I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 100 | Ano I

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Equipe I-Press.biz

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Meirelles nega que Brasil possa
flexibilizar sua política monetária


Henrique Meirelles respondeu rápido a Trichet

O presidente do BC - Banco Central -, Henrique Meirelles, negou ontem à tarde, que o Brasil está no grupo de nações que poderia flexibilizar a política monetária, sugestão mencionada ontem, pelo presidente do BCE - Banco Central Europeu -, Jean-Claude Trichet, e no sábado pelo presidente do

Banco Mundial, Robert Zoellick. Trichet afirmou ontem que os países "em condições" - perspectiva de inflação em queda, essencialmente - deveriam flexibilizar suas políticas monetárias e implementar medidas fiscais, quando as dívidas estiverem sob controle, para enfrentar a crise global. "Todos os países devem tomar medidas fiscais conforme suas condições", disse Meirelles. "A política monetária que será seguida, está explicitada na ata da reunião do Copom - Comitê de Política Monetária do BC -, publicada na última quinta-feira." Segundo ele, a autoridade monetária deve adotar a "política necessária para manter a inflação sob controle".
Para Meirelles, o principal problema enfrentado pelo Brasil por conta da crise, é a da falta de liquidez (crédito), sobre a qual o BC já age. "O Brasil tem adotado medidas decididas, aproveitando de sua [boa] condição nas reservas internacionais, sua dívida pública, com porcentagem em queda sobre o PIB, e compulsórios elevados, com condições de serem reduzidos", disse Meirelles. "Era uma posição relativamente melhor do que alguns países e certamente, melhor que no passado recente."
Meirelles afirmou que outros problemas causados pela crise não afetam o Brasil, como perdas bancárias ou grande dependência de exportações a países desenvolvidos.
Sobre a reunião do BIS - Banco para Compensações Internacionais -, o banco central dos bancos centrais, Meireles relatou que os presidentes disseram acreditar que a situação de crédito nos mercados melhorou, mas ainda está longe da normalidade. Também houve consenso de que a economia mundial vai desacelerar substancialmente, em 2009.


Mundo terá desaceleração substancial
A economia mundial vai desacelerar "substancialmente" em 2009. Esse foi um dos consensos aos quais chegaram os representantes de aproximadamente 40 bancos centrais do mundo, que estão reunidos em São Paulo para o encontro bimestral do Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês), segundo relatou, na tarde de ontem, 10/11, o presidente do Banco Central do Brasil, Henrique Meirelles. De acordo com ele, é aguardado, inclusive, que os países industrializados registrem contração do PIB - Produto Interno Bruto. "Os emergentes continuam a crescer, mas a taxas menores", relatou Meirelles.
Outro consenso ao qual chegou o grupo é de que o mercado melhorou desde o início de outubro, mas ainda, está longe da normalidade. Essas conclusões foram feitas durante reuniões que ocorreram na parte da manhã, e que trataram de conjuntura - à tarde, as reuniões foram sobre o mercado de câmbio. No início da entrevista coletiva à imprensa, o presidente do BC salientou que a decisão de atitudes anticíclicas depende da situação de cada país. Ele citou como referências a conta corrente, as reservas internacionais e as contas públicas. "Cada país adota medidas convenientes a sua economia", avaliou.
De acordo com ele, o governo brasileiro tem adotado medidas para preservar o País dos efeitos da crise e, entre outras, citou a liberação dos compulsórios. Meirelles lembrou que a crise começou em países desenvolvidos, mas que pelos canais de crédito, atingiu as economias emergentes. Ele voltou a dizer que o Brasil possui uma posição relativamente melhor do que alguns outros países e também, do que a sua própria no passado. Disse, porém, que "ninguém é imune a crise".

Indústria pede mais prazo para pagamento de PIS e Cofins
O presidente da CNI - Confederação Nacional da Indústria -, Armando Monteiro Neto, pediu ao governo prazo maior para o pagamento do PIS\Cofins - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social. O pedido foi feito durante seu discurso no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. Cedo da manhã de segunda-feira, o ministro da Fazenda
Guido Mantega, anunciou que as empresas terão mais dez dias para pagar os impostos federais. O pagamento do IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados - será adiado do dia 15 para o dia 25 de cada mês. Monteiro lembrou que, no caso do PIS e Cofins, as empresas ganharam apenas mais cinco dias para pagar, já que o vencimento desses tributos, passou do dia 20 para o 25. "Apelo para deixar para o ultimo dia útil do mês, já que isso não afeta o fluxo de caixa do governo", pediu. O IR -Imposto de Renda - recolhido na fonte e a contribuição para a Previdência, passam a ser pagos não mais no dia 10, mas no dia 20 do mês. Segundo Monteiro, as empresas têm tido dificuldade em suas operações, principalmente em relação ao capital de giro. Ainda assim, ele elogiou as medidas adotadas pelo governo e disse que o adiamento do vencimento dos impostos, irá ajudar as empresas. "'É uma medida importante que vai ter impacto positivo, sobretudo para pequenas e médias empresas." Os empresários industriais consideram a mudança uma forma de ajudar o setor produtivo, que sofre com a falta de recursos em caixa diante da redução do crédito no mercado, por conta da crise financeira.

TAM registra prejuízo de R$ 112,7 milhões no terceiro trimestre
A companhia aérea TAM registrou no terceiro trimestre desse ano, um prejuízo líquido de R$ 112,7 milhões, contra um lucro de R$ 48 milhões no mesmo período de 2007. A perda por ação no trimestre passado foi de R$ 0,75, contra um ganho de R$ 0,32 no terceiro trimestre de 2007. Os resultados foram divulgados ontem. O resultado foi afetado pelo preço do combustível - que teve forte alta nos últimos 12 meses devido à disparada do preço do petróleo que perdurou até meados de agosto. O gasto foi de R$ 1,104 bilhões no terceiro trimestre, uma alta de 68,2% sobre o mesmo período do ano passado. A empresa tentou compensar o aumento de custo com maior ocupação, maior número de assentos disponíveis e aumentos de preços, mas as medidas foram insuficientes. O yield (preço pago por cliente por quilômetro transportado) subiu 11,9%, para R$ 0,2888, e as taxas de ocupação subiram 0,3 ponto percentual nos vôos domésticos, para 67,6%, e em 8,6 pontos percentuais nos internacionais, para 79,6%. A empresa segue líder dos mercados nacional e internacional de transporte aéreo de passageiros. No terceiro trimestre, a TAM teve participação média no mercado de 52,4% nos vôos nacionais e de 75,8% nos internacionais. A receita líquida operacional no período ficou em R$ 2,896 bilhões, contra R$ 2,061 bilhões no terceiro trimestre do ano passado. O Ebitdar (índice em inglês que representa o resultado operacional antes de despesas financeiras líquidas, depreciação, amortização e arrendamentos) ficou em R$ 423,4 milhões, um aumento de 35% em relação ao mesmo trimestre um ano antes, R$ 312,9 milhões. Em 2007, a TAM registrou um lucro líquido consolidado de R$ 128,896 milhões, queda de 78,93% na comparação com o lucro de 2006, que atingiu R$ 611,750 milhões. Para esse ano, a previsão da companhia, feita em março, era de alta de 8% a 12% na demanda no mercado doméstico. A expectativa é que a taxa de ocupação de suas aeronaves fique em cerca de 70%.

2ª maior rede de eletrônicos nos EUA pede concordata
A rede varejista de produtos eletrônicos Circuit City pediu concordata (Chapter 11) nos EUA, mas anunciou que pretende continuar funcionando, enquanto os diretores da companhia desenvolvem e executam um plano de reestruturação, de acordo com um comunicado. É a segunda maior rede de varejo de produtos eletrônicos dos EUA, atrás apenas da Best Buy. A empresa havia anunciado planos de fechar 155 lojas há apenas uma semana, que resultariam em cortes de emprego. A Circuit City divulgou que possui dívidas com mais de 100 mil credores, a maior delas com a Hewlett-Packard, no valor de US$ 118,8 milhões. A empresa listou ativos equivalentes a US$ 3,4 bilhões e dívidas totais de US$ 2,3 bilhões. Cerca de 168 milhões de ações ordinárias estão nas mãos de 4.463 acionistas, de acordo com um documento arquivado no Tribunal de Falências dos EUA. O vice-presidente do conselho da Circuit City, James A. Marcum, disse em um comunicado que "a decisão de reestruturar a empresa por meio de um pedido de concordata, deve nos oferecer uma oportunidade para fortalecer nosso balanço, criar uma estrutura de gastos mais eficiente e posicionar a companhia, para que possa competir de forma mais efetiva". "Nossas lojas continuarão operacionais", acrescentou. (Agência Dow Jones, de Nova Iorque)

Empresa de entregas DHL anuncia 9,5 mil demissões nos EUA
A gigante alemã de serviços postais Deutsche Post, anunciou ontem, que eliminará 9.500 postos de trabalho ao encerrar as atividades de correio privado expresso (DHL) nos EUA, unidade que gera fortes prejuízos. As demissões somam-se aos 5.400 empregos já suprimidos desde o início do ano. Em comunicado, a Deutsche Post informou calcular que a reestruturação da empresa custará US$ 3,9 bilhões. A DHL, que compete com a UPS e a FedEx, emprega cerca de 18.000 trabalhadores nos EUA. A Deutsche Post informou na semana passada que seu lucro líquido nos nove primeiros meses do ano, subiu 28,7%, para 1,46 bilhão de euros (US$ 1,869 bilhão), em comparação ao mesmo período de 2007. Para esse ano, o grupo prevê lucro operacional em torno de 4,2 bilhões de euros (US$ 6,443 bilhões). (Efe e France Presse)

