I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 145 | Ano I

BNDES terá mais R$ 100 bilhões para empréstimo a empresas até 2010
O ministro da Fazenda Guido Mantega anunciou ontem à tarde, dia 22/01, recursos adicionais para o BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - no valor de R$ 100 bilhões para os anos de 2009 e 2010. O BNDES tem sido um dos grandes instrumentos do governo para enfrentar a crise financeira e a falta de financiamentos. Assim, o dinheiro liberado será direcionado a aumentar o crédito para as empresas brasileiras.
Em 2008, o banco emprestou cerca de R$ 90 bilhões, 40% acima do total de liberações de 2007. Em 2009, o banco já conta com R$ 116 bilhões e terá mais R$ 50 bilhões do Tesouro. Os outros R$ 50 bilhões serão utilizados em 2010. Esse dinheiro virá por meio do caixa do governo e das captações feitas no exterior pelo Tesouro Nacional. A remuneração do dinheiro será divida em: 70% dos recursos pela TJLP + 2,5% (total de 8,75% ao ano); os restantes 30% serão taxados ao custo de captação do Tesouro no exterior.
"Não faltará recurso para investimento no Brasil. Vamos estar com a oferta acima da demanda e com custos reduzidos, taxas abaixo das do mercado", disse o ministro. O dinheiro ficará disponível para o banco, que irá sacar conforme necessário. Serão priorizados investimentos na área de gás e energia, bens de capital e infraestrutura, entre outros setores. Também, vão garantir os investimentos do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento - e da Petrobras. "É importante para nós que todo o plano da Petrobras se viabilize. Se não se viabilizar com recursos externos, nós vamos fazer que isso ocorra com recursos internos", afirmou Mantega.
Vestir a camisa
O ministro afirmou que a liberação dos recursos adicionais do BNDES, é mais uma ação do governo para tentar garantir um crescimento de 4% nesse ano, acima das previsões de 2% feitas pelo mercado financeiro. Mantega citou também, o corte de 1 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic, para
12,75% ao ano, anunciada ontem pelo Banco Central, como parte dessas medidas. "Não só evitaremos a recessão em 2009, como teremos taxas de crescimento positivas. Não será negativo como nos EUA e em alguns países da União Europeia. Por isso estamos tomando várias medidas de forte impacto, como essa." Ao fim da entrevista, Mantega afirmou também, que é preciso a participação das empresas para garantir esse resultado. "É preciso que o setor privado abrace essa idéia, e confie. Se todos fizerem assim, poderemos ter taxas de crescimento acima do previsto."
São Paulo
O gerente da área de comércio exterior do banco, Guilherme Pfisterer,
afirmou ontem, em São Paulo, que o financiamento às exportações terá prioridade máxima do BNDES. Segundo ele, o banco garante que manterá "ao menos" o nível de crédito que o BNDES liberou em 2008 - cerca de US$ 6,6 bilhões. "Estamos prontos para atender a demanda", disse Pfisterer, após participar de seminário sobre comércio exterior na AmCham - Câmara Americana de Comércio. "Toda vez que o mercado precisou nós agimos, criando novos produtos e liberando recursos. A exportação é prioridade absoluta e não vai faltar crédito a esse setor."

CNI prevê queda na produção e corte de pessoal no 1º trimestre do ano
A indústria terá um quadro ainda pior no primeiro trimestre de 2009, com a produção em queda e mais demissões, avaliou na quinta-feira, o presidente da CNI - Confederação Nacional da Indústria -, Armando Monteiro Neto. Para ele, somente a partir do segundo trimestre o quadro vai começar a se estabilizar. "Ainda teremos ajustes, um agravamento desse quadro. Acho que no segundo trimestre esse processo vai estabilizar-se e o desemprego vai estancar", afirmou, após participar de reunião com empresários, na sede da Firjan - Federação das Indústrias do Rio de Janeiro. Monteiro Neto disse que as medidas do governo para estancar os efeitos da crise estão se esgotando. Apesar de considerar as ações positivas, considera que não são inteiramente suficientes para conter a redução da demanda e os consequentes efeitos disso na indústria. Alguns setores serão obrigados a "reconhecer prejuízos", apontou, devido a estoques ainda existentes, acumulados antes da crise, com preços completamente acima do mercado atual. O presidente da CNI elogiou a negociação da Vale com sindicatos de Minas Gerais e do Mato Grosso do Sul, e alfinetou a posição da Fiesp - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo -, de tomar à frente nas discussões com os trabalhadores. "Embora as motivações sejam boas, não parece adequado que se discuta a questão de forma ampla", observou. Para Monteiro Neto, as discussões devem ser feitas de forma mais específica, entre as empresas e sindicatos, que "se conhecem muito bem". Ele acrescentou que acordos amplos geram incompreensões.

Crise faz empresário segurar investimento no Brasil
O empresário brasileiro está pessimista com o cenário macroeconômico nos próximos seis meses e se mostra decidido a segurar o freio dos investimentos, por causa das incertezas da crise financeira internacional. A conclusão é de pesquisa divulgada ontem, dia 22, pela Abrasca - Associação Brasileira das Companhias Abertas. A pesquisa ouviu representantes de 52 grandes empresas filiadas à Abrasca, que representam cerca de 40% do valor de mercado da Bovespa e correspondem a um quarto do total de companhias ligadas à entidade.
Conforme o levantamento, 86% das companhias abertas, preveem queda nos investimentos nesse semestre, contra 8% no semestre anterior e apenas 2%, no mesmo período do ano passado. Naquela ocasião, 72% das empresas pretendiam expandir os investimentos, mas hoje somente 4% mantêm esse propósito. Para o presidente da Abrasca, Antonio Castro, esse dado é preocupante, porque, se for materializado, "terá implicações em termos da capacidade produtiva nacional". Se não há investimento para aumentar a produção, o restante da economia pode ficar estagnado, disse ele. Os números da mostram que os empresários estão em compasso de espera, aguardando a evolução da crise e o comportamento da demanda: "O ano começa sob o signo da cautela."
Outra variável que preocupa é o crédito. O problema não afeta muito as grandes empresas, que têm acesso ao crédito, mesmo estando mais caro, mas pequenas e médias têm dificuldade. "O fator crédito pesa, principalmente para aquelas [empresas] que não são tão grandes". Castro disse que esse cenário está relacionado com a aversão do investidor estrangeiro ao risco, o que aumenta o custo do crédito. Para ele, o clima de normalidade só deve voltar no próximo ano. A pesquisa mostra também, que nenhuma empresa espera aumento de postos de trabalho no país e que 85% delas projetam queda no nível de emprego. Mesmo em seu respectivo setor, apenas 6% das empresas que compõem a amostra preveem alta, contra 50% que projetam estabilidade e 44% que esperam retração. No mesmo semestre de 2008, a sondagem indicava que 79% esperavam aumento no número de empregos no país e 62%, projetavam ampliação das vagas em sua área de atividade.
Castro defendeu a flexibilização das regras do trabalho para garantir o emprego. "Faria uma diferença muito grande", tendo em vista a tendência crescente de terceirização para redução de custos. Para ele, a questão do desemprego está relacionada à demanda do setor e ao crescimento do PIB - Produto Interno Bruto -, que é a soma dos bens e serviços produzidos no país. Na pesquisa, 81% dos entrevistados apostam na queda do PIB esse ano, mas há um ano, previa-se forte crescimento da demanda no setor (82% contra 13%, agora), bem como para o PIB (72%).
No segundo semestre de 2008, a visão predominante era de estabilidade para o PIB (39%) e de elevação para a demanda do setor (61%). A maioria das empresas filiadas à Abrasca espera esse ano, crescimento de cerca de 3% para o PIB. Castro explicou que a percepção mudou por causa da crise externa. Segundo ele, no mercado de capitais, não há sinais fortes de recuperação, mas, quando se olha para a Bovespa, tem-se um alento, porque a visão predominante, ainda é de estabilidade para os negócios: 56% das respostas, contra 31% no semestre anterior. As projeções serão revistas pela Abrasca no segundo semestre. (Agência Brasil)

