Edição 437 | Ano III

Seul / Coréia do Sul
Apesar de presente com dois 'presidentes' o Brasil chega enfraquecido ao G20
Com Dilma Rousseff ao lado de Luiz Inácio Lula da Silva durante a reunião do G20 (o grupo das 20 maiores economias do planeta), que acontece hoje, dia 11/11 e amanhã (sexta-feira), em Seul, na Coreia do Sul, o Brasil terá a situação inédita de enviar dois líderes a um encontro multilateral de cúpula. Mas mesmo com a participação dobrada, com a presidente eleita e o presidente em fim de mandato, o Brasil chega à reunião de Seul com a posição no grupo enfraquecida, de acordo com analistas ouvidos pela BBC Brasil. Uma das razões para isso, segundo eles, é a ausência de Lula na última reunião de cúpula do grupo, em Toronto, em junho, e a do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, à reunião ministerial preparatória para a cúpula, realizada no mês passado em Gyeongju, na Coreia do Sul.
Para John Kirton, professor de ciência política da Universidade de Toronto e diretor do G8 Research Group e do G20 Research Group, que acompanham a atividade dos dois grupos, as ausências nas duas reuniões "foram lidas por muitos como um boicote do Brasil ao G20". "A ausência de Lula foi a primeira de um líder do G20 a uma cúpula. Se eles não estão lá para colocar a posição brasileira, isso enfraquece a posição do país. Funcionários de baixo escalão não têm a mesma força", afirmou ele à BBC Brasil.
Lula justificou sua ausência à reunião de cúpula de Toronto alegando que tinha que permanecer no Brasil para acompanhar o auxílio às vítimas das enchentes que castigavam o Nordeste do país na ocasião. Mantega e Meirelles disseram que não podiam comparecer à reunião ministerial de Gyeongju, no mês passado, por causa da reta final da eleição presidencial e do acompanhamento das medidas tomadas para elevar a taxação dos investimentos estrangeiros no país. "Lula não era apenas um líder qualquer do G20, era a estrela do show. Sua ausência foi bastante sentida em Toronto, e a desculpa que ele deu foi pouco convincente, assim como foram pouco convincentes as desculpas de Mantega e Meirelles para não irem à reunião ministerial", afirmou.
'Cultuadores do G20' Em entrevista à BBC Brasil, Mantega negou que o Brasil estivesse boicotando o G20 ou insatisfeito com as discussões no grupo. "Não houve nenhuma intenção de boicote, muito pelo contrário. Nós somos os principais cultuadores do G20, desde o primeiro momento defendemos o grupo. Quando o G20 ainda não tinha reuniões de líderes, eu como presidente do G20 propus transformá-lo num grupo de líderes", afirmou Mantega. "Há problemas internos do Brasil que tinham prioridade naquele momento (das reuniões), mas não deixamos de estar presentes de uma forma ou de outra na discussão, trazendo nossas posições nos encontros", disse.
Segundo o ministro, o Brasil continuou participando das discussões da mesma forma, mesmo com as ausências. "Na reunião de Toronto, eu estive lá representando o presidente Lula e sentei à mesa com os líderes, para colocar nossa posição da mesma maneira", afirmou. Segundo ele, antes da reunião ministerial do mês passado, ele enviou uma carta aos demais ministros das Finanças explicitando a posição do Brasil, que foi representado pelo secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Marcos Galvão, e pelo diretor da Área Internacional do BC, Luiz Pereira. Mantega afirmou que ficou em contato permanente com Galvão durante a reunião. "Ele influiu nas discussões e nas posições que foram tomadas", afirmou Mantega. "Estávamos presentes também pela mídia internacional. Continuei me manifestando, colocando a posição do Brasil", disse.
Sem protagonismo O economista Ignacio Angeloni, editor do G20 Monitor, publicação do instituto de pesquisas belga Bruegel, também diz que a posição do Brasil na cúpula de Seul está enfraquecida e que o país não deve ser protagonista nas discussões em relação ao principal tema da agenda, a chamada "guerra cambial", apesar de Mantega ter sido a primeira figura internacional de peso a usar o termo. Para Angeloni, o Brasil não está entre os mais afetados pelas desvalorizações de moedas promovidas por alguns países para beneficiar suas exportações. Os Estados Unidos acusam a China de manter sua moeda, o yuan, artificialmente desvalorizada. O yuan tem o câmbio praticamente fixo, atrelado ao dólar.
Os EUA, porém, passaram a ser o alvo dos ataques após o anúncio do Fed de injetar US$ 600 bilhões na economia local, o que pode aumentar o fluxo de divisas para os países em desenvolvimento, levando à valorização de suas moedas. Para Angeloni, porém, apesar do possível aumento do fluxo de investimentos no Brasil com a decisão do Fed, a valorização do real acontece principalmente por outros motivos, como as taxas de juros altas no país, que servem de atração para o capital estrangeiro. "Espero que o Brasil participe da discussão, mas não vejo o país como protagonista", disse.
Proposta brasileira Os analistas também consideram que a proposta brasileira para a criação de um índice do FMI para identificar manipulações cambiais e determinar eventuais punições aos países tem pouquíssimas chances de ser aprovada durante a cúpula do G20. "Sempre apreciei a habilidade do ministro Mantega, italiano como eu, para conseguir costurar acordos. Mas não vejo muita possibilidade da aprovação da proposta brasileira", afirmou Angeloni. "O FMI tem tentado há muito tempo colocar em prática mecanismos de controle, mas sem sucesso", disse.
Para John Kirton, a aprovação da proposta brasileira significaria colocar o FMI na condição de xerife, "apontando o dedo para os países, com a China na primeira linha de ataque como manipuladora do câmbio". "Isso também obrigaria que o Congresso dos Estados Unidos e o Tesouro americano tivessem que identificar a China como manipuladora do câmbio e tomar medidas retaliatórias, o que eles têm evitado fazer até agora", disse.
Para ele, a proposta aprovada na reunião ministerial de Gyeongju, que deve ser referendada pelos líderes nesta semana, indicando faixas apropriadas para superávits e déficits comerciais com processos de discussão caso essas faixas sejam superadas por algum país, é mais sensata e menos polêmica. "É uma posição muito diferente de dizer: 'Você é culpado, vou puni-lo", afirmou.
Para John Kirton, que rejeita a expressão "guerra cambial", "a contribuição brasileira foi apenas uma expressão chamativa e apocalíptica, que pegou nas manchetes da mídia, apesar de não descrever a realidade existente ou a que vai emergir (da reunião)". Fim de governo Outra questão que preocupa os analistas em relação à participação do Brasil na cúpula é o fim do mandato do presidente Lula.
Apesar de a eleição de Dilma Rousseff ter sido vista como uma provável continuidade das linhas adotadas por Lula, eles dizem que ainda há dúvidas sobre possíveis mudanças na política econômica brasileira com o novo governo, que toma posse em janeiro. "Eu diria que o Brasil está em uma posição enfraquecida com Lula de saída e a necessidade do novo governo de se afirmar", afirmou Alan Alexandroff, co-diretor do G20 Research Group, da Universidade de Toronto. Dilma, que participa da reunião de cúpula como convidada, deve acompanhar a agenda de Lula durante o encontro, mas não deverá ter uma participação ativa durante a reunião, reservada apenas aos chefes de Estado ou de Governo em exercício. (Agência BBC Brasil)

