Edição 843 | Ano IV


Da redação - São Paulo / SP
Desafios para agricultores familiares
A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) recentemente divulgou que 80% das explorações agrícolas da América Latina e do Caribe são parte da agricultura familiar, a qual também gera 70% dos empregos da região agrícola. Entretanto, os agricultores familiares enfrentam desafios no Brasil em termos de financiamento, acesso a mercados, integração às cadeias de valor e acesso à tecnologia. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que os integrados de fato ao mercado devem representar, aproximadamente, 1,7 milhões de estabelecimentos ou 37% do contingente do total de agricultores familiares que, hoje, somam cerca de 4,5 milhões. Segundo a pesquisadora do FGV/IBRE especializada em agronegócios, Ignez Lopes, os produtores que melhor se inserem no mercado são os do Sul e uma pequena parcela do Nordeste, com produções de avicultura, leite, fumo, entre outros cultivos. A tecnologia é um dos gargalos para a inserção econômica dessa parcela. Existem muitos agricultores que conseguem viver sem ela, cultivando seus produtos apenas para consumo próprio e vivendo de aposentadoria. Mas, há produtores que não têm tecnologia e nem estão assegurados pela Previdência, esses não estão integrados ao mercado e para agravar ainda mais o quadro, em geral, são analfabetos.  “A tecnologia está disponível e muitos produtores rurais, que não possuem escolaridade, precisam de uma assistência técnica individual para utilizá-la, o que é caríssima”, comentou Ignez.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)




São Paulo / SP
Distribuidoras podem investir R$ 300 milhões em terminais portuários
Três grandes distribuidoras de combustível - BR Distribuidora, Ipiranga e Raízen - estão dispostas a investir R$ 300 milhões em onze terminais portuários do Norte e do Nordeste do país. O investimento seria uma contrapartida à renovação dos contratos de arrendamento desses terminais, que são anteriores à Lei dos Portos, de 1993, e estão vencidos. A renovação dos contratos de arrendamento anteriores a 1993 vem sendo discutida com o governo no marco da Medida Provisória 595, que muda regras para operação dos portos. Alisio Mendes Vaz, presidente do Sindicom (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes), disse que a proposta das empresas, apresentada ao governo pela entidade, é renovar os contratos por dez anos. Seria um período de transição ao final do qual se faria uma nova licitação, segundo o pleito do Sindicom.

Os terminais das distribuidoras com contratos vencidos estão localizados nos portos de Maceió (AL), Cabedelo (PB), Itaqui (MA), Belém e Santarém (PA). Vaz disse que a renovação dos contratos é importante no Norte e Nordeste, regiões cuja demanda por derivados (gasolina e diesel) cresce acima da média nacional. Ele afirmou que nos últimos três anos a demanda por gasolina e diesel cresceu 40%, em média, no Nordeste. Em 2012, em alguns lugares do Nordeste --o crescimento da demanda por gasolina foi de 20% , disse Vaz.  O Sindicom apresentou seus argumentos à Secretaria Especial de Portos (SEP), ao Ministério de Minas e Energia (MME) e à Agência Nacional do Petróleo (ANP), disse Vaz.  (Agência Valor)




Da redação - Porto Alegre / RS 
Empresas devem gastar com cautela diante dos indicadores de mercado 
O Banco Central segue divulgando em seus relatórios uma expectativa pessimista ao mercado financeiro, conforme tendência já apresentada no final de janeiro deste ano. A expectativa é de que algumas tarifas públicas deverão ser reajustadas em seguida, influenciando no curto prazo a previsão do IPCA. Para 2014, contudo, o índice revisto é menor e estável, ficando em 5,50%, estando a variação de hoje em torno dos 5,70%. 
Bancos e gestores de recursos têm sinalizado tendências de alta da inflação. O crescimento do PIB segue moderado, abaixo do estimado no inicio de fevereiro. A conseqüência, aponto o economista e consultor da Gerencial Auditoria e Consultoria, é uma exposição a um descrédito no mercado quanto às medidas adotadas pelo governo para estimular o crescimento da economia brasileira. Embora a expectativa de crescimento do PIB para 2014 seja otimista, em uma expectativa de crescimento maior que a previsão para este ano, a leitura atual do mercado financeiro para as empresas sugere cautela e controle dos gastos. “A necessidade de cada nova ação que venha a ser realizada em termos de investimentos e gastos deve ser avaliada com planejamento e rigidez. As políticas de gestão devem continuar conservadoras”, observa o economista. De acordo com Daniel Gil, há uma inflexibilidade pelo governo de promoção de políticas eficientes dos gastos. Ainda, o crescimento industrial estimado é negativo. ”O cenário é pessimista para o desempenho da economia brasileira, com a tendência de alta inflacionária, estabilidade na dívida pública, queda no crescimento do PIB e queda no desempenho da indústria. Mais uma vez o mercado demonstra não acreditar nas ações do governo, onde entendemos que as políticas utilizadas até o momento de reflexos no curto prazo, como o estimulo ao consumo, devem ser substituídas por políticas que desonerem a produção e promovam o investimento”, conclui.  (Fonte: WH Comunicação)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
Indicador Coincidente de Desemprego recua em fevereiro
O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) da Fundação Getulio Vargas recuou 0,3% em fevereiro, na comparação com o mês anterior, considerando-se os dados ajustados sazonalmente. A ligeira queda sinaliza estabilidade da taxa de desemprego neste início deste ano. O ICD é construído a partir dos dados desagregados da pergunta em que o consumidor avalia a situação presente do mercado de trabalho, segundo as quatro classes de renda familiar.  A classe que mais contribuiu negativamente para a queda do ICD foi a dos consumidores que possuem renda familiar acima de R$ 9.600,00, cujo Indicador de Emprego (invertido) variou -2,1%, em fevereiro, em relação ao mês anterior.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

