I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 127 | Ano I

Opep faz maior corte de sua história em produção de petróleo
A Opep - Organização dos Países Exportadores de Petróleo - decidiu ontem reduzir sua produção petrolífera mais uma vez, em 2,2 milhões, de barris por dia, a maior redução já feita em uma única ação. A decisão se segue a cortes decididos em setembro e outubro, que chegaram a 2 milhões de barris na produção. O total dos cortes chegará, assim, a 4,2 milhões de barris diários, informou o cartel. "A conferência da Opep concordou em cortar 4,2 milhões de barris por dia sobre a produção real da organização em setembro, de 29.045 milhões de barris por dia a partir de 1º de janeiro de 2009", diz o comunicado divulgado após a reunião. A produção hoje está em cerca de 27,3 milhões de barris diários. Os cortes passarão a ter efeito a partir de 1º de janeiro de 2009. A próxima reunião do cartel deverá ocorrer no próximo dia 15 de março.
A decisão não bastou para impedir a queda de preço: os investidores ainda vêem um mercado petrolífero saturado, devido às expectativas de queda na demanda devido à crise econômica global. Às 15h (hora de Brasília), o barril do petróleo cru para entrega em janeiro, negociado na Nymex (Bolsa Mercantil de Nova York, na sigla em inglês) estava cotado a US$ 41,11, em baixa de 5,71%. Até o horário, o preço máximo atingido pela commodity era de US$ 45,50 e o mínimo, de US$ 40,20. Mais cedo, o ministro do Petróleo da Arábia Saudita, Ali Naimi, havia afirmado que havia um consenso para uma redução de 2 milhões de barris diários na produção dos países membros da organização. Segundo ele, a Rússia - principal concorrente da Opep - informou que cortará sua produção, independentemente da decisão dos membros do cartel. A produção diária russa deverá ser reduzida em 320 mil barris, para acompanhar a decisão da Opep, e o Azerbaijão também se mostrou disposto a reduzir a sua extração em 300 mil barris ao dia. O objetivo da limitação da oferta é conter a queda dos preços do petróleo, que desabaram em cerca de 70% desde julho. A reunião de hoje é a última conferência com a participação da Indonésia, país que se retira do grupo em 1º de janeiro por ter passado de exportador a importador líquido de petróleo.
Demanda mundial
Na semana passada, a IEA - Agência Internacional da Energia - revisou, novamente para baixo, suas previsões sobre a demanda mundial de petróleo. para este ano, a agência previu a primeira queda em 25 anos, devido à crise. A demanda mundial cairá até 85,8 milhões de barris diários, uma redução de 350 mil barris na comparação com a previsão anterior da agência, e de 200 mil barris diários, em relação à de 2007. Em 2009, a expectativa é de uma mudança de tendência e um novo crescimento da demanda para 86,3 milhões de barris diários, um número também revisto para baixo (260 mil barris a menos) em relação ao mês anterior. A agência afirma que a alta de 2009 se baseia nas últimas previsões de recuperação econômica divulgadas pelo FMI -Fundo Monetário Internacional.

Governo federal investiga Ambev por suspeita de condutas anti-competitivas
O Ministério da Justiça anunciou ontem a tarde que abriu investigação para apurar supostas condutas anticompetitivas atribuídas à Ambev, que detém cerca de 70% do mercado nacional de cerveja. A abertura de processos no DPDE (Departamento de Proteção e Defesa Econômica) ocorreu após representação feita pela cervejaria Kaiser. Segundo comunicado divulgado pelo ministério, a investigação vai apurar os acordos de exclusividade de vendas firmados pela Ambev com varejistas, a política de refrigeração adotada pela empresa junto aos bares e restaurantes e as práticas utilizadas pela empresa quando do lançamento da cerveja Sol no país pela Kaiser.
O departamento vai investigar se os acordos de exclusividade de vendas firmados entre a Ambev e varejistas impedem ou limitam a entrada de cervejarias rivais nos pontos de vendas, impossibilitando a livre concorrência. Além disso, será analisada se a política de refrigeração -quando a Ambev oferece freezers aos pontos de vendas exclusivamente para seus produtos - prejudica ou limita a entrada de cervejarias rivais. O terceiro item a ser investigado trata do lançamento das cervejas "Puerto Del Sol" e "Puerto Del Mar" pela Ambev, na mesma época da chegada da cerveja Sol no mercado brasileiro. Segundo a representação da Kaiser, as marcas possuíam elementos e publicidade bastante semelhantes aos da Sol, já presente em outros países. "A investigação busca averiguar se essas marcas foram lançadas no mercado com o intuito de confundir o consumidor e de prejudicar a entrada de um concorrente da Ambev no mercado, em possível prejuízo à concorrência e ao consumidor", diz o Ministério da Justiça em comunicado. A Ambev declarou que não foi notificada da investigação e não vai se pronunciar.


Instituições judaicas norte-americanas registram perdas milionárias com caso Madoff
Os cerca de US$ 50 bilhões em perdas causados pelo esquema de fraude do gerente de fundos e ex-presidente da Bolsa Nasdaq Bernard Madoff incluem prejuízos de milhares de dólares para instituições e fundações filantrópicas judaicas nos EUA - tendo atingido até mesmo a fundação do diretor de cinema Steven Spielberg. A Federação Judaica da Grande Washington perdeu quase US$ 10 milhões que tinha investidos no fundo de Madoff. "Temos uma boa idéia da dimensão de nossa perda, e entendemos que a perda e as ramificações resultantes terão impacto sobre os serviços que poderemos prestar na região", disse o presidente do Fundo de Caridade Unido Judaico (a divisão financeira da federação), David Butler. A federação tinha investimentos no fundo de Madoff desde 2004, segundo o diário americano The Washington Post (WP). Madoff é acusado de elaborar um esquema conhecido como Ponzi - um tipo de pirâmide financeira, na qual se prometem retornos muito altos a investidores iniciais, que são remunerados com o dinheiro de quem adere ao esquema posteriormente.
Segundo o WP, o jornal interno da Yeshiva University, em Nova York, de cujo conselho Madoff era membro, informou que a instituição pode ter perdido US$ 140 milhões. Outra instituição que perdeu dinheiro foi a fundação do prêmio Nobel da paz de 1986 Elie Wiesel: ele ainda aguarda para saber quanto dos US$ 37 milhões investidos no fundo de Madoff foram perdidos.
A instituição de Steven Spielberg, a Wunderkinder Foundation, também deve registrar perdas consideráveis, uma vez que tinha parte expressiva de seus ativos investidos na empresa de Madoff, segundo o The Wall Street Journal. Além dele, Jeffrey Katzenberg, executivo-chefe da DreamWorks Animation, também tinha investimentos com o ex-presidente da Nasdaq. "Parece que uma boa parte da riqueza dos judeus sofreu impacto, o que é devastador para indivíduos e para as fundações que eles apóiam, além das pessoas que trabalham para elas", disse ao WP o diretor financeiro do Centro Comunitário Judaico da Grande Washington, Michael Feinstein. Segundo ele, as perdas para a instituição podem chegar a US$ 450 mil, ligadas a investimentos da federação.
Segundo o site especializado Bloomberg, a Carl and Ruth Shapiro Family Foundation tinha cerca de 45% de seus ativos - US$ 345 milhões - investidos com Madoff. Entre as instituições beneficiadas por doações da fundação estão a Universidade Brandeis e o Museu de Belas Artes de Boston. A fundação do senador democrata do Estado de New Jersey, Frank Lautenberg, tinha US$ 12,8 milhões, dos US$ 13,8 milhões em ativos que possui, investidos com Madoff. A diretoria da Federação Judaica da Grande Los Angeles - maior instituição judaica sem fins lucrativos da cidade - informou que as perdas da instituição podem chegar a US$ 6,4 milhões, cerca de 11% de sua dotação. O presidente da instituição, John Fishel, disse que a federação, com um orçamento de cerca de US$ 50 milhões, ainda tem recursos para continuar a prestar serviços. (Reuters)

