Edição 924 | Ano V

Washington / EUA

Bezos intriga analistas com pretensões para o jornal Washington Post

A lista de especulações dos motivos que levaram o bilionário criador da Amazon, Jeff Bezos, a comprar o centenário jornal "Washington Post" não para de crescer. Para especialistas em mídia, Bezos quer entender como funciona a distribuição de informação "curta" pela rede, agora que já domina a de livros e de varejo em geral. Outros opinam que ele gostaria de usar os editoriais do "Post" para ser ouvido na capital americana -e promover leis que abrangem de impostos a monopólios na internet. E há quem diga que é apenas um projeto pessoal, mais vaidade do que negócios. Bezos comprou na segunda o "Washington Post" por US$ 250 milhões. O debate não se limita a cifrões. Há 226 anos, Thomas Jefferson, um dos pais da Constituição americana, afirmou que "entre um país com governo e sem jornais, e um sem governo, mas com jornais, prefiro o segundo". 

Não são poucos que se questionam se Bezos bancaria a independência que levou a lendária editora Katharine Graham a publicar o escândalo de Watergate, que derrubou o presidente Richard Nixon, em 1974. O colunista da revista "The Atlantic" James Fallows, amigo da família Graham, escreve que jornalismo sério é "quase inviável como negócio", por ser muito caro.
Em uma entrevista publicada no jornal alemão "Berliner Zeitung" no ano passado, Bezos disse que, "em 20 anos, os jornais impressos não terão utilidade". "Mas descobrimos que as pessoas pagam por suas assinaturas no tablet. Logo, todos os lares terão tablets. Isso vai fortalecer os jornais."
Para o consultor de mídia Ken Doctor, os jornais saíram das bolsas para as mãos de "poucos bilionários, que têm apetite por papéis sociais e cívicos, além dos financeiros". Já Fallows acha que o investimento que Bezos está fazendo é modesto se comparado "ao que fizeram em uma era anterior os Rockfellers, os Carnegies e os Fords ao criar universidades e fundações" e que será preciso mais para revitalizar o jornal. Otimista, ele defende que "os maiores beneficiários desses anos dourados reinvistam na infraestrutura da nossa inteligência pública".





O escrutínio sobre as posições políticas de Bezos apenas começou. Sabe-se que ele fez mais doações a candidatos democratas do que a republicanos e que fez doações para a fundação que publica a revista "Reason" do movimento libertário americano -defensor de uma ação mínima de governo e Estado. Na semana passada, o presidente Barack Obama fez um discurso sobre empregos em um dos depósitos da Amazon e concedeu uma entrevista a ser lançada no Kindle, o leitor eletrônico da marca. Bezos é visto como grande criador de empregos (tem 92 mil funcionários), embora as condições de trabalho na Amazon sejam contestadas. Há críticas à temperatura alta e às enormes distâncias às quais os empregados são submetidos em seus gigantescos galpões de armazenagem.  (Agências EFE e Folha)



São Paulo / SP
DICA - Aplicativos para iPhone e Android ajudam a controlar gastos
Muitas vezes, a correria do dia a dia complica o controle de nossas finanças pessoais. Esta falta de atenção pode fazer com que nosso orçamento do mês estoure. Ao organizar os gastos, podemos nos surpreender com a quantia economizada. Para ajudar nesta tarefa, veja alguns aplicativos para iPhone, Android e Windows Phone:

Spending Tracker (iOS) - Para quem quer algo simples e funcional, o Spending Tracker é uma ótima opção. Para começar a usá-lo, basta inserir os gastos efetuados e os tipos de transações. Feito isto, o aplicativo pode até gerar um orçamento mensal simples da sua movimentação financeira pessoal. As finanças podem ser listadas por dia, semana, mês ou até mesmo por categorias. A interface exibe tudo de forma colorida e com gráficos de fácil interpretação. Existe uma versão paga que adiciona o recurso de repetição de transações agendadas e exportação de dados para análises em planilhas de cálculo. O Spending Tracker pode ser baixado na App Store.

MoneyWise (Android) - Apesar de sua interface em inglês, o Moneywise suporta diferentes moedas estrangeiras, inclusive o Real. O aplicativo organiza de forma admirável o fluxo de caixa do usuário. Além disto, permite que sejam definidas metas pessoais de economia. O aplicativo gera relatórios e gráficos de forma personalizada por tempo, categorias de gastos ou tipo de conta. O recurso de marcação é ótimo para filtrar e analisar resultados, como gastos particulares, trabalho, cartão de crédito, entre outros. O usuário pode exportar os dados no formato HTML para serem vistos em navegadores ou CSV para serem abertos no Excel ou qualquer outra planilha de cálculos. O MoneyWise pode ser baixado por meio do Google Play.

Budget Buddy (Windows Phone) - Com certeza, o Budget Buddy é um dos mais completos organizadores de gastos e orçamentos para o Windows Phone. O seu maior diferencial está na possibilidade de fotografar comprovantes de compras. Assim, o usuário pode efetuar os lançamentos no 
aplicativo em um momento mais oportuno, em vez de fazê-lo no momento de pagar a conta. Estão presentes no Budget Buddy diversas ferramentas de análise, que permitem a visualização de gráficos e tabelas. Um recurso interessante é o que mostra as informações financeiras em um "Live Tile", bloco dinâmico na página inicial do Windows Phone. Este ícone informa quanto o usuário já gastou e quanto ainda tem disponível no mês corrente. A interface é muito amigável e de fácil leitura. Os dados podem ser exportados para o serviço de backup em nuvem Skydrive. O Budget Buddy pode ser baixado por meio do Windows Marketplace.

Minhas Economias (Android e iOS) - Para quem busca algo totalmente em português, o Minhas Economias talvez seja a solução para o controle de suas finanças pessoais. Contudo, para usá-lo é preciso fazer um cadastro no serviço e todos os recursos só estão disponíveis quando o aparelho está conectado à internet, já que ele é baseado em nuvem. O Minhas Economias não deve nada à seus concorrentes estrangeiros. As receitas e despesas podem ser separadas por categorias e até mesmo sub-categorias. Na categoria "Casa", por exemplo, podem ser criadas as categorias "Luz", "Condomínio" e "Despesas extraordinárias". Com isso, é possível também gerenciar de um só lugar seus diversos cartões de crédito, contas bancárias e investimentos. O aplicativo exibe gráficos e extratos por período ou categoria, para que seus gastos sejam analisados da melhor forma possível. Gastos já cadastrados podem ser alterados a qualquer momento. O serviço online oferece ainda o recurso de lembretes de contas a serem pagas. O Minhas Economias pode ser baixado por meio da App Store ou do Google Play.
(Fonte: iG Tecnologia/SP)

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INDICADORES ECONÔMICOS



Da redação - São Paulo / SP

ANÁLISE - Reforma política precisa mexer em questões pontuais

As manifestações de junho levaram os governos e os parlamentares a tomar medidas que demonstrem que ouviram os gritos que vinham das ruas. Entre essas ações está a retomada da discussão sobre a reforma política, a qual, na realidade, acaba tendo foco maior nas legislações eleitoral e partidária. Uma ação correta? Para Octavio Amorim Neto, professor de Ciência Política da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getulio Vargas (FGV/EBAPE), favorável à matéria, no momento é importante que medidas incrementais ou tópicas sejam feitas. “Precisamos de uma discussão séria sobre reforma política. Mas uma discussão feita de maneira prudente, com cautela e não a toque de caixa como foi proposto por meio da ideia de um plebiscito”, ressalta. Defensor do modelo atual de representação proporcional, Neto acredita que pontos como financiamento de campanhas eleitorais deveriam sofrer alterações. “Defendo a manutenção do princípio atual que é misto, público e privado, mas eu concordo com as críticas feitas à excessiva influência do dinheiro das grandes empresas nas eleições”, destaca. Para o cientista político o ideal é que as contribuições privadas sejam limitadas a pessoas físicas, tendo um teto limite determinado por lei. Neto critica também a atual regra de coalizões que, em sua análise, cria várias distorções ao unir, em uma mesma chapa, partidos de diferentes ideologias. “Esse é um problema muito sério. Esses casamentos absolutamente espúrios entre partidos que se odiavam e que até hoje não têm nada a ver um com o outro. Desvirtua o voto e desvirtua a representação”, avalia.  
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Ásia:

Bolsa do Japão tem queda de 4% e derruba ações da Ásia

As ações asiáticas caíram para a mínima em um mês nos pregões de hoje, dia 7/8, acompanhando as perdas em Wall Street, com o índice japonês Nikkei sofrendo vendas no fim do pregão uma vez que o dólar recuou brevemente abaixo de 97 ienes pela primeira vez em seis semanas. O índice Nikkei, da Bolsa do Japão, recuou 4%, para o menor fechamento neste mês. Exportadores como a Toyota foram afetadas duramente com a preocupação de investidores de que uma moeda japonesa mais forte iria prejudicar seu lucro em dólar quando este retornar ao país. Analistas também suspeitaram que as vendas tiveram a ver com o vencimento próximo de algumas opções de ações. O desempenho negativo nas Bolsas asiáticas sucedeu a queda de 0,6% do índice norte-americano S&P 500, em parte por causa da incerteza com o momento que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, começará a reduzir seu estímulo. As Bolsas de Hong Kong, Xangai, Seul, Taiwan e Sydney tiveram quedas de 1,53%, 0,67%, 1,48%, 1,46% e 1,85%, respectivamente. Cingapura teve alta de 0,16%.

Bolsa                Variação
Japão (Nikkei)      -4%
Hong Kong            -1,53%
Xangai                 - 0,67%
Seul                       -1,48%
Taiwan                  -1,46%
Cingapura              0,16%
Sydney                 -1,85%


ONTEM no Brasil:

Bovespa recua 2,09% e passa a registrar perdas no mês

Com a terceira queda consecutiva no pregão de ontem, dia 6/8, a Bovespa passou a registrar perdas neste mês. Pressionado principalmente por ordens de vendas de estrangeiros, o Ibovespa teve uma realização de lucros mais intensa do que as Bolsas norte-americanas, com uma baixa generalizada em que se destacaram Vale, Petrobras, siderúrgicas e bancos. Do total de 71 papéis que compõem o índice, apenas sete fecharam no azul.

- O Ibovespa terminou em baixa de 2,09%, aos 47.421,85 pontos. Nos três dias no vermelho, recuou 3,5% e passou a registrar perda de 1,68% em agosto. 
- No ano, acumulada queda de 22,2%. Na mínima do pregão, atingiu 47.225 pontos (-2,50%) e, na máxima, 48.522 pontos (+0,18%). 
- O giro financeiro totalizou R$ 6,433 bilhões. Os dados são preliminares.

Análise - Um profissional comentou que a ação do estrangeiro na venda foi firme, sobretudo em ações como Petrobras. A ação ON da estatal teve desvalorização de 2,85% e a PN deslizou 2,22%. O sinal vermelho que predominou nos mercados de ações globais teve origem em declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos), que desde a véspera repetem que o fim dos estímulos pelo banco central norte-americano está próximo. Pela manhã, o presidente do Fed de Atlanta, Dennis Lockhart, disse que o BC dos EUA pode começar a reduzir seu programa de compras de bônus em qualquer uma das três reuniões que ainda ocorrerão este ano e citou inclusive setembro como possível início da diminuição de estímulos.
Em seguida, o presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, que tem direito a voto no Fomc (sigla em inglês para Comitê de Política Monetária), afirmou não descartar uma redução nas compras de bônus já na reunião de setembro do comitê. Ele avalia que o início possa ocorrer em setembro, mas adverte que vai depender dos dados, que, segundo ele, "não têm sido muito ruins".
Na Bovespa, Vale teve perda de 0,76% na ON e de 1,32% na PNA. CSN, que divulga seu balanço nesta noite, teve baixa de 1,22%; enquanto Gerdau PN caiu 1,27%, Metalúrgica Gerdau PN cedeu 1,28% e Usiminas PNA despencou 3,04%. Bancos também sofreram desvalorização: Bradesco PN, -2,03%; Itaú Unibanco PN, -2,31%; BB ON, -3,56%; e Santander unit, -1,69%.


ONTEM nos EUA:

Wall Street fecha em queda: Dow Jones -0,60%, Nasdaq 0,74%

Wall Street fechou em queda no pregão de ontem, dia 6/8, em um mercado nervoso frente à perspectiva do fim das compras de títulos pelo Federal Reserve (banco central, Fed) para estimular a economia: o Dow Jones caiu 0,60% e o Nasdaq, 0,74%.
- O Dow Jones Industrial Average caiu 93,39 pontos a 15.518,74 unidades.
- O tecnológico Nasdaq, 27,18 pontos a 3.665,77 unidades.
- O índice ampliado Standard & Poor's 500 caiu 0,57% (-9,77 pontos) a 1.697,37 unidades.

Análise - "Novamente, a retórica do Fed deu aos corretores uma desculpa para retirar suas apostas", disse Peter Cardillo, de Rockwell Global Capital. Dennis Lockhart, presidente do Fed em Atlanta, indicou que a instituição poderia começar a reduzir suas injeções de liquidez no circuito financeiro em setembro se o crescimento econômico e a criação de empregos no país se aceleram. Esses comentários foram reforçados pelas declarações de seu homólogo do Fed de Chicago, Charles Evans, para que a instituição reduzirá seu programa de apoio à economia para o final do ano.
Para estimular o crescimento, o Fed injeta a cada mês nos mercados financeiros 85 bilhões de dólares por meio da compra de títulos do Tesouro e títulos ligados a títulos hipotecários, uma medida que contribuiu em grande medida a escalada de Wall Street desde o começo do ano.
A perspectiva do desaparecimento progressivo desta ajuda "incita o mercado a tomar fôlego após seus máximos recentes", como demonstra o "fraco volume de negociações" observado durante o dia, disse Cardillo. Os investidores foram afetados por esta perspectiva que pelo único indicador importante publicado na terça-feira nos Estados Unidos, que mostrou bons resultados da balança comercial. O déficit comercial do país caiu com força em junho em comparação com maio devido ao efeito combinado de uma alta nas exportações e uma queda das importações.
Este progresso das exportações "poderia se traduzir em uma revisão para cima do Produto Interno Bruto no segundo trimestre", considerou Patrick O'Hare, de Briefing.com. O mercado de títulos fechou em leve queda. O rendimento do bônus do Tesouro a 10 anos avançou a 2,642% contra 2,640% na segunda-feira e o do papel a 30 anos a 3,732% contra 3,730% na véspera.


ONTEM na Europa:

HSBC e resseguradora Munich Re derrubam ações europeias

As ações europeias caíram nos pregões de ontem, dia 6/8, afetadas pelas quedas em importantes empresas do setor financeiro, HSBC e Munich Re, e alguns traders estimaram mais fraqueza já que os investidores buscam embolsar lucros do rali do mês passado.
Os vendedores miraram o banco britânico HSBC pelo segundo dia consecutivo, depois que diversos corretores reduziram seus ratings e metas de preços na ação do banco, após resultado semestral decepcionante ontem.
Os papéis do HSBC, uma das maiores ações da Europa por capitalização de mercado —caíram 0,8%, ampliando o recuo de 4,4% na segunda-feira (6) em reação aos resultados.
Os papéis da resseguradora Munich Re caíram 5,4%, depois que seu lucro líquido do segundo trimestre caiu mais que o estimado, sendo que a empresa e o HSBC em conjunto retiraram a maior parte dos pontos do índice FTSEurofirst 300.
O chefe de estratégia da Logic Investments, Peter Rice, disse que muitos investidores estão vendendo para embolsar os lucros de um rali de um mês que fez o FTSEurofirst 300 subir 10% ante a mínima de 2013 de 1.111 pontos, atingida no fim de junho.

