Edição 770 | Ano IV

Brasília / DF
Mercado eleva projeção de inflação em 2012 para 5,26% e PIB deve crescer 1,57%

O mercado elevou pela décima vez seguida a projeção para a inflação neste ano, para 5,26% ante 5,24% na semana anterior, mostrou a pesquisa Focus, do Banco Central, divulgada nesta segunda-feira (17). Com isso, a perspectiva do mercado afasta-se ainda mais do centro da meta do governo, de 4,5% pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Os analistas consultados ainda mantiveram a projeção de que a Selic encerrará este ano a 7,25%, e voltaram a reduzir a perspectiva para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012 a 1,57%, ante 1,62% anteriormente.

Inflação em 2013 deve ser menor - O mercado reduziu a expectativa para 2013 depois de o governo ter anunciado medidas para diminuir as tarifas de energia. A expectativa para a inflação no ano que vem dos analistas consultados foi reduzida a 5,50%, ante 5,54% na semana anterior.
Na semana passada, o governo brasileiro anunciou redução média das tarifas de energia de 20,2 por cento para os consumidores a partir do ano que vem, em uma ação para garantir maior competitividade à indústria local e ajudar a acelerar o crescimento do país.

Governo reduz previsão do PIB para 2% - O governo reduziu a previsão de crescimento da economia brasileira para 2% neste ano, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, na semana passada, ao anunciar novas medidas de estímulo. A previsão que já foi de 4,5%, havia sido reduzida para 3% no final de agosto. Mantega afirmou também que o governo estará atento para as possíveis consequências do novo programa de estímulo anunciado nesta quinta-feira pelos Estados Unidos. O Federal Reserve, banco central norte-americano, informou que irá comprar US$ 40 bilhões em dívida hipotecária por mês e que continuará adquirindo ativos até que as perspectivas de emprego no país melhorem substancialmente. O ministro destacou que o governo brasileiro não permitirá uma valorização do real em decorrência do novo estímulo norte-americano. (Agências Brasil e Reuters)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
Governo pode levar câmbio para R$ 2,20
O coordenador do curso de Graduação da Escola de Economia de São Paulo (EESP-FGV), Nelson Marconi, afirmou que o governo poderá dar continuidade gradual à desvalorização do câmbio e poderá levá-lo para R$ 2,20 num horizonte de 12 meses. "Se o Ministério da Fazenda tiver condições, ele poderá viabilizar isso aos poucos, desde que não provoque alta da inflação", afirmou. "O secretário-executivo da pasta, Nelson Barbosa, disse que a cotação do real ante o dólar está apreciada em termos históricos e o Poder Executivo não vai deixar o câmbio se apreciar", acrescentou.
Na avaliação dele, o câmbio subiu do patamar de R$ 1,65 para R$ 2,00 neste ano e não ocorreu pressão de alta da inflação, o que deu conforto para que o governo admitisse um novo patamar para a cotação do real ante o dólar, que varia de R$ 2,00 a R$ 2,05. Segundo ele, como a economia mundial está muito fraca e não tem perspectivas de crescer de forma expressiva até 2014, é possível avaliar que o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, está certo ao dizer que o cenário externo continuará desinflacionário para o Brasil nos próximos dois anos.
"Além disso, o nível de atividade doméstica está fraco, apesar de mostrar recuperação. O País vai registrar com muita força uma expansão de 2% em 2012 e vai avançar 4% em 2013, devido sobretudo ao efeito estatístico de uma base de comparação muito baixa", ponderou o coordenador da EESP-FGV.
De acordo com Marconi, no contexto de pífia movimentação da atividade global, com excesso de produção acumulada nos estoques de indústrias pelos países avançados, ao mesmo tempo que registram taxas de desemprego elevadas, talvez os próximos 12 meses darão condições para que o governo vá testando paulatinamente um câmbio menos apreciado. "Assim como o BC aproveitou uma janela de oportunidade para reduzir os juros de 12,50% para 7,50% ao ano em um ano e nada aconteceu com o IPCA, o governo poderá também testar um novo nível para o câmbio".
"Um patamar do câmbio para R$ 2,34, por exemplo, seria importante não só para estimular a reação da produção industrial, como também para acabar com o déficit de transações correntes", destacou. Para Marconi, em função de uma perspectiva tranquila para o IPCA no próximo ano, vinda por fatores externos e também internos, como a redução dos custos de energia, a inflação poderá convergir à meta de 4,5% no fim de 2013, como apontou nesta segunda-feira (17) Nelson Barbosa. "Então, não há nenhuma necessidade de elevar os juros no próximo ano. E é bom lembrar que a taxa a 7,50% ainda é uma das maiores em nível internacional", afirmou. Os comentários de Marconi foram feitos no final do primeiro dia do Nono Fórum de Economia realizado pela Escola de Economia de São Paulo - (EESP-FGV).
(Fonte: Assessoria de Imprensa FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE - Fechamentos:

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia têm queda com tensões China-Japão
A maioria dos mercados asiáticos fechou em baixa nos pregões de hoje, dia 18/9. O aumento das tensões políticas entre China e Japão, por causa da disputa territorial por ilhas no Mar da China Oriental, afetou o humor dos investidores da região.
- Este foi o caso na Bolsa de Hong Kong, que apresentou consolidação após o forte rali de 2,9% na sexta-feira, quando atingiu a maior pontuação em mais de quatro meses. O Hang Seng teve ligeira queda de 0,3% e terminou aos 20.601,93 pontos.
- As Bolsas da China seguiram em queda, também com a perspectiva de deterioração dos lucros das empresas. O Xangai Composto perdeu 0,9% e encerrou aos 2.059,54 pontos. O Shenzhen Composto baixou 0,6%, aos 859,44 pontos.
- Em Taiwan, a Bolsa de Taipé terminou o pregão em baixa, com o índice Taiwan Weighted recuando 0,36%, aos 7.734,26 pontos, tendo em vista a diminuição do entusiasmo gerado na semana passada pelo anúncio do Fed de afrouxamento quantitativo.
- Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul fechou em alta, apesar de os investidores permanecerem à espera de novos dados econômicos que podem vir de outros bancos centrais, na esteira das medidas anunciadas pelo BC dos EUA. O índice Kospi ganhou 0,13%, aos 2.004,96 pontos.
- Na Austrália, a Bolsa de Sydney fechou em baixa influenciada pela tensão no exterior e também pelo fim da euforia criada pela compra de bônus por parte do BCE. O índice S&P/ASX 200 caiu 0,18%, aos 4.394,73 pontos.
- Também houve retração na Bolsa de Manila, nas Filipinas, com realização de lucros. O índice PSEi caiu 0,4%, aos 5.331,13 pontos, após quatro sessões seguidas de alta, com pesado volume de negociações.


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa recua 0,48% em dia de realização de lucros
A Bovespa encerrou os negócios de ontem, dia 17/9, em queda, com investidores realizando lucros após um rali que fez o principal índice brasileiro de ações registrar sua maior alta semanal desde outubro de 2011.
- Numa sessão instável, o Ibovespa se firmou em queda na etapa final do pregão e fechou em baixa de 0,48%, a 61.805 pontos. O índice chegou a oscilar entre alta de 0,94% e queda de 0,89% durante o dia. 
- O giro financeiro do pregão foi de R$ 13,3 bilhões, inflado pelo vencimento de opções sobre ações, que movimentou R$ 4,8 bilhões - dos quais R$ 4,4 bilhões em opções de compra.

Análise 1 - "A tendência de longo prazo para a Bovespa é de alta, mas vemos hoje uma correção técnica, com o mercado embolsando parte dos lucros após sete pregões de ganhos", disse o analista gráfico da Ativa Corretora no Rio de Janeiro, Gilberto Coelho. Segundo ele, o Ibovespa pode registrar novos movimentos de realização nos próximos pregões, para patamar próximo de 60 mil pontos, para então voltar a subir.
Na semana passada, o Ibovespa acumulou alta de 6,5%, no maior avanço semanal desde o fim de outubro de 2011, depois que o lançamento de nova rodada de estímulos monetários nos EUA reforçou o apetite por ativos de risco. Mesmo antes disso, os mercados já reagiam bem ao sinal verde dado pela corte alemã ao plano de compra de títulos pelo Banco Central Europeu e a um pacote de estímulos na China. "Uma avalanche de boas notícias na semana passada pegou o mercado sobrevendido", disse o superintendente da CGD Securities em São Paulo, Raffi Dokuzian. "Agora essas coisas precisam se materializar para consolidar essa alta recente."

Análise 2 - Nesta sessão, pesaram no Ibovespa o recuo das ações ordinárias da PDG Realty, com queda de 6,9%, a R$ 3,91, e dos papéis preferenciais da Usiminas, que recuaram 3,53%, a R$ 11,49. Dentre as petroleiras, OGX caiu 0,62%, a R$ 6,46, e a preferencial da Petrobras teve queda de 0,21%, a R$ 23,25, em sessão em que os futuros de petróleo caíram mais de 2% em Nova York. Já a preferencial da mineradora Vale fechou em alta de 0,93%, a R$ 38,05. O setor de energia elétrica também ajudou a segurar o recuo do Ibovespa na sessão, mostrando recuperação após o forte tombo da semana passada, quando o governo anunciou as novas regras de renovação das concessões. Destaque para Cteep, que subiu 7,84%, a R$ 34,65. 

