Edição 771 | Ano IV

São Paulo / SP
Dinheiro custa o dobro para pequenas e médias empresas

Em qualquer mercado, empresas de grande porte e de capital aberto costumam ser mais transparentes e representar menos riscos para bancos e investidores — portanto, é natural que paguem menos para levantar dinheiro. Mas, no Brasil, a diferença é gritante: em alguns casos, o custo chega a ser quase três vezes maior. A conclusão, de um levantamento feito pelo Centro de Estudos de Mercados de Capitais (Cemec), coordenado por Carlos Antonio Rocca, leva a outra: para crescer, essas empresas precisam ter mais acesso a recursos mais baratos, normalmente encontrados no mercado de capitais. As companhias abertas respondem por 41,1% dos ativos totais de crédito (incluindo renda fixa) do país e possuem um custo médio de seu passivo (líquido do imposto de renda) de 8,5% ao ano. Já o grupo das 750 maiores empresas, que ficam com 19% desses ativos, possuem um custo de financiamento de 12,5%. Nas demais empresas de capital fechado, que respondem por 38,9% dos ativos de crédito, o custo do passivo chega a 21,2%. A pesquisa inclui apenas empresas não-financeiras, com dados de 2010 — mas só foi divulgada neste ano.
Para o ex-ministro da Fazenda, Antônio Delfim Netto, desenvolvimento da economia brasileira está atrelado a criação de instrumentos que possibilitem o acesso de pequenas e médias empresas ao mercado de capitais — e não apenas ao mercado de ações, mas também às captações em renda fixa. “Esse é o ponto central do desenvolvimento, que é conseguir incorporar essas empresas de forma mais eficiente”, avaliou. A abertura é necessária para que essas empresas fiquem menos dependente das operações de crédito bancário e tenham alternativas de captação de recursos a um custo menor.
O economista e sócio da Tendências Consultoria, Mailson da Nóbrega, também defende que o desenvolvimento do mercado de capitais é essencial para o Brasil, lembrando que na maior parte dos países não são os bancos comerciais a grande fonte de financiamento para o setor produtivo. “O básico para fazer isso nós já temos, que é o dinheiro dos investidores institucionais, que já supera em volume todo crédito concedido pelo sistema bancário, que em julho era de R$ 2,183 trilhões. O problema é que esses investidores ainda preferem títulos públicos”, diz. Além de juros menores, Nóbrega afirma que a maior participação do mercado de capitais no financiamento depende também de um ambiente de negócios mais previsível, com menos intervenção do governo, e o desenvolvimento do mercado secundário de títulos. (Fonte: Brasil Econômico)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - Sâo Paulo / SP
IPC vai a 0,35% na 2ª de setembro, de 0,31% na 1ª
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou 0,35% na segunda quadrissemana de setembro. O número representa uma aceleração sobre a primeira prévia do mês, quando apresentou 0,31%. Na comparação com a segunda prévia de agosto, a inflação mostrou uma aceleração ainda maior, já que o índice naquele levantamento foi de 0,21%. O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro das estimativas de 20 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, cujas previsões oscilavam entre 0,32% e 0,37%, e igual à mediana projetada de 0,35%.
O grupo Habitação aumentou a desaceleração. Passou de uma deflação de 0,20% na primeira prévia de setembro para uma deflação de 0,22% no segundo levantamento mensal - foi novamente o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para a inflação.
Já o grupo Alimentação apresentou forte aceleração, conforme previsto pelos analistas. O subíndice subiu para uma inflação de 1,71% nesta segunda pesquisa mensal, ante 1,46% na primeira prévia de setembro - foi novamente o item que, na variação ponderada, mais contribuiu para o IPC no período.
Transportes continuou no campo negativo, mas com um ritmo menor. De uma deflação de 0,13% na primeira prévia de setembro foi para uma deflação de 0,02% nesta segunda quadrissemana. Despesas Pessoais inverteu a tendência. De uma inflação de 0,16% na primeira parcial deste mês, passou para uma deflação de 0,10% nesta prévia.
O subíndice Saúde apresentou aceleração. Depois de apresentar 0,51% na primeira pesquisa de setembro, subiu para 0,58% na segunda prévia. O segmento Vestuário também teve ligeira desaceleração. De uma inflação de 0,06% na primeira quadrissemana de setembro, recuou para.0,03% no segundo levantamento. Por fim, o segmento Educação manteve-se estável, com inflação de 0,12% no primeiro e no segundo levantamentos deste mês.

