Edição 783 | Ano IV


Da redação - Tóquio / Japão 
(COBERTURA i-press.biz, enviado especial AFONSO RIBAS)
FMI faz ressalvas mas vê avanços na redução do déficit

O Fundo Monetário Internacional (FMI) destacou hoje, dia 9/10, os "progressos" no ritmo de redução dos déficits fiscais nas economias avançadas, que calcula em 5,9% neste ano e 4,9% em 2013, mas advertiu sobre os riscos fiscais a médio prazo no Japão e nos Estados Unidos.
"Apesar dos notáveis progressos no restabelecimento da sustentabilidade das finanças públicas, a vulnerabilidade segue sendo elevada", explicou o FMI em seu "Relatório de Vigilância Orçamentária".
Segundo Mario Cottarelli, diretor de assuntos fiscais do FMI, os déficits "não estão sendo reduzidos o suficiente para deter o aumento da dívida pública".
"Os países pedem menos dinheiro emprestado que antes, mas seguem fazendo isso consideravelmente e, em geral, sua dívida aumenta também com relação ao PIB, já que o crescimento deste é frágil", disse Cottarelli em entrevista coletiva em Tóquio. O FMI destacou em seu relatório que tanto o Japão como os EUA "devem agir de maneira rápida para definir" os planos para um retorno à clareza fiscal. Com relação à dívida japonesa, que é o dobro do PIB, Cottarelli advertiu que "a médio prazo pode representar um risco" se não houver um ajuste fiscal maior. 
No caso dos EUA, o FMI considera que seu "precipício fiscal", previsto para o começo do próximo ano e que inclui consideráveis cortes automáticos das despesas, assim como a alta de impostos, é uma ameaça à recuperação global. Segundo o FMI, o déficit fiscal dos EUA será de 8,7% em 2012 (seis décimos mais que em sua revisão de abril) e de 7,3% em 2013 (um ponto mais que em abril).
O Japão, por sua vez, verá o desequilíbrio de suas contas públicas aumentar para 10% do PIB neste ano (mesma previsão de abril) e será de 9,1% em 2013 (três décimos mais que em abril). Na zona do euro, se mantêm os progressos com um déficit previsto de 3,3% para 2012 e de 2,6% para 2013, quase sem variação com relação a abril.
Por países, a periferia europeia segue com os maiores desequilíbrios, embora todos os países estejam diminuindo notavelmente seus déficits. Embora o FMI reconheça os avanços em matéria de redução fiscal, afirma que a redução do nível de dívida com relação ao PIB não seguiu um comportamento paralelo. "Os percentuais de dívida continuarão crescendo, e com níveis comparativamente altos, em várias economias avançadas, como no Japão, França, Reino Unido e EUA", adverte o documento.
A dívida pública dos EUA, de acordo com os últimos cálculos, será de 107,2% do PIB neste ano e de 111,7% no próximo. Por fim, o FMI indica que as autoridades "deverão prosseguir o caminho que lhes permita continuar fortalecendo as finanças públicas, mas que também evite uma excessiva retirada do apoio fiscal para as economias ainda em frágil recuperação". (Fontes: Assessoria de Comunicação do FMI e Agência EFE)

Da redação - Tóquio / Japão (COBERTURA i-press.biz, enviado especial AFONSO RIBAS)
FMI não vê deterioração drástica de economias de Brasil, China e Índia
O economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Olivier Blanchard, disse hoje, dia 9/10, que não vê sinais de um pouso forçado para as economias de Brasil, China e Índia. Ele afirmou que a China já respondeu de forma apropriada à sua desaceleração econômica e que o crescimento chinês deverá ser retomado gradualmente.b"Aqui, deixe-me ser claro. Nós não vemos esses acontecimentos como sinais de pouso forçado em qualquer um desses países. De fato, vemos medidas políticas positivas sendo tomadas em todos os três países", afirmou. Nesta segunda-feira, o FMI reduziu sua projeção de crescimento para o Brasil, estimando que o país deverá crescer 1,5 por cento neste ano, ante previsão de julho de crescimento de 2,5 por cento. Em relação à China, o FMI apontou que o crescimento econômico deverá desacelerar para 7,8 por cento neste ano. Já para a Índia, a entidade reduziu a projeção para 4,9 por cento neste ano.


Brasília / DF
Brasil e UE suprimem necessidade de vistos para turistas
O Brasil oficializou ontrem a tarde, dia 8/10, um acordo através do qual suprime a necessidade de vistos para turistas procedentes da União Europeia (UE), que dará o mesmo tratamento aos brasileiros que viajem para os 25 países do bloco. Este medida estará em vigor a partir de hoje e abrangerá todos os membros da UE, com as únicas exceções de Reino Unido e Irlanda.
A supressão de vistos será apenas para aqueles turistas cujas viagens não se prolonguem durante mais de três meses e que não tenham previsto realizar nenhuma atividade remunerada, informa o decreto assinado pela presidente Dilma Rousseff e publicado no Diário Oficial.
O acordo foi assinado em Bruxelas no dia 8 de novembro de 2010 e recupera a reciprocidade total em matéria de vistos entre Brasil e UE, que tinha sido quebrada de forma unilateral pelas autoridades brasileiras em 2004, após a adesão de dez novos países ao bloco comunitário. O texto estabelece que se mantém a necessidade de vistos para aqueles cidadãos que viajem por motivos trabalhistas ou para realizar pesquisas, estágios, estudos ou trabalho social, assim como para missionários e participantes de atividades artísticas. (Agência EFE)

