Edição 480 | Ano III


São Paulo / SP
Especulador está ganhando mais no Brasil
As medidas do governo para conter a valorização do real, intensificadas a partir de outubro, diminuíram a volatilidade da moeda brasileira. Mas, em compensação, aumentaram os ganhos do investidor estrangeiro ao aplicar em taxa de juros no Brasil. De novembro para cá, o real passou a oscilar menos até do que o euro em relação ao dólar. Vale lembrar que se trata das moedas das duas principais economias do mundo. Em tese, ativos de países estáveis flutuam menos do que os de nações emergentes. Além disso, na semana passada, o ganho no Brasil com o chamado carry-trade atingiu o maior nível desde pelo menos o início de 2010. Carry-trade é uma conhecida operação no mercado global, em que o investidor toma dinheiro emprestado em um país com juro baixo e o aplica em outro com juro alto. Como a taxa brasileira é a mais polpuda do mundo (11,25% em termos nominais e 5,5% reais, cálculo que exclui a inflação), o País é destino preferencial dos especuladores. Hoje, a rentabilidade do carry-trade, aqui, está em 10,51% ao ano. Em outubro, era de 8,50%. Parte desse aumento é explicada pela expectativa de altas da taxa básica (Selic). Na semana passada, o Banco Central (BC) a elevou em 0,50 ponto porcentual. Investidores esperam novos reajustes nos próximos meses. A outra parte, conforme explica um operador, resulta das intervenções do BC no câmbio. Este mês, a autoridade monetária voltou a atuar no mercado futuro por meio dos chamados swaps cambiais. Trata-se de um instrumento que equivale à compra de dólares. Segundo o operador, ao ofertar esses swaps, o BC fez crescer o diferencial entre a taxa de juros brasileira e a taxa de juros em dólares no País. (Agência Estado)


Da redação – São Paulo / SP

Focus afirma que mercado mantém projeção de avanço do PIB em 4,50%

A expectativa de crescimento do PIB - Produto Interno Bruto - brasileiro foi conservada em 4,50% em 2011 e 2011, apontam analistas financeiros consultados pelo Banco Central, de acordo com o Boletim Focus divulgado hoje, dia 24/1. A projeção para a balança comercial é de superávit de US$ 9,27 bilhões em 2011 - superior ao saldo positivo de US$ 9 bilhões divulgado na prévia anterior. Em 2012, a estimativa é de superávit de US$ 5,20 bilhões, que também aumentou em relação ao saldo positivo de US$ 5,10 bilhões previsto anteriormente. Em relação à conta corrente, os analistas estimam déficit de US$ 67 bilhões - na semana anterior o mercado projetava saldo negativo de US$ 67,49 bilhões em 2011. Para o próximo ano, o déficit previsto é de US$ 68,76 bilhões - mais enxuto do que o saldo negativo de US$ 69 bilhões divulgado anteriormente. A previsão para o investimento estrangeiro direto (IED) foi mantida em US$ 40 bilhões para este ano e em US$ 41 bilhões para 2012, aponta o boletim. Para a produção industrial, o mercado também conservou a projeção de avanço de 5,02% em 2011. Em 2012, estimativa para o comportamento da produção industrial se manteve em alta de 5%.



São Paulo / SP

Bracor faz a maior negociação do mercado imobiliário do Brasil

A Bracor Investimentos Imobiliários - especializada em desenvolver instalações comerciais para locação e que tem o megainvestidor americano Sam Zell entre os acionistas - vendeu 30 imóveis de seu portfólio para o fundo Prosperitas por R$ 2,2 bilhões. É a maior transação em valor já realizada no mercado imobiliário brasileiro. De acordo com o presidente da companhia, Carlos Betancourt, mais da metade dos imóveis vendidos é composta por condomínios logísticos - galpões para estoque de produtos com serviços adicionais, como segurança. Ainda segundo Betancourt, alguns desses imóveis já têm contrato de locação de 20 anos. E a receita total com o aluguel das instalações chega a R$ 230 milhões anuais. As negociações começaram em novembro do ano passado. Antes disso, a Bracor considerou criar um fundo imobiliário que pretendia levantar R$ 262 milhões. "A possibilidade de venda do portfólio surgiu depois e foi 10 vezes mais vantajosa", afirmou Betancourt. Betancourt disse também que a negociação dos imóveis não implicou em redução da participação de nenhum dos acionistas na empresa, nem mesmo de Sam Zell, já que todos venderam "partes proporcionais."


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INDICADORES ECONÔMICOS


RESUMO da Semana – 17 a 21 de Janeiro de 201
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IGP-10 diminui em janeiro - O IGP-10 registrou, em janeiro, variação de 0,49%. Em dezembro, a taxa foi de 1,27%. Os três componentes do IGP-10 apresentaram as seguintes trajetórias de dezembro a janeiro: IPA, de 1,46% para 0,35%, IPC, de 1,05% para 0,90% e INCC, de 0,49% para 0,50%.
IPC-S sobe em seis das sete capitais analisadas - Apenas Belo Horizonte registra taxa de variação do IPC-S inferior à divulgada na última apuração. O índice de 15 de janeiro de 2011 variou 1,06%, 0,14 ponto percentual (p.p.) acima da prévia anterior.
IGP-M desacelera na segunda prévia de janeiro - O IGP-M registrou, no segundo decêndio de janeiro, variação de 0,63%. Em dezembro, no mesmo período de apuração, a taxa foi de 0,75%. Os três componentes do IGP-M apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem do segundo decêndio de dezembro para o segundo decêndio de janeiro: IPA, de 0,77% para 0,60%; IPC, de 0,81% para 0,85% e INCC, de 0,51% para 0,38%.
Indicadores financeiros
Copom eleva a taxa Selic para 11,25 % ao ano - Segundo dados divulgados pelo Banco Central, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 11,25% a.a., sem viés, dando início a um processo de ajuste da taxa básica de juros, cujos efeitos, somados aos de ações macroprudenciais, contribuirão para que a inflação convirja para a trajetória de metas. (Fonte: BACEN)

