Edição 473 | Ano III



Washington / EUA
Banco Mundial prevê que América Latina crescerá 4% em 2011
O BM - Banco Mundial - divulgou ontem a tarde, dia 12/1, a previsão de que o crescimento na América Latina rondará os 4% em 2011 e 2012, e alertou que apesar das boas perspectivas da região existem riscos, como o da valorização das divisas. O BM, que publicou nesta quarta o relatório atualizado "Perspectivas Econômicas Globais" com suas últimas previsões de crescimento para a economia mundial, previra em junho que a América Latina cresceria 4,1% este ano e 4,2% em 2012.
O estudo destaca que a região da América Latina e Caribe saiu da crise "mais rápido que o esperado", demonstrando que sua capacidade para superar percalços econômicos temporários é muito superior à do passado. Ainda assim, a zona não está isenta de riscos. Um dos desafios“primordiais" é fazer frente ao desembarque de fluxos de capitais e ao efeito desestabilizador" que estes podem ter sobre as taxas de câmbio, competitividade externa e valor dos ativos.
O BM destaca que no caso dos países exportadores de matérias-primas, as medidas de estímulo nos países desenvolvidos podem de fato traduzir-se em fluxos de capital ainda maiores. "Embora para muitos países os fluxos tenham sido positivos, ajudando a estimular investimentos produtivos, em outros, sobretudo no Brasil, contribuíram para o auge do crédito, que aumentou rapidamente as importações e o valor dos ativos", destaca a análise. O organismo multilateral aponta, por outro lado, que os atrasos no momento de retirar as medidas de estímulo poderiam estar contribuindo para respaldar um crescimento "insustentável".
O estudo ressalta que os elevados preços das matérias-primas impulsionaram as exportações, o que, somado ao fácil acesso ao crédito, alimentou a demanda doméstica. O risco em uma situação deste tipo é que o crescimento global seja inferior ao previsto e que os lucros acumulados na região se revertam rapidamente, indicou o BM. O México e os países importadores de matérias-primas da América Central e Caribe, fortemente dependentes do turismo e das remessas, seguem "particularmente vulneráveis".
Por outro lado, o relatório lembra que a preocupação pela dívida soberana europeia voltou a intensificar-se, o que poderia afetar a região. "A América Latina tem estreitos vínculos financeiros e comerciais tanto com a Espanha como com Portugal e poderia se ver exposta a repercussões significativas se as condições seguirem deteriorando-se de forma acentuada", destacou o BM. O relatório especifica que, por enquanto, esses riscos não se materializaram, e aponta que de fato os bancos espanhóis e portugueses expandiram seus negócios na região atraídos por suas boas previsões de crescimento.
Na América Latina, Chile e Peru se destacam com taxas de crescimento que devem ser superiores a 5% em 2011 e 2012. Brasil, Argentina e Uruguai também estão entre os países com bom desempenho, com crescimento previsto para mais de 4%. O relatório apresentado nesta quarta prevê que a economia mundial crescerá 3,3% este ano e 3,6% em 2012, impulsionada pelos países em desenvolvimento. Segundo as projeções do organismo, os países em desenvolvimento crescerão 6% este ano e 6,1% em 2012, contra 2,4% e 2,7% dos países desenvolvidos, respectivamente. "É a história de dois mundos diferentes", afirmou o economista do BM Hans Timmer durante a entrevista coletiva para a apresentação do relatório. (Agências EFE e Reuters)

