Edição 416 | Ano II

Brasília / DF
Risco com câmbio já atinge países mais ricos
As ações recentes do Brasil para conter a alta do real vêm sendo apontadas no exterior como exemplo de uma crescente tendência intervencionista no câmbio por vários países, com destaque para Japão e Suíça. O Japão interveio no yen em setembro pela primeira vez em seis anos, vendendo cerca de US$ 24 bilhões. Antes disso, nos últimos 15 meses até junho, a Suíça quadruplicou suas reservas, para US$ 219 bilhões, visando frear a subida do franco. Vários outros emergentes enfrentam pressões similares com a queda do dólar. Mas o risco já chegou também nos ricos: autoridades europeias estão preocupadas com a alta do euro, que fragiliza a competitividade das exportações - umas das poucas fontes de avanço da região.
O presidente do BCE (banco central da zona do euro), Jean-Claude Trichet, que esteve reunido ontem com o líder chinês Wen Jiabao, criticou o ritmo lento da valorização da moeda do país asiático desde que deixou de estar atrelada ao dólar, em junho. "Não é exatamente o que esperávamos", afirmou o dirigente. Para ele, uma apreciação mais forte do yuan contribuiria para o crescimento global "sustentável".
O economista Uri Dadush, ex-diretor de comércio internacional do Bird, afirma que as ações unilaterais não são inéditas - "a coordenação é que é a exceção" -, mas que dois fatores levam a situação atual a ser mais preocupante. Uma é a crise da UE e a fragilidade do euro; a outra é que os EUA estão cada vez mais aflitos com a sua demanda. "Essas duas economias estão muito fracas. Devemos ter políticas monetárias mais frouxas e demanda baixa por muito tempo." Os EUA também são acusados de manipulação da moeda. Ásia e até Brasil criticam a política de juros perto de zero, que tem efeitos no fluxo de moeda e no valor do câmbio em outros países. "A situação [de eventual guerra cambial] vai depender da recuperação. Se houver outro mergulho recessivo, vai piorar", disse Dadush.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, disse que vai pressionar por um novo sistema de coordenação de moedas internacionais. O tema deve ser abordado nesta semana em reunião do FMI em Washington, mas as perspectivas de coordenação, parecem longínquas. "No máximo veremos promessas de políticas de estabilização de demandas domésticas", afirmou Dadush. " O FMI alertou ontem, em relatório, para os riscos do aumento do fluxo de capital para as economias de diversas regiões, "especialmente na América Latina". "Fortes fluxos de capital, principalmente quando liderados por espírito de manada, podem ter implicações negativas para a estabilidade caso sejam seguidos por reversões súbitas ou paradas."

São Paulo / SP
Fusões e aquisições crescem 81,9% até setembro no Brasil
A combinação de farto acesso a capital internacional por grandes empresas domésticas, crescente interesse de estrangeiros pelo Brasil e consolidação em vários setores da economia fez o mercado de fusões e aquisições no País apresentar forte crescimento no acumulado deste ano até setembro. Segundo levantamento da Thomson Reuters, o giro financeiro de operações envolvendo companhias brasileiras anunciadas nos nove primeiros meses de 2010 totalizou US$ 88,8 bilhões, um salto de 81,9% em relação ao igual período de 2009. Entre os mercados emergentes, o Brasil ficou em posição de destaque, ao lado de China e México. As fusões e aquisições anunciadas em países em desenvolvimento totalizaram US$ 480,7 bilhões de janeiro a setembro, aumento de 63% contra um ano antes. A cifra representa mais de um quarto das operações globais do período.
Para especialistas, o movimento reflete um cenário positivo, incluindo a perspectiva de crescimento da economia brasileira acima da média internacional e o movimento de consolidação em vários setores, como varejo, petróleo e gás e açúcar e álcool. "Está todo mundo voltando os canhões para o Brasil", diz Marco Gonçalves, chefe da área de Fusões e Aquisições do BTG Pactual, líder no ranking de instituições financeiras coordenadoras de fusões envolvendo empresas brasileiras no ano. O País é uma das poucas alternativas para grandes empresas globais para continuar expandindo suas atividades, já que a perspectiva para economias desenvolvidas é de baixo crescimento por um período prolongado.
É o que explicaria, por exemplo, a compra da fatia na operadora móvel Vivo que pertencia à Portugal Telecom pela espanhola Telefônica, a anunciada Oferta Pública de Aquisição (OPA) das ações preferenciais da empresa de TV por assinatura Net pela Embratel (do grupo mexicano América Móvil) ou ainda as seguidas compras feitas por fundos de private equity. Na semana passada, o Blackstone, um dos maiores gestores de fundos de private equity do mundo, anunciou a compra de 40% da brasileira Pátria Investimentos. "Todos querem ficar posicionados no Brasil", diz o vice-presidente e chefe da área de banco de investimentos do Itaú BBA, Jean-Marc Etlin.
Interesse - O interesse dos estrangeiros se mantém mesmo com o real valorizado frente ao dólar, o que encarece os ativos brasileiros no exterior. "O que eles estão comprando é crescimento da economia", afirma Gonçalves, do BTG Pactual. Em todo o mundo, a atividade de fusões e aquisições totalizou US$ 1,75 trilhão nos nove meses iniciais de 2010, alta de 21% contra um ano antes. A quantidade de operações cresceu 3,8%, para 29 mil transações.