Índices de Preços ao Consumidor
IPC da Fipe fica em 0,86% na segunda quadrissemana de janeiro de 2011 - A segunda quadrissemana de janeiro do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apontou inflação de 0,86% na cidade de São Paulo, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O resultado apresentou aceleração ante 0,61% da prévia anterior. Nas sete classes de despesa que compõem o IPC da Fipe, os resultados apurados foram: Habitação (0,23%), Alimentação (1,54%), Transportes (1,66%), Despesas Pessoais (0,61%), Saúde (0,15%), Vestuário (-0,03%) e Educação (2,29%). (Fonte: Fipe)

Emprego
Caged: Brasil fecha 2010 com geração recorde de empregos - O mercado de trabalho no Brasil fechou 2010 com novos 2,5 milhões de empregados com carteira assinada. Durante o governo Lula, 15 milhões de novos postos foram criados, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e da Relação Anual de Informações Sociais. Em 2010, registrou-se crescimento em quatro dos cinco setores da atividade econômica: Serviços; Comércio; Indústria de Transformação e Construção Civil. A Agricultura foi o único setor a fechar o ano com saldo negativo (2.580 postos fechados). O levantamento por nível geográfico revelou expansão do emprego em todas as grandes regiões e Unidades da Federação: Sudeste em primeiro lugar, seguido por Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Norte. (Fonte: MTE)


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Bolsas asiáticas fecham no campo negativo
A maioria dos mercados asiáticos encerrou os pregões no campo negativo nesta segunda-feira. O mercado chinês, que a partir de 1º de fevereiro terá um longo feriado, norteou outras bolsas da região, que também sofreram com a realização de lucros.
- A Bolsa de Hong Kong caiu pela terceira sessão seguida, liderada pelas empresas relacionadas à China devido a preocupações sobre mais medidas de aperto de Pequim seguindo o anúncio dos dados econômicos mais fortes do que o esperado na última semana. O índice Hang Seng perdeu 0,3% e fechou aos 23.801,78 pontos.

- As Bolsas da China tiveram queda devido ao aumento da liquidez por conta da forte demanda por cash, às vésperas do feriado do Ano Novo Lunar. Também pesou o forte declínio nas companhias de metais por causa de reportagem segundo a qual o governo chinês poderá reduzir a taxa de exportação para mais commodities. O índice Xangai Composto caiu 0,7% e terminou aos 2.695,72 pontos. Já o índice Shenzhen Composto perdeu 2,4% e encerrou aos 1.150,04 pontos.
- Em Taiwan, a Bolsa de Taipé fechou em ligeira baixa, com a continuidade da realização de lucros. O índice Taiwan Weighted baixou 0,1% e fechou aos 8.947,79 pontos.
- Na Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, o índice Kospi subiu 0,6% e fechou o pregão aos 2.082,16 pontos, recuperando-se da queda de 1,7% na sexta-feira.
- Na Austrália, a Bolsa de Sydney fechou em alta diante da divulgação de uma inflação no atacado mais fraca do que o esperado, o que impulsionou as ações dos principais bancos. A valorização dos metais básicos, por sua vez, ajudou os papéis das grandes mineradoras. O índice S&P/ASX 200 avançou 0,6%, encerrando aos 4.786,0 pontos.

- Já a Bolsa de Manila, nas Filipinas, estendeu as perdas, com as preocupações sobre a alta da inflação pressionando a venda de ações. O índice PSE recuou 1,2% e fechou aos 3.902,71 pontos, o pior fechamento desde 9 de setembro.

- A Bolsa de Cingapura fechou estável, seguindo as mistas pistas dos mercados regionais e com os investidores fazendo caixa dos ganhos no começo da sessão devido a crescentes preocupações sobre a sustentabilidade técnica de ganhos à véspera do feriado do Ano Novo Lunar. O índice Straight Times subiu 0,4% e fechou aos 3.185,76 pontos.

- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, cedeu 1,0% e fechou aos 3.346,06 pontos, com crescentes preocupações sobre a inflação e muitos investidores estão preparando fundos para subscrever os direitos de lançamento do banco Mandiri e a oferta pública inicial da companhia de transportes Garuda Indonesia. O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, perdeu 4,26% e fechou aos 963,68 pontos, com forte movimento de vendas de fundos estrangeiros.
- O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, recuou 0,3% e fechou aos 1.542,97 pontos, uma vez que os investidores realizaram lucros por conta do feriado do Ano Novo Lunar.


HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - O índice geral da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu nesta segunda-feira em alta de 19,58 pontos (0,33%), aos 5.915,83.
- Frankfurt / Alemanha - O principal índice da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, abriu nesta segunda-feira em alta de 0,36%, aos 7.088 pontos.

- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o IBEX-35, abriu nesta segunda-feira em alta de 52,80 pontos (0,45%), aos 10.881,90. O Índice Geral da Bolsa subia, por sua vez, 0,54%, para 1.112,56 pontos.
- Paris / França - O principal indicador da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu nesta segunda-feira em alta de 0,29%, aos 4.029,21 pontos, frente aos 4.017,45 do fechamento da sexta-feira passada.