Japão prevê dois anos de recessão e forte queda das exportações
O BoJ - Banco do Japão - previu na quinta-feira, 22/01, dois anos de recessão para a segunda economia mundial, que enfrentou em novembro, uma forte queda das exportações, sua principal força. Revisando drasticamente em baixa suas previsões de crescimento, o banco central japonês previu uma baixa do PIB de 1,8% para o ano orçamentário 2008-2009 (que termina em março desse ano) e de 2% para 2009-2010. "As condições econômicas pioraram de forma significativa e essa degradação deve continuar", informou o banco central em comunicado. O banco citou ainda, a queda das exportações, o desaquecimento da demanda interna, o agravamento da situação no mercado de trabalho e as dificuldades crescentes das empresas para obter os financiamentos. "As perspectivas de crescimento para os anos orçamentários 2008-2009 e 2009-2010, diminuíram significativamente, e as taxas de crescimento devem ser negativas", acrescentou. Anteriormente, o Banco do Japão previa um crescimento de 0,1% em 2008-2009 e de 0,6%, em 2009-2010. Segundo o banco central, essa recessão prolongada será acompanhada de uma volta da deflação. Os preços ao consumo, fora produtos perecíveis, devem recuar 1,1% em 2009-2010 e 0,4% em 2010-2011. Para o Banco do Japão, a economia do país deve recuperar seu crescimento em 2010-2011, com avanço de 1,5%.
A revisão das previsões econômicas do Banco do Japão, que
manteve a taxa de juros em 0,1%, na quinta-feira, coincide com a publicação de estatísticas particularmente desastrosas para o comércio exterior, o motor do crescimento do país. As exportações japonesas caíram 35% em dezembro, um recorde histórico. O país teve no mesmo mês, um terceiro déficit comercial consecutivo. "A noção segundo a qual o Japão é um país de superávit comercial, é para ser esquecida por enquanto", disseram economistas do Barclays Capital.
A queda das exportações foi intensa para os EUA (baixa de 36,9%), a União Europeia (queda de 41,8%), a China (queda de 35,5%) e a Coreia do Sul (recuo de 39,8%), os quatro principais clientes do Japão. Para a Espanha, onde são implantadas inúmeras fábricas de automóveis e tecnologias japonesas que importam autopeças do Japão, as exportações despencaram 63,9%. As exportações de automóveis totais caíram 45,4%, as de semicondutores, 42,9%, e as de computadores, 39,4%. O superávit comercial
caiu, em 2008, 80% frente ao ano anterior, para 2,16 trilhões de ienes (US$ 24,288 bilhões). A maioria dos economistas prevê um forte recuo da economia japonesa no último trimestre do ano fiscal 2008. Os dados oficiais do PIB serão publicados na segunda quinzena de fevereiro. "Uma queda de 10% ou mais, é inevitável", advertiu Hiroshi Watanabe, economista no Instituo de pesquisa Daiwa. (Agência France Presse, de Tóquio/Japão)

Vale diz que programa de licença remunerada é temporário e evitará demissões
O presidente da mineradora Vale, Roger Agnelli, disse na quinta-feira, 22/01, que o programa de licença remunerada com redução de salários, em troca de garantia de empregos até maio, é temporário e tem como objetivo evitar novas demissões. Em dezembro, a Vale anunciou 1.300 demissões no mundo, sendo 20% em Minas Gerais e as demais, em unidades no Brasil e pelo mundo. Outros 5.500 trabalhadores estão em férias coletivas - 80% em Minas.
Ontem, a empresa propôs aos sindicatos a concessão de
licença remunerada com 50% do salário-base e garantia de empregos em Minas e Mato Grosso do Sul. A medida já foi aprovada por parte dos trabalhadores, segundo Agnelli. "A Vale continua trabalhando para evitar o máximo possível e, se possível, evitar totalmente as demissões. Nós não queremos demitir, não temos intenção de demitir. O que nós precisamos fazer é passar por um período, que eu espero que seja bastante curto, para voltar a crescer", afirmou o presidente da Vale após encontro com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em Brasília. Ele afirmou que o problema hoje é administrar a queda na demanda mundial por minério de ferro, que está "muito fraca", mas que não prevê o fechamento de novas minas, apenas redução na produção. Agnelli afirmou também, que a empresa possui vários investimentos que devem ficar prontos nesse ano, e exigirão mais trabalhadores.
A empresa manteve a previsão de mais investimentos para esse ano, apesar da crise. Em 2008, a Vale investiu o valor recorde de US$ 10 bilhões. Nesse ano, a empresa investirá mais US$ 14 bilhões. Agnelli afirmou ter conversado com o ministro sobre as condições do setor. Também falou sobre o aumento de recursos para crédito do BNDES, anunciado ontem. Segundo ele, a Vale já possui recursos para investimentos, reforçados por uma operação de aumento de capital, na qual os acionistas entraram com US$ 12 bilhões, e não pretende procurar o banco para novos projetos. Também não há necessidade de captações externas. "Qualquer linha com o BNDES seria apenas para gestão de custo financeiro e gestão de prazo."

ArcelorMittal estende corte de produção
A siderúrgica ArcelorMittal informou ontem, que a parada do seu alto-forno 2, na usina de Tubarão/ES, se estenderá ao longo de 2009, e só terá suas atividades retomadas depois que o mercado se recuperar. Em novembro do ano passado, a companhia havia informado que a parada do alto-forno seria temporária, apenas para manutenção. O corte representa uma redução de 35% da oferta da usina, conforme havia sido informado anteriormente.

CSN pode demitir mais 900 funcionários
A CSN - Companhia Siderúrgica Nacional - poderá demitir mais 900 funcionários em Volta Redonda/RJ, ainda nessa semana, segundo informações do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense. Caso as demissões se confirmem, o total de dispensas deve chegar a 1,2 mil desde dezembro passado. Procurada pela Agência Estado, a CSN disse que não vai se pronunciar sobre o assunto. Segundo o presidente do sindicato, Renato Soares Ramos, a nova leva de demissões, que já atingiu 200 funcionários, começou na última quinta-feira, e o pico das dispensas deve ocorrer hoje. "Ainda não temos uma confirmação oficial da empresa. Estamos tentando abrir um canal para negociação desde anteontem", disse. Se as demissões forem confirmadas, os trabalhadores pretendem paralisar as atividades da unidade, conhecida como UPV - Usina Presidente Vargas. "Não teremos outra alternativa, a não ser parar as operações", afirmou. Atualmente, a unidade utiliza cerca de 50% a 60% da sua capacidade produtiva. Soares defende que a empresa tem outras saídas para combater a crise além das demissões, como conceder férias coletivas ou lançar um plano de demissões voluntárias. Segundo ele, a CSN tem mais de 7 mil funcionários no município, situado no sul do Rio de Janeiro.

Empresa argentina abrirá fábrica em Pernambuco com crédito do BNDES
A empresa argentina IMPSA - Indústrias Metalúrgicas Pescarmona S.A. - obteve um crédito de R$ 30,7 milhões (US$ 13 milhões) junto ao BNDES para abrir uma fábrica de equipamentos de geração de energia eólica na cidade de Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco. O crédito foi obtido pela Wind Power Energia, subsidiária brasileira da IMPSA. Em nota enviada à Bolsa de Buenos Aires, a empresa disse que o prazo do empréstimo é de dez anos, com uma taxa anual de 9%, em reais. A fábrica fornecerá equipamentos a 13 parques eólicos nas regiões sul e nordeste do Brasil. (Agência EFE, de Buenos Aires)

Vendas no varejo crescem 4,2% em 2008
Pesquisa da Serasa divulgada na quinta-feira, indica que, mesmo com a crise financeira internacional, o comércio varejista no Brasil cresceu 4,2% em 2008, em comparação com 2007. A pesquisa mostra que a alta foi menor do que a registrada no final de 2007, que cresceu 6,3% sobre 2006. De acordo com o levantamento da Serasa, o crédito foi o responsável pela alta do varejo em todo o Brasil. As vendas a prazo tiveram crescimento de 4,4% em 2008, na comparação com 2007, ano que registrou crescimento de 12,6% nas vendas a prazo. Já as vendas à vista caíram 21,1% em 2008, contra 2007, que também registrou um recuo de 19% nessa modalidade de pagamento. A Serasa ressalta que as vendas a prazo sustentaram o crescimento do total das vendas do comércio em 2008 e em 2007. Segundo a entidade, o menor crescimento das vendas no ano passado, refletiu o encolhimento do crédito, em relação a 2007, por conta dos juros elevados e pelo maior endividamento de parte da população, em prazos mais longos. A Serasa ressaltou que o ciclo de elevação dos juros começou em abril e foi agravado no final do ano, com os sinais da crise financeira global, que promoveu a redução da oferta de crédito e tornou os critérios de concessão mais conservadores. O crédito ao consumidor cresceu 30,7% em 2007 e 23,3%, no acumulado janeiro a novembro de 2008, de acordo com os dados mais recentes do Banco Central.

