Edição 958 | Ano V

Londres / Inglaterra

Investidores ainda apostam em 'bomba-relógio' Petrobras

Um artigo do jornal Financial Times publicado hoje, dia 18/10, afirma que muitos investidores estão dispostos a "tentar sua sorte com a Petrobras", apesar da política da empresa de subsidiar os preços da gasolina e do diesel. Na reportagem "Potencial não realizado", o jornal diz que "a estatal de energia do Brasil já foi vista como capaz de se tornar uma potência global do petróleo graças às suas vastas reservas offshore, mas subsídios para gasolina comprometeram suas ambições".
O Financial Times diz que, desde janeiro de 2011, a divisão de refinamento da Petrobras teve perdas de R$ 39,7 bilhões, equivalente ao PIB de Honduras. Grande partes das perdas vem dos subsídios à gasolina. "É o aspecto mais tóxico do crescente intervencionismo estatal na indústria, que os investidores culpam por destruir mais de US$ 200 bilhões do valor da Petrobras desde 
2009, transformando uma das melhores esperanças do Brasil de crescimento futuro em uma bomba-relógio financeira", escreve o jornal. Mesmo assim, "investidores, enfeitiçados pelas vastas reservas offshore da empresa, ainda estão preparados para tentar sua sorte com a Petrobras."
A reportagem diz que os investidores ainda confiam que os diretores da Petrobras não vão deixar a empresa quebrar, e isso explica a alta de 20% no valor das ações da empresa desde julho, quando elas chegaram ao seu patamar mais baixo em oito anos. Mas o texto alerta que a decisão da agência de risco Moody's de rebaixar as ações da companhia mostram que "o tempo está se esgotando" para que o governo mude esse rumo.
(Fontes: Financial Times e Agência BBC Brasil)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP

Inflação agrícola sobe menos na 2ª prévia do mês

A inflação agrícola desacelerou no atacado. Os preços dos produtos agropecuários subiram 0,47% na segunda prévia do IGP-M deste mês, em comparação à alta de 2,63% apurada na segunda prévia do mesmo índice em setembro, informou, nesta sexta-feira, 18, a Fundação Getulio Vargas (FGV). De acordo com a FGV, os preços dos produtos industriais no atacado subiram 1,47% na segunda prévia anunciada hoje, em comparação à alta de 1,67% na segunda prévia de setembro. No âmbito do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,97% na segunda prévia de outubro, após avançarem 0,19% na segunda prévia de setembro. Já os preços dos bens intermediários apresentaram alta de 0,85% na prévia divulgada hoje, em comparação à alta de 2,19% na segunda prévia do IGP-M de setembro. Os preços das 
matérias-primas brutas registraram taxa positiva de 1,87% na segunda prévia de outubro, em comparação à alta de 3,72% na segunda prévia de setembro.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


Da redação - São Paulo / SP

IGP-M na 2ª prévia de outubro sobe 0,91%

Na segunda prévia do IGP-M de outubro, a inflação subiu 0,91%, abaixo da taxa de 1,36% registrada na segunda prévia de setembro. O resultado, anunciado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta sexta-feira, 18, perto do teto das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE-Projeções, que esperavam alta entre 0,65% e 0,92%, e se posicionou acima da mediana das expectativas (+0,83%).
A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de outubro. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) subiu 1,20% na prévia anunciada hoje, ante alta de 1,93% em igual prévia do mesmo índice em setembro.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), por sua vez, teve alta de 0,36% na segunda prévia deste mês, em comparação ao aumento de 0,23% na segunda prévia do mês passado. Já o INCC registrou taxa positiva de 0,31% na segunda prévia do indicador deste mês, após registrar elevação de 0,30% na segunda prévia de setembro.
O resultado acumulado do IGP-M é usado no cálculo de reajuste nos preços dos aluguéis. Até a segunda prévia de outubro, o IGP-M acumula altas de 4,63% no ano e de 5,32% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo da segunda prévia do IGP-M deste mês foi do dia 21 de setembro a 10 de outubro.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Ásia:

Ações asiáticas sobem estimuladas por crescimento da China e alívio com EUA

Os papéis australianos atingiram máxima em cinco anos nos pregões de hoje, dia 18/10, com os mercados asiáticos celebrando a aceleração do crescimento na China --apenas um dia depois que parlamentares dos Estados Unidos finalmente encerraram o impasse fiscal.
Com o drama da dívida dos EUA dissipado, a especulação aumentou sobre quando o Federal Reserve, banco central norte-americano, irá reduzir o ritmo de seu estímulo. Essa movimentação deu fôlego a ativos de maior risco.
Às 7h36 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão avançava 1,05%, atingindo máxima em cinco meses, somando-se à alta de 0,6% de quinta-feira.
A economia da China cresceu 7,8% no terceiro trimestre, o ritmo mais rápido neste ano e em linha com as expectativas, impulsionada pelo investimento.
As ações australianas saltaram para o maior nível desde junho de 2008 porque as exportações australianas são intimamente ligadas aos resultados na China.
O índice Nikkei da Bolsa de Tóquio foi o único na contramão da região. A queda foi em resposta a um movimento de investidores de embolsar os lucros das sessões anteriores.
As Bolsas de Hong Kong, Xangai, Seul Taiwan, Cingapura e Sydney subiram 1,06%, 0,24%, 0,58%, 0,79%, 0,20% e 0,73%, respectivamente.


ONTEM no Brasil:

Bovespa rompe sequência de 6 altas e escorrega 1,1%

Em dia de ata do Comitê de Política Monetária (Copom) e após o Congresso norte-americano ter aprovado um acordo sobre o prazo do teto fiscal, a Bovespa operou no mesmo sentido do Dow Jones: em queda. Assim, interrompeu o pregão de ontem, dia 17/10, uma sequência de seis altas consecutivas. O desempenho doméstico foi amplificado pelo recuo forte do setor siderúrgico e de OGX. Petrobras PN, que também tem grande peso no índice, operou no vermelho quase o dia todo e deu sua contribuição, enquanto Vale e bancos subiram.

- O Ibovespa terminou em baixa de 1,1%, aos 55.358,13 pontos. Na mínima, registrou 55.146 pontos (-1,48%) e, na máxima, 56.168 pontos (+0,35%). No mês, acumula ganho de 5,77% e, no ano, queda de 9,18%. 
- O giro financeiro totalizou R$ 7,737 bilhões. Os dados são preliminares.