Seguradora AIG tem prejuízo de US$ 24,5 bilhões no terceiro trimestre
A seguradora americana AIG - American International Group – anunciou, nessa segunda-feira, um prejuízo de US$ 24,5 bilhões (US$ 9,05 por ação) no terceiro trimestre, após registrar um lucro de US$ 3,09 bilhões (US$ 1,19 por ação) no mesmo período de 2007. O anunciou ocorreu pouco depois de o governo ter
elevado a ajuda à empresa de US$ 85 bilhões anunciados em setembro, para cerca de US$ 150 bilhões. Os resultados anunciados ontem incluem uma perda de US$ 18,3 bilhões antes dos impostos, ligada à queda no valor da carteira de investimentos da empresa - entre eles, US$ 11,7 bilhões ligados a um programa de empréstimos. Os resultados incluem ainda, encargos ligados a reestruturação. Outros US$ 7,05 bilhões foram perdidos na divisão AIG Financial Products, onde se realizam operações de "credit-default swaps" (que são instrumentos financeiros que permitem às empresas proteger-se contra o risco de não pagamento de uma dívida). O executivo-chefe da AIG, Edward Liddy, disse que os resultados negativos se deveram a "extremos deslocamentos e volatilidade nos mercados de capital" durante o trimestre. A operação geral de seguros registrou uma perda de US$ 1,39 bilhão devido a seguros contra acidentes naturais - ligados aos danos causados pelos furacões Gustav e Ike. O Federal Reserve - Fed, o BC americano - e o Departamento do Tesouro anunciaram a reestruturação do empréstimo à AIG. A ajuda bilionária à AIG foi anunciada em meados de setembro e evitou a quebra da companhia, evitando que a empresa tivesse o mesmo destino do banco de investimentos Lehman Brothers, que pediu concordata e desencadeou a segunda fase da crise, sem precedentes na economia global. Com a reestruturação, o Tesouro comprará US$ 40 bilhões em ações preferenciais recentemente emitidas pela empresa, dentro do Programa de Alívio de Ativos. O governo ainda irá substituir um empréstimo de US$ 37,8 bilhões por um pacote de resgate de US$ 52 bilhões. O dinheiro vem do pacote de US$ 700 bilhões, aprovado no início de outubro, para combater a crise financeira.

Crise afetará menos supermercados em 2009
No varejo brasileiro, o segmento supermercadista deverá ser o que menos sofrerá o impacto da crise financeira internacional em 2009. A notícia é resultado de análise, feita pela revista Supermercado Moderno, e leva em conta um comportamento histórico do setor: se a renda cresce, os supermercados crescem. A análise de séries históricas mostra que o segmento registra crescimento real entre uma vez e uma vez e meia o crescimento da renda. Se a proporção for mantida, significa dizer que o setor supermercadista crescerá, em termos reais, entre 2,5% e 3,5% em 2009, segundo a análise da revista.

Lojas Americanas tem forte crescimento no trimestre
A Lojas Americanas declarou que suas vendas cresceram 19,5%, em mesmas lojas e, 29,5%, no total em termos líquidos no terceiro trimestre do ano, com uma expansão de 75,6% nos lucros líquidos em relação ao mesmo período de 2007. A receita bruta da varejista, que também inclui as operações online da B2W (Americanas.com, Submarino e Shoptime) e a marca Blockbuster, chegou a R$ 2,26 bilhões, 27,9% mais que há um ano. A receita líquida foi de R$ 1,71 bilhão, 29,5% mais que no mesmo período de 2007. O lucro bruto consolidado foi de R$ 544,9 milhões no trimestre, 31,13% mais na comparação anual, elevando a margem bruta em 0,4 ponto percentual, para 31,8% das vendas líquidas. O lucro líquido da empresa saltou 76,5%, para R$ 15 milhões.

Gerente de Comércio Exterior do BB fala sobre crédito para exportação na Amcham-Porto Alegre
A questão do crédito para exportadores e os efeitos da crise global no comércio internaciona, será o tema do Comitê de Comércio Exterior e Logística da Amcham-Porto Alegre (Câmara Americana de Comércio), na quinta-feira, dia 13/11, a partir das 8h30min. O Gerente de Comércio Exterior do Banco do Brasil, Guilherme Arcanjo Battisti, abordará o tema no Amcham Business Center (Mostardeiro, 322, 11º andar). A palestra dia 13/11, do Comitê de Comércio Exterior e Logística, integra o ‘Ciclo de Discussões da Crise Financeira Internacional’, realizado pela Amcham-Porto Alegre. A série de encontros para debater o tema, iniciou com o Comitê de Construbusiness, no fim do mês de outubro.

Walmart lança carta de vinhos de marca própria
De olho nas vendas sazonais de final de ano, a subsidiária da varejista norte-americana Walmart no Brasil lançou, nas lojas das bandeiras Walmart Supercenter e Sam's Club, da Região Sudeste, sua carta de vinhos de marca própria. A estratégia de adotar produtos de valores mais baixos com o nome da marca, ganha cada vez mais destaque no varejo nacional. A rede explica que a novidade é fruto de uma parceria com a vinícola chilena Errazuriz Ovalle e com os vinhos Panul. Essa marca de vinho chegou ao Walmart pelo sul do País, nas lojas de BIG, Nacional e Mercadorama, instaladas nos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Somente no ano passado, mais de 300 mil garrafas foram comercializadas na região. O Nordeste será o próximo alvo da varejista, com chegada prevista para esse mês. Com a linha disponível em todo o País, o Walmart Brasil já estima comercializar 600 mil unidades em 2009, dobrando o número registrado em 2007.

Consumidor brasileiro continua otimista
Apesar da crise internacional, a confiança do consumidor brasileiro ficou estável em 140 pontos em outubro, de acordo com o INC - Índice Nacional de Confiança - calculado pela ACSP/Ipsos. Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve um crescimento de 13 pontos no indicador. O levantamento sondou ainda o que os consumidores pretendem fazer com seu 13º salário: 37% dos entrevistados vão usá-lo para fazer compras, 34% pretendem pagar dívidas e 12% irão reformar a casa.

Hipermercados estendem marca
Cada vez mais os hipermercados querem estar presente na vida do seu cliente. Assim, criam a marca própria, abrem farmácias, postos de combustíveis e outros serviços dentro da loja. A mais nova estratégia do setor é a abertura de posto de combustíveis nas ruas (não dentro do estacionamento da rede), com a possibilidade de minilojas ou de conveniência, junto. Todas as grandes redes têm postos e estão em expansão. Até as locais estão investindo nos postos de combustíveis como reforço da marca. A próxima a abrir será a Davó, de São Paulo, em janeiro do ano que vem. O Extra tem 71 postos, sendo três de rua. Outros cinco serão abertos até o final do ano e, para 2009, estão previstas entre 20 a 25 novas unidades, sendo 17 fora dos supermercados. No Carrefour, de um total de 60, 24 postos são de rua, sendo cinco, todos em Porto Alegre/RS, com loja de conveniência, as Carrefour Express. No Makro são 26 postos em todo o País e até o final do ano serão 40. Todos dentro do estacionamento.

Rede americana de restaurantes desembarca para conquistar o paladar dos brasileiros
O mercado brasileiro de alimentação já causou indigestão em muitas grifes consagradas no cenário mundial. KFC, Taco Bell e Subway, são exemplos de propostas bem aceitas nos EUA, mas que não conseguiram vingar por aqui. Apesar disso, o Brasil continua ocupando um lugar de destaque no cardápio de grandes grupos do setor. Um deles é a texana Brinker, dona de uma cadeia composta por cerca de 1900 restaurantes especializados em comida mexicana (On The Border Mexican e Chili's) e italiana (Rommano Maccaroni e Maggiano's), espalhados por 25 países. Na segunda-feira, 17/11, Jean Jacquemetton, vice-presidente de desenvolvimento global de negócios da Brinker International Inc., desembarca em São Paulo para anunciar a abertura da primeira unidade do Chili's Grill & Bar no País. Trata-se do carro chefe de um conglomerado que faturou US$ 4,23 bilhões no ano fiscal encerrado em junho último. O modelo de atuação será o de associação com investidores locais, responsáveis por dividir o custo de implantação das unidades, orçadas em US$ 1,5 milhão cada uma. A meta é abrir dez filiais do Chili's até o final de 2012. A primeira delas será em 2009, provavelmente em São Paulo. A nova rodada de internacionalização da companhia começou em meados de 2007, quando Jacquemetton assumiu o posto. Desde então, ele já fincou as bandeiras da rede em sete países, entre os quais Portugal, Jordânia, El Salvador e Cingapura. Sem espaço para crescer nos EUA, a cadeia apostou suas fichas na internacionalização. Nos últimos cinco anos, o grupo vem mantendo a marca de um restaurante aberto por semana fora dos EUA. Com isso, reduz sua dependência da combalida economia americana.

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BASTIDOR


- Standard Chartered adquire equipe do Lehman Brothers no Brasil. O acordo inclui 14 especialistas em finanças e alguns ativos fixos do Lehman Brothers Brasil, e será concluída no final de novembro, conforme as leis e regulamentações do País. Os executivos possuem expertise em finanças e auxiliarão o banco na gerência de seus clientes na Ásia, África e Oriente Médio, que já realizam negócios com o Brasil.

- Vendas Contratadas da Rossi dobram no 3º trimestre de 2008.
A Rossi, uma das maiores incorporadoras e construtoras do Brasil, no 3º trimestre de 2008, totalizou R$ 702 milhões, que representam um dos maiores valores absolutos de vendas contratadas do setor de construção no período. No acumulado do ano, a empresa registrou um VGV - Valor Geral de Vendas - de lançamentos que montaram R$ 1,83 bilhão, 75% superior ao mesmo período do ano anterior.


- Pão de Açúcar relança cartão Mais. O cartão de fidelização de clientes deixou de existir. A partir de agora, os clientes Mais do Pão de Açúcar, apenas munidos do número de CPF, têm acesso aos benefícios. Antes, eram apenas descontos em alguns produtos. Agora, a cada R$ 1 em compras, o cliente ganha um ponto. Alguns produtos promocionais podem gerar pontos que vão além de seus preços. A cada três mil pontos, o cliente ganha R$ 20 em compras. A cada nove mil, o valor é de R$ 100.

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MERCADO de Ações & Futuros

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)

Bovespa resiste à queda em NY e fecha com ganho modesto
A Bovespa conseguiu concluir os negócios em alta, apesar do tom negativo de sua principal referência externa, a Bolsa de Nova Iorque.

