Edição 756 | Ano IV

Brasília / DF
Cresce o custo da dívida pública federal

Apesar da queda da taxa de juros básica da economia, o custo médio da Dívida Pública Federal (DPF) se manteve em alta em julho. Enquanto a Selic passou de 11% ao ano para 8% de dezembro do ano passado até o último mês, os juros médios pagos pelo governo para rolar sua dívida em títulos aumentaram no mesmo período, passando de 12,83% ao ano para 12,88%. Em julho, o estoque da dívida pública federal registrou a primeira queda do ano, de R$ 1,97 trilhão para R$ 1,87 trilhão. Isso porque o governo resgatou parcela importante dessa dívida, que compensou o pagamento de juros no período. Se a queda dos juros básicos ainda não teve reflexo importante sobre a dívida pública, já há sinais de que os investidores estão começando a deixar de lado os papéis corrigidos pela Selic para buscar outros com maior rentabilidade. Pela primeira vez na História, o volume de títulos atrelados à inflação superou o dos corrigidos pela Selic no mercado secundário. Isso confirma, segundo o coordenador de Operações da Dívida do Tesouro Nacional, Fernando Garrido, as expectativas dos investidores de que os juros devem continuar a cair.
Dados do Tesouro mostram que, enquanto a rentabilidade dos papéis atrelados à Selic estava em 10,5% ao ano até julho, para os títulos atrelados aos índices de inflação, esse percentual já estava em 27,2% ( IPCA) e 30,3% ( IGP-M). "Apesar da redução dos juros, como a parcela da dívida atrelada à Selic já não é tão grande, o efeito no custo médio é mais lento", disse integrante da equipe econômica. Em julho, o Tesouro conseguiu emitir seus papéis de prazo mais longo, as NTN-F (títulos prefixados com vencimento em 10 anos) a uma taxa de 9,7% ao ano. É a primeira vez que consegue taxa tão baixa. (Agência OGlobo)



Obras na BR-101 Sul
Brasília / DF
Governo reabre licitação para obras viárias
Depois de praticamente um ano parado, o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte) promete licitar até meados do próximo ano R$ 6,5 bilhões em obras rodoviárias. O programa prevê 50 obras novas, estimadas em R$ 3,5 bilhões. Na lista estão projetos como a duplicação de 302 quilômetros da BR-381/MG entre Belo Horizonte e Governador Valadares, a conclusão da duplicação da BR-101 no Nordeste até Salvador e a nova ponte da Amizade em Foz do Iguaçu/PR. O órgão também vai licitar 17 contratos de recuperação total e manutenção de rodovias, estimados em R$ 3 bilhões. O anúncio do pacote de obras foi feito anteontem pelos ministros Miriam Belchior (Planejamento) e Paulo Passos (Transportes) para uma plateia de empresários da construção civil em Brasília.

NOVO REGIME - Empresários consideram o projeto adequado e possível de ser realizado. Isso porque, como as obras fazem parte do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), a maior parte das licitações (90%) será feita pelo novo regime de contratação, o RDC, que permite agilizar o cronograma.
E as obras mais complexas serão feitas por meio da chamada contratação integrada. Nela, o governo faz apenas um projeto elementar e contrata uma empresa para entregar a obra pronta, pagando pelo que for realizado.
Em uma contratação pelo formato atual, o governo tem que fazer o projeto completo e pagar por cada item contratado da empreiteira.

