I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 152 | Ano I

Brasília/DF
Amorim afirma que propagação de medidas protecionistas é um veneno aos países em desenvolvimento
O ministro das Relações Exteriores Celso Amorim criticou ontem, dia 10/2, as medidas protecionistas anunciadas por países desenvolvidos em meio à crise econômica mundial. Amorim disse que alastrar o protecionismo é um "veneno" que prejudica países em desenvolvimento como o Brasil. "A nossa preocupação maior é evitar que o protecionismo se alastre. Temos a certeza que alastrar o protecionismo não é remédio é, ao contrário, um veneno que agrava ainda mais a situação. Temos que, sobretudo, ainda mais aprofundar nossas relações na América Latina, aprofundar a integração, continuar expandindo o comércio, mas também não descuidar do comércio com os países ricos", afirmou depois de encontro com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB/AP).
Amorim não descarta recorrer à OMC (Organização Mundial do Comércio) contra as medidas protecionistas, mas afirmou que o Brasil vai agir somente "se for necessário". "O Brasil vai ter que analisar cada situação, vamos continuar tratando isso como prioridade", disse. O ministro reconheceu que os governantes de países como a França, que ontem anunciou um
pacote de ajuda ao setor automobilístico, querem preservar suas próprias economias. Mas alertou para que os países ricos não "acabem criando problemas maiores para os outros, que acabarão voltando para eles próprios". Segundo o ministro, os países desenvolvidos não sairão da crise se insistirem em fechar seus mercados para o resto do mundo. "Não adianta dizer para os americanos comprarem se ninguém mais comprar. Os produtos mais evoluídos não vendem apenas no mercado interno, e eles sabem disso", afirmou.
Protecionismo
Quinze países, entre eles Brasil, México e Japão, apresentaram na OMC uma advertência contra o protecionismo, dizendo-se preocupados com as medidas adotadas em resposta à crise econômica, anunciou Tóquio na segunda-feira, dia 9/2. O grupo enviou um comunicado de emergência à OMC, em Genebra, anunciou a chancelaria japonesa. "Dada a crise econômica sem precedentes, e o aumento potencial do protecionismo, os membros da OMC devem ser conscientes de um possível aumento das ações antidumping e evitar o uso sem garantias de tais medidas", dizia o comunicado.
Entre as medidas recentemente criticadas por serem consideradas protecionistas está o plano de apoio ao setor automobilístico francês, e a
cláusula "Buy American" (compre produtos americanos, em tradução livre), inicialmente incluída no plano de estímulo do presidente dos EUA, Barack Obama, que foi reconsiderada. Os outros países incluídos do texto, assinado semana passada em Genebra, são Chile, Colômbia, Costa Rica, Hong Kong, Israel, Noruega, Cingapura, Suíça, Tailândia, Coréia do Sul, Taiwan e Turquia, segundo a chancelaria japonesa. (Agência Brasil)

Brasília – Da Redação

Arrecadação do governo federal deve cair R$ 20 bilhões com a crise financeira
A crise internacional custará pelo menos R$ 20 bilhões em impostos e contribuições ao governo federal. Essa é a estimativa de queda na arrecadação com a qual a equipe econômica vem trabalhando para 2009. A perda equivale a mais de seis meses de recolhimento da antiga CPMF, que deixou de ser cobrada em 2008, ou quase duas vezes a verba do Bolsa Família. Se as projeções se confirmarem, a receita total da União deve cair para R$ 639,601 bilhões quando comparada com Orçamento aprovado no Congresso. Isso porque os parlamentares foram mais pessimistas que o governo na estimativa das receitas para 2009. Durante a tramitação do projeto, reduziram a previsão de arrecadação em R$ 2,746 bilhões em relação ao que a equipe econômica projetava em agosto, quando a proposta foi enviada. As maiores perdas deverão ser registradas no IR (Imposto de Renda) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), tributos ligados ao resultado das empresas. A freada econômica afetará o lucro e a arrecadação. O recolhimento de impostos sobre operações em Bolsas e demais operações financeiras também deve sofrer pelos prejuízos acumulados no mercado financeiro. Já o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) cairá por causa das desonerações feitas pelo governo. Para ter uma ideia, em 2008, mesmo com a piora na crise no último trimestre, o governo arrecadou 14,72% ou R$ 11,1 bilhões a mais com o IR de empresas e R$ 7,7 bilhões com a CSLL na comparação com 2007. A estimativa de queda na arrecadação vem sendo usada pelo Ministério do Planejamento para renegociar os limites de gastos com os ministérios. Até março, a equipe econômica fará um corte definitivo nas despesas do ano que deverá ficar abaixo dos R$ 37,2 bilhões já anunciados. "O impacto na arrecadação é até modesto. Mas esse governo se caracteriza pela irresponsabilidade fiscal de aumentar gastos ano a ano", afirma o professor Ruy Quintans, do Ibmec-RJ.

Rio de Janeiro/RJ
Schincariol planeja investir R$ 1 bilhão em 2009
A cervejaria Schincariol planeja investir R$ 1 bilhão este ano em expansão, eventuais aquisições e propaganda, informou nesta tarde o diretor de marketing da empresa, Marcel Sacco. De acordo com ele, a quantia não mudou em relação à desembolsada no ano passado, apesar da crise financeira mundial e da perspectiva de uma possível redução de consumo de cerveja a partir do segundo semestre, na hipótese de haver mais desemprego no País. Do investimento total programado para este ano, R$ 450 milhões serão destinados para ações de marketing, o mesmo volume de recursos aplicado em 2008 nessa área, incluindo a verba específica para o Carnaval, que somará R$ 50 milhões. Neste pacote estão os recursos para o camarote da Nova Schin, principal marca da cervejaria, na Marques de Sapucaí, onde é a patrocinadora oficial, além dos carnavais de Pernambuco e Bahia.
No ano passado, a cervejaria investiu R$ 45 milhões para patrocinar os três eventos, estimou Sacco, que apresentou nesta tarde como será o camarote da Nova Schin no Carnaval do Rio em 2009. O evento foi realizado no hotel Copacabana Palace, zona sul do Rio. "Essa crise de crédito e essa onda de pessimismo ainda não afetaram de verdade o consumo do dia a dia. Para nós, nem a cerveja nem os demais produtos tiveram algum impacto em função de crise", afirmou Sacco.
O executivo avalia que só deverá haver alguma influência negativa no consumo de cerveja se houver um aumento do desemprego, com consequente redução da renda da população. De acordo com ele, a Schincariol registrou no ano passado crescimento de 20% tanto em receita quanto no volume de vendas da empresa no ano passado, em comparação com o ano anterior. A atual participação de mercado da cervejaria é de 13%, o que a coloca na segunda posição do ranking, atrás apenas da AmBev.
Já o crescimento do mercado de cervejas brasileiro foi de 5,5% no ano passado, disse Sacco, com um consumo total de cerca de 11 bilhões de litros. Este ano, o executivo diz que o mercado deve crescer menos do que na comparação de 2008 com 2007, mas não estimou uma porcentagem. Apesar disso, o diretor da Schincariol diz que a cervejaria não pensa em conceder férias coletivas e que não deverá reduzir a produção, de 4 bilhões de litros por ano incluindo todas as bebidas da empresa.


São Paulo/SP
AGCO projeta recuo de 30% em vendas na América do Sul em 2009
As vendas de máquinas agrícolas da norte-americana AGCO podem recuar de 20% a 30% em 2009 na América do Sul, como resultado da crise financeira e da recessão global. A AGCO projeta queda na receita líquida para este ano, que deve ficar entre US$ 7,5 bilhões e US$ 7,8 bilhões. Segundo a companhia, o impacto do câmbio pode fazer as vendas recuarem entre US$ 800 e US$ 900 milhões no ano. As projeções estão no balanço divulgado hoje pela companhia. Em 2008, as vendas recordes de tratores no Brasil puxaram o crescimento de 30% na receita líquida da multinacional AGCO na América do Sul em 2008 para US$ 1,5 bilhão. Em conferência realizada hoje, a companhia atribuiu o bom desempenho na região aos sólidos fundamentos da agricultura. A receita líquida total da AGCO em 2008 foi de US$ 8,4 bilhões, aumento de 23,5% sobre US$ 6,8 bilhões registrados no ano anterior. A América do Sul aumentou sua participação na receita total da companhia, de 16% para 18% da receita obtida com as vendas tratores e colheitadeiras no período. O faturamento na região que engloba Europa, África e Oriente Médio, somou US$ 4,9 bilhões no período, crescimento de 24% em relação ao ano anterior. (Agência Estado)