Análise - O pacote chinês de US$ 586 bilhões contribuiu para recuperação dos preços das commodities (matérias-primas). As ações líderes da Bolsa brasileira, Vale e Petrobras, sustentaram a recuperação. O dólar fechou a R$ 2,19.

- O termômetro da Bolsa, o Ibovespa, valorizou 0,30% e atingiu os 36.776 pontos. O giro financeiro foi de R$ 3,45 bilhões, bem abaixo da média anual (R$ 5,8 bilhões/dia).

- A ação preferencial da Petrobras, que sozinha movimentou R$ 674 milhões, teve ganho de 2,96%. A ação da Vale, com giro de R$ 554 milhões, avançou 3,90%.

- O dólar comercial foi cotado a R$ 2,192 na venda, o que representa um avanço de 1,48% sobre a cotação de sexta-feira. A taxa de risco-país marca 437 pontos, número 0,90%, abaixo da pontuação anterior.


Bolsas americanas caem preocupadas com futuro de empresas
A Bolsa de Nova Iorque fechou em queda nessa segunda-feira, afetada pelo aumento dos temores sobre o futuro das empresas americanas, com a General Motors à frente.

- O DJIA - Dow Jones Industrial Average - recuou 0,82%, situando-se em 8.870,54 pontos.
- O Nasdaq, de alto componente tecnológico, perdeu 1,86%, a 1.616,74 unidades.
- O índice ampliado Standard & Poor's 500 cedeu 1,27%, a 919,21 unidades.


Análise - Depois de uma recuperação na sexta-feira, dia 7/11, quando o Dow Jones fechou no azul (alta de 2,85%), e de uma abertura em forte alta, os índices reverteram sua tendência na metade do dia. "É muito decepcionante", admitiu Hugh Johnson, da Johnson Illington Advisors. "Isso mostra que, apesar da injeção de liquidez da China, os temores sobre o futuro da economia se mantêm", acrescentou o analista. Temores sobre a saúde financeira da montadora GM, fizeram com que os indicadores da Bolsa de Nova Iorque recuassem no meio do pregão.

- As ações da fabricante americana de veículos chegaram a cair quase 26%, depois que o Deutsche Bank rebaixou os papéis da empresa para "venda" e reduziu a meta de preços para as ações da GM. Na semana passada, a GM anunciou um prejuízo de

US$ 2,5 bilhões de julho a setembro, além de ter gasto US$ 6,9 bilhões do seu caixa no trimestre pela "desaceleração da demanda por veículos combinada com a crise de crédito, especialmente na América do Norte e na Europa".
- Em Nova Iorque (Nymex), o barril de petróleo oscilou entre US$ 60 e US$ 65, mas atingiu US$ 62, em alta de 2%, na conclusão das operações.


Bolsas européias fecham em alta, animadas com pacote do governo chinês
As Bolsas européias perderam um pouco da força vista pela manhã, mas chegaram ao fim do dia com resultados positivos. O

pacote de ajuda de quase US$ 600 bilhões anunciado no fim de semana, pelo governo da China, animou os investidores. A expectativa é de que o país continue a consumir commodities como petróleo e ferro, em projetos de infra-estrutura. As notícias negativas nos EUA não chegaram a causar retração nos negócios ontem.

- A Bolsa de Londres fechou em alta de 0,89% no índice FTSE 100, ficando com 4.403,92 pontos.
- A Bolsa de Paris subiu 1,06% no índice CAC 40, fechando com 3.505,75 pontos.
- A Bolsa de Frankfurt subiu 1,76% no índice DAX, para 5.025,53 pontos.
- A Bolsa de Milão avançou 0,76% no índice MIBTel, ficando com 17.072 pontos.
- A Bolsa de Zurique teve alta de 1,37%, fechando o dia com 6.090,62 pontos no índice Swiss Market.
- A Bolsa de Amsterdã teve alta de 0,53% no índice AEX General, indo para 267,13 pontos.


Análise - O governo chinês anunciou no final de semana, um programa de estímulo à economia de US$ 586 bilhões, para ser aplicado até 2010. Os investimentos devem ser concentrados em bem-estar social e infra-estrutura. Economistas de bancos e corretoras vêem chances de que o dinheiro chinês, somado às iniciativas governamentais já anunciadas, tragam perspectivas um pouco mais favoráveis para uma economia global à beira de uma recessão.


Bolsas da Ásia fecham em alta com plano anticrise da China
Os mercados da Ásia fecharam com fortes altas ontem, 10/11 com o

plano de estímulo de US$ 586 bilhões anunciado pelo governo da China para impulsionar a demanda doméstica em meio à crise econômica mundial. As Bolsas de Valores chinesas operavam com ganhos, enquanto no Japão, os investidores se animaram com a medida chinesa.

- A Bolsa de Xangai (China) fechou com alta de 7,27%.
- A Bolsa de Tóquio (Japão) cresce 5,81%.
- Em Hong Kong, o mercado subiu 3,52%.
- A Austrália teve ganhos de 1,33%.
- Coréia do Sul registrou alta de 1,58%.


Análise 1 - "Há a esperança de que se o pacote [do governo chinês] aumentar a demanda doméstica, ele poderá reanimar o mercado para empresas japonesas e ajudar a frear a desaceleração de EUA e Europa", afirmou Fujio Ando, da Chibagin Asset Management. Como estava previsto, os investimentos serão concentrados em infra-estrutura e bem-estar social. A agência não informou como o gasto extra, será financiado. O pacote também inclui aumento no financiamento a pequenas e médias empresas. Segundo a Xinhua, a China investirá 100 bilhões de yuans em construção nacional nesse trimestre, e 20 bilhões de yuans no ano que vem para a reconstrução em áreas atingidas por desastres naturais. Preocupada com a desaceleração de sua economia e com a crise global, a China anunciou no fim de outubro, o segundo corte da taxa de juros no mês, de 0,27 ponto percentual na taxa de juros - a taxa de empréstimos para um ano caiu, assim, de 6,93% para 6,66%.

- O PIB chinês cresceu 9,9% entre janeiro e setembro desse ano, em relação ao ano passado, 2,3 pontos percentuais a menos que no mesmo período de 2007.

Análise 2 - Assim, o pacote de medidas destinadas a estimular a economia abrangerá até 2010, dez programas de impulso à vida da população, como casas para pessoas de baixa renda, infra-estruturas rurais, rede de transporte, ambiente, inovação tecnológica e reconstrução posterior aos desastres naturais. O teto creditício dos bancos comerciais também será suprimido, a fim de canalizar mais empréstimos para projetos prioritários, no interior do país, em pequenas e médias empresas, fusões e aquisições.


CVM: 38 empresas já desistiram de oferta pública de ações esse ano
Subiu para 38 o número de empresas que desistiram de lançar ações ou BDRs em 2008. As últimas companhias a apresentarem pedidos de desistência de oferta pública à CVM - Comissão de Valores Mobiliários - foram Tivit e Alupar, respectivamente, da área de tecnologia da informação e energia. Outros três pedidos de oferta foram indeferidos pela autarquia no ano.
Desde janeiro, além da Tivit e da Alupar, desistiram de realizar ofertas primárias ou secundárias de ações ou BDRs, as empresas Rede Energia, Solvay Indupa, Light, Infinity Bio-Energy, Summer Brasil Turismo, Banco Bonsucesso, Locaweb, Globex, Banco Fibra, Biocapital Participações, Direcional Engenharia, PST Eletrônica, Mineração Caraíba, Norcon, UAB Motors, Norse Energy do Brasil, Global 4 Empreendimentos Turísticos, Moura Dubeux Engenharia, Marítima Seguros, Paranapanema, Imcopa Exportação e Importação de Óleos, Rossi Residencial, Banco Industrial do Brasil, Vix Logística, Raia, GBarbosa Holding, Unidas, Abyara Planejamento Imobiliário, Cyrela Brazil Realty, Aliansce Shopping Centers, LLX Logística, Ideiasnet, Fir Capital, Petroquímica Comodoro Rivadavia, Brazilian Finance & Real Estate e Campos Verdes.
No período, a CVM indeferiu os pedidos de oferta do Banestes - Banco do Estado do Espírito Santo -, MB Engenharia e LDC Bioenergia.
Continuam em análise na CVM os pedidos de oferta pública da LocarAlpha, El Tejar Limited e Visanet - embora o diretor-presidente do Bradesco, Márcio Cypriano, tenha afirmado no final de setembro, que os acionistas iriam esperar o "momento propício" para a oferta secundária de ações, o pedido de interrupção ainda não foi protocolado no site da CVM. As ofertas de Renova Energia, Empresa de Investimentos em Energias Renováveis e San Antonio International Limited, estão interrompidas.

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ÍNDICES ECONÔMICOS

Emprego na indústria sobe 0,1% em setembro, segundo o IBGE
O nível de emprego na indústria subiu 0,1% na comparação com o mês anterior, informou nessa segunda-feira, o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Em agosto, o número de empregos gerados no setor industrial havia registrado retração de 0,1% em relação a julho.
De acordo com o IBGE, o resultado mostra tendência de estabilidade, a exemplo do constatado no mês anterior. Na comparação com agosto do ano passado, houve aumento de 2,2%. Foi o 27º mês consecutivo com resultado positivo na comparação com igual período no ano anterior.