Saiba como ficaram os itens que compõem o IPC na 2ª quadrissemana de setembro:
Habitação: -0,22%
Alimentação: 1,71%
Transportes: -0,02%
Despesas Pessoais: -0,10%
Saúde: 0,58%
Vestuário: 0,03%
Educação: 0,12%
Índice Geral: 0,35%
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Fipe)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE - Fechamento:

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia apresentam alta após anúncio do BoJ
A maioria dos mercados asiáticos fechou em alta nos rpregões de hoje, dia 19/9, estimulados pelo anúncio do Banco do Japão (BoJ) de flexibilização da economia, com a ampliação da compra de títulos.
- Este foi o caso na Bolsa de Hong Kong, que apresentou a maior pontuação em quatro meses e meio. O Hang Seng avançou 1,2% e terminou aos 20.841,91 pontos, no melhor fechamento desde 4 de maio.
- Já as Bolsas da China foram beneficiadas com a redução das tensões políticas entre China e Japão por causa da disputa territorial por ilhas no Mar da China Oriental. O Xangai Composto ganhou 0,4% e encerrou aos 2.067,83 pontos. O Shenzhen Composto subiu 0,7%, aos 865,73 pontos.
- Em Taiwan, a Bolsa de Taipé terminou o pregão em alta com o aumento dos fluxos estrangeiros no mercado no embalo do BoJ. O índice Taiwan Weighted avançou 0,62%, aos 7.781,91 pontos.
- Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul fechou em alta, também pelo BoJ. O índice Kospi avançou 0,15%, aos 2.007,88 pontos.
- Na Austrália, a Bolsa de Sydney atingiu seu patamar mais alto em quatro meses e meio, com a reação positiva dos mercados asiáticos a partir do anúncio do BoJ. O índice S&P/ASX 200 fechou em alta de 0,54%, aos 4.418,36 pontos.
- Houve retração na Bolsa de Manila, nas Filipinas, com nova realização de lucros. O índice PSEi caiu 0,3%, aos 5.317,03 pontos, com moderado volume de negociações. 


ONTEM - Fechamento Bovespa, NY e Bolsas Europeias:

São Paulo / SP
Após oscilação, Bovespa termina no zero a zero
Depois de oscilar entre os terrenos negativo e positivo, acompanhando o mercado internacional, a Bovespa encerrou o pregão de ontem, dia 18/9, estável. Essa oscilação foi vista pelo mercado como uma troca de posição entre os investidores, onde os que se beneficiaram das altas recentes estão em buscas de novas opções e os que perderam também procuram recuperar seus prejuízos. As blue chips - Vale e Petrobras - que permaneceram em campo negativo durante a maior parte da segunda etapa dos negócios, fecharam em direções distintas.
- O Ibovespa encerrou estável (-0,00%), aos 61.804,33. A valorização acumulada no mês ainda está acima de 8% (+8,31%) e, no ano sobe 8,90%. Na mínima, o índice atingiu 61.447 pontos (-0,58%) e, na máxima, 62.132 pontos (+0,53%). 
- O giro financeiro foi de R$ 6,633 bilhões.

Análise - O operador de uma grande corretora lembrou que a Bolsa ficou praticamente no zero a zero durante toda a sessão. "Foi uma troca de mãos. Tem muita gente aproveitando os ganhos dos últimos dias e outros procurando reduzir os prejuízos", disse, ressaltando ainda que os estrangeiros estavam atuando forte na ponta compradora. "O que vimos foi gringo comprando e local vendendo. Parece que o gringo está mais otimista que nós", ponderou.
As ações da Vale terminaram com ganho de 1,23% a ON e 0,53% a PNA, acompanhando a alta do preço do minério no mercado internacional. O preço da commodity apresentou forte recuperação de segunda para terça-feira e está sendo cotado no mercado spot (à vista) chinês em US$ 109,6 a tonelada seca. Segundo relatório do Itaú BBA, o preço do minério de ferro deverá retornar para um patamar entre US$ 110 e US$ 120 a tonelada no quarto trimestre deste ano. Os analistas que assinam o documento, Marcos Assumpção e André Pinheiro, destacam que a análise foi realizada após viagem à Ásia, onde conversaram com especialistas locais da indústria da mineração.
Já os papéis da Petrobras encerraram no vermelho: o ON caiu 0,58% e o PN -0,22%.
As elétricas mantêm a recuperação vista na véspera. Eletropaulo PN (+3,42%) e Cemig PN (+3,03%) figuraram entre os destaques de alta do índice.
Já no lado negativo do Ibovespa figuraram Santander (-2,64%) e Itaú Unibanco (-2,38), o que pode ser explicado, segundo o operador citado acima, por uma realização de lucros, já que os dois bancos acumulam no mês alta de 6,54% e 6,30%, respectivamente.


