Edição 381 | Ano II

São Paulo / SP
Brasil ganha força em mercado de aviação executiva
O Brasil se transformou em um dos principais mercados para a aviação executiva, depois de passar quase incólume pela crise do setor.Ícone dos excessos que levaram à crise financeira global, a aviação executiva encolheu em 2009 - a receita mundial caiu de US$ 23 bilhões para US$ 17 bilhões. No Brasil, ao contrário, o setor cresceu 12% em 2009, em volume de entregas, e caminha para registrar uma alta de 18,9% neste ano. Não há números oficiais de faturamento do setor no país. Essa demanda aquecida fará da Labace, feira internacional de aviação executiva, que acontece até domingo no aeroporto de Congonhas, a segunda maior do mundo em termos de público. São esperados 15 mil visitantes, que poderão ver de perto, e entrar, em 56 aeronaves.
A expectativa, segundo Fernando Lyra, presidente da Abag (Associação Brasileira de Aviação Geral), que organiza a feira, é que ela movimente R$ 500 milhões.
E, em linha com a expansão dos negócios das empresas brasileiras, os grandes destaques da feira são os aviões de médio e longo alcance, que permitem voar para EUA, Europa e até mesmo Ásia sem escalas. A Embraer está apresentando pela primeira vez ao público o seu Legacy-650, jato com autonomia para ligar São Paulo-Miami ou Londres-Nova York. O jato está em fase de certificação e tem as primeiras entregas previstas para o segundo semestre.
"O Brasil é um grande mercado para a aviação executiva da Embraer", diz o vice-presidente da empresa, Luis Carlos Affonso. "Já temos 50 jatos Phenom-100 [menor modelo da fabricante] voando no Brasil. É o segundo maior mercado para o modelo e também a maior frota de um só modelo no país." O executivo não revela quantos pedidos já recebeu para o Legacy-650, cujas primeiras entregas estão previstas para o segundo semestre. "Posso dizer que já no início do ano que vem teremos o 650 voando no Brasil." "As demandas das empresas estão mudando e sentimos que há um maior interesse pelos jatos de maior porte", diz Fabio Rebelo, vice-presidente para a América Latina da Bombardier.
SP-Paris sem escalas - A empresa trouxe quatro jatos à Labace, incluindo o Global-5000, que permite levar oito passageiros de São Paulo para Nova York ou Paris sem escalas. A empresa, que tem 23% do mercado de jatos executivos no país, não revela expectativa de venda. A Cessna, americana que detém 50% do mercado no Brasil, está elevando suas projeções para o país. "Começamos o ano com a expectativa de repetir as 30 vendas do ano passado, mas vamos chegar a 40", diz Fernando Pinho, presidente da TAM Aviação Executiva, que representa a Cessna. A empresa deve entregar de 60 a 70 aeronaves, elevando a previsão inicial de 50. O Brasil possui a segunda maior frota de aeronaves do mundo, com 12,5 mil unidades. Desse total, 1.191 são aviões executivos.


São Paulo / SP
Economistas veem risco de nova fase de crise global
Economistas do mercado de capitais têm dúvidas sobre o risco de o mundo cair em uma nova fase da crise. As dúvidas agora dizem respeito à capacidade de recuperação dos EUA, à falta de fôlego da maioria dos países em implementar mais medidas de ajuda e às dificuldades para a China manter um ritmo vigoroso de avanço, que alimenta a alta de países como o Brasil. O diretor do Centro de Economia Mundial da FGV, Carlos Langoni, não vê risco de uma nova recessão mundial ou nos países desenvolvidos. Ele observa que praticamente todos os países industrializados estão crescendo, embora em patamares baixos. "Toda saída de uma recessão é tortuosa. A recuperação está mais lenta do que o esperado, mas não acredito num duplo mergulho", disse.
O economista-chefe do Banco Schahin, Silvio Campos Neto, considera que uma nova recessão não é o cenário mais provável. No entanto, esse temor cresceu após a divulgação de indicadores fracos de produção industrial e de vendas do varejo. "A desaceleração da economia chinesa já era esperada devido às medidas anti-inflacionárias. Num contexto de deterioração da recuperação dos países desenvolvidos, faz aumentar a preocupação com nova recessão." Na avaliação do Santander, a derrocada ontem se deve ao tom do comunicado do Fed [BC dos EUA], mais pessimista do que o anterior. "O Fed evitará contrair os recursos já injetados na economia, o que não significa colocação de mais dinheiro", afirmou.
No Brasil, o pessimismo foi atenuado ontem pelas perspectivas de forte crescimento da economia, especialmente do consumo interno. "O crescimento brasileiro deste ano está garantido. Em 2011, deve cair para cerca de 5%, dependendo do cenário externo", disse Langoni. Segundo Campos Neto, o mais preocupante é que muitos países não têm fôlego para novas medidas de estímulo. "Restou ao Fed recomprar títulos para injetar liquidez no mercado, mas nada garante que isso vai virar investimento e consumo." Para Mirian Tavares, diretora da AGK Corretora, o comunicado do Fed deixou clara a necessidade de mais estímulos monetários para incentivar a atividade econômica. "Essa desaceleração é saudável e positiva, uma vez que evita a formação de bolhas e desequilíbrios", disse. (Agência Estado)

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia
Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia ampliam ganhos com dados de PIB alemão
As bolsas de valores da Ásia ampliaram ganhos nesta sexta-feira depois que surpreendentes dados da Alemanha mostraram que a maior economia da Europa cresceu no ritmo mais rápido em 23 anos, aliviando dúvidas sobre a força da economia global.
- Diante do otimismo, o índice MSCI que reúne bolsas da região Ásia-Pacífico exibia alta de 0,92% às 7h41min (horário de Brasília).
- A bolsa de TÓQUIO subiu 0,44%, a 9.253 pontos.
- A bolsa de SEUL teve o melhor desempenho da sessão, subindo 1,4% ante níveis mais baixos em um mês. O movimento foi liderado por ações de tecnologia como a Samsung Electronics.
- Em HONG KONG teve desvalorização de 0,16%.
- XANGAI teve ganho de 1,2 por cento e TAIWAN avançou 0,79%.
- A bolsa de CINGPURA se valorizou em 0,44%.
- E a de SYDNEY encerrou em alta de 1,33%%.
Análise - A economia da Alemanha cresceu 2,2% no último trimestre, superando estimativas de 1,3% de expansão, impulsionada por exportações e investimento. Apesar disso, o indicador acumula perda de 2,6% na semana, a pior performance em seis semanas. "A economia da Alemanha está crescendo graças à demanda global", afirmou Andreas Scheurle, analista do Dekabank, na Alemanha. "Eu prevejo um crescimento de 3% este ano, talvez um pouco mais que 3%." O desempenho alemão tirou o foco da valorização do iene, que afastou-se de um pico de 15 anos contra o dólar nesta sexta-feira, pressionado por rumores de que Tóquio pode intervir para conter a moeda. Mas alguns analistas alertam que o momento de alta das ações pode não durar. Uma série de dados dos Estados Unidos, incluindo de confiança do consumidor e preços, vão ser divulgados ainda nesta sexta-feira e o temor é de que os números decepcionem.


ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa fecha em leve alta de 0,27%, após quatro sessões de queda
A Bovespa conseguiu fechar no positivo no pregão de ontem, dia 12/8, após quatro sessões de queda, em um dia de muita volatilidade e agenda fraca aqui e no exterior. A Bolsa chegou perto de voltar ao patamar dos 66 mil pontos, ajudada pela valorização das "blue chips" - as ações mais negociadas - Petrobras e Vale e de mineradoras e siderúrgicas. Além disso, os papéis do grupo EBX, de Eike Batista, tiveram forte alta hoje, influenciando positivamente o mercado doméstico.
- O Ibovespa subiu 0,27% no fechamento, aos 65.966 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 5,09 bilhões.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,774, em alta de 0,22%. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,769 e R$ 1,781.
Análise 1 - "As variações dos índices foram pequenas ontem, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Mas o mercado continua bem nervoso, principalmente depois da divulgação de dados ruins sobre EUA e China ontem. O mercado está começando a precificar um cenário em que o crescimento mundial vai ser mais fraco que o esperado", afirmou Huang Kuo Seed, gestor da Grau Investimento.
Análise 2 - As ações do grupo de Eike Batista se destacaram na Bolsa hoje, por diversos motivos. A petrolífera OGX divulgou que reverteu o prejuízo do segundo trimestre de 2009 e registrou lucro de R$ 57,8 milhões no mesmo período deste ano. Além disso, anunciou que a OGX Maranhão, sociedade formada entre a companhia e a MPX Energia, encontrou reservas de gás natural no Estado. Batista estimou que o potencial das reservas da OGX Maranhão seja de 10 trilhões a 15 trilhões de pés cúbicos de gás, o equivalente a 15 milhões de metros cúbicos por dia. "É meia Bolívia. É metade do que o país entrega para o Brasil pelo gasoduto Brasil-Bolívia", afirmou. O Gasbol, como é conhecido o gasoduto, tem capacidade de transporte diária de 30 milhões de metros cúbicos. As ações da OGX subiram 2,5%, a R$ 18,75. Já a mineradora MMX teve valorização de 2,62%, a R$ 12,50, em meio a especulações sobre a venda de parte da companhia. O empresário, porém, negou os rumores.

Nova Iorque / EUA
Dados de desemprego derrubam Bolsas americanas pelo terceiro dia
Os mercados acionários norte-americanos registraram a terceira baixa seguida nos pregões de ontem, dia 12/8, depois que um inesperado aumento nos pedidos de auxílio-desemprego e notícias da Cisco ressaltaram os obstáculos à recuperação econômica.
- O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,57%, para 10.319 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,83%, para 2.190 pontos.
- O Standard & Poor's 500 perdeu 0,54%, a 1.083 pontos.
Análise 1 - As ações da Cisco Systems desabaram 9,6%, maior influência negativa tanto no Dow quanto no Nasdaq. Na quarta-feira, a empresa divulgou uma previsão de vendas abaixo das expectativas, levando vários analistas a piorar a avaliação dos papéis. O presidente-executivo da empresa, John Chambers, acentuou as preocupações com os gastos no setor de tecnologia ao alertar contra uma "incerteza anormal" sobre a economia. "O mercado está desapontado por toda a incerteza criada pela estimativa, e isso está pesando sobre todo o setor", afirmou Janna Sampson, que integra a vice-presidência da OakBrook Investments LLC, em Lisle, Illinois. "Nesse momento não está claro se essas questões estão relacionadas somente à Cisco, ou se elas vão atingir outras empresas do setor."
Análise 2 - Na pauta macroeconômica, o número de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA subiu inesperadamente na semana passada para o maior nível em quase seis meses, intensificando os temores com o fraco mercado de trabalho. Foi a segunda semana seguida em que houve crescimento nas requisições. Os papéis de telefonia avançaram, com o índice S&P para o setor em alta de 0,9%. A Verizon Communications subiu 2,5%, maior impulso do Dow Jones. Normalmente, o segmento de telefonia é considerado defensivo.

Londres / Inglaterra
Índice europeu de ações tem leve alta, com InBev e farmacêuticas
O principal índice de ações europeias fechou em leve alta nesta quinta-feira, recuperando-se levemente das perdas da véspera, com a cervejeira InBev em destaque após superar expectativas de lucro e a GlaxoSmithKline subindo diante da aprovação de um medicamento. Mas os ganhos da região foram limitados pela influência negativa de Wall Street, depois do aumento inesperado dos novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos.
- O índice FTSEurofirst 300 das principais ações da Europa, subiu 0,3%, aos 1.043 pontos, após ter caído 2% na véspera e atingido o menor nível em três semanas.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 0,40%, a 5.266 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,31%, a 6.135 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 recuou 0,2%, para 3.621 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib encerrou em baixa de 0,19%, a 20.539 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 registrou perda de 0,31%, a 10.342 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 teve variação positiva de 0,02%, a 7.299 pontos.
Análise - A Anheuser-Busch InBev, maior fabricante de cerveja do mundo, subiu 5,4%. A GlaxoSmithKline avançou 2,6%, depois que um órgão dos EUA recomendou a aprovação do Potiga, um novo medicamento para tratar epilepsia. Outras ações de farmacêuticas e do setor de telefonia subiram, à medida que a queda recente do mercado levou os investidores à procura de setores considerados defensivos. A leve recuperação "não está surpreendendo, dadas as fortes vendas de ontem", disse Colin McLean, diretor-gerente da gestora de recursos SVM, em Edinburgh. "Mas ainda há algum nervosisimo."

