Edição 930 | Ano V

Brasília / DF

Focus eleva previsão de inflaçao para 2013

Dias antes da divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o relatório de mercado Focus, publicado nesta segunda-feira, 2, pelo Banco Central, revelou mais uma alta da mediana para o índice de 2013, que passou de 5,80% para 5,83%. Há quatro semanas estava em 5,75%. Já para 2014, a mediana das previsões para o IPCA seguiu em 5,84% ante taxa de 5,87% vista um mês atrás. O Focus revelou também que, no caso da mediana das estimativas suavizadas à frente para a inflação acumulada em 12 meses, houve uma aceleração de 6,08% para 6,12%. Há quatro semanas, estava em 5,93%. Para o curto prazo, os analistas revisaram para baixo suas estimativas para o IPCA de agosto, que passou de 0,26% para 0,25%. No caso de setembro, houve elevação da mediana de 0,45 para 0,46%. Há um mês, a mediana para estas projeções estavam respectivamente em 0,30% e 0,45%.
Já entre os profissionais que mais acertam as previsões para o médio prazo, o grupo denominado pelo BC de Top 5, o IPCA de 2013 deverá ficar em 5,57%, como era esperado uma semana antes - quatro semanas atrás, a mediana estava em 5,81%. No caso de 2014, esse mesmo grupo manteve a taxa de 5,80% ante a de 5,97% vista há um mês.

Crescimento - A mediana das projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2013 subiu de 2,20% para 2,32%. Há um mês, a mediana estava em 2,24%. Já para 2014, a mediana das previsões para a expansão do PIB passou de 2,40% para 2,30% - quatro semanas atrás estava em 2,60%. A mudança nas estimativas ocorreu no mesmo dia que o IBGE trouxe o resultado surpreendente de alta do PIB de 1,5% no segundo trimestre do ano na comparação com o trimestre anterior e pode não ter captado por completo ainda todas as mudanças de prognósticos que o mercado pode fazer. Sobre a produção industrial, o boletim do BC revelou uma manutenção da mediana das expectativas para 2013 em 2,11. Um mês atrás estava 2,10%. Para 2014, a alteração foi de 2,90% para 3,00% mesma variação vista quatro semanas atrás.


Moscou/Rússia e Brasília/DF

Brics concordam com estrutura de banco, mas ainda há negociações "difíceis"

O bloco dos Brics de grandes economias emergentes concordou com a estrutura de um banco de desenvolvimento proposto, com 50 bilhões de dólares em capital, mas a resolução de detalhes "difíceis" pode levar meses, disse o vice-ministro das Finanças russo, Sergei Storchak. Autoridades de 
Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul concordaram em agosto que o capital do banco deve vir de três categorias de pagamento, incluindo assinaturas, afirmou Storchak aos jornalistas. O processo de criação do banco de desenvolvimento destinado a fornecer fundos para projetos de infraestrutura tem sido lento, com discordância prolongada sobre o financiamento e a gestão da instituição. "Devemos assumir que o banco não vai começar a funcionar tão rápido quanto se poderia imaginar", disse Storchak. "Vai levar meses, talvez um ano." Na cúpula do G20 de países 
desenvolvidos e em desenvolvimento nesta semana, em São Petersburgo, na Rússia, os líderes dos Brics vão se reunir em um formato não-oficial, afirmou Storchak, para discutir o progresso da criação do banco e de um fundo de reserva comum.
As questões de divisão do capital, o pagamento do capital, a localização do banco e administração do banco ainda precisam ser decididas, Storchak acrescentou. "Estes são temas sistêmicos, complicados, (e) as negociações são difíceis", declarou ele, acrescentando que espera que algumas decisões sejam tomadas em breve. O grupo tem se esforçado para tomar uma ação coordenada após um êxodo de capitais do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Um funcionário do governo brasileiro envolvido diretamente nas negociações sobre o banco de desenvolvimento dos Brics disse que os integrantes do grupo ainda estão discutindo o quanto cada país vai dispor. Ele disse que o Brasil apoia a ideia de que cada país contribua com 10 bilhões de dólares para o novo banco. "Há alguns países que querem uma estrutura diferente", afirmou a autoridade, que pediu anonimato porque não estava autorizado a falar publicamente sobre o assunto. "Não vai ser uma negociação fácil."  (Agência Reuters)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Brasília / DF