São Paulo / SP
JPMorgan eleva recomendação de ações do Brasil para "neutra"
O JPMorgan elevou ontem, dia 11/3, sua recomendação para ações brasileiras para "neutra", de "underweight" (desempenho abaixo da média do mercado), com uma melhora no ambiente político."Depois de um período prolongado de fracas políticas, o governo anunciou algumas políticas amigáveis ao mercado. O aumento do preço do diesel pode indicar uma abordagem mais livre", afirmaram os analistas do banco liderados por Emy Shayo Cherman, em relatório, referindo-se ao recente reajuste do combustível pela Petrobras. A equipe do JPMorgan citou ainda melhores condições para as concessões de rodovias e ferrovias, termos mais favoráveis para investimentos em portos, um Banco Central mais ortodoxo - com um foco renovado na inflação - e menos pressão política sobre os bancos para reduzirem as taxas de juros e os spreads. O JPMorgan ressaltou que também elevou a recomendação para o Brasil influenciado pelo recente rali na China. Entre os setores brasileiros, os analistas demonstraram preferência por bancos, em detrimento de energia. Considerando os possíveis riscos no Brasil, o JPMorgan destacou um possível fraco crescimento econômico com inflação persistente. (Agência Reuters)


ONTEM no Brasil:
Petrobras e Vale se recuperam e Bovespa sobe 0,19%
Vale e Petrobras garantiram o fechamento da Bovespa com valorização nesta segunda-feira. Os dois papéis, que caíram pela manhã, reverteram à tarde e, no caso da estatal de petróleo, os ganhos superaram 3%. OGX e o setor bancário, no entanto, encerraram com perdas, com a empresa de Eike Batista desabando quase 15% após dados ruins de produção de petróleo. Apesar da queda das Bolsas europeias, o mercado acionário norte-americano terminou em alta, o que também se refletiu na recuperação doméstica.
O Ibovespa encerrou a sessão com valorização de 0,19%, aos 58.544,79 pontos. Na mínima, registrou 57.800 pontos (-1,08%) e, na máxima, 58.547 pontos (+0,19%). No mês, acumula ganho de 1,95% e, no ano, perda de 3,95%. O giro financeiro totalizou R$ 6,112 bilhões. Os dados são preliminares.
As ações da Vale foram as primeiras a virar, depois que a empresa anunciou a suspensão do projeto Rio Colorado, na Argentina. Vale ON subiu 0,91% e PNA avançou 1,44%. A notícia fez o papel anular as perdas da manhã, puxadas por dados mais fracos de atividade e mais salgados de inflação divulgados na China.
Petrobras virou depois de Vale, mas acabou com mais impulso. A ON subiu 2,93% e a PN teve ganho de 3,05%. A alta do petróleo, o desempenho das Bolsas norte-americanas e notícias sobre produção embalaram a recuperação.
OGX, no entanto, foi o diferencial, desabando 14,79%, por causa dos dados de produção que mostraram volume médio de 16,8 mil barris de óleo equivalente por dia em fevereiro.


ONTEM nos EUA:
Dow tem nova máxima recorde
Wall Street fechou com leve alta no pregão de ontem, dia 11/3, levando o Dow Jones a outra máxima histórica e com o S&P 500 acumulando seu sétimo pregão seguido em terreno positivo, com o enfraquecimento visto no início do dia atraindo compradores. Essas compras levaram o S&P a registrar sua máxima intradia desde outubro de 2007.
O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 0,35%, para 14.447 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,32%, para 1.556 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,26%, para 3.252 pontos.
Com o avanço modesto, as ações deram continuidade ao rali da semana passada, que levou o índice Dow Jones a máximas históricas. A máxima recorde do S&P no fechamento segue em 1.565 pontos, após ter sido atingida em 9 de outubro de 2007. Nesta segunda-feira, o índice chegou a atingir 1.556 pontos, maior nível intradia desde 15 de outubro de 2007.
O "termômetro da ansiedade" de Wall Street, por sua vez, fechou em seu menor nível desde fevereiro de 2007, sugerindo que o ânimo dos investidores não foi tão impactado pelo breve recuo do início das negociações de ontem. O índice de volatilidade CBOE, conhecido como VIX, recuou 8,18%, para 11,56 pontos.
Wall Street tem experimentado um forte rali desde o início do ano, sob apoio de sinais de melhora na economia e pelo suporte às ações oferecido pelo programa de compra de ativos do Federal Reserve, banco central norte-americano. Esses fatores seguraram recuos recentes, já que investidores os utilizaram como uma janela de oportunidade para recomprar papéis. "Essas quedas são consistentemente compradas. Há definitivamente um piso informal para o mercado", disse o diretor de gestão do Knight Capital em Jersey City, Nova Jersey, Peter Kenny. "São os esforços do quantitative easing (programa de compra de ativos do Fed)", completou.
O Dow ganhou mais de 10% até agora em 2013, enquanto o S&P acumula alta de mais de 9% no período.
O volume de negociações nesta segunda-feira, no entanto, foi baixo, com cerca de 5,39 bilhões de ações negociadas na bolsa de valores de Nova York, na Nasdaq e na NYSE MKT, ficando abaixo da média diária de 6,47 bilhões de papéis e sugerindo que o rali pode estar perdendo alguma força.
No início do pregão, Wall Street operou com leve baixa, já que o rebaixamento do rating italiano e dados decepcionantes sobre a economia chinesa serviram de motivos para uma pausa no rali recente.