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MERCADO FINANCEIRO


Brasília / DF
Cartões de crédito Premium dobram em seis anos no Brasil
Os cartões de crédito para pessoas com maior poder aquisitivo, classificados como "Premium", são os que mais crescem no país. Segundo dados do Banco Central, esses cartões representam 4,5% do total. É praticamente o dobro do verificado há seis anos. Esses clientes são responsáveis por 13,5% da quantidade de transações e por 40% das receitas geradas pelos cartões.De acordo com as empresas do setor, o crescimento dessa base é um fenômeno em toda a América Latina e não só no Brasil, puxado pela melhora na renda e pela estabilidade financeira na região.
São considerados "Premium" desde cartões "platinum", cuja renda mínima varia de R$ 5.000 a R$ 7.500, até produtos que exigem renda superior a R$ 20 mil, como Visa Infinite e MasterCard Black, entre outros. O crescimento desse grupo se deu, principalmente, sobre cartões para a classe média ("gold"), classificados como "intermediários" e com exigência de renda a partir de R$ 2.000 por mês. Na disputa por clientes de maior renda, bancos e empresas de cartões investem, principalmente, em benefícios e vantagens ligados a viagens, seguros e diversão.
Um dos principais atrativos é a possibilidade de acumular mais pontos em programas de fidelidade, que permitem a compra de produtos ou bilhetes de companhias aéreas. Enquanto um cartão "gold" gera apenas um ponto para cada dólar gasto, o produto para alta renda oferece pelo menos 50% a mais de pontuação para o mesmo valor de compras. No caso dos cartões "top", esse benefício é mais do que o dobro. Embora não haja um perfil definido para esses consumidores, as empresas identificam nesses clientes pessoas em busca de "experiências exclusivas". "Esse cliente não quer apenas ir ao shopping para fazer compras. Alguns viajam várias vezes por ano ao exterior, buscam serviços, querem ter um produto que é aceito", diz o vice-presidente de produtos da MasterCard, Maurício Alves.
Eventos especiais - Além de parcerias com companhias aéreas e casas de espetáculos, é cada vez maior o número de projetos em conjunto com marcas famosas e grifes internacionais para promover eventos especiais para esses clientes. "Precisamos garantir que a oferta de serviços seja a melhor para esses clientes", diz Percival Jatobá, diretor-executivo de produtos da Visa. Outra característica que acirra a competição por esses clientes é que muitos têm mais de um cartão. Não só para ampliar o limite de crédito, mas também para obter benefícios diferentes com empresas áreas, montadoras de veículos e estabelecimentos comerciais. A empresária Fabiola Lacerda Abdala é um desses clientes que trocaram o cartão comum por outro com mais benefícios. Como a maioria, ela possui dois cartões. Utiliza mais aquele que oferece uma pontuação maior para trocar por milhas aéreas. Deixa o outro, da bandeira concorrente, para ter mais opções de aceitação e datas diferentes para pagar a fatura. (Agência Estado)


São Paulo / SP
Lucro da Caixa cresce 44% no 1º semestre e chega a R$ 1,7 bilhão
A Caixa Econômica Federal anunciou ontem, dia 12/8, lucro líquido de R$ 1,7 bilhão no primeiro semestre do ano, crescimento de 44,1% em relação ao mesmo período de 2009. No segundo trimestre, o lucro foi de R$ 890 milhões, 14,5% a mais do que nos três primeiros meses de 2010 e 26,1% superior ao mesmo trimestre do ano anterior. O banco informou ainda que teve forte crescimento nas operações de crédito. Houve evolução de 50,3% de sua carteira de crédito em 12 meses, para R$ 149,15 bilhões no final de junho.
A carteira imobiliária se destacou mais uma vez, com alta de 58% em 12 meses, para R$ 86,9 bilhões. A participação da instituição em financiamento imobiliário chegou a 75,9% do mercado, 3,4 pontos percentuais a mais do que em junho de 2009. O patrimônio líquido consolidado ficou em R$ 14,3 bilhões ao final de junho, aumento de 5,9% no semestre. O retorno sobre o patrimônio líquido médio alcançou 25,8%.
O índice de Basileia - que mede a relação entre o capital de um banco e seu volume de empréstimos - ficou em 17,1%, acima dos 11% mínimos exigidos pelo Banco Central. Os empréstimos para pessoas físicas chegaram a R$ 24,9 bilhões, valor 35,4% maior do que o registrado no mesmo período do ano anterior. Já os financiamentos para empresas atingiram R$ 27 bilhões, alta de 47,4%.
Em 30 de junho, o saldo da carteira comercial alcançou R$ 51,9 bilhões, crescimento de 41,3% em 12 meses. A inadimplência total, medida pelo saldo de operações vencidas com prazo superior a 90 dias, apresentou leve alta entre o primeiro e o segundo trimestre deste ano, passando de 2,2% para 2,3%. Porém, ficou abaixo do resultado no segundo trimestre do ano passado (2,6%). A Caixa ampliou sua base de clientes, somando 51 milhões entre correntistas e poupadores, crescimento de 5,7% comparado ao primeiro semestre de 2009.


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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Lucro da Grendene recua 33,7%, para R$ 38,0 milhões no trimestre
O lucro líquido da Grendene recuou 33,7% no segundo trimestre deste ano, para R$ 38,0 milhões, mostrando que recuperação dos preços dos calçados não foi suficiente para resultados melhores. No mesmo período do ano passado, a empresa registrou lucro de R$ 57,3 milhões. Entre abril e junho, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) recuou 53,3%, para R$ 14,8 milhões. A receita líquida, por outro lado, avançou 3,7%, para R$ 305,5 milhões.
O volume de vendas total da companhia somou 32,7 milhões de pares, uma queda de 2,4% na comparação anual. Os preços no mercado interno cresceram 14,9% no período, o que fez com que fosse registrada uma queda de 11,2% no volume de vendas, para 22,6 milhões de pares. Já os preços em dólares nas exportações subiram 12,6% e, mesmo assim, houve um avanço de 25% no volume de vendas."A queda de volume no trimestre, que tradicionalmente é o de menor demanda, diante de um aumento robusto nos preços era esperada. A surpresa positiva foi o forte crescimento de exportações mesmo com preços em dólares mais elevados", afirmou a Grendene, em nota.
A empresa informou que, mesmo com as fortes elevações de preços, os volumes de produção no segundo trimestre não foram suficientes para elevar a margem Ebitda, em função da menor diluição dos custos e despesas fixas. No segundo trimestre do ano passado, a margem Ebitda da companhia era de 10,8%, sendo que neste ano passou para 4,9%. A Grendene justifica as baixas margens com elevações nos custos de algumas matérias primas e da mão de obra. "Entretanto, o mercado vem apresentando forte demanda, o que configura um cenário propício à continuidade e ampliação de nossa recuperação de margens via aumento de preços", concluiu a empresa. (Agência Valor Online)

