E-Press.biz Economia & Mercado | Edição 060 | Ano I

Kátya Desessards
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N O T Í C I A S

Governo afirma que contratação de crédito rural supera expectativas
A última safra foi marcada por recordes históricos, sendo que a produção passou de 143 milhões de toneladas, e a contratação de crédito ficou bem acima do previsto. O governo federal destinou R$ 58 bilhões, mas aplicou cerca de R$ 65 bilhões, 12% a mais que o previsto. O resultado foi bem diferente daquele da safra anterior, quando o governo fez uma previsão de R$ 50 bilhões, mas utilizou R$ 46 bilhões. Os recursos para custeio e comercialização foram R$ 8,5 bilhões superiores à previsão inicial, 17,5% a mais. Apenas nos investimentos é que os financiamentos foram inferiores aos planejados. A projeção inicial era de quase R$ 9 bilhões, mas as contratações foram de R$ 7,3 bilhões. Segundo o Ministério da Agricultura, os números ficaram acima de todas as expectativas e demonstram a confiança do agricultor na nova fase do agronegócio. A alta dos preços dos alimentos, a demanda por etanol, é todo um cenário favorável ao agronegócio na safra 2007/2008. Eu penso que os produtores que tinham retardado investimentos passaram a acreditar mais fortemente no seu negócio – afirma Wilson Vaz Araújo, diretor de Economia Agrícola do Ministério. Segundo o Ministério da Agricultura, um dos motivos dos recursos previstos para safra 2007/2008, terem sido superados, foi o aumento da tomada de crédito de pré-custeio. Entre maio e junho desse ano, cerca de R$ 2,5 bilhões foram de contratações para financiar a nova safra. Essa antecipação acabou refletindo nos números do início da contratação de crédito para safra 2008/2009. Em julho, o total de financiamentos foi de R$ 2,9 bilhões. Enquanto, no mesmo mês do ano passado, ele passou de R$ 3 bilhões, uma redução de 10%. Mas o governo continua otimista e espera utilizar 100% dos R$ 65 bilhões liberados para essa safra. Nós gostaríamos de atingir pelo menos o que programamos. Se passarmos disso, aplaudiremos – completa Vaz.

Banco do Brasil vai financiar R$ 7,2 bilhões na safra 2008/2009
Os empréstimos do Banco do Brasil para os agricultores familiares devem somar R$ 7,2 bilhões, na safra 2008/2009, ante R$ 6 bilhões no período anterior, segundo o vice-presidente de Agronegócio do BB, Luís Carlos Guedes. "Nós estamos alcançando esse ano mais de 1,2 milhão de famílias de agricultores familiares", disse. O financiamento da agricultura familiar é feito apenas, por bancos oficiais e o Banco do Brasil é responsável por cerca de 70% dos empréstimos. O restante é dividido entre o BNB - Banco do Nordeste -, o Basa - Banco da Amazônia - e cooperativas de crédito. O crédito é concedido por meio do Pronaf - Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar. De 2003 até hoje, o crédito rural concedido pelo Banco do Brasil, via Pronaf, cresceu 290%, passando de R$ 2 bilhões na safra 2002/2003, para os atuais R$ 7,2 bilhões previstos. De acordo com dados do BB, o Nordeste foi uma das regiões que mais elevou a quantia financiada: de R$ 187,5 milhões na safra 2002/2003, para R$ 584 milhões na safra 2007/2008. Guedes destacou que os financiamentos do Pronaf são cobertos por seguro, para cobrir perdas devido a fenômenos climáticos. "Agricultura é uma atividade de alta volatilidade porque depende de condições climáticas. É um produto de caráter biológico."

Para OMC pacote final da Rodada Doha deve ficar para 2009
O diretor-geral da OMC - Organização Mundial do Comércio -, Pascal Lamy, disse que as principais economias do mundo, estão dispostas a tentar dar mais uma chance para salvar a Rodada Doha, e que acredita que um acordo parcial da negociação ainda pode ser fechado nesse ano. O pacote final ficaria para 2009. Depois do fracasso da negociação em julho, os principais países retomaram o debate nessa semana, em Genebra, e agendaram para a próxima quarta-feira o reinício do processo. Em Genebra, os diplomatas de Brasil, Estados Unidos, China, Índia, Europa, Austrália e Japão se reuniram pela primeira vez, depois do fracasso da Rodada em julho. O principal problema foi a insistência dos países emergentes importadores de alimentos, de poder impor barreiras todas as vezes que julgarem que a entrada de produtos agrícolas, está sendo excessiva e com o potencial de afetar diretamente, os produtores locais. Na época, os americanos rejeitaram a posição adotada pela Índia, considerada como intransigente. "Meu sentimento é de que há espaço para um novo compromisso nas próximas semanas, como foi confirmado nas reuniões técnicas nos últimos dias", afirmou Lamy. "Alguns dos principais atores me disseram que estão dispostos a fazer mais uma tentativa", disse. "Espero que possamos fechar um entendimento sobre as modalidades de um acordo ainda em 2008", afirmou. Já os mais céticos acusam os Estados Unidos de estarem apenas evitando passar para o próximo tema da agenda nas negociações, que seria a eliminação dos subsídios para o setor do algodão. Com a proximidade das eleições presidenciais, os americanos não querem perder o apoio do setor rural. Para o embaixador Roberto Azevedo, agora tanto os americanos como os indianos aceitaram debater novas propostas. Segundo ele, cada governo agora, irá levar para casa as propostas e estudá-las. "Vamos testar os números e fazer consultas. Os demais países farão o mesmo", disse. O plano dos negociadores é de retornar a Genebra na próxima quarta-feira. Mas com as eleições nos Estados Unidos, mudanças na Comissão Européia e uma posição intransigente da Índia, poucos acreditam que a reunião gere um avanço real.

Inadimplência cresce 6,6% no acumulado do ano
A inadimplência do consumidor brasileiro aumentou 6,6%, de janeiro a agosto, em relação ao mesmo período do ano passado. Também na comparação anual, agosto teve alta de 4,8%. Segundo a Serasa, o maior endividamento, a inflação, e as pressões dos juros, causaram dificuldades para o consumidor honrar os compromissos. Já entre julho e agosto, a inadimplência das pessoas físicas recuou 5,2% - queda justificada pelo recuo nos preços dos alimentos.

