Edição 545 | Ano IV

Brasília/DF e São Paulo/SP
Indústria quer rever a desoneração
Menos de um mês após o lançamento do Plano Brasil Maior, a política industrial do governo Dilma Rousseff, empresários já negociam redução na alíquota de 1,5% sobre o faturamento bruto, criada para substituir a contribuição patronal sobre a folha de pagamento. Representantes das indústrias calçadista, moveleira e têxtil dizem que a fórmula anunciada em 2 de agosto não representa desoneração real e em alguns casos haverá até pagamento maior de imposto, o inverso do que prometeu a presidente.
A proposta de mudança da política, antes mesmo de sua entrada em vigor, expõe o açodamento com que o plano foi fechado, segundo empresários. As alíquotas do imposto que incidirá sobre o faturamento das empresas foram decididas pouco antes do anúncio do pacote, em reunião com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto.
O governo abriu mão de recolher a chamada contribuição patronal para o INSS, que representa 20% do valor gasto com o salário dos funcionários. Para compensar parte da perda de receita, decidiu criar um novo tributo que incidirá sobre o faturamento das companhias. Para as empresas dos setores têxtil, calçadistas e moveleiro, o novo tributo terá alíquota de 1,5%. No caso da área de software, o porcentual é de 2,5%.
Estudos internos do setor têxtil mostram que o modelo proposto pelo governo não significa gastos menores com tributos. "Com 1,5% não há desoneração efetiva, um pouquinho abaixo de 1%, algo como 0,8%, teria um efeito positivo para todos os setores", afirmou Aguinaldo Diniz Filho, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, ouviu as reclamações dos empresários na semana passada e prometeu negociar uma saída com o colega da Fazenda, Guido Mantega. "Está errada a calibragem de 1,5% sobre o faturamento para retirar 20% do INSS", afirmou Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). "Estudos mostram que móveis e confecções não têm benefício nenhum e calçadista muito pouco."
As indústrias escolhidas para fazer parte do projeto-piloto de desoneração da folha de pagamento enfrentam forte concorrência de importados, mas mudanças nos últimos anos dificultam a implementação da proposta do governo.
Muitas fábricas de móveis planejados, por exemplo, automatizaram linhas de produção, reduzindo o número de empregados, disse Lipel Custódio, diretor da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimovel) em Brasília. "Não dá para tratar o setor inteiro do mesmo jeito." Procurado pela reportagem, o Ministério do Desenvolvimento confirmou que Pimentel recebeu o pleito e está avaliando. A Receita limitou-se a informar o impacto da medida original na arrecadação de impostos.

Da redação - São Paulo / SP

Grandes empresas brasileiras aguardam desfecho de crise na Líbia para definir investimentos
Empresas brasileiras com operações na Líbia aguardam o desfecho da crise política na Líbia e a perpespectiva de normalização para decidir quando e como voltar a atuar no país. Odebrecht, Queiroz Galvão e Petrobras informaram por meio de suas assessorias de imprensa que acompanham a situação no país para definir ações futuras.
A Odebrecht, que é responsável pela construção de um aeroporto internacional e do anel viário na capital líbia, Trípoli, disse que as operações estão suspensas desde que a crise eclodiu, em fevereiro. Os contratos da Odebrecht são avaliados em mais de R$ 5 bilhões e as obras, estavam cerca de 30% concluídas quando tiveram de ser paralizadas. Também em fevereiro a Queiroz Galvão retirou seus funcionários do país, incluindo 130 que viviam na cidade de Benghazi, a segunda maior do país, no leste da Líbia.
Interesses brasileiros - O governo brasileiro ainda não reconheceu oficialmente o movimento rebelde como o novo governo da Líbia. Mas segundo a sua assessoria de imprensa, o Ministério das Relações Exteriores já mantém contatos informais com representantes dos rebeldes. Boa parte dos países europeus e os Estados Unidos já reconheceram o Conselho Nacional de Transição dos rebeldes como governo interino líbio.
Na segunda-feira, dia 22/8,  um porta-voz da estatal petroleira líbia, Agoco – que está do lado dos rebeldes –, insinuou que a demora brasileira em reconhecer oficialmente a queda do regime de Muamar Khadafi pode prejudicar os interesses brasileiros na Líbia. "Não temos problemas com os países ocidentais, como as companhias italianas, francesas e britânicas. Mas podemos ter algumas questões políticas com a Rússia, a China e o Brasil", disse à agência Reuters o porta-voz da empresa, Abdeljalil Mayouf.
Antes do início da crise política, a Líbia produzia 1,6 milhão de barris diários de petróleo leve, dos quais 1,3 milhão de barris eram exportados – a maior parte para países europeus. A perspectiva de retomada do fornecimento de petróleo por parte da Líbia tem tido impacto limitado no mercado, porque os analistas estimam que serão necessários pelo menos dois anos para que o produto volte a estar disponível. (Agência BBC)