Seul/Coréia do Sul
Para enfrentar a crise, LG cortará US$ 2,17 bilhões
A sul-coreana LG Electronics anunciou um plano para reduzir seus custos globais em 3 trilhões de wons sul-coreanos, o equivalente a 2,17 bilhões de dólares, para enfrentar a
crise econômica em 2009. A iniciativa anunciada pela empresa de eletroeletrônicos na segunda-feira, dia 9/2, envolve redução de custos tanto na matriz como em suas 82 subsidiárias no mundo, além de unidades de produção e custos indiretos. “Todas as companhias - não só a LG - foram afetadas negativamente pela recessão econômica” declarou o Chief Executive Officer, Yong Nam, em um comunicado. “Os fracos resultados de muitas companhias globais no último trimestre de 2008 foram um alerta de que precisamos tomar atitudes drásticas, não apenas seguras.” A companhia não menciona demissões. Segundo o comunicado, o plano de cortes de custos envolve sistemas de compras - de matérias-primas a investimentos em escritórios, serviços financeiros e treinamento -, redução de estoques e melhoria na administração da cadeia de suprimentos. No final do ano passado, a LG criou um Crisis War Room (CWR) unindo cinco unidades de negócios, oito escritórios regionais e executivos para implementar o plano de redução de custos. A empresa também informou ter reorganizado seu portfólio de negócios para se concentrar em áreas com potencial de longo prazo em crescimento e lucratividade, além de reforçar que parcerias serão elementos-chave em sua estratégia de marca. A companhia também destacou que continuará investindo em tecnologias como painéis solares, condicionadores de ar e soluções de negócios (B2B) e que não reduzirá investimentos em pesquisa, design e marketing. (IDG Now!)

São Paulo/SP
Zoomp entra em falência por dívida de R$ 400 mil
Um dos maiores ícones da moda brasileira, a Zoomp foi à falência por causa de uma dívida de cerca de R$ 400 mil. Na segunda-feira, dia 9/2, a Justiça de São Paulo decretou a quebra da grife, após julgar procedente o pedido feito pela Allen Comércio e Produtos de Informática, antiga fornecedora da companhia. "A Zoomp chegou a fazer acordo em juízo com a empresa, mas a decisão da Justiça foi mais rápida. Talvez não se tenha dado o carinho merecido ao acordo", lamenta Carlos Valmer, diretor estatutário e representante do fundo Global Capital na Zoomp. "Vamos tentar reverter a decisão. Sabemos que é difícil, mas não impossível." O débito que levou a Zoomp ao desfecho dramático surpreende porque a grife tinha problemas muito mais graves. Em dificuldade financeira há alguns anos, a companhia acumula dívida superior a R$ 60 milhões, boa parte com o Global Capital, que entrou na Zoomp em abril de 2007 para tentar recuperar a operação. Só com fornecedores, a dívida chega a R$ 12 milhões. Em 2006, quando foi vendida para os investidores Enzo Monzani e Conrado Will, da holding I'M, ela já estava extremamente endividada. Nos últimos dias, o fundo negociava com um grupo ligado à moda um novo aporte de capital para manter de pé a companhia, mas a decretação da falência jogou essa alternativa por terra. "Se a gente conseguisse fechar a negociação, pagaríamos todos os fornecedores à vista. Mas o grupo decidiu suspender as conversas", diz Valmer. Na opinião de advogados, dificilmente a empresa conseguirá reverter a situação. Segundo o especialista em falências Thomas Felsberg, a Zoomp teve um prazo de dez dias, após ser citada da ação, para renegociar o débito ou pedir a recuperação judicial. Como a empresa não reagiu no prazo, a falência foi decretada. Para recorrer, a Zoomp terá de provar no Tribunal de Justiça a existência de algum defeito no processo ou que a decisão não teve fundamento - ou seja, que a dívida não existe ou já havia sido paga. "Ela teria de ter negociado com os credores após a citação." (Agência Estado)

Nova Iorque/EUA

Nike pode demitir 4% de seus funcionários
A fabricante de artigos esportivos Nike anunciou nesta terça-feira uma reorganização de operações com o objetivo de reduzir custos, o que pode incluir um corte de até 4% em seu quadro de funcionários. A companhia americana informou em comunicado que emprega quase 35 mil trabalhadores no mundo todo - o que pode significart um corte de cerca de 1.400 empregos. Segundo a empresa, as iniciativas são uma continuação da mudança de estratégia decidida há dois anos e têm como objetivo se aproximar dos consumidores e ganhar em eficácia. O presidente e executivo-chefe da Nike, Mark Parker, disse que na situação econômica atual "é mais essencial que nunca" concentrar a atenção no consumidor. (Agência Efe)

Bento Gonçalves/RS – Da Redação
Fenavinho amplia horário de distribuição do vinho encanado
Com a finalidade de atender cada vez melhor o visitante, a Fenavinho Brasil 2009 decidiu ampliar o horário de funcionamento do vinho encanado, que é servido diariamente junto a Casa Del Vino, no centro de Bento Gonçalves. A partir de hoje, 04, até o final do evento no dia 24 de fevereiro, quem visitar o município poderá degustar suco de uva e vinhos tinto e branco no horário das 10h às 20 horas. Neste ano, o vinho encanado está sendo coordenado pela Associação Gota D’água, que receberá parte dos recursos provenientes da comercialização da bebida. Para aproveitar a atração basta adquirir uma taça no valor de R$ 0,50 e comprar os tickets para degustação que custam R$ 0,50 para suco de uva e R$ 1,00 para de vinho branco ou tinto. O vinho encanado é uma das mais tradicionais atrações da Fenavinho e está presente desde a primeira edição da festa, realizada em 1967. Responsável por atrair milhares de visitantes para Bento Gonçalves, a iniciativa está sendo reeditada nesta Fenavinho, numa forte ação de promoção e valorização do vinho brasileiro.

Rio de Janeiro/RJ – Da redação
Morre dono e estilista da Blue Man
David Azulay, dono da marca Blue Man, morreu ontem, dia 9/2, aos 56 anos, em sua casa em Visconde de Mauá, no Rio de Janeiro, segundo comunicado oficial da assessoria de imprensa. A causa da morte não foi divulgada. Nascido no Pará, Azulay criou a Blue Man em 1972, a marca de biquíni mais antiga do Brasil. Tido como o criador do biquíni de lacinho, Azulay utilizava estampas tropicais em seus modelos. A Blue Man, também conhecida pelos modelos feitos de jeans e de tricô, tem, atualmente, 12 lojas e seis franquias de moda praia no Brasil. O último desfile da marca aconteceu no Rio Summer em novembro.

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ESPECIAL


Porto Alegre/RS – Da redação
Família Salton dá o último adeus ao presidente que viveu por um sonho