Análise - Líder de alta do índice nos três últimos pregões, os papéis da OGX devolveram parte do desempenho acumulado, de quase 124% no período. Neste pregão, lideraram as perdas, em processo atribuído por operadores a uma realização de lucros. A pressão de baixa no Ibovespa veio ainda do setor siderúrgico, prejudicado por relatórios do Bank of America (BofA) e UBS. O BofA reduziu a recomendação de Gerdau e Usiminas para neutro, e reiterou recomendação underperform para CSN. Além disso, reduziu o preço-alvo das ações. Já o UBS iniciou a cobertura do setor com recomendação de compra para Gerdau e venda para CSN e Usiminas.
Gerdau PN caiu 3,93%; Metalúrgica Gerdau PN, -4,54%; Usiminas PNA, -6,12%; Usiminas ON, -5,93%; e CSN ON, -1,45%.
Petrobras também pressionou o índice, com a queda de 0,76% na ação PN. A ON subiu 0,18%, puxada pela forte atuação de um investidor estrangeiro na compra.
Nesta madrugada, os trabalhadores da estatal iniciaram paralisação e interromperam, segundo a Frente Única dos Petroleiros (FUP), a produção em plataformas, refinarias, terminais e sedes administrativas da companhia em todo o País. Os grevistas querem a suspensão do leilão de Libra, na segunda-feira, 21. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, garantiu que a venda ocorrerá.
Vale ON teve ganho de 1,19% e a PNA se valorizou 1,49%.
No setor financeiro, os papéis subiram, recuperando parte do atraso recente em parte estimulados pela ata do último encontro do Copom. O documento sinalizou que o ciclo de alta não acabou e o mercado agora trabalha com mais 0,50 ponto de elevação no encontro do Banco Central em novembro. Bradesco PN subiu 0,37%; Itaú Unibanco PN ganhou 1,04%; BB ON caiu 0,04%; e Santander Unit subiu 0,26%.


ONTEM nos EUA:

Índice dos EUA S&P 500 fecha na máxima histórica após acordo em Washington

O índice Standard & Poor's 500 fechou na máxima histórica nos pregões de ontem, dia 17/10, com investidores retomando a confiança no mercado após acordo de última hora para evitar um default dos Estados Unidos, mas resultados mais fracos que o esperado da IBM e do Goldman Sachs levaram o Dow Jones a ter leve variação negativa.

- O índice Dow Jones recuou 0,01 por cento, para 15.371 pontos. 
- O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,67 por cento, para 1.733 pontos. 
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,62 por cento, para 3.863 pontos.
O nível de fechamento do S&P superou o recorde anterior de 1.725,52 pontos, atingido em 18 de setembro.

Análise - O papel da IBM atingiu a mínima em dois anos um dia após a empresa anunciar receita abaixo das expectativas e subtraiu 76 pontos do índice Dow Jones. A ação também registrou a maior queda entre os componentes do S&P 500, encerrando com desvalorização de 6,4 por cento, a 174,78 dólares.
O Congresso aprovou um acordo de última hora na quarta-feira para dar fim à paralisação parcial do governo e elevar o limite de endividamento dos EUA, afastando a ameaça de default.
As disputa políticas levaram alguns investidores a acreditar que o Federal Reserve, banco central norte-americano, não terá escolha e terá de deixar intacto seu programa de estímulos por vários meses adicionais. Isso pode manter as ações no azul até o fim do ano.
"O susto que foi criado pelo longo atraso para resolver a questão fiscal criou uma situação que tirou a redução do estímulo de cogitação por um período considerável", disse o diretor de gestão do Wedbush Equity Management, Stephen Massocca. "É por isso que vimos compras ao longo da semana passada e é por isso que veremos compras nos próximos dias", emendou.
O índice de volatilidade CBOE, termômetro da ansiedade dos investidores, caiu para 13,43 pontos, menor nível desde 20 de setembro. Investidores temiam que a paralisação estendida pudesse pesar sobre o crescimento econômico e sobre resultados corporativos. Pesquisa da Reuters mostrou que economistas tornaram-se menos otimistas quanto às perspectivas para a economia à medida que o conflito fiscal se desdobrava.

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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP

Bancos elevam taxa de juros de cheque especial

Os juros cobrados pelos bancos no cheque especial subiram. De acordo com pesquisa realizada pela Fundação Procon-SP no último dia 9/10, na comparação com levantamento de 3 de setembro, a taxa média mensal do cheque especial passou de 8,03% para 8,18%, enquanto a taxa média mensal do empréstimo pessoal ficou estável em 5,27%. O levantamento envolveu sete instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander.
Segundo o Procon-SP, as altas verificadas nas taxas de cheque especial ocorreram no Banco do Brasil, que alterou a taxa para essa modalidade de 6,02% para 6,07% ao mês; no HSBC, de 9,82% para 9,90% ao mês; no Santander, de 10,09% para 10,59% ao mês; e no Itaú, de 8,75% para 9,13% ao mês. As demais instituições financeiras mantiveram suas taxas de cheque especial. No geral, as menores taxas de empréstimo pessoal e de cheque especial foram verificadas na Caixa Econômica Federal, 3,51% e 4,41% ao mês, respectivamente. Já a taxa mais alta de empréstimo pessoal foi encontrada no Bradesco (6,27%) e a maior taxa na modalidade de cheque especial foi verificada no Santander (10,59%).
Conforme a entidade, os dados usados no levantamento se referem a taxas máximas prefixadas para clientes (pessoa física) não preferenciais, independente do canal de contratação. Para ocheque especial foi considerado o período de 30 dias. Já para o empréstimo pessoal, o prazo de contrato é de 12 meses.  (Agência Estado)


Nova Iorque / EUA

Lucro do banco Goldman Sachs cai 2% no terceiro trimestre

O Goldman Sachs sofreu queda de 2% no lucro do terceiro trimestre, atingido por recuo nos volumes de negócios com bônus, maior negócio do banco de Wall Street. O quinto maior banco em ativos dos Estados Unidos teve lucro de US$ 1,43 bilhão, ou US$ 2,88 por ação. Um ano antes, o resultado positivo havia sido de US$ 1,46 bilhão, ou US$ 2,85 por papel. O Goldman aumentou o dividendo trimestral para US$ 0,55 por ação ante nível anterior de US$ 0,50. O volume de negócios em renda fixa caiu por várias semanas antes da reunião de meados de setembro do Federal Reserve, em meio a especulações de que o banco central dos EUA começaria a reduzir seu programa de compra de bônus.  (Agência Reuters)