Nova Iorque / EUA
Bolsas fecham sem direção em dia fraco
As bolsas americanas fecharam sem direção definida no pregão de ontem, dia 18/9, enquanto os investidores digeriam a queda na projeção de ganhos para o ano feita pela FedEx e ainda sem saber que direção dar às notícias da semana passada.
- O índice Dow Jones subiu 11,54 pontos (0,09%), a 13.564,64.
- O Standard & Poor perdeu 1,87 pontos (0,03%) a 1.459,32.
- A Nasdaq caiu 0,87 points, ( 0,13%), to 3177.80.
Análise - As ações da FedEx caíram 3,1% após a empresa ter informado que os lucros e arrecadação no primeiro trimestre fiscal ficou dentro das estimativas de analistas, mas a empresa cortou sua projeção de ganhos para o ano todo. Esse mês, a FedEx advertiu que a desaceleração na atividade global de manufatura poderia atingir sua arrecadação. As projeções da empresa tendem a oferecer pistas sobre a atividade econômica porque seus embarques são feitos para todo o mundo. Observadores do mercado disseram que as bolsas estão sem direção após uma semana com anúncios já antecipados de que o Federal Reserve iria lançar uma nova rodada de compra de ativos para estimular a economia. O Banco Central Europeu também sinalizou ação similar este mês. "Os mercados ainda estão tentando descobrir o que fazer com essas notícias", afirmou o administrado de portfólio, Michael Farr, da Farr, Miller & Washington. 

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MERCADO FINANCEIRO

Nova Iorque / EUA
Credit Suisse revelará mais informações em investigação dos EUA
O Credit Suisse informou que vai transferir a autoridades dos EUA mais informações sobre seu braço de gestão de recursos de clientes abastados norte-americanos, incluindo novos nomes de funcionários, como parte de um esforço de acordo em uma investigação sobre evasão fiscal. Pela primeira vez, funcionários do Credit Suisse serão informados antes que seus nomes sejam divulgados a autoridades norte-americanas, informou um porta-voz do banco, depois que transferências anteriores de informações por instituições financeiras foram criticadas. A entrega das informações, que não incluem nomes de clientes, é parte de investigações em curso entre o governo suíço e justiça e autoridades tributárias dos EUA, que acusam onze bancos privados da Suíça de ajudar norte-americanos a escaparem de impostos por meio de contas secretas. Bancos, incluindo HSBC, Credit Suisse e Julius Baer já entregaram cerca de 10 mil nomes de funcionários na tentativa de evitarem o destino do privado Wegelin, mais antigo banco da Suíça, que se dividiu em janeiro em meio ameaças de indiciamento. A mais recente investigação dos Estados Unidos tem atingido a indústria bancária da Suíça mesmo depois do acordo com o UBS em 2009, que entregou nomes de mais de 4 mil clientes ricos dos EUA e pagou US$780 milhões depois de admitir conduta irregular. (Agência Reuters)

São Paulo / SP
Bradesco lidera ranking de valor de marcas na América Latina
O Bradesco é a marca mais valiosa da América Latina, pelo segundo ano consecutivo, segundo levantamento feito pela empresa Brand Finance América Latina. Foram analisadas, no total, 150 marcas. O Brasil representa 84% do valor total do ranking.
A marca Bradesco é a primeira do ranking, valendo R$ 31,9 bilhões, segundo a metodologia da empresa inglesa, seguida por dois outros bancos: Itaú, com R$ 26,8 bilhões, e Banco do Brasil, com R$ 14,8 bilhões. Em quarto lugar vem a Claro, do México, com valor de marca avaliado em R$ 11,6 bilhões. Depois, novamente aparece um banco, o Santander do Brasil, com R$ 11,4 bilhões. Na sexta posição vem a Petrobrás, com valor de marca de R$ 11,2 bilhões. Em sétimo está o Walmart do Brasil, com R$ 9,5 bilhões. Na sequência vêm a Vivo (R$ 8,8 bilhões), a Vale (R$ 8 bilhões) e a Fiat (R$ 7,9 bilhões).
"Mesmo com um crescimento menor em relação a 2011, fruto de novo cenário, com quedas do produto interno bruto (PIB), do crédito e redução das taxas de juros, os bancos brasileiros demonstraram solidez e melhora do desempenho de suas marcas perante seus públicos", disse o CEO da Brand Finance América Latina, Gilson Nunes.
O coordenador do estudo ressalta que, apesar da crise financeira global, o valor das 100 maiores marcas brasileiras cresceu 7%, índice superior ao do PIB, para R$ 330,8 bilhões em 2012. Porém, o ritmo desacelerou, já que, em 2011, esse universo de marcas teve crescimento de 17%. "Isso reflete as incertezas do cenário econômico nos últimos 12 meses; mas, ainda assim, as marcas apresentaram índices de evolução, já que são ativos estratégicos mais resistentes e duráveis em momentos de crise."

