Edição 731 | Ano IV


Da redação - Brasília/DF e São Paulo/SP
Brasil ainda tem 3ª maior taxa de juros reais do mundo


Apesar da queda dos juros básicos (a Selic) de 8,5% para 8%, o Brasil ainda tem a terceira maior taxa de juros reais entre as principais economias do mundo, com 2,3% ao ano. O Banco Central que anunciou ontem, 11/7, a Selic (taxa báxica de juros nominais) foi reduzida 0,5 ponto percentual, de 8,5% para 8%. A diferença entre 8,5% e 2,6% ocorre porque os juros reais descontam a inflação projetada para os próximos 12 meses. Quem lidera o ranking é a China, com 3,7% de juros reais. Em segundo lugar, está a Rússia, com 3,5%. Os dados foram levantados pelo analista econômico da Cruzeiro do Sul Corretora, Jason Vieira. Durante anos, o Brasil teve os maiores juros reais do mundo, mas deixou essa possição após as sucessivas quedas na taxa Selic nominal. Na outra ponta, o país com as menores taxas de juros reais no ranking é Cingapura, com -4,7% ao ano. A segunda menor taxa é a da Venezuela, com -4,6%. Depois vem Hong Kong, com -3,6%. A pesquisa de juros reais não inclui todos os países do mundo, mas 40 economias relevantes.


Da redação - Brasília / DF
Banco Central reduz juros de 8,50% para 8% ao ano, novo recorde de baixa
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central cortou no fonal da tarde de ontem, dia 11/7, a taxa Selic em 0,5 ponto porcentual para 8% ao ano. Foi o oitavo corte consecutivo na taxa básica de juros, que se encontra no menor patamar da história. A decisão confirmou a previsão da ampla maioria dos analistas financeiros. 


De acordo com levantamento do AE Projeções, serviço da Agência Estado, de 81 instituições financeiras consultadas, 79 esperavam uma queda de 0,5 ponto porcentual e duas apostavam em redução de 0,25 ponto. "Neste momento, permanecem limitados os riscos para a trajetória da inflação. O comitê nota ainda que, até agora, dada a fragilidade da economia global, a contribuição do setor externo tem sido desinflacionária", informou o Copom por meio de nota, repetindo o texto do comunicado anterior, de maio. A próxima reunião do Copom está marcada para os dias 28 e 29 de agosto. A ata da reunião de hoje será divulgada pelo BC na quinta-feira da próxima semana, dia 19 de julho.


Veja íntegra da nota do Copom - "O Copom considera que, neste momento, permanecem limitados os riscos para a trajetória da inflação. O Comitê nota ainda que, até agora, dada a fragilidade da economia global, a contribuição do setor externo tem sido desinflacionária. Diante disso, dando seguimento ao processo de ajuste das condições monetárias, o Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 8,00% a.a., sem viés. Votaram pela redução da taxa Selic para 8,00% os seguintes membros do Comitê: Alexandre Antonio Tombini, Presidente, Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, Luiz Awazu Pereira da Silva, Luiz Edson Feltrim e Sidnei Corrêa Marques."
(Fontes: Agências Estado e Reuters)


Bangcoc / Índia
BAD rebaixa previsões de crescimento da Ásia em 2012 e 2013
O Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD) informou hoje, dia 12/7, em Bangcoc que rebaixou as previsões de crescimento da Ásia em 2012 e 2013 por causa do impacto da crise na Europa e do arrefecimento da economia americana. "O crescimento econômico na Ásia se moderou no primeiro semestre de 2012 devido a um menor crescimento nos Estados Unidos e à queda das exportações à Europa", explica o Suplemento de Panorama do Desenvolvimento Asiático, que complementa hoje o relatório publicado em abril. 


Os analistas do organismo também citam como causas do arrefecimento os momentos vividos por China e Índia. "A China registrou um descenso de suas exportações líquidas, da produção industrial e dos investimentos em ativos fixos, embora o gasto público em saúde, educação e em projetos de infraestrutura deva oferecer algum impulso à economia", explica o documento.
O panorama da Índia "se apresenta nublado por uma combinação de alta inflação e baixa demanda, tanto interna como externa. A inflação continuará, principalmente pela alta do valor dos alimentos".


Neste contexto, o BAD calculou que a economia da China crescerá 8,2% em 2012 e 8,5% em 2013, abaixo dos 8,5% e 8,7% que previra em abril. Já a inflação rondará 3,7% em 2012 e 4% em 2013. A Índia, por sua vez, crescerá 6,5% este ano e 7,3% no próximo, em vez dos 7% e 7,5% anteriores, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor será de 7% e 6,5%, respectivamente.


As economias emergentes do Sudeste Asiático também sofrerão o impacto do contexto internacional, embora "a demanda interna e os projetos de reconstrução devam servir para manter um crescimento robusto", segundo os economistas da instituição financeira com sede em Manila. O BAD prevê que o Sudeste Asiático crescerá em média 5,2% em 2012 e 5,6% em 2013, com a inflação em 3,9% e 4%, respectivamente. (Agência EFE)


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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP
IPC-3i apresenta alta no segundo trimestre do ano
O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a variação da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos de idade, registrou no segundo trimestre de 2012, variação de 1,39%. Em 12 meses, o IPC-3i acumula alta de 5,41%. Com este resultado, a variação do indicador superou a taxa acumulada pelo IPC-BR, que foi de 5,37%, no mesmo período.


Na passagem do primeiro para o segundo trimestre de 2012, a taxa do IPC-3i registrou acréscimo de 0,06 ponto percentual. Entre as oito classes de despesa componentes do índice, a principal contribuição para este movimento partiu do grupo Alimentação, cuja taxa passou de 0,65% para 2,19%. Os itens que mais influenciaram o comportamento desta classe de despesa foram: carnes bovinas (-5,80% para -1,45%), hortaliças e legumes (0,06% para 16,70%) e laticínios (-0,25% para 2,80%).


Contribuíram também para o acréscimo da taxa do IPC-3i no segundo trimestre de 2012, os grupos: Saúde e Cuidados Pessoais (1,40% para 2,21%), Despesas Diversas (0,80% para 6,19%), Vestuário (0,24% para 1,45%) e Comunicação (-0,45% para -0,14%). Para cada uma destas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: medicamentos em geral (0,45% para 3,60%), cigarros (0,00% para 20,32%), roupas (-0,10% para 1,18%) e mensalidade para internet (0,04% para 0,34%), respectivamente.


Em contrapartida, registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (2,15% para 1,36%), Transportes (0,57% para -0,53%) e Educação, Leitura e Recreação (3,48% para 0,56%). Nestas classes de despesa contribuíram para estes movimentos os itens: empregados domésticos (6,32% para 1,02%), automóvel novo (0,73% para -4,62%) e cursos formais (7,98% para 0,00%), nesta ordem. A próxima divulgação do IPC-3i, referente ao 3º trimestre de 2012, acontecerá no dia 15 de outubro de 2012. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:


ABERTURA
Londres / Inglatera
Principais bolsas europeias abrem em baixa
As principais bolsas europeias abriram em queda nesta quinta-feira, sendo a mais acentuada a da bolsa de Madri, onde o índice IBEX 35 perdia 1,79%, a 6.726,5 pontos.
Por sua vez, o índice FTSE-100 de Londres perdia 0,63%, a 5.629,07 pontos, o CAC-40 de Paris 0,43%, a 3.143,77 pontos, e o DAX da bolsa de Frankfurt 0,66%, a 6.410,94 pontos.


