Edição 796 | Ano IV


Da redação - Brasília / DF
Governo anuncia R$100 bilhões para Programa de Sustentação do Investimento em 2013
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta quarta-feira a extensão do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) para 2013. "Novo, não, porque não tinha. O atual vence em 2012 e vamos apresentar o PSI para 2013 com suas taxas e condições", disse. Serão destinados R$100 bilhões para o Programa em 2013. Do volume de recursos, cerca de R$85 bilhões virão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) e o restante via sistema. O ministro lembrou que o PSI começou a ser praticado em 2009. "É o melhor instrumento para financiar investimento que já tivemos no Brasil, com taxas reduzidas e prazos elevados", argumentou. Segundo o ministro, a intenção é continuar estimulando os investimentos. "Os investimentos têm que crescer mais de 8% para que possamos ter crescimento do PIB mais vigoroso. E temos que reduzir o custo de investimento para as empresas", disse. Em função disso, segundo Mantega, foi talhado um novo PSI, que vai vigorar o ano que vem inteiro. (Agência Brasil)


Brasília / DF
Dilma tentará manter corte de 20,2% na conta de luz em 2013
A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira que está disposta a iniciar uma nova rodada de cortes nas tarifas de energia em 2013. Após prometer 20,2% em setembro, o governo confirmou na terça-feira que só poderá garantir redução de 16,7% em função da resistência das estatais de São Paulo (Cesp), Minas Gerais (Cemig) e Paraná (Copel) , controladas por governos do PSDB. "Reitero meu compromisso de buscar no início do ano mais um esforço para diminuir a tarifa de energia. Reduzir o preço da energia é uma tarefa que o governo federal não recua", disse.
A presidenta mencionou indiretamente a oposição tucana, afirmando que os 20,2% de redução na conta de luz não foram possíveis por negativa "daqueles que não entendem a importância desta medida". Segundo Dilma, as três estatais que recusaram o modelo de renovação antecipada e condicionada de concessões são "insensíveis à redução do custo da energia no País".
O discurso da presidenta foi feito durante o 7º Encontro Nacional da Indústria (Enai) promovido pela Conferação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília. Dilma também reconheceu que o desempenho do setor produtivo no ano ficou aquém do esperado. "É verdade que neste ano de 2012 tivemos um desempenho bastante precário da indústria", declarou.
O governo deve anunciar amanhã o pacote de concessões de portos , classificado pela presidenta como "elo fundamental da nossa logística". Dilma ainda promete uma segunda novas concessões de aeroportos, desta vez regionais, até o final deste ano e, para o começo de 2013, uma nova rodada de concessão de blocos de petróleo e gás.
A presidenta lembrou que o cenário internacional exige respostas do Brasil. "Além de recessão, temos uma imensa quantidade de produtos procurando mercados, uma competitividade muito agressiva. Políticas monetárias, tsunami financeiro, todo mundo sabe, não há a menor probabilidade da gente não se posicionar diante disso", defendeu.
Dilma destacou que o mix de câmbio e juros (mais baixos) "nos permite reduzir custo do investimento no Brasil". Ressaltou também que o real estava valorizado diante das taxas de juros e que uma das medidas para fazer face à crise é a redução do custo de capital. (Agência Estado)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
IGP-DI sobe em novembro
O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 0,25%, em novembro, taxa superior à registrada em outubro, de -0,31%. Em novembro de 2011, a variação foi de 0,43%. A variação acumulada em 2012, até novembro, é de 7,39%. Em 12 meses, o IGP-DI registra alta de 7,22%. Os três componentes do IGP-DI apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem de outubro para novembro: IPA, de -0,68% para 0,16%, IPC, de 0,48% para 0,45%, e INCC, de 0,21% para 0,33%.

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 0,25%, em novembro. A variação registrada em outubro foi de -0,31%. Em novembro de 2011, a variação foi de 0,43%. Em 12 meses, o IGP-DI variou 7,22%. A taxa acumulada no ano é de 7,39%. O IGP-DI é calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 30 do mês de referência.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 0,16%. No mês anterior, a taxa foi de -0,68%. O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de -0,05%. No mês anterior, a taxa foi de -0,44%. O principal responsável por esta aceleração foi o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de -0,79% para -0,24%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 0,09%, ante -0,18%, no mês anterior.

