E-Press.biz Economia & Mercado | Edição 050

Kátya Desessards
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NOTÍCIAS

Petrobras investirá mais de US$ 112 bilhões até 2012
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, quer mais prazo para o anúncio das regras de exploração do pré-sal. Segundo a Comissão Interministerial, responsável pelo assunto, o prazo de 19 de setembro "está muito apertado". O ministro garantiu que o grupo não vai apresentar uma solução fechada para o pré-sal, e sim alternativas para exploração. Ontem, o ministro de Planejamento, Paulo Bernardo, admitiu a possibilidade do relatório ser apresentado apenas em outubro. De acordo com o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, a estatal ainda não sabe qual valor será necessário para explorar e produzir o petróleo da camada pré-sal. Nesta quinta-feira, Gabrielli declarou que a previsão de investimentos da petrolífera é de 112 bilhões de dólares, até o ano de 2012. Mas, segundo ele, o valor não inclui os investimento na camada pré-sal.

Aprovado benefício para a indústria moveleira
O plenário do Senado Federal aprovou o PLV - Projeto de Lei de Conversão - 19/08, oriundo da MP - Medida Provisória - 428/08, que concede incentivos fiscais a diversos setores da economia. No texto do projeto consta a emenda do Deputado Federal Renato Molling, que fixa em 5% o IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados - que incide no setor moveleiro. Conforme Renato, que preside a Frente Parlamentar do Setor Coureiro-Calçadista e Moveleiro, a proposta atende uma antiga reivindicação da indústria de móveis. Hoje, as alíquotas do IPI variam entre 5% e 10%. "As dificuldades do setor de móveis, pressionados pela concorrência mundial, também são causadas pelas diferenças de tributação do Imposto. Os valores diferenciados contribuem para que o preço do produto fique mais elevado, dificultando a competitividade da indústria moveleira. Portanto, pretendemos igualar esse imposto, promovendo a isonomia na tributação do IPI", justificou Molling. A partir de agora, informa o deputado Renato, a Frente Parlamentar, juntamente com entidades ligadas ao setor, pressionará a presidência da República, a quem compete a sanção do projeto, para que não vete o artigo que se refere à equalização do Imposto.

Governo renegocia R$ 75 bilhões de dívidas de produtores rurais
A renegociação de R$ 75 bilhões de dívidas de produtores rurais com instituições financeiras foi aprovada ontem, dia 27/8, pelo Senado Federal. Agora, o projeto de lei de conversão vai à sanção presidencial. A medida beneficia 2,8 milhões de contratos. O relator do projeto, senador Neuto de Conto (PMDB/SC), não acatou emendas ao texto aprovado pela Câmara. Caso a matéria fosse alterada no Senado, teria que retornar à apreciação dos deputados federais, e retardaria a renegociação das dívidas dos produtores com os bancos. "Qualquer morosidade na aprovação desse projeto poderia trazer prejuízos às safras agrícolas de 2009 e 2010", afirmou o relator. O projeto de lei de conversão inclui 31 mil produtores, que estão na dívida ativa da União, e que somam uma dívida superior a R$ 7 bilhões. Pelo texto, a correção destas dívidas será calculada com base na Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) e não pela taxa Selic, como pretendia o governo. Essa mudança representa uma redução na taxa de juros de 13% ao ano para 6,25% ao ano. A proposta concede descontos que vão de 5% a 45% sobre o saldo devedor, com juros variando entre 3% a 12%. Neste caso específico, as dívidas foram contraídas por agricultores familiares, assentados da reforma agrária, médios produtores e os chamados agricultores empresariais.

PIB revisado dos EUA aponta crescimento de 3,3% ao ano
Foi divulgado, nesta quinta-feira, o Produto Interno Bruto revisado dos Estados Unidos. Houve crescimento de 3,3% no segundo trimestre. O índice é bem maior que a leitura anterior, de 1,9%, anunciado no mês passado. E ficou também acima da previsão de 2,7%. Alguns economistas acreditam que a distribuição de dinheiro aos cidadãos, feita pelo governo, ajudou a impulsionar o PIB. Foram enviados 90 bilhões de dólares em cheques para os norte-americanos, justamente para incentivar o consumo. No primeiro trimestre de 2008, o PIB do país cresceu à taxa anualizada de 0,9%.

Mantida a taxa da dívida agrícola em 6,25% ao ano
O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (www.fpagropecuaria.com.br), deputado Valdir Colatto (PMDB/SC), comemorou a aprovação no Senado Federal, da Medida Provisória que renegocia R$ 75 bilhões das dívidas dos produtores rurais. Nessa quarta-feira (27/8), os senadores mantiveram as mesmas alterações promovidas pelos deputados, durante a votação na Câmara. “O senador Neuto de Conto – relator da MP – atendeu ao nosso pedido, pois ele é um homem que conhece os problemas enfrentados pela agricultura e tem compromisso com a produção rural”, destacou. Para Valdir Colatto, o Senado foi sensível ao manter emenda de sua autoria que substitui a Taxa Selic, de 13% ao ano, pela TJLP - Taxa de Juros de Longo Prazo -, de 6.25% anuais, como indexador para o pagamento da dívida ativa com a União. “Podíamos ter avançado muito mais nessa MP, mas conseguimos avançar na questão da taxa de juros para a dívida agrícola, que não poderia ser confundida com dívida fiscal”, argumentou. Aprovada na Câmara e no Senado, a MP segue agora para sanção presidencial. Valdir Colatto, no entanto, espera que o presidente da República respeite a vontade do Congresso Nacional e não vete a mudança da Taxa Selic, pela TJLP. “O Congresso Nacional representou os interesses dos produtores rurais e sua vontade deve ser respeitada. Mas, se o presidente Lula vetar essa proposta teremos que nos mobilizar novamente, para derrubar esse veto. O produtor rural espera que isso não aconteça”, salientou.