De janeiro a setembro, o IBGE verificou crescimento de 2,7% em relação a período correspondente no ano passado. No acumulado dos últimos 12 meses, a alta chega a 2,9%.
O IBGE indicou que, na comparação com setembro de 2007, houve crescimento dos postos de trabalho em 12 dos 18 setores pesquisados, com destaque para com máquinas e equipamentos (10,2%), meios de transporte (8,2%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (10,2%). Em sentido contrário, vestuário (-7,1%), madeira (-11,3%) e têxtil (-6,5%) exerceram as principais pressões negativas.
Nas regiões avaliadas, constatou-se incremento no nível de emprego na indústria em 12 das 14 áreas pesquisadas, com crescimento significativo SP (2,6%), MG (5,5%) e RS (3,3%), na comparação com setembro de 2007.
Se comparado o nível de emprego nos primeiros nove meses do ano, o IBGE observou crescimento em 11 dos 18 ramos, principalmente em máquinas e equipamentos (12,1%), meios de transporte (10,1%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (12,3%) e alimentos e bebidas (2,6%).
Nas regiões avaliadas, 11 dos 12 locais registraram crescimento, e as principais influências no ano são notadas em MG (3,8%) e SP (4,6%).
O valor da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria se recuperou em setembro, com alta de 2,7%, após queda de 0,5% em agosto. Em relação a setembro do ano passado, o incremento foi de 7,9%. De janeiro a setembro, o acréscimo foi de 6,8%. Em relação a setembro de 2007, o ganho salarial na indústria foi constatado em todas as regiões pesquisadas com destaque para São Paulo, cujo aumento chegou a 9,1%, principal contribuição para o índice.
A folha de pagamento real cresceu em 13 dos 18 ramos investigados, na comparação com setembro de 2007. Os maiores impactos positivos vieram de meios de transporte (16%), máquinas e equipamentos (12,4%), metalurgia básica (19,3%), produtos de minerais não-metálicos (20,7%) e produtos de metal (13,3%). Em sentido oposto, os principais recuos vieram de papel e gráfica (-2,3%) e têxtil (-2,7%).

FGV: inflação de serviços supera a média do varejo
A inflação dos serviços em 12 meses foi de 6,35%, de acordo com o IGP-10 - Índice Geral de Preços 10 - de outubro. Esse patamar é maior do que a inflação média do varejo medida pelo IPC - Índice de Preços ao Consumidor - para o mesmo período (5,47%). A informação foi anunciada ontem pela FGV - Fundação Getúlio Vargas -, que divulgou levantamento especial sobre o tema.
Segundo a fundação, a inflação acumulada de alguns serviços, em 12 meses até outubro, registra taxa de elevação expressiva, atingindo nível mais intenso dos últimos quatro anos. É o caso das taxas de inflação registradas nos preços de teatros (14,86%), hotéis (11,29%) e refeições em restaurantes (10,85%).
No caso desse último serviço, a FGV informou que o preço de refeições manteve-se acima da inflação média para o varejo em todo o período apurado, de novembro de 2003 a outubro de 2008. Esse também é o caso de profissional para reparos de residência e clubes de recreação, que acumula alta de 9,52% em 12 meses até outubro.
Ainda de acordo com a fundação, dos 34 serviços selecionados para o levantamento no varejo, 20 apresentaram inflação mais intensa do que a média apurada em 12 meses até outubro pelo IPC-10. É o caso, por exemplo, das elevações de preços registradas no período em lavagem e lubrificação (10,33%); estacionamento e garagem (10,27%); alfaiates e costureiras (8,76%); médicos (8,53%) e excursões e passeios (7,68%).

FGV: preços agrícolas caem 1,04% na 1ª prévia do IGP-M
A FGV - Fundação Getúlio Vargas - anunciou ontem, que a primeira prévia do IGP-M - Índice Geral de Preços - Mercado - de novembro foi de 0,80%, após registrar alta de 0,55% em igual prévia em outubro. Os preços dos produtos agrícolas no atacado caíram 1,04% na prévia do IGP-M, ante alta de 0,25% na primeira prévia de outubro do mesmo índice.

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MATÉRIA ESPECIAL


Brasil deixa de arrecadar R$ 18,6 bilhões/ano por causa da pirataria
O consumo estimado de produtos piratas de dez categorias nas três principais capitais do país - São Paulo, Rio de Janeiro, e Belo Horizonte - cairá 5% em 2008, segundo pesquisa divulgada nessa segunda-feira, no Rio. A projeção é que o país deixe de arrecadar R$ 18,6 bilhões em 2008, em impostos em função do mercado ilegal.
Para o diretor-secretário da Angardi - Associação Nacional para Garantia dos Direitos Intelectuais -, José Henrique Vasi Werner, a presença de produtos piratas no mercado ainda é grande, e o resultado que mostra queda pode estar sendo mascarado por fatores relacionados à dificuldade de inserção desses produtos no mercado.
"É muito pouco provável que o consumidor tenha se conscientizado que pirataria, é uma falsificação e uma coisa lesiva. As campanhas divulgadas não são suficientes para atingir grande parcela da população. Tem que tomar cuidado com análise superficial desses dados", afirmou.
O levantamento foi feito pelo Ibope entre os dias 17 a 22 de setembro, com 1.715 entrevistas nas três capitais, a pedido da Angardi e do Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos. Foram feitas projeções sobre o consumo irregular de brinquedos, roupas, tênis, relógios, óculos, bolsas, canetas, perfumes e cosméticos, jogos eletrônicos e peças para motos. Segundo Werner, a avaliação que será feita em 2009, incluirá o mercado pirata de CDs e DVDs.
No Rio de Janeiro, a redução do consumo declarado de produtos piratas deverá chegar a 35%, ficando em R$ 341,1 milhões. Estima-se que 51% dos cariocas comprarão menos óculos falsificados em 2008; em relação aos brinquedos, a redução do consumo de piratas chegará a 44%, mesmo percentual verificado entre os compradores de perfumes e cosméticos ilegais.
"No Rio, o principal fator talvez tenha sido pela repressão, há uma delegacia especializada. Isso nos leva a crer, que seja mais pela questão da repressão do que pela logística e do preço", observou Werner.
Em São Paulo, projeta-se um aumento de 9% no consumo de produtos piratas, e em Belo Horizonte, o consumo declarado crescerá 46%.
Werner explicou que a justificativa para a busca por produtos piratas, continua sendo os melhores preços. A pesquisa constatou que 84% dos entrevistados, alegam que pagam menos da metade do preço do produto em relação ao mercado formal.


Exclusão de sites ilegais cresce 1.600% em um ano no Brasil
A retirada de sites e links que disponibilizavam conteúdo ilegal no Brasil cresceu 1.607% nos nove primeiros meses do ano, na comparação com o mesmo período de 2007. Segundo dados da APCM - Associação Antipirataria de Cinema e Música - divulgados pela MPA - Motion Picture Association -, 45.132 endereços com conteúdo protegido foram desativados, contra 2.644 casos no ano passado. O crescimento do mercado de computadores e a ampliação da banda larga contribuíram para o aumento desse número, de acordo com a MPA.
"Além disso, a internet serve como veículo para distribuição das matrizes, obtidas ilegalmente de cinemas nos EUA, Canadá e Europa, para os pequenos e médios laboratórios que reproduzem as cópias dos DVDs piratas encontrados nas ruas", afirma a entidade, em nota.
Segundo a MPA, também foram retirados do ar 248 mil arquivos de redes de compartilhamento P2P (peer-to-peer), disponíveis em programas como o eMule, além de cyberlockers e torrents, entre janeiro e outubro desse ano, um crescimento de 156% em relação ao período de 2007.
"Na Europa e EUA, o principal problema de pirataria enfrentado pela indústria, reside na distribuição de arquivos ilegais pela internet. No Brasil, a maior dificuldade ainda é com os DVDs piratas, encontrados nas ruas de todo o país", explicou o diretor regional de antipirataria da MPA, Márcio Gonçalves.

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MERCADO FINANCEIRO


Sistema financeiro internacional precisa de regulação dos governos
O presidente Lula voltou a afirmar ontem, que o sistema financeiro internacional precisa de regulação dos Estados e que não deve ser visto como um "cassino". Em seu programa semanal de rádio "Café com o Presidente", ele destacou que os países devem acumular riquezas com a geração de emprego e renda e não apenas com a especulação. "Sabemos de onde veio a crise, sabemos o que foi que gerou essa crise e sabemos que o sistema financeiro internacional tem que ter um certo controle do Estado. Tudo na vida é regulado. O que queremos é que o sistema financeiro exista cada vez mais forte, para ajudar o desenvolvimento do país, da indústria e da agricultura.". Lula afirmou ainda, esperar que no próximo encontro do G20 (grupo que reúne os países mais desenvolvidos) em Washington, possam ser discutidos temas como a atuação da OMC - Organização Mundial do Comércio - e a Rodada Doha. Ele afirmou ter consciência de que a reunião não vai definir "tudo o que precisamos que defina", mas que caracteriza "um início extraordinário" para que chefes de Estado assumam a responsabilidade de trazer para si a discussão de soluções futuras, capazes de evitar outras crises. Ao comentar a viagem à Itália, Lula afirmou que terá "uma forte agenda empresarial", que inclui encontros com uma delegação de empresários brasileiros e uma de empresários italianos. A idéia, segundo ele, é discutir possibilidades de investimentos no Brasil. Lula irá reunir-se também, com o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, e pelo presidente do país europeu, Giorgio Napolitano, além de um encontro com políticos da oposição com o papa Bento 16, para assinar um acordo entre Brasil e Vaticano. "Vou fazer uma convocação para que os países ricos coloquem mais dinheiro para ajudar os países pobres como, por exemplo, o Haiti e os países africanos. Precisamos ter a consciência de que, ou os países mais ricos ajudam os países mais pobres a se desenvolver, ou vamos enfrentar um problema muito sério de migração", alertou. (Agência Brasil)