São Paulo / SP
A manipulação cambial afeta a economia mundial
A preocupação com os câmbios e a manipulação das moedas para ganhar competitividade no mercado mundial está longe de deixar de ser a grande polêmica do momento e deve ser o centro das atenções - ao lado do tema guerra cambial - da reunião do G20, que ocorre nesta quinta e sexta-feira em Seul. Na segunda-feira, dia 8/11, o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, fez uma proposta inesperada na véspera do evento de cúpula das mais fortes economias. Segundo Zoellick, as economias avançadas deveriam considerar a adoção de um padrão ouro modificado para guiar as taxas de câmbio. Em artigo publicado pelo jornal "Financial Times", Zoellick defendeu a criação de um sistema "Bretton Woods 2" de moedas flutuantes, como sucessor do regime de taxas de câmbio fixas implementado no início dos anos 1970.
O principal problema tem sido o câmbio artificial utilizado pela China que tem fortalecido a economia local (já aquecida e com o papel de maior exportador atual). Com o valor do yuan baixo, a China fica mais competitiva porque exporta seu excedente por um preço mais barato e a demanda cresce. E, ao mesmo tempo, enfraquece balanças comerciais em todo o mundo, que com câmbio flutuante, veem suas divisas valorizar - ficando sempre mais caro que yuan.
Os EUA, por exemplo, registra neste ano uma sequência de mais de 20 deficit comerciais. Para Celso Grisi, economista da FIA - Fundação Instituto de Administração - e da USP (Universidade de São Paulo), países antes muito fortes, como Estados Unidos e as principais economias da Europa, principalmente, sofrem com isso e com turbulência que começou há dois anos com a crise cujo o estopim foi o subprime americano. "As consequências óbvias desse problema são o desemprego e sérios problemas fiscais."
Com o consumo interno ainda muito fraco, os Estados Unidos têm buscado nas exportações uma forma de manter a economia girando. "Mas como não tem sido fácil encontrar compradores em outros países, a desvalorização cambial acaba sendo uma saída para tornar as vendas ao exterior mais competitivas", analisa José Márcio Camargo, economista do Grupo Opus. "Aí vem o banco central norte-americano, o Fed (Federal Reserve), e anuncia que vai liberar US$ 600 bilhões nos EUA. Isso promoveu uma valorização generalizada das moedas no mundo - o que muitos acreditam era o objetivo do Fed. Mas causa um desequilíbrio e demonstra o isolamento do país na economia mundial", diz Camargo.
Após a divulgação da medida do Fed, a constatação do mercado é de que o que não foi dito - quais consequências da injeção de dinheiro na economia que agoniza - teria nos mercados mundiais. Países como Brasil, a China e a Alemanha criticaram as medidas. Para Camargo, a reunião do G20 vai terminar sem um acordo sobre a medida do Fed, a guerra cambial e medidas protecionistas como a do Fed. "Os EUA tomaram uma decisão que afeta todo o mundo e esse tipo de política faz com não possam exigir, por exemplo, mudanças na moeda chinesa. É difícil pedir colaboração quando unilateralmente você aumenta a sua liquidez, e de certa forma está exportando uma parte da sua recessão para o resto do mundo. Por essas consequências, os países, especialmente os emergentes, estão retaliando o plano do Fed', analisa Camargo. Para os especialistas e analistas consultados o G20 deve ser encerrado com declarações de boas intenções dos países, mas com poucas ou nenhuma solução. "Os países estão pensando apenas nos seus mercados. Eu ficaria surpreso se houvesse confronto direto. Os países não vão se enfrentar, vão apenas para demarcar território", finaliza Camargo. (Agência Folha)

São Paulo / SP
Produção industrial caiu em setembro
A produção da indústria brasileira caiu em nove dos 14 locais pesquisados, no confronto entre agosto e setembro na série com ajuste sazonal, de acordo com os dados divulgados ontem, dia 10/11, pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Rio Grande do Sul (-2,3%), pressionado pela paralisação no refino de petróleo e na produção de álcool, Amazonas (-2,1%), Ceará (-2,0%) e Rio de Janeiro (-1,8%) apresentaram as quedas mais acentuadas nesse período. Na média nacional, houve retração de 0,2%. No lado inverso, os principais resultados positivos foram registrados no Paraná (5,7%), em Goiás (2,3%) e em Minas Gerais (2,1%).
No comparativo com setembro do ano passado, a atividade industrial avançou 6,3%, com 12 das 14 áreas pesquisadas apontando expansão. O único local com variação negativa foi a Bahia (-0,5%), refletindo a queda observada na produção dos setores de celulose e papel e de veículos automotores, enquanto a produção no Rio Grande do Sul ficou estável. Com crescimento de dois dígitos aparecem Paraná (22,5%), Goiás (14,4%), Minas Gerais (11,8%) e Espírito Santo (10,8%).
Já no acumulado dos nove primeiros meses do ano, no confronto com igual período em 2009, os 14 locais tiveram crescimento na produção, com destaque para Espírito Santo (28,8%), Amazonas (21,1%), Paraná (18,4%), Minas Gerais (18,2%), Goiás (17,7%), Ceará (15,0%) e Pernambuco (14,0%), que tiveram desempenhos acima da média nacional (13,1%).

Da redação – São Pauulo / SP
Silvio Santos terá de vender bens para cobrir rombo
O empresário Silvio Santos, 79, deu como garantia praticamente todo o seu patrimônio empresarial, incluindo o SBT e o Baú da Felicidade, para obter R$ 2,5 bilhões do FGC - Fundo de Garantidor de Crédito -, um fundo privado gerido pelo conjunto de bancos. O dinheiro servirá para cobrir um rombo no balanço da instituição. Como é improvável que as 44 empresas do grupo gerem caixa suficiente para pagar a totalidade do empréstimo, o grupo terá de se desfazer de boa parte do patrimônio. Na prática, todas as empresas estão à venda. O valor contábil (expresso nos livros) do grupo soma R$ 2,7 bilhões - se estivesse na Bolsa, seria maior por englobar prêmio pela posição de mercado. O primeiro que deve ser passado adiante será o próprio banco PanAmericano, considerado o ativo mais líquido do grupo. Dificilmente a Caixa comprará porque não pretende torná-lo estatal. Estima-se que o banco poderia valer R$ 1,5 bilhão. O SBT é a empresa mais difícil de ser vendida, devido às amarras da lei. O SBT nem pode ser oferecido como garantia, que foi constituída de forma indireta.