ONTEM na Europa:
Bolsas da Europa encerram em baixa, exceto Londres
As Bolsas europeias fecharam quase todas em baixa nos pregões de ontem, dia 11/3, com exceção da de Londres, com os investidores aproveitando para realizar lucros após a divulgação de indicadores mais fracos do que o esperado na China e o rebaixamento da Itália pela Fitch, anunciado na última sexta-feira, dia 8/3, quando os negócios com ações já tinham sido encerrados na Europa. O índice pan-europeu Stoxx 600 terminou o pregão com perda de 0,10%, aos 295,26 pontos.
Dados chineses de produção industrial e vendas no varejo divulgados no fim de semana mostraram ganhos robustos no primeiro bimestre do ano, mas abaixo das expectativas. Já a inflação ao consumidor da China, de longe o maior país consumidor de metais e, possivelmente, maior consumidor mundial também de petróleo, teve uma aceleração mais forte que o previsto em fevereiro.
Antes disso, a Fitch havia rebaixado o rating soberano da Itália para 'BBB+', de 'A-', com perspectiva negativa, em função do resultado inconclusivo das recentes eleições gerais do país, que deixaram o Parlamento sem uma aliança política majoritária.
Nesta manhã, saíram dados do Produto Interno Bruto (PIB) da Itália, Portugal e Grécia. No quarto trimestre de 2012, a economia italiana encolheu 0,9% ante o trimestre anterior e 2,8% na comparação anual. Entre outubro e dezembro, o PIB português teve retração de 1,8% ante o terceiro trimestre e de 3,8% ante os três últimos meses de 2011. Na Grécia, os números do quarto trimestre foram revisados para mostrar queda de 5,7% ante um ano antes, de um recuo anteriormente estimado em 6,0%.
A Bolsa de Madri registrou a maior baixa, de 0,85%, com o índice IBEX 35 fechando a 8.554,40 pontos, arrastado por gigantes bancários como Santander (-1,4%) e BBVA (-0,5%). Em Milão, o índice FTSE Mib apresentou o segundo pior desempenho, com queda de 0,69%, para 16.091,98 pontos. Com o peso do rebaixamento soberano e do impasse político na Itália, o setor financeiro encerrou em território negativo, com perdas do Mediobanca (-5,2%) e Banco Popolare (-3,1%).
Em Londres, o índice FTSE 100 não apenas contrariou a tendência de baixa como fechou acima de 6,5 mil pontos pela primeira vez desde 2007, aos 6.503,63 pontos, alta de 0,31% ante o pregão anterior. Mas os números decepcionantes da China afetaram mineradoras como Evraz (-2,5%) e Kazakhmys (-2,3%).
O índice CAC 40, da Bolsa de Paris, teve uma pequena queda de 0,10%, para 3.836,27 pontos, após atingir o maior nível em 19 meses na sexta-feira. Em Frankfurt, o recuo foi ainda menor, de 0,03%, com o índice Dax encerrando o dia aos 7.984,29 pontos. Em Lisboa, o índice PSI 20 caiu 0,58%, para 6.040,94 pontos. Em Atenas, os últimos dados do PIB derrubaram o índice grego, o ASE, que perdeu 2,4%, para 929,69 pontos. 


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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP
Poupança da Caixa tem captação recorde em fevereiro
A poupança da Caixa Econômica Federal obteve captação de R$ 893 milhões em fevereiro, valor recorde para esse mês. Com isso, o saldo ficou em R$ 178 bilhões, segundo divulgado ontem, dia 11/3. O banco diz que foi líder no mercado de poupança, com 35,23% de participação. "O bom desempenho é atribuído às características do produto, que oferece simplicidade, segurança e liquidez", diz, em nota, o diretor executivo de pessoa física da Caixa, Édilo Valadares. O banco informou ainda que, no período de oito meses após o início da oferta da poupança nas unidades lotéricas e nos correspondentes Caixa Aqui, atingiu a marca de 1,5 milhão de contas abertas. "Essa estratégia tornou a Poupança da Caixa ainda mais acessível às famílias das classes C, D e E, principalmente para as que vivem em locais com baixa cobertura de agências, como periferias dos grandes centros e municípios do interior do país", diz Valadares.  (Agência Folha)

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INDÚSTRIA

Tóquio / Japão
Toyo Tires planeja comprar brasileira Produflex por US$ 15,5 milhões
A empresa japonesa Toyo Tires, uma das maiores produtoras de pneus do mundo, estuda comprar a fabricante de autopeças brasileira Produflex por 1,5 bilhão de ienes (US$ 15,5 milhões), informou hoje, dia 12/3, o jornal "Nikkei". A companhia japonesa comprará a brasileira, que produz peças para automóveis Fiat, entre outras marcas, para impulsionar suas operações na América do Sul, onde já conta com quatro sedes, segundo o diário.
A Produflex, que em 2012 registrou vendas no valor de US$ 15,48 milhões, tem sua sede no município de Mateus Leme, em Minas Gerais, e conta com cerca de 430 trabalhadores. Com a aquisição da empresa brasileira, no mercado desde 1974, a Toyo Tires também espera aumentar substancialmente as vendas de seus produtos de borracha para automóveis aos principais fabricantes com sede no Brasil.  (Agência EFE)




São Paulo / SP
Hypermarcas diz que vendas em 2013 começaram abaixo do esperado
O presidente-executivo da empresa de bens de consumo Hypermarcas afirmou nesta segunda-feira que a companhia teve um início de ano de vendas mais fracas que o esperado, mas reafirmou sua meta de lucro operacional em 2013. Fortes vendas na divisão farmacêutica levaram a um lucro melhor que o esperado no final de 2012, mas um calendário de feriados mais difícil e incerteza sobre novos impostos sobre ingredientes importados pesaram sobre a demanda no início deste ano. "Acreditamos que estes fatores devem ser compensados no decorrer do ano, mas, neste momento, parece que o crescimento do primeiro trimestre vai ficar abaixo de nossas expectativas", disse o presidente-executivo da Hypermarcas, Claudio Bergamo, em teleconferência com analistas.

Apesar disso, a Hypermarcas continua mirando em um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 950 milhões em 2013, alta de 10% sobre 2012. Crescente frustração com o baixo crescimento do Brasil pode eventualmente fortalecer a posição estratégica da Hypermarcas, indicou Bergamo, depois de uma década de forte expansão econômica que atraiu atenção de grandes competidores globais. "Muitos estrangeiros no Brasil ficaram assustados ao descobrir que o país é complexo e onde é difícil competir. E a euforia inicial está começando a resfriar. Eu atualmente vejo um ambiente menos competitivo agora do que tivemos nos últimos dois anos", afirmou o executivo. Às 13h49, as ações da Hypermarcas exibiam queda de 0,17%, enquanto o Ibovespa tinha perda de 0,89%.

Perguntado sobre a possível venda do laboratório farmacêutico rival Aché, Bergamo afirmou que a Hypermarcas continua focada em crescimento orgânico e que não está participando do processo de ofertas. "Uma eventual fusão com a Aché poderia fazer sentido estratégico para ambas as empresas, dada a grande complementariedade da linha de produtos", disse o executivo. "Mas é preciso fazer uma detalhada avaliação para se ter certeza que seria vantajoso para os acionistas da Hypermarcas." 