Inadimplência com cheques sobe 1,5% no ano
O volume de cheques devolvidos a cada mil compensados aumentou 1,5% em 2008, em relação a 2007. Segundo a Serasa Experian, foram devolvidos 19,8 cheques sem fundos a cada mil compensados de janeiro a dezembro, o segundo maior índice desde 1994, quando começou o levantamento, perdendo apenas para os 20,7 de 2006. Em 2007, o índice foi de 19,5 cheques a cada mil compensados. Em termos absolutos, porém, o volume de devoluções foi menor no ano: 1,4 bilhão, contra 1,53 bilhão em 2007. Em dezembro, a inadimplência subiu 8% na comparação anual, para 20,2 cheques, refletindo um aumento no volume total, para 2,48 milhões de devoluções, contra 2,3 milhões em dezembro de 2007. Para a Serasa Experian, o crescimento da inadimplência refletiu os efeitos da conjuntura econômica.

Lojistas da expansão ganham serviço exclusivo no Iguatemi Caxias
Os lojistas da expansão do Iguatemi Caxias do Sul, que desde o início de janeiro trabalham nos projetos das obras de suas lojas, passaram a contar, nessa semana, com um facilitador extra para a tarefa. O Shopping levou para junto da obra o Serviço de Atendimento ao Lojista, um espaço destinado a prestar atendimento completo aos novos parceiros do Shopping. A intenção é estar à disposição das equipes para dinamizar cada etapa e garantir o melhor andamento dos projetos. À disposição do lojista até o final das obras de expansão, o serviço conta com o trabalho dos técnicos do Shopping, responsáveis por acompanhar as obras. A expansão do Iguatemi Caxias do Sul inaugura no dia 28 de abril de 2009.


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ESPECIAL


Produto pirata ganha mercado e atinge 47% dos consumidores
O consumo de produtos piratas avançou cinco pontos percentuais de 2007 para 2008, e ganhou a adesão de 8 milhões de consumidores no mercado nacional. Segundo pesquisa realizada pelo terceiro ano consecutivo pela Fecomércio-RJ - Federação do Comércio do Rio de Janeiro -, o preço menor segue como o principal atrativo desse mercado.
O levantamento, feito em mil domicílios de 70 cidades, incluindo nove regiões metropolitanas do país, aponta que 47% dos entrevistados adquiriram algum produto pirata em 2008, ante 42% nos anos anteriores. O preço mais em conta foi a justificativa apresentada por 94% (contra 97% no ano anterior), enquanto 15% apontaram a facilidade de encontrar o produto (ante 7%).
Entre os produtos piratas escolhidos, o destaque fica por conta do avanço do consumo de DVD, que saltou de 53% para 69%. Os CDs continuam, no entanto, no topo do ranking do produto mais comprado, com 83% do consumo, contra 86% no levantamento anterior.
Entre os entrevistados que não adquiriram piratas, a baixa qualidade dos produtos foi a explicação apresentada por 55% (frente a 48% na pesquisa anterior) e a falta de garantia, por 20% (contra 16% anterior). O percentual de entrevistados que deixa de comprar esse tipo de produto pelo medo de ser punido, é de apenas 5%.
"Fica evidente, portanto, que a impunidade contribui para que pirataria se torne uma opção cada vez mais aceita pela sociedade", aponta o estudo da Fecomércio-RJ.
Em relação ao nível de conscientização quanto aos danos causados pela pirataria, os consumidores sinalizaram que "estão ainda menos inteirados sobre os malefícios provocados pelo consumo desse tipo de mercadoria do que nos anos anteriores". Para 64% dos entrevistados, o uso de produtos piratas pode trazer alguma consequência negativa, percentual menor do que os 67% observados no ano passado.
O percentual de pessoas que associa a pirataria ao crime organizado, também caiu de 72% em 2007 para 68% em 2008. Houve uma redução ainda mais drástica entre os que acreditam que a pirataria alimenta a sonegação, já que essa parcela passou de 82%, no ano passado, para 77%, nesse ano.
"É preciso que seja dado ao tema a devida importância, para que possamos ter penas mais duras para aqueles que não só cometem crime contra registro de marca, mas que contribuem para o prejuízo da saúde da população e para a concorrência desleal", reclama a Fecomércio-RJ.



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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)



Bovespa fecha em baixa de 1,68%, com pessimismo externo
Após um "entusiasmo" inicial com a queda dos juros básicos, a Bovespa virou e registrou queda durante toda a jornada dessa quinta-feira. O mercado não resistiu à onda de más notícias na Ásia, Europa e EUA, com quedas fortes nos lucros, demissões e prognósticos de recessão nas economias centrais. O câmbio marcou R$ 2,33.
- O
Ibovespa, cedeu 1,68% no fechamento, aos 37.894 pontos. O giro financeiro foi de R$ 3,58 bilhões, ainda bastante baixo. Nos EUA, a Bolsa de Nova Iorque perde 2,09%.
"A Bolsa brasileira está à espera de uma definição do mercado externo, que está muito volátil, com uma certa tendência de baixa. Ontem, Wall Street [a Bolsa de Nova Iorque] já abriu com baixa e somente piorou ao longo do dia, principalmente por conta do balanço da Microsoft", comenta Boris Kogan, operador da corretora Walpires.
-
O dólar comercial foi negociado por R$ 2,331 para venda, o que representa um declínio de 0,89%.
- A taxa de
risco-país marca 422 pontos, número 3,87% abaixo da pontuação anterior.
Entre as principais notícias do dia,
a Microsoft anunciou uma queda de 11% no seu lucro trimestral, para US$ 4,17 bilhões. A notícia derrubou as Bolsas americanas, principalmente depois que a gigante do setor de informática, acrescentou que pretende fechar 5 mil de seus postos de trabalho, devido aos efeitos da crise econômica mundial.
Os EUA continuaram sendo a principal fonte de más notícias no dia: o Departamento do Trabalho americano registrou
589 mil pedidos de auxílio-desemprego, na semana encerrada no último dia 17, número ainda pior do que o previsto por analistas (548 mil).
- No front doméstico, o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - divulgou que a taxa de desemprego do país atingiu 7,9% em 2008, o menor da série iniciada em 2002.

