I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 120 | Ano I

Crise global pode elevar Brasil à oitava economia do mundo
A crise econômica global pode elevar a economia brasileira da décima para a oitava posição no ranking das maiores economias do mundo, segundo um estudo divulgado nessa semana pela consultoria britânica CEBR - Centro para Pesquisas Econômicas e de Negócios. De acordo com o estudo, que faz previsões sobre o comportamento das principais economias do mundo nesse e no próximo ano, o PIB - Produto Interno Bruto - do Brasil ultrapassaria os PIBs de Espanha e Canadá, dois países fortemente atingidos pela crise. O CEBR prevê uma queda ligeira do PIB brasileiro entre 2008 e 2009 em dólares (de US$ 1,7 trilhão para US$ 1,6 trilhão), mas, ainda assim, bem menor do que a maioria das principais economias globais. O estudo prevê ainda, uma queda acentuada da Grã-Bretanha no ranking das maiores economias globais, da quinta para a sétima posição, e do Canadá, que passaria da nona para a 13ª posição. Além do Brasil, a Índia também ganharia duas posições no ranking entre 2007 e 2009, tornando-se a décima maior economia mundial em termos absolutos.
Ajuste
O estudo do CEBR não leva em consideração a chamada "paridade do poder de compra", que ajusta os valores absolutos do PIB de acordo com o custo de vida em cada país. No ranking das maiores economias do mundo feito pelo Banco Mundial, levando em consideração a "paridade do poder de compra", o Brasil já seria hoje a nona economia do mundo, pouco atrás da Grã-Bretanha. Se esse ajuste for levado em consideração, a economia brasileira poderá ultrapassar a da Grã-Bretanha até 2009, segundo a análise do CEBR.
Mais prejudicadas
O CEBR prevê que as economias da Grã-Bretanha e da Itália devem ser as mais prejudicadas pela atual crise econômica. Segundo o estudo, os PIBs de ambos os países devem levar 18 trimestres para retornar ao nível registrado no pico. A Espanha teria 16 trimestres com o nível econômico abaixo do pico, a Alemanha passaria 14 trimestres nessa situação e o Canadá, 12. No caso dos EUA, a retomada econômica seria mais rápida, com nove trimestres nos quais o PIB ficaria abaixo do seu maior nível já registrado. O Brasil, por sua vez, seria um dos menos atingidos, passando dois trimestres com seu PIB em dólares abaixo do nível registrado no pico, segundo o estudo. Das dez maiores economias atualmente, apenas a China escaparia de uma queda no PIB.

Governo vai garantir crédito para geração de empregos, diz Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu nessa segunda-feira, que o governo vai agir para assegurar a oferta de crédito para as empresas que geram mais empregos. "Vamos fazer com que as indústrias que produzem e geram empregos tenham o crédito necessário, para que a gente possa vencer essa batalha", disse Lula em discurso antes de um almoço com oficiais de alta patente das Forças Armadas. O presidente disse estar convencido de que em 2010, a atual crise financeira global, será "coisa do passado". "Até porque nenhum presidente vai agüentar mais de um ano com a crise nas costas." Lula reclamou da falta de crédito. "O dinheiro sumiu. Não existe dinheiro para crédito". Lula voltou a dizer que pretende fortalecer o mercado interno para garantir o crescimento da economia, e reclamou do "pânico" disseminado em setores da sociedade. "Tem uma parte da sociedade que está assustada e não quer comprar sequer as coisas elementares, sobretudo em se tratando dos bens duráveis", declarou.
O presidente ponderou, no entanto, que não está incentivando quem já está endividado a contrair novas dívidas. O presidente afirmou que já passou o tempo em que a União tinha um orçamento que se assemelhava a um "cobertor curto", o qual não tinha capacidade para investir em todos os setores. Lula reafirmou o compromisso de avançar nas discussões do Plano Estratégico de Defesa Nacional, que definirá as diretrizes da reestruturação do Exército, Marinha e Aeronáutica. "Essa é uma festa de Natal que seria, talvez, de todas as que eu participei com os senhores, a melhor, porque a economia está crescendo, tem uma crise que se apresenta pela frente e nós saberemos cuidar dessa crise". O plano será apresentado ao Conselho Nacional de Defesa na quinta-feira, e depois será colocado em consulta pública, para que os diversos segmentos da sociedade civil participem das discussões sobre o assunto. "Estamos mais seriamente do que nunca, pensando na reestruturação daquilo que é a garantia do nosso país, que são as Forças Armadas", destacou. (Reuters, de Brasília)

OMC cogita realizar reunião de ministros para fechar a Rodada Doha
O diretor-geral da OMC - Organização Mundial do Comércio -, Pascal Lamy, descartou ontem, uma reunião ministerial entre os dias 13 e 15 de dezembro, como era cogitado, e deixou em aberto a possibilidade de que o encontro seja realizado de 17 a 19 desse mês. O diretor-geral da OMC pretendia convocar uma reunião ministerial no final dessa semana, para respaldar a solicitação feita pelo G20 (entidade que reúne os países mais ricos e os principais emergentes) de que a Rodada Doha termine esse ano, como um sinal de unidade perante a crise financeira mundial. Lamy tomou a decisão após as consultas que manteve com os ministros de Brasil, Austrália, China, EUA, Índia, Japão e da UE - União Européia - e com os chefes de delegação dos outros países. Eles o convenceram de que ainda, existem muitos pontos de divergência que impedem que seja obtido o consenso necessário, pelo menos essa semana. No sábado, os presidentes dos grupos de negociação de agricultura e produtos industriais, apresentaram novas minutas de acordo - a quarta revisão - que foram acolhidas positivamente por algumas nações, mas que encontraram uma clara rejeição por parte dos EUA. Nas últimas semanas e, sobretudo, nas últimas horas, Lamy tentou, em vão, convencer todas as partes da necessidade de se reunir para concluir as negociações. Quando tudo parecia indicar que a reunião seria cancelada, o diretor-geral da OMC optou por um ponto intermediário, descartando a opção da reunião de 13 até 15 de dezembro, e em aberto a possibilidade de convocá-la de 17 a 19 desse mês. (Efe, de Genebra)

