Edição 364 | Ano II

São Paulo / SP
Investidor estrangeiro já aplica US$ 12 bilhões em juros
Capitaneado pela diferença de juros entre o Brasil e o resto do mundo e pela segurança com que o País é visto hoje no exterior, o investimento estrangeiro em títulos de renda fixa brasileiros disparou. Entre janeiro e maio, foram US$ 12,1 bilhões, o segundo maior valor da década para o período. O fluxo só é inferior aos US$ 12,3 bilhões de 2007. Os dados, compilados pelo Banco Central (BC), incluem papéis emitidos pelo governo e por empresas (debêntures, commercial papers, etc). Esse é um dos fatores que ajudam a explicar o bom desempenho do real no mercado internacional de câmbio, a despeito do ambiente global repleto de incertezas. Até a última quarta-feira, a moeda brasileira era a que apresentava a terceira maior valorização ante o dólar no acumulado do ano, atrás apenas do iene japonês e do peso mexicano.
Comparando o real a uma cesta de 11 moedas (como o rand sul-africano e o dólar australiano), percebe-se que está no nível mais alto desde o início do segundo semestre de 2008, pouco antes da quebra do banco Lehman Brothers. "Há 16 anos que faço road shows (viagens internacionais para ‘vender’ Brasil) e essa é a primeira vez que venho exclusivamente para trabalhar renda fixa. Geralmente, a demanda maior é por ações", relata o responsável pela área de pesquisa em renda fixa do Bradesco BBI, Dalton Gardiman. Ele conversou com o Estado na sexta-feira, de Nova York, onde completava um road show de duas semanas nos EUA. Hoje, ele viaja para a Europa para executar trabalho semelhante. Os principais interlocutores de Gardiman são gestores de bilionários fundos de investimento americanos e europeus. Em síntese, eles estão em busca de rentabilidade e segurança. Duas condições que o Brasil atende integralmente nos dias de hoje.
Em meados de 2008, o País conquistou o grau de investimento, selo de qualidade concedido por agências de classificação de risco de crédito que indica que se trata de um lugar seguro para investir.Se não bastasse isso, o Brasil paga a maior taxa de juros do mundo. Descontada a inflação, está na faixa de 4,5% ao ano - e deve subir um pouquinho mais nesta semana, porque o Comitê de Política Monetária (Copom) deve elevar o juro básico (Selic) na quarta-feira.Nos EUA, na Europa e no Japão, os três mercados mais ricos do planeta, o juro real está negativo. Ou seja, quem aplicar em renda fixa por lá, perde da inflação. "O juro no mundo desenvolvido está em zero desde 2008. Chega uma hora em que o investidor se cansa da baixa remuneração e começa a procurar alternativas para ganhar mais", disse um operador de mercado que pediu para não ser identificado."Não dá para negar que (o forte ingresso de dinheiro no País) decorre de arbitragem com juro e das expectativas para a taxa de câmbio", afirmou o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves. (Agência Estado)


São Paulo / SP
Estados cortam imposto de importados e prejudicam indústria nacional
Pelo menos seis Estados brasileiros - Santa Catarina, Espírito Santo, Paraná, Pernambuco, Goiás e Alagoas - estão oferecendo benefícios fiscais que incentivam as importações. O objetivo é elevar a arrecadação e desenvolver os portos locais. Mas, na prática, funciona como subsídio ao produto importado, prejudicando a indústria nacional. A prática não é nova, mas se disseminou pelo País por causa do crescimento do comércio exterior. As importações batem recorde este ano, tornando esse tipo de benefício a principal modalidade de "guerra fiscal" e provocando perdas de arrecadação significativas para Estados com grandes parques produtivos como São Paulo e Minas Gerais. Os dados de importação são uma prova do magnetismo dos benefícios fiscais para as empresas. No primeiro semestre deste ano, as importações de Santa Catarina, Pernambuco e Goiás cresceram cerca de 70% em relação a janeiro a junho de 2009 - muito acima da média do País, de 45%, conforme a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento).
Tarifas - O mecanismo de funcionamento da maioria dos programas é parecido. No passado, um importador de aço, por exemplo, desembaraçaria o produto pelo porto de Santos, pagando 18% de ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias -, e venderia para as empresas instaladas em São Paulo. Hoje o importador pode trazer o produto pelo porto de Itajaí (SC) ou de Suape (PE). Santa Catarina e Pernambuco não cobram o ICMS nos portos, mas só quando o produto cruza a fronteira para outro Estado e, na prática, a tarifa é bem mais baixa: 3% e 5%, respectivamente. Os fiscos estaduais ganham porque, caso contrário, não teriam essa arrecadação. O importador gasta mais com logística, mas embolsa a diferença entre as tarifas.
Por causa do sistema de compensação entre Estados, São Paulo é obrigado a dar um crédito, que pode ser usado no pagamento de outros impostos, de 12% do valor do produto. É uma maneira de evitar a cobrança do ICMS em cascata. O problema é que só 3% do imposto foi pago - o restante (9%) fica de "brinde". A indústria também perde, porque o produto importado ganha competitividade e pode ser vendido por um preço mais baixo. "É um corredor de importação dentro do País. Expandimos a guerra fiscal para além das nossas fronteiras", disse Carlos Martins, secretário da Fazenda da Bahia e coordenador do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que reúne os secretários de Fazenda estaduais. Segundo ele, o crescimento desses benefícios foi "avassalador" nos últimos cinco anos.
Para o sócio diretor da CP Associados e ex-coordenador tributário da Fazenda de São Paulo, Clóvis Panzarini, fazer guerra fiscal com os incentivos à importação é uma "maluquice". "Estamos subsidiando a produção do exterior e gerando empregos em outros países, como a China." Os programas de Santa Catarina e de Pernambuco têm uma exceção curiosa: estão excluídos dos benefícios fiscais à importação produtos que possuam similares produzidos no território estadual. O objetivo é evitar a desindustrialização - mas apenas dentro do Estado.
Perdedores - Insumos produzidos no País, como tecidos, cobre, aço e químicos, estão entre os produtos mais prejudicados pela nova guerra fiscal. O presidente-executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, disse que os benefícios "potencializam a atratividade" das importações, que já estão crescendo muito por causa da valorização do real e do excesso de oferta mundial. De janeiro a junho, as importações brasileiras de aço atingiram 2,7 milhões de toneladas, alta de 148%. De acordo com o vice-presidente de relações institucionais da petroquímica Braskem, Marcelo Lyra, metade das resinas termoplásticas importadas chega ao País por portos que concedem algum tipo de benefício fiscal. No ano passado, foram importadas 450 mil toneladas de resinas nessa situação. Se o ritmo de crescimento dos últimos anos for mantido, serão 1 milhão de toneladas em 2013.
Instalada em Camaçari (BA), a Caraíba Metais, que pertence ao grupo Paranapanema, perdeu uma fatia importante do seu mercado para as tradings que trazem cobre importado por Itajaí. "Tivemos de conceder mais benefícios fiscais para a empresa voltar a ser competitiva", disse o secretário da Fazenda da Bahia. Procurada, a Paranapanema não retornou as ligações. Em contrapartida, surgiu em Santa Catarina um polo laminador de cobre, com mais de 10 empresas, que utilizam a matéria-prima importada que chega pelos portos catarinenses. "A guerra fiscal existe e o Estado que não se antecipar vai ficar para trás", disse o secretário da Fazenda de Santa Catarina, Cleverson Siewert. (Agência Estado)