Selic será de 9,50% ao final de 2013

Logo depois que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu elevar a Selic para 9,00% ao ano, analistas do mercado financeiro que participaram do relatório de mercado Focus, do Banco Central e divulgado nesta segunda-feira, 2, mantiveram a projeção de uma taxa de 9,50% ao ano para o final de 2013. Há um mês, a expectativa era de uma variação de 9,25% ao ano no encerramento de dezembro de 2013.
No caso de 2014, no entanto, o Focus revelou que a mediana das previsões para a Selic subiu de 9,50% ao ano para 9,75% ao ano ante taxa de 9,25% vista quatro semanas atrás. Na média deste ano, segundo os mesmos analistas, os juros ficarão em 8,31%, como aguardado uma semana antes - um mês atrás estava em 8,25%. Para 2014, a Selic deve ficar, em média, em 9,50% ao ano, também como já mostrava a Focus da semana anterior. Um mês antes, estava em 9,25% ao ano.


Da redação - São Paulo / SP

Alimentação puxou alta do IPC-S em agosto

Depois de apresentar variação negativa no Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) do encerramento de julho (de -0,49%), o grupo Alimentação voltou ao terreno positivo e puxou a alta de 0,20% do indicador no fechamento de agosto. Da terceira para a quarta quadrissemana do último mês, Alimentação subiu de 0,03% para 0,17%, o que a Fundação Getulio Vargas (FGV) classifica como a principal contribuição para o avanço do IPC-S na leitura divulgada nesta segunda-feira, 2, com destaque para o comportamento do item frutas, cuja taxa passou de -2,00% para 0,03%.
Também contribuiu para o resultado do IPC-S a variação do grupo Vestuário (de -0,21% na terceira quadrissemana de para 0,34% na quarta), puxado pela alta em roupas (de -0,58% para 0,30%, na mesma base de comparação). Mais três grupos apresentaram aceleração no IPC-S da quarta quadrissemana de agosto: Habitação (0,33% para 0,35%), Educação, Leitura e Recreação (0,51% para 0,63%) e Despesas Diversas (0,11% para 0,18%), pressionados por tarifa de eletricidade residencial (0,38% para 0,91%), passagem aérea (6,36% para 10,83%) e clínica veterinária (0,26% para 0,81%).
Das oito classes de despesa analisadas, apenas três apresentaram decréscimo nas taxas de variação: Transportes (-0,10% para -0,26%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,43% para 0,32%) e Comunicação (0,11% para 0,05%), influenciados pelos itens tarifa de táxi (1,43% para -1,21%), artigos de 
higiene e cuidado pessoal (0,75% para 0,50%) e tarifa de telefone móvel (0,47% para 0,22%).
Contribuições
A lista de maiores influências positivas do IPC-S é composta por refeições em bares e restaurantes (de 0,58% na terceira quadrissemana para 0,86%), leite tipo longa vida (de 4,94% para 4,17%), show musical (de 5,33% para 6,35%), plano e seguro de saúde (de 0,67% para 0,68%) e aluguel residencial (de 0,55% para 0,53%).
Entre as maiores pressões negativas estão cebola (de -31,57% para -26,93%), batata-inglesa (de -10,08% para -11,12%), tomate (de -16,06% para -9,31%), feijão carioca (de -7,50% para -9,33%) e automóvel novo (de -0,32% para -0,43%).