Grupo Woolworths fecha 800 lojas e demite quase 30 mil funcionários
O grupo varejista britânico Woolworths fechará suas portas em 5 de janeiro por falta de comprador, deixando quase 30 mil demitidos, confirmaram no final da tarde de ontem os administradores. O escritório Deloitte, encarregado da recuperação de empresas falidas, afirmou que as 807 lojas do grupo fecharão de forma escalonada entre 27 de dezembro e 5 de janeiro do próximo ano. O fechamento da rede, que se declarou em moratória em novembro e está agora fazendo
liquidação, afetará quase 30 mil funcionários, entre permanentes e temporários, disseram os administradores. Porém, a Deloitte confirmou que recebeu propostas de outras empresas do setor para comprar 300 estabelecimentos do grupo. O site da Woolworths estava indisponível, apenas apresentando a mensagem: "Nosso site está sob manutenção essencial no momento. Nos desculpamos por qualquer inconveniente causado". A Woolworths contratou a Deloitte para administrar a empresa no mês passado. Fundada em Liverpool em 1909, a Woolworths é uma rede comercial com muita tradição no Reino Unido. Entre outras coisas, vende produtos para a casa, eletrônicos e roupas infantis a baixos preços. (Efe, de Londres)

Americana GGP não consegue rolar US$ 900 milhões em dívidas
A General Growth Properties (GGP), segunda maior empresa de shopping centers dos Estados Unidos, com mais de 200 shoppings, e sócia do grupo Aliansce no Brasil, disse que conseguiu, no final da semana passada, refinanciar cerca de US$ 896 milhões em títulos com vencimento em 2009. Por outro lado, a empresa ainda não chegou a um acordo para pagar US$ 900 milhões em títulos relativos aos shoppings Fashion Show e Palazzo, em Las Vegas, que venceram na sexta-feira passada, depois de terem sido prorrogados por duas semanas pelos credores. A GGP disse que continua negociando uma extensão do prazo de pagamento, mas afirmou que não existe certeza de sucesso. A empresa foi fortemente atingida pela crise financeira, pois cresceu aceleradamente nos últimos anos com uma estratégia de forte alavancagem no mercado financeiro, contraindo débitos gigantescos para adquirir shopping centers e rolando as dívidas na época do vencimento. Uma estratégia que funcionou bem nos tempos de vacas gordas, mas que deixou a empresa em uma situação muito delicada com a chegada da crise financeira, pois hoje a GGP tem dívidas bilionárias e poucas opções de financiamento dos débitos. Além dos US$ 900 milhões não pagos neste mês, a companhia terá US$ 3,3 bilhões em débitos vencendo no ano que vem. Os analistas do mercado americano afirmam que, em um cenário otimista, a GGP conseguirá mais uma prorrogação do prazo e honrará as dívidas, pela venda de ativos ou encontrando outras formas de financiamento. O cenário pessimista, porém, aponta para uma concordata que pode ser devastadora para o mercado de shopping centers e para o varejo americano em geral.

Cade aprova compra da Ipiranga pela Petrobras
O plenário do Cade - Conselho Administrativo de Defesa Econômica - aprovou ontem o quarto e último processo referente à venda do grupo Ipiranga à Petrobras, Ultra e Braskem. O processo aprovado hoje refere-se especificamente à aquisição dos ativos de distribuição de combustíveis da Ipiranga ao Grupo Petrobras nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do País. A estatal terá de assinar um termo de compromisso de desempenho com o Cade pelo qual ficará acordado o cumprimento de algumas exigências feitas pelo órgão para aceitar a operação. O relator do processo, conselheiro Vinícius Carvalho, destacou que, nas análises feitas pelos órgãos de defesa da concorrência, observou-se que os mercados do Distrito Federal, do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul eram mais delicados do ponto de vista da concorrência. Assim, a principal exigência feita pelo Cade é de que a Petrobras venda toda a estrutura de tancagem de derivados que comprou da Ipiranga no Distrito Federal. Além disso, a estatal terá de ceder parte da estrutura de tancagem da Ipiranga no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul a eventuais interessados mediante pagamento de aluguel ou arrendamento.
Bandeira - A aprovação da compra de ativos da Ipiranga pela Petrobras foi condicionada pelo Cade à possibilidade dos donos de postos Ipiranga, em 21 municípios do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, trocarem de bandeira até 2012 sem ter de pagar multa rescisória à Petrobras. A estatal passou a ser dona da distribuição de combustíveis da Ipiranga nessas regiões. O relator do processo no Cade, conselheiro Vinícius Marques de Carvalho, explicou que os nomes dos municípios não podem ser revelados, mas disse que mais da metade delas está localizada em Mato Grosso do Sul. "São municípios em que a soma da quantidade de postos das bandeiras BR (Petrobras) e Ipiranga e também do volume de vendas dessas duas marcas ultrapassam 50% do mercado", explicou.
Asfalto - O Cade também aprovou hoje a compra da distribuidora de asfalto da Ipiranga, a Iasa, à Petrobras. A condição para a operação é de que a estatal dê às demais distribuidoras de asfalto do País as mesmas condições que dará à Iasa e que dá à BR.

Consumidores lotam shoppings da Sonae Sierra para as compras de Natal
Com o Natal às portas, os consumidores lotaram os corredores dos shoppings do grupo Sonae Sierra na Grande São Paulo (Plaza Sul, Boavista, Campo Limpo e Penha, na capital paulista; e Metrópole, em São Bernardo do Campo), em busca de presentes. Mais de 380 mil pessoas passaram pelos seis empreendimentos nos dias 13 e 14 de dezembro, 12% mais que no mesmo período do ano passado. Entre os artigos mais procurados estão vestuário, calçados, brinquedos e eletrônicos.

Consumidor brasileiro teve investir em presentes de maior valor no Natal
O valor nominal do tíquete médio do brasileiro no Natal (gasto total com presentes) será de R$ 209, 44% maior do que no mesmo período do ano passado, segundo pesquisa da Fecomércio-RJ encomendada à Ipsos Public Affairs. Assim, o preço médio do presente será de R$ 69,70, tendo em vista que cada consumidor vai dar, em média, três presentes. No ano passado, seriam quatro presenteados, com presentes na ordem de R$ 36,25. Na avaliação da entidade, o aumento no valor dos presentes é reflexo das conquistas importantes em termos de emprego e renda no país. Por outro lado, a inflação mais forte ao longo do ano e o encarecimento do crédito nos últimos meses levaram o consumidor a ser mais seletivo. Grande parte dos consumidores, mais uma vez, vai dar lembrancinhas no Natal 25. Porém, cabe ressaltar que neste ano o percentual (41%) é o menor da série histórica, iniciada há três anos. Em 2006, 43% dos brasileiros que dariam algum presente iam distribuir lembrancinhas e, em 2007, 50%. Nas demais posições do ranking de preferência de presentes estão roupas e acessórios (38%), brinquedos (23%) e CDs (11%).

20% dos portadores de cartão de crédito têm dívidas
De acordo com a pesquisa Tracking de Cartões, realizada pelo Ibope Inteligência, 20% dos portadores de cartões de crédito possuem dívidas no crédito rotativo, parcelamento da fatura ou inadimplência. O levantamento aponta também que os homens gastam 26% mais que as mulheres nos cartões de crédito. No topo da lista dos usuários que mais consomem está o perfil dos homens paulistas, de classe A, com mais de 50 anos. O mercado de cartões continua aquecido. Destaca-se o potencial da região Nordeste, onde 15% dos consumidores que ainda não possuem um cartão de crédito têm a intenção de adquirir nos próximos três meses. Na avaliação por potencial de consumo, a classe C é um dos nichos promissores: apenas 1,4 cartão por portador, enquanto na classe A são verificados dois cartões de crédito por pessoa.

