Edição 534 | Ano IV


São Paulo / SP
Investidores miram ativo real
Esta semana, pós-rebaixamento da nota de crédito dos EUA, vai ser crucial para indicar se os chamados "ativos reais", como imóveis, terras agrícolas e barras de ouro, vão roubar a preferência dos investidores em detrimento do mercado financeiro. Em momentos de ruptura, os bens palpáveis voltam a ser atrativos, como forma de proteção dos recursos. São aplicações que, se por um lado, não oferecem a possibilidade de ganhos tão rápidos e tão altos como a Bolsa, por outro, correm bem menos risco de "derreter" em valor do dia para a noite. Foi nessa velocidade que, na sexta-feira passada, a dívida soberana dos EUA perdeu a nota AAA (a melhor da escala), que mantinha havia 70 anos na avaliação da agência de classificação de risco S&P (Standard & Poor's). Os próximos dias vão revelar se a mudança será considerada, nos mercados, uma ruptura da relevância da quebra do Lehman Brothers, então um dos principais bancos de investimento norte-americanos, em setembro de 2008. Ou se será vista como coroação de um processo iniciado com as discussões sobre o limite de endividamento dos EUA -que levou os investidores a se dar conta de que a economia norte-americana não vai ter força para se expandir nem em ritmo lento.






Das redações - Porto Alegre/RS e São Paulo/SP
Exportação de vinho cresce 40% no primeiro semestre de 2011
As exportações de vinhos cresceram 40% no primeiro semestre de 2011. A China aparece pela primeira vez entre os dez maiores compradores dos vinhos nacionais. O Projeto Setorial Integrado Wine of Brasil, que visa posicionar o produto brasileiro no mercado internacional, está comemorando os resultados. Desde 2008, o foco do projeto é inserir as marcas brasileiras em oito países. 
As 40 vinícolas que fazem parte da parceria exportaram US$ 1,2 milhão nos primeiros seis meses deste ano. Um aumento de mais de 40% que as do ano passado, que renderam US$ 853 mil. Para conquistar um mercado de concorrência acirrada, a estratégia é oferecer o que há de melhor em casa. “A gente sabe que como é um novo produto, o Brasil ainda é uma página em branco. Estamos escrevendo a história do vinho brasileiro lá fora, então temos que tentar levar o que tem de melhor, mostrando os nossos melhores produtos, agregando valor, posicionando o vinho nos melhores pontos de venda e restaurantes. Em Londres entramos em cartas como Zuma, em alguns pontos de muita relevância”, explica a gerente comercial do Wines Of Brasil, Andreia Gentilini Milan.
A empresa que hoje é líder brasileira em exportações fica na serra gaúcha, no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves. Só no primeiro semestre deste ano, 240 mil garrafas foram exportadas, o mesmo volume de todo o ano de 2010. A conquista de novos mercados aumentou em 85% as embarcações do grupo. “A China nós iniciamos em janeiro deste ano, e já representa 14% das exportações da empresa. É o nosso terceiro país e estamos muito contentes com o resultado. Na Ásia nós exportamos também pro Japão, Singapura e Honkong”, relata a gerente de relações internacionais, Morgana Miolo. 
Em segundo lugar no roll de clientes da empresa, vem a Holanda que junto com o Reino Unido e a Alemanha representa 62% das exportações. O principal importador é a Inglaterra, que comercializa uma safra de vinhos produzida especialmente para os ingleses. “A Inglaterra é um dos mercados mais competitivos, senão o mais competitivo do mundo. É um mercado que foi extremamente difícil de conseguirmos a primeira exportação. Temos bastante orgulho porque é o nosso principal mercado. Temos dois importadores na Inglaterra e fizemos a adaptação de produto para aquele mercado, como a adaptação de rótulo. Hoje por exemplo, um dos compradores vem pra cá, pra fazer os cortes dos vinhos com os enólogos e acreditamos que essa proximidade ajude bastante na venda”, conta Morgana. 
O vinho mais exportado é justamente o que é desenvolvido para o gosto dos ingleses. Todo esse prestígio no exterior é reflexo de muito investimento e dedicação. Mais do que conquistar mercados, o empenho é manter o produto nas prateleiras estrangeiras. Para isso, há um cuidado minucioso em cada etapa de elaboração das bebidas. 
O engarrafamento é feito com máquinas modernas, importadas da Itália. Os rótulos e embalagens são colocados à mão. E em cada processo, as garrafas são revisadas. Antes de embarcar, os lotes são envolvidos em mantas térmicas para impedir que o clima altere as características do produto. “Essas práticas já foram adotadas, são de conhecimento dos importadores e viraram praticamente regra. Pra ter grandes importadores hoje é necessário esse tipo de medida. Se você produzir um produto muito bom e não tiver esse cuidado no transporte, possivelmente esse produto não vai representar a qualidade que tem. Esse é um problema e a gente se preocupa muito com essa questão”, explica o gerente de exportação, Fabiano Maciel.