Safra recorde dá impulso ao setor agropecuário
A agropecuária foi o setor que mais contribuiu para o crescimento do PIB - Produto Interno Bruto - no segundo trimestre do ano. Enquanto o PIB do País cresceu 6,1%, o da agropecuária avançou 7,1% em relação ao mesmo período de 2007. "Temos um bom crescimento na safra de grãos e na produção de todas as carnes", afirma Fábio Silveira, analista da RC Consultores. Ele acredita que o PIB da agropecuária, encerre o ano crescendo entre 5% e 5,5%. Segundo dados do IBGE, o Brasil colheu em 2008 uma safra recorde de 145,1 milhões de toneladas, o que representou um crescimento de 9% em relação ao ano passado. Além disso, o LSPA - Levantamento Sistemático da Produção Agrícola - do IBGE indica, ainda, que a produção de cana-de-açúcar vá atingir novo recorde, alcançando 591,4 milhões de toneladas nesse ano. "Tivemos uma boa safra de verão no ano passado, e apesar do aumento dos custos de produção, ainda conseguiremos plantar outra boa safra nesse ano", afirma o economista Guilherme Dias, professor da Universidade de São Paulo. O professor lembra que dois produtos tiveram um bom desempenho nesse ano. A produtividade da safrinha de milho e das lavouras de trigo foram muito melhores do que no ano passado. Para ele, nem mesmo a queda dos preços das commodities deve limitar a manutenção do crescimento do PIB do setor esse ano.

Oi é multada em R$ 2,56 milhões pela Anatel
A operadora de telefonia Oi foi multada pela Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações - em R$ 2,56 milhões, por descumprir o regulamento do serviço de telefonia fixa. Ao todo foram quatro multas, publicadas ontem, no Diário Oficial da União. A principal delas é de R$ 2 milhões, e se refere ao um processo de 2005, quando a empresa deixou de informar o novo número do cliente após troca. Pelo regulamento da Anatel, as empresas são obrigadas a manter uma gravação informando o novo telefone do usuário quando ele trocar de número. A segunda maior multa, de R$ 424 mil, foi aplicada porque a Oi não seguiu o critério de tarifação no uso dos créditos dos cartões de orelhão em ligações
interurbanas. Outras duas multas menores dizem respeito a descumprimento aos direitos dos usuários. Os processos foram abertos em 2004, 2005 e 2006. A Anatel informa que não cabe mais recurso administrativo a essas decisões.


Aeroporto de Congonhas perde 21% dos passageiros
Pouco mais de um ano do acidente da TAM, em julho do ano passado, o aeroporto de Congonhas perdeu cerca de dois milhões de clientes. Esse dado, divulgado ontem pela Infraero, corresponde a uma queda de 21% no movimento do aeroporto de vôos domésticos. No primeiro semestre do ano passado, 7,978 milhões de passageiros passaram pelos terminais do aeroporto, contra 10,072 milhões no mesmo período de 2008. O movimento das aeronaves diminuiu 13,69%, oscilando de 122.890 para 106.067. Além da restrição ao número de vôos - em 2007, eram mais de 40 pousos e decolagens por hora, hoje são 30 movimentos por hora - também foram estabelecidas regras para peso e lotação dos aviões e horário para operações. A medida obrigou a transferência de parte dos vôos para Guarulhos, por conta disso, o tráfego de aeronaves cresceu 6,37% e o volume de passageiros ficou 16,4% maior.

Gerdau deve investir US$ 524 milhões na Argentina
O grupo Gerdau deve investir US$ 524 milhões (cerca de R$ 890 milhões) na Argentina, por meio de sua subsidiária Sipar Gerdau, situada em Rosário. A partir desse aporte, a Sipar Gerdau deve iniciar sua produção de aço bruto, além de quase multiplicar por quatro, sua atual capacidade de produção de aços laminados. A Gerdau prevê instalar as novas unidades industriais em Perez, na Província de Santa Fé, localizada a 5 km da planta atual. O grupo brasileiro prevê terminar a primeira etapa do projeto em 2011. Nesse ano, a Sipar deverá ter uma capacidade de produção de 650 mil toneladas de aço bruto, além de outras 710 mil toneladas de produtos laminados. Na segunda etapa, prevista para 2016, a capacidade de produção deve ser elevada para 1,1 milhão de toneladas de aço bruto, e 1,1 milhão de toneladas de produtos laminados. Segundo a empresa brasileira, o novo investimento é "chave para o posicionamento da Gerdau na Argentina" e o atendimento da "crescente demanda no mercado do país". No início desse mês, a Gerdau já havia anunciado outro investimento na América do Sul, mais precisamente, no Peru, onde prevê investir US$ 1,4 bilhão na subsidiária Siderperu - Empresa Siderúrgica del Peru -, em Chimbote. O grupo siderúrgico informou lucro de R$ 3,214 bilhões no primeiro semestre desse ano, um salto de 38,3% sobre o resultado em idêntico período de 2007. A receita líquida no semestre totalizou R$ 20,044 bilhões, um incremento de 34,7% sobre o mesmo período de 2007.

Portugal aprova investimento de R$ 426 milhões da Embraer
O governo português aprovou ontem, dia 11/9, os contratos de investimento da Embraer em Évora (sul do país), que estão avaliados em 170 milhões de euros (R$ 426,1 milhões) e que projetam a criação de 570 postos de trabalho. A previsão é que até o fim do ano que vem os projetos estejam concluídos. "Estes contratos de investimento são da maior importância e destinam-se à instalação de duas unidades industriais na região de Évora: uma de produção de estruturas metálicas para produção de aeronaves; e outra para a produção de materiais compósitos, mais leves e mais resistentes", explicou o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira. Segundo o ministro, os investimentos da
Embraer terão não apenas um "forte impacto no desenvolvimento regional, mas também para a estruturação de um "hub" aeronáutico em Portugal". "Haverá seguramente um efeito de arrastamento na economia portuguesa com vantagem para as pequenas e médias empresas que prestam serviços no setor", afirmou. A assinatura do contrato entre a Embraer e o governo português foi feita no fim de julho deste ano, durante uma visita do presidente Lula ao país. A empresa brasileira, a terceira maior construtora mundial de aeronaves, vai instalar em Évora uma unidade para fabricação de asas e outra para caudas. (Agência Lusa)