Salton entre nas preferências das mulheres
A Salton traz para Bento Gonçalves duas novas distinções que comprovam o sucesso dos produtos da vinícola entre o público feminino. No Concurso Internacional de Vinos La Mujer Elige 2008, realizado em Mendoza, na Argentina, o tinto Salton Volpi Cabernet Sauvignon 2006 recebeu Medalha de Ouro, e o espumante rosé brut Salton Poética conquistou Medalha de Prata. Realizado entre 10 e 13 de dezembro, o concurso tem como grande diferencial o quadro de degustadores formado exclusivamente por mulheres. O evento reuniu cerca de 400 amostras de países da América do Sul e da Europa, com resultados que ratificaram mais uma vez a qualidade do vinho nacional. Elaborado com as uvas selecionadas manualmente, o Salton Volpi Cabernet Sauvignon 2006 permanece por seis meses em carvalho norte-americano e outros seis meses na garrafa para amadurecimento, perfeito para um público de paladar evoluído e exigente. A linha de vinhos finos é composta ainda por outros cinco rótulos: Volpi Merlot, Volpi Pinot Noir, Volpi Chardonnay, Volpi Sauvignon Blanc e o espumante brut Reserva Ouro. O Salton Poética, por sua vez, seduz pela tonalidade cereja, perlage abundante e paladar fresco, cremoso e suave. Elaborado pelo método charmat, destaca aromas de flores cítricas e frutos do bosque, como cassis, framboesa, morango e mirtilo, sendo ideal para ser servido como aperitivo e acompanhar canapés, frutos do mar, peixes e outros pratos de sabor leve e delicado.

Bahia atrai investimentos estrangeiros para etanol
A empresa coreana Celltrion anunciou que vai investir R$ 540 milhões em uma usina de etanol no município de Barra, na Bahia. O protocolo de intenções entre a companhia e o governo do Estado já foi assinado. O empreendimento deve gerar 2 mil empregos na região. A empresa, que atua no ramo de biofarmacêuticos, pretende produzir 1,3 bilhão de litros de etanol para vender ao mercado interno, inicialmente no próprio estado.

PGQP e Tribunal de Justiça formalizam parceria para Modernização da Gestão
O presidente do Conselho Superior do Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP), Jorge Gerdau Johannpeter, o presidente do Conselho Diretor do PGQP, Joal Teitelbaum, e o presidente do Tribunal de Justiça do RS, desembargador Armínio José Abreu Lima da Rosa, assinaram ontem termo de cooperação técnica entre as duas instituições para implantar o programa de modernização da gestão do Judiciário. A instalação oficial do plano, que se propõe a racionalizar procedimentos no Judiciário Estadual e reduzir despesas, ocorreu às 17h, no auditório do Palácio da Justiça, em Porto Alegre. “A análise dos processos de gestão permite avaliar os custos e os gastos, com a busca permanente pela eficiência competitiva. O conhecimento sobre os processos é do Tribunal de Justiça, mas o PGQP contribui com o conhecimento em gestão, da tecnologia e da avaliação das estatísticas para melhoria da gestão. Com o sucesso deste projeto, outros estados poderão usar estas ferramentas de gestão adaptadas pelo Tribunal de Justiça como exemplo a ser seguido”, destacou o presidente do Conselho Superior do PGQP, Jorge Gerdau Johannpeter. O presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, desembargador Armínio José Abreu Lima da Rosa, reforçou a importância e o pioneirismo da ação. “Precisamos mudar as rotinas e rever os custos, que precisam ser melhor administrados. Espero que o Poder Judiciário do Rio Grande do Sul responda a esta ação de forma exitosa, tanto na área administrativa quanto na judicional. Pequenas ações levarão a grandes resultados. Estamos aqui para cumprir com o dever à sociedade”, enfatizou o presidente Armínio da Rosa. O termo firmado prevê a concentração de esforços e recursos para a execução do Programa de Melhoria na Gestão Pública, que se propõe a racionalizar procedimentos no Judiciário Estadual; reduzir despesas; melhorar a qualidade dos serviços disponibilizados aos cidadãos; otimizar o uso dos recursos públicos e capacitar o servidor público. Ao Poder Judiciário caberá fornecer apoio político-institucional e dados técnicos necessários ao desempenho das atividades a serem executadas, além de recursos humanos, equipamentos e instalações para o desenvolvimento dos trabalhos. Também exercerá o controle e a fiscalização das atividades previstas. O PGQP coordenará o desenvolvimento das atividades e disponibilizará equipe especializada para a execução do projeto.


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ESPECIAL I-Press.biz


Comunicação digital: as empresas não poderão mais ignorar...

Kátya Desessards, editora-chefe


A evolução das mídias se torna – cada vez mais – acelerada. Os meios para estabelecer uma linha direta com o consumidor não estão – necessariamente – em veículos com abrangência as grandes massas. A eficácia das mensagens é hoje uma questão de saber onde o consumidor estará e onde ele se torna mais receptivo para ser acessado.
O diferencial da eficácia dessa comunicação está no melhor aproveitamento do momento onde essa interação com o consumidor é oportunizada. A capacidade de perceber onde estes instantes receptivos estão, é que faz a diferença entre dar resultado e estabelecer os resultados.
O professor da Espm, de Porto Alegre, Juan Pablo D. Boeira, e diretor da Comercial Trend, explica que não há mais como o mercado ignorar este novo formato de se relacionar com o consumidor. “Diferente da TV, do rádio ou jornal onde estamos no controle do que queremos ver ou ouvir, uma mídia num local como o elevador ou o taxi, por exemplo, se mostra mais eficaz por aproveitar um período de tempo – em tese - ‘perdido’ e torná-lo num instante de comunicação receptiva, onde temos toda a atenção do consumidor – praticamente – sem nenhuma distração. É estabelecida uma comunicação direta e com total assimilação da mensagem do anunciante, ou seja, é um relacionamento amistoso com o consumidor”, explica Boeira.
Apesar das mídias digitais serem ainda vistas como uma via alternativa de espaço publicitário, elas são exatamente o contrário. A expressão ‘alternativa’ é atribuída pela falta de conhecimento e – em grande parte – pela resistência ao novo. “Outro exemplo ainda ignorado e marginalizado por parte das empresas e agências é o meio online. Hoje, os melhores desempenhos de crescimento e de retorno de investimentos publicitários estão nos veículos da web. A interação proporcionada na internet é mais qualificada, pois o internauta acessa por opção. Ele procura as mensagens que lhe interessam. O segredo, neste caso, é saber identificar onde estão acessando o perfil de internauta para o seu produto”, salienta Boeira.
Uma situação paradoxal é imaginar que a resistência a estes novos formatos de comunicação esteja vindo, principalmente, de profissionais da área de publicidade e propaganda. A internet, que é hoje um irreversível universo de interação e comunicação, continua a ser tratada como veículo menor e, em alguns casos, até desmoralizada. Especialistas e os mais ligados ao meio online, já perceberam que essa resistência dois qualificativos: medo e ignorância. Pode até parecer estranho que profissionais que – pela lógica – devam estar a frente dos movimentos do mercado e das incontestáveis evoluções tecnológicas, possam tratar estes formatos de interação direta – como é o caso – da comunicação digital e da web, de forma tão depreciativa. Será medo de que o cliente descubra que ele pode investir de forma segmentada, obtendo ganhos em menor tempo e com rastreio de procedência?
Essa é – sem duvida – uma grande batalha silenciosa que está em curso. Um contingente substancial das agências de publicidade, não está preparado para entender os meios digitais e o ambiente da web. Há muita distorção de conceito e de análise de retorno de resultados.
A pergunta não é a eficácia destes formatos e meios de comunicação, discutir isto é mais que redundância, é ignorância aos avanços tecnológicos e ao entendimento do quanto tempo o consumidor tem hoje para estar receptivo às mensagens publicitárias.
A pergunta é: Como podemos estar a frente das necessidades futuras do consumidor? Entendendo isto, o próximo movimento é dominar os meios por onde as mensagens destes produtos devem estar.
Nesta lógica atual do mercado, pensar os investimentos de marketing e publicidade dos clientes apenas em veículos de massa é perder mais do que tempo, é perder mobilidade e flexibilidade para o produto ou serviço do cliente.
Uma mídia não vai acabar com a outra. Talvez este seja o ponto da discórdia e da ignorância. É a historia se repetindo na criação de algozes, incrédulos e alarmistas fantasiosos. Foi assim com o surgimento do rádio, da TV, da luz elétrica e do telefone. Parece piada, mas é a realidade.
Se a internet que é uma via sem volta, é atacada e desprestigiada na hora definir os investimentos publicitários, imagina os meios de comunicação digital que possuem uma dinâmica de evolução e de mudança constantes, assim como o online. “É compreensivo que os empresários tenham dúvidas quanto a eficácia de retorno das mídias digitais, mas os profissionais da área não podem ignorar por muito tempo”, ressalta o professor da Espm, Juan Pablo D. Boeira.
Fato é que ou as agências se adéquam a entender estes formatos de comunicação, ou começarão a perder espaço. Não há como ser bom em tudo. A escolha pela especialização ou a criação de departamentos que realmente saibam o que estão fazendo quando falam de comunicação digital e web, é uma questão de sobrevivência.
Há no Brasil uma heterogenia em termos de capacidade de assimilação à evolução das mídias. Curiosamente, é a região Sul que parece concentrar um nível maior de resistência às mudanças. Um exemplo desta resistência é o próprio I-Press.biz que nasceu em Porto Alegre há seis meses, mas hoje seu público leitor e anunciantes estão em maior parte nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Brasília e exterior. Principalmente, o gaúcho que vive numa ilusão de ser o ‘melhor e mais avançado’ é o mais resistente no geral e o que apresenta maior desprezo pelos meios digitais e da web.
É tempo de repensar os conceitos. Pois estes formatos de comunicação não são sazonais. Ou você está de forma qualificada nestes meios ou você vai acabar desqualificando a relação com o seu consumidor. Esta não é uma questão de aceitar, mas de sobrevivência competitiva.