Londres / Inglaterra
BC europeu deve comprar títulos da Espanha e da Itália para acalmar bolsas
O Banco Central Europeu diz que vai "implementar ativamente" um programa de compra de títulos de países da zona do euro, para evitar mais uma segunda-feira turbulenta no mercado financeiro. Embora não tenha citado países, o comunicado divulgado após a reunião deste domingo é endereçado à Espanha e à Itália.As aquisições do BC europeu poderiam ajudar Roma e Madri a conter a especulação, além de baixar o custo da dívida italiana e espanhola, até que medidas adicionais para conter a crise sejam aprovadas na União Europeia.
Enquanto o comunicado do BC europeu era divulgado, a bolsa de Israel operava a –7% e a do Egito a -4%, uma mostra do que pode vir pela semana.Representantes dos países do G7 também discutiram medidas para conter o avanço da crise, em uma teleconferência neste domingo. As duas reuniões extraordinárias em um domingo ilustram o nível de preocupação das autoridades com a volatilidade das bolsas e a ameaça à recuperação da economia, ainda combalida pela crise de 2008.
Espanha e Itália - Embora o comunicado do BC europeu tenha citado “países da zona do euro”, Itália e Espanha deverão ser os principais beneficiados com as compras. O custo da dívida dos dois países aumentou nesta última semana, o que pode piorar ainda mais a situação de endividamento. As autoridades europeias tentam evitar a necessidade de mais um resgate financeiro, depois dos pacotes para Irlanda, Portugal e os dois resgates da Grécia. Horas antes, o presidente Nicolas Sarkozy, da França, e a chanceler Angela Merkel, da Alemanha, divulgaram comunicado expressando apoio às medidas da União Europeia para a contenção da crise. Os dois países são as maiores economias da zona do euro.
Nesta semana, o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, anunciou a antecipação do ajuste orçamentário do país, com medidas que prevêem o equilíbrio das contas já em 2013, um ano antes do esperado.
A dívida da Itália equivale a 120% do seu PIB, um percentual apenas menor que o da Grécia. O crescimento italiano é também um dos mais vagarosos do continente. Na semana passada, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, disse que as autoridades monetárias do bloco estão fracassando na tarefa de evitar que a crise da dívida se espalhe.
Estados Unidos - No sábado, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, admitiu que o país deve "melhorar" seu desempenho no combate à crise financeira e econômica e pediu união aos dois maiores partidos do país. Sobre as negociações para o aumento do teto de dívida, aprovado às pressas nesta última semana no Congresso americano, Carney ressaltou que o acordo demorou muito para ser fechado e causou divisão na classe política do país.
O acordo prevê um corte de gastos na ordem de US$ 2,4 trilhões (R$ 3,7 trilhões) e uma elevação no teto da dívida na mesma proporção. O temor de que os Estados Unidos poderiam estar caminhando para uma longa recessão, além do medo de contágio da crise da dívida soberana da zona do euro, que pode chegar à Espanha e à Itália, causaram turbulência nas bolsas internacionais, que registraram na última semana as maiores quedas desde o estouro da crise financeira, em 2008.
A China, o maior detentor mundial de títulos americanos, criticou o país por seu "vício de dívida". Em um texto opinativo, a agência de notícias estatal Xinhua afirma que a China "tem todo o direito agora de exigir que os Estados Unidos lidem com o seu problema estrutural de dívida e garantam a segurança dos ativos em dólar da China". (Agência BBC)




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INDICADORES ECONÔMICOS


RESUMO da Semana - 1º a 5 de agosto de 2011


IPC-S sobe em 4 capitais na última semana de julho - O IPC-S de 31 de julho de 2011 registrou variação de -0,04%, 0,07 ponto percentual (p.p.) acima da taxa divulgada na última apuração. Quatro das sete capitais pesquisadas registraram acréscimo em suas taxas de variação. 

Confiança de serviços avança em julho - O Índice de Confiança de Serviços (ICS) da FGV avançou 0,8% entre junho e julho de 2011, ao passar de 131,6 para 132,6 pontos. O ICS volta a subir após duas quedas consecutivas. O índice atual supera em 7,6 pontos a média histórica e em 3,1 pontos o do mesmo período do ano passado.