Retorno do CDB se destaca entre aplicações
Uma opção de investimento que tem sido cada vez mais procurada e deve manter-se aquecida com o dinheiro extra do 13º salário, é o CDB. Esse título, que é oferecido pelos bancos a seus clientes, passou a pagar taxas mais elevadas nos últimos meses. Como também, têm a vantagem de não cobrar taxa de administração, que engole de 1% a 4% ao ano dos fundos de investimento, os CDBs passaram a "roubar" recursos dos fundos. O CDB é uma opção que pode ser interessante nesse momento, pois tem dado uma boa remuneração As taxas pagas pelos CDBs - Certificados de Depósito Bancário - vão variar de acordo com o montante de recursos que a pessoa tiver para aplicar e o banco que ele procurar. O risco do CDB está atrelado à saúde financeira da instituição. Por isso, é relevante conhecer o banco no qual vai aplicar. A concorrência dos CDBs tem sido bastante punitiva para os fundos de investimento. No ano, até o dia 3, a indústria de fundos já perdeu R$ 58,9 bilhões em recursos, segundo dados da Anbid. Essa cifra representa quase toda a massa de recursos que deve desembarcar na economia decorrente do pagamento do 13º salário - em 2007 foram injetados na economia cerca de R$ 64 bilhões.
O estoque de CDBs deu um salto nesse ano, como reflexo da maior procura pela aplicação. No final de 2007, o estoque de CDBs registrado na Cetip, contava com R$ 360 bilhões. Hoje há mais de R$ 600 bilhões em CDBs registrados. Leite afirma que não se pode esquecer que há fundos com bons retornos também, e que podem ser atraentes para aplicar o 13º salário. Se a taxa básica de juros voltar a ser elevada pelo Banco Central - hipótese não descartada pelo mercado -, os fundos DI poderão ganhar um alento extra. Essa aplicação, que já foi mais popular, está com rentabilidade anual acumulada de 10,01%. Os CDBs têm taxa média anual de 10,66%.
Risco elevado - Com a depreciação da Bovespa, especialmente nesse segundo semestre, ações de muitas grandes empresas brasileiras ficaram consideravelmente baratas. Mas, com as incertezas que ainda rondam o mercado financeiro internacional, os analistas não se arriscam a dar palpites sobre quando a Bolsa poderá reencontrar seus melhores momentos. "Apesar de a Bolsa estar barata, segue muito volátil e imprevisível. E se a pessoa decide aplicar o 13º em ações, e a Bolsa despenca na semana seguinte? Acho que é mais uma opção para quem já investe em ações e está acostumado", diz Liao Yu Chieh, do Ibmec/São Paulo. A Bolsa de Valores de São Paulo está com desvalorização acumulada de 42,6% em 2008. E há ações com quedas maiores que esse já elevado percentual de perdas da Bovespa. Entre 2003 e 2007, a Bolsa registrou altas, seguidamente. Desde 2002 que o mercado acionário doméstico não ficava no vermelho.

Caderneta de poupança registra perda de investidores em outubro
A captação da caderneta de poupança ficou negativa em R$ 284 milhões em outubro. O número representa a diferença entre depósitos e saques realizados no mês, pelos poupadores. No mês passado, os depósitos somaram R$ 89,363 bilhões e os saques, R$ 89,647 bilhões. Segundo dados divulgados pelo Banco Central, essa é a segunda vez no ano que a poupança fecha o mês no vermelho. Em abril, houve resultado negativo de R$ 1,848 bilhão. No acumulado do ano, a procura pela caderneta de poupança caiu cerca de 55%. Entre janeiro e outubro, os depósitos feitos pelos poupadores, superaram os saques em R$ 9,733 bilhões, ante R$ 21,527 bilhões captados no mesmo período do ano passado. Em 2007, a poupança terminou o ano com uma captação recorde de R$ 33,38 bilhões. Apesar da queda até outubro, expectativa é que haja recuperação nos últimos dois meses do ano, que são influenciados pelo pagamento da primeira e segunda parcela do 13º salário. Com o resultado de outubro, o saldo acumulado de depósitos na caderneta de poupança, passou de R$ 257,6 bilhões para R$ 259 bilhões no mês. Esse aumento considera a captação do mês somada aos rendimentos do dinheiro já depositado.
Rentabilidade - No mês passado, a caderneta de poupança teve um retorno de 0,75%. A inflação do mês foi de 0,98%, se medida pelo IGP-M - Índice Geral de Preços – Mercado -, e de 0,30%, pelo IPCA-15 - Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15. Os fundos DI e de Renda Fixa, que refletem os ganhos com juros, acumularam um ganho médio de 1,01% e 0,85%, sem descontar o Imposto de Renda, que varia de 15% a 22,5%. A poupança é isenta de IR.

Renda fixa deve atrair recursos do 13º salário
A primeira parcela do 13º salário começa a ser paga nas próximas semanas. Para quem não estiver com o benefício já comprometido com dívidas ou outras despesas, o conselho dos especialistas é o de tentar aproveitar as ainda elevadas taxas de juros praticadas no mercado brasileiro, e encontrar o investimento que melhor se encaixe em seu perfil. As ações, apesar de estarem bem depreciadas e terem potencial de ganho elevado, são recomendadas apenas para quem pode deixar o dinheiro aplicado por prazos mais longos, ao menos por um ano. No caso do dólar, que subiu fortemente nos últimos meses, a expectativa do mercado é que perca força até o fim do ano. A taxa básica de juros da economia, a Selic, que serve de parâmetro para as outras taxas praticadas no mercado, está em 13,75% anuais, sendo uma das mais elevadas do planeta.
O Tesouro Direto é uma das opções mais recomendadas pelos analistas. Ao aplicar nos papéis do Tesouro dessa forma, o pequeno investidor se livra da taxa de administração, cobrada nos fundos, e aproveita os elevados juros pagos pelo governo. "Entendo que o Tesouro Direto é uma opção muito interessante para o pequeno investidor. Tanto a LTN, que é um título prefixado, como a LFT, que é pós-fixada, oferecem bons retornos no momento", diz Liao Yu Chieh, professor de finanças do Ibmec/São Paulo.
Sistema de negociação de títulos públicos por meio da internet, o Tesouro Direto começou a funcionar em 2002. O objetivo do governo era o de alcançar o pequeno investidor com os títulos públicos. "Quem for investir deve se lembrar de que o Tesouro Direto não tem liquidez diária, como a poupança", diz Chieh. "E, se a parcela que receber for pequena, o melhor é aplicar na poupança mesmo", afirma.
Um dos custos que pode haver para quem decide aplicar via Tesouro Direto é o da taxa que os agentes de custódia (corretoras e bancos) podem cobrar. Para comprar um título público é necessário se cadastrar com um desses agentes. Há corretoras menores que não cobram nada e bancos grandes que pedem 4% ao ano de taxa. Por isso, é necessário estar atento às diferenças que há de uma instituição a outra, na hora de fazer esse tipo de aplicação.
Sugestão do I-Press.biz: No site do Tesouro Direto

(http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro-direto) há explicações sobre como investir e as taxas cobradas por cada instituição financeira que faz a custódia das operações.

Lula autoriza BB a fechar compra da Nossa Caixa
O presidente Lula deu o sinal verde para o Banco do Brasil comprar a Nossa Caixa, banco do governo do Estado de São Paulo. O negócio deverá ser concretizado nessa semana. Como revelou o jornal Folha de S. Paulo, na quinta-feira, 6/11, o governador de São Paulo, o tucano José Serra, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, acertaram o negócio. O valor fixado foi de R$ 6,4 bilhões, sujeito a ajustes devido a cálculos sobre créditos e débitos da instituição paulista. Mantega e Serra aceleraram a negociação entre o BB e a Nossa Caixa por dois motivos diferentes: o ministro quis reforçar o BB após a fusão Itaú-Unibanco criar o maior banco brasileiro, já para o governador, a venda da Nossa Caixa vai lhe render cacife para investimentos em 2009 e 2010. Na semana passada, o governador e o ministro
se encontraram para avaliar o negócio. A reunião é mais um passo após a fusão de Itaú e Unibanco e depois que o governo editou medida provisória, que permite aos bancos oficiais comprarem carteira de instituições em dificuldade. Na última segunda-feira, Itaú e Unibanco anunciaram a fusão entre os bancos e criaram o maior banco do Hemisfério Sul. Segundo as duas instituições, o total de ativos combinado é de mais de R$ 575 bilhões - contra R$ 403,5 bilhões do Banco do Brasil, e R$ 348,4 bilhões do Bradesco, de acordo com dados de junho do Banco Central. Com a operação, o novo banco nasce com ganhos adicionais de R$ 7,9 bilhões em 2009. (Folha Online)

Lucro do HSBC cresce apesar de impacto negativo de US$ 4,3 bilhões nos EUA O HSBC Holdings, maior banco da Europa, informou ontem, que seu lucro cresceu no terceiro trimestre, em relação ao mesmo período do ano anterior, graças aos ganhos na Ásia, que ajudaram a compensar perdas superiores a US$ 4,3 bilhões nos EUA. O lucro no acumulado do ano até setembro, porém, foi menor que o do mesmo período de 2007. A previsão é que a instituição deva divulgar um lucro antes de impostos de US$ 21,7 bilhões em 2008, segundo previsões de 11 analistas consultados pela Reuters, valor 10% abaixo do recorde de US$ 24,2 bilhões do alcançado em 2007. Segundo comunicado do HSBC, os custos com empréstimos de difícil recuperação em financiamentos pessoais nos EUA, subiram para US$ 4,3 bilhões no terceiro trimestre, elevação de US$ 700 bilhões de dólares ante o trimestre anterior. "A recuperação depende do sucesso da estimulação da economia, que ainda levará algum tempo para surtir efeito", afirmou o chefe-executivo do banco, Michael Geogheagan. A instituição informou que o crescimento econômico global continuará a diminuir durante "os próximos semestres, enquanto a recessão se firma em diversas economias desenvolvidas".

Conselho do BB define compra do Banco do Piauí
O Conselho de Administração do Banco do Brasil discutiu ontem, a compra de instituições financeiras e definiu o modelo de incorporação para assumir o controle do Banco do Piauí. As outras instituições que o BB quer comprar são a Nossa Caixa, o Banco de Brasília e o Banco Votorantin. Dos três, apenas as negociações com o Votarantin não são confirmadas oficialmente pelo BB. Mas na reunião de ontem, os integrantes do conselho discutiram a estratégia e a política de negócios que o banco adotará em cada um dos casos. No caso da compra do Banco do Piauí, com negociações avançadas, a solução saiu ontem mesmo. Enquanto o Conselho do BB avaliava as opções de compra, uma reunião extraordinária do Conselho de Administração do Banco do Piauí aprovou a incorporação da instituição ao BB. O comunicado foi divulgado ontem pela CVM - Comissão de Valores Mobiliários. Em relação aos outros casos, a conclusão das negociações pode ocorrer nos próximos dias. No entanto, o BB não divulgou informações sobre a reunião do Conselho de Administração, para não infringir as regras da CVM, que exige um comunicado ao mercado - fato relevante - sobre a compra de instituições financeiras. Os conselheiros analisaram também, o balanço do banco no terceiro trimestre. O resultado "é bom" porque contabilizou apenas 15 dias de crise. Afinal, foi a partir de 15/9 que a crise atingiu seu momento mais agudo.

