I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 160| Ano I

Berlim/Alemanha
Líderes da Europa pedem US$ 500 bilhões para que FMI impeça nova crise
Os líderes europeus do G20 (que reúne os países mais ricos e os principais emergentes) concluíram no domingo, 22/02, que o FMI - Fundo Monetário Internacional - deve contar com pelo menos US$ 500 bilhões para impedir futuras crises financeiras, afirmou o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown. "Decidimos que as instituições internacionais devem ter US$ 500 bilhões para permitir a elas não apenas enfrentar as crises, como também impedi-las", disse Brown, ao ser consultado sobre a crise bancária na Europa Central e do Leste, onde várias moedas se desvalorizaram fortemente e há o temor de uma onda de moratórias. "Precisamos de uma ação internacional para ajudar os bancos da Europa Central e do Leste", onde vários bancos da Europa Ocidental estão fortemente expostos, acrescentou Brown, ressaltando que esse problema poderia ser resolvido por um FMI fortalecido.
Na declaração final da reunião, com ministros e chefes de Estado e de governo de Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Espanha e a República Tcheca, que se preparam para a cúpula do G20 programada para abril, os líderes europeus pediram especificamente, a duplicação dos recursos do Fundo "para permitir a ajuda a seus membros, de maneira rápida e flexível, quando passarem por dificuldades em seu balanço de pagamentos". O FMI advertiu em várias oportunidades que sua capacidade de ajudar membros em dificuldades, poderá se esgotar caso a atual crise econômica se mantenha. O Japão já anunciou que emprestaria ao FMI até US$ 100 bilhões.
Recuperar a confiança
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse ontem por sua vez, que as propostas elaboradas em Berlim pelos principais países da UE - União Europeia - têm como fim "recuperar a confiança dos mercados" e a criação de "uma nova ordem financeira internacional". Ela disse ainda, que os países da UE chegarão ao encontro de abril com uma postura "sólida e conjunta". "Londres deve ser um sucesso", disse Merkel. Segundo ela, as propostas da UE ajudarão na solução da crise financeira e econômica mundial. Os representantes europeus do G20, ainda concordaram em regular e vigiar todos os produtos, atores e mercados financeiros - nenhum mercado financeiro, nenhum produto financeiro, nenhum ator dos mercados pode atuar sem regulação ou vigilância, disseram fontes do governo alemão ouvidas pela agência de notícias France Presse.
A exigência de uma regulação direta dos "hedge funds" já não é questionada por nenhum dos participantes. Os "hedge funds", altamente especulativos e pouco regulados, são considerados uma das principais causas de instabilidade dos mercados financeiros. Até agora, os britânicos pareciam reticentes em regulá-los. A crise econômica que teve início em 2007, com o colapso do mercado de hipotecas "subprime" (de maior risco) nos EUA, já jogou diversas economias em recessão, além da americana. No último dia 13, a Eurostat, a agência europeia de estatísticas, informou que a economia da zona do euro caiu 1,5% no quarto trimestre, acentuando a recessão em que o grupo de países que utiliza a moeda comum europeia, já se encontra. A UE como um todo, também entrou em recessão, após a queda de 1,5% do PIB - Produto Interno Bruto - também no trimestre passado.
Crise e recessão
A queda na economia da zona do euro foi a maior desde que a região foi criada, em 1999, e ficou perto do que esperavam os analistas. Na comparação com o quarto trimestre de 2007, a economia da zona do euro teve queda de 1,2%. Para a EU, como um todo, a contração no quarto trimestre do ano passado, quando comparado ao mesmo período de 2007, foi de 1,1%. A zona do euro já havia registrado contrações de 0,2% no segundo e no terceiro trimestres de 2008. O dado de hoje veio apenas confirmar que a região vem sofrendo um impacto acentuado da crise econômica.
Algumas das principais economias europeias também já se encontram em recessão. Na Alemanha, a queda foi de 2,1% no trimestre passado; na Holanda, a queda foi de 0,9% no trimestre passado; e na Itália a queda foi de 1,8% no quarto trimestre de 2008. Todos esses países já haviam registrado contração econômica no terceiro trimestre. O Banco da Inglaterra (BC britânico), por sua vez, já informou que o Reino Unido está em uma "profunda recessão" e não deve voltar a apresentar crescimento econômico até o fim deste ano.
Para a cúpula do G20, o diretor-geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn, disse em entrevista ao jornal "Les Echos" na semana passada que espera decisões "sobre a regulamentação financeira e a saída da crise", assim como "uma modificação dos instrumentos e do funcionamento da governabilidade mundial". Strauss-Kahn ainda avaliou que o G20 vai se tornar, provavelmente, em uma "espécie de órgão de governabilidade mundial", mas que será preciso ampliá-lo aos países africanos e ao Oriente Médio, já que em "termos de legitimidade, ter apenas os 20 maiores PIB mundiais já não é suficiente". (Agence France Presse/AFP)

