I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 139 | Ano I

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou que o governo federal vai repor o crédito internacional. Foto: José Cruz/ABr

Banco Central anuncia crédito de até US$ 20 bilhões para empresas com dívidas em dólar

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, anunciou ontem, em Nova Iorque, novas medidas para dar maior liquidez a bancos que fornecerem crédito para empresas brasileiras com dívidas em dólar. O programa terá início nesse mês e deve prosseguir até o final de 2009. "Todas as empresas brasileiras que têm empréstimos vencendo no exterior vão ter também, acesso aos recursos das reservas que serão aplicadas em bancos que emprestarem exclusivamente, para essas empresas", disse o presidente do Banco Central. Segundo Meirelles, "o compromisso do governo brasileiro é de repor aquela parcela do crédito internacional que foi cortada para todos os países - inclusive para o Brasil - visando preservar a economia brasileira desse efeito importante da crise internacional". O programa deve começar a operar até o final de janeiro, e a estimativa de seu volume é de cerca de US$ 20 bilhões.
Empregos - O presidente do Banco Central, que participou de reunião organizada pela Câmara Brasileira-Americana de Comércio, afirmou que o governo tem tomado medidas importantes para ajudar a exportação brasileira. "O Banco Central do Brasil já tem feito uma série de leilões, onde empresta recursos aos bancos para uso exclusivo em financiamento de exportação", disse Meirelles. "Só se pode tomar esse recurso do Banco Central se for para financiar exportação, e esses contratos de exportação são oferecidos ao Banco Central como garantia", acrescentou. "Portanto, é um empréstimo completamente direcionado." Segundo Meirelles, o governo também está estudando medidas para aumentar o nível de emprego, mas elas devem ser anunciadas posteriormente. O presidente do Banco Central almoçou na tarde dessa quarta-feira, no Federal Reserve (o banco central americano) e, em seguida, partiu para Cancún, no México, onde se reunirá com investidores. De lá, Henrique Meirelles segue para Miami e volta para o Brasil no final da semana. (BBC Brasil, de Nova Iorque)

China se transforma na 3ª economia do mundo ao revisar PIB de 2007
A China revisou ontem, para cima o crescimento de seu PIB - Produto Interno Bruto - de 2007, que aumentou de 11,9% para 13% - o que a transforma na terceira economia mundial, atrás dos EUA e do Japão e na frente da Alemanha. Segundo os dados divulgados pelo Escritório Nacional de Estatística, o PIB chinês chegou a US$ 3,764 trilhões, acima dos US$ 3,32 trilhões da Alemanha. A China já havia revisado o número de crescimento do PIB de 2007 em abril do ano passado, quando aumentou o dado de 11,4% para 11,9%. Mas, dessa vez, o número revisado indica o crescimento mais rápido do PIB chinês desde 1993, quando a economia se expandiu 13,5%. Apesar do forte crescimento em 2007, as previsões para 2008 são muito menos otimistas, já que as expectativas de crescimento foram reduzidas, devido à desaceleração da economia chinesa durante o ano e ao impacto da crise econômica mundial no país asiático. A economia chinesa mostrou uma clara tendência de baixa em 2008, com um crescimento de 10,6% no primeiro trimestre, de 10,4% no segundo e de 9%, no terceiro. Nos nove primeiros meses de 2008, a China cresceu 9,9%, abaixo de dois dígitos pela primeira vez em cinco anos. No final do novembro do ano passado, o Banco Mundial revisou para baixo suas previsões de crescimento da China para 2008, dos 9,8% ficados em junho, para 7,5%. (Agência Efe, de Pequim)

Economia da Alemanha cresce 1,3% em 2008
A economia alemã registrou em 2008 um crescimento real de 1,3%, informou o Escritório de Estatísticas da Alemanha nessa quarta-feira. Um ano antes, o PIB - Produto Interno Bruto - alemão tinha crescido 2,5%. O órgão informou ainda, que o país fechou 2008 com um déficit financeiro equivalente a 0,1% do PIB, enquanto em 2007, o déficit foi de 0,2%. O crescimento econômico na Alemanha em 2008 tem sua base nos bons resultados do primeiro trimestre do ano, quando o PIB evoluiu 1,5%, enquanto teve contração nos seguintes. Diante da situação conjuntural crítica, os analistas do órgão oficial estimam que o PIB do país terá contração em 2009. No mês passado, o instituto alemão de estudos econômicos IfW, revisou para baixo as previsões de crescimento econômico para 2009, com uma queda de 2,7%, previsão que supera as mais negativas das demais instituições, e que coloca a Alemanha diante "da pior recessão desde o pós-guerra". Já o instituto de pesquisa econômica alemão Ifo, prevê uma contração de 2,2% na economia do país para esse ano. "A volatilidade das previsões é muito alta nesses momentos (...) devido à crise financeira, cujas repercussões e duração são difíceis de prever", informou o IfW. Quanto ao desemprego, aumentará de forma moderada, segundo o instituto, de 3,26 milhões em 2008 para 3,65 em 2009, e tocará a barreira dos quatro milhões (3,947 milhões) em 2010. (Agência Efe, da Alemanha)

OCDE vê "graves riscos" para crescimento econômico da zona do euro
Os países da zona do euro apresentam "graves riscos" em relação a seu crescimento econômico nos próximos meses, segundo estudo da OCDE - Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico - divulgado nessa quarta-feira. O crescimento econômico da região, ainda sofrerá contração durante a primeira metade de 2009 e permanecerá "abaixo da tendência" até meados de 2010, segundo o estudo, apresentado em Paris/França. A OCDE considera que, para enfrentar esses riscos, as autoridades dos países da zona do euro deverão responder adequadamente, aos desafios da instabilidade dos mercados financeiros, e faz uma chamada para que haja uma "regulação adequada", desses. O estudo admite que as pressões inflacionárias parecem estar controladas e que as perspectivas de crescimento econômico atuais contribuirão para reduzir a inflação, mas adverte que, se a tendência se inverter, haverá uma margem limitada para agir sobre a alta dos preços. Em novembro, a OCDE revisou para baixo suas perspectivas de crescimento para todos seus países-membros e previu uma queda de 0,3% de seu PIB - Produto Interno Bruto - em 2009. Para a zona do euro, previu uma queda do PIB de 0,5%, enquanto espera que nos EUA caia 0,9% e no Japão, 0,1%. Em seu estudo, a OCDE adverte os países da zona do euro, que deverão fazer um exercício de disciplina fiscal suplementar, já que as medidas anunciadas por vários governos para contribuir à estabilização dos mercados financeiros, terão custos em relação a suas contas públicas. Sobre a ação coordenada empreendida por vários países para garantir a estabilidade do sistema financeiro, o estudo afirma que "está por ver, se será suficiente para descongelar os mercados interbancários ou para impedir um novo endurecimento das normas de concessão de empréstimos". "Embora os governos europeus tenham destinado fundos para recapitalizar bancos, são poucos os que, até agora, recorreram a eles", constata a OCDE, que considera que essa atitude pode ser justificada pelo fato de que os bancos preferem, em primeiro lugar, ir ao financiamento privado. Quanto às decisões de vários países de garantir de maneira global os depósitos nos bancos, o estudo adverte que é uma medida que "contribui para o germe de futuros problemas bancários". (Agência Efe)

Gerdau inicia demissões, mas afirma que não há relação com a crise
Alegando a queda na demanda mundial por aço, a Gerdau iniciou um processo de demissão de funcionários em unidades do Rio Grande do Sul. No comunicado, a Gerdau atribui as demissões em sua planta de produção de aços longos, no município de Sapucaia do Sul (19 km de Porto Alegre), à necessidade de "reduzir custos e adequar a produção à menor demanda por aço". O grupo não informou o número de postos de trabalho cortados. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São Leopoldo, foram 40 demitidos anteontem. O corte representa pouco mais de 3% da força de trabalho da unidade (1.200 operários), mas há a possibilidade de que chegue a 200 o total de desligamentos nas próximas semanas, segundo o sindicato. "É muito preocupante, é a pior crise que vivemos desde o início dos anos 90. Essa semana, a empresa demitiu 40 trabalhadores e informou que são irreversíveis outras demissões, que podem chegar a 200 em Sapucaia", disse o sindicalista Lorricardo de Oliveira. A empresa e os funcionários irão se reunir na próxima semana para discutir a crise. O sindicato quer a redução dos turnos de trabalho de oito para seis horas, como meio de preservar os empregos.
Corte de custos - As demissões são uma etapa de programa de cortes de custos da empresa, que já incluiu nos últimos meses, a antecipação da manutenção dos equipamentos e férias coletivas para os funcionários em dezembro. Na Gerdau Aços Especiais Piratini, unidade situada em Charqueadas (55 km de Porto Alegre), o meio de reduzir a produção foi diminuir as turmas de trabalho, de três para duas. O sindicato dos metalúrgicos local relata que na sexta, houve 15 demissões, de um total de 1.300 trabalhadores, e relaciona os cortes com a crise. A Gerdau nega que as demissões estejam ligadas à crise. Segundo a companhia, o número de demissões em Charqueadas, é próximo do 1% de rotatividade média mensal na planta e obedece ao acordo coletivo. Na semana passada, a Gerdau Macsteel, unidade da empresa nos EUA, anunciou o corte de 46 funcionários da sua fábrica em Monroe, no Estado de Michigan, o que representa 10% da força de trabalho. (Agência Folha online, de Porto Alegre/RS)

Adeco faz captação de até US$ 200 millhões para concluir usina
O grupo Adeco Agropecuário está realizando uma chamada de capital junto a seus acionistas no mercado externo, que deve chegar até a US$ 200 milhões, de acordo com o diretor de Açúcar e Álcool do grupo, Marcelo Vieira. O grupo de origem argentina possui 2 usinas no Brasil e tem o megainvestidor George Soros, como seu principal acionista. Segundo Vieira, a operação ainda não está fechada e deve ser concluída entre o final de janeiro e começo de fevereiro. O volume deve ficar entre US$ 100 milhões e US$ 200 milhões. "A chamada já estava prevista no plano inicial de investimentos e não é um reflexo da crise financeira", informa Vieira.