Mexicano Carlos Slim compra parte do jornal "NY Times"
O bilionário mexicano Carlos Slim comprou 6,4% das ações do jornal americano "The New York Times", segundo um órgão regulador dos Estados Unidos. O magnata das telecomunicações, apontado como o segundo homem mais rico do mundo pela revista Forbes, é o segundo grande investidor a comprar ações do cambaleante grupo esse ano. As ações da New York Times Company caíram 33% no último ano. A compra de 9,1 milhões de ações por Slim, significa que ele e sua família são os terceiros maiores investidores na empresa. Outros acionistas de peso são a família Sulzberger - que detém o controle acionário - e dois fundos de investimento que compraram ações no início desse ano. Juntos, Slim e os fundos de hedge Harbinger Capital e Firebrand Partners, controlam mais de 30% das ações Classe A da empresa. A família Sulzberger detém 19% dessas ações. Mas os Sulzbergers, liderados pelo presidente da companhia, Arthur Sulzberger, controla a editora porque eles são donos de quase todas as ações Classe B, dando a eles o poder de apontar quase toda a direção. (BBC Brasil)

Renda agrícola deve chegar a R$ 160,6 bilhões em 2008
A renda agrícola das principais lavouras deverá ser de R$ 160,6 bilhões esse ano, estimativa superior em 16,1% à obtida em 2007. O acompanhamento da renda agrícola é registrado mensalmente pela AGE - Assessoria de Gestão Estratégica -, do Mapa - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Os maiores aumentos de renda, acompanhada em estimativas anteriores, devem ocorrer no feijão (82,1%), cebola (61,4%), trigo (48,2%), amendoim (41,2%), soja (30,6%), milho (30,2%) e café (20,4%). Outros produtos também se destacam no desempenho de renda nesse ano: arroz (10,6%), laranja (11,0%), cacau (9%), batata inglesa (4,7%) e banana (4,3%). “O comportamento favorável desse conjunto de produtos, se deve às combinações de melhores preços e maiores quantidades obtidas em 2008”, observa o coordenador de Planejamento Estratégico do Mapa, José Garcia Gasques. A cana de açúcar (-11,1%), uva (- 45,2%), algodão (- 7,7%) e a pimenta-do-reino (-10,8%), estão com estimativas relevantes de queda de renda. As estimativas de renda agrícola por região, em 2008, mostram comportamentos expressivos no Sul e Sudeste. O Nordeste deverá ter um acréscimo de 2,1% em relação a 2007. “Esse comportamento é por conta, especialmente, da boa safra desse ano na região”, analisa Gasques. Entretanto, o melhor desempenho está previsto para o Centro-Oeste. A estimativa indica elevação de renda real de 44,3% em relação a 2007, passando de R$ 28 para R$ 40,5 bilhões, em 2008. Desempenho negativo registra a região Norte (-5,1%). Cálculo da renda - a renda agrícola refere-se ao Valor Bruto da Produção de 20 lavouras, cujo levantamento mensal é realizado pela Conab e pelo IBGE. É obtida multiplicando a quantidade produzida pelo preço recebido pelos agricultores. A metodologia de cálculo da renda do café mudou, a partir desse mês. “Passamos a utilizar os preços levantados pelo Cepea/Esalq/USP para o café Arábica tipo 6 e, no caso do Espírito Santo, utilizamos o preço do café Conillon tipo 6, também do Cepea. Os demais preços continuam com a fonte da FGV”, conclui.

Cosan faz acordo de comercialização de energia com grupo Rede
Principal grupo produtor de açúcar e álcool do país, a Cosan informou hoje que fechado acordo com o grupo Rede para comercialização de energia elétrica. Segundo comunicado divulgado ao mercado, o contrato de 15 anos tem valor de cerca de R$ 489 milhões, corrigido anualmente pela variação do IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado). O acordo envolve a comercialização de 3.000 GWh (gigawatts) de energia, o que exigirá investimentos de cerca de R$ 250 milhões. "Através das unidades Univalem e Diamante, serão explorados empreendimentos de co-geração de energia por meio da utilização de biomassa", explicou a Cosan no comunicado. A empresa afirmou ainda que "acredita que iniciativas como estas contribuirão para a inserção da biomassa na matriz energética do país".

Exclusividade no mercado de cartões pode acabar
A CAE - Comissão de Assuntos Econômicos - deve analisar uma proposta que tem por objetivo abolir mecanismos que inibem a concorrência na indústria de cartões de crédito. Um dos alvos do projeto (PLS 680/07) são as cláusulas de exclusividade, que garantem a uma única empresa credenciadora, o direito de habilitar estabelecimentos comerciais para uma determinada marca de cartão (bandeira). A segunda exclusividade que o projeto visa abolir é a imposta por uma específica bandeira, ao obrigar o credenciador a habilitar estabelecimentos comerciais, somente para ela. A proposta, de Adelmir Santana (DEM-DF), tem Gerson Camata (PMDB-ES) como relator, e receberá decisão terminativa na
CAE. No parecer, Camata insere emenda para assegurar cláusula de exclusividade em favor de bandeiras pequenas, com participação no mercado inferior a 10%. Nesse caso, conforme o relator, a exclusividade poderia contribuir para uma maior concorrência, em vez de prejudicá-la. O relator argumenta que o efeito positivo para a concorrência, decorreria do estímulo que essa exceção daria para a consolidação de novas bandeiras no mercado.


Veuve Cliquot abre loja temporária em São Paulo
A Veuve Clicquot, marca de bebidas do grupo francês de luxo LVMH, inaugurou, ontem em São Paulo, sua terceira butique no mundo. Depois de abrir uma na Alemanha e outra na China, a marca passa a ter um espaço no shopping Iguatemi. A loja será temporária, funcionando até o dia 31 de dezembro. O investimento no ponto de venda representa cerca de 40% do total a ser gasto pela marca no Brasil esse ano.

GM investe R$ 350 milhões em fábrica de motores em SC
A unidade da General Motors no Brasil informou que deu início à construção de uma fábrica de motores em Santa Catarina. A GM espera investir R$ 350 milhões na unidade, que deve começar a operar no quarto trimestre do ano que vem. A nova fábrica, segundo a montadora, vai ajudar a expandir o mercado doméstico e de exportação. A GM é a terceira maior fabricante de automóveis do País, em vendas. Nos primeiros oito meses desse ano, a companhia vendeu 337.657 veículos. As informações são da Dow Jones.