Brasília / DF
Brasil investiu R$ 2,89 bilhões em projetos de cooperação
O Brasil investiu mais de R$ 2,89 bilhões em projetos de cooperação com outros países no período de 2005 a 2009. Segundo levantamento feito pelo Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada - em parceria com a ABC - Agência Brasileira de Cooperação -, ligada ao Ministério das Relações Exteriores, a maior parte dos investimentos (79%) foi direcionada para ações de organizações internacionais e bancos regionais. O restante dos recursos coube às áreas de assistência humanitária, bolsas de estudo e cooperação técnica.
A ONU - Organização das Nações Unidas - e a OMS - Organização Mundial da Saúde - receberam R$ 1,38 bilhões no período de 2005 a 2009. O Brasil contribui ativamente para o Acnur - Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados -, devido ao crescente número de refugiados que o país vem acolhendo e à atuação em assistência humanitária internacional, coordenada pelo organismo.
O Brasil também contribui com cerca de 70% dos recursos anuais do Focem - Fundo de Convergência Estrutural e de Fortalecimento Institucional do Mercosul. No período analisado, foram destinados ao fundo mais de R$ 430 milhões, o que representou 30% das contribuições para organismos internacionais. Criado em 2004, o Focem tem o objetivo de aumentar a competitividade dos quatro sócios do Mercado Comum do Sul - Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.
Em bancos regionais de fomento, o Brasil investiu a fundo perdido mais de R$ 800 milhões em cinco anos. O dinheiro foi para as cotas de integralização de capital de fundos de bancos regionais dos quais o Brasil faz parte. As instituições das quais o Brasil é cotista --Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento e Banco Africano de Desenvolvimento-- contribuem com o crescimento econômico e com a redução da pobreza nos países de baixa renda. O Brasil não recebe dinheiro desses fundos.
O estudo também analisou o investimento em assistência humanitária, que se deu principalmente em países da América Latina e do Caribe. Essas regiões ficaram com 76,27% da ajuda enviada diretamente, que representa, em valores, R$ 107, 81 milhões no período analisado. Entre os principais destinos da ajuda humanitária brasileira estão Cuba, o Haiti e os territórios palestinos que, juntos, receberam 53% do total, o que equivale a R$ 83,307 milhões.
A concessão de bolsas para alunos estrangeiros que estudam no Brasil ou no exterior representou cerca de 10% da cooperação brasileira (R$ 284,07 milhões). A maioria dessas bolsas foi para treinamento e capacitação. Cinquenta por cento delas são concedidas pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio do CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. O restante é dividido entre a Capes - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior -, que destinou 28% dos recursos, e a Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação, que distribuiu 20%. Os 2% restantes ficaram a cargo do Ministério das Relações Exteriores.
Os recursos federais aplicados em projetos e programas de cooperação técnica, científica e tecnológica passaram de R$ 252,6 milhões. Em cooperação bilateral, o Brasil se concentrou em projetos de cooperação técnica horizontal que visam a mudanças estruturais na economia dos países e ao crescimento sustentável, de modo a garantir, igualmente, inclusão social e respeito ao meio ambiente. Esse tipo de cooperação está associado ao eixo Sul-Sul.
Outro tipo de cooperação é a da técnica triangular com países desenvolvidos e organismos internacionais. Os principais parceiros do Brasil na cooperação trilateral são o Japão, os Estados Unidos, a Alemanha, a França, o Canadá, a Argentina e a Espanha. As áreas de atuação vão desde o combate ao trabalho infantil, à aviação civil, educação, saúde, prevenção e controle da malária até a modernização de processos legislativos, administração pública, sociedade da informação, relações trabalhistas e reforço da infraestrutura. (Agência Brasil)

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – São Paulo / SP
IPC-C1 desacelera em dezembro
O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) do mês de dezembro apresentou variação de 0,86%. Com este resultado, o indicador acumula alta de 7,33%, nos últimos 12 meses.
Em dezembro, o IPC-BR registrou variação de 0,72%. A taxa do indicador nos últimos 12 meses ficou em 6,24%, nível abaixo do registrado pelo IPC-C1, conforme ilustra a tabela a seguir.
Quatro das sete classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimos em suas taxas de variação: Alimentação (2,62% para 1,43%), Transportes (0,57% para 0,13%), Educação, Leitura e Recreação (0,34% para 0,02%) e Habitação (0,38% para 0,35%). Contribuíram para estes movimentos os itens: carnes bovinas (9,92% para 1,21%), tarifa de ônibus urbano (0,62% para 0,12%), excursão e tour (1,33% para -5,95%) e tarifa de eletricidade residencial (0,40% para -0,06%), respectivamente.
Em contrapartida, os grupos Vestuário (0,75% para 1,42%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,26% para 0,73%) e Despesas Diversas (0,41% para 0,59%) apresentaram acréscimos em suas taxas de variação. As influências partiram dos itens: roupas (0,97% para 1,63%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,37% para 1,37%) e cerveja (2,15% para 4,70%), nesta ordem. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia
(Problemas na conexão com as agências não permitiu a buscar pelo resultado de fechamento desta região)

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - O principal índice da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu em queda de 0,03% nesta quinta-feira, aos 6.050,42 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em fevereiro abriu a sessão desta quinta-feira em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e era cotado a US$ 98,11, apenas US$ 0,01 menos que no fechamento do pregão anterior.
- Berlim / Alemanha - O principal índice da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, abriu a sessão desta quinta-feira em alta de 0,13%, aos 7.077 pontos.
- Roma / Itália - O índice principal da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE MIB, abriu a sessão desta quinta-feira em ligeira alta de 0,03%, aos 21.122,88 pontos. Já o índice geral FTSE Itália All-Share avançava 0,06%, aos 21.833,79 pontos.
- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, abriu a sessão desta quinta-feira em alta de 0,92%, aos 10.196 pontos.
- Paris / Franaça - O principal indicador da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu a sessão desta quinta-feira em alta de 0,28%, aos 3.955,98 pontos.

ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa tem alta de 1,72% e forte giro de negócios
A Bovespa teve um dia de forte recuperação, na rodada desta quarta-feira. Animados com os resultados do leilão de títulos de Portugal, país fragilizado por deficits públicos, os investidores foram Às compras, mirando nas tradicionais"blue-chips" (carros-chefes), as ações da Vale e da Petrobras.
- O índice Ibovespa subiu 1,72% no fechamento, atingindo os 71.632 pontos.
- O giro financeiro foi de 8 bilhões, bem acima da média do último mês "cheio" (R$ 6,8/dia em dezembro). - O dólar comercial foi cotado por R$ 1,677, em um declínio de 0,59%.
- A taxa de risco-país marca 164 pontos, número 1,79% abaixo da pontuação anterior.
Análise - As ações da Petrobras dera uma forte contribuição para a alta de hoje, emplacando ganhos de 2,76%, no caso das preferenciais, e de 3,18%, no caso das ordinárias. O volume financeiro com esses dois papéis ultrapassou R$ 1,3 bilhão. Entre as notícias mais importantes do dia, o leilão de títulos públicos portugueses, um dos eventos mais esperados da semana, surpreendeu positivamente, com uma forte demanda e juros menores (em torno de 6%) do que o previsto. Analistas acreditavam que Portugal teria que oferecer títulos com rendimento acima de 7% para encontrar compradores na praça financeiro, devido à desconfiança quanto a sua capacidade de pagar suas dívidas. No front doméstico, o IBGE apontou que as vendas do setor varejista brasileiro cresceram pelo sétimo mês consecutivo em novembro, com uma variação de 1,1% sobre outubro. Em relação a novembro de 2009, houve alta de 9,9%. No acumulado do ano, verifica-se avanço de 11% na comparação com igual intervalo no ano passado.

Nova Iorque / EUA
Investidor vem com fome por ações nas bolsas americanas
As Bolsas de Valores dos EUA terminaram em alta os pregões de ontem, dia 12/1, conduzidas pelas ações de bancos e de empresas ligadas a commodities. Preocupações com os problemas de dívida na Europa tiveram alívio, enquanto investidores viram mais fluxo de dinheiro para os mercados de ações por especulações de que a economia vai se fortalecer.
- O índice Dow Jones para 11.755 pontos, seu nível mais alto desde 11 de agosto de 2008.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,75%, para 2.737 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 ganhou 0,90%, para 1.285 pontos.
Análise 1 - Setores que geralmente se beneficiam da alta inflacionária, incluindo os segmentos agrícola e de energia, mostraram força. Os papéis da fabricante de produtos agrícolas Monsanto subiram 3,3%, enquanto os da Exxon Mobil ganharam 1,2%. Os bancos também tiveram bom desempenho, liderados pela valorização de 2,5% nas ações do JPMorgan Chase, após seu presidente-executivo dizer que o banco pode aumentar seus dividendos caso o Federal Reserve autorize.
Análise 2 - Eric Marshall, diretor de pesquisa da Hodges Capital Management, em Dallas, no Texas, afirmou que os recursos que estão deixando o mercado de bônus "estão lentamente retornando às ações". "Realmente é a primeira vez em três anos em que estamos vendo saídas de capital dos mercados de títulos." Um saudável leilão de títulos públicos portugueses direcionou investidores a ativos considerados de maior risco. O mercado tem esperanças de que os ministros de Finanças da zona do euro possam elevar o tamanho de um fundo de resgate a países da região.

Londres / Inglaterra
Bolsas europeias batem máxima em 28 meses com demanda por títulos de Portugal
O mercado de ações europeu encerrou a sessão de ontem, dia 12/1, na máxima de 28 meses com a melhora na confiança dos investidores após notícias de que o leilão de bônus de Portugal teve alta demanda.
- O índice FTSEurofirst 300, que mede as principais ações da região, registrou alta de 1,38%, a 1.163 pontos, seu maior fechamento desde setembro de 2008.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 0,61%, a 6.051 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX subiu 1,83%, para 7.069 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 2,15%, a 3.945 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib teve valorização de 3,82%, para 21.116 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 avançou 5,42%, a 10.101 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em alta de 2,59%, para 7.654 pontos.
Análise - Investidores foram atrás de papéis mais arriscados após Portugal vender 1,249 bilhão de euros (1,62 bilhão de dólares) em duas tranches de títulos de dívidas. A emissão registrou boa demanda, o que amenizou as pressões sobre o país para buscar ajuda financeira externa. "É um alívio após os temores que pressionavam há uns dias. Havia rumores de que Portugal poderia buscar o resgate muito em breve", disse o economista-chefe da Generali Investments, Klaus Wiener. O mercado acionário espanhol liderou o rali, com o principal índice do país saltando 5,3%. Os papéis do Banco Santander dispararam 9,6%, e do BBVA, 9,9%. Já o índice do setor bancário europeu registrou os maiores ganhos setoriais com alta de 4,8%.


