Edição 764 | Ano IV


Paris / França
OCDE reduz estimativa de crescimento do G7 por crise europeia

As perspectivas para as principais economias desenvolvidas pioraram nos últimos meses uma vez que a crise da zona do euro se espalhou pela região, afirmou a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) hoje, dia 6/9, pedindo ao Banco Central Europeu que intervenha nos mercados de títulos para controlar os problemas. Estimando um crescimento em 2012 de 1,4% para o G7, grupo que reúne as principais economias, as previsões da OCDE variam dentro do grupo, com países europeus sofrendo mais. "A zona do euro continua sendo um ponto crucial, o epicentro da crise", disse o economista-chefe da OCDE, Pier Carlo Padoan. "Ela precisa ser enfrentada para seu próprio bem; precisa ser enfrentada pela estabilidade da economia global. É crítico que o BCE possa avançar com intervenções no mercado de títulos." De modo geral, bancos centrais em países onde o crescimento foi fraco não deveriam hesitar em reduzir as taxas de juros, completou a OCDE. Mais afrouxamento nos EUA seria justificado se o mercado de trabalho piorar e o governo for forçado a apertar os cintos. A OCDE estima crescimento de 2,3% neste ano para os EUA, ante 2,4% previstos em maio. A entidade reduziu com mais força sua previsão para a Alemanha, para 0,8 por cento ante 1,2%, afirmando que a crise de dívida do bloco está cada vez mais pesando nas economias centrais. O panorama para a Itália foi ainda pior, com sua estimativa reduzida para contração de 2,4% ante contração de 1,7% em maio. A estimativa para a França foi baixada para 0,1% ante 0,6%. (Agência Reuters)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
Inflação para agosto é a maior em cinco anos
A inflação desacelerou, fechando em 0,41% em agosto, após alta de 0,43% em julho. Mesmo assim, é a maior variação para o mês de agosto desde 2007, quando chegou a 0,47%. Os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foram divulgados ontem, dia 5/9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta do preço dos alimentos continua pressionando a inflação no país, e um dos principais vilões é o tomate. O quilo do produto, que chegou a subir 50,33% em julho diante da redução de oferta, continuou aumentando e ficou 18,96% mais caro em agosto. No ano, a alta acumulada é de 76,46%. A alta global dos preços de alimentos por causa da seca nos EUA é parcialmente responsável pela inflação maior no Brasil. O clima ruim em áreas produtoras no país também afetou o preço de alimentos perecíveis. No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação acumula alta de 5,24%. É a maior alta neste tipo de comparação desde março.

Outras categorias - Além do grupo alimentação e bebidas, os preços de remédios (+0,48%) e de higiene pessoal também pressionaram a inflação oficial. O grupo educação (+0,51%) refletiu os resultados apurados no mês de agosto referentes a ajustes de preços praticados no segundo semestre do ano letivo. Os cursos regulares tiveram variação de 0,32%, enquanto os cursos diversos (informática, idioma, etc.) apresentaram alta de 1,39%.

IPCA - O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi criado com o objetivo de oferecer a variação dos preços no comércio para o público final, mostrando, assim, o aumento do custo de vida para a população. O indicador é divulgado mensalmente e é considerado o índice oficial de inflação do país.
(Fonte: Agência Reuters)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

Rio de Janeiro / RJ
Bolsa da Bahia pode ter autorização cassada
A autorização da Bolsa de Valores da Bahia Sergipe e Alagoas (Bovesba) para operar no mercado brasileiro pode ser cassada a qualquer momento pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A única forma de a empresa evitar que isso ocorra é apresentar um projeto estruturado para se adequar à Instrução 461, que regula o ambiente de bolsas de valores no País desde 2007.
Embora tenha anunciado planos de atuar como uma plataforma de negociação de ações, a bolsa baiana até hoje não encaminhou qualquer documento ao regulador do mercado de capitais para regularizar sua situação. "Eles nunca tomaram nenhuma providência para se adaptar à 461", disse o presidente interino da CVM, Otávio Yazbek, em resposta à Agência Estado.
No jargão técnico, a autorização que a Bovesba detém hoje - concedida em 1851 por decreto imperial - é chamada "precária", isto é, pode cair a qualquer momento. Na prática, a Bolsa da Bahia está inativa há mais de 20 anos e não pode atuar em mercado de bolsa, balcão ou Forex (mercado de câmbio).
Para voltar a operar terá de começar do zero no atendimento às exigências regulatórias, como qualquer outra bolsa interessada em ingressar no mercado nacional. Isso significa criar toda a estrutura de administração e autorregulação típicas de bolsas de valores, além de estruturar sistemas de negociação, liquidação e depositário. Para isso, a empresa terá de fazer investimentos nada triviais.
Indagado se uma eventual associação com a Bovesba aceleraria o processo de ingresso de um novo investidor no mercado local de bolsas, Yazbek foi taxativo: "Nenhuma. É exatamente a mesma coisa", explicou.
O prazo máximo para enquadramento das bolsas às novas regras seria de 270 dias a partir da vigência da Instrução 461 e se encerrou em 19 de julho de 2007. A Bovesba já solicitou diversas prorrogações desse prazo à CVM.
Em entrevista segunda-feira à Agência Estado, o presidente do conselho de administração da Bolsa da Bahia, Walter Fernandez Alvarez Filho, afirmou que a empresa começou a desenvolver em janeiro um projeto para lançar uma plataforma de negociação de ações. Segundo o executivo, a empresa está em discussão com investidores estrangeiros e nacionais, para criar uma bolsa integrada, nos moldes da BM&FBovespa.
A Bovesba chegou a anunciar outros possíveis projetos nos últimos anos, mas eles não saíram do papel. No fim de 2011 a bolsa confirmou a intenção de negociar os chamados contratos de diferença (Contract for Difference, CFD, na sigla em inglês), derivativos semelhantes ao swap. Antes disso, chegou a negociar com a gestora Claritas, hoje parceira da americana Bats em estudos para montar uma bolsa de valores no Brasil. A parceria também não vingou.
(Agência Estado)