São Paulo / SP
Maquete virtual em Vitória entra no Guinness
O projeto do conjunto comercial de alto padrão Fibrasa Connection, da Rossi (www.rossiresidencial.com.br) e que fica em Vitória/ES, foi reconhecido por um juiz do Guinness World Records, em 30 de junho, como o maior marcador de realidade aumentada do mundo. De dentro de um helicóptero que sobrevoa o terreno onde ficará a edificação, é possível visualizar na tela de um notebook integrado a uma "webcam" uma espécie de maquete tridimensional do empreendimento, em tamanho real. Quando for materializado, o Fibrasa terá 304 salas comerciais com área útil a partir de 42 m2, estacionamento com 462 vagas e auditório com 90 lugares. O projeto foi inspirado em edifícios de Dubai (Emirados Árabes Unidos) e prevê sistemas para economia de energia e de insumos, caso de metais e bacias de baixo consumo de água. A Rossi também aplicou a tecnologia da realidade aumentada no Ipiranga One, em São Paulo, lançamento em um terreno de 1.788 m2 no bairro do Ipiranga (zona sul). Interessados no empreendimento podem visualizá-lo em 3D em tamanho real. Serão 180 salas de 32 m2 a 40 m2.

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INDICADORES ECONÔMICOS


São Paulo / SP
Focus: mercado mantém projeções para Selic em semana de reunião do Copom
Destoando do comportamento visto nas últimas semanas, o mercado manteve suas projeções tanto para o PIB (Produto Interno Bruto) quanto para a taxa básica de juro, no entanto, tem perspectiva mais otimista no tocante à produção industrial do País. Os dados são da última edição do Relatório Focus, divulgado pelo Banco Central do Brasil na manhã desta segunda-feira, dia 19/7. Na semana em que o Copom (Comitê de Política Monetária) decidirá os rumos da política monetária do País, o mercado se mantém convicto de que a Selic será elevada dos atuais 10,25% ao ano para 11% ao ano. Na perspectiva anual, a expectativa continua a ser de que a taxa básica de juro encerre 2010 e 2011 em 12% ao ano e 11,75% ao ano, nesta ordem. Já no que se refere à atividade industrial brasileira, o mercado assume viés mais otimista nesta edição do Relatório Focus. A mediana das projeções das instituições consultadas pelo Banco Central dá conta de expansão de 12,12% da indústria em 2010, alta melhor que a de 11,91% prevista uma semana antes. Para o ano que vem, as expectativas foram mantidas em 5%. (Agência InfoMoney)

RESUMO da Semana – 12 a 16 de julho de 2010

IBRE registra desaceleração do IGP-10 em julho - O IGP-10 registrou, em julho, variação de 0,05%. Em junho, a taxa foi de 1,30%. Os três componentes do IGP-10 apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem de junho para julho: IPA, de 1,68% para 0,02%, IPC, de -0,01% para -0,17% e INCC, de 2,01% para 0,72%.

IPC-S continua em queda na segunda semana de julho - O IPC-S de 15 de julho de 2010 apresentou variação de -0,13%, taxa 0,05 ponto percentual (p.p.) abaixo da registrada na última divulgação.

Condepe/Fidem e IBRE/FGV lançam Sondagem do Setor de Serviços de Pernambuco - A Agência Condepe/Fidem e o IBRE/FGV, em parceria, lançam este mês a Sondagem Conjuntural do Setor de Serviços de Pernambuco, primeira pesquisa a mapear o nível de atividade e as expectativas empresariais do maior setor da economia pernambucana, com periodicidade mensal.

IPC-3i supera IPC-BR em 12 meses - O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a variação da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos de idade, registrou no segundo trimestre de 2010, variação de 0,92%. A variação do IPC-3i em 12 meses, que esta em 5,10%, superou a taxa acumulada pelo IPC-BR, que registra alta de 4,93%, no mesmo período.

Indicadores Financeiros
Seade divulga estimativas do PIB trimestral - As estimativas trimestrais do PIB do Estado de São Paulo, calculadas pela Fundação Seade, revelam que, no primeiro trimestre de 2010, manteve-se a trajetória de recuperação da economia paulista iniciada no terceiro trimestre de 2009. O PIB a preços de mercado - PIBpm do Estado de São Paulo aumentou 3,3% na série livre de efeitos sazonais, em relação ao último trimestre de 2009. Na comparação de 12 meses, o crescimento da economia paulista correspondeu a 8,9%. Entre o último trimestre de 2009 e o primeiro de 2010, o PIBpm paulista cresceu 3,3%, quarto trimestre de expansão consecutiva na série livre dos efeitos sazonais. Tal variação superou a do conjunto do país (2,7%) para o mesmo período, segundo o IBGE.

Índices de Preços ao Consumidor
IPC da Fipe fica em 0,10% na primeira quadrissemana de julho - A primeira quadrissemana de julho do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apontou inflação de 0,10% na cidade de São Paulo, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O resultado ficou 0,06 ponto percentual (p.p.) acima do índice do mês de junho (0,04%). Dos sete itens que compõem o IPC da Fipe, os resultados apurados foram: Habitação (0,28%), Alimentação (-0,62%), Transportes (0,14%), Despesas Pessoais (0,72%), Saúde (0,52%), Vestuário (0) e Educação (0,09%).

Comércio Varejista
Em maio, vendas do varejo crescem 1,4%. Receita nominal sobe 0,4% - O comércio varejista do País apresentou, em maio, variação de 1,4% para o volume e 0,4% para a receita nominal de vendas, taxas estas em relação ao mês anterior ajustada sazonalmente. Para o volume de vendas, este resultado registra um crescimento nas vendas do setor, neste tipo de comparação, após a forte queda do mês anterior, como aponta a evolução dos indicadores de base fixa. Em relação a maio de 2009, as variações foram de 10,2% para o volume de vendas e de 14,2% na receita nominal. Nos acumulados dos cinco primeiros meses do ano e dos últimos 12 meses, as taxas se estabeleceram, respectivamente, em 11,5% e 8,8% para o volume de vendas, e em 14,8% e 12,0% para a receita nominal.

