Edição 737 | Ano IV


Da redação - Brasília / DF
Reservas internacionais do país atingem recorde de US$ 352 bilhões em 2011


As reservas internacionais do Brasil tiveram um crescimento de 21,9% em 2011, totalizando um volume recorde de US$ 352,01 bilhões, segundo divulgou em relatório o Banco Central (BC) ontem, dia 19/7. Segundo o BC, a rentabilidade das reservas internacionais foi de 3,6% em 2011, ficando abaixo da média anual de 4,7% para o período de 2003 a 2011. "O ambiente de baixas taxas de juros observado no mercado financeiro internacional implicou menor rentabilidade, quando comparada ao valor médio histórico", afirma o BC em nota. Em 2010, as reservas internacionais do país eram de US$ 288,57 bilhões. O BC afirma que o agravamento da crise econômica de diversos países da zona do euro associada à perda de confiança dos investidores provocou grande instabilidade no ambiente econômico. "No Brasil, em particular, o fluxo de entrada de moeda estrangeira foi bastante elevado, e o Banco Central do Brasil (BCB) manteve a política de acúmulo de reservas internacionais", diz o relatório. (Fonte: Assessoria de Comunicação do Banco Central)


São Paulo / SP
Governo afirma que operadoras já sabiam que suspensão seria adotada
As operadoras de telefonia celular não foram pegas de surpresa. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, destacou que elas já sabiam que a baixa qualidade dos serviços resultaria em medidas punitivas por parte do governo. "Foi um episódio bem pensado", disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, por telefone. Ele está em Santa Clara, Califórnia (EUA), onde visita empresas no Vale do Silício. "Foram feitos vários contatos com as empresas e elas foram avisadas que haveria medidas."
Na quarta-feira, dia 18/7, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) suspendeu, a partir de segunda-feira, dia 23/7, a venda de novas linhas das operadoras Tim, Claro e Oi, nos Estados onde elas apresentam mais problemas. "O governo sempre incentivou a competição entre empresas e a fidelização, mas as empresas têm de respeitar o consumidor", afirmou o ministro. "Não é razoável que ela faça uma promoção e o serviço não seja entregue, isso é inaceitável.", disse. O ministro conta que foi abordado muitas vezes no supermercado e no aeroporto por pessoas que pediam providências em relação aos serviços de telefonia móvel.
A medida ainda estava em preparação, mas seu anúncio foi precipitado para ontem depois que informações "vazaram" e isso começou a afetar o mercado. "Diante disso, achei razoável telefonar para a presidenta", contou o ministro. Dilma ouviu as explicações sobre o que a Anatel faria e aprovou. "Mas você não está aqui?", cobrou ela do ministro. Ele explicou que não, mas que de qualquer maneira o anúncio caberia mesmo à Anatel. Está programada para hoje uma reunião do ministro interino, César Alvarez, com as empresas.


Plano de investimentos - Para que voltem a vender novas linhas, as operadoras terão que apresentar um plano de investimento em 30 dias. Bernardo acredita que as empresas farão isso antes do prazo. "Foi uma medida forte, mas ao mesmo tempo não deixamos as empresas sem saída imediata", comentou. Ele observou que as operadoras seguem vendendo chips nas localidades onde não apresentam problemas na prestação de serviços e que os contratos em vigor não foram afetados. "Não podíamos deixar o consumidor sem opção", disse. O ministro ressaltou que a Câmara aprovou nesta semana a Medida Provisória (MP) do Brasil Maior, que desonera dos tributos federais os investimentos para construção de redes de telecomunicações, o que deverá baratear a expansão. "O governo está fazendo sua parte." Ele comentou que os deputados acrescentaram outros benefícios fiscais para o setor, como incentivos à compra de equipamentos para internet rural. Ele informou que vai consultar o Ministério da Fazenda sobre a possibilidade de manter esses incentivos, embora eles não estivessem nos planos iniciais do governo. (Agência Estado)


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:


ABERTURA
Londres / Inglaterra
Principais bolsas europeias abrem em leve baixa ou em equilíbrio
As principais bolsas europeias abriram os pregões de hoje, dia 20/7, em leve baixa ou estáveis, à espera de uma reunião dos ministros das Finanças da Eurozona sobre a Espanha e da publicação de uma nova série de resultados de empresas.
- Em Londres, a bolsa começou o dia com o índice FTSE-100 perdendo 0,25%.
- O CAC 40 da bolsa de Paris abriu em queda de 0,25%.
- Em Frankfurt, o índice Dax cedia 0,24% nas primeiras transações.
- Em Madri, a bolsa abriu com o Ibex 35 estável, a +0,03