Fiesp: empresários mantêm confiança para 2009
O pessimismo demonstrado pelo presidente da Fiesp - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo -, Paulo Skaf, em relação ao cenário econômico do ano que vem, não parece ser compartilhado pelos empresários associados à entidade. A maior parte dos empresários mostra otimismo em relação a 2009, tanto para a economia brasileira quanto para seus negócios. Pesquisa realizada com 1.205 empresas do Estado paulista entre os dias 30/10 e 18/11, mostrou que 36% dos consultados estão confiantes na economia brasileira, 17% estão satisfeitos e 13% estão otimistas. Os pessimistas somam 29% dos entrevistados. Para a maioria dos empresários, as vendas em 2009 vão manter-se estáveis (36%) ou aumentar até 15% (25%). Outros 14% acreditam que as vendas aumentarão mais que 15% e 22%, acham que as vendas cairão até 15% ou mais. Os setores mais otimistas são os de alimentos e bebidas, e papel e celulose. A rentabilidade deve ficar estável para 39% dos consultados. Já 31% acreditam que o rendimento aumentará e 29% esperam queda. A maioria dos pesquisados acredita que o emprego deve manter-se (55%) em 2009. Para 20%, o nível de emprego vai aumentar e para 24%, ele será menor. Os setores mais otimistas, nesse sentido, são os de máquinas e equipamentos e o de veículos e transportes. Para 61% dos consultados, as exportações permaneceram iguais (50%) ou aumentaram (11%) nas últimas semanas e para 36%, as vendas externas caíram. Para 40%, as exportações devem manter-se no mesmo nível nos próximos dois anos; para 18%, devem aumentar; e para 26%, devem cair.
A maioria (45%) acredita que as importações devem permanecer estáveis em 2009; 23% acham que elas aumentarão e 30% esperam queda. A maior parte espera que o dólar atinja o patamar de R$ 2 até o fim de 2009, seguido pelos que acreditam (24%) que a moeda norte-americana ficará em R$ 2,20. Para a maior parte dos consultados, o maior problema para a atividade industrial são os tributos (61%), seguido pelos juros (17%), câmbio (14%) e infra-estrutura (5%). Para o diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp, Paulo Francini, os resultados da pesquisa mostram que as indústrias do Estado, ainda não sentiram os efeitos da crise. Isso ocorre pela concentração de setores industriais em São Paulo, que não estariam, por enquanto, sentindo os impactos da crise. "O setor de mineração, por exemplo, que vai muito mal, não está em São Paulo. E, no caso do setor automobilístico, a atividade caiu mais no Brasil como um todo do que em São Paulo especificamente", exemplificou. O otimismo dos empresários, também pode ser explicado, segundo Francini, pela manutenção do rendimento no período.
De acordo com o executivo, embora a pesquisa mostre que o crédito não é a principal preocupação dos empresários, o problema deve aumentar nos próximos meses. "A crise mundial é a crise do crédito. No Brasil, a crise chegou com certo atraso, mas a crise tem um roteiro, e podemos saber o que vai ocorrer aqui, ao observarmos o que já está ocorrendo em outros países", disse. "Acho que a situação do crédito não vai piorar, mas os seus efeitos ainda virão. No nível em que estava antes, o crédito nunca mais será retomado", admitiu. Francini disse ser previsível que a indústria automobilística não vá operar em três turnos em 2009, e que lançará PDVs - Programas de Demissão Voluntária - após o fim das férias coletivas. Os setores que mais empregam no Estado são os de alimentos, bebidas, vestuário e a cadeia automobilística.
Projeções - Alegando a imprevisibilidade do cenário econômico, em função da crise que abala o sistema financeiro internacional, a Fiesp recusou-se a fazer perspectivas para o crescimento do País, para a atividade industrial, para o saldo da balanço comercial e para o emprego industrial em 2009. Tradicionalmente, no fim de cada ano, a entidade empresarial faz uma série de previsões sobre esses indicadores econômicos. O presidente da Fiesp disse haver a possibilidade de que esses números, sejam calculados em janeiro, quando espera que os impactos da crise estejam mais claros para a indústria paulista. "A Fiesp se preocupa muito com a credibilidade do que fala."

Dow Chemical vai cortar 5.000 empregos e fechar 20 fábricas no mundo todo
A empresa americana do setor químico Dow Chemical anunciou nessa segunda-feira, que irá cortar 5.000 empregos no mundo todo - cerca de 11% de sua força global de trabalho -, fechar 20 unidades de produção em regiões de alto custo operacional e reduzir em 6.000, o número de empreiteiros a seu serviço. As mudanças fazem parte da estratégia de transformação da empresa. Além disso, a empresa deve diminuir o ritmo de produção em 180 unidades, devido às condições difíceis de mercado, segundo o site do diário financeiro americano “WSJ” - "The Wall Street Journal". As medidas devem poupar à empresa US$ 700 milhões em custos operacionais anuais até 2010. A economia irá se acrescentar à redução de US$ 800 milhões em gastos já prevista pela Dow, com a aquisição da rival Rohm and Haas. "Transformação, por definição, requer um compromisso com operar de modo diferente. Estamos passando de uma abordagem altamente centralizada e padronizada, para operar três modelos bastante diferentes de negócio com um centro corporativo enxuto e eficiente", disse o presidente e executivo-chefe da Dow, Andrew Liveris. "A reestruturação de hoje se destina a dar apoio à Dow de amanhã." A Dow movimenta US$ 54 bilhões por ano em vendas e emprega cerca de 46 mil pessoas no mundo todo. No terceiro trimestre, a empresa registrou um lucro de US$ 0,60 por ação, contra US$ 0,84 no mesmo período de 2007. Já o lucro líquido subiu para US$ 428 milhões (US$ 0,46 por ação), ante US$ 402 milhões (US$ 0,42) no mesmo período do ano passado. A receita no trimestre subiu 13%, para US$ 15,4 bilhões. Apesar dos números não tão ruins, Liveris disse que a empresa verá provavelmente, "uma recessão global durante a maior parte de 2009".

BMW e Red Bull dizem que continuam na Fórmula 1
Depois de ver a Honda abandonar a Fórmula 1, as equipes da categoria mobilizam-se para reduzir os custos e garantir sua permanência na categoria. E, também, para garantir a parceiros e patrocinadores que não seguirão o exemplo dos japoneses. A primeira escuderia a comprometer-se em continuar no Mundial foi a Toyota. Agora, BMW e Red Bull - dona de duas equipes - fizeram o mesmo. "A saída da Honda não tem qualquer efeito na relação da BMW com a Fórmula 1. Nosso envolvimento com a categoria é parte fundamental com a estratégia da empresa. Não há uma plataforma melhor para demonstrar os valores de nossa marca do que a F-1", afirmou Klaus Dreager, diretor da montadora alemã. Para o ex-piloto Helmut Marko, atual consultor da Red Bull, as duas equipes geridas pela empresa de bebidas energéticas continuarão na categoria, mas precisarão se adaptar. "Elas estão a salvo. Mas a Red Bull deve diminuir 30% de seu orçamento", afirmou. O corte de gastos da equipe já começou. O Red Bulletin, jornal editado pela equipe nos finais de semana de corrida, não deve mais circular nos paddocks em 2009.

Grupo dono do Los Angeles Times e Chicago Tribune pede concordata
O grupo de comunicação americano Tribune, proprietário de jornais como o "Los Angeles Times" e "Chicago Tribune", pediu nessa segunda-feira, proteção sob o "Chapter 11" (o capítulo da legislação americana que regulamenta as falências e concordatas). A companhia informou em comunicado, que continuará realizando suas operações de mídia durante o período de reestruturação da dívida e que seguirá publicando seus jornais e administrando seus canais de televisão e propriedades interativas, sem interrupção. O grupo Tribune insistiu em que tem "dinheiro suficiente" para garantir a continuidade de suas operações. "A queda acelerada da receita e o difícil ambiente econômico se somou à crise de créditos, o que tornou extremamente difícil pagar nossa dívida", disse Sam Zell, o magnata imobiliário, proprietário do grupo. "Todas as nossas categorias propagandistas foram afetadas de forma dramática", apontou Zell. O jornal "The Wall Street Journal" publicou ontem, que a empresa com sede em Chicago, no Estado americano de Ilinois, tinha contratado o banco de investimento Lazard e a firma de advocacia Sidley Austin, para que a assessorassem sobre o possível pedido de concordata. O grupo é proprietário de oito grandes jornais americanos, além de participações em cadeias de televisão locais de todo o país. O grupo deixou de cotar em bolsa e passou para a propriedade privada no ano passado, após a aquisição da companhia por parte do magnata imobiliário Sam Zell. A companhia tem dívidas no valor de US$ 12 bilhões e, segundo o jornal, seu efetivo poderia não ser suficiente para fazer frente ao US$ 1 bilhão em juros que tem que pagar esse ano. O grupo Tribune terá que desembolsar US$ 512 milhões desse valor em junho do ano que vem. (Efe, de Washington)