Metodologia - A metodologia da Brand Finance envolve uma pesquisa de mercado quantitativa com 16,3 mil pessoas, e o desempenho final é uma média ponderada da nota que os usuários de cada marca avaliaram no Índice de Força da Marca – sobre aspectos como preço, produto/serviços, comunicação/marketing, pós-venda, canal de venda/atendimento, governança corporativa/responsabilidade socioambiental. A nota final é calculada usando uma classificação de risco de marca. (Agência Estado)

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INDÚSTRIA

São Paulo / SP
Foxconn investirá R$ 1 bilhão em fábrica de componentes em Itu
A Foxconn vai abrir uma nova unidade industrial no Estado de São Paulo a partir do ano que vem e, desta vez, o investimento ocorrerá no município de Itu. A companhia taiwanesa vai investir R$ 1 bilhão na fabricação de componentes para tablets, smartphones e outros produtos eletrônicos. Na manhã da próxima quinta-feira, 20, o presidente da Foxconn no Brasil, Henry Cheng, e o presidente da agência Investe São Paulo, Luciano Almeida, vão assinar um protocolo de intenções no Palácio dos Bandeirantes, com a presença do governador do Estado, Geraldo Alckmin.
A previsão é que a unidade da Foxconn em Itu crie 10.000 empregos diretos. No parque industrial, haverá até cinco fábricas que irão produzir cabos, câmeras, telas sensíveis ao toque, LED, placas PCB (placa de circuitos) e outros componentes utilizados na montagem dos eletrônicos. Com esse investimento, praticamente toda a cadeia de fabricação de iPads e iPhones da Apple estará em território nacional, com exceção de displays TFT - tecnologia para melhorar a qualidade da imagem que demanda investimentos robustos para ser produzida. "Este não é o momento para uma planta de TFT vir para o Brasil, mas essa será a única parte da cadeia que vai faltar", disse o presidente da Investe São Paulo, Luciano Almeida, com exclusividade para a Agência Estado. A Foxconn tem uma unidade em Jundiaí/SP, onde monta os produtos da Apple. Além dessa planta, tem outras quatro unidades no Estado de São Paulo e três, em outros Estados.

Início - O plano da Foxconn é que o início da produção em Itu ocorra em 2014, atingindo capacidade plena em 2016. A empresa adquiriu da Conspar um terreno de 1 milhão de metros quadrados às margens da SP-308, a chamada Rodovia do Açúcar, por R$ 28 milhões. De acordo com Almeida, a empresa taiwanesa não terá benefícios fiscais especiais do governo paulista para montar o complexo em Itu, apenas os incentivos já previstos em lei estadual que instituiu o Programa de Incentivo ao Investimento pelo Fabricante de Produtos da Indústria de Processamento Eletrônico de Dados (Pro-Informática), entre eles a utilização de crédito de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na compra de bens e mercadorias de investimentos. "Em São Paulo as empresas encontram, além de um mercado consumidor pujante, a melhor infraestrutura logística do País e ampla oferta de mão de obra qualificada", afirmou o governador Geraldo Alckmin, por meio de sua assessoria de imprensa. A empresa terá de obter o licenciamento ambiental para o local da construção.
Almeida conta que, por meio da agência de atração de investimentos para o Estado vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, o governo paulista fará intermediação entre a empresa, a prefeitura local e as concessionárias para a criação da infraestrutura do parque industrial - iluminação pública, rede de água e esgoto, vias de acesso, entre outros. O governo estadual também vai oferecer parcerias com institutos e órgãos de formação de mão de obra especializada, como o Centro Paula Souza.