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)

Bovespa fecha em queda de 0,12%
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) corrigiu a "euforia" de ontem com a decisão histórica do
Federal Reserve (banco central americano), em um dia de "queda livre" dos preços das commodities (matérias-primas). O câmbio recuou para R$ 2,34 após intervenções do Banco Central. O preço do petróleo despencou mais de 8,12%, para US$ 40,6 na praça de Nova York (Nymex), apesar da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) ter decidido reduzir a produção dos países-membros em 2 milhões de barris/dia, o maior corte em um só reunião na história do cartel. Somados aos ajustes já decididos nos meses anteriores, a redução total chega a 4 milhões de barris.

- O
Ibovespa, cedeu 0,12% no fechamento, aos 39.947 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 9,10 bilhões, inflado pelo vencimento de opções (contratos que negociam direitos de compra ou venda de um ativo financeiro).
-
O dólar comercial foi cotado a R$ 2,347 para venda, o que representa um declínio de 1,05%.
- A taxa de
risco-país marca 460 pontos, número 0,36% abaixo da pontuação anterior.


Análise - O investidor viu nos últimos dias algo que o mercado não via há muito tempo: um período razoável de altas, principalmente na terça-feira, dia 16/12, com a decisão do Fed. Alguns papéis importantes como Petrobras, Vale e ações de bancos tiveram alguma recuperação. Isso certamente influenciou alguma realização de lucros ontem na venda de papéis valorizados. O cenário econômico continua muito nebuloso, o que deixa o investidor ainda extremamente cauteloso. Nos últimos dias saíram muitas análises contraditórias sobre a crise. Uns dizem que nós caímos numa recessão já no primeiro trimestre de 2009. Outros afirmam que o investidor está com oportunidades históricas para comprar ações.


Euforia com o Fed se evapora e Bolsa de NY recua
O mercado norte-americano de ações fechou em queda, com a evaporação da euforia que se seguiu à redução sem precedentes das taxas de juro pelo Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), na terça-feira. As ações do setor financeiro, que haviam subido fortemente ontem, em reação à decisão do Fed, caíram refletindo o sentimento de que a nova política da autoridade monetária é uma indicação de que a gravidade da situação da economia é maior do que se temia.


- O índice Dow Jones fechou em queda de 99,80 pontos, ou 1,12%, em 8.824,34 pontos. A mínima foi em 8.778,07 pontos e a máxima em 8.961,07 pontos.
- O Nasdaq fechou em queda de 10,58 pontos, ou 0,67%, em 1.579,31 pontos.
- O S&P-500 caiu 8,76 pontos, ou 0,96%, para fechar em 904,42 pontos.


Reação das ações - As ações do setor de energia caíram, em dia de baixa dos preços do petróleo, apesar de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) ter anunciado um corte na produção. As do setor de tecnologia também caíram, depois de a Apple anunciar que seu presidente, Steve Jobs, não vai participar da exposição MacWorld de 2009, fazendo ressurgirem as especulações sobre seu estado de saúde. As ações da Apple caíram 6,57%.
As ações do Morgan Stanley subiram 2,29%, apesar de a instituição ter anunciado um prejuízo líquido de US$ 2,3 bilhões no terceiro trimestre; outras ações do setor financeiro caíram, entre elas Citigroup (-4,86%) e Bank of America (-3,18%). No setor de energia, as ações da ExxonMobil caíram 2,50% e as da Chevron recuaram 2,77%.


Bancos pesam e bolsas européias fecham sem rumo definido
As principais bolsas européias fecharam sem uma direção definida ontem, com os mercados da região apresentando perdas e ganhos nesta sessão, puxados basicamente pelo mau desempenho do setor bancário e pelo declínio no mercado de ações norte-americano. O aumento no desemprego do Reino Unido no ritmo mais acentuado desde 1991 também contribuiu para a queda, reforçando as perspectivas de fraqueza na economia.


Entre as altas:
- A Bolsa de Londres subiu 0,35%,
- A Bolsa de Madri avançou 0,32%
- A Bolsa de Lisboa registrou a maior elevação entre seus pares, de 1,37%.
Entre as baixas:
- A Bolsa de Paris cedeu 0,30%.
- A Bolsa de Frankfurt recuou 0,46%.


Análise 1 - O setor bancário teve o pior desempenho do dia, pressionado pelo francês BNP Paribas, que caiu 17,24% em Paris depois de divulgar um prejuízo antes de impostos de 710 milhões de euros na divisão de empresas e investimentos de janeiro a novembro deste ano. O número inclui uma perda potencial de 350 milhões de euros relacionada ao esquema de Bernard Madoff, ex-presidente da Bolsa eletrônica Nasdaq preso na semana passada por fraude financeira no valor de US$ 50 bilhões. Ainda no setor, o banco alemão Deutsche Bank caiu 8,82% em Frankfurt, o francês Société Generale cedeu 5,77% em Paris e o conglomerado financeiro HSBC perdeu 6,01% em Londres. Já o Fortis subiu 5,49% em Bruxelas depois de anunciar que reincorporará uma unidade de seguros da Bélgica por conta de uma decisão temporária que proíbe a venda da unidade ao banco francês BNP Paribas. A corte ainda divulgará uma decisão final a respeito do assunto.


Análise 2 - No setor de serviços públicos, a Electricité de France avançou 2,16% em Paris após chegar a um acordo para adquirir 50% das operações de geração de energia nuclear da norte-americana Constellation Energy Group. A E.ON ganhou 0,87% após confirmar que havia fechado acordos para vender mais de 2,2 gigawatts (GW) da capacidade de geração de energia na Alemanha para a Electrabel, uma unidade da GDF Suez, e para a EnBW Energie Baden-Wuerttemberg. A GDF teve alta de 3,38% em Paris, enquanto a EnBW caiu 0,2%.