Índices de Preços ao Consumidor
IPC da Fipe registra alta de 0,30% em julho - A quarta quadrissemana de julho do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apontou inflação de 0,30% na cidade de São Paulo, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O resultado representou aceleração ante 0,26% da prévia anterior. Nas sete classes de despesa que compõem o IPC da Fipe, os resultados apurados foram: Habitação (0,45%), Alimentação (0,21%), Transportes (0,25%), Despesas Pessoais (0,53%), Saúde (0,54%), Vestuário (-0,77%) e Educação (0,28%). (fonte: Fipe)
IPCA fica em 0,16% e INPC permanece estável em julho - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de julho apresentou variação de 0,16%, bem próxima à taxa de 0,15% registrada no mês de junho. O resultado do ano fechou em 4,04%, acima da taxa de 3,10% relativa a igual período de 2010. Considerando os últimos 12 meses, o índice situou-se em 6,87% e ficou acima dos 6,71% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2010, a taxa havia ficado em 0,01%. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) não apresentou variação em julho. Em junho, o resultado foi de 0,22% de junho. O acumulado do ano fechou em 3,70%, acima da taxa de 3,31% relativa a igual período de 2010. Considerando os últimos 12 meses, o índice situou-se em 6,87%, acima dos 12 meses imediatamente anteriores (6,80%). Em julho de 2010, o INPC havia ficado em -0,07%. (fonte: IBGE)
ICV registra deflação de 0,34% em junho - Após 39 meses, o Índice do Custo de Vida (ICV) do município de São Paulo marcou variação negativa em São Paulo (-0,34%) no mês de junho, segundo dados divulgados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A taxa foi inferior à deflação observada no ICV de fevereiro de 2008 (-0,03%). Com relação à variação de maio de 2011 (0,04%), a diferença foi de -0,38 ponto percentual (pp). Os grupos que mais colaboraram com a queda da inflação foram Transporte (-2,07%) e Alimentação (-0,83%). (fonte: Dieese)
Preço da cesta básica cai em 14 capitais - Em julho, 14 das 17 capitais onde o Dieese realiza a Pesquisa Nacional da Cesta Básica registraram queda no valor do conjunto de gêneros alimentícios essenciais. As principais quedas ocorreram no Rio de Janeiro (-6,01%), Fortaleza (-4,97%), Porto Alegre (-4,64%) e Florianópolis (-4,35%). As três cidades onde houve elevação nos preços dos produtos básicos foram: Salvador (0,92%), Aracaju (0,42%) e Belém (0,22%). (fonte: Dieese)

Indústria
PIM: Produção industrial recua 1,6% em junho - No mês de junho, a produção industrial recuou 1,6% frente ao mês anterior na série com ajuste sazonal, revertendo a expansão de 1,1% observada em maio. Em relação a igual mês do ano passado, a indústria apontou acréscimo de 0,9%, taxa menor que a de maio de 2010 (2,7%). No fechamento do segundo trimestre de 2011, o setor industrial ficou positivo em relação a igual período de 2010 (0,7%), mas recuou frente ao trimestre imediatamente anterior (-0,7%). A taxa acumulada em 12 meses manteve a trajetória descendente iniciada em outubro do ano passado (11,8%), ao passar de 4,5% em maio para 3,7% em junho.  (fonte: IBGE)


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE – Abertura das Bolsas Asiáticas:


Pequim / China
Bolsas asiáticas caem, mas cresce busca por títulos dos EUA
As principais Bolsas da região Ásia-Pacífico registraram uma segunda-feira, dia 8/8, de perdas, mas os títulos do Tesouro americano tiveram bastante procura apesar de pivôs do dia tenso.
- A Bolsa chinesa de Xangai teve a pior queda em 13 meses no primeiro dia útil após da decisão da agência Standard & Poor's rebaixar a nota de crédito dos EUA.
- A Coreia do Sul, uma das economias mais expostas aos EUA e à Europa, viu sua principal Bolsa (Seul) operar em queda espetacular de até 7,4%. Depois recuperou um pouco e fechou o dia em baixa de 4%.
- Já a Bolsa de Hong Kong (Hang Seng) fechou em baixa de 2,2%, depois de cair a 4%, enquanto a Bolsa de Tóquio (Nikkei) terminou a segunda-feira com queda de 2,18%.
Análise 1 - A tendência de baixa se repetiu em praticamente toda a região da Ásia-Pacífico. Dos 81 índices listados pela agência Bloomberg no final da tarde desta segunda, apenas as marginais Bolsas de Bangladesh, Sri Lanka e Paquistão fecharam em alta. Paradoxalmente, os títulos do Tesouro americano, cujo rebaixamento foi o principal motivo do dia nervoso nas Bolsas asiáticas, foi bastante buscado nos mercados asiáticos - sinal de que, apesar de tudo, ainda é considerado um "abrigo seguro" em tempos turbulentos. 
Análise 2 - Segundo levantamento do "Financial Times", o rendimento para títulos de dez anos do Tesouro americano - que se move de forma inversa aos preços - caiu em média 2,51% na região com relação ao fechamento de sexta-feira, em Nova York. Operadores de mercado ouvidos tanto pelo jornal britânico quanto pelo americano "Wall Street Journal" definiram a segunda-feira como de pessimismo e de incertezas, mas não de pânico. Já uma análise do banco HSBC divulgada no final do dia afirma que o rebaixamento da nota de crédito americano aumenta a atração pela Ásia e que qualquer fraqueza das moedas da região tende a ser temporária. Para o HSBC, o yuan chinês tende a ter um papel crescente como moeda de reserva internacional à medida que o dólar se debilita.