Objetivo - Almeida explica que a intenção do governo é formar em Itu um polo tecnológico. A empresa fabricante de computadores pessoais Lenovo já anunciou a construção de uma fábrica no município. A cidade de Itu está localizada a 100 quilômetros da capital paulista. "A tendência é que outros players se instalem no local por causa da infraestrutura da região", diz. Ele destaca, também, a transferência de tecnologia com a instalação de fábricas de ponta no polo. "As fábricas são muito dinâmicas, por isso a transferência de tecnologia ocorrerá naturalmente à medida que as unidades se adaptam aos produtos." (Agência Estado)

Bruxelas / Bélgica
Heineken está próxima de comprar Tiger com aceitação da ThaiBev
A cervejaria holandesa Heineken deu um importante passo para assumir o controle da cerveja asiática Tiger ao assegurar a aceitação de um bilionário tailandês que era visto há semanas como um rival da operação. A ThaiBev e o TCC Assets, ambos controlados por Charoen Sirivadhanabhakdi, concordaram em aprovar a venda do conglomerado de Singapura Fraser e da participação da Neave na fabricante da cerveja Tiger, a Asia Pacific Breweries (APB) à Heineken. Em troca, a Heineken não realizará uma oferta geral por ações da F&N, de acordo com o comunicado conjunto das empresas tailandesas e da cervejaria holandesa publicado ontem, dia 18/9.
Charoen, cujas companhias controlam pouco menos de 31 por cento da F&N, lançou uma oferta de 7,2 bilhões de dólares na semana passada para comprar o resto da F&N, numa manobra que possivelmente poderia ter descartado a oferta de 6,3 bilhões de dólares da Heineken para comprar a F&N e outras empresas da APB. Após dois meses de ofertas cada vez mais altas pela F&N e pela APB, atreladas por uma estrutura de controle complexa, as cervejarias tailandesa e holandesa deram fim a sua disputa.
Agora a Heineken, terceira maior cervejaria do mundo, parece em vias de conquistar o controle completo da APB. O conselho da F&N já aceitou o acordo e os acionistas da F&N votarão em 28 de setembro. Em troca, o caminho está livre para Charoen lucrar dos pagamentos da Heineken e expandir-se nos segmentos de propriedades asiáticas e bebidas não-alcoólicas --os principais negócios remanescentes da F&N após a venda de suas divisões de cerveja.
(Agência Reuters)

Rio de Janeiro / RJ
Michelin amplia fábrica no RJ e eleva produção de pneus
A Michelin inaugurou ontem, dia 18/9, a ampliação de sua fábrica em Itatiaia, no sul do Rio de Janeiro, que vai permitir à empresa elevar a sua produção para 5 milhões de pneus por ano. O investimento consumiu 300 milhões de euros da empresa, de 1 bilhão de euros previsto para o período de 2006 a 2012 na América do Sul, e vai criar 300 novos postos de trabalho diretos. A Michelin emprega 5.000 pessoas no País. De acordo com nota da assessoria de imprensa, a nova linha em Itatiaia vai produzir pneus Energy XM2, modelo lançado em março deste ano, para abastecer o mercado interno. Até então, boa parte da produção da companhia era de pneus que equipam veículos esportivos, com 80% deles destinados à exportação. O presidente do Grupo Michelin, Jean-Dominique Senard, afirmou, em nota à imprensa, que a América do Sul é uma das zonas prioritárias na estratégia mundial da empresa. "Essa nova linha de produção é essencial para o Grupo Michelin, pois nos permitirá atingir o nosso objetivo comercial na América do Sul: dobrar a nossa participação de mercado nos próximos cinco anos", disse. (Agência Estado)

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AGROBUSINESS

Da redação - Brasília / DF
Recebimento de fertilizantes para o plantio no MT é normalizado
De acordo com Otávio Behling Junior, analista de mercado do Imea, do fim de julho até meados de agosto, alguns produtores encontravam dificuldade para receber o produto na propriedade diante da greve dos caminhoneiros e problemas com frete, mas não houve falta de entrega do produto por parte das empresas. De acordo com Behling Junior, havia muita carreta transportando milho, mas agora o problema se normalizou. Carlos Eduardo Florence, diretor-executivo da Associação dos Misturadores de Adubos do Brasil (Ama), confirma que não faltou produto por parte das misturadoras, mas acredita que pode ter ocorrido algum problema pontual, como o frete mais caro. Segundo ele, os números de importação de fertilizantes de agosto, que ainda não foram divulgados, não devem mostrar redução.
As filas para descarregar adubos importados nos portos, comuns nestes últimos meses com a maior demanda para o plantio da safra, foram agravadas por chuvas em junho e julho e paralisações de fiscais federais.
Até julho, os produtores mato-grossenses já tinham comprado 99,8% da demanda por fertilizantes. De janeiro a agosto deste ano, o Mato Grosso importou 1,56 milhão de toneladas de fertilizantes ante 2,24 milhões no mesmo período do ano passado, considerando uma demanda de 3 milhões de toneladas importadas registradas em 2011. A queda no período é de 30%, sem considerar o aumento de cerca de 12% na área cultivada com soja neste ano em relação à safra passada.  Diante desses números, o Imea acredita que pode não haver aumento das importações por parte das misturadoras em virtude dos grandes estoques acumulados no fim do ano passado. “É possível que as indústrias tenham que reduzir os seus estoques para atender à demanda", afirma Behling Junior.