A Vinícola Salton, às vésperas de chegar aos 100 anos, sofre uma dura perda com a morte de seu principal líder, Ângelo Salton Neto, ocorrida na madrugada de ontem, dia 10/2, aos 56 anos, vítima de um infarto agudo, em São Paulo. O presidente da Salton, responsável por mudar os rumos da vinícola ao apostar no segmento de vinhos e espumantes finos, Ângelo Salton deixa a mulher, Fátima, e quatro filhos: Luciana, Stella, Júlia e Ângelo. “Essa perda precoce causa uma grande dor em toda a família Salton. O momento é de lamentar esse duro golpe que se reflete também, em todo o segmento do vinho brasileiro, pois o Ângelo foi um defensor constante e apaixonado do produto nacional. Líder nato, carismático e bem-humorado, deixa uma lacuna enorme em nossas vidas. As definições na empresa virão no momento oportuno. Agora, a hora é de choro, lamento e homenagens”, afirma o diretor comercial da empresa, Daniel Salton.
Filho de pais gaúchos, o paulistano Ângelo Salton Neto assumiu a Presidência da Vinhos Salton antes de completar 30 anos, a convite de membros da família que eram sócios majoritários da empresa, fundada em 1910, na cidade de Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha. Da terceira geração da família, que chegou ao Brasil vindo da Itália, em 1878, trazendo muitos sonhos e algumas mudas de uvas da região de Cison di Valmarino, para começar seus negócios ligados ao vinho em solo brasileiro, Ângelo Salton tinha como principais características o empreendedorismo, a simpatia e o bom humor. Diplomado em Engenharia pela Universidade Mackenzie, com uma sólida formação e excelente em números, durante a vida universitária ministrou aulas de Matemática no Bairro de Santana/SP, onde nasceu e morou a vida toda. A atividade o ajudou a pagar os estudos universitários.
Durante esse tempo, os negócios da família prosperaram no RS, tanto que, em 1948, a empresa decidiu abrir um depósito dos Vinhos Salton em São Paulo, para a distribuição a todo o território brasileiro. Passados três anos, o depósito foi transformado também na fábrica do Conhaque Presidente, produto que alguns anos depois começou a subir rapidamente no gosto do brasileiro, alcançando os primeiros postos em vendas em pouquíssimo tempo.
Em 1977, quando o Conhaque Presidente já era um sucesso em todo o País, Ângelo Salton foi chamado por seu tio, Mário Salton, para ocupar um cargo de vendedor na empresa, no que ele se revelou um sucesso. Nessa época, já tinha um bom emprego na área de Engenharia, na Fábrica de Aços Paulista, mas seu sonho era trabalhar na Salton. Viajou por todo o Nordeste vendendo o Conhaque Presidente e determinado a vestir a camisa da Salton e também ser bom em cálculos, acabou sendo convidado a assumir a Presidência da empresa ainda muito jovem.
A escolha mostrou-se absolutamente certa, afinal, alguns anos depois o jovem Ângelo Salton modificou profundamente a imagem da vinícola – até então considerada uma empresa de produtos populares – investindo pesado num novo segmento: o dos vinhos e espumantes finos, lançados sob as marcas Salton Classic e Salton Volpi, um sucesso instantâneo de vendas e também junto aos mais respeitados críticos especializados. Os resultados o estimularam a colocar os vinhos e espumantes Salton em diversos concursos, no Brasil e na Europa, com a conquista constante de medalhas de ouro, prata ou bronze.
Em 2004, revelou estar realizando um de seus maiores sonhos, a inauguração da nova sede da Salton, a maior e mais moderna Vinícola das Américas, no distrito de Tuiuty, em Bento Gonçalves, numa área de 75 hectares. Dentro desse sonho, o presidente trazia outro: elaborar o melhor vinho tinto brasileiro, um produto para entrar na história da vitivinicultura nacional. A dedicação e empenho de Ângelo Salton foram recompensados. Lançado na primavera de 2004, o vinho Salton Talento, safra 2002, marcou a grande virada da Salton na produção de vinhos finos, sendo reconhecido como o melhor tinto nacional. Nesse ano, o vinho foi eleito novamente o Melhor Tinto Nacional na 66ª degustação especializada promovida pela revista Prazeres da mesa, dessa vez, a safra 2004. Quase um século depois de sua fundação, a Salton é reconhecida como uma das principais vinícolas do país. Os diretores da terceira e quarta gerações se espelham na trajetória de luta e sucesso da vinícola para continuar o sonho de Ângelo Salton: tornar a empresa a maior e melhor vinícola brasileira.


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INDICADORES ECONÔMICOS


Rio de Janeiro/RJ
IPA acumula queda de 0,47% no ano e alta de 8,28% em 12 meses
Até a primeira prévia do IGP-M de fevereiro, o IPA registra queda acumulada de 0,47% no acumulado do ano e alta de 8,28% no período de 12 meses. O IPA representa 60% do total do IGP-M, divulgado ontem pela FGV. Os preços dos produtos agrícolas no atacado acumulam altas de 2,05% no ano e de 3,41% em 12 meses. Já os preços dos produtos industriais no atacado registram queda acumulada de 1,36% no ano e aumento de 10,18%, em 12 meses.
Dentro do IPA-EP - Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento -, que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais acumulam alta de 0,97% no ano e de 4,30% em 12 meses, até a primeira prévia do IGP-M de fevereiro. Já os preços dos bens intermediários têm taxa negativa acumulada de 2,25% no ano e aumento de 10,50% em 12 meses, até a primeira prévia do mês. Por fim, os preços das matérias-primas brutas registram alta acumulada de 0,59% no ano e elevação de 9,76% em 12 meses, até a primeira prévia anunciada ontem.
Segundo a FGV, na avaliação de preços por produtos, as altas mais expressivas no atacado, no âmbito da primeira prévia do IGP-M de fevereiro, foram registradas em soja em grão (7,01%); açúcar cristal (20,13%); e farelo de soja (17,05%). Já as mais expressivas quedas de preço no atacado foram apuradas em mandioca - aipim (-11,33%); intermediários para resinas e fibras (-20,79%); e arroz em casca (-4,18%).

São Paulo/SP
Cesta básica cai em dez de 17 capitais em janeiro
O preço da cesta básica caiu em 10 das 17 capitais onde o Dieese - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos - realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. As quedas mais expressivas foram em João Pessoa (-11,30%), Rio de Janeiro (-6,27%) e Fortaleza (-5,12%). Dentre as sete localidades onde o preço da cesta subiu, os destaques foram Belém (5,85%), Goiânia (5,22%), Vitória (4,79%) e Salvador (4,48%).
Apesar de registrar retração de 2,99% no preço dos gêneros de primeira necessidade, em janeiro, Porto Alegre manteve-se como a capital com a cesta mais cara (R$ 247,25). Com leve aumento de 0,85%, São Paulo passou a apresentar o segundo maior valor (R$ 241,53), seguido por Vitória (R$ 238,44).
Os menores preços para o conjunto de gêneros alimentícios essenciais foram registrados em Recife (R$ 177,60), João Pessoa (R$ 177,88) e Aracaju (R$ 184,48).
Com base no custo apurado para a cesta de Porto Alegre, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deveria suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.
O recuo no custo da cesta em Porto Alegre fez com que o salário mínimo necessário, em janeiro, correspondesse a R$ 2.077,15, ou seja, cinco vezes o piso vigente de R$ 415. Em janeiro de 2008, seu valor era estimado em R$ 1.924,59, o que correspondia a 5,06 mínimos de então (R$ 380).
Confira as variações e preços da cesta básica em janeiro nas 17 capitais:
- Belém: 5,85% - R$ 210,70
- Goiânia: 5,22% - R$ 220,37
- Vitória: 4,79% - R$ 238,44
- Salvador: 4,48% - R$ 201,71
- Manaus: 1,08% - R$ 228,28
- São Paulo: 0,85% - R$ 241,53
- Belo Horizonte: 0,77% - R$ 232,03
- Curitiba: -0,65% - R$ 227,89
- Brasília: -0,66% - R$ 234,60
- Porto Alegre: -2,99% - R$ 247,25
- Florianópolis: -3,03% - R$ 231,79
- Recife: -3,27% - R$ 177,60
- Aracaju: -4,55% - R$ 184,48
- Natal: -4,58% - R$ 203,06
- Fortaleza: -5,12% - R$ 187,21
- Rio de Janeiro: -6,27% - R$ 224,74
- João Pessoa: -11,30% - R$ 177,88


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)

São Paulo/SP
Bovespa fecha em baixa de 2,12% após pacote dos EUA
Esta foi a classificação unânime dos analistas do mercado financeiro para o anúncio mais aguardado desta terça-feira, feito pelo secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner. Os pontos do pacote apresentados por ele no início da tarde foram: a transferência de US$ 1 trilhão de capital do Tesouro para um programa de empréstimo do Federal Reserve; um programa de habitação; e um outro de avaliação dos ativos, que ainda está tendo suas possibilidades exploradas. Ou seja, sem nada de concreto.
Diante da falta de detalhes, os investidores reagiram mal e descontaram nas ações. No Brasil, os papéis da Petrobras, que subiram em boa parte do dia até virarem na hora final, e do setor elétrico, contiveram um pouco a queda do Ibovespa, que fechou melhor do que se encaminham os índices em Wall Street.
- Pela segunda sessão seguida, o Ibovespa recuou. A perda ontem, foi de 2,12%, para 41.207,43 pontos. Tocou a mínima de 40.960 pontos (-2,71%) e a máxima de 42.819 pontos (+1,71%).
- No mês, tem alta de 4,85% e, no ano, de 9,74%.
- O giro financeiro totalizou R$ 5,491 bilhões.
No Brasil, as ações encerraram majoritariamente em queda. Os papéis do setor elétrico, considerados defensivos, subiram. Petrobras, que trabalhou no azul na maior parte da sessão, acabou virando no final e fechou no mesmo sentido do petróleo. As ações ON recuaram 0,68% e as PN, 1,24%, enquanto o óleo negociado em Nova Iorque perdeu 5,08%, a US$ 37,55 o barril. A outra empresa de grande peso no Ibovespa perdeu bem mais: Vale ON caiu 2,93% a Vale PNA recuou 2% a PNA. As siderúrgicas registraram baixas ainda mais acentuadas, entre 3% e 6%.