Alemã Metro cresce 5,9% em 2008
O grupo alemão Metro, quarto maior varejista do mundo, disse que suas vendas cresceram 5,9% em 2008, na comparação anual, para 68 bilhões de euros. O resultado ficou ligeiramente abaixo das expectativas da companhia, de alta de 6%. Em seu mercado natal, a expansão foi de apenas 2%, enquanto no mercado internacional, houve uma alta de 8,5%. No Leste Europeu, as vendas tiveram uma alta de 15,3%, para 18,1 bilhões de euros, principalmente devido à variação cambial. A Metro acredita que 2009 será um ano complicado, devido à crise financeira, e, por isso, a rede diminuirá seu ritmo de expansão, ainda que investindo 1,6 bilhão de euros em seu crescimento orgânico.

Setor de material de construção cresce 9,5% no ano
O setor de materiais de construção aumentou suas vendas em 9,5% no ano passado, de acordo com a Anamaco - Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção. O faturamento do setor em 2008 foi de R$ 43,23 bilhões. Para 2009, a entidade está otimista e projeta uma expansão de 8,5%, já que o número de obras lançadas e vendidas no ano passado, cujos contratos têm de ser cumpridos, irá gerar a necessidade de consumo de material de construção. Segundo a Anamaco, somente o término das novas obras lançadas pelas construtoras trará um crescimento de 4% nas vendas.

Alpargatas ignora crise e vai expandir Topper no exterior
A São Paulo Alpargatas vai na contramão da crise e inicia uma nova etapa em seu processo de internacionalização, que começou com as sandálias Havaianas, em 2000. Agora, a bola da vez é a linha de artigos esportivos da marca Topper, que será reposicionada para deixar de ser lembrada apenas como uma marca de futsal e futebol. A empresa decidiu aumentar o mix de produtos com a marca para outros esportes, principalmente tênis de corrida. A meta do grupo é expandir sua participação de mercado, em princípio na América Latina, nos próximos dois anos. Dentre as ações que estão previstas para a consolidação do novo posicionamento, a empresa prevê realizar em março uma nova campanha publicitária. Além disso, utilizará garotos-propaganda das modalidades em que acaba de aportar. Além do patrocínio tradicional à seleção brasileira de futsal, a Alpargatas firmou contratos com jogadores de futebol, como Jorge Wagner e Marcos, e de tênis, com o número 1 do ranking brasileiro, Thomaz Bellucci.

Casas Bahia fecha ano com desempenho aquém do esperado
A Casas Bahia, maior varejista de eletroeletrônicos e móveis do país, fechou 2008 com um faturamento de R$ 13,7 bilhões, abaixo dos R$ 14 bilhões esperados, mas ainda assim, com uma expansão de R$ 1 bilhão em relação a 2007. Os lucros, porém, tiveram uma forte redução, de R$ 270 milhões em 2007 para R$ 165 milhões no ano passado, devido ao aumento do custo do crédito. As vendas da empresa desaceleraram no quarto trimestre, com o agravamento da crise financeira global. Até então, a empresa vinha com um crescimento da ordem de 10% sobre os mesmos meses do ano anterior. Mesmo assim, o resultado foi considerado muito positivo pela direção da empresa. Na Super Casas Bahia, megaloja sazonal de fim de ano da varejista, as vendas caíram 5%, para R$ 83 milhões, em São Paulo. A loja do Rio foi aberta pela primeira vez e faturou R$ 50 milhões.

Magazine Luiza ultrapassa expectativas com liquidação
A 16ª edição Liquidação Fantástica do Magazine Luiza atingiu R$ 80 milhões em vendas, valor 30% superior ao de 2008 e acima da projeção da varejista, de faturar cerca de R$ 70 milhões. No evento, que aconteceu na sexta e sábado passados, a rede, terceira maior varejista de eletroeletrônicos do país, ofereceu descontos de até 70% em seus produtos. Mais de quatro milhões de pessoas passaram nas 447 lojas da rede, adquirindo por volta de um milhão de itens.

BNDES divulga estudo sobre Automação Industrial
O BNDES acaba de divulgar o estudo Complexo Eletrônico: Automação do Controle Industrial. O documento é uma análise profunda e atualizada do desenvolvimento da Automação Industrial no Brasil e foi realizado em função desse setor, estar entre os priorizados pela PDP - Política de Desenvolvimento Produtivo. Além da análise, o documento apresenta as ações do BNDES para o setor.

Micro e Pequenas Empresas - Parcelamento para ingresso no Simples
As Micro e Pequenas Empresas que ingressarem, pela primeira vez no ano de 2009, no Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições (Simples Nacional), poderão parcelar os seus débitos perante a Secretaria da Receita Federal, referentes a fatos geradores ocorridos até 30 de junho de 2008, em até 100 parcelas mensais e sucessivas, observando-se que o valor mínimo de cada prestação não poderá ser inferior a R$ 100,00. Os pedidos de parcelamento deverão ser apresentados até dia 30 de janeiro próximo, exclusivamente através do Site da Receita Federal, na opção Pedido de Parcelamento para Ingresso no Simples Nacional-2009.

ABINEE promove palestra sobre o SPED
A partir de abril, as empresas (em sua grande maioria) estarão obrigadas a aderirem ao SPED - Sistema Público de Escrituração Digital. Para tratar de detalhes sobre esse sistema, a ABINEE promoverá no próximo dia 28/1, em seu Auditório (Av. Paulista, 1439 - 6º andar, em São Paulo), a palestra SPED Contábil e Fiscal - A Inquestionável Necessidade de Auditoria Digital. Na oportunidade será apresentada uma visão global do SPED e das ferramentas para sua execução de Auditoria Digital.
Publicado Edital de Subvenção Econômica à Inovação 2009
Empresas brasileiras já podem se candidatar aos recursos não-reembolsáveis da chamada pública 01/2009. O edital já está disponível no site da FINEP. Ao todo, serão disponibilizados R$ 450 milhões para o desenvolvimento de produtos, serviços e processos inovadores em seis áreas estratégicas: Tecnologias da Informação e Comunicação; Biotecnologia; Saúde; Defesa Nacional e Segurança Pública; Energia e Desenvolvimento Social.

Em março, ISC Brasil destacará a Segurança Eletrônica
Organizada pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, a 4ª Conferência ISC BRASIL, marcada para o período de 17 a 19 de março próximo, no Expo Center Norte, em São Paulo, apresentará uma grade de palestras focada nos principais setores consumidores de Segurança Eletrônica, com destaque nas soluções verticais: Portos e Aeroportos, Intelligent Traffic Solutions, Mineração e Gás, Soluções Móveis, Multilocais / Transações Financeiras, Segurança Urbana. Coordenada por uma comissão técnica formada por consultores, fabricantes, acadêmicos e grandes compradores e com apoio técnico da ABINEE, a Conferência será composta de seis módulos, que trará à discussão os mais recentes temas do mercado de segurança eletrônica. A Conferência acontece simultaneamente à ISC BRASIL - 4ª Feira Internacional de Segurança Eletrônica -, focada em apresentar soluções verticais para diversos segmentos econômicos, e à INTERSECURITY - 3ª Feira Internacional de Segurança Urbana -, cujo objetivo é abrir espaço para discutir a segurança nos níveis Federal, Estadual e Municipal, tanto na esfera pública como na privada. A ISC BRASIL conta com o apoio da ABINEE, da ALAS - Associação Latino-Americana de Segurança - e da SAI - Associação da Indústria da Segurança -, e a INTERSECURITY com o apoio do CNGC - Conselho Nacional de Comandantes Gerais de Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares - e da SENASP - Secretaria Nacional de Segurança Pública.

Kumon aposta em crescimento de franquias

Mesmo com a crise financeira, a Rede de Ensino Kumon planeja um processo de expansão por todo o Brasil. Depois de completar 30 anos em terras brasileiras e 50 anos pelo mundo, a rede inicia seu projeto de expansão 2009 com a projeção de abertura de 70 novas unidades e aumento de 10%, no número de alunos. A história que começou no Japão em 1958, através do ato de amor de um pai para seu filho, é hoje reconhecida e respeitada mundialmente, com presença em 45 países e mais de quatro milhões de alunos matriculados. O perfil de franqueado é preferencialmente mulheres empreendedoras, com idade entre 25 e 45 anos, que tenham formação universitária, dedicação exclusiva e interesse na área de educação. No Kumon, cada franqueado pode desfrutar de um estilo pessoal de rotina, pois todos organizam o seu tempo de acordo com sua conveniência, para conciliar trabalho, família e diversão, podendo desfrutar de uma vida mais saudável. Além disso, o franqueado trabalha com um método exclusivo de ensino, cujo foco é o desenvolvimento do aluno individualmente, e faz parte de um grupo de pessoas satisfeitas e comprometidas com o desenvolvimento humano. E tudo isso com um baixo investimento inicial. (Fonte: Lucky Assessoria)

Gramado sediará Consaúde em 2009
O X Congresso Estadual das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do RS, o Consaúde 2009, será realizado em maio, no Hotel Serra Azul, em Gramado, na Serra gaúcha. A JME Informática, empresa porto-alegrense, especializada na área de assessoria e desenvolvimento de sistemas de gestão para a área Hospitalar e de saúde pública, participará pela 4ª vez do encontro que reunirá mais de 239 hospitais filantrópicos do Estado. A JME subirá à Serra, consolidando, ainda mais, a posição de destaque no setor, firmando o alto conceito junto aos usuários e clientes, por seu atendimento e ferramentas. Desenvolvendo sua própria metodologia, dispõe de importantes soluções, como o SIS.HOS, sistema para gestão hospitalar, que integra registros de processos de instituições de saúde e o SIS.SAP, sistema de gestão voltado a estabelecimentos públicos, que informatiza postos de saúde, integrando informações da secretaria da saúde, locais de atendimento e pacientes em um único banco de dados centralizado. Como tema central, o X Consaúde abordará "Os Hospitais Filantrópicos: Vivências na Gestão de Qualidade", explanando também, o sistema de saúde no Brasil, demandas crescentes no setor, a Tabela Unificada e suas mudanças, a contratualização dos hospitais filantrópicos entre outros questionamentos pertinentes na área da saúde. (Fonte: Assecom)