Setor Externo
Segunda semana de julho registra superávit de US$ 722 milhões - Nos cinco dias úteis da segunda semana de julho de 2010 (5 a 11), a balança comercial brasileira registrou exportações de US$ 4,161 bilhões, com média diária de US$ 832,2 milhões. O valor é 9,1% superior à média de US$ 763 milhões da primeira semana do mês, que teve dois dias úteis (1º a 4). Nessa comparação, houve crescimento nas vendas de produtos semimanufaturados (76,9%), com destaque para açúcar em bruto, celulose, semimanufaturados de ferro e aço, óleo de soja em bruto e alumínio em bruto. Nos produtos básicos (aumento de 13%), as exportações minério de ferro, petróleo em bruto, farelo de soja, carne bovina, fumo em folhas e café em grão cresceram, enquanto decresceram as vendas de manufaturados (-10,4%), com destaque para açúcar refinado, automóveis, óleos combustíveis, laminados planos, aparelhos transmissores e receptores, veículos de carga e bombas e compressores.
Economia Internacional
Índice de Preços ao Consumidor cai 0,1% nos EUA - O Índice de Preços ao Consumidor dos Estados Unidos caiu 0,1% em junho, em relação a maio, informou nesta sexta-feira o Departamento do Trabalho norte-americano. No mês anterior, o Índice havia registrado queda de 0,2%.
Segundo a nota divulgada, em comparação a junho do ano passado, o indicador subiu 1,1% e o núcleo avançou 0,9%. Os preços no segmento de energia caíram 2,9% em junho, enquanto os preços da gasolina cederam 4,5%. Os preços dos alimentos ficaram inalterados em junho, pelo segundo mês consecutivo.

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Hong Kong / China
Bolsas da Ásia têm baixa sob influência dos EUA
As bolsas da Ásia, com exceção da China e Tailândia, fecharam em queda, sob influência da forte baixa nas bolsas de Nova York na sexta-feira e da divulgação de indicadores que mostraram uma possível desaceleração da economia norte-americana. A Bolsa de Tóquio não funcionou devido a um feriado.
- Em Hong Kong, a queda da bolsa foi liderada pelas ações do peso pesado HSBC. O índice Hang Seng baixou 0,8% e fechou aos 20.090.95 pontos.
- As Bolsas da China conseguiram reverter as perdas e fechar em alta, graças à caça de pechinchas provocada por recentes declarações de autoridades sobre a situação da economia doméstica. O índice Xangai Composto, que segue as ações A e B, subiu 2,1% e fechou aos 2.475,42 pontos. O Shenzhen Composto subiu 2,4% e fechou aos 993,07 pontos. No mercado de câmbio chinês, o yuan se desvalorizou em relação ao dólar, depois de banco central ter fixado a paridade central num nível mais alto do que o esperado, o que foi interpretado pelos traders como sinal de que o ritmo de apreciação da moeda chinesa vai diminuir. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado a 6,7780 yuans, acima dos 6,7750 yuans do fechamento de sexta-feira. A paridade central foi fixada em 6,7800 yuans por dólar, significativamente mais alta do que os 6,7718 yuans por dólar da quinta-feira.
- Em Taiwan, a Bolsa de Taipé encerrou o dia com baixa pela terceira sessão consecutiva, sob influência das perdas acentuadas das bolsas norte-americanas. O índice Taiwan Weighted recuou 0,2% e fechou aos 7.649,83 pontos.
- A Bolsa de Seul (Coreia do Sul) também fechou na sua terceira baixa seguida, contaminada pelos resultados ruins de Wall Street. Mas o mercado conseguiu se afastar das perdas anteriores, graças aos caçadores de pechinchas e às notícias potencialmente positivas sobre o mercado corporativo. O índice Kospi perdeu 0,4% e encerrou aos 1.731,95 pontos.
- Na Austrália, a Bolsa de Sydney fechou com queda, no índice mais baixo em sete dias. Todos os setores do mercado registraram perdas, com exceção do de cuidados com a saúde. O índice S&P/ASX 200 encerrou em baixa de 1,5%, fechando aos 4.358,3 pontos - após uma mínima de 4.345,2 pontos. Os volumes de negociação foram baixos por causa do feriado no Japão.
- A Bolsa de Manila, nas Filipinas, fechou em baixa. O índice PSE recuou 0,5 % e terminou aos 3.424,29 pontos.
- A Bolsa de Cingapura teve baixa, pressionada pelo resultado negativo em Wall Street, embora as perdas tenham sido contidas pelo otimismo dos investidores com as divulgações de lucros a serem feitas. O índice Straits Times caiu 0,4% e fechou aos 2.945,42 pontos.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, cedeu 0,6% e fechou aos 2.975,57 pontos, com baixo volume por conta do enfraquecimento da rupia e seguindo as perdas na maioria dos mercados regionais, levando os investidores a realizar lucros.
- O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, marcou quatro sessões de alta consecutiva e subiu 0,4%, fechando aos 830,40 pontos, mas com compras fracas devido ao fato de as bolsas externas não estarem inspiradas, disse um analista.
- O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, recuou 0,3% e fechou aos 1.333,35 pontos, em linha com as demais bolsas regionais e com predominância de realizações de lucros.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa

Londres / Inglaterra
Bolsas europeias operam em alta, impulsionadas por especulações e commodities
A despeito do rebaixamento do rating da Irlanda e da remoção do suporte financeiro à Hungria, os índices das principais bolsas europeias operam em alta nesta segunda-feira, dia 19/7, impulsionados pela cena corporativa.
- O índice CAC 40 da bolsa de Paris se destaca, subindo 0,38% e atingindo 3.513 pontos.
- Já o FTSE 100 da bolsa de Londres negocia em leve alta de 0,33% chegando a 5.176 pontos.
- Enquanto o DAX 30 da bolsa de Frankfurt avança 0,27% a 6.056 pontos.
Irlanda e Hungria - A agência de rating Moody's rebaixou os títulos da dívida irlandesa de “Aa1” para “Aa2”, com perspectiva estável. De acordo com a agência, as principais razões para o corte foram "a gradual, porém significativa perda de força financeira do governo, conforme demonstrado pelo substantivo aumento na relação dívida/PIB e o enfraquecimento da disponibilidade financeira". Por sua vez, UE (União Europeia) e o FMI (Fundo Monetário Internacional) decidiram suspender no último sábado (17) a ajuda financeira que fornecem à Hungria desde 2008, após o governo húngaro não ter adotado as reformas e medidas de austeridades fiscais exigidas.
Cena corporativa - Embora negativas, as duas notícias são ofuscadas pelo quadro corporativo, no qual chama atenção o desempenho da International Power. Após especulações de uma possível parceria com a GDF Suez, a companhia acumulava há pouco ganhos de 9,1%. Do mesmo modo, suspeitas de que a Tomkins poderá ser vendida levam seus papéis a dispararem 34%, ambos na capital inglesa. Também se sobressaem no pregão os papéis das companhias do setor de commodities, liderados pelo avanço de 2,05% da Rio Tinto e de 2,26% da Xstrata.
Agenda anêmica - Em dia de agenda relativamente vazia, as atenções deverão voltar-se agora ao noticiário do Velho Continente e ao indicador imobiliário norte-americano, o NAHB Housing Market Index, agendado para ser divulgados às 14h00 (horário de Brasília).