Nova Iorque/EUA
Bolsas despencam com divulgação de novo pacote para salvar bancos

As Bolsas americanas aprofundaram suas perdas na tarde desta quarta-feira, puxadas pelas ações dos bancos, que estão despencando após o anúncio de um
novo pacote de ajuda ao setor pelo secretário do Tesouro, Timothy Geithner.
- A Nyse estava em baixa de 4,54%, levando para 7.895,65 pontos o índice Dow Jones Industrial Average.
- O S&P 500 caía 4,75%, para 828,61 pontos.
- A Bolsa tecnológica Nasdaq operava em leve alta de 4,06% no indicador Nasdaq Composite, indo para 1.526,89 pontos.
O mercado reagiu mal ao anúncio porque, para eles, esse novo pacote não é suficiente para que o crédito volte à normalidade no país e possa reverter o quadro recessivo. Analistas também criticam a falta de clareza quanto às condições para o uso dos recursos.
O secretário de Tesouro apresentou na terça-feira, um programa de três etapas para restaurar a estabilidade do setor bancário do país. A ajuda em conjunto do Departamento do Tesouro, do Federal Reserve e do setor privado pode chegar a US$ 1,5 trilhão. Desse total, US$ 500 bilhões serão usados para retirar ativos "podres" (difíceis de serem vendidos) dos bancos e US$ 1 trilhão será oferecido ao mercado na forma de novos empréstimos. "Geithner não forneceu informações novas e talvez seja isso que o mercado não gostou. Houve uma melhora, mas no conteúdo não foi grande", disse Stephen Wood, estrategista sênior da Russell Investments. "Há uma dificuldade de precificar esses ativos, então estamos no mesmo pé de um ano atrás."
Ações de grandes bancos, como o Bank of America (-18,29%), Citigroup (-12,41%), Wells Fargo (-12,96%) e JP Morgan (-8,99%), apresentam perdas significativas devido a essa análise negativa.
Por outro lado, o Senado
aprovou o pacote de estímulo à economia dos EUA, defendido pelo presidente Barack Obama. Na forma como foi aprovada, a medida ficou em US$ 838 bilhões --pouco acima do valor em que estava até antes da votação na Casa dos Representantes (Câmara dos Deputados) em 28/01, US$ 825 bilhões.
Agora, com a aprovação, os senadores irão precisar realizar uma sessão conjunta para harmonizar o texto com o que foi aprovado pelos deputados no dia 28/01. A previsão é de que, até sexta-feira, 13/02, o pacote seja enviado a Obama para ser sancionado.

Londres/Inglaterra
Europa fecha em baixa com dúvida sobre plano dos EUA
As principais bolsas europeias terminaram em queda, puxadas pelo fraco desempenho das ações de mineradoras e de empresas do setor petrolífero. As vendas aceleraram no final do pregão em meio às dúvidas dos investidores em relação à proposta do governo Obama para socorrer o setor financeiro dos EUA, mesmo depois de o secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, ter feito uma apresentação em Washington, com o intuito de divulgar detalhes do plano. "As declarações de Geithner não foram tudo aquilo que muitos investidores esperavam", disse um operador em Frankfurt.
- O índice de ações pan-europeu Dow Jones Stoxx 600 caiu 2,67%, para 194,02 pontos. As ações de empresas do setor de energia, que haviam subido aproximadamente 5% desde o início do mês dentro do índice, encerraram o dia em queda. Os papéis da Total recuaram 3,57% e os da Eni perderam 3,01%. Entre as mineradoras, que também tiveram declínio na sessão, as ações da Xstrata fecharam em baixa de 8,81% e as da BHP Billiton de 4,93%.
- O índice FT-100 da Bolsa de Londres recuou 94,53 pontos (-2,19%) e fechou com 4.213,08 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 114,12 pontos (-3,64%) e fechou com 3.020,75 pontos.
- Em Frankfurt, o índice Dax-30 teve queda de 161,28 pontos (-3,46%) e fechou com 4.505,54 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 caiu 187,50 pontos (-2,18%) e fechou com 8.397,30 pontos.
- Em Milão, o índice S&P/MIB recuou 411 pontos (-2,20%) e fechou com 18.252 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI-20 teve baixa de 61,99 pontos (-0,96%) e fechou com 6.413,08 pontos.

Tóquio/Japão
Bolsas da Ásia reagem com quedas a aprovação de estímulo nos EUA
As principais Bolsas da Ásia registraram quedas nesta quarta-feira, mesmo com a aprovação do esperado pacote de estímulo à economia dos Estados Unidos proposto pelo presidente Barack Obama. O
Senado americano liberou US$ 838 bilhões para o plano de resgate.
- A Bolsa de Hong Kong recuou 2,46%; a Bolsa de Xangai teve perdas de 0,19%.
- O ASX, da Bolsa de Sydney (Austrália), perdeu 0,41%.
- O Kospi, da Bolsa de Seul (Coreia do Sul), também teve perdas de 0,72%.
- A Bolsa de Tóquio (Japão) não abriu devido a um feriado.

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MERCADO FINANCEIRO


Brasília/DF
BNDES anuncia ampliação de linhas de crédito com juros mais altos
O BNDES anunciou na terça-feira, a ampliação das suas linhas de crédito para ajudar as empresas a enfrentarem a crise econômica. Os empréstimos terão, no entanto, uma taxa de juros 2,5 ponto percentual acima da cobrada ontem pelo banco na maioria dos seus financiamentos. A maioria das operações do banco estatal de desenvolvimento tem juros atrelados à TJLP - Taxa de Juros de Longo Prazo -, atualmente em 6,25% ao ano. As novas linhas estarão ligadas à TJTN - Taxa e Juros do Tesouro Nacional -, de 6,25% mais 2,5% ao ano (8,75% ao ano). Esse aumento se deve ao encarecimento do crédito repassado pelo Tesouro Nacional, que disponibilizou mais R$ 100 bilhões para o BNDES aumentar suas linhas de crédito. As linhas são destinadas a exportações, compra de ônibus e caminhões, aquisição de máquinas e equipamentos, capital de giro e empréstimo-ponte.
Juros - O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, afirmou que seria injusto dizer que o banco está aumentando suas taxas de juros. Segundo ele, esse custo maior se deve às novas linhas de crédito que estão sendo criadas pelo banco. "Ampliou o conjunto de operações que são consideradas investimento e o juro ficou mais caro. Tem muita coisa que não está financiada hoje e que será financiada", afirmou. Segundo Coutinho, apesar do custo maior, as taxas ainda estão abaixo das praticadas no mercado financeiro. "Esses R$ 100 bilhões nos foram repassados a um custo mais alto que a TJLP. Estamos buscando substituir algumas coisas que o mercado deixou de fazer e estamos fazendo de modo ainda mais barato, do que o mercado cobrava".
Capital de giro - No crédito para exportação, o prazo foi ampliado de 18 meses para 24 meses e o limite de R$ 150 milhões foi eliminado. Para capital de giro, o banco estatal de investimento ampliou as regras da linha PEC-BNDES e conta com R$ 6 bilhões, sendo que R$ 1 bilhão já foi emprestado, com prazo de 36 meses e taxa final de juros de até 19% ao ano. O financiamento máximo por empresa subiu de R$ 50 milhões para R$ 200 milhões. "Essa será a linha de giro mais barata existente no mercado. O volume atual é de R$ 6 bilhões. Mas, se houver demanda. temos recursos para expandi-la." Coutinho afirmou que essa é uma linha transitória, que deve ajudar as empresas a ter crédito mais barato durante 2009 para minimizar os efeitos da crise econômica. "Não é papel do BNDES operar linhas de capital de giro. É uma linha que a gente espera que tenha data para terminar."
Caminhões e ônibus - Entre as operações que foram ampliadas, está uma linha para financiar a compra de ônibus e caminhões. Para veículos novos, o financiamento foi estendido de 80% para 100% do valor do bem. Para usados, linha inédita, o crédito é de até 80% do valor. "Esperamos aliviar a situação de queda nas vendas de ônibus e caminhões no país", afirmou. Os juros são de 7,9% ao ano para financiamentos de até 80% para grandes empresas e 100% para pequenas empresas. A taxa sobe para 8,6% no crédito para financiamento total de bem para grandes empresas. Nos dois casos já há encarecimento das operações.
Crise - O presidente do BNDES afirmou que já vê uma melhora na economia depois dos problemas enfrentados até o final do ano passado. "O ajuste no mês de dezembro foi muito forte e o mês de janeiro indica uma acomodação. São claros os sinais de que parou de piorar. Estamos em um período inclusive de estabilização de expectativas." Coutinho estima que a liberação de crédito possa chegar a até R$ 120 bilhões, acima dos R$ 92 bilhões registrados em 2008. Ele afirmou, no entanto, que seria melhor se o mercado financeiro suprisse parte dessa demanda, o que apontaria uma normalização do crédito no país. O orçamento do banco para este ano é de R$ 166 bilhões. "Não é nosso objetivo chegar a R$ 166 bilhões. Enquanto o mercado não volta, o BNDES está cumprindo um papel de suprir o investimento."