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INDÚSTRIA

São Paulo / SP
Cresce condenação por pirataria no Brasil
A cada dia ao menos uma pessoa é condenada por infringir direitos autorais no Brasil, em média. é o que revelam dados da APCM (Associação Antipirataria de Cinema e Música. Segundo o levantamento, 2010 registrou 534 condenações por pirataria (artigo 184 do código penal), um aumento de 110% na comparação com 2009. São Paulo é o Estado brasileiro com mais condenações (172), seguido por Rio Grande do Sul (121) e Santa Catarina (59). No Brasil, é considerada pirataria a utilização de obras (escritas, musicais ou audiovisuais) protegidas por direitos autorais sem autorização. Isso pode ocorrer de diferentes formas: venda e compra de DVDs, download de arquivos pela internet, distribuição de legendas e até uso de música como toque de celular. A pena é de 2 a 4 anos de prisão e multa, se comprovado o intuito de lucro. No entanto, costuma ser convertida em prestação de serviços comunitários. O aumento no número de condenações no Brasil consegue ser ainda maior que o crescimento do acesso à internet, que agiliza a troca de conteúdo livremente. Em 2007, quando o Brasil tinha 21 milhões de internautas ativos (que navegam na web ao menos uma vez por mês), 156 pessoas foram condenadas. Hoje são cerca de 42 milhões de internautas, e o número de condenações mais do que triplicou. A associação não discrimina em seu banco de dados que tipo de modalidade praticaram os condenados, mas não há registro no país de julgamento apenas por baixar músicas ou filmes. (Agência Folha)

Amsterdã / Holanda
AkzoNobel investe 90 milhões de euros em fábrica no Brasil
O grupo holandês de produtos químicos AkzoNobel informou hoje, dia 24/1, que vai investir 90 milhões de euros em uma nova fábrica no Brasil para dobrar as vendas no país para 1,5 bilhão de euros. A AkzoNobel informou que o investimento, o maior já feito pela empresa na América Latina, será destinado à construção de uma unidade que vai ser fornecedora da maior fábrica de celulose do mundo. A fábrica, que deverá começar a operar em setembro de 2012, será administrada pela Eldorado Celulose e Papel. Como parte de um acordo de 15 anos, a AkzoNobel informou que a instalação que construirá vai fornecer todos os produtos químicos utilizados pela fábrica de celulose de 1,5 milhão de toneladas por ano. "A América Latina é uma importante área de crescimento para papel e celulose, então o investimento é uma etapa lógica", disse o analista Wim Hoste, da KBC Securities. Em setembro, a AkzoNobel afirmou que pretendia dobrar as vendas no Brasil para 1,5 bilhão de euros como parte dos planos para elevar o faturamento em mercados emergentes de 40 para 50 por cento das receitas do grupo. A empresa projeta faturamento global de 20 bilhões de euros em 2015. (Agência Reuters)

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AGROBUSINESS


São Paulo / SP
Mercado de flores e de plantas ornamentais cresce no Brasil
A crise financeira de 2008 atingiu fortemente um setor importante da economia dos EUA e da União Europeia: o de flores e de plantas ornamentais. Nos EUA, o setor movimentava até US$ 40 bilhões por ano, mas já não apresenta o mesmo vigor. Mas, no Brasil, onde a atividade já movimenta US$ 1,1 bilhão por ano, o setor registra evolução anual contínua. Os setores imobiliário e de construção, principais redutores da demanda de flores e de plantas ornamentais em países como os Estados Unidos, aquecem a demanda por plantas no Brasil. Prédios comerciais com mais áreas verdes, condomínios residenciais e até estradas elevam a procura desses produtos. E o setor deve continuar crescendo, principalmente com a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, devido à construção de hotéis, prédios e centros esportivos. "Com crescimento de mais de 15% ao ano, a indústria de plantas ornamentais brasileira demonstra ótimo desempenho", diz Carlos Gouveia, do viveiro Terra Viva, em Holambra/SP Há uma nova visão brasileira, onde até mesmo projetos de construção populares são contemplados com área verde. O mercado de plantas ornamentais se concentra principalmente nas regiões Sul e Sudeste - áreas com as melhores rendas per capita e tradicionais nesse consumo devido a hábitos herdados de imigrantes europeus. Só o Estado de São Paulo corresponde a 90% da movimentação dos mercados atacadistas normatizados, como Ceasa de Campinas, Ceagesp e Cooperativa Veiling Holambra. Na Ceasa de Campinas, 27% do valor das vendas é de plantas de jardinagem. Na Ceagesp e na Cooperativa Veiling, as vendas de plantas ornamentais representam 14% e 12%, respectivamente, do total. Apesar do crescimento, Junqueira diz que há "queixa generalizada por parte de arquitetos e paisagistas quanto à falta de mão de obra para implantar jardins e projetos paisagísticos". Para Paulo Hercílio Viegas, professor de floricultura e plantas ornamentais da Esalq-USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), a falta de profissionais especializados tem levado os alunos não só a fazer o projeto paisagístico, como também a executá-lo. Não faltam oportunidades para quem se especializa. Marcos Carvalheiro afirma que "não entendia nada de jardim", mas fez cursos de especialização e hoje coordena um grupo responsável pela manutenção do jardim da Assembleia Legislativa de São Paulo. (Agência Folha)

Curitiba / Paraná
Paraná discute fomento ao agronegócio
Várias possibilidades de financiamentos para investimentos no agronegócio em regiões do Estado foram discutidas ontem pelo secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, e pelo superintendente do Banco do Brasil (BB) no Paraná, Paulo Roberto Meinerz. Entre elas algumas iniciativas para alavancar um processo de desenvolvimento na região noroeste do Paraná. Segundo Meinerz, o BB tem uma carteira de R$ 8,1 bilhões para investimentos no Paraná, uma das maiores do Brasil, e 72% de tudo o que tem é direcionado ao agronegócio, destacou.Meinerz ofereceu a estrutura do banco para atender a necessidade de investimentos para a agricultura, que segundo ele tem a melhor capilaridade do sistema financeiro. O superintendente do banco afirmou que a instituição depende das boas parcerias que faz para manter essa carteira, lembrando que o BB tem um histórico de bons projetos com a secretaria. Entre as possibilidades de financiamentos, Ortigara apontou o noroeste onde pretende apresentar um plano de fomento para a região. Ortigara e Meinerz discutiram a possibilidade de alavancar a fruticultura na região, com a implantação de um polo de frutas tropicais que vai além do cultivo da laranja, já presente em alguns municípios do noroeste. O objetivo é incentivar o plantio de frutas como manga, acerola e abacaxi, com tecnologia e assistência técnica, para aproveitar o potencial da região. Ortigara destacou ainda que pretende aliar o fomento ao cultivo numa operação casada com a instalação de uma agroindústria, que dará garantia de mercado aos produtores.“Acho essa iniciativa fundamental para o nosso futuro, mas lógico que tudo precisa ser muito tecnificado”, observou. O secretário adiantou que a agroindústria será alvo de uma forte ação de fomento por parte do governo do Estado. Segundo Meinerz, o BB pode flexibilizar as linhas de crédito para a fruticultura adequando os prazos de financiamento de acordo com a atividade. Outra alternativa discutida foi o direcionamento de linhas de crédito para financiar a implantação de um maciço florestal para produção de papel e celulose também no noroeste. (Agência Estado)