Morana estréia na São Paulo Fashion Week 2009
A Morana, maior rede de acessórios e bijuterias do país, administrada pelo Grupo Ornatus, participa pela primeira vez do principal evento de moda no Brasil - o “São Paulo Fashion Week 2009”, em parceria com o estilista Wilson Ranieri. A marca, que está no mercado de franquias há seis anos, leva até a passarela a coleção “SPFW by Wilson Ranieri”. Ao todo, o estilista irá assinar seis peças exclusivas (entre elas o modelo de brincos com seis variações distintas), para atender aos 27 looks desfilados. As peças farão parte da coleção outono/inverno 2009 e serão apresentadas no dia 21/1. Durante o evento, o grande destaque serão os brincos com detalhes de pedra, que farão parte do carro-chefe da próxima campanha da rede. Todos os artefatos (brincos, colares, pulseiras e anéis) terão um tag de identificação e estarão à venda nas lojas em todo o Brasil.
Novos nichos - O crescimento da Rede Morana alavancou 100 lojas, espalhadas nos principais shoppings do País e no exterior - Nova Iorque, Los Angeles (EUA), Porto (Portugal) e Bogotá (Colômbia). A previsão até 2012 é de ter 500 unidades. “A meta da Morana é tornar-se referência no mundo da moda e dos negócios, produzindo novos valores e oferecendo diferenciais aos mercados interno e externo”, enfatiza Eduardo Morita, Diretor de Marketing do Grupo Ornatus.


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ESPECIAL


Crise gera cortes na indústria têxtil, que prevê menos contratações em 2009
A crise financeira chegou com força na indústria têxtil no final do ano passado, gerando demissões, mas a alta do dólar deverá garantir ao setor um 2009 "menos trágico", segundo o presidente da Abit - Associação Brasileira da Indústria Têxtil -, Aguinaldo Diniz. Em novembro e dezembro, a projeção é que tenham ocorrido cerca de 20 mil demissões no setor. Isso fará com que o número de empregos gerados em 2008, tenha somado 40 mil novos postos. Antes da crise, a expectativa da indústria têxtil era de que 55 mil novos empregos seriam criados. Para 2009, Diniz projeta a criação de 35 mil empregos no setor, que segundo ele, deverá ser um dos menos afetados pela crise. Ele explica que segmentos de bens não-duráveis e semi-duráveis, que não são tão dependentes do crédito, sentirão a crise em escala menor. O setor têxtil terá ainda, como aliado, o dólar mais caro, que já vem propiciando maiores exportações e menores compras de outros países, beneficiando a balança comercial do setor, que vinha sofrendo com a concorrência de outros países, principalmente a China. No ano passado, a balança do setor fechou com déficit de US$ 2 bilhões, o dobro do verificado em 2007. "Em 2009, em função do cenário que se apresentou após a crise, que é uma sinalização boa do que virá pela frente, estimamos um déficit de US$ 1,4 bilhão na balança do setor. 2009 será um ano difícil, mas não será trágico para o setor", afirmou Diniz, em coletiva durante o Fashion Business, dentro da programação do Fashion Rio 2009.
Para Diniz, o dólar mais alto será uma das tábuas de salvação do setor esse ano. Ele disse acreditar que haverá espaço para que as exportações cresçam de forma significativa. Por outro lado, com as importações em queda, haverá mais espaço para o aumento da produção interna. O presidente da Abit projeta um crescimento de 2,5% para a economia em 2009, o que, segundo ele, não seria terrível para o segmento têxtil. De acordo com Diniz, 92% da produção têxtil brasileira é consumida pelo mercado interno. "As exportações do Brasil representam apenas 0,5% do total da indústria têxtil no mundo. Há muito espaço para crescer, e por isso, acredito que mesmo com a crise, haverá expansão das vendas externas em 2009", observou Diniz, que pediu que o Brasil endureça na fiscalização de produtos importados ilegais, esse ano.
A indústria têxtil estima que teve uma produção física 0,35% menor em 2008. As peças de vestuário e confecção deverão ter incremento de 3,6%. O faturamento do setor deve ter somado, segundo a projeção, US$ 43 bilhões no ano passado, 4% superior aos US$ 41,3 bilhões observados no ano anterior. De janeiro a novembro, as fábricas investiram R$ 1,5 bilhão. Segundo Diniz, dentro da indústria de transformação, apenas a indústria de alimentos emprega mais do que a têxtil. Com 1,650 milhão de empregados, representa 17% do contingente total da indústria de transformação.

Suzano Papel demite 180 funcionários em SP e BA
A Suzano Papel e Celulose oficializou na última sexta-feira, a demissão de 180 pessoas, das quais 110 em São Paulo e 70 na Bahia. O corte, equivalente a cerca de 2% da força de trabalho total da companhia, inclui empregados diretos e terceirizados contratados das áreas, florestal e fabril, além do escritório central e da unidade de distribuição SPP-Nemo. De acordo com a empresa, as demissões fazem parte de uma série de medidas adotadas para fazer frente ao agravamento da crise econômica global. Além do corte de postos de trabalho, a Suzano já interrompeu parcialmente a produção de celulose da fábrica localizada em Mucuri/BA, no final do ano passado, e deu início a negociações com fornecedores. "Acreditamos que com todas as medidas que vimos adotando e os esforços constantes de todos pela redução de custos, estaremos ainda mais preparados e fortalecidos para enfrentar futuras oscilações do mercado, provocadas pela crise global", afirma a companhia em comunicado.
A Suzano promete preservar os direitos dos trabalhadores demitidos, assim como garantir assistência por intermédio de uma consultoria de recolocação profissional. A decisão da Suzano acompanha o movimento da concorrente VCP - Votorantim Celulose e Papel -, que no final do ano passado demitiu 118 funcionários que trabalhavam no viveiro de mudas da empresa em Capão do Leão, no Rio Grande do Sul. O corte na VCP foi ocasionado pela decisão da companhia de adiar o cronograma de instalação de uma fábrica no Estado.
Petroflex
A companhia Lanxess, do segmento de especialidades químicas, anunciou ontem, a demissão de 50 funcionários da Petroflex, empresa cujo controle foi adquirido em abril de 2008. O corte equivale a 10% da força de trabalho da companhia, maior fabricante de borracha sintética da América Latina, que tem unidades fabris em Duque de Caxias/RJ, Cabo de Santo Agostinho/PE e Triunfo/RS. Além do corte de funcionários diretos, a Lanxess também desligou aproximadamente, 350 funcionários terceirizados. "Em vista da crise econômica global, estamos realizando os alinhamentos necessários na Petroflex e implementando nosso programa contínuo de eficiência", afirmou em comunicado o presidente da Lanxess no Brasil, Marcelo Lacerda. No texto, a companhia explica que as demissões fazem parte do "processo de reorganização e integração" da Petroflex ao grupo. O ajuste na estrutura da empresa está previsto para acontecer no primeiro trimestre desse ano.


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)

Bovespa fecha em baixa de 3,95% com bancos e Vale
Notícias fracas no setor corporativo, sobretudo sobre bancos, e indicadores frágeis sobre as economias, norte-americana e européia, arrastaram as bolsas no velho continente, Wall Street e também a Bovespa, para baixo. Os dados conhecidos ontem, ampliaram os temores de desaceleração da demanda, com impacto direto sobre as matérias-primas, e com a saúde das instituições financeiras. Assim, papéis de bancos, Petrobras, Vale e siderúrgicas, levaram a Bovespa ao menor fechamento em pontos desde o início de 2009.
- O Ibovespa recuou 3,95%, aos 37.981,77 pontos - menor pontuação desde 30/12. Na mínima, atingiu 37.658 pontos (-4,77%) e, na máxima, 39.570 pontos (+0,06%). Por pouco os ganhos de janeiro não foram completamente apagados: +1,15%.
- Com saída de estrangeiros, o giro financeiro somou R$ 4,413 bilhões.

Análise - O investidor pôde, ontem, escolher qual notícia do setor financeiro repercutir nos negócios. O Deutsche Bank alertou para prejuízo no quarto trimestre, o Morgan Stanley previu que o HSBC precisará levantar capital, enquanto o Citigroup acertou a venda da unidade de corretagem para o Morgan Stanley. Dentre os indicadores, houve pressão da leitura fraca sobre a produção industrial na zona do euro e de um declínio mais acentuado do que a expectativa do mercado nas vendas do varejo norte-americano, em dezembro.

Reação das Ações - Tombos mais fortes foram registrados por bancos, acompanhando seus pares lá fora, Vale e siderúrgicas, com a queda dos metais básicos. Bradesco PN fechou em queda de 6,04%; Itaú PN, de 7,52%; Unibanco unit, 7,74%; BB ON, 6,74%; Vale ON, 4,65%; Vale PNA, 3,93%; Gerdau PN, 4,48%; Metalúrgica Gerdau PN, 4,38%; Usiminas PNA, 4,40%; e CSN ON, 2,06%.

Bolsa de Nova Iorque fecha em queda forte
O mercado norte-americano de ações fechou em queda, em reação a indicadores econômicos fracos e com o crescimento da preocupação quanto à situação dos grandes bancos. O Citigroup concordou em vender uma participação majoritária na corretora Smith Barney ao Morgan Stanley, por US$ 2,7 bilhões e informes de mais vendas de ativos pelo grupo, levantaram a preocupação quanto à sua capacidade de sobreviver num ambiente altamente competitivo e em um ambiente de recessão. O Citigroup também antecipou a data de divulgação de seu informe de resultados do quarto trimestre para essa sexta-feira, gerando especulações de que ele estaria para revelar grandes perdas.
- O índice Dow Jones fechou em queda de 248,42 pontos, ou 2,94%, em 8.200,14 pontos.
- O Nasdaq fechou em queda de 56,82 pontos, ou 3,67%, em 1.489,64 pontos.
- O S&P-500 caiu 29,17 pontos, ou 3,35%, para 842,62 pontos.
- O NYSE Composite caiu 210,16 pontos, ou 3,79%, para 5.328,68 pontos.

