Edição 913 | Ano IV

Da redação - Brasília / DF

CMN ajusta preços de garantia para estimular produção de alimentos que pressionam inflação

Os produtores de alimentos com peso importante nos índices de inflação ganharam um incentivo para produzir mais e derrubar os preços. Em reunião extraordinária, o Conselho Monetário Nacional (CMN) ajustou os preços de garantia do Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar.
O programa assegura a remuneração dos custos variáveis de produção aos agricultores familiares, concedendo abatimentos nas parcelas dos financiamentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O desconto corresponde à diferença percentual entre os preços de garantia, definidos anualmente para cada produto, e os preços de mercado no mês anterior ao pagamento da prestação, caso estes estejam em baixa. Com a mudança, os preços de garantia foram reajustados para aumentar o desconto nas parcelas, barateando o financiamento e permitindo o aumento da produção. Segundo o Ministério da Fazenda, a reformulação beneficiará principalmente os produtores de mandioca, tomate, trigo, batata, café e carne de ovinos. O CMN aprovou ainda a inclusão do cacau amêndoa e do feijão-caupi (macaçar) no Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar, com o objetivo de estimular a exploração desses produtos nas regiões onde são cultivados. É a segunda medida tomada pelo CMN em menos de um mês para reduzir a pressão dos preços dos alimentos sobre a inflação. No ano passado, o conselho tinha ampliado para R$ 2 milhões o limite individual de financiamento de custeio da safra de sete produtos: batata-inglesa, cebola, feijão, mandioca, tomate, folhagens e legumes.
(Fonte: Agência Brasil)


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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - Paulo / SP

IGP-M recua na segunda prévia do mês

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou, no segundo decêndio de julho, variação de 0,24%. No mês anterior, para o mesmo período de coleta, a variação foi de 0,74%. O segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou variação de 0,24%, no segundo decêndio de julho. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,60%. A taxa de variação dos Bens Finais recuou de 0,14% para -0,60%. A maior contribuição para esta desaceleração teve origem no subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -0,31% para -6,18%.
A taxa de variação do grupo Bens Intermediários passou de 0,64%, em junho, para 0,98%, em julho. O destaque coube ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 0,96% para 1,33%.

O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de 0,37%. No mês anterior, a taxa foi de 1,10%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: minério de ferro (0,52% para -4,53%), soja (em grão) (9,83% para 4,76%) e suínos (4,20% para -0,85%).  Em sentido oposto, destacam-se: aves (-4,33% para 1,27%), bovinos (-0,10% para 2,06%) e cana-de-açúcar (-2,30% para -0,57%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,01%, no segundo decêndio de julho, ante 0,38%, no mesmo período do mês anterior. A principal contribuição para o decréscimo da taxa partiu do grupo Alimentação (0,22% para -0,43%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o item frutas, cuja taxa passou de 1,29% para -4,87%.

Também foram computados decréscimos nas taxas de variação de outras cinco classes de despesa: 
- Transportes (0,13% para -0,54%);
- Habitação (0,66% para 0,44%);
- Vestuário (1,13% para 0,19%);
- Saúde e Cuidados Pessoais (0,53% para 0,46%); e 
- Comunicação (0,15% para 0,09%).

Para a desaceleração desses grupos, contribuíram destacadamente os itens: tarifa de ônibus urbano (1,25% para -2,37%), condomínio residencial (1,23% para 0,53%), roupas (1,31% para 0,39%), medicamentos em geral (0,19% para 0,13%) e pacotes de telefonia fixa e internet (0,15% para -0,22%), nesta ordem.

Em contrapartida, registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos:

- Educação, Leitura e Recreação (0,02% para 0,28%); e 
- Despesas Diversas (0,04% para 0,25%).

Nestas classes de despesa, merecem destaque os itens: passagem aérea (1,09% para 5,05%) e serviço religioso e funerário (0,01% para 0,77%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou, no segundo decêndio de julho, variação de 0,78%. No segundo decêndio do mês anterior, a taxa foi de 2,41%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,41%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,64%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou taxa de 1,12%, no segundo decêndio de julho. Na apuração referente ao mesmo período do mês anterior, o índice variou 4,05%.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)



Da redação - Paulo / SP

IACE recua em junho

O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE)™ para o Brasil, divulgado pelo FGV/IBRE e pelo The Conference Board, recuou 0,6 % em junho, atingindo a marca de 126,5 pontos (2004 = 100). O resultado segue-se  a uma redução de 1,2% em  maio e à estabilidade observada em abril. Três dos oito componentes contribuíram positivamente para o índice de junho.
Paulo Picchetti, economista da FGV/IBRE, diz que “a queda do IACE reflete as dificuldades da economia brasileira de continuar apresentando um crescimento sustentado dentro de um contexto de incerteza em relação ao desempenho econômico interno e externo”. Ataman Ozyildirim, economista do The Conference Board, ressalta que “o IACE para o Brasil vem se movendo lateralmente em relação ao ano passado, embora os  mercados financeiros assim como as expectativas dos consumidores o pressionem para baixo. O IACE aponta para uma lenta atividade econômica no restante de 2013. O enfraquecimento do IACE está em linha com o enfraquecimento dos principais indicadores na China e na Índia. A última queda do IACE em 2,3 pontos percentuais ao longo de um período de seis meses foi em agosto de 2011, em meio a um cenário de desaceleração econômica”.