O índice do grupo Bens Intermediários apresentou taxa de variação de 0,21%, ante 0,07%, no mês anterior. O principal responsável por este avanço foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de -0,23% para 0,23%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de 0,28%. No mês anterior, a variação foi de 0,02%.
No estágio das Matérias-Primas Brutas, a taxa de variação passou de -1,86%, em outubro, para   0,34%, em novembro. 

Os destaques no sentido ascendente foram: soja (em grão) (-8,09% para       -2,17%), milho (em grão) (-1,63% para 6,36%) e minério de ferro (-6,14% para -2,25%). Em sentido descendente, vale mencionar: café (em grão) (-1,17% para -6,08%), mandioca (aipim) (11,60% para 5,77%) e arroz (em casca) (5,37% para 0,23%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,45%, em novembro, ante 0,48%, no mês anterior. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A contribuição de maior magnitude para o recuo da taxa do índice partiu do grupo Transportes (0,43% para 0,03%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de 1,42% para -0,04%.  (Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

Da redação  São Paulo / SP
Fundo que investe em agências do BB estreia na bolsa dia 12
As cotas do fundo imobiliário BB Progressivo II começam a ser negociadas na próxima quarta-feira, dia 12/12, na BM&FBovespa, sob o código de negociação (BBPO11). A cota vai estrear com preço de R$ 100. A emissão inicial do BB Progressivo II movimentou um total de R$ 1,6 bilhão. Para os investidores de varejo, o rateio aplicado nas reservas foi de 10%. O valor mínimo de aplicação foi de R$ 2 mil por investidor. Isso quer dizer que quem fez a reserva do mínimo conseguiu comprar apenas duas cotas, com valor unitário de R$ 100.
Os Imóveis que compõem a carteira do Fundo são agências bancárias do Banco do Brasil e prédios comerciais que estão distribuídos por todo o País, a maioria (70%) na região Sudeste. A receita bruta de locação prevista anualmente é de R$ 144 milhões. Segundo o prospecto, o fundo buscará remunerar seus cotistas a 8,5% ao ano, líquido das despesas do fundo. As receitas locatícias serão corrigidas pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Popularização do mercado - A oferta do BB ajudou a aumentar o número de investidores de fundos imobiliários no País. De acordo com dados da BM&F Bovespa, a quantidade de investidores passou de 58.460 em outubro, para 96.231 no final mês seguinte, um crescimento de 64,7%.
(Fonte: InfoMoney)

HOJE - Fechamento:

Tóquio / Japão - A Bolsa de Tóquio encerrou a sessão de quinta-feira em alta de 0,81%. O índice Nikkei ganhou 76,32 pontos, a 9.545,16 unidades, o maior nível em sete meses.


ONTEM - Fechamento Bovespa, NY e Bolsas Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa tem leve alta com ajuda de Vale e OGX e otimismo nos EUA
A Bovespa encerrou em leve alta no pregão de ontem, dia 5/12, com a Vale e a OGX sustentando o índice no campo positivo e investidores mais otimistas sobre os rumos da economia americana.

- O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa brasileira, fechou em alta de 0,2%, a 57.678 pontos, em uma sessão volátil --o índice oscilou entre valorização de 0,98% e queda de 0,6% durante o dia. O giro financeiro do pregão foi de R$ 6,76 bilhões.

Análise 1 - Investidores continuaram monitorando de perto as negociações sobre o chamado "abismo fiscal" americano --cerca de US$ 600 bilhões em cortes de gastos governamentais e aumentos de impostos que entram em vigor automaticamente em 2013 caso o Congresso do país não chegue a um acordo. Caso as medidas entrem em vigor, a maior economia do mundo pode entrar em recessão, mas hoje o presidente Barack Obama afirmou que um acordo pode ser alcançado em uma semana, desde que republicanos reconheçam a necessidade de aumentar os impostos para os americano mais ricos, e os mercados reagiram positivamente à notícia.
"Se eles realmente conseguirem chegar a um acordo, isso abrirá espaço para uma recuperação nos mercados globais e a Bolsa brasileira deve seguir o movimento", disse o economista-chefe da corretora Souza Barros, Clodoir Vieira. "Mas, por enquanto, a Bovespa deve continuar em compasso de espera."
Ele destacou também que a crescente intervenção do governo brasileiro no setor privado e dúvidas sobre as perspectivas de crescimento do Brasil no ano que vem também limitam um movimento sustentado de alta da Bolsa paulista neste fim de ano. "Enquanto não tivermos dinheiro novo vindo para a Bolsa, o índice não vai subir. Isso só deve acontecer quando o investidor voltar a sentir confiança no Brasil".