HOJE - Fechamento

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia fecham em alta à espera do BCE
Os principais mercados asiáticos apresentaram alta nesta quinta-feira. Contudo, o volume de negociações permaneceu baixo nas bolsas da região, que ficaram à espera da reunião de política econômica do Banco Central Europeu (BCE) no fim do dia global.
- Este foi o caso na Bolsa de Hong Kong, que se recuperou do pior resultado em mais de seis semanas com a presença de investidores em busca de ofertas de ocasião. O Hang Seng subiu 0,3% e terminou aos 19.209,30 pontos.
- As Bolsas da China também tiveram elevação, em reação ao aumento dos gastos em infraestrutura, uma aposta do governo para reativar a economia. O Xangai Composto ganhou 0,7% e encerrou aos 2.051,92 pontos. O Shenzhen Composto subiu 1%, aos 859,30 pontos.
- Em Taiwan, a Bolsa de Taipé fechou em baixa, na expectativa de que o BCE anuncie hoje medidas de estímulo à economia na zona do euro. O Taiwan Weighted caiu 0,55%, aos 7.326,72 pontos.
- Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul terminou em alta, com os investidores que compraram ações dos principais estoques à caça de pechinchas, após o declínio de 1,7% na quarta-feira. O índice Kospi subiu 0,38%, aos 1.881,24 pontos.
- Na Austrália, a Bolsa de Sydney fechou no mais alto nível em três semanas com o otimismo gerado por uma possível compra de títulos pelo BCE. O índice S&P/ASX 200 subiu 0,80%, aos 4.312,89 pontos.
- Já os investidores andaram de lado na Bolsa de Manila, nas Filipinas, à espera da reunião do BCE. Isso fez com o que o índice PSEi fechasse estável, aos 5.150,10 pontos.


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Giro financeiro da Bovespa sobe 30% em agosto, o maior em um ano
O volume financeiro movimentado na Bovespa teve alta de 30% em agosto, frente ao mês anterior, chegando a R$ 164,89 bilhões, no maior giro mensal desde agosto de 2011. O giro médio diário saltou 19% no mês, saindo de R$ 6,02 bilhões em julho para R$ 7,16 bilhões, informou a BM&FBovespa ontem, dia 5/9. O número total de negócios efetuados na bolsa paulista cresceu 16% na comparação mensal, passando de 15,7 mil em julho para 18,3 mil em agosto, mês em que o Ibovespa acumulou alta de 1,72%.
O valor de mercado (capitalização bursátil) das empresas com ações negociadas na bolsa paulista subiu para R$ 2,36 trilhões no fim de agosto, ante R$ 2,35 trilhões em julho. Agosto marcou também o retorno de investidores estrangeiros ao mercado brasileiro. O saldo de recursos externos na Bovespa em agosto foi positivo em R$ 1,08 bilhão.
A participação dos investidores estrangeiros no mercado brasileiro cresceu de 39,97% em julho para 40,02% em agosto. Já os investidores institucionais, que tiveram participação de 31,32% em julho, responderam por 32,34% do volume financeiro em agosto. O grupo de pessoas físicas reduziu sua participação de 19,84% em julho para 18,85% em agosto.

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INDÚSTRIA

Da redação - São Paulo / SP
Lenovo vai adquirir brasileira CCE por US$ 147 milhões
A fabricante de computadores chinesa Lenovo Group informou que chegou a um acordo para comprar a brasileira Digibrás Participações (CCE) por R$ 300 milhões (US$ 147 milhões). O acordo vai ampliar a presença da Lenovo no Brasil, onde a companhia fabrica computadores, telefones e televisores em sete fábricas. A Digibrás, controlada pela família Sverner, teve receita de R$ 1,6 bilhão (US$ 783 milhões) em 2011. O Brasil é um dos cinco maiores fabricantes de computadores pessoais do mundo, com quase 4 milhões de unidades em um total global de 85 milhões no segundo trimestre deste ano, segundo a empresa de pesquisas IDC. O desemprego em mínima recorde, os salários mais altos e o maior acesso ao crédito criaram uma classe média em crescimento no Brasil que está consumindo cada vez mais aparelhos eletrônicos, por isso é um mercado que interessa à Lenovo. As informações são da Dow Jones. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Lenovo e Agência Estado)