DE VOLTA ÀS OBRAS - O Dnit estava desde o ano passado praticamente fechado para balanço. O órgão parou de fazer licitações de obras grandes desde que o atual presidente, Jorge Fraxe, assumiu o cargo.
Fraxe ocupou a presidência do departamento depois de a diretoria ter sido exonerada em meio a denúncias de corrupção no Ministério dos Transportes.
Isso fez com que o órgão praticamente gastasse neste ano apenas com obras já contratadas pela gestão anterior. Os desembolsos do órgão com obras do PAC caíram 32% nos primeiros sete meses do ano ante o mesmo período de 2011 (de R$ 5,8 bilhões para R$ 3,9 bilhões este ano).
Fraxe afirmou que foi necessário refazer todos os projetos para adequá-los a determinações do TCU (Tribunal de Contas da União). Segundo ele, o Dnit também teve que se preparar, melhorando sua estrutura interna, para poder cobrar das empresas contratadas a elaboração de projetos de melhor qualidade. "Não há obra fácil de fazer, e precisamos ter bons projetos para que eles tramitem bem", disse o presidente do departamento.
(Agência Folha)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
IPC-S desacelera para 0,34% na terceira prévia do mês
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) ficou em 0,34% na terceira quadrissemana de agosto, informou nesta quinta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). No período anterior, encerrado em 15 de agosto, a alta dos preços foi de 0,39%. Três das oito classes de despesas que compõem o IPC-S apresentaram decréscimo em suas taxas de variação na comparação com a segunda quadrissemana de agosto. A principal contribuição para a trajetória do indicador divulgado hoje veio do grupo Alimentação, que desacelerou de 1,27% na segunda quadrissemana para 1,07% na terceira.
(Fonte: Assessoria dre Imprensa da FGV)

Da redação - São Paulo / SP
Preço dos serviços de beleza fica acima da inflação no acumulado do ano
Os preços dos serviços de beleza superaram a prévia da inflação para o acumulado do ano, que é de 3,32%. De acordo com o IPCA-15, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na última quarta-feira (22), o serviço de manicure fechou a prévia em 6,93%%. Nos salões de beleza, o serviços das cabeleireiras também ficou acima da inflação registrada no período. Em média, esse tipo de serviço ficou 4,66% mais caro.
Outro serviço muito procurado é a depilação. Entre os serviços de beleza oferecidos, este foi o que mais aumentou, 9,33%. Mensal No mês, o serviço de manicure apresentou o maior aumento, de 1,13%. Em seguida aparece o serviço de depilação, com alta de 0,10%. Já os serviços de cabeleireiro ficou quase estável no período, com leve alta de 0,01%. (Fonte: InfoMoney)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas:

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia fecham em alta
Os fracos números do PMI da China fizeram os mercados asiáticos apresentarem alta nesta quinta-feira. Os dados preliminares de agosto, que vieram abaixo das expectativas, alimentaram as esperanças de que Pequim irá adotar novas medidas de estímulo no curto prazo.
- Este foi o caso na Bolsa de Hong Kong, onde os investidores também apostaram em algumas blue chips após elas apresentarem fortes balanços semestrais. O Hang Seng subiu 1,2% e terminou aos 20.132,24 pontos.
- As Bolsas da China tiveram alta, com os investidores relevando o PMI e apostando em medidas de apoio de Washington e Pequim. O Xangai Composto ganhou 0,3% e terminou aos 2.113,07 pontos. O Shenzhen Composto subiu 0,5%, aos 889,26 pontos.
- Em Taiwan, a Bolsa de Taipé fechou em leve alta, com a maioria dos investidores aguardando os balanços do segundo trimestre das empresas do setor de tecnologia, que devem ser divulgados na próxima semana. O índice Taiwan Weighted subiu 0,11%, aos 7.505,17 pontos.
- A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, fechou em alta, na expectativa de que o Fed implemente novas medidas de estímulo à economia dos EUA e com os investidores estrangeiros em movimento de compras. O índice Kospi subiu 0,38%, aos 1.942,54 pontos.
- Na Austrália, a Bolsa de Sydney também encerrou em alta, com o efeito PMI da China. O índice S&P/ASX subiu 0,18%, aos 4.383,70 pontos.
Após três pregões no campo negativo, a Bolsa de Manila, nas Filipinas, apresentou alta acentuada com a presença dos caçadores de barganhas. O PSEi subiu 1% e encerrou aos 5.202,84 pontos, com fraco volume de negociações. 


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MERCADO FINANCEIRO

Da redação - São Paulo / SP
Bancos brasileiros crescem no ano e valem juntos R$ 418 bilhões
Os bancos brasileiros com ações na Bolsa de Valores têm valor de mercado de R$ 417,7 bilhões, um crescimento de R$ 17,9 bilhões (4,4%) na comparação com o valor atingido no último dia de 2011 (R$ 399,8 bi). Os dados são da consultoria Economatica. O Bradesco foi o banco que teve o maior crescimento nominal (sem descontar inflação) no período, passando de R$ 106,9 bi para R$ 119 bilhões em valor de mercado, uma alta de R$ 12 bilhões (ou 11,28%).
O Itaú Unibanco tem o segundo maior crescimento nominal entre os 23 analisados: com crescimento de R$ 5,4 bilhões ou 3,98%. O banco ainda lidera em valor de mercado entre os bancos do país (R$ 142,9 bi).