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SETOR AUTOMOTIVO

Tóquio / Japão
Toyota mantém liderança mundial
A montadora japonesa Toyota manteve em 2010 o posto de número um mundial, com 8,42 milhões de veículos vendidos, apesar da crise dos recalls que afetou a empresa no início do ano passado, segundo números divulgado pelo grupo hoje, dia 24/1. O resultado representa uma alta de 8% nas vendas na comparação com 2009, segundo a empresa. A Toyota superou por pouco a americana General Motors, que vendeu 8,39 milhões de unidades, segundo números apresentados pela empresa que tem sede em Detroit. No final de 2009 e início de 2010, a Toyota convocou recalls para quase nove milhões de carros no mundo em consequência de diversos problemas técnicos, em particular nos pedais de aceleração, que podiam ser bloqueados, e no sistema de freio, que reagia com atraso, em uma da piores crises da história do grupo. (Agencie France Presse / AFP)

Rio de Janeiro / RJ
Nissan negocia com Eike Batista instalação de nova fábrica no Brasil
Após registrar aumento de 54% nas vendas em 2010, num mercado que cresceu 11,9%, a japonesa Nissan traça planos mais ambiciosos para o Brasil. A capacidade produtiva da unidade que opera junto com a Renault no Paraná está perto do limite e a matriz do grupo, comandada pelo brasileiro Carlos Ghosn, estuda ampliar a linha ou mesmo construir nova fábrica, que pode ser em parceria com um grupo nacional. O mais cotado seria o EBX, de Eike Batista. O presidente da Nissan do Brasil, o francês Christian Meunier, confirma que a matriz mantém negociações com a EBX, mas ainda não há decisão sobre um projeto conjunto. Eike já tem área reservada para uma fábrica de carros no Porto do Açu/RJ, onde está construindo complexo industrial que abrigará duas siderúrgicas, duas fábricas de cimento e vários fornecedores. Só para a montadora, Eike prevê investimentos de US$ 1 bilhão e deseja montar também um carro elétrico. Ontem, ele não foi localizado para comentar o assunto. A Nissan já tem no Japão o Leaf, movido a eletricidade, mas Ghosn tem dito que sua venda no Brasil só seria viável com subsídios governamentais, a exemplo do que fazem Europa e EUA. A unidade da Nissan em São José dos Pinhais tem capacidade para produzir 43 mil veículos ao ano. "Logo estaremos no limite", diz Meunier. "Se tivermos de produzir uma nova plataforma (veículo inédito), a estrutura atual não é suficiente". Em novembro, ele esteve no Japão para apresentar o plano da marca no Brasil para os próximos anos e conta ter recebido apoio total da matriz. O programa de investimento ainda não pode ser revelado, pois depende da alternativa a ser adotada, se ampliação ou nova fábrica. Em 2010, o melhor ano para a indústria automobilística brasileira, com vendas de 3,3 milhões de automóveis e comerciais leves, a Nissan também registrou recorde, com 35,7 mil unidades, das quais 60% de modelos nacionais. Sua participação no mercado nacional foi de 1,07%, muito pouco para uma fabricante instalada no País há nove anos. "Queremos chegar a 2% este ano", diz Meunier. Ele projeta um mercado total de cerca de 3,6 milhões de veículos, o que significaria vender cerca de 70 mil unidades. Para 2014, porém, a ambição é bem maior. "Vamos acelerar os negócios para atingir fatia de 5% do mercado, com 200 mil carros."
Carro Popular - O otimismo da Nissan está ancorado no início das vendas, em outubro, do compacto March, que será importado do México. O modelo disputará mercado com o Volkswagen Gol e o Fiat Uno, na faixa de preço de R$ 28 mil. Prevendo grande demanda, a Nissan abriu 15 novas revendas em 2010 e abrirá mais 50 este ano, totalizando uma rede com quase 150 lojas. Meunier diz que não há planos de produzir o hatch March no Brasil, mas o modelo, fruto de uma engenharia global, terá mais dois irmãos, um sedã e um monovolume. O sedã será lançado este ano, mas sua produção, por enquanto, está prevista apenas para a fábrica da China. "Dependendo do sucesso do March, não descartamos a produção local do sedã", afirma. O executivo assumiu a filial em abril com a missão de promover uma revolução na marca que é líder no México (23% das vendas), tem 8% do disputado mercado americano, mas não decolou no Brasil e na Argentina. Ao menos no marketing ele já conseguiu fazer barulho. No ano passado, das cinco campanhas publicitárias da marca que foram ao ar, três foram censuradas pelo Conselho de Autorregulamentação Publicitária (Conar) a pedido de rivais que foram citados nos filmes. "Nossa intenção não é agredir, mas chamar a atenção para nossos produtos de uma forma mais engraçada; alguns riram das peças e outros foram à Justiça", diz. A estratégia provocativa deve continuar. (Agência Estado)