Bolsa de NY cai com Bank of America e Microsoft
O mercado norte-americano de ações fechou em queda, com o anúncio de 5 mil demissões na Microsoft e de uma demissão no Bank of America mantendo o foco dos investidores na crise econômica global e nos desarranjos no sistema bancário. O índice Dow Jones fechou cerca de 500 pontos acima da mínima de 20/11 do ano passado e o S&P-500, 60 pontos acima.
- O índice Dow Jones fechou em queda de 105,30 pontos, ou 1,28%, em 8.122,80 pontos.
- O Nasdaq fechou em queda de 41,58 pontos, ou 2,76%, em 1.465,49 pontos.
- O S&P-500 caiu 12,74 pontos, ou 1,52%, para fechar em 827,50 pontos.
- O NYSE Composite caiu 102,31 pontos, ou 1,94%, para 5.171,68 pontos.
"Se rompermos as mínimas de novembro, veremos os investidores de varejo telefonando e pedindo para sair do mercado", comentou a estrategista-chefe da Hartford, Quincy Krosby. Sobre a perspectiva de que os bancos venham a receber mais ajuda do departamento do Tesouro, ela questionou: "O que eles vão fazer com o setor financeiro? Ninguém acredita que o setor vá nos tirar do buraco, mas ele precisa se estabilizar."
As ações do Bank of America caíram 14,52%, depois de seu executivo-chefe, Kenneth Lewis, demitir o ex-CEO do Merrill Lynch John Thain; fontes disseram ao Wall Street Journal que o comando do Bank of America, que havia comprado o Merrill Lynch há poucos meses, perdeu a confiança em Thain, por causa do crescimento forte das perdas do Merrill Lynch no quarto trimestre. As ações do Citigroup, que havia anunciado um novo presidente na terça-feira, depois do fechamento, caíram 15,26%.
Outras ações do setor financeiro, também caíram, em reação a informes de resultados do quarto trimestre, entre elas SunTrust Banks (-10,91%) e Fifth Third Bancorp (-28,57%).
No setor financeiro, as ações da Microsoft caíram 11,71%, depois de a empresa anunciar lucros abaixo das previsões e que vai demitir 5 mil funcionários. As da Intel, que havia divulgado resultados dia 20/01, depois do fechamento, recuaram 3,32% (a empresa também anunciou 6 mil demissões). Entre as empresas de tecnologia que divulgaram resultados anteontem, outros destaques foram eBay (-12,12%) e Apple (+6,68%). Entre as que anunciariam resultados ontem depois do fechamento, os destaques foram Google (+1,13%) e AMD (-10,22%).



Bolsas europeias fecham em baixa com dados negativos de Fiat e Nokia
As Bolsas europeias fecharam em baixa na quinta-feira. As más notícias sobre a montadora italiana Fiat e a fabricante de telefones celulares Nokia pesaram na confiança dos investidores, que encontraram durante parte do dia, ânimo para fazer negócios com papéis do setor bancário.
- A Bolsa de Londres fechou em baixa de 0,19% no índice FTSE 100, ficando com 4.052,23 pontos.
- A Bolsa de Paris caiu 1,24% no índice CAC 40, para 2.869,62 pontos.
- A Bolsa de Frankfurt teve baixa de 0,98% no índice DAX, fechando com 4.219,42 pontos.
- A Bolsa de Amsterdã teve baixa de 0,95% no índice AEX General, que ficou com 235,46 pontos.
- A Bolsa de Milão teve baixa de 1,56% no índice MIBTel, que ficou com 13.883 pontos.
- A Bolsa de Zurique, a exceção do dia, subiu 0,48%, ficando com 5.329,44 pontos no índice Swiss Market.
As ações da Nokia caíram 9,7%. A empresa informou ontem, que seu lucro no quarto trimestre de 2008 teve queda de 32%; além disso, o faturamento caiu 19,4%. Em todo o ano, o lucro líquido da empresa caiu 44,4%, para 4 bilhões de euros. No último trimestre de 2008, a líder mundial da telefonia móvel, também perdeu participação de mercado, de 40% para 37%.
Também no setor de tecnologia, mas dessa vez nos EUA, a Microsoft informou que vai cortar 5.000 de seus postos de trabalho, devido aos efeitos da crise econômica mundial. O lucro líquido da empresa caiu 11% no segundo trimestre de seu ano fiscal, terminado em 31/12, para US$ 4,17 bilhões, em relação ao mesmo período do ano anterior.
No setor automobilístico, as ações da Fiat caíram 13%, depois que a empresa informou que não pagará dividendos referentes a 2008. A Fiat espera uma retração de 11% no mercado automobilístico europeu nesse ano. Ainda no setor, as ações da Daimler caíram 5,4% e as da Peugeot caíram 7%.




HOJE - Tóquio desaba 3,8% após previsão de prejuízo da Sony
A Bolsa de Tóquio encerrou em baixa, deprimida pelas perdas de ontem nas bolsas de Nova York, combinadas com a valorização do iene e exacerbadas pela previsão de prejuízo da Sony neste ano fiscal.
- O índice Nikkei 225 recuou 306,49 pontos, ou 3,8%, para 7.745,25 pontos.




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MERCADO FINANCEIRO


Spread bancário atingiu nível inadmissível
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem, que os spreads bancários chegaram a patamares "inimagináveis, inadmissíveis" para um país que precisa de crédito para crescer. Segundo ele, recentemente houve reduções nas taxas de juros cobradas pelos bancos, mas o movimento é "insuficiente e incompatível para uma expansão dos investimentos".
De acordo com o ministro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou ontem, aos bancos públicos que liderem o processo de redução do spread bancário para tornar o custo do crédito mais barato. Spread é a diferença entre a taxa paga pelos bancos na captação dos recursos e a taxa cobrada no empréstimo ao cliente.
Em reunião ontem pela manhã no Palácio do Planalto, o presidente Lula recomendou aos dirigentes de todos os bancos públicos (BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco Central, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia) que agilizem a liberação das operações de crédito, segundo Mantega. "O presidente quer que os bancos sejam mais rápidos na liberação do crédito", disse.
O ministro assegurou que os bancos públicos continuarão aumentando o volume de oferta de crédito, mas reconheceu que ainda falta crédito no Brasil. Segundo ele, o crédito externo, em parte, está voltando, mas ainda não plenamente. Ele observou que há mais demanda no mercado interno porque empresas que tomavam crédito externo, hoje tem de recorrer ao mercado doméstico.

Bank of America demite ex-presidente do Merrill Lynch
O ex-presidente do banco de investimentos Merrill Lynch, John Thain, foi demitido na quinta-feira, pelo Bank of America, informou o segundo maior banco americano por volume de ativos. Desde que as operações do Bank of America e do Merrill Lynch foram fundidas, no início do mês, Thain trabalhava como chefe das divisões de investimentos e seguros do banco. O principal motivo da demissão foi a informação de que Thain elevou seus próprios bônus anuais e de mais quatro executivos, dias antes de os bancos se fundirem.
Além disso, pesou sobre Thain a informação, divulgada pelo canal de televisão "CNBC", que ele gastou US$ 1,22 milhão apenas para redecorar seu escritório quando assumiu o comando do Merrill Lynch, há cerca de um ano. "[O executivo-chefe do Bank of America] Ken Lewis foi à Nova Iorque ontem, para conversar com John Thain. E eles concordaram mutuamente, que essa situação não poderia continuar e que ele iria renunciar", disse o porta-voz do banco, Scott Silvestri, em curto comunicado ao mercado.
O relacionamento entre Lewis e Thain já estava estremecida desde o anúncio de que o Merrill Lynch teve um prejuízo de US$ 15,45 bilhões no quarto trimestre do ano - maior do que o esperado pelo mercado -, quando já estava em vias de ser absorvido pelo Bank of America. Devido ao prejuízo do Merrill Lynch, o Bank of America recebeu uma injeção de US$ 20 bilhões do Tesouro americano na semana passada, e outros US$ 118 bilhões em garantias contra "perdas incomuns" devido à aquisição do banco de investimentos.




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AGRONEGÓCIOS

Etanol pode ganhar mais espaço no governo Obama
O etanol brasileiro poderá ganhar estímulo e espaço no mercado americano durante o governo de Barack Obama, acredita o diretor-geral do Icone - Instituto Ícone de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais -, André Nassar. Entre os compromissos da campanha de Obama estavam a redução das emissões de carbono em 80% até 2050, diminuição da dependência das importações de petróleo, desenvolvimento e implementação de tecnologias de energia limpa e fazer dos EUA um líder em matéria de mudanças climáticas. Os EUA têm como meta consumir 136 bilhões de litros de etanol até 2022. O consumo atual é de 30 bilhões — o Brasil consome 25 bilhões. “Se Obama mantiver essas metas de consumo de etanol, pode ser que considere necessária a complementação do mercado americano com importação e, nesse caso, a expectativa é de que aceitaria reduzir, para um certo volume de exportação, a tarifa aplicada hoje sobre o etanol brasileiro”, afirmou Nassar à Agência Brasil. Os EUA aplicam uma tarifa de importação de US$ 0,54 por galão para o álcool. Nassar acredita que a preocupação de Obama com uma maior eficiência energética, também poderia se traduzir na participação dos EUA no Protocolo pós-Kioto e em um novo mecanismo de desenvolvimento limpo para comércio de carbono, com adoção de metas de redução de emissões de gases de efeito estufa. Além de vender mais etanol para os EUA, o Brasil poderia atrair investimentos americanos em energia limpa e também, desenvolver parcerias em transferência, pesquisa e desenvolvimento de tecnologia. Outro importante tema de interesse do setor agrícola brasileiro é Rodada Doha da OMC - Organização Mundial do Comércio. Ainda não se sabe se as negociações, que se arrastam há sete anos, serão prioridade no novo governo. De acordo com Nassar, a retomada das conversas depende do interesse americano. “As negociações não vão promover grande abertura de comércio, serão um sinal mais político. Não é a coisa mais importante do mundo, mas é importante para a gente encerrar esse assunto e partir para coisas mais ambiciosas”, afirma.