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – São Paulo / SP
Análise - Inflação de alimentos chega ao máximo
Dados divulgados na manhã de hoje pela FIPE sugerem que o impacto do grupo alimentação chegou ao máximo nos preços ao consumidor. Após semanas de aceleração no grupo alimentação o índice recua, mas permanece ainda em patamar elevado. O FIPE fechou a primeira quadrissemana de novembro em 0,97%, o grupo alimentação ficou em 2,5% representando 58% da alta do índice neste mês. O BC fatalmente não vai alterar a SELIC na sua próxima reunião do COPOM em dezembro, mas o colegiado do BC terá que apresentar ao mercado argumentos consistentes sobre como será a transição entre a atual e a próxima diretoria. A questão cambial está gerando constrangimentos relevantes à condução da política monetária e há no ar certa sensação de que o Banco central está de mãos amarradas.
Na China foram divulgados dados do seu setor externo e o saldo comercial continua em patamares relevantemente altos. O saldo acumulou em US$ 27 bilhões em outubro, mostrando que a política monetária norte-americana, que está jogando ladeira abaixo o Dólar, não tem sido um problema para o gigante asiático. Se a reunião do G-20 não der em nada, os grandes vencedores serão EUA e China. De um lado os EUA poderão continuar a conduzir sua política monetária expansionista – afinal o FED não tem outra opção na mesa. Por outro a China irá se beneficiar, e muito, com a quebra da resistência cambial dos demais países. Este jogo interessa aos dois, e no fim do dia a China terá que comprar títulos do tesouro norte-americano para armazenar suas reservas, reforçando mais uma vez a política monetária norte-americana.
O G-20 pode se configurar em um grande teatro, onde o que é para ser decidido já foi decidido pelo simples fato de que não há nada para se decidir. Existe a oportunidade de se reverter esse quadro através da construção de um clima de cooperação entre os participantes. No entanto a retórica de uma guerra cambial só acirra os ânimos, fazendo os EUA os vilões de uma situação que este não tem controle. Mesmo uma super-potência não tem muitas opções, há não ser continuar usando suas prerrogativas de super potência, e neste sentido a desvalorização do dólar é um efeito colateral – e inevitável – dos EUA serem o emissor da moeda referência. A reunião promete ser mais difícil do que inicialmente pensado. A última reunião do G-20 foi fundamental para reverter o pior da crise financeira, mas então tínhamos um líder carismático e popular que pode organizar a “boa vontade” de todos os envolvidos. Não parece ser este o caso do encontro que começa hoje.

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Hong Kong / China
Bolsas asiáticas fecham em alta, após Moody s elevar rating soberano da China
Os principais índices acionários da Ásia fecharam as negociações dos pregões de hoje, dia 11/11, em alta, com destaque, mais uma vez, para o setor financeiro no Japão, além da elevação de rating soberano da China pela agência de classificação de risco Moody's, gerando forte alta para algumas empresas do segmento petrolífero do índice de Xangai. Apesar da divulgação de dados importantes nesta sessão, o destaque no pregão chinês ficou por conta da forte valorização de 7,69% das ações da PetroChina, de 5,21% da China Petroleum & Chemical Corporation e de 1,08% do Agricultural Bank of China, após a Moody’s elevar o rating da dívida estrangeira e local do país, bem como para várias empresas do setor financeiro.
Além disso, foi anunciado nesta quinta-feira a inflação chinesa para o mês de outubro, cujo avanço de 4,4% sobre o mesmo período do ano anterior, impulsionado pelo setor alimentício, cuja valorização dos preços foi de mais de 10%, surpreendeu o mercado com um avanço levemente maior que o esperado.Já a produção industrial do país cresceu 13,1% no mês de outubro, frente ao mesmo período de 2009, em linha com expectativas do mercado.
Mais bancos - Após rumores indicarem que na reunião do G-20 será discutida a adoção de regras menos rígidas para os bancos com operações locais, o Deutsche Bank elevou a recomendação para todo o setor no Japão nesta sessão, passando de “market-weight” para “overweight”.Deste modo, os papéis da Mitsubishi UFJ Financial avançaram 1,53%, ao passo que os da Sumitomo Mitsui subiram 1,75% e os da Mizuho Financial registraram valorização de 2,36%.
Dólar vs Iene - Também contribuiu para o pregão no campo positivo a nova valorização do dólar frente ao iene que, após recentemente atingir a cotação no patamar dos ¥ 80,00, nesta, aproximou-se dos ¥ 83,00. E quem ganha com isso são as exportadoras, devido às remessas de lucros recebidas de subsidiárias e às próprias exportações. Nesta sessão, destaque para as ações da Toyota, que avançaram 1,96%, seguidas pelas da Nikon, em alta de 1,44%, e da Canon, com alta de 0,63%.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - O índice principal da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu em alta de 0,22% nesta quinta-feira, aos 5.829,49 pontos. O barril do petróleo Brent para entrega em dezembro abriu em alta nesta quinta-feira no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 89,55 às 5h15 de Brasília, US$ 0,51 mais que no fechamento do pregão anterior. O euro abriu a sessão desta quinta-feira em alta no mercado de divisas de Frankfurt e às 4h de Brasília valia US$ 1,3780, frente os US$ 1,3693 do pregão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou nesta quarta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,3770.
- Frankfurt / Alemanha - O principal índice da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, abriu a sessão desta quinta-feira em alta de 0,17%, aos 6.731 pontos.
- Madri / Espanha - O principal indicador da bolsa de valores de Madri, o IBEX-35, abriu a sessão desta quinta-feira em queda de 0,12%, aos 10.222,90 pontos.
- Roma / Itália - O índice principal da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE-MIB, abriu em alta de 0,48% nesta quinta-feira, aos 21.158,54 pontos.
- Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris abriu a sessão desta quinta-feira em alta de 0,34%, aos 3.901,70 pontos.


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa fecha estável com menor apetite por risco do investidor
A espera pelos eventos mais importantes da semana contribuiu para reduzir o apetite por risco dos investidores. E a Bovespa encerrou o pregão de ontem, dia 10/11, praticamente "no zero a zero", com oscilações muito modestas de alguns de seus principais papéis. Hoje, a China, uma das maiores forças da economia mundial, apresenta números fundamentais sobre a indústria e o varejo. O mercado está de olho no gigante asiático, com o temor de que Pequim lance mão de novas medidas para conter o crescimento e restringir pressões inflacionárias. Como pano de fundo, há a reunião do G20 (grupo dos países mais ricos), que começa amanhã, e pode causar alguma volatilidade nos negócios, conforme o clima político desse encontro de cúpula. A controversa "guerra cambial" deve pautar as discussões.
- O índice Ibovespa recuou 0,06% no fechamento, aos 71.638 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 7,30 bilhões.
- O dólar comercial foi cotado por R$ 1,711, em alta de 0,70%, atingindo a maior taxa deste mês.
- A taxa de risco-país marca 171 pontos, número 0,6% acima da pontuação anterior.
Análise 1 - "Os dados da produção industrial chinesa, as vendas de varejo, todos são números chamativos, que podem influenciar o rumo dos negócios amanhã", comenta Pedro Machado, profissional da mesa de operações da corretora Corval. "Além disso, há muita expectativa dos investidores em torno das ações da Vale, que estão sendo negociadas em torno de R$ 50, que é um patamar de preço muito importante", acrescenta. A ação preferencial da mineradora teve alta de 0,33%, sendo negociada por R$ 49,85, movimentando R$ 778 milhões em negócios. Outro importante papel da Bolsa, a ação preferencial da Petrobras, foi trocada por R$ 27,13, com um modesto ganho de 0,03%. O destaque do dia ficou por conta das ações do banco PanAmericano, que desabaram 29,54%, negociada por R$ 4,77%. O papel, que usualmente não conta com mais de R$ 1 milhão em negócios, teve um forte volume financeiro de R$ 162,9 milhões hoje. Ontem à noite, a instituição anunciou que o principal acionista deve fazer um aporte de R$ 2,5 bilhões para cobrir "inconsistências contábeis", além da troca da diretoria.
Análise 2 - Analistas de bancos e corretoras advertiram que as perspectivas para o papel estavam sob revisão. Entre as principais notícias do dia, o Departamento de Trabalho dos EUA registrou a terceira redução consecutiva na demanda pelo auxílio-desemprego. A redução de 24 mil registros no total de pedidos iniciais foi mais intensa do que economistas do setor financeiro estimavam (2 mil). Ainda nos EUA, o governo informou que a balança comercial teve um deficit de US$ 44 bilhões em setembro, o que representa uma leve queda ante os US$ 46,5 bilhões de agosto (dado revisado). O resultado surpreendeu o mercado financeiro, que estimava um deficit de US$ 45 bilhões. Autoridades chinesas reportaram que o superavit comercial do país (exportações menos importações) aumentou 60,5% em outubro, alcançando US$ 27,1 bilhões neste período. Enquanto as exportações somaram US$ 135,98 bilhões, num crescimento de 23%, as importações totalizaram US$ 108,83 bilhões, em aumento de 25,3%. Pequim ainda anunciou a elevação do depósito compulsório de seus maiores bancos, em uma nova medida para conter o fluxo de capital para o país e pressiona os preços dos ativos. O banco BNP Paribas, em nota aos clientes, afirmou que essas instituições devem separar a taxa recorde de 18% de suas reservas.
EMPRESAS - A operadora de celular Vivo registrou aumento de 80,9%, para R$ 601,8 milhões, no lucro líquido do terceiro trimestre, na comparação com o mesmo período de 2009. A base de clientes da operadora chegou a 57,7 milhões de acessos, ante os 55,9 milhões do segundo trimestre. Assim, a Vivo manteve o seu market share em 30,14% do mercado nacional. A ação preferencial valorizou 3,08% no pregão de hoje.