Tóquio/Japão
Japão demite ao menos 50 mil brasileiros
Após 13 anos no Japão, o paulista Fábio Yano e a mulher irão voltar para o Brasil. Com três filhos japoneses, de cinco, sete e dez anos, o casal de ascendência nipônica considera a repatriação uma "sorte", após meses de sufoco. Yano, desempregado há sete meses, conta que a família está sem pagar o aluguel desde agosto. Com a demissão da mulher por uma fabricante de eletrônicos em dezembro, a situação se agravou, a ponto de hoje o governo japonês ajudá-lo a pagar contas de luz e água. "Um grupo de brasileiros traz cesta básica. Semana passada, veio uma pessoa que eu nunca tinha conhecido e trouxe carne para a gente", diz Yano. Em março, a família deixa a prefeitura de Shizuoka. "Vamos para Campo Grande/MS. Um tio deixou uma casa abandonada lá. Vamos começar vida nova, se Deus quiser." A família Yano é o primeiro caso de repatriação neste ano (já foram pelo menos 16 desde o fim de 2008) e reflete as dificuldades que brasileiros decasséguis (trabalhadores estrangeiros no Japão) enfrentam desde o agravamento da crise global, com o PIB nipônico tendo nos últimos três meses de 2008, a maior queda em 34 anos. Segundo estimativa do consulado do Brasil em Nagoia, de 50 mil a 60 mil brasileiros perderam emprego nos últimos meses.
Até 2008, estimava-se que cerca de 320 mil viviam no Japão. Os brasileiros constituem a terceira maior comunidade estrangeira no Japão, atrás de China e Coreia do Sul. A migração começou há 30 anos, quando o Brasil vivia contração, e o Japão, boom econômico. A situação se inverteu. A maioria dos brasileiros trabalha na indústria automobilística e na de eletrônicos - as mais afetadas pela crise - e em regime de trabalho temporário - o primeiro a ser afetado em períodos de instabilidade. Desde outubro de 2008, 25 mil clientes do Banco do Brasil no Japão (20% do total) transferiram a residência de sua conta bancária para o Brasil. A partir desse dado, o gerente regional do BB para a Ásia, Admilson Monteiro Garcia, estima que entre 40 mil e 50 mil brasileiros - incluindo correntista, cônjuge e filhos - já retornaram ao Brasil. Segundo o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), os decasséguis enviam para cá US$ 2,2 bilhões por ano.
O vice-cônsul em Tóquio, Marcos Torres, diz que, antes da crise, havia uma "reserva de mercado" para estrangeiros, o que incluía ofícios mais "pesados". "Com a crise, os japoneses estão pegando tudo, porque o desemprego é grande. Uma das primeiras coisas que estão exigindo é que falem japonês." Garcia diz que um setor que ainda tem espaço para a mão-de-obra brasileira é a lavoura, mas os decasséguis brasileiros não querem essas vagas. "Eram pessoas de classe média no Brasil e, quando vieram para cá, já se sentiam fazendo trabalho não muito nobre. Preferem voltar ao Brasil a enfrentar trabalho como esse", afirma.
A maioria dos desempregados que desejam retornar ao Brasil, porém, não o consegue por falta de dinheiro, diz o ex-decasségui Wilson Yamaguti, demitido de uma fábrica de cerâmica em dezembro e de volta ao Paraná, desde janeiro. Como em muitos casos a moradia está vinculada ao emprego, muitos brasileiros chegaram a virar moradores de rua, relatam decasséguis ainda no Japão. Um dos que continuam por lá é o sansei (neto de japonês) Márcio Silva, 34, que trabalhava havia três anos em uma fabricante de pneus em Shiga, quando foi demitido, no Natal. A jornada de 12 horas diárias e seis dias por semana tinha um objetivo: comprar uma casa e voltar para o Brasil. Agora, Silva vive do seguro-desemprego e do salário da noiva, que já cumpre aviso prévio. "Se a gente não conseguir nada no prazo do seguro, vai ter de ir embora."
Escola e moradia - Na semana retrasada, o embaixador do Japão em Brasília, Ken Shimanouchi, apresentou um plano de emergência para facilitar o retorno de decasséguis e apoiar os que ficam no Japão, com medidas para amenizar dificuldades relacionadas ao desemprego e à educação das crianças brasileiras. Os filhos de decasséguis costumam estudar em escolas brasileiras privadas. Mas muitas estão fechando, já que os pais estão cada vez mais sem condições de pagar as mensalidades. Segundo a Associação das Escolas Brasileiras no Japão, cerca de metade dos alunos já abandonou as aulas - 40% voltaram para o Brasil, 10% foram para escolas japonesas e 50% estão em casa. Para impedir que mais brasileiros corram o risco de virar moradores de rua, o governo vai conceder moradia gratuita por seis meses, nas regiões que concentram mais brasileiros, como Shizuoka, Aichi e Mie. (Agência Reuters)

São Paulo/SP
Crise pode punir mais quem ganha salários elevados
Os trabalhadores com salários mais altos estarão entre os que sofrerão mais os efeitos da crise mundial no mercado de trabalho. A estimativa é do Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. A previsão para 2009 ocorre em razão de demissões feitas por grandes companhias do setor industrial, que devem se intensificar, e considera o que já ocorreu com o mercado de trabalho após três crises econômicas enfrentadas pelo Brasil: de 1990 a 1992, 1999 e 2003. O Ipea avalia que os empregados com rendimento acima de dez salários mínimos (R$ 4.650) são os que deverão ter mais dificuldade em encontrar e manter o emprego. É nessa faixa salarial que devem se concentrar as demissões e a rotatividade de trabalhadores (troca de salários altos por baixos). Também podem encontrar mais dificuldade em se manter no mercado, quem ganha de 1,6 a 5 salários mínimos (R$ 744 a R$ 2.325), trabalhadores que foram incorporados mais recentemente às empresas, durante o período de expansão econômica, e não ocupam vagas consideradas essenciais em uma companhia. Com menos tempo de serviço, o custo da demissão também é menor.

Herzogenaurach/Alemanha
Crise global eleva status do Brasil para a Adidas

O Brasil, junto com outros países da América Latina, é o mercado que cresce mais rapidamente para a Adidas no mundo: até o terceiro trimestre de 2008, o crescimento foi de 39%, informou o presidente mundial do grupo, o alemão Herbert Hainer. E, mesmo com a crise econômica, será um dos locais onde o crescimento deve continuar. Talvez mais lento, mas ainda assim positivo. De janeiro a setembro do ano passado, as vendas na região foram de 647 milhões de euros, dentro de um total mundial de 8,2 bilhões de euros. A participação da região nas vendas da Adidas passou de 4% para 8% do total nos últimos cinco anos. Apesar da desaceleração do último trimestre, o início de 2009 foi bom para a Adidas, segunda maior fabricante de artigos esportivos do mundo. O cenário é desafiador. A rival Puma anunciou na quarta feira, uma queda de 79% nos lucros do quarto trimestre de 2008. A Nike estuda a possibilidade de cortar 4% de sua força de trabalho no mundo. E, segundo agências internacionais, a própria Adidas estuda cortes de pessoal. No Brasil, a empresa contratou recentemente cerca de 300 pessoas para trabalhar no novo centro de distribuição da empresa, em São Paulo. Além disso, espera passar das atuais nove lojas para 16 ou 17 até o fim do ano. (Agência DW-World.DE)

Brasília/DF
Turismo dentro do País resiste à crise econômica
O turismo no Brasil não sentiu ainda os efeitos da crise. O Ministério do Turismo trabalha com uma elevação de até 20% no número de turistas viajando pelo País nesta temporada. Segundo o coordenador de projetos de Turismo do Sebrae, Dival Schmidt, mesmo que a crise econômica esteja afetando a confiança do consumidor, os turistas têm mantido as programações de viagens. "A diferença é que agora os gastos e o tempo de estadia nos destinos estão menores", observou. Na CVC, principal agência do setor, as vendas de pacotes cresceram 15% em volume em janeiro, ante o mesmo mês do ano passado. O presidente da CVC, Valter Patriani, informou que, para manter as vendas aquecidas, a companhia optou por reduzir em 10% os preços médios dos pacotes em 2009. Um levantamento da ABIH - Associação Brasileira da Indústria de Hotéis - aponta que a ocupação para esse carnaval deve ficar em 75%, acima dos 71% da última temporada. "Os brasileiros estão substituindo os turistas estrangeiros", frisa o presidente da entidade, Álvaro Bezerra. Em pesquisa da FGV - Fundação Getúlio Vargas -, realizada em sete regiões metropolitanas, 82% dos entrevistados informaram a intenção de fazer alguma viagem nos primeiros seis meses de 2009, e 85% afirmaram que optarão por destinos domésticos. (Agência Estado)

São Paulo/SP – da Redação
BearingPoint Brasil mantém meta de 20% crescimento mesmo com concordata
O pedido de
concordata feito pela BearingPoint nos EUA não afeta as operações no Brasil. É isso que defende Adriano Giudice, presidente da subsidiária nacional da consultoria. Segundo ele, a matriz conseguiu um “ótimo acordo” com os seus maiores credores. Estima-se que as dívidas da consultoria estão na casa de 1 bilhão de dólares. “Esperamos sair do chapter 11 pré-acordado em, no máximo, 4 meses”, disse. Giudice acrescentou que a subsidiária brasileira é uma operação legalmente independente da matriz e que a concordata não influencia a consultoria no Brasil. “Continuamos com o crescimento em receita em 20%. Esperamos crescer na mesma taxa, 20%, em número de profissionais”, revelou. A BearingPoint Brasil tem atualmente 700 funcionários.Quando questionado se a movimentação financeira pode gerar problemas de imagem, Giudice responde: “Nossos clientes têm relacionamento muito próximo conosco de empresa para empresa, baseado em contratos de longo prazo. Não vejo a nossa imagem sendo prejudicada, como aconteceria se fossemos uma empresa de varejo, por exemplo”.