Procura por seguro agrícola cresce 1,49% em janeiro

Os reflexos da estiagem e da quebra da Safra de Verão no Paraná, levaram mais de 7 mil agricultores paranaenses a acionarem o Proagro - Programa de Garantia da Atividade Agropecuária. Para fazer uma comparação, em janeiro de 2008, foram apenas 440 pedidos. Dos mais de 100 mil contratos de financiamento liberados pelo Banco do Brasil, para a agricultura paranaense na safra de verão 2008/09, 13% já acionaram o programa. Desde outubro, quando começou oficialmente a nova temporada agrícola brasileira, 13.552 agricultores do Paraná solicitaram vistorias técnicas para receber a indenização. O processo para liberar a indenização levam em torno de 45 a 50 dias, segundo o gerente de agronegócios do Banco do Brasil, no Paraná, Cezar de Col. A Seab - Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento - estima que mais de 5 milhões de toneladas de grãos tenham sido perdidos com a seca no estado e que entre 15 e 20 mil agricultores, precisarão acionar o Proagro nessa safra de verão.




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SETOR AUTOMOTIVO

Fornecedores da Fiat suspendem dispensas até 11/02
As empresas fornecedoras da Fiat e o Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Betim, Igarapé e São Joaquim de Bicas, na região metropolitana de Belo Horizonte, decidiram ontem, aguardar pelo menos, mais duas semanas, para avaliar a real situação de mercado e então discutir novas formas de flexibilização de contratos de trabalho. Até o dia 11/02, conforme acertado ontem, as demissões na maioria das empresas ficarão suspensas.
Estiveram reunidos representantes de 18 fornecedoras de autopeças incluindo a Fiat e o sindicato. O acerto, porém, não inclui as 599 homologações já agendadas no sindicato até o final desse mês.
O porta-voz das empresas, Adauto Duarte, informou que cerca de 40% das empresas que estiveram reunidas ontem, poderão realizar uma negociação individual com o sindicato, mas a intenção da maioria delas é avaliar nos próximos 15 dias, os impactos da oferta de linhas de crédito para os bancos das montadoras, redução do IPI incidente sobre a venda de automóveis novos e a diminuição da taxa básica de juros decidida na quarta-feira, pelo Banco Central. "A grande maioria das empresas acredita em uma melhora da economia, mas o nível de emprego é determinado pela demanda", afirmou o porta-voz.
Entre as questões discutidas ontem, em reunião realizada no Centro de Negociações Coletivas da Fiemg - Federação das Indústrias do Estado -, foram apresentadas propostas como a redução de jornada de trabalho, com ou sem redução de salário, suspensão dos contratos, férias em três períodos por ano, licença remunerada e banco de horas.
O sindicato informou no dia 21/01, que o número de demissões homologadas pelas empresas na região de Betim chegou a 4.702 no ano passado, um aumento de 66% em relação a 2007. Somente a Fiat demitiu 844 funcionários no ano passado, incremento de 226% na comparação com 2007. Com o agravamento da crise, o ritmo de demissões aumentou. Conforme o sindicato, no período entre outubro e dezembro de 2008, o crescimento foi de 405% em relação ao mesmo período de 2007, para 1.637 dispensas.
Em janeiro, já foram feitas outras 274 demissões de metalúrgicos no cinturão de empresas fornecedoras da Fiat e, outras 599 homologações, já foram agendadas para o mês de janeiro, o que elevará o número para 873 demissões no primeiro mês do ano. Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Betim, Marcelino da Rocha, a suspensão das demissões por esse período, servirá para diminuir a apreensão dos trabalhadores.

Fabricantes de carros precisam de estratégia para manter clientes
Os fabricantes de carros não poderão sobreviver sem estratégias para manter clientes, segundo um estudo da empresa de pesquisas R.L. Polk, especializada no setor automotivo. O estudo revelou que os consumidores de modelos que deixam de ser fabricados, trocam de marca em 55% das vezes que compram o próximo veículo. A Polk relatou que esse número está 8% acima do normal e que, devido à crise, a perda de um cliente é bastante dolorosa, especialmente porque as vendas totais deverão cair. A expectativa de menos vendas nos EUA, aliada às taxas de lealdade dos proprietários de aproximadamente 45%, supõe uma ameaça financeira extrema para qualquer fabricante de automóveis.


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COMÉRCIO EXTERIOR


Brasil bate recordes de exportação de etanol e produção de biodiesel
Os níveis de produção, consumo e exportação de etanol e de consumo e produção de biodiesel, nunca foram tão altos como os registrados em 2008. De acordo com os números divulgados pelo Departamento de Combustíveis Renováveis do MME - Ministério de Minas e Energia -, o Brasil exportou 5,16 bilhões de litros de etanol, de um total de 24,5 bilhões de litros produzidos no ano passado. Se comparado à gasolina, o volume de etanol vendido para o mercado externo em 2008 representou mais do que o dobro das exportações no mesmo período. O principal destino das exportações brasileiras de etanol foram os EUA, responsáveis pela importação de 2,8 bilhões de litros. Em 2008, o consumo de etanol no mercado interno, também foi recorde e superou, pela primeira vez, o de gasolina. De acordo com dados da ANP - Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis -, entre os meses de janeiro e novembro de 2008, foram consumidos no País, 17,7 bilhões de litros de álcool combustível (anidro e hidratado). No período, o consumo de gasolina foi de 16,7 bilhões de litros.
O crescimento do consumo de etanol no mercado interno tem relação direta com o aumento da frota flex-fuel no Brasil. Em 2008, o licenciamento de veículos flex-fuel, representou 87,2% do total de veículos leves licenciados no País. De 2003 a 2008 já foram comercializados 7,01 milhões de unidades com essa tecnologia, o que equivale a 27% da frota brasileira de veículos leves.
Biodiesel - No ano passado, a produção de biodiesel também foi recorde ao atingir mais de 1,1 bilhão de litros. Esse total representa um crescimento de quase 190% em relação ao ano anterior, quando a produção foi de 402 milhões de litros. Em novembro, a capacidade instalada de produção alcançou 2,993 bilhões de litros por ano, e o número de usinas chegou a 46 em funcionamento no País.
A adoção da mistura obrigatória de 2% de biodiesel no diesel, em vigor desde janeiro de 2008, e ampliada para 3% em julho, permitiu a redução da importação de 1,1 bilhão de litros de diesel derivado de petróleo no ano passado. O volume representa um ganho de aproximadamente 976 milhões de dólares na balança comercial. Além de reduzir a dependência brasileira de diesel importado, a produção e uso de biodiesel propiciam o desenvolvimento de economias locais e regionais, seja na etapa agrícola ou na indústria de bens e serviços.
Para consolidar a cadeia produtiva de biodiesel, o governo federal promoveu, de novembro de 2007 a dezembro de 2008, sete leilões de biodiesel, nos quais foram negociados volumes superiores a 1,33 bilhão de litros para entrega entre janeiro de 2008 e o primeiro trimestre de 2009. Os investimentos estimados na produção do volume negociado nesse período são de cerca de R$ 3 bilhões. Aproximadamente 80% do montante adquirido por meio dos leilões serão produzidos por usinas que detêm o Selo Combustível Social, ou seja, mantém contratos de compra de matéria-prima da agricultura familiar.
Programa - A consolidação da cadeia produtiva do biodiesel no Brasil é resultado de uma política pública do governo federal lançada em 2004. Trata-se do PNPB - Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel - que se baseia em três pilares: econômico (criação de uma nova indústria), social (inserção da agricultura familiar) e ambiental (redução na emissão de poluentes).
Marco regulatório - Por meio de um marco regulatório estável e uma série de leilões de compra, a cadeia produtiva foi estruturada e o abastecimento do mercado, garantido. Hoje, um ano após a entrada em vigor da mistura obrigatória de biodiesel ao diesel, o Brasil já se destaca como terceiro maior produtor e consumidor desse combustível no mundo.