Já o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE) do Brasil, também elaborado pelo FGV/IBRE e pelo The Conference Board, que mede as condições econômicas atuais, aumentou 0,2% em junho, atingindo a marca de 128,7 pontos (2004 = 100), depois de uma queda de 0,5 % em Maio e 0,8% de crescimento em abril, de acordo com estimativas preliminares. Quatro dos seis componentes contribuíram positivamente para o índice em junho.
O Indicador Antecedente Composto da Economia agrega oito indicadores econômicos que medem a atividade econômica no Brasil, Cada um vem se mostrando individualmente eficiente em antecipar tendências econômicas. A agregação dos indicadores individuais em um índice composto filtra os chamados “ruídos”, colaborando para que a efetiva tendência econômica seja revelada.

Sobre o Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) - O indicador foi lançado em julho de 2013 pelo FGV/IBRE e pelo The Conference Board.  Com uma série desde 1996, o IACE teria antecipado, de maneira confiável, todas as quatro recessões identificadas pelo Comitê de Datação de Ciclos Econômicos do IBRE (CODACE) durante este período. O indicador permite uma comparação direta dos ciclos econômicos do Brasil com os de outros 11 países e regiões já cobertos pelo The Conference Board: China, Estados Unidos, Zona do Euro, Austrália, França, Alemanha, Japão, México, Coréia, Espanha e Reino Unido.

Os oito componentes do IACE incluem:
Taxa referencial de swaps DI pré-fixada - 360 dias (Fonte: Banco Central do Brasil)
Ibovespa (Fonte: BOVESPA - Bolsa de Valores de São Paulo)
Índice de expectativas das sondagens da Indústria (Fonte: FGV/IBRE)
Índice de expectativas das sondagens dos Serviços (Fonte: FGV/IBRE)
Índice de expectativas das sondagens do Consumidor (Fonte: FGV/IBRE)
Índice de produção física de bens de consumo duráveis (Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
Índice de Termos de troca (Fonte: FUNCEX - Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior)
Índice de quantum de exportações (Fonte: FUNCEX - Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior)

O próximo release será divulgado em 15 de agosto, quinta-feira, às 11h (HORA LOCAL) e às 10h (HORA NOVA YORK)
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Europa:

Principais bolsas europeias abrem em baixa

As principais bolsas europeias abriram os pregões de hoje, dia 18/7, em baixa com exceção de Madri, em um mercado que tenta digerir o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed) americano, Ben Bernanke, para quem a situação do emprego nos Estados Unidos justifica uma política monetária flexível.
Às 09h00 (04h00 de Brasília), em Paris o índice CAC 40 retrocedia 9,39 pontos (-0,24%) em relação ao fechamento de quarta-feira e se situava em 3.862,63 pontos.
O índice FTSE-100 dos principais valores do mercado londrino começava o dia com uma contração de 0,15%, a 6.581,54 pontos.
Em Frankfurt, o índice Dax também abria em baixa, com uma queda de 0,19%, a 8.239,38 pontos.
Já o Ibex 35 da bolsa de Madri ganhava 0,35%, se situando em 7.840,10 pontos.


HOJE na Ásia:

Bernanke leva bolsas asiáticas a direções divergentes

Os mercados de ações da Ásia fecharam em direções divergentes nos pregões de hoje, dia 18/7, após os comentários do presidente do Federal Reserve dos EUA, Ben Bernanke, de que o banco central norte-americano manterá a política monetária acomodatícia no curto prazo.
Os comentários de Bernanke foram profundamente analisados nos últimos meses, com os investidores procurando sinais sobre os rumos da política monetária dos EUA. No mês passado, temores de que a posição do Fed poderia mudar levaram a uma forte onda de vendas, que atingiu, com força, o sudeste da Ásia.
O efeito dos comentários mais recentes de Bernanke tiveram um efeito tranquilizador em alguns mercados na Ásia, após Wall Street fechar em alta. Mas já como o banco central não apresentou nenhuma surpresa, o efeito foi limitado em alguns mercados - como China e Coreia do Sul.
Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 subiu 0,2%, para 4.993,40 pontos. Nas Filipinas, o índice PSEi fechou em alta de 1,1% aos 6648,35 pontos. Já na Coreia do Sul, o índice Kospi Composto caiu 0,6%, para 1.875,48 pontos.
As ações na China recuaram, com o índice Xangai Composto perdendo 1,1%, para 2.023,40 pontos, o que teve um efeito sobre Hong Kong, onde o índice Hang Seng caiu 0,1%, para 21.345,22 pontos. O índice Shenzhen Composto cedeu 0,4%, aos 952,61 pontos.
Ações do setor financeiro e imobiliário puxaram os mercados na China para baixo com preocupações dos investidores sobre a economia e os próximos resultados das empresas.
Em Taipé, as ações também foram influenciadas por balanços de empresas. O índice Taiwan Weighted caiu 0,8%, para 8.196,98 pontos, uma vez que as perspectivas para a indústria global de tecnologia ficaram ainda mais pessimista depois de a Intel divulgar uma projeção decepcionante para terceiro trimestre, disse Alex Huang, analista da Mega Securities.