- O índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 encerrou em queda de 0,4%, aos 1.220 pontos, rompendo uma série de ganhos de seis dias. 
- O índice de blue chips da zona do euro Euro Stoxx 50 caiu 0,70%, para 2.790 pontos. Os volumes foram baixos, com os do FTSEurofirst ficando em 90% de sua média de 90 dias.
- Londres, o índice Financial Times recuou 0,23%, a 6.604 pontos.
- Frankfurt, o índice DAX caiu 1,17%, para 8.299 pontos.
- Paris, o índice CAC-40 teve queda de 0,43%, a 4.032 pontos.
- Milão , o índice Ftse/Mib perdeu 0,44%, para 16.683 pontos.
- Madri , o índice Ibex-35 recuou 0,37%, a 8.529 pontos.
- Lisboa , o índice PSI20 desvalorizou-se 1,05%, para 5.696 pontos.


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MERCADO FINANCEIRO


Amsterdâm / Holanda

Lucro do ING cai 39% no 2.º trimestre para US$ 1,05 bilhão

O banco ING Groep anunciou hoje, dia 7/8, que o lucro líquido caiu 39% no segundo trimestre, para US$ 1,05 bilhão, em comparação com o lucro de US$ 1,29 bilhão no mesmo período de 2012. Um aumento nas provisões para perdas com empréstimos no banco de varejo na Holanda e despesas relacionadas com anuidades variáveis nas operações de seguros nos Estados Unidos e Japão atingiram os resultados da instituição. 
(Agência Dow Jones Newswires)


Brasília /DF

Susep decreta intervenção nas seguradoras do Banco Rural

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) decretou hoje, dia 7/8, intervenção nas seguradoras do Banco Rural, que teve liquidação extrajudicial decretada na última sexta-feira, dia 2/8, pelo Banco Central (BC). As empresas atingidas são a Investprev Seguradora, Investprev Seguros e 
Previdência e Investprev Capitalização. O objetivo da medida, conforme nota do regulador, é "resguardar os direitos dos segurados, assim como dos credores". "A Susep já vinha acompanhando o desempenho das companhias antes da medida divulgada pelo BC. Diante da situação financeira apurada, verificou-se a necessidade de um aporte de capital pelo controlador. Contudo, a decisão do Banco Central de liquidar o Banco Rural inviabilizou esta alternativa", justifica a autarquia. O objetivo do órgão regulador do mercado de seguros é o de que a intervenção dure o "mínimo possível" e que os problemas de solvência, durante este processo, sejam resolvidos. Caso contrário, conforme a Susep, as companhias estarão sujeitas à liquidação extrajudicial. "As companhias continuarão, durante o período de intervenção, operando normalmente, sem que haja prejuízo aos consumidores e credores", explica a Superintendência. A Investprev Seguradora e a Investprev Seguros e Previdência emitiram R$ 59,4 milhões em prêmios no primeiro semestre deste ano, aumento de 59,24% ante os R$ 37,2 milhões emitidos em igual intervalo de 2012. O patrimônio líquido das duas seguradoras somava R$ 54,7 milhões ao final de junho 2013, queda de 14,26% em um ano.  (Agência Estado)


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INDÚSTRIA

Nova Iorque / EUA

Tyson Foods lucra US$ 249 milhões no terceiro trimestre fiscal

O lucro líquido da processadora de carnes Tyson Foods cresceu mais de 200% no terceiro trimestre fiscal de 2013 (encerrado em 29 de junho), para US$ 249 milhões, ou US$ 0,69 por ação. No mesmo período do ano passado, o lucro havia somado US$ 76 milhões, ou US$ 0,22 por ação. Nos nove primeiros meses do ano fiscal, o lucro chegou a US$ 517 milhões, de acordo com balanço divulgado na tarde de ontm, dia 6/8, na comparação com US$ 398 milhões um ano antes. A receita com as vendas somou US$ 8,73 bilhões no terceiro trimestre ante US$ 8,26 bilhões no mesmo período de 2012. No acumulado do ano, a receita somou US$ 25,48 bilhões ante US$ 24,74 bilhões nos nove primeiros meses de 2012.

Segundo comunicado da empresa, a margem operacional total foi de 4,8%, sendo que o segmento de frango registrou uma margem operacional recorde de 7%. O segmento de carne bovina recuperou-se com ganhos de US$ 114 milhões e margem operacional de 3,1%, diz o comunicado. "Como esperado, estamos entregando resultados robustos na segunda metade do nosso ano fiscal." disse Donnie Smith, presidente da Tyson Foods. O diretor-executivo da Tyson Foods, Donnie Smith, disse hoje que a sucessão de escândalos envolvendo alimentos na China pode ajudar os planos de expansão da empresa no exterior, ainda que a apertada oferta de carne suína e bovina nos Estados Unidos possa limitar as exportações do setor no próximo ano.

A Tyson, uma das maiores processadoras de carnes do mundo, cria apenas metade das aves que abate para o mercado chinês. Smith disse que a sucessão de escândalos que atingiu outros produtores durante o inverno estava ajudando a companhia em suas negociações com o governo da China, já que a ideia é construir mais unidades no país e que a própria Tyson passe a produzir todas as aves para abate. As vendas nacionais e internacionais de frangos têm sido interessantes para a Tyson, que registrou lucro melhor que o esperado no terceiro trimestre fiscal e que possui uma perspectiva de vendas para 2014 também acima das expectativas dos analistas, o que levou suas ações a uma elevação histórica de 4%, a US$ 29,66. As vendas no ano fiscal de 2014 foram revistas para cima, a US$ 36 bilhões, ante os US$ 34,5 bilhões previstos para este ano.

Os produtores de carnes dos Estados Unidos estão experimentando um impulso vindo da queda dos custos de alimentação, já que os preços de grãos estão em declínio, ao mesmo tempo em que as vendas para as empresas de food service, que abastecem restaurantes e lojas de fast-food, também têm melhorado, após uma desaceleração prolongada. As vendas de frango têm sido puxadas pelos preços relativamente baratos, uma vez que os consumidores têm migrado de carnes bovina e suínas, mais caras. Com isso, a Tyson reportou um aumento de 11% nas vendas durante o último trimestre em relação ao ano anterior. Um surto de gripe aviária na China derrubou as vendas no país, mas a comercialização tende a se recuperar, segundo Smith. Ele afirmou ainda que o impacto do problema foi mitigado pela força dos negócios no México e no Brasil. "A demanda começou a melhorar desde o surto de gripe aviária  e nossa experiência nos diz que retornará aos níveis anteriores dentro de cerca de três meses após o fim do evento", disse. A Tyson espera que as vendas de sua produção no exterior cresçam entre 12% a 16% anualmente nos próximos anos.  (Agência EFE)



Da redação - Porto Alegre / RS

Celulose Riograndense lança pedra fundamental da expansão da fábrica no Brasil

Amanhã, dia 8/8, a partir das 10h30min, na sede da Celulose Riograndense, em Guaíba, acontecerá a cerimônia de lançamento da pedra fundamental da expansão da unidade industrial da empresa. A atividade contará com a presença do governador do Estado, Tarso Genro, do presidente da empresa, Sr. Walter Lídio Nunes, e do presidente do Conselho de Administração da CMPC-Celulose Riograndense, o empresário chileno Eliodoro Matte, além do embaixador do Chile no Brasil, Sr. Fernando Schmidt Ariztía. Os convidados assistirão a uma apresentação artística do gaiteiro Renato Borghetti, acompanhado pelos jovens integrantes do projeto social Fábrica de Gaiteiros (desenvolvido pela Celulose Riograndense em parceria com o Instituto Renato Borghetti para ensinar crianças de escolas públicas a confeccionar e a tocar acordeon), e participarão de almoço típico gaúcho reunindo os trabalhadores do projeto de expansão.