Da redação - São Paulo / SP
Cachaça artesanal movimenta mercado de R$ 7 bilhões no Brasil

Ela é conhecida como branquinha ou marvada. Não importa o apelido, a cachaça é tradição no Brasil, que consome 99% de sua produção. Não à toa, esse mercado movimenta R$ 7 bilhões por ano — incluindo a produção da bebida, fornecimento de insumos e a comercialização. Além das grandes e famosas marcas como a Caninha 51, o Velho Barreiroa e a Ypióca, esta última comprada recentemente pela Diageo, dona do whisky Johnie Walker, as cachaças de alambique, produzidas artesanalmente em pequenas propriedades rurais, estão conquistando espaço cada vez maior.
O empresário José Lucas Mendes conhece bem esse potencial. No início da década passada, ele deixou o seminário,onde se preparava para ser ordenado padre e mergulhou na produção de cachaça artesanal. Na propriedade da família, em Salinas (MG), cidade berço de marcas consagradas como Seleta, Boazinha e Anísio Santiago (antiga Havana), Mendes produz cerca de 350 mil litros da Tabúa por ano. Em 2010, a produção lhe rendeu R$ 2,5 milhões e possibilitou novos investimentos no alambique.
A marca, que no próximo ano completará dez anos, já está entre os principais rótulos em bares e restaurantes de Minas Gerais e São Paulo. Para comemorar o aniversário, a empresa deverá lançar uma edição especial, batizada de Tabúa 10 anos. Além disso, como estratégia para crescer, Mendes fechou uma parceria com o Pão de Açúcar. “Nossas cachaças estão nas gôndolas de toda a rede”, comemora. Outra parceria, com um empresário paulista, dono das cachaças Salivana, Beija-Flor e Paladar, deve integrar a distribuição e a produção das bebidas.
O mercado de cachaça no Brasil vem se mantendo estável nos últimos anos. Dados do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac) apontam que atualmente são processados 1,4 bilhão de litros da bebida, por 40 mil produtores, 98% deles de pequeno porte. Ao todo são quatro mil marcas registradas, que respondem por 86% do consumo de destilados. Por outro lado, o mercado externo tem grande potencial de crescimento. “A cachaça é o terceiro destilado mais consumido no mundo”, revela José Lúcio Mendes, diretor de marketing da Expocachaça (leia sobre o evento, abaixo).
No final de julho, a região de Salinas recebeu a aprovação do pedido de indicação geográfica para a cachaça, o que deve aumentar a competitividade do produto. Além do município mineiro, apenas Parati, no Rio de Janeiro, tem o selo. “Isso vai nos ajudar a agregar mais valor à cachaça de Salinas e crescer no exterior”, explica Mendes, da Tabúa, que já negocia o início das vendas de sua marca no mercado norte-americano. Atualmente, as vendas das empresas no exterior movimentam cerca de US$ 17,3 milhões.

Seca prejudica negócios - O plano da Tabúa para 2012 era produzir ao menos 400 mil litros. Mas a seca que abateu os canaviais na região comprometeu o desempenho. “Nossa produção será de 100 mil litros”, diz Mendes. Segundo ele, a queda da produtividade não afetará de imediato o caixa da empresa, que atualmente comercializa a bebida produzida nas safras anteriores. Mas no próximo ano, a Tabúa terá que produzir 500 mil litros. “Para isso, vamos ampliar o plantio”, diz. Por isso, o lançamento de uma nova marca da Tabúa, previsto para 2013, terá que esperar. (Fonte: Brasil Economico)

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AGROBUSINESS

Da redação - Brasília / DF
"Mais Alimentos" deve alcançar R$ 3,5 bilhões
O Mais Alimentos, linha de crédito que financia investimentos para a modernização das propriedades rurais familiares, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, deve atingir contratações de R$ 3,5 bilhões no ano-safra 2012/13, que se encerra em junho do próximo ano. A estimativa é do coordenador do programa, Marco Antonio Viana Leite. As expectativas foram revisadas e, segundo Viana Leite, o desempenho registrado no ciclo 2011/12 surpreendeu ao registrar crescimento das contratações em 4,9% sobre o período anterior, para R$ 3,12 bilhões (levantamento preliminar).
Praticamente todos os Estados apresentaram crescimento no número de contratos desde o ciclo 2008/09, quando teve início o programa, de acordo com Viana Leite. "Caso a agricultura continue avançando, a gente vai ter a possibilidade de estabilizar vendas em torno de R$ 3 bilhões por ano", prevê.
O coordenador do Mais Alimentos acredita que o programa continuará a ter expansão nos próximos três anos em várias regiões do país, especialmente Norte e Nordeste. Segundo ele, com base em estudo realizado pela Esalq (Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"), existem 31 milhões de terras agricultáveis nas duas regiões.
Um levantamento feito no Rio Grande do Sul, o Estado que mais aplicou recursos do programa no primeiro ano do Mais Alimentos, apontou que em 2008/09, 76% do valor financiado correspondia a tratores. Em 2011/12 (números ainda não consolidados), o percentual para o produto recuou para 36%, enquanto houve aumento para outros produtos: 11% para colheitadeiras e 21% para máquinas e implementos.
Duas portarias para regularizar o Mais Alimentos e a vertente internacional do programa devem ser publicadas até o fim da próxima semana. A portaria sobre o Mais Alimentos Internacional deve regulamentar a formação de preço e a habilitação das empresas participantes no programa. Efetivamente nenhuma máquina foi exportada para os países que já firmaram acordo com o Brasil. Mas a expectativa é que até o fim do ano comecem os embarques.
(Fontes: Agência Valor)