FECHAMENTO
Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia fecham sem sinal definido
Os mercados asiáticos encerraram a semana com resultados mistos. Não houve uma tendência definida nos pregões de hoje, dia 20/7.
Depois de operar estável na parte da manhã, a Bolsa de Hong Kong fechou em ligeira alta, com expectativas positivas sobre a economia chinesa. 
- O Hang Seng subiu 0,42% e terminou aos 19.640,80 pontos. 
- As Bolsas da China encerraram em queda, após o governo reiterar que irá manter as medidas de aperto no mercado imobiliário em meio às persistentes preocupações sobre o declínio dos lucros das empresas. O Xangai Composto caiu 0,7% e terminou aos 2.168,64 pontos - na semana, o índice acumulou baixa de 0,8%. O Shenzhen Composto perdeu 0,8%, aos 895,62 pontos.
- A Bolsa de Taipé, em Taiwan, fechou em alta acompanhando o rali de Wall Street. Mas o baixo volume de negócios mostra que a confiança do investidor está fraca, disse Henry Miao, analista da corretora Hua Nan. O índice Taiwan Weighted subiu 0,23%, aos 7.164,68 pontos.
- Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul fechou estável, com as perdas em ações de empresas aéreas anulando ganhos dos papéis do setor de construção. O índice Kospi atingiu 1.822,93 pontos.
- A Bolsa de Sydney, na Austrália encerrou o dia em leve baixa, com investidores realizando lucros após os ganhos da semana. O índice S&P/ASX 200 caiu 0,18%, aos 4.199,12 pontos.
- Já a Bolsa de Manila, nas Filipinas, teve alta, com os investidores em busca de ofertas de ocasião, após três pregões seguidas de baixa. O PSEi subiu 0,4% e encerrou aos 5.210,89 pontos, com fraco volume de negociações.


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:


São Paulo / SP
Bovespa tem 3ª alta seguida, com construtoras e exterior
O principal índice de ações da Bovespa teve a terceira alta seguida no pregão de ontem, dia 19/7, acompanhando o bom humor dos mercados internacionais e impulsionado pelo avanço das ações do setor de construção.
- O Ibovespa fechou em alta de 1,4 por cento, a 55.346 pontos. 
- O giro financeiro do pregão foi de 5,4 bilhões de reais.


Análise 1 - Investidores mostraram maior apetite a risco diante de resultados corporativos melhores que o esperado na Europa e nos EUA, que ajudaram a ofuscar dados negativos do mercado de trabalho norte-americano. "Diferente do que vimos de 2008 para 2009, quando a crise afetou diretamente o resultado das empresas, dessa vez a incerteza global parece estar afetando menos as companhias", disse o analista João Pedro Brugger, que ajuda a gerir R$ 220 milhões na Leme Investimentos, em Florianópolis.
O mercado também repercutiu a sinalização de que o ciclo de queda da taxa de juros no Brasil ainda não terminou, segundo a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central divulgada ontem."Essa perspectiva de juro mais baixo ajudou a impulsionar as construtoras, com a expectativa de que o crédito mais barato beneficie as vendas de imóveis", disse Ariovaldo Santos, gerente de renda variável da corretora H.Commcor em São Paulo. Rossi Residencial disparou 9,14%, a R$ 4,30, e foi a maior alta do Ibovespa. Gafisa avançou 6,56 por cento, PDG Realty subiu 4,89%, e MRV teve alta de 4,3%.


Análise 2 - Dentre as blue chips, a preferencial da Petrobras teve alta de 1,5%, a R$ 19,62, enquanto a da Vale teve leve queda de 0,08%, a R$ 38,57. OGX subiu 0,53%, a R$ 5,70. A operadora de telefonia móvel TIM Participações liderou as perdas do Ibovespa, ao despencar 8,77%, a R$ 8,63. A forte venda do papel na sessão ocorreu um dia após a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ter anunciado a suspensão das vendas de serviços da TIM em 18 Estados brasileiros e no Distrito Federal. Já as ações preferenciais da Oi subiram 4,14%, a R$ 9,55, apesar de a companhia também ter sido punida pela Anatel com a suspensão de vendas em cinco Estados. "Oi se saiu relativamente bem, já que foi proibida de vender só em Estados menores", avaliaram os analistas do BTG Pactual em relatório enviado a clientes nesta quinta-feira. Vivo teve queda de 1,56%, a R$ 47,95. A operadora ficou fora da suspensão da Anatel, mas também terá que apresentar um plano de investimentos em até 30 dias.


Nova Iorque / EUA
Balanços incentivam e Bolsa de NY tem 3ª alta seguida
O mercado norte-americano de ações fechou em alta pelo terceiro dia consecutivo. A alta nos pregões de ontem, dia 20/7, foi liderada pelas ações de tecnologia, que subiram em reação aos informes de resultados da IBM, Qualcomm e outras empresas. Os balanços favoráveis equilibraram os indicadores fracos divulgados pela manhã, o número de pedidos de auxílio-desemprego feitos na semana passada, o índice de atividade industrial do Fed de Filadélfia e o índice dos indicadores antecedentes da Conference Board.
- O índice Dow Jones fechou em alta de 34,66 pontos (0,27%), em 12.943,36 pontos. 
- O Nasdaq encerrou com ganho de 23,30 pontos (0,79%), aos 2.965,90 pontos. 
- O S&P-500 terminou com valorização de 3,73 pontos (0,27%), em 1.376,51 pontos. 
- O NYSE Composite finalizou em alta de 18,66 pontos (0,24%), aos 7.849,75 pontos. 