Venda de carne para UE pode retomar patamar em dois anos
O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse ontem, ter uma "expectativa positiva" com relação ao resultado dos trabalhos da missão da União Europeia, que começou ontem a visitar fazendas de gado em Estados produtores. A missão poderá ampliar o número de fazendas que hoje estão autorizadas a vender carne para o bloco europeu. No final de 2007, a União Europeia anunciou o embargo às exportações brasileiras por questões sanitárias. Na época o Brasil entregou uma lista com mais de duas mil propriedades, mas menos de 100 fazendas receberam autorização para realizar embarques. Atualmente, existem 733 propriedades habilitadas a exportar para a UE. "Muitos problemas foram resolvidos, estamos com uma expectativa positiva e se der certo, poderemos retomar em dois anos o patamar de vendas de antes do embargo", disse o ministro. Segundo ele, antes da restrição imposta pela UE, o bloco respondia por 30% da receita total das exportações de carne do Brasil. Hoje, esta participação é de apenas 8%.

MME: exportação de etanol sobe 45% em 2008
As exportações brasileiras de etanol somaram 5,16 bilhões de litros em 2008, volume 45,7% superior aos cerca de 3,5 bilhões de litros vendidos ao exterior em 2007. Segundo boletim divulgado pelo Ministério de Minas e Energia, o volume exportado em 2008 é recorde. De acordo com o ministério, esses mais de 5 milhões de litros equivalem a mais do que o dobro das exportações da gasolina feitas pela Petrobras, no ano passado. Segundo o boletim, o maior comprador do etanol brasileiro foram os EUA, que importaram 2,8 bilhões de litros do Brasil. O ministério também informou que o início da mistura do biodiesel ao diesel - no primeiro semestre, de 2% e a partir do segundo semestre, de 3% - gerou para o País uma economia de US$ 976 milhões. Esses recursos equivalem ao dinheiro que deixou de ser gasto com a redução de importações de diesel. Segundo o governo, a mistura do biocombustível fez com que o Brasil deixasse de importar 1,1 bilhão de litros, em 2008.

Exportações de carne de peru
As exportações brasileiras de carne de peru em 2008 alcançaram 204,3 mil toneladas, um crescimento de 15,2% sobre o resultado de 2007, quando o segmento embarcou 117,3 mil toneladas. Segundo relatório da Secex - Secretaria de Comércio Exterior - e da Abef - Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frango -, o mês de junho de 2008 foi o destaque para as exportações do produto. Nesse período, foram embarcadas 21.930 toneladas de carne de peru. O mês de abril foi o mais fraco para o segmento, registrando um desempenho de 12.669 toneladas. Em dezembro, período bastante aguardado pelas festividades de final de ano, o Brasil exportou 16.080 toneladas de carne de peru.




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MERCADO DE TI


Em entrevista, Ballmer minimiza impacto das demissões na Microsoft
Steve Ballmer, CEO - Chief Executive Officer - da Microsoft justificou o corte de 5 mil funcionários da Microsoft, anunciado na quarta-feira, 21/01, dizendo que a empresa está fazendo o máximo para minimizar o impacto para a equipe e seus esforços estratégicos. "Deixe-me assegurar que a conta está clara: estamos eliminando 5 mil funcionários, mas adicionamos alguns milhares de empregos" declarou Ballmer ao jornal The Wall Street Journal. A redução da força de trabalho da Microsoft, que hoje tem um total de 91 mil funcionários, teve início nessa quinta-feira, com a demissão de 1.400 pessoas e será finalizada nos próximos 18 meses. Além disso, a empresa planeja reduzir em 15% o time de funcionários temporários e contratados, disse o CFO - Chief Finantial Officer - Chris Liddell. Com os cortes, a Microsoft espera economizar 600 milhões de dólares, que segundo Liddel, representa 10% dos custos da empresa, além de 1,5 bilhão de dólares durante todo o ano fiscal, que se encerra em 30/6.Em uma carta aos funcionários, que também foi enviada à SEC - Securities and Exchange Commission -, Ballmer confirmou cortes já previstos em gastos com viagens, expansão de propriedades além de eliminar aumentos salariais por mérito - que seriam concretizados em setembro - no ano fiscal de 2010. Ballmer reconheceu que os cortes eram necessários já que a base de custos da Microsoft "cresceu significativamente".Os custos com pesquisa e desenvolvimento, por exemplo, no segundo semestre de 2008 somaram 4,6 bilhões de dólares - um aumento de 23% em relação ao mesmo período do ano anterior - devido especialmente, à elevação de despesas com a equipe e a aquisições de empresas como aQuantive Inc., Fast Search e Transfer. Ballmer declarou que os cortes na Microsoft são profundos na expectativa de um mercado de PCs e de um cenário macroeconômico que não vão "se recuperar rapidamente"."Isso não é uma recessão. A economia está se reiniciando em um nível inferior de gastos e de empresas e do consumidor" disse o CEO da Microsoft. "Nossa visão é de que as coisas vão ficar em baixa por um ano, dois anos, não sabemos exatamente como vai ser." A divisão de negócios do sistema operacional Windows é uma das mais afetadas, segundo os resultados da Microsoft. Embora tenha registrado 50 milhões de cópias vendidas do Windows no segundo trimestre fiscal, a receita gerada pelo Vista e pelo Windows XP, caiu 8% entre os clientes mais lucrativos - já que as empresas escolheram manter os seus sistemas operacionais por mais tempo, disse Ballmer.

Citrix e Intel anunciam parceria para desenvolvimento de soluções de virtualização
Citrix e a Intel anunciaram ontem, 22/01, a assinatura de um acordo para o desenvolvimento conjunto de soluções de virtualização
baseadas em desktops. O objetivo é o fornecimento de soluções, desktops e notebooks baseados em processadores Centrino 2 e Core2.
Em comunicado enviado à imprensa, as duas companhias explicaram que no núcleo da nova solução da Citrix, haverá um hipervisor simplificado de
desktop baseado em Xen, otimizado para a tecnologia de virtualização da Intel. O novo hipervisor de cliente, que será disponibilizado para empresas e fabricantes de PCs, permitirá que profissionais de TI criem um fluxo de desktop corporativo gerenciado por uma central, além de todos os aplicativos relacionados, diretamente para uma máquina virtual baseada no cliente.
Essa tecnologia será transformada em produto em uma futura solução da Citrix, apelidada de “Projeto Independência". Ao contrário de outras tecnologias de virtualização de desktop baseadas em servidor, essa abordagem coloca em cache e executa os softwares de aplicativos e o desktop diretamente no PC do cliente, viabilizando desempenho, gráficos e
mobilidade fora da rede para usuários de laptop.
De acordo com as duas empresas, a parceria permitirá que fabricantes de PCs incluam virtualização “embutida” diretamente aos seus clientes em novos sistemas de computação de desktop e laptop. O comunicado informa que a Dell planeja certificar o produto em suas plataformas de computação e oferecer suporte de engenharia, para auxiliar no desenvolvimento e testes da nova tecnologia. O lançamento inicial do Projeto Independência, incluindo o novo hipervisor de cliente Xen otimizado para Intel vPro, está planejado para a segunda metade de 2009.