HOJE - Bolsas asiáticas sobem à espera de corte de juros no Japão
As principais Bolsas de Valores da Ásia fecharam o dia com leves altas com a expectativa dos investidores por um corte de juros promovido pelo Banco do Japão (o Banco Central do país). A medida é esperada após a redução para quase zero realizada pelo Fed (Federal Reserve, o BC dos EUA) no mercado americano.


- Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei 255 fechou o dia com alta de 0,64%, aos 8.667,23 pontos.
- A Bolsa de Hong Kong operava com ganhos de 0,22% no índice Hang Seng perto do fim do pregão. - Em Sydney (Austrália), o indicador ASX subiu 0,19%.
- O KOSPI, da Bolsa de Seul (Coréia do Sul), avançou 0,53%.
- Já o Shangai Composite, de Xangai (China), ganhou 1,97%.


"A economia ainda está em um mau momento, e eu acho que as pessoas vêem nas políticas de 'juros zero' pode significar uma longa recessão à frente", afirmou Francis Lun, da Fulbright Securities.


Venda de título público para pessoa física cresce para R$ 180 milhões em novembro
O governo federal vendeu R$ 180 milhões em títulos públicos para pessoas físicas por meio do Tesouro Direto em novembro. O valor é recorde para meses de novembro e representa um aumento de 373% em relação ao mesmo período do ano passado. É também o terceiro maior valor mensal do programa de venda de títulos pela internet, atrás apenas dos volumes de julho e outubro deste ano. As vendas acumuladas em 2008 atingiram R$ 1,4 bilhão, impulsionadas também pela migração de investidores que saíram da Bolsa de Valores. Em novembro, 45% dos investidores compraram títulos prefixados (LTN e NTN-F) e 42%, papéis indexados ao índice de inflação IPCA (NTN-B e NTN-B principal). De acordo com o Tesouro Nacional, o número de investidores cadastrados cresceu 42% nos últimos 12 meses e chegou a 142.789. Em novembro, 4.226 novos participantes se cadastraram no Tesouro Direto, terceiro maior resultado mensal de adesão ao programa. No ano, foram quase 40 mil pessoas. O valor médio por operação neste mês foi de R$ 17.363,44. Cerca de dois terços das operações, no entanto, foram de até R$ 5.000. O Tesouro divulgou também o ranking das instituições que cobram as menores taxas de custódia. Quanto menor a taxa, maior o retorno para o investidor. As corretoras Banif, Socopa e Spinelli não cobram nada. Entre os grandes bancos, a menor é de 0,30% ao ano (HSBC e Safra). As taxas mais caras são as do Itaú (3% a 4% ao ano) e Bradesco (4% ao ano com mínimo de R$ 20,00).

B2W sofrerá maior impacto da crise entre as varejistas
As mudanças macroeconômicas deste final de 2008 terão forte impacto no varejo no próximo ano. O crédito mais caro e a expectativa de desaceleração do crescimento da economia brasileira para algo em torno de 2,5% em 2009 vão reduzir o crescimento das empresas do setor. O banco Credit Suisse prevê uma queda de 3% nas vendas do varejo brasileiro no próximo ano, contra alta de 10,4% nos dez primeiros meses de 2008. Além disso, o dólar caro deve reduzir a venda de produtos importados e incentivar a substituição por similares fabricados no Brasil. Para a Fator Corretora, entre as grandes varejistas com ações listadas na Bovespa, a B2W é a que deve sofrer o maior impacto nesse novo cenário. A empresa originária da fusão Submarino-Americanas.com tem um valor médio de vendas mais alto que suas concorrentes (cerca de R$ 300) e praticamente todas as suas vendas são feitas a prazo. Também serão bem afetadas as varejistas de vestuário Riachuelo e Renner. As duas empresas também dependem muito das vendas a prazo e boa parte de suas receitas é obtida com produtos financeiros comercializados por bancos dentro de suas lojas. Por outro lado, a Fator acredita que o Pão de Açúcar e a Lojas Americanas devem ser as varejistas menos afetadas pela crise, uma vez que o valor médio das compras é baixo, uma parcela muito pequena das vendas é financiada e seu faturamento não depende da comercialização de serviços financeiros.


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ÍNDICES ECONÔMICOS


- O IPC-S de 15 de dezembro de 2008 apresentou variação de 0,73%, o mesmo resultado apurado com base na coleta encerrada em 07 de dezembro. Dos sete grupos componentes do índice, três apresentaram acréscimos em suas taxas de variação e quatro decréscimos.

- O IGP-10 registrou em dezembro variação de 0,03%. Em novembro, a taxa foi de 0,73%. Os três componentes do IGP-10 apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem de novembro para dezembro: IPA, de 0,81% para -0,22%, IPC, de 0,49% para 0,62% e INCC, de 0,74% para 0,33%.


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MERCADO FINANCEIRO

Governo reduz exigência para grandes bancos emprestarem mais de R$ 100 bilhões
O CMN - Conselho Monetário Nacional - anunciou uma mudança em relação a créditos tributários para permitir que os maiores bancos do país possam aumentar a sua capacidade de empréstimos em pelo menos R$ 100 bilhões. As duas mudanças alteram o patrimônio de referência dos bancos e possibilitam que eles atuem com mais "alavancagem", ou seja, assumindo mais riscos. O CMN decidiu que o "crédito tributário oriundo de diferenças temporárias" não será mais deduzido do patrimônio de referência dos bancos. O crédito é um direito que o banco tem de restituição pelo tributo pago antecipadamente. A regra não vale para créditos decorrentes de prejuízos fiscais, considerados de "pior qualidade". Além disso, a diretoria do Banco Central aprovou uma circular reduzindo o Fator de Ponderação de Risco (FPR) desses créditos tributários de 300% para 100%. A redução do fator de ponderação de risco promove um aumento do patrimônio de referência de R$ 8,932 bilhões para os dez maiores bancos (dados de junho de 2008). Também será reduzido de 40% para 10%, até 2011, o limite do patrimônio de referência para tais ativos. Essa segunda medida geraria uma redução na exigência de capital de R$ 2,225 bilhões. Juntos esses dois valores permitem aos bancos emprestar R$ 101,4 bilhões, considerando dados dessas instituições em junho de 2008.

Bancos de pequeno porte terão mais R$ 5,4 bilhões de fundo garantidor de crédito
Os bancos pequenos terão R$ 5,4 bilhões a mais para utilizarem em operações de crédito para pessoas físicas e jurídicas. O CMN aprovou ontem, também, a liberação de recursos do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) para essas instituições. O FGC (Fundo Garantidor de Crédito), criado no final de 1995, tem como objetivo garantir o depósito dos clientes de todos os bancos brasileiros em caso de quebra de uma dessas instituições. O CMN aumentou de 20% para 50% o percentual fixado no estatuto do FGC que pode ser destinado a operações de socorro aos bancos, por meio de compra de créditos futuros. A medida deve beneficiar cerca de 90 instituições com patrimônio líquido de até R$ 2,5 bilhões. A operação terá limite de 50% desse patrimônio. O fundo poderá emprestar até R$ 9 bilhões, já que o patrimônio atual é de R$ 18 bilhões. Hoje, o limite para o fundo fazer essas operações é de R$ 3,6 bilhões. Agora, haverá mais R$ 5,4 bilhões. Outra mudança é que o dinheiro poderá ser usado para comprar carteiras que ainda não existem. O dinheiro do fundo já podia ser destinado para a compra de carteiras de crédito existentes nos bancos pequenos. O FGC irá comprar essas carteiras no futuro e revendê-la para bancos maiores.