Análise 2 - A preferencial da Vale fechou com alta de 1,75% (R$ 36,69), beneficiada por um clima de otimismo maior nos mercados com relação às perspectivas para a economia chinesa. No setor de petróleo e gás, a OGX avançou 3,03% (R$ 4,42) e a preferencial da Petrobras teve alta de 0,64% (R$ 18,94). As maiores altas do Ibovespa foram da produtora de celulose de eucalipto Fibria e a construtora e da incorporadora Gafisa, com ganhos de 4,89% e 3,98%, respectivamente. Na outra ponta, as principais quedas do pregão ficaram com a processadora de carne bovina JBS e a preferencial da Usiminas, que caíram 6,74% e 5,54%. Investidores venderam ações da siderúrgica após o presidente-executivo ter afirmado nesta manhã que a companhia não espera melhora significativa nas margens de lucro no início do próximo ano.


Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA fecham em alta
Duas das três principais Bolsas americanas fecharam em alta nos pregões de ontem, dia 5/12, mesmo com a ação da Apple, empresa com maior valor de mercado do mundo, registrando sua maior queda diária em quase quatro anos.
- O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova Iorque, avançou 0,64%;
- O S&P (Standard & Poor's 500) teve valorização de 0,16%.
- Mas o termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,77%.

Análise - A Apple foi responsável por toda a queda de 1,1% do índice Nasdaq 100, enquanto o Dow Jones, que não inclui a Apple em sua carteira de ações, teve seu melhor dia na semana. O papel da Apple desabou 6,4% - para US$ 538,79 -, e já acumula perda de mais de 20% em relação à sua máxima histórica, atingida no fim de setembro.
Com a queda, a empresa perdeu quase US$ 35 bilhões em valor de mercado, para US$ 506,85 bilhões, sua maior perda diária em todos os tempos.
"A movimentação de hoje se deve a pesos sobre os índices, com o Nasdaq fechando em baixa devido ao declínio da Apple", disse o vice-presidente de investimentos do Wilmington Trust em Atlanta, Rex Macey. "O S&P 500 avançou porque a Apple não exerce um peso tão grande sobre esse índice, e o Dow Jones teve valorização ainda maior porque ele não é influenciado de maneira alguma." Como pano de fundo às negociações na Bolsa de Nova York, o presidente americano Barack Obama disse a líderes empresariais hoje que um acordo sobre o abismo fiscal do país é possível em cerca de uma semana se republicanos reconhecerem a necessidade de aumentar impostos para os mais ricos.

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MERCADO FINANCEIRO

São Paulo / SP
Citigroup fará 11 mil demissões e terá encargo de US$ 1 bilhão
O Citigroup Inc, que ficou atrás de seus pares na recuperação da crise financeira, anunciou o corte de 11 mil empregos em todo o mundo, cerca de 4% de seu pessoal, para economizar até US$ 1,1 bilhão por ano em despesas. Segundo comunicado divulgado pela instituição, os cortes vão chegar ao Brasil, com o fechamento de 14 agências no País. Em nota, o Citi informou que, no Brasil, "será feita uma readequação da rede de distribuição do varejo, que conta hoje com 198 agências/lojas, das quais 14 serão fechadas nos próximos meses." O objetivo, continua o comunicado, é "concentrar clientes e funcionários em agências com melhor estrutura e capacidade de atendimento".
"Estamos otimistas em relação as oportunidades futuras e vamos manter nosso objetivo de ser o banco de escolha no segmento premium do varejo no Brasil", conclui o comunicado enviado pelo banco nesta quarta-feira.
Segundo o Citigroup, as medidas terão um custo antes de impostos de cerca de US$ 1 bilhão nos resultados do quarto trimestre.

Os cortes são os principais passos do presidente-executivo Michael Corbat para reorganizar a companhia desde que tomou as rédeas em outubro depois da saída de Vikram Pandit."Nós identificamos áreas e produtos nos quais nossa escala não provê retornos significativos", disse Corbat em um comunicado emitido pela companhia. "Nós vamos aumentar mais nossa eficiência operacional com a redução do excesso de capacidade e despesas".
As ações do Citigroup subiram cerca de 4% para US$ 35,63 na bolsa de Nova York logo depois do assunto.