Nova Iorque / EUA
Bolsas caem com ações de energia e materiais
As bolsas americanas interromperam uma sequência de quatro dias de ganhos nesta segunda-feira, refletindo o impacto dos temores sobre a demanda por aço nas ações do setor e a queda forte nos preços do petróleo na reta final dos negócios sobre as ações de energia.
- O índice Dow Jones caiu 40,27 pontos, ou 0,3%, e fechou a 13.553,10 pontos, após ter negociado em alta moderada durante toda a manhã. Na semana passada, o Dow Jones fechou no maior nível desde dezembro de 2007 após o Federal Reserve anunciar uma terceira rodada de estímulo monetário ilimitado para estimular a economia dos EUA.
- O Standard & Poor's 500 fechou em queda de 4,58 pontos, ou 0,3%, a 1.461,19 pontos, e o Nasdaq perdeu 5,28 pontos no pregão de hoje, ou 0,2%, a 3.178,67 pontos. "Tivemos toda essa alta devido à ação do Fed, é hora de deixar a poeira assentar um pouco", resumiu o codiretor de ações da Raymond James Financial, Mike Gibbs.

Análise 1 - O setor de materiais liderou as quedas nas bolsas, com perdas de 1,5% no S&P500, o maior recuo em quase um mês. Analistas do JP Morgan rebaixaram as recomendações para diversas ações de 'overweight' para 'neutro', justificando os cortes nas perspectivas desses papéis com a fraca demanda por aço. Entre as empresas com recomendações rebaixadas pelo banco americano estão a produtora de minério e carvão Cliffs Natural Resources, cujas ações caíram 7%, e a US Steel, com perdas de 4,7% na bolsa hoje. Enquanto isso, a mineradora sueca SSAB alertou que a fraca demanda vai afetar seus lucros no terceiro trimestre, com queda de 6,9% nas ações da empresa no pregão de Estocolmo.

Análise 2 - As ações de energia ampliaram as perdas na sequência da queda abrupta nos preços do petróleo na reta final dos negócios com a commodity. Os papéis da Chevron recuaram 0,1%, revertendo os ganhos anteriores após o colapso acentuado na cotação do petróleo. No fechamento, os contratos de petróleo para outubro negociados na Nymex caíram 2,4% (US$ 2,38), para US$ 96,62 por barril. "A economia claramente mudou para um ritmo mais lento diferente do que existia no primeiro semestre", resumiu Ben Halliburton, executivo-chefe de investimentos na Tradition Capital Management. "A pergunta de US$ 24 trilhões é quando ou se a economia e os lucros vão ter um impacto maior no mercado ou os bancos centrais são a única aposta no mercado", disse ele.

Análise 3 - Entre os destaques do dia, as ações da Apple subiram 1,2% após a AT&T informar que as vendas do novo iPhone 5 registraram recorde no último fim de semana. Aparentemente, as vendas recordes zeraram os estoques iniciais da Apple para o novo smartphone apenas uma hora após a empresa aceitar pré-encomendas. As ações da AT&T subiram 0,9% no pregão regular da Nyse hoje, enquanto as ações da Apple terminaram os negócios regulares do dia na máxima histórica de US$ 699,78 por ação. No after hours, as ações da Apple superaram esse recorde e eram negociadas a US$ 700,05, em alta de 0,04%. No acumulado deste ano, as ações da companhia acumulam ganhos de 73%

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MERCADO FINANCEIRO

São Paulo / SP
Bancos públicos não diminuem juros após queda da Selic
A queda da taxa básica de juros da economia brasileira (Selic) para o menor patamar da história não foi repassado aos clientes do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, mostra levantamento do Procon estadual de São Paulo. No caso dos bancos privados - Bradesco, HSBC, Itaú, Safra e Santander--, o repasse não foi integral. Enquanto o BC (Banco Central) reduziu a taxa básica de juros de 8% para 7,5% ao ano em 29 de agosto - nona queda consecutiva da Selic -, pesquisa do Procon-SP em 5 e 6 de setembro mostra que as taxas cobradas pelas instituições no cheque especial e no empréstimo pessoal foram reduzidas, em média, em apenas 0,02 ponto percentual.
Segundo o levantamento, o juro médio do cheque especial caiu de 8,03% para 8,01% ao mês e o do empréstimo pessoal, de 5,39% para 5,37% ao mês, devido aos bancos privados. Apesar de não ter repassado a queda da Selic ao consumidor, os bancos públicos possuem as menores taxas do mercado, tanto do cheque especial quanto do empréstimo pessoal (veja tabela abaixo).
O estudo, feito mensalmente pelo Procon paulista com Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander, mostra que, das sete instituições pesquisadas em setembro, apenas quatro baixaram suas taxas do cheque especial e três, do empréstimo pessoal.

A queda das taxas - Cortaram seus juros no cheque especial os bancos Bradesco - de 8,82% para 8,78% ao mês (queda de 0,45% em relação à taxa de agosto) -, HSBC - de 9,89% para 9,85% ao mês (queda de 0,40%)--, Itaú --de 8,81% para 8,77% ao mês (queda de 0,45%)-- e Santander --de 9,91% para 9,87% ao mês (queda de 0,40%). Banco do Brasil, Caixa e Safra mantiveram suas taxas de cheque especial no mesmo patamar de agosto.
No empréstimo pessoal, diminuíram suas taxas os bancos Bradesco - de 6,23% para 6,19% ao mês (queda de 0,64% em relação à taxa de agosto) -, HSBC - de 5,93% para 5,89% ao mês (queda de 0,67%) - e Itaú --de 6,62% para 6,58% ao mês (queda de 0,60%). Banco do Brasil, Caixa, Safra e Santander não reduziram suas taxas de cheque especial em relação às taxas cobradas em agosto.