FECHAMENTO
Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia apresentam perdas acentuadas
Novamente à exceção da China, os mercados asiáticos fecharam com grandes perdas nos pregões de hoje, dia 12/7. Os fracos dados econômicos regionais nortearam os investidores.
- Este foi o caso na Bolsa de Hong Kong, onde os temores de uma forte desaceleração na economia chinesa dominaram o mercado, à véspera do anúncio do PIB chinês do segundo trimestre. O Hang Seng perdeu 2,03% e terminou aos 19.025,11 pontos.
- As Bolsas da China seguiram em alta, liderado pelos setores de carvão e de metais, devido às expectativas de alta nos preços das commodities. As esperanças de que a economia do país pode já ter atingido o fundo no segundo trimestre também ajudaram. O Xangai Composto ganhou 0,5% e terminou aos 2.185,49 pontos. O Shenzhen Composto avançou 1,6%, aos 928,21 pontos.
- A Bolsa de Taipé, em Taiwan, encerrou o dia em baixa, com a confiança do investidor reduzida após uma série de dados econômicos regionais fracos - entre eles a alta na taxa de desemprego na Austrália. O índice Taiwan Weighted recuou 1,75%, aos 7.130,93 pontos.
- Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul fechou em baixa com investidores estrangeiros ampliando suas vendas pelo quarto dia seguido, após o BoK (banco central do país) surpreender e cortar a taxa de juros em 0,25 ponto porcentual. O índice Kospi caiu 2,24%, aos 1.785,39 pontos. O movimento do BoK foi interpretado como um sinal de que a economia local está enfraquecendo.
- A Bolsa de Sydney, na Austrália, também fechou negativa, influenciada, entre outros fatores, pelas preocupações sobre o desemprego local. O índice S&P/ASX 200 caiu 0,70%, aos 4.067,97 pontos. A taxa de desemprego da Austrália subiu para 5,2% em junho, ante 5,1% em maio. Além disso, a crise na Europa está minando a demanda por exportações australianas.
- No quinto declínio seguido, a Bolsa de Manila, nas Filipinas, foi afetada pela realização de lucros na principal blue chip PLDT, que recuou 0,3%. O PSEi caiu 0,6% e encerrou aos 5.205,19 pontos, com moderado volume de negociações.




ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:


São Paulo / SP
Em pregão instável, Bovespa recua pelo 3º pregão seguido
A Bolsa de Valores de São Paulo caiu 0,25% no pregão de ontem, dia 11/7, para 53.569 pontos, terceiro pregão consecutivo de queda. 
- Durante o dia, o principal índice de ações da Bovespa oscilou entre queda 0,88% e alta de 0,80%. 
- O giro financeiro foi de R$ 5,97 bilhões.


Análise 1 - O fim da sessão foi instável, principalmente após o Federal Reserv, banco central americano, divulgar ata que decepcionou investidores.
Eles esperavam sinais de novas medidas de estímulo à economia, mas o Fed deixou claro que é necessário um cenário mais pessimista para que o banco intervenha. "A ata do Fed foi um pouco de mais do mesmo, nada que pudesse de fato animar os mercados", disse o gestor Flávio Barros, da Grau Gestão de Ativos. A preocupação com a recuperação da economia global também motivou uma postura mais cautelosa do mercado, segundo Barros. "O mercado também espera o PIB e a produção industrial da China, um dos motores do mundo e o principal parceiro comercial do Brasil." O mercado selou suas últimas apostas para o anúncio da nova Selic na noite desta quarta-feira. A expectativa é que o Banco Central reduza em 0,5 ponto percentual a taxa básica de juros, para 8% ao ano.


As principais ações - Entre as ações mais negociadas na Bovespa, a preferencial da Petrobras subiu 0,82%, a R$ 18,54, a da preferencial da Vale caiu 0,56%, a R$ 38,76, e a OGX recuou 0,67%, a R$ 5,91. A ação da fabricante brasileira de jatos Embraer desabou 7,27%, a R$ 11,87. Foi a maior baixa diária desde 8 de agosto de 2011, quando o papel caiu 12,4%.


Análise 2 - A queda foi motivada pela divulgação da menor carteira de pedidos da empresa em mais de seis anos. Os investidores reagiram mal à redução, que levantou suspeitas sobre os resultados futuros da companhia. Em sentido oposto, PDG Realty avançou 7,89%, a R$ 3,28. Segundo operadores, a ação devolveu parte do tombo de 10% da véspera, quando a maior construtora e incorporadora do Brasil reduziu quase pela metade sua previsão de lançamentos para este ano.




Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA sofrem queda após ata do Fed
O índices Dow Jones e Nasdaq fecharam em baixa nos pregões de ontem, dia 11/7, após a ata da reunião de junho do Comitê de Mercado Aberto do Fed (banco central dos EUA) mostrar que membros do banco estão abertos à ideia de mais estímulos econômicos apenas se houver uma piora das condições.
- O S&P 500 terminou estável, dando fim a uma série de quatro pregões de baixas, após reduzir perdas próximo ao fechamento. Ações dos setores de tecnologia e industrial estiveram entre as de pior performance no índice, depois de o mercado ser atingido por vários alertas sobre balanços de grandes empresas em dias recentes.
- O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova Iorque, recuou 0,38%, para 12.604 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,49%, para 2.887 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 fechou estável, a 1.341 pontos.


Análise - Investidores esperavam que a ata da reunião de junho do Fomc sugeriria que o banco central está mais próximo de lançar uma nova rodada de estímulos. A falta de pistas levou a liquidações nos três principais índices acionários do país, embora as ações tenham reduzido perdas próximo ao final do pregão. "Alguns membros do Fed citaram que mais medidas podem ser tomadas se a economia perder o fôlego, mas não parece que nada concreto é iminente", disse o estrategista-chefe de mercado da RDM Financial, Michael Sheldon. "Isso, aliado ao alerta do Fomc de que os riscos aumentaram e a volatilidade é maior, são os prováveis culpados do recuo do mercado à tarde". O Nasdaq foi o índice de pior performance entre os três mais importantes. A fabricante de equipamentos para redes Adtran alertou sobre sua receita relativa ao terceiro trimestre, derrubando sua ação em 15,4%, para US$ 23,01, e prejudicando as ações de seus rivais. O papel da Juniper caiu 1,1%, para US$ 14,68, e a ação da Ciena perdeu 7,9%, para US$ 14,15.