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INDÚSTRIA

Sorocaba / SP

Grupo Petrópolis compra fábrica

O Grupo Petrópolis, fabricante das cervejas Itaipava e Crystal, comprou em leilão judicial as instalações da Bebidas Momesso, tradicional fábrica de refrigerantes populares em Sorocaba, a 92 quilômetros de São Paulo. O grupo, que já possui uma fábrica de cervejas na região, em Boituva, está em processo de expansão dos negócios e reforçou recentemente sua participação no segmento de bebidas isotônicas. A arrematação ocorreu em leilão realizado no dia 4 de abril, mas não foi divulgada porque o negócio ainda é discutido judicialmente.
A aquisição, feita por intermédio da empresa Zuquetti & Marzola Participações e Representações, controladora do grupo, foi marcada por lances polêmicos. A fábrica da Momesso, localizada em um terreno de 31,7 mil metros quadrados em região urbana valorizada da cidade - nos altos da Av. Nogueira Padilha, à margem da rodovia Raposo Tavares -, mais os prédios administrativos e o 
galpão industrial com área construída de 9,9 mil metros quadrados, foram arrematados por R$ 17 milhões.
O lance dado pela empresa, no entanto, havia sido superado pelo de outro arrematante, mas a Justiça Federal de Sorocaba desclassificou o primeiro colocado por não ter feito o pagamento da caução de 20% no prazo determinado. Ao atribuir a arrematação ao segundo colocado, a Zuquetti & Marzola, o juiz federal levou em conta também o fato de o primeiro arrematante ser um ex-funcionário da Momesso.
A empresa foi levada a leilão em ação de execução movida pela Fazenda Nacional para cobrança de débitos fiscais. O montante total da dívida supera o valor de avaliação da fábrica. Em leilão anterior, realizado em março deste ano, os bens oferecidos - terreno e instalações - foram arrematados por uma pessoa física, uma ex-funcionária da Momesso, mas a arrematante não depositou o valor da caução e, ainda, sustou os cheques dados em pagamento ao leiloeiro. O juiz considerou ter havido fraude e determinou o novo leilão.
O magistrado também determinou a abertura de inquérito pela Polícia Federal para apuração de fraude contra leilão público. A Momesso entrou com agravo de instrumento, obtendo a suspensão do processo até o julgamento do recurso, que ainda não ocorreu. Em razão de envolver sigilo fiscal, o processo corre em segredo de justiça. De acordo com o sócio-proprietário Odair Momesso, a empresa vai esgotar as medidas judiciais para evitar a perda do seu patrimônio.

Refrigerante - A Momesso conquistou o mercado regional com refrigerantes populares, como tubaína e o sabor groselha. A empresa teve participação no lançamento do primeiro refrigerante dietético fabricado no Brasil. Nos últimos anos, parte de sua linha de bebidas passou a ser produzida pela Refriso Bebidas, que ocupa as instalações levadas a leilão. Procurada, a direção da Refriso não quis se manifestar. O Grupo Petrópolis, que já atua no mercado de não-alcoólicos com o energético TNT e o isotônico Ironage, além da água mineral Petra, confirmou a aquisição do prédio e do terreno da Momesso em Sorocaba, mas pontuou que a compra não representa nenhuma mudança na linha de produtos em curto prazo. As marcas de bebidas que pertencem à Momesso não foram incluídas no leilão. O grupo Petrópolis tem quatro fábricas no Brasil - em Petrópolis e Teresópolis, no Rio de Janeiro, em Boituva (SP) e Rondonópolis (MT). A empresa é umas das principais cervejarias do Brasil, dona de marcas como Itaipava, Petra e Crystal.


São Paulo / SP

Nestlé pretende vender negócios com fraco desempenho

A Nestlé pretende recuperar ou vender boa parte de suas marcas e negócios com fraco desempenho, disse na tarde de ontem, dia 17/10, o executivo-chefe da companhia, Paul Bulcke, reconhecendo que a maior empresa de alimentos do mundo tem sido prejudicada por questões que deveriam ter sido abordadas antes. Em entrevista ao Wall Street Journal, o executivo disse que a Nestlé 
reavaliou dois terços de seu portfólio, que abrange 1.800 células de negócios. Bulcke não identificou as linhas de produtos que serão afetadas, mas indicou que a companhia não irá tolerar marcas e negócios com fraco desempenho. Segundo ele, "uma porcentagem bem grande" dos negócios poderia ser melhorada ou vendida. A empresa costuma fazer ajustes em suas marcas mais fracas para melhorar o desempenho. A Nestlé já começou a vender alguns ativos, como duas marcas francesas de água mineral e uma operação australiana de sorvetes. Ao reduzir seu portfólio de produtos, a companhia poderá se concentrar em negócios mais promissores, como o de nutrição infantil e de ração para animais de estimação, dizem analistas. A Nestlé anunciou ontem que as vendas nos nove primeiros meses de 2013 ficaram abaixo das expectativas dos analistas. No acumulado do ano até setembro, as vendas cresceram 4%, para 68,35 bilhões de francos suíços (US$ 74,93 bilhões), ligeiramente abaixo das expectativas dos analistas de 69,04 bilhões de francos suíços.  (Agência Estado)


Da redação - São Paulo / SP

Syngenta divulga resultados globais do 3º trimestre

A Syngenta divulgou que suas vendas aumentaram 11% a taxas de câmbio constantes no terceiro trimestre de 2013. As vendas reportadas no período aumentaram 8%, refletindo flutuações cambiais em diversos mercados emergentes. As vendas nos primeiros nove meses do ano aumentaram 5% a taxas de câmbio constantes, totalizando US$11,3 bilhões. As vendas integradas, excluindo-se royalties recebidos no período, aumentaram 8%.
Vendas integradas por região no terceiro trimestre - Na América Latina o forte início da safra levou a um crescimento de 17% nas vendas a taxas de câmbio constantes. O principal destaque foi o Brasil, onde o portfólio de sementes de soja teve um desempenho acima da média em um mercado forte: o preço robusto das commodities e a desvalorização do real estão alavancando a 
lucratividade dos produtores e devem resultar em colheitas recorde de soja. Os herbicidas não seletivos também cresceram significativamente e as vendas de fungicidas serão concentradas no quarto trimestre, pois o faturamento é alinhado ao consumo. Na Ásia-Pacífico, os mercados emergentes registaram crescimento de dois dígitos refletindo a adoção de fungicidas e inseticidas 
modernos. O desempenho foi particularmente forte no sul da Ásia, onde as boas condições das monções aumentaram ainda mais a demanda.

As vendas na Europa, África e o Oriente Médio continuaram a crescer. As vendas na Itália cresceram substancialmente com ganho de participação em um mercado em recuperação. Os mercados emergentes do sudeste da Europa, especialmente a Turquia, continuaram a se expandir rapidamente com crescimento amplo em toda a carteira. O crescimento na América do Norte foi 
favorecido pela demanda pré-safra por herbicidas seletivos, impulsionada pela crescente preocupação com plantas daninhas resistentes ao glifosato. As condições úmidas em partes dos EUA diminuíram a pressão de insetos, mas criaram novas oportunidades para fungicidas.