Análise - "É o desfazer das apostas que tínhamos no começo do mês com base nas expectativas dos resultados das empresas. Começamos esta temporada de balanços com expectativas muito modestas", comentou o estrategista John Manley, da unidade de gestão de fundos do Wells Fargo. As ações da IBM subiram 3,77%, em sua maior alta desde janeiro, em reação ao informe de resultados. As da Qualcomm, que também divulgou resultados, avançaram 4,26%. Também reagiram ao anúncio de balanços as ações da Textron (fabricante dos helicópteros Bell e dos aviões Cessna), com alta de 11,53%, eBay (+8,63%), Morgan Stanley (-5,29%), American Express (-3,53%) e Verizon Communications (-2,94%). Os ADRs da finlandesa Nokia, que também apresentou resultados, subiram 8,63%




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MERCADO FINANCEIRO


Da redação - São Paulo / SP
Avalie e compare os juros cobrados pelos bancos após novo corte da Selic
Desde a semana passada, quando o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, decidiu cortar a taxa básica de juros (a Selic) em 0,5 ponto percentual, indo de 8,5% para 8% ao ano, os principais bancos públicos e privados do país anunciaram nova redução de algumas de suas taxas de empréstimos e financiamentos. 
A partir de hoje, dia 20/7, passam a valer as novas taxas de crédito pessoal do Santander. A taxa mínima para pessoa física caiu de 1,79% para 1,75% ao mês e a máxima, de 6,93% para 6,89% ao mês. 
Já estão valendo também as mudanças anunciadas no Itaú, Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. No Itaú, as taxas de crédito pessoal caíram de 1,95% a 4,89% ao mês para de 1,91% a 4,85% ao mês. Para os clientes pessoa física do Bradesco, a taxa de juros mínima do crédito pessoal foi reduzida de 1,93% para 1,89% ao mês.
Na Caixa, foram reduzidas as taxas das operações de financiamento de veículos e crédito aporte Caixa, o chamado refinanciamento de imóveis, ou home equity. No crédito aporte Caixa, as taxas foram reduzidas do intervalo de 1,35% a.m. a 1,55% a.m. mais TR (Taxa Referencial) para 1,31% a.m. a 1,51% a.m. mais TR.
No Banco do Brasil, houve cortes nas linhas BB Crédito Benefício (para aposentados e pensionistas do INSS) e BB Crédito Material de Construção para pessoas físicas.
Até o dia 11/7, as taxas destas linhas de crédito variavam de 2,23% a 3,82% ao mês e de 1,55% a 1,98% ao mês, respectivamente. Agora, estas taxas ficam entre 2,21% e 3,79% ao mês para o crédito benefício; e variam de 1,53% a 1,98% para material de construção.


Compare abaixo as taxas cobradas pelos principais bancos no financiamento de veículos, cheque especial, rotativo do cartão de crédito, crédito pessoal, crédito consignado e financiamento:


JUROS PARA FINANCIAMENTO DE VEÍCULOS
BANCO                                            TAXA (ao mês)       OBSERVAÇÕES
BANCO DO BRASIL                       0,77% a 1,79%        Válida para todos os clientes, para carros novos e prazo de até 60 meses


BRADESCO                                     0,89% a 2,87%        Válida para todos os clientes
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL     0,75% a 1,63%        Válida para todos os clientes, para carros novos e usados


HSBC                                                0,79% a 2,39%       Para financiamentos de 1 a 48 meses
ITAÚ UNIBANCO                              0,99% a 2,39%        As taxas são válidas para todos os clientes


SANTANDER                                   0,89% a 2,45%       Taxa mínima válida para correntista pessoa física do Santander, carro 0 km com financiamento de até 60% do valor do carro em até 12 meses 
(Fonte: bancos)




JUROS DO CHEQUE ESPECIAL
BANCO                                           TAXA (ao mês)       OBSERVAÇÕES
BANCO DO BRASIL                       1,34% a 8,27%         Válida para todos os clientes; variação depende do perfil e do relacionamento com o banco
                                                          3,90%                       Taxa única válida para clientes com pacote BOMPRATODOS ou declaração de salário no BB


BRADESCO                                    3,95% a 4,70%          Válidas somente para clientes da Conta Fácil Bradesco
                                                          4,87% a 8,82              Taxas dependem do relacionamento com o banco


CAIXA ECONÔMICA FEDERAL    1,35% a 4,27%           Taxa de 1,35% depende do relacionamento com o banco; de 3,50% para crédito de salário na Caixa; e de 4,27% para os demais clientes


HSBC                                               1,39% a 9,94%           As taxas dependem do nível de relacionamento do cliente com a instituição


ITAÚ UNIBANCO                              3,46% a 4,85%          Válidas para clientes da MaxiConta Portabilidade Salário


SANTANDER                                   3,50% a 4,90%          Válidas para clientes que recebem crédito de salário e tenham Conta Light Santander, com pacote de serviços a partir de R$ 20/mês. Decisão varia de acordo com o perfil do cliente e relacionamento com o banco 
(Fonte: bancos)




COMPARE OS JUROS DO CRÉDITO CONSIGNADO
BANCO                                          TAXA (ao mês)           OBSERVAÇÕES
BANCO DO BRASIL                      0,79% a 1,69%            Para beneficiários do INSS
                                                         1,25% a 3,94%            Para funcionários de empresas e órgãos conveniados


BRADESCO                                   0,90% a 2,10%            Para beneficiários do INSS
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL 1,20% a 1,67%            Para funcionários de demais órgãos e empresas conveniadas
                                                         0,75% a 1,67%            Para beneficiários do INSS


HSBC                                              0,99% a 4,70%           Depende do perfil e relacionamento do cliente com o banco


ITAÚ UNIBANCO                          0,89% a 2,10%              Para beneficiários do INSS. A taxa de 0,89% é válida para contratação até 6 meses. Acima de 6 meses, a taxa é de 2,10% a.m.