Brasília / DF
Número de brasileiros com US$ 100 mil no exterior cresce 19%
O número de brasileiros com mais de US$ 100 mil no exterior cresceu 19,3% em 2010, de acordo com a pesquisa Capitais Brasileiros no Exterior, do Banco Central. São 17.879 pessoas físicas que fizeram a declaração obrigatória ao BC e que possuíam US$ 45,6 bilhões foram do país no final do ano passado. O número de empresas com o mesmo valor cresceu 13,3% em relação a 2009, para 2.191. As pessoas jurídicas responderam por US$ 228,9 bilhões (83,4% do total). Em comparação ao primeiro levantamento, em 2001, o número de declarantes aumentou 72% e ultrapassou 20 mil pela primeira vez. O valor total dos investimentos cresceu 23%, com destaque para as aplicações em ações e títulos de renda fixa, que respondem por 14% do total. Nos dois casos se destacam as aplicações nos EUA. Os investimentos em ações registraram elevação de 70,5%. Quase metade são recibos de ações brasileiras negociadas fora do país. (Agência Folha)

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – São Paulo / SP
IPC-S das sete capitais avaliadas registram alta em suas taxas de variaçãoTodas as sete capitais analisadas pela FGV - Fundação Getulio Vargas -, na terceira semana de agosto, registraram aumento em suas taxas de variação, conforme mostra o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal).
Entre a semana encerrada no dia 15 de agosto e a terminada no dia 22 do mesmo mês, os preços dos produtos e serviços tiveram as maiores variações em Brasília (0,11% para 0,43%), Belo Horizonte (0,22% para 0,46%), São Paulo (0,11% para 0,30%) e Salvador (0,15% para 0,28%).
Já no Rio de Janeiro (0,34%), Porto Alegre (0,28%) e Recife (0,04%) a inflação subiu, mas de forma menos intensa, como mostra a tabela abaixo: Capital Variação em 15/08/2011 (%) Variação em 22/08/2011 (%)

Da redação – São Paulo / SP
IPC-S mantém alta na terceira semana de agosto
O IPC-S de 22 de agosto de 2011 apresentou variação de 0,31%, 0,14 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada na última divulgação. Nesta apuração, cinco das sete classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação, cujo principal destaque foi o grupo Alimentação. A taxa de variação desta classe de despesa passou de 0,14%, na semana anterior, para 0,55%, nesta apuração. Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento dos itens: frutas (2,83% para 5,70%) e carnes bovinas (0,45% para 1,20%).
Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (0,35% para 0,38%), Educação, Leitura e Recreação (-0,04% para 0,12%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,34% para 0,36%) e Transportes (0,07% para 0,08%). Para estas classes de despesa, destacam-se os itens: móveis para residência (0,61% para 1,02%), passagem aérea (-8,20% para -4,09%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,05% para 0,21%) e gasolina (0,11% para 0,19%), respectivamente.
Em contrapartida, os grupos Vestuário (-0,47% para -0,63%) e Despesas Diversas (0,08% para 0,04%) registraram decréscimo em suas taxas de variação. As principais influências para este movimento partiram dos itens: calçados (-0,62% para -0,97%) e alimento para animais domésticos (0,41% para -1,06 %), respectivamente. A próxima apuração do IPC-S, com dados coletados até o dia 31.08.2011, será divulgada no dia 01.09.2011. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE – Abertura das Bolsas:

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia recuam por 'rating' do Japão
As Bolsas de Valores asiáticas perderam força e fecharam em baixa s pregões de hoje, dia 14/8, mas as quedas foram limitadas pela expectativa de que o Federal Reserve (o BC dos EUA) sinalize mais medidas de estímulo à economia dos Estados Unidos.
Os ativos do Japão tiveram reação contida ao rebaixamento da dívida governamental do país pela Moody's, enquanto o dólar caía levemente frente ao iene depois do anúncio de uma linha de crédito de US$ 100 bilhões para ajudar empresas no Japão a lidar com o impacto da moeda forte. O governo não interveio no mercado de câmbio, porém.
O rali de Wall Street, perversamente, foi impulsionado pela fraqueza de dados econômicos dos EUA, que geraram expectativas de que o presidente do Fed, Ben Bernanke, use seu discurso na sexta-feira para sinalizar mais medidas monetárias, que evitem uma nova recessão.
Os índices asiáticos abriram em alta, mas foram recuando e passaram a território negativo.
- O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão perdia 1,18%. O mercado de Tóquio caiu 1,07%.
- O índice de Seul caiu 1,23%. O mercado tombou 2,06% em Hong Kong e a bolsa de Taiwan recuou 0,63%, enquanto o índice referencial de Xangai perdeu 0,51%.
- Cingapura encerrou em baixa de 1,64% e Sydney fechou em depreciação de 0,14%.
Análise - A Moody's anunciou pouco antes da abertura dos mercados asiáticos que cortara o rating do Japão em um grau, para "Aa3", refletindo ação similar da rival S&P e culpando o grande déficit público e o crescimento da dívida do país desde a recessão global de 2009.

ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:
São Paulo / SP
Bovespa fecha em alta de 2,57% seguindo valorização nos EUA
A Bovespa terminou o pregão de ontem, dia 23/8, em alta depois de três sessões consecutivas de desvalorização, impulsionada pela nos mercados no exterior e pela procura dos investidores por ações baratas. Nem mesmo o terremoto de 5,9 de magnitude que atingiu a Costa Leste dos EUA foi suficiente para prejudicar o bom dia nas Bolsas.
- O Ibovespa subiu 2,57%, atingindo os 53.786 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 5,75 bilhões.
- O dólar comercial foi negociado por R$ 1,600, na venda, em queda de 0,31%. A moeda chegou a cair para R$ 1,596 ao longo do dia. Já o dólar turismo foi vendido por R$ 1,710 e comprado por R$ 1,540 nas casas de câmbio paulistas.
Análise - Com os operadores aproveitando a oportunidade de comprar ações com preço atraente após a queda dos últimos dias, alguns papéis se destacaram na Bolsa doméstica hoje. As "blue chips" - as mais negociadas da Bols - Vale e Petrobras subiram 3,32% e 2,59%, respectivamente (ações preferenciais). Usiminas PN teve valorização de 6,29%, enquanto TAM PN subiu 7,89% e Natura ON fechou com elevação de 7,32%.


Nova Iorque / EUABolsas americanas sobem com expectativa de estímulo econômico
O índice Dow Jones Industrial, o principal de Wall Street, fechou em alta de 2,97% no pregão de ontem, dia 23/8, em um dia marcado pelas esperanças que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) anuncie na sexta-feira um novo estímulo econômico.
- O seletivo S&P 500 subiu 3,43% e ficou nos 1.162,35 pontos.
- O índice composto da Bolsa eletrônica Nasdaq subiu 4,29%, encerrando aos 2.446,06.  

Análise - Esses avanços se produziram em um dia no qual o terremoto de 5,9 graus na escala Richter que atingiu a costa nordeste dos EUA não paralisou a atividade nos mercados nova-iorquinos, mesmo que após o sismo alguns operadores tenham decidido ir para as ruas e deixar suas contratações.
Os investidores do pregão nova-iorquino se basearam durante toda a jornada pelas compras e intensificaram esse ânimo na reta final da sessão, encorajados pelas expectativas que o presidente do Fed, Ben Bernanke, anuncie na sexta-feira, em sua conferência em Jackson Hole (no Estado de Wyoming), uma nova rodada de compra de bônus do Tesouro para estimular a economia. Essas esperanças, unidas aos dados melhores que o esperado sobre a atividade manufatureira na China, deixaram em um segundo plano a queda da venda de casas novas nos EUA em julho. As altas do dia foram lideradas pelas ações de Nvidia (10,8%), Amazon (9,02%), MasterCard (5,36%) e Exxon (4,96%). A única queda do Dow Jones foram dos papéis da Bank of America (-1,87%).

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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP
Bradesco vê desaceleração do crédito e descarta aquisiçõesO ritmo de expansão do crédito dentro do Bradesco deve diminuir nesta segunda metade do ano e a inadimplência pode ter um crescimento residual. "O crescimento do crédito deve sair da faixa de 20% a 25% para uma faixa de 13% a 15% anuais, ante a média recente de 22%", disse o presidente do Conselho de Administração do banco, Lázaro de Mello Brandão.
Segundo ele, o cenário de menor atividade econômica e de maior aperto do governo para tentar segurar a expansão dos financiamentos também pode levar a um avanço residual da inadimplência. "Não deve ter nada extravagante, mas pode ter um crescimento na margem", disse. Na passagem do primeiro para o segundo trimestre, o saldo de operações vencidas da carteira do banco passou de 3,6% para 3,7%.
Ainda segundo Brandão, a eventual intensificação da crise global teria impacto moderado no setor bancário brasileiro, que poderia experimentar movimentos de consolidação, mas em intensidade bem menor do que na vista na crise de 2008, que precedeu a fusão entre Itaú e Unibanco e a compra da Nossa Caixa pelo Banco do Brasil. "Os grandes movimentos já aconteceram; o que pode ter é alguns movimentos sutis", afirmou.
De todo modo, Brandão adiantou que o Bradesco não está considerando nenhuma aquisição agora. Nem no Brasil e muito menos no exterior. "Competição fora do Brasil seria extravagante nesse momento. Somos um banco doméstico", disse. Por fim, o executivo contou que o Bradesco está discutindo alternativas para enfrentar o impacto da perda da concessão do Banco Postal, que a partir de 2012 será do BB. "Estamos articulando para criar mecanismos para anular os efeitos da perda do Banco Postal", disse, admitindo que uma das alternativas seria a abertura de um número maior de agências, para ampliar a presença física do banco em mais municípios. (Agência Reuters)