_______________________
INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
IPC-S avança em seis de sete capitais pesquisada
O IPC-S de 7/10 registrou variação de 0,64%, 0,10 ponto percentual (p.p.) acima da taxa divulgada na última apuração. Seis das sete capitais pesquisadas registraram acréscimo em suas taxas de variação.
A tabela a seguir, apresenta as variações percentuais dos municípios das sete capitais componentes do índice, nesta e na apuração anterior.
A próxima divulgação dos resultados regionais do IPC-S será no dia 17.10.2012.  

(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

__________________
MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE - Fechamento:

Tóquio / Japão
Bolsas asiáticas fecham sem tendência definida
As Bolsas da Ásia apresentaram números mistos nos pregões de hoje, dia 9/10. 
- A Bolsa de Hong Kong fechou no campo positivo influenciada pelo fortalecimento dos mercados chineses, com as renovadas esperanças de que Pequim irá adotar novas medidas de estímulo para evitar a desaceleração da economia. O Hang Seng subiu 0,5% e encerrou aos 20.937,28 pontos.
- Na China, as bolsas se recuperaram, após o Banco do Povo da China (PBoC) ter feito a segunda maior injeção de liquidez diária no mercado monetário este ano. O Xangai Composto avançou 2% e encerrou aos 2.115,23 pontos. O Shenzhen Composto saltou 2,7%, aos 871,92 pontos.
- A Bolsa de Taipé, em Taiwan, fechou em baixa, com as preocupações com HTC e outros nomes do setor de tecnologia pesando sobre o índice Taiwan Weighted - que caiu 0,31%, aos 7.592,01 pontos. "Há temores de que empresas ligadas à Apple sejam afetadas por atrasos na produção do novo iPhone", disse Jared Wang, analista da IBT Securities Investment Consulting.
- Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul encerrou o dia em baixa, com os investidores não encontrando estímulos às vésperas do início da temporada de balanços do terceiro trimestre. O índice Kospi recuou 0,19%, aos 1.979,04 pontos.


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Na contramão do exterior, Ibovespa sobe puxado por Vale
O noticiário mais tranquilo no exterior em virtude do feriado nos EUA deu uma trégua para a Bovespa respirar e recuperar o patamar dos 59 mil pontos, perdido na semana passada, na contramão dos mercados internacionais. O cenário corporativo se sobressaiu nesta segunda-feira e os investidores estrangeiros foram às compras. A blue chip Vale ajudou a puxar o principal índice da Bolsa para cima, beneficiada pela recuperação do preço do minério de ferro, assim como Petrobras e siderúrgicas. Já o setor financeiro registrou perdas, com uma nova rodada de redução, desta vez de tarifas, promovida pelo Banco do Brasil.
- O Ibovespa encerrou o pregão de ontem, dia 8/10, em alta de 1,27%, aos 59.317,15 pontos, na máxima. Já na mínima do dia, o índice chegou a cair 0,69%, aos 58.170 pontos. No mês, a Bolsa acumula ganho de 0,24%, e, no ano, valorização de 4,52%. 
- O giro financeiro totalizou R$ 5,652 bilhões.

Análise - "Embora a Europa continue no foco das preocupações, um dia mais tranquilo como hoje deixa o mercado um pouco mais leve para recuperação", avaliou o analista da Leme Investimentos João Pedro Brugger. Embora as bolsas de Nova Iorque tenham operado, por conta das comemorações do Dia de Colombo, os órgãos do governo e as empresas norte-americanas ficaram fechados ontem. As ações da Vale impulsionaram os ganhos da Bovespa durante a tarde, refletindo a recuperação de preços do minério de ferro no mercado internacional. Os papéis ON da companhia subiram 3,31%, e, os PNA, avançaram 2,94%. Depois de dez dias úteis de estabilidade, o preço do minério de ferro no mercado spot (à vista) chinês voltou a subir e foi negociado acima dos US$ 110 a tonelada seca. O preço segue a referência do minério com teor de 62% importado do porto de Tianjin, na China.
O setor de siderurgia, que tem exposição ao preço do minério de ferro, também foi beneficiado. Gerdau PN subiu 1,65%, Usiminas PNA avançou 1,38% e CSN ON apresentou valorização de 2,90%.
Contrariando a queda do preço do petróleo no mercado internacional, as ações da Petrobras subiram 0,91% as ON e 0,76% as PN. Na New York Mercantile Exchange (Nymex) os contratos futuros de petróleo fecharam em queda de 0,61%, a US$ 89,33 o barril, após o Banco Mundial ter reduzido sua projeção de crescimento para a China, que é a segunda maior consumidora da commodity no mundo, atrás apenas dos EUA.
O destaque de alta do Ibovespa ficou por conta da Dasa, que viu suas ações ON avançarem 7,69%, reagindo à compra de 85,5% do capital da controladora Amilpar pela UnitedHealth Group Incorporated (UHG) por R$ 6,4 bilhões. Em seguida, aparecem MMX ON (+6,71%), LLX ON (4,43%) e Suzano PNA (4,71%). Fora do índice, os papéis ON da Amil saltaram 15,26%. Já os destaques de queda do Ibovespa foram Banco do Brasil ON (-2,98%), Transmissão Paulista PNA (2,52%), TIM ON (-2,29%), MRV ON (-2,22%) e Sabesp ON (-1,90%).