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AGROBUSINESS

Da redação - Brasília / DF
Brasil tem capacidade de melhorar geopolítica energética Mundial
O país tem a oportunidade de liderar programa mundial que melhore a geopolítica global energética. Entretanto, tudo dependerá da política pública adotada daqui por diante com relação ao setor sucroenergético. A posição é do ex-ministro da Agricultura do governo Lula, Roberto Rodrigues, que abordará a temática na 1ª Feira dos Produtores de Cana do Nordeste (Norcana). A palestra foi realizada na abertura do evento, ontem, dia 17/9, na Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP). A política governamental com relação ao etanol e a respectiva cadeia produtiva, iniciada pelos produtores de cana, são indispensáveis para o progresso do segmento no Brasil. “Se não houver esta política pública estimulante, o setor corre sério risco de colapso”, diz Rodrigues. O ex-ministro, que é embaixador da Organização das Nações Unidas para a Agricultura para o Ano Internacional do Cooperativismo, defende a adoção de uma medida estimulante e relembra o exemplo do Proálcool. “Este foi o único grande programa mundial de alternativa energética exitoso”, afirma.

Proálcool – O Programa Nacional do Álcool foi criado em 1975, com o objetivo de substituir combustíveis derivados do petróleo, como a gasolina, por uma fonte alternativa e renovável, diante da crise petrolífera mundial. O Proálcool estimulou a instalação de novas usinas de álcool e a modernização da infraestrutura já em funcionamento. No início da década de 1980, o álcool, hoje chamado de etanol, já mostrava ser um combustível alternativo à gasolina. A experiência superou problemas advindos do alto custo do combustível fóssil e criou uma nova matriz energética capaz de diminuiu a poluição e gerar milhares de postos de trabalho.

Norcana – Outros temas relacionados ao setor sucroenergético também serão abordados na 1ª Feira dos Produtores de Cana do Nordeste (Norcana). O evento começou ontem e vai até quarta-feira, dia 19/9. A feira é uma promoção da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco. Além de palestras com personalidades do setor e afins, o evento visa contribuirá na transferência de tecnologias e intercâmbio de informações sobre ações e manejo nos canaviais, bem como oportunizará a realização de negócios a preços diferenciados para o pequeno, médio e grande produtor.
(Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA DA AFCP)


Da redação - São Paulo / SP


Carne de frango: tendências da produção no segundo semestre 
Uma vez que, de julho para cá, não tem sido divulgadas estimativas sobre a evolução da produção brasileira de carne de frango, nada impede que – uma vez efetuada a projeção da produção de pintos de corte do período agosto-dezembro de 2012 (vide “ Pintos de corte: tendências de produção no segundo semestre ”) – se projete, também, a possível produção de carne de frango deste segundo semestre e, por decorrência, de todo o exercício de 2012.
Nas projeções sintetizadas no quadro abaixo, adotou-se como nível de produtividade dos pintos alojados o índice médio registrado no semestre inicial do ano, mas com ligeira redução – supondo-se, neste caso, que frente aos altos custos de arraçoamento, os frangos em criação têm sido (e continuarão sendo) conduzidos ao abate mais precocemente e, portanto, com um peso final menor que o padrão. Naturalmente, esse procedimento varia de empresa para empresa. Assim, pode ocorrer que a produção efetiva seja, em determinados meses, ainda menor que a estimada. Mas também pode acontecer o contrário – a produção superando as projeções efetuadas, algo que, doravante, se encontra na dependência, apenas, do bom senso do empresariado.
Note-se, a propósito, que mantido o rendimento médio registrado pelo setor nos últimos cinco anos, a produção de carne de frango do semestre pode superar em até 20% o volume ora estimado, ultrapassando-se a casa dos 7 milhões de toneladas. Isso, a despeito da redução na produção de pintos de corte.
Repetindo, pois: o que se vai produzir, efetivamente, depende apenas do bom senso do empresariado. Hoje, o que se tem de concreto, é que o custo de produção permanece sensivelmente maior que o de seis meses ou um ano atrás. Como isso precisa, necessariamente, ser repassado ao consumidor, o recuo no consumo deve ser encarado como fato natural.  Dado serem mínimas ou nulas as probabilidades de o mercado externo vir a absorver os excedentes internos, cabe ao setor manter equilibradas oferta e procura para garantir, ao menos, o ressarcimento dos custos.  (Fonte: AviSite)