ONTEM no Brasil:

Bovespa fecha em alta após Bernanke, acima dos 47 mil pontos

O mercado acionário brasileiro fechou o pregão desta quarta-feira em alta, após o chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, afirmar que a data para a redução do programa de estímulo do banco central norte-americano não é tida como certa.

- O Ibovespa - que reúne as principais ações locais-- subiu pela terceira sessão consecutiva, registrando alta de 1,15 por cento, a 47.407 pontos. 
- O giro financeiro do pregão foi de 6,34 bilhões de reais.

Embora tenha mantido o cronograma detalhado no mês passado de que o Fed, banco central dos Estados Unidos, vai suspender as compras de títulos para estimular a economia até meados de 2014, Bernanke deixou aberta a possibilidade de adiar a redução do programa de estímulo dependendo do cenário econômico.
O programa do Fed tem sustentado o apetite por risco e os fluxos de capital para países emergentes.
"As declarações sustentam ações ligadas a commodities e petróleo, e papéis que estão descontados e até com posições vendidas", afirmou o analista Felipe Rocha, da Omar Camargo Corretora.
Em reação ao pronunciamento, os principais índices das bolsas americanas fecharam em leve alta, com o Standard & Poor's 500 avançando 0,28 por cento.
No Brasil, as blue chips contribuíram para levantar o Ibovespa, depois de já terem sido os destaques positivos do pregão anterior. A preferencial da Petrobras subiu 1,97 por cento e a da Vale avançou 1,04 por cento.
Papéis de siderurgia, como os da Usiminas, foram outras contribuições positivas, após autoridades da China, um dos maiores parceiros comerciais do Brasil, afirmarem que não deixarão o crescimento econômico cair muito.
"Os preços de metais estão em alta devido ao cenário para o crescimento da China depois das declarações do governo, e também estamos corrigindo alguns exageros recentes do mercado", afirmou o operador de renda variável Luiz Roberto Monteiro, da Renascença Corretora.
Ações do setor imobiliário voltaram a subir, com destaque para PDG Realty, após prévias operacionais positivas de empresas do setor.
Os papéis da Gol também subiram, após dados de tráfego anunciados pela companhia aérea na noite da véspera.
Na outra ponta, Cielo foi a principal influência negativa sobre o Ibovespa. O Barclays iniciou sua cobertura do papel com recomendação "equal weight" (desempenho em linha com o mercado), citando a possibilidade de aumento da competição e potenciais mudanças regulatórias para o setor de cartões.
A Cia Hering teve forte queda, antes da divulgação do resultado do segundo trimestre da varejista de vestuário, prevista para após o fechamento do pregão.
O mercado doméstico volta agora as atenções para a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O BC divulga na manhã de quinta-feira o documento com os detalhes da reunião da semana passada, quando decidiu elevar a Selic em 0,5 ponto percentual, para 8,5 por cento ao ano, mantendo o ritmo de aperto monetário.


ONTEM nos EUA:

Wall Street fecha em alta com sinais de flexibilidade do banco central dos EUA

As ações norte-americanas fecharam em alta nesta quarta-feira, depois que o chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, disse que o cronograma para a redução do programa de estímulo do banco central norte-americano não é imutável.
Os três principais índices de ações dos Estados Unidos se recuperaram da queda de terça-feira, que interrompeu a série de oito dias de ganhos do S&P 500.
O índice Dow Jones subiu 0,12 por cento, a 15.470 pontos, enquanto que o S&P 500 teve alta de 0,28 por cento, a 1.680 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq ganhou 0,32 por cento, a 3.610 pontos.
As ações do Bank of America e do Yahoo subiram depois de ambas as empresas divulgarem resultados trimestrais mais fortes do que o esperado, dando mais impulso ao S&P 500.
Bernanke disse que o banco central dos EUA ainda espera começar a reduzir seu enorme programa de compra de títulos até o fim do ano, mas que o cronograma depende da perspectiva econômica.
"Ele ainda está sendo bastante vago ao descrever exatamente o que esperar em seguida, e eu acho que isso serve a seus propósitos. Ele está tentando minimizar o impacto nos mercados da mudança de política", disse o gerente de portfólio da Federated Investors, Lawrence Creatura.
Os comentários de Bernanke no dia 22 de maio provocaram uma queda de quase 6 por cento no S&P 500 no mês seguinte. Mas observações posteriores dele e de outras autoridades do Fed desde então acalmaram o mercado e anularam as perdas.
As ações do Yahoo subiram 10,3 por cento, a 29,66 dólares, nível mais alto desde maio de 2008. Embora os resultados do Yahoo terem sido em sua maioria sem brilho, a notícia de sua participação na empresa chinesa de e-commerce Alibaba ajudou a puxar as ações.
As ações do Bank of America subiram 2,8 por cento, enquanto as do BNY Mellon Corp avançaram 1,9 por cento. Os dois bancos, que divulgaram seus resultados trimestrais, lideraram a alta do setor financeiro.


ONTEM na Europa:

Bolsas europeias fecham em alta

As bolsas europeias fecharam em alta nesta quarta-feira, com o FTSE 100 subindo 0,24%, a 6.571,93 pontos.
O DAX 30 de Frankfurt subiu 0,65% a 8.254,72 pontos e, em Paris, o CAC 40 teve alta de 0,55% a 3.872,02 pontos.


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MERCADO FINANCEIRO


Nova Iorque / EUA

Lucro do Bank of America sobe 70% no segundo trimestre

O Bank of America, segundo maior banco dos Estados Unidos em ativos, teve um salto de 70% no lucro do segundo trimestre, ajudado por maiores receitas com vendas de ações e corretagem, além de uma queda nas despesas. O lucro líquido aplicável aos detentores de ações ordinárias subiu para US$ 3,57 bilhões, ou US$ 0,32 por ação, ante US$ 2,10 bilhões, ou US$ 0,19 por papel, um ano antes. Líquida de despesas com juros, a receita subiu 3,5%, para US$ 22,73 bilhões. As despesas operacionais do banco caíram para US$ 16,02 bilhões, ante US$ 17,05 bilhões no mesmo trimestre do ano passado. O corte de custos tem sido uma prioridade do presidente-executivo Brian Moynihan, que assumiu o cargo em 2010. As receitas com corretagem e vendas na divisão de mercados globais do banco subiram 17%, para US$ 4,19 bilhões, excluindo um ajuste contábil. A receita na divisão de banco global subiu 6%, para US$ 4,14 bilhões, guiada por um aumento de 24% em receita com taxas no banco de investimentos. A margem líquida de juros do banco, uma medida sobre a lucratividade de seus empréstimos, subiu para 2,44%, ante 2,21% um ano antes.  (Agência Reuters)

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INDÚSTRIA


São Paulo / SP

IBM registra lucro 17% menor no segundo trimestre de 2013

A IBM anunciou no final da tarde de ontem, dia 17/7, um lucro líquido de US$ 3,2 bilhões no segundo trimestre de 2013, ou US$ 2,91 por ação. O resultado ficou 17% abaixo do lucro de US$ 3,9 bilhões registrado no mesmo período do ano passado, de US$ 3,34 por ação. A companhia reportou uma queda de 3% na receita total no segundo trimestre de 2013, para US$ 24,9 bilhões, em comparação com o mesmo período do ano passado. "No segundo trimestre, obtivemos um forte desempenho nos nossos negócios com softwares de alto valor", explicou o presidente executivo da IBM, Ginni Rometty. Olhando à frente, ele afirma que a empresa continuará investindo nas suas iniciativas de crescimento estratégico. "Esperamos continuar melhorando no segundo semestre deste ano e continuamos confiantes que alcançaremos nossa expectativa de lucro operacional por ação de 2013, de pelo menos US$ 16,90, excluindo US$ 1 bilhão em despesas com reequilíbrio de pessoal no segundo trimestre", afirmou o presidente da empresa. (Agência Estado)

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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP

Embrapa Suínos e Aves aponta elevação no custo do frango

O custo de produção do frango, decrescente até recentemente, voltou a subir nos meses de maio e junho – aponta o levantamento mensal efetuado pela Embrapa Suínos e Aves. Após o pico de R$2,37/kg registrado em agosto do ano passado, o custo de produção – acompanhando as baixas do milho e do farelo de soja – também retrocedeu. Mas só até abril passado, quando ficou em R$1,85/kg e apresentou redução de mais de 15% em relação ao pico registrado oito meses antes. A curva, porém, voltou a sofrer reversão em maio, com continuidade em junho. Assim, nos últimos dois meses acumula evolução próxima de 6%, ao mesmo tempo em que permanece acima do valor registrado um ano antes em junho de 2012. Aliás, comparado o custo mais recente – R$1,96/kg, portanto, novamente próximo dos R$2,00/kg (ressalte-se: para o estado do Paraná) – com aquele registrado no mesmo mês até três anos antes, constata-se que o dispêndio atual é 6,90%, 18,43% e 57,01% superior aos registrados nos meses de junho de, respectivamente, 2012, 2011 e 2010. 