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SETOR AUTOMOTIVO

Estocolmo / Suécia
Lucro da Volvo no semestre cai 84% e vai a US$ 35,4 milhões
A fabricante de veículos sueca Volvo Car Corp. informou nesta quarta-feira, ao anunciar um forte declínio no lucro operacional para os seis primeiros meses do ano, que seu boom na China acabou. "A perspectiva para o segundo semestre do ano é difícil e será um desafio manter os investimentos", afirmou, em entrevista, o chefe-executivo da empresa, Stefan Jacoby.
A empresa informou que o lucro antes de juros e impostos caiu 84%, para 239 milhões de coroas suecas (US$ 35,4 milhões) nos seis primeiros meses deste ano, de 1,5 bilhão de coroas suecas no mesmo período do ano passado.
A receita no período aumentou 3,9%, para 65,3 bilhões de coroas suecas, porém as vendas globais, medidas em unidades de carros vendidos, recuaram 4,1%. Para conter um arrefecimento da demanda, a Volvo decidiu reduzir a taxa de produção em sua fábrica de Torslanda, na Suécia, para 50 carros por hora a partir de 1º de outubro, de 57 carros por hora atualmente. Um total de 200 a 300 trabalhadores não terão seus contratos renovados.
Jacoby disse que é difícil prever se a Volvo terá lucro em 2012, mas destacou que a companhia não vai se afastar de seus planos de expansão. Mais cedo neste ano, a Volvo informou que tem planos para investir 75 bilhões de coroas suecas em novos produtos e em produção na China entre 2011 e 2015. (Agência Dow Jones)


Brasília / DF
Chery quer absorver mão de obra da GM
A montadora chinesa Chery quer contratar 1.500 trabalhadores que a concorrente GM (General Motors) deve dispensar a partir de novembro na fábrica de São José dos Campos/SP. Segundo a Folha apurou, o vice-presidente da Chery no Brasil, Du Weigiang, e o ministro do Trabalho, Brizola Neto, negociam a absorção dos demitidos para realocá-los na fábrica que a empresa chinesa está construindo em Jacareí/SP. A montadora asiática acertou com o Ministério do Trabalho a criação de um cadastro profissional para atrair os metalúrgicos interessados. A partir do cadastro, cujo lançamento está previsto para a segunda semana de outubro, a empresa fará cursos de capacitação técnica com o apoio do ministério.
A GM já comunicou o possível desligamento de 1.840 funcionários, mão de obra considerada excedente pela empresa. A Chery afirma que será necessária a contratação de 1.200 funcionários na primeira fase de implantação da unidade, prevista para junho de 2013. A previsão é que sejam investidos U$ 400 milhões nessa planta.
A proposta de aproveitar os trabalhadores da GM interessa à Chery, pois a contratação de mão de obra já com experiência reduz, para a empresa, os custos e o tempo de qualificação. Em outra ponta, mostra como os chineses têm sido agressivos na conquista do mercado brasileiro. As contratações estão previstas para junho do ano que vem, e o lançamento do primeiro automóvel produzido na planta de Jacareí deve ocorrer em novembro de 2013, segundo informações levadas ao governo.
Após essa data, em uma segunda fase do programa de expansão no Brasil, a montadora prevê a admissão de mais 1.500 trabalhadores, podendo chegar a 4.000 trabalhadores em 2014. Embora a GM tenha anunciado o desligamento de 1.840 trabalhadores, até o momento não houve demissões
Pouco mais de 900 funcionários estão com os contratos suspensos, recebendo Bolsa Qualificação do Ministério do Trabalho. Os salários são complementados pela montadora.
Nesse regime especial, chamado de "layoff", os trabalhadores são obrigados a ingressar em cursos profissionalizantes. Não há garantia de manutenção dos empregos após esse período, que a GM informa ser novembro. As negociações entre a Chery e o Ministério do Trabalho vêm ocorrendo de forma discreta devido à resistência do sindicato da categoria. Líderes sindicais teriam reclamado ao governo que a empresa tem "fama" de pagar baixos salários. Na avaliação do governo, é necessário primeiramente garantir a recolocação dos trabalhadores para depois avançar na negociação salarial.
"O Ministério do Trabalho nos procurou, mas nós estamos tratando esse assunto de forma diferenciada. A negociação com a GM é uma coisa. Queremos a manutenção dos empregos de quem está no chamado 'layoff' com base no aumento de produção da fábrica. A questão da Chery é outra negociação", afirma o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Antônio Ferreira de Barros. Segundo a Folha apurou, nos planos iniciais da Chery havia a intenção de trazer da China um alto número de trabalhadores asiáticos, mas o ministério conseguiu limitar a 240 trabalhadores chineses. Eles são temporários e atuarão no treinamento dos funcionários brasileiros e no manuseio de máquinas. (Agência Folha)