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MERCADO FINANCEIRO


Da redação - Brasília / DF
Senado aprova MP que muda regras da poupança
O Senado aprovou ontem a tarde, dia 11/7, a medida provisória que altera as regras de rendimento da Caderneta de Poupança todas as vezes que a taxa básica de juros do país (Selic) ficar igual ou inferior a 8,5% ao ano. O texto da MP 567 irá agora para sanção da presidente Dilma Rousseff. Pelas novas regras, que entraram em vigor no início de maio, todas as vezes que a taxa Selic ficar igual ou inferior a 8,5%, a remuneração da poupança será de 70% do juro básico mais a Taxa Referencial. Atualmente, a taxa básica de juros está em 8,5% ao ano, mas a expectativa é de que o Comitê de Política Monetária (Copom) anuncie nesta noite um corte para 8% ano ano.  (Fontes: Agências Brasil e Reuters)


São Paulo / SP
Negócio Itaú-BMG deve acalmar mercado
A associação entre Itaú e BMG, que cria um banco de R$ 1 bilhão especializado em crédito consignado, deve amenizar as tensões no sistema bancário brasileiro. Desde que o Banco Central (BC) interveio no Cruzeiro do Sul, há pouco mais de um mês, instituições de pequeno e médio portes viram secar suas principais fontes de recursos. Além disso, aumentou a pressão sobre bancos cujo modelo de negócio havia sido posto em xeque por investidores e analistas. Um deles era justamente o BMG. Ontem, o banco mineiro anunciou uma parceria com o Itaú, a maior instituição financeira privada do País. O acordo criou o Banco Itaú BMG Consignado S.A., com capital inicial de R$ 1 bilhão, sendo 70% do Itaú e 30% do BMG.


Na joint venture, o BMG será o principal responsável pela geração de créditos, utilizando, para isso, a expertise que desenvolveu nesse mercado nos últimos anos. Ao Itaú caberá prover capital para a operação. "A expectativa é de que esse negócio dê uma acalmada no mercado", afirmou o analista de instituições financeiras da Austin Rating, Luís Miguel Santacreu. "O desenho da operação entre Itaú e BMG pode servir de modelo para o mercado todo", afirmou um banqueiro que pediu para não ser identificado.
"Bancos menores, como o meu, têm força para originar crédito. Mas falta capital e uma 'placa' importante", acrescentou. Ainda segundo esse profissional, a repercussão do negócio Itaú/BMG foi "bastante positiva" no mercado na quarta-feira.


Nas últimas semanas, executivos de bancos pequenos e médios relataram dificuldades para captar recursos. O dinheiro ficou mais escasso e, consequentemente, caro. "Não consigo manter o foco em meu plano de negócio para o ano. Tenho de ficar de olho na liquidez", disse um deles, que pediu anonimato.As dúvidas sobre o futuro do BMG estavam centradas no modelo de negócio semelhante ao do Cruzeiro do Sul, altamente dependente dos empréstimos consignados. Para se ter uma ideia, a carteira atual do BMG em consignados soma R$ 28 bilhões, quase três vezes superior à do Itaú, de R$ 10 bilhões.


Para analistas e investidores, o consignado deixou de ser bom negócio para os bancos menores porque os ganhos não compensam os custos elevados da operação. Como essas instituições não têm rede de agências, são obrigadas a pagar comissões altas para correspondentes bancários - os conhecidos 'pastinhas'. Além disso, o crédito consignado dificilmente chega até o final. Normalmente, o cliente 'pré-paga' o empréstimo no meio do caminho, o que diminui a margem do banco no negócio.


Para completar, desde o caso Panamericano, o custo de captação dos bancos pequenos e médios subiu, em grande medida porque secou um tipo de transação que era muito comum. Trata-se da cessão de crédito, pela qual os menores repassavam carteiras inteiras para os maiores. As fraudes no Panamericano concentravam-se na operação. No ano passado, o BMG comprou o banco Schahin, que tinha problemas. Na ocasião, o BMG recebeu um aporte de R$ 1,5 bilhão. Parte veio da família dona do banco (Pentagna Guimarães) e outra parte (R$ 800 milhões) do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Segundo o presidente do BMG, Ricardo Guimarães, o FGC não participou das negociações do banco com o Itaú. (Agência Estado)


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INDÚSTRIA


Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Embraer tem menor carteira de pedidos em seis anos
A carteira de pedidos da Embraer, um indicativo da receita futura da empresa, caiu em junho ao menor nível em seis anos, atestando a fraqueza da demanda por aviões comerciais na Europa em crise e o ainda paralisado mercado norte-americano. 


Terceira maior fabricante de jatos civis do mundo, a Embraer encerrou o segundo trimestre com encomendas a entregar (backlog) de US$ 12,9 bilhões, contra US$14,7 bilhões três meses antes. É o menor valor desde a metade de 2006, quando o backlog estava em pouco mais de US$ 10 bilhões. A Embraer não fechou nenhuma venda na aviação comercial de abril a junho deste ano, de acordo com informações na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). No fim de maio, o presidente-executivo da companhia, Frederico Curado, disse à Reuters que há campanhas de vendas nos Estados Unidos no radar, demonstrando confiança de que negócios a serem fechados lá compensem parcialmente o jejum no continente europeu.


A expectativa de Curado, na ocasião, era que a Embraer terminasse 2012 com backlog estável em relação ao visto no fim do ano passado, quando estava em US$ 15,4 bilhões. A carteira de pedidos engloba aviação comercial, executiva e defesa, com a primeira respondendo por cerca de dois terços do total.


A empresa tinha em junho 200 aviões comerciais para entregar a clientes, a maioria do modelo Embraer 190 de 100 passageiros. Isso representa cerca de dois anos de produção, abaixo da média histórica recente de três anos.
No segundo trimestre, a Embraer entregou 55 aviões - 35 comerciais e 20 executivos, segundo divulgou na última terça-feira, dia 10/7. No acumulado do primeiro semestre, as entregas totalizaram 89 aviões - 56 comerciais e 33 executivos. A meta para o ano é de 105 a 110 jatos comerciais e de 90 a 105 executivos.


A Embraer vem buscando reduzir sua dependência da aviação comercial. A maior aposta é no segmento militar, menos suscetível aos altos e baixos da economia global e com orçamentos mais estáveis de governos. A empresa brasileira tem se aproximado da Boeing na área de defesa e nesta terça-feira, pela manhã, disse que a gigante norte-americana fornecerá sistemas de armamento para seu Super Tucano .


O avião de treinamento e combate leve é a maior esperença da Embraer para ingressar no importante mercado norte-americano, com Washington tendo o maior orçamento de defesa do mundo. A Embraer disputa pela segunda vez uma licitação promovida pela Força Aérea dos EUA para aviões a serem usados no Afeganistão. A primeira concorrência, que tinha sido vencida pela fabricante brasileira, foi cancelada em meio a questionamentos da rival Hawker Beechcraft.


Além do Super Tucano, que já foi selecionado por 10 clientes em três continentes, a Embraer está desenvolvendo o cargueiro KC-390, seu projeto mais ambicioso no momento e que será o maior avião já fabricado no Brasil.
A Boeing também vai cooperar com o KC-390 por meio do compartilhamento de conhecimentos técnicos e avaliação de possível estratégia conjunta de vendas com a Embraer de aeronaves de transporte militar de médio porte.




São Paulo / SP
Agnelli e BTG Pactual criam mineradora de US$ 500 milhões
Pouco mais de um ano depois de deixar a presidência da Vale, Roger Agnelli anuncia hoje, dia 12/7, sua volta à mineração, desta vez como empresário e em parceria com o banco BTG Pactual. Os novos sócios devem investir cerca de US$ 500 milhões na criação de uma empresa para explorar minas no Brasil, na América Latina e na África, apurou o Estado. 