Os piores resultados - Já o banco Cruzeiro do Sul teve o pior crescimento nominal, com uma queda de 87,43% no seu valor de mercado (o banco vale R$ 234 milhões).O Banco do Brasil ocupa a segunda posição na lista de instituições com maior queda nominal no ano (R$ 1,14 bilhão), uma baixa de 1,69% no valor da empresa. O valor de mercado do BB passou de R$ 67,9 bilhões em 2011 para R$ 66,8 bilhões em 2012.
(Fonte: Assessoria de Imprensa do Bacen)

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AGROBUSINESS

Da redação - São Paulo / SP
Ações do cooperativismo brasileiro impressionam diretor da ACI
Em visita à sede do Sistema OCB no dia 20/8, o diretor-geral da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Charles Gould, se mostrou positivamente surpreso com a atuação das entidades de representação do movimento cooperativista no Brasil. “Não imaginava a magnitude do trabalho desenvolvido pela OCB, Sescoop e CNCoop”, declarou Gould em conversa com o presidente Márcio Lopes de Freitas. Gould, que permanece no Brasil para participar do 9º Concred, em Nova Petrópolis/RS, aproveitou a estadia na Casa do Cooperativismo Brasileiro para obter detalhes sobre processos e programas específicos desenvolvidos pelas instituições.

Ano Internacional - Após assistir a uma detalhada apresentação institucional, incluindo os números do cooperativismo brasileiro e contextualização sobre o cenário político e econômico do país, os dirigentes cooperativistas falaram sobre o Ano Internacional das Cooperativas, decretado pela Organização das Nações Unidas (ONU). “Saber que a logomarca desenvolvida para comemorar o Ano está sendo largamente utilizada por todas as cooperativas e entidades do Sistema OCB fez o diretor Gould pensar em outras propostas que possam vir a ser adotadas, em nível internacional, visando a crescente divulgação do poder transformador do cooperativismo”, sintetizou o presidente do Sistema OCB .

Sinergia - Em seguida, Gould interagiu com o presidente Freitas para a busca de sugestões e propostas, com o objetivo de intensificar a sinergia entre as atividades desenvolvidas pela ACI-Américas  com as necessidades do  cooperativismo brasileiro. A cobertura completa sobre a visita do diretor-geral da ACI, Charles Gould, ao Brasil você acompanha na sétima edição da Revista Saber Cooperar, com previsão de lançamento no mês de novembro deste ano.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da OCB)

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SETOR AUTOMOTIVO

São Paulo / SP
Fábricas fazem feirões de carros antes do fim do IPI reduzido
As montadoras de automóveis preparam feirões para sábado e domingo (dias 25 e 26). Em tese, é o último fim de semana em que elas ainda terão redução no IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). O corte, feito pelo governo em maio, está previsto para acabar em 31 de agosto. Na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o governo “ainda” não avaliou se vai estender a redução do IPI por mais alguns meses. O vice-presidente da associação de montadoras, Anfavea, Luiz Moan, disse que não conta com a prorrogação do benefício.
Em outras ocasiões, o governo já prorrogou prazos de isenções. A Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) vem se manifestando a favor da prorrogação. Os dados da Fenabrave mostram que, em julho, houve um aumento de 3,15% nas vendas de veículos no país, na comparação com junho. O IPI dos carros nacionais 1.0 caiu de 7% para zero. Carros nacionais (ou com um certo percentual de peças brasileiras) até 2.0 tiveram redução de IPI de 11% para 5,5% (flex) e de 13% para 6,5% (a gasolina).
A ideia foi estimular as vendas e a economia, para enfrentar a crise global. Em contrapartida, as fábricas de carros se comprometeram a não demitir funcionários. Também foi anunciada em maio a redução de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) no crédito para pessoa física, de 2,5% para 1,5%, reduzindo as prestações para comprar um carro novo.