São Paulo / SP

Governo estima produção agrícola recorde de R$ 272 bilhões em 2013

O Valor Bruto da Produção (VBP) dos principais produtos agrícolas deve alcançar neste ano o recorde de R$ 272,15 bilhões, montante 18,2% superior ao estimado para o ano passado. O bom desempenho foi impulsionado principalmente pela colheita da safra recorde de soja, que proporcionou um aumento de R$ 11,844 bilhões (+17,2%) no valor da produção da oleaginosa, estimado para este ano em R$ 80,609 bilhões. Os cálculos são da Coordenadoria de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura e levam em conta a estimativa de safra de junho do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e os preços levantados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP).

Outro produto que se destaca é a cana-de-açúcar. A previsão de aumento de R$ 4,059 bilhões (+17,2%) no valor produto de produção da cana, que foi estimado pelo Ministério da Agricultura em R$ 48,094 bilhões. Em terceiro lugar ficou o milho, cujo valor da produção deve crescer 11,3% (R$ 3,753 bilhões) e atingir neste ano R$ 37,051 bilhões. Os cálculos da coordenadoria de planejamento do Ministério da Agricultura indicam que a renda do setor citrícola deve se recuperar e atingir valor recorde neste ano. As estimativas são de aumento de R$ 6,258 (+44,4%) no valor bruto da produção de laranja, estimado em R$ 20,362 bilhões.

Pela primeira vez na série histórica da coordenadoria o valor bruto da produção de laranja supera o do café, que cai de quarto para quinto lugar no ranking dos principais produtos. A estimativa para este ano é de queda de 26% (R$ 5,048 bilhões) na renda do café, estimada em R$ 14,341 bilhões.
Outro produto que apresenta queda significativa de renda neste ano é o algodão, reflexo da retração na área plantada e queda na produção. A estimativa é de diminuição de R$ 3,724 bilhões (-31,9%) no valor bruto da produção de algodão, estimado em R$ 7,968 bilhões.

O tomate ainda ocupa o sexto lugar entre os produtos de maior renda, em virtude da alta de preços registrada no primeiro semestre deste ano, provocada por problemas climáticos. A estimativa é de crescimento de 65,3% (R$ 4,015 bilhões) no valor bruto da produção de tomate para R$ 10,165 bilhões. No caso do feijão, que registra queda de produção nesta safra, por causa de perda de área para a soja e milho, a estimativa é de aumento de 7,5% na renda, estimada em R$ 8,278 bilhões. A banana também está entre os dez principais produtos, com valor bruto da produção estimado em R$ 10,156 bilhões (+9%). A renda do arroz deve crescer 6,9% para R$ 7,937 bilhões e a projeção para o trigo é de aumento de 203% para R$ 3,8 bilhões.
(Agência Estado)



Nova Iorque / EUA

Lanworth reduziu projeção de colheita de milho e soja

A empresa de previsão de safras Lanworth informou na tarde de ontem, dia 17/7, que reduziu sua projeção para as colheitas globais de milho e soja na temporada 2013/14, devido ao “clima inesperadamente quente e seco” durante as últimas duas semanas em áreas de cultivo dos Estados Unidos, maior produtor global dessas commodities. A Lanworth disse que espera uma produção mundial de milho de 956 milhões de toneladas, ante sua previsão anterior de 961 milhões de toneladas. A safra de soja foi estimada em 283 milhões de toneladas, 1 milhão de toneladas a menos ante a projeção anterior.A empresa de previsões elevou sua estimativa de produção mundial de trigo para 694 milhões de toneladas, contra 692 milhões de toneladas anteriormente. Nos Estados Unidos, a produção de milho foi vista em 13,650 bilhões de bushels (346,7 milhões de toneladas), abaixo dos 13,900 bilhões anteriores, e a safra de soja ficaria em 3,315 bilhões de bushels (90,2 milhões de toneladas), abaixo da estimativa anterior de 3,360 bilhões de bushels.
A Lanworth também elevou sua projeção para a produção de trigo canadense em 7%, para 29,8 milhões de toneladas, devido ao clima favorável. A empresa baixou sua previsão para a safra de milho da China para 216 milhões de toneladas, contra 217 milhões, devido a fortes chuvas. Um porta-voz Lanworth disse que as estimativas apresentadas são os pontos médios dos intervalos de confiança. (Agência EFE)

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SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO

São Paulo / SP

Secovi paulista apura queda de 6% na venda de imóveis novos

As vendas de imóveis residenciais novos na capital paulista totalizaram 3.278 unidades em maio, queda de 6% na comparação com abril, mas 20,2% superior ao comercializado no mesmo mês do ano passado, de acordo com pesquisa divulgada há pouco pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). As vendas em maio foram as mais altas no mês desde 2009. No acumulado dos primeiros cinco meses de 2013, as vendas totalizaram 13.628 unidades, 34,5% mais que no mesmo período de 2013.