Nova Iorque / EUA
Dow Jones fecha em queda de 0,19%
O índice Dow Jones, de Wall Street, fechou o pregão de ontem, dia 8/10, em queda de 0,19%, aos 13.583,65 pontos, em um dia marcado por um decepcionante relatório sobre a evolução da economia chinesa.
- O seletivo S&P 500 perdeu 0,35%, aos 1.455,88 pontos.
- O índice composto do mercado Nasdaq caiu 0,76%, para 3.112,35 pontos.

Análise - Desde o início da sessão os investidores optaram pelas vendas, decepcionados por um relatório do Banco Mundial (BM) que rebaixa para 7,7% a previsão de crescimento anual da economia chinesa, contra os 8,2% estipulados em maio.
Além disso, os investidores seguem em compasso de espera pelo encontro dos ministros de Finanças da zona do euro, reunidos em Luxemburgo para analisar a situação da Espanha após o anúncio do plano de reformas do governo local e para realizar a primeira reunião do conselho do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE).
No final da jornada, a maioria de setores do pregão nova-iorquino fechou com números vermelhos, com destaque para o tecnológico (-0,99%), financeiro (-0,25%), matérias-primas (-0,21%) e energético (-0,06%); enquanto transportes (0,2%) e serviços públicos (0,01%) subiram.
Pouco menos de dois terços dos 30 componentes do Dow Jones registraram perdas, liderados pela Home Depot (-2,09%), HP (-1,83%), Disney (-1,21%), Verizon (-1,02%) e General Electric (-0,87%). Do lado das altas, subiram a Unitedhealth (0,82%), McDonald's (0,59%), American Express (0,44%), 3M (0,43%) e Alcoa (0,33%).
Fora desse índice, destaque para a queda de 2,21% da Apple e de 2,44% do Facebook, enquanto a Netflix disparou 10,46%. Em outros mercados, o petróleo do Texas desceu para US$ 89,33 o barril, o ouro caiu para US$ 1.776,9 a onça, o dólar subiu em relação ao euro, cotado a US$ 1,2968, e a rentabilidade da dívida pública americana a 10 anos subiu para 1,75%.


Londres / Inglaterra
Bolsas caem na Europa com fracas projeções para a Ásia
As ações europeias caíram nos pregões de onrtem, dia 8/10, após um relatório pessimista sobre as perspectivas para o crescimento asiático afetar o sentimento dos investidores sobre lucros das empresas, mantendo os mercados dentro de uma faixa de negociação estreita.

- O índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 fechou com queda de 0,92%, para 1.101 pontos, anulando grande parte do aumento de 1% da sexta-feira, depois de dados melhores do que o esperado sobre o emprego nos EUA. O mercado tem sido negociado em uma faixa apertada de 25 pontos desde o dia 26 de setembro.
- O índice de blue chips da zona do euro Euro STOXX 50 caiu 1,39%, para 2.496 pontos.
- Em LONDRES, o índice Financial Times caiu 0,50%, a 5.841 pontos.
- Em FRANKFURT, o índice DAX recuou 1,44%, para 7.291 pontos.
- Em PARIS, o índice CAC-40 teve perdas de 1,46%, a 3.406 pontos.
- Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve queda de 1,98%, para 15.562 pontos.
- Em MADRI, o índice Ibex-35 recuou 0,80%, a 7.891 pontos.
- Em LISBOA, o índice PSI20 cedeu 0,35%, para 5.368 pontos.

Análise - Preocupações com a economia aumentaram depois que o Banco Mundial cortou a suas projeções do crescimento do leste asiático e da região do Pacífico, informando que uma desaceleração da China - a maior consumidora mundial de matérias-primas brutas - pode ser maior do que o esperado. "Estamos entrando na temporada de resultados trimestrais, tipicamente mais vulneráveis para os mercados acionários", disse o operador-chefe da Tavira Securities, Toby Campbell-Gray, acrescentando, no entanto, que recomendaria a compra de ações em qualquer momento de fraqueza.