SANTANDER                                0,85% a 3,46%              Para beneficiários do INSS, para operações contratadas na agência e com prazo até 6 meses Fonte: bancos




JUROS DO FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO
BANCO                                          VALOR DO IMÓVEL              TAXA (ao ano)
BANCO DO BRASIL                      Até R$ 500 mil (SFH)                7,9% a 8,9%
                                                         Acima de R$ 500 mil                    9% a 10%
BRADESCO                                   Até R$ 170 mil (SFH)                  8,9%
                                                         De R$ 170 mil a R$ 500 mil        10,5%
                                                         De R$ 500 mil a R$ 3 milhões     11%


CAIXA ECONÔMICA FEDERAL   Até R$ 500 mil (SFH)                   7,8% / 8,1% / 8,85%*
                                                         Mais de R$ 500 mil                      8,9% / 8,9% / 9,9%*


HSBC                                               De R$ 50 mil a R$ 150 mil            9,5%
                                                         De R$ 150 mil a R$ 500 mil        10,75%
                                                         Acima de R$ 500 mil                   11%


ITAÚ UNIBANCO                          Não há taxa fixa. O valor depende do perfil do cliente e do relacionamento com o banco


SANTANDER                                  Até R$ 500 mil                             8,8%
                                                         Acima de R$ 500 mil                    Não há taxa fixa 


Fonte: bancos SFH: Sistema Financeiro de Habitação 
*Valores da CEF para clientes com relacionamento e salário; 
clientes com relacionamento; e balcão


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INDÚSTRIA


São Paulo /SP
Hering lucra 10% mais e soma R$ 85,2 milhões no 2º trimestre
A Cia Hering anunciou na tarde de ontem, dia 19/7, um lucro de R$ 85,169 milhões no segundo trimestre, alta de 10,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Nos seis primeiros meses do ano, o lucro da empresa soma R$ 155,374 milhões, avanço de 21% no comparativo com igual período de 2011. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) atingiu R$ 110,008 milhões de abril a junho, crescimento de 12,8% sobre um ano atrás, com margem de 28,37%. No semestre, o Ebitda somou R$ 199,983 milhões, alta de 16,4% e margem de 28,2%. A receita líquida da empresa cresceu 10,3% no segundo trimestre, atingindo R$ 383,882 milhões e R$ 709,522 milhões no acumulado do ano, alta de 13,6%. Em comunicado, a Cia Hering afirma acreditar que os desafios do início do ano podem continuar em parte do segundo semestre, mas segue otimista quanto às perspectivas para o fim do ano. A empresa reitera a meta de abrir 75 lojas Hering Store e 20 lojas Hering Kids em 2012. A companhia encerrou o primeiro semestre do ano com 562 lojas, sendo 464 no modelo Hering Store. "Independente dos desafios de curto prazo, a Hering continuará apostando no seu potencial de crescimento orgânico, explorando o potencial de nossas marcas combinado com um modelo de negócios que gera alto retorno sobre o capital investido", diz a companhia. (Agência Estado)


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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP
Soja e milho atingem novos recordes na Bolsa de Chicago
As cotações da soja e do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT, na sigla em inglês) iniciaram o pregão de ontem, dia 19/7, superando recordes históricos. No começo da tarde, a oleaginosa era cotada a US$ 17,18 por bushel (medida equivalente a US$ 37,80 por saca de 60 quilos) e o milho a US$ 7,94 por bushel (US$ 18,73 a saca). Em alguns momentos da sessão de hoje, porém, o preço do milho atropelou os US$ 8 por bushel (US$ 19,11) e a soja os US$ 17,27 por bushel (US$ 38 por saca).
Em Paranaguá, os preços da oleaginosa seguem em alta e batendo novos recordes. Apesar de não haver produto disponível, o comércio está parado, mas as cotações nominais continuam acima de R$ 80 por saca.
Os valores são os mais altos da história da bolsa, que é referência mundial na formação de preços, e refletem a situação de extrema seca na principal região produtora de grãos do mundo, no Meio-Oeste dos Estados Unidos, conhecida como Corn Belt (cinturão do milho em inglês). Além da falta de água, os termômetros não param de subir e as previsões apontam que o clima deve continuar agravando a condição das lavouras.
O último levantamento sobre as condições das plantações, divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, aponta que, até domingo passado, 38% da área plantada com milho estava em estado ruim ou muito ruim. Nesta época do ano passado, o índice era de 11%. No caso da soja, 30% do terreno está em péssimas condições de desenvolvimento.
Segundo especialistas, o grão teria potencial de recuperação, caso as chuvas voltassem a cair na região afetada pela seca. Se o clima continuar não dando trégua às lavouras, no curto prazo, as cotações dos produtos tendem a seguir renovando máximas históricas.


Safra negra - A estiagem somada às altas temperaturas que atingem o Hemisfério Norte neste ano tende a resultar no maior prejuízo na economia agrícola da história dos Estados Unidos. As projeções atuais consideram que o clima já roubou mais de 50 milhões de toneladas de soja e milho do país, que o maior produtor mundial de grãos. Além disso, o mercado calcula que a produção de soja não será suficiente para suprir o apetite pela commodity, que vem crescendo em todo o mundo. Isso porque a América do Sul – liderada por Brasil, Argentina e Paraguai –, continente responsável por atender mais da metade das importações globais, também foi alvo da seca no último verão.
O núcleo de Agronegócio da Gazeta do Povo estima que, entre soja e milho, o trio sul-americano perdeu mais de 26 milhões de toneladas para o clima na safra 2011/12. O número foi calculado com base em levantamento de campo realizado pelos três países.