São Paulo/SP – Da redação
Marcas próprias devem crescer 15% no ano

A Abmapro - Associação Brasileira de Marcas Próprias - espera que o setor cresça 15% neste ano, em relação a 2008, fortemente impulsionado pela crise, que leva os consumidores a experimentar produtos com a marca do varejista e/ou atacadista como forma de otimizar seu orçamento. Um estudo realizado pela Nielsen mostra que entre agosto de 2007 e julho de 2008, o número de itens de marca própria cresceu 31%, chegando a 45 mil produtos disponíveis em 25% das 644 empresas participantes da pesquisa. Além disso, os itens de marca própria estão cada vez mais presentes nos lares brasileiros, alcançando 48,9% das residências do país, o que equivale a aproximadamente 18 milhões de domicílios.

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INDICADORES ECONÔMICOS


São Paulo/SP - FGV
RESUMO DA SEMANA - 16 a 20 de fevereiro de 2009

Índice de Clima Econômico da América Latina atingiu 2,9 pontos em janeiro
O ICE - Índice de Clima Econômico - da América Latina - elaborado em parceria entre o Instituto alemão Ifo e a Fundação Getulio Vargas - atingiu 2,9 pontos em janeiro de 2009, o menor nível da série histórica iniciada em janeiro de 1990.

IGP-M tem alta na segunda prévia do mês
O IGP-M registrou, no segundo decêndio de fevereiro, variação de 0,45%. Em janeiro, no mesmo período de apuração, a taxa foi de -0,58%. Os três componentes do IGP-M apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem do segundo decêndio de janeiro para o segundo decêndio de fevereiro: IPA, de -1,09% para 0,47%; IPC, de 0,59% para 0,38% e INCC, de 0,15% para 0,43%.

IPC-S de 15 de fevereiro apresentou variação de 0,59%
O IPC-S de 15 de fevereiro de 2009 apresentou variação de 0,59%, taxa 0,22 ponto percentual (p.p.) abaixo da apurada com base na coleta encerrada em 07/02. Este foi o menor resultado apurado desde a quarta semana de dezembro de 2008, quando o índice registrou variação de 0,52%.

ECONOMIA NACIONAL
Dólar Comercial
Cotações de fechamento da PTAX
Data R$/US$
16/02 - 2,2719
17/02 - 2,3131
18/02 - 2,3396
19/02 - 2,3249
20/02 - 2,3870*
*Cotação de 14h30min
Fonte: BACEN

Índices de Preço ao Consumidor
IPC da FIPE registra 0,45% na segunda quadrissemana de fevereiro
O IPC - Índice de Preços ao Consumidor -, referente à cidade de São Paulo, apresentou inflação de 0,45% durante a segunda prévia de fevereiro. O número divulgado na última terça-feira, 17/02, pela Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas -, é 0,04 ponto percentual menor do que o registrado na primeira quadrissemana de fevereiro deste ano (0,49%). Nos sete grupos que compõem o IPC, os que apresentaram alta entre a primeira e a segunda prévia deste mês, foram Habitação (de 0,30% para 0,41%) e Saúde (de 0,49% para 0,58%). Houve recuo nos segmentos Alimentação (de 0,83% para 0,59%), Despesas Pessoais (de 0,56% para 0,37%) e Educação (de 4,77% para 3,22%). A variação negativa recuou nos grupos Transportes (de -0,23% para -0,03%) e Vestuário (de -0,81% para -0,29%).

IPCA-15 fica em 0,63 % no mês de fevereiro
De acordo com o IBGE, o índice foi 0,23 ponto percentual maior que o de janeiro (0,40%), acumulando 1,03% no ano. Nos últimos doze meses, o acumulado (5,77%) ficou bem próximo ao dos doze meses imediatamente anteriores (5,79%). Em fevereiro de 2008, o IPCA-15 havia sido 0,64%. O grupo Educação, com alta de 4,95% e contribuição de 0,34 ponto percentual, foi responsável por 54% do índice de fevereiro. No grupo dos alimentos, a taxa passou de 0,72% em janeiro para 0,44% em fevereiro. Quanto aos produtos não alimentícios (0,69%), a taxa ficou acima do resultado de janeiro (0,31%).

Setor Externo
Balanço de pagamentos registrou déficit de US$2,2 bilhões em janeiro
O Departamento Econômico do Banco Central divulgou, na sexta-feira, 20/02, nota do Setor Externo com os dados atualizados até janeiro de 2009. Segundo a nota, as transações correntes foram deficitárias em US$2,8 bilhões no mês, comparativamente a US$4 bilhões no mesmo mês de 2008. Com esse resultado, o déficit em transações correntes acumulado em doze meses até janeiro, reduziu-se US$1,3 bilhão, atingindo US$27 bilhões, equivalente a 1,75% do PIB. A conta financeira apresentou ingressos líquidos de US$361 milhões. No mês, destacaram-se os ingressos líquidos de investimentos estrangeiros diretos, US$1,9 bilhão; e a saída líquida de investimento estrangeiro em carteira, US$2,3 bilhões.

Comércio Varejista
Volume de vendas varia -0,3% e receita -0,6% em dezembro

Segundo o IBGE, pelo terceiro mês consecutivo, o comércio varejista apresentou queda, registrando, em dezembro, -0,3% no volume de vendas e -0,6% na receita nominal, frente ao mês anterior, na série com ajuste sazonal, e acumulando taxa de -2,3% no volume de vendas nesse período. Na comparação com dezembro de 2007, o volume de vendas cresceu 3,9%, enquanto a receita aumentou 9,6 %. Com esses resultados, o volume de vendas do comércio fechou 2008 com elevação de 9,1%, enquanto a receita nominal cresceu 15,1%.
Na comparação dezembro 2008/novembro 2008, das oito atividades que compõem o varejo, quatro tiveram variações negativas, três atividades apresentaram taxas positivas e uma não teve variação. As maiores quedas foram em Móveis e Eletrodomésticos e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-3,7%).

Mercado de Trabalho
Em janeiro, desocupação foi de 8,2%

A taxa de desocupação subiu 1,4 ponto percentual de dezembro de 2008 para janeiro de 2009, chegando a 8,2% no começo deste ano, divulgou o IBGE na sexta-feira. No confronto com janeiro de 2008 (8,0%), não houve variação. A população desocupada (1,9 milhão de pessoas) cresceu 20,6% em relação a dezembro e se manteve estável na comparação com janeiro do ano passado. Ainda segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a população ocupada (21,2 milhões) diminuiu 1,6% de dezembro para janeiro. Se comparada a janeiro de 2008, porém, houve aumento de 1,9%, o equivalente a mais 385 mil pessoas trabalhando. O número de trabalhadores com carteira assinada (9,5 milhões) caiu 1,3% em relação a dezembro e cresceu 4,5% na comparação anual.