Programa da Cerimônia:

10h30min – Recepção ao governador do Estado, demais autoridades e convidados (Rua Gomes Jardim, s/nr, bairro Alegria, Guaíba)
11h – Cerimônia de descerramento da Pedra Fundamental e apresentação artística de Renato Borghetti com alunos do projeto Fábrica de Gaiteiros
12h15min – Almoço típico gaúcho, com participação de trabalhadores do projeto de expansão
13h30min – Encerramento e despedidas

Sobre o projeto de expansão:

- Atualmente, a fábrica de Guaíba produz 450 mil ton/ano de celulose. Com a ampliação, passará a 1,75 milhão de toneladas/ano, mais 50 mil t/ano de atualizações, o que totalizará 1,8 milhão de t/ano, com expectativa de 100% de comercialização da produção. A previsão para o início das operações comerciais é o 1º semestre de 2015;
- O valor total do investimento previsto será de R$ 4,6 bilhões, divididos em três grandes áreas: Industrial, Florestal e Infraestrutura. Considerados os investimentos de fornecedores parceiros, o valor total do investimento chega a R$ 5 bilhões;
- Durante a implantação do projeto, a previsão é que sejam criados 4.050 postos de trabalho diretos, e 17.100 indiretos, até 2015. Com a entrada em funcionamento da unidade, mais 1.200 empregos diretos serão criados;
- Os investimentos gerarão, durante a fase de construção, R$ 102 milhões de recolhimento de ICMS para o Estado;
- Ao todo, 40 municípios serão beneficiados pelos investimentos da Celulose Riograndense. 
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Celulose Riograndense) 

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AGROBUSINESS



Da redação - São Paulo / SP

Frango vivo tem novo aumento, o segundo do mês

Ontem, dia 6/8, decorridos os cinco primeiros dias de negócios de agosto, o frango vivo disponibilizado para venda tanto no interior de São Paulo como em Minas Gerais encontrou um mercado receptivo e demandado, circunstâncias que proporcionaram um aumento de cinco centavos, o segundo do mês.  Com o novo ajuste, em São Paulo o frango vivo chega aos R$2,25/kg, enquanto em Minas Gerais alcança os R$2,40/kg. Mas isso apenas significa que o setor está retornando aos mesmos valores praticados quatro meses atrás, nos primeiros dias de abril. Valores que, por sinal, foram registrados pela primeira vez na história do setor quase um ano atrás, na virada do primeiro para o segundo decêndio de agosto de 2012. Em outras palavras, por ora o frango vivo registra variação positiva de preços em relação ao mesmo mês do ano passado. Mas isso pode se reverter no curto prazo. Porém, tudo indica que, tão cedo, os reajustes não vão cessar. O terceiro de agosto já está a caminho. (Fonte: AviSite)




Brasília / DF

Brasil terá safras recordes de soja e milho em 13/14

A safra 2013/14 de soja do Brasil provavelmente vai atingir um recorde de 85,2 milhões de toneladas, superando a da temporada anterior em 4,9 por cento, previu nesta segunda-feira a consultoria Céleres. A grande produção esperada para a safra 13/14, que ainda vai ser plantada a partir de setembro, deverá permitir que as exportações de soja do Brasil superem o volume do processamento da oleaginosa no país. A produção de milho também pode chegar a um novo recorde pelo terceiro ano consecutivo, se o tempo cooperar, disse Céleres, prevendo uma colheita de 85,1 milhões de toneladas de milho do segundo exportador do cereal no mundo. O Brasil, que está praticamente empatado com os Estados Unidos na produção de soja em 2012/13, é um dos poucos países com espaço para expandir a produção agrícola e deve ganhar uma fatia crescente da produção de alimentos do mundo nos próximos anos. Os primeiros indicadores mostram áreas de soja em expansão de 4,8 por cento, para 29,2 milhões de hectares, disse a Céleres em seu primeiro relatório sobre a nova safra.

O relatório prevê que 39,5 milhões de toneladas de soja seria processada localmente, enquanto 41 milhões de toneladas poderiam ser exportadas. "Do ponto de vista do balanço de oferta e demanda do complexo soja, a safra 2013/14 marca uma virada estrutural nessa indústria, com a exportação de soja ultrapassando o volume processado pela a indústria local", disse a Céleres. Os agricultores estão bem capitalizados, depois de vender as colheitas de 2012/13 com o mercado a preços recordes e estão dispostos a assumir o risco de preços mais baixos para a oleaginosa, segundo a Céleres. A demanda por grãos da América do Sul foi mais forte do que nunca neste ano, após uma seca nos Estados Unidos reduzir os estoques globais e elevar os preços. A moeda local mais fraca também ajuda a compensar os preços mais baixos nos mercados dos EUA, agora, favorecendo as exportações brasileiras, diz a Céleres. A maior expansão no plantio de soja no Brasil ocorrerá no principal Estado produtor, o Mato Grosso, que irá semear 8,3 milhões de hectares de soja, disse a Céleres, principalmente em pastagens degradadas sendo convertidas em terras agrícolas. Os Estados produtores do Sul vão plantar soja em algumas áreas anteriormente cultivadas com milho na primeira safra, de acordo com a Céleres.  (Agência Reuters)



São Paulo / SPProdutor rural terá que investir em armazéns para sobreviver


Principal gargalo do agronegócio, a falta de investimentos em infraestrutura logística - tema do 12º Congresso Brasileiro da Associação Brasileira de Agronegócio (Abag) - fará com que o produtor rural brasileiro mude seu modo de enxergar a cadeia produtiva. A tendência é que cada vez mais aumentem os investimentos em sistemas de armazenagem dentro da fazenda, como já fazem os agricultores norte-americanos e canadenses. "O que o governo não faz, o produtor rural faz. Isso soa estranho agora, mas com o tempo, esses investimentos serão bons para o produtor, que terá mais condições de negociar muito bem a sua safra", defende o economista agrícola Alexandre Mendonça de Barros. De acordo com Barros, com o aumento do estoque dentro da fazenda, o agricultor tem mais poder de negociação. "Com o controle do estoque, é possível negociar. Ninguém fica refém dos compradores. Isso já é comum nos Estados Unidos, onde os produtores controlam 60% da sua produção, e no Canadá, onde eles têm 80% do controle. Aqui no Brasil, isso gira em torno de 15%", diz ele.
Para exemplificar a situação, ele cita a atual safra de inverno (safrinha), que beira as 82 milhões de toneladas e não tem como ser estocada por falta de armazéns. "Não temos nem como negociar. Ainda temos soja que está nos armazéns para vender. Todo esse milho vai ser entregue, o produtor não tem opção. Consequentemente, não tem preço". Luiz Lourenço, presidente da Cocamar, cooperativa agrícola de Maringá (PR), diz que não enxerga outra solução senão investir em sistemas de armazenagem, o que inclui o silo, moega, sistemas de secagem, entre outros. "É o que estamos tentando fazer há algum tempo, mas infelizmente ainda esbarramos no alto custo para isso. Agora, com essa nova realidade, os bancos também já acordaram", conta.
Segundo o dirigente, foi lançada em junho deste ano uma linha de crédito exclusiva para este fim. "Ainda é uma novidade, mas a tendência é que estes investimentos sejam impulsionados nos próximos anos, já que só para elaborar o projeto e implantar o sistema todo leva-se, em média, um ano". Com isso, surge uma outra dúvida: a indústria vai conseguir atender a demanda de tantos armazéns? "Certamente que essa indústria já reservou boa parte de sua produção para atender esta parcela do agronegócio, mas vamos esbarrar em um outro gargalo, o alto custo das matérias primas", alerta César Borges de Souza, diretor da Abag. "Vai ser outro desafio". 
(Fonte: Globo Rural)