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AGRONEGÓCIOS


Avicultura impulsiona agronegócio

Grande parte do agronegócio brasileiro está de mãos atadas. Devido à restrição ao crédito, faltam recursos para custear o plantio da próxima safra e para viabilizar as exportações. Mas a cadeia produtiva avícola pretende ficar longe dessa roda vida que se transformou o comércio mundial. Os grãos e a pecuária devem demorar mais para se recuperar, mas isso não decorre exatamente da crise atual. A cooperativa Unifrango, que reúne 14 plantas frigoríficas no Paraná (das quais nove são exportadoras) e cinco incubadoras, participou, no mês passado, do Salão Internacional de Alimentos em Paris. “Recebemos muitos clientes de todo o mundo, exatamente quando a crise parecia estar tomando proporções absurdas. As dificuldades existem, e a avicultura não pode ignorar a crise. Mas, por outro lado, nossos principais compradores, que estão no Extremo Oriente e no Oriente Médio, não dão sinais de que passarão por problemas tão fortes, como os que EUA e Europa devem passar”, relata o executivo da Unifrango, Pedro Henrique Oliveira.
A cooperativa processa 80 mil toneladas de carne por mês e exporta 25% desse volume. “Como os principais destinos não devem ser tão afetados pela crise, temos até a expectativa de aumentar nossas vendas externas no próximo ano.”. Para tanto, a empresa tem de superar a difícil tarefa de encontrar crédito para exportar. O frigorífico Diplomata também vive a mesma situação. A empresa, que em 2007 teve faturamento de R$ 1,2 bilhão (alta de 55% em relação ao ano anterior), tinha a expectativa de manter o ritmo em 2008. Além da dificuldade em obter recursos para as vendas externas, a volatilidade do câmbio impede o fechamento de contratos. “Felizmente, quando essa moeda voltar a se estabilizar, os produtores avícolas deverão manter o ritmo de exportação. E entre as proteínas animais, o frango é o produto mais barato, e por isso até pode ganhar mercado”, afirma o porta-voz da empresa, Caio Gottlieb.
Grãos
Desde o início de 2007, as commodities agrícolas vinham subindo de preços em uma constante, e bateram recordes históricos em 2008. Isso vinha pressionando o preço dos alimentos em geral – os grandes responsáveis pela alta da inflação do ano passado. Com a deflagração da crise, em setembro, os preços da soja, milho e trigo, por exemplo, caíram bastante, mas ainda estão acima dos níveis históricos. O problema, conta o professor da UFPR e Unifae, Eugênio Stefanello, é que o crédito para o plantio da safra 2008/2009, está escasso. “Os produtores não vão aumentar áreas de cultivo e vão usar menos tecnologia, o que vai deixar a plantação mais vulnerável às intempéries climáticas.”
Com isso, a produção tende a cair. Isso vai gerar falta de produto e, num segundo momento, imaginando que a demanda não recua tanto, os preços voltam a subir, incentivando o produtor a plantar novamente. “É preciso sangue frio e paciência. Em economia, tudo que baixa, sobe. Tudo que sobe, cai. O agronegócio vive de ciclos”, explica Stefanello. As piores fases recentes foram o início da década de 90, primeiro por conta dos preços baixos dos produtos e o endividamento agrícola e em seguida, com a implantação do Plano Real (1994). Há três anos, a quebra da safra brasileira, que coincidiu com uma super-safra americana e conseqüente baixa de preços, prejudicou bastante a rentabilidade do agronegócio, que começou a se recuperar em 2007.
Pecuária
De acordo com o presidente do Sindicarne - Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do Paraná -, Péricles Salazar, a desaceleração da economia mundial coincidiu com um período de menor oferta de carne bovina. “A crise veio tornar um pouco mais grave o nosso problema. Por causa do abate elevado de matrizes nos últimos três anos, a produção de bezerros caiu muito e estamos sem oferta de matéria-prima para matrizes”. O pior, diz ele, é que a Rússia, um dos principais países importadores, deixou de comprar carne, por causa da desvalorização da moeda local, o rublo, e pela falta de crédito para os importadores. A situação pode melhorar com a estabilização do dólar.


Safra de milho pode não atender mercado
Se as políticas públicas de garantia de preços e o uso dos mecanismos de comercialização, não tiverem cuidadosa e competente administração para inibir a pressão de compradores internos, e forçar uma baixa de preço em função dos estoques atuais, os produtores de milho diminuirão o plantio da safrinha. Com isso, o país não terá uma próxima safra que garanta o abastecimento interno e um volume expressivo de exportações. O alerta é do presidente-executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Milho, Odacir Klein. Segundo ele, os dados atuais já prenunciam tal reação. De acordo com as informações da Conab e do Ministério da Agricultura, a safra de milho 2008/09 está prevista em 55 milhões de toneladas. A previsão da Abramilho, também para o próximo período, é de que o mercado interno absorverá 47,5 milhões de toneladas de milho, enquanto as exportações deverão repetir o volume de 5,5 milhões de toneladas estimados para esse ano. "Se configurar tal cenário, o Brasil estará produzindo milho para um apertado abastecimento interno, em 2008/09, e com nenhuma previsão de aumento na quantidade exportada que, indubitavelmente, já terá sido muito baixa em 2008", analisa Klein.

Preços do álcool continuam em queda
Os preços do álcool combustível fecharam, novamente, em queda, pressionados pela maior oferta durante a safra e poucos negócios realizados durante a semana passada. Levantamento do Cepea - Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - mostra que, na semana encerrada no dia 7/11, o litro do anidro encerrou a R$ 0,8740 (sem impostos), queda de 0,48% em relação à semana anterior. O hidratado fechou a R$ 0,6823 o litro (sem impostos), baixa de 0,22%. A colheita de cana no Centro-Sul deverá terminar entre o final de novembro e dezembro.

Benálcool deverá produzir 1,3 milhão de toneladas nessa safra
A Benálcool, usina incorporada ao Grupo Cosan em fevereiro desse ano, localizada em Bento de Abreu, município da região de Araçatuba/SP, deverá moer 1,3 milhão de toneladas de cana-de-açúcar na safra 2008/09. A unidade tem capacidade diária para processar 6,3 mil toneladas de cana. Esse volume permite a produção de 10,5 mil sacas de açúcar e 235 m³ de etanol. O parque industrial fica numa área de 48,4 hectares e 25% da colheita são feitos de forma mecanizada. A usina é dotada de um conjunto de moendas com seis ternos de acionamento duplo, além de duas caldeiras com capacidade para produzir 170 toneladas de vapor/hora. A usina também gera 4,5 mil kw/h de energia a partir do bagaço da cana. A produtividade é superior a 90 toneladas de cana por hectare. O canavial ocupa uma área de 20 mil ha. A Benálcool, que era controlada pelo grupo J. Pessoa foi adquirida por R$ 106,9 milhões. Na ocasião, a Cosan também assumiu dívidas financeiras no valor de R$ 34 milhões, além das disponibilidades e aplicações financeiras que somavam R$ 6,5 milhões.

Pfizer realiza estudo inédito sobre perdas reprodutivas em gado de corte
A empresa avaliou dados de mais de 300 mil prenhezes de diferentes estados do Brasil, e estimou o tamanho desse problema. As perdas reprodutivas nos rebanhos brasileiros têm sido assunto de muita discussão entre técnicos. Porém, os números em gado de corte não eram conhecidos e havia grande dificuldade em avaliar os prejuízos. Para entender melhor esse problema, a Divisão de Saúde Animal da Pfizer, realizou um levantamento de amplitude jamais registrada no Brasil sobre as perdas reprodutivas em gado de corte: mais de 300 mil prenhezes, de 113 fazendas, localizadas em 11 estados diferentes. “Quando avaliamos o número de vacas paridas e comparamos ao número de vacas gestantes no final da estação de monta, observamos uma perda média de 6,4%”, revela Rodrigo Valarelli, gerente de produtos e desenvolvimento local da Unidade de Negócios Bovinos da Divisão de Saúde Animal da Pfizer. Realizado pela equipe de veterinários da empresa entre 2006 e 2008, o estudo traz uma base de informações significativas para os produtores, ampliando o conhecimento sobre a ocorrência do problema. De acordo com os dados obtidos pelo levantamento, das 308.698 prenhezes avaliadas, constatou-se a ocorrência de 288.900 partos. Assim, 6,4% ou 19.798 animais, não pariram. “Vale lembrar que essa perda avaliada é referente ao período final da gestação”, lembra Valarelli. “Porém, de acordo com estudos realizados em gado de leite*, sabe-se que cerca de 60% a 70% das perdas ocorrem nos primeiros 60 dias da gestação – um indicativo de que o problema seja muito maior do que os 6,4% observados”, alerta.