Economia Internacional
Indústria dos EUA é a pior desde 1983
A produção industrial dos EUA caiu 1,8% em janeiro. Já a taxa de utilização da capacidade diminuiu 101,3%, se comparada ao mês de dezembro. De acordo com os números divulgados na última quarta-feira, pelo Federal Reserve, o Banco Central Americano, a produção indústria de manufatura caiu 2,5% em janeiro, depois de ceder 2,9% em dezembro. Já a indústria de veículos automotores e autopeças diminuiu 23,4%. No período de 12 meses terminado em janeiro de 2009, a produção industrial norte-americana caiu 10%.

Índice de Preços ao Produtor dos EUA sobe 0,8% e Índice de Preços ao Consumidor 0,4%, em janeiro
Segundo informações do Departamento de Trabalho norte-americano, o IPP - Índice de Preços ao Produtor - dos EUA subiu 0,8% em janeiro, na comparação com o mês de dezembro. Se comparado ao mês de janeiro do ano passado o Índice caiu 1%. O aumento dos preços no atacado em janeiro, ante dezembro, foi praticamente generalizado entre os setores. Os preços de energia, por exemplo, subiram 3,7%, liderados por um aumento de 15% das cotações da gasolina. Já os preços dos carros de passeio subiram 0,3%. Já o Índice de Preços ao Consumidor nos EUA aumentou 0,4% em janeiro, antes de ajustamento sazonal. Segundo o relato do Departamento do Trabalho dos EUA, os preços de energia subiram 1,7% em janeiro em relação a dezembro e despencaram 20,4%, em relação a janeiro do ano passado. Os preços da gasolina subiram 6% em janeiro e os dos alimentos avançaram 0,1%.

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MERCADO DE CAPITAIS


- Bolsa de Tóquio fecha com queda de 0,54%
A Bolsa de Valores de Tóquio fechou hoje com queda de 0,54% no índice principal Nikkei, que perdeu 40,22 pontos, ficando com um total de 7.376,16.
Já o índice Topix, segundo principal da bolsa japonesa, caiu 0,57%, perdendo 4,25 pontos, fechando com 735,28.

- Bolsa de Hong Kong abre em alta de 0,62%
O índice Hang Seng da Bolsa de Hong Kong abriu em alta de 0,62%, ganhando 78,79 pontos e ficando em 12.777,96.

- Bolsa da Malásia abre em queda de 0,26%
O indicador composto KLCI da bolsa de Kuala Lumpur abriu hoje em queda de 0,26%, perdendo 2,31 pontos e ficando em 887,40 unidades.

- Bolsa de Manila abre em queda de 0,05%
Nas Filipinas, o índice seletivo Psei, da Bolsa de Valores de Manila, abriu em uma leve queda de 0,05%, perdendo 3,53 pontos, e ficando em 1.877,91.

- Bolsa de Jacarta abre em alta de 1,57%
O índice composto JKSE, da bolsa de Jacarta, na Indonésia, abriu o pregão em alta de 1,57%, ganhando 4,65 pontos e subindo até os 1.298,29.

- Bolsa de Bangcoc abre em queda de 0,17%
O índice SET da Bolsa de Valores de Bangcoc abriu em queda de 0,17%, perdendo 0,73 ponto e ficando em 433,94.

- Bolsa de Cingapura abre em queda de 0,81%
O índice Straits Times, da Bolsa de Cingapura, abriu em queda de 0,81% hoje, perdendo 12,99 pontos e ficando em 1.l581,95.

- Bolsa de Seul abre em queda de 0,69
A Bolsa de Valores de Seul abriu hoje em queda de 0,69% no índice Kospi, perdendo 7,41 pontos e ficando em 1.058,54 unidades.
Já o indicador de valores tecnológicos Kosdaq abriu em queda de 0,31%, perdendo 1,15 pontos e ficando em 365,99 unidades.


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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo/SP
Itaú demite cem funcionários da área de investimentos
O Itaú BBA informou no final da tarde de sexta-feira, dia 20/02, a demissão de cerca de cem funcionários da área de investimentos. Segundo o banco, os cortes são consequência da retração do mercado de bancos de investimentos provocada pela crise. "O mercado de bancos de investimentos vem sofrendo forte retração desde o início da crise internacional. As instituições financeiras que atuam nesse setor já têm procurado se adequar a essa nova realidade", informou o banco. O Itaú e o Unibanco uniram suas atividades em novembro do ano passado, e a fusão foi aprovada pelo Banco Central na última quarta-feira.

Brasília/DF – Da redação
Banco Central e Febraban reconhecem dificuldades no crédito
O BC - Banco Central - e a Febraban - Federação Brasileira de Bancos - reconhecem que o mercado de crédito ainda enfrenta dificuldades. "A concessão de crédito doméstico, de maneira geral, já se normalizou, porém alguns setores ainda enfrentam restrições", diz nota pelo BC. "A razão é que empresas que tomavam crédito no exterior passaram a demandar crédito doméstico." O presidente da Febraban, Fabio Barbosa, segue a mesma linha. "Grandes empresas brasileiras que captavam no exterior (como Vale, Petrobras) agora pegam dinheiro no mercado doméstico", afirmou. "O crédito voltou, mas não como antes. Não vai ser como antes. O mundo está desacelerando e falta dinheiro", ponderou. Na avaliação do BC, duas medidas já adotadas pelo governo devem amenizar o problema. A primeira delas é o uso das reservas cambiais para financiar a rolagem da dívida privada externa, até um limite estimado em US$ 36 bilhões. A outra medida diz respeito à liberação de US$ 19,3 bilhões em linhas para exportação. "A crise de crédito internacional atingiu todo o mundo, incluindo o Brasil. Mas a fase aguda se deu no mês de outubro", sustenta o BC. A autoridade monetária não descarta a implementação de novas medidas, caso identifique gargalos no mercado cuja origem esteja desconectada da conjuntura instável.