Da redação - Brasília / DF

Venda antecipada do milho garante bons preços em Goiás

De acordo com o último levantamento do IBGE, o município de Jataí aumentou em mais de 12% a área de milho safrinha este ano em comparação à cultivada em 2012. São 180 mil hectares e a produção pode passar de 1 milhão de toneladas. Só em uma fazenda foram plantados dois mil hectares. Quase metade da lavoura, já foi colhida. Nas áreas onde a lavoura desenvolveu bem, o rendimento chega a 120 sacas por hectare. O agricultor Diogo Sandri apostou na venda antecipada da safra e ganhou. Na época, logo depois do plantio, a saca de 60 quilos do grão foi negociada a R$ 18. Hoje, o preço do produto no mercado está cotado a R$ 17. A diferença de R$ 1 pode parecer pequena, mas quando terminar a colheita isso vai representar cerca de R$ 240 mil no bolso do agricultor. A conclusão da colheita do milho safrinha, na região de Jataí, está prevista para o dia 15 de agosto. Em outra propriedade, o agricultor Gustavo Luft plantou 400 hectares de milho safrinha. Ele também fez contrato antecipado, mas vendeu apenas parte da produção, cerca de 60%. Na época, a saca do grão foi negociada a R$ 18, até R$ 19. Agora na colheita, mesmo com o preço em baixa, ele nem consegue comprador.

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MERCADO AUTOMOTIVO



São Paulo / SP

Montadoras podem cortar meta de vendas no Brasil em 2013 e elevar previsão de produção de veículos

A indústria automobilística brasileira deve rever para baixo a previsão do crescimento das vendas para este ano, devido ao cenário macroeconômico mais desfavorável, e rever para cima a estimativa de produção, por conta do aumento das exportações, informou a entidade representativa do setor na tarde de ontem, dia 6/8. O crescimento lento da economia, a piora na confiança dos consumidores, perspectivas de novos aumentos de juros para conter a inflação e as manifestações populares compõem um cenário mais desfavorável para as vendas de veículos novos no mercado interno no segundo semestre, disse a Anfavea nesta terça-feira. Mas a desvalorização do real frente ao dólar e a recuperação de mercados consumidores do exterior têm levado a um aumento das exportações do setor responsável por cerca de um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) industrial brasileiro. "No próximo mês, vamos rever as projeções para produção e vendas", disse o presidente da Anfavea, Luiz Moan, ontem a jornalistas. "Seguramente, teremos um número de produção bem maior do que o estimado agora... Para vendas, a previsão continua sendo acima do que vendemos em 2012", afirmou Moan. As vendas de veículos novos no Brasil subiram 2,9 por cento no acumulado do ano até julho, abaixo do crescimento previsto pela Anfavea de 3,5 a 4,5 por cento este ano, segundo dados divulgados nesta terça-feira. Em compensação, a produção de veículos, impulsionada pelas exportações, saltou quase 16 por cento no período, bem acima da expectativa da entidade, de alta de 4,5 por cento em 2013.

Quando perguntado especificamente se a Anfavea cortará a projeção para a alta nas vendas no mercado interno, Moan sorriu e se limitou a repetir que a expectativa da entidade é que os licenciamentos de 2013 sejam maiores que as vendas de 3,802 milhões de veículos de 2012. Na semana passada, a associação de concessionários de veículos, Fenabrave, voltou a cortar sua projeção para as vendas de carros neste ano, de crescimento de 3,14 por cento para alta de apenas 0,78 por cento. "Não tem como imaginar rever (projeção de vendas) para cima. Não tem nada sinalizando para isso agora se não houver um estímulo adicional do governo", disse o analista Rafael Galante, da consultoria Oikonomia. Segundo Galante, após o desempenho dos sete primeiros meses do ano, as vendas de veículos leves em 2013 poderão fechar o ano em queda de até 3,5 por cento. Segundo Moan, o setor não espera forte movimento de compras de carros novos no final do ano, antes do término da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no fim de dezembro.

As exportações estão maiores - Apesar de ainda não mexer nos números sobre o mercado interno, a Anfavea elevou ontem sua expectativa para as exportações, que passaram de uma visão de queda de 4,6 por cento este ano para uma perspectiva de alta de 20 por cento, para 534 mil veículos. O aumento na previsão de exportações ocorreu depois que as vendas externas de janeiro a julho acumularam alta de 25 por cento, para 318,6 mil unidades. Somente em julho, o aumento foi de 76 por cento sobre o mesmo mês de 2012. "A alta se deve muito mais à melhoria dos mercados de nossos clientes do que por causa do cenário cambial mais favorável ou ajuste na competitividade do Brasil", disse Moan em referência à valorização do dólar sobre o real. Ele citou que as exportações para a Argentina, principal mercado de veículos brasileiros, subiram 20 por cento no primeiro semestre, enquanto o Brasil conseguiu manter praticamente estável suas vendas para países europeus, apesar da crise que atravessa a região. As importações, enquanto isso, caíram 6,4 por cento no acumulado até julho, para 434,01 mil unidades.

Previsão de ano muito dificil - O presidente da Anfavea afirmou que acredita que 2014 será um ano mais "difícil" que 2013, ecoando comentários da Fenabrave na semana passada. A entidade, por enquanto, não espera que o governo prorrogue a redução do IPI, em meio a comentários do Ministério da Fazenda de que não há mais espaço para desonerações de impostos. "Pode ser um ano difícil. Mas isso não quer dizer que será negativo. Teremos crescimento nos licenciamentos e alta ainda maior na produção por conta de ganhos na exportação e redução ou estabilidade dos importados", disse Moan. "Mesmo com o retorno do IPI cheio, acreditamos em aumento do mercado interno", acrescentou, lembrando que 2014 é ano eleitoral e marcado pela Copa do Mundo de Futebol, que devem reduzir o período de vendas em relação a este ano.


Julho fechou em alta - A indústria encerrou julho com vendas de 342,3 mil veículos novos, alta de 7,4 por cento sobre junho e melhor número registrado no ano, com 3 dias úteis a mais de licenciamentos no calendário. Porém, na média por dia útil, as vendas de julho recuaram cerca de 7 por cento. Para Moan, feriados e eventos nos dois principais mercados do país, São Paulo e Rio de Janeiro, que incluíram a passagem do papa Francisco, contribuíram para o resultado de julho. Já a produção no mês passado caiu 2,7 por cento sobre junho, a 312,3 mil unidades, na segunda queda consecutiva desde o recorde histórico de maio. Moan afirmou que montadoras concederam férias a trabalhadores no mês passado para fazerem ajustes em suas linhas e poder ampliar a produção. Segundo a Anfavea, o setor fechou o mês passado com estoques de 395,9 mil veículos distribuídos entre pátios de montadoras e concessionárias e suficiente para 35 dias de vendas, ante 39 dias de junho. Na semana passada, a Fenabrave informou que os estoques apenas na rede distribuidora eram equivalentes a 45 a 48 dias de vendas, mas a entidade não precisou números. 