Economista recomenda que consumidor não tenha pressa - O crescimento tímido pode servir de motivo para a extensão do benefício. “Certamente haverá a prorrogação”, diz o economista especializado no setor automotivo Ayrton Fontes. “Se o governo não prorrogar, existe um risco muito grande de as vendas caírem.” Assim, para o economista, o consumidor não precisa correr às concessionárias. “Quem puder fazer a compra agora deve fazer. Mas quem não puder pode esperar para o mês que vem, porque os preços não devem mudar, até por causa da concorrência”, afirma. As montadoras, porém, preparam campanhas para atrair clientes sob o argumento de que eles terão a “última chance” de comprar carros a preço mais baixo.
A Volkswagen promove no fim de semana, o "Festival Volkswagen IPI Reduzido". A ação ocorrerá no estacionamento de um hipermercado em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, em um shopping na zona leste da capital e nas concessionárias da marca.
A montadora promete descontos de até R$ 2.000 em alguns modelos. Esse desconto será dado em cima do preço atual, já reduzido por causa do corte de IPI. A empresa vai, ainda, oferecer financiamento sem juros para modelos das linhas Gol G4, Voyage, Saveiro e Fox. Essa vantagem, porém, valerá apenas para quem der um grande valor de entrada (cerca de metade).
O Fox 2013 quatro portas equipado com ar-condicionado, direção hidráulica, vidros dianteiros com acionamento elétrico e travamento central, por exemplo, será vendido a R$ 33.490. O valor representa um desconto de R$ 2.082, ou 5,85%, em relação ao atual preço de tabela, que é de R$ 35.572.
Nesse caso, quem der entrada de 50% poderá financiar o saldo restante em 12 prestações sem juros de R$ 1.505,20.
O Polo hatch 2013, que tem itens de série como freios ABS e duplo airbag, será vendido por valores a partir de R$ 43.700. O desconto, em relação ao preço atual, é de R$ 484 (1,1%). O CrossFox 2013, também equipado com freios ABS e duplo airbag, terá desconto de R$ 533, sendo vendido a R$ 47.464, o que representa redução de 1,12%.
A Renault também fará um feirão de fábrica no fim de semana em São José dos Pinhais (PR). Segundo a empresa, os consumidores terão acesso a condições especiais de pagamento e preços ainda menores do que os que vinham sendo cobrados depois do corte do imposto. A taxa de juros no financiamento do novo Sandero, por exemplo, será de 0,79% ao mês (nos planos de 24 meses). À vista, o Sandero hatch compacto premium será vendido a R$ 33.990 na sua versão 1.6. O Clio hatch será vendido a R$ 22.490. Nos planos de 48 prestações, a taxa será de 0,99% ao mês.

Nova classe média não está comprando, afirma economista - Para o economista Ayrton Fontes, apesar das vantagens alardeadas pelas montadoras, apenas os consumidores de alta renda foram realmente beneficiados pela redução de IPI. “A classe média emergente, que vinha mantendo o mercado aquecido, não está comprando carro. As exigências estão muito altas, e só quem tem condições de dar uma boa entrada consegue comprar”, afirma. Segundo Fontes, as concessionárias de fato estão oferecendo financiamento com juros próximos a zero, mas só para quem tem pelo menos 40% do valor do carro para dar de entrada. Entre as exigências, estão ainda, muitas vezes, estabilidade no emprego e propriedade de imóvel. Os parcelamentos, que antes costumavam chegar a 60 meses, raramente passam de 24 agora. (Agência UOL)