São Paulo/SP
Citibank quer levantar R$ 2,8 bilhões com venda de ações na Redecard
O Citibank decidiu vender o restante de sua participação de 17% na Redecard, segunda maior processadora de cartões de crédito no Brasil depois da Visanet. Com a operação, o Citi pode levar cerca de R$ 2,8 bilhões, que deverão ser direcionados para cobrir perdas com crédito nos EUA. O candidato natural para a compra é o Itaú Unibanco, que tem preferência no negócio. Com o Unibanco, o Itaú tem 46% da Redecard. O Itaú concentra hoje sua atenção na fusão com o Unibanco e poderá ficar fora do negócio. O Banco preferiu não comentar o caso.
Se o Itaú Unibanco não manifestar interesse, o Citi deve levar as ações para venda em oferta pública na Bolsa, como aconteceu em março do ano passado. À época, conseguiu levantar R$ 1,216 bilhão com a venda de 6,5% da Redecard. Hoje, o mercado financeiro está praticamente fechado para ofertas desse tipo. Na sexta-feira, dia 19/2, as ações da Redecard tiveram baixa de 7,5%, após a empresa divulgar comunicado confirmando o interesse do Citibank de vender sua participação em uma oferta pública de ações.
Desde o ano passado, o Citibank foi se desfazendo de todas as participações em empresas consideradas não-estratégicas no Brasil. Os executivos dizem que a ideia é manter o foco no crédito. Em maio de 2008, vendeu sua participação para a Oi na Solpart, holding que controlava a Brasil Telecom, por R$ 2,3 bilhões. Em dezembro, levantou mais R$ 1 bilhão com a saída do metrô do Rio. No comunicado, a Redecard afirma que o Citibank não informou a quantidade de ações que deverá vender, nem definiu um prazo. A empresa afirma que a operação dependerá das "condições de mercado". O Citibank confirmou o conteúdo da divulgação feita pela Redecard, mas preferiu não comentar o negócio, alegando impedimento por conta da divulgação do seu resultado financeiro nos próximos dias. (Agência Estado)

Londres/Inglaterra
Royal Bank of Scotland pode cortar até 20 mil empregos
O RBS - Royal Bank of Scotland -, atualmente sob administração do governo britânico, anunciará na próxima quinta-feira, dia 26/2, um corte de 10 mil a 20 mil postos de trabalho e um leilão de seus ativos na Ásia, deixando o segmento de bancos comerciais na região, segundo reportagem deste sábado, no site do diário britânico Financial Times. O novo executivo-chefe da entidade financeira, Stephen Hester, fará esses anúncios no mesmo dia em que será divulgado o relatório dos resultados do Banco referentes a 2008. A expectativa é de que o Banco apresente um prejuízo entre US$ 10 bilhões e US$ 11,5 bilhões. Segundo o Financial Times, Hester quer de todas as formas manter a presença internacional da instituição e vai declarar a intenção de continuar no negócio de bancos de investimentos. O RBS escolheu o Morgan Stanley para acompanhar a venda dos ativos na Ásia. Nenhuma das duas instituições quis comentar a operação. (Agência Efe)

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AGRONEGÓCIO


São Paulo/SP – Da redação
Menor oferta impulsiona preços do suíno
Nos últimos dias, os preços do suíno vivo subiram impulsionados pela redução da oferta interna, favorecida principalmente pelas boas exportações de janeiro. De 12 a 19 de fevereiro, o animal valorizou 1,6% na região de São Paulo (capital), sendo negociado a R$ 2,09/kg nessa quinta-feira, 19/02. No mercado de carnes, também os preços das carcaças, comum e especial, aumentaram, 3,8% e 4,8%, respectivamente, a R$ 3,30/kg e a R$ 3,51/kg na quinta, na Grande São Paulo. Mesmo com essa recuperação, os preços do suíno vivo recebidos por produtores, estão relativamente baixos, aproximando-se dos recebidos pelo frango vivo.
Frango - Diante das altas nos preços do frango vivo desde o início do ano e das desvalorizações dos principais insumos utilizados na produção (milho e farelo de soja), o avicultor paulista se encontra na situação mais favorável deste ano. No interior do estado de São Paulo, o frango vivo acumula aumento de 2,1% na parcial deste mês, negociado a R$ 1,80/kg no dia 19/2. A valorização decorre da menor produção de avicultores, visando controlar a oferta. No mesmo período, a saca de 60 kg milho caiu 7,95% em Campinas/SP. Desta forma, o avicultor teve melhora de 10,95% no poder de compra – na última quinta-feira, a venda de um quilo de frango rendeu 5,06 kg de milho. Para o farelo de soja, houve recuo de 1,77% no acumulado de fevereiro, fazendo com que o poder de compra do produtor aumentasse 4% no período. Na quinta, com a venda de um quilo do vivo, o avicultor conseguiu comprar 1,97 kg de farelo.

Brasília/DF – Da redação
Brasil investiga possível irregularidade na venda de leite da Argentina
O governo brasileiro dará início a um processo de investigação contra a Argentina por uma suposta triangulação na importação de leite do país vizinho. "Acionamos o serviço de vigilância sanitária e pedimos à Receita Federal para fazer exame das origens", disse o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, acrescentando que já se reuniu com a Comissão de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento. Ele informou que em até 10 dias o governo poderá estabelecer alguma medida para reverter a importação, o que poderá ser o aumento de alíquota. Ele não quis antecipar percentuais em estudo.Para a CNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - é possível que a Argentina esteja fazendo triangulação do leite subsidiado da Comunidade Europeia e repassando para o Brasil um produto com o preço falso, mas bastante competitivo. Conforme a entidade, a indústria de laticínios no Brasil paga à Argentina, R$ 0,41 por litro, enquanto o preço médio pago ao produtor interno de leite atualmente, é de R$ 0,59. A iniciativa de Stephanes foi elogiada pela presidente CNA, a senadora Kátia Abreu (DEM/TO), que não poupou críticas ao Itamaraty. "A chancelaria brasileira deve defender o Brasil e não os países da América do Sul", reclamou.O imbróglio ocorre um dia depois de a Argentina anunciar que não irá suspender a regra de licenças não automáticas de importação para produtos brasileiros. A CNA quer que o governo federal adote o mesmo mecanismo para a importação de leite do país vizinho. Segundo a entidade, em janeiro do ano passado, o saldo comercial do produto foi de US$ 25,5 milhões positivos, enquanto no último mês, a balança brasileira registrou resultado negativo de US$ 8,32 milhões. Do total dessas importações, 81,2% em valores e 82,47% vieram da Argentina.Rodrigo Alvim, presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, pondera que não há como afirmar categoricamente, que a Argentina está praticando a triangulação, mas lembra que o país vizinho está com o setor agrícola desestruturado e enfrenta seca, o que inviabiliza aumento da produção.Kátia Abreu, disse que levou ao presidente Lula pedido para desonerar o PIS e a Cofins dos insumos para criação de gado leiteiro. Segundo a senadora, as taxas representam 40% do valor da ração e 5% dos sais minerais consumidos pelos rebanhos. Segundo os cálculos da CNA, a desoneração pode reduzir de 4 a 6 centavos o custo de produção. A CNA também pede que os países do Mercosul adotem uma tarifa externa comum, taxando o leite importado em 30%.