Londres/Inglaterra
Banco britânico RBS vai cortar até 2,3 mil empregos no Reino Unido
O banco britânico RBS - Royal Bank of Scotland - anunciou na tarde de ontem, dia 10/2, que deve eliminar até 2,3 mil empregos - aproximadamente 2% de seu pessoal no Reino Unido. "O RBS iniciou um processo de consultas com seu pessoal no Reino Unido sobre uma reestruturação que poderá levar a uma redução de até 2,3 mil empregos", afirmou o banco em um comunicado. "Isso representa cerca de 2% do total dos 106 mil empregados do grupo RBS no Reino Unido", acrescentou. O executivo-chefe do banco, Alan Dickinson, disse no comunicado que os cortes foram necessários para operar com a maior eficiência possível em meio à crise financeira global. O RBS recebeu em outubro passado do governo britânico uma injeção de 20 bilhões de libras (US$ 35 bilhões), e o Estado britânico possui agora quase 70% dessa instituição. (Agência France Presse/AFP)

Porto Alegre/RS – Da redação
Banrisul investirá pesado em Tecnologia da Informação
O presidente do Banrisul, Fernando Lemos, apresentou o balanço anual e detalhou para os jornalistas os principais índices de desempenho. O Banrisul apresentou um lucro líquido de R$ 504,7 milhões, um crescimento de 30,1% em relação ao registrado em 2007, de R$ 387,9 milhões. “É um aumento expressivo, o que demonstra que o Banco está ganhando espaço no mercado, especialmente na Região Sul do País”, afirmou. Segundo ele, neste ano o banco continuará investindo pesadamente em TI - Tecnologia da Informação – para se manter na dianteira do sistema financeiro nacional. “Diante do cenário de crise mundial, encontramos aqui no Estado, uma empresa líder em condições para atender a demanda por crédito do setor produtivo gaúcho”, afirmou o presidente do Conselho de Administração do banco e secretário da Fazenda do Estado, Ricardo Englert.

São Paulo/SP
Banco Indusval registra alta de 58% no lucro em 2008

O Banco Indusval registrou lucro líquido consolidado de R$ 71,773 milhões em 2008, mostrando evolução de 58,18% sobre 2007. Ajustado para eliminar os efeitos da abertura de capital em 2007, o lucro mostrou crescimento de 30% sobre aquele ano. O retorno sobre o patrimônio líquido médio foi de 16,8%. O resultado operacional atingiu R$ 110,9 milhões, um aumento de 81,8% em relação a 2007. A intermediação financeira aumentou 54,9%, para R$ 200,1 milhões.
A carteira de crédito atingiu R$ 1,723 bilhão, com aumento de 37% sobre dezembro de 2007. O banco observou que, com o aumento do risco em função da redução de liquidez nos mercados e o impacto do novo cenário na atividade econômica de todas as empresas, a instituição adotou uma postura ainda mais conservadora no processo de concessão de crédito revertendo o crescimento da carteira no último trimestre. Ou seja, o patamar de R$ 1,723 bilhão do encerramento do exercício foi o mesmo verificado no final do primeiro semestre de 2008.
No relatório da administração que acompanha o balanço, o Indusval explicou que 83,9% da carteira de crédito, contava com garantias reais, das quais 55,6% em recebíveis e títulos e valores mobiliários. Adicionalmente, 95,7% da carteira está classificada nas melhores faixas de risco (AA, A, B e C). O Índice de Basileia em 31/12 era de 23,9%. Os recursos captados em 2008 alcançaram R$ 1,6 bilhão, volume 53,8% superior ao saldo de 31 de dezembro de 2007. Do total de recursos captados, 69,5% foram em reais e 30,5%, em moeda estrangeira. (Agência Estado)



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AGRONEGÓCIOS


Brasília/DF – Da Redação
Perdas da safra agrícola atual, estimativas e temores sobre a de 2010
Os futuros de milho no mercado de Chicago fecharam em alta seguindo a escalada da soja, frente às novas reduções das estimativas de colheita da Argentina e do Brasil. As notícias sobre a ocorrência de chuvas esteve relacionada a uma queda neste mercado, de 374,6 dólares por tonelada em 21/01 até 347,4 em 03/02. As notícias posteriores e os informativos de fontes diversas voltaram a destacar diminuição das chuvas e reduções na safra desta região.
A Argentina está sofrendo a pior seca em mais de 40 anos, que destruiu cultivos e provocou a morte de grande quantidade do seu gado. Segundo a Bolsa de Cereais de Buenos Aires, a produção da oleaginosa poderia ter queda de até 25% em relação ao ciclo passado, e a de milho, até 40%, enquanto que a colheita do trigo já seria a menor dos últimos 20 anos. Os danos já ocorridos nos cultivos do Brasil e da Argentina impulsionaram os preços, e as previsões estendidas para o outono não são favoráveis. A cotação da oleaginosa local voltou a mostrar melhoras, conforme o mercado externo de referência. As fábricas na zona de Rosario pagaram de 910 a 930 pesos por tonelada da oleaginosa com descarga imediata. Já para a soja com entrega em maio de 2009, os preços subiram 10 dólares e para esta zona foram oferecidos 235 a 245 dólares por tonelada.
Um fator detonante foi a estimativa do delegado da USDA no país, sobre a soja da Argentina no ciclo 2008/2009. Estimou que chegasse a 42,5 milhões de toneladas, pela queda da área plantada e menor rendimento. Outros informativos começaram a reconhecer quedas importantes nas estimativas desta colheita. Com a queda da produção de soja, o complexo de óleo da Argentina será afetado. O Informativo da USDA de janeiro projetou um moinho de 34 milhões de toneladas, e com esta capacidade, as azeiteiras trabalhariam com menos de 70%.
Segundo o IEE da Sociedade Rural Argentina, a safra global de grãos será de 20 milhões de toneladas a menos que no ciclo anterior e os produtores terão uma queda nos lucros de 21 bilhões de pesos, equivalente a compra de 90.000 tratores. Os produtores deixaram de ganhar 5,9 bilhões de dólares, montante levemente superior aos 5,726 bilhões de estimativas do pagamento de retenções. Atribui-se esta diminuição às perdas da produção e a queda dos preços das commodities nos mercados mundiais. A área semeada em 2008/2009 seria de 30,6 milhões de hectares, com um rendimento médio de grãos de 2.684 Kg/ha. Foi estimado um valor médio de colheita de 661 pesos por tonelada. Com uma produção total de 75,4 milhões de toneladas, o valor da safra seria de 49,875 bilhões de pesos.
A queda seria de 21% em relação ao ciclo anterior, com uma produção de 94,9 milhões de toneladas e um valor de 70,841 bilhões de pesos, 30% superior às projeções para o ciclo atual. No ano passado foram colhidos 29,7 milhões de hectares com um rendimento médio de grãos de 3.198 Kg/ha, e um preço médio de 746 pesos por tonelada. As previsões sobre a campanha agrícola significariam quebras nas empresas rurais e no sistema de serviços. O retrocesso nos níveis de produção chagaria ao do ciclo 2005/06, com um considerável efeito multiplicador no setor. Com por exemplo, 20 milhões de toneladas a menos significariam uma queda de 1,3 milhões de viagens de caminhão.
A repercussão na cadeia de transporte significa uma menor demanda de combustível, de pneus, de óleo, de produtos e serviços no transporte de grãos. Frente a este panorama, a pergunta relevante é que com qual capital de investimento e de trabalho se poderá contar para a próxima campanha. Outra interrogação é se as quedas no setor agrícola e a perda de lucros global não afetarão o nível de crescimento do país e os níveis de emprego. O cenário para 2009 seria de uma importante queda de investimento, consumo, geração de emprego e redução na geração de divisas, o qual resultará em uma perda da atividade econômica global. O setor público, em todos os níveis, verificará uma menor arrecadação fiscal. Em resumo, um panorama econômico complicado que hoje parece previsível, requer ao menos do ponto de vista de financiamento oficial e\ou privado, um apoio importante para 2009/2010, em harmonia com o apoio ao setor rural.



São Paulo/SP – Da redação
Abiove reduz em 2,5% expectativa para produção nacional de soja
A Abiove - Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais - revisou novamente, sua expectativa para a produção nacional de soja da safra comercial 2009/10, mas que equivale à safra 2008/09, que está sendo colhida. O número divulgado hoje prevê uma colheita de 58,1 milhões de toneladas, uma redução de 2,5% sobre a estimativa feita no mês de janeiro. O novo número representa uma retração de 3% em comparação à colheita do ano anterior. Com a queda na oferta, as indústrias também revisaram sua expectativa para exportação, que deve ser agora de 25 milhões de toneladas, 2,7% a menos do que o previsto em janeiro. Na comparação com o ano passado, no entanto, a nova estimativa ainda supera os embarques de 2008 em 2,46%. No que se refere aos derivados, a Abiove elevou em 100 mil toneladas os estoques iniciais de farelo da safra, reduziu em 50 mil toneladas os estoques de óleo de soja e elevou em 100 mil toneladas o consumo do mercado doméstico de óleo. Além disso, a entidade fez um pequeno corte de 50 mil toneladas nas exportações de óleo para a safra comercial 2009/10.