Análise - A venda da Smith Barney pelo Citigroup "é um alerta para todo o setor financeiro. Acho que veremos fusões, fusões e mais fusões, até que muito poucas empresas fortes possam sobreviver. Todos nós pensávamos que os riscos estavam mapeados, mas não era o caso", comentou Joe Kinahan, estrategista-chefe para derivativos da Thinkorswim. As ações do Citigroup caíram 23%.

Bolsas da Europa fecham em baixa puxadas por bancos
As principais bolsas europeias terminaram o dia em queda, diante de receios em relação ao setor bancário. Também houve pressão da leitura fraca sobre a produção industrial na zona do euro e de um declínio mais acentuado do que a expectativa do mercado nas vendas do varejo norte-americano em dezembro. O índice de ações pan-europeu Dow Jones Stoxx 600 recuou 4,4%, para 192,87 pontos, maior queda em um único dia para o índice desde o início do ano. Em termos de mercados locais, o índice FT-100 caiu 218,51 pontos, ou 4,97%, e fechou com 4.180,64 pontos.

- A Bolsa de Londres caiu 4,97%, a de Paris perdeu 4,56%.
- A Bolsa de Frankfurt teve declínio de 4,63%.
- Paris, o índice CAC-40 perdeu 145,89 pontos, ou 4,56%, e fechou com 3.052,00 pontos.
- Frankfurt, o índice DAX-30 teve declínio de 214,59 pontos, ou 4,63%, e fechou com 4.422,35 pontos.
- Madri, o índice Ibex-35 caiu 364,60 pontos, ou 4,03%, e fechou com 8.692,70 pontos.
- Milão, o índice S&P/MIB recuou 658 pontos, ou 3,27%, e fechou com 19.462 pontos.
- Lisboa, o índice PSI-20 perdeu 217,10 pontos, ou 3,34%, e fechou com 6.278,14 pontos.

Análise 1 - "Acreditamos que esse ano será muito difícil para as empresas e consumidores. Há riscos significativos de que a recessão se estenda até 2010", de acordo com Jean-Michel Six, economista-chefe para a Europa da Standard & Poor's Equity Research.

Análise 2 - As ações ampliaram as perdas após a divulgação de uma queda de 2,7% nas vendas no varejo dos EUA, em dezembro. Também pesou a produção industrial dos 15 países da zona do euro, que caiu 1,6% em novembro ante outubro e 7,7% em comparação ao mesmo período em 2007, de acordo com a Eurostat, agência de estatísticas da União Europeia. Analistas esperavam declínio mensal de 2,1% e queda de 6,7% na comparação anual.
Os bancos tiveram o pior desempenho do dia, atingidos pelos receios a respeito dos lucros e do capital de alguns dos principais nomes do setor. As ações do HSBC Holdings, maior banco europeu em termos de capitalização de mercado, caíram 8,01%. Analistas do Morgan Stanley disseram que o HSBC precisa levantar entre US$ 20 bilhões e US$ 30 bilhões em capital e reduzir seu dividendo pela metade.
- Os papéis do Deutsche Bank recuaram 9% depois de o banco anunciar que deve ter um prejuízo de aproximadamente, 4,8 bilhões de euros no quarto trimestre de 2008. O Deutsche Bank também reestruturou um acordo para adquirir uma participação de 62,3% no Deutsche Postbank do Deutsche Post por 4,9 bilhões de euros. As ações do Deutsche Postbank caíram 17,42%, enquanto as do Deutsche Post perderam 2,47%.
- Em Londres, as ações do Barclays recuaram 14,35% em meio a comentários de que o banco cortará mais de 4 mil funcionários. Ontem, uma fonte do Barclays, disse que o banco pretendia demitir 2.100 empregados das unidades de gestão de investimentos. Segundo uma porta-voz, há possibilidade de mais 2.100 cortes nas unidades comerciais e de varejo comercial.
- As ações do Banco Santander, que tiveram a classificação reduzida de "neutro" para "vender" pelo UBS, caíram 7,72%. "Um dos principais fatores que surgirão em 2009, serão os defaults corporativos e comerciais", avaliou Derek Chambers, estrategista do setor financeiro da Standard & Poor's Equity Research. "O pano de fundo é desolador. As pessoas procuraram abrigo no setor bancário e perceberam que não existem abrigos", disse Chambers. Ainda no setor financeiro, as ações do Man Group recuaram 6,77% depois de a instituição ter divulgado um declínio no total de fundos gerenciados para US$ 53,3 bilhões no final de 2008, em comparação a US$ 67,6 bilhões no final do terceiro trimestre.


Bolsas da Ásia fecham em queda
As principais Bolsas da Ásia registraram perdas nesta quinta-feira após a sucessão de notícias negativas na economia dos Estados Unidos e os problemas nos setores de exportação e bancário dos países asiáticos. A pior queda foi registrada na Bolsa de Seul (Coreia do Sul), onde o indicador KOSPI recuou 6,03%.
Análise - O Japão anunciou hoje uma forte queda nos pedidos industriais de maquinários, o que desanimou os investidores e contribuiu com o cenário de recessão no país. As vendas recuaram 16,2% em dezembro, ante o mês anterior, segundo a Reuters. "Os pedidos de maquinários ficaram muito abaixo do previsto e isso joga uma sombra a confiança do investidor doméstico", afirmou Noritsugu Hirakawa, estrategista da Okasan Securities. Na quarta-feira, dia 14/1, a fabricante japonesa Nissan reduziu sua jornada semanal de cinco para quatro dias nas fábricas americanas a fim de diminuir a produção para enfrentar a queda nas vendas mundiais.

- Com isso, o índice Nikkei da Bolsa de Tóquio recuou 4,92%, aos 8.023,31 pontos.
- Em Hong Kong, o Hang Seng teve perdas de 3,24%.
- Em Sydney (Austrália), a queda foi de 2,80% no indicador ASX.
- A Bolsa de Xangai (China) minimizou as perdas com os dados sobre o PIB (Produto Interno Bruto) chinês e fechou com recuo de 0,45%.

Análise - Ontem, o
governo chinês revisou para cima o crescimento de seu PIB de 2007, o que fez com que o país ultrapassasse a Alemanha e se tornasse a terceira maior economia do mundo. O país está atrás apenas de Estados Unidos e do Japão entre as maiores economias. O PIB da China aumentou de 11,9% para 13%, a US$ 3,764 trilhões - acima dos US$ 3,32 trilhões da Alemanha.


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MERCADO FINANCEIRO


Juros bancários recuam em dezembro após sete meses de alta
Os juros bancários recuaram em dezembro após sete meses de alta, segundo pesquisa realizada pela Anefac - Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade. Os juros vinham subindo desde abril. A taxa de juros média para pessoa física apresentou redução de 7,61% ao mês (141,12% ao ano) para 7,49% ao mês (137,91% ao ano), a menor taxa desde setembro de 2008. No cartão de crédito, a taxa ficou estável em 10,56% ao mês (233,56% ao ano). No cheque especial, houve uma redução de 8,02% ao mês (152,38% ao ano) para 7,91% ao mês (149,31% ao ano). Os juros do comércio caíram de 6,40% ao mês (110,52% ao ano) para 6,30% ao mês (108,16% ao ano). Para pessoa jurídica, a taxa média caiu de 4,47% ao mês (69% ao ano) para 4,35% ao mês (66,69% ao ano), menor taxa desde agosto do ano passado. A Anefac atribui o recuo a medidas do governo, ao abrandamento da crise de crédito e à expectativa de queda na taxa básica de juros (Selic) esperada para a reunião do Copom - Comitê de Política Monetária do Banco Central - na próxima semana. (Agência Brasil/EBC)

Deutsche Bank tem prejuízo líquido de US$ 5,1 bilhões em 2008
O banco alemão Deutsche Bank teve em 2008 um prejuízo líquido de 3,9 bilhões de euros (US$ 5,187 bilhões), em comparação ao lucro recorde de 6,5 bilhões de euros (US$ 8,645 bilhões) de 2007. O primeiro banco alemão em ativos divulgou ontem, alguns números provisórios da conta de resultados do último exercício, após sofrer com grandes resultados negativos no último trimestre (4,8 bilhões de euros ou US$ 6,384 bilhões). Os números refletem "condições de mercado excepcionais, que impactaram de forma severa, o resultado da venda e negociação com ações, sobretudo da negociação com créditos", explicou o Deutsche Bank em comunicado. As ações do Deutsche Bank, que prevê pagar um dividendo por ação de 0,5 euro por título para 2008, caíram na Bolsa de Frankfurt mais 5%, para 22,97 euros, após serem divulgados esses resultados. O presidente do Deutsche Bank, Josef Ackermann, disse que "está muito decepcionado com o resultado do quarto trimestre, que conduziu a um prejuízo no conjunto do ano". Acrescentou que a entidade de crédito reduziu sua exposição ao financiamento alavancado, ao mercado imobiliário comercial e outros mercados de crédito. O serviço postal alemão Deutsche Post comprará pouco menos de 10% do capital do Deutsche Bank, em uma operação para injetar fundos no principal banco alemão com os quais possa tentar a compra do banco Postbank. O Deutsche Bank divulgará os resultados definitivos de 2008 no dia 5 de fevereiro. O instituto de crédito tinha diminuído nos nove primeiros meses do ano o lucro líquido até 918 milhões de euros (US$ 1,165 bilhões), 83% a menos que no mesmo período de 2007, mas evitou prejuízos graças a nova norma contábil. (Agência Efe, em Frankfurt/Alemanha)

Nova linha para capital de giro do BNDES
O BNDES lançou o PEC - Programa Especial de Crédito -, uma linha de crédito destinada ao financiamento de capital de giro de empresas brasileiras, com dotação orçamentária de R$ 6 bilhões e prazo de vigência até 30 de junho próximo. A nova linha tem por objetivo promover a competitividade das empresas dos setores de indústria, comércio e serviços, exceto construção civil. Com essa medida, o BNDES visa suprir a escassez de crédito no mercado, contribuindo, assim, para o desenvolvimento e fortalecimento da atividade produtiva do país. Os financiamentos serão concedidos pelo BNDES de forma indireta, por meio da rede de agentes financeiros credenciados pelo Banco. Também serão possíveis operações diretas com fiança bancária. A linha de crédito terá valor máximo de R$ 50 milhões por empresa beneficiária, limitada a 20% da ROB - Receita Operacional Bruta - do último exercício fiscal. Para fins de cálculo desse limite de 20% será considerada a ROB individual da própria beneficiária, ainda que ela pertença a um grupo econômico. As operações terão taxa fixa de juro de até 20,05% ao ano, incluído o spread do agente financeiro de até 4% ao ano. No caso de operações com micro, pequenas e médias empresas, as taxas de juro serão de 19,15% ao ano. O prazo total de amortização dos financiamentos concedidos no âmbito do PEC será de até 13 meses, com até 5 meses de carência.