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SETOR AUTOMOTIVO

Toronto/Canadá
Filial da GM no Canadá pede ajuda para manter produção
A subsidiária canadense da GM - General Motors - apresentou na sexta-feira, 20/02, um plano de reestruturação das operações da empresa no país e pediu ajuda econômica às autoridades canadenses para continuar produzindo veículos no país. A GM Canadá não especificou o valor solicitado aos governos federal e da província de Ontário, mas se comprometeu a manter, entre 2009 e 2014, uma parcela de produção no país de entre 17% e 20% do que produzir nos EUA. Em dezembro, o Canadá se comprometeu a fornecer ao setor automobilístico doméstico 25% da ajuda que recebessem das autoridades americanas. Após o compromisso inicial de Washington de entregar US$ 17,4 bilhões a GM e Chrysler, o Canadá disse que ajudaria as duas empresas com algo mais de US$ 3 bilhões. Na terça-feira, a GM apresentou seu plano de reestruturação nos EUA e disse que o número final de ajuda pública poderia rondar os US$ 30 bilhões. O valor deixaria as ajudas canadenses à General Motors em torno dos US$ 6 bilhões.
Saab insolvente
A GM levou ontem um grande golpe após a montadora sueca Saab, uma de suas subsidiárias na Europa, apresentar declaração de insolvência, claro sinal de que pode falir em decorrência da crise financeira. A Saab informou que vai manter a produção a medida em que se reorganiza para tornar a empresa atrativa para algum comprador, anunciou na sexta-feira o conselho da empresa.
A insolvência se caracteriza pela incapacidade de uma pessoa ou empresa de pagar seus compromissos. Caracterizada a insolvência, fica aberto o caminho para que, independentemente de qualquer pedido formal por parte de credores, seja decretada a falência. "Exploramos e vamos continuar explorando todas as opções disponíveis para financiar e/ou vender a Saab, e ficou determinado que a reorganização formal, seria a melhor forma de criar uma entidade verdadeiramente independente que esteja pronta para investimento", informou o diretor-gerente da Saab, Jan-Ake Jonsson, em um comunicado.
Fontes da Saab informaram, segundo a agência de notícias Efe, que a sobrevivência da segunda maior montadora sueca - atrás da Volvo - poderia estar em uma união com a alemã Opel, também ligada à GM - e também em situação financeira crítica. A GM tenta obter US$ 6 bilhões em ajuda junto ao
governo da Suécia e de outros quatro países - Reino Unido, Alemanha, Canadá e Tailândia -, além da ajuda extra de até US$ 16,6 bilhões que consta da proposta de reestruturação apresentada no dia 17/02. A empresa precisa obter a ajuda dos outros países até 31/3, prazo estabelecido pelo governo para continuar a oferecer ajuda a fim de manter a empresa aberta. (Agência Efe)

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VAREJO


Londres/Inglaterra
Redes de fast-food e supermercados se beneficiam da crise econômica
Enquanto o desemprego aumenta, o consumo diminui, as Bolsas caem e as empresas fecham as portas a um ritmo jamais visto em nível mundial, alguns negócios conseguiram impulsionar suas vendas justamente graças à crise econômica, principalmente no setor da alimentação. Companhias como McDonalds ou KFC - Kentucky Fried Chicken - tornaram público o crescimento experimentado por suas vendas nos últimos meses em nível mundial, e esta última firma inclusive, anunciou a criação de nove mil postos de trabalho só no Reino Unido, em um período inferior a cinco anos.
O ano passado foi bom para os vendedores de hambúrgueres, como demonstram os dados divulgados pelo McDonalds, cujas vendas tiveram crescimento de 6,9% durante 2008. Por continentes, o aumento registrado na Europa (8,5%) foi o dobro do registrado nos EUA (4%). Seu grande concorrente, o Burger King, anunciou também, um aumento das vendas em países como Espanha ou Reino Unido, assim como em algumas regiões da América do Sul.
O Burger King registrou crescimento de 5,2% em suas vendas no último semestre de 2008, graças, sobretudo, ao mercado latino-americano, onde as vendas subiram 11,2% neste mesmo período. O setor, que foi amplamente criticado pelos efeitos prejudiciais deste tipo de alimentação na população e sua implicação nas altas taxas de obesidade em alguns países, como EUA, parece ter conseguido dar a volta por cima e vive uma nova "era dourada" favorecida pelos problemas econômicos dos consumidores.
No Reino Unido, este tipo de comércio também esteve no olho do furacão, e o próprio Governo de Gordon Brown cogitou pagar aos cidadãos para emagrecer. Não à toa, a obesidade infantil no país se situa em 30%, o que levou também, à instalação de aulas de culinária aos estudantes de ensino médio, para evitar que consumam a chamada "junk food". Outro dos beneficiados desta situação foi a Domino's Pizza, que também tornou público sua intenção de ampliar seu elenco de funcionários em 1.500 novos empregados, só neste ano.
"Estamos vendo que muita gente se interessa agora por comprar comida a um preço mais acessível, mas achamos que esta mudança de tendência, também é o resultado de uma estratégia a longo prazo centrada em oferecer um produto de uma qualidade excelente junto a um bom serviço", explicaram à Agência Efe fontes da Domino's. Porém, não é só o segmento de fast-food que se beneficia da crise nos mercados internacionais. Supermercados famosos por seus preços baixos ou inclusive redes especializadas no chamado "take away" - levar comida para o escritório ou para casa - também experimentaram fortes altas em suas vendas.
A rede alemã de supermercados Lidl espera criar dois mil novos postos de trabalho no Reino Unido, com a abertura de 50 lojas em 2009, planos de expansão anunciados no ano passado pela Aldi, que pensa abrir 227 novos estabelecimentos. No mês passado, o Subway - dedicado fundamentalmente à venda de sanduíches - prometeu criar trabalho para sete mil pessoas nas ilhas britânicas graças à abertura de 600 novas lojas. (Agência Efe)

São Paulo/SP – Da redação
Renner lucra 7,8% mais em 2008

A Lojas Renner, segunda maior rede de lojas de departamentos de vestuário do país, fechou o ano de 2008 com um lucro líquido de R$ 162,5 milhões, 7,8% superior ao registrado no exercício anterior. A receita líquida da venda de mercadorias (excluindo serviços financeiros) foi de R$ 2 bilhões, 11,7% mais que em 2007. A abertura de 15 novas lojas durante o ano (fazendo com que a rede chegasse a 110 pontos de venda), o amadurecimento da marca em novos mercados e a evolução do conceito de estilos de vida, foram consideradas pela empresa, as principais justificativas para esses resultados. A margem bruta da operação teve uma ligeira expansão, passando de 46,2% em 2007 para 46,4%. O Ebitda (lucro antes de juros, imposto de renda, depreciação e amortizações) alcançou R$ 311,4 milhões, com crescimento de 8,9% em relação a 2007. Os Serviços Financeiros (vendas financiadas com encargos, empréstimos pessoais, saque rápido, títulos de capitalização e seguros) responderam por 25% do Ebitda, contra 17,5% no exercício anterior. O Cartão Renner foi responsável por 63,1% das vendas totais realizadas no período, com um tíquete médio 5,5% maior do que em 2007, para R$ 112,97. A varejista fechou o ano com 13,6 milhões de cartões emitidos, sendo 1,6 milhão, ao longo de 2008.