Sadia deve parar linhas de produção no primeiro trimestre de 2009
A assessoria de imprensa da Sadia confirmou nessa sexta-feira, que a fabricante de alimentos deve paralisar algumas linhas de produção possivelmente, no primeiro trimestre de 2009. A empresa alega que se trata de uma "parada técnica", para fazer ajustes de estoque e de manutenção das linhas que, supostamente, estariam em ritmo "acelerado" de produção. A empresa não informa nem a duração exata da parada técnica, nem quais linhas devem ser paralisadas, que ainda estariam por definir. Ainda, segundo a fabricante de alimentos, os funcionários devem usar os bancos de horas durante o período de paralisação. A Sadia divulgou ontem, que vai investir R$ 500 milhões em 2009 "na conclusão dos projetos que já estão em andamento, melhoria nas unidades, infra-estrutura, tecnologia da informação e matrizes". A empresa argumenta que o setor de alimentos, deve ser um dos menos impactos pela crise financeira internacional. No final de setembro, a companhia ganhou destaque ao admitir perdas de R$ 760 milhões, devido a operações no mercado de câmbio. Ontem, a empresa informou que reduziu sua exposição cambial de US$ 2,36 bilhões, em setembro, para US$ 966 milhões no mês corrente.


Vale suspende operações de pelotas em unidades no ES
A Vale suspendeu as operações de duas unidades no porto de Tubarão, no Espírito Santo, com capacidade total de produção de 7,3 milhões de toneladas métricas anuais de pelotas de minério de ferro. Em nota, a mineradora brasileira diz que a decisão de reduzir a produção de pelotas deve-se à contração sem precedentes, da demanda global por minério de ferro e pelotas. A parada das duas plantas vem se somar à interrupção das atividades de duas outras unidades da Vale, no porto de Tubarão, desde 5/11 desse ano, além da suspensão até meados de janeiro do ano que vem da operação de duas plantas da joint venture Samarco Mineração - empresa da qual a mineradora brasileira possui 50% das ações, ao lado da anglo-australiana BHP Billiton - compreendendo no total produção equivalente a 29,3 milhões de toneladas anuais de pelotas. "Diante da severidade da recessão global e das incertezas sobre a evolução futura da demanda, a Vale continuará a administrar sua produção, de acordo com as condições de mercado prevalecentes no curto prazo", diz a empresa, em nota.

Ipea e Caixa firmam acordo de cooperação técnica
O IPEA - Instituo de Pesquisa Econômica Aplicada - e a Caixa Econômica Federal assinaram, na tarde de ontem, um acordo de cooperação técnica com o objeto de estabelecer de parceria entre o IPEA e a CAIXA, visando à implementação de ações conjuntas que assegurem a realização, apresentação e debates e a promoção de estudos e pesquisas de interesse mútuo, principalmente a respeito de temas concernentes ao desenvolvimento nacional e ao sistema bancário. A primeira dessas ações é o lançamento da quinta edição do Prêmio IPEA-CAIXA, que tem por objetivo apoiar atividades de pesquisa nas áreas de desenvolvimento, na intenção de promover e mobilizar conhecimento. Ao prêmio, poderão concorrer profissionais de nível superior de qualquer nacionalidade ou formação acadêmica, por meio de trabalhos individuais, sobre os seguintes temas: Inserção Internacional Soberana; Macroeconomia para o Pleno Emprego; Fortalecimento do Estado, das Instituições e da Democracia; Estrutura Produtivo-Tecnológica Avançada e Regionalmente Articulada; Infra-Estrutura e Logística de Base; Proteção Social e Geração de Oportunidades; e Sustentabilidade Ambiental.

Comitê de Gestão de Pessoas da Amcham-Poa discute tendências da área para 2009
O Comitê de Gestão de Pessoas da Amcham-Porto Alegre (Câmara Americana de Comércio) debate, hoje, dia 9/12, as tendências e os projetos de algumas empresas para a área em 2009 diante do cenário de crise atual. O evento ocorrerá no Amcham Business Center (Mostardeiro, 322, 11º andar, Moinhos de Ventos), a partir das 8h30min. Entre os palestrantes estarão Ério Nascimento, Superintendente-executivo da Unimed Porto Alegre, Adriana Assis, Diretora de Recursos Humanos da Carrier para América Latina, e Sônia Gurgel, Gerente de Recursos Humanos da Volvo Brasil.

Porto Alegre sedia Seminário Regional em Busca da Excelência no RS
O PGQP - Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade -, a FNQ - Fundação Nacional da Qualidade - e o Sebrae estarão promovendo hoje, dia 9/12, na USEn - Universidade Sebrae de Negócios – USEn, (Rua Siqueira Campos, 805, sala 7 – Centro – Poa), a partir das 17h, em Porto Alegre, o Seminário em Busca da Excelência no Rio Grande do Sul.
A Gerente do Sistema de Avaliação do PGQP e do Prêmio Qualidade RS, Catiucia Zafalon, estará presente no evento, onde fará breve apresentação sobre o trabalho realizado pelo Programa no Estado. No Seminário, também serão apresentados o case da empresa Fruki, vencedora do Troféu Prata no Prêmio Qualidade RS 2008 e o case da vencedora do prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2007. Haverá também, uma mesa redonda com a participação das empresas vencedoras do Prêmio MPE Brasil 2008 e a entrega do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2008.
Com o objetivo de apresentar as melhores práticas de gestão das organizações reconhecidas pelos prêmios de qualidade do Brasil, esse Seminário tem como públicos-alvos, empresários, líderes organizacionais, do terceiro setor, de micro e pequenas empresas e acadêmicos. Em 2007, foram realizados seminários em Aracaju/SE, Maceió/AL, Manaus/AM, Palmas/TO, Brasília/DF, Recife/PE, Vitória/ES, Criciúma/SC e cidades do interior de São Paulo, reunindo mais de mil pessoas interessadas em conhecer práticas de gestão que possam aprimorar as atividades de suas empresas, a fim de torná-las mais competitivas.


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MERCADO de Ações & Futuros

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)

Ibovespa fecha em alta de 8,31% com pacote de Obama
O anúncio do presidente eleito dos EUA, Barack Obama, de que pretende lançar um megapacote de investimentos em infra-estrutura para tirar o país da crise, turbinou o mercado acionário mundial ontem. As ações dispararam nas mais diferentes praças, também diante da expectativa de que o Congresso norte-americano aprove ajuda financeira às problemáticas montadoras do país. As medidas para fortalecer a economia da Índia e a perspectiva de um novo pacote na China, também foram contabilizadas nas ordens de compras. Os ganhos foram altos: na Ásia, Europa, EUA e São Paulo.