Cerca de 35% dos encargos de reestruturação no quarto trimestre serão realizados na unidade de consumo global, em que 6.200 empregos serão cortados, disse o banco. Cerca de 40% dessas dispensas estará nas áreas de tecnologia e suporte a operações. O banco espera vender ou reduzir as operações no Paquistão, Paraguai, Romênia e Uruguai. À medida em que continua a concentrar-se em 150 mercados de alto crescimento, a empresa planeja lançar 84 agências em cinco países, mais da metade delas nos Estados Unidos.  (Agência Reuters)

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AGROBUSINESS

Da redação - Sâo Paulo / SP
As oportunidades da certificação halal
Muitas empresas brasileiras estão de olho no segmento halal - produtos destinados ao mercado muçulmano. Muito mais do que respeito aos aspectos religiosos, a certificação halal representa uma vantagem competitiva em mercados como o europeu, oriental, asiático e africano. Segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas) os muçulmanos somam 25% da população mundial e o Islamismo é a religião que mais cresce no mundo. Os muçulmanos consomem apenas alimentos halal, seguindo os preceitos do Alcorão, livro sagrado do Islam. O termo significa produto lícito para consumo, ou seja, durante o processo de produção foram respeitados quesitos diversos sanitários e religiosos.

Conforme a Ubabef (União Brasileira de Avicultura), de janeiro a junho de 2012, o Brasil exportou 1,987 milhões de toneladas de carne de frango, sendo que 36% deste volume teve como destino os países árabes. Dados da Abiec (Assocociação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes) mostram que até setembro deste ano, 32% de toda a carne bovina exportada pelo Brasil tinha o selo halal. Neste mesmo período, o Brasil obteve faturamento de US$ 180,6 bilhões com as exportações, sendo US$ 10,6 bilhões com os envios ao mundo árabe, segundo dados do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).

O Brasil é um dos países que mais exporta produtos halal, mas tem muito ainda a avançar neste mercado. O potencial de consumo halal gira em torno de US$ 580 bilhões ao ano, sendo que entre US$ 120 bilhões e US$ 130 bilhões estão concentrados em 22 países árabes. 

Como obter a certificação - Para ser considerado alimento halal, o produto tem que seguir os preceitos do Islam e obter uma certificação que comprove que o processo seguiu as normas. No Brasil são apenas três empresas habilitadas a certificar produtos halal.

Chapecó é sede de uma delas. A Siilhalal – Serviço de Inspeção Islâmica foi fundada em setembro de 2008 por Chaiboun Darwiche. Nascido no Líbano, o especialista no mercado halal está no Brasil há 24 anos e já trabalhou para a Chapecó Alimentos. Atuando no segmento há mais de 22 anos, Darwiche diz que o fato de Chapecó ser um centro da produção e industrialização de alimentos motivou a escolha da cidade como sede da certificadora.
A certificação Halal garante a qualidade da produção e a possibilidade de abertura de novos mercados além do universo muçulmano. Mesmo sem ter maioria islâmica, muitos mercados, como o Japonês, compram produtos halal pela sua confiabilidade. “A qualidade halal é desejada por muitos compradores”, afirma Darwiche. Alimentos, cosméticos e, mais recentemente, remédios necessitam da certificação halal para acessar o consumidor árabe. Para uma indústria obter a certificação o primeiro passo é a verificação da planta e da linha de produção. Após a confirmação de que a empresa preenche todos os requisitos, inicia o treinamento das equipes. Todo o processo do produto é acompanhado - do abate, passando pela embalagem, até o embarque no porto, por um supervisor técnico. A cada três meses um Sheik faz uma auditoria na empresa para ver se o processo está correto.
A Siilhalal já certificou para exportação halal indústrias de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e, agora, está certificando também no Mato Grosso do Sul. “Com a certificação halal é possível exportar para qualquer país do mundo”, afirma Darwiche.