Da redação - São Paulo / SP
Monsanto é premiada pela 13ª vez consecutiva como uma das Melhores Empresas Para Você Trabalhar no Brasil
A Monsanto, empresa pioneira no desenvolvimento de soluções agrícolas sustentáveis, foi eleita pelo 13º ano consecutivo entre as 150 companhias presentes no ranking As Melhores Empresas Para Você Trabalhar. A lista é elaborada pela revista Você S/A a partir de levantamento produzido pela FIA-USP (Fundação de Administração da Universidade de São Paulo). As boas práticas de Recursos Humanos da empresa foram fundamentais para garantir a presença, mais uma vez, entre as melhores. Entre as iniciativas valorizadas pela pesquisa estão políticas como foco no potencial e no desenvolvimento do funcionário (fazendo com que ele cresça muito mais rápido e de forma mais consistente do que em outras empresas), atração e retenção de talentos, e adequação da carga de trabalho.
A Monsanto faz parte de um seleto grupo que está presente nas duas pesquisas que listam as melhores empresas para trabalhar no Brasil. No dia 13 de agosto, a Monsanto recebeu, também pelo 13º ano, o prêmio “As Melhores Empresas para Trabalhar” da revista Época e da consultoria Great Place to Work (GPTW). O presidente da Monsanto no Brasil, André Dias, define com orgulho o sentimento de integrar o ranking. "Estar na lista há 13 anos seguidos é motivo de grande satisfação e um estímulo para mantermos um ótimo ambiente de trabalho, que permite ao nosso time contribuir para a construção de uma agricultura sustentável, capaz de produzir mais, conservar os recursos naturais e melhorar a qualidade de vida das pessoas”, afirma Dias.
A Monsanto registrou melhora em dois dos índices avaliados pela pesquisa. A empresa desponta no ranking com uma nota de 78,8 no Índice de Felicidade no Trabalho, valor dado por seus funcionários aos pesquisadores do prêmio, que visitaram a companhia e realizaram entrevistas pessoalmente. A nota é mais alta do que a de 2011, quando a Monsanto obteve 76,9 no mesmo índice. Outro índice avaliado pelo prêmio também teve crescimento: o de Qualidade no Ambiente de Trabalho, que subiu para 81,9 contra os 76,9 atingidos em 2011. O diretor de RH da Monsanto, André Franco, destaca que o engajamento observado no cotidiano da empresa é fundamental para se manter entre as melhores empresas para trabalhar no país. "O empenho da nossa equipe e a satisfação que sentimos no dia-a-dia são, certamente, fatores determinantes na permanência da Monsanto, uma empresa inovadora e que incentiva o crescimento de seus talentos, no ranking de melhores empresas para trabalhar no país", diz Franco. (Fonte: CDI Comunicação Corporativa)

Da redação - São Paulo / SP
Toledo do Brasil participa de duas feiras em Santa Catarina
Anualmente, a Toledo do Brasil participa de muitas feiras por todo o País, mas, neste mês, serão dois eventos na mesma semana, ambos em Santa Catarina. Cada um atrai públicos diferentes, mas são importantes para o segmento ao qual se destinam. Na semana de 18 a 21 de setembro, ocorre em Chapecó/SC, a Mercoagro, feira com foco em frigoríficos e produtores de ração. Na mesma semana, Joinville/SC recebe a Metalurgia, evento que reúne empresas com áreas da indústria de siderurgia e metalurgia. A Toledo do Brasil selecionou produtos para cada feira com o objetivo de mostrar ao seu público-alvo as últimas tecnologias em pesagem. “Tem sido importante a participação para divulgação de nossa marca na região”, comenta Sergio Abrantes Diniz, gerente regional da Toledo do Brasil. O polo industrial catarinense tem grande representatividade no País, tanto que ocupa a quarta posição em quantidade de empresas no ranking nacional. Isso contribui para o PIB do estado ficar em oitavo do Brasil, segundo o IBGE.
(Fonte: Central de Imprensa da Toledo)