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INDÚSTRIA

Nova Iorque / EUA
Electrolux apresenta lucro de US$ 139 milhões no 2º trimestre
A fabricante eletrodomésticos, Electrolux AB apresentou lucro líquido de 1,03 bilhão de coroas suecas (US$ 139 milhões) no segundo trimestre deste ano, o que representa um crescimento de 56% sobre o ganho de 658 milhões de coroas suecas obtido no segundo trimestre de 2009. As vendas da companhia caíram 1% em um ano, somando 27,3 bilhões de coroas suecas, especialmente por alterações nas taxas de câmbio. As vendas com as moedas equiparadas teriam crescido 2,8%, informou a empresa em, um comunicado. O balanço da companhia ficou abaixo do esperado pelos analistas. As ações da Electrolux apresentavam queda de 7% na bolsa de Estocolmo por volta das 9 horas de hoje. A fabricante de eletrodomésticos informou que todos os mercados continuaram se recuperando durante o segundo trimestre, com destaque para o americano que apresentou o terceiro trimestre consecutivo de crescimento após 13 trimestres de queda. No Brasil, a empresa ressaltou que houve desaceleração na demanda após o corte de incentivos fiscais como a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O mercado europeu, no geral, ficou estável no período de abril a junho deste ano, embora as vendas da região do sudeste europeu tenham caído ´substancialmente´ informou a empresa. O chefe-executivo da Electrolux, Hans Straberg, ressaltou, em um comunicado, que a empresa mantém sua previsão de ganho operacional em 6% para 2010. "Estamos no caminho certo e hoje apresentamos uma margem de 6,5% para o período referente aos últimos 12 meses", comentou Straberg no comunicado da empresa. "Estamos estamos vendendo produtos mais avançados e passo-a-passo, melhorando nossa posição no segmento premium", disse o executivo. (Agência Reuters)


Nova Iorque / EUA
Mattel lucra US$ 51 milhões graças a Barbie e Toy Story 3
A empresa americana Mattel anunciou o balanço do segundo trimestre do ano nesta sexta-feira, revelando que fechou o período com lucro líquido de US$ 51,6 milhões, atribuído ao aumento das vendas da boneca Barbie e dos brinquedos associados à animação "Toy Story 3". Os resultados de abril a junho deste ano representam um aumento de US$ 0,14 por ação, em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o lucro líquido foi de US$ 21,05 milhões (US$ 0,06 por ação). Durante o primeiro semestre do ano, a companhia de brinquedos registrou um lucro líquido de US$ 73,4 milhões, dos quais US$ 24,8 milhões corresponderam ao período de janeiro a março. "Tivemos bons resultados pelas marcas e pelos países, especialmente com a linha Barbie e Hot Wheels e com a ajuda do 'Toy Story 3'", disse o presidente e CEO da Mattel, Robert Eckert. As vendas da maior fabricante de brinquedos do mundo cresceram 17% no mercado americano e 9% no restante do mundo, o que representa um aumento de US$ 1,02 bilhão no período entre abril e junho, 13% a mais que os US$ 898,2 milhões do mesmo período, em 2009. No mercado americano, só a linha de bonecas Barbie e os carros de corridas Hot Wheels, carros-chefe da Mattel, foram responsáveis por um aumento de 6% e 11%, respectivamente. Em nível mundial, a marca Barbie subiu 6%, enquanto os produtos Hot Wheels subiram 5% e os da Fisher-Price, 4%. Entretanto, a linha de produtos American Girl caiu 4%, entre outras marcas. (Agência EFE)

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AGRONEGÓCIOS

Brasília / DF
Incerteza climática agita o mercado de grãos
As incertezas em relação aos efeitos do clima nas lavouras de grãos pelo mundo estão levando volatilidade aos mercados de commodities agrícolas. Apenas na primeira quinzena de julho, os preços do trigo já acumularam ganhos superiores a 30%, enquanto os do milho e da soja registraram valorizações de 11,7% e 7,6%, respectivamente, na bolsa americana.
No pregão de ontem, em Chicago, os contratos de trigo com vencimento em dezembro terminaram o dia a US$ 6,245 por bushel, com ganho de 36,25 centavos de dólar (6,2%). O aumento dos preços do cereal se deve ao temor de que as safras da Europa possam ser castigadas pela seca que atinge os principais países produtores. Na Rússia, a seca é a pior nos últimos dez anos e na Ucrânia, a expectativa de quebra na produção de trigo é de 40%. O clima também preocupa os produtores de soja nos EUA. A possibilidade de haver uma baixa disponibilidade de água no momento de enchimento dos grãos tende a reduzir a produtividade da oleaginosa.
Ontem, a expectativa de que um sistema de alta pressão atinja alguns dos principais Estados produtores - Illinois, Indiana e Ohio - na próxima semana foi suficiente para fazer os preços terem mais um dia de alta. Os contratos com vencimento em setembro terminaram o dia cotados a US$ 10,01 por bushel, valorização de 25,75 centavos (2,6%). "O mercado estava contando com uma boa produtividade nos Estados Unidos, mas o cenário mais ameaçador fez com que fosse adicionado um prêmio climático sobre o preço de referência da bolsa", disse Vinícius Ito, analista da Newedge.
O analista acrescentou que a valorização de ontem também teve uma influência técnica. Segundo Ito, os preços da soja estavam dentro de uma tendência de alta constante nos últimos dias. Com o resultado de quinta-feira, muitos investidores que mantinham posições vendidas decidiram sair do mercado recomprando suas posições e dando ainda mais suporte para os preços. A valorização do trigo acabou influenciando o mercado do milho. Assim como o cereal, o milho é utilizado na composição da ração animal, o que gera uma relação direta entre os dois. O resultado foi que as cotações do milho superaram a barreira psicológica dos US$ 4,00 por bushel ontem em Chicago. Os contratos com vencimento em dezembro terminaram o dia cotados a US$ 4,0525 por bushel, alta de 9 centavos (2,3%).