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SERVIÇOS e VAREJO

São Paulo / SP 
Varejo lucra até 220% com alta do frango
O preço do frango vem subindo devido ao aumento de custo sofrido por produtores e empresas nos últimos meses. A alta é gerada pela queda mundial na oferta de grãos, trazida pela seca nos Estados Unidos. Essa redução de oferta elevou os preços das commodities e forçou uma alta da ração. O problema é que, além desses custos vindos da produção e da industrialização, os consumidores estão pagando por uma margem "antiética" vinda do varejo, segundo Francisco Turra, presidente da Ubabef (União Brasileira de Avicultura).
"Enquanto as empresas e pequenos produtores do setor avícola lutam diante de um dramático aumento de custos, alguns estabelecimentos do varejo se aproveitam para explorar o bolso do consumidor, imprimindo margens de até 220% nos preços dos produtos", diz ele. O presidente da Ubabef se baseia em pesquisa de preços feita pela APA (Associação Paulista de Avicultura) no varejo de São Paulo.
O levantamento da APA indica que uma bandeja de filé de peito de frango produzida no Estado de São Paulo chega a ser vendida na gôndola com alta de até 129% sobre o preço de venda da agroindústria. No caso do frango inteiro, a diferença chega a 139%, e, no da coxa, a 146%. Para Turra, um dos casos que mais chamam a atenção é o do frango a passarinho, cuja margem atinge até 220%. "Os repasses do aumento de custos de produção para os consumidores é lógico, mas o que não é normal é alguns estabelecimentos varejistas se aproveitarem dessa situação e elevarem o produto em percentuais desmedidos", diz Turra. É hora de reduzir os prejuízos da cadeia produtiva como um todo, afirma ele. Essa margem aplicada pelo varejo se constitui em um círculo vicioso. Produto mais caro, vendas menores e problemas ainda maiores para os avicultores, segundo Erico Pozzer, presidente da associação dos produtores. (Agência Folha)

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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação - São Paulo / SP
Brasil se torna maior exportador de soja para China no ano
A China importou 17,08 milhões de toneladas de soja do Brasil entre janeiro e julho, e o País passou a liderar a lista de fornecedores da oleaginosa para o maior importador global do produto, de acordo com dados da alfândega chinesa divulgados no dia 21/8. Os desembarques de soja brasileira na China em julho somaram 3,8 milhões de t, alta de 10,5% na comparação com o mesmo período do ano passado. E, dessa forma, o Brasil superou momentaneamente os Estados Unidos como o maior fornecedor da oleaginosa ao país asiático. No acumulado do ano até julho, as importações chinesas de soja do Brasil acumulam alta de 57,8%. Já os desembarques do grão dos EUA na China até o mês passado somaram 14,99 milhões de t, queda de 1,77% ante o mesmo período de 2011. Neste ano, os chineses aceleraram as compras de soja do Brasil visando garantir a oferta após uma seca em lavouras do Sul brasileiro e também na Argentina.
Dependendo do período do ano, brasileiros e americanos alternam a liderança no fornecimento de soja para a China. O Brasil terminou de colher a oleaginosa há alguns meses, enquanto os EUA estão na entressafra, próximos de iniciar a colheita. Em 2012, entretanto, o Brasil ocupou espaço dos americanos, com estoques baixos nos EUA, segundo especialistas. Além disso, os EUA vêm sofrendo recentemente uma das piores secas em mais de meio século. Brasil e EUA disputam a liderança nas exportações mundiais. Na nova safra (2012/13), se os brasileiros tiverem uma boa colheita, o País poderá superar os americanos, cuja produção foi quebrada pela seca que atinge o Meio-Oeste. Ao todo, a China comprou no acumulado do ano até julho 34,9 milhões de t, alta de 20% na comparação com o mesmo período do ano passado. (Fonte: Midiamax)

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TI, WEB e e-COMMERCE

São Paulo / SP
Faturamento do comércio eletrônico sobe 21% no primeiro semestre
O comércio eletrônico faturou R$ 10,2 bilhões no primeiro semestre do ano, 21% a mais do que no mesmo período do ano passado (sem descontar a inflação), segundo o relatório Webshoppers, de referência do setor e produzido pela e-bit e a Câmara E-net (Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico). Cresce uso de smartphones e tablets nas compras pela web, diz estudo. No período, 5,6 milhões de pessoas fizeram a sua primeira compra on-line, totalizando 37,6 milhões de consumidores virtuais. O valor médio da compra ficou em R$ 346, sendo que 29,6 milhões de encomendas foram feitas nas lojas virtuais.
O segmento de eletrodomésticos e o de produtos de saúde, beleza e medicamento foram os mais significativos, com 13% de participação nas vendas cada um. A categoria moda e acessórios teve um aumento de participação significativo, passando ao terceiro lugar no ranking das cinco categorias mais vendidas, com 11% de participação. No último relatório, ela aparecia na quinta colocação. Outra categoria que teve maior procura foi a de livros, revistas e assinaturas de jornais, com 10% das vendas e a quarta colocação. Na quinta colocação, informática ficou com 9% das vendas.