Halal contribui para 52% do faturamento da Copagril - Há três anos, a Cooperativa Agroindustrial Copagril, de Marechal Candido Rondon, Paraná, possui a certificação. A implantação do sistema de produção halal na indústria de aves não foi difícil, segundo o gerente comercial José Aparecido de Lima. “Após um período de avaliações, treinamento e adaptações, o sistema halal foi implantado sem grandes dificuldades”. Conforme Lima, a certificação abriu mercados e deu a oportunidade de captar novos clientes. Hoje, a indústria exporta para 36 países e 52% do faturamento da unidade de aves provêm das exportações. Lima afirma ainda que a certificação halal é uma exigência da maioria dos clientes externos. “Países do Oriente Médio, alguns países da Europa e África do Sul pedem o selo halal”.
(Fonte:  Assessoria de Imprensa Siilhalal)

Da redação - Sâo Paulo / SP
Frango vivo e abatido voltam a caminhar lado a lado
Desde meados de novembro até agora, frango vivo e abatido vêm tendo uma evolução de preços absolutamente similar (base: preços em 1º de julho igual a 100), fato que poucas vezes foi observado no setor. No primeiro semestre, por exemplo, enquanto o frango vivo chegava ao final do período com o mesmo valor inicial do ano (índice = 100, portanto, evolução de preços = zero), o frango abatido fechava o semestre com desvalorização nominal de quase 10%. Já neste momento, comparativamente aos valores que alcançavam no começo do segundo semestre, os preços da ave viva e da abatida registram variação de 46%- 47% e vêm correndo muito próximos nos últimos 15-20 dias. Anteriormente, isso havia ocorrido nas três primeiras semanas de agosto, ocasião em que frango vivo e abatido obtiveram valorização entre 25% e 30% em relação ao preço inicial do semestre. Na sequência, porém, enquanto o frango vivo mantinha-se em relativa estabilidade, o abatido não conseguia fugir às variações típicas do mercado consumidor: altas na primeira quinzena, baixas na segunda quinzena. Por sinal, contradizendo a regra, em novembro foi a primeira vez no ano em que os dois produtos se valorizaram na segunda quinzena, sem qualquer retrocesso desde então, o que sugere que a valorização até agora obtida irá continuar e, ao contrário do ocorrido no ano passado, deve se estender ao período pós-Festas, tendendo a alcançar 2013. 

Da redação - Sâo Paulo / SP
Oferta está baixa, mas preço do ovo não tem reajustes
Com as ofertas bem mais escassas, o mercado segue ainda com os mesmos inacreditáveis preços. Com a demanda ainda em crescimento, os atuais preços do mercado não condiz com a realidade do mercado. E não esquecendo dos custos de produção (milho na região sudeste já passou a barreira dos R$ 40,00). Cotações- Segundo o índice do OvoOnline, a caixa com 30 dzs do ovo tipo Extra branco granel custa R$ 58,50 em SP e R$ 60,00 no RJ. Em MG, R$ 63,00, informa o Agridata. No varejo, o preço médio da dúzia de ovos nos supermercados de SP e RJ é R$ 4,50 e R$ 4,85, respectivamente. Em MG, o valor é de R$ 4,80.

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SERVIÇOS e VAREJO

São Paulo / SP
Maiores varejistas do Brasil crescem mais que outras empresas do setor
Os maiores varejistas do país cresceram 15% em 2011 na comparação com o ano anterior, percentual bem acima dos 8% apresentados pelo setor como um todo. O levantamento "100 Maiores Empresas do Varejo Brasileiro" foi divulgado nesta quarta-feira pelo Ibevar (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo). "Grandes varejistas, como Pão de Açúcar, Walmart e Carrefour, ficam na liderança porque têm mais capilaridade e diferentes marcas no portfólio", aponta Claudio Felisoni de Angelo, presidente da entidade.
No ranking das maiores empresas do setor varejista, a liderança ficou com o Grupo Pão de Açúcar pela segunda vez consecutiva. A empresa faturou R$ 46,5 bilhões em 2011. O Carrefour ficou em segundo lugar também pela segunda vez seguida, com faturamento de R$ 28,8 bilhões. Na terceira colocação aparece o Walmart, com receita de R$ 23,5 bilhões.
Segundo José Rafael Vasquez, vice-presidente da rede varejista norte-americana no Brasil, o resultado se deve ao programa de precificação "Preço Baixo Todo Dia", implementado pela rede no ano passado. "Vendemos os produtos a um preço médio durante toda a semana, não em dias promocionais como a concorrência. Esperamos um crescimento de duplo dígito neste ano, mesmo com o PIB baixo", diz ele. O levantamento do Ibevar também mostra que mais de 64% dos consumidores usam cartões de crédito próprios ou de lojas para adquirir produtos da linha branca. Na compra de móveis, o pagamento preferido é o dinheiro (33,3%) e o cartão de crédito da loja (22,9%). (Agência Folha)