__________________
MERCADO FINANCEIRO

São Paulo / SP
BNDES aprova empréstimos de R$ 2,8 bilhões para MG e MA
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou empréstimos para Minas Gerais e Maranhão, no valor de R$ 2,8 bilhões. As duas operações fazem parte do Programa de Apoio ao Investimento dos Estados e Distrito Federal (Proinveste), como adiantou o jornal "O Estado de S.Paulo" nesta segunda-feira. O banco está se preparando para uma maior demanda dos governos estaduais por financiamento, por causa da ampliação de limites de financiamento para os Estados pelo Tesouro Nacional.
O governo mineiro ainda teve aprovado um empréstimo de R$ 469,7 milhões, na linha BNDES Estados, anunciou nesta segunda o banco. No Proinveste, Minas Gerais receberá financiamento de R$ 1,306 bilhão e o Maranhão, de R$ 1 bilhão. Somados ao projeto de Santa Catarina, aprovado em agosto, os empréstimos autorizados no Proinveste já totalizam R$ 2,8 bilhões. A linha de financiamento de R$ 20 bilhões foi criada em junho, como parte do esforço do governo para reanimar a economia.
Outros 15 Estados, incluindo São Paulo, mandaram pedidos de financiamento para o Proinveste. São Paulo pediu empréstimo de R$ 1,958 bilhão para obras da Linha 5-Lilás do Metrô e para a duplicação da Rodovia dos Tamoios.
Segundo Guilherme Lacerda, diretor da Área de Infraestrutura Social do BNDES, o Proinveste poderá começar a liberar recursos já no mês que vem, "vencendo o período eleitoral". O objetivo do programa é turbinar os investimentos públicos estaduais em infraestrutura.
Os R$ 20 bilhões de orçamento do programa estão dentro da programação de repasses do Tesouro Nacional para o BNDES. Do último aporte autorizado (R$ 45 bilhões, em abril), a instituição de fomento recebeu R$ 10 bilhões em junho e espera-se a liberação de uma parcela de R$ 20 bilhões em breve.
Os financiamentos devem ser contratados até 31 de janeiro de 2013. Segundo Lacerda, o cronograma está sendo cumprido e, a princípio, será possível aprovar todos os empréstimos no prazo. "Estamos fazendo todo o esforço para ajudar os Estados a prepararem os pedidos", disse Lacerda.
O esforço inclui reuniões com representantes dos 26 Estados e do Distrito Federal para tirar dúvidas e visitas para orientar sobre como preparar os pedidos, num trabalho coordenado por quatro chefes de departamentos da Área da Infraestrutura Social.
Além do Proinveste, a Área de Infraestrutura Social do BNDES é responsável por outros programas de financiamento a Estados e municípios, como o BNDES Estados, contemplando projetos de investimento público em mobilidade urbana - metrôs, corredores de ônibus, etc. - e em saneamento básico.
A previsão da diretoria é liberar R$ 3,4 bilhões para os governos estaduais neste ano. Para 2013, a expectativa é de aumento de 437%, com a liberação de R$ 18,5 bilhões pelo BNDES.
Na avaliação de Lacerda, os Estados tendem a aumentar investimentos daqui para a frente, pois fizeram o "dever de casa". "Passados dez anos da Lei de Responsabilidade Fiscal e da renegociação das dívidas dos Estados, temos uma situação muito diferente", afirmou. Está inserida nesse contexto a ampliação do limite de endividamento dos Estados. O Tesouro Nacional controla a capacidade de financiamento dos Estados e dos municípios que assinaram acordos de renegociação de dívidas com a União.
Em três rodadas entre agosto e setembro, o Ministério da Fazenda autorizou mais R$ 58,2 bilhões em limite de endividamento. São Paulo teve seu limite ampliado em R$ 12 bilhões. Segundo Lacerda, as ampliações tendem a gerar demanda para o BNDES. "Essa capacidade de endividamento não ameaça as contas públicas, nem as estaduais nem o seu conjunto", afirmou o diretor do BNDES. "Os Estados hoje estão preparados em termos financeiros, mas precisam se aperfeiçoar mais na sua capacidade de gestão e de preparação de projetos", completou.


São Paulo / SP
Caixa também reduzirá tarifas ainda nesta semana
A Caixa Econômica Federal vai anunciar ainda nesta semana a redução de algumas tarifas bancárias para pessoas físicas, segundo informou o vice-presidente de Finanças do banco, Márcio Percival.
Nesta segunda-feira o Banco do Brasil cortou suas tarifas em até 34% após pressão do Ministério da Fazenda. De acordo com Percival, no caso da Caixa, a redução é uma questão de estratégia e concorrência e não há pressão do governo para isso. "Nesse cenário de concorrência, a Caixa está sempre buscando as menores taxas de juros e de serviços do mercado. Vamos fazer isso de forma responsável, avaliando a estrutura de custos do banco", afirmou.
De acordo com o executivo, a magnitude dos cortes ainda está em estudo. Já está definido que haverá redução na cesta padrão de serviços, que hoje é de R$ 10,00. No BB, essa cesta teve seu preço reduzido de R$ 13,50 para R$ 9,90. A Caixa também vai cortar tarifas isoladas, como DOC/TED, saques, ordem de pagamento e 2ª via de cartões. O BB anunciou a redução de 24 tarifas classificadas pelo Banco Central como prioritárias a partir da próxima semana. Delas, 22 ficaram mais baratas que na Caixa, a maioria com diferença entre cinco e trinta centavos no valor. Outras duas, com o mesmo preço, na comparação entre os novos valores divulgados pelo BB e os números da Caixa que constam da pesquisa feita pelo BC. (Agência Estado)