Em alta
- US$ 1,75 trilhões foi o total movimentado em fusões e aquisições no mundo todo entre janeiro e setembro
- 21% é a alta na comparação com o mesmo período de 2009
(Agência Reuters)


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MANCHETES - Principais Jornais do Brasil e do Mundo


JORNAIS NACIONAIS
Folha de S.Paulo - Marina critica apetite do PV por ministérios
Agora S.Paulo - INSS vai corrigir pensões concedidadas a partir de 2000
O Estado de S.Paulo - Serra enfrenta PT e defende privatizações da era FHC
O Globo - Serra muda rumo e defende legado de FH na campanha
Valor Econômico - Estudo do Senado mostra altos riscos do trem-bala
Correio Braziliense - Tucanos preparam cruzada antiaborto
Estado de Minas - Dilma caça voto verde em BH. Aécio promete total apoio a Serra
Diário do Nordeste - Ceará lidera expansão da produção industrial
A Tarde - Minas enfrenta surto e falta vacina de catapora na Bahia
Extra - No asfalto, polícia some e não vê arrastões/ No morro, polícia aparece e menino é morto em ação
Zero Hora - Governador eleito ao painel RBS: Tarso descarta ruptura com os projetos de Yeda

JORNAIS INTERNACIONAIS
The New York Times (EUA) - Juiz barra testemunha principal de julgamento de terrorismo
The Washington Post (EUA) - Um buraco no seu coração, e os estômagos
The Guardian (Reino Unido) - Cameron diz à nação: "Reunidos, nós sobreviveremos aos tempos difíceis"
Le Figaro (França) - Pensões: a CGT escolhe o uso da força
Le Monde (França) - Terrorismo: a ameaça que vem do Paquistão
China Daily (China) - Tempestade recorde atinge Hainan
El País (Espanha) - Espanha pede a Hugo Chávez que demita Cubillas, membro do ETA
Clarín (Argentina) - Organismos internacionais criticam o INDEC

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INDICADORES ECONÔMICOS


São Paulo / SP
Captação da poupança cresce em setembro e bate recorde no ano com R$ 25,7 bilhões
A caderneta de poupança registrou em setembro uma captação líquida de R$ 4,8 bilhões, aumento de 38% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse é o segundo maior resultado do ano, atrás apenas dos R$ 6,8 bilhões captados em julho. É também a maior captação para meses de setembro da série iniciada em 1995 pelo Banco Central. No acumulado do ano, a captação foi de R$ 25,7 bilhões, valor que supera o recorde de R$ 19,7 bilhões registrado nesse mesmo período em 2007. Com isso, o saldo total de depósitos na poupança alcançou em setembro a marca inédita de R$ 360 bilhões. No final de 2009, estava em R$ 319 bilhões. A poupança é oferecida hoje por cerca de 20 instituições financeiras, mas 95% dos depósitos estão concentrados nos cinco maiores bancos. A Caixa Econômica Federal, que responde por quase um terço dos depósitos, captou em setembro R$ 1,9 bilhão. Neste ano, foram R$ 9,1 bilhões. Para o banco, o bom desempenho da poupança nos últimos anos se deve ao aumento na renda dos brasileiros, principalmente nas classes emergentes.
PERFIL - Pesquisa realizada pelo banco revela que mais de 3 milhões de poupadores são jovens de até 21 anos. Além disso, 88% das contas tem saldo de até R$ 3.000,00. A região sudeste concentra a maioria dos clientes, com 47,4% das contas de poupança, seguida da região Nordeste, com 22,4%. Mês passado, o número de cadernetas de poupança com saldo superior a R$ 1 milhão também cresceu. Praticamente dobrou nos últimos três anos. São 5.759 poupadores. Eles representam apenas 0,005% do total, mas respondem por cerca de 7% dos depósitos, segundo dados do FGC (Fundo Garantidor de Crédito). (Agência Folha)

Da redação – São Paulo / SP
Risco tem queda de 0,98%
Considerado um dos principais termômetros da confiança dos investidores, o índice EMBI+, calculado pelo Banco JP Morgan Chase, fechou aos 202 pontos, uma queda de 0,98% em relação ao fechamento de terça-feira, de 204 pontos.