São Paulo / SP
Lojas de veículos puxam queda de 2% na atividade do comércio em novembro
O movimento dos consumidores nas lojas em todo o país caiu 2% em novembro de 2012 na comparação com outubro, de acordo com Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio divulgado ontem, dia 5/12.
Segundo a Serasa, o desempenho negativo da atividade varejista em novembro foi influenciado pela queda de 5,6% no movimento dos consumidores nas lojas de veículos, motos e peças, registrado o mês passado. "Este segmento ainda não se recuperou do forte movimento de antecipação de compra de veículos ocorrida em agosto de 2012, uma vez que o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) reduzido iria se encerrar naquele mês. Apesar do incentivo fiscal ter sido prorrogado até o final deste ano, o efeito de dinamização das vendas tem sido modesto, pelo menos nestes últimos meses do ano", afirma a entidade, em nota.
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o movimento no comércio registrou expansão de 8,9% e, no acumulado de janeiro a novembro de 2012, a atividade varejista cresceu 9,4% frente ao mesmo período do ano passado.
Ainda de acordo com a Serasa, todos os setores varejistas apresentaram recuo em seus movimentos em novembro, comparativamente a outubro, já aplicadas as correções sazonais. Os três feriados de novembro diminuíram o fluxo dos consumidores nos estabelecimentos comerciais, sendo que os menos afetados foram os setores de combustíveis e lubrificantes e o de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas, que registraram quedas de 0,1% e de 0,2%, respectivamente. 

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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP
G&D investe em fábrica smart card no Brasil
A Giesecke e Devrient (G&D) acaba de concluir a reestruturação de sua empresa no Brasil e anuncia investimentos para modernizar a e ampliar a capacidade da sua fábrica no País de Smart Cards e aplicações em São Paulo.
Sediada na Alemanha, a companhia registrou vendas anuais de cerca de 1,7 bilhão de euros no exercício de 2011, dos quais 1,4 bilhão de euros são provenientes de negócios fora do território alemão, incluindo-se aí o Brasil. 
Com 58 subsidiárias em 32 países, suas 18 fábricas no mundo empregam 10,5 mil profissionais, produzindo soluções end-to-end para smart cards e aplicações móveis seguras para bancos, operadores de telefonia, empresas de transporte e varejo. A G&D ingressou no Brasil há 11 anos, através da joint venture “GD Burti” formada com a empresa brasileira Gráficos Burti, tendo adquirido a participação acionária de seu antigo sócio há cerca de um ano. 
Passada esta transição, a empresa assumiu neste ano a identidade “G&D América do Sul” e separou completamente os últimos laços operacionais remanescentes da primeira fase. Com o novo investimento na fábrica de São Paulo, a G&D brasileira tentará posicionar como uma das maiores fabricantes de smart cards na América Latina e uma das seis maiores dentro do próprio grupo G&D. De acordo com Luiz Claudio Menezes, diretor-presidente da G&D América do Sul e Group, é grande a ambição da G&D em relação ao mercado brasileiro, especialmente no que se refere aos nichos mais avançados de transações e identificação eletrônica. Este é o caso do mercado de smart cards com tecnologia de leitura remota (contactless) e chips de identidade para dispositivos móveis ou conexão por satélite (GSM).


Da redação - São Paulo / SP
SAP quer que Brasil seja terceira maior operação da empresa 
Hoje, a SAP Brasil é a quarta maior operação da empresa alemã de software. Mas a expectativa de Jim Snabe, coCEO da SAP, é que a subsidiária nacional suba no ranking e conquiste a quarta colocação. “O Brasil é a sexta maior economia mundial e as oportunidades são imensas. É um País orientado à tecnologia. Queremos atingir 1 bilhão de pessoas em 2015 e grande parte dessa marca virá do Brasil”, projetou o executivo durante encontro com jornalistas realizado hoje (5/12), no Rio de Janeiro.
No último trimestre, afirma Diego Dzodan, presidente da SAP Brasil, a operação nacional cresceu 60%. “Esse indicador mostra que vamos saltar acima do esperado”, completa. Para ampliar os negócios em solo nacional, Snabe aponta que a empresa está aumentando o time e investindo em inovação. Ele afirma que há oportunidades em áreas emergentes como agronegócios e Oil & Gas e as tradicionais como serviços financeiros e setor público. “A união de mobilidade, Big Data e cloud computing vai impulsionar nossa atuação em diversos setores”, aponta.
Snabe lembra que as empresas hoje têm o desafio de lidar com essas megatendências, compreender o ambiente de negócios e tomar decisões em linha com a estratégia. “É como velejar. É preciso analisar as condições de tempo, os competidores e outros elementos e ainda tomar decisões rapidamente”, compara.