Da redação - São Paulo / SP
Bovinos, suínos e aves passam por período de perspectiva positiva
Os embarques de carne bovina ao exterior cresceram 2,5% no primeiro semestre, informou a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), a 557,4 milhões de toneladas. E também houve aumento de 1,8% do faturamento, que alcançou US$ 2,64 bilhões. "A expectativa para o segundo semestre é positiva", disse, em nota, o diretor-executivo da associação, Fernando Sampaio. "Com a retomada dos embarques para o Irã, esperamos atingir os US$ 6 bilhões em exportações previstos para 2012."
No caso da suinocultura - atividade cujos produtores dizem que ela não mais compensa, em razão de altos custos e baixos preços finais -, a notícia veio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). "O governo e o setor produtivo sentaram-se à mesa para retomar as negociações", dizia o texto oficial.
Durante o encontro, realizado na Secretaria de Política Agrícola, no mesmo Mapa, com o secretário Caio Prado, foi discutida a proposta de se criarem subvenções exclusivas ao frete e à produção de suínos. Representantes do segmento pretendem que, assim, a produção seja escoada de estados produtores para outros, não-produtores, sem que haja elevação do valor final da mercadoria.
Em se tratando do mercado avícola, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (Ocde) divulgou a atualização de um estudo em que projeta mais uma década de liderança do Brasil, paralelamente aos Estados Unidos, nas exportações de frango. Para o órgão, se considerado o período de 2011 a 2021, os embarques brasileiros podem acumular alta superior a 30%, implicando uma expansão média de cerca de 2,5% ao ano. Já as exportações mundiais tendem a se expandir a uma média de, no máximo, 1,5% ao ano.


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SETOR AUTOMOTIVO


São Paulo / SP
Toyota começa a produzir em Sorocaba em agosto
A Toyota inaugurará a sua nova fábrica de automóveis em Sorocaba/SP no dia 9/8. Localizada no quilômetros 92 da rodovia Castello Branco, a terceira unidade fabril da Toyota no país produzirá um modelo compacto da marca, chamado Etios. Com obras que começaram na metade de 2010, o empreendimento absorveu US$ 600 milhões e foi projetado para produzir 70 mil veículos por ano na primeira fase, num total de 1,5 mil empregos diretos. A Toyota estabeleceu-se no Brasil em 1958, com a construção de sua primeira unidade industrial fora do Japão, em São Bernardo do Campo/SP. Além dessa fábrica, onde hoje são produzidos componentes, a montadora tem a unidade de Indaiatuba/SP, em operação desde o fim da década de 90, onde é fabricado o modelo Corolla. A expansão industrial faz parte dos planos da companhia de ampliar atividade nas regiões emergentes, uma estratégia da disputa pela liderança mundial com a General Motors. Os planos anunciados pela empresa visam alcançar em 2012 a venda mundial de 8,48 milhões de veículos, o que representará aumento de 20% em relação ao total de 2011. (Agência Valor)


Da redação - São Paulo / SP
Chevrolet lança nova performance do Camaro 1LE 2013
O pacote de performance Chevrolet Camaro 1LE chega em 2013 com alterações na suspensão, nos pneus e em outros detalhes. O pacote é oferecido para o Camaro SS cupê com transmissão manual. O kit, que chega nas versões 1SS e 2SS, será oferecido com uma exclusiva transmissão Tremec TR6060-MM6 manual de seis marchas. Outra novidade é a nova barra estabilizadora solida de 27mmm na dianteira e 28mm na traseira, que eleva o desempenho de controle do carro. O eixo traseiro foi reforçado para lidar com condições mais extremas de tração, além de melhorias no sistema de direção. Uma bomba de combustível de alta capacidade e coletores de combustível adicionais também foram instalados. Já os pneus agora são 285/35 Goodyear Eagle Supercar, ideais para curvas em alta velocidade. O Camaro 1LE conta com capô em preto fosco, spoiler dianteiro e traseiro, aerofólio baixo e rodas aro 20”, em alumínio preto brilhante. Por dentro, um volante de base achatada e um câmbio com alavanca short-shift são as grandes novidades, ambos revestidos em microfibra. O preço do kit ainda não foi revelado, mas a Chevrolet garantiu que o Camaro SS 1LE custará menos que US$ 40 mil.