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AGRONEGÓCIOS


BB quer dobrar desembolsos para agronegócio via cartão em 2009
O BB - Banco do Brasil - espera dobrar o volume de desembolsos via cartão de crédito para operações do agronegócio em 2009. No ano passado, os desembolsos por essa modalidade somaram R$ 1,5 bilhão, volume 50% superior ao que era estimado, inicialmente, pelo banco. Segundo o gerente executivo da diretoria de cartões do BB, Raul Moreira, mais de 90% das operações realizadas com o cartão no ano passado, foram destinadas à compra do pacote de insumos, como defensivos, sementes, fertilizantes e combustíveis. "Muitos produtores recorreram ao cartão para fazer o custeio da safra", afirma Moreira. O executivo explica que, pelo cartão, o agricultor tem acesso direto a sua linha de crédito rural no Banco do Brasil. "Esse é um case inédito na América Latina. O que antes era manual, com pagamentos feitos por cheque, agora é feito com o cartão de crédito. Isso reduz muito a burocracia para aquisição de insumos", afirma Moreira. O próximo passo do banco é aprimorar o sistema de relacionamento junto aos fornecedores, para que o cartão possa ser mais usado na aquisição de máquinas agrícolas.

Gecea sinaliza para queda de 26% de área de plantio de algodão em Goiás
A expectativa de produção de algodão em Goiás não é nada animadora, segundo o Gecea - Grupo Coordenador de Estatística Agropecuária. A estimativa é de que ocorra uma queda de 26% de área plantada com a cultura. O milho também terá uma redução significativa de 15%, com relação à safra passada. Por outro lado, o feijão terá um aumento de 18%, enquanto a soja terá 2% a mais de área plantada. O arroz terá um acréscimo de 1,9%. O Gecea se reúne mensalmente para discutir os prognósticos levantados para a agropecuária goiana. O grupo é formado por entidades envolvidas no setor, como a Faeg - Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás -, IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -, Conab - Companhia Nacional de Abastecimento -, Seagro - Embrapa e Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento. A próxima reunião está marcada para 10/2, quando será discutida a previsão das safrinhas de milho e sorgo, informou a Assessoria de Comunicação da Faeg/Senar.


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SETOR AUTOMOTIVO

Montadoras correm para lançar o primeiro carro elétrico
Além da urgência em desenvolver um plano que possa salvar suas empresas num momento em que as vendas despencam, as montadoras dos EUA disputam uma corrida para ver quem vai lançar o primeiro carro elétrico no mercado. Quase todas as montadoras - das que estão em dificuldades financeiras, como GM, Chrysler e Ford, até as que ainda tentam entrar no mercado americano, como as chinesas BYD Auto e Brilliance, passando pela japonesa Toyota - apresentam esse ano protótipos ou projetos de modelos puramente movidos a eletricidade no Salão do Automóvel de Detroit, que será aberto ao público no sábado.
Desde o início do desenvolvimento desses veículos não poluentes, a maior dificuldade tem sido a bateria. Até agora, a solução encontrada ocupa muito espaço, tem baixa autonomia e é cara. A General Motors decidiu produzir sua própria bateria nos EUA. Vai investir US$ 1 bilhão na primeira fábrica desse equipamento, conduzida por uma montadora e montar um laboratório específico para o desenvolvimento do produto.
Segundo o presidente da GM, Rick Wagoner, a fábrica deve operar no início de 2010. O Volt, carro elétrico da marca que vem sendo aperfeiçoado há dois anos, está previsto para chegar ao mercado no fim do mesmo ano. “O desenho, o desenvolvimento e a produção de baterias avançadas, deve ser uma competência central para a GM e estamos rapidamente, desenvolvendo nossa capacidade e recursos para apoiar essa direção”, disse Wagoner. O projeto será desenvolvido em conjunto com a subsidiária local da sul-coreana LG Chem, que fornecerá as células de lítio-íon.
A Ford, por sua vez, anunciou parceria com a fabricante de autopeças Magna, para desenvolver uma linha de baterias para equipar modelos elétricos que devem ser lançados em 2012. “Mostramos nesse salão nosso plano de eletrificação dos carros”, disse Mark Fields, presidente do grupo para as Américas. Ele mesmo admitiu, porém, que o mercado anual desse veículo, em princípio, deve ficar entre 5 mil e 10 mil unidades.
Ninguém, entretanto, quer ficar de fora do que considera o futuro da indústria automobilística. A Chrysler trabalha em quatro modelos com tecnologia similar, o primeiro deles o Wrangler Unlimited, para 2010. Até 2013 chegarão a minivan Town&Country, o Dodge Patriot e, por último, o inédito 200 C. O modelo puramente elétrico da Toyota, a primeira a lançar carros híbridos, está previsto para 2012. Se cumprir sua promessa, a chinesa BYD Auto chegará antes. A empresa mostrou no Salão seu elétrico e6, previsto para 2011. A marca, entretanto, pretende estrear nos EUA com o híbrido F3 DM, apresentado em dezembro na China, e com vendas comerciais previstas para meados desse ano. “Por enquanto, nossos fornecedores e algumas empresas estão testando o carro”, disse Henry Li, diretor da área de exportações da BYD. A repórter viajou a convite da Anfavea - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores.

Venda de veículos usados registra queda de 11% em dezembro
A venda de veículos usados registrou queda de 11,08% em dezembro de 2008, contra o mês anterior, segundo dados da Assovesp - Associação dos Revendedores de Veículos Automotores no Estado de São Paulo. Foram fechados 135.426 negócios no Estado, contra volume de 152.299 em novembro. Das vendas realizadas, 70,4% foram de carros populares e 29,6% de carros não-populares. Em relação aos carros populares, houve uma redução média de 10,98% no volume de negócios. Segundo a Assovesp, em dezembro, 56% dos negócios foram financiados contra 59% em novembro. O prazo médio do financiamento foi de 43 meses em dezembro, contra 47 no mês de novembro. O saldo financiado foi igual a 63% em dezembro, contra 72% em novembro. Trocas ficaram em 45% em dezembro, contra 58% em novembro. Ainda de acordo com a associação, os veículos desvalorizaram 5,13% no mês de dezembro. No caso dos populares, a queda ficou em 6,32%, Os importados desvalorizaram, em média, 4,16%. No caso dos importados a redução no preço foi de 3,15%, nos carros tipo flex, de 4,52%.

Jaguar Land Rover anuncia corte de 450 postos de trabalho
A companhia Jaguar Land Rover anunciou nessa quarta-feira, o corte de 450 postos de trabalho, dos quais 300 correspondem a chefes de departamentos, como parte de um plano para reduzir custos. Os cortes respondem a uma "severa redução" na demanda de automóveis novos, informou ontem, a empresa, que afirmou também, que os chefes de departamentos não receberão prêmios nesse ano. Segundo a Jaguar, a companhia começou a conversar com os representantes dos funcionários sobre o programa. "Está claro que essas decisões são muito difíceis. Nenhuma empresa quer perder funcionários qualificados e com experiência sob nenhuma circunstância. Ao longo desse processo, asseguraremos que os funcionários serão tratados com dignidade", informou a companhia. O diretor-executivo da Jaguar, David Smith, disse que é correto que a companhia responda ao inevitável impacto que a crise de crédito está tendo na queda da demanda. "Por um tempo, não esperamos que as condições de venda voltem a níveis normais. Se vamos continuar financiando e investindo em produtos e tecnologias com os quais necessitamos ter êxito quando a demanda subir, logo que a recessão for superada, então temos que melhorar a eficácia e [controlar] os custos", afirmou. O diretor-executivo afirmou que é importante que a Jaguar Land Rover seja uma organização dinâmica para poder enfrentar os desafios que se apresentarão nos próximos anos. A empresa, com sede na localidade de Gaydon, centro da Inglaterra, conta com 15 mil funcionários. (Agência Efe)

Gerentes da Toyota comprarão carros para ajudar empresa
A Toyota Motor informou na quarta-feira, que cerca de 2.200 gerentes poderão comprar carros da companhia até o final do ano financeiro que acaba em 31/3, em um esforço voluntário para ajudar a companhia a minimizar a deterioração do lucro. A maior montadora de veículos do mundo deve sofrer seu primeiro prejuízo operacional, atingida por acentuada queda na demanda por carros no mundo. As receitas devem recuar 18% em relação ao ano anterior. "Não é uma decisão da empresa, mas os gerentes aparentemente criaram um programa voluntário, em uma reunião informal", afirmou Keisuke Kirimoto, porta-voz da montadora. Em esforços de cortes de custos, a Toyota já proibiu horas extras em fábricas e vai manter cerca de 35 mil metalúrgicos no Japão em casa, recebendo salário reduzido por dois dias em fevereiro e março. A estratégia vai marcar a primeira vez que a Toyota, que já foi a empresa mais lucrativa do Japão e é conhecida por estilo administrativo conservador, manterá funcionários em casa com objetivo de reduzir salários. Empregados de montadoras japonesas são informalmente encorajados a comprar os produtos de suas empresas em vez de companhias rivais, como forma de demonstrar lealdade, mas é raro eles atuarem em um esforço organizado para ajudar a levantar o resultado. Uma década atrás, funcionários da Yamaichi Securities tentaram interromper a queda meteórica do preço da ação da companhia por meio de uma compra voluntária de papéis da empresa, dias antes da corretora de 100 anos de existência, entrar em colapso.