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MERCADO FINANCEIRO


Da redação – São Paulo / SP
Volume de cheques devolvidos sobe no mês, mas cai no ano
O levantamento da Equifax sobre a quantidade de cheques devolvidos por falta de fundos em dezembro, apresentou dois resultados diferentes: alta mensal e queda em um ano. Em dezembro, na comparação com novembro, o número de folhas que retornaram aumentou 4,11%. Já na comparação com dezembro de 2009 houve o inverso: queda de 9,47%. Segundo dados divulgados ontem, dia 12/1, no último mês de 2010 foram devolvidos 1.664.294 cheques. O consultor do Centro de Conhecimento da Equifax, Alcides Leite, afirma que o aumento no volume de cheques devolvidos no confronto mensal resulta do crescimento das vendas no comércio, devido às festas de fim de ano, e as elevações dos juros de algumas operações financeiras. “Para os próximos primeiros meses, o possível aumento dos juros no comércio deve influenciar o comportamento da inadimplência, provocando um leve aumento”, avaliou Leite.
Títulos protestados - O levantamento mostra ainda que, em dezembro, foram protestados 692.109 títulos, alta de 2,10% frente a novembro. Na comparação com dezembro de 2009, quando houve o protesto de 696.233 títulos, foi registrada queda de 0,59%.“Para os próximos meses, o volume de títulos protestados tende a apresentar uma pequena elevação, consequência das restrições monetárias que a equipe econômica do governo deve adotar”, explicou Leite.
Sobre a pesquisa - A análise de inadimplência da Equifax é baseada em informações públicas fornecidas pelo Banco Central, por meio de cartórios, juntas comerciais, fóruns e a partir das transações comerciais realizadas por 28 mil clientes em todo o País. O banco de dados registra 338,8 milhões de informações positivas, 121 milhões sobre cheques sem fundos, 31,5 milhões de títulos protestados, 137,7 mil informações sobre falências, concordatas e recuperações judiciais e 8,7 mil registros de empresas golpistas. (Fonte: InfoMoney)


Rio de Janeiro / RJ
Banco Mercedes investe no CDC para ampliar financiamento em até 15%
Com a indefinição sobre a prorrogação do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), pelo qual o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financia ônibus e caminhões com juros subsidiado desde 2009, o Banco Mercedes estuda outra linhas de financiamento para chegar a sua meta de crescer entre 10 e 15% em 2011. A principal aposta da instituição é aumentar os contratos pelo Crédito Direto ao Consumidor (CDC). No acumulado de 2010 até novembro, o Banco Mercedes-Benz ultrapassou a marca de R$ 3 bilhões no financiamento de 15.530 veículos da montadora, alta de 13% em relação ao mesmo período de 2009. Do total emprestado, 85% veio da linha Finame, do BNDES, ultrapassando os R$ 2,52 bilhões do banco estatal repassados pelo Mercedes em 2009.
Em entrevista à Agência Estado, o diretor comercial do Banco Mercedes, Angel Martínez, explicou que o crédito para ônibus, caminhões e vans Sprinter equivale a 90% da carteira de R$ 6,8 bilhões do Banco Mercedes, que também financia automóveis.Ele diz que o banco trabalha com dois cenários em relação ao fim do PSI, marcado para março, mas não acredita em redução significativa da demanda sem a prorrogação. O executivo conta que o banco já está aprimorando modalidades alternativas, como o crédito direto ao consumidor (CDC), que respondeu por apenas 12% dos financiamentos fechados em 2010, mas teve um crescimento de 129% em relação a 2009."Se o PSI for prorrogado, os recursos do BNDES serão menores este ano. Por isso, desenvolvemos novas modalidades para veículos comerciais. O CDC não tem juros tão baixos quanto o Finame PSI, hoje em 0,64% ao mês, mas já conseguimos oferecer 0,8% ao mês para alguns veículos", conta.
Segundo Martínez, o Banco Mercedes tem acesso a fontes de captação no exterior para operar o CDC de longo prazo. Só concentra a captação no BNDES, admite, por causa do custo muito baixo do capital. "Nosso plano é não ser tão dependente apenas de um tipo de cliente ou de uma única fonte, queremos diversificar", diz. "Nossa meta é crescer de 10 a 15% em 2011. Vamos atingir com o BNDES ou com recursos próprios." Criado em 2009 para estimular investimentos em meio à crise, o PSI contempla ônibus e caminhões como bens de capital com recursos do BNDES em operações intermediadas por bancos comerciais. Os juros foram reduzidos com subsídio do Tesouro Nacional e chegam ao tomador com taxas entre 7% e 8% ao ano, sendo ainda menor no programa para autônomos, o Procaminhoneiro. Antes, as taxas superavam 12%.
Depois de sucessivas prorrogações, o PSI tem até março para esgotar o orçamento de R$ 134 bilhões. O governo sinalizou ao setor de bens de capital que estuda uma forma alternativa de manter incentivos ao investimento, mas com menor custo fiscal. Com isso, a expectativa é de elevação das taxas do BNDES para veículos. Entre julho de 2009 e outubro de 2010, o PSI financiou R$ 28 bilhões em veículos pesados pela Finame e outros R$ 6,7 bilhões pelo Procaminhoneiro. Segundo a Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef), a linha Finame do BNDES, que financia bens de capital com juros reduzidos pelo PSI, foi utilizada em 71% das vendas de veículos comerciais em 2010.
As financeiras de montadoras, que já operavam com forte dependência do BNDES, aumentaram sua participação na lista de credenciados da instituição estatal. Dos R$ 85,8 bilhões liberados pelo BNDES em operações indiretas entre janeiro e novembro de 2010, cerca de 10% foram para essas instituições. Em outubro, o Banco Volvo superou a marca de R$ 1 bilhão. O Banco Volks, que já repassava R$ 2,3 bilhões em 2008, atingiu R$ 3,1 bilhões em novembro. O banco Fidis, ligado à Iveco (Fiat), aumentou em 570% sua participação nos repasses do BNDES ao intermediar mais de R$ 48 milhões em 2010. O Banco Scania, que nem aparecia nos números do BNDES até 2009, repassou no ano passado R$ 41,49 milhões.
Décio Carbonari Almeida, presidente da Anef e do Banco Volks, admite que as condições tão favoráveis do crédito do BNDES inibem a busca de funding próprio nos bancos das montadoras. "Nem se tenta porque o BNDES hoje é o grande financiador. É o dinheiro mais barato que tem", diz, lembrando que os bancos ficam com o risco. "Toda a operação é nossa." Almeida acredita que as medidas de incentivo ao crédito privado de longo prazo lançadas pelo governo em dezembro poderão estimular a captação própria dos bancos, mas lentamente. "O plano foi bem recebido, mas ainda vai demorar para se ter volume de captação por esses instrumentos. Os bancos vão começar aos poucos, mas pelo menos nos próximos dois anos o BNDES continuará muito importante", afirmou Almeida. (Agência Estado)