- A Bovespa recuperou os 38 mil pontos, ao fechar em elevação de 8,31%, aos 38.284,91 pontos. Na mínima, registrou 35.347 pontos (estabilidade) e, na máxima, 38.426 pontos (+8,71%). Com o resultado de ontem, o índice passou a acumular ganhos em dezembro, de 4,62%. No ano, entretanto, a queda atinge 40,07%. A melhora também trouxe de volta alguns investidores e o volume engordou um pouco: R$ 4,788 bilhões.
Reação das Ações
- O esperado plano da China e as notícias dos EUA impulsionaram as commodities (matérias-primas) e fizeram as principais ações domésticas e as siderúrgicas dispararem. Petrobras ON subiu 13,77% e PN, 11,29%.
- Vale ON avançou 12,53%, e PNA, 10,28%, mesmo com a empresa tendo anunciado ontem, mais um corte na produção. A mineradora suspendeu as operações de duas unidades no porto de Tubarão, Espírito Santo, com capacidade total de produção de 7,3 milhões de toneladas métricas anuais de pelotas.
- As maiores quedas do Ibovespa foram Natura ON (-3,56%), Souza Cruz ON (-2,28%) e CCR ON (-2,18%).
- Usiminas ON liderou os ganhos do Ibovespa, com alta de 16,71%, seguida por Usiminas PNA (+15,41%) e Gerdau PN (+14,37%). Metalúrgica Gerdau PN subiu 10,27% e CSN ON, 13,51%.
Análise - O setor siderúrgico, de modo geral, foi a vedete da Bolsa, por causa da China e EUA, que devem elevar as compras, mas sobretudo diante da disposição dos investidores em ir às compras. "Acho que ainda é muito cedo para a euforia. Mas o mercado está desacreditado e qualquer notícia para melhorar o humor puxa a bolsa", comentou Raffi Dokuzian, superintendente do Banif.


Bolsas dos EUA disparam com plano de reativação da economia de Obama
A Bolsa de Nova York fechou em forte alta nesta segunda-feira, pelo segundo pregão consecutivo, estimulada com a expectativa de uma intervenção contundente do próximo governo dos Estados Unidos para estimular a maior economia mundial. O plano de reativação proposto pelo presidente eleito, Barack Obama, prevê investimentos em massa na infra-estrutura.

- O Dow Jones Industrial Average (DJIA), principal índice da Bolsa de NY, subiu 3,46%, a 8.934,18 pontos, após superar os 9.000 pontos durante o pregão -o que não acontecia desde o dia 6 de novembro.
- O índice Nasdaq, de alto componente tecnológico, ganhou 4,14%, para 1.571,74 pontos.
- O índice ampliado Standard & Poor's 500 avançou 3,84%, a 909,70 pontos, com um elevado volume de operações.

"O mercado aposta nos efeitos sobre a economia real do plano de Barack Obama", estimou Gregori Volokhin, responsável do departamento de ações do Meeschaert New York.
- Pelo mesmo motivo, na Nymex (Bolsa Mercantil de Nova York), o barril do petróleo cru para entrega em janeiro fechou a US$ 43,71, em alta de 7,1% (US$ 2,90 mais) em relação ao fechamento de sexta-feira.

Bolsas da Europa fecham em alta após plano de Obama
As principais bolsas européias fecharam em forte alta, impulsionadas pela esperança de que os esforços de estímulos vão impedir uma profunda e duradoura recessão em ambos os lados do Atlântico, segundo operadores e analistas.

Análise 1 - Ao longo do final de semana, o presidente eleito dos EUA, Barack Obama, disse que seu governo vai trabalhar para implementar um pacote de estímulo de meio trilhão de dólares. Enquanto isso, o Congresso dos EUA parece estar próximo de um acordo para socorrer a indústria automotiva. "O plano de infra-estrutura de Obama, definitivamente reanimou o mercado", disse Jeremy Batstone-Carr, chefe de pesquisa do Charles Stanley Stockbrokers, em Londres. "As ações estão melhores baseadas na convicção de que os pacotes de estímulo vão funcionar e as economias e os mercados vão se recuperar", acrescentou.

- Em Londres, o índice FT-100 subiu 250,69 pontos, ou 6,19%, e fechou com 4.300,06 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 avançou 259,47 pontos, ou 8,68%, e fechou com 3.247,48 pontos.
- Em Frankfurt, o índice Xetra-Dax subiu 334,41 pontos, ou 7,63%, e fechou com 4.715,88 pontos.
- Em Milão, o índice S&P/MIB subiu 1.346 pontos, ou 7,49%, e fechou com 19.314 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 avançou 545,30 pontos, ou 6,42%, e fechou com 9.036,50 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI-20 subiu 153,44 pontos, ou 2,55%, e fechou com 6.174,99 pontos.

Análise 2 - Os mercados de ações da Europa têm sido pressionados pelas preocupações sobre a habilidade das autoridades ao redor do mundo, de agirem de forma decisiva para dar apoio as suas economias diante da recessão. Operadores disseram que a promessa de Obama, que seria o maior plano de investimento público desde o governo de Dwight D. Eisenhower - que construiu o sistema de rodovias interestaduais nos anos 1950 - de alguma forma tranqüilizaram aqueles temores.
Reação das ações: As ações de empresas do setor de recursos básicos, amplamente vistos como um indicador da saúde da economia global, subiram, com destaque para a siderúrgica ArcelorMitttal (+17,84%) e as mineradoras Anglo American (+15,61%) e BHP Billiton (+15,63%). Entre as companhias de petróleo e gás natural, as ações da BG Group subiram 9,14% e as da BP fecharam em alta de 6,38%
- O setor financeiro, também registrou um forte desempenho: Deutsche Bank ganhou 12,01%, Prudential disparou 23,20%, BNP Paribas avançou 13,43%, UBS subiu 10,37% e HSBC, 5,53%.
- O grupo britânico do setor de lazer (hotéis e restaurantes) Whitbread fechou em alta de 7,28%, depois de informar que está reduzindo seus planos de expansão diante do enfraquecimento do crescimento das vendas em novembro, em virtude do ambiente cada vez mais desafiador.


HOJE – Bolsas asiáticas tem desempenho moderado
As principais Bolsas de Valores da Ásia fecharam com ganhos mínimos nesta terça-feira. Após um dia de fortes altas nos mercados causadas pela expectativa de um novo
plano de estímulo econômico prometido pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, os investidores se mantiveram mais cautelosos hoje depois que o Japão --a segunda maior economia do mundo-- reconheceu que entrou em uma recessão maior que a esperada. Em revisão da retração do PIB (Produto Interno Bruto) de 0,1% para 0,5% no terceiro trimestre em relação aos três meses precedentes, o governo informou que o resultado é pior que o estimado pelos economistas. As perspectivas anteriores previam uma queda de até 0,2% no período.
Em ritmo anual, o PIB japonês caiu 1,8% no terceiro trimestre, e não 0,4%, como previu o governo. Esta revisão se deve, principalmente, à queda nos investimentos das empresas.

- A Bolsa de Hong Kong
caiu 1,92% com o indicador Hang Seng aos 14.919,20 pontos.
- Na Austrália, o índice ASX perdeu 0,57%, aos 3.533,70, na Bolsa de Sydney.
- Na China, o Shangai Composite de Xangai registrou queda de 2,54%.
- A Bolsa de Tóquio (Japão) fechou com leve alta de 0,8%, aos 8.395,87 pontos.
- Já o KOSPI da Bolsa de Seul (Coréia do Sul) subiu 0,07%, para os 1.105,84 pontos.
- Também encerraram o dia no azul as Bolsas de Indonésia, Malásia, Tailândia e Cingapura.

"Relatórios sobre novos planos dos governos para estímulo econômico ajudam a melhorar, mas a economia ainda está em desaceleração, e nós provavelmente ainda veremos mais dados negativos", disse Kwak Joong-bo, analista da Hana Daetoo em Seul (Coréia do Sul).

Análise - As altas nas
Bolsas mundiais ontem até animaram os investidores asiáticos na abertura dos pregões, mas a maioria dos mercados reverteu a tendência no final da manhã. No fim do dia, alguns pregões mantiveram o resultado no vermelho --é o caso de Hong Kong, Austrália e China. "Relatórios sobre novos planos dos governos para estímulo econômico ajudam a melhorar, mas a economia ainda está em desaceleração, e nós provavelmente ainda veremos mais dados negativos", disse Kwak Joong-bo, analista da Hana Daetoo em Seul (Coréia do Sul).