Nova Iorque / EUA
Bolsas de NY sobem com melhora no déficit e balanços
As bolsas americanas inverteram a direção no meio da tarde de ontem, dia 10/11, e encerraram em terreno positivo, diante da melhora no déficit orçamentário e também do intenso cronograma de recompra de papéis do Tesouro pelo Fed. Mais cedo, a volta das preocupações com a situação financeira dos países europeus e notícias da economia chinesa pressionaram a abertura dos mercados.
- O Dow Jones encerrou o pregão em leve alta de 0,09%, aos 11.357 pontos.
- Nasdaq subiu 0,62%, para 2.579 pontos.
- O S&P 500 ganhou 0,44%, para 1.219 pontos.
Análise 1 - O dia de ontem começou com notícias de que os reguladores do setor bancário da China solicitaram aos cinco maiores bancos do país que elevem o montante que devem recolher para reservas a fim de conter o "boom" no ambiente de crédito e controlar a liquidez contra riscos inflacionários. Também não agradou o fato de a China ter ampliado seu superávit comercial para US$ 27,15 bilhões em outubro. As exportações subiram 22,9%, perante um ano antes, somando US$ 135,98 bilhões, e as importações registraram incremento de 25,3%, alcançando US$ 108,83 bilhões. Vale notar que, em setembro, o superávit comercial chinês correspondeu a US$ 16,9 bilhões.Na Europa, o governo da Irlanda sinalizou que poderá voltar ao mercado de bônus em 2011, indicando que a crise financeira de algumas economias da região, como Portugal e Grécia, ainda é uma realidade.Porém, os indicadores da economia americana ajudaram a compensar o início negativo do pregão. As solicitações de empréstimos imobiliários registraram elevação 5,8% na semana encerrada em 5 de novembro, com ajuste sazonal. O resultado inverte o recuo de 5,0% observado na última semana de outubro.
Análise 2 - Os pedidos de compras de imóveis tiveram alta de 5,5%, em relação à semana anterior, que registrou avanço de 1,4%, com ajuste sazonal, na terceira semana consecutiva de avanço. Sem o ajuste, o indicador mostrou incremento de 3,4% comparado aos sete dias anteriores e ficou 33,9% acima do registrado em igual período de 2009.Além disso, o governo americano começou seu ano fiscal de 2011 com um déficit 20% menor do que o registrado em outubro do ano passado, mas ainda assim o terceiro maior desequilíbrio nas contas já registrado em meses de outubro. O Departamento do Tesouro informou que o déficit no orçamento somou US$ 140,4 bilhões no mês passado, US$ 35,9 bilhões abaixo do recorde para meses de outubro, registrado em 2009, quando o déficit chegou a US$ 176,4 bilhões.
Análise 3 - O Federal Reserve (Fed), o banco central americano, vai comprar cerca de US$ 105 bilhões em títulos do Tesouro em dezembro. Desse total, US$ 75 bilhões referem-se à parcela mensal do plano de compra de US$ 600 bilhões anunciado na última reunião do comitê de política monetária. Os US$ 30 bilhões restantes fazem parte do plano de reinvestimento dos rendimentos provenientes de títulos hipotecários, anunciado anteriormente pelo Fed. Entre as ações que se destacaram hoje, Chevron subiu 1,9% por conta da alta do petróleo, que reagiu a uma inesperada redução nos estoques americanos da commodity para o menor nível desde julho. As ações da Ford pegaram carona no bom resultado apresentado pela GM e subiram 3,5%. A companhia lucrou US$ 2 bilhões às vésperas de seu IPO, revertendo o prejuízo de US$ 908 milhões apurado um ano antes. Na outra ponta do mercado, ações da Campbell recuaram 3,3% A fabricante de sopas reduziu sua expectativa de ganho para o ano fiscal de 2011, iniciado em 2/8. A mudança segundo a empresa, reflete resultados abaixo do esperado no primeiro trimestre fiscal de 2011, cujo balanço será divulgado em 23/11.

Londres / Inglaterra
Bolsas européias recuam por temores sobre dívida
O mercado de ações europeu recuou nos pregões de ontem, dia 10/11, após fechar a sessão anterior em recorde de dois anos, devido a preocupações de que os problemas de dívida da zona do euro estariam ressurgindo. Além disso, a forte queda nos papéis do banco francês Natixis, que divulgou resultados trimestrais abaixo do esperado, puxou todo o setor bancário na região.
- O índice FTSEurofirst 300, que acompanha as principais empresas europeias, fechou a sessão em baixa de 0,69%, aos 1.109 pontos, após atingir a mínima de 1.105 pontos nesta manhã.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,99%, a 5.816 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX caiu 1%, para 6.719 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 1,45%, para 3.888 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib encerrou em queda de 2,41%, a 21.058 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 registrou perda de 1,68%, para 10.235 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 teve recuo de 0,29%, para 7.834 pontos.
Análise - "Nos últimos dias e semanas, os mercados acionários ignoraram um pouco as crescentes tensões na zona do euro e hoje voltaram a focar nisso após companhias de custódia elevarem a margem de garantia para os bônus irlandeses", disse o estrategista de equities da UniCredit, Tammo Greetfeld. A LCH.Clearnet, que opera bônus de dívida pública da Irlanda em nome de seus clientes do setor de bancos de investimento, afirmou nesta terça-feira que irá elevar a margem exigida para operar os títulos em 15%, realçando o nervosismo do mercado em relação ao país.
As ações do setor bancário estiveram entre as maiores quedas desta terça-feira, com o índice STOXX Europe 600 fechando em baixa de 1,8%. O banco Natixis despencou 11,9%, enquanto que Société Générale, Credit Agricole e UniCredit tiveram desvalorização de entre 3,4% e 5,1%.
"Além dos temores de contágio da Irlanda, notícias sobre a as dificuldades de um grande banco no Brasil também pesaram sobre o sistema", disse um operador da bolsa de Milão, em referência ao Banco Panamericano.