Da redação - Brasília / DF
Garantia Safra inicia pagamento da safra 2009/2010
Começa hoje, dia 19/7, o pagamento de benefício da safra 2009/2010 do Programa Garantia Safra da Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA. A previsão é que 90% dos agricultores aderidos acessem o benefício que será pago em quatro parcelas de R$ 150. Conforme o calendário de plantio, Minas Gerais será o primeiro estado a ter efetuado o pagamento. Em seguida, será a vez do Ceará e de Pernambuco. Os critérios para que os estados e municípios tenham acesso ao programa é estar em dia com as parcelas do fundo Garantia Safra, fazer o encaminhamento da ocorrência de perda (COP) por meio do site www.seaf.mda.gov.br, elaborar os laudos amostrais de vistorias e compará-los com os dados agroclimáticos do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e, ainda, a comprovação de, no mínimo, 50% de perda da lavoura. O objetivo do programa é garantir condições mínimas de sobrevivência aos agricultores familiares de municípios sujeitos a perda de safra em razão do fenômeno da estiagem ou excesso hídrico, com renda de até 1,5 salário mínimo, que plantam entre 0,6 e 10 hectares. As culturas incluídas no programa são: feijão, milho, arroz, mandioca, algodão ou outras atividades agrícolas de convivência com o Semiárido, que abrange os municípios localizados na região Nordeste, no norte do Estado de Minas Gerais (Vale do Mucuri e Vale do Jequitinhonha) e no norte do Estado do Espírito Santo. Para o agricultor obter mais informações, deve entrar em contato com a Prefeitura Municipal, Sindicato dos Trabalhadores Rurais ou com o escritório regional da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural. (Fonte: Assessoria de Comunicação Social MDA/Incra)

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SETOR AUTOMOTIVO


São Paulo / SP
Revenda vende Camaro sem aval da montadora
A importação oficial do Camaro começará só em novembro, depois que o carro fizer mais uma aparição no Salão de São Paulo. Antes disso, porém, já é possível comprar o modelo em concessionárias GM que estão vendendo o esportivo sem o aval da montadora. A Aba Motors, de São Paulo, por exemplo, vende o Camaro V8 por R$ 240 mil. Procurada, a GM afirma que o Camaro foi trazido por uma importadora independente e está na revenda em ação de marketing.
A montadora não confirma a versão nem o preço, mas diz que o Camaro oficial estará abaixo dos R$ 300 mil cobrados por lojas multimarcas que o trazem dos EUA. O novo Camaro recupera o carisma da primeira geração (1967 a 1969), símbolo de uma era de "muscle cars", ao lado do Ford Mustang. Dianteira pontuda, faróis redondos, lanternas quadradas e linha de cintura em forma de onda estão lá. No interior, o ar é retrô, com instrumentos redondos em mostradores quadrados. O cupê tem acabamento sofisticado, mesclando couro e cromados. O espaço interno não é o forte, nem poderia. O Camaro é para desfilar sozinho ou com, no máximo, uma companhia.
A posição de guiar é baixa, e a resposta ao acelerador é arisca como deve. O ronco grave do motor ecoa pela saída dupla de escapamento. O motor 3.6 V6 de 312 cv é suficiente para deixar o condutor entusiasmado. Segundo a montadora, a versão atinge os 100 km/h em 4,6s. A suspensão "multilink" nos dois eixos é firme e esportiva. A versão avaliada tinha câmbio automático de seis velocidades, com trocas rápidas e precisas. Quem gosta de guiar achará levemente sem graça, mas o câmbio manual, que deve ser oferecido no Brasil, permitirá tirar mais do Camaro.
MUSTANG - O esportivo da Ford também estará no salão. A Ford, porém, não confirma a importação para o Brasil. Diz que ficaria caro, pois é feito nos EUA e não teria isenção de imposto, como o mexicano Fusion. Concessionários da Ford, porém, dizem que a montadora estuda trazer novamente o Mustang para o Brasil -a exemplo da versão 1995. Ainda mais depois que a GM anunciou que o Camaro será vendido oficialmente. Ele é uma evolução do Duratec 3.5, usado no "crossover" canadense Edge. Agora o V6 rende 309 cv e, nos 340 km entre Fort Lauderdale e Orlando, na Flórida, mostrou um bom consumo e uma força razoável para um esportivo nato. Atingiu média de 10,8 km/l naquelas retas americanas que fazem um "muscle car" V6 parecer "popular". Nos EUA, o Mustang 3.7 é só mais um entre tantos carros com apelo estético e pouca interação com o motorista. Para chamar a atenção, é preciso ter um Mustang GT 500 ou (se possível) um Shelby Super Snake. No fim do ano passado, o ex-preparador e piloto Carrol Shelby autorizou a importadora Forest Trade, de São Paulo, a trazer essas versões da Ford Racing para o Brasil. Hoje o GT 500 V8 é vendido por R$ 180 mil, e o Super Snake, por R$ 500 mil. A contar só pelo preço, o Mustang GT de importação oficial ganha do Camaro SS. (Agência Folha)


Brasília / DF
Frota de moto supera a de carro em metade do país
Mapeamento a partir de dados do Denatran - Departamento Nacional de Trânsito - mostra que 46% dos municípios, onde vive um a cada quatro habitantes do país, têm uma frota onde as motos são majoritárias. O índice se limitava a 26% no começo da década. Na média, a cada três dias uma nova cidade entrou na lista. Embora esse domínio esteja concentrado em municípios pequenos e médios, são claros os sinais de avanço em grandes centros urbanos. Especialistas reconhecem a importância das motos para a mobilidade das pessoas. O resultado social, entretanto, é considerado negativo. O número de motociclistas mortos no país saltou de 725 em 1996 para estimativas acima de 8.000 no ano passado. O aumento da frota de carros no Brasil nos últimos cinco anos foi de 40%, menos de metade do ritmo de crescimento das motos -105%. Mesmo assim, há mais carros (35,4 milhões) do que motos (15,3 milhões) no país devido às grandes capitais. (Agência Folha)


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SERVIÇOS & VAREJO


Da redação – São Paulo / SP
Franquias buscarão até 50% da receita no mercado externo
A internacionalização do varejo brasileiro com as franquias alcança patamares inéditos. Esse avanço está calcado num cenário macroeconômico de oportunidades, principalmente em países emergentes. Exemplo disso são as grandes e médias redes brasileiras, que prosseguem com planos ousados de expansão internacional e algumas já projetam atingir até 50% de sua receita por meio do faturamento de lojas no exterior, em cinco anos. É o caso do Grupo Bonaparte com sua rede de restaurantes Bossa Grill, que inaugurou sua primeira unidade em Wichita, no Kansas (EUA). Para essa unidade, o grupo Bonaparte investiu cerca de US$ 100 mil, mas outros US$ 900 mil deverão ser investidos nos próximos 12 meses. A passos mais largos segue a Via Uno, fabricante e varejista de calçados, que até o final deste ano pretende abrir 50 lojas no exterior, de acordo com o plano de expansão internacional da empresa. Segundo o diretor de Marketing da marca, Paulo Kieling, dez países estão na mira para puxar esse crescimento da rede: Espanha, Itália, Portugal, Alemanha, Peru, Colômbia, Costa Rica, México, Chile e Argentina.