PROJEÇÃO - Com dados macroeconômicos desfavoráveis e gargalos no setor, a expectativa de crescimento do setor foi reduzida. O comércio eletrônico deve faturar R$ 22,5 bilhões neste ano, 20% a mais do que em 2011.  Anteriormente, a previsão de alta era de 25%. Além dos dados macroeconômicos, como o esfriamento da economia e a redução da projeção do PIB (Produto Interno Bruto) para 2012, Pedro Guasti, diretor-geral da e-bit, apontou a diminuição do prazo de pagamento sem juros como um dos fatores que levou à redução, já que aqueles que precisam do parcelamento acabam postergando a compra.
"O frete grátis também vem diminuindo de forma consistente nesse mercado, o que também provoca uma diminuição das compras, já que é um custo a mais ao consumidor. Por fim, o aumento do prazo de entrega também leva as pessoas a comprar na loja física em vez das virtuais.", diz Guasti.
Para Leonardo Paralhes, vice-presidente de estratégia da Câmara E-net, o desenvolvimento inicial do comércio eletrônico criou uma expectativa muito grande nos consumidores, que se acostumaram à ideia de entrega no dia seguinte com frete grátis. "Os gringos perguntam pra nós como a gente consegue, e realmente é algo que até pode ocorrer por um tempo, mas é insustentável a longo prazo em um país com as dimensões continentais do Brasil", disse.

PREÇOS CAINDO - O índice Fipe/Buscapé, que mede os preços dos cerca de 1,3 milhão de produtos do comércio eletrônico brasileiro, teve uma queda 0,31% no mês de junho de 2012, dando continuidade a uma tendência de deflação, só invertida este ano em janeiro, quando houve aumento de preços de 0,90%. Em junho, dos dez grupos de produtos, apenas cosméticos e perfumaria (0,22%) e eletrodomésticos (0,21%) apresentaram aumento de preço em junho. Os setores que apresentaram as maiores quedas foram eletrônicos (14,85%), telefonia (13%) e eletrodomésticos (4,2%). Também caíram os preços dos segmentos casa e decoração (1,1%), esporte e lazer (0,87%), moda e acessórios (0,71%) e eletrônicos (0,70%). Em doze meses, o índice acumula uma queda de -7,07%

COMPRAS COLETIVAS - No primeiro semestre de 2012, o mercado de compras coletivas vendeu 12 milhões de cupons a um ticket médio de R$ 60. Foram 83.233 ofertas anunciadas. O crescimento nominal do setor foi de 2% em relação ao ano passado, o que indica retração ao ser descontada a inflação. Para Paralhes, o cenário não é de retrocesso, mas de maturação do setor, que teve uma explosão nos últimos anos e está se consolidando este ano, com fusões e aquisições de grandes empresas. "Além disso, temos visto uma regulação que não faz sentido em uma democracia, em um sistema republicano. No Rio de Janeiro, por exemplo, o setor de compras coletivas já é regulado, como é o setor elétrico", disse, para dar uma medida das dificuldades que o setor vem enfrentando.

EVOLUÇÃO - Analisando ano a ano, o comércio eletrônico tem elevado a sua participação no total das vendas do comércio, mas ainda representa uma parte ínfima. Comparando com os dados fornecidos pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na Pesquisa Anual do Comércio, em 2010 o comércio eletrônico respondeu por 0,35% das vendas totais do varejo. Foram R$ 6,8 milhões em receita através das lojas virtuais, enquanto o comércio total arrecadou R$ 1,9 trilhão. Apesar da participação ainda baixa, o percentual vem crescendo a uma taxa praticamente estável de 0,05 ponto percentual por ano desde 2007.

