Edição 586 | Ano IV

Da redação – Brasília / DF
Investimento estrangeiro direto no Brasil bate novo recorde e passa de US$ 50 bilhões/ano
O Brasil recebeu até setembro US$ 50,451 bilhões em investimentos estrangeiros diretos (IED), segundo dados divulgados ontem dia 25/10,  pelo Departamento Econômico do Banco Central. É o maior valor para o período desde o início da série histórica do BC, em 1947. O montante é mais que o dobro registrado em igual período do ano passado: US$ 22,557 bilhões. Para 2011, a expectativa é de ingressem US$ 60 bilhões, montante mais do que suficiente para financiar as despesas líquidas do país com comércio, serviços, transferências de renda (lucro, juro e salários) e transferências unilaterais.
Resultado de setembro é o melhor para o mês desde 2004 - Somente em setembro deste ano, o país registrou US$ 6,326 bilhões em investimentos estrangeiros diretos (IED), já descontadas repatriações de capital aos países de origem. É o melhor resultado para o mês desde 2004.  resultado é maior do que o verificado em agosto, quando ingressaram liquidamente US$ 5,606 bilhões.
Resultado de setembro supera expectativas - O BC esperava que, em setembro, o investimento direto líquido fosse de US$ 5 bilhões, já contabilizada uma desaceleração decorrente dos efeitos da deterioração do mercado global. O efetivamente ocorrido, portanto, ficou acima da previsão oficial.
A parcela de IED relativa à aquisição de participações diretas no capital de empresas alcançou US$ 5,367 bilhões no mês, ante US$ 4,339 bilhões em agosto e US$ 3.393 em setembro de 2010. No ano, o montante chega a US$ 40,123 bilhões, ante US$ 20,278 bilhões de igual período do ano passado.
Os ingressos líquidos de empréstimos feitos por empresas estrangeiras a filiais no país somaram, por sua vez, US$ 959 milhões em setembro e US$ 10,238 bilhões nos nove primeiros meses do ano. Houve aceleração sobre o ingresso registrado no mesmo período de 2010, quando os créditos intercompanhias somaram US$ 2,278 bilhões de janeiro a setembro.
Esse tipo de recurso, assim como as participações diretas no capital, não costumam fugir do país em momentos de corrida para o dólar e, por isso, também são classificados como IED, considerado a melhor fonte de financiamento externo. Em 12 meses, o fluxo líquido de IED já chega a US$ 76,332 bilhões, o equivalente a 3,26% do Produto Interno Bruto (PIB) estimado pelo BC. (Fonte: Assessoria de Imprensa do BC)

Monterrey / México
Mexicana Femsa vai investir expandir negócios no mercado brasileiro

A mexicana Femsa, principal acionista da maior engarrafadora de Coca-Cola, planeja expandir seus negócios no Brasil. O crescimento ocorrerá em ao menos dois segmentos nos próximos anos: o das lojas de conveniência Oxxo e o da fabricante de refrigeradores comerciais Imbera. Existe ainda a possibilidade da compra de franquias no país. "Não temos um nome definido, mas estamos em busca de oportunidades", diz José Antonio Fernandéz Carbajal, presidente do conselho de administração e diretor-geral executivo da Femsa. Segundo Carbajal, há diversas possibilidades de negócios no Brasil. "Queremos chegar com a Oxxo em menos de cinco anos", afirma.
No caso da Imbera, empresa da Femsa Insumos Estratégicos, o prazo é menor. A companhia estuda a abertura de uma nova fábrica em até três anos no Nordeste. Atualmente, fabricamos 30 mil refrigeradores por ano no país. A meta, em cinco anos, é chegar aos 150 mil, de acordo com Mariano Montero, diretor de insumos estratégicos da Imbera. Essa será a segunda fábrica no Brasil. A empresa inaugurou, em dezembro de 2010, uma unidade em Itu (101 km de São Paulo) com investimentos de US$ 13 milhões. A Imbera está presente ainda no México e na Colômbia. A companhia pretende também tornar as unidades locais fornecedoras de exportações para Argentina e África. "No entanto, o câmbio valorizado é uma preocupação. Estamos estudando."
PADARIAS - O prazo de abertura da Oxxo no país foi determinado para que a Femsa possa estudar as diferenças entre os consumidores mexicanos e brasileiros. Em 2008, a empresa já tinha planos de vir para o Brasil. Uma das preocupações é com as padarias, concorrentes potenciais do modelo da loja. "Há hábitos culturais que precisam ser analisados para que façamos adaptações", diz Manuel Filizola, diretor-financeiro da Oxxo. (Agência Folha – Mariana Sallowicz, enviada especial)

Da redação – Brasília / DF
CNI aponta nova piora em nível de otimismo dos empresários
O otimismo entre os empresários industriais é "cada vez mais restrito", avaliou o economista da CNI (Confederação Nacional da Indústria) Marcelo Azevedo durante a apresentação da Sondagem Industrial que analisa a tendência e a opinião de empregadores de 27 setores. Há razões estruturais e conjunturais para o pessimismo dos empresários. Em termos conjunturais, preocupa as dificuldades de aceso ao crédito, os juros ainda elevados e o real muito valorizado. Apesar da queda verificada desde agosto na cotação do dólar, para a CNI, o câmbio continua muito apreciado. "Até agora, [a queda do real frente ao dólar] não teve efeito na curva de valorização [da moeda norte-americana] que vem desde 2004", disse Renato da Fonseca, gerente executivo de Pesquisa da CNI. Entre os problemas estruturais, os empresários queixam-se da elevada carga tributária. Segundo a sondagem, a queixa contra a carga de impostos, taxas e contribuições é maior entre os pequenos empresários (66,7 pontos) do que entre os grandes (50,8 pontos). Mesmo com as reclamações, ainda são positivas as expectativas quanto à manutenção dos atuais empregos, do nível de exportação e da situação financeira das empresas. (Fonte: Assessoria de Imprensa da CNI e Agência Brasil)

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – são Paulo / SP
Ipea afirma que investimento em habitação cresce 785% em 7 anos
Os investimentos habitacionais no Brasil cresceram 785,7% de 2002 até 2009 - passando de de R$ 7 bilhões para R$ 62 bilhões -, segundo análise do Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada -, divulgada ontem, dia 25/10. O deficit habitacional brasileiro é de 7,9 milhões de moradias em todo o país, correspondente a 14,9% do total de domicílios. Mesmo com todo o investimento, o deficit habitacional brasileiro é de 7,9 milhões de moradias em todo o país, correspondente a 14,9% do total de domicílios.
O comunicado do órgão ligado à Presidência da República, intitulado "O planejamento da habitação de interesse social no Brasil: desafios e perspectivas", não traz dados novos, apenas avalia os gastos voltados às moradias de baixo custo entre 2002 até 2009. O SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) aplicava R$ 1,7 bilhão em 2002, enquanto em 2009, atingiu cerca de R$ 33 bilhões. A faixa de renda entre zero e três salários mínimos, na qual se concentra o deficit habitacional, recebia 32% dos investimentos, em 2002, chegou a 77%, em 2007, e se estabilizou em 64% em 2008 e 2009.
Segundo a análise, o desenvolvimento habitacional ocorria de maneira errática e com poucos investimentos após o fim do BNH (Banco Nacional de Habitação) - instituição pública voltado ao financiamento e à produção imobiliária, criada em 1964 e extinta em 1986.
Desde 2003, a política habitacional tem sua diretriz dada pelo Ministério das Cidades e o Conselho Nacional das Cidades após a elaboração de uma Política Nacional de Desenvolvimento Urbano, de maneira federativa e com participação e controle social. Destaque para o programa Minha Casa, Minha Vida, bandeira encampada por Lula no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e cuja sucessora, a presidente Dilma Rousseff dá prosseguimento no PAC 2.
O Déficit do mercado - As 11 principais regiões metropolitanas dos país concentram 80% das favelas, 33% de deficit habitacional e cerca de 60% do PIB (Produto Interno Bruto). Os dados da análise do Ipea são do Ministério das Cidades de 2009, analisado em conjunto com dados da PNAD - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - de 2005, e processados pela Fundação João Pinheiro. As maiores concentrações, em números absolutos, estão no Sudeste e no Nordeste, com deficit habitacional total de 2,9 e 2,7 milhões de domicílios, respectivamente. Em termos relativos, os maiores percentuais estão no Norte (22,9%) e Nordeste (20,6%). O deficit habitacional urbano é de 6,4 milhões de domicílios e o rural é próximo de 1,5 milhão, com destaque para o Nordeste, cuja demanda se aproxima de 900 mil novas unidades habitacionais, e para o Norte, em que esse número chega a aproximadamente 236 mil. Na composição do deficit, chama atenção o ônus excessivo com aluguel, estando nesta situação 29% dos domicílios urbanos do Brasil - sendo as taxas mais altas observadas no Sudeste (37,3%) e no Centro-Oeste (36,7%). Para o Ipea, o deficit habitacional contrasta hoje com o número significativo de imóveis vazios e configura uma realidade que impõe política específica de reforma, reabilitação ou reposição dos domicílios urbanos degradados. (Fonte: Assessoria de Imprensa do Ipea)