Os lançamentos de novos projetos somaram 2.372 unidades em maio, redução de 12,7% ante abril, e leve alta de 0,8% ante o mesmo mês de 2012, segundo levantamento feito pela Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp) para o Secovi-SP. No acumulado dos primeiros cinco meses de 2013, os lançamentos somaram 10.409 unidades, aumento de 35,7% em relação ao mesmo período de 2012.

Na avaliação do sindicato, o comportamento de vendas e de lançamentos residenciais na cidade de São Paulo neste ano tem demonstrado consistência e tendência de crescimento. "Considerando-se que, tradicionalmente, a comercialização de imóveis aumenta no segundo semestre, as perspectivas para o ano seriam positivas", afirma. A comercialização de imóveis em maio movimentou R$ 1,78 bilhão, o que representa leve queda 0,7% ante abril, considerando dados atualizados pela variação do INCC.

O indicador de vendas sobre oferta (total de unidades vendidas dentre o total ofertado) acumulado de 12 meses ficou em 62,7%. O indicador superou maio de 2012 (61,4%) e abril deste ano (61,2%). Segundo o Secovi-SP, este é o melhor desempenho observado desde setembro de 2011, quando o indicador registrou a marca de 64,4%. Os imóveis de dois dormitórios tiveram participação de 47,4% nas vendas de maio, o equivalente a 1.555 unidades. Em seguida, aparecem as moradias de apenas um quarto, com fatia de 27,4% do total de vendas.  (Agência Estado)



São Paulo / SP

Venda de material de construção cai 3,4% no País

As vendas da indústria de materiais de construção no País caíram 3,4% em junho ante maio, mas cresceram 2,3% ante junho de 2012, segundo pesquisa divulgada há pouco pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). No primeiro semestre, as vendas de materiais tiveram alta de 3,7% frente o mesmo período do ano passado. Já no acumulado dos últimos 12 meses encerrados em junho (maio de 2012 a junho de 2013), as vendas subiram 2,1% em relação ao período anterior (maio de 2011 a junho de 2012).

A Abramat informou em comunicado que a previsão de alta de 4,5% nas vendas em 2013 está mantida, ainda que o resultado do primeiro semestre tenha ficado abaixo do esperado. De acordo com a associação, a alta de 4,5% prevista depende de novos estímulos do governo para o setor da construção civil, da manutenção dos níveis de emprego e renda das famílias, e do aumento do ritmo das obras de infraestrutura no segundo semestre. O setor ainda aguarda a desoneração de impostos federais e estaduais (IPI e ICMS) e a redução no custo do gás, importante fonte de energia para segmentos da indústria, como cerâmica e vidro.

Os materiais de base (cimento, areio, vidro, ferragens e outros itens usados principalmente na fase inicial de obras) têm sido os principais responsáveis por esfriar as vendas do setor. As vendas de materiais de base caíram 6,4% em junho ante maio, e tiveram uma pequena alta de 0,7% ante junho de 2012. No primeiro semestre, houve alta de 2,8%.

Já os materiais de acabamento (tinta, azulejo, iluminação, entre outros) tiveram crescimento de 0,8% nas vendas em junho ante maio e alta de 5,1% ante junho de 2012. No semestre, o avanço foi de 5,4%, quase o dobro do verificado entre os materiais de base.

O desempenho superior na comercialização de materiais de acabamento pode ser explicada pela grande quantidade de obras em andamento e em fase final. Por outro lado, houve diminuição do total de obras em fase inicial nos últimos meses, refletindo a queda no lançamento de novos empreendimentos ao longo de 2012. No mercado imobiliário, as obras costumam começar cerca de seis meses após seu lançamento.  (Agência Estado)



São Paulo / SP

Vendas líquidas do Carrefour sobem 1,3%, para € 20,5 bilhões

O Grupo Carrefour anunciou no final da tarde de ontem, dia 17/7, que suas vendas líquidas subiram 1,3% no segundo trimestre de 2013, para € 20,46 bilhões em moeda constante. O câmbio do Brasil e da Argentina, devido a contínua depreciação das moedas, teve um impacto negativo de 1,9% sobre o resultado global. Considerando a variação cambial, as vendas registraram queda de 0,6% no período. Nos seis primeiros meses do ano, as vendas totalizaram € 41,01 bilhões, o que também corresponde a uma elevação de 1,3%, considerando também moeda constante. Já com as taxas atuais do câmbio, as vendas no semestre caíram 1%.