Londres / Inglaerra
Bolsas europeias operam em queda após medidas anticrise
As Bolsas europeias não conseguiram manter os ganhos que registraram no início da manhã de hoje, dia 8/8,e às 13h de Londres (9h de Brasília) operavam em baixa.
- Londres, a maior Bolsa do continente, caía 1,9%.
- O mesmo percentual visto em Paris. 
- Em Frankfurt, a queda era de 2,6%.
Análise 1 - A decisão do Banco Central Europeu, de comprar títulos da dívida de Itália e Espanha, não parece ter surtido efeito nos mercados de ações, mais preocupados com a estagnação da economia mundial e com o risco de volta da recessão. Havia também a expectativa pelo comportamento do mercado americano, no primeiro dia útil após a agência Standard & Poor's ter rebaixado na sexta-feira à noite a nota de crédito dos EUA. Analistas afirmam que o BCE já começou a comprar títulos de Itália e Espanha, o que provocou a queda nos juros exigidos pelos papéis dos dois países.
Análise 2 - No final da semana passada, títulos de 10 anos estavam pagando 6% de juros ao ano. O percentual é considerado insustentável a longo prazo (Portugal e Irlanda, por exemplo, tiveram que recorrer a empréstimo do BCE e do FMI quando pagavam 7%). Hoje, houve queda de um ponto percentual. Muitos já temiam que o dia de hoje seria mais um de enormes perdas nos mercados, após a semana passada ter registrado as maiores quedas desde o auge da crise econômica de 2008.
Análise 3 - No final de semana, o BCE e os líderes das principais economias do mundo fizeram reuniões de emergência para definir que atitudes tomar. Em comunicados, tanto o BCE quando o G7 (grupo dos países ricos) indicaram que farão o que for necessário para manter a estabilidade mundial. Além da questão da dívida de países europeus e dos EUA, há a expectativa de que a economia global pode enfrentar nova recessão.


ONTEM – Pelo Mundo
Bolsa de Tel Aviv registra perdas de quase 7%
A Bolsa de Tel Aviv fechou o pregão de domingo, 7/8, com perdas próximas a 7%, depois de suspender suas operações mais cedo para acalmar a forte queda da abertura, em reação ao rebaixamento da dívida americana pela agência de classificação de risco S&P (Standard & Poor's). O pregão na Bolsa de Tel Aviv chegou a ser suspenso para acalmar os ânimos dos investidores neste domingo depois de registrar uma queda superior a 6% do índice TA-100.
- A bolsa mais importante de Israel registrou perdas de 6,81% em suas ações gerais e conversíveis. O valor mais afetado foi o do índice TA-Insurance, que caiu 9,74 pontos, enquanto o seletivo TA-25 recuava 6,99% e o TA-100 retrocedia 7,31%.
Como a semana útil em Israel começa no domingo, o mercado financeiro de Tel Aviv foi o primeiro a sofrer o impacto do primeiro rebaixamento da dívida pública dos Estados Unidos, após a S&P revisar para baixo na sexta-feira a nota do país de AAA (máxima) para AA+.
O mercado israelense de valores aumentou suas perdas neste domingo depois de passar por sua pior semana desde 2008, com oito pregões consecutivos de queda, em um contexto de baixas generalizadas no mercado global.
REBAIXAMENTO  
A agência de classificação de risco S&P rebaixou a nota da dívida americana para AA+ devido aos riscos políticos e ao peso da dívida americana em relação ao PIB (Produto Interno Bruto).
Mais cedo nesta sexta-feira, já havia rumores de que a nota americana, que era AAA desde 1917, seria rebaixada. Mas a agência teria segurado a divulgação do "downgrade" porque funcionários do Tesouro americano encontraram erros na análise do S&P sobre a receita do governo e a situação do deficit.
Segundo o comunicado, o rebaixamento reflete "nossa opinião [da S&P] que o plano de consolidação orçamentária que o Congresso aprovaou recentemente fica aquém do que, na nossa visão, é necessário para estabilizar a dinâmica do débito do governo a médio prazo".
A disputa entre os partidos - Democrata e Republicano - sobre a política fiscal americana também deixou a agência pessimista sobre a capacidade dos EUA conter o deficit. A perspectiva da nova classificação é negativa, afirmou a S&P em comunicado, um sinal de que outro rebaixamento da nota é possível nos próximos 12 a 18 meses.
A nota da dívida americana pode ser rebaixada para "AA" caso haja menos redução de gastos do que o previsto, taxas de juros mais elevadas ou aumento da trajetória da dívida maior do que o esperado. O rating AAA permitia que o país tomasse emprestado recursos a uma taxa de juros mais baixa, pois governo é considerado estável, e seus títulos são tidos como seguros.
Agora, os títulos do Tesouro dos EUA, uma vez vistos como o investimento mais seguro do mundo, estão classificados abaixo de títulos emitidos por países como Reino Unido, Alemanha, França ou Canadá, conforme a "Reuters". Em tempos de crise, investidores vendem suas ações em mercados emergentes, como o Brasil, e procuram abrigo em títulos seguros.