SAP também para as pequenas - O coCEO afirma que a SAP consumiu 40 anos para entender a dinâmica das grandes empresas e levar essa experiência também para as pequenas e médias. “Os negócios menores também querem ser globais e também enfrentam desafios diversos. Com cloud, tirarmos a complexidade das pequenas”, explica. Segundo ele, é por essa razão que o SAP Business One, solução de gestão para pequenas e médias empresas (PMEs), tem registrado tanto sucesso entre essas companhias. “Em duas semanas é possível implementá-lo”, ressalta. Ele lembra que no Brasil a maioria das empresas é de pequeno porte e que esse cenário é terreno fértil para a SAP que quer mostrar ao mercado que não é só para as grandes. “Nossa vantagem frente aos concorrentes locais é que somos globais, e todas as empresas querem ser globais”, finaliza. (Fonte: DÉBORAH OLIVEIRA, a jornalista viajou ao Rio de Janeiro a convite da SAP)

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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA

Da redação - Porto Alegre / RS 
ALL tem o melhor site de RI do mundo
América Latina Logística – ALL recebeu um dos principais prêmios do segmento de Relações com Investidores do mundo, o IRGR - Investor Relations Global Rankings. O site de RI da companhia conquistou o título de melhor site do mundo e também foi premiado como o melhor da América Latina. Esta é sexta vez que o site de RI da companhia é premiado, incluindo a classificação de ‘melhor do mundo’ no segmento Indústrias, em 2010, e o Top 5 da América Latina em Governança Corporativa, também pelo IR Global Rankings, em 2011. “Esse reconhecimento reforça o compromisso da ALL com seus investidores e acionistas, e retrata os esforços realizados pela companhia para garantir a transparência e agilidade na comunicação entre os stakeholders”, afirma Carlos Eduardo Baron, Gerente de Relações com Investidores da ALL. Pioneira na adoção de soluções de relação com investidores, a ALL lançou ainda em julho o primeiro aplicativo de Relações com Investidores para dispositivos móveis (iPad, iPhone, Android e HTML5) do Brasil.
Sobre o Investor Relations Global Rankings - O IRGR avalia websites de RI, práticas de governança corporativa e procedimentos de comunicação financeira com base em pesquisas extensivas realizadas por equipes dedicadas junto a companhias de capital aberto e investidores, contando com o suporte especializado de auditores e advogados independentes. Os websites são avaliados de acordo com conteúdo, design e navegabilidade, interatividade, tecnologia e atualização. (Fonte: Martha Becker Comunicação Corporativa)

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MERCADO DE LUXO

Florença / Itália
Brasil atrai mercado de luxo
O Brasil é um pólo atrativo para a moda e o mercado de luxo, mas as medidas de proteção às produções internas prejudicam o aumento dos negócios, segundo economistas e empreendedores que participaram do Fashion Global Summit, em Milão. (LEIA MAIS)


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MÍDIA e MKT

Da redação - São Paulo / SP
Grupo Estado encerra parceria com Infoglobo no ZAP
O Grupo Estado e a Infoglobo encerraram a parceria que mantinham desde 2001 no ZAP, operação de classificados na Internet. A Infoglobo adquiriu os 50% da companhia que pertenciam ao Grupo Estado, ficando com 100% do controle. A compra da participação será submetida ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), para aprovação final. "Foi um período de mútua colaboração entre as empresas. Vamos voltar a investir nesse segmento com foco na marca Estadão, que é praticamente sinônimo de classificados eficientes", diz Francisco Mesquita Neto, diretor-presidente do Grupo Estado. "A estratégia é focar na nossa marca principal, levando sua reputação e imagem também para as transações digitais", acrescenta Mesquita Neto.

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ARTIGO

Uma nova associação voltada para a inovação

por Robinson Klein,

Inovar é correr riscos. Se já soubermos o resultado final, não é inovação. Também ninguém inova sozinho, precisamos somar ideias para ultrapassar nossos horizontes.  Assumi a presidência da Assespro-RS com a responsabilidade de, junto com os demais membros da diretoria, liderar e representar um setor em que a importância  não está no número de empresas, nem de empregos que gera, mas na revolução que causa em todas as demais áreas. (LEIA MAIS)



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