Câmbio fez indústria cortar custo e preço
A valorização do real em relação ao dólar está obrigando empresas brasileiras, que concorrem com produtos importados, a reduzirem custos e preços para competir no mercado nacional. De acordo com levantamento feito pela CNI - Confederação Nacional da Indústria -, e divulgado ontem, 90% dessas empresas tiveram de adotar algum tipo de estratégia para concorrer com os produtos importados. Mesmo assim, duas em cada três indústrias perderam participação no mercado brasileiro. O levantamento mostra que o dólar barato fez com que 30% empresas brasileiras, que concorrem com produtos importados, baixassem seus preços. Além disso, 50% das empresas disseram ter reduzido custos. Houve melhora também na qualidade do similar nacional de 35% das companhias. A reação também veio das empresas exportadoras. Segundo o levantamento da CNI, 78% das companhias exportadoras adotaram alguma estratégia para estimular as exportações. Quase metade (48%) aponta a redução do custo como estratégia fundamental para manter suas vendas ao exterior. "A redução de custos e o aumento da produtividade não é apenas a estratégia prioritária para melhorar a competitividade dos produtos brasileiros no mercado doméstico, mas também, para melhorar a competitividade no exterior", diz a CNI. A segunda estratégia mais destacada para estimular exportações é a busca por novos mercados: 42% das empresas pesquisadas assinalaram essa opção. Esse percentual sobe para 45% entre as grandes empresas. A redução dos preços ou da margem de lucro é a terceira opção mais destacada, por 26% das empresas entrevistadas. Segundo a CNI, no Brasil, 38% das empresas são exportadoras. Metade delas deixou de exportar ou perdeu participação no mercado internacional, nos últimos 12 meses, por causa da queda do dólar. A outra metade conseguiu manter-se no mercado. A valorização da moeda brasileira diante do dólar, também estimulou a utilização de insumos importados. A pesquisa da CNI mostra que 81% das grandes, 61% das médias e 41% das pequenas empresas, usam insumos estrangeiros. A sondagem sobre o impacto da valorização do real frente ao dólar, foi feita com 1.564 indústrias entre 26 de julho e 6 de agosto desse ano. Entre as empresas consultadas, há 885 pequenas, 458 médias e 221 grandes.

Grupo Cluster planeja investir R$ 3 bilhões em usinas no MT
O Grupo Cluster de Energia, pretende investir R$ 3 bilhões na construção de quatro usinas para a produção de 1 bilhão de litros de etanol por ano, e 500 MW de energia na região de Rondonópolis, a 220 quilômetros de Cuiabá/MT. O grupo reúne 21 investidores de diversos setores, entre eles o ex-secretário de Agricultura de São Paulo, João Carlos de Souza Meirelles. O complexo deverá operar em plena capacidade a partir de 2013. Serão cultivados 180 mil hectares de cana-de-açúcar, com a previsão de colheita de 12 milhões de toneladas por safra. O grupo pretende utilizar áreas de pastagem degradadas para o plantio, além de produzir alimentação bovina, a partir do bagaço hidrolisado, para permitir o confinamento de gado na região.

Schincariol investe em franquias e inaugura bares
A fabricante de bebidas Schincariol passa a operar com franquias. No ano passado, após a aquisição da marca Devassa, incluindo sua rede de franquias, a Schincariol constituiu uma nova empresa, chamada Sonar Serviços e Franquias, para administrar a área de franchising dentro da companhia. Em 2008, deverão ser abertas pelo menos dez novas franquias, sendo oito com a marca Devassa e duas com a Eisenbahn, entre Rio de Janeiro e São Paulo. Uma parceria com a GRSA colocará em funcionamento em outubro, seis franquias do novo negócio das cervejarias Eisenbahn e Devassa no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos/SP. A empresa, que já opera duas lojas Caffè Ritazza e Upper Crust no aeroporto, será franqueada do novo conceito de bares das marcas nos embarques nacional e internacional. Essa é a primeira iniciativa do Grupo Schincariol para a expansão das marcas Devassa e Eisenbahn em São Paulo.


Brasil e Austrália querem volta de negociação de Doha
O Brasil e a Austrália defenderam uma retomada urgente das negociações sobre o comércio mundial antes da eleição presidencial dos EUA, em novembro, e disseram que ainda acreditam que um acordo na Rodada Doha possa ser alcançado. "Eu ainda tenho esperança, que nós ainda, podemos fazer um esforço, mas isso tem que ser muito rápido", disse o chanceler Celso Amorim, após conversas com o colega australiano, Stephen Smith. Já o presidente francês, Nicolas Sarkozy, pediu uma reunião dos principais líderes mundiais. "Devemos continuar mais sete anos sem mudar nada?", disse. "Em vez disso, não deveríamos estar pensando em um novo modo de negociação e planejando um encontro dos principais chefes de Estados para pensarmos em maneiras de sairmos dessa crise?" (Agência Folha)

Cetelem e BGN fecham parceria com Banco PanAmericano
A Cetelem, financeira do grupo BNP Paribas, e o BGN, banco especializado em crédito consignado e em middle market, fecharam uma parceria com o Banco PanAmericano, financeira do Grupo Silvio Santos. Pelo acordo, a Cetelem e o BGN, passam a comercializar Crédito Pessoal com Garantia de Veículos, linha de crédito pessoal do PanAmericano que toma como garantia da operação um automóvel. De um lado, o PanAmericano reforça sua rede de distribuição acrescendo 110 novos pontos para a oferta do Crédito Pessoal com Garantia de Veículos. De outro, a Cetelem e o BGN diversificam sua oferta de produtos, ingressando em um segmento em que não operavam. O produto permite parcelamento em até 60 meses e, a principal vantagem, é a possibilidade de o cliente obter crédito de até 90% do valor do veículo, que pode ter até 15 anos de idade. Para a concessão do crédito, não importa se o veículo é alienado ou não.