São Paulo / SP
AmBev confirma investimentos de R$ 1,2 bilhão para segundo semestre
A AmBev indicou ontem, dia 12/8, ter atingido novo patamar de investimentos no Brasil, após confirmar aportes de R$ 2 bilhões no país em 2010, no teto de sua previsão, em um esforço para fazer frente à alta esperada no volume de vendas de cerveja e refrigerantes. "Acho que neste ano mudamos de patamar. Podemos renovar esses investimentos", disse a jornalistas o vice-presidente financeiro da AmBev, Nelson Jamel, em teleconferência para comentar os resultados da empresa no segundo trimestre. O executivo disse que a companhia ainda não começou a discutir o plano de investimentos de 2011, "mas tudo indica" que o cenário de expansão dos volumes de vendas de bebidas no mercado brasileiro seguirá forte. Um revés viria com um eventual aumento da carga tributária, conforme Jamel, mas não há indícios disso no momento. Com os R$ 2 bilhões investidos neste ano, dos quais R$ 800 milhões foram realizados no primeiro semestre, a Ambev elevará entre 10% e 15% sua capacidade de produção. A cifra é o dobro do total anual investido pela companhia no Brasil nos últimos cinco anos, de R$ 1 bilhão. A AmBev faz parte da Anheuser-Busch InBev, maior cervejaria do mundo, e cuida das operações do grupo nas Américas. O Brasil representa 70% do resultado da AmBev. Outros mercados relevantes são Argentina, Canadá e Bolívia.
Regiões Norte e Nordeste - O grupo está destinando recursos, principalmente, a novas fábricas e ampliações no Norte e Nordeste do País. Até outubro, a AmBev anunciará dois novos projetos de expansão, que estão dentro do orçamento de 2010. Jamel disse que as duas regiões têm crescimento de vendas de cerveja acima da média nacional, pela ascensão das classes C e D. O consumo per capta médio no Brasil é de 60 litros por ano, enquanto no Norte e Nordeste se situa entre 40 e 43 litros. "Essas duas regiões representam pouco mais de 20% do nosso volume (de vendas). No médio e longo prazo, devem passar a ter um peso mais representativo", disse Jamel. Nesta manhã, a AmBev divulgou lucro líquido consolidado no segundo trimestre de R$ 1,51 bilhão, alta de 9,8% na comparação anual. O volume total de vendas de bebidas de abril a junho subiu 8,3 % contra um ano antes, com alta de 13,7% em cerveja no Brasil. (Agência Estado)

São Paulo / SP
MMX registra prejuízo de R$ 42 milhões no 2º trimestre
A MMX Mineração e Metálicos teve prejuízo de 42 milhões de reais no segundo trimestre de 2010, contra um lucro de 26,6 milhões de reais no mesmo período do ano passado. No primeiro trimestre, a empresa havia registrado prejuízo de 81 milhões de reais. O prejuízo no segundo trimestre foi impactado principalmente pelo pagamento de 55 milhões de reais à companhia Kristen, devido a acordo para o encerramento de contratos de afretamento de navios. Além disso, despesas financeiras e o câmbio afetaram os resultados da companhia.
Mas a empresa integrante do grupo de Eike Batista, EBX, informou ter tido um bom resultado operacional, batendo recordes de vendas. O Ebitda ajustado, excluindo o efeito do pagamento feito à Kristen, fechou em 54,8 milhões de reais no segundo trimestre, ressaltou Roger Downey, presidente e diretor de Relações com Investidores da MMX em um comunicado. A companhia informou ter registrado o primeiro Ebitda ajustado positivo em um trimestre. "Além da busca pela rentabilidade e plena utilização da capacidade atual, estamos extremamente comprometidos com a execução do plano de investimentos para expansão dos Sistemas Sudeste e Chile", acrescentou Downey.
Entre os destaques trimestrais citados em comunicado pela empresa estão: recorde de vendas de 1,834 milhão de toneladas (contra 1,5 milhão no 1o trimestre a ante 631 mil toneladas no segundo trimestre de 2009); e recorde de produção no Sistema Sudeste, de 1,5 milhão de toneladas. O Sistema Corumbá produziu 281 mil toneladas, o que elevou o total da companhia para 1,84 milhão de toneladas, ante 1,27 milhão de toneladas no segundo trimestre de 2009. Além disso, a companhia citou que fez o primeiro carregamento, em junho, de 162 mil toneladas de minério de ferro para a Wisco, "consolidando o início da parceria com a siderúrgica chinesa, detentora de 21,52 por cento do capital social da MMX". (Agência Reuters)

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AGRONEGÓCIOS


Da redação – Brasília / DF
Governo estuda importar algodão para suprir escassez
O governo estuda uma forma de importar algodão com condições favoráveis para suprir o desabastecimento do
produto no Brasil. A informação foi divulgada pelo ministro da Agricultura, Wagner Rossi, após participar de reunião com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge. "Discutimos condições para uma eventual incorporação de algodão para suprir uma pequena queda da produção e a venda antecipada do produto brasileiro para o exterior", disse. Ao sair do encontro com o colega do Desenvolvimento, Rossi não deu mais detalhes a respeito das condições diferenciadas de importação do produto. Tampouco apresentou prazos para que a medida entre em vigor. No início do ano, aproveitando a disparada dos preços no mercado internacional, os produtores de algodão fecharam vendas antecipadas para o exterior. Agora, a indústria têxtil nacional se vê sem matéria-prima para produzir. O maior problema, segundo apurou a Agência Estado, não é com a produção atual, mas com as encomendas para o final do ano, quando a demanda aumenta por conta das festas de final de ano.
Aves - No encontro, Miguel Jorge e Rossi discutiram também sobre uma missão em conjunto para a Rússia. O maior interesse da viagem é o mercado de frango. Atualmente, 95% das vendas brasileiras de aves são carimbadas para a Europa e os Estados Unidos, e o Brasil quer diversificar a venda para outros países.
Carnes - Rossi informou também que a retomada da exportação de carne bovina para os Estados Unidos, que foi suspensa por conta da existência de vermífugo no produto acima dos padrões norte-americanos, será feita no início de setembro. Inicialmente, a projeção da volta das vendas era para o final de julho e, depois, para agosto. A expectativa era mais otimista porque a suspensão da comercialização foi uma iniciativa do governo brasileiro, mas, depois, os americanos quiseram ter conhecimento dos exames laboratoriais feitos nos produtos. O tema não foi tratado na reunião com o ministro do Desenvolvimento, mas Rossi explicou que o prazo final para a comprovação da eficiência do plano de trabalho está próximo. O plano de trabalho foi elaborado pelo governo em conjunto com os frigoríficos e exames estão sendo realizados para comprovar que a carne terá o nível de vermífugo aceito pelos americanos.
Pequenos e médios - O ministro da Agricultura relatou ainda que teve uma reunião com representantes da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) hoje pela manhã. De acordo com Rossi, a Abiec está preocupada com a situação financeira dos pequenos e médios frigoríficos e pediu a formulação de uma política específica do governo para o setor. Segundo Rossi, a mesma solicitação foi feita aos ministros do Desenvolvimento e da Fazenda, Guido Mantega, em reuniões anteriores. "Claro que queremos dar um apoio a estes industriais da carne que têm sofrido um pouco com dificuldades momentâneas financeiras", disse Rossi. "Estamos analisando um pouco mais estruturalmente a situação dos pequenos e médios", continuou. Ele disse que aguardará um demonstrativo do setor - com dados da situação das empresas e do volume de empregos - solicitado por Mantega. Com isso, a "lição de casa" estaria com os frigoríficos. A expectativa é a de que, até o final da semana, os números sejam apresentados ao governo. (Fonte: Assessoria de Imprensa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior)