A Hypermarcas passou o ano passado revendo suas operações para gerar mais caixa depois que mais de 20 aquisições desde 2008 elevaram o endividamento e pesaram sobre a rentabilidade. Empresas globais do setor farmacêutico como GlaxoSmithKline Plc, Novartis, Pfizer e Abbott Laboratories estão entre as interessadas na Aché, que pode ser vendida por 3 bilhões de dólares ou mais, disseram fontes à Reuters no mês passado. Representantes da Aché e das quatro companhias não comentaram o assunto.  (Agência Reuters)


Da redação - São Paulo / SP
Monsanto investe US$ 20 milhões em Pernanbuco
A Monsanto informou por meio de comunicado a inauguração nesta segunda-feira de uma nova unidade de pesquisa em Petrolina, no Estado de Pernambuco, para desenvolvimento de tecnologias de milho, soja, algodão, sorgo e cana-de-açúcar. O investimento, de acordo com a empresa, foi de US$ 20 milhões. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Monsanto)


Milão / Itália
Pirelli registra lucro de 398,2 milhões de euros em 2012
A fabricante italiana de pneus Pirelli atendeu às expectativas ao anunciar um salto de 44% em seu lucro operacional no quarto trimestre de 2012, além de um leve aumento nas vendas. A companhia está focada em reduzir custos, aumentar a presença em mercados emergentes e trabalhar em produtos premium para compensar a fraca demanda europeia. A Pirelli não anunciou seu lucro líquido no trimestre, mas em todo o ano de 2012 a empresa registrou lucro de 398,2 milhões de euros, ante 440,7 milhões em 2011. Em 2012, o EBIT aumentou 34,2%, para 780,8 milhões de euros, e a receita subiu 7,4%, para 6,07 bilhões de euros. Ambos os resultados ficaram abaixo das metas da companhia. "Os resultados da Pirelli em 2012 mostram crescimento em indicadores econômicos fundamentais em relação a 2011, principalmente na lucratividade, levando em conta o difícil contexto macroeconômico, principalmente nos mercados europeus", disse a empresa, em um comunicado.
A Pirelli anunciou ainda que o conselho da empresa propôs um aumento de 10% em seu dividendo.  (Agência Dow Jones)


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AGROBUSINESS



Da redação - São Paulo / SP
Preço da carne pode cair até 12% após desoneração
O presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), Péricles Salazar, disse que a extensão da desoneração tributária da carne bovina, suína e de aves para o varejo deve estimular o crescimento das vendas desses produtos. "Com o preço menor, os consumidores vão comprar mais, o que irá beneficiar toda a cadeia produtiva", afirmou o executivo.
Nas projeções da entidade, a desoneração anunciada na noite da última sexta, dia 8, pela presidente Dilma Rousseff deve reduzir entre 10% e 12% o preço do carne bovina para os consumidores brasileiros. "Isso acontecendo, a indústria poderá ter um crescimento importante daqui para frente", comemorou o executivo.

Segundo Salazar, os frigoríficos já tinham isenção de PIS/Cofins para a carne bovina desde 2010 e para a carne suína e de aves desde 2011. O que aconteceu é que esse benefício não havia sido estendido, na época, pelo governo federal para o varejo, o que onerava os produtos para os consumidores. "Na época em que nós negociávamos a desoneração para a indústria, o governo não quis estender esse benefício para o varejo porque alegou que perderia muita receita", explicou o presidente da entidade.
Isso fez com que os consumidores não sentissem os efeitos positivos da desoneração obtida pela indústria. 

Os supermercados passaram a ter custos tributários mais elevados, uma vez que não conseguiam compensar os créditos com impostos resultantes das negociações com os frigoríficos. "Em vez de obter um crédito de 100% da alíquota de 9,25% de PIS/Cofins, os supermercados só podiam gerar créditos de 40% do total. O custo tributário mais alto era repassado para os consumidores, elevando o preço dos produtos", disse.

O executivo explicou que isso também gerava um problema para os produtores de carnes, uma vez que os supermercados pressionavam as empresas para venderem seus produtos com margens mais baixas. "Só que não podíamos fazer isso, e o consumidor pagava essa conta. Por isso, consideramos que a desoneração da cesta básica foi uma ótima notícia para o setor. Não há mais motivo para o repasse dos custos tributários para o consumidor", argumentou Salazar.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da Abrafrigo)

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MERCADO AUTOMOTIVO


São Paulo / SP
Veículo flex aprimora tecnologia nos últimos 10 anos
O carro flex, com tecnologia que permite abastecer o tanque de combustível com etanol ou gasolina, completa dez anos este mês com o desafio de tornar-se mais eficiente em consumo e de vencer a atual resistência do consumidor em optar pelo álcool para contribuir com a redução de emissões de poluentes, especialmente CO2. Em 2012, enquanto o consumo de etanol caiu 9,6% em relação a 2011, o de gasolina aumentou 11,9%. Entre as fabricantes de sistemas há uma corrida para ver quem lançará primeiro a nova geração de motores com sistema de injeção direta de combustível. A tecnologia permitirá uma economia de cerca de 5% a 10% em relação ao consumo atual. Outro benefício será a maior eficiência do uso do etanol, o que aumentará o tempo para reabastecer o tanque.

Há uma década, a disputa foi pela paternidade do carro flex. O primeiro automóvel a ser vendido no País com motor bicombustível, em março de 2003, foi um Volkswagen Gol, com tecnologia da Magneti Marelli. A Bosch havia apresentado um modelo flexível nove anos antes, mas sua tecnologia só foi inserida no mercado depois da concorrente. Atualmente, 87% dos carros novos vendidos no Brasil são flex. Todos os automóveis e comerciais leves fabricados localmente têm essa tecnologia, mas os importados também estão aderindo. Pelo menos 17 modelos trazidos da Argentina, México, China, Coreia do Sul e Tailândia receberam motores flexíveis especialmente para atender o mercado brasileiro. A lista ganhará dois reforços com o Honda CR-V, em maio, e o Hyundai Elantra no segundo semestre.

Neste ano, uma gama maior de carros flex começa a ser vendida sem o tanquinho de gasolina, até então necessário para dar a partida. "A eliminação possibilita maior conforto ao usuário", diz Eduardo Campos, gerente comercial e de engenharia da Marelli. "O sistema passa a gerenciar melhor a partida a frio, o que também reduzirá emissões". Nesse quesito, a Bosch saiu na frente e já tem seu sistema sem tanquinho à venda em alguns carros top de linha, como Peugeot 308, Citroën C3, Honda Civic e Volkswagen Polo. A Delphi desenvolveu o Injetor Aquecido, que também elimina o tanquinho. O sistema já está no importado chinês JAC J3 Sport. "Com o Injetor Aquecido, a combustão ocorre de maneira mais completa, resultando em funcionamento mais eficiente, além de minimizar as emissões, podendo chegar a até 30% de redução em alguns casos", diz o diretor de engenharia da divisão Powertrain da Delphi, Roberto Stein.  "Já estamos na quarta geração do motor flex", diz Henry Joseph Jr., presidente da Comissão de Assuntos de Energia e Meio Ambiente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Para ele, após o lançamento, o primeiro avanço foi a melhora significativa nas taxas de compressão que favoreceu o uso do etanol. Por volta de 2006 e 2007 vieram os sistemas eletrônicos de controle de gerenciamento. "Agora estamos jogando fora o tanquinho de combustível".