Da redação – Porto Alegre / RS
Setor imobiliário participa da expansão do sistema de franquias no Brasil
O sistema de franquias no Brasil expande a cada ano. Em 2001, o faturamento das redes de franchise era de R$ 25 bilhões. Em 2009, a associação brasileira do setor - a ABF - divulgou o número de R$ 63,1 bilhões. Nos últimos dois anos, um dos segmentos que vem impulsionando o crescimento do sistema é o mercado imobiliário. Já conceitualmente utilizado em países da Europa e, sobretudo, nos Estados Unidos, algumas empresas brasileiras estão seguindo as tendências internacionais e aderindo a essa estratégia de expansão. A característica própria da oferta de serviços de compra e venda de imóveis no lugar das tradicionais lojas de varejo difere da rotina do investidor, desde valores e metodologias de largada até processos administrativos da futura gestão.
Uma das razões para que o investimento em uma franquia de imóveis seja em geral menor do que as demais, é o fato de ela não requerer a compra de mercadoria para estoque. Entretanto, o que faz o negócio aquecer, a partir do momento em que abre as portas, é a expertise de mercado adquirida junto com a marca. Ao inaugurar uma franquia, o empresário também utiliza todo o respaldo da rede. Esses fatores dão segurança para o negócio e têm impulsionado o setor imobiliário no sistema de franchising.
Renato Dall Agnol, diretor de Vendas da Auxiliadora Predial - primeira imobiliária a adotar o sistema de franquias no Rio Grande do Sul -, explica que o suporte, a infraestrutura, a equipe de profissionais, o marketing e os anos de experiência da marca são trabalhados em uma alta escala de detalhes dentro das novas unidades de atendimento. "Isso porque oferecemos serviços. Não somos loja de varejo, a nossa mercadoria, ou diferencial, é o atendimento, porque os produtos, que são os imóveis, já estão no mercado", explica.
Renato diz que no mundo globalizado, o consumidor busca referências. É com essa visão que a Auxiliadora Predial explora o mercado internacional importando as ideias que dão certo e adaptando-as para a realidade local. Foi assim que ingressou, em 2007, no sistema de franquias imobiliárias que, segundo ele, ainda engatinha no Brasil. "Mas a tendência é crescer", completa. Ele explica que os Estados Unidos são pioneiros e que, lá, dois terços das transações imobiliárias acontecem por intermédio de franquias. "Existe uma cultura forte de compartilhar sistemas em rede, uma lacuna ainda no Brasil, mas que está chegando", afirma. A consultoria é permanente e a troca de experiências é imediata em uma rede imobiliária. Isso, pelo aprendizado adquirido em favor de objetivos comuns. "Não há competição, e esse é o grande espírito do sistema de franquias no nosso setor", observa.
A exemplo da Auxiliadora Predial, o franqueado chega absorvendo toda a bagagem dos 79 anos que a empresa tem, incluindo valores e infraestrutura técnica. Para comprar a ideia, o empresário deve conhecer o ramo de atividade em que ingressará. "A corretagem tem as suas particularidades. Por isso, os nossos franqueados iniciam já com uma equipe de larga experiência", completa o diretor. De serviços ou de varejo, de 2001 a 2009, o sistema de franquias no Brasil quase triplicou o seu número de redes, passando de 600 para 1.640. Na avaliação da ABF, isso é algo excepcional que se revela como uma das fórmulas mais efetivas para que as empresas se mantenham competitivas no mercado. (Fonte: WH Comunicação)

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Vendas do Pão de Açúcar crescem 39,4% no trimestre
As vendas líquidas do grupo Pão de Açúcar cresceram 39,4% no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 6,977 bilhões. Excluindo as operações do Ponto Frio, adquiridas no ano passado, a expansão foi de 12,7%. Considerando apenas lojas abertas há mais de 12 meses, e também excluindo o Ponto Frio, houve alta de 9,9% nas vendas brutas, com crescimento de 7,9% em alimentos e 16,2% em não-alimentos, com destaque para os eletroeletrônicos, impactados positivamente pela Copa do Mundo. Na divisão online da empresa, as vendas cresceram 45,4% no trimestre, incluindo Pontofrio.com.br. No ano, o Grupo Pão de Açúcar acumula um crescimento de 42,7% nas vendas, para R$ 15,6 bilhões.

Da redação – Paris / França (Jean Pierre Sorteau, correspondente)
L’Occitane abrirá spas na Índia
A varejista de cosméticos L’Occitane fechou uma parceria com o grupo Devi Resorts para abrir pelo menos três spas no mercado indiano. Os empreendimentos serão batizados Devi Spa by L’Occitane e serão instalados em hoteis de luxo do país. A L’Occitane fornecerá a propriedade intelectual, apoio técnico, treinamento e suporte de marketing ao desenvolvimento e execução, enquanto a Devi Resorts fornecerá o espaço físico para os spas. A L’Occitane já opera spas em Hong Kong, Taiwan, Brasil, Rússia e outros países.

Da redação – São Paulo / SP
Giraffas volta a crescer acima dos 20%
A Giraffas, quarta maior rede de restaurantes do País, fechou o primeiro semestre do ano com uma expansão de 25% em relação ao mesmo período do ano passado, sensivelmente acima dos 19% de crescimento apresentado em 2009. A aceleração da economia justifica essa expansão, de acordo com a companhia. Nos últimos dois meses a rede registrou um aumento de 11,2% no número de clientes atendidos em relação ao mesmo período de 2009, por conta de melhorias operacionais, como o pré-tempero das carnes bovinas e de frango, o que reduz o tempo de preparo e facilita a padronização dos produtos. Neste ano, já foram abertos 15 pontos de venda no país (indo para 319) e outras 12 estão programadas para o segundo semestre.

Da redação – São Paulo / SP
Subway abre seis lojas no Centro-Oeste
A Subway, segunda maior rede de fast-food do mundo em número de unidades, com mais de 33 mil em 91 países, abriu seis lojas no Centro-Oeste no mês de junho. Na região, a empresa ultrapassou a marca de 80 pontos de venda, com unidades em Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia. As novas lojas foram abertas em Trindade/GO - duas unidades, Brasília/DF - três unidades; e Cuiabá/MT.