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SETOR AUTOMOTIVO


Washington/EUA
General Motors anuncia eliminação de 10 mil empregos em 2009
A General Motors anunciou ontem, que reduzirá o quadro de funcionários de suas unidades de produção em 10 mil pessoas durante o ano de 2009. O quadro da GM passará de 73 mil para 63 mil funcionários. A empresa disse, através de um comunicado, que "estas difíceis ações são necessárias devido à grave queda das vendas de veículos no mundo todo e por causa da necessidade de reestruturar a viabilidade a longo prazo da GM". A General Motors não especificou a distribuição geográfica dos postos que serão eliminados, mas disse que, nos EUA, a decisão afetará 3,4 mil de seus 29,5 mil trabalhadores. A eliminação dos postos de trabalho nos EUA será realizada em 1º de maio. Também a partir desta data, a maioria dos trabalhadores assalariados da GM nos EUA, sofrerá "uma redução temporária" de seus salários, que durará até o final do ano. "Outros países estão atualmente revisando o salário e benefícios dos empregados assalariados", acrescentou a General Motors. (Agência Efe)

São Paulo/SP – Da Redação
"Catástrofe" no mercado automobilístico se tornou global

O setor automobilístico mundial foi apanhado em uma "catástrofe" sob os efeitos da crise econômica, que já derrubou inclusive os mercados dos países emergentes, nos quais as montadoras esperavam resultados melhores, disse na terça-feira, o diretor da Peugeot, Christian Streiff. "O que é chocante no momento é a catástrofe mundial na indústria automobilística, porque os mercados brasileiro, chinês e russo sofrem uma paralisia, tal como no mercado europeu. Isso deve levar a uma queda de mais de 20%", disse Streiff em um programa de rádio, citado pela agência de notícias Reuters. "O cenário para 2009 é terrível. O grupo está começando o ano com uma queda de mais de 20% na comparação com um ano antes em todos os países em conjunto", afirmou. "Estamos trabalhando com a hipótese de que o mercado em 2010 continuará difícil." O grupo PSA Peugeot Citroën deve divulgar hoje, às 11h, seus resultados referentes a 2008; as previsões são de um lucro de 5,78 bilhões de euros (US$ 7,5 bilhões), contra 7,89 bilhões de euros (US$ 10,2 bilhões) em 2007.
Sarkozy - O presidente da França, Nicolas Sarkozy, anunciou ontem um
plano de ajuda ao setor automobilístico com empréstimos que chegam a 6,5 bilhões de euros (cerca de US$ 8,5 bilhões) às companhias PSA Peugeot-Citroën, Renault e Renault Trucks. Em contrapartida, as empresas devem se comprometer a não realizar demissões e não fechar fábricas na França. "Para que os construtores possam se preparar tranquilamente para o futuro, o governo vai conceder a cada um de nossos grandes construtores um empréstimo de 3 bilhões de euros (cerca de US$ 3,9 bilhões) de uma duração de cinco anos", afirmou Sarkozy ao final de um encontro com dirigentes do setor automobilístico.
Segundo o secretário de Estado da Indústria, Luc Chatel, a Renault Trucks, filial da Volvo Group, receberá um empréstimo de aproximadamente 500 milhões de euros (US$ 653,5 milhões). Em troca destes empréstimos a taxas preferenciais de 6%, a Renault e a PSA "se comprometeram a não fechar nenhuma de suas fábricas no período de duração do contrato e de fazer tudo para evitar demissões", disse Sarkozy. A medida causou reações na Europa, que entendem o anúncio como protecionista. A União Europeia convocou uma reunião para discutir a crise financeira e o que classifica de espírito protecionista.
Anfavea - No Brasil, a expectativa do presidente da
Anfavea - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores -, Jackson Schneider, é de que a produção diária da indústria automotiva deve ter alta de 21,35% em fevereiro sobre janeiro, passando de 8.900 para 10.800 veículos. A associação informou ontem, que a produção de janeiro teve queda em relação ao mesmo mês do ano passado, mas disparou 92% ante dezembro. No mês passado foram produzidos 186,1 mil veículos, ante 255,2 mil em janeiro de 2008 - queda de 27,1%. No entanto, em relação ao mês anterior, dezembro de 2008 (96,6 mil), a alta foi de 92,7%. Segundo ele, a expectativa é que a indústria automobilística brasileira aponte um crescimento na produção, mas não a ponto de retomar o patamar verificado em setembro de 2008, antes do agravamento da crise no Brasil. Em setembro de 2008, a produção diária alcançou 13.700 unidades, enquanto as vendas ficaram em 12.200.

São Paulo/SP

Nilton Roeder é o novo responsável pela Volvo Powertrain Brasil
Nilton Roeder é o novo gerente de Powertrain da Volvo do Brasil, fabricante de caminhões pesados e semipesados e chassis de ônibus, sediado em Curitiba/PR. No cargo, a partir desta semana, ele substitui a Ary Lima, que em março próximo assume o cargo de senior vice presidente da Volvo Powertrain do Japão. Roeder será responsável por todas as atividades que envolvam trem-de-força (motor, caixa de câmbio e eixo traseiro) na planta brasileira, englobando desenvolvimento de produtos, suprimentos, manufatura e qualidade.
Há 24 anos no Grupo Volvo, Roeder assume o cargo depois de ter passado por quase todas as áreas da Volvo, no Brasil e na Suécia – iniciou sua carreira em desenvolvimento de produtos, passando por desenvolvimento industrial e planejamento de produto, até gerenciamento de projetos e marketing. Curitibano, tem 48 anos, é graduado em engenharia mecânica pela UFPR -
Universidade Federal do Paraná -, com MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Dom Cabral. Ingressou na Volvo como engenheiro de projetos e gradativamente, assumiu posições de coordenação e de liderança de equipes.
Durante sua carreira na empresa, esteve por duas vezes trabalhando na matriz da Volvo, em Gotemburgo, Suécia, em projetos estratégicos para os negócios de caminhões da marca. Na primeira
oportunidade, coordenou equipes que viabilizaram a fábrica de cabines no Brasil e a introdução no mercado sul-americano de caminhões FH em 1998, além do modelo NH, em 1999.
Sua segunda estada na Suécia, por um período de três anos, resultou no estabelecimento de um plano estratégico para o Grupo Volvo na área de Estratégias e Projetos Industriais, e a condução de alguns projetos, também estratégicos no Brasil, que permitirão à Volvo local, atender com maior eficiência e
qualidade os seus clientes. Ao assumir a unidade de negócios de Powertrain no Brasil, tem a missão de dar continuidade às diversas ações definidas pelo Grupo para atender o cada vez mais exigente mercado sul-americano, e assegurar que os produtos Volvo atendam às necessidades do transportador. (InvestNews)

São Paulo/SP – Da Redação
Vendas de carros flexfuel registram desaceleração em janeiro

As vendas de veículos flexfuel registraram aumento de 3% em relação a dezembro, com 163.545 unidades negociadas no mês passado. Em dezembro, as vendas foram de 158.763 veículos, segundo a Anfavea - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores. No entanto, na comparação com janeiro de 2008, as vendas de flexfuel caíram 9%. Em janeiro do ano passado, as vendas foram de 179.731 unidades. A participação dos flex no total das vendas de veículos leves, em janeiro, recuou para 86,2%, ante 86,4% em dezembro e 87,5% em igual mês do ano passado. No mês passado, as vendas de veículos movidos exclusivamente à gasolina no Brasil somaram 18.134 unidades, contra 16.489 em dezembro e 16.694 em janeiro de 2008.

Caxias do Sul/RS – Da redação
Marcopolo consegue acertar diminuição da jornada e salários com funcionários
Com aprovação de 87,04% em assembleia, os empregados da Marcopolo, fabricante brasileira de carrocerias para ônibus, votaram a favor da flexibilização da jornada de trabalho proposta pela empresa. Com o resultado, os empregados das unidades Ana Rech e Planalto, dos turnos, diurno e noturno, não trabalharão quatro dias no mês de fevereiro e cinco dias em março, não havendo redução de salários. "Os dias serão compensados futuramente, quando a demanda de produção normalizar", segundo informou a empresa em nota. A medida, já utilizada anteriormente, é um dispositivo previsto na cláusula 10 da Convenção Coletiva de Trabalho. Segundo Milton Susin, diretor de administração da Marcopolo, "a flexibilização é mais uma alternativa, além das férias coletivas, e tem o objetivo de dar fôlego à empresa no momento em que a demanda está baixa, porém, preservando salários e empregos".