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MERCADO FINANCEIRO


Da redação – São Paulo / SP
Banco Central sabia das falhas no PanAmericano há seis semanas
O Banco Central está "totalmente tranquilo" em relação à saúde do banco PanAmericano em particular e ao sistema financeiro como um todo e entende que a solução dada ao desequilíbrio da instituição controlada pelo Grupo Sílvio Santos foi a "ideal". Segundo a Reuters apurou com uma fonte do BC, a solução foi a sonhada por qualquer supervisor no mundo inteiro. O PanAmericano anunciou na noite de terça-feira que seu controlador vai aportar R$ 2,5 bilhões na instituição, em operação destinada a restabelecer o equilíbrio patrimonial e a liquidez do banco. A injeção de recursos ocorre após o BC ter detectado, há cerca de seis semanas, indícios de que o PanAmericano não estava registrando devidamente operações de venda de carteiras de crédito em seus balanços. As carteiras, portanto, continuavam a ser contabilizadas como ativos da instituição apesar de não pertencerem mais ao banco. De acordo com a apuração, o controlador, atendendo a chamada do Banco Central, se responsabilizou pelo problema, aportou recursos, recursos privados, em transação toda privada. O BC dará início agora a um processo administrativo de investigação para apurar a origem e os responsáveis pelos problemas no PanAmericano. Caso sejam detectados desvios de conduta previstos na legislação, o BC agirá administrativamente, e outras instâncias poderão ser acionadas para tomar medidas legais. Segundo a fonte ouvida pela Reuters, a fiscalização do BC não falhou. De acordo com ela, evitar que todos os bancos apresentem qualquer tipo de problema só seria possível se o BC administrasse diretamente todas as instituições. Sobre eventuais erros cometidos por auditorias contratadas pela Caixa antes de adquirir participação no Panamericano em dezembro do ano passado, a Reuters apurou com a fonte que cabia ao BC supervisionar essa investigação, mas que o BC denunciará eventuais indícios de ilegalidades.


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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Hypermarcas anuncia três aquisições por R$ 251,5 milhões
A Hypermarcas anunciou que firmou três acordos de aquisição, totalizando R$ 251,5 milhões. A empresa de bens de consumo adquiriu da Colgate-Palmolive a marca de sabonetes infantis Pom Pom, por R$ 85 milhões; as marcas de medicamentos Digedrat, Peridal e Lopigrel, da farmacêutica Sanofi-Medley, por R$ 84 milhões; e a marca Bitufo, por R$ 82,5 milhões. A Hypermarcas, dona de marcas como Assolan, Doril e Pom Pom, tem realizado uma série de aquisições estratégicas para consolidar-se como a maior empresa de bens de consumo do país. Em agosto, a companhia comprou 100% da fabricante de fraldas Mabesa do Brasil por R$ 350 milhões. A empresa adquirida produz as marcas Cremer-Disney, Plim Plim, Puppet e Affective. Em julho, comprou a fabricante e distribuidora de hastes flexíveis, curativos, absorventes e algodões York por R$ 95 milhões.Com o negócio, a companhia passou a deter pouco mais de 99% do capital da York. A empresa atua nos mais variados segmentos do consumo, que vão desde produtos de higiene e limpeza a alimentos. (Agência Reuters)

Rio de Janeiro / RJ
GE anuncia investimento de US$ 500 milhões
A General Electric anunciou um investimento de US$ 500 milhões para os próximos três anos no Brasil. Em um evento no Morro da Urca, no Rio de Janeiro, que contou com a presença dos presidentes de diversas divisões da empresa, além do governador e prefeito do Rio, a GE também anunciou a escolha da cidade para sediar o seu novo centro de pesquisa e desenvolvimento. O presidente global da GE, Jeff Immelt mandou uma mensagem por vídeo. Ele não pode comparecer pois estava na China anunciando um investimento de US$ 2 bilhões no país asiático para os próximos três anos, sendo apenas US$ 500 milhões no centro de pesquisa. Antes da China, Immelt esteve na Índia, acompanhando o presidente Barack Obama.
O centro do Rio será o quinto da empresa no mundo e vai desenvolver projetos para a exploração do pré-sal, energia renovável, entre outros. Será construído na Ilha do Fundão, próximo à universidade federal (UFRJ), e deve entrar em funcionamento em 2012. Para atrair a empresa para a cidade, a prefeitura do Rio comprou um terreno 13 mil metros quadrados que era do Exército (o valor não foi divulgado), e irá cedê-lo por 50 anos para a GE. A empresa também será beneficiada pela redução do ISS, de 5% para 2%, benefício que será estendido para outras empresas que investirem em pesquisa na cidade. O estado do Rio ofereceu isenção de ICMS na compra de equipamentos e insumos para o centro.
O Rio venceu a disputa contra São Paulo, Campinas, São José dos Campos e Belo Horizonte. Além dos benefícios, contou a proximidade com clientes como Petrobrás e Vale.
Dos US$ 500 milhões, US$ 100 milhões vão para o centro, um investimento que já havia sido anunciado pelo próprio Immelt em visita ao país no começo do ano. Outros US$ 50 milhões serão investidos na criação de uma universidade corporativa, a ser localizada próxima ao centro de pesquisa. "Esse investimento em pessoal é fundamental para sustentar o desenvolvimento da empresa no país", declarou o presidente da GE Internacional, Nani Beccalli, que comanda uma área que responde por 55% do faturamento da companhia. (O resto é EUA.)
O restante do investimento será destinado à ampliação de fábricas e desenvolvimento de produtos e à construção de uma fábrica de turbina para produzir, a partir de 2012, um motor usado nos aviões da Embraer. A fábrica será instalada dentro da Celma, centro de manutenção de turbinas da GE em Petrópolis. A Celma foi escolhida para abrigar a nova fábrica por conta de sua eficiência. Com receita anual de US$ 1 bilhão, a Celma é o maior e mais eficiente centro de manutenção da GE no mundo. A GE faturou US$ 2,6 bilhões no Brasil no ano passado. Segundo Rogério Santana, em menos de dois anos a empresa espera "dobrar esse faturamento". Com os novos investimentos, a empresa prevê contratar mais 1 mil funcionários, aumentando seus quadros para 7 mil. (Agência Folha)

São Paulo / SP
Lucro da Ultrapar atinge R$ 211 milhões no terceiro trimestre
A Ultrapar Participações viu seu lucro crescer 58% no terceiro trimestre deste ano, comparativamente a 2009. O ganho líquido somou R$ 211 milhões, maior resultado já registrado pela empresa em um trimestre. Segundo a empresa, o desempenho se deve ao aumento de vendas e de receita de suas principais unidades e também às menores despesas com depreciação e amortização. No terceiro trimestre, a receita líquida do grupo - que reúne as distribuidoras de gás Ultragaz e de combustíveis Ipiranga, a química Oxiteno e a transportadora Ultracargo - somou R$ 10,912 bilhões, valor 13% superior ao ano passado. A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) avançou 18% perante o terceiro trimestre de 2009, para R$ 437 milhões. A receita da Ultragaz cresceu 5%, para R$ 976 milhões, puxada pelo crescimento do volume de vendas e da alta de preço do GLP. A da petroquímica Oxiteno totalizou R$ 538 milhões, com alta de 11%, também influenciada pelo aumento de vendas e pela recuperação dos preços em dólar dos produtos vendidos. Na Ipiranga, a receita subiu 14%, para R$ 9,321 bilhões, amparada pelo aumento de 10% no volume de combustíveis vendido. A receita da Ultracargo somou R$ 65 milhões, uma queda de 26% perante 2009, sob efeito da venda dos negócios de logística interna, armazenagem de sólidos e transporte rodoviário. Esses ativos foram vendidos para a Aqces Logística Internacional, por R$ 82 milhões, em março de 2010. (Agência Valor Online)