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AGRONEGÓCIOS


Perdigão investe R$ 600 milhões em 2009
"Apesar desta crise internacional que atingiu o mercado brasileiro de carnes, as oportunidades para 2009 são muito boas e por isso manteremos nosso plano de expansão para o próximo ano", afirmou José Antônio do Prado Fay, que assumiu a presidência da Perdigão em outubro passado, durante almoço de final de ano promovido no dia 16/12 pela empresa, em São Paulo. Segundo ele, a companhia investirá R$ 600 milhões em 2009, mesmo reduzindo em 20% a produção de frango, peru e suínos, seguindo a orientação das principais entidades representantes dos setores. "O primeiro trimestre vai ser difícil, por isso também vamos fazer paradas técnicas para baixar os estoques". Fay explica que o dinheiro será aplicado na conclusão das obras do complexo de Bom Conselho/PE, na ampliação e modernização da unidade de Lajeado/RS, na conclusão de ampliação da capacidade de Mirassol d´Oeste/RS, e na expansão e melhoria de linhas na Plusfood. O setor que deve ganhar mais destaque é o de lácteos. Nilvo Mittank, diretor de Operações da Perdigão, disse que não há razões concretas para que os investimentos da empresa fiquem aquém do planejado antes da crise. "A situação financeira do mundo atual é muito especulativa, ou seja, passageira. Sabemos que depois do primeiro semestre, dificilmente o mercado internacional não vá retomar a credibilidade no setor, mesmo pedindo mais garantias de crédito, em relação aos exportadores".
Mercado - Segundo Fay, a empresa têm projeções otimistas para o mercado externo e prevê crescimento de 5% nas vendas totais. "Estamos cautelosos com o cenário russo, com restrições de crédito e mudança nas cotas de exportação. Também não podemos descartar uma queda na demanda na Europa, onde o padrão de consumo muda muito rápido. Já o cenário interno deve continuar a crescer, mas em ritmo menor do que o deste ano".

Agricultores de SC terão mais prazo para pagar dívida e crédito para reconstrução
O CMN - Conselho Monetário Nacional - aprovou ontem uma série de medidas de ajuda aos agricultores de Santa Catarina atingidos pelas chuvas. Foi criada uma linha especial de crédito do Pronaf - Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - de até R$ 100 bilhões, para empréstimos de até R$ 100 mil, com prazo de dez anos (três de carência) para a safra 2008/2009. O dinheiro pode ser utilizado para reconstrução das unidades de produção de agricultores familiares e pescadores artesanais nos municípios em estado de calamidade pública. Os produtores dos municípios atingidos também estão autorizados a contratar novas operações de crédito para custeio, mesmo para atividades já financiadas nessa safra, para replantio das áreas afetadas. Também foi prorrogado para 1º de julho de 2009 o pagamento das parcelas que vencem entre novembro de 2008 e junho de 2009 de créditos nos programas Pronaf, PNCF (Programa Nacional de Crédito Fundiário) e Proger do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). "A prorrogação das parcelas garantirá aos agricultores a tranqüilidade necessária para a retomada das suas atividades, além da apuração precisa das perdas. A nova linha de investimento e a autorização para novo custeio nesta safra permitirão a retomada das atividades produtivas desses agricultores", diz o CMN em nota.

Programa Defesa Agropecuária terá R$ 102,7 milhões para pesquisa
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) aprovou 367 propostas de pesquisas para receber R$ 102,7 milhões em investimentos nos próximos três anos, como parte do Programa Defesa Agropecuária. Os pesquisadores irão desenvolver inovações nas áreas de vigilância e sanidade animal e vegetal, qualidade e inocuidade de produtos de origem animal e vegetal e de insumos agropecuários, numa parceria inédita entre os ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o da Ciência e Tecnologia (MCT).Das 737 propostas submetidas, 367 foram aprovadas nas quatro linhas de ação que contemplava a demanda do Mapa em defesa agropecuária para a área animal ou vegetal. Na primeira linha, estruturação e implantação de redes de pesquisas científicas, tecnológicas de inovação e controle, foram aprovadas 14 propostas. Na segunda, 277 projetos de pesquisa científica e tecnológica e inovação receberão recursos do Programa. Já 28 propostas serão apoiadas para capacitação de recursos humanos do Mapa, e 48 projetos que proporcionarão a criação, implantação e consolidação de centros colaboradores em defesa agropecuária. A avaliação e qualificação das propostas foram feitas por um comitê julgador, composto por 18 especialistas, que recomendou 487 propostas, das quais 367 foram selecionadas para contratação com base na qualidade, relevância e aderência às diretrizes da SDA/Mapa. Para o diretor do CNPq, José Oswaldo Siqueira, esta parceira é uma oportunidade única para Agência, por estar efetivamente cumprindo sua missão institucional de promover o desenvolvimento científico e tecnológico do País em área considerada estratégica para o Brasil. "O CNPq coloca a competência e a experiência da comunidade científica e tecnológica, formada e capacitada ao longo de sua história, em diferentes áreas, a serviço efetivo do País e, neste caso, para a defesa agropecuária", disse Siqueira. (Assessoria de imprensa – SECGCE)


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SETOR AUTOMOTIVO


Chrysler anuncia fechamento de todas as fábricas por 30 dias
A Chrysler informou ontem que, devido à crise financeira internacional, suspenderá todas as suas operações de produção nos EUA durante um mês, já a partir desta sexta-feira, dia 19/12. Em nota à imprensa, a Chrysler também anunciou que suas concessionárias registraram uma redução de 20 a 25% nas vendas. "Toda a atividade de produção da Chrysler será interrompida a partir desta sexta-feira, 19/12. Os empregados envolvidos não voltarão a trabalhar antes do dia 19 de janeiro de 2009", destaca o comunicado da terceira principal montadora americana. Nesta semana, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, afirmou que seu governo não está pronto para anunciar um
plano de resgate para General Motors, Chrysler e Ford, conhecidas como "As Três Grandes de Detroit", apesar da grave crise que o setor enfrenta. A Casa Branca está sob enormes pressões dos democratas, das três principais fabricantes de automóveis e dos trabalhadores do setor para desembolsar um empréstimo de US$ 14 bilhões, depois que a tentativa fracassasse no Senado. Bush voltou a dar "sinais" sobre a "possibilidade" de que a Casa Branca, tal como sempre exigiu a maioria democrata do Congresso, utilize, para ajudar às montadoras, fundos do plano de resgate de US$ 700 bilhões aprovado para Wall Street. (Efe, de Washington)

Ford amplia interrupções em dez fábricas na América do Norte
A Ford comunicou que ampliará de duas para três semanas a paralisação em dez de suas unidades de produção na América do Norte, informaram hoje meios de comunicação locais. O jornal The Detroit News disse em seu site que as tradicionais duas semanas de folgas de fim de ano serão estendidas por mais sete dias, até 12 de janeiro, em todas as unidades de montagem, exceto nas de Claymoco e Dearborn, ambas nos Estados Unidos e que, por conta da nova versão da pickup F-150, retomarão suas atividades em 5 de janeiro. A Ford também aumentará as férias natalinas em algumas de suas instalações de produção de motores e transmissões, para igualar toda sua linha de montagem. A decisão coincide com o anúncio da Chrysler, que suspenderá a produção de todas as suas fábricas na América do Norte por um mês, até 19 de janeiro. (Efe, de Washignton)


Fenabrave: vendas de veículos caem 3% no início do mês
As vendas totais de veículos no País caíram 3,05% na primeira quinzena de dezembro, na comparação com igual período de novembro, totalizando 165.313 unidades, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Na comparação com o mesmo intervalo de igual mês de 2007, a queda foi de 27,78%. Os números incluem automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motos e implementos rodoviários. O segmento de automóveis e comerciais leves, especificamente, registrou retração de 3,60% na primeira quinzena de dezembro em relação a novembro e de 31,39% na comparação com os primeiros quinze dias de dezembro do ano passado. Ao todo foram comercializadas 86.619 unidades.