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ÍNDICES ECONÔMICOS


Preços em queda no atacado levam a IGP-DI menor
O cenário de quedas e desacelerações de preços, "generalizadas" no setor atacadista, levou ao recuo na taxa do IGP-DI - Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna -, na análise do coordenador de Análises Econômicas da Fundação Getúlio Vargas, Salomão Quadros. O IGP-DI apontou inflação de 0,07% em novembro, ante 1,09% em outubro.
Segundo Quadros, o setor atacadista tem sofrido algumas pressões de elevação por parte da desvalorização cambial, que eleva os preços de itens relacionados à moeda norte-americana. Porém, esse fator foi compensado pelo forte impacto de oferta mais expressiva de itens no mercado doméstico, que deveriam ter sido exportados - mas acabaram sendo alocados para dentro do País devido à expressiva desaceleração da economia mundial, que diminuiu a demanda externa.
O economista fez uma ressalva, em sua explicação. Ele comentou que essa percepção de um recuo na demanda externa por produtos, principalmente do setor industrial, já havia sido detectada em outros índices inflacionários, mas não com a intensidade mostrada pelo IGP-DI de novembro. Tendo isso em vista, ele observou ainda, que o cenário mostrado pelo setor atacadista, não indica um cenário de recessão na economia brasileira, e sim uma influência indireta do que ocorre no mercado internacional nos preços do mercado brasileiro. "A queda generalizada nos preços do IPA-DI (ou seja, no atacado) não é a generalização da desaceleração da economia brasileira", ressaltou, acrescentando que é possível encontrar no atacado itens que subiram de preço.
Entre os produtos que foram preponderantes para a queda de 0,17% no IPA-DI em novembro - que comandou a desaceleração do IGP-DI -, estão os do setor industrial, cuja movimentação de preços foi de 0,00% no mês passado - o menor nível desde julho de 2007, quando teve queda de 0,01%. A indústria da transformação foi o grande destaque, com os preços saindo de uma alta de 1,34% para uma queda de 0,28% - o mais baixo patamar desde dezembro de 2005 (-0,42%). Quadros explicou que, no setor industrial, um dos mais afetados pelo recuo na demanda externa foram os itens siderúrgicos, cuja produção é fortemente voltada para exportação. A taxa de inflação dos preços siderúrgicos caiu de 0,2% para 0,05%, de outubro para novembro, o menor nível desde novembro de 2007 (-0,27%).
Entretanto, os preços junto ao consumidor continuam em aceleração (de 0,47% para 0,56%), pressionados pelos preços dos alimentos (que subiram 0,99% no mês passado, ante 0,83% em outubro). "Mas isso não vai durar. Muitos produtos agrícolas, de peso na inflação, estão caindo de preço no atacado, e isso deve ser repassado para o varejo em breve", disse, citando como exemplos as quedas registradas em bovinos (-2,84%), feijão em grão (-21,45%) e arroz em casca (-6,59%) no atacado em novembro.

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MERCADO FINANCEIRO


BC deve manter juros em 13,75% nessa semana, diz pesquisa
O Banco Central deve manter nessa semana, sua taxa de juros em 13,75%, segundo as previsões dos analistas de mercado ouvidos pelo BC na semana passada, segundo o relatório semanal Focus divulgado nessa segunda-feira. A previsão vem se mantendo nesse patamar há cinco semanas, de acordo com o documento.
Para 2009, a expectativa é de que a Selic fique em 13,25%, abaixo dos 13,50% anunciados na semana passada. A previsão para o PIB - Produto Interno Bruto - nesse ano foi mantida em 5,24%, mesma do relatório anterior, mas para 2009 a expectativa é de um resultado ainda mais fraco: na semana passada, a previsão para o próximo ano era de um crescimento de 2,8%; na divulgação de ontem, a previsão caiu para 2,5%.
Para a inflação, a expectativa para 2009 é de uma alta de 5,20% no IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo -, menor que a do relatório anterior, que trazia uma previsão de alta de 5,25% no indicador. Para o IGP-M - Índice Geral de Preços – Mercado -, a expectativa também foi menor, de 5,85%, contra 6% uma semana antes. Para o IPC - Índice de Preços ao Consumidor - da Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas -, no entanto, a expectativa é de alta de 4,77%, acima do anunciado na semana passada, 4,72%.


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AGRONEGÓCIOS


Stephanes afirma que o abastecimento interno de grãos está garantido
O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse ontem, que o abastecimento do mercado interno está garantido, apesar das expectativas de queda na produção agrícola acima do previsto pela Conab - Companhia Nacional de Abastecimento. Na avaliação da empresa oficial do governo, encarregada de gerir as políticas agrícolas e de abastecimento, deverá haver uma redução de 2,5% na produção agrícola na safra 2008/2009. Já o ministro estimou que a produção pode cair até 5% na safra que já foi plantada e que será colhida no ano que vem. Segundo a Conab, as quedas mais expressivas, serão no algodão e no milho, de 7,4% e 20,8%, respectivamente. No caso do milho, Stephanes disse que a redução da produção será "coberta" pelo volume de estoques, estimado em cerca de 12 milhões de toneladas. Apesar do recuo estimado na produção, ele argumentou que o governo terá de continuar comprando milho para evitar que os preços caiam de forma expressiva, o que pode desestimular o plantio no ano seguinte. Ele disse que a preocupação do governo é em relação à safrinha, que será plantada no primeiro semestre do próximo ano.
Clima
Stephanes acrescentou o clima adverso para o desenvolvimento das lavouras à lista da Conab. "Se as perdas forem de 5%, estará ótimo", disse o ministro ao divulgar uma nova estimativa da Conab, a terceira para o ano-safra. Ele lembrou que as perdas em Santa Catarina são significativas para os produtores locais, mas não são relevantes para as estatísticas. Ele disse que pediu aos técnicos da Conab, um estudo detalhado sobre os efeitos das enchentes na produção local. O governo federal estima em 200 mil o número de agricultores no Estado catarinense, mas na avaliação de Stephanes, poucos produtores foram prejudicados pelas enchentes. "As chuvas atingiram um número muito pequeno de produtores", disse.
Crise
O gerente de agricultura do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -, Mauro Andreazzi, disse que a queda prevista na safra agrícola de 2009, de 3,8% em relação a igual período do ano passado, reflete os efeitos da crise econômica mundial sobre o setor, já que houve redução de crédito, aumento de custos dos insumos e queda nos preços das matérias-primas (commodities). O IBGE divulgou ontem, a previsão de novembro para a safra 2009 que, segundo o instituto, deverá somar 140,2 milhões de toneladas, o que representa uma produção 3,8% inferior à safra anterior. Andreazzi ressaltou que a o volume da safra efetiva a ser colhida, costuma mudar muito desde a divulgação das primeiras estimativas do instituto, já que a produção depende de fatores mutáveis, como o clima e o mercado.
Inflação
O ministro Stephanes descartou a possibilidade de aumento dos índices de inflação como resultado da quebra de safra e da valorização do dólar frente ao real. De acordo com ele, os preços das commodities estão atrelados à moeda americana, e com a variação positiva, as cotações dos produtos agrícolas recuam no mercado internacional, o que influencia os preços internos. Stephanes também falou sobre as perspectivas para as exportações agrícolas do Brasil em meio ao anúncio de recessão em vários países. Ele lembrou que a China anunciou na semana passada, que retomará as importações de carne de frango do Brasil. "O mundo continuará comendo", repetiu. Essas exportações, lembrou, alavancarão os mercados de soja e milho, ingredientes da ração animal.
Comercialização
Uma avaliação das medidas adotadas pelo governo para blindar o setor agrícola dos efeitos da crise financeira internacional, será tema de uma reunião marcada para quarta-feira, em Brasília, contou Stephanes. Ele disse que a idéia é reunir "especialistas e inteligências" para tentar traçar estratégias que permitam o apoio do governo para o período de comercialização da safra, a partir do início do próximo ano. O ministro reafirmou que a orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Fazenda, Guido Mantega, é garantir os mecanismos de apoio à comercialização. "Ainda não sabemos se o governo precisará lançar outros mecanismos de apoio, mas se for preciso, faremos", disse. Ele fez, no entanto, um alerta aos produtores rurais. "Os instrumentos que foram utilizados até aqui, serão suficientes para amenizar os impactos da crise, mas não para resolver todos os problemas", disse. Para a safra 2009/10, Stephanes disse que provavelmente, o governo terá que ofertar mais recursos a juro controlado, hoje em 6,75% ao ano, para compensar a ausência das tradings do financiamento. "O governo vai ter de adotar medidas mais claras e isso vai acontecer por meio dos bancos oficiais", disse. Ele lembrou ainda, que o plantio da próxima safra, depende do nível de preços dos fertilizantes. De acordo com Stephanes, não é esperada uma "explosão" no preço do petróleo, cotação que influencia diretamente o preço dos nitrogenados.
Fertilizantes
Stephanes disse, no entanto, que "é preocupante" a situação do potássio e do fósforo. "Os preços caíram um pouco, mas não vemos espaço para cair mais", afirmou. Ele classificou como "armadilha" a situação do abastecimento interno de fertilizantes. O ministro contou que os demais países da região, também estão preocupados com o abastecimento de fertilizantes. "Com exceção do Chile, o problema é comum a todos os países da região", disse. Ainda sobre esse assunto, ele defendeu a importação direta de matéria-prima para a produção de fertilizantes e a organização dos produtores em grupos para a compra no exterior. Stephanes contou que, num primeiro momento, o governo está estimulando a visita de empresários brasileiros a países produtores, como Rússia, China, Egito e Polônia. Ele não descartou que o governo lance posteriormente, linhas de créditos para importação direta de fertilizantes.