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Hong Kong / China
Bolsas da Ásia fecham sem rumo comum, índice sobe
As Bolsas de Valores da Ásia fecharam sem rumo comum nesta quinta-feira, dia 7/10, com o índice da região mostrando leve alta, apesar da fraqueza no setor de tecnologia.
- O índice MSCI que acompanha as Bolsas da região da Ásia-Pacífico, exceto Japão, apresentava valorização de 0,31%, aos 461,36 pontos, maior nível desde junho de 2008.
- O índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, fechou praticamente estável, com oscilação negativa de 0,07%, aos 9.684 pontos, mas ainda acumula alta de 3% na semana.
- Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou praticamente estável, com oscilação positiva de 0,02%, aos 22.884 pontos.
- Xangai não operou e Taiwan terminou estável, aos 8.283 pontos.
- Em Seul, a Bolsa terminou em queda de 0,16%, a 1.900 pontos.
- A Bolsa em Sydney fechou em alta de 0,1%, aos 4.691 pontos.
- Enquanto isso, em Cingapura houve desvalorização de 0,73%, para 3.166 pontos.
Análise - A alta acumulada de 11,6% do índice no mês passado ficou 2 pontos percentuais acima do indicador mundial de ações, impulsionado pelos setores de matérias-primas, energia, indústria e consumo. Nesta quinta-feira, o setor de tecnologia era pressionado depois que a Samsung Electronics, maior fabricante mundial de chips de memória, colocou a expectativa de lucro da empresa no menor nível da faixa estimada. As ações da empresa caíram 2,4% e o índice do setor recuou 0,6%. "O afrouxamento promovido pelo Banco do Japão estimulou os preços, mas agora os investidores estão se preparando para os dados de emprego dos Estados Unidos para determinar a próxima medida do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano)", disse Nagayuki Yamagishi, estrategista na Mitsubishi UFJ Morgan Stanley Securities, em Tóquio. Um relatório de emprego no setor privado dos EUA mostrou na véspera uma queda inesperada em setembro, aumentando o potencial para que o dado do governo sobre postos de trabalho no país reflita essa fraqueza.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - O índice FTSE-100 da Bolsa de Valores de Londres abriu hoje em baixa de 0,01%, aos 5.680,57 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em novembro abriu hoje em alta na Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, negociado a US$ 85,53, valor US$ 0,47 maior que no fechamento do pregão anterior.
- Frankfurt / Alemanha - O índice DAX 30 da Bolsa de Frankfurt abriu hoje em baixa de 0,07%, aos 6.266 pontos. O euro abriu hoje em alta no mercado de divisas de Frankfurt e, por volta das 3h (de Brasília), era negociado a US$ 1,3928, frente à cotação de US$ 1,3890 do pregão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou ontem o câmbio oficial do euro em US$ 1,3856.
- Roma / Itália - O índice FTSE MIB da Bolsa de Milão abriu hoje em alta de 0,16%, aos 20.600 pontos. Já o índice geral FTSE Itália All Share abriu em alta de 0,18%, aos 21.217 pontos.
- Madri / Espanha - O índice Ibex 35 da bolsa de valores de Madri abriu hoje em baixa de 0,3%, aos 10.668 pontos.
- Paris / França - O índice CAC-40 da Bolsa de Paris abriu hoje em baixa de 0,24%, aos 3.759,98 pontos.

ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa cai 1% após quatro dias de ganhos
A Bovespa encerrou os negócios desta quarta-feira em terreno negativo, após uma sequência de quatro pregões sem desvalorização. O destaque do dia ficou por conta das fortes perdas das ações de Petrobras. No exterior, o influente relatório da consultoria ADP sobre o mercado de trabalho americano, com números frustrantes, afetou os negócios de Wall Street, a maior referência para o investidor doméstico.
- O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, desvalorizou 1,04% no fechamento, aos 70.541 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 8,74 bilhões.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,682, em alta de 0,41%. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,691 e R$ 1,666.
Análise 1 - Analistas destacaram a influência dos papéis da estatal petrolífera na queda de hoje, que abrangeram cerca de 30% do volume de hoje. A ação preferencial da Petrobras teve perdas de 4,15% e movimentou R$ 1,76 bilhão, enquanto a ação ordinária retrocedeu 3,98%, com um volume de R$ 373 milhões de negócios. "O que pesou mesmo [na Bolsa] foram as ações da Petrobras. O problema é que tanto bancos daqui como lá de fora começaram a rever suas recomendações para o papel. O problema é que o papel não cumpriu as expectativas de que voltaria a subir depois da oferta pública", comenta Leandro Martins, analista do site "seuconsultorfinanceiro". "Do ponto de vista dos fundamentos [econômicos], as expectativas para a empresa não muito boas", acrescenta. O analista destaca que investidores estão optando por ações da Vale - "que não tem risco político e está com um programa de recompra de ações" - ou da OGX, que é também do setor de petróleo e gás. Essa "troca" de Petrobras por OGX já ocorreu nas recomendações de investimentos de várias corretoras de valores. A opinião não é unânime: uma parcela do mercado ainda acredita que o papel pode bater a casa dos R$ 40 num prazo de 12 meses.
Análise 2 - O governo anunciou uma nova medida para conter o fortalecimento do real frente à moeda americana, permitindo que o Tesouro Nacional possa comprar ainda mais dólares no mercado doméstico. Anteontem, a Fazenda já havia dobrado o imposto para investidores estrangeiros aplicarem em renda fixa no país. O IBGE comunicou que a produção industrial do país contraiu em nove das 14 regiões pesquisadas em agosto (na comparação com julho). No confronto com agosto do ano passado, os resultados foram positivos em todas as divisões regionais. E o BC informou que, em setembro, a conta financeira do país teve a maior entrada de dólares (já descontados os resgates) desde 1982, início da série histórica. Foram US$ 16,7 bilhões, o que a autoridade monetária contrabalançou com US$ 10,8 bilhões em compras, valor também recorde.