Da redação – Brasília / DF
Redução de preços prejudica produtores de soja
A redução nos preços da soja no mercado doméstico e o aumento dos valores dos fertilizantes resultaram em uma combinação bastante negativa para o agricultor brasileiro neste ano, reduzindo o poder de compra do setor rural. Em dezembro do ano passado, o produtor de Sorriso, em Mato Grosso, precisava vender 24 sacas de soja para comprar uma tonelada do fertilizante fosforado do tipo MAP, específico para solos com deficiência de fósforo. Em fevereiro de 2010, esse mesmo produtor precisou vender 46,5 sacas de soja (ou seja, 93,75% a mais) para comprar uma tonelada de MAP. A deterioração da relação de troca para os produtores de soja ocorreu justamente na hora em que tinha início o planejamento da safra 2010/2011, especialmente a do Centro-Oeste. Esses dados, assim como análises referentes aos cenários para a produção de milho, algodão e trigo estão presentes na mais recente edição do boletim "Ativos de Grãos", publicação da CNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil. (Agência IN)

Da redação – São Paulo
Produção avícola na ponta do lápis
Para ingressar na atividade avícola, o produtor interessado deve analizar as vantagens e desvantagens que os diferentes setores da cadeia oferecem. Quando analisamos os custos de produção, por exemplo, a avicultura de postura e a avicultura de corte possuem diferenças que variam de região para região. Para saber qual setor da cadeia seria o mais interessante para a construção de um novo empreendimento, técnicos da União Brasileira de Avicultura (Ubabef) recomendam consultar as tabelas de custo de produção, oferecidas pela Embrapa Suínos e Aves, em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). "No Paraná, por exemplo, dados de custo de produção de 2009 informam que uma dúzia de ovos sai por R$ 1,18. Já o quilo da carne de frango custaria R$ 1,54", explicam os representantes da entidade. A metodologia da embrapa é baseada nos custos variáveis [Alimentação, Mão-de-obra, Gastos veterinários, Gastos com transporte, Despesas com energia e combustíveis, Despesas manutenção e conservação, Funrural e Eventuais], e custos fixos [Depreciação das instalações, Depreciação de equipamentos e cercas, Remuneração do capital médio/inst. e equipamento, Remuneração sobre reprodutores, Remuneração sobre Capital de Giro].


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SERVIÇOS & VAREJO


Da redação – São Paulo / SP
Estabilidade econômica multiplica investimentos em franquias
A melhoria das condições socioeconômicas do Brasil tem gerado boas oportunidades no mercado interno do país. Essa estabilidade tem proporcionado maior investimento na área de franquias. Atualmente, o Brasil é um dos cinco principais mercados de franchising no mundo. Segundo a ABF - Associação Brasileira de Franquias -, seccional Rio de Janeiro (ABF-Rio), são mais de 70 países alcançados por redes brasileiras e o processo de internacionalização está apenas começando. Entre 1995 e 2009, o número de empreendimentos franqueadores passou de 724 para 1.643 e as empresas franqueadas de 23.765 para 79.988. O faturamento cresceu de US$ 9,9 milhões para US$ 35,8 milhões. O fato de o Brasil ser o país sede da Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 gera ao setor grandes expectativas de um crescimento ainda maior nos próximos anos, principalmente no Estado do Rio de Janeiro. (Fonte: Assessoria de Imprensa da ABF - Associação Brasileira de Franquias)

São Paulo / SP
Empório Chiappetta inova para superar crise
Leonardo Chiappetta, um senhor de gestos rápidos e olhos atentos, parece hoje um tantinho mais vagaroso. Uma dor nas costas tem feito um dos vendedores mais conhecidos do Mercado Municipal de São Paulo, dono do empório centenário que leva o nome da família, andar com passos bem morosos. O estômago também incomoda - segundo ele, por culpa dos remédios que está tendo de tomar para essa tal dor. A bem da verdade, nada disso parece incomodar tanto Leonardo quanto um documento enviado recentemente para o Tribunal de Justiça do Estado. Sua loja, fundada pelo avô em 1908 e atualmente considerada quase uma instituição paulistana, entrou com pedido de recuperação judicial por força de uma dívida de quase R$ 8 milhões.
A loja, que começou na Avenida São João e se transferiu para o Mercadão em 1933, já passou por três gerações dos Chiappettas e sobreviveu a inúmeras dificuldades, de crises financeiras a enchentes no centro - ainda hoje, com mais de 2 mil produtos, trata-se de um dos mais procurados pontos entre os 291 boxes do mercado. É justamente toda essa história de empório, essa memória da própria família Chiappetta, que faz Leonardo voltar a gesticular efusivamente, honrando o seu sangue calabrês. "Estamos sempre inovando, pensando em novos produtos. Temos trabalhado com chefs, estamos trazendo produtos do Nordeste, trabalhando com produtores locais", ressalta ele. "Criamos agora um sorvete com calda de frutas como cajuí e mangaba, unindo a tradição italiana com os produtos do Nordeste. Estamos sempre nos adequando ao público que vem aqui, sempre pensando como melhorar." A dívida que causou o pedido de recuperação judicial vem de 2002, herança da mudança brusca no câmbio. "Imagine que eles fizeram todas as encomendas com o dólar a R$ 2, venderam e aí, quando tiveram de pagar, o dólar estava a R$ 4", conta o administrador de empresas Ricardo Clemer Alves, que cuida do processo de recuperação do empório. "Isso levou a diversas cobranças, até mesmo na Justiça, que só pioram a dívida. Por isso entramos com o pedido de recuperação judicial, para sanar isso. Para um estabelecimento como esse, nada é mais importante do que o nome. Se não fizéssemos isso, a loja entraria em colapso." Para complicar, o próprio Mercadão passou por muitas mudanças - anteriormente voltados para o abastecimento de restaurantes, os boxes tiveram de se adequar a um novo público nos últimos anos, pessoas que vão muito mais ao prédio projetado por Ramos de Azevedo pelo turismo e pelo exótico do que para as compras do dia a dia. (Agência Estado)