(Agência Reuters)


São Paulo / SP

Honda investirá cerca de R$ 1 bilhão em nova fábrica no interior de São Paulo

A pequena Itirapina, com 15,5 mil habitantes, vai entrar no mapa da indústria automobilística brasileira. A cidade, a cerca de 200 km da capital paulista, foi escolhida pela japonesa Honda para abrigar a segunda fábrica do grupo no País, um investimento de R$ 1 bilhão, segundo informações de fontes ligadas ao negócio. A nova unidade vai produzir inicialmente um carro compacto. Desde a inauguração de sua fábrica no Brasil, em 1997, a Honda quer entrar nessa faixa de mercado. A fábrica de Sumaré, no interior de São Paulo, foi aberta com o sedã Civic e hoje também produz o sedã City e o monovolume Fit. Com capacidade para 140 mil carros ao ano, a fábrica de Sumaré opera no limite em dois turnos de trabalho e com horas extras. Em visita ao Brasil em outubro, o presidente mundial da Honda, Takanobu Ito, havia antecipado ao Estado planos de uma nova fábrica brasileira. O anúncio oficial será feito amanhã. A direção da Honda deverá divulgar detalhes do projeto, como capacidade de produção e geração de empregos. Procurada ontem, a montadora não quis antecipar as informações.

De janeiro a julho, as vendas da Honda cresceram 8,6% em comparação a igual período do ano passado, com 77,3 mil unidades, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O mercado de automóveis e comerciais leves cresceu 2,42% (2,03 milhões de unidades). A fábrica deve ser inaugurada em 2015. Antes, o grupo iniciará a produção de um utilitário-esportivo, rival do Ford EcoSport, em Sumaré. O modelo cotado é o Urban SUV, apresentado em janeiro no Salão do Automóvel de Detroit, nos EUA. Com o modelo compacto, a Honda segue a estratégia de outra montadora japonesa, a Toyota, que lançou no ano passado o Etios, produzido na nova fábrica, em Sorocaba. A coreana Hyundai inaugurou fábrica em Piracicaba em 2012 com o compacto HB20.

Os projetos no Brasil - O Estado de São Paulo, que abriga 11 montadoras e receberá mais três, também está na disputa pela fábrica de automóveis que a Mercedes-Benz pretende construir. No fim de semana, a revista alemã Der Spiegel confirmou o plano e disse que a fábrica, se confirmada, terá capacidade para 20 mil unidades ao ano do sedã Classe C. A chinesa Chery, que previa inaugurar em dezembro sua fábrica em Jacareí, estendeu o prazo para o primeiro semestre de 2014. A também chinesa Metro-Shacman confirmou investimento de R$ 400 milhões na produção anual de 10 mil caminhões em Tatuí, a partir de meados do próximo ano. Para o diretor do Centro de Estudos Automotivos (CEA), Luiz Carlos Mello, São Paulo é o melhor centro logístico, além de ser o maior mercado consumidor de carros. "Com a rede de rodovias e infraestrutura, cidades do interior são mais viáveis do ponto de vista logístico que muitos Estados." A indústria investirá US$ 30 bilhões no período 2013-2017 em ampliação de capacidade, produtos e inovação no Brasil, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). A capacidade produtiva anual saltará de 4,5 milhões para 5,7 milhões de veículos. A previsão da Anfavea é de vender 5,6 milhões de veículos por ano a partir de 2017.

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SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO

Tóquio / Japão

Wal-Mart avalia fazer oferta por cadeia de supermercados em Hong Kong

O Wal-Mart Stores considera fazer uma oferta por uma cadeia de supermercados de Hong Kong que está sendo vendida por uma empresa controlada pelo homem mais rico da Ásia, Li Ka-shing, disseram pessoas familiares com o assunto à Reuters. O conglomerado Huchison Wahmpoa, de Li, definiu o prazo para ofertas iniciais pela ParknShop para até o dia 16 de agosto, que avalia em cerca de 4 bilhões de dólares, elevando o interesse de compradores corporativos e empresas de private equity. A Wal-Mart, maior varejista do mundo, trabalha com um banco conforme avalia as opções pela ParknShop antes do fim do prazo para ofertas preliminares, acrescentaram as fontes. O Wal-Mart não quis comentar. No ano passado, o Wal-Mart anunciou planos de abrir mais 100 novas lojas na China nos próximos três anos e criar 18 mil empregos em um esforço para impulsionar os negócios na China. (Agência Reuters)


São Paulo / SP

Cielo eleva em 13,6% lucro de abril a junho

A Cielo, empresa que faz cadastramento de lojistas para captura de transações para bandeiras de cartões de crédito e débito, apresentou lucro líquido de R$ 623,3 milhões no segundo trimestre, alta de 13,6% em relação ao mesmo intervalo do ano passado, quando o resultado foi de R$ 548,9 milhões. Em relação ao primeiro trimestre, houve recuo de 2,7%. A companhia apresentou o balanço por meio de comunicado ao mercado na noite de ontem, dia 7/8. A expansão do lucro líquido da Cielo está acima da projeção divulgada pela companhia para 2013, de aumento entre 7% e 10%. 
No entanto, o intervalo é, conforme executivos da companhia têm explicado ao mercado, uma estimativa preliminar. A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Cielo totalizou R$ 859,1 milhões ao fim de junho. A cifra é 22% superior à vista um ano antes, de R$ 704,4 milhões, e 1,8% menor do que a registrada nos três meses imediatamente anteriores. A margem Ebitda da empresa ficou em 53,5% no segundo trimestre, com queda de 3,1 pontos porcentuais ante 12 meses e recuo de 3 pontos porcentuais em relação ao primeiro. A Cielo também informou que sua receita operacional líquida chegou a R$ 1,604 bilhão de abril a junho deste ano, expansão de 28,9% em relação a um ano atrás. Na comparação trimestral, a elevação foi de 3,7%. "Esse aumento está relacionado substancialmente à consolidação das demonstrações financeiras da Merchant e-Solutions (Me-S), iniciada a partir do quarto trimestre de 2012, e da expansão dos negócios da companhia", justificou a Cielo, em relatório que acompanha as demonstrações financeiras.  (Agência Estado)


Da redação - Porto Alegre / RS

Unilasalle investe no monitoramento remoto de bancos de dados com Advanced IT

A porto-alegrense Advanced IT foi contratada pelo Centro Universitário La Salle (Unilasalle) para realizar o monitoramento remoto do seu banco de dados. O cliente possuía contrato desde 2003 para atendimento presencial por hora e migrou para monitoramento remoto, aumentando a cobertura do controle sobre seus bancos de dados. Assim, passou de um modelo com um volume de horas mensais contratadas, com atendimentos presenciais ou remotos, para um modelo que prevê o monitoramento remoto do ambiente, sem limite de horas para atendimentos que estejam previstos num escopo pré-definido. Com o serviço, os ambientes da instituição serão monitorados preventivamente, de forma a garantir maior disponibilidade. Em caso de falhas ou de paradas nos bancos, a equipe da Advanced IT estará pronta para agir, resolvendo os problemas e garantindo o funcionamento das bases de dados. 
Entre os benefícios que o serviço de monitoramento remoto pode trazer para os negócios, destacam-se a administração preventiva, com antecipação de possíveis riscos, a redução de custos na manutenção de equipe de administradores de bancos de dados, a alocação da equipe interna para 
outras questões do negócio, a garantia de disponibilidade dos bancos, indicadores de crescimento e chamados ilimitados, além de uma equipe especializada e experiente sempre à disposição do cliente.
Segundo Gelsimar Machado, Coordenador de Sistemas de Informação do Unilasalle, a Advanced IT foi escolhida por que é hoje a empresa referência em administração de base de dados Oracle, na região. "Tivemos uma série de atividades visando a melhora da performance de nossas bases de dados e conseguimos isso trabalhando em parceria e com atividades pró-ativas por parte da Advanced IT". Ligado aos Irmãos Lassalistas (com origem na França no século XVII), o Centro Universitário La Salle foi criado a 02 de agosto de 1972 com o nome de Centro Educacional La Salle de Ensino Superior - CELES. Atualmente, oferece 36 cursos de graduação e já conta com mais de 6.000 alunos matriculados. Os Lassalistas estão presentes no Brasil desde 1907, quando fundaram a sua primeira escola para os filhos dos operários que residiam no bairro Navegantes, em Porto Alegre. São hoje, mais de 200 Irmãos e 2500 educadores, em 43 Comunidades Educativas, que atendem mais de 50 mil crianças, jovens e adultos, em 11 Estados Brasileiros. 
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Advanced IT)