A maior parte dos recursos sairá do BTG, do banqueiro André Esteves. Agnelli entrará com a equipe que vai tocar a mineradora e com um punhado de ativos: opções de compra de projetos para exploração de cobre no Chile, e de titânio, fosfato e potássio no Norte e no Nordeste. Segundo fontes que acompanharam a negociação, Agnelli está discutindo também projetos de cobre e de minério de ferro em Angola, em parceria com grupos locais.
O nome mais provável da nova empresa é B&A Mineração, que tanto pode significar Brasil e África como BTG e Agnelli. Mas o martelo não estava batido até o final desta edição. Procurados, BTG e Agnelli não quiseram se pronunciar.


A criação da mineradora é a primeira operação concreta da AGN, holding aberta por Agnelli no começo deste ano. Além de mineração, o ex da Vale montou também uma empresa na área de logística, com interesse principalmente na construção e operação de portos, e outra para atuar na produção de biomassa destinada à geração de energia.


O time da nova empresa - As especulações a respeito do destino profissional de Agnelli corriam o mercado desde que ele deixou a Vale, em maio do ano passado, por pressão do governo. Primeiro ele tirou uma espécie de período sabático e sumiu de cena até o começo do ano, quando começou a montar sua equipe, com nomes experientes do mercado: Eduardo Ledsham (mineração) e Ivo Fouto (energias renováveis) saíram da Vale, e Davi Cade (logística), que estava na CSN.


O desenho societário da holding ainda não está definido - Segundo fontes envolvidas no processo, Agnelli já tem como sócia minoritária Carolina Menezes, que era do banco de investimentos Goldman Sachs, e deverá ter também o advogado Fábio Spina, ex-diretor jurídico da Vale, que cumpre um período de quarentena até agosto. O detalhe curioso na parceria entre Agnelli e o BTG é que eles estiveram em lados opostos no passado. Em 2009, Esteves assessorou Eike Batista em sua tentativa de comprar a participação do Bradesco na Vale, o que levaria o empresário ao grupo de controle da mineradora. Na ocasião, Eike disse que, se o negócio fosse concretizado, gostaria de tirar Agnelli da presidência da Vale. (Agência Estado)


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AGROBUSINESS


São Paulo / SP
Frigorífico quer inverter cadeia e vender carne "sob encomenda"
Os frigoríficos pretendem alterar a cadeia da carne para ganhar novos mercados e aumentar o faturamento. Em vez de sair à procura de clientes após abater o gado, pretendem vender o produto antes mesmo de adquiri-lo.
Hoje, a indústria compra o gado, abate os animais e vende a carne. A nova proposta é primeiro vender a carne, para só depois abater o animal que se enquadre exatamente nas exigências do comprador.


Antônio Camardelli, presidente da Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), espera que, com isso, os frigoríficos atendam melhor o mercado e fidelizem o cliente, além de otimizar a produção. "Hoje, se o boi tem 20% de gordura e o cliente quer apenas 10%, a indústria tem que retirar o excesso. Com a mudança, vamos procurar o produtor que faça boi com 10% para esse mercado", afirma. "Tem que do mercado partir para o boi, e não fatiar o boi e ir atrás do mercado."


Com o modelo atual, afirma Camardelli, o Brasil faz carne "ingrediente", vendida sem valor agregado. Mudando a cadeia, diz, pode chegar à carne "culinária", um pouco mais valorizada, e daí à "gourmet", com alto valor agregado --e com chances de entrar em mercados nobres, como Estados Unidos, Canadá, Coreia do Sul e Japão. A carne produzida no Brasil, hoje, não tem acesso a mais da metade do mercado.



O produtor - Na disputa com frigoríficos pelo preço do boi, os produtores esperam ser remunerados para produzir aquilo que o mercado deseja. "O Brasil tem como produzir o boi que o consumidor quiser. Mas tem que ser pago por essa qualidade", defende Luciano Vaccari, presidente da Acrimat (Associação dos Criadores de Mato Grosso). Para Vaccari, produto diferenciado implica custos mais altos. "Se o cliente quiser boi com cupim vermelho, a gente pinta. Mas alguém tem que pagar o cara que vai pintar o boi e a tinta usada." Ele usa como exemplo as carnes de grife, que já existem no Brasil: têm mais qualidade, mas são mais caras. "Não há como fazer isso sem remuneração." O preço da arroba bovina caiu 3% em julho, para R$ 93, contrariando a expectativa de recuperação. No início do ano, a arroba valia R$ 100. (Agência Folha)




Da redação - Brasília / DF
Brasil é destaque em trabalho da OCDE sobre produtividade
O rendimento de culturas como milho, arroz e trigo aumentou bem mais do que em países produtores tradicionais, como EUA, Canadá, Japão e Rússia.
A produtividade da agricultura brasileira cresceu o dobro da média mundial na ultima década, ou cerca de 4% ao ano, segundo levantamento da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que ilustra a potência do setor no país. O rendimento de culturas como milho, arroz e trigo aumentou bem mais do que em países produtores tradicionais, como Estados Unidos, Canadá, Japão e Rússia.


Números - Conforme a OCDE, o aumento da produtividade na agricultura tem convergido entre as principais regiões do mundo para cerca de 2% ao ano depois da Segunda Guerra mundial. No entanto, alguns grandes países como Brasil, China, Indonésia, Rússia e Ucrânia conseguiram taxas muito mais altas, entre 3% e 5% ao ano. O crescimento da produtividade brasileira passou de 0,9% ao ano, em média, entre 1961 e 1970, para 4,04% entre 2001 e 2009. Rússia e Ucrânia, que saíram de níveis baixíssimos, conseguiram altas de 4,29% e 5,35% ao ano, respectivamente, na última década.
No caso dos EUA, um dos maiores produtores mundiais, o ganho médio de produtividade aumentou de 1,21% para 2,26% ao ano na última década. Mas houve um declínio em vários membros da ODCE, como Austrália, Canadá, Coreia do Sul e México. Isso se explicaria pelas mudanças no clima e nas políticas agrícolas, aumento das exigências ambientais e falta de investimento em inovações. A Austrália, por exemplo, diminuiu gastos com pesquisas e desenvolvimento.


Contraponto - A produtividade do trabalho agrícola cresceu mais rapidamente do que a da terra em vários países da OCDE. Já na América Latina e na China, o crescimento foi forte em ambos os casos, com cerca de 4,5% ao ano na China entre 1990 e 2005, e 3% na América Latina. Os índices contrastam com o restante da Ásia e da Africa, que tiveram expansão de apenas 1% ao ano. O rendimento das principais culturas dobrou ou triplicou no mundo entre 1961 e 2010. A produção por hectare continua aumentando, mas ela não se reflete em alguns cereais que, por sinal, tiveram médias mais baixas nas duas últimas décadas do que as registradas no pós-guerra. Desde 1980, o crescimento no rendimento do trigo e do milho recuou de 2,4% para 1%. O milho subiu ligeiramente para 2% ao ano, mas a soja caiu de 1,6% em 1970 para menos de 1% na década passada no mundo.