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SERVIÇOS e VAREJO


São Paulo / SP
Burger King mantém planos de expansão no Brasil
A rede de fast food Burger King mantém seus planos de se expandir e alcançar 900 lojas ou pontos de venda no Brasil ao final de 2016. Se possível, quer estar presente em todos os Estados do País. Hoje, a empresa possui 230 lojas em 18 Estados e 81 cidades brasileiras. O Burger King chegou ao Brasil em novembro de 2004, com três restaurantes em São Paulo. Em setembro de 2010, a 3G Capital - dos brasileiros Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles, acionistas da ABInbev - comprou a rede global. Em julho do ano passado, com um aporte de valor não revelado da gestora de investimentos Vinci Partners, foi criada a master franqueadora Burger King do Brasil, que passou a ser a responsável pela gestão e o desenvolvimento da cadeia de lanchonetes no Pais.
"Acreditamos muito no potencial de crescimento da marca no País e estamos otimistas com o Brasil. A desaceleração da economia preocupa, mas mantemos nosso plano de expansão e investimentos. O momento atual da economia é uma fase, faz parte do ciclo", afirmou o diretor presidente do Burger King do Brasil, Iuri Miranda, a jornalistas.
Segundo ele, os brasileiros cada vez mais vão se alimentar fora de seus lares, pelo crescente emprego e até por terem novas experiências na alimentação. "Temos uma pesquisa que hoje, do total de refeições, 30% são realizadas fora dos lares brasileiros. Devemos chegar a 40% em 2020, nível atual dos norte-americanos", informou. "Com a Vinci e a master franqueada, a velocidade de crescimento orgânico aumentou. Temos mais autonomia, inclusive nos lançamentos de produtos", explicou Miranda. Em 2011, a rede abriu 42 lojas, o que culminou num crescimento de 33% no total de estabelecimentos ante 2010, somando 174 pontos de venda. No primeiro semestre deste ano, o Burger King já abriu 56 lojas. A empresa não informou quantos pontos de venda quer ter ao final deste ano. Metade de seus estabelecimentos são franquias e metade lojas próprias. "O Brasil hoje é o maior país, em pontos de venda, da América do Sul da rede global", ressaltou Miranda, que não descartou crescer via aquisições. Quiosques de café independentes ou dentro das lojas também estão nos planos do Burger king do Brasil, embora a rede ainda não tenha um prazo definido para isso.
(Agência Estado)


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - Brasília / DF
Exportação de suínos em MS apresenta queda, mas fim do embargo pode mudar
A liberação do embargo argentino à carne suína brasileira, anunciada no início de julho desse ano, deve trazer reflexos na exportação do produto em Mato Grosso do Sul. O mês de junho apresentou queda de 45,4% na receita em relação a maio, caindo de US$ US$ 4,3 milhões para US$ 2,3 milhões. O Estado embarcou 911 toneladas, uma diminuição de 5,73% sobre 967 toneladas exportadas em junho de 2011 e uma retração de 20% do valor negociado.
Segundo avaliação da Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), o resultado é reflexo da baixa demanda externa e aumento de abates dos animais. “Até o final de junho, os mercados com a Rússia, África do Sul, Albânia e principalmente a Argentina, um dos maiores compradores, estavam suspensos. Em junho também obtivemos maior oferta de animais para o abate, o que também dificultou o escoamento e baixou os preços”. analisa Adriana Mascarenhas, economista e assessora técnica da Famasul.
O aumento de abates de animais foi de 14,51%, subindo de 85,9 mil animais ofertados em junho de 2011 para 98,3 mil em junho desse ano. No acumulado de 2012, o crescimento é de 14,7%. “O que preocupa, diante desse aumento, é o custo de produção. Os preços altos da soja e milho impactam na ração e isso vem diminuindo a margem de lucro do produtor”, aponta Adriana.
A expectativa para os próximos meses é de melhora da crise no setor. “A Argentina voltou a comprar em julho, após a liberação do embargo às carnes suínas brasileiras. Isso vai refletir já no final de julho”, aponta. O país vizinho era, até fevereiro deste ano, quando adotou a restrição, o quarto maior comprador da carne suína do Brasil. De 3,5 mil toneladas, passou a comprar apenas 500 toneladas. 
No total, 75% do que era produzido no Brasil, era vendido diretamente para a Argentina. As informações sobre abate, exportação e preços da suinocultura, bovinocultura e avicultura relativos ao mês de março estão disponíveis no Boletim Casa Rural, que agrega ainda informações sobre agricultura. O Boletim pode ser acessado no site da Famasul. (Fonte: Assessoria de Imprensa FAMASUL)


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TI, WEB e e-COMMERCE


Nova Iorque / EUA
Lucro do Google sobe 11% no 2º  trimestre, para US$ 2,8 bilhões
O Google registrou lucro líquido de US$ 2,8 bilhões no segundo trimestre, encerrado em 30 de junho. O desempenho é 11 % superior ao ganho de US$ 2,5 bilhões apurado no intervalo correspondente do exercício anterior.
Esse é o primeiro balanço divulgado pela companhia desde a conclusão da aquisição da Motorola Mobility, no fim de maio. O lucro por ação foi de US$ 8,42, ante US$ 7,68 no segundo trimestre de 2011.
Entre abril e junho, a gigante de buscas na internet obteve uma receita de US$ 12,2 bilhões, crescimento de 35% se comparado ao total de vendas divulgado um ano antes. O lucro operacional da companhia foi de US$ 3,2 bilhões, contra os US$ 2,8 bilhões registrados no mesmo período de 2011. A margem operacional, no entanto, caiu de 32% um ano antes para 26%.
As receitas de publicidade responderam por 90% da receita total, atingindo US$ 10,9 bilhões, um crescimento de 21% sobre as vendas do segmento no trimestre correspondente do último exercício. Na divisão geográfica, o faturamento nos EUA foi de US$ 5,9 bilhões, ou 54% da receita total, mesmo índice registrado há um ano. “Tivemos um trimestre forte e lançamos uma série de novos produtos, como o Nexus 7, que tem recebido elogios”, afirmou Larry Page, executivo-chefe do Google. “Esse trimestre também é especial porque a Motorola é parte agora da família Google e estamos entusiasmados com o potencial para construir grandes dispositivos para nossos usuários”, acrescentou o executivo. (Agência EFE)