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SERVIÇOS e VAREJO

São Paulo / SP
Nestlé, Samsung e Adidas são as marcas preferidas da classe C
De olho na nova classe média brasileira, o Data Popular realizou um levantamento para verificar quais marcas se beneficiaram com o crescimento do consumo dessa fatia da população. A pesquisa divulgada hoje, durante a 10ª edição do Congresso Nacional das Relações Empresa-Cliente (CONAREC) apontou que a Nestlé é a preferida, sendo citada por 4,1% dos entrevistados, seguida por Samsung (3,9%) e Adidas (3,7%). Foram ouvidas 22 mil pessoas em 153 cidades pelo Brasil. De acordo com o Data Popular, 54% dos entrevistados se preocupam com a marca dos alimentos, 47% consideram a empresa na hora de comprar computadores, 45% antes de adquirir o automóvel e 41% para eletrônicos. Porém, apenas 37% dos entrevistados afirmaram dar atenção à marca dos sapatos. Segundo a pesquisa, existe uma diferença entre o gosto dos homens e das mulheres da nova classe média. Eles citaram marcas de tênis, roupas de esporte e eletrônicos, enquanto elas apontaram alimentos, cosméticos e roupas.
O Data Popular constatou que a classe média brasileira cresceu de 42% da população em 2004 para 53,9% em 2011, ganhando parte dos antigos pertencentes à Classe D, que apresentou declínio de 41,3% para 31,1% no mesmo período. Conforme projeção do instituto, em 2014 a classe C será representada por 58,3% dos brasileiros, enquanto 26,8% estarão na D.
Entre 2004 e 2011, o crescimento no número de pessoas na classe C impulsionou as compras, fazendo com que a nova classe média atingisse R$ 1,03 trilhão em consumo no ano passado. A cifra corresponde a um crescimento de 228,3% nos gastos com produtos e serviços nos últimos sete anos. O carrinho de compras da nova classe média também mudou de 2001 para 2012. A classe AB comprava 35 categorias diferentes de produtos, a C 27 e a DE 19 há 11 anos. Agora, AB leva para casa 45 categorias, a C 42 e a DE 40. (Agência Estado)


Da redação - São Paulo / SP
Gil Giardelli participa do evento “Carreiras globais em uma economia desafiadora”
Nos dias 6 e 7 de Setembro, a EF Education First (Centro Internacional de Idiomas) promove em seu campus em Manchester, Inglaterra, um seminário que reunirá especialistas e estudiosos para abordar o tema “Carreiras Globais em uma economia desafiadora”. Gil Giardelli, considerado um dos maiores especialistas brasileiros em cultura digital e CEO da empresa Gaia Creative, estará entre os palestrantes para falar  da crescente importância de países como o Brasil e de oportunidades profissionais no mundo online.
Entre os convidados do seminário também estão Erik Qualman, autor do bestseller “Socialnomics: How social media transforms the way we live and do business”, Ronan Gruenbaum, expert marketing digital e professor da Hult International Business School e Michael Lu, chefe de Comunicação Global da EF Education First. Giardelli trabalha com inteligência de mídias sociais e inovação há 14 anos e também é professor na ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) nos cursos de Pós-Graduação, MBA, Miami Ad School e do CIC (Centro de Inovação e Criatividade) e da FIA-USP (Fundação Instituto de Administração), além de palestrar em mais de 700 eventos nacionais e internacionais. No último mês lançou o livro “Você é o que você  compartilha”, que discorre sobre as novas possibilidades que se abrem com o mundo digital, principalmente, sobre como a educação, as empresas e os profissionais devem agir nessa nova era. (Fonte: Visar Planejamento)


Da redação - Porto Alegre / RS
Breno Kor é eleito para Academia Nacional de Seguros e Previdência 
Breno Kor, diretor e fundador da Kor Corretora de Seguros é agora Acadêmico da ANSP (Academia Nacional de Seguros e Previdência). Eleito pelo Conselho de Admissão do órgão, o empresário e corretor de seguros com 35 anos de atuação no mercado segurador, toma posse no dia 25 de outubro. Os acadêmicos produzem estudos para o desenvolvimento da ciência do seguro, a valorização do institucional e disseminação da cultura do seguro e previdência privada. A ANSP é uma associação sem fins lucrativos com abrangência nacional, com acadêmicos em quase todos os Estados da Federação. É um centro permanente de estudos e de pesquisas que tem uma estratégia de que contempla a formação, a pesquisa, o arquivo e a informação. A academia conta com as principais personalidades do mercado, os membros são eleitor mediante indicação de um acadêmico efetivo e aprovação do Conselho de Admissão. A Kor Corretora de Seguros, graças ao modelo inovador de seu diretor,  já conquistou diversos prêmios nas áreas de marketing, desenvolvimento de produto e capacitação profissional. Além do conhecimento técnico oferece atendimento focado na consultoria das necessidades dos clientes antes, durante e após a contratação. Mais informações em www.korcorretora.com.br. (Fonte: Fabulosa Ideia Assessoria)