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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação – Brasília / DF (Marco Aurélio Reis)
UE não deve alterar regras para carne brasileira
A União Europeia (UE) considera que não está na hora de fazer mudanças nas condições de importação da carne bovina brasileira, avaliação que contraria as declarações do ministro da Agricultura, Wagner Rossi, depois de sua visita esta semana a Bruxelas. Uma fonte da UE disse ao Valor que o bloco tem a "obrigação jurídica" de fazer a administração da lista de fazendas autorizadas a exportar carne bovina para o mercado europeu. Quanto à afirmação de Rossi de que a UE dará "abertura" para o Brasil indicar um número maior de fazendas credenciadas a fornecer animais para abate e exportação de carne para o mercado europeu, disse que não há novidade e não altera o cenário atual.
Listas - Bruxelas afirma que continuará aceitando as listas de fazendas submetidas pelo Ministério da Agricultura. Mas passar a gestão da lista não está no radar europeu. Mesmo que fosse atendido, o pedido brasileiro seria insuficiente para acelerar a exportação da carne brasileira. O problema não é administrar a lista das fazendas, e sim a rigidez da regra de rastreabilidade europeia, razão pela qual o rebanho brasileiro autorizado a ser exportado é muito pequeno.
Ponto - Segundo fontes ouvidas pelo Valor, esse ponto não foi levantado pela delegação brasileira durante os encontros. No ano passado, o Brasil pediu a flexibilização da rastreabilidade, mas o tema não esteve na agenda desta vez. E a UE não tem planos de atendê-lo. Ainda mais, segundo os europeus, quando produtores reclamam de detecção também na Europa de resíduos acima do permitido de ivermectina em carne brasileira, a exemplo do que ocorreu nos EUA.
Certificadas - Segundo a UE, mais listas de fazendas certificadas estão chegando a Bruxelas, cerca de 50 por semana recentemente. Mas o número total continua empacado em cerca de duas mil, comparado a quase 10 mil há dois anos. Bruxelas continuará enviando missões de inspeção ao Brasil, mas isso não pode ser interpretado como preparação para flexibilizar em futuro próximo a entrada da carne brasileira. Alguns problemas técnicos podem ser sanados através do Comitê bilateral de SPS (de Medidas Sanitárias e Fitosanitárias), conforme indicou o comissário de Saúde e Defesa do Consumidor da UE, John Dalli, ao ministro.
Satisfeito - O comissário ficou satisfeito com o convite para visitar o Brasil. Mas deixou claro que não pode flexibilizar a entrada da carne brasileira na UE tão cedo, inclusive diante da enorme pressão interna, sobretudo dos irlandeses, que mantêm sua campanha de ataque ao produto brasileiro. (Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema Ocepar/Sescoop-PR)

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TECNOLOGIA & WEB


Nova Iorque / EUA
AMD encerra trimestre com prejuízo líquido de US$ 43 milhões
Depois de uma sequência de dois trimestres consecutivos de resultados positivos, a Advanced Micro Devices (AMD) teve prejuízo líquido de 43 milhões de dólares - o equivalente a perda de 6 centavos de dólar por ação -, no segundo trimestre fiscal de 2010. O resultado negativo, contudo, ainda fica bem acima do mesmo trimestre de 2009, quando a companhia reportou perdas de US$ 330 milhões. Um dos fatos que contribuiu para o resultado negativo foi o spinoff (separação) da fabricante Global Foundries, que resultou em perdas equivalentes a US$ 120 milhões. Excluído esse prejuízo, a empresa relata lucro da ordem de US$ 83 milhões. No período, a fabricante de chips teve um faturamento total de US$ 1,65 bilhão, aproximadamente 25% a mais do que o US$ 1,18 bilhão registrado no mesmo período fiscal de 2009. Os resultados superaram as expectativas dos analistas da Thomson Reuters, que estimavam receita de US$ 1,55 bilhão para a AMD no trimestre. De acordo com o CEO da fabricante de chips, Dirk Meyer, a robusta demanda por produtos voltados ao mercado de mobilidade, somada à entrada da Sony para a carteira de clientes, possibilitou os ganhos. Meyer também cita que fabricantes de PC, como a Lenovo, a HP e a Acer passaram a adotar as CPUs AMD em uma linha maior de produtos. Durante o segundo trimestre a AMD anunciou processadores com três e com quatro núcleos da família Phenom II. Outro lançamento da companhia foram CPUs de baixa voltagem, como o Athlon II Neo e o Turion II Neo, voltadas aos laptops ultrafinos. Para competir com a Intel no mercado de servidores, a AMD apresentou chips de baixo custo. O que incluiu novos microprocessadores da linha Opteron 4100 para servidores baseados em cloud computing. Entre essas CPUs, uma versão chega ao mercado por menos de US$ 100. (Agência IDG News Service)

Nova Iorque / EUA
Analistas estão preocupados com altos investimentos do Google
Analistas sinalizaram preocupações com os agressivos investimentos do Google e o aumento no número de funcionários que levaram a empresa a registrar um resultado aquém do esperado pela primeira vez em dois anos. O balanço do Google no segundo trimestre, divulgado na quinta-feira, frustrou as estimativas do mercado, apesar da alta de 245 na receita. Contudo, a empresa disse que continuará investindo em novos negócios para impulsionar o crescimento no longo prazo. "Está claro que o Google está investindo em busca, segmento móvel e exibição", disse o analista Jordan Rohan, da Stifel Nicolaus, em nota aos clientes. O investimento maior pressionou a margem Ebitda, que ficou abaixo de 60% pela primeira vez em seis trimestres, segundo Rohan. As ações do Google caíam 5,5% em Wall Street. "Os itens que mais devem assustar os investidores são aumento no número de funcionários e gastos operacionais e de capital - os grandes investimentos que impulsionarão o crescimento no longo prazo pressionando as margens", disse a analista Marianne Wolk, do Susquehanna, em nota aos clientes. (Agência Reuters)

Da redação – Porto Alegre / RS
Prejuízo de organizações com ataques cibernéticos pode chegar a US$ 6 milhões por dia
Mais de US$ 6,3 milhões por dia. Esse é o patamar a que pode chegar o custo de uma empresa após sofrer um incidente, como a perda de serivços por 24 horas, gerado por ataques cibernéticos. O dado é do relatório global “Sob Fogo Cruzado – Infraestrutura crítica na era da guerra cibernética”, produzido pela empresa de pesquisa de mercado Vanson Bourne a pedido da McAfee. Para a pesquisa, 600 executivos de Tecnologia da Informação (TI) e de segurança de empresas de infraestrutura de 14 países responderam anonimamente a uma série de perguntas detalhadas sobre suas práticas, atitudes e políticas sobre segurança.
O custo gerado pelos ataques via web é a conseqüência mais temida, seguido pelos danos à reputação e perda de informações pessoais dos clientes. Além disso, mais da metade dos entrevistados (56%) responderam que o alvo mais comum dos ataques cibernéticos são informações financeiras das empresas. Como forma de reduzir ao máximo esse risco, a Scunna Network Technologies – especializada em segurança, performance e infraestrutura de TI – passou a oferecer uma solução mais robusta para as empresas. Voltado para o segmento de médias e grandes organizações, o McAfee Web Gateway permite que as empresas combatam o crescimento demasiado de malwares e botnets que trafegam e que são transmitidos pela Web.
Malware é qualquer programa que pode atacar um computador ou uma rede, causando danos e coletando informações indevidas. São popularmente conhecidos como vírus de computador, como cavalos de tróia, sypwares, worms. Já Botnets são programas escondidos, instalados a partir de uma invasão do sistema e que são executados automaticamente, sem o conhecimento do usuário. A forma de propagação desses programas ocorre por meio do acesso a sites conhecidos que foram invadidos ou do acesso a sites adulterados.
Uma vez implementada na rede da organização, a solução bloqueia o acesso a sites infectados, evita o download de conteúdo mal-intencionado e impede uma comunicação ou resposta de máquinas infectadas. “Os riscos aos quais as empresas estão expostas cresce a cada dia no Brasil, sobretudo. Isso exige que as empresas tenham flexibilidade para um acesso seguro à web”, explica o Gerente Comercial da Scunna Network Technologies, Gustavo Pauletti Gonçalves.
Sobre a Scunna - A Scunna está no mercado desde 1988. Com atuação nos três estados da Região Sul do País, é especializada em segurança, performance e infraestrutura de TI. Além de ser a maior revenda McAfee da região Sul, a empresa possui outras parcerias para fornecimento de segurança e performance de redes, como VMWare, CheckPoint, SonicWall e Expand. Entre os clientes da Scunna Network Technologies estão organizações públicas e privadas como Banrisul, CEEE, Lojas Colombo, Grupo RBS, Tribunal de Justiça do RS, Governo do Estado do RS, Prefeitura de Porto Alegre, Grupo Panvel, Unisinos, Hospital Moinhos de Vento, Lojas Renner, Justiça Federal da 4ª Região, Tribunal Regional Federal da 4ª Região, Ministério Público do RS, PROCERGS e Marcopolo. (Fonte: Spindler Comunicação Corporativa)