Da redação – Porto Alegre / RS
Grupo FCEM comemora bons resultados obtidos na Febratex 2010

Entidades e empresas que ao longo de mais de dez edições vem confirmando suas presenças na Feira Brasileira para a Indústria Têxtil - Febratex – foram homenageadas na noite de quarta-feira, dia 11/8, com a entrega do troféu Egon Deustschendorf. O evento marcou os 20 anos da mostra em Blumenau. A entrega dos prêmios foi feita pela direção do grupo FCEM, responsável pela Febratex nestas duas décadas. Esta é a primeira vez que a empresa realiza uma premiação.
O nome do troféu - Egon Deustschendorf - foi escolhido para homenagear o fundador do grupo Cotex, que foi um dos primeiros expositores da Febratex. “Só temos que agradecer a todos que aqui estão. A Febratex é a maior feira têxtil das Américas também graças ao apoio destas empresas, que acreditaram no sucesso deste empreendimento. E um agradecimento especial à comunidade do Vale do Itajaí, especialmente à cidade de Blumenau, que há tantos anos nos acolhe com muito carinho e respeito”, enfatizou o diretor da FCEM, presidente da Febratex, Hélvio Roberto Pompeo Madeira, idealizador da premiação. O empresário também foi homenageado, recebendo uma placa da direção da Associação Brasileira de Técnicos Têxteis (ABTT), parabenizando pelos 20 anos da feira.
Durante a cerimônia, o prefeito de Blumenau, João Paulo Kleinübing, ressaltou a importância da Febratex para a economia e geração de renda. No total, 18 unidades do troféu Egon Deustschendorf foram entregues. Entre as empresas, entidades, publicações e autoridades agraciadas estão o prefeito de Blumenau, João Paulo Kleinübing; Administração do Parque Vila Germânica, de Blumenau; Albrecht Equipamentos Industriais; Aparelhos de Laboratório Mathis;Avanço S/A Indústria e Comércio de Máquinas; Bianco SPA; Operacional Têxtil Ltda; Mayer do Brasil Máquinas Têxteis Ltda; Revista Têxtil; Marbor Máquinas Ltda; NS Importação e Comércio Ltda; Revista Textília; Cotex Indústria e Comércio de Máquinas Ltda; Silmaq S/A;Stork Prints Brasil Ltda; e Texima S/A. Indústria de Máquinas. Kimak, indústria e Comércio de Máquinas. A premia& ccedil;ão dada a Rosana Silveira, coordenadora técnica do grupo FCEM e funcionária que há mais tempo atua na empresa foi cercada de grande emoção.
Veículos especializados no segmento têxtil - nacionais e internacionais - também foram agraciados com a entrega de placas mencionando a contribuição da imprensa para êxito da feira nestes 20 anos. Entre as publicações que foram homenageadas pelo grupo FCEM no dia 11/8 estão a Revista Impressão & Cores, Jornal O Serigráfico, Revista O Confeccionista, Revista Moda Agreste, Guia Têxtil, Guia Jeanswear, Revista Multiservicios, Guia Têxtil, Guia Têxtil Del Peru.
Público e feira - Ainda durante o evento, Pompeo Madeira comemorou os bons resultados da feira até o momento. Durante os primeiros dois dias do evento, mais de 40 mil visitantes passaram pela feira, que termina hoje, dia 13/8. Outras informações sobre a feira podem ser obtidas pelo telefone 51 3338 0800 site www.febratex.com.br. (Fonte: Leed - Inteligência e Soluções em Comunicação)


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COMÉRCIO EXTERIOR


Brasília / DF
Exportações agrícolas brasileiras sofrem pressões na Europa
O Brasil enfrenta dificuldades para ampliar suas exportações agrícolas para a UE (União Europeia) devido a pressões dos produtores nos países do bloco, denunciou nesta quinta-feira o ministro da Agricultura Wagner Rossi. Apesar de ter um peso econômico menor, o setor agropecuário tem força política nos países europeus, "onde fazem muita pressão", afirmou o ministro hoje, em entrevista no Rio de Janeiro. O Brasil é um dos maiores provedores agrícolas mundiais, mas a crise econômica mundial fez com que a Europa "apertasse o cinto" e reduzisse sua demanda, acrescentou Rossi. O governo brasileiro confia em que um acordo de livre-comércio entre o Mercosul e a UE possa colocar um fim às restrições europeias às exportações agrícolas do País.
As negociações para esse acordo foram retomadas recentemente após vários anos estagnadas, mas ainda sofrem a pressão dos produtores agrícolas brasileiros. Com relação aos Estados Unidos, Rossi lamentou a falta de acordos que facilitem o comércio em alguns casos específicos, em referência principalmente ao etanol. Apesar de ser mais econômico e produtivo, o etanol de cana-de-açúcar do Brasil sofre restrições no mercado americano, que produz o biocombustível a base de milho e mantém "certo grau de protecionismo". O ministro também se referiu às limitações que o setor agropecuário enfrenta como consequência da valorização do real frente ao dólar.
Segundo Rossi, apesar de "ganhar em produção, o Brasil perde na comercialização internacional" pela valorização de sua moeda frente ao dólar. O Brasil exportou US$ 68 bilhões em produtos agropecuários entre julho do ano passado e junho de 2010, número que não chega a bater o recorde de 2008 (julho de 2007 e junho de 2008), com US$ 71,9 bilhões. "O clima e o preço de produtos como o café e a soja são fatores que não podemos controlar, mas em um ano normal nós passaríamos esse recorde de exportação", explicou Rossi. A agropecuária constitui 26% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro e 42% de suas exportações, que têm 215 países como destino.
O ministro destacou igualmente que a agropecuária brasileira e o respeito ao meio ambiente não são incompatíveis e que "o Brasil é o único país que tem as condições de duplicar a produção agrícola sem cortar uma árvore". O país investiu R$ 2 bilhões na criação do programa de ABC (Agricultura de Baixo Carbono), dirigido a recuperar terras rurais degradadas e a integrar a agricultura e as áreas florestais. Além disso, Rossi enfatizou a necessidade de apoiar a agricultura familiar, já que "uma porcentagem dessa produção em pequena escala contribui consideravelmente na agricultura do país, sobretudo no norte". "A complementação entre os dois tipos de agricultura (familiar e empresarial) permitiu uma redução dos problemas sociais (em zonas rurais)", comentou. (Agência EFE)