Betim/MG
Fiat lidera no mercado de automóveis e veículos leves

De acordo com os dados do Renavam – Registro Nacional de Veículos Automotores -, divulgados ontem pela Anfavea, a Fiat Automóveis liderou em janeiro o mercado brasileiro de automóveis e veículos leves, com 43.312 veículos licenciados, o que significa participação de 22,8% e um crescimento de 1,8% sobre dezembro de 2008. Entre os modelos da Fiat mais emplacados estão o Uno Mille, com 11.686 unidades, seguido do Fiat Palio, com 10.765 unidades e o Fiat Siena, 5.747 modelos. Já os comerciais leves, a picape Strada, mantém sua trajetória de liderança, com 4.686 veículos emplacados no mês.

Itú/SP
Kia Motors amplia rede de concessionários
Até março, a Kia Motors do Brasil deverá inaugurar mais 13 concessionárias, o que resultará em um total de 113 pontos de atendimento full service (showroom, oficina e peças originais de reposição). As unidades de Marília/SP, Vila Velha/ES, São Bernardo do Campo/SP, Ponta Grossa/PR e Lauro Freitas/BA estarão em funcionamento a partir de fevereiro e outra concessionária na cidade de São Paulo, no bairro do Ipiranga, Nova Iguaçu/RJ, Manaus/AM, Fortaleza/CE, Vitória da Conquista/BA, Marabá/PA, Imperatriz/MA e Maceio/AL, em março. O presidente da importadora, José Luiz Gandini, explica que apesar da crise financeira internacional, os grupos empresariais que firmaram parcerias com a Kia Motors do Brasil estão mantendo seus investimentos. “A política de expansão da Rede Autorizada será o trunfo mais importante para que a importadora possa alcançar vendas, em 2009, de 30 mil unidades”.

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COMÉRCIO EXTERIOR

Brasília/DF
Exportadores reclamam de demanda, protecionismo e crédito
Queda na demanda por conta da crise financeira internacional, prática de protecionismo por alguns países e restrições de crédito são as principais dificuldades relatadas pelos exportadores brasileiros. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior apresentou na terça-feira, um relatório produzido com informações sobre mercados considerados relevantes para os empresários brasileiros que vendem para o exterior, o cronograma de reuniões bilaterais de comércio e missões empresariais da pasta. Segundo o secretário de Comércio Exterior do ministério, Welber Barral, o protecionismo tem sido objeto de debate nas reuniões bilaterais do Brasil com outros países. "Estamos organizando as demandas para saber o que é barreira nova, o que é problema fitossanitário", disse. O secretário afirmou que há "reclamações pontuais sobre medidas protecionistas" de outros países. Segundo ele, há duas reuniões marcadas para discutir o tema, uma com técnicos do Equador, no dia 13/02, e outra com ministros argentinos, no dia 17/02.
Impostos - Além de promover reuniões com outros países, o secretário afirmou que o governo tem adotado várias medidas para estimular as exportações. De acordo com Barral, uma delas é a regulamentação do "drawback" integrado, cujo texto está sendo elaborado juntamente com a Receita Federal e deve ser concluído ainda este mês. Atualmente está em vigor o "drawback" verde e amarelo, que prevê a suspensão da cobrança de IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados - e de Cofins - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - na compra do insumo utilizados nos produtos destinados à exportação. De acordo com o secretário, o objetivo do "drawback" integrado é incluir mais insumos na lista, principalmente do agronegócio. O principal deles é a ração animal, como milho e farelo de soja.
Projetos - Barral também informou que o decreto que regulamenta as ZPEs - Zonas de Processamento de Exportação - deve sair ainda este mês. O decreto estabelece os critérios de funcionamento do conselho das ZPEs, que vai definir os critérios de aprovação de projetos. O secretário lembrou que, na última sexta-feira, 06/02, um decreto publicado no "Diário Oficial" estabeleceu que o exportador brasileiro que pretende promover produtos e serviços brasileiros no exterior passou a ter a alíquota do Imposto de Renda zerada. De acordo com o ministério, o benefício incidirá sobre despesas com pesquisas de mercado, aluguéis e arrendamentos de estandes e locais para exposições ou feiras, no exterior, inclusive promoção e propaganda nesses eventos e divulgação de destinos turísticos brasileiros. (Agência Brasil)

Brasília/DF
Crédito para o capital de giro de grande exportador será acelerado
O governo faz os cálculos para restituir até 80% dos créditos acumulados por grandes empresas exportadoras com o pagamento do PIS e da Cofins, contribuições que financiam a seguridade social, sobre os produtos comprados no mercado nacional e usados em bens vendidos ao exterior. O objetivo é aumentar o capital de giro das empresas e reduzir o impacto negativo da queda nas exportações sobre essas empresas. A proposta em estudo na Receita foca a devolução de créditos em dinheiro, que hoje levam até cinco anos para serem ressarcidos. Segundo cálculos preliminares, há um estoque que pode chegar a R$ 15 bilhões retidos nos cofres do governo.
O impacto sobre o caixa federal tende a ser menor do que os R$ 3 bilhões estimados com base no volume de recursos não devolvidos. É que o governo deve acelerar a devolução para os créditos gerados a partir da nova regra, e não para o estoque. Além disso, a restituição dos créditos depende basicamente do quanto é exportado. Com a queda na demanda mundial, a exportação deve cair e também o valor devido às empresas. Hoje, os exportadores já podem compensar o PIS e a Cofins do próprio recolhimento desses tributos ou de outros impostos federais. O problema é que as empresas cuja receita é baseada em vendas ao exterior não recolhem impostos internos em valor suficiente para abater tudo a que têm direito. Assim, acumulam créditos que só recebem de volta depois de um processo administrativo na Receita que leva até cinco anos.
Garantia - A proposta avaliada prevê a devolução, já no ano seguinte à exportação, de até 80% do crédito. Esses recursos seriam restituídos sem análise prévia da Receita. Os 20% restantes funcionariam como uma espécie de garantia.


Brasília/DF – Da redação
MDIC divulga novo esquema do Sistema Geral de Preferências da União Europeia
A Secex - Secretaria de Comércio Exterior - do MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – publicou, na sexta-feira, dia 26/12), a
Circular Secex nº 92, que divulga o novo esquema do SGP - Sistema Geral de Preferências - da União Europeia, que entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 2009. O texto da circular, também apresentou o endereço eletrônico do MDIC, no qual o exportador brasileiro encontrará as informações consolidadas e selecionadas referentes aos critérios utilizados para a concessão de tratamento tarifário preferencial do SGP do bloco europeu. Para ler, clique aqui. Neste link, estão disponíveis dados como o funcionamento do SGP da União Europeia, os produtos brasileiros cobertos pelo sistema, além de regras de transporte de produtos, certificação de origens e outros.


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MERCADO DE TI


São Paulo/SP – Da redação
Elumini registra faturamento de R$ 42 milhões em 2008
A Elumini IT & Business Consulting anunciou que seu faturamento no ano passado foi de R$ 42 milhões, o que representa um crescimento de cerca de 30% em relação ao ano anterior. Para a empresa, o período ficou marcado como o “ano das parcerias tecnológicas”, quando foram firmados acordos com SAP, IBM, Microsoft e GigaSpaces. Ao longo do ano passado, a companhia investiu no mercado de São Paulo, especializando-se na metodologia de gestão de
projetos PRINCE2. No período, a consultoria afirma ter conquistado 200 novos contratos com clientes, como Valesul e Embratel. Através das parcerias estratégicas, a Elumini pretende expandir a atuação para fora do País, e seguindo a média alcançada nos últimos anos, a aposta é que os negócios aumentem 40% e o faturamento chegue a 60 milhões de reais até o final deste ano.