São Paulo / SP
Reinado de carros preto e prata no mercado brasileiro está por um fio
A empresária Mônica da Cruz, 45, foi à revenda decidida a comprar um Mini Cooper verde. Quando chegou à loja, apaixonou-se pelo azul, com faixa branca e tudo. Em meio à ditadura do preto e do prata -com variações de cinza-, as cores vibrantes estavam restritas aos nichos, como o de esportivos. O sucesso de vendas do novo Uno, porém, mostra que as cores podem invadir o segmento dos "populares". De 96 mil Uno vendidos em 2010, 20% eram vermelhos, 10%, amarelos e 10%, verdes. Preto, prata e cinza representaram apenas 40%, ante 66% da média mundial (veja quadro ao alto).O gerente de vendas Fabiano Lourenço, 30, foi convencido pela mulher a comprar um Uno amarelo cítrico -ela já havia adquirido o mesmo modelo, mas na cor verde. "Quando comprei o Uno amarelo, estava indeciso, mas já acostumei a ser observado na rua. Também percebi que sempre acho o carro facilmente no estacionamento do shopping", afirma. Antônio Carlos Oliveira, diretor da DuPont, conta que de 2009 a 2010 a cor branca teve o maior crescimento do mercado. No Brasil, foi de 10% para 13%, e a verde subiu de 2% para 3%. Já o cinza caiu de 14% para 12% e o preto, de 25% para 24%.
A influência da geração Y - A alta está associada aos carros compactos e com apelo aventureiro, como o VW CrossFox, voltado para a geração Y, adepta à mudanças, afirma Oliveira. Além disso, a geração X está em busca de jovialidade e novas tendências. "Mas é bom entender que é uma mudança crescente em ritmo lento." Para Donizeti Chagas, gerente de tintas automotivas da Basf, a tendência mundial aponta para cores fortes, como o vermelho e o roxo. "As montadoras também estão usando mais o verde e o azul, que remetem à ecologia e à sustentabilidade", diz. O prata agora recebe pigmentos perolizados e metalizados, que causam novos efeitos com a luz, assim como já ocorreu com o branco. Aliás, o branco teve o maior crescimento entre os carros de luxo, ainda que remetam a táxis de São Paulo. "Em 2009, a venda de BMW na cor branca era de 15%. No ano passado, subiu para 35% dos modelos", calcula Rodrigo Leite, gerente de vendas da Eurobike, loja da BMW. Deu branco também na Audi. De 2008 a 2010, a opção por essa cor foi de 5% para 25% dos carros vendidos. Na Mercedes, mais tradicional, preto e prata dominam. (Agência Folha)

Detroit / EUA
Renault terá tarefa difícil para deter Civic e Corolla
O Fluence tem predicados para enfrentar concorrentes bem-sucedidos no disputado mercado de sedã médios, graças ao pacote de equipamentos de série mais recheado e ao conjunto de motor e câmbio, que garantiu desempenho melhor que o do líder Toyota Corolla (2.0). No teste Folha-Mauá, o motor de até 143 cv, abastecido com etanol, leva o francês a 100 km/h em 10,6s -o Corolla 2.0 (até 153 cv), testado em março de 2010, levou 11s. O câmbio CVT (continuamente variável) ainda faz o Fluence retomar até 1s mais rápido que o japonês -com gasolina no tanque, a diferença é ainda maior. Já o Honda Civic, apenas com motor 1.8 (até 140 cv), é em média 2s mais lento. As medidas do Fluence também cresceram em relação ao aposentado Mégane -a Grand Tour continua em linha, mas só com motor 1.6. O porta-malas do Fluence tem capacidade para 530 litros, contra 470 litros do Corolla e só 340 litros do Civic. O Fluence ainda tem a distância entre-eixos 10 cm maior que a do Corolla e é 6 cm mais largo que o Civic. A Renault tem a meta ambiciosa de vender 20 mil Fluence por ano - mais que o dobro do que vendia o Mégane e quase o mesmo que o Chevrolet Vectra. O Corolla emplacou 60 mil unidades em 2010, e o Civic, 31 mil. Mas o Fluence ainda nem espantou o fantasma do Mégane e os rivais já tiveram reestilizações confirmadas. A Honda mostrou, no Salão de Detroit (que terminou ontem, dia 23/1), a nova geração do Civic, que chegará ao Brasil ainda neste ano. Já a Toyota aposta no Corolla reestilizado.

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SERVIÇOS & VAREJO

Da redação – São Paulo / SP
Consórcio chega ao mercado de franquias
O modelo de consórcio para a aquisição de carros e imóveis está sendo estendido, agora, ao mercado de franquias, numa tentativa de atrair pessoas que querem montar seu próprio negócio, mas não têm dinheiro suficiente para começá-lo. A iniciativa veio de uma parceria entre a empresa Shopping de Franquias e a Embracon, uma das maiores administradoras de consórcios do País. O programa foi lançado em outubro do ano passado e está em fase final de seleção dos primeiros candidatos. A Shopping das Franquias conta com quatro marcas: Café Tostare, Click Sushi, Camarão na Rede e Chef Mirim, que somam 55 unidades no País. Pelo sistema de consórcio, o candidato a franqueado precisa ter pelo menos R$ 100 mil. Parte desse dinheiro serve para garantir a adesão à marca e a exclusividade na cidade de atuação. O restante pode ser usado como lance. O prazo máximo para que o franqueado seja contemplado e abra as portas do negócio é de seis meses.

Da redação – São Paulo / SP
Fleischmann amplia portfólio de sobremesas
A Fleischmann complementou sua linha de sobremesas líquidas com a versão Manjar de Coco. O produto é apresentado em embalagem longa vida, mais prática e inovadora por não precisar de refrigeração e ter validade de seis meses. Outras versões da mesma linha são: Pudim de Leite, Quindim, Pudim de Brigadeirão e Chantilly.