Da redação – Porto Alegre / RS
Novo presidente do Banrisul assume
O Banrisul comunicou ontem, dia 12/1, que o executivo Rubens Bordini passou a acumular interinamente a presidência do banco gaúcho com a ida de Mateus Bandeira para a presidência do Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG) - fundado pelos professores José Martins de Godoy e Vicente Falconi. Além do comando da instituição financeira, Bordini seguirá como vice-presidente e diretor de gestão da informação, assim como manterá sua cadeira no conselho de administração do banco. Ele está no Banrisul desde 2001, com passagens pela presidência do conselho fiscal da corretora do banco e pela diretoria da administradora de consórcios. O Banrisul ainda informou que Luiz Gonzaga Veras Mota foi indicado para o cargo de diretor de relações com investidores, que também era exercido por Bandeira. Mota vai desempenhar as funções junto com o cargo de diretor financeiro, que já era ocupado pelo executivo.


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INDÚSTRIA

Florianópolis / SC
Moveleiras de SC mudam a estratégia e apostam no mercado interno em 2011
O setor moveleiro de Santa Catarina, maior exportador do Brasil no segmento, aposta cada vez mais no mercado doméstico. O presidente da Câmara de Desenvolvimento da Indústria do Mobiliário da FIESC, Arnaldo Huebl, afirma que a estratégia se deve à desvalorização do dólar, que dificulta as exportações. "Sentimos que os empresários estão focando no mercado interno, pois as empresas precisam de caixa e a taxa de câmbio não favorece. Está difícil competir com o mundo", disse. Em 2009, o crescimento das vendas no mercado doméstico foi de 5,2% em comparação com 2008. Em 2010, até outubro, a expansão chega a 20% em relação ao mesmo período no ano anterior. Santa Catarina exportou em 2009 US$ 260 milhões em móveis. O número representa 31% do total exportado pelo setor noBrasil. Esta participação até 2005 passava de 40% (US$ 449 milhões). Os embarques do segmento de janeiro a novembro de 2010 somaram US$ 247,9 milhões. Os principais compradores são Estados Unidos, França, Reino Unido, Holanda, Espanha e Alemanha. Para Huebl, o câmbio não evolui e os incentivos fiscais não estão aparecendo. Enquanto isso, os concorrentes em outros países estão recebem benefícios. Ele acredita que a virada para o mercado interno é positiva, mas o trabalho realizado há dez anos para conquistar clientes internacionais está se "perdendo". A indústria do mobiliário emprega 26 mil trabalhadores nos dois mil estabelecimentos situados no estado. Em 2005 o setor gerava 37 mil empregos. O número de vagas no setor caiu 30%. São Bento do Sul e Rio Negrinho são as cidades com maior concentração de empresas. Já o Oeste se destaca como o segundo maior pólo fabricante de móveis do estado.