Seul / Coréia do Sul
Vendas do BlackBerry devem crescer mais de 60% em dois anos
A fabricante do smartphone BlackBerry, Research In Motion, espera que as vendas do aparelho cresçam dois terços em dois anos, se o desempenho da empresa continua "moderado", disse o co-presidente da companhia nesta quarta-feira. "Estamos perto de 60 milhões de assinantes do BlackBerry agora e se continuarmos com performance moderada podemos chegar a 100 milhões (de assinantes) em dois anos", disse o co-presidente da RIM, Jim Balsillie, à Reuters, em entrevista durante o fórum de empresários do G20, em Seul. Balsillie disse que a companhia vai lançar o tablet PlayBook no primeiro trimestre do ano que vem na América do Norte, antes do lançamento global, no segundo trimestre. O tablet começará a contribuir nas vendas da RIM "rapidamente", disse. O executivo também afirmou que a demanda corporativa pelo BlackBerry manteve-se forte e que os negócios na Ásia não foram afetados por questões de segurança, reduzindo as preocupações de investidores de que a companhia canadense continua perdendo participação de mercado para rivais como Apple e Google. (Agência Reuters)

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AGROBUSINESS


Da redação - Brasília / DF
Falta estratégia e sobra ideologia na política agrária
Otimista com Dilma Rousseff, mas firme na oposição. Assim se descreve a senadora Kátia Abreu (DEM/TO), presidente da CNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil. "Dilma passou por dissabores por não conseguir unir a burocracia ambiental à realização das obras do PAC", afirma Abreu, 48. Em entrevista, ela diz que o PT perdeu em várias regiões onde o agronegócio é forte "porque tivemos a maior insegurança jurídica nesses oito anos" e reclama que falta estratégia para deixar o campo mais produtivo, mas "sobra ideologia". E afirma que a CNA não é contraponto ao MST. "O contraponto ao MST é a Constituição."
Dissabores de Dilma - A presidente eleita Dilma Rousseff teve dissabores imensos com relação à questão ambiental na execução das obras do PAC. Por essa experiência negativa de não conseguir compatibilizar a preservação com a execução das obras, ela poderá trazer à luz um debate com mais bom senso e racionalidade e buscar a ciência. Tanto eu como Dilma e todos os brasileiros se preocupam com o meio ambiente. Isso não é reserva de mercado nem patrimônio exclusivo da ex-ministra Marina Silva.
IBGE aparelhado - Podemos discutir porque os assentamentos são tão pouco produtivos. O menor não é o melhor. Você precisa ter renda alta, você não transfere renda só com patrimônio. Fizemos um estudo com a FGV que demonstra que 70% do valor bruto da produção no país está em 4,5% das propriedades rurais. Só que o Censo Agropecuário de 2006 demorou quatro anos para ser divulgado e, como o IBGE foi aparelhado, querem fazer crer que é a pequena propriedade a mais produtiva. A grande massa das propriedades rurais, 1,5 milhão delas no país, não tem renda nenhuma.
Comida de rico - Uma propriedade grande vai vender uma caixa de laranjas a US$ 3 porque teve acesso aos melhores defensivos, adubos, técnicas; a propriedade menor, no mesmo espaço, só vai conseguir vender essa caixa a US$ 5. O Brasil precisa importar 80% do gergelim que consome, produto de nicho, com margem alta de lucro. A pequena propriedade deveria se dedicar a esses nichos. Se você produz soja em 50 hectares, não tem lucro. Comida de pobre tem que ser produzida por quem tem muita terra; o pobre, se produzir comida de rico, lucra.
Freio à gastança - Espero que Dilma implemente uma política econômica de diminuição de gastos públicos. A saúde não tem qualidade. Os rankings internacionais mostram os resultados terríveis da educação do Brasil. O "Tropa de Elite 2" mostra a realidade da segurança. A gastança não melhorou os serviços.
Arrocho popular - Não tenho dificuldade em estar ao lado de Dilma numa votação que faça um arrocho fiscal saudável, assim como não terei dificuldade para votar contra a CPMF.
BNDES - Não é crédito para grandes conglomerados de carnes que deixará a economia mais competitiva [o banco injetou recursos em frigoríficos como Marfrig e JBS para financiar aquisições]. É investimento em pesquisa, tecnologia, que dá mais produtividade. Sempre há preferidos e excluídos na concessão do crédito. Quando comparamos investimentos em educação e pesquisa de China e Coreia com os do Brasil, vemos o quanto estamos atrás.
Oposição firme - O político tem o risco de ganhar e perder. Adoro ser política e a oposição precisa aguentar firme, fazer o seu papel. O [José] Serra [do PSDB] excluiu aliados, tentou tudo sozinho. E como você cria ilusões sozinho? O DEM precisa ter candidato próprio em 2014.
Voto rural - O Serra venceu em vários Estados e regiões onde o agronegócio é mais forte. Vivemos na maior insegurança jurídica da história do país nos últimos oito anos. A CNA não é contraponto ao MST [Movimentos dos Trabalhadores Sem Terra]. O contraponto ao MST é a Constituição que nos guia. Não debato crime, que é a invasão.
Pragas e erosão - Não conheço ninguém que produza sem água. A erosão baixa a produtividade. Se não tiver o equilíbrio na biodiversidade, as pragas vêm arrasadoramente tanto na produção de grãos como nas doenças dos animais. Não dá para colocar o produtor contra o meio ambiente, porque vivemos dele em primeiro lugar e dói no bolso.
Chefe de torcida - Ministro de Estado não pode ser chefe de torcida, nem dos ruralistas, nem dos ambientalistas. Ele precisa pensar no país, no Estado e fazer com que as coisas possam ocorrer de forma republicana. Tivemos ótima relação com os ministros de Lula, [Roberto] Rodrigues [da Agricultura] e [Reinhold] Stephanes [ex-ministro da pasta].
Clareza de Marina - Não acredito que a votação de Marina tenha sido por uma questão ambiental. Ela teve maior clareza nas ideias. Não ficou discutindo esquerda e direita. A população brasileira é religiosa e conservadora. Pode mudar com a evolução da humanidade, da ciência. Mas Marina, apesar de dita de esquerda, se mostrou com princípios conservadores e isso agradou a população. Não tentou desmentir o que disse no passado nem evitou polêmicas.
Terra para estrangeiro - Não dá para barrar chinês que quiser comprar terras no Brasil. Tem contrato de gaveta, laranjas, a lei pode ser burlada. O que precisamos saber é o que farão aqui e se podemos competir com eles. Geramos empregos na China porque aqui cobramos 40% de carga tributária. Se o brasileiro fizer um produto pior ou não conseguir competir, tudo bem, mas as condições têm de similares.
Rural vs. Urbano - Não pode persistir um direito à prioridade urbana, mas um não direito à propriedade rural. O direito à propriedade é um só, está na Constituição e tem de ser respeitado. Há concentração no setor de supermercados, de bancos, mas parece que só a grande propriedade rural é vilã.