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AGROBUSINESS


São Paulo / SP
Empresa norte-americana de fertilizantes lucra US$ 487 milhões no segundo trimestre
A norte-americana CF Industries Holdings Inc. (CF), que atua no setor de fertilizantes, lucrou no segundo trimestre deste ano US$ 487,4 milhões, ou US$ 6,75 por ação, ante US$ 105,1 milhões, ou US$ 1,54 por ação, no mesmo intervalo do ano anterior, de acordo com um comunicado divulgado nesta quinta, dia 5, pela empresa.
O faturamento da CF Industries aumentou 38% no período, a US$ 1,8 bilhão. Analistas consultados pela Thompson Reuters previam lucro de US$ 5,95 por ação sobre receita de US$ 1,77 bilhão. A margem bruta passou de 30,3% para 48,1%, conforme as despesas caíram 23% no trimestre.
A empresa, que desfrutou de lucros maiores em meio à alta dos preços do milho e ao boom generalizado do setor agrícola, tem discutido há meses sobre como aplicar o capital adquirido. Nesta quinta, a CF Industries anunciou um amplo plano de investimento com projetos que totalizam entre US$ 1 bilhão a US$ 5 bilhões, a fim de melhorar as operações existentes.
As vendas no segmento de nitrogênio - o maior em termos de receita - subiu 34% no segundo trimestre de 2011, embora os volumes tenham caído 4%. A divisão de fosfato registrou crescimento de 34%, conforme os volumes saltaram 17% no trimestre. (Agência Estado)


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SETOR AUTOMOTIVO


São Paulo / SP
Com estoques em alta, GM dá férias coletivas a 300 funcionários
Com estoques em alta, a GM decidiu conceder férias coletivas por duas semanas a 300 empregados da fábrica em São José dos Campos/SP. De acordo com a nota divulgada pela montadora, o objetivo é "adequar sua produção à demanda do mercado brasileiro". As férias vão começar no próximo dia 22 e os funcionários devem retornar ao trabalho no dia 5 de setembro. No período, a empresa deixará de produzir 1.500 veículos. A montadora tem 8.981 empregados na unidade, dos quais 8.536 são da área de produção e os demais (445) ligados à administração. No Brasil, a empresa possui 25.121 funcionários - 20.081 na produção e 5.040 na área administrativa. O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, filiado à CSP-Conlutas, divulgou nota em que afirma ver "com estranheza essa medida, visto que há duas semanas a direção da empresa garantiu que este ano não haveria férias coletivas na fábrica". Para o sindicato, essa é uma estratégia da montadora para inibir os trabalhadores em meio à campanha salarial, iniciada no dia 4/8, com a entrega de pauta aos grupos patronais.
SETOR - Considerando todo o setor automotivo, os estoques de veículos atingiram em julho o equivalente a 36 dias de vendas, o que corresponde a 367.100 unidades armazenadas, segundo os dados divulgados no dia 4/8, pela Anfavea (associação das montadoras). Esse tempo é o maior desde junho de 2010, quando atingiu o mesmo patamar. O número é "normal" para o presidente da entidade, Cledorvino Belini, embora na entrevista coletiva anterior, ao comentar os dados de junho (33 dias), o executivo tenha dito que o nível estava perto do "preocupante". "Acima de 35 dias começa a pesar. O custo financeiro para [manter] estoque é muito alto", afirmou na ocasião.
A maior parte dos automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões está parada nas concessionárias, nas quais o estoque foi de 23 dias para 24. Na indústria, de 10 para 12. "Para quem já viveu 60 dias em 2009 [durante a crise econômica], isso aqui é uma maravilha", completou. 
O executivo levantou a possibilidade de que essa elevação se deva ao fluxo de liberação dos produtos parados nas fronteiras, por causa das licenças não automáticas nas importações, ocasionando a entrada de uma grande quantidade de veículos de uma só vez. "Pelo que ouvi, ninguém está preocupado." Para Luiz Carlos Mello, coordenador do CEA (Centro de Estudos Automotivos), "estoques desse tamanho são sempre preocupantes". Historicamente, afirma, giram em torno de 25 a 30 dias. Procuradas, Fiat, Volkswagen, Ford, Renault, Hyundai, Honda, Toyota, Peugeot e Citroën afirmaram não ter problemas devido ao estoque. O setor registrou recordes de produção e vendas para meses de julho e no ano. No entanto, a expansão de 8,6% nos licenciamentos nos primeiros sete meses de 2011 foi puxada pelo crescimento dos importados (35,8%).