Da redação – São Paulo / SP

IPC-S desacelera em 5 capitais
O IPC-S de 22 de outubro de 2011 registrou variação de 0,31%, 0,08 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa divulgada na última apuração. Das sete capitais pesquisadas, cinco registraram decréscimo em suas taxas de variação. A tabela a seguir, apresenta as variações percentuais dos municípios das sete capitais componentes do índice, nesta e na apuração anterior. A próxima divulgação dos resultados regionais do IPC-S será no dia 03.11.2011.

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas: e Abertura das Européias:

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia têm alta limitada por cautela com UE

As Bolsas de Valores asiáticas fecharam em alta os pregões de hoje, dia 26/10, mas tiveram os ganhos limitados por preocupações crescentes de que o resultado de uma importante reunião de líderes europeus fique abaixo das expectativas para conter a crise de dívida da zona do euro.
- O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão chegou a recuar 0,9%, mas passou a operar quase estável. O MSCI bateu o maior patamar desde meados de setembro no pregão anterior, com alta de cerca de 16% desde as mínimas atingidas em outubro.
- Em Tóquio, o índice Nikkei reduziu as perdas para fechar em leve baixa de 0,16%. A alta do iene para a máxima recorde contra o dólar na terça-feira alimentou preocupações sobre o dano da moeda forte aos resultados empresariais japoneses.
- O índice de Seul encerrou em alta de 0,30%.
- O mercado avançou 0,52% em Hong Kong.
- A Bolsa de Taiwan ganhou 0,60%.
- Enquanto o índice referencial de Xangai subiu 0,74%.
- A Bolsa de Cingapura subiu 0,33%.
- E a Bolsa de Sydney fechou com valorização de 0,35%.


ONTEM – Fechamento da BOVESPA, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa cede 1% em véspera de reunião na Europa
O mercado brasileiro de ações devolveu parte dos ganhos acumulados nos últimos dois pregões, na véspera do evento mais aguardado por investidores e analistas nesta semana.
- O índice Ibovespa, que reflete os preços das ações mais negociadas, retrocedeu 1,07% no fechamento, recuando para os 56.285 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 5,66 bilhões. As ações da Vale, que apresenta seu balanço hoje, desvalorizam-se em 0,94%, no caso das preferenciais, e 1,23%, no caso da ordinárias. 
- O dólar comercial foi cotado por R$ 1,762, em alta de 0,57%. A taxa de risco-país marca 228 pontos, número 1,33% acima da pontuação anterior.
Análise - Os investidores também optaram por vender as ações de bancos, que subiram com força ontem: os papéis do Itaú-Unibanco, Banco do Brasil e Bradesco (que também apresenta os resultados amanhã) sofreram queda de 2,76%, 2,65% e 1%, respectivamente. Após a reunião de cúpula das lideranças da zona do euro marcada para amanhã, os participantes dos mercados aguardam o anúncio de mais detalhes sobre o aguardado plano para enfrentar o risco de um calote descontrolado da Grécia e a necessidade de recapitalização dos bancos europeus. "Considerando as manchetes sobre Europa nas últimas três semanas, que foram positivas na média, agora é a vez da Europa nos mostrar os detalhes", comenta a equipe de analistas do Bank of America Merryll Lynch, num artigo apropriadamente intitulado: "A lua de mel acabou". A expectativa por boas notícias, no entanto, não evita algum ceticismo por parte de uma parcela dos profissionais no setor financeiro. "Dada a expectativa, essas medidas terão que ser menos paliativas e mais sustentáveis no médio prazo. Mas acho que vai ser difícil vermos isso. Provavelmente o que eles vão apresentar serão iniciativas para tocar a situação para frente, o que até pode reduzir a volatilidade no curto prazo - é difícil dizer por quanto tempo: por um, dois dias, ou por um, dois meses?", comenta João Carlos Reis, diretor da tesouraria da corretora de câmbio Prime.

Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA caem com temor antes de cúpula europeia
Os principais índices das Bolsas norte-americanas tiveram queda nos pregões de ontemesta terça-feira, em meio ao temor de que líderes europeus não cheguem a um consenso sobre um plano para encerrar a crise da dívida da zona do euro e à decepção do mercado com previsões de grandes companhias.
- O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, recuou 1,74%, para 11.706 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 2,26%, para 2.638 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 2,00%, para 1.229 pontos.
Análise - Apesar de a União Europeia e líderes da zona euro manterem a reunião de cúpula para a quarta-feira, os mercados se mostraram assustados com a notícia de que uma reunião de ministros das Finanças da zona do euro foi cancelada. A notícia alimentou temores de que tais líderes não sejam capazes de apresentar o plano detalhado para acabar com a crise que investidores almejam. "Houve uma série de declarações diferentes que parecem sugerir que a Europa está em uma situação difícil para chegar a qualquer conclusão real e séria que resolva seus problemas de dívida", disse Gail Dudack, estrategista-chefe de investimento na Dudack Research Group, em Nova Iorque. "Isso, por si só, contribuiu com uma grande onda de decepção para o mercado nesse pregão." O S&P 500 acumula uma valorização de 9% no mês com o otimismo de que os líderes europeus terão sucesso no combate à crise da dívida na região. Investidores temem o impacto que uma crise fiscal descontrolada na zona euro possa ter sobre a economia global. Agravando o tom pessimista, a 3M apurou lucros trimestrais abaixo das expectativas do mercado e reduziu sua previsão para 2011. A componente do Dow disse que a crise na Europa está enfraquecendo a demanda do consumidor e golpeando seu lucro, o que fez sua ação recuar 6,25%.