Texas/EUA
Walmart supera US$ 400 bilhões em faturamento

O Walmart, maior varejista do mundo, declarou que fechou seu ano fiscal, no fim de janeiro, com um faturamento de US$ 401,24 bilhões, 7,2% mais que no exercício anterior. Os lucros de operações continuadas cresceram 3% de um ano para o outro, para US$ 13,25 bilhões. O desempenho foi considerado excepcional pela empresa, devido ao desaquecimento da economia global, e o Walmart espera manter o ritmo de crescimento neste ano. Nos EUA, as vendas cresceram 6,8% nos supercenters, para US$ 255,74 bilhões, e 5,6% nos clubes de atacado Sam’s Club, para US$ 46,85 bilhões. No mercado internacional, foi registrada uma expansão de 9,1% nas vendas, para US$ 98,64 bilhões. (Agência Reuters)

São Paulo/SP – Da redação
Vendas do pequeno varejo crescem 10,8%

As vendas do pequeno varejo (micro e pequenas empresas) fecharam 2008 com crescimento acumulado de 10,8%, segundo a PCPV - Pesquisa Conjuntural do Pequeno Varejo - da Fecomércio-SP. A PCPV é apurada mensalmente com dados desde 2004, que são coletados de cerca de 600 estabelecimentos comerciais no Estado de São Paulo. Em dezembro, o comércio varejista cresceu puxado pelos setores de materiais de construção: 15,2%, descontados os efeitos da inflação, com alta acumulada até dezembro de 29,9%. Outros setores de destaque são móveis e decorações (9,4%) e vestuário, tecidos e calçados (8%). Com relação ao desempenho mensal, o destaque ficou com o ramo de vestuário, tecidos e calçados, que havia recuado 0,2% durante o mês de novembro, mas que registrou uma alta de 46,4% no último mês do ano passado.


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COMÉRCIO EXTERIOR


Brasília/DF – Da redação
Mapa promove agronegócio brasileiro no Oriente Médio

Pela segunda vez, o Mapa - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - participa da maior feira de alimentos do Oriente Médio, a Gulfood. O evento acontece de 23 a 26 de fevereiro em Dubai/Emirados Árabes Unidos. Em parceria com a Câmara de Comércio Árabe Brasileira, a equipe do Mapa estará acompanhada de 14 empresas do setor e associações de produtores e exportadores. O pavilhão com produtos nacionais tem objetivo de apresentar o agronegócio brasileiro a possíveis parceiros comerciais do Oriente Médio. Os visitantes poderão encontrar lácteos, café, ovos, água de coco, mel, biscoitos, doces e confeitos, além de carnes, milho e frutas. “A participação em feiras e missões comerciais dá oportunidade para as empresas encontrarem novos clientes em diferentes países e, com isso, intensificarem suas exportações”, ressaltou o diretor de Promoção Internacional do Agronegócio do Mapa, Eduardo Sampaio.
ExportaçõesEm 2008, o Brasil exportou para os Emirados Árabes Unidos US$ 763,9 milhões. As carnes estão em primeiro lugar na pauta do comércio com aquele país, alcançando US$ 473,4 milhões. Desse total, a carne de frango foi a mais vendida, com US$ 377,7 milhões. O açúcar também merece destaque. No ano passado, gerou receita de US$ 171,6 milhões. O mercado dos Emirados Árabes Unidos representa, ainda, uma importante oportunidade para outros produtos. Só no ano passado, por exemplo, as exportações de ovos do Brasil para aquele mercado cresceram mais de 300%.
Vitrine para o produto brasileiroPara Sampaio, a Gulfood é uma porta de entrada, não só para o país que a promove, mas para diversos países árabes, como Arábia Saudita e Egito. “Esses países são grandes compradores de alimentos e o Brasil já tem boa participação nesses mercados, no entanto com poucos produtos”, comentou. O diretor do Mapa acredita que o agronegócio brasileiro pode ampliar a presença nesses países. Os lácteos são exemplo disso. Os sauditas importam mais de US$ 1,5 bilhão de produtos lácteos. “Mesmo o café, tradicional produto de exportação nacional, tem presença reduzida naqueles países. Devemos aproveitar esse tipo de evento para divulgar a qualidade dos nossos produtos e viabilizar negócios”, concluiu.

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MERCADO DE TI

São Paulo/SP
Oscar Seidel é o novo diretor de relações comerciais da Winsdata
A Winsdata Sistemas, integradora de soluções e fábrica de software especializada em gerenciamento eletrônico de documentos (GED), contratou Oscar Seidel para ocupar o cargo de diretor de relações comerciais. Segundo a empresa, o executivo terá como principal missão reestruturar a área comercial, gerar novas oportunidades de negócios e aumentar a visibilidade da empresa no segmento em que atua. A organização diz que cresceu 35% em 2008 e planeja manter o mesmo índice em 2009. A empresa afirma ainda, que Seidel tem uma experiência consolidada no mercado de GED, pois prestou serviços para bancos como Bradesco, Safra e Nossa Caixa. Além da Unysys, o executivo passou 14 anos na CPM e teve uma passagem pela TMS.

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MERCADO WEB


Chicaco/EUA
Yahoo deve anunciar reestruturação na próxima semana
A presidente-executiva do Yahoo, Carol Bartz, pode anunciar uma grande reorganização administrativa da empresa já na próxima semana, provavelmente na quarta-feira, de acordo com o blog AllThingsD. O blog, afiliado ao The Wall Street Journal, citando várias fontes dentro e fora da empresa de Internet, disse que a mudança poderia levar uma semana ou duas ou ser feita em fases. O blog citou um memorando de Bartz, no dia 20/02, aos empregados, no qual ela disse "Descansem, porque a próxima semana será importante". Representantes do Yahoo não comentaram o assunto. Yahoo, o maior provedor de espaço publicitário na Internet, está sob pressão por mais de um ano, após conversas fracassadas de fusão ou parceria com a Microsoft, Google e a AOL, do grupo Time Warner. Durante este período, o Yahoo perdeu participação no mercado publicitário, enquanto as vendas de anúncios foram fortemente afetadas pela recessão econômica dos EUA. A reorganização deve incluir mudanças nas quais executivos como o diretor de operações, diretor de tecnologia e um novo, mais poderoso, diretor de marketing, passem a responder a Bartz, de acordo com o blog. Além disso, várias fontes sugeriram que Bartz deve abandonar uma reestruturação recente que dividiu o mundo em quatro regiões de operação, disse o blog. Em vez disso, um executivo dirigiria os EUA e outro as operações internacionais. (Agência Reuters)