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SERVIÇOS & VAREJO


Da redação – Porto Alegre / RS
Grupo gaúcho quer popularizar vendas da Apple no Brasil
Maior parceiro da Apple no Brasil em número de lojas, o conglomerado gaúcho Herval tenta se consolidar como o principal distribuidor especializado no país. Com nove lojas iPlace, que operam sob licenciamento dos produtos da marca, o grupo pretende atingir 13 revendas em 2011, além de Minas Gerais, Brasília, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. "A Apple já mostrou que consegue dominar o sonho de consumo dos brasileiros e já existe mercado para expansões regionais", afirma Germano Grings, vice-presidente do grupo Herval e diretor do braço de varejo do grupo.


Da redação – São Paulo / SP
Multiplus cresce 34,3% no trimestre
A Multiplus, empresa que atua no conceito de programas de fidelização, fechou o segundo trimestre com um faturamento na venda de pontos de R$ 354,6 milhões, um crescimento de 34,3% sobre o mesmo período do ano anterior. A empresa fechou o trimestre com uma rede de 161 parceiros e 8,6 milhões de clientes participantes. No período, foram anunciadas cinco novas parcerias de coalizão (que permitem o acúmulo de pontos e o resgate de produtos e serviços), com Unicasa (proprietária das marcas Dell Anno, Favorita e New), Droga Raia, Icatu Seguros, Ofertas.com.br e Groupon. A receita líquida foi de R$ 285,1 milhões, comparado a R$ 93,5 milhões no segundo trimestre do ano passado. A empresa teve um lucro líquido de R$ 81,2 milhões, com margem líquida de 28,5%. 


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Vendas da Herbalife saltam 52,8% no semestre
A Herbalife, empresa de venda direta de produtos de nutrição, fechou o primeiro semestre do ano com um aumento de 52,8% em suas vendas líquidas, em dólares, em relação ao mesmo período de 2010. Em reais, o crescimento foi de 38,7%. O Brasil é o maior mercado da empresa nas Américas do Sul e Central e os números foram atribuídos à adoção bem sucedida de métodos de operação que incentivam o consumo diário dos produtos. Em todo o mundo, as vendas subiram 27,7% em dólares e 19,9% nas moedas locais no primeiro semestre. 


Da redação – São Paulo / SP
O Boticário investe R$ 26 milhões no Dia dos Pais
O Dia dos Pais é uma data estratégica para a rede de cosméticos e perfumaria O Boticário, que investiu neste ano R$ 26 milhões em pesquisa, desenvolvimento de produtos exclusivos e campanha publicitária na data comemorativa. O investimento deve gerar para a marca um crescimento de 18% nas vendas das 3.020 lojas da rede em relação ao mesmo período do ano passado. A novidade para os pais é a fragrância Duo Malbec Nebbiolo, que tem como base o álcool vínico macerado em barris de carvalho. A varejista também apresenta estojos e acessórios exclusivos. 


Da redação – São Paulo / SP
Iguatemi tem alta de 21% nas receitas
O segundo trimestre foi bastante positivo para o grupo Iguatemi, um dos maioresplayers no segmento de shopping centers no país. A empresa disse que suas receitas líquidas chegaram a R$ 80,6 milhões, com crescimento de 20,9% em relação ao mesmo período do ano passado. O lucro líquido subiu 14%, para R$ 43 milhões, enquanto os lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) chegaram a R$ 57,7 milhões, com margem de 71,6%. As vendas nos shopping centers da empresa subiram 19,6% na comparação anual, com crescimento de 13,6% considerando mesmas áreas. O aluguel em mesmas áreas teve alta de 12,9% e, em mesmas lojas, a expansão foi de 11,6% em relação ao mesmo período de 2010. 


Da redação – São Paulo / SP
Lucro da Lojas Marisa sobe 32% no trimestre
Os resultados do segundo trimestre da Lojas Marisa surpreenderam positivamente o mercado financeiro. O lucro líquido da empresa subiu 31,8%, para R$ 71,2 milhões, enquanto a receita líquida avançou 24,9%, para R$ 632,8 milhões. No acumulado do primeiro semestre, os lucros somaram R$ 107,2 milhões, 34,9% acima dos R$ 79,5 milhões apurados nos primeiros seis meses do ano passado. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em 19,9% das vendas, um recuo de 0,3 ponto percentual em relação à taxa de 20,2% do mesmo período de 2010. A nota negativa no balanço foi o resultado líquido da inadimplência (diferença entre a provisão de perdas e o crédito recuperado), que ficou negativo em R$ 41 milhões, muito próximo dos R$ 40,3 milhões dos primeiros três meses do ano. 