Tam irá oferecer telefonia móvel nas suas aeronaves
A partir do segundo semestre de 2009, os passageiros de vôos da TAM poderão usar seus aparelhos de celular e smartphones durante o vôo para serviços de voz, mensagens SMS e e-mails. O serviço estará disponível não só dentro do Brasil, mas também nas rotas de todo o restante da América do Sul. O início da operação depende de aprovação da Anac - Agência Nacional de Aviação Civil - e da Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações. A legislação atual só permite o uso de celulares com a aeronave em solo e de portas abertas. O serviço estará disponível apenas nos Airbus A320, e é resultado de uma parceria da TAM com a OnAir, empresa resultante de uma joint venture entre a Airbus e a Sita, organização que desenvolve tecnologia para a aviação.

TV alcança 98% dos jovens e web, 86%
Dados do 4º Dossiê Universo Jovem, estudo promovido pela MTV Brasil, mostram que a TV aberta e o rádio, são os meios de comunicação que mais atingem os jovens: 98%. Mas, de 2005 para cá, cresceu de 68% para 86% a fatia de internautas entre esse time. O setor se defende. Argumenta que o consumidor em questão tem o hábito de ligar o computador sem desligar a TV. O estudo da MTV foi encomendado ao Datafolha, que ouviu jovens entre 12 e 30 anos, pelos quatro cantos do País, das classes A, B e C. Na TV, o maior alvo de interesse dos entrevistados é a programação de filmes (79%), seguida de jornalismo (64%), novelas (59%), clipes e programas musicais (46%), humorísticos (45%) e seriados (41%). Focado em sustentabilidade, o dossiê investiga também os temores desse público - a violência lidera, com 43% na média nacional. Na faixa acima dos 15 anos, 61% já experimentou alguma droga, índice que sobe para 80% em Porto Alegre.

Northrop Grumman recebe US$ 5 bi para construir porta-aviões
O grupo de defesa americano Northrop Grumman, informou nessa quarta-feira, ter recebido uma verba de US$ 5,1 bilhões para construir um porta-aviões de propulsão nuclear, o Gerald R. Ford. O navio será o primeiro de uma nova geração de porta-aviões nucleares, que substituirão os barcos da classe Nimitz, criados nos anos 60, revelou o grupo em um comunicado. Matt Mulherin, diretor de construção de navios da Grumman em Newport News/Virgínia, festejou a oportunidade de construir 'o primeiro de uma nova classe de porta-aviões em 40 anos'. O Gerald Ford terá uma pista de decolagem modificada, um "castelo" redesenhado, um melhor sistema de armas e um maior volume de lançamento de
aviões. Seu gerador nuclear será de nova concepção e poderá funcionar com um equipamento reduzido.


Spoleto investe em vinhos
A rede de culinária rápida italiana Spoleto, investiu R$ 90 mil em quatro rótulos de vinhos italianos para ampliar seu cardápio de bebidas. Essa é a primeira importação da empresa, num total de 20 mil garrafas. Em 2009, a empresa estima fazer cinco importações e chegar a 100 mil exemplares, com investimento de R$ 450 mil. A carta selecionada conta com os tintos Montepulciano D’Abruzzo e Lambrusco Dell’Emilia, e os brancos Trebbiano D’Abruzzo e Prosecco Bellussi, todos em garrafas de 250 e 200 ml. O Spoleto possui 200 lojas em 23 Estados e no Distrito Federal e 15 no exterior (México e Espanha).

Ivanhoe Cambridge aumenta para 50% a participação na Ancar
O grupo canadense Ivanhoe Cambridge, elevou em agosto, de 20% para 50% a sua participação no capital da Ancar, que possui atualmente, em seu portfólio 15 shopping centers no Brasil, e está entre as sete maiores empresas do setor no país. O valor da operação não foi revelado, mas a transação injetou novos recursos na empresa brasileira, que passou a ser chamar Ancar Ivanhoe. A capitalização permitirá que a companhia, que é controlada e administrada pela família Carvalho, do Rio de Janeiro, realize novos investimentos e mantenha-se no grupo das maiores administradoras de shopping centers do mercado brasileiro. A Ivanhoe Cambridge comprou uma participação minoritária na Ancar em 2006,
quando outras empresas da América Norte, também passaram a olhar para o Brasil, em busca de oportunidades. Na mesma época, entraram no país o fundo canadense Cadillac Fairview, que se associou à Multiplan, e as empresas americanas GGP e DDR, que se aliaram à Aliansce e à Sonae Sierra, respectivamente. Braço de shoppings da Caisse de depôt du placement du Québec, a maior gestora de fundos do Canadá, a Ivanhoe possui ativos totais de 13,4 bilhões de dólares canadenses (US$ 12,6 bilhões), e administra cerca de 70 shoppings no Canadá, EUA, México e Europa, além do Brasil.


Salton traz cinco medalhas da Argentina
A Salton trouxe do 5º Vinus 2008 - Concurso Internacional de Vinos, Licores Y Destilados, nada menos que cinco distinções, com destaque para o top Salton Desejo Merlot 2005, que recebeu 91,5 pontos e ficou com a medalha Duplo Ouro. O aromático Salton Flowers, o lançamento frisante Salton Lunae e duas safras (2006 e 2007) do Salton Volpi Pinot Noir somaram entre 88.33 pontos e 86, conquistando medalhas de Prata. Realizado no mês de agosto, na cidade de San Rafael, província de Mendoza (Argentina), o concurso contou com a participação de 340 vinícolas de 28 países. Os jurados, especialistas do Chile, Espanha, Uruguai, Brasil, Colômbia, Israel e da Argentina avaliaram um total de 721 amostras de vinhos. O evento apresenta uma dinâmica diferenciada: cada amostra recebe até 100 pontos dos degustadores e, ao final, é estabelecida a média, e a definição dos prêmios.

NTC vai construir piso flutuante de parque náutico em Minas Gerais
O Parque Náutico do Jaguara, localizado em Minas Gerais, será o primeiro empreendimento do ramo hoteleiro a utilizar o PierPlas, piso flutuante da NTC Moldes e Plásticos, de Caxias do Sul, região serrana gaúcha. O parque, às margens do Rio Grande, no Triângulo Mineiro, terá 23 metros do produto, disposto em “T” com deck de atracação de Jet ski incorporado ao píer. O PierPlas é feito a partir do plástico e permite aplicações diversas, desde o segmento náutico e até o hoteleiro, possibilitando a criação de piscinas naturais em rios, lagos e oceanos, a construção de pontes e decks, entre outras funções.