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SETOR AUTOMOTIVO


GM admite ter "desapontado" e "traído" consumidores
Em um anúncio publicado no periódico especializado "Automotive News", a fabricante americana de veículos GM - General Motors - reconheceu que "desapontou" e, algumas vezes, "traiu" os consumidores americanos. A iniciativa destoa da posição que a empresa vinha adotando até o momento, de alegar que os executivos da empresa não poderiam ter previsto os efeitos da crise financeira sobre a companhia. "Embora ainda sejamos a líder em vendas nos EUA, reconhecemos que, por vezes, os desapontamos", diz o texto do anúncio de página inteira, intitulado "Compromisso da GM com o Povo Americano". "Por vezes, violamos sua confiança ao permitir que nossa qualidade ficasse abaixo dos padrões da indústria, e nosso 'design' se tornou sem brilho."
"Multiplicamos nossas marcas e rede de revendedoras ao ponto de perdermos o foco em nosso mercado principal, nos EUA (...). E nos comprometemos com planos de compensação que se provaram insustentáveis no mundo de competição global de hoje. Pagamos caro por essas decisões, aprendemos com elas e estamos trabalhando duro para nos corrigirmos ao reestruturarmos nossos negócios nos EUA, de modo a nos tornarmos viáveis no longo prazo."
O texto ainda diz que a empresa se viu diante do risco de ficar sem dinheiro, apesar do plano de reduzir seus gastos em mais de US$ 20 bilhões. "Infelizmente, assim como todos os americanos, fomos atingidos por uma tempestade. No último ano, todos tivemos que lidar com preços voláteis da energia, o colapso do mercado imobiliário americano, a quebra de instituições financeiras, o declínio do mercado de ações e o completo congelamento do crédito."
A nota da GM diz que a empresa precisa tomar emprestado o dinheiro dos contribuintes porque, se ficar sem dinheiro, não terá como pagar contas, manter suas operações e investir em tecnologia. "Um colapso da GM e da indústria automobilística doméstica vai acelerar a espiral descendente de uma já anêmica economia americana. Isso será devastador para todos os americanos, e não apenas para quem tem uma parte na GM, pois colocará milhões de empregos americanos em risco e aprofundará mais a recessão", diz o texto.

Fiat diz que precisará de um parceiro para continuar a existir
A fabricante italiana de veículos Fiat, precisa encontrar um parceiro para continuar a existir em um mercado automobilístico mundial, que passa por um momento de crise, disse o executivo-chefe da empresa, Sergio Marchionne. "É preciso [produzir] ao menos entre 5,5 milhões e 6 milhões de carros [por ano para ter uma chance de fazer dinheiro], disse Marchionne em entrevista ao periódico do setor automobilístico "Automotive News", segundo a agência de notícias Reuters. De acordo com ele, "a Fiat não está nem no meio do caminho."
Segundo ele, a indústria automotiva deve se consolidar nos próximos dois anos, deixando seis grandes empresas no mercado mundial, com a Fiat ligada a uma delas. "Não estamos sozinhos nisso. Precisamos nos associar de um modo ou de outro", afirmou. Ele, no entanto, não disse qual poderia ser o parceiro da Fiat. Ele ainda reconheceu que pode perder o emprego nesse processo de consolidação. "Algumas pessoas vão perder seu direito de liderar (...). E estou incluído", afirmou.
O futuro da Fiat tem sido objeto de especulação entre analistas do setor, por ser vista como não suficientemente grande ou lucrativa para permanecer operando sozinha. "Considerando-se os grandes produtores, vamos acabar com uma empresa americana; uma alemã de expressão; uma franco-japonesa, talvez com uma divisão nos EUA; uma japonesa; uma chinesa; e, uma outra européia, em potencial", disse, prevendo a configuração do mercado no futuro. "A Fiat olha para esse mundo e diz que será uma participante marginal do mercado a menos que aja (...) não posso continuar a trabalhar com carros, sozinho. Preciso de uma máquina muito maior para me ajudar. Preciso de uma máquina compartilhada", afirmou.

Ferrari planeja acelerar corte de gastos na Fórmula 1
A crise financeira mundial, que fez a Honda deixar a Fórmula 1, abriu os olhos de todas as equipes da categoria. A Ferrari, mais tradicional das escuderias, já admite acelerar os planos para reduzir seus gastos no Mundial. "Esse é um processo que já começou nos últimos anos. Mas agora passará por uma aceleração", afirmou o diretor-esportivo da equipe, Stefano Domenicali, em entrevista ao diário italiano Corriere della Sera. O dirigente reiterou, contudo, que o corte orçamentário não deve comprometer princípios básicos do automobilismo. Em outubro, a Ferrari afirmou que deixaria a Fórmula 1 caso fosse aprovada a medida que aprova o uso de um motor padrão para todas as equipes. "Na Fórmula 1, estamos na linha de frente do processo de renovação nas competições automobilísticas. E devemos continuar como uma competição esportiva e tecnológica", disse Domenicali, que usou uma metáfora para explicar o anúncio da Honda, feito na sexta-feira. "Foi como um relâmpago em um céu azul", afirmou o italiano. Para ele, a saída da fabricante japonesa deu a todos na categoria, uma dimensão da crise financeira mundial.