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AGROBUSINESS


Da redação – São Paulo / SP
BASF reestrutura Unidade de Proteção de Cultivos no Brasil
A Unidade de Proteção de Cultivos da BASF acaba de anunciar a reestruturação da área. A nova estrutura interna foi realinhada de acordo com as mudanças na área de vendas, que seguem o mesmo modelo da nova arquitetura organizacional da Companhia.
Desde o inicio de janeiro a Unidade conta com uma nova composição, que tem por objetivo estar cada vez mais próxima de dois grandes mercados: Cereais, composto por soja, milho, feijão, algodão, arroz, trigo; e Especialidades, voltado para hortifruti, citros, café e cana-de-açúcar.
Por se tratarem de mercados essencialmente distintos, formados por um público altamente especializado e capacitado, foram criadas duas novas Diretorias: Vendas Cereais, que será comandada por Francisco Fienga e Negócios Especialidades, sob responsabilidade de José Munhoz Felippe. A primeira estará focada em importantes mercados regionais para a BASF, como o Sul, Centro-Sul, Centro-Norte e Centro Nordeste. Já a segunda, mais pulverizada, atenderá regiões primordiais para cultivos específicos.
A área de Marketing também passa a ser liderada por outro profissional: André Dias. Recém admitido na BASF, o novo diretor da Unidade de Proteção de Cultivos tem passagem por outras grandes empresas da Indústria. Nos últimos cinco anos gerenciou negócios para herbicidas não seletivos, quando adquiriu forte conhecimento sobre os mercados latino-americano, europeu e asiático. Já liderou a criação de estratégias globais e regionais, além de programas de marketing voltados à criação de valor na cadeia do agronegócio. “Com as mudanças passamos a ter equipes focadas nas demandas e necessidades dos clientes e assim geramos maior proximidade e mais agilidade na criação e implantação de novos projetos”, afirma o vice-presidente da Unidade de Proteção de Cultivos da BASF para o Brasil, Maurício Russomanno. Vale ressaltar que grande parte das movimentações foi feita com colaboradores da própria Companhia.
Dentro da estratégia da BASF de formar a melhor equipe na indústria, a nova estrutura estará ainda mais próxima dos clientes. Com a mudança se prevê aumento nas vendas e, consequentemente, em sua rentabilidade. “Este modelo trará mais rapidez e eficiência em nossa tomada de decisão. Esperamos com isso um crescimento acima do mercado”, finaliza Russomanno. (Fonte: XPress Comunicação)

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SETOR AUTOMOTIVO


São Paulo / SP
Automóveis compactos acirram disputa entre montadoras
A Fiat vai produzir um carro subcompacto na recém-anunciada fábrica de Pernambuco, que entrará em operação em 2014. O modelo deve substituir o Mille, em produção há mais de 20 anos, e ter preço ainda mais baixo. No fim do ano passado, a Volkswagen também anunciou um automóvel dessa categoria, o que vai acirrar a disputa entre as duas maiores fabricantes brasileiras. A unidade que será instalada no complexo industrial de Suape, com investimentos de R$ 3 bilhões e muito subsídio governamental, é a primeira fábrica nova que o grupo Fiat constrói em mais de uma década. “E nos próximos anos não pretendemos construir mais nenhuma”, avisou o presidente mundial da companhia, Sergio Marchionne. Presente ao Salão do Automóvel de Detroit por conta da parceria com a Chrysler, Marchionne disse que a unidade pernambucana, segunda do grupo no País, terá capacidade inicial de 200 mil veículos ao ano, mas com possibilidade de ir a 400 mil, se houver demanda do mercado interno e de exportações. “Vamos começar com um carro de uma mini plataforma”, informou o executivo. O modelo será desenvolvido no Brasil e, além do novo carro da Volkswagen, terá como concorrentes as marcas chinesas e coreanas, que também começarão produção local. Marchionne acredita que o mercado brasileiro continuará crescendo este ano, mas, para avaliar melhor o ritmo, prefere esperar os dois primeiros meses, “para ver a reação do mercado, até com o novo governo”. (Agência Estado)


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SERVIÇOS & VAREJO


Da redação – São Paulo / SP
Setor de brinquedos prevê crescer 15% com barreira a importado
Presenteado pelo governo no final de dezembro com um aumento de imposto a importações, o setor brasileiro de brinquedos registrou crescimento de 11% no ano passado. O faturamento da indústria, que combateu a entrada de produtos chineses durante todo o ano, ficou em R$ 3 bilhões, segundo levantamento da Abrinq - Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos. A elevação de 20% para 35% do tributo ao importado deve contribuir para um crescimento de 15% do mercado nacional em 2011. Para isso, são esperados cerca de 2 mil lançamentos no mercado de brinquedos. A meta do setor é ganhar mais de 5% de participação sobre os chineses, origem de quase 90% das importações brasileiras. Hoje o mercado conta com 40% de produção nacional.

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Cresce o número de marcas próprias de higiene e saúde
Os produtos de higiene e saúde despertaram a atenção das empresas brasileiras no ano passado. O setor foi o que registrou maior aumento de marcas próprias, segundo a consultoria Nielsen. Seis companhias entraram no segmento no ano passado, seguido pelo de bebidas, com quatro novas empresas. No ramo de alimentos, líder em marcas próprias no país, 97% dos supermercados adotam essa estratégia. Entretanto, no Brasil as marcas próprias representam apenas 5% do mercado. Os países que mais utilizam esse recurso são Suíça, Reino Unido e Alemanha, com 46%, 43% e 32% de participação em seus mercados, respectivamente.