Vendas das linhas de produtos do terceiro trimestre - As vendas de herbicidas seletivos foram lideradas pelas Américas. CALLISTO® para milho e FLEX® para soja cresceram substancialmente em resposta à demanda pela gestão eficaz de resistência a plantas daninhas. No segmento de herbicidas não seletivos, as vendas do TOUCHDOWN® continuaram a aumentar rapidamente no Brasil – a combinação de forte demanda e pouca concorrência resultou em ganhos significativos de volume e preço. As vendas de inseticidas tiveram um pequeno aumento, com o bom crescimento na Ásia-Pacífico e Europa parcialmente compensado pela queda nos EUA devido a menor pressão de insetos. As vendas do DURIVO® aumentaram quase 50%, com crescimento em todas as regiões. As vendas de fungicidas foram alavancadas pelo AMISTAR®, cujas vendas mais que dobraram nos EUA e continuaram a crescer rapidamente na Ásia-Pacífico. Em tratamento de sementes, o destaque foi o novo produto VIBRANCE®, baseado no fungicida sedaxane. Durante o trimestre, o VIBRANCE foi registrado em mais de 30 culturas adicionais nos EUA, inclusive o milho, e recebeu a aprovação Annex 1 (relacionada à segurança do produto) da União Europeia. Em sementes, o milho e a soja cresceram substancialmente, com uma contribuição significativa da soja brasileira. O crescimento em culturas extensivas diversas foi modesto após um primeiro semestre forte e veio principalmente da canola na Europa. O crescimento de vegetais foi concentrado nos EUA e no Brasil.

Vendas de Lawn and Garden no terceiro trimestre - As vendas aumentaram 9% a taxas de câmbio constantes; excluindo as aquisições e as alienações, o crescimento foi de 12%. A alienação de atividades com margens mais baixas e as perspectivas atraentes para a química e a genética de alto valor garantem a esse negócio um bom posicionamento para atingir a meta de margem EBITDA de 20% em 2015.

Perspectivas - Mike Mack, Presidente, disse: “O desempenho do terceiro trimestre demonstra nossa habilidade de sustentar o crescimento em todo o nosso negócio em um contexto de volatilidade no câmbio e no preço dos produtos. Após um bom começo de safra na América Latina, continuamos posicionados para entregar um crescimento de vendas anual em linha com a nossa meta a longo prazo. “Durante o trimestre ficou claro que a produção de semente de milho dos EUA está significativamente acima das expectativas. Iremos reconhecer isso em 2013 ao baixar o valor das sementes excedentes das vendas estimadas da próxima safra. Os resultados anuais também irão refletir um ganho cambial inferior ao esperado. Os resultados finais irão depender do progresso da safra da América Latina, mas neste estágio o lucro, por ação deve ficar próximo do valor de base do ano passado. “Estamos bem posicionados para alcançar a nossa meta de US$25 bilhões em vendas de nossos oito culturas principais em 2020. Esperamos um aumento da lucratividade em 2014 e iremos manter a nossa meta de margem EBITDA entre 22% e 24% em 2015”. 
(Fonte:  Mvl Comunicação)

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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP

Área plantada de milho pode diminuir em até 2 milhões de hectares no ano que vem

Agricultores norte-americanos irão plantar menos milho na safra de 2014, em grande parte porque os custos de produção serão muito altos. Essa foi a afirmação de Flory Chip, editor do portal de notícias Pro Farmer , que ainda estima que a área plantada de milho pode diminuir em até dois milhões de hectares no ano que vem. Flory participou do painel Grain & Meat Webinar Outlook, promovido pelo site WATTAgNet e pelo Farm Journal. Flory e Tom Elam, presidente da empresa FarmEcon LLC, discorreram sobre o cenário dos grãos em 2013 e acerca do futuro da produção de ração. Neste ano, a ProFarmer está estimando, para o milho, um preço médio de US $ 4,75 por bushel para a safra de 2013-2014 , em comparação com $ 6,90 – valor negociado na safra anterior. Com a proporção da soja em relação ao preço do milho de 2,44 : 1 e com os incentivos financeiros do Governo dos EUA, para Flory, a maioria dos agricultores irão trocar a produção de milho pela de soja. Mas não é apenas com a soja que o milho terá que competir, acrescentou. Flory disse que conversou com alguns produtores que estão considerando fortemente substituir o milho pelo algodão. 
Falando ao AviSite, Thomé Guth, analista de mercados da Conab, concorda com Flory Chip e Tom Elam. Guth afirma: “Devido a uma relação favorável à soja e pelo fato de que, provavelmente, este país conseguirá recompor os estoques internos com a safra vigente, o produtor estadunidense deverá optar em um aumento de área de soja e diminuição da de milho, o que poderá exercer uma pressão altista nos preços, porém acredita-se que algo não muito significativo”.  (Fonte: AviSite) 


São Paulo / SP

Plano 'Brasil Agroecológico' contará com R$ 9 bilhões

Com investimentos previstos em R$ 9 bilhões em três anos, a presidente Dilma lançou ontem, dia 17/10, em Brasília, o "Brasil Agroecológico". Será o primeiro Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo) do país. As ações se baseiam no decreto 7794/12, que cria a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PNAPO) e foi sancionado pela presidente em agosto de 2012. O "Brasil Agroecológico" tem como principal objetivo articular políticas e ações de incentivo ao cultivo de alimentos orgânicos e com base agroecológica. Dos recursos totais previstos, R$ 7 bilhões serão disponibilizados via crédito rural por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e do Plano Agrícola e Pecuário. Os outros R$ 2 bilhões serão usados em ações específicas, como qualificação e promoção de assistência técnica e extensão rural, desenvolvimento e inovações tecnológicas e ampliação do acesso a mercados institucionais, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
As atividades serão vinculadas às ações orçamentárias já aprovadas no Plano Plurianual (PPA), de 2012 a 2015. O valor se soma aos R$ 157 bilhões anunciados pelo governo para o Plano Safra 2013/14 - R$ 136 bilhões para a agricultura empresarial e R$ 21 bilhões para a familiar. A presidente Dilma aproveita, assim, para entrar na seara do manejo sustentável de recursos naturais e da preservação do ambiente, tradicionais bandeiras de Marina Silva, recém-filiada ao PSB, de Eduardo Campos, potencial adversário do governo na sucessão presidencial de 2014. A ex-ministra do Meio Ambiente do governo Lula surge como a pré-candidata que mais desafia a reeleição de Dilma, segundo as pesquisas de intenção de voto. Dez ministérios estão envolvidos no Planapo, que tem como foco o apoio a agricultores familiares, assentados da reforma agrária, povos e comunidades tradicionais e suas organizações.
O plano está estruturado em quatro eixos estratégicos: produção, uso e conservação de recursos naturais, conhecimento e comercialização e consumo. A partir daí, as ações formam um conjunto de 125 iniciativas. Entre elas, crédito rural e demais mecanismos de financiamento; seguro agrícola e de renda; preços agrícolas e extrativistas, incluídos mecanismos de regulação e compensação de preços nas aquisições ou subvenções; compras governamentais; assistência técnica e extensão rural. A proposta é uma construção coletiva, elaborada por membros da Câmara Interministerial de Agroecologia e Produção Orgânica (Ciapo), que será coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e da Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (CNAPO).  (Agência Valor)