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SETOR AUTOMOTIVO

Brasília / DF
Regime automotivo deverá ser concluído nesta semana
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, afirmou que está "praticamente nos últimos detalhes o decreto do regime automotivo." Ele citou que acredita que nesta semana o decreto será publicado. Segundo o ministro, o novo regime automotivo terá "forte incentivo tributário" à inovação das empresas do setor. "Esse incentivo virá por redução do IPI, que é o imposto federal", comentou. "Precisamos atualizar a nossa indústria automobilística", afirmou o ministro. "As empresas que estão no País são sólidas, mas tecnologicamente desatualizadas", apontou. "Haverá premiação forte para os que atenderem as metas do novo regime automotivo", destacou Fernando Pimentel. O ministro fez os comentários antes de participar, em São Paulo, do evento Prêmio Anamaco 2012. (Agência Estado)

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SERVIÇOS e VAREJO

Da redação - Brasília / DF
Câmara aprova free shops em fronteiras terrestres
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou o projeto que permite a instalação de free shops em fronteiras terrestres. As lojas francas poderão ser instaladas em cidades que forem "gêmeas" de municípios estrangeiros. O projeto, aprovado na semana passada pelo Senado, será encaminhado a sanção presidencial. A proposta é de autoria do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS). Sua articulação para a votação na semana passada no Senado criou constrangimentos ao governo, uma vez que a Receita Federal era contra a proposta. Para permitir a aprovação, retirou-se do texto a possibilidade de ressarcimento aos turistas de tributos pagos no Brasil, sistema parecido com o internacional Tax Free. Fixou-se ainda que caberá à Receita e ao Ministério da Fazenda a regulamentação da instalação dos free shops.
A expectativa dos parlamentares é que 28 municípios de nove estados possam ser beneficiados com o projeto. O principal argumento em favor da proposta é que em cidades estrangeiras na fronteira já existem free shops e isso retiraria empregos e investimentos do Brasil. "Assistimos do outro lado da fronteira o dinheiro brasileiro gerar atividade econômica e oportunidades, então o ideal é que possamos dar o equilíbrio para o lado brasileiro e fazer com que paraguaios, argentinos e outros estrangeiros possam deixar aqui a riqueza que deve ser compartilhada", afirmou o relator da proposta na Câmara, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS).

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COMÉRCIO EXTERIOR

Washington / EUA
FMI adverte Argentina sobre dados econômicos oficiais
O Fundo Monetário Internacional (FMI) deu à Argentina ontem, dia 18/9, mais tempo para melhorar a forma como informa seus dados de crescimento e inflação, mas emitiu uma advertência a Buenos Aires para que implemente as mudanças necessárias sem demora. O conselho do FMI, que se reuniu na segunda-feira para considerar se a Argentina fez progressos na comunicação de seus dados econômicos oficiais, afirmou que "lamentava a ausência de avanços suficientes". O colegiado disse ainda que revisará a situação em 17 de dezembro, e que "pode considerar medidas adicionais baseadas nas respostas da Argentina e em linha com os procedimentos do FMI." 
(Agência Reuters)

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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - Brasília / DF
Google, Facebook e Mercado Livre apoiam Marco Civil
Hoje, dia 19/9, o Congresso Nacional vai se reunir para votar o projeto do Marco Civil. Google, Facebook e MercadoLivre divulgaram na tarde de ontem, dia 18/9, uma carta aberta em apoio ao Marco Civil da Internet, projeto de Lei cuja votação será hoje, no Congresso. De acordo com o texto, assinado por Fabio Coelho, presidente da Google Brasil, Alexandre Hohagen, vice-presidente do Facebook para América Latina e Stelleo Tolda, COO do MercadoLivre.com, "delimitar os direitos e deveres de usuários, empresários, empreendedores e a sociedade civil como um todo é necessário para que a indústria da internet cresça e assim possam também surgir novas oportunidades". As empresas pedem que o "projeto seja aprovado o mais rapidamente possível". Segundo a carta, o Marco Civil da Internet "aumentaria as possibilidades de investimentos e consequente aumento na geração de empregos e renda". Além disso, "também facilitaria a investigação e punição de crimes praticados via internet, de acordo com o devido processo legal, sem perder de vista o objetivo maior: estabelecer um sistema equilibrado de preservação de dados e registros que possibilite a obtenção de provas sem ofensa à privacidade e à liberdade de expressão". "Com esse conjunto de leis, teremos o alicerce que vai sustentar o crescimento da economia digital do País, com respeito à liberdade de expressão, sem controle prévio dos conteúdos online e estabelecendo com clareza a responsabilidade de cada voz na Internet", defendem as companhias.