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COMÉRCIO EXTERIOR

Brasília / DF
Brasil bate recorde de exportação para a China e promete ampliar embarques
Mesmo com a desaceleração registrada em agosto nos embarques de soja do Brasil para a China, o volume total exportado de janeiro a agosto deste ano superou as exportações feitas em 2011. Nos primeiros oito meses de 2012, os embarques do grão ao país asiático totalizaram 21,6 milhões de toneladas a um valor de US$ 11,2 bilhões. No mesmo período de 2011, foram vendidas 17,5 milhões de toneladas, alcançando US$ 8,6 bilhões, enquanto em todo o ano foram comercializados US$ 11 bilhões.
Em agosto deste ano, as exportações brasileiras de soja em grão para a China caíram em relação ao mês anterior, atingindo US$ 1,078 bilhão, com volume de 1,85 milhão de toneladas. Em julho, as vendas foram de US$ 1,491 bilhão, com 2,741 milhões de toneladas.
A baixa registrada no mês passado é um reflexo da forte compra da commodity pelo país asiático no primeiro semestre. Com os preços dos grãos em alta ao longo do ano, a China fez compras antecipadas, inclusive da safra que ainda está sendo plantada. Nos primeiro oito meses de 2011, o Brasil exportou em todas as áreas, US$ 29 bilhões para o mercado chinês, enquanto este ano, no mesmo período, o total foi de US$ 29,1 bilhões.
Outro produto de destaque na relação entre os dois países foram os óleos vegetais - principalmente o de soja - e animais. De janeiro a agosto de 2011, foram vendidos US$ 540 milhões, enquanto no mesmo período deste ano o número saltou para US$ 730 milhões. A quantidade também subiu e passou de 513 milhões de toneladas nos oito primeiro meses do ano passado para 685 milhões de toneladas no mesmo período deste ano.
O governo brasileiro, por meio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), está negociando com o país asiático o aumento das compras de produtos manufaturados. Atualmente, 80% das mercadorias brasileiras importadas pela China são de produtos básicos, como soja, minério e petróleo. Durante essa semana, uma missão brasileira formada por 15 empresas e nove entidades setoriais estará na China para participar de uma conferência sobre comércio com o país asiático.
(Fonte: Agência Valor)

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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP
IBM Brasil oferece novo “test drive” de sua nuvem pública corporativa 
Por conta do sucesso da ação realizada no início do ano – que contou com grande adesão das empresas – a IBM Brasil anuncia um novo “test drive” de seus serviços de nuvem pública corporativa - SmartCloud Enterprise (SCE). A iniciativa tem como objetivo disseminar o uso de cloud computing através da experiência das empresas com a tecnologia, adaptável a todos os portes e segmentos de empresas. “Foi surpreendente a quantidade de empresas que se inscreveram para testar a oferta no primeiro semestre. Isso comprova que muitas estão interessadas em inovar a forma como trabalham com tecnologia e que enxergam a computação em nuvem como o caminho mais ágil e fácil para inovar seus negócios”, explica José Luis Spagnuolo, diretor de Cloud Computing da IBM Brasil. 
As solicitações para o período experimental do SCE poderão ser feitas através do site da IBM (http://www.ibm.com/smartcloudenterprise/br) entre 12 de setembro e 26 de outubro e estará disponível aos inscritos até 11 de novembro. Além de conhecer o SmartCloud Enterprise, as empresas poderão escolher em qual data center IBM desejam hospedar seus dados: Hortolândia (Brasil), Toronto (Canadá), Ehningen (Alemanha), Tóquio (Japão), Cingapura, Raleigh (EUA) e Boulder (EUA). O formato de pagamento do SCE será flexível, com preços a partir de R$ 0,13 por hora de uso. A IBM Brasil investiu recentemente R$ 40 milhões para deixar seu Data Center de Hortolândia preparado para suportar a demanda por serviços de cloud computing. 

Venda da SmartCloud Enterprise por parceiros - Outra novidade relacionada à SmartCloud Enterprise é a possibilidade do serviço ser adquirido por meio dos parceiros de negócios da IBM Brasil. “Essa iniciativa vai ao encontro da estratégia de expansão regional da IBM, que tem como objetivo ampliar a presença da empresa em cidades chave em todas as regiões brasileiras. Nesse contexto, os parceiros de negócio são fundamentais para ampliar o alcance da IBM para todo o País, permitindo que empresas de todos os tamanhos tenham acesso aos serviços e soluções da IBM”, diz Spagnuolo. 
Sobre a IBM SmartCloud Enterprise - A solução IBM SmartCloud Enterprise (SCE) é voltada a empresas de todos os portes e oferece agilidade na disponibilidade de novos ambientes de TI, economia de custos, escalabilidade de um ambiente compartilhado e virtualizado de TI, bem como os recursos empresariais, segurança e suporte técnico de uma infraestrutura privada. 
A tecnologia reduz o tempo de execução de tarefas de desenvolvimento de aplicativos de dias para minutos por meio da automação e rápida disponibilização de ambientes virtuais. Desta maneira, os usuários economizam mais de 30% em custos, quando comparado a ambientes tradicionais de aplicativos. 
A Cloud Pública IBM SmartCloud Enterprise (SCE) compõe o portfólio de soluções IBM de computação em nuvem e pode ser adquirida através do web site da IBM Brasil (www.ibm.com/smartcloudenterprise/br) e também por parceiros de negócios. Pelo portal será possível realizar simulações, como estimar o custo mensal para a execução de uma carga de trabalho específica no SCE. 
Para isso, basta acessar a ferramenta de estimativa e inserir os detalhes da configuração que pretenda utilizar (softwares, capacidade de processamento do hardware, opções de suporte, etc.). A ferramenta converterá estas informações em uma estimativa orçamentária mensal, permitindo uma comparação de custos entre o modelo tradicional de TI e o SCE.* Ao final do processo, o usuário poderá imprimir os resultados e salvá-los em seu computador. Este formato de comercialização permite democratizar a oferta da tecnologia, em especial para pequenas e médias empresas de todo o Brasil localizadas fora das grandes cidades.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da IBM - Assessoria de Imprensa - In Press Brodeur)  