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MERCADO AUTOMOTIVO

Anápolis / GO

Hyundai Caoa inicia produção do ix35 no País

A Hyundai Caoa começou a fabricar o utilitário ix35 flex na fábrica de Anápolis/GO. A expectativa da montadora é produzir 24 mil unidades do veículo por ano. O modelo, que era trazido desde o lançamento, em 2010, da Coreia do Sul, passa a ser feito no Brasil atendendo as condições previstas no programa do governo federal Inovar Auto. As empresas que se habilitaram ao programa precisam seguir uma série de requisitos de investimentos em tecnologia para ficar fora do aumento de 30 pontos porcentuais no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) anunciado em 2011. 
De acordo com o presidente do grupo Caoa, Antonio Maciel Neto, o carro produzido em Goiás tem 60% de conteúdo nacional. Mesmo produzido no País, o preço (R$ 94,9 mil) não será reduzido pelo fato de o utilitário se livrar do imposto de importação. O ix35 flex nacional, que começou a ser vendido na última quarta-feira, vem equipado com rádio FM/AM, CD Player, GPS, Bluetooth, Câmera de Ré, USB, MP3 e entrada auxiliar.
Para incluir a produção do ix35 nas atividades da fábrica de Anápolis foi necessário um investimento de R$ 600 milhões, de acordo com o grupo Caoa. A fábrica, cuja capacidade de produção subiu para 86 mil unidades, já fazia o utilitário esportivo Tucson e os caminhões leves HR e HD 78. Com os investimentos, o sistema de produção passou a contar com dez robôs, responsáveis pela metade do trabalho de soldagem, uma exigência pelo design do modelo. Uma equipe de engenheiros brasileiros viajou para a matriz da Hyundai na Coreia do Sul para assimilar a tecnologia.
O espaço físico da fábrica, construída há seis anos e meio, foi ampliado em 30 mil m², chegando a um total de 174 mil metros quadrados. Um prédio novo foi erguido para a realização de testes de qualidade em todos os carros fabricados. Carlos Alberto de Oliveira Andrade, fundador do grupo e atualmente presidente do conselho de administração da companhia, disse ontem que pretender trazer outro modelo da Hyundai ao Brasil, mas a decisão sobre qual será o utilitário ainda não foi fechada. A parceria da Hyundai com a Caoa foi responsável por trazer a marca ao Brasil e atualmente responde pelos veículos produzidos em Goiás e pelos que continuam sendo importados. (Agência Estado)

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SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO

Da redação - São Paulo / SP

Catho é eleita pelo 6º ano seguido TOP of Mind de RH

A Catho, site líder de empregos no Brasil, conquistou pela sexta vez consecutiva o prêmio Top of Mind Estadão de RH na categoria Site de Recrutamento. A premiação ocorreu na noite de ontem durante evento na casa de shows HSBC Brasil, em São Paulo, numa promoção da Fênix Editora em parceria com o Grupo Estado. O prêmio, considerado o Oscar do RH, chegou a sua 16ª edição e tem como objetivo identificar e reconhecer as empresas e profissionais mais lembrados do setor.
Esta premiação ocorre no momento em que a Catho acaba de consolidar sua unidade de negócios Catho Empresas. Com o slogan “Recrutar é um Talento”, a Catho Empresas chega para reforçar ainda mais a relação com os recrutadores, com uma equipe comercial de atendimento segmentada, nova estrutura de treinamento de recrutadores e de suporte e pós-venda, além de 
mais ferramentas e serviços exclusivos que vão facilitar o dia a dia do profissional de RH. “Receber seis vezes seguidas este prêmio consolida nossa posição de liderança neste mercado e evidencia o reconhecimento por parte dos nossos clientes, o que nos impulsiona a cada vez mais investir para facilitar o dia a dia destes profissionais em busca de talentos e também daqueles que procuram a vaga ideal”, ressaltou Luis Testa, diretor de Marketing e Estratégia da Catho.
A votação do Top of Mind Estadão de RH foi realizada em três etapas: na primeira, foi levantada a indicação por lembrança espontânea, com a eleição no período de janeiro a março; na segunda, já com os cinco melhores de cada categoria selecionados, foi realizado o voto pela preferência, entre os meses de maio e setembro; na terceira e última, foi feita a nomeação das marcas e 
profissionais mais lembrados. “A premiação é resultado de diversos fatores, mas, de modo geral, podemos destacar a preocupação da Catho em inovar constantemente para atender às necessidades e demandas dos RHs, e, o nosso time, que se empenha para oferecer um serviço que faça a diferença”, complementou Sandra Lucena, diretora Comercial B2B da Catho.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Catho)


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - São Paulo / SP

Oriente Médio compra mais frango brasileiro

O Oriente Médio é uma das poucas partes do mundo que aumentaram suas compras de carne de frango do Brasil neste ano. A região é a maior importadora do produto e além dela, apenas as nações das Américas ampliaram suas importações em 2013, de acordo com o balanço divulgado pela União Brasileira de Avicultura (Ubabef). De acordo com a instituição, os países do Oriente Médio importaram 1,094 milhão de toneladas de carne de frango entre janeiro e setembro, um aumento de 7,3% em volume na comparação com o mesmo período de 2012. Para as Américas, as vendas somaram 190,1 mil toneladas e tiveram um aumento de 23,2%.

No ano, o País enviou 815,2 mil toneladas para a Ásia, 5,3% menos do que no mesmo período de 2012. Para a África, o terceiro maior cliente, as vendas no ano somam 389,1 mil toneladas e acumulam queda de 14,9%. Para a União Europeia (UE), os embarques de 302,8 mil toneladas de carne de frango estão 10,2% menores do que até setembro de 2012 e para os países europeus que não são parte da UE, as vendas somam 71 mil toneladas, ou 22,5% menos do que entre janeiro e setembro do ano passado. No acumulado do ano, as remessas de carne de frango somam 2,865 milhões de toneladas, um volume 2% menor do que o registrado no mesmo período de 2012. Em valores, porém, a receita está maior: até agora as vendas de carne de frango renderam US$ 5,989 bilhões, um acréscimo de 6,7% sobre o faturamento obtido até setembro do ano passado.