O próximo salto é esperado para daqui a quatro anos, com a chegada da injeção direta de combustível. O sistema injetará o combustível diretamente na câmara de combustão, onde será queimado. O atual, de injeção indireta, aplica o combustível no cabeçote do motor, o que gera perda no percurso.
Consumo. Segundo Campos, a nova tecnologia - que tem movimentado a corrida entre empresas para ver quem sairá na frente com produção em larga escala -, deverá resultar num consumo entre 5% a 10% inferior ao atual, tanto se o motor for abastecido com etanol quanto gasolina.

A vantagem para o etanol será um melhor aproveitamento da energia disponível, "que vai tornar menos frequente a necessidade de abastecimento", diz Martin Marcelo Leder, chefe de engenharia de sistema da Bosch. Hoje, são necessários 30% mais de álcool em relação à gasolina para gerar a mesma energia, por isso a necessidade de parar mais vezes no posto quando o tanque está com esse combustível. Parte do avanço na eficiência também virá das ações que as montadoras terão de adotar para atender exigência do Inovar-Auto, programa governamental que estabelece metas de consumo para carros novos. Até 2017, os automóveis que rodam pelo País terão de reduzir o consumo em geral em 12% na comparação com os níveis atuais.Para Leder, uma melhora na relação de consumo também ocorrerá com a introdução do etanol de segunda geração, feito a partir do bagaço da cana e de outras celuloses. Para o longo prazo, analistas veem o flex como parceiro do motor elétrico nos carros híbridos e, mais à frente, o etanol como agente gerador do hidrogênio para carros movidos a célula de combustível.  (Agência Estado)

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VAREJO, COMÉRCIO e SERVIÇOS

Brasília / DF
Supermercados começam repassar desoneração da cesta básica
O repasse para os consumidores da desoneração anunciada pela governo federal sobre a cesta básica e alguns itens de higiene deve começar na terça-feira, disse ontem a tarde, dia 11/3, o presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Fernando Teruó Yamada. Segundo o executivo, a redução de preços para a carne deve começar em cerca de 6%, mesmo percentual dos itens de higiene e limpeza. Os demais itens da cesta básica devem cair cerca de 3%. Mas a queda deve chegar aos 9,25% estimados pelo governo em até duas semanas. "Comunicamos o ministro que todo o setor está mobilizado para aplicar a desoneração. Nós queremos realmente aplicar. Todo o setor esta mobilizado para aplicar a desoneração", disse o executivo, após reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para tratar da desoneração. Mais cedo, o Grupo Pão de Açúcar, maior varejista do país, anunciou que sua rede começou a aplicar nesta segunda-feira a desoneração dos impostos sobre os itens de cesta básica e de higiene anunciada pela presidente Dilma Rousseff na sexta-feira, dia 8/3. 


São Paulo / SP
Marisa adota venda porta a porta
A rede de moda feminina Marisa anunciou ontem, dia 11/3, o programa “Agora a Marisa está onde você estiver”, um canal de venda direta, complementar à loja virtual e às mais de 370 lojas físicas. Com a novidade, a marca busca aproxima das clientes de forma mais pessoal e consultoria de moda e estilo porta a porta. “A expectativa da Marisa é alcançar, em cinco anos, um faturamento de, aproximadamente, R$ 500 milhões” afirma Marcel Szajubok, diretor de venda direta da Marisa. O projeto piloto abrange os Estados de Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Tocantins e São Paulo, e o Distrito Federal. O catálogo oferece lingerie, moda feminina, acessórios e calçados. Atualmente, o pagamento é feito exclusivamente via cartão de crédito, mas em breve também será possível pagar com os Cartões Marisa, Marisa Itaucard e boleto bancário. A fase de teste conta com cerca de 700 consultoras. A expectativa da empresa é ter mais 10 mil consultoras de moda e estilo até o final de 2013. Para fazer parte deste grupo é preciso ter mais de 18 anos e não ter problemas de crédito.  Além de ofertas diferenciadas de pagamento, a empresa promete incentivos às vendedoras e capacitação para prestar a consultoria de moda e estilo porta a porta.  (Fonte: iG/SP)


Rio de Janeiro / RJ
Icatu aposta em pequenas empresas para acelerar expansão
A Icatu Seguros decidiu mirar no segmento de pequenas e médias empresas para turbinar seu crescimento nos próximos anos. No redesenho da atuação da companhia, o papel dos corretores de seguros vai ganhar mais destaque. A presidente da Icatu, Kati de Almeida Braga, explica que a empresa decidiu abrir o leque de opções depois de alguns anos muito focada apenas em parcerias com instituições financeiras. Atualmente, a Icatu tem 4 mil corretores cadastrados de um universo de mais de 25 mil. "Temos um potencial muito grande de crescimento com essa estratégia", afirmou a executiva. Em 2012, a Icatu registrou um lucro de R$ 165,3 milhões, cifra que corresponde a um incremento de 61% frente ao ano anterior.
A estratégia de crescimento da seguradora incluiu também uma presença mais nacional. No ano passado, a Icatu abriu sete filiais. A intenção é ter uma presença maior nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste.
"O bom resultado de 2012 traduziu em números o planejamento que foi feito nos últimos anos", afirmou o vice-presidente de Planejamento e Vendas da Icatu, Luciano Snef. Só no ano passado, a companhia lançou 12 produtos voltados para atender, principalmente, a demanda de pequenas e médias empresas. Para 2013, a expectativa é repetir um resultado acima da média do mercado de seguros. No ano passado, o faturamento da Icatu foi de R$ 2,8 bilhões, o que representou uma alta de 34% sobre o números do ano anterior. "Trabalhando com um faturamento de R$ 3 bilhões para 2013", disse a presidente do Icatu.  (Agência Estado)