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COMÉRCIO EXTERIOR


Agronegócio deve exportar US$ 73 bi em 2008
As exportações de produtos agrícolas devem render US$ 73 bilhões em 2008, informou ontem o diretor do Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio, Eduardo Sampaio, do Ministério da Agricultura. Até novembro, a receita acumulada com os embarques de produtos agrícolas somou US$ 71 bilhões. Apesar da crise financeira internacional que trouxe incertezas sobre o ritmo de comercialização da produção agrícola, a receita cambial cresceu de forma expressiva. No ano passado, os embarques renderam US$ 58,4 bilhões. Para analistas da iniciativa privada, o crescimento das exportações até setembro, mês de agravamento da crise financeira internacional, compensou o desaquecimento dos embarques no último trimestre do ano na comparação com igual período de 2007. A projeção do diretor foi divulgada durante reunião da Câmara Temática de Negociações Agrícolas Internacionais. A reunião foi realizada na manhã de ontem, em Brasília. Em nota distribuída pela assessoria de imprensa do ministério, o presidente do Conselho de Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Rubens Barbosa, disse que uma das prioridades do Brasil é a adesão da Venezuela ao Mercosul. Ele disse que o pedido está sendo analisado pelos congressos paraguaio e brasileiro. ''A estimativa de pesquisadores é que, em 2030, o Brasil se torne o quinto maior mercado consumidor do mundo, o que contribuirá para sermos um pólo das exportações'', disse. O secretário de Relações Internacionais do Agronegócio, Célio Porto, disse que uma das prioridades do ministério para 2009 é avançar nas negociações comerciais com a África do Sul. Em 2008, ele citou as missões comerciais para os Emirados Árabes, Japão, China, Argélia, Rússia, Irã, Ucrânia e Polônia. O diretor do Departamento de Negociações Sanitárias e Fitossanitárias, Guilherme Costa, disse que haverá uma reunião em janeiro de 2009 entre técnicos do Brasil e da Rússia para discutir questões relacionadas à certificação sanitária e a ampliação da lista de unidades habilitadas à exportação. O encontro será realizado em Berlim, na Alemanha. (Agência Estado)

Rússia discrimina exportações de carne suína brasileira
Não mais do que três semanas se passaram desde a visita ao Brasil do presidente russo Dmitri Medvedev, e o País acaba de receber uma péssima notícia: a Rússia, mais uma vez, discriminou o Brasil nas importações de carne suína, reduzindo o acesso brasileiro ao seu mercado e elevando os volumes destinados aos EUA. Isso aconteceu apesar dos apelos do setor de carne suína e de aves para que o governo Lula evitasse a discriminação russa, usando a moeda de troca do apoio brasileiro ao ingresso de Moscou na Organização Mundial do Comércio (OMC). "O presidente Medvedev visitou o Brasil, mas não deve ter sentido que o comércio de carne suína tem prioridade para o governo brasileiro, pois afronta o setor privado de carne suína ao privilegiar os EUA", destaca Pedro de Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (ABIPECS). Com a decisão russa de alterar o sistema de cotas, reduzindo o acesso a seu mercado e aumentando a tarifa extra-cota, o governo Medvedev não mantém a promessa de preservar o volume de comércio com o Brasil feita em 2005, por ocasião do apoio brasileiro à entrada do país na OMC. A Rússia não corrigiu a discriminação e manteve o acesso do Brasil dentro da cota "outros países", agora reduzida. A cota total de importação russa de carne suína foi aumentada de 502, 2 mil toneladas para 531,9 mil toneladas. O aumento, porém, foi direcionado para os EUA, que tiveram sua cota específica ampliada de 50,7 mil toneladas em 2008 para 100 mil t em 2009. A cota "outros países", onde o Brasil se inclui, foi reduzida de 197,1 mil t em 2008 para 177,5 mil em 2009. A cota da União Européia foi mantida sem alteração em 254,4 mil t. A cota de "recortes de carne", que não tinha origem especifica e era utilizada pelo Brasil, foi extinta.
Perplexidade
Segundo Pedro de Camargo Neto, a atitude russa causa perplexidade. "É difícil entender o que aconteceu, justamente poucas semanas após a passagem do presidente Medvedev pelo Brasil. Antecedendo sua visita, a ABIPECS manifestou claramente ao governo sua preocupação, solicitando que fosse apresentado o pleito de extinção do sistema discriminatório de cotas. Destacou que o Brasil vinha sendo prejudicado desde 2005, lembrando que a Rússia tinha assumido o compromisso de manter o volume de comércio de carne suína quando o Brasil apoiou o pleito da Rússia de entrar na OMC, por ocasião da visita do presidente Lula a Moscou", afirma Camargo Neto.


ABIPECS pede mais rapidez do governo brasileiro na abertura de mercados alternativos
Diante da enorme perda que representará a medida russa, a ABIPECS pede rapidez do governo brasileiro na busca de novos mercados alternativos. "Esperamos que o governo priorize a questão da abertura de novos mercados. É inaceitável que a Coréia do Sul e o México continuem a ignorar o pleito de reconhecimento da qualidade sanitária do Brasil. É incompreensível que não consigamos recuperar o mercado da África do Sul, interrompido desde o foco de 2005. É preciso atender com presteza as solicitações de informações dos processos de abertura em andamento com China, EUA, Japão e União Européia", diz Pedro de Camargo Neto. "Apesar da recente visita dos presidentes da Coréia do Sul e da Rússia ao Brasil, as as questões de acesso aos mercados da carne suína não foram equacionadas", conclui.


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ENERGIA & Telecomunicações


Setor de telecom não sofreu impacto da crise financeira

Hélio Costa, ministro das Comunicações, afirmou ontem que a
crise global não provocou estragos no setor de telecomunicações brasileiro. “Quanto maior a crise, mais a gente fala ao telefone, mais queremos ouvir notícias, mais nos agarramos à televisão”, afirmou. Segundo o ministro, o setor de telecomunicações será o último a sentir os impactos da crise. “A crise é internacional e tem alguns reflexos no Brasil. O primeiro foi o aumento do dólar, que dificulta um pouco o custo dos aparelhos, que são importados. Mas estamos exportando transmissores da TV digital para os Estados Unidos”, disse. Costa afirmou ainda que a previsão de 2016 para a implantação total da TV digital deve ser respeitada, já que o desligamento do sistema analógico acontece no mesmo ano, como deve ocorrer nos Estados Unidos no ano que vem e na Europa em 2010. “Se não fizermos o mesmo, vamos ficar atrasados. Estamos em plena convergência mundial”, assinalou o ministro. (Agência Brasil)


Hélio Costa discutiu com TCU a suspensão de julgamento da fusão Oi/BrT
O ministro das Comunicações Hélio Costa, se reuniu ontem com o ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) Raimundo Carreiro para discutir a suspensão da análise da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) da compra da Brasil Telecom pela Oi. Costa foi até o tribunal para se inteirar da decisão e pedir pressa na análise do recurso que será apresentado pela Anatel ao tribunal. A procuradoria da agência deverá apresentar ainda hoje ao TCU um recurso pedindo a suspensão da cautelar dada por Carreiro. Fontes da agência já admitem que dificilmente a operação será analisada nesta quarta-feira. Representantes da Anatel consultaram a Casa Civil para decidir qual recurso apresentar. Há a possibilidade de recorrer diretamente ao STF (Supremo Tribunal Federal), mas a agência decidiu primeiro pedir ao ministro Carreiro para reconsiderar sua decisão.
Decisão - O TCU (Tribunal de Contas da União)
suspendeu cautelarmente a análise pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) da compra da Brasil Telecom pela Oi. A agência havia marcado para as 10h desta quarta-feira a análise do processo de anuência prévia da operação. O contrato de compra prevê que, se a anuência não for dada até o dia 21 pela Anatel, a Oi terá que pagar multa de R$ 490 milhões à Brasil Telecom. O ministro Raimundo Carreiro determinou que a agência se abstenha da deliberação até a decisão do tribunal sobre o mérito da questão. De acordo com o ministro, a Anatel "não demonstrou, ao longo deste acompanhamento, dispor de informações relevantes e fidedignas que mitiguem riscos de grave lesão aos usuários e ao modelo preconizado na LGT (Lei Geral de Telecomunicações) para o funcionamento do setor."