De acordo com o diretor de mercados da Ubabef, Ricardo Santin, o bom desempenho das exportações ao Oriente Médio é resultado do relacionamento já "sedimentado" dos produtores brasileiros com os clientes da região. "Temos uma longa parceria e um comércio muito sedimentado com eles. Há alguns anos, o Brasil supriu a demanda dos países do Oriente Médio e hoje é o 
principal fornecedor de carne de frango para a região", afirmou, lembrando, porém, que há grande concorrência de produtores da União Europeia pelos mercados do Oriente Médio.

De acordo com Santin, das 1,094 milhão de toneladas exportadas pelo Brasil no ano para o Oriente Médio, 509 mil foram para a Arábia Saudita, o principal cliente na região. Os Emirados Árabes importaram 189 mil toneladas, o Kuwait, 92 mil, o Iraque, 64 mil e o Iêmen, 55,8 mil toneladas. O diretor de mercados da Ubabef afirmou que a queda no volume das exportações no acumulado do ano é motivada, na África, por medidas antidumping (de aumento de preços dos produtos importados) praticada pelo principal cliente no continente, a África do Sul. Na Ásia, as quedas têm relação a entraves burocráticos enfrentados por exportadores brasileiros na China e, na União Europeia, a redução nas vendas ainda está relacionada à crise econômica.

Clima ruim - Em setembro, as exportações foram menores tanto em volume quanto em valor em relação ao mesmo período de 2012. No mês passado, as aviculturas brasileiras exportaram 302 mil toneladas de carne, ou 1,2% menos do que em setembro de 2012. O faturamento destes embarques somou US$ 578,3 milhões, ou 8,6% menos do que em igual mês de 2012. Santin observou que devido às más condições climáticas, portos que embarcam carne de frango, como o de Itajaí, em Santa Catarina, ficaram fechados em alguns dias de setembro. "Deixou-se de embarcar 30 mil toneladas, o que corresponde a aproximadamente 10% da exportação mensal", disse Santin. A Ubabef prevê que as exportações deste ano deverão se recuperar até dezembro e encerrar o período com os mesmos volumes enviados em 2012, quando foram exportadas 3,918 milhões de toneladas.  (Fonte: Agência de Notícias Brasil-Árabe /ANBA)



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TI, WEB e e-COMMERCE

São Paulo / SP

PlayStation 4 chega ao País como o mais caro do mundo

O PlayStation 4, novo videogame da Sony, chegará ao País no dia 29/11 ao surpreendente preço de R$ 3.999 - valor mais alto para o aparelho no mundo. Nos Estados Unidos, o aparelho custa US$ 399 (ou R$ 860) e poderá ser comprado a partir do dia 15/11. Uma simples pesquisa nos sites das companhias aéreas mostra que sai mais barato ir até os Estados Unidos comprar o videogame no dia do lançamento. Passagens de ida e volta, entre São Paulo e Nova York, no dia 15, custam entre US$ 1 mil e US$ 1,3 mil - ou R$ 2,1 mil e R$ 2,8 mil, aproximadamente. 

Somado ao valor do videogame, a conta fica entre R$ 3.010 e R$ 3.760. Comprar lá fora tem ainda outra vantagem: o PlayStation 4 trazido na mala está livre de imposto, já que o aparelho entraria na cota de US$ 500 a que os brasileiros têm direito em viagens ao exterior. Não é à toa que muita gente viaja para comprar produtos importados - o gasto em viagens internacionais no último mês de agosto foi recorde. O preço irritou jogadores e fãs da marca PlayStation: em apenas algumas horas, o post de anúncio no blog da empresa já havia recebido mais de 250 reclamações. Uma petição online para que o produto chegue ao País com um preço justo já colheu mais de 100 mil assinaturas. Em resposta, uma porta-voz da Sony alegou que o valor é alto 
"pois o console é importado e o preço se baseia nas taxas de importações impostas pelo governo local".

Segundo levantamento do professor Fernando Zilveti, da Escola de Administração da Fundação Getulio Vargas (FGV), a incidência de impostos sobre o PlayStation 4 seria de 73%, o que inclui sete tarifas diferentes. A carga tributária, segundo ele, é bem similar à dos computadores. Tomando-se como base o preço cobrado nos Estados Unidos e aplicando-se as tarifas brasileiras, o valor do PlayStation chegaria ao País por R$ 1.490. Zilveti lembra, entretanto, que a discrepância entre este valor e o preço divulgado pela Sony não é apenas graças à margem de lucro. "Pode ser o custo de distribuição, de importação, do varejista, mas o empresário não diz exatamente o que é", diz o professor. "Como o consumo está aquecido no Brasil, as empresas conseguem vender seus produtos aqui mesmo cobrando mais caro".

Repercussão - A notícia também pegou de surpresa especialistas e o mercado de varejo, especialmente após meses de expectativa por um anúncio de preço mais baixo do videogame. Em julho, durante a feira especializada E3, o executivo Jack Tretton, da Sony, disse que a meta da empresa era trazer o PS4 ao Brasil com o mesmo valor cobrado nos EUA. "Os lojistas reclamaram muito do preço, porque ele fará com que os consumidores deixem o varejo para comprar o PlayStation 4 no mercado cinza. Além disso, os contrabandistas usarão o preço nacional como referência negativa, o que é muito ruim", conta Moacyr Alves, presidente da ACIGames (Associação Comercial, Industrial e Cultural de Games do Brasil), formada a partir do movimento Jogo Justo, que luta pela redução de impostos no setor. "O mercado brasileiro tem muito a perder com um possível crescimento do ?grey market?. Passamos anos sofrendo boicotes e preconceito dos produtores por 
conta da pirataria e contrabando, e é possível que agora isso volte a acontecer", diz ele. Para Thiago Moreira, gerente regional de produtos da consultoria Nielsen, o valor proposto pela Sony "está fora da realidade do brasileiro". Os dois também comentaram sobre a concorrência com o Xbox One, console da Microsoft que chega ao mercado brasileiro uma semana antes do PlayStation 4. O videogame da empresa de Bill Gates também chega ao Brasil com o rótulo de "mais caro do mundo", mas o preço é menos salgado que o do rival: R$ 2.200 - nos EUA, o mesmo console sai por US$ 499.
Para Moacyr Alves, "o consumidor que estiver em dúvida entre os consoles optará pelo Xbox One. A Sony vai perder muito com isso". Moreira, da Nielsen, acredita que "quem quiser o PlayStation vai optar pelo mercado cinza. A comparação passa a ser do Xbox One legal com o PlayStation de contrabando, e isso pode trazer uma distorção para esse cenário".