Nova Iorque / EUA
Setor de tecnologia pressiona e Nasdaq cai 0,8%
Ações de tecnologia caíram nesta quarta-feira nos EUA devido a preocupações com a demanda nos setores de semicondutores e de armazenamento de dados.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,8%, para 2.380 pontos.
- Já o índice Standard & Poor's 500 teve leve oscilação negativa de 0,07%, para 1.159 pontos.
- O Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, subiu 0,21%, para 10.967 pontos.
Análise 1 - O índice Nasdaq encabeçou o viés de venda no mercado norte-americano, puxado pelas ações da empresa de sistemas de dados Citrix Systems. Os papéis da companhia recuaram junto com sua concorrente menor Equinix, que despencou 33,1%, após a divulgação de projeções de receita. "Começamos a ver uma rotação natural e o início de realização de lucro no setor de computação nas nuvens, que andou bem nos últimos meses", disse o estrategista-chefe de opções da TD Ameritrade, Joe Kinahan. "Então os investidores que são acionistas da Citrix estão reavaliando o valor do ativo nessas condições".
Análise 2 - Outro golpe ao setor de tecnologia foi a redução da recomendação do Morgan Stanley para as fabricantes de semicondutores Xilinx e Altera para "underweight" (abaixo da média de mercado), devido a temores sobre uma possível desaceleração nos mercados asiáticos. Ambas as empresas registraram quedas de mais de 2%. Já o mercado em geral se viu paralisado pela fraca perspectiva de empregos no setor privado. O relatório de empregos da ADP Employer Services mostrou uma queda nos postos de trabalho do setor privado de 39 mil em setembro, ressaltando preocupações sobre o mercado de trabalho. Por outro lado, o indicador foi um fator positivo para investidores que esperavam ver mais esforços de estímulo à economia pelo banco central norte-americano.

Londres / Inglaterra
Bolsas europeias encerram o dia em alta
As principais Bolsas de Valores da Europa fecharam o pregão desta quarta-feira em alta.
- A Bolsa de Londres valorizou, com o índice FTSE 100 ganhando 0,81% a 5.681 pontos.
- Em Paris, a Bolsa progrediu 0,88%, e o CAC 40 acumulou 3.764,91 pontos.
- O índice Dax 30 de Frankfurt subiu 0,88%, a 6.270,73 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex 35 ganhou 0,46% a 10.700,2 pontos.

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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP
BB lidera ranking de bancos da América Latina
O Banco do Brasil lidera a lista das 250 maiores instituições financeiras da América Latina, informou nesta quarta-feira a revista de negócios "América Economia". O ranking, publicado anualmente, foi divulgado na sua edição de outubro. O Itaú Unibanco ficou com o segundo lugar na relação. "Entre junho de 2009 e junho de 2010, o banco [Itaú] registrou um crescimento de 31,3% em seu ativo total, garantindo colocação de destaque", informou a publicação em nota. Outras 69 instituições financeiras do Brasil conquistaram posições na lista. Entre as mais bem colocadas estão o Bradesco (3º), a Caixa Econômica Federal (4º), o Santander (5º), o HSBC Brasil (8º), o Votorantim (9º), o Safra (12º) e o Citibank (18º). A classificação do ranking leva em consideração os ativos totais computados em junho de 2010. O levantamento também traz uma relação das 25 melhores instituições financeiras da América Latina. "Elaborado com base na metodologia Camel, o estudo é composto um índice que considera quatro critérios: gestão de capital, ativos, patrimônio e liquidez", informa. O Itaú Unibanco foi considerado o segundo melhor banco latino-americano. Com 63,3 pontos, atrás apenas do Santander Chile, trata-se da instituição financeira do Brasil mais bem posicionada. O terceiro lugar ficou com o Continental BBVA, associação do grupo espanhol com o grupo familiar peruano. A baixa carteira vencida, seu alto nível de liquidez e seu retorno sobre patrimônio lhe asseguraram uma posição inédita para um banco do Peru. Entre os brasileiros, o Bradesco aparece na quarta posição, o Santander na 9ª, o Industrial e Comercial na 10ª e o ABC Brasil na 17ª.
Veja os 10 maiores bancos da América Latina e seu país:
1º - Banco do Brasil - Brasil
2º - Itaú Unibanco - Brasil
3º - Bradesco - Brasil
4º - Caixa Econômica Federal - Brasil
5º - Santander - Brasil
6º - BBVA Bancomer - México
7º - Banamex - México
8º - HSBC Brasil - Brasil
9º - Votorantim - Brasil
10º - Santander - México