Nova Iorque / EUA
Microsoft tem prejuízo trimestral de US$ 492 milhões
A Microsoft anunciou, na tarde de ontem, dia 19/7, prejuízo líquido de US$ 492 milhões (US$ 0,06 por ação) no quarto trimestre fiscal, de lucro líquido de US$ 5,87 bilhões (US$ 0,69 por ação) no mesmo período do ano anterior. A receita, por sua vez, cresceu 4%, para US$ 18,06 bilhões. O resultado foi atribuído em grande parte a uma baixa contábil em seus serviços online e ao adiamento das receitas relacionadas à promoção do sistema operacional Windows 8. Segundo a companhia, o crescimento contínuo das vendas do pacote Office a empresas ajudou a gigante da informática a amortecer o impacto da queda nas vendas de computadores pessoais. (Agência Dow Jones)


Nova Iorque / EUA
Oracle compra Skire e aprimora linha de gerenciamento de projetos
A Oracle prossegue com a estratégia de compras de empresas para aprimorar e fortalecer produtos e  ampliar atuação em variados nichos de mercado. Desta vez, ela adquiriu todos os ativos da Skire, empresa criadora do projeto de software de gestão de instalações. Os termos do acordo, que deverá ser concluído no segundo semestre deste ano, não foram divulgados. 
Tecnologia da Skire inclui um conjunto completo de ferramentas de gestão e governança em todas as fases do projeto desde o planejamento e construção para operações. Ele será integrado ao PPM Oracle Primavera (projeto de software de gestão de portfólio da Oracle). De acordo com a Oracle, empresas focadas em projetos ou indústrias, que possuem ativos muito grandes, como as de mineração e transporte ferroviário, estão enfrentando regulamentos mais rígidos e, como resultado, gera aumento dos custos de análise financeira. A integração das tecnologias Skire e Oracle, segundo a empresa,  irá resultar em um conjunto de aplicações que ajudará a essas companhias a economizar dinheiro e tempo. Na carteira de clientes da Skire, estão empresas como Anheuser-Busch e Dallas-Fort Worth International Airport.
(Agência IDG News Service)


Da redação - São Paulo / SP
Mandic abre 30 vagas em TI
A Mandic, provedora de cloud computing, está recrutando 30 profissionais para as áreas de tecnologia, operações, desenvolvimento, infraestrutura, suporte técnico, atendimento e recursos humanos. Para concorrer, os candidatos devem ter formação ou experiência em tecnologia, além de perfil empreendedor, com bom relacionamento interpessoal, facilidade em adaptar-se, iniciativa e pró-atividade, afirma a empresa. O processo seletivo será realizado por meio de análise de perfil e entrevista com a equipe responsável pela área. Os interessados devem enviar currículos para o e-mail pessoas@mandic.net.br. A empresa também irá analisar perfis de candidatos que se inscreverem por meio da rede social LinkedIn.


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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA


Nova Iorque / EUA
American Airlines e US Airways avaliam fusão
Os presidentes das companhias aéreas AMR, controladora da American Airlines, e US Airways se encontraram ontem, dia 19/7, para discutir questões que envolvem uma possível fusão, afirmaram fontes próximas às conversações. Segundo uma dessas fontes, o presidente da AMR Corp, Tom Horton, disse ao presidente da US Airways, Doug Parker, esperar que a companhia não se apresse em fechar acordos, enquanto houver pendência com o processo de recuperação judicial que sua empresa enfrenta.
Horton afirmou durante o encontro que a AMR Corp irá explorar uma gama de transações, incluindo uma fusão com outra companhia aérea, além de um acordo envolvendo múltiplos sócios, relatou uma fonte. As medidas envolveriam um plano para recuperar a empresa da falência.
No final de 2011, a controladora da American Airlines entrou com pedido de recuperação judicial baseado no Capítulo 11 da Lei de Falências dos Estados Unidos. Horton disse ainda que enviaria ao presidente da US Airways e a outras empresas acordos de confidencialidade nas próximas semanas sobre a situação financeira da controladora da American Airlines. O objetivo é que empresas interessadas em fazer negócio com a AMR possam ter um panorama melhor e avaliar as vantagens.
Em comunicado oficial divulgado ontem, a US Airways se declarou satisfeita com o encontro, adotando um tom otimista sobre as negociações. "Nós esperamos que esse seja o início de um significativo, justo e transparente processo que irá nos dar a possibilidade de demonstrar o porquê de a união entre American Airlines e US Airways ser a melhor para os interesses dos nossos acionistas", informou a empresa. (Agência Dow Jones)


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TELECOM


Londres/inglaterra e Paris/França
Francesa Vivendi estuda venda da GVT
A operadora de telecomunicações Vivendi estuda a venda da brasileira GVT, segundo fontes do mercado. A operação pode ajudar as ações do grupo francês a recuperar terreno. O negócio pode chegar a 8,5 bilhões (US$ 10,42 bilhões). A venda da GVT foi considerada pela empresa depois que a Vivendi tentou se desfazer, sem sucesso, da unidade de videogames Activision Blizzard. Mas foram poucos os interessados em pagar o preço pedido, afirmaram as fontes. "A venda da GVT não é mais um tabu e agora está sendo considerada internamente", disse uma das fontes. Porém, nenhum banco foi ainda contratado para vender a operadora. A Vivendi, um conglomerado que atua em áreas que vão do entretenimento às telecomunicações, está revendo sua estrutura para reverter uma queda contínua no preço de suas ações. Bancos de investimento estão lançando ideias prevendo a venda de unidades ou a divisão completa dos negócios do grupo.