Evolução da participação do comércio eletrônico no total das vendas do varejo*:

2007 - 0,2%
2008 - 0,25%
2009 - 0,29%
2010 - 0,35%

*De acordo com dados fornecidos pelo 26º relatório Webshoppers e dados da Pesquisa Anual do Comércio, do IBGE
(Agência Folha)

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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA

Brasília / DF
Inexperiência da Valec pode gerar perda em ferrovias
O papel exigido da estatal Valec no novo modelo de concessão para o setor ferroviário está sendo apontado por especialistas e fontes do mercado como o maior risco do programa, que tem o potencial de gerar custos bilionários para o governo. Pelo pacote, o governo cobrirá integralmente, por 30 anos, as despesas com a construção e a manutenção de 10 mil quilômetros de ferrovias, estimadas em R$ 91 bilhões, e ficará com o direito de revender toda a capacidade de transporte das vias. Conforme a Folha informou, o governo trabalha com um risco de não vender até 40%, gerando um potencial deficit de até R$ 36 bilhões.
Mas o prejuízo pode ser maior, porque o mercado tem dúvidas sobre a capacidade da Valec de fazer negócios. Conseguir clientes para a ferrovia demanda um esforço de comercialização que a Valec não tem e que dificilmente uma estatal poderá ter, avalia Peter Wanke, coordenador do Centro de Logística da Coppead/UFRJ.
Ele diz que os negócios exigem profissionais altamente qualificados, com altos salários e bônus pelas vendas. Outro ponto contra é o histórico da estatal. Antiga subsidiária da Vale, a Valec passou a operar de forma independente na década de 1980, para construir a Norte-Sul.
A ferrovia tem um trecho ínfimo pronto, erguido sob seguidas denúncias de irregularidades. Outro projeto, a concessão de um trem-bala SP-RJ para um grupo italiano, apresentou problemas.
Para Paulo Resende, coordenador do núcleo de infraestrutura e logística da Fundação Dom Cabral, o risco é que, se a venda não for adequada, o transporte por trilho continuará concentrado em clientes com carga de alto volume e baixo valor (em geral, produtos agrícolas e minerais a granel).
Por enquanto, a Valec continua se preparando para ser uma grande construtora: faz concurso para contratar 206 engenheiros.
O presidente da Valec, José Castello Branco, diz que a empresa vai precisar de engenheiros para fiscalizar os projetos e as obras e certificar máquinas e maquinistas. Segundo ele, a Valec "não vai ficar atrás de uma escrivaninha esperando o cliente". "Temos que apresentar soluções de mercado para vencer este desafio", afirmou. (Agência Folha)

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TURISMO e GASTRONOMIA

Da redação - Porto Alegre / RS
Hotel Bangalôs da Serra reedita hospedagem solidária em Gramado
De 7 a 9 o Hotel Bangalôs da Serra incentiva seus hóspedes a colaborarem com a cultura e ensino de Gramado. A Hospedagem Solidária dá descontos de 5 a 10% no valor da diária para os turistas que doarem de 3 a 6 livros de literatura juvenil e infanto juvenil. As doações vão para a biblioteca da Escola Municipal Henrique Bertolucci. A lista de sugestão livros, que podem ser usados desde que em bom estado de conservação, está disponível no blog www.blogdobangalosdaserra.wordpress.com. O turista que doar, no check-out, 3 obras terá 5% de desconto, já 6 edições dão direito a 10% de abatimento no valor da diárias. O projeto foi realizado pela primeira vez em 2010 e arrecadou cerca de cem exemplares. "Estamos propondo uma troca: o hóspede desfruta da nossa hospitalidade e também contribui com a cultura dos jovens de Gramado", explica a proprietária, Marilu Kern.
Localizado a cinco minutos do centro de Gramado o Hotel recebeu em 2012 o selo Escolha do Guia e de Hotel Sustentável do Guia Quatro Rodas e também o selo de Qualidade fornecido pela Prefeitura de Gramado. O Bangalôs da Serra possui piscina, playground, mirante, sala de jogos e recreação, jardim zen, campo de futebol e vôlei. O empreendimento, que hospeda animais de pequeno porte, é dividido em 48 bangalôs de cinco tipos. Os valores das diárias podem ser consultados no endereço www.bangalosdaserra.com.br.
(Fonte: Fabulosa Ideia Assessoria)