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AGROBUSINESS


São Paulo / SP
Setor de aves e suínos prepara-se para alta do milho
Uma possível escassez de milho preocupa os produtores de frangos, suínos e ovos do Estado. Empresas avícolas tentam garantir a compra do grão direto do produtor. Uma granja do município de Tatuí se dispôs a pagar a semente para o agricultor Acácio Stella, de Capela do Alto. "Eles garantem a compra de tudo o que eu plantar, pela melhor cotação." Como o milho está na base da alimentação de suínos e aves, a alta no grão pode ser repassada para os preços das carnes e do ovo, com reflexos na inflação. Os custos de produção da pecuária de corte também subiram 4% em setembro, comparados com agosto, sob influência da alta no preço do milho.
Para a Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), os produtores de carne e ovos têm razão de se preocupar com a diminuição da área dedicada ao milho na safra brasileira 2010/2011. Serão cultivados 7,3 milhões de hectares, com redução de 5,2% em relação a 2009/2010. Segundo a entidade, somente o Rio Grande do Sul deve reduzir em 20% a produção do grão. São Paulo e Minas Gerais devem manter a área, mas os dois Estados juntos são responsáveis por apenas 19% da safra.
A menor previsão. Esta é a menor previsão de área da história do milho, com possibilidade de apresentar a mais baixa produtividade desde 2004/2005. "O produtor está temeroso em relação aos preços e a fenômenos climáticos, como o La Niña", diz o presidente da Abramilho, João Carlos Werlang. O declínio preocupa pelo fato de o milho ser também a cultura mais adequada para a rotação com a soja. Ele aponta que no caso da soja, por exemplo, quando o milho deixa de ser plantado, os custos de produção aumentam, já que equipamentos, máquinas e mão de obra que seriam utilizados são os mesmos para as duas culturas. "A recomendação é que seja aproveitado um terço da área total para rotação. No caso da soja, o milho é o mais adequado e mais usado", considera.
Para o presidente da Abramilho, com as estimativas de redução e baixos resultados, os produtores que decidirem plantar o milho devem estar ainda mais atentos às tecnologias para elevar a produtividade. "É importante que não haja uma grande diminuição da produção, pois isso também pode resultar em desabastecimento. Cada safra influencia diretamente a outra", explica. Werlang diz que o mais importante são incentivos para as exportações e não apenas para movimentação interna. "É preciso facilitar as vendas para outros países, mesmo que isso exija mudanças no modelo de exportação brasileiro", defende. (Agência Estado)

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SETOR AUTOMOTIVO


Paris / França
Renault vende participação de 14,9% na Volvo por 3,1 bilhões de euros
A Renault afirmou que está vendendo uma participação de 14,9% em ações classe "B" que possui da fabricante de caminhões sueca Volvo para investidores institucionais. A montadora planeja usar os recursos provenientes da venda para reduzir sua dívida. A Renault não forneceu nenhuma indicação da quantia que irá levantar com o negócio, mas com base no preço de fechamento das ações classe "B" da Volvo de 97,05 coroas suecas nesta quarta-feira , a participação poderá custar cerca de 29,4 bilhões de coroas suecas (€ 3,1 bilhões). A participação de 302,9 milhões de ações da Volvo que será vendida pela Renault representa 3,8% das ações com direito a voto da companhia sueca. A segunda maior montadora da França afirmou que manterá as ações "A" que possui na Volvo, que correspondem a uma participação de 6,8% do capital da empresa sueca e a 17,5% de suas ações com direito a voto. A Renault afirmou em inúmeras ocasiões nos últimos meses que queria reduzir sua dívida abaixo de € 3 bilhões. A Renault disse que não prevê nenhuma alteração de sua representação no conselho de administração da Volvo com a venda de ações. (Agência Dow Jones)