Brasil tem centro internacional de competência em software livre
O Brasil tem um Centro Internacional de Competência em
Software Livre em operação. Ele está em funcionamento no IME - Instituto de Matemática e Estatística - da USP - Universidade de São Paulo - e a previsão é que outros dois sejam criados em 2009, na USP São Carlos, interior de São Paulo e na UFBA - Universidade Federal da Bahia -, em Salvador/BA. O centro do IME é membro do projeto QualiPSo - Quality Platform for Open Source Software -, iniciativa da Comissão Europeia, cuja proposta é definir e implementar tecnologias, padrões e políticas para facilitar o desenvolvimento e o uso de componentes de software livre pela indústria com a mesma confiabilidade que os programas proprietários têm atualmente.
Pelo menos inicialmente, as unidades de São Carlos e Salvador farão parte do QualiPso de forma indireta, já que serão parceiros do centro já estabelecido. Segundo Fábio Kon, coordenador da unidade do IME, o projeto funciona como um pólo onde são realizados projetos de desenvolvimento de software livre, eventos e cursos sobre o tema. O objetivo é incentivar o uso de programas de código aberto dentro e fora das universidades. "Achamos que se congregássemos esforços teríamos mais sucesso em transferir para a sociedade o nosso conhecimento de mais de 15 anos, com software livre", relata Kon, que contabiliza uma experiência do departamento de Ciência da Computação da USP com software livre de mais de 15 anos.
O apoio do QualiPSo se dá por meio da oferta de bolsas de estudo para estudantes, fornecimento de equipamentos, como servidores, e viagens para a Europa, para a troca de experiências com os centros de Berlim e Madri, que também fazem parte do projeto. Segundo Kon, ainda em 2009, outros dois centros, na França e na Itália, passem a integrar o QualiPSo.
Na campus paulistano, cerca de 20 professores e 50 alunos - de graduação, mestrado e doutorado - desenvolvem projetos ligados a open source. "Há desde trabalhos de desenvolvimento de software e, no outro extremo, um aluno estudando aspectos legais de software livre, como funcionam as licenças em relação à legislação brasileira. Outros estão avaliando como criar modelos de negócio em torno de software livre", resume Kon, reforçando que o centro, também conta com grupos de pesquisa científica.
Além do apoio da QualiPSo, o centro do IME também recebe recursos da Finep - Financiadora de Estudos e Projetos -, que liberou verba para a construção do prédio que abrigará o centro, o que deve acontecer esse ano. Por enquanto, a unidade funciona nas instalações do IME. "Gostaríamos também, de ter o financiamento da indústria brasileira de software, mas para isso precisamos encontrar projeto que seja interessante para ambas as partes", diz o coordenador. "Nos países desenvolvidos existe uma relação muito próxima entre empresa e universidade. No Brasil, isso ainda engatinha", analisa.
No
site do centro é possível encontrar cerca de 10 projetos desenvolvidos pelos alunos que, normalmente, são mais ligados à ciência. Mas, ressalta Kon, isso não quer dizer que o centro esteja desinteressado em trabalhar de forma mais próxima com a indústria de TI. "Somos cientistas e técnicos, temos pouca experiência em comercializar, mas temos total interesse em incentivar o empreendedorismo entre nossos alunos".

Intel fechará quatro fábricas; entre 5 a 6 mil funcionários serão atingidos
A Intel revelou planos de reestruturação de suas fábricas na quinta-feira, 22/01, estratégia que afetará entre 5 mil e 6 mil funcionários, globalmente. A empresa afirma que nem todos serão demitidos - alguns atuarão em outras áreas. A estratégia, que começa a ser implementada agora, e segue até o final de 2009, envolve o fechamento de três fábricas de testes, além de interromper a produção em uma fábrica de wafers de 200mm e o fechamento de outra. A idéia é que o processo de fabricação de chips de 32 e 45 nanômetros não seja afetado com a ação. A Sony Ericsson anunciou, na quarta-feira, 21/01, a
demissão de 5 mil funcionários, devido à queda de lucro da empresa.
Sony prevê prejuízo anual de US$ 1,65 bilhão, queda de 14% em vendas
Sony diminuiu suas expectativas financeiras para seu atual ano fiscal, que termina no final de março. Suas vendas devem cair 14% em relação a sua previsão anterior. Segundo o
The Wall Street Journal, a Sony deve registrar perda de 1,65 bilhão de dólares em receita líquida. Em outubro, a empresa havia previsto o mesmo número, mas de lucro líquido. Esse é o primeiro prejuízo da empresa em 14 anos e o segundo desde sua fundação, há 50 anos. A Sony atribuiu a revisão de valores a uma “deterioração no ambiente de negócios como resultado da crise mundial, o impacto na queda do mercado de ações do Japão e aumento nos gastos esperados para restruturação”, afirmou em um documento.

Grupo Dimed/Panvel agiliza informações com ferramenta da Advanced IT
A Dimed/Panvel não tinha plena interligação das informações, pois o software utilizado para replicação de dados, não atendia aos pré-requisitos dos sistemas de gestão integrada da empresa.
Para solucionar o problema, a empresa contratou o ContentSync da Advanced IT que auxilia na troca de 2,5 milhões de dados entre as filiais, permitindo o cadastramento dos novos registros de produtos em poucos minutos. Além disso, a diretoria do grupo pode basear suas estratégias em dados concretos do negócio, pois o ContentSync permite acompanhamento das informações de venda das filiais em curto espaço de tempo.
Atuando no núcleo do ERP - Enterprise Resource Planning - utilizado internamente pela corporação, o ContentSync atinge todas as áreas da empresa e está inserido em quase todas as regras de negócio da rede de farmácias, tornando-se estratégico para a Dimed/Panvel. “O ContentSync faz a replicação de cadastros em uma mão e traz as informações de venda e resultados na outra. Esses resultados são positivos, possibilitando acompanhamento online pela diretoria”, afirma Carlos Dottori, Coordenador de Tecnologia da Informação da Dimed/Panvel.
Entre os diferenciais da ferramenta, o grupo valorizou, especialmente, o custo-benefício e a melhor adaptação ao ambiente da empresa. O ContentSync apresenta ainda, outras vantagens, como garantia de integridade dos dados; maior performance; alta disponibilidade; segurança e estabilidade nas transações para suporte da força de vendas, pois para uma empresa com a abrangência da Dimed/Panvel, centralizar as informações dos 220 bancos de dados espalhados pelo Rio Grande do Sul e Santa Catarina, é um grande diferencial competitivo.
Os resultados da utilização do ContentSync, também são percebidos pelo usuário final, pois caso ele não encontre um produto na loja, é possível saber qual a unidade mais próxima da Panvel que o oferece e a quantidade disponível.
Segundo Roberto Coimbra, Diretor Administrativo da Dimed, a Advanced IT foi escolhida para realizar esse trabalho por ter forte conhecimento de banco de dados Oracle que, em termos de mercado, é realmente diferenciado. A empresa ajuda nas questões de projeto de infra-estrutura de banco de dados, na implantação e nos ajustes e melhorias no ambiente, sempre buscando ganhos em performance sem descuidar das questões de segurança.

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MERCADO ONLINE


Lucro do Google cai para US$ 382 milhões no 4º trimestre
O Google anunciou uma acentuada queda no lucro líquido do quarto trimestre. A companhia de anúncios online e instrumento de busca na internet, disse que seu lucro líquido caiu para US$ 382 milhões (US$ 1,21 por ação) no quarto trimestre, de um lucro de US$ 1,2 bilhão (US$ 3,79 por ação) registrado em igual período de 2007. A receita líquida - que exclui custos com aquisição de tráfego - subiu para US$ 4,2 bilhões no quarto trimestre. Excluindo itens especiais, o Google disse que seu lucro seria de US$ 5,10 por ação no quarto trimestre. O Google reiterou seu foco no longo prazo e que continuará a investir em seu negócio principal e áreas estratégicas de crescimento. "O Google foi bem no quarto trimestre, apesar de um ambiente econômico cada vez mais difícil", disse seu executivo-chefe, Eric Schmidt, acrescentando que a companhia foi bem-sucedida em conter custos. "Não está claro quanto tempo o declínio global vai durar, mas nosso foco permanece sobre o longo prazo", disse. (Agência Dow Jones, de Nova Iorque/EUA)