São Paulo / SP
Brasileiros gastam quase a mesma quantia de dinheiro com tênis que os suíços
Os brasileiros gastam em média US$ 94 (cerca de R$ 183,51, de acordo com a cotação do Banco Central do Brasil do dia 8 de março de 2013) com tênis. Padrão parecido aos gastos dos suíços com o mesmo segmento, de US$ 100 (R$ 195,22). Um levantamento realizado pela empresa de estudos de mercado GfK, mostra que o mercado nacional também se aproxima do suíço quando se trata de segmento de luxo, sendo que 10% dos consumidores brasileiros compram modelos acima de US$ 150 (R$ 292,83), uma quantidade próxima ao do país europeu (18%). No ano passado, a compra de tênis destinados para corridas subiu em relação a 2011, passando de 13% para 17%. Enquanto os de futebol se mantiveram em 13% e os de outros esportes e lazer caíram de 74% para 70%. A pesquisa ainda mostra que o número de eventos de corridas no estado de São Paulo cresceu 85,12% entre os anos de 2005 e 2012. Mundialmente, o segmento de corridas representa 67% das vendas. Entre os calçados vendidos para esse tipo de segmento, houve uma alta nas vendas dos produtos que se encontra na faixa de preço de US$ 150 a US$ 250 – 31,5% em 2011 e 38,6% em 2012.  (Agência InfoMoney)

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COMÉRCIO EXTERIOR

Brasília / DF
Brasil se aproxima dos EUA na exportação de milho em 12/13
O Brasil deverá ficar bem próximo dos Estados Unidos na exportação de milho na temporada 2012/13, ameaçando pelo menos momentaneamente a histórica liderança norte-americana nos embarques do cereal, à medida que a produção brasileira ganha força, segundo dados divulgados na última sexta-feira, dia 8/ pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). Afetados pela pior seca em mais de meio século em 2012, os Estados Unidos tiveram uma forte redução na produção do cereal, que está agora impactando nos números de vendas externas norte-americanas. 

O Brasil, ao contrário, colheu e exportou volumes recordes no ano passado. "As exportações (dos EUA) foram reduzidas... por conta das lentas vendas... e da competição mais forte do que o esperado com o milho da América do Sul...", disse o USDA em relatório. O órgão dos EUA, os maiores produtores e exportadores globais do cereal, reduziu a previsão de exportação norte-americana de 22,86 milhões para 20,96 milhões de toneladas no ano comercial 12/13, enquanto a previsão de embarques de milho do Brasil foi mantida na última sexta-feira, dia 8/3, em 19 milhões de toneladas no mesmo período.

Na temporada 11/12, quando os EUA tiveram uma safra melhor - de 313,95 milhões de toneladas, ante 273,8 milhões em 12/13 -, os norte-americanos exportaram 39,18 milhões de toneladas, ou quase o dobro do que devem embarcar no atual ano comercial que se encerra em 31/8. Embora a quebra de safra dos EUA tenha transferido uma parte importante da demanda global para a América do Sul, ela ilustra o potencial que o Brasil tem nesse mercado, com consumo mundial crescente. "Estamos vendo que o mercado está com déficit, o próprio americano está com problemas, eles colocaram muito milho para a produção de etanol... A China era exportadora de milho até 2010, em 2011 não exportou, em 2012 ela anunciou que precisava comprar...", disse o presidente-executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), o ex-ministro Alysson Paolinelli.

Segundo ele, mesmo os EUA, grandes produtores, não conseguiram atingir suas metas de uso de milho para a produção de etanol. Nesse contexto, o Brasil tem espaço para ganhar mercado na exportação, embora a associação considere que a prioridade tenha que ser o mercado interno, para que o Brasil possa exportar produtos de maior valor agregado, como a carne de frango e suína. Na próxima temporada, se o tempo for favorável, os Estados Unidos deverão colher uma safra recorde de milho, o que deve permitir aos norte-americanos dominarem o mercado global com folga novamente. Na soja, mercado em que a diferença do Brasil para os EUA não é tão grande na produção, o país tem possibilidade de assumir a liderança global na exportação em 2012/13.  (Agência Reuters)

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TI, WEB e e-COMMERCE

São Francisco / EUA
Mozilla descarta possibilidade de ter Firefox para iPhone
A Mozilla não pretende criar uma versão do seu navegador Firefox para iOS a não ser que a Apple mude suas regras, afirmou o vice-presidente de produto da empresa, Jay Sullivan, no final de semana durante o evento South by Southwest, nos EUA. As informações são da CNET. Durante sua participação no evento realizado em Austin, Sullivan confirmou que a empresa não está criando uma versão iOS do Mozilla e nem tem planos para isso. O ponto de conflito é que a Apple exige que navegadores de terceiros usem as engines do Safari (browser da Apple) para renderizar páginas e JavaScript. Vale notar que o Google Chrome possui versões para iPhone e iPad – o Opera deve ser o próximo a chegar aos gadgets mobile da Apple. Essa não é a primeira vez que a Mozilla se mostra contra lançar seu browser para o sistema móvel da Apple – em 2009 e 2011, outros executivos da companhia já haviam feitos afirmações parecidas. Além disso, em setembro do ano passado a empresa retirou da App Store seu aplicativo Firefox Home, um software com sincronização de abas e favoritos do seu navegador. A afirmação de Sullivan vem em meio a espera pela chegada dos primeiros smartphones com o sistema Firefox OS, da Mozilla – entre as parceiras da empresa estão fabricantes de aparelhos como Alcatel, Huwaei, LG e ZTE. 
(Fonte: MACWORLD / EUA)


Nova Iorque / EUA
Editoras criticam pedido da Amazon por novos domínios na web
Dois grupos da indústria de editoração, a Authors Guild e a Association of American Publishers, colocaram-se contra o pedido da Amazon.com para controlar novos domínios na Internet, noticiou o jornal Wall Street Journal. As organizações afirmam que permitir que a Amazon tenha endereços na Internet com sufixos como ".book", ".author" e ".read" seria uma ameaça à competição, disse o jornal. A Barnes & Noble também criticou a solicitação da Amazon, informou o jornal. Um porta-voz da Amazon recusou-se a comentar sobre as objeções, de acordo com o Wall Street Journal. No ano passado, a Internet Corporation for Assigned Names and Numbers deu início a um processo para permitir que organizações registrem novos sufixos para endereços na web, além de ".com" e ".edu". O ambicioso plano para liberalizar os endereços na Internet atraiu 1.930 aplicações, quase metade originária da América do Norte, com a Amazona e o Google solicitando dezenas de domínios, incluindo ".cloud", ".buy" e ".book".  (Agência Reuters)


Da redação - Porto Alegre / RS 
Advanced IT realiza workshop de Business Intelligence para equipe da Máquina de Vendas
Com o objetivo de nivelar e aprimorar o conhecimento das equipes para futuras demandas, a Máquina de Vendas contratou a Advanced IT para ministrar um workshop de Business Intelligence para seus colaboradores. Realizado no final de dezembro, o treinamento foi organizado e ministrado por integrantes da área de Sistemas de Informação da Advanced IT.