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COMÉRCIO EXTERIOR


Brasília / DF
Balança tem superavit de US$ 646 milhões na 2ª semana de setembro
A balança comercial brasileira registrou superavit de US$ 646 milhões na segunda semana de setembro, informou ontem, dia 17/9, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O saldo positivo resulta da exportação de US$ 5,620 bilhões e da importação de US$ 4,974 bilhões.
No acumulado do mês, o saldo das transações comerciais brasileiras é positivo em US$ 1,674 bilhão. No ano, a balança está superavitária em US$ 14,844 bilhões, 30% a menos que os US$ 21,306 bilhões registrados no mesmo período do ano passado.
A média diária de US$ 1,118 bilhão nas exportações até a segunda semana de setembro é praticamente a mesma de setembro de 2011 (US$ 1,109 bilhão). Houve avanço nas vendas de produtos básicos e manufaturados e queda nos embarque de semimanufaturados no acumulado de setembro de 2012 em relação ao mês inteiro em 2011.

PRODUTOS EXPORTADOS - Os produtos básicos avançaram 5,1% --dos US$ 540,6 milhões da média diária de setembro de 2011 para US$ 568,4 milhões no acumulado de setembro deste ano-- por conta, principalmente, do avanço nas vendas de petróleo, milho em grão, minério de cobre, carnes suína, bovina e de frango. Para os manufaturados, a média cresceu 2,8% na mesma comparação, passando de US$ 382,6 milhões em setembro de 2011 para US$ 393,3 milhões nas duas primeiras semanas deste mês. O resultado se deveu ao aumento nas vendas de óleos combustíveis, etanol, tubos de ferro fundido, motores e geradores. As exportações de semimanufaturados encolheram 18,4% na comparação da média diária no acumulado deste mês (US$ 134,0 milhões) com setembro de 2011 (US$ 164,3 milhões). Os principais responsáveis pela queda foram óleo de soja em bruto, semimanufaturados de ferro/aço, ferro-ligas, ouro em forma semimanufaturada e açúcar em bruto.

QUEDA NAS EXPORTAÇÕES - As importações diminuíram 3,1% nas duas primeiras semanas de setembro de 2012 --média diária de US$ 932,3 milhões neste ano, contra US$ 962,5 milhões em todo o mês de setembro de 2011.
(Agência Folha)