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TECNOLOGIA & WEB


Nova Iorque / EUA
Consultoria analisa benefícios do BI de código aberto
As ferramentas de Business Intelligence (BI) baseadas em código aberto apresentam os mesmos benefícios de qualquer outra solução open source, contudo, esses ambientes contam ainda com algumas lacunas. A conclusão faz parte de um relatório divulgado pela consultoria Forrester Research. Uma das conclusões do estudo é que o BI de código aberto se diferencia das soluções tradicionais pela necessidade de um baixo investimento inicial e por opções flexíveis de suporte e integração. Além disso, a Forrester aponta que empresas usuárias dessa modalidade tendem a ter equipes de desenvolvimento bastante engajadas em aprimorar as ferramentas, de acordo com as necessidades da organização, em função da liberdade que esse tipo de plataforma proporciona. O levantamento aponta, por outro lado, que as soluções não têm todos os recursos encontrados em versões mais avançadas (e pagas) oferecidas pelos próprios fornecedores. De forma geral, os usuários que querem funcionalidades como segurança integrada, ferramentas de escalabilidade e conexões de dados a fontes populares geralmente têm de pagar por isso. De qualquer forma, o relatório destaca que, apesar de nem sempre as soluções contarem com todos os itens necessários para atender às demandas corporativas, apresentam componentes individuais que podem trazer economias importantes e atender demandas específicas do negócio. Sendo assim, a consultoria indica o uso dessa plataforma no caso de testes e em situações que as organizações demandem projetos específicos. “Existem determinados componentes individuais que podem ser aproveitadas por profissionais de TI indecisos entre versões comerciais e open source”, informa o estudo da Forrester.

Rio de Janeiro / RJ
Lucro do UOL cresce 31% no trimestre, para R$ 31,1 milhões
O UOL apresentou lucro líquido de R$ 31,1 milhões no segundo trimestre deste ano, o que representou crescimento de 31% em relação ao mesmo período de 2009. No entanto, no acumulado do semestre, a empresa de internet viu seu lucro cair 10%, para R$ 54,6 milhões, ante os R$ 60,6 milhões registrados nos primeiros seis meses do ano passado. A receita líquida aumentou 20% no trimestre, para R$ 199,1 milhões, e apresentou alta de 18% no semestre, atingindo R$ 383,0 milhões
A receita de publicidade foi de R$ 140,2 milhões no segundo trimestre, representando um crescimento de 43% sobre o mesmo período do ano passado. Na comparação entre semestres, este ano houve avanço de 40%, atingindo R$ 261,2 milhões. Já a receita de assinaturas ficou praticamente estável, em R$ 129,2 milhões no trimestre, e R$ 260,2 milhões no semestre. O número de assinantes de banda larga aumentou em 3,2% na comparação com o primeiro semestre do ano de 2009, atingindo 1,3 milhão.
As despesas operacionais somaram R$ 115,2 milhões no trimestre, com alta de 23% sobre o mesmo período do ano passado. De janeiro a junho, as despesas operacionais acumuladas foram de R$ 220,2 milhões, 19% superior aos primeiros seis meses de 2009. No trimestre, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) totalizou R$ 45,5 milhões, com aumento de 35% em relação ao período de abril a junho do ano passado. A margem Ebitda foi de 23%. No semestre, o Ebitda somou R$ 85,7 milhões, o que representa um aumento de 12 sobre o primeiro semestre do ano passado. A margem alcançou 22%.Segundo o UOL, o principal fator que contribuiu para o aumento do Ebitda, excluindo os itens não-recorrentes, foi o crescimento das receitas, assim como a "capacidade de manter os custos de prestação de serviços sob controle", o que resultou em um crescimento 29% de lucro bruto no trimestre, e de 18% no semestre. (Agência Estado)

São Francisco / EUA
Crackers continuarão a explorar falhas no Windows
Os bugs que motivaram o recente lançamento recorde de patches de segurança do Windows, provavelmente, ainda serão explorados por crackers nos próximos dias, alertou a Microsoft. A mais nova atualização incluiu 35 vulnerabilidades e 14 boletins de segurança. Com o uso de uma tabela publicada em um site da Microsoft, os engenheiros da MSRC - Microsoft Security Response Center - citaram que cinco das oito atualizações de segurança classificadas como "críticas" e quatro das seis consideradas "importantes" provavelmente ainda serão exploradas nos próximos 30 dias. Entre as 35 vulnerabilidades, 32 foram relacionadas ao índice de explorabilidade, sendo 18 delas classificadas com alerta máximo de segurança – a mesma avaliação para nove dos 14 boletins divulgados. Especialistas em segurança concordam com a companhia em relação ao fato que o próximo mês pode ser difícil para quem demorar a instalar o novo patch. A maioria do entrevistados pela Computerworld/EUA acredita que possíveis ataques explorarão as vulnerabilidades corrigidas, incluindo bugs relacionados ao Office 2007, Internet Explorer, Silverlight e Windows, entre outros. "Mas as pessoas não devem entrar em pânico. O lado positivo para os internautas é que a maioria dessas falhas requer interação com o usuário", disse Josh Abraham, um pesquisador de segurança da Rapid7. "No entanto é importante instalar as atualizações", completou Jason Miller, gerente da equipe de dados e segurança da Shavlik Technologies. (Agência IDG News Service)