Volvo vai cortar 3,4 mil empregos
A fabricante de veículos sueca Volvo informou que concluiu as negociações com sindicalistas e vai eliminar 2.721 empregos na Suécia e 680 fora do país. Na Suécia, os cortes atingirão 2.367 operários e 354 postos administrativos. A maior parte dos cortes ocorrerá a partir de 31/12. Aproximadamente mil pessoas foram realocadas para novas funções, por causa da reorganização e do encerramento de contratos com consultores. A empresa disse também, que conduziu um programa eficiente de cortes de custos em diversas áreas. (Agência Dow Jones)


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LOGÍSTICA & Infra-estrutura


WebJet adia confirmação de compra de aeronaves para 2009

O presidente da WebJet, Paulo Enrique Coco, disse nessa segunda-feira, que a empresa deverá adiar o recebimento de quatro novas aeronaves. Ele explicou que a opção de compra junto à Boeing, tem que ser confirmada até março, e que irá observar a demanda do mercado aéreo doméstico para tomar a decisão até essa data. A intenção da empresa, segundo ele, é que os aviões sejam entregues a partir do segundo semestre de 2009, caso confirme a opção de compra. "Vai depender da demanda do mercado. Por enquanto, mantemos o plano de ter 15 aviões no final de 2009", disse Coco, em evento no Rio. Atualmente, a frota da companhia aérea é de 11 aeronaves.
Já o presidente do Conselho de Administração da CVC - empresa controladora do WebJet -, Guilherme Paulus, informou que, nos últimos 18 meses, a companhia aérea ampliou sua frota de duas para 11 aeronaves. Paulus avaliou que 2009, ainda é uma incógnita para o mercado aéreo. Ele ressaltou que os efeitos da crise financeira ainda não atingiram o setor, e que possíveis reflexos poderão ser sentidos a partir da baixa temporada, que começa em março. O executivo disse ainda, que a WebJet tem perspectiva de iniciar vôo regular entre São Paulo e Buenos Aires entre quinta-feira e domingo, no fim do primeiro semestre do próximo ano.
Coco informou ainda, que a WebJet aguarda sinal verde da Anac - Agência Nacional de Aviação Civil - para operar a partir do aeroporto de Santos Dumont, no Rio, para Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba e Salvador. Atualmente, Santos Dumont só opera vôos da ponte aérea Rio-São Paulo e vôos inter-regionais. O governo estadual do Rio já se posicionou contra a iniciativa de aumentar os vôos no aeroporto. A Azul Linhas Aéreas também pediu autorização para voar de Santos Dumont para outros Estados. O processo aberto pela Anac sobre a questão está sob consulta pública e deve ser definido até março do ano que vem.


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COMÉRCIO EXTERIOR


Exportações caíram em todas as categorias de produtos
A queda nas exportações brasileiras, na primeira semana de dezembro, ocorreu nas três categorias de produtos, segundo dados divulgados na tarde de ontem, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A média diária da primeira semana desse mês registrou um recuo de 16% nas vendas externas, em relação à média diária de igual período do ano passado, em razão da diminuição de 20,9% nas vendas de produtos básicos ao exterior; de 14,5% de produtos semimanufaturados e de 12,3% nos embarques de manufaturados.
Entre os produtos básicos, a retração ocorreu principalmente, em petróleo em bruto; carnes de frango, bovina e suína; minério de ferro; farelo de soja; soja em grão; milho em grão e minério de cobre. No grupo de semimanufaturados, a queda ocorreu em razão de celulose, alumínio em bruto, couros e peles, ferro-ligas e ferro fundido. E entre os manufaturados, o recuo aconteceu por conta de máquinas para terraplenagem, aparelhos transmissores e receptores, autopeças, motores para veículos, automóveis, laminados planos e bombas e compressores.
Já as importações tiveram um reforço na primeira semana de dezembro, com o embarque de aeronaves e peças. Segundo os dados do ministério, a média diária da semana passada, de US$ 684,4 milhões, ficou 29,2% acima da média de igual período de 2007. Também aumentaram as compras internacionais de borracha e obras (93%), siderúrgicos (59,5%), químicos orgânicos e inorgânicos (41,3%), farmacêuticos (36,9%), combustíveis e lubrificantes (33%), plásticos e obras (29%) e automóveis e partes (29%).
Na primeira semana de dezembro, (de 1 a 5), a balança comercial brasileira apresentou exportações de US$ 2,987 bilhões e importações de US$ 3,422 bilhões, resultando em um déficit de US$ 435 milhões. No ano, as exportações somam US$ 187,112 bilhões, as importações, U$S 165,114 bilhões, com saldo positivo de US$ 21,998 bilhões.


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MERCADO ONLINE


Brasileiro ficou mais de 24 horas na internet em outubro
O internauta brasileiro bateu um novo recorde de navegação mensal em outubro, quando registrou média de 24 horas e 41 minutos online, segundo dados do Ibope//NetRatings divulgados nessa segunda-feira, 8/12. Segundo o balanço, o índice foi 4,7% maior que as 23 horas e 12 minutos navegadas em setembro, e aproxima o Brasil ainda mais, da barreira das 25 horas navegadas mensalmente. França, com 23 horas e 10 minutos, e Reino Unidos, com 23 horas e 4 minutos, fecham as três primeiras colocações, segundo o Ibope//NetRatings.O recorde é atingido mesmo com uma queda de 3% no número de internautas residenciais, que passaram de 24,4 milhões
de setembro, para 23,6 milhões em outubro. A quantidade de brasileiros que moram em casas que têm computadores, com acesso à internet, manteve-se nos 36,3 milhões. Ainda que redes sociais, blogs e sites de relacionamento, continuem a concentrar grande parte do tempo navegado (34,5% em outubro, segundo o instituto), o Ibope//NetRatings destaca o crescimento na procura por notícias sobre economia, em movimento que tem relação direta com a crise financeira mundial.
A subcategoria de sites com informações financeiras chegou a 11,6 milhões de internautas únicos em outubro, aumento de 12,4% em relação ao mês anterior. O maior crescimento, porém, está no número de páginas visitadas por cada usuários - o número pulou de 20 para 123 sites em outubro. Fenômeno semelhante foi notado na subcategoria "Eventos Correntes e Notícias Globais" em razão das eleições municiapais. Além de aumentar de 12,8 milhões em setembro para 13,5 milhões em outubro, sites da classificação tiveram uma média de 37 páginas consumidas por usuário, seis páginas a mais que a média anterior.

Acionistas e cotistas poderão votar em assembléias pela internet
A MZ Consult desenvolveu uma ferramenta que permitirá a acionistas e cotistas participarem, pela internet, de assembléias nas quais tenham direito a voto. Para usar a solução, as corporações terão que investir inicialmente, 47 mil reais anuais, com direito a três assembléias e 300 procurações. De acordo com Rodolfo Zabisky, CEO da MZ Consult, a empresa destinou 1,5 milhão de reais ao desenvolvimento da ferramenta, chamada de Assembléias Online, que começou no início desse ano e, segundo MZ Consult, tem aprovação da CVM - Comissão de Valores Mobiliários. Para votar, o participante recebe um certificado digital da ICP Brasil, que funciona como uma espécie de procuração. O documento é emitido após a conferência da documentação na Certisign. José Luiz Poço, presidente da Certisign, afirmou que possui a infra-estrutura necessária para atender à solução, com capacidade de emitir 30 mil certificações diárias. “Com a parceria, teremos um foco maior no mercado corporativo, seguindo as orientações de nosso planejamento estratégico”. Além do recurso de votação, a ferramenta conta com outras funcionalidades, como fórum, blog para discussão de pautas e transmissão ao vivo do evento pela internet. Sem revelar nomes, Zabisky informou que nos próximos dias duas empresas anunciarão o uso da ferramenta.