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Ásia:

Bolsas da Ásia sobem com investidores empolgados com dados da China

As ações asiáticas saltaram para máximas em duas semanas nesta segunda-feira, após a China informar que sua indústria cresceu em agosto no ritmo mais forte em mais de um ano.
O adiamento da potencial ação militar dos Estados Unidos contra a Síria, à medida que o presidente Barack Obama busca apoio do Congresso, também ajudou a impulsionar o apetite pelo risco à curto prazo.
Os dados otimistas do Índice dos Gerentes de Compra (PMI) somaram-se aos recentes dados positivos dos Estados Unidos e da Europa, aumentando as esperanças de que a economia global está em uma base mais firme.
O índice japonês Nikkei subiu 1,37% em pregão de baixo volume. Os mercados dos Estados Unidos estão fechados devido ao feriado do Dia do Trabalho.
As ações de companhias de construção e do setor imobiliário do Japão saltaram nesta segunda-feira, apoiadas por expectativas em torno da candidatura de Tóquio para sediar as Olimpíadas de 2020.
O PMI oficial da China subiu para o nível mais alto desde abril, e superou as expectativas do mercado.
Pesquisa separada do PMI do HSBC, divulgada nesta segunda-feira, mostrou que a atividade nas fábricas privadas cresceu em agosto pela primeira vez em quatro meses.
As Bolsas de Hong Kong, Taiwan, Cingapura e Sydney fecharam em alta de 2,04%, 0,21%, 0,88% e 1,04%, respectivamente. Xangai fechou estável. Enquanto a Bolsa de Seul caiu 0,08%.

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INDÚSTRIA

São Paulo / SP

Coca-Cola Femsa compra Spaipa S.A. por US$ 1,85 bilhão

A Coca-Cola Femsa anunciou no sábado últim, dia 31/8, aquisição de 100% do controle acionário da Spaipa S.A. Indústria Brasileira de Bebidas, pelo montante de US$ 1,85 bilhão. Para o negócio ser concluído, porém, é necessário que haja aprovação do Conselho Administrativo de Defesa 
Econômica (Cade). A fabricante de bebidas Spaipa tem sede em Curitiba e atende 399 cidades do Paraná e 336 em São Paulo. A empresa possui duas fábricas em cada Estado - Curitiba, Maringá (PR), Marília e Bauru (SP). Ela conta com sete centros de distribuição, 6 mil funcionários e 445 caminhões para atender 116 mil pontos de venda e 17,2 milhões de consumidores. Em 2012, a Spaipa vendeu 236 milhões de caixas unitárias de bebidas, gerando uma receita líquida de cerca de US$ 929 milhões. A empresa foi fundada em 1946, com o nome de Paraná Refrigerantes. Em 1995, incorporou os territórios de outras duas engarrafadoras de Coca-Cola que atuavam no interior paulista - Rio Preto Refrigerantes S/A e Bauru Refrigerantes Ltda. Para o presidente da Coca-Cola Femsa Brasil, José Ramón Martínez, a compra das operações da Spaipa traz boas possibilidades de crescimento para a companhia. "Há uma grande complementaridade entre os territórios da Coca-Cola Femsa Brasil e os que pertencem a Spaipa. Isso nos permitirá ganhos logísticos e maior eficiência no atendimento de nossos clientes", afirmou em nota distribuída à imprensa.
Com a aquisição, a Coca-Cola Femsa Brasil amplia a sua capacidade produtiva no País, que passa de 680 milhões para mais de 1,1 bilhão de caixas unitárias por ano. O número de colaboradores diretos crescerá cerca de 40% e o total de consumidores atendidos passa de quase 50 milhões para 66 milhões. Esta foi a segunda compra anunciada em três meses. Em junho, a empresa adquiriu a Companhia Fluminense de Refrigerantes, engarrafadora com atuação em parte dos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. O valor total da transação foi de US$ 448 milhões.
A Coca-Cola Femsa produz e distribui Coca-Cola, Fanta, Sprite, Del Valle, e outras bebidas de marca da The Coca-Cola Company no México, Guatemala, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Colômbia, Venezuela, Brasil, Argentina e Filipinas, juntamente com a água engarrafada, sucos, chás, isotônicos, cerveja e outras bebidas em alguns desses territórios.  (Agência Estado)

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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP