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B A S T I D O R

Wall Street Journal afirma que Lehman Brothers procura comprador
O banco de investimento Lehman Brothers, que perdeu mais de 74% de seu valor de mercado ao longo da semana, procura ativamente um comprador, informou ontem à noite o Wall Street Journal, na sua versão Online, que citou fontes ligadas às negociações.
O jornal econômico americano assegurou que entre os possíveis compradores do Lehman Brothers está o Bank of America, que já mantém "conversas preliminares" para fechar uma transação. O diário advertiu que o Bank of America, que ainda está digerindo a aquisição de Countrywide Financial, só estaria disposto a adquirir o Lehman Brothers "se fosse encorajado pelo Governo federal" americano. Segundo o periódico americano, embora não esteja previsto que bancos europeus, entre eles BNP Paribas, HSBC, Deutsche Bank e Banco Santander, participem da disputa pelo Lehman Brothers, não se descarta que o britânico Barclays pudesse estar interessado. Por outro lado, o "Washington Post" assegurou em seu site que o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos e o Federal Reserve (Fed, banco central americano) estão ajudando o banco de investimento a encontrar um comprador.

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Í N D I C E S E C O N Ô M I C O S

A FGV divulgou os resultados dos três indicadores que compõem a primeira prévia do IGP-M de setembro:

- O IPA - Índice de Preços por Atacado -, que representa 60% do total do IGP-M, teve deflação de 0,14% na prévia anunciada nessa quarta-feira, 10/9, em comparação com a queda de 0,24% registrada na primeira prévia de agosto.

- O IPC - Índice de Preços ao Consumidor -, que tem 30% de participação no IGP-M, registrou taxa negativa de 0,08% em setembro, ante avanço de 0,07% na primeira prévia de agosto.

- O INCC - Índice Nacional de Custos da Construção -, que representa 10% do total do IGP-M, teve alta de 1,17% na primeira prévia anunciada ontem, em comparação com a alta de 1,4% em igual prévia de agosto.

O resultado acumulado do IGP-M é muito usado como índice de reajuste nos contratos de aluguel. Até a primeira prévia de setembro, o indicador tem elevações de 8,35% no ano e de 12,19% nos últimos 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo da primeira prévia do IGP-M de setembro, foi do dia 21 a 31 de agosto.

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M E R C A D O S: Ações, Commodities & Futuros

Petrobras dispara e faz Bovespa subir 3,30%
A arrancada das ações da Petrobras com o anúncio do potencial das reservas no campo de Iara, na camada pré-sal da Bacia de Santos, e da qualidade do óleo na região, conduziu a Bovespa - Bolsa de Valores de São Paulo -, ao segundo pregão consecutivo de ganhos - e de volta aos 51 mil pontos.

- O IBovespa terminou ontem na máxima pontuação do dia, aos 51.270 pontos, em alta de 3,30%. Na mínima, tocou em 48.217 pontos (-2,85%). Com a alta de ontem, as perdas acumuladas em setembro caíram para -7,92% e, no ano, para -19,75%. O volume financeiro totalizou R$ 5,638 bilhões (preliminar). Após o fechamento do mercado ontem, dia 11/9, a Petrobras anunciou que as reservas no campo de Iara são estimadas em cerca de 4 bilhões de barris, e o óleo é leve, o de melhor qualidade. Com a notícia, as ações ordinárias (ON) da Petrobras, dispararam 10,23%, para R$ 38,70, e as preferenciais (PN), avançaram 9,48%, para R$ 31,40. Os papéis movimentaram cerca de 25% do volume de negócios ontem, na Bovespa e deram gás para as compras de outras ações, como Vale e siderúrgicas. As ações da mineradora subiram 5,18% as ON e 4,11% as PNA, enquanto CSN ON avançou 7,42%, Gerdau PN, 4,58%, Metalúrgica Gerdau PN, +3,96%, e Usiminas PNA, 1,16%. O anúncio das reservas conseguiu abafar outra notícia que envolve a Petrobras, mas negativa: a de que a Bolívia reduziu parcialmente a entrega de gás natural ao Brasil depois de um incidente no gasoduto Gasoduto Yacuíba-Rio Grande (Gasyrg), no sul do País, que abastece o gasoduto Brasil-Bolívia. Em entrevista no final da tarde, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que a oferta de gás está praticamente restabelecida, depois que o governo boliviano mandou tropas ao local do incidente. Embora ele tenha dito que a situação ainda não é de total segurança, Lobão adotou um tom tranqüilizador ao afirmar que está sendo estocado "algum gás" para eventuais problemas futuros.

Bolsa de NY fecha em alta mas ações da Lehman Brothers caem 41,79%
O mercado norte-americano de ações fechou em alta, em dia de forte oscilação, motivada pelos temores quanto ao futuro do banco de investimentos Lehman Brothers. O índice Dow Jones chegou a cair 170 pontos pela manhã, mas inverteu a direção no meio do dia, acelerou sua alta na última meia hora do pregão e fechou em alta de quase 170 pontos; minutos antes do fechamento, o The Wall Street Journal, disse que o Bank of America é uma das instituições financeiras em conversações para a possível compra do Lehman Brothers. As ações do Lehman Brothers fecharam em queda de 41,79%, com os investidores mostrando ceticismo quanto ao programa de reestruturação, divulgado ontem pela instituição. As do banco especializado em crédito hipotecário Washington Mutual, operaram boa parte do pregão em queda, devido às dúvidas quanto à capacidade da empresa de se recuperar, mesmo com o novo executivo-chefe, mas inverteram a direção e fecharam em alta de 21,98%. A mesma inversão aconteceu com as ações da seguradora AIG, que fecharam em alta de 0,29%, depois de a empresa dizer que pode vender suas unidades de resseguros e de crédito ao consumidor. Das 30 componentes do Dow Jones, 28 ações fecharam em alta (as exceções foram Citigroup -0,37% e Johnson & Johnson -0,10%). O destaque positivo foi General Motors, com alta de 11,65%, em dia de nova queda dos preços do
petróleo.


- O índice Dow Jones fechou em alta de 164,79 pontos (1,46%), em 11.433,71 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 29,52 pontos (1,32%), em 2.258,22 pontos. O S&P-500 subiu 17,01 pontos (1,38%), para 1.249,05 pontos.