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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação – São Paulo / SP
Exportação de frango salgado recupera preços de 2008
Considerados os resultados apresentados pelo setor exportador em dezembro de 2010, constata-se que apenas um dos quatro itens de carne de frango exportados pelo Brasil encerrou o exercício com preço médio maior que o recorde registrado em 2008: a carne de frango salgada. O pico de preços, para os quatro itens, ocorreu entre agosto e setembro de 2008, ocasião em que a crise econômica começou a fazer suas primeiras vítimas. A carne de frango exportada foi uma delas. Tanto que, seis meses depois (fevereiro-março de 2009), o preço médio do frango inteiro e dos cortes exportados registrava recuo da ordem de 40%, enquanto industrializados e carne de frango salgada acusavam quedas superiores a 30%. Exceto para os industrializados, a recuperação vem ocorrendo de maneira paulatina. Assim, enquanto os cortes de frango fecharam 2010 com um valor apenas 10% menor que o do pico de 2008, a diferença para o frango ficou em 6%. Mas só a carne de frango salgada superou o pico anterior, com ganho de 1,5%. Já os industrializados, produto de maior valor agregado exportado pela avicultura brasileira, obtiveram no fechamento de 2010 preço médio que os mantêm quase 20% abaixo do maior valor atingido em 2008. É, não há dúvida, um desempenho confirmador de que a crise econômica mundial permanece longe de ser superada.

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TI, WEB & e-COMMERCE

Da redação – São Paulo / SP
Facebook anuncia que aportou US$ 1,5 bilhão
A empresa Facebook anunciou que levantou US$ 1,5 bilhão a uma valorização de aproximadamente US $50 bilhões. A transação consistiu de duas partes. Hoje, Goldman Sachs completou uma oferta ilimitada para seus clientes não norte-americanos, num fundo que investiu US$1 bilhão em ações ordinárias Facebook Class A. Em dezembro, Digital Sky Technologies (DST), The Goldman Sachs Group, Inc., e fundos administrados pelo Goldman Sachs investiram US$500 milhões em ações ordinárias Facebook Class A com o mesmo valor. "Nosso negócio continua a apresentar um bom desempenho e nós temos a satisfação de estarmos em condições de reforçar nossa posição de caixa com este novo financiamento", disse David Ebersman, diretor financeiro da Facebook. "Com a conclusão deste investimento, nós passamos a ter uma maior flexibilidade financeira para explorar quaisquer oportunidades futuras". O investimento gerou um significativo número de questões de partes interessadas e a Facebook tratou das mais frequentes delas abaixo. Por que a Facebook levantou este dinheiro? DST e Goldman Sachs sondaram a Facebook para expressar seu interesse em fazer um investimento, e a Facebook decidiu que era uma atraente oportunidade de reforçar suas reservas em moeda e aumentar sua flexibilidade financeira com diluição limitada para os acionistas existentes. Por que a Facebook escolheu levantar US$1 bilhão em ofertas estrangeiras? Sob os termos da transação,a Facebook tinha a opção de aceitar entre US$375 milhões e US$1,5 bilhão em ofertas estrangeiras do Goldman Sachs, a critério da Facebook. Enquanto a oferta era ilimitada,a Facebook tomou a decisão empresarial de limitá-la a US$ 1 bilhão. Quais são os planos da Facebook para os procedimentos desta transação? Não há planos imediatos para estes fundos. A Facebook continuará investindo para construir e expandir suas operações. Este investimento significa que a Facebook terá mais de 500 acionistas? Mesmo antes do investimento do Goldman Sachs, a Facebook tinha a expectativa de ultrapassar o total de 500 acionistas em algum ponto de 2011 e, portanto, espera iniciar a apresentação de relatórios públicos financeiros até no máximo 30 de abril de 2012. (Fonte: Agência PRNewswire e Assessoria de Imprensa Facebook)

Nova Iorque / EUA
China causou mudança no comando do Google
Qual a razão para um executivo deixar o comando de uma empresa líder do mercado e com lucro cada vez maior? Essa é a pergunta que se faz desde quinta-feira, quando Eric Schmidt anunciou que não vai ser mais o presidente-executivo do Google. A resposta é a decisão da empresa de enfrentar a censura chinesa no ano passado, de acordo com a revista "The New Yorker". Segundo a publicação, a relação entre Schmidt e os fundadores do Google, Sergey Brin e Larry Page (que vai substitui-lo no cargo a partir de abril), ficou estremecida depois que o site optou em março do ano passado por encerrar suas operações na China e transferir as buscas dos internautas para seu domínio em Hong Kong. Para Schmidt, 55, que está no Google desde 2001, o mais sensato era permanecer na China, com o seu enorme mercado consumidor. Vencido na decisão pelos fundadores, o executivo perdeu parte do foco e da energia, diz a revista. Ao mesmo tempo, a empresa enfrenta a pressão de perder espaço para o Facebook. Ainda que seja líder no mercado de buscas, o Google não conseguiu emplacar nenhum projeto de rede social. O Wave foi um fracasso, o Buzz (até agora ao menos) não conseguiu emplacar, e o Orkut está praticamente restrito ao Brasil, já que nem mais é líder na Índia. E as pressões de entidades privadas e governos sobre invasão de privacidade e direitos autorais têm aumentado, manchando o slogan informal da empresa: "Don't Be Evil [não seja mau]". Com pressões de todos os lados (mas especialmente de Page e Brin), Schmidt já estaria sem forças para lutar. A decisão de ficar como presidente do conselho seria algo apenas temporário: ele ficaria somente um ano no cargo e deixaria a empresa. Dinheiro não deve ser problema para o executivo. As ações que têm do Google estão avaliadas em cerca de US$ 5,8 bilhões. Na quinta, quando anunciou que vai deixar de ser presidente-executivo, ele também entrou com documentação para vender uma fatia que vale atualmente pouco mais de US$ 330 milhões. Para Page, 37, a decisão de substituir Schmidt nas decisões diárias será um desafio. O ainda presidente-executivo gosta de brincar que sua função na companhia é "supervisão de um adulto". A comparação mais frequente é com Steve Jobs, o presidente-executivo da Apple, de quem Page é admirador e com quem teria semelhanças, como a obstinação. Jobs foi capaz de reverter os rumos da Apple após voltar à empresa em 1996, após 12 anos fora. Outros fundadores de companhias de tecnologia, porém, não tiveram o mesmo sucesso. Jerry Yang ficou no comando do Yahoo! de 2007 a 2009, mas a empresa só encolheu no período. (Agência EFE)