GM diz que não fará demissões no Rio Grande do Sul
O vice-presidente da General Motors no Brasil, José Carlos Pinheiro Neto, disse ontem, que a montadora não fará demissões na unidade de Gravataí/RS, desmentindo boatos que chamou de "terrorismo fantasioso" de que haveria cortes também, na fábrica gaúcha. A unidade de Gravataí não tem funcionários temporários, ao contrário da de São José dos Campos/SP, onde a GM confirmou 744 demissões na segunda-feira, antecipando o fim desses contratos. Os boatos de que a montadora prepararia até 1,6 mil demissões no Rio Grande do Sul, cresceram enquanto a companhia fazia as dispensas em São Paulo, segundo ele.
Pinheiro Neto reiterou que as demissões em São José dos Campos foram motivadas pelo comportamento do mercado, que "desabou" em outubro, comprometendo a previsão do setor de produzir 3,2 milhões de veículos no Brasil, em 2008. O setor reduziu o número para 2,5 milhões de unidades, o que a GM prevê também, para 2009. Todos os cortes foram de funcionários com contratos temporários de um ano, prorrogáveis pelo mesmo período, ressaltou Pinheiro Neto. A GM admitiu, em meados de 2008, aproximadamente 2,5 mil temporários nas duas fábricas de São Paulo. "Tivemos um adicional que não estava sendo devidamente utilizado", afirmou. O complexo da GM em Gravataí - que inclui a montadora e seus fornecedores diretos - tem 5,3 mil empregados e produziu 189 mil veículos em 2008.
Questionado sobre as críticas de que a GM reduziu pessoal, apesar do benefício dado ao setor com a redução de IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados -, Pinheiro Neto disse que todo o corte de imposto foi transferido ao preço do carro. "Não houve acréscimo no nosso lucro", afirmou. "O consumidor embolsou esse benefício", acrescentou, sobre os descontos aplicados aos preços. Mesmo com a redução do imposto, o mercado não recuperou o ritmo de 3,2 milhões de unidades, comparou ele. Sem a redução de IPI, a situação seria significativamente pior, avaliou Pinheiro Neto. Ao comentar as vendas no começo de janeiro, ele citou que o final de semana de promoções na GM, representou 8 mil unidades negociadas, um recorde em três dias.
Em função do corte de IPI, todos os modelos responderam "positivamente", segundo ele, mas o Celta - produzido em Gravataí - é o que cresce de maneira mais expressiva. Em 2008, as vendas da GM geraram 23% de participação de mercado no Rio Grande do Sul. Sobre as negociações de centrais sindicais e governo, em busca de garantias de emprego, o executivo disse que a proposta é "inviável". De acordo com ele, há espaço para medidas estruturais de apoio ao setor, como corte de juros e reforma tributária, mas, "garantia (de emprego) é o mercado".
A GM fará nova etapa de férias coletivas em Gravataí, entre 26/1 e 9/2. O período foi reduzido em relação à previsão inicial, o que significará cinco dias a mais de produção em janeiro. A companhia começou a realizar ajustes de produção em outubro, em Gravataí. Naquele mês, a unidade operou durante 20 dias, com apenas três dias de parada. Em novembro, a montadora teve apenas um dia de produção e, em dezembro, foram cinco.
Ele acrescentou que a GM se comprometeu a readmitir, com preferência os temporários dispensados, se houver alteração do mercado e reafirmou investimentos de US$ 1,5 bilhão no Brasil em quatro projetos, entre os quais US$ 500 milhões em São José dos Campos, incluindo o lançamento de dois veículos, e US$ 200 milhões na fábrica de motores de Joinville/SC, cuja entrada em operação está prevista para 2011. (Agência Estado)

Volkswagen esclarece que PDV foi aberto essa semana
A montadora Volkswagen do Brasil esclareceu que o PDV - Programa de Demissão Voluntária - para doentes ocupacionais foi aberto essa semana, e tem prazo de adesão até o dia 13/2. Em nota, a empresa explica que ainda não é certo que 350 pessoas deverão aderir ao acordo. O programa, segundo a empresa, atende ao Acordo Coletivo estabelecido em 2006 e concluído em 2008, com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e de Taubaté. O PDV acrescenta a empresa, é dirigido apenas, aos empregados das Unidades Anchieta e Taubaté que possuem doença ocupacional comprovada junto ao INSS, até o dia 19/12. "Os empregados que aderirem ao PDV de 13/1 a 13/2, terão direito a 2,2 salários por ano trabalhado, além das verbas trabalhistas previstas em lei, como ocorreu em anos anteriores", informa em nota. O benefício será concedido no máximo a 250 empregados na Anchieta e 100 em Taubaté, e não é válido para os demais profissionais das referidas unidades.

Fiat confirma que vai produzir motores em Campo Largo
O vice-presidente da Fiat do Brasil, Valentino Rizzioli, assinou na Escola de Governo dessa terça-feira, 13/1, protocolo de intenções com o Governo do Estado para instalação de uma fábrica de motores em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, onde funcionou a Tritec Motors. O investimento é de R$ 250 milhões. O objetivo da FPT - Fiat Power Technologies -, subsidiária do Grupo Fiat, é tornar a fábrica de Campo Largo a maior produtora de motores para veículos da América Latina.
A Tritec parou de funcionar em julho do ano passado e tinha sua produção destinada à exportação. O Grupo Fiat pretende reativar a produção de motores para o mercado externo, mas quer transformar a fábrica, também numa produtora de motores para o mercado nacional. Os motores poderão ser feitos tanto para os modelos da Fiat como para outras montadoras. Serão criados cerca de 500 empregos diretos - cinco vezes mais que os 100 postos de trabalho que eram mantidos pela Tritec. “Será uma unidade competitiva e deverá produzir os mais avançados motores do Brasil”, resumiu Valentino Rizzioli. Esse não é o primeiro investimento do grupo Fiat no Paraná. Durante o primeiro governo de Roberto Requião – entre 1991 e 1994 – a empresa investiu na aquisição da indústria de tratores New Holland, instalada em Curitiba.
Os R$ 250 milhões de investimentos anunciados serão aplicados no desenvolvimento de novos tipos de motores, de novas tecnologias, no aumento da capacidade de produção da fábrica e na capacitação dos funcionários, explicou Franco Ciranni, superintendente da Fiat Power Technologies. Com a planta de Campo Largo, o Grupo Fiat passa a ter quatro fábricas de motores no Brasil, que produzem 700 mil unidades por ano. A meta é ampliar essa produção até 2010, para 1,2 milhão de motores, informou Ciranni.
“Não estamos fazendo só a aquisição do terreno e da unidade industrial. Vamos desenvolver novas famílias de motores, investir em tecnologia, em capacidade e qualidade da nossa produção. A fábrica de Campo Largo será a maior produtora de motores da América Latina e a mais competitiva em nível mundial”, salientou Ciranni.


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COMÉRCIO EXTERIOR


Governo reduz em 50% cota de importação de pneus reformado do Mercosul
A Camex - Câmara de Comércio Exterior - reduziu pela metade as cotas de importações de pneus "remoldados" vindos do Uruguai e do Paraguai. Segundo a Camex, a decisão do governo brasileiro atende às recomendações da OMC - Organização Mundial do Comércio. As cotas dos dois países caíram para 84 mil e 82 mil unidades, respectivamente, somando 166 mil unidades. A medida entrou em vigor a partir de ontem, e terá validade até o dia 30 de abril de 2009. Em julho de 2008, Camex fixou cota de 168 mil unidades para o Uruguai e de 164 mil para o Paraguai, totalizando 332 mil unidades, com vencimento até dezembro de 2008. Um conjunto de resoluções e portarias de vários ministérios proíbe a importação de pneus usados no Brasil desde 1991. Há, no entanto, uma série de liminares que permitem a entrada desses produtos no país. Além disso, o Tribunal Arbitral do Mercosul, a partir de uma reclamação do Uruguai, decidiu que não cabiam restrições dessa natureza ao comércio entre países do bloco, o que levou o governo do Brasil a liberar a importação desses países em 2003. (Agência Brasil/EBC, de Brasília)
Apex vai ensinar mais de 5 mil empresas a exportar
A Apex - Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos - quer capacitar esse ano 5.348 empresas de oito estados brasileiros e Distrito Federal para exportação. Para promover a cultura exportadora nas empresas de micro, pequeno e médio porte, a agência conta com o Peiex - Projeto Extensão Industrial Exportadora -, que envolve investimentos de R$ 12 milhões.
O projeto, que vai atender inicialmente os estados de MG, BA, CE, SE, PE, RS, PR e GO, além do DF, terá 25 núcleos operacionais. Nesse ano, 216 técnicos vão ajudar os empresários no trabalho de consultoria, diagnóstico de problemas, gerenciamento, análises, vendas e marketing e comércio exterior.
“Nesse primeiro momento, em função da crise, acredito que não vamos ter um grande número de empresas que comecem a exportar em curto prazo, talvez 15% delas”, afirmou o coordenador do projeto na Apex, Tiago Terra. Segundo ele, a expectativa é que a longo prazo, mais empresas passem a exportar.
Para o presidente da Apex, Alessandro Teixeira, de acordo com nota divulgada pela entidade, o ano de 2009 é propício para investir em capacitação para que, em 2010, quando a economia mundial estiver se recuperando, mais empresas estarão prontas para exportar. Essa é a mesma opinião de Terra. “É na crise que a gente acha oportunidades”, disse.
Segundo o coordenador, o tempo para capacitação de cada empresa varia, mas em média leva de 40 a 50 horas de trabalho. A companhia que estiver no projeto terá o acompanhamento de consultores por um ano, gratuitamente. Terra acrescentou que os técnicos vão ajudar a empresa a se tornar exportadora e indicar os melhores mercados para seus produtos.
A meta da Apex é que, até 2010, o programa atenda 10 mil empresas em 50 núcleos, por todo o país. O projeto atua também, na divulgação de toda a oferta de produtos e serviços do governo e de seus parceiros, para o apoio a essas empresas, como programas de crédito e apoio à inovação tecnológica.
De acordo com Terra, o programa de capacitação sempre foi uma parceria da Apex com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, mas era tocado pelo ministério. “Vista a importância que o presidente Alessandro Teixeira deu para a capacitação de novas empresas, trouxemos o projeto para a Apex para desenvolver aqui, em escala maior”, completou
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MERCADO DE TI