Balanço - Em relação ao Brasil, a produção por hectare de arroz cresceu 3,7% ao ano entre 2000 e 2010. Na Rússia, a alta de 4,8%, nos EUA de 1,2% e no Japão e no México, de apenas 0,3%, no mesmo período. A produtividade do milho cresceu 3,3% ao ano no Brasil, pouco se comparado aos 6% da África do Sul, mas superior aos aumentos dos EUA (1,6%) e do México (2,7%). O trigo registrou aumento na produtividade de 3,2% por ano no Brasil, quase o dobro em relação à década anterior, e acima de Canadá (2,1%), EUA (1,8%) e Rússia (2,5%).  Nas últimas décadas, o uso de terra em agricultura cresceu nas nações em desenvolvimento, mas diminuiu nos países ricos; globalmente, a agricultura representa 70% do uso de água fresca. Nos países da OCDE, a taxa cai




Da redação - São Paulo / SP
Carne salgada foi quem mais afetou embarques de frango de junho
Dados consolidados da SECEX/MDIC apontam que o volume total de carne de frango exportada pelo Brasil em junho passado resumiu-se a 307,2 mil toneladas, recuando mais de 7% em relação ao mesmo mês do ano passado.
Como junho foi mês mais curto (20 dias úteis, contra 22 dias úteis do mês anterior), já se contava que os embarques do período seriam menores que os de maio, quando foram atingidos recordes histórico. Mas o resultado final acabou surpreendendo, pois representou queda de 18% sobre o mês anterior, a maior variação negativa registrada desde o início de 2009, quando os efeitos da crise econômica mundial começaram a se refletir no setor. Seria a repetição do mesmo evento de mais de três anos atrás?


À primeira vista, não. Pois o volume de industrializados aumentou mais de 12% em relação a junho de 2011 (embora a receita também tenha ficado negativa), enquanto os embarques de cortes (quase 60% do volume total exportado) recuaram apenas 2,3%. É verdade que a exportação de frango inteiro caiu, no mês, quase 15%. Mas o que causou o “buraco” de junho foi a carne de frango salgada – resumida a menos de 5 mil toneladas, o que significou queda de 38% sobre junho de 2011 e de 77% (!) em relação ao mês anterior.


Porém, isso não foi causado por questões econômicas e, sim, por razões contratuais. Explicando: o grande mercado da carne de frango salgada é a União Europeia, que adquire o produto através de quotas. E – conforme um exportador – o “ano/quota” da carne salgada vence no mês de junho. Ou seja: frente ao risco de perda do prazo-limite, os embarques finais do “ano/quota” são antecipados para maio, fazendo com que o volume de junho recue drasticamente – um fato que vem se repetindo anualmente desde 2010, sem exceção. Isso considerado, as exportações de julho tendem a se recuperar, inclusive porque o mês tem mais dias uteis que junho. É quase impossível, no entanto, repetirem-se os bons resultados de maio passado.


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SETOR AUTOMOTIVO


Rio de Janeiro / RJ
Fornecedoras da Nissan vão investir cerca de R$ 300 milhões no Rio
Seis fornecedoras da montadora japonesa Nissan vão investir cerca de R$ 300 milhões em instalações no Estado do Rio. As japonesas Mitsui Steel, Yorozu, Tachi-S, Kinugawa Rubber e CalsonicKansei, além da francesa Faurecia, foram as primeiras fornecedoras da montadora a confirmar os aportes. As empresas produzem bancos, suspensão e acabamentos para os carros da Nissan.
Os investimentos foram anunciados na quarta pelo secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Julio Bueno, durante um seminário em Tóquio. O governo do Rio estima que a fábrica da Nissan, que deve começar a produzir em 2014, pode atrair 30 empresas de autopeças para a região do Médio Paraíba, no sul do Estado. Em outubro do ano passado, a montadora anunciou o investimento de R$ 2,6 bilhões na construção da fábrica em Resende. A segunda fábrica no Brasil terá capacidade inicial de produção de 200 mil unidades do March. (Agência Valor)


Da redação - Paris / França (Jean Pierre Sorteaux, correspondente i-press.biz)
Mitsubishi venderá fábrica na Holanda por R$ 2,50 para evitar demissões
A Mitsubishi Motors disse ontem, dia 11/7, que venderá sua fábrica de carros na Holanda, a única que possui na Europa Ocidental, para a fabricante local de ônibus VDL Group, por € 1 euro (cerca de R$ 2,50), sob a condição de que os 1.500 empregados não sejam demitidos. A venda permitirá à Mitsubishi Motors focar mais nos mercados emergentes, onde o crescimento deve ser maior que o de países desenvolvidos. No início do ano, a empresa já havia anunciado planos de acabar com a produção na Holanda. Logo depois, os trabalhadores fizeram uma greve de um dia na fábrica. Com a venda da fábrica, a Mitsubishi espera ter perdas de US$ 353 milhões. "Quisemos evitar  a situação em que os trabalhadores perderiam seus empregos depois que acabássemos com a produção", disse um porta-voz da empresa à agência "AFP".  A Mitsubishi iniciou novas linhas de produção na Indonésia e Tailândia neste ano e está estudando aumentar a produção na China e no Brasil.
(Fontes: Agências Reuters e France Presse/AFP)


Da redação - Paris / França (Jean Pierre Sorteaux, correspondente i-press.biz)
PSA Peugeot-Citroen fecha fábrica e suprimirá 8 mil empregos na França
O fabricante francês de automóveis PSA Peugeot Citroën, que enfrenta grandes dificuldades, anunciou que suprimirá 8.000 empregos na França e deixará de produzir veículos em 2014 em sua fábrica de Aulnay, ao norte de Paris, onde trabalham 3.000 pessoas. "Sou consciente da gravidade dos anúncios que estamos fazendo e da emoção que provocam na empresa e em seu entorno", explicou o presidente-executivo da PSA, Philippe Varin.
No entanto, "a envergadura e o caráter duradouro da crise que atinge nossa atividade na Europa tornam indispensável este projeto de reorganização que nos permite adaptar nossa capacidade de produção à evolução previsível dos mercados", acrescentou. As fábricas de Aulnay e de Rennes (oeste) serão as mais afetadas pela medida anunciada pela empresa. A montadora informou que se propõe a deslocar a produção da região da capital para a fábrica de Poissy (Yvelines), para onde irá, por exemplo, toda a produção do modelo Citroen C3, atualmente também fabricado em Aulnay. Muito afetado pela queda do mercado de automóveis na Europa, o grupo também reduzirá seus efetivos fora das cadeias de produção. O anúncio era antecipado com apreensão pelo governo socialista do presidente François Hollande, que enfrenta desde o início de seu mandato, em maio, uma onda de reestruturações e demissões devido à crise. (Fonte: Agence France Presse/AFP)


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SERVIÇOS e VAREJO


São Paulo / SP
Grupo da Le Lis Blanc compra marca de praia Rosa Chá por R$ 10 milhões
A marca de moda praia Rosa Chá, criada na década de 1990 pelo empresário e estilista paulistano Amir Slama, foi vendida por R$ 10 milhões para o grupo Restoque, dono da rede de lojas Le Lis Blanc. A grife estava desde 2006 sob o comando da empresa têxtil catarinense Marisol, que a adquiriu de Slama por cerca de R$ 25 milhões. Em 2009, Slama deixou a criação da marca após uma série de desentendimentos com os então sócios. Na mesma época, ele também vendeu os 25% que ainda detinha na empresa. Em comunicado, a Restoque disse que quer expandir a linha de produtos da Rosa Chá, atuando também em vestuário esportivo e casual e abrir dez lojas próprias no segundo semestre de 2013. Segundo a companhia, há potencial para a abertura de cem lojas da marca no Brasil.