São Paulo / SP
Exportações perdem quase US$ 9 bilhões com queda de preços
Chega a quase US$ 9 bilhões a perda do Brasil com a queda nos preços internacionais de 19 dos principais produtos de exportação brasileiros - principalmente minério de ferro, produtos químicos, carnes e material de transporte. Sem o forte impacto da crise econômica mundial sobre os preços dos produtos, o país teria registrado aumento - e não redução - no valor das exportações feitas entre janeiro e agosto, segundo constatou o Ministério do Desenvolvimento. A secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, diz que o governo espera que o recém-anunciado pacote de investimentos na China tenha reflexos positivos sobre os preços, e o desempenho exportador.
"É emblemático: a queda de preços de produtos como o minério de ferro está muito associada à crise econômica", comentou Tatiana. "Do total que o Brasil deixou de exportar pela queda de preço, 61% foram por causa do minério de ferro", disse a secretária, ao Valor.
Em 2012, de janeiro a agosto, as exportações de minério de ferro do Brasil foram 23% inferiores ao valor do mesmo período do ano passado, embora, em volume, a queda nas vendas tenha sido de menos de 3%. Mesmo o milho, que teve recuperação nas cotações devido à seca nos Estados Unidos, ainda teve, nos primeiros oito meses de 2012, preços 3% abaixo da média do mesmo período de 2011. Entre os produtos que tiveram maior queda na média de preços, quando comparados os patamares dos primeiros oito meses de 2011 e de 2012, estão o trigo (-17%), fumo (-9%) calçados (-8%), papel e celulose (-7%) e couros e peles (-7%).
Com a greve de servidores ligados à Receita Federal e à vigilância sanitária, que impediu embarques e desembarques e também provocou danos ao comércio exterior, o governo procurou um parâmetro para isolar e identificar fatores responsáveis pelos obstáculos externos ao melhor desempenho das vendas externas neste ano. A queda de preço foi identificada como o melhor parâmetro, por não ser influenciada pelas greves no Brasil, embora, em alguns casos, possa responder a movimentos específicos de mercado.
A lista de produtos com maior perda em preço mostrou que foram mais afetados exatamente os produtos que refletem a queda na demanda mundial provocada pela crise. Foram separados 35 grupos de produtos e os técnicos calcularam quanto teria sido o resultado se mercadorias com queda nos preços neste ano tivessem mantido os mesmos preços de 2011. Dos principais produtos da pauta de exportação, 19 estão com preços em queda.
Com base nos volumes exportados de janeiro a agosto de 2012, os técnicos calcularam que o Brasil teria obtido US$ 8,8 bilhões a mais, se esses preços permanecessem os mesmos de 2011. Com esse acréscimo, as exportações de janeiro a agosto de 2012 teriam somado US$ 169,4 bilhões. A "perda" com a queda dos preços equivale a 5,5% de todas as exportações realizadas entre janeiro e agosto deste ano. "Sem essa 'perda', no lugar de uma queda de 3,7%, teríamos um aumento de 1,6% no total das exportações", comparou Tatiana Prazeres.
As estatísticas mostram "espasmos" na entrada e saída de alguns produtos pelas alfândegas, o que, reconhecem os técnicos, é reflexo da retenção de mercadorias provocada pela greve dos funcionários.
As dificuldades no cenário externo não impedem, porém, que algumas mercadorias tenham aumento nas vendas, em volume e preço, como com o chamado complexo soja (grãos, farelo e óleo), que teve aumento de 5,6% no preço e 14% na quantidade vendia. Os produtores anteciparam as exportações no primeiro semestre aproveitando os preços elevados pelas incertezas da produção nos EUA.
Algumas situações particulares, vinculadas a esforços do governo e do setor privado para a conquista de mercados, contrabalançaram os fatores negativos, como foi o caso da exportação de bovinos vivos, que aumentou 60% nos primeiros oito meses do ano, em comparação com igual período de 2011, e chegou a US$ 413 milhões graças à elevação do preço em 14% e no volume exportado, em 40%. Um único país explica esse resultado: a Venezuela, que incentiva a compra de gado no Brasil para abastecer o mercado local, antes dominado pelos fornecedores colombianos.
A recuperação das culturas brasileiras de algodão, com investimento em variedades de maior qualidade, permitiu que o país aumentasse em quase 150% o volume de vendas ao exterior, especialmente para países asiáticos como China, Indonésia e Coreia do Sul e registrasse um crescimento de quase 130% no total das exportações, apesar da queda no preço, de 7%.
O segundo principal item de exportação da pauta brasileira, o petróleo, teve alta nas cotações no começo do ano mas também teve preços abatidos pelo desânimo da economia mundial, com acúmulo de estoques do produto, nos últimos meses. Ainda assim, os preços nos primeiros oito meses de 2012 estão 4,3% acima do patamar do mesmo período de 2011. Nesse caso, a queda nas exportações brasileira se deve à redução de volume, devido à diminuição da produção no país e o aumento do consumo.
Entre os produtos que tiveram aumento nos volumes embarcados devido ao aumento na produção brasileira ou à abertura de novos mercados, estão as carnes, que sofreram queda de mais de 5% nos preços, mas aumento de 3% nas vendas, devido principalmente ao fim de restrições sanitárias em alguns países. As exportações de fumo, que somaram US$ 2 bilhões de janeiro a agosto, tiveram aumento de 16% em valor, apesar da queda nos preços internacionais, de quase 9%. A explicação para o aumento da demanda está no esforço internacional, motivado pelo combate ao câncer, para reduzir as plantações da folha, que não foi acompanhado pelo Brasil. (Agência Valor)

Da redação - São Paulo / SP
rango inteiro foi quem mais puxou para baixo resultado das exportações de agosto 
Os dados consolidados da SECEX/MDIC mostram que em agosto passado apenas um dos quatro itens de carne de frango exportados pelo País apresentou aumento de volume, ainda assim mínimo: os industrializados, cujos embarques no mês aumentaram 2,5%. Mas como, além do recuo de volume dos outros três itens, o preço médio dos quatros itens foi negativo em relação a agosto de 2011, a receita cambial apresentou um recuo geral. Em valores relativos, a maior queda foi observada na carne de frango salgada, cuja receita neste ano ficou quase 40% aquém da registrada em agosto de 2011. Porém, em valores absolutos, o grande recuo ficou com o frango inteiro, que apresentou queda de receita de, aproximadamente, US$50 milhões. Isto ocorreu apesar de o preço médio do produto ter se mantido estável em relação ao mesmo mês do ano passado (redução de apenas 0,2%). Ou seja: recuou o volume, 30 mil toneladas menor que o de agosto de 2012. Já a queda nos embarques de cortes não chegou a 4 mil toneladas.  (Fonte: Avisite)