Forrester projeta queda de 3% nos gastos mundiais com tecnologia em 2009 Nesse ano, os gastos mundiais com produtos e serviços de TI devem somar 1,66 trilhão de dólares, o que representa uma queda de 3% em relação a 2008, segundo um estudo divulgado nessa terça-feira, 13/01, pela consultoria Forrester Research. Por outro lado, a consultoria afirma que, em 2010, o setor deve se recuperar e os gastos terão um incremento de 9%. De acordo com a Forrester, o mercado de tecnologia teve crescimento de 8% em 2008. A recessão que promete dominar boa parte do cenário econômico em 2009 fará com que os gastos com TI sejam contidos nesse ano.Outro fator é a valorização do dólar frente a outras moedas, o que deve refletir num custo mais alto dos produtos - um processo bastante comum no Brasil, por exemplo. Com a alta do dólar o custo de produtos de tecnologia sobe rapidamente. De acordo com a Forrester, a previsão poderia ser pior. "Nesse ambiente (econômico) notícias ruins podem acabar sendo positivas, desde que elas não sejam desastrosamente ruins", disse Andrew Bartels, pesquisador da Forrester. Algumas áreas se sairão melhores que outras, afirma o estudo. Os gastos com software não deverão registrar crescimento nem queda, somando 388 bilhões de dólares. Já os gastos com equipamentos de comunicação, hardware e serviços de TI, fecharão o ano em queda, disse a consultoria.Segundo Andrew Bartels, as tecnologias de virtualização reduzirão a necessidade por servidores físicos. As corporações, também vão fechar a carteira no que diz respeito à aquisição de novos desktops e laptops. "Hoje, muitos CIOs devem estar pensando que um vendedor pode realizar tudo o que precisa com apenas um BlackBerry." A Forrester destacou, entretanto, que os dados apresentados em seu relatório, são baseados na percepção de que a recessão começará a enfraquecer a partir do segundo semestre desse ano, e que o dólar vá perder força frente a outras moedas, dentro em breve. Segundo Bartels, a retomada do mercado de crédito e um pacote de estímulo que deve ser apresentado pelo presidente eleito Barack Obama, são fatores que a economia vá apresentar uma recuperação rapidamente. (IDG News Service/EUA)

Nortel pede concordata nos Estados Unidos
A empresa canadense de telecom Nortel pediu proteção contra falência (Chapter 11) ontem, 14/1. A informação é do The Wall Street Journal. O pedido foi feito um dia antes de a empresa ter que pagar 107 milhões de dólares em títulos (bond interest). O plano de reestruturação da Nortel incluía
a venda de unidade de negócios e demissões de funcionários. Em fevereiro de 2008, a empresa anunciou corte de 2,1 mil postos de trabalho. A unidade de Metro Ethernet, no entanto, não encontrou compradores. O pedido de chapter 11 foi, então, feito na corte de Delaware, EUA. A empresa confirmou ter feito o mesmo pedido para as autoridades no Canadá e Europa. A empresa confirmou que as subsidiárias da Nortel na Ásia, Caribe e América Latina, além da NGS - Nortel Government Solutions - não fazem parte do pedido e "continuam em sua trajetória de negócios, normalmente". As ações da empresa, que abriram o dia valendo 0,42 centavos de dólar na bolsa de Nova Iorque, estão avaliadas nesse momento, em 0,32 centavos de dólar. Em comunicado oficial, Mike Zafirowski, presidente e CEO da Nortel, disse acreditar na capacidade de a empresa buscar novamente, a lucratividade. "Estou convencido de que o caminho que escolhemos nesse momento, pode colocar a Nortel em boas condições financeiras de uma vez por todas." O executivo garantiu que a companhia continua atuando em negócios e "nosso compromisso com os usuários segue inalterado".
No Brasil - A canadense Nortel Networks já reduziu parte de suas atividades no Brasil, e agora se prepara para consolidar o pessoal da capital paulista com os funcionários, ainda alocados em Campinas/SP, junto ao centro de desenvolvimento. A empresa já teve fábrica própria no país, também em Campinas, desde 1997. Em 2005, entretanto, diante de uma decisão mundial, terceirizou a produção no Brasil e em outros países, com a Flextronics. A unidade produzia estações radiobase para celular, sistemas PABX, rádios e módulos para redes de telecomunicações. Em 2006, no entanto, quando começaram a vir à tona os problemas contábeis da companhia, a fabricação local foi encerrada.
Naquele mesmo ano, a empresa informou ter pago 2,47 bilhões de dólares, para encerrar um processo por erros contábeis. A companhia enfrentou divergências em seus balanços, justamente quando a concorrência se unia para fazer frente a um menor número de operadoras de telefonia em todo o mundo. A Alcatel, por exemplo, uniu-se à Lucent, enquanto a Ericsson comprou a Marconi. Além disso, todas elas passaram a contar com a concorrência de agressivas companhias chinesas, como a Huawei. Depois de encerrar a produção local, a Nortel ainda manteve em Campinas, as áreas de suporte técnico e treinamento, de acordo com a assessoria de imprensa da empresa no Brasil. Em fevereiro, porém, os 40 profissionais que ainda atuam na cidade, virão para a capital, onde irão se juntar aos demais 210. Por isso, os escritórios de Campinas serão definitivamente fechados. Procurada, a subsidiária brasileira disse, ainda não ter novidades sobre a operação local após o pedido de proteção à falência e, por isso, não concedeu entrevistas. (Agência Reuters)

Oracle demite 500 funcionários nos Estados Unidos
A Oracle é mais uma das empresas de tecnologia de grande porte a anunciar demissões. De acordo a publicação The Wall Street Journal, 500 pessoas foram demitidas, menos do que se especulava no mercado. As pessoas demitidas ocupavam vagas nos departamentos de vendas e consultoria de negócios, na unidade da Califórnia. Em novembro do ano passado, a empresa possuía cerca de 33 mil funcionários nas Américas, e mais de 86 mil no mundo todo. Ainda, segundo o The Wall Street Journal, a notícia não soou tão ruim, pois rumores na internet estimavam que cerca de 10% da força de trabalho da companhia seria dispensada nos EUA, o que resultaria em mais de 3 mil demissões. A Oracle do Brasil, ainda não divulgou informações sobre o caso e sobre possíveis demissões no País.


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MERCADO ONLINE


Google escala revendedores para enfrentar Microsoft
O Google dará um novo passo em 2009 rumo a uma concorrência direta com a Microsoft, ao recrutar revendedores de TI para distribuir seus aplicativos via web a clientes empresariais. A partir do final de março, os revendedores autorizados poderão vender, personalizar e oferecer assistência a versões premium do Google Apps, pacote que inclui software de processamento de texto, planilhas, agenda e e-mail. O Google Apps é semelhante, em linhas gerais, ao Microsoft Office, o pacote líder de vendas de aplicativos de escritório, e é parte do esforço do Google para promover a chamada "computação em nuvem", ou software como serviço. A Microsoft anunciou em outubro, que também estava estudando acrescentar recursos disponíveis via web aos seus aplicativos do Office. Desde que lançou o Google Apps, em fevereiro de 2007, o gigante das buscas só o vendeu diretamente, a usuários de negócios para uso via web. Os analistas afirmam que a decisão de trabalhar com terceiros é necessária se o Google espera concorrer de igual para igual com a Microsoft ou a IBM. A Microsoft, maior produtora mundial de software, vende mais de 95% de seu software por meio de mais de 440 mil revendedores terceirizados Os revendedores de tecnologia da informação normalmente vendem serviços como hospedagem na web, instalação de servidores e backup de dados. (Agência Reuters, de Nova Iorque)


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LOGISTICA & infra-estrutura


Aviação doméstica tem o pior desempenho desde 2003
O transporte de passageiros em voos nacionais registrou crescimento de 7,4% em 2008, informou oontem, a Agência Nacional de Aviação Civil. É o pior desempenho das companhias aéreas nacionais desde 2003, quando a demanda doméstica recuou 6%. A oferta de assentos, por sua vez, teve expansão de 12,8% no ano passado. A taxa de ocupação dos aviões no País ficou em 66%, ou três pontos percentuais a menos do que em 2007. Apenas em dezembro, o fluxo de passageiros transportados no País, registrou crescimento de 3,7%. No mesmo período, a oferta de assentos teve alta de 11,2% e o aproveitamento das aeronaves foi de 67%, ante 72% de dezembro de 2007.
Internacional - O fluxo de passageiros transportados para o exterior pelas empresas aéreas brasileiras registrou crescimento de 25,7% em 2008, o melhor desempenho pelo menos desde 2001. A oferta de assentos teve expansão de 17,4% e a taxa de ocupação dos aviões ficou em 70%, diante dos 66% de 2007. Em dezembro, a demanda por voos internacionais teve recuo de 0,1%, em relação ao mesmo período de 2007. A oferta de assentos diminuiu 2,9% e taxa de aproveitamento dos aviões, ficou em 67%, ante 65% de dezembro de 2007.
Empresas - A TAM permaneceu na liderança do mercado nacional em 2008 com 50,3% de participação, seguida pelo grupo Gol/Varig, que unificou suas operações a partir de outubro, com fatia de 42,46%. Juntas, as duas maiores empresas aéreas brasileiras responderam por 92,76% do mercado. A OceanAir seguiu na terceira posição, com 2,79%, seguida de perto pela Webjet, com 2,46%. No mercado internacional, a TAM também manteve o primeiro lugar, com 75,24%. Gol/Varig estão na segunda colocação, com participação de 23,87%. As duas maiores no mercado externo acumularam 99,11% da demanda por voos internacionais em 2008.