Londres / Inglaterra
Bolsas da Europa fecham em baixa antes de cúpula da UE
As Bolsas de Valores da Europa fecharam em queda nos pregões de ontem, dia 25/10, com preocupação de que a cúpula da União Europeia hoje, dia 26/10, possa não apresentar um plano anticrise abrangente.
- O índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 caiu 0,73%, aos 981 pontos. Na máxima do dia, o índice bateu 993 pontos.
- Em LONDRES, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,43%, a 5.525 pontos.
- Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,14%, para 6.046 pontos.
- Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 1,43%, para 3.174 pontos.
- Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 1,06%, para 16.060 pontos.
- Em MADRI, o índice Ibex-35 retrocedeu 0,87%, para 8.879 pontos.
- Em LISBOA, o índice PSI20 encerrou em queda de 2,1%, para 5.850 pontos.
Análise - A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, expressou oposição a uma frase o esboço da conclusão da cúpula da UE que propõe que o Banco Central Europeu (BCE) continue comprando bônus no mercado secundário. Enquanto isso, uma reunião de ministros das Finanças do bloco foi cancelada, pois os detalhes das questões a serem discutidas não foram finalizados. "Há muita antecipação acumulada nesse mercado e as autoridades terão de apresentar algo espetacular para convencer os investidores. Os mercados querem ver uma solução para a Grécia, a recapitalização dos mercados e um fundo de resgate expandido", disse Philippe Gijsels, diretor de pesquisa do BNP Paribas   Fortis Global Markets. Em destaque de queda ficaram setores que mais sofrem em ambientes econômicos difíceis. O índice de construção e matérias-primas, por exemplo, recuou 1,9% e os bancos perderam 1,2%.

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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP
Lucro do Bradesco cresce 11,4% e atinge R$ 2,8 bilhões no trimestre
O Bradesco registrou lucro líquido de R$ 2,815 bilhões no terceiro trimestre, com aumento de 11,4% na comparação com o contabilizado no mesmo período do ano passado e acréscimo de 1,1% ante os três meses imediatamente anteriores. No acumulado de janeiro a setembro, os ganhos do banco chegaram a R$ 8,302 bilhões, com expansão de 18,0% no confronto com igual intervalo em 2010. Em setembro, as operações de crédito somaram R$ 332,3 bilhões, com alta de 3,9% no trimestre, refletindo a evolução das micro, pequenas e médias empresas (5,6%), das grandes(3,9%) e dos empréstimos direcionados a pessoas físicas (2,4%). Em relação ao desempenho nos últimos 12 meses, o saldo da carteira cresceu 22,0%, impulsionado pelo aumento de 27,0% nas grandes empresas e de 25,8% nas micro, pequenas e médias. Para os consumidores, a expansão foi menor (13,3%). Os produtos que apresentaram maior crescimento para pessoas físicas nesse comparativo foram financiamento imobiliário, crédito pessoal consignado e repasses do BNDES/Finame. A taxa de inadimplência, considerando atrasos por um período superior a 90 dias, subiu de 3,7%, em junho, para 3,8% em setembro, puxado pelo acréscimo no indicador para pessoa física, que foi de 5,7% para 6,0%. Os ativos totais do Bradesco atingiram R$ 722,289 bilhões em setembro, com crescimento de 18,0% em relação ao mesmo período de 2010. O banco informou ainda que inaugurou 451 agências nos últimos 12 meses, das quais 271 nos últimos três meses. (Agência FolhaNews)

Brasília / DF
Banco Central afirma que crise internacional já reflete nas transações brasileiras
A crise financeira internacional já está se refletindo no resultado das transações do Brasil com o resto do mundo. Em setembro e nos dados parciais de outubro do Banco Central, as vendas e compras de produtos no exterior, que vinham subindo fortemente, mostram uma desaceleração comparativamente aos mesmos meses de 2010. O mesmo ocorre com os gastos de brasileiros em viagem lá fora.
Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Túlio Maciel, esse comportamento retratado nas estatísticas apresentadas há pouco pelo BC, já é um "indício de arrefecimento do crescimento global". O técnico do BC explica que quando se analisa os números abatendo ajustes sazonais, o impacto fica mais evidente. Segundo ele, o maior impacto da crise no Brasil se dará no comércio. "O setor de manufaturados, por exemplo, ainda não se recuperou da crise de 2008 e vai sentir", exemplifica, ao observar que as commodities não são o único ponto de contágio para o Brasil.
Do lado das importações, "bens de investimento [como máquinas e equipamentos] são sempre sensíveis", diz. Segundo Maciel, os números referentes às transações com o exterior, de uma forma geral, ainda apresentam crescimento, mas num ritmo bem menor do que vinha sendo verificado. "Quando revisamos a nossa projeção para o saldo comercial [do ano] em setembro, fizemos com base nos dados já ocorridos", justifica. Daqui para frente, a previsão é que se acentue a desaceleração das vendas externas, fruto do menor crescimento mundial. No entanto, como a economia brasileira continua crescendo, as importações também estarão em alta. "Mas isso, num ritmo mais moderado."
Já no fluxo financeiro, o impacto é considerado pequeno pelo BC. Isso apesar do crescimento de 20% nas remessas de lucros e dividendos entre setembro do ano passado para este ano, depois de uma forte alta em agosto. Normalmente, em momentos de crise, as empresas costumam remeter dinheiro das praças mais rentáveis para cobrir prejuízos nas matrizes. "Isso foi observado na crise de 2008, mas não estamos sentindo agora", afirmou Maciel.
Ele admite, no entanto, que o crescimento das remessas de lucros e dividendos pode não ter crescido tanto em função de a taxa de câmbio não estar favorável como no primeiro semestre. Com o real desvalorizado, na hora em que a empresa converte o lucro registrado no Brasil para dólares, obtém um volume menor de recursos. Essas remessas, porém, tendem a aumentar com a proximidade do fim do ano e fechamento dos balanços contábeis das empresas aqui e lá fora. "Dezembro deve ser mais acentuado", afirma Maciel. A desvalorização do real, segundo ele, também teve efeito nos gastos brasileiros em viagem ao exterior. "É [um item] muito sensível a mudanças nos câmbio. As pessoas tornam-se mais cautelosas", argumentou.

Zurique / Alemanha
Lucro do UBS surpreende e supera 1 bilhão de francos
O UBS apresentou nesta terça-feira um lucro líquido melhor que o esperado no terceiro trimestre, mas alertou que as condições de negociação difíceis que atingiram a unidade de banco de investimento devem continuar, a menos que a economia mundial melhore. O banco suíço informou que seu negócio de gestão de fortunas resistiu bem, apesar do escândalo anunciado em 15 de setembro, quando a instituição perdeu 1,8 bilhão de francos suíços (US$ 2 bilhões). O banco relatou um ganho contábil elevado que compensou essa perda. O lucro líquido do UBS caiu 39%, para 1,018 bilhão de francos, superando a média das previsões de analistas de 276 milhões de francos e em linha com o ganho de 1 bilhão de francos que registrou no segundo trimestre, já atingido pela queda no volume de negociação. O banco, que já afirmou que o escândalo de negociação não resultou em muitos clientes retirando seu dinheiro no trimestre, registrou entrada líquida de gestão de fortunas de 7,8 bilhões de francos, uma queda ante os 8,2 bilhões de francos nos três meses anteriores. O resultado incluiu uma entrada líquida maior que a esperada, de 4 bilhões de francos, proveniente da unidade de gestão de fortunas nas Américas, enquanto os negócios europeus - sob pressão devido a acordos de impostos - tiveram saídas líquidas. (Agência Reuters)