Avaliada em 20,5 bilhões, a Vivendi é liderada pelo presidente do conselho de administração, Jean-René Fourtou, de 72 anos, que assumiu depois que o antigo presidente executivo Jean-Bernard Levy anunciou sua saída no mês passado, por causa de desentendimentos com o conselho a respeito de como reestruturar o grupo. Fourtou enfrenta agora a pressão de agências de classificação de risco preocupadas com a dívida de 14 bilhões da companhia e também com as elevadas expectativas de investidores, ansiosos por uma reestruturação capaz de destravar o crescimento do valor de mercado do grupo.
Nas últimas semanas, a Vivendi promoveu rodadas de discussões para buscar interessados em sua participação de 60% na Activision. Nenhum deles, porém, mostrou disposição em pagar o prêmio que o grupo francês buscava, de pelo menos 12% sobre o valor de mercado de US$ 8,3 bilhões, afirmaram as fontes. A chinesa Tencent, a americana Time Warner e pesos pesados da tecnologia como Microsoft, Apple e Facebook foram sondados, disseram as fontes.


Motor - A GVT e a Activision têm sido nos últimos anos o motor do crescimento da Vivendi. Juntas, as empresas acrescentaram 438 milhões ao lucro operacional da Vivendi no ano passado, ajudando a compensar uma baixa nos ganhos da divisão francesa SFR e Maroc Telecom, de telecomunicações. A GVT se tornou candidata à venda para a Vivendi porque a empresa procura reduzir suas participações no setor de telecomunicações, segmento que tem sido considerado por Fourtou como muito arriscado e exigente em termos de investimentos, disseram fontes informadas quanto à estratégia da empresa.
O grupo francês assumiu o controle da GVT em novembro de 2009 por US$ 2,9 bilhões. Na época, a empresa também era disputada pela espanhola Telefônica, que teve a oferta coberta pela proposta da Vivendi.
Até então, a compra tinha a ver com a estratégia de Levy de expansão em mercados emergentes. Investidores criticaram o alto preço da aquisição, mas acabaram reconhecendo o valor da GVT assim que a empresa começou a elevar os resultados do grupo francês.


Atração - A GVT, provedora alternativa de serviços de telefonia fixa, banda larga e TV em 120 cidades brasileiras - deve atrair o interesse de empresas maiores de telecomunicações. A empresa tem investido muito no reforço de sua rede de fibra ótica para se aproveitar da precariedade histórica dos serviços de acesso à internet no Brasil. Recentemente, a Vivendi destinou um investimento de 1 bilhão à GVT para financiar a expansão do serviço de banda larga. Os potenciais interessados na GVT incluem a própria Telefônica e a Oi, bem como a Telecom Itália, por meio da TIM Brasil.
A América Móvil, do magnata mexicano Carlos Slim, que controla as operadoras Claro, Net e Embratel, também pode mostrar interesse, apesar de uma fonte do setor bancário ter afirmado que tal aquisição poderia gerar preocupações em autoridades de defesa da concorrência. "Dado o potencial do mercado de banda larga, há muito valor de longo prazo para esse pessoal", disse um representante de banco de investimento. Uma porta-voz da GVT não quis comentar a venda. A Activision não pôde ser contatada para o fechamento da matéria. Um porta-voz da Vivendi disse: "A Vivendi jamais comenta rumores envolvendo suas diferentes atividades, e não vai começar a fazê-lo agora". (Agência Reuters)


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MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo / SP
Nova bicicleta P5
A Cervélo acaba de criar uma bicicleta que irá agradar a todos os entuaistas do ciclismo e do triathlon. (LEIA NA ÍNTEGRA)


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MERCADO VERDE


São Paulo / SP
Braskem fornecerá produto verde para assento de estádio
O projeto da Braskem de fornecer resinas produzidas a partir de etanol a estádios de futebol chegou ao Brasil. Após iniciativa pioneira em parceria com a Amsterdam ArenA, responsável pela administração do estádio do Ajax, na Holanda, a petroquímica fornecerá o produto para assentos a serem instalados no estádio do Morumbi, em São Paulo. As novas cadeiras serão fabricadas pela Giroflex-forma e equiparão o camarote do estádio paulista. O produto a ser utilizado na confecção dos assentos é um polietileno (PE) fabricado a partir da cana-de-açúcar. A tecnologia desenvolvida pela Braskem tem a inclusão de aditivos de performance e processo desenvolvidos pela empresa Cromex. Os aditivos apresentam formulações isentas de metais pesados e propriedades retardantes de chama livre de halogênios, conforme requisitos da Federação Internacional de Futebol (Fifa) e da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). "A novidade para todos nós é a sustentabilidade envolvida na concepção do projeto. Isso porque o plástico utilizado nos assentos tem como matéria-prima o etanol, fonte renovável de energia, o que substitui o composto tradicional à base de petróleo", afirma em nota o diretor de novos negócios da Giroflex-forma, Linaldo Vilar. A companhia, líder no mercado mobiliário na América Latina, pretende investir aproximadamente R$ 6 milhões nos próximos três anos para atender ao mercado de assentos para arenas esportivas. A primeira iniciativa da Braskem nesse mercado foi anunciada em novembro do ano passado, na Holanda. O projeto prevê a substituição de todos os 54 mil assentos instalados no estádio do Ajax em um prazo de até dois anos. (Agência Estado)


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