Trecho Sul do Rodoanel fica pronto em novembro
O trecho Sul do Rodoanel, a mais importante obra viária de São Paulo e um dos grandes projetos de infra-estrutura do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento -, será inaugurado em 27 de novembro desse ano. A informação é da diretoria de engenharia da Dersa, segundo o qual, até a hora do descerramento da placa, está definida: 11h45min. A nova data antecipa em 19 meses o prazo original para a conclusão dos 61,4 quilômetros do trecho Sul do Rodoanel, uma boa notícia para milhares de motoristas que cortam São Paulo, mas sobretudo, uma importante informação para quem está de olho no calendário eleitoral. A estrada, que terá custo final de R$ 5 bilhões, deverá ser uma das primeiras grandes obras de infraestrutura que servirão de rampa para a decolagem de candidaturas, como a do governador de São Paulo, José Serra, e da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que certamente deve comparecer ao evento de inauguração da rodovia ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ambos os lados tentarão beliscar os louros desse projeto. O governo de São Paulo é responsável por 2/3 do investimento no Rodoanel, enquanto a União responde por 1/3 e tem a "mãe do PAC", a ministra Dilma.
Antecipado - No plano original, a conclusão da obra ocorreria em 48 meses da data de início da construção, julho de 2007. Em novembro, terão corridos 29 meses. Uma das maiores obras do PAC em curso nesse momento, a rodovia interligará o trecho Oeste, já em operação, da rodovia Régis Bittencourt até a rodovia Anchieta, passando antes pela Imigrantes. Com isso, 7 das 10 rodovias que chegam a São Paulo, estarão interligadas pelo anel viário: Bandeirantes, Anhanguera, Castello Branco, Raposo Tavares, Régis Bittencourt, Imigrantes e Anchieta. Fica faltando conectar a Ayrton Senna, a Dutra e a Fernão Dias. O projeto traz uma importante contribuição para a logística de exportação do país - com a melhoria do acesso dos caminhões que chegam do Centro-Oeste rumo ao porto de Santos - e sobretudo, deve reduzir significativamente, o fluxo de veículos sobre importantes avenidas da capital, amenizando os congestionamentos e a concentração de poluentes no céu da cidade de São Paulo.
A previsão da Dersa é que o Rodoanel Sul irá tirar 301 mil veículos da marginal Pinheiros (uma das principais vias expressas da capital) e outros 85 mil veículos da Avenida dos Bandeirantes -hoje, o principal acesso para os caminhoneiros que querem alcançar a Imigrantes ou a Anchieta.
Paulo Vieira de Souza, diretor de engenharia da Dersa, e responsável técnico pelas cinco frentes de obras do trecho Sul, afirma que o licenciamento ambiental, a conclusão de 100% das desapropriações dos 11 milhões de metros quadrados e a mudança do tipo de contrato, agora em regime de preço global, são as razões para a conclusão do projeto 19 meses antes do previsto. "As construtoras precisavam de área livre para as obras, e isso foi garantido. A última desapropriação, por via judicial, saiu em dezembro. Agora, 100% da faixa de domínio está livre para obras", disse Souza. O último trecho desapropriado foi uma área de 7.500 metros quadrados, exatamente na ligação entre o trecho Oeste e o Sul, próximo à Régis. Segundo a Dersa, 94% das desapropriações foram feitas apenas com processos administrativos.
A avaliação da direção da Dersa é que a mudança dos contratos para preço global ajudou a acelerar a obra. Os pagamentos mensais são feitos conforme o cumprimento de uma lista de obras, sem as quais não há desembolso. Pelas medições da empresa, o trecho Sul do Rodoanel tem hoje 65% das obras concluídas.
Viaduto - Um terço dos 61 quilômetros é formado pelas "obras de arte", pontes e viadutos. A maior delas está sob a represa Billings, um dos principais mananciais para abastecimento de água da cidade de São Paulo, e um dos motivos para a demora de mais de cinco anos do licenciamento. A ponte que cortará a represa tem mais de 1,7 quilômetro de extensão e é o projeto mais caro do Rodoanel. Souza disse que o empreendimento deverá custar R$ 5 bilhões -já com os reajustes previstos nos contratos com as construtoras responsáveis pelos cinco lotes. O governo federal banca 1/3 e está em dia com os desembolsos. A Diretoria de Engenharia da Dersa discute agora, com o governo federal a antecipação dos recursos devido ao fato de o projeto ter sido adiantado em relação ao cronograma inicial. "Não acho que teremos problemas", afirmou Souza. (Agência Folha online)

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ENERGIA & Telecomunicações

Brasil alcança 150 milhões de celulares em 2008
O número de telefones celulares alcançou 150,641 milhões em 2008, de acordo com dados preliminares Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações. Isso representa um aumento de 24,5% em relação a 2007. Em dezembro, foram vendidos 3,58 milhões de aparelhos. O número, porém, é 23% menor do que o vendido em dezembro de 2007. Desse total, 81,47% são pré-pagos e 18,53% pós-pago. Até o fim da semana, a agência deverá divulgar detalhes dos números.
Participação - A Vivo continua na liderança do mercado com 29,84%, número pouco maior do que o registrado em novembro, 29,53%. Em relação a dezembro de 2007, a participação da operadora cresceu 2,16 pontos percentuais. Na época, ela tinha 27,68%. Contribuiu para esse crescimento a incorporação da Telemig pela Vivo em 2008. Em segundo lugar, pelo quinto mês consecutivo, está a Claro, com 25,71%, também crescendo em relação a novembro, quando registrou 25,42%. Em relação a dezembro de 2007, a operadora apresentou crescimento de 0,72 ponto percentual. Na época, a Claro ocupava o terceiro lugar no ranking das operadoras.
Já a TIM perdeu mercado e está em terceiro, com 24,17%, contra 24,53% em novembro. Em relação a dezembro de 2007 a participação da empresa caiu 1,32%, caindo para o terceiro lugar. A Oi - em quarto, com 16,19% - foi a operadora que apresentou maior crescimento percentual. Em dezembro de 2007, a operadora tinha 13,21% de participação. Em quinto, a Brasil Telecom teve 3,72% de participação em dezembro do ano passado, contra 3,52% no mesmo período de 2007. A Aeiou, que começou a operar em São Paulo em agosto, já tem 16,7 mil celulares vendidos, o que representa 0,01% do mercado nacional
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Consumo industrial de energia cai 18% em dezembro
O consumo de energia elétrica de 119 indústrias e empresas gerenciadas pela Comerc, vendedora de energia no mercado livre, caiu 18% em dezembro, segundo dados divulgados nessa quarta-feira. O mercado livre é composto por empresas que compram energia diretamente das geradoras, a preços de mercado, e representa 25% do consumo do país. De acordo com a Comerc, em comparação com dezembro de 2007, o consumo recuou 1%, contra crescimento médio mensal de 24% no ano passado. Na comparação com novembro, o setor que apresentou o maior recuo foi o de plástico ou borracha, com queda de 45,28%, seguido por siderurgia, -44,73%, e veículos, com -36,5%. Mecânica caiu 35,46%, metalúrgica 31,01% e materiais para construção civil, 23,39%. Os únicos setores que apresentaram crescimento foram o de comércio varejista (9,98%) e embalagens (3,35%).

Universidade de Caxias do Sul pesquisa energia alternativa
A UCS - Universidade de Caxias do Sul - inicia esse mês as pesquisas sobre produção de bioenergia no Rio Grande do Sul. Os estudos sobre enzimas e biomassas serão realizados por pesquisadores do Instituto de Biotecnologia e do Núcleo de Inovação e Desenvolvimento em Agroenergia da UCS. Inicialmente o estudo vai abordar o aproveitamento do capim-elefante. O trabalho está sendo viabilizado a partir de convênio realizado entre a universidade e o governo do Estado. A iniciativa é vinculada ao Projeto Estruturante Pólo Tecnológico Estadual e dá continuidade às ações do Pólo de Modernização Tecnológica da Região da Serra. O objetivo da pesquisa é utilizar o capim-elefante, gramínea de fácil desenvolvimento no estado e de baixo custo de produção, diretamente como fonte de energia calorífica e também, para a produção de combustíveis líquidos. De acordo com o coordenador da pesquisa, Aldo Dillon, o aproveitamento do capim pode se dar pelos processos de trituração e queima (para a produção de energia térmica), por pirólise (queima em altas temperaturas) ou por hidrólise enzimática. De acordo com o pesquisador, que também participa do projeto nacional Bioetanol, 13 universidades brasileiras estão engajadas na corrida pela tecnologia que garantirá ao País a duplicação da produção de álcool combustível. No RS, o capim-elefante pode vir a ser a bioenergia mais barata. "A enzima produzida na UCS tem alto potencial para quebrar a celulose, que é a parte mais difícil para a produção de etanol a partir de resíduos, mas ainda precisamos estimar os custos", conta. O estudo terá duração de três anos e deve anteceder a construção de uma planta piloto que poderá ser localizada na região de Nova Petrópolis, onde o capim-elefante é mais abundante. O estudo beneficiará setores como: mecatrônica, móveis, plástico e agroindústria.

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MERCADO DE LUXO


Luxo responsável e politicamente correto
A estratégia da griffe britânica Stella McCarteney em produtos orgânicos para conquistar o público fashion, deu muito e deve ser seguida por outras marcas igualmente famosas e cobiçadas. Entretanto, essa aposta também está presente na vida da estilista. Apesar de filha do betle Paul McCartney, Stella não teve a mesma vida atribulada e agitada do pai. Ela é vegetariana e nunca usa couro, nem pele em suas coleções. A sua linha de cremes Care by Stella McCartney são totalmente, politicamente corretos, não usam adição de materiais de origem animal. O atual CEO da griffe, Marco Bizzari, afirmou que a estratégia usada – desde o início em 2001 – pela marca tem fidelizado suas consumidoras de uma maneira mais forte, pois, segundo ele, “elas são como seguidoras”. A estilista Stella McCarteney vai intensificar em 2009, a combinação de materiais exóticos e que não tenham – na sua base – qualquer origem animal. “A preocupação com o verde não é comum no mercado de luxo, mas acho que essa é uma forma moderna de conduzir meus negócios”, enfatizou Stella. Para esse ano, a estilista promete surpreender nas suas coleções e produtos. Vamos aguardar para conferir as novidades.

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EXPEDIENTE


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