São Paulo / SP
Oracle pede mais do que US$ 306 milhões em caso contra SAP
A Oracle está apelando um acordo de 306 milhões de dólares no caso “TomorrowNow”, de roubo corporativo contra sua concorrente alemã SAP, de acordo com documentos judiciais. A empresa de Redwood Shores, na Califórnia, disse em comunicado publicado na sexta-feira (31/8), que houve um pré-aviso de seu recurso para o Tribunal Federal de Apelações para o Nono Circuito em um julgamento final no mês passado pelo Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Norte da Califórnia, Divisão de Oakland.
O caso gira em torno de um julgamento de roubo corporativo, no qual a SAP admitiu responsabilidade por downloads ilegais de software da Oracle e acesso a materiais de apoio por parte de um ex-subsidiário, a TomorrowNow, que  forneceu suporte de baixo custo para aplicativos da empresa prejudicada .
Um júri concedeu à Oracle 1,3 bilhão de dólares por danos em 2010, que foram postos de lado no ano passado pelo juiz Phyllis J. Hamilton. O segundo juiz deu à companhia a opção de aceitar 272 milhões de dólares ou requerer um novo julgamento para determinar os danos.
A Oracle optou por um novo julgamento, programado para começar no mês passado, mas as duas empresas firmaram um acordo antes do mesmo acontecer. A SAP concordou em pagar à Oracle 306 milhões de dólares, e as duas empresas afirmaram em comunicado conjunto no dia 2 de agosto que estavam estipulando um julgamento final para poupar tempo e dinheiro, bem como para acelerar a resolução do recurso.
As partes também se reservaram o direito de "buscar todo recurso adequado de apelação, incluindo, sem limitação, a reintegração do julgamento original de 1,3 bilhões de dólares”. De acordo com estipulação de ambas as partes, o juiz Hamilton ordenou o pagamento de 306 milhões de dólares à Oracle. Ele também observou, no julgamento de 3 de agosto, que as partes haviam concordado que a Oracle receberia da SAP 120 milhões de dólares em taxas legais. A SAP não pôde ser imediatamente contatada para comentar sobre o recurso da Oracle. (Fonte: ComputerWordl)


Da redação - Porto Alegre / RS
Especialização em Oracle Business Intelligence Foundation é alcançada pela Advanced IT 
Os investimentos de empresas e grandes corporações em ferramentas e soluções de Business Intelligence vêm se intensificando cada vez mais. Preocupada em oferecer sempre os melhores serviços para seus clientes de forma qualificada e especializada, a Advanced IT, empresa de Tecnologia da Informação com sede em Porto Alegre, conquistou, na metade de agosto, o selo de parceiro Oracle especializado em Oracle Business Intelligence Foundation.
Esta já é a sexta conquista alcançada pela Advanced IT dentro do programa de especializações da multinacional. No final de 2011, a empresa foi a primeira do Brasil a conquistar a especialização em Oracle Enterprise Manager, ferramenta que tem como propósito gerenciar outros softwares da Oracle, bem como bancos de dados, ajudando as empresas a alcançarem maior qualidade de serviços e custos operacionais de TI mais baixos. Além dos dois mais recentes títulos, a Advanced IT ainda conta com as especializações em Oracle Real Application Clusters, Public Sector, Performance Tuning e Database.
A suíte Oracle Business Intelligence Foundation tem como principal função integrar as diversas ferramentas e tecnologias de BI de uma companhia, além de permitir o acesso à informações de diversas plataformas, como devices móveis, interfaces web e suítes Microsoft Office, através da própria solução de BI Foundation. 
Os processos de qualificação da Advanced IT são contínuos, e a empresa está sempre buscando por novas especializações e certificações que agreguem valor e expertise a seus serviços. O objetivo é oferecer um leque de opções cada vez melhor e mais abrangente a seus clientes. A área de Sistemas de Informação da empresa já realizou diversos projetos BI de sucesso. Entre os mais recentes, pode-se destacar o trabalho realizado para a Rio Grande Energia (RGE), que baseou-se na implementação de uma solução de BI utilizando o produto Oracle Business Intelligence.