Helsinki / Finlandia
App Store da Apple alcança 10 bilhões de downloads
A App Store da Apple alcançou 10 bilhões de downloads no sábado, dia 22/1, enfatizando a liderança da fabricante do iPhone na batalha de software online para celulares. A Apple lançou a loja do iPhone em meados de 2008 e alcançou sucesso imediato, impulsionando as vendas do smartphone e ajudando a remodelar a forma de distribuição de conteúdo para celulares. A loja oferece mais de 300 mil programas, além de mais de 40 mil programas para iPad. A rival mais próxima, a GetJar, que vende softwares para todas as plataformas, alcançou 1 bilhão de downloads em junho de 2010. A Android Market, do Google, e a Ovi Store, da Nokia, são outras grandes lojas online para celulares. (Agência Reuters) São Paulo / SP Transmissão do Carnaval põe Brasil na rota do YouTube O YouTube escolheu o Brasil para avançar em sua estratégia de transmissão de vídeos ao vivo em 2011. O portal fará a transmissão global e em tempo real dos desfiles dos trios elétricos do Carnaval de Salvador em 24 idiomas. A ideia é aproveitar o interesse crescente por vídeos on-line, que atraem 1,6 bilhão de usuários. "A ideia dos vídeos on-line é levar paixão para onde o usuário está. O Carnaval hoje tem mais procura nas ferramentas de buscas do que a Copa do Mundo", diz Flavia Simon, gerente de marketing de produtos de consumo do YouTube no Brasil. A atração principal da transmissão - em parceria com Nova Produções-- será a cantora baiana Ivete Sangalo. Além da semana do evento, em março, o YouTube transmitirá o ensaio do show da cantora, em fevereiro. O modelo de negócios também prevê compartilhamento de receitas de conteúdo com a gravadora, assim como ocorre com outras parcerias do gênero no mundo. "Elas abraçaram o modelo do YouTube como negócio. Hoje, 90% do uso do portal é para consumo de conteúdo relacionado a música", diz. A estratégia de transmissão ao vivo também busca uma fatia do bilionário mercado de anúncios em vídeos on-line, que deve quintuplicar até 2014, chegando a US$ 11,3 bilhões. O número parece pequeno comparado aos valores da publicidade tradicional - que movimentou cerca de US$ 500 bilhões em 2010 -, mas chama a atenção pelo rápido crescimento. As empresas anunciantes entendem que a visibilidade da marca é turbinada à medida que é atrelada ao conteúdo. No caso do Carnaval, o potencial está não só durante o evento mas também no período de armazenagem dos vídeos, que ficarão numa biblioteca no YouTube. Os parceiros para o evento - que terá também um camarote do YouTube no circuito Barra-Ondina - serão o Santander, a Oi e a L'Oréal (via marca Garnier). "O principal benefício para a empresa está nas impressões da marca (quantidade de cliques sobre o logotipo) no YouTube. Nessa ação, a expectativa é chegar a 1 bilhão de impressões", afirma Pedro Janowitzer, diretor de marketing da Garnier. Segundo ele, a identificação com Ivete Sangalo - que já é garota-propaganda da marca - acontece principalmente com consumidores da classe C, crescentes na web.
Campanha em vídeo - Segundo Ana Paula Lentino, da consultoria Digipronto, boa parte dos clientes que já fazem campanhas publicitárias em ferramentas de busca já está migrando para o vídeo on-line. Com 2 bilhões de vídeos exibidos por dia, o YouTube é o favorito. Não à toa, o Google conseguiu duplicar as receitas do portal em 2010. As empresas estão pagando até R$ 100 mil por uma campanha ao lado dos vídeos da primeira página do YouTube. Estimativas do banco de investimento Jefferies Company indicam que o portal pode faturar até US$ 4 bilhões em 2011 com anúncios. (Agência Reuters)

Da redação – São Paulo / SP
Profissionais de TI brasileiros preveêm que aplicativos remotos dominarão a computação empresarial em 2015
Profissionais brasileiros de tecnologia da informação preveêm que a computação móvel emergirá como a área de maior demanda para o desenvolvimento de aplicativos de software empresarial até 2015, segundo pesquisa realizada pela IBM no país. A Pesquisa “Tendências em Tecnologia” IBM 2010, realizada através da comunidade online developerWorks, entrevistou 900 desenvolvedores e especialistas brasileiros. O resultado traz um panorama das tecnologias e tendências que devem se tornar mais significativas na nova década. Segundo a pesquisa, quase dois terços dos profissionais de TI entrevistados - 65% - acreditam que os aplicativos móveis para dispositivos como iPhone e Android, e até mesmo tablets como iPad, ultrapassarão o desenvolvimento de todas as outras plataformas tradicionais em computação até 2015. Com a proliferação destes dispositivos móveis, analistas de mercado preveêm que as vendas de aplicativos para esses aparelhos devam crescer massivamente ao longo dos próximos três anos, com estimativas de faturamento superiores a US$ 6,2 bilhões em 2011 para quase US$30 bilhões até 2013. Além da computação móvel, o estudo aponta ainda segurança, computação em nuvem, nova geração de data centers e mídia social como sendo as áreas com oportunidades mais interessantes para os profissionais de TI. Outros resultados da Pesquisa “Tendências em Tecnologia” IBM 2010 foram:
- 80% acreditam que a computação em nuvem ultrapassará a computação tradicional como a principal maneira de adquirir TI nos próximos cinco anos;
- 96% dos entrevistados dizem ser importante possuir conhecimento específico sobre as indústrias para as quais trabalham, porém 60% admitem não possuir este conhecimento;
- Telecomunicações, serviços financeiros, energia e utilities são apontados como os três principais segmentos de mercado nos quais os entrevistados identificam a melhores oportunidades para expandir suas carreiras. “É indiscutível que o desenvolvedor de TI deve estar antenado às tendências dos próximos anos para aumentar as suas condições de empregabilidade. Estas tendências estão claras: mobilidade e computação em nuvem”, conta Cézar Taurion, Gerente de Novas Tecnologias Aplicadas da IBM Brasil. “Além disso, o desenvolvedor tem que conhecer cada vez mais os segmentos de indústria em que esteja inserido. A sua formação e habilidades devem ser cada vez mais abrangentes e menos focadas”, conclui. A pesquisa online, realizada entre setembro e outubro de 2010 pela comunidade developerWorks da IBM, inclui respostas de profissionais de TI com experiência em áreas como desenvolvimento empresarial e aplicativos em rede, administração em rede e de sistemas, e arquitetura e testes de software. (Fonte: Assessoria de Imprensa IBM - In Press Brodeur)