São Paulo / SP

Lucro do Magazine Luiza sobe mais de duas vezes em um ano

O Magazine Luiza reportou, na noite de ontem, dia 6/8, lucro líquido de R$ 54,7 milhões no segundo trimestre, mais que o dobro (2,49 vezes) do registrado no mesmo período do ano passado.No acumulado do primeiro semestre, o lucro da companhia somou R$ 55,5 milhões, ante prejuízo de R$ 18,8 milhões nos primeiros seis meses de 2012. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no segundo trimestre foi de R$ 160,1 milhões, aumento de 98,8% na comparação anual.
A margem Ebitda saiu de 4,9% para 8,7%. Em seis meses, o Ebitda chegou a R$ 222,8 milhões, 2,15 vezes o reportado no primeiro semestre de 2012. A receita líquida de abril a junho alcançou R$ 1,843 bilhão, alta de 11,6% ante os mesmos meses de 2012. No semestre, a receita é R$ 3,609 bilhões, crescimento de 8,8% no comparativo anual.  (Agência Estado)


São Paulo / SP

Lucro da Disney soma US$ 1,85 bilhão, aumento de 0,9%

A Walt Disney Company, componente do índice Dow Jones, informou nesta terça-feira (6), que teve um aumento de 0,9% no lucro líquido do terceiro trimestre fiscal, que avançou para US$ 1,85 bilhão, ante lucro de US$ 1,83 bilhão no mesmo período do ano anterior. O lucro por ação ficou estável em US$ 1,01. Na mesma comparação, a receita subiu 4,4%, para US$ 11,58 bilhões. O crescimento dos parques e resorts da companhia, além da performance positiva do canal ESPN, impulsionaram os resultados da Disney. As ações da companhia fecharam o pregão tradicional com alta de 1,56% e caíam 0,82% no after hours.  (Agência Estado)



___________________TI, WEB e e-COMMERCE


Nova Iorque / EUA

AOL comprará plataforma de anúncios em vídeos por US$ 405 milhões

A AOL fechou acordo para comprar a plataforma de publicidade em vídeos Adap.tv por 405 milhões de dólares em uma operação envolvendo dinheiro e ações. A companhia também informou nesta quarta-feira receita mais alta por conta de ganhos gerados com publicidade. A AOL divulgou que a receita do segundo trimestre subiu quase 1 por cento, para 541,3 milhões de dólares ante expectativa média do mercado de faturamento de 539,6 milhões, segundo pesquisa da Thomson Reuters I/B/E/S. O lucro líquido do segundo trimestre da companhia caiu para 28,5 milhões de dólares, ou 0,35 dólar por ação, ante resultado positivo um ano antes de 970,8 milhões, ou 10,17 dólares por papel. O lucro no mesmo período do ano passado havia sido impulsionado pela venda de um grupo de patentes para a Microsoft por mais de 1 bilhão de dólares.  (Agência Reuters)


São Paulo / SP

Para presidente da Polishop, varejo na internet tomou "caminho errado"

A Polishop não mudou seu modo de fazer publicidade, seja por meio de catálogos ou pela TV. Aliás, até aumentou o número de horas na telinha, que somam 120 por dia, incluindo TV a cabo, aberta e um canal 24 horas. E sua revista está mais 'gorda': soma 75 páginas. Porém, a rede varejista vem repensando sua estratégia multicanal, conta o presidente da rede João Appolinário em entrevista exclusiva ao iG . O objetivo é continuar crescendo com uma estrutura própria. Neste caminho, são muitos os desafios.
Apesar de ter começado como uma empresa virtual, há pouco mais de dez anos, hoje 60% das vendas da rede de produtos não convencionais em categorias como eletrodomésticos e produtos de beleza, já são provenientes de lojas físicas. E a rede deve continuar investindo nelas. O comércio eletrônico fica hoje com uma porção em torno de 12% das vendas da rede. Appolinário não concorda com o modelo de negócio praticado na internet, canal cujas vendas crescem em torno de 30% ao ano.
Na sua visão, os sites de varejo tomaram um caminho errado: o do desconto. "A consequência é que acabam ficando sem margens para investir em atendimento. Aonde isso vai chegar? Não é sustentável e não quero participar disso. Meus produtos não são commodities".  Diante deste cenário, o próximo passo da rede é sair para a rua, e continuar apostando no porta a porta, canal no qual entrou apenas recentemente, em 2011, na contramão de outras companhias. "Nosso objetivo é chegar mais perto do consumidor e estar em todos os canais", conclui o presidente. 

Saída para a rua - Todas as 175 lojas físicas da rede estão hoje em shoppings centers em 25 Estados e cem cidades. Appolinário considera pouco perto do potencial de mais de 5 mil municípios. É aí que as lojas de rua devem complementar o crescimento. A previsão é que cerca de quatro lojas 
pilotos no Estado de São Paulo, fora da capital, devem ser inauguradas a partir do ano que vem. O plano, porém, esbarra nas dificuldades impostas pelo mercado imobiliário, e em custos altos de operação. Isso porque o comandante da Polishop quer inaugurar agora lojas maiores. De 120 metros quadrados, em média, devem ter espaços com, no mínimo, 250 metros quadrados, e que podem chegar a 1 mil metros quadrados. 
A Polishop já pensa em ter lojas nas principais ruas comerciais em cidades fora das grandes metrópoles há algum tempo, mas a busca por pontos comerciais foi dificultada em uma economia aquecida. "Estava difícil encontrar bons pontos a preços razoáveis. Mas sinto que o boom imobiliário está passando, e isso pode trazer oportunidades". Segundo o presidente, as megalojas devem ser um espaço de experimentação. "Quero que sejam um parque de diversões. Em espaços maiores, conseguimos demonstrar mais produtos. Como poderíamos fritar alimentos na parte gourmet, ou testar uma máquina de alta pressão de água, em 120 metros quadrados?". Por trás da estratégia, está a busca pelo reforço da marca. A rede aposta suas fichas no que a tornou reconhecida: apresentar e explicar novidades aos consumidores, e também seduzi-lo com produtos "de explosão", como a "fritadeira sem óleo", hoje carro chefe de vendas. Para isso, é necessário convencê-los dos benefícios, de preferência ao vivo e com "emoção". 