____________
AGROBUSINESS

São Paulo / SP
Custo de produção de suínos e aves tem leve alta em setembro
O custo de produção de suínos e aves calculado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Suínos e Aves) teve leve aumento em setembro. O Índice de Custo de Produção do Frango (ICPFrango) avançou 0,41% e está, agora, em 184,26 pontos. O ICPSuíno variou 0,25% para cima, atingindo 183,56 pontos. Conforme a Embrapa, esses indicadores permaneceram praticamente estáveis se comparados às fortes altas dos últimos dois meses. No ano, contudo, esses índices acumulam valorização de 37,59% e 28,23%, respectivamente. De acordo com a Embrapa, o motivo para essa pequena alta ainda são os preços elevados dos insumos, especialmente o milho, que se valorizou 3,84% no mês passado. O do farelo de soja, por sua vez, recuou 0,57%. Outros produtos, como maravalha e lenha, também tiveram diminuição de valores. O ICPFrango toma por base os custos de produção no Paraná, o maior produtor nacional de aves. O ICPSuíno leva em conta os custos em Santa Catarina, principal produtor do País. (Agência Estado)

Da redação - Florianópolis / SC
Frigoríficos da catarinense Aurora obtêm certificação internacional
A catarinense Coopercentral Aurora Alimentos informou que dois de seus frigoríficos de abate e processamento de aves, em Maravilha e Quilombo, receberam a certificação internacional do British Retail Consortium (BRC) com conceito "A". A certificação abrange áreas ligadas à segurança do produto e do processo de produção, além de responsabilidades legais de proteção aos consumidores. Segundo a Aurora, as principais vantagens da certificação BRC são o acesso ao mercado internacional, cumprimento de exigências de grandes redes de supermercados, redução das auditorias de clientes, aumento da confiança dos clientes, garantia de segurança alimentar e controle eficaz dos processos internos. Ainda conforme a central, a unidade de Maravilha abate 39,2 milhões de aves por ano e emprega diretamente 1.401 pessoas. Já o frigorífico de Quilombo abate 38,1 milhões de aves e mantém 1.379 empregos diretos. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Aurora)

_________________
SETOR AUTOMOTIVO

Detroit / EUA
GM abre um centro de tecnologia automotiva nos EUA
A General Motors (GM) anunciou ontem a tarde, dia 8/10, que prevê abrir um novo centro especializado em tecnologia automotiva em Michigan (norte dos EUA), que permitirá a contratação de 1,5 mil pessoas. Este é o segundo de quatro "centros de inovação" previstos pelo grupo, que recentemente anunciou a abertura de outro centro similar em Austin, Texas (sul), que deve gerar emprego para 500 pessoas. "Neste momento estamos em busca da próxima geração (de investidores que queiram) mudar a situação atual e impulsionar a inovação na indústria automotiva da GM por uma nova era", disse a GM em um comunicado. A principal empresa automotiva dos Estados Unidos quer desenvolver um modelo de inovação no campo das tecnologias da informação dentro da empresa, com a finalidade de "melhorar o rendimento, reduzir os custos e aumentar o nível de inovação que oferece aos clientes da GM", disse o comunicado. Segundo a GM, já foram enviadas equipes aos campus universitários e a empresa tem participado de feiras de emprego locais para recrutar pessoas para ocupar postos no desenvolvimento de softwares, gestão de projetos, gestão de bases de dados e análises setoriais. 
(Agence France Presse / AFP)

________________
SERVIÇOS e VAREJO

Da redação - Porto Alegre/ RS
Semana de venda de brinquedos nas lojas do RS
Os dias que antecedem o Dia das Crianças serão de intenso movimento no comércio do Rio Grande do Sul, pois mais da metade dos consumidores deixará para esta semana a compra dos presentes. A expectativa faz parte da pesquisa feita pela Associação Gaúcha para Desenvolvimento do Varejo (AGV), que prevê que 54% dos consumidores sairão um ou dois dias antes para finalizar a compra, contra 38% que irão providenciar os presentes no início do mês e a minoria, 8%, já está agilizando a aquisição dos itens escolhidos. Isso representará um incremento de 10,58% nas vendas para a data, comparado com igual período do ano passado, o que representa R$ 250 milhões de arrecadação adicional para o comércio do RS.

A pesquisa Hábitos e Consumo para o Dia da Criança, da AGV, foi realizada entre os dias 24 e 28 de setembro envolvendo 125 entidades afiliadas da associação em todo o RS. Os dados indicaram que brinquedos/jogos é o item preferido pelos meninos, com 85% das indicações, enquanto que 92% das meninas escolhem itens de vestuário (roupas, calçados e acessórios) como o presente ideal para o Dia das Crianças. "Mas a tecnologia não fica tão atrás na hora de escolher o presente para meninos e meninas. Os números indicam que 46% desejam ganhar notebooks e tablets, e que 46% pediram smartphones e celulares de presente. Apenas 8%  deles preferem receber seu presente em dinheiro e representa o impacto e o fascínio que o mundo moderno exerce sobre as crianças desde cedo", comenta Vilson Noer, presidente da AGV.