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SERVIÇOS & VAREJO


São Paulo / SP
Casas Bahia vai focar expansão no Nordeste em 2011
A rede varejista Casas Bahia vai focar seu plano de investimentos para 2011 no Nordeste. Das dez novas lojas da Casas Bahia previstas para 2011, seis delas serão em Estados nordestinos e as outras no Sudeste. Hoje, foram abertas mais duas unidades em Salvador, completando dez lojas inauguradas este ano na Bahia. "Vamos ser mais agressivos no Nordeste", afirmou o presidente do conselho de administração da Nova Globex, empresa que reúne as bandeiras Casas Bahia e Ponto Frio, Michael Klein, após participar, em São Paulo, do 11º Congresso Internacional de Shopping Centers.
Segundo ele, a expansão no Nordeste para os próximos anos será comportada com a inauguração, em 16 de novembro, de um centro de distribuição em Camaçari (BA), com 60 mil metros quadrados de área construída. Dia 9 de novembro, a empresa chega a Sergipe. Klein avaliou ser provável que nos Estados nordestinos a expansão da Nova Globex se resuma a bandeira Casas Bahia, com maior apelo entre os consumidores das classes C e D. "O Nordeste não deve comportar no mesmo local lojas da Casas Bahia e Ponto Frio."
Sobre os planos de expansão, o executivo acrescentou que, em 2011 e 2012, a empresa vai focar nas sinergias com o Grupo Pão de Açúcar. A integração entre as operações das duas companhias vai gerar economias de até R$ 400 milhões em 2011. No ano seguinte, porém, quando o processo deverá estar encerrado, as economias podem alcançar até R$ 850 milhões anualmente. "Hoje nossa prioridade é unir as bandeiras", afirmou.
O processo de integração, segundo Klein, é que provocou o cancelamento das duas superlojas sazonais de final de ano de São Paulo e Rio de Janeiro, batizadas de Super Casas Bahia. "Seria inviável realizarmos. Precisaríamos estar desde o meio do ano fazendo contatos com fornecedores, mas hoje trabalhamos na busca das sinergias", disse, acrescentando que a superloja poderá ser reaberta em 2011. "Temos mais dois anos de contrato para abrirmos em São Paulo e um no Rio", completou.
Final de ano - Para o final de ano, a expectativa de Klein é de que, se as vendas forem "boas", a taxa de crescimento apenas em dezembro atinja a casa do 10% no conceito mesmas lojas, que incluem unidades inauguradas nos últimos 12 meses. No cenário menos otimista, o executivo prevê alta de 7% em mesmas lojas. Ele reafirmou ainda que a projeção para o faturamento da Nova Globex em 2010 é de R$ 18 bilhões. Em 2011, além das 10 novas lojas da bandeira Casas Bahia, a Globex deverá abrir mais 5 da marca Ponto Frio, nos estados de São Paulo, Rio e Minas Gerais. Klein salientou também que, em todas as oportunidades de inaugurações em shopping centers que surgirem, a empresa irá abrir lojas das duas bandeiras no mesmo empreendimento.
Já após o processo de integração com o Pão de Açúcar, previsto para encerrar-se no segundo semestre de 2012, o plano da varejista é chegar a todas as capitais e cidade com mais de 80 mil habitantes. "Vamos fazer pesquisas (de mercado) para ver quais são as cidades que comportam lojas da Casas Bahia e Ponto Frio", disse. Sobre o processo de análise da associação do Grupo Pão de Açúcar com a Casas Bahia, que transita no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Klein disse esperar por um desfecho entre fevereiro e março de 2011. A análise terá início apenas após a posse do novo presidente do Cade, o que ocorrerá com a reabertura dos trabalhos do Congresso Nacional no próximo ano. (Agência Estado)

Da redação - São Paulo / SP
Magazine Luiza vender 12% mais com Dia das Crianças
O Magazine Luiza, terceiro maior varejista de eletroeletrônicos do país, espera ter neste mês de outubro um aumento de 12% em suas vendas em relação ao mesmo período do ano passado. Uma de suas apostas é o segmento de brinquedos, com um mix amplo que inclui de lançamentos a itens tradicionais.

Da redação - São Paulo / SP
Sam Zell vende participações na Gafisa e BR Malls
O fundo de investimentos Equity International, do megainvestidor americano Sam Zell, embolsou cerca de R$ 362 milhões com a venda de ações da construtora e incorporadora Gafisa e da BRMalls, empresa líder no setor de shopping centers no Brasil. Com a operação, o fundo reduziu de 7,18% para 2,6% a participação na construtora e de 5,9% para 2,7% na BR Malls. Essa é a terceira vez que Zell vende parte de sua fatia na Gafisa, onde é sócio desde 2005, e a segunda na BR Malls, empresa que ajudou a criar em 2006. Para a Equity International, a venda de participação reflete simplesmente a filosofia do grupo de embolsar o retorno dos investimentos. Desde maio deste ano, quando se desfez de parte das ações da Gafisa, o grupo americano passou a deter 7,18% da companhia. Naquela ocasião, analistas do mercado viram a transação como um alerta e insinuaram que a operação poderia indicar a saída do fundo da empresa. O Equity International comprou 32% da Gafisa, por US$ 50 milhões, em 2005. Na BR Malls, Sam Zell está desde 2006. Ele participou da criação da empresa com a GP Investimentos, que saiu definitivamente da companhia em janeiro deste ano. Em julho, o Equity vendeu 18,2 milhões de ações ordinárias da empresa - cerca de 9% do capital social. Hoje, além de ser sócio da Gafisa e da BR Malls, Sam Zell tem participação na Bracor, especializada em imóveis comerciais e industriais; na AGV Logística; na construtora popular Tenda; e na Brazilian Finance & Real Estate, de hipotecas residenciais, securitização de recebíveis e estruturação de fundos imobiliários.