Baú Crediário inaugura lojas em várias capitais
Depois de colocar em prática o seu plano de expansão para São Paulo, o Baú Crediário projeta a abertura de lojas em outros Estados. Já em setembro, o grupo inaugura unidades no Rio de Janeiro, Porto Alegre/RS, Curitiba/PR e Belo Horizonte/MG. Os pontos de venda terão área de vendas superior a 1.000 metros quadrados. Para 2008 estão previstas 25 novas lojas, em um projeto que engloba unidades em 170 cidades nos próximos quatro anos.


Brenco lança pedra fundamental de usina em Mineiros de Goiás
A Brenco - Companhia Brasileira de Energia Renovável – lançou, no dia 27/8, a pedra fundamental da usina Morro Vermelho, no município goiano de Mineiros. A unidade, que deverá iniciar as operações em maio de 2009, terá capacidade para produzir 313 milhões de litros de álcool por ano e gerar 75MWh de energia elétrica, a partir do bagaço da cana. A nova usina, distante 423 quilômetros de Goiânia, faz parte dos investimentos de cerca de R$ 5,5 bilhões até 2015, para implantação do Pólo Alto Taquari-Mineiros, que contempla quatro unidades nos municípios de Alto Taquari/MT, Costa Rica/MS e Mineiros/GO. Esse mês, o BNDES liberou R$ 1,2 bilhão para esse projeto, que prevê a mecanização de 100% da colheita.

ABF promove franquias no Equador e Colômbia
A ABF - Associação Brasileira de Franchising - e um grupo de empresários brasileiros embarcam amanhã, para uma missão comercial ao Equador e à Colômbia. O grupo de empresas, formado pelas redes Bob’s, Flytour, Global Franchise, Morana e Wizard, ficará em Quito, de 30/08 a 03/09 e em Bogotá, de 03/09 a 06/09. O objetivo da missão é conhecer esses mercados e prospectar investidores. Serão realizadas rodadas de negócios entre os empresários brasileiros e locais, seminários para apresentação das marcas brasileiras aos investidores equatorianos e colombianos, visitas a centros comerciais e a franqueadores brasileiros que já atuam nesses países (Via Uno, na Colômbia; e Localiza, no Equador).


Mapa reservará R$ 450 milhões para comercialização de trigo
O Mapa - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento -, destinará R$ 450 milhões do orçamento das operações de crédito, para medidas de apoio à comercialização da safra de trigo 2008/2009. Esse valor contempla até 1,7 milhão de toneladas do cereal, o que representa 30% da produção nacional nessa safra. O objetivo da medida é garantir o preço mínimo ao produtor rural, que é de R$ 28,80 por saca de 60 kg (R$ 480 a tonelada), e evitar o comprometimento da renda do setor. A decisão de apoio ao trigo se deve à recente queda de preço da commodity no mercado internacional, e ao início da colheita no Paraná, conjuntura que derrubou as cotações internas em 23% no último mês. Estão previstas operações de AGF - Aquisição do Governo Federal -, ou seja, compra direta do produtor ou cooperativa, além da oferta de contrato de opção de venda e leilões de Pep - Prêmio de Escoamento de Produto - e de Pepro - Prêmio Equalizador Pago ao Produtor -, com escoamento do trigo das regiões de produção para o Norte e o Nordeste. Dessa forma, a necessidade de importação de trigo nessas regiões será reduzida. As operações terão início em setembro no Paraná, estado que já está com a colheita em andamento. “Nosso objetivo é atingir as metas do protocolo de intenção para o desenvolvimento da cadeia produtiva do trigo. O documento foi assinado por produtores, indústrias e entidades de pesquisa e bancárias, com a participação do Governo, e busca a redução da dependência nacional na triticultura”, esclarece o ministro Reinhold Stephanes.

Brasileiro usa mais cheque pré-datado
Parcelar compras com cheques pré-datados, nos últimos seis meses, voltou a ser uma forma de pagamento muito utilizada em todo o Brasil. O crescimento no País em julho desse ano, em comparação com igual período de 2007, foi de 11,07%. No Ceará, alta de 4,6%. A pesquisa da TeleCheque, empresa especializada na concessão de crédito no varejo, diz que os consumidores têm migrado para o parcelamento com cheque por causa da flexibilidade maior em caso da necessidade de um reajuste financeiro. Segundo a pesquisa realizada pela TeleCheque, divulgada ontem, o percentual de 11,07% do uso de cheque pré-datado, totalizou 80,78% do total de cheques emitidos. "Comparando as taxas de juros praticadas no mercado, como exemplos, o crédito pessoal de 51,4% ao ano, o cheque especial de 162,7% ao ano e os cartões de crédito com até 550% ao ano, a negociação direta com o lojista não passa de 20% ao ano. Isso tem levado o consumidor a optar pelos pagamentos em cheques, além do menor custo desse meio de pagamento para fornecedores e lojistas, devido ao baixo índice de inadimplência" , explica José Antônio Praxedes Neto, vice-presidente da TeleCheque. O diretor da empresa na Região Norte, Davidson Porteglio, completa que o uso do cheque pré voltou com força e cresceu em todos os estados brasileiros. No ranking total do mês de julho, a Região Norte liderou o uso de cheques pré-datados com 87,87%, seguida da Região Nordeste (83,05%), Centro-Oeste (81,98%), Sudeste (80,67%) e Sul (75,97%). Já em relação aos Estados, Pernambuco subiu uma posição e chegou ao topo do ranking com 90,13%, seguido do Maranhão (88,95%), Pará (88,41%) e Rio Grande do Norte (88,06%). O Ceará aparece na 10ª posição com 82,81%. Porteglio considera que o consumidor tem preferido o uso do cheque, entre outras coisas, porque está consciente das altas taxas que tem que pagar se atrasar o pagamento.