- Dólar volta a subir, supera R$ 1,80 e BC não faz leilão. O dólar comercial subiu 1,68% ontem e fechou cotado a R$ 1,815 no mercado interbancário de câmbio, o maior valor desde 23 de janeiro desse ano. Durante as negociações, a taxa de câmbio oscilou entre a mínima de R$ 1,807 e a máxima de R$ 1,837. Na BM&F - Bolsa de Mercadorias & Futuros -, o dólar negociado à vista encerrou o dia a R$ 1,814, em alta de 1,51%. De acordo com informações do mercado, o volume financeiro totalizava US$ 2,26 bilhões, por volta das 16h30min. “O mercado cambial ainda sofre com a desmontagem de posições", disse o vice-presidente da tesouraria do banco WestLB no Brasil, Alexandre Ferreira. "E os investidores estão ressabiados. Muitos já tentaram avaliar que a trajetória de alta havia chegado ao fim e 'apanharam'", observou. Pela primeira vez desde 5 de outubro do ano passado, o Banco Central não interveio no mercado de câmbio ontem. Não houve leilão de compra de dólares, como vinha fazendo diariamente (com exceção de feriados em São Paulo). Ontem, o mercado de câmbio doméstico já começou o dia com uma alta de quase 2% do dólar afetado pela forte queda do euro no exterior - reflexo de desmonte de posições especulativas. Na mínima, o euro chegou a ser negociado a US$ 1,388, a menor cotação desde setembro do ano passado.

Bolsas da Europa fecham em baixa pelo 3º dia seguido
As principais bolsas européias fecharam em baixa ontem pelo terceiro pregão consecutivo, pressionadas pela queda das ações dos bancos que, por sua vez, vêm sendo prejudicadas pelas preocupações com sua solidez e pelo temor de maiores desvalorizações nas Bolsas americanas. O sentimento do setor financeiro na Europa, também foi afetado negativamente pelas corretoras, que se tornaram mais pessimistas com relação a certas ações. O banco de investimentos Dresdner Kleinwort, por exemplo, aumentou as estimativas para provisões, e cortou as projeções para os lucros de vários bancos irlandeses, citando temores crescentes sobre a exposição deles a propriedades residenciais.

- Em Londres, o índice FTSE 100 fechou em queda 0,89%, a 5.318,40 pontos. A bolsa londrina foi pressionada pelas ações dos bancos e das varejistas, com a financiadora de hipotecas HBOS e a rede de lojas de produtos para o lar Kingsfisher caindo fortemente, em meio à perspectiva ruim para a economia britânica. HBOS cedeu 4,3% e Kingsfisher declinou 5,4%. Na ponta positiva, os ganhos do setor de energia ajudaram a limitar as perdas ontem, com BG Group (+4,3%) tendo desempenho forte após anunciar, juntamente com a Petrobras e a portuguesa Galp, que o Campo Iara, na Bacia de Santos, tem reservas de 3 bilhões a 4 bilhões de petróleo e gás.

- Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX 30 terminou com baixa de 0,51%, a 6.178,90 pontos. Deutsche Postbank teve queda de 1,7%, em meio às negociações para ser comprado pelo banco espanhol Santander ou pelo alemão Deutsche Bank, que caiu 2,6%.

- A Bolsa de Paris registrou queda de 0,81%, que fechou a 4.249,07 pontos, seguindo a tendência de Wall Street pela manhã, e o prosseguimento das preocupações em relação ao setor financeiro. Dexia caiu 3,4%, Société Générale cedeu 2,7%, Credit Agricole perdeu 2,1% e BNP Paribas, recuou 0,9%. A fabricante de aviões EADS, por outro lado, subiu 2,5%, apoiada em um dólar forte e na diminuição dos preços do petróleo.

- Em Milão, o índice S&P/MIB caiu 0,43%, a 27.942 pontos, também prejudicado pelo setor financeiro. Intesa Sanpaolo caiu 1,7% e UniCredit perdeu 1,3%. As ações das empresas de produtos de luxo tiveram quedas maiores, com a Bulgari encerrando o pregão em baixa de 3%, após um rebaixamento e notícias de que um executivo havia vendido ações.

- Na Bolsa de Madri, o índice Ibex-35 recuou 0,4%, a 11.136,50 pontos, pressionado por bancos e construtoras, à medida que os investidores continuam se preocupando com o que os problemas do Lehman Brothers significam. BBVA caiu 1,9% e Ferrovial cedeu 4,1%. Santander perdeu 1,1%, sob o peso das informações de que o banco pretende comprar o alemão Deutsche Postbank.

- O índice PSI-20 da Bolsa de Lisboa fechou em queda de 0,55%, a 8.242,10 pontos. Assim como BG Group, Galp encerrou o dia com forte alta, de 6,6%, sentindo o efeito da divulgação dos dados do Campo Iara. As informações são da Dow Jones.

- Petróleo cai para US$ 100,87 o barril em Nova York. Os preços futuros do petróleo encerraram em queda, depois de atingirem o menor preço durante o pregão em cinco meses, pressionados pelas perspectivas de enfraquecimento na demanda nos EUA e na Europa, e pela valorização do dólar ante o euro. A chegada do furacão Ike ao Golfo do México evitou um declínio mais acentuado. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), os contratos de petróleo com vencimento em outubro, caíram US$ 1,71, ou 1,67%, para US$ 100,87 o barril. Incluindo as transações eletrônicas do sistema Globex, a mínima foi de US$ 100,10 e a máxima foi de US$ 103,95. Em Londres, no sistema
eletrônico da ICE Futures, os contratos de petróleo Brent para outubro, encerraram em baixa de US$ 1,33, ou 1,34%, para US$ 97,94 o barril. A mínima registrada durante a sessão da Nymex foi 32% inferior ao recorde atingido em meados de julho, e também o valor mais próximo de um preço de dois dígitos para os futuros do petróleo desde o início de abril. Operadores entraram num "cabo de guerra" sobre o preço de US$ 100 o barril, importante barreira psicológica para o mercado, ontem. Até agora, aqueles que acreditam que esse valor deve marcar um piso para o mercado estão ganhando, de acordo com Matt Zeman, diretor de negociações do LaSalle Futures Group em Chicago. As informações são da Dow Jones.


- Principais Bolsas asiáticas fecharam com desvalorização. Xangai encerrou as operações em queda expressiva de 3,34%. A Bolsa de Taiwan teve variação negativa de 3,19. Hong Kong terminou o pregão em menos 3,06%. A Bolsa de Tóquio recuou 1,98. E Seul fechou em queda de 1,48%.