Especificações - Com capacidade de processamento de 2,75 GHz, memória de 8GB e 500GB de armazenamento, o kit no qual o PlayStation 4 será vendido inclui o console, um controle sem fio, um headset com fone de ouvido e microfone, um cabo HDMI e um cabo USB. Uma série de jogos já foi confirmada para o novo console, incluindo novas versões das séries FIFA, Call Of Duty, Battlefield, Final Fantasy e Just Dance. Nos EUA, quiosques de demonstração já foram instalados pela Sony em grandes lojas de varejo. Colaborou Mariana Congo.  (Agência Estado)


Nova Iorque / EUA

Cresce uso da internet como fonte de notícias nos Estados Unidos

A preferência pela internet como fonte de notícias cresceu entre todas as faixas etárias nos Estados Unidos, apontou uma série de pesquisas desenvolvidas pelo Pew Research Center . Para 50% dos entrevistados este ano – contra 43% em 2011 –, a web é o principal canal de informação, bem acima de jornais e rádio. Entre os mais jovens, na faixa dos 18 aos 29 anos, a internet supera inclusive a televisão desde 2010, com 71% da preferência dos americanos. Já 63% dos que possuem entre 30 e 49 anos apreciam o meio digital e a televisão com a mesma intensidade (63%) quando se trata de buscar notícias. Entre os que possuem mais de 65 anos, a televisão e os jornais ainda predominam, com 84% e 54% da preferência, respectivamente. A internet fica com apenas 18% da predileção dos mais velhos, embora a adesão da terceira idade tenha ao meio digital sido crescente nos últimos anos. As mídias sociais também cresceram como fontes de notícias: 19% dos americanos afirmaram ter consultado o noticiário através de uma rede social um dia antes de responderem à pesquisa –mais que o dobro do resultado divulgado em 2011 (9%). 
Mais americanos na fase adulta consomem notícias por celular ou dispositivos móveis: 64% dos que possuem tablets e 62% dos que carregam smartphones afirmam consultar notícias em seus aparelhos. Para 73% dos leitores de tablets, a preferência é por artigos mais longos. Notícias relacionadas a campanhas eleitorais também atraíram mais a atenção dos americanos: na disputa presidencial de 2012, 47% dos americanos usaram a internet como principal recurso de notícias, ultrapassando jornais impressos (27%), rádio (20%) e revistas (3%) – apesar de ainda ficar atrás da televisão (67%). (Fonte: Assessoria de Imprensa da Pew Research Center)


Da redação - Brasília / DF

Brasil tem 80 parques tecnológicos para apoiar P&D de empresas

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) lançou uma análise do cenário atual dos parques tecnológicos brasileiros. Intitulado Estudo de Projetos de Alta Complexidade – Indicadores de Parques Tecnológicos, o documento avaliou dados de 80 iniciativas em diversos estágios, a partir de consulta a gestores das unidades em diversas localidades do país. O estudo foi divulgado na abertura do 23º Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas e da 30ª Conferência Mundial da Associação Internacional de Parques Científicos e Áreas de Inovação, em Recife, com presença do o ministro Marco Antonio Raupp. É fruto da parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do ministério (Setec/MCTI) e o Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília (CDT/UnB).

A pesquisa avaliou os parques pelos critérios de distribuição geográfica, estágio atual de desenvolvimento, quantidade de empresas instaladas, número de empregos gerados, fontes de recursos e áreas de atuação. Segundo o estudo, 39,7% das 939 empresas instaladas nos parques que responderam ao questionário estão situadas na região Sul (373), enquanto 32,3% ficam no Nordeste (303) e 24,5% no Sudeste (230). Juntas, as regiões Centro-Oeste e Norte abrigam 33 empresas (3,5% do total). Até junho de 2013, essas iniciativas geraram 32,2 mil empregos, distribuídos entre 
institutos de pesquisa (1,7 mil), gestão das próprias estruturas (531) e iniciativa privada (29,9 mil). Do total de empregos nas empresas, aproximadamente 13,5% envolvem mestres (2,9 mil) e doutores (1 mil). Para o secretário Prata, o indicativo contrasta com o universo empresarial brasileiro, cujo quadro de colaboradores tem participação menos expressiva de profissionais de tal nível educacional.

Concentração regional - Dos 80 parques tecnológicos analisados, 84% se encontram nas regiões Sul (34) e Sudeste (33), em diversas fases de desenvolvimento. O Nordeste tem quatro em operação e dois em implantação. Juntos, Centro-Oeste e Norte têm sete empreendimentos, nenhum em operação. O relatório enfatiza a necessidade de promover o surgimento de habitats de inovação em áreas menos desenvolvidas, para explorar suas vantagens competitivas e apoiar setores da economia com maior valor agregado. Diante disso, editais do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCTI) direcionam 30% dos recursos para Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

O esforço conjunto das três esferas do governo e da iniciativa privada se faz presente nas três fases de desenvolvimento, embora a contribuição de cada fonte varie de acordo com o momento. O governo federal investiu 54% do total durante a etapa de projeto. No período de implantação, as esferas estadual e municipal se responsabilizaram por 92% dos recursos. Quando os parques entraram em operação, a iniciativa privada tomou frente, com 55% dos recursos. Se somados os valores gastos nas três fases, o aporte federal de R$ 1,2 bilhão levou estados e municípios a fornecerem R$ 2,4 bilhões e empresas a aplicarem R$ 2,1 bilhões.  Quanto às áreas de atuação, o maior número de citações recaiu sobre tecnologias da informação e da comunicação (TICs), energia, biotecnologia, saúde, petróleo e gás natural e telecomunicações. Segundo o relatório, a diversidade se associa a características específicas de cada região, como indústria aeronáutica e espacial, agronegócio e meio ambiente.  (Fonte: Assessoria de Comunicação do MCTI)