Ajustes do frango vivo nos três últimos dias de agosto somam 15 centavos

Terça-feira passada, ao comentar que no decorrer da semana o frango vivo seria disputado, o AviSite apenas questionou a viabilidade de algum reajuste de preço, dada a época do mês. Só pra contrariar, o produto disponibilizado no interior de São Paulo obteve não apenas um, mas três ajustes consecutivos de preço nos três últimos dias do mês. E isso quer dizer que, após o ajuste de cinco centavos ocorrido na quinta-feira, ocorreram outros dois ajustes no mesmo valor na sexta e no sábado. Assim, o frango que está sendo processado hoje nos abatedouros paulistas foi negociado no último dia de agosto, 31, por R$2,65/kg. Independente de proporcionarem valorização de 23% entre o início e o final do mês, esses três reajustes dão a exata dimensão das condições de mercado no momento atual: deficitário para atender uma demanda que, no decorrer desta semana, deve se acentuar com a ida da massa salarial às compras. O que significa, também, que a possibilidade de novos ajustes não se encontra esgotada. O curioso, no presente processo, é que pela primeira vez neste ano, o mercado do frango vivo de Minas Gerais não acompanha o mercado de São Paulo: permanece com o preço inalterado há, praticamente, três semanas. E em mercado calmo. Com isso, pela primeira vez nos últimos quatro meses (isto é, desde abril passado), paulistas e mineiros operam com uma mesma cotação – R$2,65/kg. (Fonte: Avisite)


Da redação - Brasília / DF

PIB da agropecuária cresce 3,9% em relação ao primeiro trimestre

O setor agropecuário foi o destaque econômico do segundo trimestre do ano. O setor cresceu 3,9% em relação aos primeiros três meses do ano, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira, 30 de agosto. Indústria e serviços também 
apresentaram altas no período, de 2% e 0,8%, respectivamente. Em relação ao segundo trimestr do ano passado, o aumento do PIB agropecuário foi de 13%. O resultado é explicado pelo desempenho de cultivos que possuem safra relevante no 2º trimestre, apresentando crescimento nas estimativas de produção anual. É o caso, por exemplo, da soja (23,7%), do milho (12,2%), do feijão (8,4%) e do arroz (2,9%).
Já na comparação entre o primeiro semestre de 2013 com igual período do ano passado, o resultado é ainda mais expressivo, o melhor já registrado pela economia do campo. A alta foi de 14,7%, a maior taxa já registrada pelo IBGE desde 1996. "Estamos vivenciando provavelmente um dos melhores momentos da agropecuária do país. Com o crescimento dos investimentos no campo – o que tem gerado maior produtividade nas lavouras – e a abertura de novos mercados, o setor tem garantido tanto o abastecimento interno do país quanto o aumento das exportações de alimentos”, explicou o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade. O desempenho da balança comercial do agronegócio este ano tem sido fundamental para os resultados positivos do setor. As vendas destinadas ao mercado internacional nos primeiros seis meses de 2013 somaram US$ 49,57 bilhões, alta de 10,7% em relação a mesmo período de 2012. Em valor, os principais produtos são os do complexo soja (US$ 17,3 bilhões), de carnes (US$ 8,13 bilhões) e do complexo sucroalcooleiro (US$ 6,2 bilhões).
(Fonte: Assessoria de Comunicação do Mapa)