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TELECOM


São Paulo / SP
Banda larga fixa chega a 100% das cidades em 2010
Estudo hoje divulgado pela Telebrasil, associação que representa as operadoras de telefonia, afirma que as redes de banda larga fixa (backhaul), instaladas pelas concessionárias privadas do serviço de telefonia fixa já estão em mais de 4.800 municípios e até o fim deste ano chegarão a todo Brasil. No fim do ano passado, 88% dos municípios brasileiros já tinham backhaul instalado e em 85,7% deles havia serviços de internet rápida. Em 2011, as redes de acesso deverão cobrir 80% da população do País. Elaborado em parceria com a consultoria Teleco, o estudo "Situação da Banda Larga no Brasil" revela que o uso das redes da iniciativa privada cresceu 42% no primeiro semestre deste ano, com 7,7 milhões de novos acessos ativados, alcançando o total de 26,1 milhões de acessos, considerando as malhas fixa e móvel. Um crescimento 42% em relação a dezembro de 2009, que registrou 18,4 milhões de acessos.
De janeiro a junho, a banda larga fixa passou de 11,4 milhões de acessos para 12,2 milhões. Já na banda larga móvel, o número de celulares de terceira geração (3G) saltou de 4,3 milhões para 10,4 milhões e o total de modems de acesso à internet subiu de 2,7 milhões para 3,5 milhões. Ainda segundo o estudo, datado de junho de 2010, já no fim de 2009 71% das conexões eram feitas acima de 512 kilobits por segundo (kbps). A velocidade média dos acessos em banda larga no Brasil é de 1,3 megabits por segundo (Mbps), atrás apenas do Chile e da Colômbia, entre os países da América Latina.
Cobertura - A cobertura também tem evoluído significativamente. Os dados da Telebrasil contradizem estudo recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), que diz que a cobertura da banda larga no Brasil era de apenas 46,6% dos municípios. A Telebrasil argumenta que o Ipea considerou somente os municípios onde a densidade era superior a 0,5 acesso por grupo de 100 habitantes, reduzindo consideravelmente o universo em avaliação, não dando uma dimensão real da oferta de serviços. Segundo a Telebrasil, o instituto também teria trabalhado com dados do 1º trimestre de 2009, ou seja, com nove meses de defasagem em relação ao fim do ano passado. E considerado exclusivamente os dados da banda larga fixa, desconsiderando a penetração da banda larga móvel, que já superara em quantidade de acesso os de banda larga fixa – são 13,9 milhões de acessos, entre celulares 3G e modems, contra 12,2 milhões da banda larga fixa. O estudo da Telebrasil afirma que as redes 3G já estão instaladas em 740 municípios. E o ritmo de ativação é de um município a cada dia útil. A estimativa das operadoras é a de que cheguem a três mil municípios no próximo ano, com cobertura de mais de 80% da população.
Desafios - Os grandes desafios para o aumento da penetração, segundo o estudo, continuam sendo a alta carga tributária, que contribui para a imagem de serviço caro. E o atual marco regulatório de compartilhamento de infraestrutura, essencial para promover maior competição e penetração dos serviços. A Telebrasil argumenta que os impostos sobre os serviços de telecomunicações oneram o cidadão em mais de 43%. Ainda assim a associação afirma que o preço médio cobrado pelos serviços no Brasil está na média internacional. E a velocidade das conexões brasileiras é a terceira mais rápida da América Latina.
Citando levantamento realizado no ano passado pela UIT, a Telebrasil afirma que na comparação com países da América Latina, o Brasil tem o segundo menor preço de banda larga (US$ 28,03, em média, para uma conexão de 256 Kbps, com franquia de dados de um gigabyte), sendo superado apenas pelo México, onde o valor médio é de US$ 16,24. Na Argentina, o preço sobe para US$ 31,22, na Venezuela é US$ 31,31, na Colômbia US$ 34,78, no Peru US$ 36,46 e no Chile US$ 48,15. O mesmo estudo da UIT aponta que o preço da banda larga no Brasil corresponde a 4,58% da renda mensal per capita, abaixo de outros países que têm perfil de desenvolvimento semelhante ao Brasil, como a China (7,19%) e Índia (5,84%). (Fonte: Agência Telebrasil)


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MERCADO DE LUXO


Da redação – Paris / França (Jean Pierre Sorteau, correspondente)
Mansory Bugatti Veyron Linea Vincero d`Oro
A Bugatti Veyron, poderosa máquina de alta performance e luxo da marca recebeu mais uma personalização. Desta vez, a Mansory, renomada customizadora, transformou o supercarro em uma nova obra de arte sobre rodas. (LEIA MAIS)

Da redação – Paris / França (Jean Pierre Sorteau, correspondente)
Martini Gold, por Dolce & Gabbana
Criada sob a supervisão de Domenico Dolce e Stefano Gabbana, a grife italiana lançará uma edição especial do famoso drinque Martini. Chamado de “Gold by Dolce & Gabbana”, o produto está previsto para chegar às lojas da marca apenas em setembro deste ano, mas já é possível realizar uma pré-compra. (LEIA MAIS)

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MÍDIA

Los Angeles / EUA
Produtora Spyglass deve comprar o endividado estúdio MGM
A produtora de cinema e TV Spyglass Entertainment está prestes a anunciar um acordo para a compra da MGM (Metro-Goldwyn-Mayer), que deve ter sua falência decretada até o final deste ano. (LEIA MAIS)

Washington e Los Angeles / EUA
Proposta Google-Verizon pode excluir Hollywood
As forças de Hollywood que estão cada vez mais encarando os aparelhos sem fio como minicinemas podem se ver excluídas do mercado pelo policiamento do tráfego de Internet na forma proposta por Verizon e Google. (LEIA MAIS)

Da redação – Porto Alegre / RS
Sindicato do Rio Grande do Sul realiza o 34º Congresso Nacional dos Jornalistas
A Federação Nacional dos Jornalistas e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul promovem, de 18 a 22 de agosto, o 34º Congresso Nacional dos Jornalistas, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre/RS. (LEIA MAIS)

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TERCEIRO SETOR


Da redação – São Paulo / SP
Monsanto apoia lançamento de programa educacional voltado ao estímulo à leitura na Bahia
A Monsanto apoiará, nesta quinta-feira, 12 de agosto, às 14 horas, a renovação da parceria do programa A TARDE Educação, principal ação de Responsabilidade Social do grupo de comunicação A TARDE/BA, com a prefeitura municipal de Camaçari/BA. (LEIA MAIS)




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