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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação – Brasília/DF e São Paulo/SP
Governo é criticado por postura no caso Rússia
As exportações brasileiras de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul para a Rússia estão embargadas desde 15/6 sob alegações russas de descumprimento de exigências sanitárias.
Pulso firme - A avicultura diz que o governo precisa ter "pulso firme" nas negociações. O presidente-executivo da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), o ex-ministro Francisco Turra, afirma que o mercado da Rússia representou 10% do total exportado em 2010. "O mercado pode sair prejudicado caso a demora continue. Para isso, o governo tem que agir administrativa e politicamente", afirmou Turra ao Valor.
OMC - Paralela à negociação para o fim do embargo, ocorrem também conversas entre os dois países para a entrada da Rússia na Organização Mundial do Comércio (OMC). Isso poderia ser um entrave à retomada das exportações. Turra reivindica uma solução imediata. "A Rússia é um dos maiores importadores de proteína animal e o Brasil o maior fornecedor", diz o ex-ministro.
Suínos - O segmento de suínos é o principal dependente das exportações para o mercado russo. "A gente não sabe direito o que está acontecendo. Quando a missão brasileira foi à Rússia, disseram que, em julho, tudo já estaria resolvido. Esperávamos que já tivesse sido liberado e continuamos esperando, em breve, a solução para o embargo", afirma o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto.
Confuso - A negociação está "confusa", de acordo com ele. "A Rússia é o maior destino das nossas exportações e precisa receber maior atenção e cuidado", cobrou. Camargo Neto diz que o setor não fica especulando. "Queremos acreditar que vai abrir (o mercado russo), mas não vamos ficar especulando. Isso é problema do governo que tem que se virar para resolver".
Bovino - Embora menos prejudicada pelo prolongado embargo, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) acredita que "rapidamente" ele será derrubado. "O setor de bovino não tem problema nenhum na área de cotas. Alguns anos atrás fomos contemplados com uma mudança pela própria necessidade e dificuldade de abastecimento russo na área", lembra o presidente da Abiec, Antônio Camardelli.
Pressão - O que "contaminou" o processo e atrasou a resolução do impasse, segundo sua avaliação, foi a pressão da Rússia em conseguir o voto brasileiro para entrar na OMC. Essa versão tem sido rejeitada por Brasília.
Adequação - A adequação das normas do padrão brasileiro ao russo também complicaram o processo, diz Camardelli. "Às vezes, o objetivo de um método é atendido, mas de outra forma", explica. Um exemplo seria o tempo de sangria do gado. Os russos exigem seis segundos, mas o Brasil usa três. "Isso dificulta", afirma.


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TI, WEB & e-COMMERCE


Da redação – São Paulo / SP
B2W acumula prejuízo de R$ 22,5 milhões no semestre
No primeiro semestre de 2011, a B2W, que controla as marcas Submarino, Americanas.com e Shoptime, teve prejuízo de R$ 22,5 milhões, revertendo o lucro líquido de R$ 32 milhões registrados nos primeiros seis meses de 2010. Entre abril e junho, o resultado foi negativo em 20,9 milhões de reais. 
Foi o terceiro trimestre consecutivo de prejuízo da empresa, que não tem conseguido superar problemas relacionados a gargalos na logística e planejamento. “O operacional da empresa como um todo está com problemas”, afirma a analista de varejo, consumo e shoppings da Ativa Corretora, Júlia Monteiro. Para a especialista, apesar dos esforços, a B2W continuará apresentando dificuldades nos próximos trimestres.“Os entraves com entregas dos produtos vendidos que a companhia apresenta desde o final de 2010, continuam impactando seus custos e margens. Acreditamos que a B2W ainda será pressionada pelo acirramento da concorrência, com perda de market share, e elevação despesas financeiras, que devem continuar sacrificando o bottom line (queresultado financeiro final, que pode ser lucro ou prejuízo).
Segundo release da empresa, uma das principais causas do prejuízo do primeiro semestre foram as despesas não recorrentes “relacionadas à solução de problemas de entrega ocorridos em dezembro de 2010”. Esses custos foram o aumento de despesas com logística e transportadoras para regularizar os problemas com vendas atrasadas que se acumularam a partir do final do ano passado.
Para Júlia, também deve ser levado em conta, na análise dos resultados, as despesas com antecipação de recebíveis. “Como boa parte de suas vendas é realizada em parcelas via cartão de crédito, com tíquete médio alto, e necessita de alto fluxo de caixa, a empresa tem de recorrer à antecipação por recebíveis. Como seu negócio tem um risco maior de inadimplência, acaba pagando taxa de juros maior pelos recebíveis”, esclarece a analista.
No semestre, o faturamento da B2W ficou em R$ 2,01 bilhões, com aumento de 7,7% sobre o obtido entre janeiro e junho de 2010. Já no segundo trimestre, a receita aumentou apenas 3% em relação a igual período do ano passado, atingindo 982,6 milhões de reais. A especialista da Ativa destaca que a base de comparação requer ressalvas. “Lembramos que a base de comparação do 2T10 foi positivamente influenciada pela Copa do Mundo.”