Da redação – São Paulo / SP
Wise Up projeta expansão em 2010
A rede de escolas de inglês para adultos Wise Up, pertencente ao Ometz Group, planeja expansão neste ano. A estratégia entra em prática em tempos de avanço da concorrência, como o Grupo Multi, da Wizard, que comprou recentemente a Yázigi. Até março, a Wise Up vai abrir 75 escolas, para superar as 300 unidades no país, segundo Flávio Augusto, presidente do grupo. A empresa, que já está presente na Argentina, chega neste mês aos EUA. Com 650 pontos atualmente, o grupo engloba as bandeiras You Move, Lexical, Wise4U e Go Getter. A meta é chegar a 850 unidades no final do ano.

Da redação – São Paulo / SP
TVs 3D venderão 500% mais neste ano
Um levantamento realizado pela consultoria Accenture indica que as vendas de televisores 3D deverão crescer 500% em 2011. O preço ainda é o principal obstáculo para a aquisição desse produto, segundo 57% dos 8.000 entrevistados. Entre os jovens até 24 anos, a reclamação sobre os valores das TVs 3D é de 64%. A pesquisa revela também que há mudança no perfil dos consumidores de celulares, que estão migrando para aparelhos mais caros e com novas funções. Assim, a quantidade de smartphones vendidos será 26% maior no próximo ano. Outros produtos que vão vender mais em 2011 são os tablets e os ebooks:160% e 133%, respectivamente. Já a procura por laptops cairá 39%. O estudo analisou a intenção de compra dos consumidores em relação a 19 produtos e foi realizado em oito países: Brasil, Alemanha, China, Estados Unidos, França, Índia, Japão e Rússia.

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COMÉRCIO EXTERIOR


Brasília / DF
Exportações do agronegócio bate recorde em 2010
O agronegócio deu importante colaboração para as vendas externas brasileiras no ano passado. O setor foi responsável por um volume recorde de exportações de US$ 76,4 bilhões em 2010. Na comparação com 2009, quando foi exportado um volume de US$ 64,7 bilhões, o avanço foi de 18%. O resultado do ano passado superou o melhor desempenho anterior, obtido em 2008, quando o agronegócio do Brasil exportou US$ 71,8 bilhões.
Contudo, o setor também registrou, na comparação com 2009, um crescimento de 35,2% nas importações, que passaram de US$ 9,9 bilhões para US$ 13,4 bilhões no ano passado. Com isso, a balança comercial do agronegócio encerrou 2010 com um superavit de US$ 63 bilhões, superior em US$ 8,1 bilhões ao registrado no ano anterior. Em comparação, o resultado da balança comercial do agronegócio foi mais de três vezes superior ao saldo positivo obtido pela balança comercial brasileira geral, que foi de US$ 20,3 bilhões no ano passado.
Apesar do bom resultado, a participação das exportações do agronegócio no total das vendas externas brasileiras recuou de 42,5% em 2009 para 37,9% no ano passado. De acordo com o Ministério da Agricultura, que divulgou nesta quarta-feira os dados, esse resultado se explica porque as vendas de outros produtos tiveram alta superior à apurada no setor. A soja manteve a liderança entre os produtos exportados pelo agronegócio brasileiro no ano passado, apesar da redução da participação de 26,6% em 2009 para 22% em 2010. Já o complexo sucroalcooleiro teve um desempenho muito forte (18% das exportações), superando as carnes, que ficaram com 17,8% das vendas externas do setor.
O mercado asiático respondeu, no ano passado, por 30,1% de todas as exportações do agronegócio brasileiro, reafirmando o caráter de comprador de commodities brasileiras. No continente, destaque para a China, maior mercado individual para o agronegócio brasileiro e responsável por 14,4% do total exportado. Já a União Europeia, região na qual o Brasil encontra dificuldades em decorrência do protecionismo, segue como segundo principal destino das vendas externas do agronegócio, com 26,7% das compras.