Da redação - São Paulo / SP

Aprosoja discute classificação e descontos de soja hoje

Os descontos praticados por causa de impurezas na soja não tem sido feitos de forma correta, afirmam representantes do setor. Para eles, falta clareza no sistema, o que prejudica os produtores. O assunto está sendo discutido hoje, dia 2/9, em um workshop promovido pela Aprosoja-MT e a Universidade Federal de Viçosa (MG), em Brasília. Estão previstas palestras e rodadas de debate, com participação de especialistas do Brasil e do exterior. De acordo com a Associação, o objetivo é buscar uma melhoria no sistema, inclusive comparando com o que é feito em outros importantes produtores do grão, como Estados Unidos e Argentina. O presidente da Aprosoja Brasil, Glauber Silveira, explica que os limites de tolerância na soja são de 1% para impurezas, 14% para umidade e 8% para avarias. Para ele, os índices estão claros, mas a forma de desconto não. "A maioria das empresas desconta a umidade sobre a impureza, o que é errado. Chegamos ao cúmulo de, em alguns casos, a carga dar negativa, o caminhão levar 300 sacos para a trading ou cerealista e o desconto ser de 310". Para Silveira, sojicultores pequenos ou que estão em locais onde há menos receptoras são mais prejudicados. "Em safras onde temos colheita chuvosa, o problema se agrava". Ele afirma que o assunto vem sendo discutido há pelo menos seis anos entre produtores, governo e indústria, sem solução. A Aprosoja propõe a criação de um comitê de arbitragem a partir de um padrão de tabela e metodologia dos descontos. "Em países como a Argentina e EUA, estas normas são claras", diz o presidente da Aprosoja Brasil. "Tem um comitê arbitral, a padronização segue preços divulgados e o produtor paga e recebe um recibo. Aqui recebemos apenas um romanceio com o desconto que varia de acordo com a empresa e dentro da mesma empresa".  (Fonte: Assessoria de Imprensa da Aprosoja)

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MERCADO AUTOMOTIVO

Tóquio / Japão
Toyota espera elevar vendas na China com novos carros
A Toyota Motor conta com um trio de carros redesenhados para ajudar a elevar as vendas na China e está no caminho para atingir sua meta de vender 900 mil veículos no país neste ano, disse um porta-voz da empresa nesta segunda-feira. Após a empresa divulgar dados que mostraram uma queda de 4,2 por cento nas vendas na China no mês passado, na comparação anual, Takanori Yokoi, porta-voz da empresa em Pequim, disse que a queda ocorreu principalmente pelo adiamento das compras por clientes que esperam o lançamento do novo RAV4.
A Toyota e duas joint-ventures locais venderam cerca de 72.100 veículos na China em agosto, queda de 4,2 por cento na comparação com um ano antes, disse a empresa em comunicado à imprensa. O dado seguiu a queda de 3,5 por cento em julho e alta de 9 por cento em junho, também na comparação anual. Apesar dos dois meses consecutivos de queda, Yokoi afirmou que a empresa japonesa espera recuperar as vendas na China agora que o novo RAV4 começa a ficar disponível em suas concessionárias no país. Ele disse que dois produtos adicionais --os compactos redesenhados Vios e Yaris, que a Toyota planeja lançar na China durante o quarto trimestre-- também devem elevar as vendas. "Estamos confiantes de que vamos atingir nossas metas", afirmou Yokoi, a respeito do objetivo de vender 900 mil veículos neste ano, alta de 7,1 por cento sobre 2012.


Paris / França

Volkswagen, Ford e Peugeot lideram queda em vendas de carros na França

As vendas de veículos na França caíram 11 por cento no mês passado, lideradas por Volkswagen, Ford e Peugeot, o que desafiou esperanças de uma estabilização rápida do mercado de carros novos. Os licenciamentos de carros caíram para 85.565 veículos em agosto, um mês de férias mais fraco, o que torna mais difícil medir tendências, disse a associação francesa de montadoras da França, CCFA, nesta segunda-feira. As vendas nos oito primeiros meses do ano caíram 10 por cento, mas a organização com sede em Paris manteve sua estimativa para o ano, de queda de 8 por cento. "Setembro e outubro serão críticos", disse François Roudier, porta-voz da CCFA. "Agosto é sempre um mês fraco, mas este ano foi particularmente lento." A maior montadora europeia Volkswagen liderou a queda na França, com recuo de 24 por cento nas vendas atribuído principalmente aos emplacamentos da marca VW. Ford e PSA Peugeot Citroën ficaram entre as outras grandes montadoras com baixo desempenho, com quedas de 19 e 17 por cento, respectivamente. Mas a alta de 16 por cento nas vendas da General Motors aliviou a queda geral nos licenciamentos devido à marca Chevrolet, com recorde de vendas de 2.429 carros, uma alta de 64 por cento. A Fiat teve alta de 9,9 por cento, e a Renault teve aumento de 1,7 por cento. A divisão Mercedes-Benz, da Daimler, registrou licenciamentos de 1.927 carros na França, queda de 37 por cento na comparação anual.  (Agência Reuters)