O retorno ao mercado - A transação marca uma possibilidade de retorno da Rosa Chá ao mercado. Quando foi vendida ao grupo Marisol, em 2006, a grife era vendida em 25 lojas próprias e franquias, além de uma centena de multimarcas. Suas coleções foram apresentadas na São Paulo Fashion Week e na semana de moda de Nova Iorque. Hoje, apenas uma loja da marca permanece aberta. A fábrica em São Paulo também foi desativada. Praticamente sem ativos físicos, a marca foi posta à venda no fim de 2011 pela Marisol, que passa por uma reestruturação de seus negócios, segundo a Folha apurou.


O negócio com a Restoque envolveu apenas a titularidade sobre a marca -exclui ativos e passivos que recaem sobre a empresa, como eventuais disputas com franqueados e funcionários. "A Marisol apostou em uma empresa de alto valor agregado e voltado ao mercado premium, um ramo totalmente diferente da que atua", afirma Douglas Carvalho Júnior, sócio da consultoria Target Advisors. A Restoque, que abriu capital na Bolsa em 2008, adquiriu outras marcas nos últimos anos, como a Bo.Bô, em 2008, e a John John, em 2011. (Agêcia Folha)


Rio de Janeiro / RJ
Vendas do varejo têm maior queda desde novembro de 2008
As vendas do comércio varejista caíram 0,8% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal - quando os efeitos de determinas épocas do ano são levados em conta -, informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. Trata-se do maior recuo registrado desde novembro de 2008, quando a taxa caiu 1,3%.  


Na comparação com maio de 2011, as vendas do varejo tiveram alta de 8,2% no mesmo mês deste ano. Até maio, as vendas do varejo acumulam altas de 9,0% no ano e de 7,3% nos últimos 12 meses. Três entre oito atividades foram responsáveis pela queda de maio em relação a abril. A atividade de móveis e eletrodomésticos recuou 3,1% em maio. Já os combustíveis tiveram redução de 0,8% nas vendas, enquanto o setor de outros artigos de uso pessoal e doméstico encolheu 0,2%.  


Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas caíram 0,7% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal. Na comparação com maio de 2011, tiveram alta de 4,2%. Até maio, as vendas do comércio varejista ampliado acumulam altas de 5,8% no ano e de 5,3% nos últimos 12 meses.   Nesse segmento, chama a atenção a queda abrupta de 11,3% nas vendas de materiais de construção na passagem de abril para maio.  "Na verdade, há muita incerteza, não é o momento de fazer investimento, como uma reforma de casa. Então, pode ser que tenha dado uma travada (nas vendas de materiais de construção). Pode ser a explicação para uma queda tão acentuada (na comparação com o mês anterior)", explicou Reinaldo Pereira, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE.
No entanto, o pesquisador acredita que o resultado possa ser pontual, por isso é necessário esperar as próximas leituras antes de determinar uma tendência para as vendas no setor.


Estímulos - Para o gerente do IBGE, as medidas tomadas pelo governo para estimular o consumo não estão surtindo efeito nas vendas do varejo. "O governo vem tentando resolver o problema da crise da mesma forma como enfrentou em 2008 e que deu certo. Só que agora tem um ingrediente que não tinha antes, que é o alto nível de endividamento do consumidor. O que os economistas dizem é que dessa vez a saída não é consumo, é investimento", afirmou. 


Na avaliação do pesquisador, além do comprometimento de renda das famílias, o quadro de desaceleração da economia também afetou o humor para o consumo. "Essa queda nas vendas na margem está de acordo com a atual conjuntura de uma desaceleração na atividade econômica. A indústria já apresentou dados de queda. As projeções para o PIB já vêm caindo, já se fala em crescimento de 2%, tem analista falando até em 1,5%. Então, não é um quadro que se estava esperando, que era que em 2012 a economia iria deslanchar. Isso não aconteceu", lembrou Pereira.


No entanto, o IBGE ressalta que o resultado não pode ser encarado como uma tendência de inflexão nas vendas do varejo, por ser um indicador volátil. "Nos últimos doze meses, a taxa de juros vem se reduzindo, houve aumento de salário, o emprego permaneceu forte. Então, essas variáveis vêm se mantendo estáveis e contribuem para esse crescimento de 8,2% (na comparação com maio do ano passado", explicou Pereira. (Agência Estado)


São Paulo / SP
Editoras batem recorde de venda de livros em 2011
As editoras brasileiras venderam 469,5 milhões de livros em 2011, um aumento de 7,2% em relação a 2010. O total foi considerado um recorde para o setor, segundo a pesquisa "Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro", divulgada hoje em São Paulo. O levantamento anual é feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) sob encomenda do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) e Câmara Brasileira do Livro (CBL).
O faturamento do setor foi de R$ 4,837 bilhões no período, um crescimento de 7,36% sobre o ano anterior. Segundo a pesquisa, as vendas de livros para o governo impulsionaram o faturamento do setor, com aumento nominal de 21,2%. Em relação às vendas ao mercado, que incluem as livrarias e demais canais de distribuição, o faturamento apresentou crescimento de 3,02%. O número de títulos publicados aumentou 6,2% em 2011 em relação ao ano anterior, para 58,1 mil. O maior aumento foi no segmento de livros científicos, técnicos e profissionais, com expansão de 38%. O faturamento desse grupo aumentou 23% no período, chegando a R$ 910 milhões. Os livros digitais corresponderam a 9% dos lançamentos, o equivalente a 5,2 mil títulos. O faturamento com e-books foi de cerca de R$ 870 mil. Este foi o primeiro ano em que os livros digitais foram incluídos na pesquisa. (Agência Valor)


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - São Paulo / SP
Brasil é o quinto maior mercado de carros em maio
O Brasil encerrou maio na quinta posição no ranking mundial de vendas de veículos apesar da retração dos negócios no mês. O levantamento é da consultoria Jato Dynamics. O país somou 274.476 unidades comercializadas no período, nível 8,7% inferior ao registrado no mesmo período de 2011. O dado de maio ainda não refletiu as medidas de incentivo para o setor. A China manteve a liderança no mês, com um mercado de 1,339 milhão de veículos. Em seguida, ficaram EUA, Japão e Alemanha. Índia e Rússia, que apareciam à frente do Brasil em abril, caíram para a sexta e a sétima posições, respectivamente. No período acumulado dos cinco primeiros meses do ano, a China também é a primeira. O país asiático soma 6,6 milhões de unidades vendidas, mais que o triplo do Brasil. O mercado norte-americano, com um volume de 6 milhões de veículos, é o segundo. O Brasil é o sexto na comparação de janeiro a maio. O volume total de veículos vendidos, de 1,291 milhão, ficou bem próximo aos de Índia (1,38 milhão) e Rússia (1,14 milhão).
Entre as marcas, a liderança mundial é da Toyota, com 2,677 milhões de unidades. Em seguida, vem Volkswagen (2,217 milhões) e Ford (1,968 milhões). (Fontes: Agências EFE e Reuters)


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TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação - Brasília / DF
Governo quer estimular indústria e serviços de TI com novo programa
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) está desenhando uma estratégia para estimular o crescimento do sertor de TI, aumentar a presença de empresas internacionais no mercado nacional e melhorar o desempenho das exportações. O Programa Estratégico de Softwares e Tecnologia de Informação (TI) deverá aumentar em 50% a participação do segmento na economia até 2020, de acordo com o Secretário de Política de Informática do MCTI, Virgílio Almeida. Hoje, a área responde por cerca de 4% do PIB e o governo quer que esse número aumente para 6% em oito anos.