Dividido em duas partes – uma com o foco na ferramenta de administração e outra em desenvolvimento e visualização para o usuário final – o principal tema do workshop foi a solução Oracle Business Intelligence Enterprise Edition (OBIEE) 11g. A funcionalidade da ferramenta Administration Tool foi abordada em um primeiro momento, com destaque para noções e dicas de implantação de desenvolvimento e de projetos. Também foi mostrado como a solução de Business Intelligence da Oracle funciona, passo a passo, de acordo com a perspectiva de quem usa a OBIEE para coletar dados de análises e resultados do negócio. 

Segundo a equipe da Advanced IT responsável pelo treinamento, a atividade foi proveitosa, pois os colaboradores participantes da Máquina de Vendas já trabalhavam com a ferramenta antes, o que ajudou no esclarecimento de dúvidas e na troca de conhecimento sobre o que já havia sido desenvolvido.
A Máquina de Vendas é a segunda maior varejista de eletrodomésticos no Brasil, e conta com as bandeiras das lojas Insinuante, Ricardo Eletro, City Lar, Salfer e EletroShopping. Com 24 mil funcionários espalhados pelo país, estima-se que o faturamento anual de 2012 da sociedade anônima, fundada em 2010, tenha chegado na casa dos R$ 9 bilhões. 

Orientada para programas internacionais de qualidade em desenvolvimento de software, a área de Sistemas de Informação da Advanced IT é CMMI Nível 2, e oferece serviços de projetos, consultoria, suporte e mentoring nas tecnologias Java, Oracle Forms/Reports/APEX, .NET e Business Intelligence. A empresa também é parceira Oracle especializada em oito soluções, incluindo a especialização na suíte de Oracle Business Intelligence Foundation


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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA

Da redação - São Paulo / SP
Problemas logístico podem afetar safra recorde de soja 
Uma safra recorde de grãos está a caminho dos portos e filas de caminhões já se formam nas principais estradas de acesso. Além disso, a espera de navios para se embarcar soja e milho e outros produtos agrícolas pode chegar a 40 dias, numa sinalização do que serão os problemas dos próximos meses e seus consequentes custos. "Quem está pagando este ano esta elevação substantiva no custo de logística e porto são as tradings. Elas não embutiram isso na sua previsão quando fizeram a comercialização antecipada da soja dos produtores, mas vão querer e precisam embutir na safra do ano que vem", disse à Reuters o diretor da Agroconsult, André Pessôa.



Neste ano, além do histórico problema logístico, agravado pela grande safra, o setor exportador do Brasil ainda lida com uma nova legislação que regulamenta o trabalho de motoristas de caminhão, reduzindo o número de horas que cada profissional pode trabalhar e encarecendo o frete rodoviário.Tudo isso se converte em custo para a cadeia produtiva, incluindo multas pagas pelos comerciantes pelos atrasos para embarques das mercadorias nos navios, disse Pessôa, durante um evento no Rio Grande do Sul do Rally da Safra, expedição técnica organizada pela Agroconsult.

Outro efeito do atraso nos embarques é que está caindo sensivelmente o prêmio da soja pago pelos compradores. Pessôa lembrou que os elevados preços obtidos com a oleaginosa têm levado cada vez mais produtores a fecharem a venda antecipada da produção, em busca de garantir rentabilidade, mas para a próxima temporada isso pode ser diferente. Em janeiro de 2012, antes mesmo do início da colheita, 51% da safra brasileira de soja já estava negociada. Em janeiro de 2013, com a oleaginosa num dos maiores preços da história, esse índice havia pulado para 69%, segundo a Agroconsult.

O consultor ressaltou que as tradings, quando se comprometem a pagar um preço pela soja com vários meses de antecedência, formulam uma expectativa de frete, prêmio e acrescentam a referência de preço da bolsa de Chicago. Para a próxima safra, no entanto, será difícil calcular os custos reais do transporte e, para evitar riscos e prejuízos, as empresas deverão considerar as estimativas mais pessimistas. "Vai ficar um impasse, porque a trading vai dizer: 'Eu só ofereço para você frete e prêmio nos níveis de hoje ou para cima', e o produtor vai dizer que é muito caro, porque ele não pagou isso este ano". Segundo Pessôa, uma das consequências diretas da menor venda antecipada deverá ser o atraso na decisão de compra de insumos, como fertilizantes e sementes, levando também estes mercados a ter mais instabilidade.

A capacidade para exportar - O consultor, acostumado a atender clientes dentro e fora do país, contou que recentemente foi questionado por um estrangeiro preocupado, acima de tudo, com a dificuldade do Brasil em escoar sua produção. "Não importa mais o que o Brasil produz. Importa o que ele é capaz de exportar", disse o interlocutor a André Pessôa. O diretor de Agroconsult fez um cálculo preocupante sobre a capacidade dos portos brasileiros de exportar toda a soja que os compradores internacionais esperam, após uma redução dos estoques mundiais em decorrência das quebras na safra dos EUA, da Argentina e da região Sul do Brasil, em 2012. Ele projeta que o Brasil deverá ter demanda para embarcar 40 milhões de toneladas de soja, que também vai competir com espaço nos terminais com 26 milhões de toneladas de milho a serem exportados neste ano safra. A avaliação da consultoria é de que a capacidade de embarques de grãos do Brasil seria de 9 milhões de toneladas por mês, consideradas as melhores movimentações que os terminais brasileiros já registraram em algum momento no passado.

A capacidade do Brasil seria para embarcar 75 milhões de toneladas por ano, descontando os meses em que não há grãos nos portos devido à entressafra e sem considerar interrupções causadas por greves e chuva. O número é muito próximo dos 66 milhões de toneladas da soma de soja e milho. Com bases nestes números, os portos brasileiros precisariam operar com 90% de eficiência daqui para a frente, mas, segundo André Pessôa, a média histórica é de eficiência de 70%. "O que vem pela frente não é melhor do que a gente tem até agora, é pior. A gente já mergulhou no poço, mas não chegamos no fundo", afirmou ele.