São Paulo / SP

GM vê desaceleração da indústria automotiva no Oriente Médio

A General Motors disse que espera que a indústria automotiva do Oriente Médio mostre um crescimento, mas em um ritmo mais lento do que nos últimos anos, prejudicada por incertezas e crises políticas em mercados como os do Egito e da Síria. A montadora norte-americana fechou temporariamente sua unidade egípcia de montagem, próxima ao Cairo, e seu escritório local, após confrontos mortais entre as forças de segurança do governo e os apoiadores do presidente deposto do país, Mohamed Mursi. A empresa mais tarde reabriu ambos, mas ainda está monitorando a situação de perto. "Para todo o mercado do Oriente Médio nós estimamos que o crescimento vai continuar... talvez não no ritmo que vinha crescendo nos últimos anos, de 7% a 9%, mas em um ritmo sustentável de 4% a 5%", disse John Stadwick, presidente e diretor-administrativo da GM no Oriente Médio, a repórteres durante uma coletiva de imprensa. Uma crescente população jovem com rendas cada vez maiores e altas nos preços do petróleo significam que o crescimento deve continuar apesar da deterioração das condições, ele acrescentou.  (Agência Reuters)

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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP

Armazenamento de dados corporativos em dispositivos móveis é crescente

A linha cada vez mais ténue entre o uso de dispositivos pessoais e da empresa tem consequências graves. Em pesquisa recente com 4 mil trabalhadores nos Estados Unidos e Reino Unido, realizada pela empresa de estudos de mercado Ipsos Mori e encomendada pela plataforma de 
colaboração Huddle, mais da metade dos funcionários admite guardar, compartilhar e trabalhar em documentos corporativos nos seus dispositivos pessoais – e este número está crescendo. Se você ainda acredita que sua política de BYOD é eficaz em proibir os funcionários de usarem dados 
sensíveis nos seus smartphones pessoais, laptops e tablets, para manter a sua empresa segura é bom repensar suas práticas. Poucos trabalhadores estão realmente cientes da política BYOD da empresa. E menos ainda a respeitam. Mesmo que você não esteja interessado no BYOD, ainda assim terá problemas. A pesquisa constatou que 73% dos entrevistados nos Estados Unidos estão transferindo software e aplicações para seus tablets sem o conhecimento da empresa. Estas podem ser aplicações de produtividade, de armazenamento na nuvem, tais como iTunes, Spotify e Dropbox. O problema da segurança só vai piorar à medida que os “millennials” entrarem no mercado de trabalho. Isto porque essa geração não se preocupa realmente com a segurança ou com o stress que a falta dela provoca no departamento de TI – eles só querem BYOD, sem restrições. O estudo chama os joven entre 18 e 24 anos de “gourmets na violação da segurança” empresarial, porque não se preocupam com os documentos corporativos. E isto não é bom, já que os “millennials” vão tornar-se a maior parte da força de trabalho em 2015, de acordo com o U.S. Bureau of Labor Statistics.


Da redação - São Paulo / SP

Data centers brasileiros vendem nuvem de forma errada

Os prestadores de serviços estão vendendo cloud computing de forma errada no Brasil. A constatação é de um estudo realizado pela Frost & Sullivan, com base em uma pesquisa que envolveu cerca de 25 data centers instalados no País e entrevistas com mais de 120 gestores de TI. Embora anunciem ofertas de cloud computing, menos de 25% desses 25 data centers realmente estão vendendo serviços de TI de acordo com a proposta desse novo modelo. O alerta é de Fernando Belfort, líder de tecnologia da Frost & Sullivan para a América Latina, que visitou pessoalmente essas empresas para saber o que elas estão entregando de fato na nuvem e como estão cobrando os serviços. "Menos de 85% não estão vendendo cloud com a cobrança por uso. Eles estão vendendo ofertas de nuvem de forma errada", informa Belfort, lembrando a definição desse modelo. "Nuvem é um ambiente compartilhado flexível e escalável em que os terceiros fornecem a distribuição de recursos computacionais para clientes de acordo com a demanda. A cobrança é realizada com base na utilização", ressalta o analista da Frost & Sullivan. 