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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Fibria tem prejuízo de R$ 1,1 bilhão no trimestre devido ao câmbio
A Fibria teve prejuízo líquido de R$ 1,1 bilhão no terceiro trimestre, ante lucro de R$ 303 milhões um ano antes. O prejuízo contábil foi decorrente, sobretudo, do resultado financeiro negativo. Quase a totalidade da dívida da Fibria é denominada em moeda estrangeira e o dólar teve valorização de cerca de 20% sobre o real ao longo do terceiro trimestre. Analistas consultados pela Reuters já previam resultado final negativo para a maior fabricante mundial de celulose de eucalipto. O prejuízo veio exatamente em linha com a média das estimativas de cinco analistas. A empresa contabilizou uma despesa financeira líquida de R$ 2 bilhões, contra resultado positivo financeiro de R$ 248 milhões um ano antes. A receita líquida de julho a setembro foi de R$ 1,4 bilhão, queda de 8% na comparação anual. O volume de vendas de celulose foi de 1,2 milhão de toneladas, acréscimo de 7% frente ao terceiro trimestre de 2010. O Ebitda --sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação-- foi de R$ 476 milhões, abaixo dos R$ 717 milhões de m ano antes. O Ebitda reportado é ajustado em itens não recorrentes sem impacto caixa, segundo a companhia. A empresa terminou setembro com dívida líquida de R$ 9,5 bilhões, alta de 20% sobre o final de junho, embora 6% inferior ao terceiro trimestre do ano passado. (Agência Reuters)

Da redação – Curitiba / PR
Fecularia Lopes investe R$ 10 milhões em nova unidade no Noroeste do Paraná
A Fecularia Lopes, de Nova Londrina, investiu R$ 10 milhões na construção de uma nova unidade que vai gerar 60 empregos diretos e 500 indiretos no município de Icaraíma, região Noroeste do Paraná. O investimento é um reflexo do crescimento da produção de mandioca na região que passou a gerar grandes negócios no Interior, disse o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, durante o evento de inauguração na última sexta, dia 21. Ortigara relembrou o período em que o cultivo e a industrialização de mandioca ainda era artesanal em meados da década de 70 no Paraná. De lá para cá - disse - a cadeia produtiva evoluiu e hoje o Estado é o maior produtor de fécula do país, abastecendo as indústrias dos demais Estados. E os investimentos do setor agropecuário que estão acontecendo - acrescentou - estão sendo direcionados para o Interior, em regiões que necessitam de mais desenvolvimento, para fortalecer todo o Paraná.
Para o secretário, a instalação da indústria proporciona uma boa opção para o pequeno produtor da região Noroeste do Estado com o cultivo de mandioca. Ele apresentou dados do Departamento de Economia Rural (Deral) do Estado em que a produção de mandioca se expandiu na região. Entre os municípios de Icaraíma, Altônia e São Jorge do Patrocínio que produziam em torno de 1,5 mil hectares entre 2002 e 2003 hoje plantam uma área de 14,1 mil hectares, um crescimento de 486%. A nova fecularia vai produzir fécula de mandioca, polvilho doce, polvilho doce granulado, polvilho azedo, farinha de mandioca branca, farinha de mandioca amarela e farinha de mandioca torrada. Será a primeira indústria de Icaraíma com instalações modernas e tecnologia de ponta, com capacidade de moagem de 400 toneladas de mandioca por dia.
Os dirigentes da indústria anunciaram que em pouco tempo vão dobrar essa capacidade, para uma moagem de 800 toneladas de mandioca por dia. Outra meta é dar início a um investimento que vai garantir a produção de amido de milho. A Fecularia Lopes iniciou suas atividades em 1994 em Nova Londrina, região de Paranavaí, e hoje atende a quase todos os Estados da federação com uma produção diária de 280 toneladas de amido de Mandioca. O faturamento, que era de R$ 311 mil no início das atividades, passou para mais de R$ 46 milhões em 2010. (Fonte: Assessoria de Imprensa do Governo do Paraná)

Zurique / Alemanha
Novartis cortará 2 mil empregos para reduzir custo anual
A Novartis vai eliminar 2 mil empregos na Suíça e nos EUA na tentativa de alcançar redução anual de custos de mais de US$ 200 milhões, em meio às pressões de preços maiores e um franco suíço forte. As medidas, que afetam 1,7% do quadro de funcionários da farmacêutica suíça, serão implantadas nos próximos três a cinco anos, e devem incluir o fechamento de duas unidades na Suíça e uma na Itália. A Novartis afirmou ainda que irá terceirizar operações de pesquisa e desenvolvimento, gerenciamento de dados, monitoramento clínico, segurança de medicamentos, entre outras. A companhia estima um encargo de reestruturação de cerca de US$ 300 milhões no quarto trimestre. (Agência Reuters)

Londres / Inglaterra
Lucro da BP mais que dobra no terceiro trimestre
Na esteira de cotações mais altas do petróleo, a petrolífera britânica BP registrou lucro líquido de US$ 4,907 bilhões no terceiro trimestre, mais que o dobro do verificado um ano antes. Entre julho e setembro de 2010, os ganhos líquidos da companhia haviam sido de US$ 1,785 bilhão. Incluindo ganhos por ajustes em preços de estoques, o lucro líquido trimestral foi de US$ 5,14 bilhões, uma alta de 178%.
Na mesma base de comparação, as receitas subiram 31%, para US$ 96,7 bilhões, diante de preço médio do barril de Brent de US$ 112 no terceiro trimestre do ano passado, a cotação média foi de US$ 77 por barril de óleo. Para o principal executivo do grupo, Bob Dudley, o trimestre representou o momento "da virada" da BP, que enfrentou uma crise sem precedentes em razão do vazamento de óleo no Golfo do México em 2010.
Além disso, o grupo ampliou o programa de venda de ativos e, até 2013, deverá ter alcançado US$ 45 bilhões em "desinvestimentos". "O ano passado foi sem precedentes em termos de desafios e a BP tem respondido bem. Temos estabelecido uma base sólida para o futuro", disse o executivo. "Nossas operações estão recuperando força e estamos encarando o futuro com grande confiança." Conforme Dudley, o grupo seguirá administrando ativamente seu portfólio, o que inclui a ampliação do programa de venda de ativos, inicialmente estipulado em US$ 30 bilhões. Agora, a BP deverá vender mais US$ 15 bilhões em ativos até 2013, elevando a US$ 45 bilhões a meta de "desinvestimentos".
"Planos previamente anunciados para vender duas refinarias nos Estados Unidos e atividades associadas estão incluídos no programa estendido", informou a companhia. No terceiro trimestre, o caixa líquido da BP proveniente das atividades operacionais, e incluindo os impactos do acidente no Golfo do México, foi de US$ 6,9 bilhões, comparado a caixa líquido de US$ 700 milhões um ano antes. Conforme Dudley, o fluxo de caixa da BP deve crescer 50% até 2014, considerando-se cotação do barril de US$ 100 naquele ano. Ao fim do trimestre, a dívida líquida da companhia estava em US$ 25,8 bilhões, ante US$ 26,4 bilhões um ano antes. (Agência Valor)

Nova Iorque / EUA

Fabricante de tinta Sherwin-Williams lucra US$ 180 mi no 3º trimestre
A fabricante de tintas Sherwin-Williams encerrou o terceiro trimestre com alta de 2,6% no lucro, para US$ 179,9 milhões, ou US$ 1,71 por ação. A receita subiu 14%, para US$ 2,48 bilhões. As vendas na divisão de tintas para imóveis cresceram 10%, impulsionadas por reajuste nos preços e aumento nas vendas de produtos para acabamento de residências. Já na área de tecnologia de acabamentos, a receita saltou 31% por conta de aquisições e também devido a reajuste de preços, aumento de volumes e câmbio favorável. A companhia reiterou sua previsão de lucro para o ano, entre US$ 4,65 e US$ 4,85 por ação. (Agência EFE)