A pesquisa aponta que os filhos são aqueles que mais receberão presentes, totalizando 85% das respostas, contra 62% para os afilhados, 46% para os sobrinhos e 23% para os netos. No quesito idade, os maiores também têm vez nesta data, pois 46% das crianças entre 11 e 15 anos serão lembradas, mas 92% dos presentes serão entregues para os pequenos de até cinco anos de idade, seguido de 77% das crianças que têm entre seis e dez anos. A intenção de gasto dos pais, padrinhos e avós, conforme dados da pesquisa da AGV, indica que 38% dos entrevistados devem investir até R$ 60, enquanto que 46% pretendem gastar entre R$ 61 e R$ 100, ficando 8% com um valor entre R$ 101 e R$ 200, mesmo índice para quem gastará mais de R$ 200. 
O levantamento indicou ainda que 50% dos presentes serão pagos à vista (25% dinheiro e 25% em cartão de débito), sendo que os demais 50% serão pagos a prazo na modalidade cartão de crédito. Sobre as prestações, a maioria (70%) pretende fazer em uma vez, contra 20% em três vezes e 10% em cinco vezes.

As lojas de rua lideram a preferência dos que irão presentear, pois 85% deles irão comprar os presentes fora dos locais fechados, contra 46% que vão escolher os shoppings para compra e apenas 15% não vão sair de casa para isso, comprando os produtos pela internet. A véspera do Dia das Crianças ainda será o período de maior movimento, pois 54% sairão um ou dois dias antes para finalizar a compra, contra 38% que irão providenciar os presentes no início do mês e a minoria, 8%, já está agilizando a aquisição dos itens escolhidos. (Fonte: Uffizi)

__________________
COMÉRCIO EXTERIOR

Brasília / DF
Superávit comercial é de US$ 812 milhões na 1ª semana de outubro
A balança comercial (diferença entre as exportações e as importações brasileiras) registrou superávit de US$ 812 milhões na primeira semana de outubro, informou ontem, dia 8/10, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. As exportações somaram US$ 5,356 bilhões e importações, US$ 4,544 bilhões, entre os dias 1º e 7 de outubro.
No acumulado do ano, o superávit está positivo em US$ 16,537 bilhões - US$ 185,952 bilhões de exportações US$ 169,415 bilhões de importações.
O valor é 30% inferior aos US$ 23,634 bilhões de superavit registrados em igual período do ano passado. Diante da desaceleração da economia mundial, o governo passou a aceitar que as vendas externas brasileiras podem recuar neste ano e desistiu da meta de exportação de US$ 265 bilhões para 2012.
(Agência Reuters)

Da redação - Brasília / DF
Exportações de soja despencaram em setembro
As exportações brasileiras do agronegócio renderam US$ 8,677 bilhões em setembro, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pelo Ministério da Agricultura. Na comparação com o mesmo mês de 2011, houve queda de 7,5%. Essa retração foi provocada sobretudo pelo recuo nos embarques de soja após a forte aceleração das vendas ao exterior no primeiro semestre deste ano. As exportações do grão e seus derivados (farelo e óleo) somaram US$ 1,766 bilhão em setembro, 20,2% menos que no mesmo mês do ano passado. Mesmo assim, o chamado "complexo soja" continuou a liderar as exportações do setor.
Apesar de também terem recuado em setembro na comparação com o mesmo mês de 2011, 6,7%, o complexo sucroalcooleiro permaneceu em segundo lugar no ranking das exportações do agronegócio, com US$ 1,678 bilhão. As carnes (bovina, de frango e suína) seguiram em terceiro, com US$ 1,370 bilhão no mês passado, 3% mais que em setembro de 2011.
Ainda conforme o ministério, as importações do setor atingiram US$ 1,315 bilhão em setembro, 12,8% menos que no mesmo mês do ano passado. Assim, o superávit setorial caiu 6,5% na comparação, para US$ 7,362 bilhões.
Com a queda de setembro, as exportações brasileiras do agronegócio tiveram crescimento de apenas 0,5% nos nove primeiros meses deste ano em relação a igual intervalo de 2011. Os embarques somaram US$ 71,246 bilhões de janeiro a setembro. As importações, por sua vez, caíram 6,2% na comparação, para US$ 12,026 bilhões, e o superávit ficou em US$ 59,220 bilhões, 2% maior.
Mesmo com a redução de setembro, as exportações do "complexo soja" fecharam os nove primeiros meses de 2012 em US$ 23,187 bilhões, 15,8% mais que em igual intervalo do ano passado. As carnes vieram em seguida, com US$ 11,412 bilhões, queda de 1,3%, e o complexo sucroalcooleiro (açúcar e etanol) ficou em terceiro no ranking, com US$ 9,558 bilhões, baixa de 18,5%.
Apesar de ter pisado no freio em setembro, a China seguiu como o principal destino das exportações brasileiras do agronegócio no mês e nos primeiros nove meses do ano. Os embarques para o país somaram US$ 1,206 bilhão no mês passado, 37,7% menos que em setembro de 2011. O tombo pode ser explicado pelo arrefecimento das importações chinesas de soja, muito aceleradas no primeiro semestre deste ano, mas mesmo assim a fatia do gigante no total foi de 13,9%.
No ranking dos principais destinos dos embarques setoriais em setembro, os EUA aparecem em segundo lugar (US$ 639,1 milhões, aumento de 4,7%), seguidos pelos Países Baixos (US$ 498 milhões, queda de 11,5%), Irã (US$ 379,5 milhões, aumento de 57,8%) e Japão (US$ 378,2 milhões, baixa de 16,7%). Nos primeiros nove meses deste ano, as exportações para a China renderam US$ 15,868 bilhões, 18,9% mais que em igual intervalo de 2011, e representaram 22,3% do montante total. No período, os EUA mantêm o segundo lugar entre os principais destinos das vendas do setor (US$ 4,8 bilhões, aumento de 3,3%), seguidos por Países Baixos, Alemanha e Japão.
(Fonte: Assessoria de Comunicação da Secex)
_______
ENERGIA

Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Consumo de energia cresce 3,5% em 12 meses
O consumo de energia do Sistema Interligado Nacional cresceu 3,5% em setembro em relação ao mesmo mês do ano passado, informou hoje o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Com relação ao mês anterior, houve alta de 1,1%. No acumulado dos últimos 12 meses, o consumo apresentou uma variação positiva de 3,6% em relação ao mesmo período anterior. Segundo a ONS, influenciaram o resultado as elevadas temperaturas durante o mês, por causa do fenômeno El Niño, e o comportamento da indústria, que demonstra uma melhora do seu desempenho, em decorrência dos estímulos do governo, como desoneração fiscal, crescimento do crédito e queda de juros. "Cabe ressaltar que o nível de utilização da capacidade instalada (NUCI) da indústria, segundo a FGV - Fundação Getúlio Vargas, atingiu 84,1% em setembro, ante 84,0% registrados em agosto, o que indica uma melhora do resultado da indústria. Esse resultado supera a média dos últimos cinco anos (83,7%)", disse.
 - No Sudeste/Centro-Oeste, a carga de energia cresceu 3,1% em relação a setembro de 2011. Com relação ao mês de agosto, a alta foi de 1,4%.
No Sul, houve alta de 3,8% em relação aos valores do mesmo mês do ano anterior. Com relação a agosto, houve queda de 2,5%, por conta de redução de temperaturas.

- O crescimento foi maior no Nordeste, alta de 6,3% em relação a setembro de 2011 e de 3,8% conta agosto de 2012, resultados impulsionados pelo bom desempenho econômico da região.

- No Norte, o crescimento foi de 0,2% em relação aos valores do mesmo mês do ano anterior. Com relação ao mês de agosto, verificou-se uma variação positiva de 2,1%. (Fontes: Assessoria de Imprensa da FGV e Agência Estado)