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ANÁLISE SETORIAL


Goldman Sachs estima que perdas globais com a crise podem chegar a US$ 1,4 trilhões
As perdas no mundo todo, causadas pela crise financeira global, devem chegar a um total de US$ 1,4 trilhão, dos quais apenas US$ 800 bilhões já teriam sido registrados, disse nessa segunda-feira o economista-chefe do banco americano Goldman Sachs, Jan Hatzius.
Segundo ele, tanto as empresas financeiras como a economia em geral, deverão sofrer com as perdas que ainda irão ser apuradas. Hatzius avalia ainda, que novos estímulos fiscais serão necessários para evitar que o declínio seja ainda mais acentuado. "A crise pede uma um grande estímulo à economia", disse.
O valor estimado da perda é
o mesmo que foi anunciado no início do mês passado pelo FMI - Fundo Monetário Internacional. O Fundo defendeu intervenções "decisivas" e "rápidas" nos mercados para restabelecer a confiança no sistema financeiro.
O organismo estimou ainda, que os principais bancos americanos e europeus, precisarão captar US$ 675 bilhões em capital novo nos próximos anos para fortalecer suas reservas e permitir um crescimento modesto do crédito.
Na segunda quinzena de setembro, a estimativa do FMI para as perdas com a crise, estava em US$ 1,3 trilhão, revisando para cima a estimativa divulgada em um relatório de abril desse ano - bem antes, portanto, da nova onda da crise, ocorrida em setembro com a quebra do Lehman Brothers. À época, o Fundo tinha calculado que o rombo não chegaria a US$ 1 trilhão.
Outras vítimas de peso das perdas com a crise, além do
Lehman Brothers, foram, a seguradora AIG - American International Group - e a gigante do setor hipotecário Fannie Mae: a primeira teve um prejuízo de US$ 24,5 bilhões no trimestre passado, enquanto a segunda teve um prejuízo de US$ 29 bilhões no mesmo período.
Outras empresas que ou quebraram ou tiveram seus resultados afetados de forma expressiva, foram: Bear Stearns, Freddie Mac, Countrywide Financial, Merrill Lynch, Morgan Stanley, Washington Mutual, Wachovia e o próprio Goldman Sachs.
Empregos nos EUA
Na sexta-feira, 7/11, Hatzius apontou para o recente "acúmulo de provas de que a demanda doméstica e a produção nos EUA, continuam a cair acentuadamente". No mesmo dia, o governo americano havia anunciado o
fechamento de 240 mil postos de trabalho no país em outubro - um reflexo da retração de 0,3% na economia dos EUA no terceiro trimestre.
Segundo ele, a queda no mercado de trabalho americano "confirma a mensagem que já havia sido sugerida nos dados de setembro".

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SETOR AUTOMOTIVO


Venda de veículos importados registra queda de 26% em outubro
As vendas de veículos importados registraram queda de 26,29% em outubro, na comparação com setembro, segundo dados das 15 marcas filiadas a Abeiva - Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores. Foram vendidos 2.616 veículos no atacado, contra 3.549 veículos de setembro. Na comparação com outubro de 2007, houve alta de 79,5%. No acumulado desse ano, segundo a Abeiva, de janeiro a outubro, as vendas somaram 27.596 unidades, crescimento de 206,42%. No ano passado, de janeiro a dezembro, a totalização era de 9.006 unidades. Segundo o presidente da Abeiva, Jörg Henning Dornbusch, "havia expectativa de queda de vendas ainda mais significativa, por conta da redução do fluxo de movimentação nas concessionárias. Mas, como as matrizes, importadoras e concessionárias estabeleceram um acordo de não elevar os preços finais, mesmo com a alta do dólar e do euro, as nossas filiadas conseguiram diminuir o impacto psicológico do câmbio". Dornbusch afirma ainda, que a Abeiva vai manter a previsão de fechamento de vendas em 2008 em 32 mil unidades. Para tanto, no último bimestre do ano, as quinze marcas terão de comercializar mais 5.000 unidades.

Vendas da Audi sobem 3,3% em 2008 até outubro
A montadora de automóveis de luxo Audi registrou aumento de 3,3% em suas vendas nos dez primeiros meses do ano, até alcançar 844.700 veículos, em comparação com o mesmo período de 2007, informou ontem a companhia. A Audi disse que suas entregas tiveram aumento principalmente, nos mercados europeus e asiáticos. O diretor da Audi, Rupert Stadler, disse que "a Audi vai bem, mas fatores externos influenciam no desempenho da empresa". As vendas da Audi subiram 7,2% em outubro, frente ao mesmo mês do ano passado, até alcançar 82.400 veículos. O diretor de mercado e vendas da Audi, Peter Schwarzenbauer, considerou que "apesar das dificuldades atuais da situação econômica, a empresa cumprirá sua meta de 2008 "de 1 milhão de veículos" graças ao lançamento de modelos como o novo Audi Q5, no final de novembro. Por regiões, a Audi registrou aumento nos dez primeiros meses do ano na Itália (1,4%), na França (4,1%), na Ásia-Pacífico (17,6%) e na China (19,9%). No entanto, a Audi registrou queda nas vendas nos EUA (-3,5%), enquanto o indicador ficou estável na Alemanha. (Efe, de Frankfurt)

Subsidiária da GM pede ajuda de US$ 51 bilhões à Alemanha
A Opel, subsidiária européia da General Motors, pediu ajuda à Ângela Merkel, para superar a atual crise, publicou ontem o jornal "Frankfurter Allgemeine", informação confirmada pela chancelaria alemã. O programa de ajuda solicitado pela Opel chega a 40 bilhões de euros (US$ 51 bilhões), disse o jornal. A Opel propôs também, um programa de prêmios, que incentive a entrega para reciclagem de carros velhos, além de empréstimos a juros baixos para a compra de carros novos. A ajuda foi solicitada em carta assinada por Carl-Peter Forster, presidente da General Motors Europa, pelo gerente da Hans Demant, e pelo presidente da Federação das Comissões de trabalhadores da empresa, Klaus Franz. Um porta-voz do governo alemão já confirmou a entrada da carta e disse que o pedido "será examinado em detalhes". Segundo a fonte governamental, o programa que o executivo aprovou na semana passada, para estimular a conjuntura, inclui medidas para o setor automobilístico, como a abolição temporária de imposto de circulação para compradores de novos veículos. A Opel suspendeu a produção nas fábricas na Alemanha durante duas semanas, devido ao recuo na demanda, a exemplo do que fizeram praticamente todos os fabricantes de carros alemães, depois do início da crise financeira internacional. A imprensa alemã diz também, que a Opel está preparando um programa de demissões voluntárias e mais intervalos na produção. A edição alemã do jornal "Financial Times" publicou também, que a General Motors exigiu à Opel que poupe 750 milhões de euros (US$ 957 milhões) em 2009, depois de prejuízos operacionais de 974 milhões de euros (US$ 1,2 bilhão) da subsidiária no trimestre anterior. (Agência Lusa, de Berlim)

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COMÉRCIO EXTERIOR


Exportações do País caem 1% na 1ª semana do mês
Depois de mostrar uma desaceleração no mês de outubro, as exportações brasileiras registraram queda de 1% na primeira semana de novembro, em relação à média diária do mês anterior. Houve queda de 1,9% nas vendas de produtos básicos e de 1,3% nos embarques de manufaturados. Por outro lado, as vendas externas de semimanufaturados cresceram 5,4%.
Na primeira semana de novembro, entre os dias 1º e 9 do mês (cinco dias úteis), a balança comercial brasileira registrou exportações de US$ 4,164 bilhões (média diária de US$ 832,8 milhões), e importações de US$ 3,687 bilhões (média diária de US$ 737,4 milhões), desempenhos que resultaram num superávit comercial (diferença entre as exportações e as importações) de US$ 477 milhões (média diária de US$ 95,4 milhões). No período, foi registrada uma corrente de comércio (soma das exportações com as importações) de US$ 7,851 bilhões, o que significou negociações de US$ 1,570 bilhão por dia.
Exportações
Pelo critério da média diária, as exportações brasileiras, na primeira semana de novembro, ficaram 18,5% acima do desempenho médio diário registrado em todo mês de novembro do ano passado (US$ 702,6 milhões). Nessa comparação, verificou-se aumento das vendas de básicos (+49,8%) – destaque para farelo de soja, fumo em folhas, minério de ferro, petróleo em bruto, soja em grão, café em grão e carne de frango – e de semimanufaturados (+37,4%) – por conta de semimanufaturados de ferro e aço, ferro fundido, ouro em forma semimanufaturada, açúcar em bruto, ferro-ligas e óleo de soja em bruto. As exportações de produtos manufaturados apresentaram queda de 4,9%.
Em relação ao valor médio diário exportado em outubro de 2008 (US$ 841,5 milhões), o resultado da primeira semana de novembro foi 1% menor, por conta de retração nas exportações de básicos (-1,9%) e manufaturados (-1,3%). As exportações de semimanufaturados apresentaram alta de 5,4%.
Importações
As importações, na primeira semana de novembro, apresentaram desempenho médio diário 22,6% maior que o registrado em todo mês de novembro de 2007 (US$ 601,5 milhões), principalmente em função dos gastos com químicos orgânicos e inorgânicos (+74,5%), produtos plásticos (+48,2%), siderúrgicos (+48%), aeronaves e peças (+38,2%), produtos farmacêuticos (+32,6%), equipamentos mecânicos (+31,1%) e produtos de borracha (+28,6%).
Sobre o desempenho médio diário das importações em outubro de 2008, observou-se uma retração de 6,3% na primeira semana de novembro, em função das compras de adubos e fertilizantes (-56,3%), aeronaves e peças (-26,4%), produtos siderúrgicos (-20,1%), combustíveis e lubrificantes (-16,5%), veículos automóveis e partes (-10,3%) e equipamentos eletroeletrônicos (-6,2%).
O saldo comercial brasileiro registrado na primeira semana de novembro, pela média diária, ficou 5,6% menor que o apresentado em novembro de 2007 (US$ 101,1 milhões) e 73,9% maior que o superávit médio diário registrado em outubro último (US$ 54,9 milhões).
Ano
No acumulado do ano – 216 dias úteis até a primeira semana de novembro – o saldo comercial somou US$ 21,322 bilhões, com média diária de US$ 98,7 milhões. Por esse critério, o superávit comercial ficou 39,9% menor que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foi verificada média diária de US$ 164,2 milhões.
As exportações somaram US$ 173,536 bilhões, com média diária de US$ 803,4 milhões, um incremento de 27,2% sobre o desempenho médio diário apresentado no mesmo período de 2007 (US$ 631,7 milhões).
Na mesma comparação, observou-se um crescimento de 50,7% nas importações brasileiras, que saíram de uma média diária de US$ 467,5 milhões de janeiro, até a primeira semana de novembro do ano passado, para US$ 704,7 milhões no mesmo período de 2008. As importações até a primeira semana de novembro somaram US$ 152,214 bilhões. (Informações do MDCI)