Presidente da Conab recebe troféu na Expointer
O presidente da Conab, Wagner Rossi, será homenageado pela Bolsa Brasileira de Mercadorias, Regional RS, com o Troféu “O Touro”, símbolo máximo da entidade, destinado a pessoas e instituições que se destacam na sociedade ou em favor do agronegócio. A solenidade será realizada no dia 2/9, às 19h, no estante da BBM/RS na Expointer, em Esteio/RS. O prêmio é entregue anualmente e já foi concedido ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao ex- presidente do Uruguai Jorge Batlle Ibáñez, a ministros de Estado e governadores. Neste ano, também serão homenageados o presidente da Assembléia Legislativa do Estado, deputado Alceu Moreira, (dia 1º) a Federação das Cooperativas de Arroz do Rio Grande do Sul (Fearroz), o Sindicato da Indústria do Arroz do Estado (Sindarroz-RS), a Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), jornalistas e comunicadores, empresas do setor e produtores rurais. Durante a Expointer, a BBM dará informações sobre o “Cenário do Mercado de Grãos e Boi” e também vai explicar “Como Operar com Contratos Futuros”, palestras que ficarão a cargo do engenheiro agrônomo João Pedro Cuthi Dias. Os encontros ocorrem em vários horários, a partir das 11h, de 1/9 a 5/9, trazendo novas informações sobre os instrumentos que as Bolsas colocam à disposição do mercado. A BBM é uma associação civil, sem fins lucrativos, criada para ser um Centro de Agronegócios brasileiro. Realiza transações de produtos agropecuários e de outros bens e serviços. É vinculada à BM&F-BOVESPA e também efetua compras públicas e privadas através de seu pregão eletrônico, de forma transparente e econômica.


Salton é escolhida para brindar embaixada nos EUA
Os produtos Salton foram escolhidos para brindar a abertura oficial da Embaixada do Brasil em Atlanta, capital da Geórgia/EUA. A cerimônia foi realizada nesta terça-feira, 26 de agosto, e o embaixador brasileiro, Adalnio Senna Ganem, fez questão que no evento fossem servidos os vinhos da vinícola de Bento Gonçalves. Os tintos Salton Talento 2004, Salton Volpi Cabernet Sauvignon e Salton Volpi Merlot, além do branco Salton Volpi Chardonnay, foram as bebidas exclusivas da festa, que contou com a presença do representante da Salton nos Estados Unidos, Gelson Cardoso.

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ÍNDICES ECONÔMICOS

ICI - O Índice de Confiança da Indústria da Fundação Getulio Vargas elevou-se em 1,1% entre julho e agosto de 2008, ao passar de 121,5 para 122,8 pontos, o segundo maior da série iniciada em abril de 1995.

IGP-M - O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou em agosto variação de -0,32%. No mês anterior a taxa foi de 1,76%. Os três componentes do IGP-M apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem de julho para agosto: IPA, de 2,20% para -0,74%; IPC, de 0,65% para 0,23% e INCC, de 1,42% para 1,27%.

Preços agropecuários caem 2,04% em agosto, divulga IEA

Os preços recebidos pelos produtores rurais paulistas recuaram 2,04% na terceira quadrissemana de agosto, dando continuidade à tendência de queda iniciada no último levantamento, quando o indicador recuou após uma série de doze quadrissemanas consecutivas de alta. Segundo o IqPR - Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista -, calculado pelo IEA - Instituto de Economia Agrícola -, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, os preços dos produtos de origem vegetal (IqPR-V), recuaram 2,77% e os de origem animal (IqPR-A), caíram 0,22%. Na opinião dos pesquisadores do IEA, "o resultado configura a descontinuidade da pressão inflacionária dos preços agropecuários, fato que ocorre em nível internacional face ao recuo das cotações das principais commodities agropecuárias, refletindo em menores impactos nos preços pagos pelos consumidores." Os cálculos do indicador sem a inclusão da cana-de-açúcar – commodity, que tem o maior peso no valor da produção paulista, e na ponderação do índice - apontam queda de 3,18%. Sem a cana, o IqPR-V (cálculo somente dos produtos vegetais) amplia sua variação negativa para 5,99%. Os produtos que registraram altas nessa quadrissemana foram: laranja para mesa (8,93%), arroz (5,05%), carne de frango (2,98%), ovos (1,87%), leite tipo B (1,82%) e carne suína (0,84%). Os produtos que apresentaram maiores quedas de preços foram: tomate para mesa (50,34%), soja (13,74%), milho (10,91%), trigo (9,18%), batata (8,74) e amendoim (4,58%). Verifica-se aí a presença de três das principais commodities alimentares - trigo, milho e soja -, cujos preços internacionais recuaram no período.