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INDÚSTRIA


Belo Horizonte / MG
Holcim investirá R$ 1,4 bilhões em moinho de cimento em MG
A empresa suíça Holcim vai investir R$ 1,45 bilhão na ampliação da sua unidade de cimento em Barroso, na região central de Minas Gerais, e com isso vai triplicar a produção na planta, que terá o maior moinho de cimento do mundo. O presidente da empresa suíça no Brasil, Otmar Huebscher, assinou hoje na sede do governo de Minas o protocolo de intenções do investimento que ampliará a capacidade anual da empresa em 2,4 milhões de toneladas em meados de 2014.
Em 2010, a Holcim produziu no país 4,4 milhões de toneladas de cimento. A unidade de Barroso produziu 1,2 milhão toneladas, Com a expansão, ampliará a capacidade para 3,6 milhões de toneladas. Será a principal planta do grupo, respondendo por mais de 50% do volume produzido pela empresa no país. Uma nova jazida de calcário será aberta a 7,3 km da planta em Barroso para suprir o aumento da produção.
Os novos equipamentos na fábrica em Barroso vão permitir a construção de um novo forno de clínquer (mistura básica aquecida de calcário e argila que dá origem ao cimento) com capacidade de 6.500 toneladas/dia. A planta terá nova moagem, que abrigará um moinho com capacidade de 450 toneladas/hora, contra as atuais 180 toneladas/hora.
De acordo com Pedro Lluch, gerente de produção da unidade de Barroso, o maior moinho existente no mundo tem capacidade de 350 toneladas/hora. Ele não pertence à empresa suíça. "O moinho terá um custo de produção mais baixo, porque terá consumo elétrico menor, e uma nova tecnologia. Normalmente, os moinhos têm apenas um motor, e esse terá seis motores. Com isso, baixa muito o risco de falha", disse Lluch.
A empresa informou que na planta haverá novos controles ambientais e que serão mantidos os baixos índices de emissões da unidade. "Atualmente, os índices são mais baixos do que o exigido pela legislação brasileira." Huebscher disse que esse investimento reflete o "forte crescimento" do mercado interno brasileiro e que deverá ser mantido ao menos pelos próximos cinco anos - período em que o país se prepara para a Copa do Mundo e as Olimpíadas, no Rio. A unidade de Barroso fica próximo a Barbacena, onde existe um terminal de distribuição. Está próxima também de Juiz de Fora, onde a empresa possui um depósito. A Holcim considera "estratégica" a localização pela facilidade que tem para escoar o cimento para SP (a 515 km) e Rio (a 286 km).

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AGROBUSINESS

Da redação – Brasília / DF

Mendes Ribeiro é o novo ministro da Agricultura
O novo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Jorge Alberto Portanova Mendes Ribeiro Filho, tomou posse do cargo ontem, dia 23/8, em Brasília/DF. Com a presença da presidente Dilma Rousseff e do ex-Ministro Wagner Rossi, Mendes Ribeiro agradeceu a confiança do governo em sua pessoa durante a cerimônia de posse. O novo Ministro ainda não detalhou seu programa de governo com metas e planos. "Não seria verdadeiro. Nem conseqüente, embora os números nesta área sejam conhecidos pela sua relevância", explica. No entanto, ele afirmou que buscará junto ao governo mais recursos para o preço mínimo, seguro agrícola e defesa sanitária. "São desafios que assumo".

Da redação – São Paulo / SP
Brasil é o futuro da pecuária de corte
Os números da pecuária de corte no Brasil não param de crescer. Dados apontam que hoje o mercado brasileiro possui o maior rebanho comercial do mundo, com mais de 200 milhões de cabeças de gado. Anualmente o brasileiro consome 39 quilos de carne bovina e somos o terceiro maior consumidor do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos e China (primeiro e segundo lugar respectivamente).
Sendo assim, surge um novo tempo para a saúde animal, nasce a MSD Saúde Animal. E é neste momento especial de crescimento da pecuária brasileira que a MSD Saúde Animal homenageia o Pecuarista e acaba de lançar o vídeo: “A história do Pecuarista Brasileiro”, onde narra a trajetória desse trabalhador brasileiro, desde os tempos mais remotos até os dias de hoje. 
“A mensagem do vídeo é uma homenagem ao trabalho, à raça, à prosperidade, às origens, às boas práticas, bem como ao modelo atual da nossa pecuária, que busca competitividade e qualidade, melhorando os índices, os números e o bem-estar dos animais e daqueles que trabalham e vivem do setor.Nós temos certeza que com a ajuda desse segmento, o Brasil será o maior responsável por abastecer o mercado mundial”, declara Vilson Antonio Simon, diretor presidente da divisão de Saúde Animal da MSD.
A pecuária em números

A pecuária brasileira exporta para 140 países, correspondendo a 20% das exportações mundiais - são mais de 1,5 milhões de toneladas que fazem U$ 5 bilhões para a economia mundial. Além de números impressionantes, são investidos também no melhoramento genético, garantindo a qualidade da raça e a precocidade do animal, levando para a mesa do consumidor uma carne de primeira qualidade.
E vamos além de números: nada disso seria possível se não houvesse políticas sérias como certificação sócio ambiental para rastrear e atestar a origem da carne, do leite e seus derivados, e principalmente a conscientização de não agredir o meio ambiente, respeitando todos que fazem parte do elo da cadeia pecuária brasileira.
Dados apontam para o crescimento de 9 bilhões de pessoas no mundo em 40 anos – no Brasil a população sairá dos 90 para 215 milhões de pessoas. A oferta de carne precisa acompanhar o crescimento populacional, passando de 290 para 500 milhões de toneladas. Esse é um desafio para o Brasil que é o único país do mundo com possibilidades reais para aumentar a produção da pecuária brasileira.