Segundo Almeida, parte da estratégia para atingir a meta é aumentar as exportações da indústria instalada no Brasil e a presença de prestadores de serviço no exterior. O setor movimenta cerca de 73 bilhões de dólares por ano, mas desse valor 3,1 bilhões de dólares foram obtidos com exportações. “Há espaço para ações visando às exportações.”


O governo também espera que empresas de fora se instalem no País e tragam centros de pesquisa e desenvolvimento para cá. Almeida considera o Brasil um forte atrativo no momento, já que a Europa, os EUA e o Japão estão em estado de atenção economicamente.  Outra linha de atuação do Programa Estratégico de Softwares e TI será adotar a certificação de produtos desenvolvidos no Brasil como exigência para dar margem de preferência nas compras públicas. Almeida crê que o País poderá ser atrativo ainda ao se especializar no fornecimento de TI para atividades econômicas em que se destaca como óleo e gás, mineração e agronegócio. 


A Associação para a Promoção da Excelência do Software brasileiro (Softex) vê a movimentação como positiva. Ruben Arnoldo Delgado, presidente da entidade, defende que mais empresas internacionais entrem no País. “Precisamos ter o DNA globalizado”, diz. Entretanto, ele preocupa-se com a concorrência e a disputada pelo mercado interno e pela mão de obra escassa.
(Fontes: Agência Brasil e Assessoria de Imprensa do MCTI)


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TURISMO e GASTRONOMIA


Da redação - São Paulo / SP
O divino Ville du Vin
Misturando o design rústico típico das adegas com elementos modernos, a Ville Du Vin oferece muito mais que garrafas de vinho da mais alta qualidade. A loja, que conta com mais de 3 mil rótulos dos melhores produtos, possui oito unidades em São Paulo. Mas quem passa pela frente da unidade em Moema se engana ao pensar que se trata apenas de uma loja. Ao fundo, encontra-se um aconchegante bistrô, comandado pelo chef francês Alain Uzan.


O estabelecimento, que antes funcionava apenas na hora do jantar, agora conta também com um delicioso menu para o almoço. Por se tratar de um bistrô, o cardápio é mais enxuto, mas não deixa a desejar. Pratos como o risoto de frutos do mar com vieras e lagostins, a lasanha de berinjela com molho de tomate e gorgonzola e a viera sobre endívia e molho bechamel com queijo brie são preparados especialmente para serem harmonizados com os diferentes tipos de vinho, sugeridos pelos preparados garçons. “Aqui o chef não cria os pratos e depois pensa no vinho que melhor combina. É o inverso. Ele pensa no vinho e cria um prato especialmente para ele”, conta Marcos Soffiato, dono do estabelecimento ao lado do sócio Sidnei Brandão.


Não há dúvidas de que o vinho é a grande estrela da casa. Destilados ou refrigerantes nem são vendidos. A ideia é que o cliente possa visitar a loja, escolher um rótulo e realizar sua degustação durante o jantar. A vantagem fica no preço da taça ou da garrafa, que não varia das prateleiras para as mesas do bistrô. Há ainda a opção de escolher o vinho em uma moderna máquina italiana, que disponibiliza algumas opções de diferentes países. Basta comprar o cartão com os créditos, colocá-lo na máquina e apertar o botão para escolher o vinho e a dose desejada. “Desse modo, é possível experimentar o vinho antes de comprar uma garrafa inteira, por exemplo. Ou simplesmente degustar diversos tipos de vinhos em pequenas quantidades. Depende da vontade do cliente”, explica Soffiato.


Pout pourri de sabores - O jantar também conta com uma novidade: o cardápio de inverno. Tortelini de ricota e alcachofra com presunto parma e tomate seco, harmonizado com o espanhol Los Navales Verdejo 2010 e o filé de robalo sobre risoto de legumes ao molho de lagostim harmonizado com o delicado Matakana Pinot Noir 2010, da Nova Zelândia, são algumas das opções. O chef Alain Uzan procura unir a cozinha de diferentes países com sua técnica francesa. Em 2011, a Ville du Vin foi eleita a 5ª Melhor Loja de Vinhos do mundo pela revista chilena La Cav, uma das mais importante do segmento, e também a Melhor Loja de Vinhos de São Paulo pela revista Época.


Falar em vinhos pode render horas de conversa e o aprendizado nunca termina. Sempre com a preocupação de repassar os conhecimentos sobre a bebida, tanto para os iniciantes quanto para os mais “avançados”, a Ville du Vin oferece cursos com grandes enólogos. As aulas são marcadas pelo próprio estabelecimento e quem quiser pode se inscrever. O valor varia, já que em cada curso um tema diferente é explorado. Ao final, os participantes degustam o jantar acompanhado do vinho estudado.


E não para por aí: a Ville du Vin também oferece consultoria a seus clientes. Quem pretende fazer uma festa, mas não sabe que vinho cairia melhor com o cardápio, está em boas mãos. Organizar a adega também não precisa mais ser um problema, já que o estabelecimento se encarrega da tarefa. Aos sábados, os clientes ainda podem desfrutar de uma degustação gratuita. A cada semana é oferecido um vinho de uma região diferente.

SERVIÇO:
Rua Gaivota, 1295
(11) 5096-1283
www.villeduvin.com.br
(Fonte: Bruna Barbosa - Black Card)


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MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo / SP
Saiba como apreciar corretamente um charuto


Depois de fechar um grande negócio, é hora de celebrar. Apreciar um bom charuto de forma adequada junto ao cliente que assinou contrato pode ajudar a relaxar neste momento crucial de negociação.  (LEIA NA ÍNTEGRA)


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MÍDIA e MKT


Londres / Inglaterra
Japonesa Dentsu comprará britânica Aegis por US$5 bilhões
A gigante japonesa da publicidade Dentsu está comprando o grupo de marketing Aegis por 3,2 bilhões de libras (US$ 5 bilhões), o maior negócio na história da companhia, que procura se expandir fora do mercado japonês com os negócios europeu e digital da empresa britânica. A Dentsu disse ter feito acordo para pagar 240 pence por cada ação da Aegis, um prêmio de 48% sobre o fechamento de quarta-feira, fazendo as ações da companhia britânica subirem 45%, para 235 pence. Analistas descreveram o negócio como um passo estratégico perfeito e exaltaram o presidente-executivo da Aegis, Jerry Buhlmann, que remodelou o grupo após ter assumido o controle, em 2010.
Para a Dentsu, o acordo permite buscar crescimento foram de seu mercado doméstico, que está se enfraquecendo. (Agência Reuters)


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MERCADO VERDE


Da redação - Florianópolis / SC
Nova fábrica da Berneck produz mais da metade da energia que consome
Com a sua nova fábrica em Curitibanos/SC, com capacidade anual para produzir 500 mil metros cúbicos de MDF (Medium Density Fiberboard), dentro de um projeto que prevê ainda uma serraria para 300 mil metros cúbicos anuais no final de 2012 e uma linha de produção de MDP (Medium Density Particleboard), de 800 mil metros cúbicos anuais, até o final de 2014, a fabricante paranaense de painéis de madeira Berneck S.A. Painéis e Serrados inaugurou um novo momento para a indústria moveleira em termos de sustentabilidade. “Esta é uma fábrica extremamente sustentável, pois além de poder gerar mais da metade da energia que consome a partir de seus resíduos do processo de produção, a sua área construída de dois alqueires (48 mil m2), foi inteiramente planejada para realizar a captação da água da chuva para ser utilizada nos processos industriais”, informou no seu discurso Gilson Berneck, presidente da empresa familiar que é uma das líderes do mercado brasileiro de painéis e madeira serrada. Além disso, a Berneck de Curitibanos inova também nos seus processos industriais, trazendo para o Brasil a mais moderna tecnologia que existe para a produção de painéis revestidos BP, com uma expressiva redução de custos.