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SERVIÇOS & VAREJO

São Paulo / SP
Casas Bahia inicia conversão de lojas Extra Eletro
A Nova Casas Bahia começou ontem, dia 10/11, a conversão de 44 unidades das lojas Extra Eletro, localizadas no Estado de São Paulo, para a bandeira Ponto Frio. A expectativa é de que as conversões se encerrem até o final deste ano, quando a bandeira Ponto Frio passará a contar com 506 filiais. Segundo a companhia, em comunicado à imprensa, as alterações levaram em consideração estudos referentes a sobreposições de lojas e a adequações de públicos para cada mercado. A conversão das lojas, que marca a primeira fase de composição da Nova Casas Bahia, deverá resultar em ganhos de sinergias operacionais, de comunicação e marketing, logísticos e administrativos, informa a empresa, acrescentando "que esses ganhos serão repassados aos consumidores traduzidos em melhores ofertas, novo sortimento de produtos e de serviços." Conforme a nota, os mais de 700 colaboradores do Extra Eletro serão mantidos no Ponto Frio. (Agência Estado)

Da redação – São Paulo / SP
Assaí ganha novo Centro de Distribuição
A rede de atacado e varejo Assaí, que pertence ao grupo Pão de Açúcar (GPA), recentemente inaugurou um centro de distribuição, instalado no Município de Cajamar, na região metropolitana da capital paulista. O CD está localizado às margens da Rodovia Anhanguera, entre São Paulo e Jundiaí, próximo do acesso ao Rodoanel e ao Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas/SP. As instalações estão inseridas em um condomínio logístico de mais de 100 mil m², com a disponibilidade de cerca de 6,5 mil posições de paletes para armazenagem normal e de 600 posições de paletes para refrigerados e congelados. O novo CD do Assaí atenderá a demanda da venda externa e de balcão.

Da redação – São Paulo / SP
PBKIDS Brinquedos prevê crescimento de 13% nas vendas de Natal
A rede de brinquedos PBKIDS, com 53 lojas no país, projeta para o período de Natal um aumento de 13% em suas vendas em relação ao mesmo período do ano passado. A projeção é de uma elevação de até 8,5% no valor do tíquete médio, para R$ 137. O estoque das lojas foi reforçado com um volume 15% maior que em 2009, sendo que aproximadamente 40% desses produtos são nacionais e 60% importados. As grandes apostas da PBKIDS para a data são bonecas que agem como gente. Brinquedos tecnológicos como helicópteros e carrinhos de controle remoto continuam entre os preferidos dos meninos.

Da redação – São Paulo / SP
Donna’s abre duas unidades na capital paulista
A Donna’s Cozinha Criativa, franquia nascida de uma joint venture entre a rede Una Donna e a SMZTO Participações, inaugurou mais duas unidades na capital paulista, nos shoppings Anália Franco e Light, oferecendo um mix de refeições com carnes grelhadas, saladas, sanduíches (no sistema self-service), porções, aperitivos e bebidas. A empresa foi a primeira a oferecer sanduíches personalizados em São Paulo, permitindo ao cliente se servir dos ingredientes que mais lhe agradar. Atualmente, o Donna’s conta com 12 unidades, em formatos de loja de rua e shopping.


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação – São Paulo / SP
Receita das exportações de frangos acumula alta de 16% em 2010
Os números das exportações de carne de frango anunciados pela União Brasileira de Avicultura (Ubabef) indicam alta de 15,96% no acumulado da receita entre janeiro e outubro de 2010, no comparativo com o mesmo período do ano anterior. No total, foram US$ 5,56 bilhões neste ano, contra US$ 4,8 bilhões obtidos nos dez primeiros meses de 2009. Houve alta também nos volumes embarcados entre janeiro e outubro de 2010, com crescimento de 4,36%, frente ao mesmo período do ano passado. Ao todo, foram 3,184 milhões de toneladas neste ano, diante dos 3,051 milhões de toneladas em 2009. No comparativo mensal, outubro registrou alta de 7,16% em receita, com US$ 605 milhões em 2010 e US$ 565 no ano anterior. Já em volume houve ligeira queda de 0,73%, com 333 mil no décimo mês deste ano, e 335 em outubro de 2009. “O processo de recuperação de preços internacionais e o volume de exportação estão sendo afetados pelo câmbio desfavorável. Não fosse o câmbio deprimido, a rentabilidade do negócio e a competitividade das empresas exportadoras teriam sido melhores. Contudo, caminhamos para um recorde histórico em termos de volume”, explica o Presidente Executivo da Ubabef, Francisco Turra. (Fonte: Assessoria de imprensa da Ubabef)

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TI, WEB & e-COMMERCE

São Paulo / SP
O plano de TI para a Copa de 2014 está atrasado
O Brasil está pelo menos seis meses atrasado na definição dos sistemas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) que vão suportar a Copa do Mundo de 2014. A conclusão é de um estudo realizado pela consultoria A.T.Kearney para avaliar quais as oportunidades de negócios que os megaeventos esportivos vão abrir para as empresas do setor e benefícios para o País com a infraestrutura que será herdada após as competições. O estudo foi encomendado pela Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) em parceria com a Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (Telcomp), que reúnem prestadoras de serviços de TI e operadoras de telecomunicações. O objetivo foi identificar quais as demandas de TIC do País para sediar a Copa do Mundo e Olimpíada em 2016. A pesquisa mapeou as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, além de Brasília, no Distrito Federal.
A pesquisa revelou que o Brasil deverá investir 57 bilhões de dólares em todos os preparativos para sediar os dois eventos. Desse total, entre 5% e 10% serão destinados a TI, incluindo as compras diretas de sistemas para transmissão de dados e os indiretos para transporte, segurança pública e outras áreas. “TIC não faz parte da agenda do Brasil para a Copa do Mundo”, afirma o coordenador do estudo Antonio Almeida, consultor da A.T.Kearney, que sugere que a presidente Dilma Roussef e os governadores eleitos coloquem o tema como prioridade em seus programas para que esses eventos, que dependerão de tecnologia de ponta, não arranhem a imagem do País.
Segundo o consultor, essa constatação é preocupante, porque sinaliza que estádios e obras civis estão sendo construídos sem prever a infraestrutura para banda larga e as tecnologias que vão processar os dados das competições e transmitir imagens do País para o mundo. Tanto a Copa do Mundo de 2014, como os Jogos Olímpicos de 2016 exigirão muitas transmissões em 3D com sistemas interativos e diversas aplicações que estarão hospedadas em cloud computing. "Já apresentamos o estudo para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que está preocupado com os financiamentos de projetos que preveem TI", diz o diretor de infraestrutura e convergência digital da Brasscom, Nelson Wortsman. Ele conta que a construção do estádio do Corinthians, em Itaquera, na cidade de São Paulo, com capacidade para receber 65 mil torcedores por jogo, e milhões de visitantes durante o período de realização do mundial, não contempla infraestrutura de TI em seu projeto.
O executivo afirma que , além de precisar de redes de alta velocidade, com redundância para transmitir os jogos,A Copa e os jogos Olímpicos vão exigir investimentos maciços em sistemas para as áreas de saúde, trânsito e, principalmente, segurança. E dá o exemplo da necessidade de controles mais rígidos nos aeroportos, lembrando que o Brasil não é alvo dos terroristas, mas que durante esse tipo de evento o País ficará exposto e terá de reforçar os sistemas para monitorar a entrada dos visitantes.
A TI dos estádios foi definida pela Federação Internacional de Futebol (Fifa), que elegeu a Oi como a responsável pelos sistemas de comunicação. A entidade credenciou empresas internacionais para o fornecimento dos sistemas de gestão, bilhetagem, processamento de resultados, centros de radiodifusão e de mídia. Entre esses parceiros estão a companhias Mahindra Satyam e Match, que podem buscar parceiros no Brasil para integração de aplicações. Já a empresa de TI oficial dos jogos Olímpicos será a Atos Origin, que também deverá trabalhar com empresa nacionais para fazer a integração dos sistemas.
Entretanto, as cidades próximas dos locais dos jogos não possuem ainda um plano de TI, segundo revela estudo da A.T.Kearney. Almeida destaca que esses locais terão de oferecer banda larga e diversos serviços informatizados para as seleções, torcidas e jornalistas.
Brasscom e Telcomp pretendem apresentar o estudo com as demandas de TIC para os envolvidos nos preparativos dos dois eventos do setor público e privado. Elas acreditam que seus associados podem ofertar diversas tecnologias para equipar os municípios e áreas nas imediações das competições.
Oportunidades de negócios - Para o presidente da Brasscom, Antonio Gil, a Copa e os Jogos Olímpicos sediados no Brasil abrem oportunidades para o País superar sua condição de nação emergente e dar um grande salto em TI. Segundo ele, os investimentos que serão destinados a essa área vão construir um legado que depois poderá se aproveitado para atender a demanda interna e externa.
Toda a infraestrutura de TI que será herdada após as competições, segundo Gil, aumentará a capacidade do Brasil para perseguir a sua meta de chegar em 2020 como um dos três fornecedores globais de outsourcing de TI, atrás da Índia e da China. Em dez anos, o mercado mundial de TI estará movimentando 3 trilhões de dólares, sendo que desse total, 500 bilhões de dólares serão obtidos com negócios de outsourcing. O Brasil espera contribuir com um faturamento de 20 bilhões de dólares.
Gil acredita que esse sonho não é impossível, considerando que Brasil saltará da 8ª economia do mundo para o 5º lugar até 2020. O executivo destaca que o mercado brasileiro é um dos poucos que conseguem entregar commodity e sistemas sofisticados, podendo atacar todas as frentes para se destacar em offshore.