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MERCADO DE TI


Empresas brasileiras de Tecnologia têm novo presidente na Assespro nacional
A Assespro - Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet - realizou nessa segunda-feira, 8/12, a eleição da sua diretoria para o biênio 2009-2010. O evento, que ocorreu na sede da entidade, no Rio de Janeiro, contou com a participação dos diretores que encerraram a gestão e grande número de associados. Ao transmitir o cargo para Rubem Arnoldo Soto Delgado, da Regional da Bahia, o empresário Ricardo Kurtz, que deixa a presidência da Assespro Nacional depois de dois mandatos com a marca do Rio Grande do Sul, realizou um balanço de sua gestão iniciada em 2005.
A administração foi escolhida em conformidade com o novo modelo proposto e aprovado na assembléia realizada em outubro, no XXIII Enesi - Encontro Nacional das Empresas de Software e Serviços de Informática -, em Porto Alegre. O formato propõe melhorias na organização da entidade, que está mudando sua sede, do Rio de Janeiro para o Distrito Federal. Ao invés de ser composta por um presidente, vice-presidente, diretor financeiro, diretor secretário e diretores regionais, a instituição ganha estrutura mais dinâmica, formada pelo presidente, quatro vice-presidentes e conselhos, dentro de um molde descentralizado, oferecendo maior controle e objetividade na gestão.
Eleição da nova diretoria estatutária gestão 2009/2010 - A Assespro elegeu como presidente, Rubem Arnoldo Soto Delgado, da Bahia. Compõe também, a nova diretoria estatutária, Luis Mário Luchetta, do Paraná; vice- presidente de articulação; Raul Colcher, Rio de Janeiro; vice-presidente de associativismo e sustentabilidade; Hugo Sérgio Dittrich, Santa Catarina, vice-presidente de qualidade, planejamento e controle; e Túlio Ornelas Iannini, Minas Gerais, vice-presidente de comunicação e marketing.

CEO da IT Factory se entrega à polícia dos EUA
Stein Bagger, CEO - Chief Executive Officer - de uma empresa dinamarquesa de software, se entregou no sábado, à polícia de Los Angeles (Estado da Califórnia, EUA). Bagger era procurado pela Interpol pelos crimes de fraude e conspiração e seu paradeiro era desconhecido desde 27/11, quando ele estava de férias em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Bagger era o CEO da IT Factory, empresa que mantinha parceria com a
IBM para fornecer serviços baseados na plataforma Lotus. Nos últimos anos, a empresa teve resultados financeiros excelentes, com receitas astronômicas. Bagger chegou a ser nomeado “Empreendedor Dinamarquês do Ano”, pela consultoria Ernst & Young.Na semana passada, porém, após investigações da edição dinamarquesa do Computerworld, a empresa abriu um pedido de falência. O presidente da IT Factory, Asger Jensby, disse que 90% dos contratos da empresa eram fictícios. Na verdade, a empresa criava contratos baseados em produtos e empresas que nunca existiram. De acordo com o jornal “Los Angeles Times”, Bagger desembarcou no aeroporto de Nova Iorque, no dia 28/11. Ele tomou emprestado um Audi e o cartão de crédito de um amigo e dirigiu até Los Angeles. Na manhã de sábado, ele digitou “polícia” no GPS do carro e dirigiu até a delegacia de polícia mais perto de onde estava.

Motorola concentra desenvolvimento nas plataformas Android, Java e Windows
A
Motorola vai focar no desenvolvimento de três plataformas para dispositivos móveis. Segundo Christy Wyatt, vice-presidente de softwares, plataformas e ecossistemas da companhia, quanto menos sistemas forem suportados, maior é o ganho para a empresa. O Android, sistema operacional de código aberto desenvolvido pelo Google, a plataforma Windows Mobile, da Microsoft, e o Java, foram os sistemas e linguagens escolhidos pela fabricante para concentrar investimentos. De acordo com Christy, as características de cada plataforma endereçam um tipo de mercado. No caso do Android, o foco está em usuários finais e dispositivos mais avançados, como smartphones. Os celulares mais simples e com menos recursos devem ser atendidos por meio das ferramentas Java P2K. Para o mercado corporativo, o Windows Mobile é a opção. Segundo a executiva, não se trata de uma questão tecnológica, mas sim da situação atual do segmento. “Os sistemas open source podem atender perfeitamente as empresas. Mas, esse tipo de usuário ainda se sente mais confortável usando o sistema da Microsoft”, afirma Christy.De qualquer forma, a vice-presidente afirma que o mercado da mobilidade caminha cada vez mais para o open source e para a web. “Os smartphones estão sendo projetados para funcionar com plataformas abertas”, afirmou Christy durante apresentação realizada em São Paulo para desenvolvedores.

Solução da Defferrari garante agilidade na publicação de exames médicos
O site utilizado por mais de 30 clientes, como Laboratório Rosetti, Laboratório Geyer, Citoclin, Centro de Ecografia e Radiologia e Anatpat, tem mais de 1.200 médicos cadastrados e disponibiliza 35 mil resultados por mês. O funcionamento é bem simples: os laboratórios credenciados enviam os resultados dos laudos através de uma ferramenta e ficam disponibilizados no portal de forma automática, em apenas 10 segundos, de forma criptografada, garantindo o sigilo das informações.
Assim, o médico cadastrado pode ter acesso a todos os exames solicitados por ele, através de seu CRM e de uma senha particular. Caso ele disponha de um sistema de gestão na sua clínica, basta importar todo o conteúdo do laudo sem precisar redigir o resultado do exame. Velocidade na visualização de resultados, qualidade das imagens disponibilizadas, além de apresentar sua clínica alinhada tecnologicamente ao laboratório, são os principais benefícios ao profissional médico. Já para os laboratórios, são o baixo custo de disponibilização dos laudos, a possibilidade de customização do layout do exame e a redução no retorno do paciente para buscar os exames.
Segundo a Dra. Maria Francisca Torres Lopes, sócia do Laboratório de Patologia ANATPAT “O site do Laudo Médico é mais uma opção inteligente da Defferrari, que favorece a comunicação entre o prestador e o médico solicitante, beneficiando o paciente e agilizando eventuais tratamentos. Ainda que o Laboratório esteja fechado é possível obter o diagnóstico de qualquer lugar e em qualquer horário. O site é um utilitário prático, seguro e eficiente”.
“Temos como princípio a entrega da maioria dos nossos exames em até 30 minutos, após a realização do mesmo e em dias conturbados em que temos o tempo como um limitador de nossas ações, esperar 30 minutos por um resultado pode ser muito tempo. Antes da solução, o paciente tinha que esperar ou retornar para retirar seu exame e com o laudo pela internet, ele realiza o exame e vai embora, pois pode acessar o resultado pela internet, de qualquer lugar. Há ainda, casos em que o exame é enviado ao médico solicitante, facilitando ainda mais a vida do paciente. Tudo isso tem a finalidade de prestar serviços cada vez melhores e com maior rapidez para nossos pacientes”, informa Dr. Claudionor Forbrig, diretor técnico do Centro de Ecografia e Radiologia. Esse sistema ágil e prático consolida a Defferrari como especialista em soluções voltadas para a área da Saúde, oferecendo soluções customizadas para as diversas necessidades do setor.

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