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MERCADO DE LUXO

Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Park Hyatt Milano celebra seu 9º aniversário
O Grupo Hyatt de hotéis, considerado um dos mais renomados do mundo, celebrará neste ano o 9º aniversário do Park Hyatt Milano, localizado na cidade italiana da moda e dos negócios. Inaugurado no dia 15 de outubro de 2003, O Hyatt Milano se posiciona como um hotel de luxo, sendo que sua localização é um forte diferencial. O hotel se encontra próximo à circulada Piazza Del Duomo, bem como à famosa Galleria Vittorio Emanuele II e ao belíssimo Teatro alla Scala da cidade. (LEIA NA ÍNTEGRA)

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MÍDIA e MKT

Da redação - Porto Alegre / RS
Telefônica Vivo lança prêmio de Jornalismo Universitário
A Telefônica Vivo anunciou ontem, dia 22/8, o lançamento do Prêmio Telefônica Vivo de Jornalismo Universitário no Brasil. É a primeira edição da iniciativa em território brasileiro, a qual já ocorre desde 2005 em outros países da América Latina onde a Telefônica atua, e tem como objetivo reconhecer talentos e incentivar os futuros jornalistas no exercício da profissão. Nesta primeira edição brasileira do Prêmio, o estado do Rio Grande do Sul foi escolhido para representar o País. O estudante (ou grupo de estudantes) brasileiro vencedor participa, depois, de um concurso com os demais ganhadores dos países latino-americanos. Por fim, o grande vencedor latino-americano ganhará uma viagem à Espanha, para conhecer a matriz da Telefônica e estagiar por alguns dias em um grande veículo de comunicação local.
Para carimbar o passaporte e chegar à Europa, no entanto, os futuros jornalistas devem passar por algumas fases da competição. Para começar, os estudantes precisam acessar o site da iniciativa (www.premiotelefonicavivo.com.br) e inscrever os trabalhos nas seguintes categorias: jornalismo impresso, jornalismo online, videojornalismo, radiojornalismo e fotojornalismo. Cada aluno, ou grupo, pode concorrer no máximo com dois trabalhos, em categorias diferentes. As inscrições têm início no dia 24 de agosto e terminam em 21 de setembro de 2012. 
A avaliação do material ficará a cargo do comitê julgador – formado por profissionais de destaque na área. Então, um deles será indicado como vencedor de cada categoria – no total, serão cinco ganhadores contemplados com smartphones.
Dentre estes selecionados, será eleito o primeiro vencedor brasileiro do Prêmio Telefônica Vivo de Jornalismo Universitário, que, além de levar um tablet para casa, participará da etapa latino-americana do concurso, concorrendo com representantes do Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador Guatemala, México, Panamá, Peru e Venezuela. O primeiro colocado dentre os participantes de todos os países será contemplado com a viagem à Espanha e o estágio em veículo de comunicação europeu. Vale lembrar que em algumas categorias os trabalhos inscritos podem ter sido produzidos em dupla ou em grupos. Nestes casos, todos os integrantes recebem as premiações – desde a primeira etapa. “Sentimo-nos honrados em ser o estado escolhido para representar o Brasil nesta iniciativa. No Rio Grande do Sul, temos excelentes universidades e, por isso, acreditamos que podemos ter um vencedor brasileiro na primeira participação do País no Prêmio”, afirma a diretora da Vivo da Regional Sul, Clenir Wengenowicz. Mais informações e detalhes sobre o Prêmio Telefônica Vivo de Jornalismo Universitário estão disponíveis no site www.premiotelefonicavivo.com.br. (Fonte: Assessoria de Comunicação Vivo Sul) 

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ARTIGO

O tsunami tributário: o afastamento da coisa julgada 

por Mary Elbe Gomes Queiroz* e Antonio Carlos F. de Souza Júnior** 

Uma das cláusulas pétreas do nosso Estado Democrático de Direito é o respeito à coisa julgada, para que haja segurança jurídica. Acrescentando mais um ponto na escala Richter que os tsunamis tributários estão gerando, porém, começa-se a admitir o afastamento da coisa julgada para lavrar vultosos autos de infração, cobrar tributos e impor penalidades, mesmo contra contribuintes que estão protegidos por sentenças já transitadas em julgado e sem prazo de ação rescisória.  (LEIA NA ÍNTEGRA)





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