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TELECOM


Da redação – São Paulo / SP
Vivo cresce 89,9% no 3º trimestre na comparação com 2009
A Vivo registrou lucro líquido de R$ 601,8 milhões no 3º trimestre, crescimento de 80,9% em comparação com o mesmo período de 2009. Esse foi o segundo melhor resultado trimestral na história da Vivo. O crescimento anual de 61,4% na receita de dados e SVAs, responde por 19,6% da receita líquida de serviços. O destaque foi a internet, que cresceu 92,3% em comparação anual. Atualmente, o segmento internet representa 54,2% da receita de dados e SVAs da Vivo no Brasil. O grande impulsionador foi o aumento do número de clientes em planos 3G em mais de 112% ano a ano. Já a receita de SMS + MMS evoluiu 47,7% quando comparada ao mesmo período do ano anterior. A base de cliente Vivo totalizou 57,7 milhões de acessos, representando um crescimento anual de 18,2%, com 1.737 mil (ou seja, 1,7 milhão) de novos acessos no trimestre, sendo 41,5% no segmento pós-pago.
A base de clientes deste segmento (pós-pagos) atingiu crescimento anual de 30,3%, com share de adições líquidas pós-pagas no trimestre foi de 49,8%. A cobertura 3G conseguiu atingir 779 municípios em setembro, um aumento de 39% em comparação a setembro de 2009. O ritmo atual de expansão da rede 3G é de 2 novos municípios por dia, e atualmente 65% da população brasileira está coberta pela rede 3G. (Fonte: Comunicação e Relações Institucionais - VIVO Sul)


Da redação - São Paulo / SP
Telesp registra alta no lucro de 7%
A Telefônica (Telesp) anunciou ontem, dia 10/11, que teve lucro líquido de R$ 647,4 milhões no terceiro trimestre do ano, alta de 7,2% em relação ao resultado no mesmo período de 2009. A operadora também informou que adicionou 165 mil novos usuários à sua base de internet em banda larga entre julho e setembro, atingindo 3,137 milhões de clientes --alta de 22% na comparação com o resultado no nono mês do ano passado. No acumulado do ano (janeiro a setembro) a empresa incorporou à sua base, no Estado de São Paulo, 500,2 mil novos acessos de banda larga. Em relação às linhas fixas, a operadora obteve 42 mil novos acessos no terceiro trimestre do ano, totalizando 11,3 milhões. Segundo comunicado da empresa, a planta atual de clientes do serviço de telefonia fixa é maior do que a existente em dezembro de 2009 e cresceu de forma ininterrupta nos últimos sete meses (março-setembro). "Este resultado é significativo, pois contraria a tendência internacional de redução no número de usuários de linhas fixas." A receita operacional líquida no terceiro trimestre foi de R$ 3,973 bilhões, valor 1,6% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior. O Capex (capital utilizado para melhorar bens físicos da empresa, na sigla em inglês) do trimestre foi de R$ 547 milhões, investimento 9,4% superior ao realizado no terceiro trimestre de 2009. O investimento acumulado nos nove primeiros meses do ano foi de R$ 1,365 bilhão.


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MERCADO DE LUXO


Califórnia / EUA
O privilégio de viver como hóspede em seu próprio lar
Liderando uma nova era de imóveis de luxo em Cabo San Lucas, região de Los Cabos, no México, o Hacienda Beach Club & Residences é um resort residencial em Medano Beach, no coração de Cabo San Lucas, que desde março deste ano oferece a oportunidade de compra ou locação de imóveis residenciais luxuosos, elegantes e confortáveis com acesso à melhor praia da região. Situado onde há 47 anos vinha funcionando o Hacienda Hotel, palco para os gostos de Bing Crosby, John Wayne e Desi Arnaz, este paradisíaco e vibrante empreendimento mantém sua qualidade em hotelaria de luxo, agora aliada a experiências extraordinárias oferecidas tanto a moradores quanto a hóspedes do resort, combinando o luxo, a excelência, o conforto e serviços personalizados sem perder a familiaridade de uma residência privada. O empreendimento também oferece opções de gastronomia, concierge, spa, pilates, yoga, personal-trainer, fitness e cursos de golf, além de impecável segurança e conforto. (LEIA MAIS)


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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras


Da redação – Porto Alegre / RS
Capital Gaúcha se prepara para a 20° Semana da Consciência Negra
Entre os dias 14 e 22 de novembro, uma série de atividades artísticas, culturais e políticas vai marcar a 20° Semana da Consciência Negra de Porto Alegre (Secon 2010). O evento é promovido pelo Gabinete de Políticas Públicas para o Povo Negro (GPN), em parceria com a Câmara de vereadores de Porto Alegre, a Assembléia Legislativa do RS, além do apoio de mais de 20 entidades. Nesta edição, a Secon 2010 traz o tema João Cândido Felisberto, 100 anos de luta por Justiça, em homenagem ao marinheiro gaúcho, líder da Revolta da Chibata. Este foi o nome dado ao movimento por ele criado contra os castigos físicos aplicados aos marujos, a maioria negra e mulata, na baía da Guanabara/RJ, em novembro de 1910.
A programação da Semana da Consciência Negra terá seminários, palestras, oficinas, exposições e shows em diversos locais da cidade. Sobretudo, em bairros com predominância da população negra. Conforme destaca o coordenador do GPN, Clovis André da Silva, “a Secon engloba a pluralidade de movimentos sociais da cidade, tendo como principal objetivo a luta contra a discriminação étnica, social do negro e de todos os povos considerados minoria”.
Instituída pela Lei 6.986, de 27 de dezembro de 1991, a Semana da Consciência Negra visa propor a reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira, tendo como ponto culminante o dia 20 de novembro, data da morte de Zumbi dos Palmares, símbolo nacional da resistência á escravidão. (VEJA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA)




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