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LOGISTICA & infra-estrutura


Anac estuda liberar mais voos no Santos Dumont
A Anac - Agência Nacional de Aviação Civil - planeja liberar o Aeroporto Santos Dumont, no Rio, para voos diretos entre capitais, em meados de março, informou ontem o diretor da agência, Marcelo Pacheco dos Guaranys. Ele esteve presente na quinta-feira, na audiência pública para debater esse tema, realizada na sede da Anac, no centro do Rio. Participaram do encontro autoridades municipais e estaduais do Rio, contrárias à liberação.
O secretário estadual de Desenvolvimento do Rio, Júlio Bueno, afirmou que o governo fluminense pode entrar na Justiça para que se preserve a atual condição do aeroporto: ponte aérea e voos regionais. Guaranys explicou que a liberação do Santos Dumont se dará por meio da revogação da portaria 187, do extinto DAC - Departamento de Aviação Civil -, que antecedeu a Anac. Essa portaria limita as operações do Santos Dumont, por meio de proibições como a de voos diretos entre capitais.
Segundo Bueno, a abertura do Santos Dumont para voos nacionais poderia resultar num esvaziamento do Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão), o que poderia comprometer a Copa do Mundo de 2014 e a candidatura do Rio para as Olimpíadas de 2016.
O Ministério da Justiça, por meio do diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, Ricardo Morishita, fez um pronunciamento durante a audiência para mostrar posição favorável à abertura do Santos Dumont, em benefício do consumidor. "A falta de concorrência entre empresas, tem causado naturalmente um preço que o consumidor sente no bolso. Não apenas empresas concorrem entre elas. Infraestrutura concorre com infraestrutura", afirmou. (Agência Estado, do Rio de Janeiro)

Crise pode reduzir frota da Azul
A escassez de crédito no mercado internacional por causa da crise financeira mundial poderá reduzir a frota da Azul Linhas Aéreas prevista para 2009, de 16 aeronaves, admitiu na tarde de ontem, o presidente executivo da empresa, Pedro Janot. O executivo, porém, não estimou qual seria a redução. Como alternativa, ele contou que está em fase final de negociação um empréstimo de US$ 50 milhões com o BNDES, para o financiamento de duas aeronaves da Embraer.
O BNDES confirmou que as negociações estão em estágio avançado e informou que só falta o pedido da Azul ser analisado pela diretoria da instituição. "Eu só posso diminuir (a frota para 2009). O que eu posso dizer é que a captação de financiamento está difícil", afirmou Janot. Segundo ele, até o final desse mês, chegarão mais três jatos da Embraer, totalizando oito aviões na frota, com modelos 190 e 195, para pouco mais de 100 passageiros. As duas aeronaves que deverão ser financiadas pelo BNDES, não estão nessa conta.
Janot participou da audiência pública realizada ontem, na sede da Anac - Agência Nacional de Aviação Civil -, para discutir a liberação do Aeroporto Santos Dumont para voos diretos entre capitais. O Santos Dumont só opera atualmente, a ponte aérea e voos regionais. A Azul é favorável à liberação, pois pretende usar o aeroporto como seu principal centro de distribuição de voos.
De acordo com o executivo, a Azul pretende voar do Santos Dumont para as principais capitais do País, como Belo Horizonte, São Paulo, Salvador e Brasília, além de cidades do interior paulista, como Ribeirão Preto e São José dos Campos. Janot, também contou que a Azul já negocia sua adesão à aliança global de companhias aéreas SkyTeam, que conta entre as associadas com empresas como AirFrance/KLM, Continental e Delta Airlines. Segundo ele, esse seria um projeto para ser concluído em até três anos, quando a Azul tiver mais voos domésticos. A companhia também poderá fechar acordos bilaterais com as empresas que pertencem à SkyTeam. (Agência Estado)

Reconstrução do Porto de Itajaí está adiantada
As obras de reconstrução do Porto de Itajaí, no litoral de Santa Catarina, estão adiantadas. Metade da obra foi concluída em 15 dias. De acordo com Labieno Mendonça, diretor superintendente da Equipav Construtora, uma das empresas que participa do consórcio Draga Brasil, o volume dragado passa de um milhão de m³. "Nesse ritmo, a obra, que tinha prazo de três meses, será realizada em um terço do tempo". O que move o Consórcio Draga Brasil, formado pela Equipav, EIT, DTA e CHEC, a correr contra o tempo, é a economia da cidade que está parada e a volta dos 14 mil empregos diretos que dependem do porto. "Cada dia a menos de obra é um dia a mais de esperança para a população", observa Labieno. Em 48 anos de existência, Grupo Equipav, que começou no ramo da pavimentação, expandiu sua atuação para quatro grandes segmentos: Construção Civil (engenharia, construção, argamassa e mineração), Agroindústria (açúcar, etanol e bioeletricidade), Concessões (de Rodovias, Terminal Rodoviário, Saneamento e Termogeração) e Ambiental (coleta de resíduos sólidos, recuperação de áreas contaminadas e conservação de praças e áreas verdes). Sediado em Campinas, o Grupo Equipav atua em diversos estados. Empresas como a Equipav Construtora, PavMix, Rodovia das Colinas, Águas Guariroba Biopav e Equipav Açúcar e Álcool, integram a lista. Com mais de 8 mil funcionários, especializados nos vários mercados em que atua, a empresa projeta em 2008 um faturamento de R$ 1,2 bilhão.




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ENERGIA & Telecomunicações

Anatel quer mudar contrato para retomar programa de banda larga
A Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações – reuniu-se na quinta-feira, com representantes das empresas de telefonia fixa para discutir a assinatura de um aditivo aos contratos de concessão. A agência quer incluir no contrato uma cláusula para esclarecer que as redes para voz e internet banda larga ("backhaul") deverão ser devolvidas à união ao final da concessão. Isso ocorre porque, em novembro, a justiça suspendeu os termos do aditivo, que fazem parte de um programa do governo e prevê que as empresas levarão redes de internet a todos os municípios, até 2010. A justiça entendeu que não há garantias de que essas redes voltarão para a União após a concessão.
Apesar de entender que as redes são reversíveis, a Anatel propôs assinar um novo aditivo prevendo a devolução da rede, o que liberaria o programa na justiça. As empresas, porém, não concordaram de imediato. Apenas Sercomtel e CTBC aceitaram assinar o novo termo. A Telefônica disse que o assunto deve ser primeiro discutido no conselho administrativo da empresa, que se reunirá em fevereiro. Já a Oi impôs duas condições: a primeira, que a Anatel suspenda a contagem do prazo para a instalação das redes durante a vigência da liminar na Justiça. A segunda, que a agência acabe com os dois processos administrativos abertos contra a empresa porque ela não cumpriu o previsto no programa. "Isso é impossível. Fere os princípios da legalidade e da moralidade", disse o conselheiro Antônio Bedran. As propostas da Oi serão discutidas pelo conselho na próxima semana.




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MERCADO DE LUXO


Victoria Beckham faz campanha de lingerie para Armani
A ex-Spice Girl Victoria Beckham será a protagonista da campanha de primavera para a grife italiana Emporio Armani Underwear. Após seu marido, o jogador David Beckham, ser o garoto-propaganda da marca na coleção masculina, Victoria foi escolhida por Giorgio Armani, estilista da grife, para "representar a marca da Emporio Armani Underwear", segundo ela mesma declarou. As fotos para a campanha foram feitas em Los Angeles/EUA, pelos renomados fotógrafos Mert Alas e Marcus Piggott. O estilista italiano se disse "seguro de que a presença dela trará um forte interesse, contribuindo assim, para o crescimento da Emporio Armani Underwear no mundo", destacando que "Victoria Beckham possui uma personalidade intrigante". "Uma lingerie especial provoca e fascina, por isso eu quis trabalhar com alguém que tivesse um certo estilo e que seguramente, vai atrair atenções", explicou Armani. A primeira coleção da Emporio Armani Underwear foi lançada na Europa em 1982. Nos EUA, a grife lançou a linha masculina em janeiro de 2008 e esse ano lança a coleção feminina. As lingeries têm duas linhas, uma básica e uma fashion. Os materiais clássicos como a microfibra, os tules e as rendas, aparecem nas cores: verde e vermelho. (Agência ANSA, de Milão/Itália)

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