Da redação – São Paulo / SP

Desempenho Ambiental e Sustentabilidade Empresarial
Estudo realizado pela empresa de consultoria Roland Berger, intitulado Green Technologies, indica que as empresas investiriam mais de 2,5% de seu orçamento em sustentabilidade se tivessem acesso a informação e tecnologias adequadas. Chegamos a essa situação de busca da sustentabilidade empresarial depois que as empresas, que na sua grande maioria adotavam inicialmente uma postura resistente às mudanças, passaram na década de 1980 a considerar em diferentes níveis e formas os aspectos sociais e ambientais dos negócios. Portanto, isso não aconteceu de maneira homogênea entre setores da economia e nas diferentes partes do mundo.
Na verdade, essa mudança está em curso, sendo que algumas empresas ainda estão na fase de adaptação resistente, não fazendo além da obrigação e não enxergando a vantagem competitiva que a adoção de práticas de responsabilidade social e ambiental pode propiciar. Por outro lado, algumas organizações já consideram o conceito de sustentabilidade indispensável para a viabilidade e o sucesso comercial de longo prazo, conciliando estratégias que garantem o desempenho ideal relacionado aos negócios, à sociedade e ao meio ambiente.
Pesquisa realizada pelo Grupo Aberdeen em 2009 e apresentada no documento The ROI of Sustainability: Making the Business Case trata da sustentabilidade na estratégia corporativa e destaca as melhores empresas, utilizando critérios básicos de desempenho. A pesquisa mostrou que, por um lado, a sustentabilidade determina a estratégia total de menos de 20% das organizações; por outro, em 41% das melhores empresas de cada setor a sustentabilidade direciona a maior parte da estratégia corporativa.
Empresas com desempenho ambiental superior aparecem como "Melhores do Setor", mostrando redução das emissões de carbono, de custos energéticos, de custos com papel, por exemplo. As que mais se destacaram, no respectivo setor, conseguiram alcançar uma redução de 6% a 10% em vários custos, ao mesmo tempo em que avançaram na retenção de seus clientes. Os resultados da pesquisa mostram que as empresas com os melhores desempenhos apresentam características em comum:

- Têm uma probabilidade 52% maior de incorporar métricas de sustentabilidade no gerenciamento de desempenho da cadeia de valor;
- 74% têm uma política de sustentabilidade que abrange toda a organização, comparadas a 58% de todas as outras.
Na busca pelo desenvolvimento econômico e social, as questões ambientais estão no cerne do conceito de sustentabilidade e as empresas, em todo o mundo, vêm passando por mudanças causadas pela necessidade de globalização, inovação tecnológica e ampliação da responsabilidade das organizações. Em uma empresa sustentável a cultura organizacional está focada na geração de riqueza desde que seja social e ambientalmente responsável.
Além da pressão exercida pela sociedade e por ações governamentais, verifica-se uma alta coincidência entre problemas ambientais e problemas financeiros, que se reúnem como deficiências na gestão da empresa. Hoje, uma boa gestão dos negócios tem forte relação com o adequado tratamento às questões ambientais, que é um componente do diferencial competitivo da empresa, seja na conquista de novos mercados, seja na manutenção daqueles já conquistados, evitando barreiras não tarifárias.
Esse aspecto é de grande importância para o agronegócio brasileiro, por isso é premente sabermos como o desempenho ambiental tem sido tratado e como tem repercutido na sustentabilidade das empresas do setor. (Fonte: Alfapress Comunicações - Claudio A. Spadotto, Ph.D. -  Gerente Geral da Embrapa Gestão Territorial Estratégica, em Campinas)

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SERVIÇOS & VAREJO


São Paulo / SP

Bob's muda lojas e slogan com foco no público jovem
O Bob's quer ser "mais jovem e mais agressivo". Assim Marcello Farrel, diretor da marca que pertence ao grupo Brazil Fast Food Corporation (BFFC), define a estratégia da rede de lanchonetes. O objetivo é proteger-se do crescimento da concorrência e da chegada de companhias internacionais de olho na classe C, além de garantir a entrada da marca em territórios que ainda não foram explorados por outras redes. As lojas foram remodeladas e o slogan "Gostoso é no Bob's", criado na década de 70, foi substituído em junho por "Bob's: não dá para controlar". No total, o investimento em marketing para a mudança é de R$ 45 milhões. O resultado já pode ser sentindo nos balcões. No segundo trimestre, as vendas nas mesmas lojas aumentaram 14,83%, enquanto as do grupo Arcos Dourados, franqueado do McDonald's no Brasil, cresceram 10,2% no país. Com 810 lojas, o Bob's hoje é a segunda maior rede de franquias no setor de alimentação do país, atrás apenas do McDonald's, com 1.260 pontos, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF). No ano passado, a rede faturou R$ 705 milhões, um crescimento de 11,3% em relação a 2009. No primeiro semestre deste ano, a receita se expandiu em 18%. Como o foco principal é o público jovem, além de ser o patrocinador do Rock in Rio, o Bob's está investindo em campanhas no mundo digital, incluindo ações no Facebook e no Twitter. Só no Rock in Rio, a rede está aplicando R$ 15 milhões. O custo inclui patrocínio, desenvolvimento de sites e uma campanha que estará presente nos dois aeroportos do Rio e na rodoviária da cidade durante o festival, em setembro. Outra aposta é o Yogo Bob's, gelado sabor de iogurte com gordura zero. Enquanto a maioria das lojas vende o produto a R$ 8, o Bob's lançou seu sorvete sabor iogurte a R$ 6 e com uma diferença: também é possível consumi-lo na casquinha. (Agência Valor)