Canais alternativos - Para contornar dificuldades, acelerar o crescimento e aumentar a presença da marca em cidades do interior do País, Appolinário aposta, no médio e longo prazo, na venda direta. "A estimativa é que o canal represente 4% das vendas no final do ano", conta. Segundo ele, já são 50 mil empreendedores ativos no programa Polishop Com Vc. Questionados sobre críticas dos usuários às regras rígidas do programa, ele diz que perdeu vendedores para outras empresas com programas semelhantes na internet, mas com "propostas milionárias". "Nosso programa é baseado em venda de produtos. Há uma comissão para vendedores que fazem indicações, mas mesmo ela se baseia na venda de produtos do indicado". Depois de uma série de anúncio de investigações sobre algumas empresas que atuam neste mercado, suspeitas de pirâmides financeiras, Appolinário conta que alguns vendedores perdidos estão voltando para o programa. "Mas a imagem do modelo de negócio fica prejudicada". 


Mais negociações - Lojas com apresentação mais elaborada e maior mix de produtos também sinalizam para o objetivo de facilitar a negociação com uma indústria mais competitiva, que algumas vezes opta pela venda direta de produtos novos ao consumidor, graças aos novos canais abertos pela internet, e faz parcerias de exclusividade de curto prazo. Em tempos de velocidade cada vez maior da informação, Appolinário, que costumava ressaltar, além do caráter inovador, a exclusividade dos produtos vendidos em sua loja, confessa que hoje "não há obsessão por isso". Com relação a produtos de outras marcas vendidas na rede, 50% são exclusivos. Diante disso, a rede planeja o lançamento de uma linha de marca própria este ano, e deve continuar investindo em produtos que levam seu nome. Resta convencer os consumidores dos diferenciais da linha.  (Fonte: IG/SP)



Nova Iorque / EUA

CIOs se tornam czares de processos de negócio

Em geral, executivos administram um conjunto complexo de processos dentro de seus departamentos, e como resultado, não têm condições de compreender as complexidades dos processos em constante mudança em outros departamentos. CIOs, contudo, estão em uma posição ideal observar a vasta matriz de interações entre os funcionários, clientes e parceiros de negócios – e identificar oportunidades para melhorias em processos de todas as áreas  da empresa. Como Jim Stikeleather, diretor de inovações da Dell, coloca: "CIOs devem saber sobre como o negócio funciona mais do que qualquer outro executivo". Um mapa de processos da empresa é uma ferramenta básica utilizada pelos CIOs para melhorar o desempenho do negócio. Quando Steve O'Connor foi contratado como o CIO da AAA Northern California, Nevada e Utah Insurance Exchange, rapidamente descobriu a inexistência de um mapa de processos de empresa. Com a aprovação do CEO, O'Connor criou uma equipe de especialistas da TI e pessoal de negócios para mapear os processos de negócio, s para que pudesse, em parceria com colegas do nível C, melhorá-los de forma a geraram resultados à luz do agressivo plano de crescimento da empresa. Randy Spratt, CIO e CTO da McKesson, também colabora com colegas de nível C para focar na melhora dos processos que terão o efeito mais dramático no desempenho do negócio. Por exemplo, Spratt desenvolveu o Escritório de Integração de Negócios, que integra os negócios adquiridos para o modelo de negócios McKesson. Atividades de integração anteriores não foram documentadas e exigiram uma média de três meses para serem concluídas. A equipe de Spratt desenvolveu um guia que reduziu esse tempo para três semanas.

Na Global Partners, um grande distribuidor de combustível, o CIO Ken Piddington possui um extenso histórico na indústria de energia, o que permitiu que ele visse uma oportunidade de melhorar o processo de servir os clientes nos terminais de distribuição. O processo de instalação era manual, extremamente lento e pouco competitivo. Então Piddington trabalhou com o grupo de suporte operacional e remodelou o processo de configuração para produzir uma melhora de 80%, em média, do tempo de instalação do cliente. Na Procter & Gamble, a equipe do CIO Filippo Passerini colaborou com a área de Pesquisa & Desenvolvimento para virtualizar o processo de remodelagem das embalagens dos produtos de clientes utilizando um software de desenho 3D. “Agora, em vez de levar cinco ou seis semanas para 
remodelar uma peça em tamanho real, podemos agora fazê-lo em dias ou horas”, conta ele. “Estamos em um ponto único onde as estrelas – as necessidades do negócio – e a lua – a tecnologia – estão alinhadas para que o CIO desempenhe um papel sem precedentes no negócio”, conta Passerini.

Como você se torna um czar de processos?
-  Conheça seu negócio, seu ambiente competitivo e o valor que os produtos de sua empresa e serviços fornecem para os clientes e parceiros.
- Compreenda os processos chave pela empresa e identifique oportunidades para melhoria.
- Colabore com seus colegas C-level para desenvolver melhorias nos processos de negócios.
-  Mergulhe seus funcionários em experiências de usuário interna e externa para que eles aprendam como funcionam os processos de negócio.
Construir essas competências levará você para o papel estratégico do CIO e, mais importante ainda, criará valor para os clientes, melhorará margens e aumentará o ganho dos acionistas. 
(Fonte: CIO/EUA)

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INFRAESTRUTURA e LOGISTICA



São Paulo / SP

Empresas querem mais retorno com projetos portuários

O governo espera divulgar na próxima sexta-feira, dia 9/8, uma primeira versão do edital de licitação de arrendamento de áreas nos portos de Santos (SP) e no Estado do Pará. A rentabilidade poderá subir, conforme sinalizou o ministro-chefe da Secretaria de Portos, Leônidas Cristino. Ele disse que o assunto está "em análise", mas admitiu a possibilidade de um pequeno aumento. "O governo quer os investimentos privados", afirmou. Segundo informações extraoficiais, a Taxa Interna de Retorno (TIR) foi fixada em 7% e 7,5%, nível considerado baixo pelo mercado. "O setor privado pode aumentar os ganhos de outra forma, por exemplo, aumentando o volume e ganhando escala", argumentou o ministro. Ele deixou em aberto a possibilidade de haver, também, mudança nas condições de financiamento. Os empréstimos prometidos pelo Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) custariam, originalmente, a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) mais até 2% ao ano. Em Santos e no Pará, há 52 áreas com contratos vencidos ou por vencer. A ideia é unir algumas para permitir a instalação de terminais maiores. Assim, deverão ser oferecidas 11 áreas em Santos e 20 nos portos paraenses. Cristino disse que o governo priorizou a região Norte porque há contratos vencidos de terminais de combustíveis. Isso poderia gerar problemas no abastecimento.  (Agência Estado)

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ENERGIA

Rio de Janeiro / RJ

Lucro da Comgás dispara no 2º trimestre e vai para R$ 167,9 milhões

A Comgás, distribuidora de gás que atua em São Paulo, viu seu lucro líquido crescer mais de 4 vezes no segundo trimestre, na comparação anual, impulsionado por um impacto positivo de venda de ativo e em meio à redução de despesas. A companhia registrou lucro líquido de 167,9 milhões de reais entre abril e junho, alta de 345,4 por cento sobre o mesmo período de 2012. "A variação robusta se deve ao impacto de 43 milhões de reais, resultantes da venda do antigo site operacional da Móoca", disse a empresa em seu relatório de resultados. Em outra frente, a receita líquida consolidada avançou 25,6 por cento, para 1,6 bilhão de reais. A companhia também reduziu despesas operacionais em 26,3 por cento, para 127,8 milhões de reais. No trimestre, o Ebtida da Comgás atingiu 379,6 milhões de reais, alta de 123 por cento sobre o período em 2012. Mas a Comgás reduziu sua projeção de Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) para um intervalo de 1,35 bilhão a 1,55 bilhão de reais em 2013, ante faixa anterior de 1,4 bilhão a 1,6 bilhão de reais. "O Ebitda de 2013 foi revisado para refletir o novo patamar do preço do dólar, o qual impacta diretamente o custo do gás na projeção do resultado IFRS da companhia", disse a Comgás. (Agência Reuters)



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