Belfort afirma que a forma de cobranças de nuvem praticada pela maioria dos data centers, que estão no Brasil, ainda não segue esse modelo, o que gera confusão no mercado e impede que cloud decole no País com mais velocidade.
Em entrevistas com CIOs brasileiros, a consultoria constatou que os executivos já têm um maior entendimento sobre cloud computing e perceberam que a contratação de TI pelo modelo de serviço é estratégica. Esse tema está na agenda de inovação deles, que sabem que a nuvem impacta pessoas, traz valor para os negócios e vantagens competitivas, assim como riscos. Belfort observa que o conceito de nuvem está mais maduro no Brasil e já passou da fase de entendimento, mas a sua taxa de adoção ainda é baixa por causa de desafios enfrentados por esse modelo.

De acordo com estudo da Frost & Sullivan, 75% dos CIOs entrevistados mencionaram que a alta disponibilidade é o maior impulsionador para contratação de cloud. O segundo fator é escalabilidade na opinião de 72% e 42% citaram redução de custos.
Apesar de entenderem que cloud traz benefícios para os negócios, os gestores de TI apontam barreiras para a adoção. De acordo com o estudo da consultoria, os aspetos de seguranças ainda são o principal inibidor na avaliação de 69% dos entrevistados. Os problemas com infraestrutura de telecomunicações foram apontados por 54% dos executivos e 44% destacaram a dificuldade de integração com o legado.
Envolvimento do alto escalão - O estudo da Frost & Sullivan constatou também que a contratação de nuvem está envolvendo o alto escalão das empresas. De acordo com a pesquisa, somente 34% dos CIOs decidem sozinhos e 40% juntos com o CFO.  Em 22% dos casos, o processo é feito junto com o CEO, CIO e CFO. Isso significa que os CEOs estão participando da escolha dos prestadores de serviços devido à importância que esse tema está ganhando dentro das organizações. Veja a seguir quais são os fatores levados em consideração por empresas brasileiras na hora da escolha de um provedor de nuvem, segundo o estudo da Frost & Sullivan:

78% - Segurança
46% - Preço
42% - Referência do prestador de serviço no mercado
36% - Infraestrutura tecnológica
26% - Parceiros tecnológicos
18% - Portfólio de serviços
18% - Marca
14% - Presença local
14% - Experiência
6%   -  Outros   

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INFRAESTRUTURA e LOGISTICA


Brasília / DF

Ministro admite que pedágios estão 'um pouco elevados'