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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP
BT Global Services nomea novo CEO
A BT anunciou hoje que Luis Álvarez será o novo CEO da BT Global Services a partir de primeiro de outubro de 2012. Luis Álvarez ingressou na BT há 12 anos, ocupando diferentes posições, entre elas a de presidente da BT Global Services para Europa, Oriente Médio, África e América Latina, posto que deixa para tornar-se o CEO da empresa. Luis traz para a BT Global Services uma valiosa experiência e conhecimento do mercado internacional. Luis Álvarez substitui a Jeff Kelly, que depois de quase três anos na Inglaterra como CEO da BT Global Services decidiu voltar para seu país de origem, os Estados Unidos. Sob a liderança de Jeff Kelly, a BT Global Services se estabeleceu firmemente como uma das líderes na prestação de serviços gerenciados de rede para empresas e governos de todo o mundo. Os resultados financeiros da empresa melhoraram substancialmente nesse período, e seu perfil de risco e capacidade de atendimento experimentaram uma transformação determinante.
Kelly vai continuar na equipe de BT Global Services, em tempo parcial, como consultor executivo sênior nos Estados Unidos. Seu profundo conhecimento do mercado norte-americano e o relacionamento que desenvolveu com os principais clientes da BT contribuirão para fortalecer os negócios da empresa naquele país.
A BT Global Services transformou-se nos últimos anos e, à frente da equipe, Luis Álvarez irá assegurar que a BT melhore ainda mais o excelente relacionamento que conquistou com seus clientes. A empresa conquistou também o reconhecimento de todo o setor em que atua, recebendo ao longo dos últimos três anos prêmios como Melhor Operadora Global da Awards World Communications por dois anos consecutivos. Álvarez declarou: “Sou um apaixonado pela BT Global Services e vejo grandes oportunidades para a companhia. Tenho conhecimento preciso do que os clientes desejam e do que podemos fazer para seguir construindo uma empresa cada vez melhor e mais eficiente. A economia global atravessa um período de rápidas transformações, e a equipe da BT Global Services está bem posicionada para apoiar as empresas  nesse período de incertezas e oportunidades. Temos um negócio forte no Reino Unido, operações consolidadas nas principais economias e presença crescente nos mercados emergentes de todo o mundo: essa é a sólida base sobre a qual vamos continuar crescendo.”
Ian Livingston, diretor executivo do BT Group, disse: “Jeff transformou a BT Global Services e gostaria de agradecer sua importante contribuição. A BT Global Services é hoje uma empresa muito melhor do que quando Jeff se juntou a nós, e estamos satisfeitos por continuar a tê-lo como consultor em seu país." (Fonte: SHEDI – Silvia Helena Editora) 

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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA

Da redação - São Paulo / SP
Viracopos deve ter segunda pista em 2017
A concessionária Aeroportos Brasil Viracopos planeja antecipar de 2023 para 2017 a conclusão da segunda pista do aeroporto de Viracopos, em Campinas/SP. A obra é estimada inicialmente em R$ 500 milhões e vai permitir ao aeroporto no interior paulista se tornar, de acordo com a empresa, o primeiro da América Latina com operações simultâneas de pouso e decolagem. O principal objetivo é atrair mais companhias aéreas para Viracopos e torná-lo opção para conexão com outros países sul-americanos. Hoje, este papel é desempenhado principalmente por Cumbica, em Guarulhos.
O projeto é parte do plano de investimentos para o período de 30 anos de concessão, anunciado pela empresa nesta segunda-feira. Pelo novo cronograma, a capacidade de atendimento deverá saltar dos atuais pouco mais de 7,5 milhões de passageiros ao ano para 80 milhões de passageiros anuais, mediante investimentos de R$ 8,4 bilhões. O projeto de expansão, porém, será dividido em cinco etapas.

Primeira etapa - O primeiro ciclo vai até 2014 e inclui a construção de um novo terminal para 14 milhões de passageiros por ano, além de estruturas auxiliares e complementares, ao custo de R$ 1,4 bilhão. Ele terá 28 pontes de embarque e um edifício-garagem para quatro mil vagas, com serviços como locadoras de automóveis, restaurantes e salas para os órgãos públicos que atuem no aeroporto. No projeto do anexo consta ainda a preparação para uma futura expansão vertical com escritórios comerciais e hoteis.
Segundo João Eduardo Cerdeira de Santana, presidente do Conselho de Administração da concessionária, algumas redes hoteleiras já manifestaram interesse em participar do investimento, não só na demanda que será gerada pelo aeroporto, mas também pela falta de leitos em Campinas e região.
O projeto do novo terminal prevê a construção de 30 mil metros quadrados de área, onde funcionarão lojas, restaurantes, estandes de companhias aéreas, áreas de check-in, de checagem de passaporte, posto da Receita Federal e retirada de bagagem. A essa estrutura estará ligada outra que avançará sobre o pátio, em forma de F, onde estarão portões de embarque. Parte das obras, como a terraplanagem, começou no final de agosto e deve acabar em outubro, abrindo espaço para trabalhos de fundação.
Boa parte do dinheiro para a viabilização da primeira etapa de expansão do aeroporto virá do BNDES. Segundo Santana, a concessionária já entrou com pedido de financiamento de pouco menos de R$ 1 bilhão de reais. Os cerca de R$ 400 milhões restantes virão dos sócios do negócio. A concessionária tem como acionistas Triunfo Investimentos, UTC Participações e Egis Airport Operation, além da Infraero.