Nova Iorque / EUA
Apple está entre as empresas mais inovadoras do mundo segundo a Forbes
A revista Forbes divulgou seu ranking de empresas mais inovadoras do mundo e a Apple garantiu o quinto lugar no raking. O resultado é um tanto surpreendente, quem está no topo da lista é a empresa Salesforce.com, seguida pela Amazon, a Intuitive Surgical ficou com o terceiro lugar, a Tecent Holdings em quarto e em sexto está a Hindustan Unilever
O mais interessante foi a Google que ficou com a sétima posição da lista das mais inovadoras da publicação seguida pela Natura Cosméticos, a Bharat Heavy Electricals vem em nono e em décimo a polêmica Monsanto. Empresas como a Nintendo ficaram em vigésimo lugar, a Activision Blizzard em vigésimo segundo, a Starbucks em décimo nono e a Pepsico em quinquagésimo lugar no ranking.
A Adobe, frequentadora usual do ranking, ficou em quinquagésimo quarto lugar e a HTC em quinquagésimo sexto. E a Microsoft apareceu bem no final da lista, em octogésimo sexto. De acordo com o site 9to5 Mac, a Forbes elege as empresas com base em cinco habilidades que elas devem apresentar para serem inovadoras como questionamentos, que permitem que os pesquisadores desenvolvam as novidades; observação dos pequenos detalhes, por exemplo, nas atividades de seus consumidores e de outras companhias; experimentação, buscando novas possibilidades e associações com outras empresas para a criação de novos mecanismos e a solução de problemas. (Fonte:  setteB.IT)


Rio de Janeiro / RJ
O GLOBO e ClickOn fecham parceria de ofertas
A partir deste, os leitores do GLOBO e do "Extra" terão acesso a ofertas pelo site do ClickOn, um dos maiores portais de compras coletivas do Brasil. Trata-se do resultado de uma parceria feita entre a Infoglobo e o ClickOn, que vai levar aos internautas descontos em, por exemplo, restaurantes, roupas, hotéis e spas.
Para atender aos diferentes públicos, foram criados dois hotsites - o ClickOn O GLOBO e o ClickOn Extra. A primeira oferta, disponível até a próxima quarta-feira, promete atrair muitos consumidores aos portais: entradas para a rede de Cinemas Kinoplex/Severiano Ribeiro a R$ 6,99, o que representa um desconto de 71%. E, a cada dia, novas promoções serão anunciadas nos dois sites. “Estas ofertas atingirão mais de 8 milhões de pessoas no GLOBO e 8 milhões de pessoas no "Extra". Nossos consumidores poderão escolher as ofertas que mais combinam com eles “, disse Karine Karam, gerente de Produtos Digitais da Infoglobo.
Segundo Marcelo Macedo, diretor-executivo do ClickOn, os sites de compras coletivas se tornaram um novo canal de vendas e aliados do marketing das empresas. Além de ser, claro, uma forma de os consumidores terem acesso a uma série de produtos e serviços com preços especiais. “Quando o GLOBO e o "Extra" passam a atuar nesse mercado novo, dão aos consumidores uma segurança maior para as compras’, concluiu. (Agência O Globo)


Da redação - São PAulo / SP
MercadoLivre aumenta vendas em 32%
O MercadoLivre, maior site de leilões da América Latina, apresentou no primeiro semestre do ano um aumento de 32% no volume financeiro transacionado por meio de sua plataforma, na comparação com o mesmo período de 2010. O volume atingiu US$ 2 bilhões, 33% mais que há um ano. Os usuários negociaram 22,5 milhões de produtos nos primeiros seis meses do ano, contra 17,5 milhões em 2010, considerando os 13 países onde a empresa tem operações (Argentina, Brasil, México, Uruguai, Colômbia, Venezuela, Chile, Equador, Peru, Costa Rica, República Dominicana, Panamá e Portugal). Cerca de 11 milhões de pessoas se cadastraram no portal nos últimos 12 meses, levando a base total de usuários a 58,4 milhões. 




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MERCADO DE LUXO


Burguess YOGI yacht, para charter
O novo yacht da Burguess, o YOGI, está disponível para charter. Com mais de 60 metros de comprimento, o yacht comporta 12 hóspedes em seis cabines, sendo cinco de casal e uma twin. (LEIA +) 




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