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AGROBUSINESS


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Brasil tem perdas de 5,1 milhões de toneladas de frutas por ano
Ao falar sobre “Demandas do setor produtivo para pesquisas pós-colheita”, Saraiva colocou em primeiro lugar a necessidade de soluções para a diminuição de perdas, cuja média nacional é de 31% (perde-se quase um terço da produção), com o morango batendo nos 40% e a banana chegando a 42%: “Joga-se fora US$2,3 bilhões por ano, sem falar nos mercados externos que não aceitam produtos que não atendem aos padrões de qualidade estabelecidos. Não são apenas perdas de volume de produção, mas, também, perdas de qualidade: aparência, sabor etc.” A maior parte do grande volume de perdas ocorre após a produção, por falta de conhecimento e condições para a adequada seleção, classificação e embalagem das frutas. Também contribui o transporte em condições incorretas, sem refrigeração; a exposição inadequada nas gôndolas dos pontos de venda e o excessivo manuseio das frutas pelos consumidores.
Ele também se referiu à necessidade de pesquisas para incluir e qualificar a produção dos pequenos produtores, dando o exemplo de casas de embalagem (packing houses) coletivas ou comunitárias, nas quais os produtores de uma localidade possam selecionar, classificar e embalar adequadamente seus produtos; pesquisas para viabilizar o sensoriamento para detecção de má formações em grandes volumes de produção e  para a oferta de embalagens adequadas, de baixo custo, que evitem perdas de volume e qualidade.
Organizado pela Embrapa Agroindústria de Alimentos (Rio de Janeiro), Nova Friburgo foi escolhida para sediar o Simpósio e o VI Encontro Nacional de Processamento Mínimo de Frutas e Hortaliças (de 25 a 28) por ser o segundo pólo nacional de produção de hortaliças e como forma de contribuir para a recuperação da região, abalada pelas chuvas do início do ano. A diversificada agricultura do município tem forte produção de hortaliças, flores, frutas e peixes, porém carece dos conhecimentos de pós-colheita que evitem perdas e possibilitem maior agregação de valor. O Secretário de Agricultura do município, Roosevelt Consi, reconheceu esta situação: “Estamos preocupados e começando a discutir como mudar este estado de coisas, para evitar que ocorram perdas de 30% a 40% por falta desses conhecimentos que a Embrapa e os pesquisadores de outras instituições dispõem”. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Embrapa/RJ)

Da redação – Porto Alegre / RS

Produtores gaúchos cultivam açaí na região litorânea do RS
O açaí, fruta típica da região Norte do país, também está sendo cultivado por agricultores do litoral norte do Rio Grande do Sul, na região de Morro Azul. A produção deu tão certo que foi parar nas escolas do município.Ainda não é época de colheita, mas a fábrica de polpas de açaí Jussara, como é conhecido na região, está a todo vapor. A produção já não dá conta da demanda. O produto passou a ser comercializado há dois anos e foi incluído na alimentação escolar. “Quando surgiu essa idéia de introduzir o açaí na alimentação escolar, realizamos o teste de aceitabilidade, pra ver se esse produto seria ou não aceito pelos alunos. Então eles tinham que preencher um questionário, sobre o que tinham achado da merenda daquele dia. E o resultado teria que dar acima de 85%. Pra nossa sorte deu 86% de aceitação, e a partir de então esse produto pode ser comprado para merenda escolar. A polpa do açaí é um produto bem importante pra ser utilizada na alimentação escolar por ter um alto valor calórico”, conta a nutricionista Daniele Galeriano.
A descoberta da fruta na região sul do país aconteceu por acaso, em um projeto de reflorestamento feito por um engenheiro no Estado catarinense. “Ele estava fazendo um projeto sobre agrofloresta em Santa Catarina e descobriu uma senhora que estava usando a fruta da palmeira Jussara pra fazer a polpa de açaí. Isso despertou nele uma vontade de tentar fazer isso aqui. Nós já fazíamos agricultura orgânica na região e então o pessoal começou a comentar. Então adquirimos uma polpadeira, vinda do Pará e depois só fomos tocando”, conta o diretor do departamento de meio-ambiente de Três Cachoeiras, Sidilon Mendes.
A agroindústria administrada pela cooperativa de Morro Azul, que já produzia outros produtos, passou a desenvolver a polpa de açaí, extraída da palmeira Jussara que já existia na região. As mudas foram registradas junto aos órgãos ambientais. Como a comunidade já estava organizada e dentro das normas estabelecidas pela lei, foi fácil comercializar o produto.“Já tínhamos a agroindústria, nós podíamos coletar, mandar pra agroindústria, tudo registrado. Junto a isso nos também temos a cooperativa de produtores, onde fornecem os alimentos, conseguem vender os alimentos inclusive para merenda escolar do municípios da região. Então pra nós foi muito cômodo fechar todo esse circulo”, explica Mendes.
A plantação de açaí foi feita num sistema ecológico, as palmeiras foram integradas à plantação de bananeiras. A nova cultura na região diminuiu a derrubada de árvores para a extração do palmito. “Antes víamos a palmeira como a extração do palmito pra comércio pra indústria e também para o uso madeira dela. Mas a partir do momento que se percebeu o trabalho do cultivo do açaí, colher o fruto pra produzir a polpa, os agricultores se voltaram pra esse trabalho. O cultivo das palmeiras dentro das bananeiras faz com que ela floresça mais cedo e os frutos ficam mais uniformes”, conta o agricultor Izaías Becker. Além de um cultivo autossustentável, o açaí trouxe renda para os produtores rurais da comunidade. “Aumentou a fonte de renda e também a parte nutricional. Isso porque aprendemos a consumir esse produto diferente, que a gente não conhecia”, conta o produtor.
A fruta tem alta concentração de oxidantes que é o que confere a cor a polpa do açaí. A cor roxa são as antossianinas, então é um tipo de flavonóide é um antioxidante que pode combater algumas doenças. Os antioxidantes combatem os radicais livres e podem combater doenças de coração, alguns tipos de câncer, combate o envelhecimento das células – explica a nutricionista.

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SETOR AUTOMOTIVO


São Paulo / SP
Peugeot quer dobrar capacidade de produção no Brasil
A montadora francesa PSA Peugeot Citroën pretende investir entre 200 e 250 milhões de euros por ano durante o período 2012-2015 para dobrar a capacidade de produção no Brasil, anunciou nesta quarta-feira o diretor financeiro do grupo, Frederic Saint-Geours. A capacidade de produção da fábrica de Porto Real, no interior do Rio de Janeiro, deve passar de 160.000 a 220.000 unidades em 2012, graças a € 530 milhões já investidos pela empresa. A capacidade deve alcançar 300.000 unidades por ano no futuro
O anúncio oficial será feito ainda nesta quarta-feira durante uma cerimônia na presença da presidente brasileira Dilma Rousseff. No último mês de setembro, o presidente da montadora para a América Latina, Carlos Gomes, havia anunciado a intenção da empresa em contratar 800 novos empregados em sua unidade industrial em dezembro.
Segundo Gomes, a montadora francesa planeja ainda o lançamento de dois novos modelos de carros até 2012. O primeiro, o RCZ, é um cupê premium que irá competir no segmento de esportivos classe A, onde hoje está o Audi TT. Este modelo deverá ser lançado ainda em 2011, segundo o presidente da montadora.
O segundo modelo a ser lançado no país, mas em 2012, será o 308 versão hatch. Ele irá competir com o i30, da Hyundai. A PSA Peugeot Citröen é mais uma empresa do setor a reforçar os investimentos no Brasil. A também francesa Renault anunciou um aumento da capacidade de produção no país, enquanto sua sócia japonesa Nissan informou que construirá uma fábrica. A chinesa Jac também pretende investir em uma fábrica. Pouco depois, a montadora anunciou que cogita suprimir 10% dos postos de trabalho não relacionados com a produção na Europa, o que representa 5.000 empregos. A PSA tem 50.000 funcionários no continente europeu em funções que não estão diretamente ligadas à produção. (Agence France Presse / AFP)