No Brasil, o crescimento permaneceu forte "em todos os formatos", com as vendas orgânicas subindo 9,5% no segundo trimestre, enquanto na Argentina a alta das vendas foi de 23,8% em moedas constantes, incluindo crescimento orgânico de 16,2% no mesmo período. Já na China, as vendas orgânicas cresceram 4,6% em moedas constantes.

Na América Latina, as vendas líquidas aumentaram em 11,7% em moedas constantes, para 3,88 bilhões de euros, e as vendas orgânicas subiram 11%. Entre abril e junho, as moedas exerceram um impacto negativo de 10,5% no desempenho do grupo na região, em função da contínua depreciação do real e do peso argentino contra o euro. Considerando os efeitos do câmbio, as vendas na região registraram alta de 1,2%. No semestre, as vendas na América Latina somaram € 7,85 bilhões, correspondendo a alta de 12,8% em moeda constante, com crescimento orgânico de 12,5%. Já considerando as taxas atuais do câmbio, o avanço foi de 0,5%.   (Agência Estado)

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - São Paulo / SP

Carne de frango: os 10 principais importadores no 1º semestre de 2013

Entre os 10 principais mercados receptores da carne de frango do Brasil no primeiro semestre de 2013, três deles – Holanda, Hong Kong e China – reduziram suas importações, o que fez com que perdessem uma posição em relação ao mesmo período do ano passado. O Iraque também reduziu significativamente as compras, mas manteve a mesma nona posição de 2012. Com o retrocesso de Holanda, Hong Kong e China, quem subiu foram os Emirados Árabes Unidos – da sexta para a terceira posição. A despeito do retrocesso dos quatro mercados citados, o volume total dos 10 principais importadores fechou o semestre com resultado positivo (+1,72%), desempenho que aliado à valorização do preço médio de alguns itens exportados garantiu incremento de 12,74% na receita cambial obtida junto aos “10 mais”. O “buraco” do semestre, pois, foi distribuído entre os demais 124 países, cujas compras retrocederam perto de 15%, ocasionando uma queda de 3,06% na receita cambial.  (Fonte: AviSite)


São Paulo / SP

Cargill ultrapassa BRF e se torna 4ª maior exportadora do País

A demanda externa de grãos, principalmente soja, foi maior do que a procura por carnes nos seis primeiros meses do ano. Na lista das 40 maiores empresas brasileiras exportadoras do País do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a Cargill desbancou a BRF da quarta colocação. A empresa de alimentos ocupava a posição desde o levantamento de abril, quando a Bunge Alimentos, também impulsionada pelos embarques do grão, havia alcançado o terceiro lugar. No primeiro semestre ante o mesmo período de 2012, as vendas externas da Cargill somaram US$ 2,655 bilhões, alta de 20,55% frente aos de US$ 2,202 bilhões, enquanto as da BRF totalizaram US$ 2,611 bilhões, avanço de 109,32% na comparação com a receita cambial de US$ 1,247 bilhão dos primeiros seis meses do ano passado. Vale, Petrobras e Bunge seguem nas três primeiras posições, respectivamente.

As exportações da JBS de janeiro a junho somaram US$ 1,575 bilhão, avanço de 25,75% ante o montante de US$ 1,252 bilhão do mesmo período de 2012. A empresa manteve o 10º lugar na lista das 40 maiores exportadoras.
A Seara Alimentos, empresa do Grupo Marfrig, caiu duas posições e passou para o 23º lugar no ranking. As vendas externas da companhia recuaram 9,02%, passando de US$ 885,821 milhões para US$ 805,916 milhões na mesma base de comparação. No mês passado, a Marfrig anunciou a venda dos ativos da Seara no Brasil à JBS. A operação, contudo, ainda está em processo de finalização, inclusive sob a análise do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Já as exportações da Minerva Foods totalizaram US$ 554,715 milhões, alta de 9,11% ante os de US$ 508,382 milhões de janeiro a junho de 2012. A companhia caiu uma posição no ranking em junho, para 32ª colocação.
Junho - Na análise dos números de junho na comparação com o mesmo mês de 2012, as exportações da Cargill avançaram 63,47%, passando de US$ 313,115 milhões para US$ 511,861 milhões. A receita cambial da BRF no período passou de US$ 177,026 milhões para US$ 388,441 milhões, incremento de 119,43%. As vendas externas da JBS subiram 20,05%, para US$ 280,649 milhões, enquanto as da Seara Alimentos diminuíram 14,24%, para US$ 112,215 milhões. As exportações da Minerva Foods caíram 17,22%, passando de US$ 88,457 milhões para US$ 73,299 milhões na mesma base de comparação.  (Agência Estado)


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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP

Aplicativo cloud da F-Secure protege dados de usuários do Facebook

A empresa de segurança F-Secure anunciou uma solução de proteção de dados na nuvem para usuários do Facebook. O Safe Profile é um aplicativo que visa proteger a privacidade de membros na rede social. "O usuário comum apenas quer se divertir com o Facebook, não quer gastar tempo desvendando a complexidade das configurações de privacidade", afirma Maria Nordgren, vice-presidente de segurança ao consumidor da F-Secure. "É aí que entra o Safe Profile. Agrupamos as configurações de privacidade mais importantes. Podemos escanear o seu perfil com relação a tais configurações e informá-lo exatamente em quais pontos sua conta pode ser melhorada", complementa.
Scans, classificações e recomendações de segurança  - O Safe Profile informa o usuário sobre as questões de segurança e privacidade mais importantes e atualiza essas informações juntamente com a rede social. Ou seja, se a plataforma atualizar alguma configuração de privacidade que passar despercebida pelo usuário, o aplicativo da F-Secure o informa sobre tal alteração. Primeiramente o app escaneia o perfil do usuário e classifica a privacidade da conta, exibindo problemas em potencial e recomendando as configurações mais seguras. Segundo a empresa, o Safe Profile não armazena dados pessoais, apenas os examina. Para testar o aplicativo basta acessar a página no Facebook e clicar no botão "Ir para o aplicativo", localizado no topo direito do perfil.



São Francisco / EUA

Intel reduz expectativas de 2013 com queda de 29% no lucro no 2º trimestre

A Intel anunciou hoje outra queda nos lucros do segundo trimestre fiscal e reduziu sua previsão de vendas para o ano, na medida em que o mercado de PCs continua em rítmo de queda e afetando seus negócios. O lucro da companhia no trimestre encerrado em 29 de junho foi 29% mais baixo que o do mesmo período de 2012, somando 2 bilhões de dólares. A receita do trimestre caiu 5%, fechando em 12,8 bilhões de dólares. As vendas da divisão de PC Client Group, área que fabrica chips para desktops e notebooks teve queda de 7,5% nas vendas e o grupo de Data Center, responsável por processadores para servidores corporativos manteve o volume de vendas igual ao do ano anterior.

Tem sido um par de anos difíceis para a Intel, que tem lutado ao mesmo tempo contra uma economia fraca e o declínio do mercado de PCs. As vendas de tablets têm se expandido rapidamente, mas esse mercado é dominado pelo chips baseados na arquitetura ARM, um parque no qual a Intel praticamente não atua. "Olhando para frente, o mercado vai continuar a comprar um leque amplo de produtos", declarou o novo CEO da Intel, Brian Krzanich. Possivelmente por esse contexto a empresa baixou sua previsão financeira para o ano e agora espera manter as vendas totais de 2013 do mesmo tamanho que as do ano passado, reduzindo ainda mais a previsão anterior que apontava crescimento de apenas um dígito para o período.
Krzanich assumiu como CEO da Intel em maio, substituindo Paul Otellini que se aposentou. Seu papel não é fácil: expandir a atuação dos negócios da empresa em smartphones e tablets e garantir que a companhia não seja pega no contrapé em áreas novas como por exemplo wearable computers (computadores vestíveis). "Os processadores Intel Atom e Core e a ampliação da integração SOC será o futuro da empresa", disse Krzanich. "Não vamos deixar nenhuma oportunidade computacional sem ser explorada."

A Intel ainda é o maior fabricante mundial de semicondutores, com 16,4% do mercado global do ano passado, segundo dados do Gartner. Mas seu domínio se concentra fortemente no mercado de PCs, que tem sido afetado pela queda das vendas e o ainda baixo interesse pelo Windows 8. As entregas de PCs foram 11,4% menores no segundo trimestre do ano comparadas com 2012 e 13,9% comparadas com o trimestre anterior, segundo a IDC. Do lado oposto, entregas de tablets no primeiro trimestre mais do que dobraram, diz a IDC, ainda que a partir de uma base instalada menor. A principal concorrente da Intel, a Advanced Micro Devices (AMD), vai anunciar seus resultados do trimestre nesta quinta-feira. Analistas esperam perdas de 0,12 centavos de dólar por ação e uma queda de receita da ordem de 22% para a companhia, segundo a Thomson Reuters.


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ARTIGO

por Ricardo Pomeranz, global chief digital officer
da Rapp, especialista em transformação
digital das empresas

Caminho para a transformação digital

A implementação da transformação digital nas organizações não acontece por acaso. De um lado, requer liderança e visão de negócios. De outro, investimento em capacitação


Empresas de vários setores estão conscientes do poder da transformação digital para seus negócios. Mas, são vários os casos que ilustram os efeitos das que não se atentaram para isso. A Kodak, inventora da primeira câmera fotográfica digital no século passado, não soube antever o impacto de sua inovação e acabou sucumbindo frente aos novos players do mercado.
(LEIA NA ÍNTEGRA)


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