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COMÉRCIO EXTERIOR


Brasília / DF
Balança pode ter déficit em 2011
O saldo comercial deverá manter a tendência de encolhimento em 2011, num cenário em que as importações tendem a continuar a crescer a um ritmo bem superior ao das exportações. Alguns analistas já acreditam que o país poderá ter o primeiro déficit desde 2000, quando foi registrado um rombo de US$ 700 milhões. Ainda há, contudo, muita disparidade nas estimativas para o resultado do ano que vem. Existe quem projete um número próximo ao superávit de US$ 16 bilhões esperados para este ano, como o Bradesco, que aposta em US$ 13,9 bilhões, e até quem preveja um pequeno déficit, de US$ 3 bilhões, como o Itaú Unibanco. Expectativas diferentes quanto à trajetória dos preços de exportação, do volume de importação e do nível do câmbio explicam as divergências em relação às estimativas.
O economista Julio Callegari, do J.P. Morgan, acredita que o saldo comercial cairá a zero em 2011, depois de atingir US$ 15 bilhões neste ano. Ele acredita num crescimento ainda forte das importações, já que a demanda doméstica (consumo das famílias, consumo do governo e investimento) continuará a avançar a um ritmo bem superior ao da economia global. Para Callegari, as quantidades importadas vão aumentar 15% em 2011, menos que os 37% de 2010, mesmo assim um ritmo expressivo. Já as exportações devem ter um desempenho bem menos exuberante, com o volume subindo 4,3% no ano que vem, menos da metade dos 9% esperados para 2010. Nas contas do J.P. Morgan, o PIB global vai crescer 2,9% em 2011, abaixo dos 3,6% deste ano, um cenário pouco favorável às vendas externas brasileiras. A demanda doméstica, segundo ele, vai aumentar 10,7% em 2010 e 6,5% no ano que vem.
O economista destaca ainda que a sua projeção contempla a manutenção dos termos de troca (a relação entre os preços de exportação e importação) nos elevadíssimos patamares atuais, estimando alta de 2,5% para as cotações tanto de vendas quanto de compras externas em 2011. Callegari reforça com um exemplo o quanto o desempenho da balança hoje é dependente dos termos de troca, que melhoraram muito neste ano devido à alta de commodities. "Se os preços de exportação e importação estivessem nos níveis de 2005, próximos da média histórica, o Brasil teria neste ano um déficit comercial de US$ 18,5 bilhões, e não um superávit de US$ 15 bilhões", diz ele, que considera possível um déficit em 2011, já que o resultado depende muito dos preços de exportação.
O economista-chefe do Banco Safra de Investimento, Cristiano Oliveira, trabalha hoje com um superávit comercial de US$ 4,5 bilhões para o ano que vem, mas diz que a projeção "tem viés de baixa". Ele espera um crescimento ainda bastante forte do volume importado em 2011, de 25%, bem superior aos 8% esperados para as quantidades exportadas. Como Callegari, Oliveira lembra que a demanda doméstica deverá avançar bem mais que o resto do mundo. Além disso, para impulsionar as importações, o câmbio continuará valorizado, diz ele, que projeta um dólar de R$ 1,70 no fim deste ano e de R$ 1,65 no fim do ano que vem. Oliveira não descarta um rombo comercial em 2011, "a depender do que ocorrerá com as economias desenvolvidas". Uma desaceleração mais forte nos EUA ou na Europa pode piorar as perspectivas para as exportações brasileiras.
Os economistas do Bradesco, por sua vez, têm uma visão mais otimista sobre o desempenho da balança comercial em 2011. Para o Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do banco, o superávit cairá de US$ 18,1 bilhões neste ano para US$ 13,9 bilhões. Um ponto importante que explica a diferença em relação às projeções mais cautelosas de outras instituições está nas premissas mais positivas do Bradesco para os preços de commodities. A expectativa do banco para as cotações de exportação é de uma alta de 9% em 2011, bem acima dos 4,3% projetados pelo J. P. Morgan, por exemplo. Também há expectativas diferentes quanto à trajetória de importações e do dólar. O Bradesco espera uma alta de 19% do volume importado, menos que os 25% estimados pelo Safra, e de um dólar a R$ 1,80 no fim de 2011 - acima dos R$ 1,65 do mesmo Safra.
O economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, tem hoje uma estimativa de saldo comercial próxima à do Bradesco, de US$ 13 bilhões. Um motivo importante é que ele espera uma desaceleração mais forte da economia brasileira em 2011, apostando num PIB de 3,6%, um número bem mais fraco que os 4,5% do J.P. Morgan. Isso implica uma expansão mais modesta de importações, diz ele. Gonçalves acredita que o próximo governo reduzirá o ritmo de expansão dos gastos públicos, com impacto sobre a demanda. No entanto, como o crescimento global pode ser menor do que se esperava há alguns meses, ele afirma que o saldo poderá ficar abaixo de US$ 13 bilhões, já que as exportações brasileiras tenderiam a sofrer nesse cenário externo mais adverso. (Agência Valor)