Da redação – São Paulo / SP
Montadoras devem aguardar parecer do governo para ressarcir consumidores
A Abeiva – Associação Brasileira das Importadoras de Veículos Automotores - informou por meio de sua assessoria de imprensa que as montadoras associadas à entidade devem ressarcir aos consumidores o valor referente ao aumento do IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados. Entretanto, elas ainda estão aguardando posicionamento do governo a respeito de como será feita essa devolução. Segundo a entidade, existem questões que devem ser esclarecidas, pois o ressarcimento para consumidores que adquiriram veículos importados e pagaram à vista é mais fácil. Já para aqueles que financiaram o carro, a devolução envolve os bancos.
Alta do IPI foi suspensa até dezembro - Foi suspenso pelo STF - Supremo Tribunal Federal -, no dia 20/10, o aumento imediato do IPI para veículos importados, até que tenha transcorrido o prazo de 90 dias da edição da norma, referente ao Decreto 7.567/2011. A ADI 4661 (Ação Direta de Inconstitucionalidade) foi ajuizada pelo partido Democratas, que considera o decreto inconstitucional, por contrariar a garantia de o consumidor não ser surpreendido pelo aumento do tributo, uma vez que, no decreto, as montadoras não precisariam esperar os 90 dias para aplicar a nova tabela de incidência do IPI.

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SERVIÇOS e VAREJO


Da redação – São Paulo / SP
Vendas nos supermercados caem de agosto para setembro
As vendas dos supermercados aumentaram 3,7% em setembro em relação a setembro do ano passado, de acordo com o chamado INV - Índice Nacional de Vendas -, divulgado ontem, dia 25/10, pela Abras - Associação Brasileira de Supermercados. Porém, em comparação com agosto, houve queda de 0,75%. No acumulado deste ano, a alta atinge 4,21% na comparação com os primeiros nove meses de 2010. "Em setembro, as vendas mantêm a trajetória de crescimento, reflexo da estabilidade econômica que vive o país, com baixo desemprego e melhores níveis salariais. Nossa expectativa é que essa tendência se estenda até o final do ano", disse o presidente da Abras, Sussumu Honda.
Em setembro, a cesta de 35 produtos de largo consumo da Abras apresentou alta de 1,36% em relação a agosto. Na comparação com setembro de 2010, a cesta aumentou 10,71% - de R$ 276,77 para R$ 306,42. Os produtos cujas vendas mais cresceram em setembro, na comparação com agosto, foram leite longa vida (4,9%), queijo prato (3,13%) e café torrado e moído (3,11%). Os produtos com maiores quedas foram tomate (-7,47%), cebola (-6,13%) e batata (-2,5%).
De acordo com a Abras, o setor supermercadista brasileiro espera um aumento, em faturamento, de 15,6% nas vendas de fim de ano, em relação ao mesmo período do ano passado. "Contamos com um momento de estabilidade econômica e perspectivas de crescimento da renda do brasileiro em 2012, com aumento do salário mínimo. Com isso, é natural concluir que a mesa será mais farta nas festas natalinas", avaliou Sussumu Honda. Os supermercados brasileiros aumentaram as encomendas de praticamente todos os produtos típicos do Natal, em relação ao mesmo período do ano anterior. Os destaques são cerveja, com aumento de 16,8% nas encomendas, frutas nacionais da época (16,3%) e refrigerante (16,1%).

Da redação – Florianópolis / SC

Hypermarcas vende parte dos negócios de limpeza por R$140 milhões
A Hypermarcas, maior empresa de bens de consumo e medicamentos do país, vendeu suas marcas Assim, Sim, Gato, Fluss, Sanifleur e Mat Inset para a Flora, do Grupo J&F, por R$ 140 milhões. A venda também inclui uma fábrica localizada em Itajaí/SC. A mudança faz parte do plano da companhia, anunciado na época do seu IPO, em 2008, de focar seus negócios no segmento farmacêutico e de higiene pessoal.

Da redação – São Paulo / SP
Brou’ne inaugura loja em Campinas
A Brou’ne, rede especializada em brownies, abre hoje sua quarta loja em Campinas/SP. Localizada no primeiro piso do Galleria Shopping, a unidade consolida a presença da marca na sua cidade natal. O ponto de venda possui um cardápio variado de brownies, com mais de 15 tipos diferentes, além de cupcakes, cookies e outros itens de receita exclusiva. A expectativa é atender em média 10 mil clientes por mês na nova loja.

Da redação – Brasília / DF
Loja virtual Meu Amigo Pet investe em ações em PDV
O Meu Amigo Pet, loja virtual de artigos para animais de estimação, vem investindo em pontos de venda físicos para trabalhar a marca junto aos consumidores. Os pontos escolhidos inicialmente foram lojas de conveniência, normalmente localizadas em postos de gasolina, das cidades de São Paulo e Brasília (DF). Embora a loja virtual traga comodidade e rapidez, a marca identificou que “commodities”, como ração e produtos de higiene, muitas vezes têm urgência de compra e os pontos de venda facilitam isso, principalmente em localizações 24 horas. Nas duas cidades, a empresa conta com cerca de 100 gôndolas vendendo ração seca e em lata, produtos de higiene, snacks e brinquedos. Para o próximo ano, a loja estuda diversificar os tipos de estabelecimentos, chegando, por exemplo, a lava-rápidos e locadoras. Os pontos de venda físicos respondem hoje por 1,4% do faturamento anual da marca.

Da redação – São Paulo / SP
Preçolandia investe R$ 2 milhões em Praia Grande
A rede de utilidades domésticas Preçolandia investiu cerca de R$ 2 milhões para abrir uma loja no Litoral Plaza Shopping, em Praia Grande /SP. O ponto de venda será aberto em novembro em uma área de 1.200 metros quadrados. Essa é a 15ª loja da rede, que está presente no Estado de São Paulo com unidades na capital e em municípios como Mogi das Cruzes, Osasco, Guarulhos e Santo André.
 
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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação – São Paulo / SP
Exportação de frango ensaia retomada
Depois de sentir os efeitos do alto custo de insumos e do câmbio desfavorável, os exportadores brasileiros de carne de frango se preparam para aquecimento das vendas, com as festas de fim de ano e com as compras de asiáticos. "A amostragem dos primeiros dez dias de exportação mostra retomada do vigor das vendas, com a elevação do dólar", disse Francisco Turra, presidente-executivo da União Brasileira de Avicultura (Ubabef). Segundo o executivo, as vendas no último trimestre ganham força em meio aos preparativos para as festas de fim de ano. Além disso, diz ele, os países asiáticos costumam elevar as importações neste período para formar estoques. Diante dessa perspectiva, a Ubabef mantém a estimativa inicial de exportação recorde de 4 milhões de toneladas em 2011, com alta de pouco mais de 5% sobre 2010. O Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango e responde por cerca de 40% do comércio mundial, segundo a Ubabef. O executivo acaba de voltar da Anuga, uma das maiores feiras de alimentos e bebidas do mundo, realizada anualmente na Alemanha. "A procura foi intensa nos estandes brasileiros. Foram realizados bons negócios." Ele acrescentou que a indústria tem sido favorecida pela valorização do dólar, pela interrupção no movimento de alta dos insumos e pelo anúncio da perspectiva de grande safra em 2011/12.