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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA

São Paulo / SP
Pista de Cumbica fecha para obras em 2013, com impacto nos voos
As pistas do aeroporto de Cumbica (Guarulhos, Grande São Paulo) serão parcialmente fechadas, entre fevereiro e junho de 2013, para reforma.
As obras ocorrerão de madrugada, possivelmente entre a meia-noite e as 6h, disse ontem a concessionária que venceu leilão federal para gerir o aeroporto até 2032. A intervenção exigirá remanejar voos ou reduzir a oferta de assentos nos aviões.
Há 75 voos de 0h às 6h. Não está definido se todos serão afetados; a decisão terá que ser submetida à Aeronáutica, que não se manifestou e a quem cabe avaliar o impacto ao tráfego aéreo. A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) também tem que dar aval; ela ainda não recebeu o plano das obras.
Entre as obras estão a ampliação das pistas para permitir o pouso do Airbus A-380 e o Boeing 747-800, aviões que levam mais de 500 passageiros cada um. Também está prevista um acesso em 45 graus na pista para agilizar a saída dos aviões que pousam, e quatro áreas de escape, de 300 m cada, no final das duas pistas. Já houve uma tentativa de ampliar a pista, em 2010, mas as empresas aéreas foram contra, pelo impacto aos voos, e a Infraero desistiu. Ontem, a Concessionária Aeroporto Internacional de Guarulhos anunciou ainda que reservou área para fazer a terceira pista de Cumbica, dentro de seis a oito anos. Se for adiante, a proposta desenterra um projeto que datava de mais de 20 anos atrás e foi arquivado em 2007.
Em 2012, ao estudar a concessão de Cumbica à iniciativa privada, o Tribunal de Contas da União avaliou que a terceira pista seria cara (R$ 3 bilhões), elevaria pouco a capacidade e impactaria no tráfego de Congonhas.
A concessionária decidiu ainda antecipar para setembro mudanças nos terminais atuais (1 e 2) do aeroporto que ocorreriam só em novembro.
Entre elas estão instalar 800 placas de sinalização, reformar banheiros e colocar 200 câmeras de monitoramento (são 656, serão 856) no saguão e no estacionamento, além de agilizar a passagem do passageiro pelo Raio-X.
Reforçou ainda a intenção de construir um shopping, monotrilho entre os terminais e ampliar a área para bagagens, o que a Folha havia publicado em agosto.Haverá ainda três hotéis. Na sexta começaram as obras de fundação do terceiro terminal, que aumentará em 12 milhões a capacidade do aeroporto e terá que ficar pronto até a Copa. A concessionária diz que o final das obras será em março de 2014.

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TELECOM

Da redação - São Paulo / SP
Vivo reduz reclamações e tem melhor desempenho em estudo divulgado hoje pelo Ministério da Justiça
A Vivo obteve o melhor desempenho, entre as empresas do setor de telefonia, na segunda edição do Projeto Indicadores Públicos de Defesa do Consumidor, conforme resultados divulgados hoje pelo Ministério da Justiça. A operadora apresentou o menor número de reclamações nos Procons de várias partes do País integrados ao Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec), com uma redução de 7,2% no número de queixas em relação ao ano anterior. Os indicadores mostram que a Vivo encontra-se também na liderança entre as empresas do setor que mais solucionaram as reclamações de seus clientes, com taxa de 83,7% de resolução de queixas. Além disso, a operadora registrou a maior proporção de acordos em audiências, com 80,1%.
Qualidade nos serviços e no atendimento é prioridade na política de atuação da Vivo desde o início das atividades da empresa. Os resultados divulgados pelo Ministério da Justiça mostram que a empresa está no caminho certo. A Vivo ocupa também a liderança, entre as operadoras com atuação nacional, no IDA (Índice de Desempenho do Atendimento) da Anatel. A empresa apresenta o melhor resultado em 39 dos 40 meses acompanhados pelo órgão regulador.
A Vivo faz investimentos contínuos para oferecer sempre a melhor conexão e atendimento ao cliente. Uma quantidade considerável dos investimentos de R$ 24,3 bilhões que a empresa está fazendo no período 2011/2014 destina-se a melhorias e ampliação da rede e do atendimento prestado aos clientes 
À melhor qualidade, a empresa agrega a maior cobertura, com presença em mais de 3,7 mil municípios, 2.854 deles com a tecnologia 3G, mais que a soma das cidades atendidas pelas demais operadoras. Até o final do ano, o número de municípios cobertos pela tecnologia de terceira geração da Vivo superará 3 mil. (Fonte: Assessoria de Imprensa Vivo)

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MERCADO DE LUXO

Da redação - São Paulo / SP
Fundos investem em paixões de colecionadores
Que tal ter sua própria coleção de filmes nacionais, quadros de autores brasileiros, como Adriana Varejão; e garrafas dos 24 châteaux líderes da consagrada região de Bordeaux? Já é possível aliar uma paixão de colecionador a retornos financeiros. Os chamados fundos passionais começam a surgir no Brasil. (LEIA NA ÍNTEGRA)


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