___________
MÍDIA e MKT

São Paulo / SP
Sites recorrem à boa e velha TV aberta
Você compraria algo anunciado no site de classificados OLX? Se essa pergunta fosse feita há pouco mais de um ano, a resposta mais provável seria um desconfiado "não". Mas desde que deixou a TV a cabo e iniciou uma campanha massiva nos maiores canais de TV aberta, o OLX tornou-se mais conhecido e sua operação dobrou, passando de 75 mil para 150 mil pageviews ao mês. Até o número de funcionários no escritório da empresa, em São Paulo, cresceu, passando de 15 para 45 pessoas.
"Quando a pessoa vê um anúncio da empresa na TV, ela passa a considerar que essa companhia é séria", diz Rodrigo Ribeirão Geraldi, diretor-presidente do OLX no Brasil. "O consumidor vê o site na TV e entende que aquele empresa é grande, que vai entregar o que ele comprar", declara diz Fernando Taralli, presidente da agência VML Brasil, que atende sites como Dafiti, Groupon, Mobile e Hoteis.com - todos com campanhas na TV.
Em busca dessa "chancela" dada pela TV, muitos sites de comércio eletrônico estão aumentando a amplitude de suas campanhas, antes focadas só no online, e investindo milhões para aparecer na telinha. Todos guardam a sete chaves, com medo da concorrência, o valor investido. Mas nenhuma campanha, segundo fontes de mercado, não sai por menos que alguns milhões.
O investimento, porém, vale a pena, segundo Alípio Camanzano, presidente do Decolar.com - o primeiro site a investir em campanhas na TV aberta. "Começamos há três anos e não paramos mais. Agora estamos com uma campanha com dez celebridades, entre artistas, músicos e esportistas, que vai ficar sete meses na TV", diz ele. Além do retorno em vendas - que ele prefere não quantificar, "por causa da concorrência" - a TV ajudou a construir a marca. "A TV dá credibilidade, coisa que o anúncio online não faz", afirma.
"O que estamos aprendendo é que cada meio passa uma mensagem, como dizia o bom e velho McLuhan", diz Taralli, da VML, citando Herbert Marshall McLuhan, estudioso das comunicações, autor de O Meio é a Mensagem, de 1967. Para o publicitário, cada meio tem sua utilidade quando usado em uma campanha. "A publicidade on line pesca o consumidor que está online. A TV, constrói marca. O meio impresso, que é o passo seguinte, dá o apoio, reforça a construção de marca", afirma Taralli. Outra vantagem da TV, em relação ao online, é a velocidade dos resultados. "Ao entrar na TV, em questão de dias todas as métricas melhoram na casa dos dois dígitos: cliques, pageviews, vendas", afirma ele.
A explicação é matemática, segundo Cris Rother, diretora executiva do eBit. "A TV aberta atinge cerca de 98% da população de 200 milhões de brasileiros. A internet chega a 84 milhões e, desse total, 37 milhões são consumidores on line", diz ela, que já foi profissional de mídia na Rede Globo e também executiva do Ibope. "A TV é uma boa forma de chegar a consumidores que ainda não estão acostumados às compras online", acrescenta.
Mas, segundo publicitários e empresários, não é qualquer investimento em TV que funciona. O primeiro passo é não ficar apenas na TV a cabo e partir para a TV aberta. "A TV a cabo tem audiência muito diluída. O telespectador muda muito de canal", diz Geraldi, do OLX, que começou investindo apenas na TV a cabo, e depois passou para os canais abertos.
Na TV aberta, também não é qualquer canal que dá resultado. "Cerca de 85% da audiência no Brasil é concentrada em apenas um canal", diz Geraldi. "Isso não acontece em nenhum dos 96 países em que o OLX está. Nem no Paquistão", afirma. (Agência Estado)

___________________
Responsabilidade SOCIAL

Da redação - Porto Alegre / RS
Mais de 200 voluntários do Grupo Telefônica dedicam um dia de trabalho à instituição da Restinga
Muito empenho e emoção marcaram a última sexta-feira, dia 5/10, na sede do Centro de Promoção da Infância e Juventude (CPIJ), no bairro da Restinga, em Porto Alegre.  Mais de 200 colaboradores das empresas do Grupo Telefônica - Vivo,  Terra, Atento e T-Gestiona -, que atuam em Porto Alegre, dedicaram seu dia de trabalho a uma ação muito especial. Foi o Dia dos Voluntários Telefônica, que ocorreu simultaneamente em 24 países onde a empresa atua, na América Latina e na Europa, envolvendo um total de aproximadamente 12 mil colaboradores. 
Das 9h às 17h30min, os voluntários mudaram sua rotina de trabalho nas empresas e entregaram-se às atividades de revitalização e melhorias na infraestrutura da sede da ONG e de recreação com as crianças atendidas. Divididos em equipes, eles pintaram paredes, restauraram brinquedos do playground, organizaram a horta e o jardim, reinauguraram a brinquedoteca e a sala de informática. Tudo em prol de mais de 1.200 crianças e adolescentes – de 0 a 14 anos -, que são atendidas na instituição em turno inverso à escola. 
O envolvimento e o empenho superaram a falta de experiência e conhecimento no trabalho realizado pela maioria dos voluntários. No centro de pintura, por exemplo, muitos nunca haviam segurado em um pincel, todavia o resultado foi profissional, destacando-se a nova fachada do CPIJ, assim como a restauração de espaços internos e criação de novas áreas de lazer e educação. Enquanto grande parte da equipe dedicou-se às obras, outro grupo encarregou-se de cuidar das crianças, com uma recreação diferente daquela cotidiana. A felicidade dos pequenos e o entusiasmo foram contagiantes. 
O brilho nos olhos dos voluntários, que ao fim do dia foram recebidos com uma homenagem prestada pelas crianças, ofuscou o cansaço de um dia inusitado de trabalho. “O DVT sempre é um dia muito especial e nesse ano não foi diferente, tivemos um dia maravilhoso, regado de fortes emoções e comprometimentos. Agradeço a todos pelo empenho e dedicação, vocês foram fundamentais para a concretização de tudo que havíamos planejado” agradeceu Glória Figueiró, líder do comitê do Rio Grande do Sul. No final da tarde, quem comandou a celebração foram as crianças e adolescentes que prepararam espetáculos de dança e percussão para agradecer aos voluntários esse importante gesto de carinho e dedicação. “As crianças nunca vão esquecer o que vocês fizeram por elas, a união e o belo trabalho que foi feito ficará pra sempre na lembrança de todos” agradeceu padre Rodrigo Scaravonato, diretor-geral do CPIJ, em um discurso emocionado no encerramento do evento. (Fonte: Comunicação Corporativa da Vivo/RS)



PARA ASSINAR NOSSA NEWS, SOLICITE CADASTRO PELO redacao@i-press.biz
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
i-press.biz - Copyright © 2008 / 2012 - Todos os direitos reservados