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TI, WEB & e-COMMERCE


São Paulo / SP
Ataques de fraude virtual aumentam 150% no Brasil em 15 meses
Um relatório divulgado pelo Cert.br - Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil - aponta que ataques de fraude virtual (também conhecidos como phishing) aumentaram 150% no Brasil. Os dados se baseiam no 3º trimestre deste ano em relação ao 2º trimestre do ano anterior. O total de relatos de incidentes no terceiro trimestre de 2010 foi um pouco superior a 40 mil - o que corresponde a um aumento de quase 22% em relação ao trimestre anterior e um aumento de quase 36% em relação ao mesmo período de 2009. Ainda assim, as notificações relacionadas a tentativas de fraude apresentaram queda de 7,5% em relação ao trimestre anterior e um decréscimo de 5% em relação ao mesmo período de 2009. "Apesar da pequena queda no número total de notificações de tentativas de fraude, houve aumento de 13% no número de relatos de páginas falsas de bancos e de sites de comércio eletrônico (phishing clássico) em relação ao segundo trimestre de 2010", diz o centro, em comunicado. "As notificações de páginas falsas representam 49,40% do total da categoria "fraudes". Já relatos sobre cavalos de Troia, utilizados para furtar informações e credenciais, que representam 48,79% das tentativas de fraude reportadas, diminuíram 20% em relação ao segundo trimestre de 2010 e 36% em relação ao terceiro trimestre de 2009."
ATAQUES A SERVIDORES - As notificações sobre ataques a servidores web cresceram 41% em relação ao trimestre anterior e 77% em relação ao mesmo período de 2009, diz o relatório. Esse tipo de ataque cresceu durante todo o ano de 2010. "Os atacantes exploram vulnerabilidades em aplicações web para, então, hospedar nesses sites páginas falsas de instituições financeiras, cavalos de Troia, ferramentas utilizadas em ataques a outros servidores web e scripts para envio de spam ou scam", diz o Cert. Relatos de atividades relacionadas com a propagação de worms (programa malicioso que se automultiplica em máquinas ou redes) totalizaram pouco mais de três mil, correspondendo a um decréscimo de 31% em relação ao trimestre anterior e de 46% em relação ao mesmo período de 2009.

Nova Iorque / EUA
Presidente da AMD diz que empresa não está à venda
A AMD não está à venda, entretanto, a fabricante de microchips vai ouvir propostas que considere interessantes, afirmou o presidente-executivo da companhia quando perguntado sobre o recente interesse da Oracle pelo setor. "A AMD não está à venda, mas ficaremos felizes em ouvir qualquer proposta no interesse de nossos acionistas", disse o presidente-executivo, Dirk Meyer, em conferência da indústria em Barcelona, ontem, dia 6/10. Larry Ellison, o presidente-executivo da Oracle, afirmou no mês passado que sua empresa tem interesse em fazer mais aquisições para ampliar sua tecnologia e uma companhia de microprocessadores poderia ser uma boa escolha. A AMD é a segunda maior fornecedora de chips para computadores pessoais e servidores do mundo, atrás da Intel. Perguntado se a AMD considera a projetista britânica ARM como uma possível grande rival, Meyer afirmou que "não considero a ARM como uma ameaça" e acrescentou que vê grandes oportunidades de crescimento na indústria de telefonia celular. A AMD começou a ver novos rivais que estão usando projetos de processadores da ARM em um momento em que as fronteiras dos computadores e celulares começam a se mesclar. Os projetos da ARM são relativamente mais simples e usam menos energia o que os torna mais atraentes aos fabricantes de celulares e outros dispositivos móveis.Os desenhos da companhia britânica também estão em uma série de computadores tablet, como o iPad, da Apple. Além disso, os clientes da empresa estão desenvolvendo processadores para servidores, apesar de ainda ser preciso cerca de cinco anos para que esses produtos cheguem ao mercado. (Agência Reuters)


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MÍDIA


São Paulo / SP
Aquisição de parte da agência Talent por grupo francês envolveu R$ 250 milhões
Depois de quase um ano de negociações, o grupo francês Publicis anunciou hoje a compra de 49% da agência Talent, de Julio Ribeiro. O acordo prevê que essa fatia seja ampliada no futuro, com os franceses podendo assumir o controle da agência. O valor da operação não foi revelado. O negócio todo - incluindo a participação a ser comprada -, foi fechado por US$ 150 milhões (R$ 250 milhões). "Quero manter as características e as virtudes da Talent, mas agora em escala internacional", disse Ribeiro, admitindo estar "aliviado" com o fim de longas negociações. Ele conta que ele e os sócios José Eustáchio e Antônio Lino decidiram vender uma fatia da Talent pela necessidade de se internacionalizar e para ter acesso a mais recursos e a tecnologias de ponta. (LEIA MAIS)




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