28/08/2008 - Fechamento (18h)
Índices FGV100 FGV100E
Nº Índice 8858 16900
Variação 1,75% 1,19%

Oscilações Máxima Mínima
Variação 9,66% -3,61%
Empresa Marcopolo PN Brascan Res ON

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MERCADOS: Ações, Mercadorias & Futuro

- O Ibovespa fechou ontem em alta de +1.55%, somando 56.382 pontos. A quantidade de negócios foi de 219.087 e o total do volume negociado fechou em R$ 4.314.352.866,37.


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MERCADO FINANCEIRO

Banco Central aprova mudança na contabilidade
O BC - Banco Central - vê com "bons olhos" a proposta do Ministério da Fazenda de aprimorar a contabilidade das contas públicas. Embora a contabilidade do BC já atenda "os preceitos internacionais", o chefe do departamento econômico da autoridade monetária, Altamir Lopes, argumenta que as mudanças contábeis vão agregar ao balanço patrimonial do setor público, a valoração dos ativos não-financeiros e de passivos a preços de mercado, mudando o modelo atual, quando as receitas e despesas feitas não são trazidas a preço de mercado. "É obvio que isso vai propiciar um avanço do ponto de vista estatístico (das contas públicas)", disse. Lopes afirmou que a valoração dos ativos e passivos, seriam agregados ao balanço patrimonial do setor público, como um subconjunto. No caso dos passivos, poderiam ser agregados esqueletos de dívidas de estados e municípios, por exemplo. E no caso de ativos, seriam agregados bens não financeiros pertencentes a União, como terras e as novas riquezas de petróleo extraídas do pré-sal. Entretanto, Lopes ressalva que o novo modelo da contabilidade pública, poderia trazer uma pequena mudança no sistema contábil do Banco Central. Isso é, trazer os ativos e passivos para o valor de mercado. Nesse caso, o superávit primário poderia migrar do atual modelo de "caixa" (despesas pagas na hora da operação), para o critério de competência, como já acontece com o juro da dívida, que é apropriado para ser lançado em determinado período. "São aperfeiçoamentos que a gente vê com bons olhos", disse. Porém, Lopes, não soube responder se o novo modelo causaria impacto positivo ou negativo na dívida pública. O novo modelo de contabilidade do setor público, ainda está no papel e deve levar algum tempo para ser concretizado.


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MATÉRIA Especial

Crise mundial - Chances são boas para o Brasil
A economia internacional está estranha. Metade do mundo já entrou em recessão, segundo o economista sênior da Goldman Sachs, Binit Patel, e, no entanto, é enorme a incerteza sobre como o inverno da economia global repercutirá sobre os preços das commodities, entre elas a mais importante, o petróleo. Para o Brasil, petróleo não é, ainda, um produto-chave, mas alimentos e matérias-primas têm peso considerável nas exportações e no circuito industrial doméstico. O que será dos preços internacionais das commodities é função da saúde da economia da China, quarta maior do mundo, mas consumidor número um de quase todas elas, sobre a qual se sabe pouco, apenas o que permite revelar o fechado governo chinês. E o que se filtrou, nos últimos dias, é o que informa uma nota do JP Morgan, divulgada semana passada, dando conta de que estaria em preparação um pacote de estímulos fiscais para ativar a demanda interna. Tal pacote chegaria a 1,5% do PIB, segundo publicou um jornal de Pequim, especializado em economia, o Economic Observer, atribuindo a informação a um assessor não identificado da pasta de Finanças. A medida viria para substituir o arranque exportador que começa a perder força pela desaceleração econômica em seu maior mercado, os EUA. China e EUA alimentam entre tapas e beijos uma relação quase simbiótica, responsável pelo desbalanceamento das contas externas globais. Os chineses exportam boa parte dos bens consumidos pelos EUA, e importam títulos de dívida do Tesouro e empresas americanas. Um depende do outro. Os EUA, da redução das importações. A China, da solvência do dólar e do sistema bancário americano. É o dólar a moeda de referência das colossais reservas da China, mais de US$ 1,8 trilhão - também compostas por estimados US$ 400 bilhões de papéis das duas grandes refinanciadoras semi-estatais de hipotecas dos EUA, Fannie Mae e Freddie Mac. Japão teria US$ 200 bilhões. Entende-se por que o Federal Reserve abriu uma rede de proteção, assegurando a adimplência de todos os papéis de emissão de ambas. Por maior que seja a crise, o castelo de cartas dos títulos não pode ruir. Mas, ao mesmo tempo, ela só se estabilizará quando os EUA diminuírem a dependência da alucinante economia Fire - acrônimo de finance, insurance e real estate -, tocada a ativos financeiros, o que exige reduzir seus déficits da balança comercial. E, para que a economia global não tombe, que a China aqueça o mercado interno, ratificando a teoria do descolamento do mundo emergente.
Zelando pelo ânimo Muitos são os condicionantes sobre a evolução futura da economia brasileira, tornando-se fácil, nesse cenário de incertezas, mudar para pior a favorável percepção do empresariado e investidores de fora. A maior ameaça é a interrupção do ciclo de investimentos na expansão da capacidade instalada, em grande parte orientada pelo governo, mas de responsabilidade do capital privado. Dos dois maiores riscos, um se vai amainando, a inflação, embora o Banco Central ainda não tenha corroborado tal quadro. Persiste a avaliação de que o descompasso entre o ritmo do consumo vis-à-vis, a oferta constitui fator inflacionário maior que dos preços altos das commodities. O BC terá trabalho para sustentar essa tese.
Até aqui vai tudo bem O outro risco, de aumento gradativo dos déficits do balanço de pagamentos em conta corrente, é diretamente ligado ao desempenho exportador, que depende da economia global, sobretudo dos EUA, o maior importador de produtos brasileiros, e a China, que começa a tomar da Argentina, esse ano, a segunda posição no ranking do fluxo comercial. Tais avaliações foram discutidas na terça-feira, entre o presidente Lula e o seu comitê de assessoramento econômico. A conclusão, que será repetida na apresentação do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, sobre o estado dos investimentos no país aos membros do Conselho de Desenvolvimento e empresários de elite, nessa quinta-feira, é que a economia brasileira só se fragilizará se houver uma severa recessão no mundo, risco considerado remoto.
Intuição admirável A intuição de Lula é admirável. Ele convocou a apresentação sobre os investimentos ao constatar por pesquisa, que a população conhece mal os objetivos e a autoria do PAC. O que poderia ser um show de propaganda tornou-se crucial para clarear os rumos da economia e sustentar o ânimo empresarial. Lula acerta até sem querer. Uma recessão profunda não poupa ninguém. Mas, mesmo nos EUA, não há tanta certeza de que virá o pior, apesar da desgraceira dos ativos financeiros do país. A projeção é que a expansão do PIB desacelere de 2,2%, em 2007 para 1,5% esse ano, e 0,8% em 2009, mudando o sinal em 2010, quando cresceria 2,7%. Para a China, o Standard Chartered - banco inglês com forte presença de capital chinês - prevê queda do ritmo de crescimento de 11,9% em 2007, para 9,9% esse ano, 8,6% em 2008, e 8% em 2010, evolução considerada mais saudável para quem cresce, nas últimas duas décadas, impulsionado por investimentos e não pelo consumo interno. Tais números não cheiram a crise brava e sim a um ajuste necessário ao cenário de menor liquidez do dólar. Tais números amparam a visão de Coutinho, que não prevê quebra do ciclo investidor no Brasil, no máximo projeta redução pontual, por ora um cenário mais adequado que o pessimismo desmobilizador. (Fonte: Correio Brasiliense)