Washington/EUA
Skype e Mozilla apóiam o desbloqueio do iPhone
A EFF - Fundação Electronic Frontier - recebeu mais dois aliados de peso em sua luta contra o desbloqueio do iPhone, o chamado “jailbreaking”. A fundação defende que isso não seja considerado uma infração ao DMCA, lei americana que defende os direitos autorais. Este ano, o Escritório de Copyright dos EUA, órgão mantenedor do DMCA, vai deliberar sobre as práticas que seriam isentas desta lei e por isso, consideradas legais. De acordo com o site The Register, os aliados da EFF são a Skype e a Mozilla, que apresentaram, junto ao Escritório de Copyright dos EUA, seus argumentos pedindo a alteração do DMCA. As empresas solicitam que os usuários de telefones móveis tenham a liberdade de modificar seus aparelhos, permitindo o acesso a aplicações e serviços de terceiros não-aprovados pelas operadoras ou fabricantes. Apesar de o iPhone não ser referenciado pela Mozilla e ser citado apenas uma vez pela Skype, é nítido o objetivo das petições em atingir a plataforma móvel da Apple.
Na atual forma, os usuários do iPhone não podem instalar programas de terceiros que não sejam autorizados e publicados na App Store pela Apple. Qualquer modificação não-autorizada no software no aparelho é considerada quebra de contrato e, a Apple pode, inclusive, se isentar de prestar suporte. Se a EFF conseguir seu intento, esta prática de “jailbreaking” poderá ser considerada legal e a Apple perderá o controle do que é instalado nos equipamentos que ela vende.
Skype e Mozilla veem o caso de maneira diferente. O pedido da Skype fala que a companhia “suporta fortemente redes sem fio de banda larga abertas; por exemplo, redes sem fio nas quais os usuários podem conectar equipamentos (não-prejudiciais) de sua escolha (‘no locking’, sem travamentos) e podem utilizar as aplicações de software de sua preferência nestes aparelhos (‘no blocking’, sem bloqueios)”. No argumento da Mozilla, a defesa parece mais simples: “(a fundação) é dedicada a garantir que a Internet seja um recurso público que permaneça aberto e acessível a todos”. Para a Apple, as isenções propostas pela EFF e apoiadas pela Skype e Mozilla, são um ataque às escolhas de negócio particulares da empresa com respeito ao design da plataforma de computação móvel iPhone". A MPAA e a RIAA são aliados da Apple em sua defesa. (Agência Reuters)


São Paulo/SP - Da redação
Número de usuários de internet cresce 16% em janeiro

O total de usuários ativos da internet residencial em janeiro de 2009 foi de 24,5 milhões, segundo o Ibope/NetRatings. Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve uma expansão de 16% neste número, enquanto na comparação mensal houve estabilidade. O tempo de navegação por pessoa subiu 6,9% em janeiro, na comparação anual, para 24 horas e 49 minutos. Entre os países medidos com a mesma metodologia, o Brasil registrou o maior tempo de navegação em residências. Os países que mais se aproximaram foram o Reino Unido, com 24 horas e 37 minutos; a França, com 24 horas e 35 minutos; e a Espanha, com 24 horas e 6 minutos. As categorias que mais cresceram em audiência única em janeiro, na comparação com o mês anterior, foram Automóveis, que cresceu 14,2% e atingiu 4 milhões de usuários únicos; e Viagens, que aumentou 13,3% e chegou a 7,8 milhões de pessoas.

Londres/Inglaterra
Varejo online britânico cresce 19% em janeiro

As vendas no varejo online cresceram 19% em janeiro no Reino Unido, em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o e-Retail Sales Index da IMRG Capgemini. O resultado não apenas contrasta fortemente com o cenário de queda nas vendas do varejo como um todo, mas também, está acima da expansão de 15% das vendas pela internet no segundo semestre do ano passado. O desempenho de janeiro foi puxado por: vestuário e calçados, que cresceram 32% na comparação anual. A categoria com pior desempenho foi lingerie, com queda de 27% sobre janeiro do ano passado. (Agência Efe)

São Paulo/SP – Da redação
Atacado de farmácias fatura R$ 16 bilhões

A Abafarma - Associação Brasileira do Atacado Farmacêutico - fechou 2008 com um saldo positivo em suas operações: o faturamento total das vendas ultrapassou R$ 16 bilhões. Mais de 1,4 bilhão de unidades foram repassadas às redes varejistas, sendo um bilhão de medicamentos. O destaque é a receita da venda de medicamentos genéricos, índice que cresceu 2,1% em relação a 2007. Representando 7,9% do faturamento com medicamentos, os genéricos alcançaram a cifra de R$ 1,18 bilhão. A previsão é de que, no ano, mais de 168 milhões de unidades foram distribuídos. Segundo a Abafarma, os índices também revelam o investimento na infraestrutura do atacado e sua crescente profissionalização. A distribuição fechou o ano de 2008 com uma frota de 1.539 veículos, entre frota própria e de terceiros, e mais de 16 mil funcionários empregados. No final do ano, o atacado viu-se obrigado a trabalhar com prazos de pagamento cada vez mais curtos, prejudicando suas atividades. Com a redução dos prazos da indústria de até 15 dias e com o crédito escasso, os distribuidores não podem mais oferecer condições facilitadas para o varejo. Em 2008, as vendas a prazo com mais de 22 dias para pagamento, representaram 76% do total das operações.


Paris/França
Carrefour sai do mercado argelino

O grupo varejista francês Carrefour encerrou a parceria que mantinha desde 2006 com o grupo Arcofina, da Argélia, para o desenvolvimento de hipermercados no país africano. O Carrefour foi taxativo: “o conceito de distribuição massificada não funciona na Argélia”, disse o grupo em um comunicado. O acordo previa a abertura de 18 hipermercados na Argélia, até 2012, mas somente um foi aberto. A Arcofina declarou ter tido dificuldade em encontrar terrenos viáveis para a abertura das lojas. Outro complicador foi a dificuldade de garantir o abastecimento contínuo das futuras lojas, devido às dificuldades logísticas. (Agence France Presse/AFP)


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TELECOMUNICAÇÕES


São Paulo/SP
Huawei e TIM trarão celulares com Android para o Brasil
A Huawei e a TIM anunciaram na sexta-feira, 20/02, uma parceria para trazer smartphones com o sistema operacional do Google, o Android, para o Brasil. A fabricante apresentou os seus primeiros terminais com o sistema operacional Android durante o Mobile World Congress, em Barcelona. A previsão que os modelos cheguem ao mercado neste ano, com uma "estratégia diferenciada" para o mercado brasileiro. Segundo comunicado divulgado pela fabricante chinesa, um grupo de especialistas da Huawei e da TIM, já está trabalhando no projeto. De acordo com o informe, a aliança com a TIM no Brasil ajudará "não só na evolução do Android, mas também, na entrada da Huawei no mercado brasileiro de smartphones". A empresa informou também, que as duas companhias têm o compromisso de "desenvolver e promover a tecnologia Android no País".

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MERCADO DE LUXO


São Paulo/SP – Da redação
Carro de luxo terá buzina MP3 personalizável
Se você pudesse tocar qualquer clipe de áudio na sua buzina, qual seria? Você buzinaria mais, só pra ouvir a sua balada? Estas são boas perguntas para qualquer dono em potencial de um DiMora Natalia. Sabemos que o conceito do sedã esportivo de luxo DiMora Natalia SLS 2 tem aparecido já há anos. Mesmo assim, a empresa anunciou que tons de buzina
MP3 personalizáveis farão parte do pacote padrão para qualquer V16 Natalia SLS 2 produzido. Aparentemente, o sistema "Horntones" virá com 256 MB de memória flash que pode ser carregada com um arquivo digital à sua escolha pelo painel. O alto-falante de 150W reproduziria bem alto o seu áudio com 110dB. Ainda não há informações sobre quando o DiMora SLS 2 pode de fato ver a luz do dia, mas o esportivo de luxo deve custar cerca de US$ 2 milhões.

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EXPEDIENTE


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