- O índice de ações de países emergentes caiu quase 2% na manhã de ontem, atingindo o menor nível desde novembro de 2006, em uma sessão marcada por preocupações sobre o setor financeiro global. O índice MSCI de emergentes tinha baixa de 1,90%, a 841 pontos.

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L O G I S T I C A & Infraestrutura

ALL prevê aumentar transporte na malha de SP em 563%
A ALL - América Latina Logística - anunciou ontem, em Araraquara/SP, que deve ampliar em 563% o volume transportado em açúcar, álcool, produtos frigorificados e siderúrgicos até 2010 pela malha ferroviária desde o Mato Grosso, passando pelo interior de São Paulo, até o Porto de Santos.
Segundo a companhia, só na região de Araraquara, clientes da empresa devem investir R$ 26,3 milhões em unidades de armazenamento e adaptação logística de interligação à ferrovia. De acordo com o diretor de Commodities da ALL, Eduardo Pelleissone, apesar de ainda em negociação, os investimentos dos clientes "certamente" serão consolidados nos próximos dois anos, principalmente
pela oferta de áreas para armazéns e estruturas logísticas após a mudança do ramal ferroviário, que hoje passa no meio da cidade, para o seu entorno.

As obras do contorno ferroviário na cidade paulista, devem ser concluídas em 2009 e serão feitas com recursos do PAC - Plano de Aceleração do Crescimento. "Araraquara é um local onde se concentra toda a malha ferroviária e, obrigatoriamente, nosso transporte passa por aqui. Uma infra-estrutura como essa é a ideal", completou Pelleissone. Só no segmento sucroalcooleiro, a ALL espera ampliar de 140 mil para 450 mil toneladas de álcool movimentadas por ano na rota Araraquara-Paulínia-Santos, e saltar de 80 mil para o 750 mil o volume transportado com açúcar entre a cidade paulista, localizada no maior pólo sucroalcooleiro do País, e o porto de Santos. Já na área de frigorificados, Araraquara deve ser um centro de armazenamento, transbordo e de distribuição de produtos da Sadia e da Perdigão, oriundos de unidades do Mato Grosso para o Estado de São Paulo e também, para Santos. Por fim, no setor de siderurgia a rota é contrária, já que Araraquara, na avaliação da ALL, deve ser o centro de distribuição de produtos feitos na região de Sorocaba.

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M E R C A D O F I N A N C E I R O

Bancos terão de fazer rodízio de grupo de auditores
O CMN - Conselho Monetário Nacional - decidiu ontem, em reunião extraordinária, estabelecer um sistema de rodízio do responsável técnico e da equipe de auditores independentes das empresas contratadas pelas instituições financeiras
para auditar suas contas. Dessa forma, a cada cinco anos o grupo de auditores que realiza a verificação das contas dos bancos tem que ser substituído.
A regra anterior, que estava suspensa para análise por parte do Banco Central, estabelecia que o rodízio deveria ser da empresa de auditoria. Segundo o chefe-adjunto do Departamento de Normas do Banco Central, Sérgio Odilon, a mudança foi feita com base no fato de que o rodízio de firmas não estava trazendo benefícios, além de implicar custos maiores para as instituições. Com a mudança, Odilon acredita que os bancos terão redução de custos, sem que haja prejuízo no controle dessas instituições. "Estamos convictos de que a qualidade da auditoria ficará inalterada com o rodízio de equipe", firmou, destacando que a medida não impede que trocas de empresas de auditorias sejam feitas pelos bancos, se esses julgarem necessário, desde que respeitado o limite de cinco anos.
Cada troca de equipe, segundo ele, tem que ser informada ao BC. A medida já está em vigor, mas as instituições que já completaram cinco anos com a mesma equipe de auditoria independente, podem esperar encerrar o exercício de 2008 para realizar a troca. Esse prazo de transição, segundo Odilon, foi dado porque houve muitas mudanças nas normas contábeis recentemente, e obrigar a troca de auditores poderia prejudicar e comprometer o processo de análise dos dados, já que as instituições financeiras estão em processo de adaptação aos novos procedimentos contábeis. (Agência Estado)

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M E R C A D O D E T I

Falhas de tecnologia "comem" até 3 dias de produtividade por ano
Falhas e lentidão nas redes internas das empresas fazem com que cada funcionário perca, em média, dois a três dias de produtividade por ano, informa uma pesquisa da empresa de tecnologia Dimension Data. Os dados foram publicados nessa quinta-feira, 11/9, na coluna Mercado Aberto (conteúdo completo é exclusivo para assinantes UOL ou Folha). O levantamento foi feito com usuários comuns dessas redes e 267 gestores de TI - Tecnologia da Informação - na América do Norte, América Latina (incluindo Brasil), África e Europa. De acordo com o estudo, 30% dos usuários finais apontam falhas em seus equipamentos de hardware e em softwares que utilizam. Por outro lado, apenas 30% dos departamentos de TI têm processos definidos para acompanhar e gerenciar a performance de suas redes. Um em cada cinco executivos de TI entrevistados não consideram o investimento em rede uma questão estratégica, e dizem acreditar que suas redes estão preparadas para a demanda. De acordo com o estudo, não ter controle sobre a performance da rede, gera altos custos às companhias.


Microsoft afirma que falha no MSN Messenger foi resolvida
A companhia de informática Microsoft confirmou no fim da tarde de ontem, dia 11/9, que a falha que afetou o Windows Live Messenger (ou MSN Messenger), foi causada por "problemas de hardware". A empresa disse que os entraves foram resolvidos. "Na quarta-feira, dia 10/9 e ontem, dia 11/9,pela manhã, a Microsoft registrou duas interrupções afetando uma pequena porção dos usuários do Windows Live Messenger, causadas por problemas de hardware", informou, em nota, a gerente geral de Windows da Microsoft Brasil, Priscyla Alves. Milhares de internautas protestaram contra a pane em várias partes do mundo. A executiva também pediu "desculpas por qualquer inconveniente". A causa da pane foi especificamente uma manutenção nos servidores da companhia nos Estados Unidos, segundo a assistência técnica da empresa no Brasil. Segundo dados do Ibope/NetRatings desse ano, no Brasil o MSN é utilizado por 74% dos internautas residenciais ativos, ou cerca de 17,1 milhões de pessoas por mês. O tempo de permanência por usuário vem se mantendo acima das quatro horas mensais. Em fevereiro, um "apagão" semelhante a esse, preocupou milhares de usuários do MSN pelo país. Eles recebiam a seguinte mensagem ao tentar conectar: "Falha ao entrar no Windows Live Messenger. O serviço está temporariamente indisponível. Tente novamente mais tarde".