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ANÁLISE SETORIAL

Mercado sinaliza alta para commodities
As indústrias que consomem óleos vegetais e animais respiraram mais aliviados no final do primeiro semestre, com a queda nas cotações do óleo de soja, que puxou para baixo também o preço de outros óleos. Mas, na avaliação de analistas, o patamar baixo não deve perdurar por muito tempo. Segundo Miguel Biegai, analista da Safras & Mercado, a tendência é que o petróleo, commoditiy, que tem forte influência no movimento de grãos e óleos, volte a engatar novas altas. Em janeiro desse ano, o mercado interno estava pagando R$ 2,650 mil pela tonelada do óleo de soja (com 12% de ICMS), segundo a consultoria Aboissa. O preço foi recuando até bater, agora em agosto, o patamar de R$ 2,070 mil, queda de 21,8%. Com o óleo de palma o movimento também foi parecido. Em janeiro, a tonelada valia R$ 4,0 mil, valor que ontem estava 26% menor, em R$ 2,95 mil (com 12% ICMS, FOB/PA). Agora, por fundamentos próprios, as cotações do óleo de mamona e do sebo bovino já começaram a subir. Humberto Palma, operador da Aboissa, explica que a redução dos abates de boi no País e, o aumento da demanda interna por sebo, principalmente para produção de biodiesel, fez o valor da tonelada dessa matéria-prima, sair de R$ 1,7 mil em julho para R$ 1,8 mil, ontem (com 12% de ICMS). "O sebo estava acompanhando o óleo de soja, tanto que, de janeiro para cá, recuou 12%, saindo de R$ 2,050 mil a tonelada e já tinha atingido, em maio, o patamar de R$ 2,7 mil", acrescenta Palma. No caso do óleo de mamona, houve uma leve recuperação em agosto, no entanto, incomum para a época do ano, em que a safra está sendo colhida. Os preços em julho saíram de R$ 4,0 mil para R$ 4,040 mil a tonelada, elevação de 1%. "A safra de mamona foi pequena na comparação com o crescimento da demanda. Por conta dessa oferta insuficiente, a tendência é de os preços desse óleo subirem mais daqui em diante", analisa Glauber Pereira, operador de mercado da Aboissa. Relatório divulgado pelo UBS Pactual avalia que os preços das commodities, sobretudo os do petróleo, devem engatar uma forte alta até o final do ano. A instituição, também aposta na manutenção da forte demanda chinesa, para sustentar a percepção favorável em relação às cotações de outras commodities, como o do níquel e do zinco. Para Biegai, o mercado está, nesse momento, testando as cotações baixas do petróleo para iniciarem, nas próximas semanas, um movimento de retorno às compras e, conseqüente elevação das cotações das commodities. Como a queda nos preços das commodities foi intensa, é possível que esse movimento de alta seja retomado, na avaliação de Fábio Silveira, economista da RC Consultores. "Mas, tratará de uma ação especulativa, sem lastro em fundamentos e que não se sustenta no médio prazo", diz Silveira. Para ele, os fundamentos já estão dados. Além de a dos Estados Unidos, as economias da China e da Europa estão desacelerando. "Os fundos estão formando ‘gordura’ para resistir a uma situação mais futura de queda das commodities", avalia Silveira. O petróleo fechou ontem em alta de 1,6% em US$ 118,15 o barril. Desde o dia 22/8, a valorização acumulada é de 3,1%. O óleo de soja também apresentou leve alta, ontem na Bolsa de Chicago (CBOT), com a libra-peso valendo 54,77 centavos de dólar.