Os investimentos na primeira fase da nova unidade industrial alcançam a R$ 350 milhões, dentro de um total previsto de R$ 750 milhões do projeto integral, o maior investimento privado de Santa Catarina neste momento. Da solenidade de inauguração, realizada no dia 30 de junho passado, participaram o Governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, o prefeito de Curitibanos, Wanderley Agostini, e o deputado federal Onofre Santo Agostini, que desde o final de 2007 trabalhava para a vinda da Berneck para Curitibanos, época em que era Secretário de Desenvolvimento Econômico de Santa Catarina. “A chegada de uma empresa como a Berneck, dirigidas por pessoas com ousadia, coragem e determinação está melhorando a autoestima da população de Curitibanos e isso é impagável”, disse o Prefeito da cidade com 40 mil habitantes, Wanderley Agostini. “É o início de uma nova história para essa gente”, acrescentou. Segundo ele, a movimentação econômica do município gira atualmente em torno de R$ 350 milhões anuais, mas com a entrada em operação da fábrica, este valor deve subir para R$ 1,4 bilhão. “Com a nova unidade industrial, devemos atingir um faturamento de R$ 850 milhões ainda em 2012 e R$ 1 bilhão em 2013”, disse Gilson Berneck. Concluída a nova planta industrial de Curitibanos e mais alguns investimentos na matriz em Araucária, no Paraná, a Berneck irá elevar a sua capacidade de produção para 2,8 milhões de metros cúbicos anuais de painéis e madeira serrada. Esta expansão deverá também beneficiar o setor de exportações da empresa que atualmente comercializa no mercado externo 10% deste total e estima dobrar este número.


Para o governador Raimundo Colombo, a nova indústria está transformando a realidade da região agregando valor à matéria prima local. “É um projeto com espírito visionário que objetiva atender tanto o mercado interno como externo e demonstra que medo é uma palavra que não existe no dicionário da família Berneck, embora os custos do Brasil ainda sejam muito elevados para quem deseja empreender”, disse o governador. “É um novo passo a frente no setor moveleiro do país pelo que traz de novidade em sustentabilidade e nos processos de produção, mas também o símbolo da paixão de uma família pelo seu negócio”, afirmou João Farina Neto, Diretor Presidente da Móveis Todeschini, com sede no Rio Grande do Sul. Já Paulo Farina, Presidente da Móveis Carraro, também do Rio Grande do Sul, disse que “a nova fábrica da Berneck representa um novo momento na história da indústria moveleira brasileira pelo que traz de novidades em tecnologia e na aplicação dos princípios de sustentabilidade”.


A Berneck de Curitibanos está instalada numa área de 270 hectares e produziu a 1ª chapa de MDF no final de março.  Está em ramp-up gradativo e deve atingir 26 mil metros cúbicos mensais até o final do ano, o que representa 60% de sua capacidade. Os investimentos em Santa Catarina estão sendo realizados com 30% de recursos próprios e a outra parte em financiamentos de longo prazo de instituições financeiras como o BNDES.


Atualmente a indústria possui algumas áreas florestais próprias em Santa Catarina e mais de 2 mil hectares plantados através de parceria florestal com produtores rurais da região. O projeto industrial prevê a expansão gradativa de florestas próprias na região para que atendam entre 25% a 30% das necessidades de matéria-prima e o restante a ser comprado de terceiros.
A empresa foi fundada em 1952 em Bituruna/PR com uma serraria e uma laminadora. Hoje produz e comercializa 1,2 milhão de metros cúbicos anuais de painéis e serrados de madeira 100% a partir cultivos florestais, mantendoi 62 mil hectares de área para o cultivo floresta de Pinus e Teca.  Emprega mais de 1.700 funcionários no Paraná, Mato Grosso e Santa Catarina.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Berneck)




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ARTIGO


A verdade jamais revelada: os bancos não são vilões tão terríveis quanto alguns desejam...


por Sandro Schmitz dos Santos


No dia 30 de abril de 2012, dia que antecede o Dia Nacional da Demagogia Oficial, ou seja, o 1º de maio, nossa Presidente da República foi a rede nacional de televisão fazer o costumeiro discurso a população brasileira falar das maravilhas de seu governo como de costume. (LEIA NA ÍNTEGRA)


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AGENDA i-press.biz

Da redação - Porto Alegre RS
Liderança e a busca do equilíbrio entre carreira e vida pessoal são temas de curso

O Instituto de Pesquisa Gianelli Martins (IPGM) promove o curso “Liderança com Inteligência Emocional”, ministrado pelo facilitador Wilson Calé. Com o objetivo de oferecer ferramentas que capacitem gestores, líderes e liderados na busca do equilíbrio de suas relações, o curso acontece no dia 26 de julho das 9h às 18h no IPGM (Rua Lopo Gonçalves, 555). 

Em um mundo que demanda uma rotina exaustiva e acumulativa de funções por parte dos mais variados profissionais é cada vez mais importante saber liderar e organizar. Por isso, o curso é voltado para empresários, diretores, gerentes, gestores, supervisores e demais pessoas interessadas em desenvolver seu potencial de liderança tanto na vida pessoal, quanto na profissional.

Como metodologia, o ministrante se ocupará de proferir palestras interativas, dinâmicas de grupo contextualizadas, utilização de áudio e vídeo e também exercícios práticos para a aceleração da aprendizagem. Ele é reconhecido por possuir uma didática clara, acessível e bem humorada que gera alto impacto nos indivíduos e instituições. Tudo para facilitar o entendimento do conteúdo que focará no relacionamento, na comunicação, na liderança e a sua relação com a inteligência emocional.

Sobre o Facilitador - Wilson Calé:  Psicoterapeuta, Educador, Palestrante e Consultor de Desenvolvimento Pessoal e Profissional, Master em PNL (Brasil e Argentina), Especializado em Dinâmica de Grupo (Berkeley-California/USA), Aperfeiçoamento de Educação em Valores Humanos (Whitefield-Karnataka/Índia), Curso Ciências da Espiritualidade (Puttaparti-Andhra Pradesh/Índia). 


SERVIÇO:
O quê - Curso sobre liderança com inteligência emocional
Quando - 26 de julho, das 9h às 18h
Onde - Lopo Gonçalves, 555, Cidade Baixa
Como se inscrever - As inscrições via internet vão até o dia 20 de julho e podem ser feitas acessando o site da instituição (www.ipgm.org.br) . Após a data, consulte o telefone 3519.5355. (Fonte: Assessoria de Comunicação do IPGM)

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