Da redação – Brasília / DF
Exportações de café arábica suave e lavado dos países da América Latina tem alta de 12%
As exportações de café arábica suave e lavado dos países da América Latina na temporada 2010/11 foram 12% superiores ao volume exportado na temporada anterior, totalizando 26,34 milhões de sacas. Os dados são da Associação Nacional de Café Guatemalteca. O grupo regional inclui Colômbia, México, República Dominicana, Peru e países da América Central. Exclui o Brasil, que processa a maior parte do café por secagem. Apenas a Nicarágua não registrou aumento das exportações durante a temporada, que terminou em 30 de setembro. As vendas externas de café do país recuaram 9,5%, para 1,49 milhão de sacas, depois que o clima adverso danificou a produção. O maior produtor de café lavado, a Colômbia, registrou um aumento de 12% nas exportações durante o período, totalizando 8,06 milhões de sacas. Em setembro, as exportações cederam 11% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em setembro, as exportações de café da região totalizaram 1,61 milhão de sacas, um aumento de 9% ante o mesmo mês do ciclo 2009/10. El Salvador e Honduras exportaram 74% e 22% mais do que no ciclo anterior, totalizando 1,73 milhão e 3,87 milhões de sacas, respectivamente. República Dominicana, Costa Rica, Guatemala, Peru e México registraram elevações de 132%, 3%, 6%, 7% e 6%. A maioria dos países espera uma expressiva colheita durante a temporada 2011/12, mas o clima preocupa. As informações são da Dow Jones.

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TI, WEB e e-COMMERCE


Nova Iorque / EUA
CIOs devem desenhar projetos com resultados mensuráveis
Analistas do mercado de TI apontam que, muitas vezes, os Chief Information Officers (CIOs) esquecem de alinhar as prioridades de TI ao negócios. Prova disso está em um levantamento realizado pelo instituto de pesquisas Gartner, que aponta que como prioridade os CEOs buscam cada vez mais retenção de clientes e funcionários, atração de novos clientes, eficiência e redução de custos. Já os CIOs sinalizam que no topo da lista estão aumentar o gerenciamento de TI e o planejamento estratégico, ampliar o valor da tecnologia nos negócios e reforçar a administração de recursos empresariais. "Para os CEOs que desejam o crescimento da receita, suas prioridade e as do CIO estão em alinhamento questionável", aponta o Gartner.
O instituto de pesquisas questiona o fato de orçamentos de TI crescerem em média apenas 1% quando muitas empresas têm "trilhões de dólares em caixa". "Aparentemente, os executivos seniores não estão suficientemente convencidos de investir grande quantia para promover o crescimento dos negócios", aponta a consultoria. Se os gerentes de TI exigirem projetos com resultados claramente mensuráveis, o Gartner afirma que "é difícil de acreditar que as empresas vão precisar de seus departamentos para focar em importantes iniciativas, bem como ser torná-los responsáveis pela implementação dos mais novos gadgets do mercado". É por isso que desenhar projetos que mapeiam os benefícios de forma clara são os que mais têm chance de serem levados adiante.
Empresas precisam sempre garantir que as prioridades do executivo-chefe estão em linha com a maioria dos projetos de TI fortemente financiados em 2011, e preparar uma justificativa para qualquer projeto que não recebe apoio, avalia o Gartner. "Use 2012 para mudar as regras de governança atuais para solicitar projetos de TI com a benção da área de negócios já prevendo vantagens financeiras", aconselha. O instituto de pesquisas alerta que os CIOs "terão de lutar contra as mudanças que estão por vir". "Durante a pior parte da recessão global recente, fomos informados por centenas de clientes sobre a carga de trabalho extraordinariamente pesada realizada por seus membros relacionados ao pessoal de TI”, assinala o Gartner. Para o instituto, projetos também precisam ter um sistema de auditoria clara. Já que muitos dos resultados "terão impacto de risco-recompensa direto" sobre os incentivos salariais. (Agência EFE)

Da redação – São Paulo / SP
Mercado de servidores cresce 15,9% no 1º semestre na AL
No primeiro semestre de 2011, o mercado de servidores na América Latina apresentou incremento de 15,9% em receita [em dólares] e 10,8% em unidades em comparação a igual período do ano anterior, aponta a consultoria IDC. "A boa fase continua e o mercado latino-americano deverá atingir nível máximo a cada semestre”, analisa Juan Pablo Seminara, program manager, enterprise hardware research da IDC Latin America.
Mais uma vez, de acordo com a consultoria, o destaque de vendas são os servidores x86, que estão crescendo em ritmo acelerado: 19% em valor e 21% em unidades, no mesmo período. Além do efeito da recuperação pós-crise na região está surgindo com força uma segunda fase de maturação da tecnologia que é a adoção da virtualização na plataforma x86, avalia. Seminara diz que as plataformas mais robustas (processadores que não são x86, como CISC, RISC e EPIC), embora tenham sido buscados, cresceram a taxas menores, somando 12% no primeiro semestre do ano. Para a IDC, as dificuldades de alguns dos principais fornecedores da região têm sido a principal causa do declínio desse mercado que conseguiu reverter a tendência negativa das empresas no setor financeiro.
A consultoria destaca alguns segmentos que mais procuraram servidores. Bancos estão em primeiro lugar, representando 37% da busca por servidores no semestre. A avaliação da IDC é que depois da crise, as instituições financeiras da região, que foram os menos afetados, voltaram a comprar e seguirão esse caminho em 2012. Governo também está na lista, com 11% do investimento.
Projeções para 2011 - A IDC estima que enquanto o cenário econômico permanece otimista na região, 2011 será “bom” para o mercado de servidores e moderado em 2012. “Recentes notícias da crise na Europa vão evitar o superaquecimento da região”, avalia a consultoria. Por esses motivos, a IDC estima que o setor de servidores deverá crescer 6,1% em receita e 11,4% em unidades em todo o ano de 2011 e que em 2012 aumentará 4,2% em receita e 3,6% em unidades. Na avaliação da IDC, essa situação representa uma oportunidade para as empresas para tratar de um plano de sistemas abrangente que lhes permita prosseguir o caminho para um modelo de provisão de infraestrutura mais flexível e dinâmico, usando o poder da computação disponíveis, e novas ferramentas de gestão. (Fonte: IDC)


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ENERGIA


Da redação – Porto Alegre / RS
Mercado brasileiro é o maior consumidor mundial de biodiesel
O Brasil vai terminar o ano como o maior mercado consumidor de biodiesel do mundo, passando a Alemanha. Segundo projeções da Aprobio (Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil), o país vai produzir e consumir 2,8 bilhões de litros do combustível, 17% a mais do que no ano passado.
No país europeu, o consumo deve passar de 2,4 bilhões de litros para 2,6 bilhões de litros. A Alemanha também perderá a posição de maior produtor, mas para a Argentina. A produção argentina vai saltar de 2,1 bilhões de litros para 3,2 bilhões de litros. "Temos capacidade ociosa, mas não conseguimos ser o maior produtor", diz o presidente da Aprobio, Erasmo Battistella, que também preside a BSBios, empresa que se associou recentemente a Petrobras Biocombustível. Segundo Battistella, os principais entraves são o tamanho do mercado doméstico Ða mistura do biodiesel ao diesel é limitada a 5%Ð e a falta de competitividade para exportar (devido a tributos, câmbio e outros custos).
O setor defende a adoção de um novo plano nacional de biodiesel, com um aumento gradual da participação do produto renovável na mistura final do diesel, para 20% até 2020. "O ideal seria aumentarmos 1,5 ponto percentual por ano", diz Battistella. "O setor já está maduro e em condições de atender um aumento de demanda pois estamos trabalhando com 50% de capacidade ociosa." Desde o lançamento do plano nacional de biodiesel no governo Lula, em dezembro de 2004, o setor investiu US$ 4 bilhões, atingindo uma capacidade de processar 6,1 bilhões de litros neste ano.
A previsão inicial do programa era chegar a 2013 com uma participação de 5% de mistura de biodiesel. "O governo antecipou a medida para 2010, para diminuir a importação de diesel", afirma Battistella. A Aprobio estima que a ampliação da mistura para 20% poderá levar o setor a investir R$ 28 bilhões até 2020. "Precisamos de uma sinalização do governo para planejarmos o investimento", diz Battistella, que participou da articulação para a criação, na semana passada em Brasília, da Frente Parlamentar em Defesa do Biodiesel, com a participação de 280 parlamentares.
Além do aumento do mercado doméstico, o setor quer a adoção de uma política de exportação, com redução de impostos, e uma política para estimular novas fontes de matéria-prima. Atualmente, 85% da produção é feita a partir da soja. Por conta de incentivos previstos no programa, 109 mil famílias de agricultores fornecem grãos para a indústria brasileira. A previsão é que esse número passe para 531 mil até 2020.