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Livraria Cultura inaugura primeira loja no mercado carioca
A Livraria Cultura inaugurará no dia 31/8 sua primeira loja no RJ. Localizada no Fashion Mall, em São Conrado, a unidade conta com uma área de mil metros quadrados e é a primeira a contar com um espaço gourmet , que possibilita a realização de atividades relacionadas à culinária. O ambiente conta com um televisor, que transmite receitas, e tem acessórios diferenciados. A unidade abriga ainda o Café Fígaro, situado ao lado do departamento de CDs e DVDs. Outras novidades são a venda de produtos do Museum of Modern Art (MoMa), de Nova York, pela primeira vez numa livraria brasileira; itens do Instituto Moreira Sales; e artigos da linha exclusiva de produtos da Cultura. Ainda em 2011, a Livraria Cultura irá inaugurar uma unidade em Curitiba (PR). Com a loja do Rio, a rede passa a contar com 12 lojas no país. Com faturamento de R$ 305 milhões no ano passado, a Cultura espera fechar 2011 com um crescimento de 20% em suas vendas.

Da redação – São Paulo / SP
Americana Target quer faturar US$ 100 bilhões em 2017 A rede americana de lojas de departamentos de desconto Target aposta em lojas de menor porte, em áreas urbanas, expansão internacional e e-commerce para chegar a 2017 com vendas anuais de US$ 100 bilhões. Segundo a empresa, o formato de lojas CityTarget tem potencial para centenas de novos pontos de venda, mas o modelo será testado inicialmente em cinco unidades piloto antes de ser expandido para novos mercados. Em 2013, a empresa abrirá suas primeiras lojas no Canadá.

Da redação – Porto Alegre / RSCelta Serviços é contratada pela Fiergs para higienização eco eficienteDesde o início de agosto, a higienização das dependências administrativas e da área de circulação da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) está a cargo da Celta Serviços, empresa gaúcha especializada na prestação de serviços de higienização. A contratação da Celta Serviços ocorreu por meio de licitação, processo no qual participaram outras seis empresas nacionais.
Entre as exigências, estão uniformes diferenciados e exclusivos para o serviço na Fiergs, além de equipamentos de ponta e ecoeficientes, como o ULC, um limpador de piso que é fabricado por uma empresa certificada, garantindo que os resíduos sejam corretamente descartados. A exigência faz parte do programa de qualidade em vigor na Federação das Indústrias do RS. Para atender a Fiergs, a Celta Serviços disponibilizou 25 colaboradores, que atuam em tempo integral para fazer a higienização do local, onde cerca de 850 pessoas circulam e que possui restaurantes, lanchonetes e cafeterias.
Segundo o diretor da Celta Serviços, Renê Ferreira, o trabalho da Fiergs está dentro do plano estratégico da empresa de focar cada vez mais naqueles clientes chamados “grandes e diferenciados utlizadores de serviços de limpeza”. “Nos adaptamos de acordo com a demanda do cliente. A Fiergs é um cliente com nível de exigência muito alto. Nossa meta é focar cada vez mais em clientes desse porte para qualificar e expandir ainda mais nossa atuação”, destaca.
Sobre a Celta Serviços - A Celta Serviços, presente no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, está no mercado há 12 anos e tem hoje 40 clientes ativos, entre os quais as lojas da Paquetá e Gaston, Cyrela, UOL, Cushman & Wakefield, GM no RS, UniLaSalle, Hospital Mãe de Deus, Unyterra, Amcham, Sadia, Unimed RS, entre outros.
A mercado em ascensão - As prestadoras de serviço têm sido as grandes impulsionadoras da limpeza ambiental – atividade realizada em áreas fechadas como shoppings, escritórios e escolas. A terceirização do serviço de limpeza é o que move o setor, que faturou R$ 15,2 bilhões no ano passado. (Fonte: Spindler Comunicação Corporativa)