Da redação – Porto Alegre / RS
Assespro-RS apresenta planejamento da nova gestão hoje

A Associação de Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, regional RS (Assespro-RS) apresenta o Planejamento para a Gestão de 2011-2012, na reunião de diretoria e associados desta segunda-feira, 24. Os presentes conhecerão os seis grupos de trabalho estruturados: Relacionamento Institucional, Mercado e Negócios, Comunicação e Marketing, Sustentabilidade, Formação de Capital Humano e Legislação; além das metas e indicadores definidos para os próximos dois anos. O encontro, que ocorrerá a partir das 18h30, na sede da Entidade, na Avenida Ipiranga, 6681, Prédio 96D, Sala 208, do Tecnopuc., e será conduzido pelo atual presidente da Assespro-RS, Reges Bronzatti, terá, ainda, outras pautas de grande importância para o setor. Dentre os temas que serão discutidos no evento estão a importância da Certificação ISO 9001, por meio do Programa de Certificação ISO da Assespro-RS; o recém criado Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do RS; as ações conjuntas que serão realizadas com o Conselho de Entidades de TI em 2011 e a Linha de Financiamento Proger Urbano, entre outros. Bronzatti aproveitará a ocasião para convidar os presentes a participarem da reunião Assespro-RS e Empresários de TI do Vale do Sinos, que será realizada na quarta-feira, 26, na Unitec, em São Leopoldo, com objetivo de incentivar as empresas da região a alavancar a dar continuidade a seus negócios por meio do associativismo. (Fonte: Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)

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INFRAESTRUTURA & LOGÍSTICA

Brasília / DF
Companhias aéreas recebem R$ 2,3 milhões em multas no fim de ano
A Anac - Agência Nacional de Aviação Civil - divulgou um balanço da operação fim de ano, realizada em 11 aeroportos do país na virada do ano para evitar os problemas mais recorrentes entre passageiros e companhias aéreas. Ao todo, foram aplicados R$ 2,3 milhões em multas entre 17 de dezembro e 7 de janeiro. As multas foram aplicadas em 329 autos de infração abertos pelas equipes de fiscalização da agência. Destes, 244 autos foram para as empresas TAM, Webjet e Gol. As companhias Azul, Avianca e Trip não tiveram nenhuma irregularidade comprovada até o momento. O restante das infrações foram cometidas por companhias estrangeiras. Segundo a Anac, os números ainda poderão aumentar, já que todas as manifestações de passageiros registradas na agência também estão sendo avaliadas e poderão gerar autuações para as companhias aéreas. No período da operação, a Anac registrou cerca de 3.000 reclamações contra as seis maiores empresas aéreas, o que corresponde a menos de 1% do movimento de passageiros transportados em voos domésticos no mês de dezembro.
O mercado cresce - Em dezembro, segundo balanço da Anac, os aeroportos brasileiros registraram 13,2 milhões de embarques e desembarques de voos domésticos, valor 2 milhões acima do registrado no mesmo período de 2009. Mesmo com o crescimento, o índice de atrasos acima de 30 minutos permaneceu próximo ao dos últimos anos - por volta de 20%. Os cancelamentos também ficaram no mesmo patamar, cerca de 5% do total de voos programados. Já os voos domésticos com decolagem com mais de 1 hora de atraso foram 7,89% em dezembro.
O lado B - Em nota, a TAM informa que "cumpriu com todas as medidas acordadas com a Anac para o período do final do ano de 2010" e que disponibilizou "equipes extras de tripulantes técnicos e de cabine, pessoal de check-in, check-out, embarque, comercial, cargas, manutenção, lojas e supervisão nos principais aeroportos do país". Ainda segundo a companhia, a prioridade "foi assegurar que todos os passageiros chegassem a seus destinos" e que os "atrasos e poucos cancelamentos registrados no fim do ano foram causados principalmente por problemas meteorológicos em algumas cidades do Brasil e no exterior, a manutenções não programadas ou a ajustes na malha, assim como a algumas manifestações pontuais de funcionários no período". A Gol emitiu nota dizendo que "não foi notificada oficialmente" e a Webjet afirmou que "respeita as decisões da Anac e analisará a questão internamente". (Agência Brasil)


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MERCADO DE LUXO

Superyacht Reverie já está à venda
O superyacht Reverie é grande em todos os sentidos. Não apenas pelos seus 70 metros de comprimento, mas também devido ao seu volume e interiores. Ao contrário de outros modelos, ele não é apenas um yacht comum, pois pode ser totalmente adaptado para atender às futuras exigências para o estilo de vida de seu dono. (LEIA na íntegra)


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