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INFRAESTRUTURA e LOGISTICA

Da redação - São Paulo / SP

GOL implementa nova identidade visual nos aeroportos   

A GOL Linhas Aéreas Inteligentes iniciou a implementação de uma nova identidade visual nos aeroportos onde opera. A primeira base a passar pela mudança foi a de Confins, em Belo Horizonte, em seguida Congonhas. Até o dia 30 de novembro, todos os aeroportos já estarão com o novo visual.
O projeto foi construído com o objetivo de tornar a identidade nos aeroportos mais simples e com as informações de check-in, bagagem, autoatendimento, entre outras, mais claras aos clientes. “Essa iniciativa nos auxilia a garantir que o fluxo dos clientes desde a chegada no check-in até o embarque aconteça de forma simples e rápida, uma vez que as informações e direcionamentos estão dispostos de uma forma mais clara e com fácil visualização”, destaca André Lima, Diretor de Aeroportos da GOL.
A nova identidade privilegia a sinalização, com ícones para fácil entendimento e um visual assertivo que, além da beleza, contribui para a agilidade dos processos no aeroporto. “Queremos ser a melhor companhia aérea para viajar e, esse trabalho de revitalização da identidade visual nos aeroportos é essencial para essa conquista”, explica Florence Scappini, diretora de Marketing da GOL. “Somos uma marca jovem e próxima e a nova identidade busca transmitir exatamente isso”.`Com foco em proporcionar além de clareza das informações um ambiente acolhedor, a companhia apostou em fundos de madeira, com painéis e detalhes nas cores da companhia – laranja e cinza claro. Além disso, utiliza os espaços disponíveis nas lojas e auto atendimento para incentivar e orientar o cliente a utilizar outras plataformas de check in, como pela internet e celular. (Fonte: Assessoria de Imrensa da Gol - S2Publicom)  


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ENERGIA

Da redação - São Paulo / SP

Distribuidoras do Grupo EDP chegam à marca de 3 milhões de clientes

A EDP no Brasil, empresa do Grupo EDP Energias de Portugal, chega à marca de 3 milhões de clientes de suas distribuidoras de energia elétrica, dos quais 1,64 milhão na EDP Bandeirante, que atua em 28 municípios do Alto Tietê, Vale do Paraíba e Litoral Norte no Estado de São Paulo; e 1,36 milhão na EDP Escelsa, com a atuação nos 70 municípios capixabas. Nos últimos cinco anos a base de clientes do Grupo EDP no Brasil cresceu cerca de 450 mil clientes – incremento de 18%. Na EDP Bandeirante o crescimento acumulado da energia distribuída desde 2008 é de 11,2%. Na EDP Escelsa a evolução acumulada da energia distribuída nos últimos cinco anos é de 19,4%.

Desde 2008, o Grupo EDP investiu cerca de R$ 2 bilhões em suas concessões de distribuição em São Paulo e na expansão, modernização e automação do sistema elétrico no Espírito Santo. Em São Paulo, na EDP Bandeirante, as linhas e redes somam 27.210 km e a potência instalada nas 62 subestações totaliza 3.575 MVA. No Espírito Santo, na EDP Escelsa, as linhas e redes somam hoje 59.864 km e a potência instalada nas 85 subestações chega a 3.277 MVA. Em ambos os Estados os investimentos realizados têm permito atender, com qualidade, à crescente demanda por energia elétrica e ao aumento da base de clientes. 

Sobre a EDP Energias do Brasil – EDP Energias do Brasil, que adota a marca EDP, é a holding que consolida ativos de energia elétrica nas áreas de geração, comercialização e distribuição (EDP Bandeirante e EDP Escelsa). É controlada pela EDP Energias de Portugal.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da EDP)

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MERCADO LUXO


São Paulo / SP

Salão náutico apresenta iate de luxo de mais de R$ 5 mihões feito no Brasil

O iate de luxo Azimut 60, produzido em Santa Catarina, é a grande atração para os navegantes que passarem pela 16ª edição do maior salão náutico indoor da América Latina, o São Paulo BoatShow, e custa mais de R$ 5 milhões. A embarcação tem um grande convés na parte superior, camarote na proa, camas de solteiro e um salão de festas todo iluminado por luz natural. Além das lanchas de luxo, a feira, que començou hoje, reúne 100 expositores que apresentam 230 embarcações como veleiros, caiaques, jets e infláveis em uma área de 30 mil metros, o equivalente a três Maracanãs. 
(LEIA NA ÍNTEGRA)


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AGENDA i-press.biz

Da redação - São Paulo / SP

Semana de RI da ESAMC Santos tem especialista em política e lançamento de livro

A Semana de Relações Internacionais da ESAMC Santos começa na próxima segunda-feira, dia 21/10, às 20h, no teatro da faculdade, localizada na rua Doutor Egydio Martins, 181, na Ponta da Praia, em Santos (SP). Tendo como tema “Globalização”, o evento vai reunir até sexta-feira, dia 25/10, diversos especialistas que vão debater as crises financeiras, as relações internacionais e a soberania estatal em um cenário globalizado. Entre os convidados estão o especialista em política internacional Fábio Ribeiro. Haverá ainda o lançamento do livro “Mulheres Brasileiras na Conexão Ibérica: um estudo comparado entre migração irregular e tráfico”, com a presença de uma das autoras, a mestre em Direito Internacional Verônica Maria Teresi, professora da ESAMC Santos e coordenadora da Comissão Municipal de Enfrentamento da Violência Sexual Infanto-Juvenil de Santos (CEVISS).

Para participar, o interessado deve efetuar inscrição gratuita no site www.esamc.br/eventos. Mais informações são obtidas por e-mail santos@esamc.br ou pelo telefone (13) 3269-5759.

Serviço:
Semana de Relações Internacionais ESAMC Santos
Data: de 21 a 25 de outubro de 2013
Horário: 20 horas
Local: Teatro ESAMC Santos (rua Doutor Egydio Martins, 181, Ponta da Praia, Santos/SP)
Inscrições: www.esamc.br/eventos

Agenda
Segunda-feira, dia 21
Tema: As Crises Financeiras da Globalização
Palestrante: Professor Claudio Gomes

Terça-feira, dia 22
Tema: As Relações Internacionais e a Globalização
Palestrante: Professor Eduardo Cruz

Quarta-feira, dia 23
Tema: A Soberania Estatal em um Cenário Globalizado
Palestrantes: Professora Maria Luiza e o especialista em política internacional Fábio Ribeiro

Sexta-feira, dia 25
Lançamento do livro “Mulheres Brasileiras na Conexão Ibérica: um estudo comparado entre migração irregular e tráfico”
Autoras: Maria Lúcia Leal, Madalena Duarte e Verônica Maria Teresi (palestrante)
(Fonte: Direto da Fama Assessoria)

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Reportagem ESPECIAL

Da redação - São Paulo / SP

Com operações mais enxutas franquias de quiosques crescem no País

por Marília Almeida, iG / SP

Os quiosques vêm chamando a atenção de empreendedores por serem uma operação de menor custo e aproveitarem um momento propício para as compras convencionais e por impulso no País, com o aumento de renda da população. Eles estão entre os modelos que vêm sendo monitorados pela associação do setor de franquias em um período de custos maiores para as redes. É por meio do formato que as redes encontram mais espaço para crescer e até um modelo inicial para desenvolverem o negócio.
(LEIA NA ÍNTEGRA)


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