Da redação – São Paulo / SP
China suspende importações de carnes, ovos e derivados da Alemanha
A China anunciou a suspensão de suas importações de todos os produtos relacionados com a carne de porco, aves e ovos da Alemanha, assinalando também que controlará a chegada das remessas que já estão a caminho para evitar a entrada se a dioxina for detectada. Em comunicado publicado no site da Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena (AQSIQ), que regula as importações chinesas, se dirige às autoridades alemãs, que assinalaram ter encontrado dioxina em algumas fazendas.
Especialistas independentes do setor alimentício disseram nesta quarta-feira à Agência Efe que a decisão de Pequim era prevista desde que passou a comprar da Coreia do Sul (carne de porco).Segundo a AQSIQ em comunicado, as autoridades de agricultura alemãs e os serviços de proteção ao consumidor confirmaram que uma parte de carne de porco, frango e produtos de ovos foram contaminados no processo de fabricação. Aparentemente, gorduras contaminadas com a dioxina chegaram de uma empresa holandesa à Alemanha e foram distribuídas em diversos lugares do país.Por isso e "para prevenir a entrada de alimentos contaminados, proteger a saúde e a segurança alimentar do povo da China e segundo sua lei, está suspensa a importação de produtos de porco, aves e ovos da Alemanha desde 11 de janeiro", afirmou a AQSIQ.
Segundo os especialistas contatados pela Efe, "isto é grave, pois a Alemanha pode ter que esperar quatro anos para voltar a exportar esses produtos"."Mas se a dioxina não for mais encontrada a suspensão poderia ser de apenas um ano, como já aconteceu com a Irlanda quando a China aplicou a suspensão preventiva depois que o país detectou dioxinas", acrescentaram. No entanto, a medida chinesa é considerada, pelos especialistas do setor, "simbólica", pois a China importava da Alemanha pouca quantidade destes produtos."Mas chega no momento em que a Alemanha ia ampliar as exportações após ter recebido, em outubro, permissão da AQSIQ, que autorizou quatro empresas a enviarem seus produtos à China depois de terem recebido visitas de inspetores em 2008 e 2009", acrescentaram as fontes.

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TI, WEB & e-COMMERCE


Nova Iorque / EUA
Hegemonia do Facebook faz redes sociais concorrentes direcionarem seus esforços para nichos
Com mais de 600 milhões de usuários, o Facebook não tem deixado muito espaço para outras redes sociais. A solução que tem sido encontrada pelos ex-rivais do Facebook tem sido focar em nichos específicos do mercado. O MySpace, por exemplo, depois de dispensar quase metade do seu quadro de funcionários, está se reestruturando para passar a funcionar não como uma rede social, mas como um ‘destino de entretenimento social’, de acordo com Mike Jones, diretor executivo do MySpace, informa o site T3. O mesmo tipo de modificação da estratégia acontece também na rede social britânica Bebo. Desde que foi adquirira pela AOL , ela tem buscado ser reconhecida como uma plataforma para diversão, onde os usuários têm um maior controle sobre seus perfis e podem se expressar mais livremente, explica o site Telegraph.Dessa forma, as pequenas redes podem se especializar em determinados tipos de conteúdo, saindo do raio de atuação do Facebook, que hoje detém o posto de rede social mais famosa do planeta. (Agência EFE)

Nova Iorque / EUA
IBM e Samsung firmam parceria para desenvolver chips
A IBM e a Samsung Electronics anunciaram ontem, dia 12/1, um acordo de desenvolvimento de tecnologia de processadores para smartphones e outros aparelhos, segundo afirmaram as duas empresas. As companhias planejam pesquisar novos materiais para os semicondutores e formas de melhorar a tecnologia de processamento, para desenvolverem produtos menores e mais econômicos, afirmaram IBM e Samsung. A parceria surge em meio à onda de smartphones e tablets entre consumidores e clientes corporativos, gerando demanda por novas tecnologias de processamento. (Agência Reuters)

Da redação – Porto Alegre / RS
Softsul e Softex levam empresas brasileiras à CeBIT
A Associação Sul-riograndense de Apoio ao Desenvolvimento de software (Softsul) e a Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex) confirmaram a participação das companhias Curitiba Offshore e STA Tecnologia em Relacionamentos na feira anual CeBIT, maior empresa do setor de TI, realizada na Alemanha, no início de março. Elas participarão da 12º edição da missão brasileira na feira. As duas companhias foram incluídas no Projeto Participação Brasileira na CeBIT 2001. A iniciativa faz parte do programa de internacionalização de softwares e serviços brasileiros da Softex, que conta com o apoio da Agência de Promoção das Exportações e Investimentos (Apex).A divulgação da marca Brasil IT+, desenvolvida pela Softex, é outro objetivo da participação na feira. As empresas que querem aderir à comissão pode entrar nas modalidades de expositor, participantes nos encontros de negócios ou prospector.


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MERCADO DE LUXO


Chalé exclusivo no topo de Courchevel
Esta casa, uma verdadeira joia moderna de serviços de hotel está situada na encosta de um dos resorts mais populares do mundo, em Courchevel. Disposta em quatro níveis com elevador, a casa oferece o luxo e requinte em 550 metros quadrados de espaço, 20 quartos e 6 suítes. Foi dada atenção especial à decoração da casa, que combina materiais nobres como vidro e pedra. (LEIA na íntegra)

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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras


São Paulo / SP
Campus Party deve reunir 6,5 mil pessoas
Cerca de 6,5 mil pessoas são esperadas para a Campus Party 2011, evento que reunirá programadores, desenvolvedores e entusiastas de tecnologia a partir da próxima segunda-feira, dia 17/1, em São Paulo. Segundo os organizadores, o número representa crescimento de cerca de 8% sobre o evento do ano passado. Do total de participantes, 77,6% têm entre 18 e 29 anos e 73% são homens. Os participantes acampados somam 4,5 mil pessoas. (LEIA na íntegra)





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