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - Brasília / DF

MS terá levantamento de custos da produção de carne de frango
O segmento avícola de Mato Grosso do Sul terá uma importante ferramenta para orientar investimentos e negociações entre produtores e indústria. A Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul) inicia em setembro o levantamento de custos da produção nos aviários das três principais regiões produtoras do Estado: Dourados, Sidrolândia e Região do Bolsão. O levantamento é inédito e atende demanda dos avicultores da região Sul do Estado, que por meio de suas associações e comissões de avicultores solicitaram o apoio técnico e operacional para a implantação do indicador do custo consolidado do avicultor para a produção de frango de corte.
A metodologia do estudo foi desenvolvida pela Empresa Brasileira de Agropecuária (Embrapa) e já é utilizada pela Federação da Agricultura e Pecuária do Paraná (Faep). Os dados levantados no estado vizinho servem de referência para agentes do setor produtivo, órgãos públicos, sistema financeiro e instituições de ensino e pesquisa. "No Paraná, as indústrias validaram o custo de produção, que serve de ferramenta no momento de negociação entre as partes", aponta a assessora para assuntos da pecuária da Famasul, Adriana Mascarenhas.
A partir da premissa de que "quem não sabe quanto gasta, não sabe quanto ganha", o levantamento mostrará a viabilidade do sistema de produção de cada propriedade, contribuindo para a sustentabilidade econômica da cadeia produtiva avícola. "O indicador vem atender à necessidade de referência do avicultor e servirá, também, de orientação para investimentos do setor", reforça o presidente da Famasul, Eduardo Riedel.
Mato Grosso do Sul abateu em julho 12,7 milhões de aves, total 1,9% superior ao abatido em junho e 1,5% inferior a julho de 2010. O Estado exportou 9 mil toneladas, obtendo uma receita equivalente a US$ 25,42 milhões. Apesar da redução de 24,26% em peso líquido em relação ao exportado em julho do ano passado, a valorização do produto no mercado internacional fez com que o impacto não repercutisse negativamente sobre a receita, que se elevou em 5,28% em comparação ao igual período de 2010.
No comparativo dos primeiros sete meses do ano, o crescimento foi ainda mais expressivo. De janeiro a julho, MS exportou US$ 180 milhões em carne de frango, acréscimo de 31% em relação ao obtido no mesmo período do ano passado. O resultado é positivo principalmente pela valorização do produto, porque o número de abate de animais se manteve praticamente inalterado, na casa dos 85 milhões de aves.
Os avicultores buscam junto ao Governo do Estado a inclusão do setor no Programa de Avanços da Pecuária (PROAPE). Atualmente, o abate médio de 590 mil aves/dia registrado pela indústria é alimentado por 1,2 mil aviários espalhados pelo Estado. Desenvolvido basicamente por produtores de pequeno porte, o segmento gera cerca de 12 mil postos de trabalho. O Brasil é hoje maior exportador de carne de frango e o terceiro país em produção de frangos de corte, respondendo por 30,37% da produção mundial.

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TI, WEB & e-COMMERCE


Pequim / China
Microsoft se une a empresa chinesa para computação em nuvem
A Microsoft vai desenvolver e comercializar no mercado chinês produtos relacionados a computação em nuvem, em parceria com uma empresa da China, um negócio que a companhia pode adotar como modelo para outros países emergentes. A Microsoft e a China Standard Software, provedora de sistemas operacionais e produtos corporativos, vão desenvolver e vender soluções para computação em nuvem, primeiramente para grandes clientes, como varejistas on-line, bancos e ministérios, disse o gerente-geral da divisão de soluções de código aberto da Microsoft, Sandy Gupta. A parceria pode servir como modelo para a Microsoft introduzir projetos similares de computação em nuvem em outros mercados emergentes, como Índia e Brasil, afirmou Gupta. As plataformas de computação em nuvem serão voltadas para computadores com Windows, além de sistemas Linux e Unix, segundo o executivo. As duas companhias não divulgaram os termos financeiros do acordo. (Agência Reuters)

Da redação – São Paulo / SP

Nordstrom investe US$ 375 milhões em e-commerce
A rede americana de lojas de departamentos Nordstrom pretende investir US$ 375 milhões até 2016 na sua estrutura de tecnologia, especialmente na plataforma de e-commerce. As operações não-loja são as de crescimento mais acelerado na empresa, refletindo a expansão mais acelerada das vendas online em todo o mundo. Segundo a Nordstrom, um terço de seus novos clientes vem do site da empresa e, no longo prazo, esse deverá ser o canal mais relevante para a aquisição de novos consumidores.

São Paulo / SP
Facebook anuncia mudanças na rede socialO Facebook anunciou nesta terça-feira uma série de modificações na rede social com o objetivo de tornar mais claros os controles de privacidade de publicações, fotos e outros conteúdos. As alterações começam a aparecer nos perfis dos internautas a partir de amanhã, dia 25/8.
Uma das mudanças é que o usuário poderá optar por revisar, aprovar ou recusar quando algum amigo o marcar em suas fotos e publicações. Hoje, qualquer pessoa que tenha acesso às fotos do internauta pode adicionar marcas a elas.
As alterações estão sendo anunciadas após o lançamento da rede social do Google, o Google +, que veio para competir com o Facebook. Nele, é possível gerenciar as informações do perfil por meio de grupos, que são definidos pelo usuário. Na rede do Google, o internauta pode limitar o acesso de fotos apenas para determinados grupos. Assim, o grupo de trabalho não pode acessar as imagens mostradas, por exemplo, para a família.