No Porto de Paranaguá há registro de espera de até 40 dias para a liberação de navios com soja. Também há atrasos em Santos. "Compradores já estão buscando cargas em outros países, como Argentina e EUA", disse Pessôa. "Pelo simples motivo que a soja que está lá consegue sair, e a nossa tem uma fila de 40 dias." A maior demanda atual está elevando os preços da soja nos EUA e, por consequência, na bolsa de Chicago. No entanto, o caos logístico no Brasil também pode trazer volatilidade às cotações no segundo semestre do ano. "A soja que não saiu, não desapareceu. Ela vai sair em algum momento, e vai sair junto com a soja americana. Lá na frente, em novembro, dezembro, os chineses terão duas escolhas", afirmou o analista.


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ENERGIA

Brasília / DF
Mandato de Nelson Hubner na Aneel termina amanhã
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) faz hoje, dia 12/3, a 8ª Reunião Pública Ordinária da Diretoria. Será a última reunião tendo Nelson Hubner como diretor-geral, cujo mandato termina. Após quatro anos no comando da Aneel (chegou ao posto em 13 de março de 2009), o Planalto não optou pela recondução de Hubner, pelo menos até agora. Seria permitido um segundo mandato de mais quatro anos. Amanhã, dia 13/3, a Aneel ficará com quatro diretores: André Pepitone, Edvaldo Santana, Julião Coelho e Romeu Rufino. Há expectativa de que o diretor Romeu Rufino seja indicado como diretor-geral interino mas, para isso, é necessário haver um decreto presidencial. Não há risco de a agência interromper a análise de processos, pois o quórum de quatro diretores é suficiente para dar andamento aos trabalhos. A definição do novo diretor-geral efetivo da Aneel começa com a indicação oficial do Palácio do Planalto. Depois disso, o nome proposto passa por uma sabatina na Comissão de Infraestrutura do Senado e, então, a indicação precisa ser aprovada em plenário. (Agência Estado)


São Paulo / SP
Bunge planeja avanço no mercado de biodiesel
Com investimentos da ordem de R$ 60 milhões, a unidade construída em Nova Mutum (MT) - onde a empresa já conta com uma planta de processamento de soja - deverá produzir inicialmente 150 mil metros cúbicos de biodiesel por ano. A expectativa da Bunge, porém, é dobrar esse volume nos próximos anos. "Também temos planos de começar a produzir biodiesel em outras plantas do país, a depender do aumento do consumo nos próximos anos", disse Pedro Parente, presidente da Bunge no Brasil, sem, no entanto, esclarecer quais unidades e em quanto tempo. Inicialmente, a produção da fábrica de Nova Mutum será toda voltada ao mercado interno. "Participamos de um primeiro leilão em janeiro e vendemos dois lotes de 8 mil metros cúbicos cada", disse Murilo Braz Sant'Anna, vice-presidente de agronegócio e logístico da Bunge no Brasil.

O biocombustível que vem sendo produzido na fase de testes em Nova Mutum tem umidade inferior a 200 partes por milhão, necessária para a mistura em um diesel com menor teor de enxofre, cujo uso começa a se disseminar no Brasil. Com o investimento, a Bunge segue os passos de outras grandes multinacionais do agronegócio com presença no Brasil. A também americana Cargill, por exemplo, em agosto de 2012 inaugurou uma unidade de produção de biodiesel em Três Lagoas (MS), com capacidade de produção de 700 mil metros cúbicos do biocombustível por dia.

Durante a inauguração de sexta, Pepe Vargas, ministro do Desenvolvimento Agrário, afirmou que o aumento da mistura de biodiesel no diesel de 5% (B5) para 7% (B7) deverá ser aprovada pelo governo em poucos meses, mas disse que não há um prazo definido para isso. Segundo ele, uma comissão interministerial avalia a questão, levando em consideração aumento de produção, incentivo à agricultura familiar e preço dos grãos. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Óleo e Vegetais (Abiove), a produção brasileira de biodiesel cresceu 7,1% em 2012 até novembro (ainda não há compilação de dados de dezembro), para 46 mil metros cúbicos. O volume, porém, representa metade da capacidade de produção do país.
Para Vargas, o aumento da mistura também não impactará a inflação. "Nos estudos interministeriais levamos isso em consideração. Com o aumento do uso da soja para produção de biocombustível, sobrará mais farelo para produção de ração animal, o que, consequentemente, poderá reduzir o preço da matéria-prima para esse setor, em vez de elevar (...) Não há motivos para acreditarmos na elevação dos preços dos alimentos". (Fonte: Assessoria de Imprensa da Bunge e Idea Online)

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MÍDIA, MKT e COMUNICAÇÃO

Caracas / Venezuela
Canal "Globovisión" anuncia negociações para venda do canal na Venezuela
O presidente do canal privado venezuelano "Globovisión", Guillermo Zuloaga, confirmou ontem a tarde, dia 11/3, que está sendo negociada a venda do canal, de linha editorial crítica ao governo, embora tenha negado que o veículo já foi vendido. Depois que seu filho e vice-presidente do canal, Carlos Zuloaga, afirmou em um breve comunicado transmitido pela rede que já há "uma oferta de compra formal" e "uma intenção de venda", Guillermo Zuloaga mandou uma carta aberta aos trabalhadores do canal na qual deu mais detalhes sobre a operação.  
Na carta, Zuloaga - que mora nos Estados Unidos e é considerado pelas autoridades venezuelanas um foragido da justiça - disse que, embora "a negociação estivesse pronta para ser fechada nesta mesma semana", pediu que fosse concretizada depois das eleições presidenciais de 14 de abril.
O presidente do canal explicou que, diante da "inviabilidade" do canal, manteve recentemente várias reuniões "sem sucesso" até que há cerca de três semanas o empresário Juan Domingo Cordero fez uma proposta que "(mesmo) sem ser o que nós acionistas esperávamos, me vi - disse - obrigado a aceitar". A derrota da oposição nas eleições de outubro, explicou Guillermo Zuloaga, pôs o canal "em uma situação muito precária como canal e como empresa, somando-se a isso o acúmulo de processos judiciais e o ter uma concessão que vence em dois anos, sem que se veja possibilidade de renovação".
"Somos inviáveis economicamente, porque nossa receita já não cobre nossas necessidades de caixa (...). Somos inviáveis politicamente porque estamos em um país totalmente polarizado e do lado oposto a um governo todo-poderoso que quer nos ver fracassar", relatou.  (Agência EFE)



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