Da redação - São Paulo /SP
Simpress fatura R$ 203 milhões no primeiro semestre do ano
A Simpress, empresa provedora de BPO de documentos, obteve faturamento de 203 milhões de reais no primeiro semestre do ano, crescimento de 16% em comparação com igual período de 2011, quando somou 175 milhões de reais. A oferta de serviços, de acordo com a companhia, saltou 18% nos seis primeiros meses de 2012.A expectativa é registrar incremento de 20% até o final do ano. Segundo a organização, o resultado é fruto da oferta de soluções de valor agregado. Neste ano, a companhia também adotou um novo posicionamento estratégico. Como provedora de BPO de documentos, assumiu toda a operação relativa aos documentos dos clientes, sejam eles impressos ou digitalizados. Até o final de 2012, de acordo com a Simpress, serão investidos mais de 70 milhões de reais para a adequação da oferta ao novo posicionamento, capacitação da equipe de colaboradores e ampliação da central de operações (NOC), entre outros. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Simpress)

Da redação 0 Rio de Janeiro / RJ
Inova Petro lança 1º edital para projetos de TI na área de petróleo
Foi lançado no dia 17/9, o primeiro edital do Programa Inova Petro, durante a abertura do Rio Oil & Gas 2012, no Pavilhão 5 do Riocentro, Rio de Janeiro. Resultado de parceria entre a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Inova Petro destinará 3 bilhões de reais para o desenvolvimento da cadeia de fornecedores para a indústria de petróleo e gás. Outros 150 milhões reais da Finep serão direcionados para subvenção econômica. O objetivo da iniciativa é contribuir para aumentar o conteúdo local do produto industrial brasileiro. “O Inova Petro vai atuar na qualificação tecnológica das empresas, de modo que nossa cadeia de petróleo possa ampliar suas competências e sua competitividade”, observa o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp. Do total de 3 bilhões de reais, caberá à Finep 1,5 bilhão de reais, mesmo valor para o BNDES. O Inova Petro tem consultoria técnica da Petrobras.

Inova Petro - Poderão participar do processo de seleção do Inova Petro empresas brasileiras ou grupos econômicos brasileiros com Receita Operacional Bruta (ROB) superior a 16 milhões de reais, individualmente ou em parceria. Projetos de empresas com receita inferior a esse limite são elegíveis somente se desenvolvidos em conjunto com outra empresa ou grupo econômico. O programa tem duração prevista até o ano de 2017, oferecendo recursos para o desenvolvimento de tecnologias relacionadas às seguintes linhas temáticas: processamento de superfície – tecnologias aplicáveis no processamento que acontece em plataformas e embarcações; instalações submarinas – tecnologias aplicáveis aos diversos equipamentos e dutos que ficam abaixo da lâmina d’água; instalações de poços – tecnologias aplicáveis ao poço no fundo do mar. Não são passíveis de apoio, com recursos deste programa, projetos de tropicalização ou internalização de tecnologias já desenvolvidas no exterior pelas matrizes ou controladoras de empresas proponentes instaladas no Brasil. Poderá ser concedido o apoio a projetos que impliquem efetiva transferência e absorção de competências e tecnologias. Para tanto, admite-se a contratação de serviços e compra de itens no exterior, e a realização de parcerias estratégicas, desde que haja justificativa e fique comprovada a plena absorção de tecnologia no País.
(Fontes: Assessoria de Imprensa Inova Petro e Agência Brasil)

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MERCADO DE LUXO

Da redação - São Paulo / SP
Brasil mantém o maior número de milionários da América Latina
Entre 2012 e o ano passado, o número de pessoas milionárias no Brasil caiu 1,8%. Ainda assim, o País mantém o maior número de milionários da América Latina, segundo revelam dados de pesquisa realizada pela Wealth-X.
De acordo com o estudo, em um ano, a quantidade de milionários no país passou de 4.725 para 4.640, enquanto o total da fortuna apresentou queda de 6,5%; em 2012, foram US$ 865 bilhões, contra US$ 925 bilhões em 2011. 
Em segundo lugar está o México, com 3.240 pessoas e US$ 430 bilhões de fortuna. Seguido pela Argentina e Colômbia, respectivamente, em terceiro e quarto lugar. A primeira tem 1.040 pessoas e US$ 140 bilhões e a outra com 690 pessoas e US$ 85 bilhões. (LEIA NA ÍNTEGRA)




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