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TELECOM


Da redação – Brasília / DF
Regime especial para telecom deve ir ao Congresso em 15 dias
O governo federal vai encaminhar, em 15 dias, ao Congresso Nacional, medida provisória (MP) com ações que tratam da desoneração das empresas de telecomunicações. A medida tem o objetivo de aumentar os investimentos em infraestrutura para banda larga no Brasil. A informação é do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.  A intenção da MP, segundo o ministro, é diminuir os custos do serviço e expandir o atendimento às áreas situadas fora dos grandes centros e, portanto, menos rentáveis. Ele disse que o texto já foi encaminhado pelo Ministério da Fazenda para sua pasta que, no entanto, deverá levar alguns dias examinando-o antes de encaminhá-lo à Casa Civil.

“É para ver se ocorreu algum erro que passou despercebido, alguma palavra fora de ordem”, declarou Paulo Bernardo ao participar de evento na Associação Comercial do Rio de Janeiro. O ministro disse ainda que o governo considera insuficiente o atual nível de investimento do setor, que fechou os últimos 12 e meses em 17 bilhões reais, “volume bem abaixo do que o governo considera desejável”. Com a desoneração, Paulo Bernardo estimou em 25% a diminuição dos custos para a continuidade da implantação das redes de telecomunicações. “A nossa expectativa é a de que com a desoneração os investimentos possam chegar ao que consideramos ideal, que é algo em torno de 25 bilhões de reais por ano”, estimou. Em conversa com a imprensa, após o discurso, Paulo Bernardo adiantou que a ideia é desonerar as empresas de telecomunicações de alguns impostos como o PIS e o Cofins - que hoje são 9,25% - assim como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a construção de torres e dutos, “serviços ligados ao setor de construção civil”, e que variam de 10% a 15%.

O ministro disse que o governo federal vai fazer uma licitação para escolher a empresa que levará a internet às escolas públicas na área rural. Segundo ele, o critério será não o de quem pagar mais, mas o que se comprometer a levar os serviços a todas as áreas rurais, conectando todas escolas remotas do Brasil à rede nos próximos cinco anos. “O caráter da licitação não será o mais importante, desta vez priorizaremos não o critério arrecadador, mas o critério de quem vier a apresentar a maior abrangência dos serviços”, declarou.
Em razão disso, a medida provisória vai exigir das empresas investimentos não só nas áreas mais povoadas, e portanto, mais rentáveis, mas também nas regiões do interior do país com menos densidade populacional – como as do norte e nordeste. (Agência Brasil)


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TURISMO e GASTRONOMIA


Rio de Janeiro / RJ
Hoteleiros do Brasil buscam profissionais espanhóis para Copa
A diretora-geral de Cidadania Espanhola no Exterior, María del Pilar Pin, e hoteleiros brasileiros analisaram ontem, dia 25/10, fórmulas de colaboração para reduzir o deficit de mão de obra do setor, nas proximidades da realização da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016. A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro (ABIHRJ) transmitiu a María del Pilar o interesse em receber profissionais qualificados da Espanha, e assinar convênios para a formação de empregados brasileiros do setor de turismo. A diretora-geral disse que um dos assuntos da reunião foi o memorando de entendimento que os ministros do Trabalho destes dois países discutem há meses, para flexibilizar a entrada de mão de obra espanhola da área de turismo no Brasil. "Os hoteleiros nos falaram sobre a dificuldade das leis federais de imigração, esperamos poder resolver esta dificuldade e que o memorando seja concretizado", afirmou. A funcionária espanhola explicou que a mão de obra do setor da hotelaria "está disponível" em seu país por causa da crise econômica, enquanto o Brasil "precisa urgentemente" deste tipo de profissionais pela proximidade dos grandes eventos esportivos que motivarão uma grande demanda turística.
Sobre a formação dos profissionais - Na reunião, os hoteleiros também mostraram interesse na possibilidade de fechar convênios com instituições públicas e privadas da Espanha para a formação e qualificação de pessoal tanto no setor do turismo como no setor imobiliário e de construção civil. A representante do governo espanhol afirmou que os hoteleiros brasileiros querem aplicar o modelo de desenvolvimento do turismo da Espanha, com ênfase na sustentabilidade do setor, tema que também foi discutido na reunião.
O Brasil recebe cerca de 5 milhões de turistas por ano, e as autoridades esperam duplicar este número nos próximos anos. Em 2014, a expectativa é de receber 600 mil visitantes durante a Copa do Mundo e 7,2 milhões de turistas em todo o ano. Já em 2016, o número de viajantes poderia chegar a 10 milhões, de acordo com os cálculos oficiais. María del Pilar, que chegou ao Rio de Janeiro na segunda-feira (24), se dirige a São Paulo nesta quarta-feira (26) para participar do encerramento das jornadas de hotelaria da Fundação Dom Quixote, e depois viajará ao Chile, onde termina sua viagem pela América do Sul. (Agência EFE)


Da redação - Brasília / DF

Turismo responde por 3,6% do PIB brasileiro

O ministro do Turismo, Gastão Vieira, apresentou ontem, dia 25/10, em Paris estudo da pasta que aponta o turismo como responsável de 3,6% da produção total da economia brasileira - e 7,1% do total de valor adicionado pelo setor de serviços. Os dados fazem parte da pesquisa "Turismo, uma perspectiva macroeconômica", produzidos por técnicos do ministério e do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Vieira participa do encontro entre os ministros do Turismo das 20 maiores economias do mundo, o "T-20". No discurso que o ministro fará, ele aponta para a falta de maiores informações quantitativas do setor no Brasil, que poderiam auxiliar empresários e governo na formação de políticas públicas. Além disso, haverá por parte de Vieira uma demonstração de empenho, perante seus pares do mundo rico, para ampliar a atividade no país. Segundo a pesquisa, o valor da produção das "atividades características de turismo", de acordo com a denominação do IBGE, foi de R$ 168,8 bilhões (3,6% do total da produção) em 2007. Para técnicos do Ministério do Turismo, os valores "aumentaram muito" nos últimos quatro anos, mas o PIB (Produto Interno Bruto) também, o que deixa o patamar de 3,6% de participação do turismo no total da produção nacional, de 2007, "muito próximo" do patamar ocupado pelo setor neste ano. (Fonte: Assessoria de Imprensa do M. do Turismo)


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MERCADO DE LUXO

Da redação – São Paulo / SP
Sephora terá no Iguatemi JK sua primeira loja no Brasil
Já está assinado o contrato para instalação da primeira unidade brasileira da Sephora, varejista de cosméticos e perfumes do grupo de luxo LVMH. A loja, com até 400 metros quadrados, estará localizada no shopping Iguatemi JK, previsto para ser inaugurado em abril de 2012 em São Paulo.  (LEIA +)

Da redação – São Paulo / SP
Exclusividade em concessionária da Eurobike
O Grupo Eurobike, rede de concessionárias, abre mais uma unidade neste sábado, dia 22/10, com uma recepção para cerca de 40 clientes em um delicioso café da manhã, a partir das 10 horas. (LEIA +)




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