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COMÉRCIO EXTERIOR

Mapa divulgou exportações do agronegócio por estado
Em julho, as exportações do agronegócio dos estados de Goiás, Mato Grosso, Bahia e Mato Grosso do Sul, superaram em mais de 100% os valores exportados em igual período de 2007. As unidades federativas que mais venderam para o mercado externo no mês passado foram: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso.Soja em grãos, farelo de soja, leite em pó, açúcar e carne suína industrializada, foram os produtos que mais se destacaram no excelente desempenho das exportações do estado de Goiás que, em julho, alcançaram a cifra de US$ 459,2 milhões. Valor 166,2% maior que o exportado em julho de 2007.Mato Grosso, por sua vez, registrou forte crescimento das exportações de óleo de soja em bruto, couro bovino, carne de frango industrializada, açúcar, sementes de oleaginosas e miudezas de carne bovina. O produto mais exportado em julho foi a soja em grãos, seguido pelo farelo de soja. O total exportado pelo estado foi de US$ 904,6 milhões, valor 123,8% superior ao mesmo período do ano passado.Entre os produtos da Bahia que mais contribuíram para o crescimento de 120,9% das exportações totais do estado, no mês de julho, estão o fumo, produtos têxteis e fibras, sucos de frutas, celulose, carne de frango in natura e lagostas. A maioria dos produtos da pauta exportadora registrou crescimento. Ao todo, foram exportados US$ 378,5 milhões no mês passado.Já o Mato Grosso do Sul se destacou pelo incremento das exportações de papel, têxteis, couro, rações, carne suína in natura, carne bovina in natura, soja em grãos e outros produtos de origem animal. O desempenho das vendas externas no mês passado foi 110,3% superior ao do mesmo mês de 2008.Primeiros do ranking - Os estados que ocupam os três primeiros lugares no ranking dos exportadores são São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. Do valor total das exportações brasileiras do agronegócio de julho, US$ 7,9 bilhões, os três estados foram responsáveis por cerca de 52%.As exportações paulistas do agronegócio no mês passado cresceram 26,2%, em relação a julho de 2007, totalizando US$ 1,6 bilhão. Açúcar, álcool etílico, suco de laranja, carne bovina in natura e papel foram os principais produtos exportados pelo estado de São Paulo. No acumulado de janeiro a julho, São Paulo vendeu para o mercado externo o equivalente a US$ 8,6 bilhões.O Paraná exportou em julho US$ 1,3 bilhão em produtos do agronegócio. Em relação a igual período do ano anterior, o crescimento registrado foi de 76,5%. Soja em grãos, carne de frango in natura, farelo de soja e óleo de soja bruto e refinado foram os produtos mais vendidos. De janeiro a julho, o Paraná exportou US$ 6,5 bilhões, registrando um incremento de 53,3%, em relação ao mesmo período do ano passado.O Rio Grande do Sul, por sua vez, vendeu no mês passado para o mercado internacional, US$ 1,2 bilhão em produtos do agronegócio. De janeiro a julho, o valor exportado totalizou US$ 6,3 bilhões. Os principais produtos exportados foram soja em grãos, fumo, carne de frango in natura, calçados de couro e carne suína in natura.

Carne suína é o destaque da balança comercial de agosto
Até o domingo, em 16 dias úteis, as exportações brasileiras somaram US$ 14,924 bilhões, com média diária de US$ 932,8 milhões. Esse valor é 42,1% maior que a média diária registrada em todo o mês de agosto do ano passado (US$ 656,5 milhões). Nessa comparação, foram registrados aumentos nos embarques das três categorias de produtos: básicos (+73%), com destaque para as carnes: suína e de frango, além de farelo de soja e fumo em folhas. No ano, até a quarta semana de agosto, a balança comercial registrou saldo comercial de US$ 15,932 bilhões (média diária de US$ 98,3 milhões). Pelo critério da média diária, o superávit comercial ficou 38,7% abaixo do registrado no mesmo período do ano passado (US$ 160,5 milhões). De janeiro à quarta semana de agosto de 2007, o superávit registrado era de US$ 26,321 bilhões. As exportações acumulam US$ 126,022 bilhões, com média diária de US$ 777,9 milhões, um incremento de 28,9% sobre o desempenho médio diário apresentado no mesmo período de 2007 (US$ 603,4 milhões).

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PESQUISA & TECNOLOGIA

Novos híbridos de soja prometem imunidade à seca
A falta de água para a agricultura é o foco de novas pesquisas em biotecnologia. A Monsanto investe 100 milhões de dólares para desenvolver híbridos de milho resistentes à seca. Segundo o diretor de tecnologia e novos produtos da empresa, David Songstad, a nova cultivar estará disponível ao mercado norte-americano em 2012 e, depois, será solicitada autorização para uso no Brasil. O objetivo é ter rendimento de 300 bushels por acre em 2030, o dobro da atual. Mais do que elevar a produção, a meta também é desenvolver variedades com maior teor de óleo, que são mais lucrativas. Para isso, os laboratórios de St. Louis, no Missouri/EUA, utilizam tecnologia empregada na medicina para escolher os melhores grãos, como análise com luz (espectrofotometria), e equipamento de ressonância magnética, que mede peso e oleosidade de cada grão e seleciona os 10% melhores.Pesquisas sobre a soja incluem cultivares ricas em ômega 3, obtidas a partir do gene de um micróbio presente na alga que serve de alimento ao salmão. "Queremos reduzir a gordura saturada do óleo de soja e torná-lo semelhante ao de canola", salienta Songstad. A meta é aumentar o valor agregado. "Pretendemos elevar o preço do óleo em até três vezes, com base na maior aptidão para produzir etanol ou proteína para ração", diz o diretor de relações em biotecnologia, Richard Schumacher.