Reformas - Em paralelo, deverá acontecer a modernização dos terminais já existentes, com investimentos de R$ 100 milhões. Do total, R$ 69 milhões vão para o setor de passageiros, o restante para o de cargas.
No terminal de passageiros, as mudanças previstas nas reformas incluem a ampliação da área de embarque, que deve mais que duplicar, de cerca de 2400 metros quadrados para pouco mais de 5800 metros quadrados. Um novo terminal remoto, com sete posições de estacionamento para aviões, também será erguido para a operação de ATRs, turbo-hélices, usados principalmente por Trip e Azul. Por fim, o plano contempla o puxadinho, também chamado de Módulo Operacional Provisório, que deve ser ampliado para colocação de novas esteiras de bagagem, o que ampliaria a capacidade de check-in.
Uma vez concluído o novo terminal, em 2014, Santana afirma que as estruturas antigas serão mantidas por algum tempo, como “back up” para uso em caso de extrapolação da demanda ou problemas no terminal principal. No futuro, porém, darão lugar aos prédios previstos no projeto de expansão.

Futuro - A segunda etapa do projeto de expansão, programada para começar em 2018, deverá elevar a capacidade ao aeroporto para 22 milhões de passageiros por ano. Nas etapas seguintes, programadas para começar nos anos de 2024 – com a terceira pista –, 2033 – com a quarta pista – e 2038, o número de passageiros suportado passará para 45 milhões, 65 milhões e 80 milhões, respectivamente.
A perspectiva, ao menos nos primeiros anos de concessão, é de aumento anual de entre 10% e 20% no volume de passageiros. Segundo Santana, é um crescimento viável e sustentável, levando em consideração somente a macro zona em que o aeroporto está assentado. “A região de Campinas e o interior do Estado crescem acima do PIB e da região metropolitana de São Paulo. Não dependemos de tirar tráfego de Cumbica”, diz o executivo. “Mas sabemos que lá há um limite de crescimento”. No longo prazo, a partir de 2020, por exemplo, as projeções levam em consideração algum tipo de ligação ferroviária com São Paulo, seja ela o trem-bala, como quer o governo federal, ou um trem regional, como estuda o governo paulista. Tanto que está prevista para a segunda fase a construção de uma estação.
Roberto Guimarães, diretor administrativo e financeiro da concessionária, explica que atualmente 65% da receita total de cerca de R$ 400 milhões do aeroporto vêm do transporte de carga e 30% vêm de tarifas operacionais (taxa de embarque de passageiros, cobrança das companhias aéreas por pousos e decolagens e uso de pontes de acesso às aeronaves, entre outros). Os 5% restantes são ganhos não-operacionais, como aluguel de lojas e tarifa de das 2 mil vagas de estacionamento. A Aeroportos Brasil Viracopos não fala em estimativa de receita com o novo terminal, mas quer equilibrar cada divisão. (Fontes: Assessoria de Impre nsa da Infraero e IG/SP)

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ENERGIA

Rio de Janeiro / RJ
Unica negocia com governo mistura de 25% de etanol em 2013
As usinas de etanol negociam com o governo federal um aumento da mistura de etanol na gasolina para 25% a partir do ano que vem, disse ontem, dia 17/9, o presidente interino da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica), Antonio de Padua Rodrigues, durante um evento do setor de energia, no Rio de Janeiro. Atualmente, a mistura é de 20%. Segundo Padua, a negociação é também para que a mistura fique entre 25% e 30% a partir de 2020. O dirigente afirmou que as tratativas preveem que o governo combine as alterações na misturas de etanol com o setor com antecedência, havendo em todos os meses de setembro uma sinalização para o mix do ano seguinte. 
(Agência Reuters)

Rio de Janeiro / RJ
Repsol afirma que produção começará em 2013
O presidente da Repsol/Sinopec, José Maria Moreno, afirmou ontem, dia 17/9, que pretende começar a produzir no campo de Sapinhoá no início de 2013, partindo de 30 mil barris por dia para 120 mil a 150 mil até o fim de 2013 e o início de 2014. Já o campo Pão de Açúcar, na Bacia de Campos, onde a empresa é operadora com 35% de participação, está em fase de delimitação. A Repsol/Sinopec apresentou um plano de avaliação à ANP que prevê quatro poços de delimitação e dois poços contingentes. A perfuração ainda não começou por falta de equipe. O poço fica a quase 3 mil metros de profundidade, um dos mais profundos do mundo. Combinado com os campos de Seat e Gávea, todos os três no bloco BM-C-33, na bacia de Campos, os recursos poderiam chegar a 700 milhões de barris e 3 trilhões de pés cúbicos. As reservas não estão provadas. Moreno diz que a Repsol/Sinopec tem interesse em participar da 11ª rodada de licitação de blocos exploratórios, ainda sem data, e tentar ser operadora. Segundo ele, a ausência de leilões atrapalha o crescimento dos investimentos da companhia no Brasil. Segundo ele, não falta apetite. "Sem dúvida, (com leilões os investimentos) seriam maiores", disse. (Agência Estado)

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MERCADO DE LUXO

Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Aula de arte contemporânea
Na charmosa região de Berlin-Mitte, a poucos passos da estação central, fica um hotel que mereceria de cara o título de descolado, se em Berlim esse adjetivo chamasse a atenção.  (LEIA NA ÍNTEGRA)


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