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M A T É R I A E S P E C I A L

Decisão inédita condena Fepam a pagar indenização de R$ 700 mil
Numa decisão inédita no Rio Grande do Sul, a Fepam - Fundação Estadual de Proteção Ambiental - foi condenada a pagar indenização por suspensão indevida de licença ambiental. A sentença beneficia a Somar - Sociedade Mineradora.
A Somar, que tem autorização para extrair areia do rio Jacuí numa faixa de 22 quilômetros, teve uma de suas licenças ambientais anulada em 1999. Na época, a Fepam entendeu que a manutenção da licença que permitia a mineração na área que circunda o Parque do Delta do Jacuí dependia de autorização da Fundação Zoobotânica.

A medida da Fepam obrigou a Somar a paralisar suas atividades naquela região por quase dois meses. Como forma de anular o ato do órgão ambiental, a empresa ingressou na Justiça do Estado, que acolheu a ação para restaurar a licença ambiental. Confirmada a inexistência de dano ambiental, a empresa de mineração buscou indenização na Justiça. "Temos que destacar dois pontos principais nessa ação. O primeiro é que, até então, as empresas de mineração tinham certo receio de buscar ressarcimento de prejuízos por decisões equivocadas de órgãos ambientais, temendo represálias. O segundo ponto é que, em verdade, os órgãos ambientais devem tornar-se mais zelosos em suas
decisões, justamente pelo risco de terem que pagar indenização por tais erros", ressalta o advogado da empresa, Jeferson Erpen.
Conforme acordo firmado pelas partes na 2º Vara da Fazenda Pública do RS, em 26 de agosto, a indenização será paga em doze vezes. Operando há quase 25 anos no Estado, a Somar tem licença para explorar areia em um trecho de 22 quilômetros do rio Jacuí. No início do ano, a empresa instalou GPS em todos os equipamentos que operam nas suas áreas de concessão, sendo a primeira do setor de mineração de areia a acolher a determinação da Fepam. A tecnologia permite que os órgãos fiscalizadores remotamente monitorem a operação das embarcações e, em caso de operação irregular, desliguem as bombas responsáveis pela retirada da areia.


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C O M É R C I O E X T E R I O R

Exportação de luxo ganha velocidade
As exportações de artigos de luxo nacionais estão crescendo em ritmo mais acelerado que o das mercadorias em geral. Levantamento feito pela Apex-Brasil, revela que as vendas de produtos premium cresceram 71,4%, contra 47,5% de expansão das exportações totais, entre o primeiro semestre de 2006 e o mesmo período desse ano. Em valores, as vendas externas de luxo passaram de US$ 210 milhões para US$ 360 milhões, enquanto as exportações totais saíram de US$ 61 bilhões para US$ 90 bilhões. A expectativa da Apex é que, até 2012, o setor de luxo passe a representar 7% das vendas da agência. Hoje, ele participa com 3%. Parte da estratégia do governo é não se referir às marcas nacionais como grifes de luxo, mas sim como marcas premium. Para participar do programa da Apex, é preciso apresentar um projeto de exportação de, no mínimo, dois anos de duração. O governo participa com 50% dos investimentos para a promoção da marca no exterior, e o setor banca a outra metade. A parceria também prevê metas de vendas. Até o momento, os investimentos somaram R$ 233 milhões.

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M E R C A D O O NL I N E

Dois terços dos internautas visitaram sites de compras no Brasil
Uma pesquisa realizada pela comScore indica que, em julho, mais de 66% dos 25 milhões de internautas brasileiros visitaram sites de compras. Os destinos mais procurados foram o Mercado Livre (10,1 milhões de visitantes únicos), Buscapé (4,8 milhões de visitantes) e Submarino (4,6 milhões de visitantes). O site com maior tempo médio de visita, porém, foi o do Shoptime, com 6,8 minutos. Os visitantes do Mercado Livre gastaram em média 3,8 minutos por visita, mas acessaram o site com mais freqüência (4,7 visitas por pessoa no mês) do que os visitantes de outros endereços.


Preços de produtos na internet caem 0,23% em setembro
Os preços de produtos na internet tiveram uma queda de 0,23% em setembro, em relação a agosto, o que reforça a tendência de redução dos valores na rede. Segundo o índice e-Flation, medido pelo Provar - Programa de Administração do Varejo -, a queda foi motivada principalmente pelos itens do grupo "Telefonia e Celulares", que teve seus preços reduzidos em 3,04%. No ano, os valores de produtos na rede acumulam uma redução de 6,14% - o índice vinha de quatro meses seguidos de queda até agosto, quando houve uma alta de 1,29%. Para o Provar, a variação negativa está ligada a lançamentos e promoções em alguns itens. "O grupo 'Telefonia e Celulares' encabeça as ações promocionais do período, gerando a ligeira deflação dos valores praticados no comércio on-line", afirma Cláudio Felisoni de Angelo, coordenador-geral do programa, em nota. Depois da telefonia, as outras quedas ocorreram nos grupos "Cine e Fotos" (1,60%) e "Linha Branca" (0,20%). Entretanto, houve aumento de preços de livros (1,70%), brinquedos (1,45%), eletroportáteis (0,91%), eletroeletrônicos (0,48%), perfumes e cosméticos (0,39%), informática (0,13%) e CDs e DVDs (0,09%). O e-Flation de setembro foi avaliado a partir da segunda quinzena de agosto, até a primeira do mês em questão. A inflação para automóveis nas vendas on-line não é incluída na pesquisa, pois é elaborada à parte.


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M E R C A D O D E L U X O

Turfe sem esforço...
Para os aficionados por turfe, a inglesa Racewood Simulators desenvolveu um simulador que dá ao usuário todas as sensações sensoriais de estar disputando um páreo. O aparelho chamado de Ridemaster Pro possui imagens tridimensionais projetadas numa tela de LCD de 40 polegadas e um cavalo mecânico onde a pessoa pode simular diversas situações e manobras do turfe. Preço do páreo simulado: US$ 80 mil. Os interessados em fazer sua encomenda devem acessar o site da empresa www.racewood.com.

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E X P E D I E N T E

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