As tarifas de pedágio das rodovias que o governo começará a leiloar no próximo dia 18 estão "um pouco elevadas", disse ao Estado o ministro dos Transportes, César Borges. Serão de R$ 9,00 a R$ 11,00 a cada 100 quilômetros, segundo informou. "?Mas essas são as tarifas máximas, que 
esperamos que caiam", disse. "Houve leilões nos quais a redução foi de 20%, 30%, 40%."  Ele reconheceu que, às vésperas do leilão, a discussão sobre os preços ao usuário vai mesmo esquentar. "Muita gente vai opinar, mas não vejo críticas específicas ao modelo". Em sua edição de domingo 
1, o jornal O Estado de S. Paulo informou que o governo vai duplicar 682,6 quilômetros de rodovias com recursos públicos, do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e depois entregá-los aos concessionários.Isso será feito para reduzir investimentos e, assim, baixar tarifas. Ainda assim, os preços fixados em edital são alvo de crítica de entidades que representam transportadores de carga. "As tarifas não são só para cobrir os investimentos em duplicação", explicou o ministro. "Existem os custos operacionais, que são substantivos." O governo vai exigir que o concessionário ofereça serviços como ambulâncias e guinchos com atendimento rápido, além de monitoramento das vias com câmera e itens de segurança. Há também parâmetros rigorosos para a manutenção e conservação das estradas. Borges frisou que as duplicações realizadas com recursos do PAC não são um subsídio ao concessionário. "É um subsídio ao usuário, porque do contrário a tarifa seria ainda mais alta."
Mesmo as rodovias totalmente duplicadas com recursos públicos podem ser objeto de concessão, observou o ministro. É o caso, por exemplo, da Dutra. Nela, o concessionário oferece serviços ao usuário que o governo não teria condições de prestar. "O Dnit não poderia ter uma frota de ambulâncias e guinchos, isso não faria sentido." Além disso, comentou, a cobrança de pedágio foi a maneira encontrada para financiar o grande volume de investimentos necessários ao fortalecimento da logística do País. "Ninguém cobra pedágio porque quer", disse. "Pior é não ter as rodovias, porque aí há perda de vidas humanas, os riscos à segurança por falta de duplicação." Na avaliação dele, a melhora na qualidade das rodovias reduz os custos de transportes e dos seguros, de forma que os pedágios "mais do que compensam" o custo provocado por estradas ruins.
Há estradas federais concedidas em que as tarifas são mais baixas, na faixa de R$ 2,00. "Mas os investimentos não aconteceram", observou Borges. Ele chegou a ameaçar cassar essas concessões pelo descumprimento do contrato. No entanto, na semana passada foi fechado um acerto sobre o cronograma de obras que, em tese, vai resolver o problema. Segundo Borges, a pressão fez com que as concessionárias elevassem os investimentos, com exceção de uma: a Via Bahia, justamente no Estado que o ministro já governou. "Só tenho a lamentar, porque sou usuário", disse. "O que posso dizer é que estou apertando (a concessionária) como posso."  (Agência Estado) 


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TELECOM

Da redação - São Paulo / SP

4G da Telefônica Vivo chega a mais 17 novos municípios

A Telefônica Vivo expandiu sua rede 4G para mais 17 municípios de seis estados (RS, SC, PR, SP, RJ e BA), passando a cobrir agora 51 cidades no Brasil. O início da oferta do serviço ocorre bem antes dos prazos determinados pela Agência Nacional de Telecomunicações  (Anatel). Em alguns casos, como em Lajeado e Farroupilha (RS), a antecipação supera quatro anos, informa a operadora. Mais de 45 milhões de pessoas vivem nas 51 cidades com o 4G da Vivo. Segundo dados da Anatel, a operadora lidera no mercado nacional de quarta geração, com 45,1% do total de 257 mil usuários do País, reportados em julho pelo órgão regulador. Além das cidades onde inicia hoje as operações de 4G, a Telefônica Vivo oferece o serviço, desde 30 de abril, em São Paulo, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador. De lá para cá, a empresa vem ampliando o número de municípios atendidos, como Curitiba, Porto Alegre, Vitória, Goiânia, ABC Paulista, Sorocaba, Ribeirão Preto, Guarulhos, Mogi das Cruzes, entre outras localidades. As 17 cidades que passa a ter 4G são as seguintes Barra do Piraí, Macaé  Teresópolis e Volta Redonda no RJ;  Bento Gonçalves, Canoas, Lajeado e  Farroupilha no RS; Santos, Guarujá e  Cotia em SP; Florianópolis e Joinvile em SC; Maringá, Cascavel e São José dos Pinhais no PR;  e Porto Seguro na BA.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da Vivo)


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ARTIGO


A maturidade do Big Data

por Cezar Taurion

Ultimamente tenho participado de vários painéis sobre o tema Big Data, e, destas discussões, acabamos pegando alguns insights interessantes. Se pedirmos para 20 pessoas em uma sala uma definição de Big Data, teremos pelo menos 21 ou mais respostas… Na prática, Big Data significa muitas coisas para muita gente. O conceito ainda não está claro, mas algumas pesquisas começam a mostrar que o tema já está entrando no radar de muitas empresas, e alguns casos de sucesso já pipocam aqui e ali. Um estudo que recomendo lerem é o “Analytics: the real-world use of Big Data”, feito pela IBM em parceria com a Said Business School da Oxford University, ouvindo 1144 profissionais de negócios e de TI, em 95 países. Dá uma boa visão do status atual do uso de Big Data.   (LEIA NA ÍNTEGRA)


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