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LOGÍSTICA & INFRA-ESTRUTURA


Fluxo em rodovias com pedágio subiu 0,3% em outubro
A circulação de veículos em estradas com pedágio no País cresceu 0,3% em outubro, depois de ter fechado setembro com uma ligeira queda de 0,1%, informou a ABCR - Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias. O que assegurou essa pequena alta do Índice ABCR, no mês passado, foram os veículos leves, cuja movimentação cresceu 0,9% em relação a setembro, já que o fluxo de veículos pesados foi 0,8% menor. Esses números já estão livres dos efeitos sazonais do período.
"A queda do movimento dos veículos pesados está, provavelmente, associada à crise internacional e pode representar uma tendência para os próximos meses", disse a economista da Tendências Consultoria, Marcela Prada, instituição responsável pelo cálculo do índice para a ABCR. De acordo com ela, "os setores mais ligados ao crédito tendem a sentir mais fortemente os efeitos da crise internacional. As informações disponíveis sobre aumento da aversão ao risco, retração do crédito, queda das vendas de automóveis e das exportações com a redução da demanda externa, são alguns dos fatores que podem estar por trás do recuo dos pesados", afirmou.
Sobre o comportamento dos veículos leves, de leve alta, segundo Marcela, o movimento tem a ver com a renda, que ainda está preservada. "O mercado de trabalho está bastante aquecido. Em setembro, o IBGE divulgou taxa de desemprego de 7,6%, a mais baixa desde o começo da nova série, em 2002. Por conta disso, os salários estão tendo fortes reajustes, o que impulsiona o consumo. O reflexo no movimento dos veículos leves é direto", comentou.
Em relação a outubro de 2007, o índice total apresentou elevação de 3%. O fluxo de veículos leves cresceu 3,3% e o de pesados apresentou alta de 2,2%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o fluxo total de veículos por rodovias com pedágio teve expansão de 6,5%.

Obras do aeroporto de Salvador paralisadas
O cronograma das obras do Complexo Viário Dois de Julho, no Aeroporto de Salvador, foram paralisadas por falta de asfalto. Além das estradas do Pólo Industrial de Camaçari e Centro Industrial de Aratu, os serviços de pavimentação dos viadutos que integram o novo sistema viário do Aeroporto de Salvador, também sofreram, até hoje, um atraso de 14 dias. Isso poderá criar problema com o prazo de entrega das obras, anteriormente previsto para o próximo mês. Segundo o cronograma, cerca de 75% dos serviços já foram realizados. O fornecimento do asfalto (CAP) cabe à Petrobras e, pelo que se sabe, o produto existe apenas em Belo Horizonte/MG.

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MERCADO ONLINE


YouTube vai exibir filmes e programas completos da MGM
O YouTube, maior site de compartilhamento de vídeos da Internet, exibirá na íntegra programas de televisão e filmes de arquivo do estúdio MGM. Essa é a última tentativa do site para impulsionar a receita com publicidade, ao incluir programação profissional, informou a companhia à Reuters no domingo. O site, que pertence ao Google, anunciou ontem, essa nova parceria.
O MGM Studios irá fomentar a parceria ao disponibilizar episódios do programa "American Gladiators", que já têm mais de uma década de idade, em um canal do YouTube.
Em outro canal, a MGM irá publicar filmes de ação na íntegra, como o "O Monge à Prova de Balas" e "Sete Homens e um Destino", e clipes de filmes populares como "Legalmente Loira". Esses vídeos serão gratuitos, com publicidade sendo emitida ao longo de sua duração.
O YouTube, em outubro, avançou nas negociações de uma parceria parecida com a CBS para disponibilizar programas de arquivos na íntegra, incluindo "Jornada nas Estrelas", "Young and the Restless" e "Barrados no Baile".
Muitas redes de TV já disponibilizam clipes curtos no YouTube, plataforma que também oferece milhões de vídeos caseiros publicados por usuários. Mas até o momento, vídeos do YouTube são, na sua maior parte, clipes curtos de dez minutos ou menos. A companhia tem feito experiências com programas na íntegra há alguns meses, com as redes de televisão a cabo HBO e CBS, pertencentes à Time Warner.
A nova parceria coloca o YouTube em uma competição mais direta com o Hulu, o site de vídeos online pertencente à News Corp e à NBC Universal. O Hulu dá acesso a programas atualizados na íntegra das redes Fox, NBC e CBS. A plataforma também, tem um canal do YouTube que mostra versões em clipes curtos de seus programas. (Reuters, de Nova Iorque)

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MERCADO DE TI & Telecomunicações


Nortel anuncia perdas no 3º trimestre e corte de 1,3 mil empregos
A empresa canadense de equipamentos de telecomunicações Nortel anunciou ontem, que perdeu US$ 3,4 bilhões no terceiro trimestre do ano e que eliminará 1.300 postos de trabalho em vários países. A companhia explicou que as elevadas despesas se devem a uma perda de US$ 1,142 bilhão relacionada com a diferença entre o valor de mercado e o de aquisição de duas de suas unidades, assim como aos US$ 2,129 bilhões de despesas fiscais.
O presidente e executivo-chefe da Nortel, Mike Zafirovski, afirmou através de um comunicado que a empresa tomou "ações prudentes e apropriadas ao voltar a avaliar suposições e projeções" que apóiam seus impostos diferidos e ativos de crédito mercantil. Zafirovski disse ainda, que "esses conceitos não afetam" a "atual posição de liquidez" da empresa e que "o fluxo de caixa é a principal prioridade da companhia". As receitas da companhia no terceiro trimestre de 2008 foram de US$ 2,32 bilhões, 14% a menos que no mesmo período de 2007.
Em setembro, alertamos sobre o "arrefecimento no mercado". Desde então, houve uma "piora das condições econômicas", o que contribuiu para afetar o setor, disse Zafirovski. "Portanto, estamos tomando mais ações decisivas em um ambiente de visibilidade reduzida e níveis de despesa inferiores de nossos clientes", acrescentou.
A empresa disse esperar que as medidas que adotará lhe permitam reduzir seus custos anuais em cerca de US$ 400 milhões, em 2009. Entre as medidas anunciadas, além da redução de 1.300 postos de trabalho, está a eliminação de posições executivas e de direção em toda a companhia, congelamentos salariais e de novos contratos ao longo de 2009.
Sobre os cortes de empregos, a Nortel disse que 25% serão realizados até o final do ano e o restante, em 2009. A partir de 1º de janeiro de 2009, a Nortel vai descentralizar "várias funções corporativas e adotará uma estrutura de unidade de negócio integrada verticalmente, para proporcionar um maior controle financeiro e operacional às unidades de negócio". (Efe, de Toronto/Canadá)

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MERCADO DE LUXO


"O luxo" explica o crescimento do mercado Premium e os segredos dos produtos dos mais desejados do mundo

Escrito pelo francês Jean Castarède, criador dos primeiros MBAs em gestão de empresas de luxo, o livro é bibliografia obrigatória para entender esse fenômeno mundial e abrange desde a história, a filosofia até as estratégias de marketing do segmento que mais cresce no Brasil


"O luxo não é o oposto da pobreza. É o contrário da vulgaridade"
Coco Chanel (1883-1971)

Luxo é a palavra do momento
Está em todas as capas de revistas, em editoriais de moda e de consumo dos jornais e de programas de tevê no Brasil e no mundo. A Editora Barcarolla, seguindo sua linha editorial de explicar os temas contemporâneos, lança "O Luxo - os segredos dos produtos mais desejados do mundo", de Jean Castarède. O autor, de 71 anos, foi um dos primeiros a analisar e a apostar nesse tema, como um objeto de estudo na área de business, administração, marketing, história e filosofia.
Desde o fim da década de 80, Castarède vislumbrava o luxo como o fator fundamental do comportamento do Homem do século 21. Professor de História do Luxo, o autor aborda desde a trajetória do luxo na história da Humanidade até a gestão, marketing, empreendedorismo, as características de cada mercado (jóias, relógios, vestiário, obras de arte, etc) e o luxo no século 21. "O Luxo" é um guia abrangente e fundamental para quem estuda, trabalha ou simplesmente, quer conhecer mais sobre os produtos que consome ou sonha em consumir um dia.Para alguns, o luxo está naquilo que é raro e caro, coisas ou objetos com valor definido, quase um artigo apenas para contemplação. Para outros, o luxo é o supérfluo, o elegante, o exclusivo, muitas vezes nem mesmo é um objeto, mas um signo, uma sensação, uma situação de conforto ou bem-estar. Alguns vêem o luxo somente quando está acompanhado de tradição e história. Outros o enxergam na criatividade e no artesanal, valorizados pela estética contemporânea. São polêmicas naturais quando se trata de atribuir a alguma coisa um valor extremamente subjetivo.
O certo é que o homem moderno passou a consumir o luxo e o transformou em um setor da economia mundial. A França é o ícone nesse segmento, seja na moda, na joalheria, na relojoaria ou nos cosméticos. Sem falar no automobilismo e, claro, nas obras de arte. Os franceses transformaram o savoir-vivre em divisas. O Brasil desponta como um dos principais mercados do planeta. Entender o luxo passou a ser uma necessidade para inúmeros e variados profissionais. Esse livro aborda o tema nos aspectos cultural, econômico, histórico e comercial. Além de analisar os diferentes componentes da gestão dos negócios de luxo e das novas tendências de consumo. Um guia indispensável, escrito por Jean Castarède, um grande especialista no assunto, para todos os que precisam entender este fenômeno dos nossos dias.


Sobre o autor
Jean Castarède nasceu em 1934 na cidade de Bordeaux/França. Foi um dos pioneiros no estudo do mercado de luxo. Em 1990, participou da criação dos primeiros MBAs dirigidos ao setor, um na Essec, em Paris, onde foi diretor-geral, e outro no Institut Supérieur du Marketing de Luxe, que ajudou a fundar e onde ainda hoje, leciona História do Luxo. Doutor em Ciências Econômicas tem mais de 15 livros publicados sobre economia, história e cultura.

Ficha técnica:
"O Luxo - os segredos dos produtos mais desejados do mundo"
Jean Castarède
Tradução: Mário Vilela
160 páginas

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EXPEDIENTE


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