Veja as mudanças:
1 - PERFIL
- Cada conteúdo do perfil terá ao lado um menu para que o usuário escolha quem vai ver aquela informação
- Um botão ao lado do botão "Editar perfil" permitirá que o usuário visualize como seu perfil aparece para cada amigo ou grupo de amigos
2 - FOTOS
- Fotos em que o usuário era marcado apareciam automaticamente no seu perfil; agora, o usuário poderá aprovar ou recusar a marca antes que ela fique visível no perfil
- A marca e a foto continuam existindo no perfil de quem a postou; no entanto, o usuário "marcado" pode também apagar totalmente a marca ou mesmo pedir ao dono da foto que a remova do Facebook
- Quando um usuário posta uma foto em seu próprio perfil e seus amigos fazem marcações nela, o "dono" da foto pode aprovar ou recusar essas marcações
3 - COMPARTILHAMENTO
- A caixa em que o usuário escreve atualizações ou compartilha conteúdos passa a ter também um menu para que o usuário escolha que grupo verá aquele conteúdo
- Também é possível adicionar um local a qualquer atualização, mesmo que não seja o local no qual o usuário se encontra naquele momento
- Depois de postado um conteúdo, será possível mudar a configuração de privacidade dele. (Agência Folha)

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INFRAESTRUTURA & LOGÍSTICA


São Paulo / SP

Eike Batista diz que pode participar de leilão de aeroportosO empresário Eike Batista, do grupo EBX, avalia participar, com um parceiro estrangeiro privado, da licitação de aeroportos programada para acontecer no fim do ano. Fazem parte do cronograma do governo as concessões à iniciativa privada dos aeroportos de Guarulhos e Viracopos/SP e Brasília/DF. "Não temos nenhum aeroporto em vista, mas estamos estudando. Podemos participar com uma empresa estrangeira, não seria com ninguém no Brasil", disse Eike a jornalistas após participar de um evento promovido pelo grupo de líderes empresariais Lide. "É uma oportunidade de negócios grande no Brasil. Nós temos um tráfego grande e é uma oportunidade de você transformar os nossos aeroportos como os que tem lá fora, como (o de) Londres, que é um shopping center gigante", acrescentou Eike.
O empresário afirmou que os aeroportos brasileiros são mal explorados e ineficientes, além de serem atualmente incapazes de atender à demanda crescente no país. "O negócio de aeroportos no Brasil é mal explorado. Os aeroportos são muito pequenos, não atendem ao volume de passageiros e precisam ter mais conveniência com lojas bacanas e mais equipamentos", disse o executivo.
Eike frisou que seria a primeira investida dele no ramo e que o seu maior interesse seria a melhora da logística do país. "Tem sinergia logística quando dá pra você fazer algo mais eficiente e melhor. Nós somos um mega arbitrador de ineficiências no Brasil", declarou o executivo. "Gosto de arbitrar ineficiências no Brasil, essa é uma oportunidade." Ontem, o governo promoveu o leilão do aeroporto de São Gonçalo do Amarante/RN, o primeiro concedido à iniciativa privada no país. O grupo EBX atua em diversos setores, como energia e mineração, além de transporte e logística, com a LLX. (Agência Reuters)

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ENERGIA


São Paulo / SP
Teles Pires fecha contrato de R$ 3,3 bi com Odebrecht e Alstom A Companhia Hidrelétrica Teles Pires fechou contrato de R$ 3,3 bilhões com Odebrecht Energia, Alstom e Voith para construção e fornecimento de equipamentos para a usina que teve a energia mais barata já vendida na história dos leilões do governo federal. O investimento total da usina não será muito diferente do contrato assinado agora com os fornecedores. Ao total, em três anos, Teles Pires, que será construída em rio de mesmo nome no Mato Grosso, vai receber R$ 3,6 bilhões em investimentos. Na semana passada, o Ibama concedeu a licença de instalação da usina, e as obras na região já começaram. A usina terá capacidade de gerar 1.800 MW e teve sua energia vendida no leilão realizado em dezembro do ano passado. As empresas Neoenergia e Furnas são as principais sócias do investimento e venceram o leilão com uma tarifa de R$ 58,36 o MWh, sem deixar chance para o segundo colocado que ofereceu tarifa 20% maior. O baixo preço da energia de Teles Pires, menor até que a energia vendida de usinas já existentes, levou os concorrentes e mesmo fornecedores a especular sobre a viabilidade de retorno do investimento no empreendimento. Além do preço baixo, o prazo para a construção é de menos de três anos e meio, o que pode dificultar eventuais antecipações. (Agência Valor)

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TELECOM


São Paulo / SP
TIM supera Claro e assume vice-liderança em telefonia móvelA TIM Participações superou a rival Claro e assumiu a segunda posição no ranking de operadoras móveis do Brasil, de acordo com dados no site da Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações -, ontem, dia 23/8. A TIM, controlada pela Telecom Italia, tinha no final de julho market share de 25,78%, enquanto a Claro, da mexicana América Móvil, aparecia com 25,51%. A Vivo, do grupo Telefónica, continua na liderança e tinha no fim do mês passado participação de mercado de 29,53%. (Agência Reuters)

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MERCADO DE LUXO



 

Jóias fora de série para a pele
Rubi, diamante, ouro, safira… as pedras preciosas deixaram as vitrines das joalherias para brilhar em outro lugar: nos cosméticos. A técnica usada pelos egípcios na época dos faraós ficou um pouco adormecida ao longo dos anos. Por muito tempo os fabricantes de cremes de beleza se focaram na descoberta do poder das plantas. (LEIA +)


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