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MERCADO ONLINE

Mais de 90% dos funcionários acessam Internet no trabalho


A Websense divulgou os resultados da pesquisa Web@Work 2008 América Latina, a respeito do hábito dos latino-americanos de acessar a Internet durante o expediente de trabalho e como estes costumes influenciam a segurança de TI nas organizações. Isso, porque 95% dosfuncionários acessam páginas não relacionadas com a atividade profissional. É o alerta para a necessidade de ferramentas como o Firewall GatePro, desenvolvido pela Interage, especialista em segurança da informação e gestão de riscos. O Módulo Proxy Server do GatePro faz o controle completo da navegação dos usuários: “A monitoração dos acessos à Internet, o bloqueio a sites por conteúdo, domínios e expressões regulares e a geração de relatórios com estatísticas de utilização por usuários e endereço IP, são recursos incorporados na solução, gerando benefícios às corporações, como aumento de produtividade e redução de custos", comenta diretor executivo da Interage, Ricardo Roese.
Sobre o estudo
A importância de que as organizações invistam em ferramentas de segurança é reforçada pelo estudo, apontando que 72% das companhias latino- americanas de grande porte têm seus computadores infectados por algum tipo de spyware em alguma ocasião, enquanto que 75% dos próprios funcionários admitem ter visitado alguma página de risco não relacionada com sua atividade profissional. A pesquisa incluiu entrevistas com servidores e empresas do Brasil, Colômbia, Chile, México, Peru e América Central, e surpreendeu ao demonstrar que 57% dos funcionários crêem que o método mais comum usado pelos "hackers" para infectar computadores é através do e-mail, e que apenas 21% sabem que é através da web a maior parte das ameaças se manifestam. Para o diretor executivo da Interage, Ricardo Roese, esse conhecimento já deveria determinar a conscientização, o que infelizmente não ocorre: "As pessoas sabem que correm riscos trocando e-mails com desconhecidos e acessando sites duvidosos. A idéia de que as máquinas disponíveis são de uso exclusivo do trabalho só é debatida quando surge algum incidente relacionado com o vazamento de informações ou acesso não autorizado. Por isso, monitorar é a saída mais sadia. O colaborador pode desempenhar suas tarefas normalmente. Já os empresários têm a tranqüilidade de saber, exatamente, o que se passa em todo o ambiente da corporação" finaliza Roese.


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MERCADO DE TI


Mercado brasileiro de PCs fecha 2008 com crescimento de 12,7%
Apesar do impacto da crise mundial, o mercado brasileiro de PCs vai crescer aproximadamente 12,7% em 2008 e deve manter, em 2009, o volume de unidades comercializadas muito próximo do que será registrado neste ano, ou seja, aproximadamente 12 milhões. A previsão é da IDC que
acaba de revisar os números relativos a 2008 no estudo Brazil Quartely PC Tracker, após ouvir usuários domésticos e corporativos e constatar uma desaceleração no varejo. Com isso, a consultoria acredita que o crescimento em 2008 será de 12,7% e não 18% como foi previsto inicialmente. Em comunicado enviado à imprensa, Luciano Crippa, analista de PCs e impressoras da IDC, afirma que até setembro deste ano, as vendas de PCs no Brasil totalizaram 9,2 milhões de unidades entre notebooks e desktops, registrando crescimento de 12%. De acordo com o analista, vários fatores contribuíram para esse resultado: o preço acessível dos produtos, o alto índice de confiança do consumidor, o dólar muito baixo e o nível de desemprego reduzido.
Crippa destaca que o terceiro trimestre foi o melhor do ano: foram vendidas 3,3 milhões de unidades, o que representa um crescimento de 6% em relação ao trimestre anterior e 25% se comparado ao mesmo período de 2007. Já, o segundo trimestre de 2008 registrou vendas de 3,1 milhões de unidades, um crescimento de 9,9% em relação ao trimestre passado e 25,2% se comparado ao mesmo período do ano anterior. No primeiro trimestre de 2008, foram vendidos 2,8 milhões de equipamentos no mercado brasileiro. O ano de 2009 não registrará crescimento nas vendas, mas os resultados serão tão bons quanto os de 2008. Crippa acredita que o desktop continuará responsável pela maior parte das vendas e a taxa de crescimento dos notebooks será menor do que o previsto. O efeito mais forte da crise concentra-se no primeiro semestre, mas a partir do segundo semestre espera-se que a economia volte a reagir.

Gartner afirma que mercado de semicondutores perde US$ 12 bilhões em 2008
A indústria mundial de semicondutores registrou uma receita total de 261,9 bilhões de dólares em 2008, de acordo com estudos do Gartner. O valor é 4,4% menor em relação ao ano anterior, o equivalente a 12 bilhões de dólares. Já a
consultoria iSupply estima queda de 2% este ano na receita global de fabricantes de chips. As expectativas para o futuro não são otimistas. Segundo analistas da Garner, a queda das condições do mercado no último trimestre, que levou ao resultado, deve permanecer em 2009. Para conseguir superar esse momento de crise, o Gartner aconselha as empresas do setor a focarem na reserva de caixa e em gestão de inventários. A consultoria ainda aponta o momento como "excelente" para que as grandes do setor procurem fazer aquisições estratégicas. Apesar do declínio, as maiores empresas do setor de semicondutores compensaram os maus resultados com aumento da participação no mercado. A Qualcomm teve um crescimento de 15% do seu market share, enquanto a Intel, líder do segmento, aumentou o número em 13,1%. Dentre as 10 maiores empresa do setor, a que sofreu o pior revés foi a Hynix Semicondutores, que perdeu 29,7% de sua receita.


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MERCADO DE LUXO

Printemps recebe 100 mil pessoas por dia depois de localização de bombas
Localizada no coração de Paris, a grande loja Printemps, onde cinco explosivos foram localizados nesta terça-feira, atrai diariamente 100 mil clientes, dos quais 25% turistas. Printemps é especializada em produtos de luxo desde 2001. Printemps é o carro-chefe em termos de faturamento do grupo de mesmo nome. Este último, vendido pela família Pinault por 1,1 bilhão de euros ao banco de negócios Deutsche Bank, em 2006, tem, ao todo, 17 lojas.
Situada no boulevard Haussmann, em um bairro comercial e turístico, a loja ocupa uma área de quase 48 mil metros quadrados. Possui três prédios, com cinco a nove andares - um para moda feminina, outro para moda masculina e o terceiro para artigos de beleza e casa. Os prédios são vizinhos do concorrente histórico Les Galeries Lafayette (com quase 67 mil metros quadrados), que atraem 150 mil clientes por dia, dos quais 45% turistas.
Na inauguração em 1865, o bairro ainda era periférico e pouco comerciável. Seu fundador, Jules Jaluzot, havia escolhido instalar a "catedral do comércio" neste local, pressentindo o potencial comercial graças à futura ópera Garnier, então em construção, mas também ao desenvolvimento do tráfego de ônibus e da estação Saint Lazare.
Na época, a Printemps já oferecia uma diversidade de produtos, de artigos de supermercado a jóias. No início daquele ano, o estabelecimento passou por diversas obras de reforma que custaram 30 milhões de euros, principalmente nas fachadas e domos, que estão registrados no inventário dos Monumentos históricos desde 1975. (France Presse, de Paris)

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EXPEDIENTE


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