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MERCADO DE TI

TOTVS no ENESI em Porto Alegre
O anúncio da presença do Diretor de Estratégia de Software da TOTVS, Eduardo Couto, como palestrante no XXIII ENESI - Encontro Nacional das Empresas de Software e Serviços de Informática -, que será realizado esse ano em Porto Alegre, dias 16 e 17 de outubro, no Centro de Eventos do Plaza São Rafael, movimenta as inscrições para a realização. O objetivo é apresentar aos participantes, a TOTVS como case de sucesso, com o tema "Tendências em Fusões e Aquisições no Setor de TI", e também explanar toda a trajetória da empresa. Com isso, consolidar a meta da Assespro/RS - Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet -, de fazer do ENESI, referência no setor de TI - Tecnologia da Informação. "Acreditamos que a explanação da ampliação de mercado, crescimento e prospecção da TOTVS, são de interesse exemplar ao público corporativo de TI, motivo pelo qual convidamos a empresa a apresentar sua história, enfocando a fomentação do setor, especificamente em softwares de gestão" disse o Presidente da Assespro/RS, Jorge Antonio Branco.
TOTVS - O ano de 2007 foi marcado pela consolidação da expansão da TOTVS no mercado brasileiro e internacional. A empresa reforçou sua presença no mercado não apenas crescendo de forma orgânica, mas também realizando aquisições de empresas especializadas nos setores varejistas (Midbyte - Vitrine), e de soluções para escritórios de advocacia e departamentos jurídicos (BCS Sisjuri). Ainda em 2007, ampliando seu campo de atuação e conquistando novos nichos de mercado, a TOTVS e a Quality criaram uma joint venture, chamada TQTVD (TOTVS/Quality para TV Digital), com o objetivo de fornecer um middleware, tecnologia, serviços e inovação para viabilizar a interatividade na TV Digital brasileira. Nesse mesmo ano, as empresas que formavam o grupo (Microsiga, Logocenter, RM Sistemas, Midbyte (Vitrine) e BCS (Sisjuri), deixaram de ser marcas e tornaram-se produtos pertencentes a uma única bandeira TOTVS. Reunidas, elas reforçam o TODO e promovem ainda mais qualidade e competitividade, resultando na excelência de nossas operações. A TOTVS fornece ao mercado soluções administrativas, sistêmicas, de processos, de desempenho e de infra-estrutura com os seus seis ramos de negócios, garantindo maior competitividade e permitindo a cada cliente, focar em sua atividade fim, e terceirizar parcialmente sua operação administrativa/sistêmica. Focada no conceito "One Stop Shop Provider" - ser uma provedora completa de serviços ligados à gestão, possui atualmente mais de 200 canais de distribuição e está presente em 17 países, além do Brasil: Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Bolívia, Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Guatemala, México, Costa Rica, Porto Rico, Estados Unidos, Portugal, Angola e Moçambique.
Enesi 2008 - Além da presença do vice-presidente executivo da TOTVS, estão confirmadas palestras com grandes nomes do corporativismo da tecnologia, como o Secretário de Logística e TI do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna dos Santos, o diretor regional para América Latina e Iberia do Corum Group International, Thomas Eggers, entre outros. Para acessar todas as atrações, obter mais detalhes e fazer a inscrição, basta acessar o site http://www.enesi2008.com.br
Organizado pela Assespro/RS - Associação das empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet do Rio Grande do Sul -, o XXIII Encontro Nacional das Empresas de Software e Serviços de Informática – ENESI -, com palestras e debates divididos em dois dias, tem como objetivo pautar o tema Lucratividade & Mercados de forma ampla, discutindo as tendências para negociações e abertura de novos rumos na TI no Brasil e Mercosul. Paralelamente, será realizado em parceria com o Sebrae - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas -, o 4° Encontro de Integração das Empresas de TIC/RS, no modelo de Rodada de Negócios, onde os empresários presentes, poderão interagir através de reuniões que demandam e ofertam produtos e serviços no local do ENESI. O objetivo é fomentar negócios formando parcerias em soluções e serviços. O Encontro vai proporcionar às empresas a troca mútua de informações e networking. O evento, que ocorre no último dia do ENESI, será no estilo table show, para integração das empresas do setor no Sul do País. Informações e inscrições para o XXIII ENESI pelo site http://www.enesi2008.com.br.

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MERCADO DE LUXO

Tecnologia militar em jato executivo
Alta performance, velocidade e gastando menos combustível. Esses são alguns dos atributos do modelo Falcon 2000LX, produzidos pelos engenheiros da empresa francesa Dassault (também responsáveis pelos projetos do Mirage e do Rafaele). O jato é mais leve e compacto que os da mesma categoria, consumindo menos 7% de combustível. Tem capacidade para 13 pessoas bem instaladas, atinge uma velocidade de 900 km/h e faria o trajeto São Paulo/Miami em pouco mais de 7 horas, sem escalas. Possui dois motores exclusivos, produzidos pela canadense Pratt & Whitney, permitindoalcançar cerca de 41 mil pés ( equivalente a 125 mil metros) de altitude em apenas 18 minutos apenas. Preço a partir de US$ 32 milhões. No Brasil, há três brasileiros na lista de ecnomendadas da empresa... mas só receberam em 2010 o jato dos seus sonhos. A colunista dá uma lambuja aos interessados em conhecer o modelo da Dassault, acesse: www.dassault-aviation.com.

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