Londres/Inglaterra
McAfee cria unidade de negócios para oferta de software como serviço

A McAfee anunciou na segunda-feira, dia 09/02, a criação da unidade de negócios SaaS para ampliar suas ofertas no modelo software como serviço e seus recursos de cloud computing. A nova unidade de negócios da companhia será responsável por todos os
produtos disponíveis para proteção na internet, incluindo serviços de segurança baseados em software e hardware gerenciados remotamente, além de varredura e proteção de Web e email. Esse é um segmento de mercado em expansão, a IDC prevê que o mercado mundial de SaaS atingirá aproximadamente, 20 bilhões de dólares em receitas até 2012, contra pouco menos de 9 bilhões de dólares em 2008. Para o comando da nova unidade, a companhia nomeou Marc Olesen como vice-presidente sênior e gerente geral. Anteriormente, Olesen atuou como vice-presidente da unidade de SaaS da HP, além de passagens pela Qwest Cyber Solutions e pela BearingPoint. O executivo responderá diretamente ao CEO DeWalt e a Christopher Bolin, diretor de tecnologia e vice-presidente executivo da McAfee. A unidade de negócios de segurança SaaS da McAfee passa a integrar o conjunto de unidades de negócios da companhia nas áreas Network, Consumer, Risk and Compliance e Data Protection. (Techworld.com)

Porto Alegre/RS – Da redação
Faturamento da Advanced IT cresceu em 2008
Em 2008, o setor brasileiro de Tecnologia obteve um aumento de 11% alcançando o valor de R$ 60,2 bilhões, segundo dados do Instituto Sem Fronteiras. A empresa gaúcha Advanced IT superou este percentual crescendo mais que o dobro do setor. Este resultado foi alcançado através do aperfeiçoamento na qualidade dos produtos e serviços prestados, que se refletiram na fidelização dos clientes e na conquista de novas empresas como INMETRO, Randon, Bettanin, Banco Matone, Fruki, Benoit, entre outros. A melhoria no processo de desenvolvimento de software, as boas práticas de atendimento e o suporte a banco de dados, também refletiram nos bons resultados da unidade de São Paulo, que este ano, ampliou seu trabalho em toda a região Sudeste, conquistando um crescimento significativo de 41%.
A empresa alcançou a liderança na gestão de banco de dados, ultrapassou em 200% a meta Oracle, mudou-se para uma nova sede e passou a integrar a Unacorp, consórcio de empresas de TI focado em potencializar as exportações de serviços de fábrica de software e outsourcing. O esforço da Advanced IT foi reconhecido, recebeu diversas premiações como o Prêmio RGE de melhor fornecedor de Serviços de Informática 2007/2008, Prêmio Empresa de Qualidade 2008 da Assespro/RS e Prêmio Ação 2007.
Segundo o Presidente da Advanced IT, Márcio Luis Miorelli, o mercado está percebendo que a TI dá suporte ao crescimento das empresas e, em tempo de crise, auxilia na redução de custos e na sustentabilidade do negócio, acenando para novas oportunidades. “O ano de 2008 foi de crescimento e consolidação para nossa empresa que apostou na qualificação dos serviços prestados e no aperfeiçoamento de seus colaboradores, ao investir R$ 376 mil em Recursos Humanos. Para 2009, a Advanced IT tem a meta de fidelizar ainda mais seus clientes, fortalecendo seus produtos e vislumbrando novos mercados e oportunidades para alcançar o crescimento de 30% em seu faturamento,” finaliza Miorelli.

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MERCADO ONLINE

São Paulo/SP – Da redação
Dia Mundial da Internet Segura teve apoio da Petrobras



Ontem foi o dia mundial da Internet Segura. Em todo o Brasil foram realizadas diversas ações que envolveram os setores institucionais, públicos, privados e do terceiro setor, para promover a conscientização em torno do uso seguro e responsável das novas tecnologias, especialmente pelas crianças e adolescentes. O site brasileiro da campanha Safer Internet Day 2009 (www.saferinternetday.org.br) teve o apoio de diversas instituições, entre elas a Petrobras, que patrocina o Projeto Central Nacional de Denúncia de Crimes Cibernéticos - Enfrentamento da Pedofilia na Internet Brasileira, que é coordenado pela Safernet Brasil. A data é um marco, mas não esgota a campanha em torno do uso seguro e ético da rede. A conscientização dos internautas exige mobilização permanente e todos podem contribuir com sugestões de atividades. "Defender os direitos das crianças e ensiná-las a se protegerem nos espaços públicos, é um compromisso não apenas da família, mas também das escolas e de toda a sociedade, como indica o Estatuto da Criança e do Adolescente. A Internet é um espaço público que exige cuidados e novos conhecimentos e, nele, a cidadania também precisa ser plena", diz o diretor de Prevenção da Safernet Brasil, Rodrigo Nejm. O site reuniu uma série de materiais voltados para a área de prevenção, como cartilhas e dicas. Há também link para um canal específico no Youtube com vídeos sobre o tema, inclusive campanhas internacionais. Além disso, há materiais didáticos especialmente produzidos para educadores utilizarem em sala de aula. Há ainda informações para jovens e demais gerações sobre como usufruir dos benefícios da Internet com segurança. Um dos atrativos deste ano é a seleção de desenhos. Para participar, basta utilizar a imaginação e criar uma ilustração ou até mesmo uma montagem que sugira dicas de navegação segura e responsável na rede. O material selecionado será postado no site do evento. Um joguinho online também foi disponibilizado para a criançada.Histórico - Em reconhecimento aos avanços alcançados no Brasil, a Comissão Europeia convidou a SaferNet Brasil e o Ministério Público Federal, em São Paulo, para organizarem o Dia da Internet Segura no Brasil. A idéia do Dia Mundial da Internet Segura surgiu em 2003, na Europa, por iniciativa da Comissão Europeia, a partir da rede INSAFE, e tem como principal objetivo conscientizar os internautas para o uso seguro e responsável da rede. No ano passado, 56 países participaram da mobilização. Este ano a expectativa é contar com 65 países.


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LOGISTICA & infra-estrutura


São Paulo/SP
Azul anuncia mais quatro rotas a partir de Campinas
A Azul Linhas Aéreas informou na terça-feira, que vai começar a voar para quatro novos destinos a partir dos meses de março e abril. As novas cidades atendidas são Fortaleza, Manaus, Navegantes/SC e Galeão/RJ, todos partindo do aeroporto de Viracopos, em Campinas/SP. Com o voo para Recife já divulgado, a companhia passa a atender cinco novos destinos a partir de Campinas. No caso de Recife, além do voo noturno que já havia sido anunciado, a companhia informou que também, haverá voos diurnos a partir de 12/3. A Azul iniciou suas operações em 15/12 do ano passado, inicialmente ligando Campinas a Porto Alegre e Salvador. Já em janeiro, entraram em operação as rotas Campinas-Curitiba e Campinas-Vitória. Fundada por David Neeleman, a empresa encomendou 40 aviões da Embraer, com opção de compra para outros 36. Até o final deste ano, a empresa já terá recebido 14. Atualmente, sete estão em operação.


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MERCADO DE LUXO

São Paulo/SP
Para consumidores, adquirir um produto de luxo é uma recompensa pessoal
O consumo de artigos de luxo para os brasileiros significa a aquisição de algo com qualidade, mas também, está vinculado ao hedonismo e ao estilo. Enquanto 77% dos entrevistados afirmaram que o luxo é uma recompensa pessoal e uma maneira de viver com estilo e design, outros 71% disseram que é puro prazer e um modo de expressar estilo e personalidade. Os dados fazem parte da pesquisa "Perfil do consumidor de luxo no Brasil", realizada pela Ipsos, em parceria com o LMC (Luxury Marketing Council), para a qual foram feitas 800 entrevistas com homens e mulheres de 18 a 60 anos, com alto poder aquisitivo.



Uma questão de estilo
O levantamento ainda apontou que, ao adquirir os produtos de luxo, a maioria dos consumidores, esperam qualidade e autenticidade, bem como inovação e exclusividade, conforme indica a tabela abaixo:
O que o consumidor espera ao adquirir um produto de luxo? (Fonte: Ipsos/LMC)
Qualidade superior - 88%
Autenticidade do produto - 85%
Inovação - 80%
Serviços personalizados - 78%
Viver uma experiência inesquecível - 74%
Desfrutar uma relação especial com a marca - 64%

Os mais luxuosos
Outro resultado apresentado pela pesquisa revela que as categorias que estão diretamente ligadas com desfrutar, viver e ter novas experiências superam muitas categorias materiais, quando o consumidor associa produtos e serviços ao termo "luxo". Para se ter uma ideia, serviços de alto padrão como hotéis, viagens e restaurantes sofisticados obtiveram 27%, 21% e 19% das respostas, respectivamente, o que os coloca à frente de itens como perfume, relógio, casa elegante e alimentos. Entretanto, o topo da lista ainda é ocupado por um produto material: os automóveis aparecem em primeiro lugar, com 64% das respostas dos entrevistados. Para os homens, das oito marcas mais citadas, quatro são de carros. Na sequência, aparecem as roupas, com 49%, e as joias, com 33%. No topo do ranking, a Europa.
Além disso, a pesquisa mostra que, para os brasileiros, o luxo é inquestionavelmente europeu. A França permanece como um forte símbolo do luxo, mas países como Suíça, Itália e Alemanha também são valorizados. Entre os itens luxuosos que os consumidores dão mais atenção ao país em que foi produzido, destacam-se as bebidas alcoólicas, sendo que 75% citam o champanhe, 68% os vinhos e 66% os destilados. Outros produtos citados foram os automóveis (65%), os relógios (60%) e os perfumes (58%).




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