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TELECOM

Lisboa / Portugal
Telefónica fica em silêncio após retirar oferta por fatia da Vivo
Após cancelar no sábado, dia 17/7, a oferta de compra das ações da Portugal Telecom na Vivo, a Telefónica manteve silêncio sobre a operação, vetada pelo Governo português em um ato que foi declarado ilegal pelo Tribunal de Justiça da UE (União Europeia). A multinacional espanhola apenas comunicou à Comissão Nacional da Bolsa de Valores da Espanha o fim do prazo dado à Portugal Telecom (PT) para a compra de seus 30% na Vivo. Sobre a mesa havia uma oferta de 7,15 bilhões de euros (US$ 9,295 bilhões) que o Governo de Portugal considerou insuficiente, mesmo tendo sido aumentada duas vezes. A Portugal Telecom pediu na sexta-feira, quando a oferta expirava, uma prorrogação do prazo para 28 de julho, como forma de prosseguir com as negociações. A operadora lusa firmava o compromisso de seguir trabalhando para dar uma saída positiva à intenção da Telefónica de adquirir sua parte na Vivo, mas o pedido foi negado e a oferta, cancelada. Entre as opções abertas, a partir de agora, os analistas ventilam uma eventual ação judicial da Telefónica. (Agência EFE)

São Francisco / EUA
Apple enfrenta críticas por falha no iPhone
A Apple anunciou na sexta-feira, dia 16/7, um reparo para os problemas de recepção do iPhone 4, em lugar de convocar um recall do aparelho, e espera conter o crescente coro de queixas e evitar danos duradouros à sua imagem. A Apple, que surpreendeu consumidores e investidores ao convocar uma entrevista coletiva sobre o iPhone 4, manteve o silêncio sobre o que fará. Mas os analistas estão apostando que a companhia não vai fazer um recall, apesar de processos judiciais, uma crítica desfavorável na revista Consumer Report e queixas cada vez mais intensas dos usuários. Os investidores esperam uma explicação mais completa sobre o que analistas definem como questão menor, mas que ainda assim causou uma tempestade de críticas na mídia. A crescente insatisfação sobre os problemas de intensidade de sinal no iPhone 4 prejudicaram as ações da Apple nos dias que antecedem o anúncio de seus resultados trimestrais, dentro de uma semana.
Desde 28/6, dias depois do lançamento, quando as queixas sobre problemas de recepção começaram a surgir em sites de tecnologia, a Apple perdeu cerca de US$ 16 bilhões em valor de mercado, e ao menos parte dessa perda se deve à controvérsia do iPhone. As ações da empresa chegaram a mostrar queda de 2,1% na quinta-feira, dia 15/7, antes de fecharem a US$ 251,45, com recuo de 0,5%, na Nasdaq. "Acreditamos que a Apple precise ser mais pró-ativa na identificação e solução dos problemas do iPhone 4", escreveu Keith Bachman, analista da BMO Capital Markets, em nota de pesquisa. "Há um risco real de que, se a imprensa continuar mencionando esse assunto, o crescimento do iPhone 4 se desacelere."
Alguns analistas sugeriram que a Apple poderia simplesmente oferecer estojos gratuitos de proteção para o aparelho, que impedem interferência no sinal, a um custo de US$ 1 a US$ 2 por unidade para a empresa. Essa solução custaria cerca de US$ 45 milhões, de acordo com uma estimativa. Um programa de reparo conduzido nas lojas da empresa poderia custar até US$ 300 milhões. O porta-voz da Apple, Steve Dowling, disse que a notícia da Bloomberg "não é verdadeira" e mais tarde negou comentar as informações publicadas pelo Wall Street Journal. Alguns usuários do aparelho reclamam que a recepção do sinal fica fraca quando o celular é segurado de uma certa forma, o que tem ganhado o apelido de "iPhone 4 death grip". (Agência Reuters)


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MERCADO DE LUXO


Da redação – Paris / França (Jean Pierre Sorteau, correspondente)
Porsche 911 Carrera S Centurion Edition
Para comemorar o 10º aniversário de seu cartão de crédito exclusivo, o Centurion, a American Express anunciou o lançamento de um modelo especial denominado Porsche 911 Carrera S Centurion Edition em Hong Kong. (LEIA MAIS)

São Paulo / SP
Nova classe média quer acesso ao luxo
Para a nova classe média, não basta mais a segmentação de categoria "popular". Ela almeja mais, quer brilhar e quer acesso ao luxo. (LEIA MAIS)

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MÍDIA


Nova Iorque / EUA
Pillar deixa cargo na Playboy após proposta de dona da concorrente Penthouse
O diretor da Playboy Enterprises, Russell Pillar, pediu demissão após a proposta de compra da empresa pela FriendFinder Networks, a companhia proprietária da revista "Penthouse". (LEIA MAIS)

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TERCEIRO SETOR


Da redação – São Paulo / SP
Monsanto renova patrocínio do projeto “Crianças Saudáveis, Futuro Saudável” e amplia atuação
A Fundação Monsanto acaba de renovar a parceria do projeto “Crianças Saudáveis, Futuro Saudável”, realizado em conjunto com a ONG Inmed Brasil. (LEIA MAIS)

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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras


Da redação – São Paulo / SP
Produtos desenvolvidos pela Chelles e Hayashi participam da Bienal Brasileira de Design
Três produtos desenvolvidos pela Chelles & Hayashi estarão expostos na edição da Bienal Brasileira de Design 2010, que acontece em Curitiba, entre 14/9 e 31/10. (LEIA MAIS)

Da redação – Porto Alegre / RS
Cigam é destaque na Feira do Empreendedor do Sebrae
O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) realiza, de 22 a 25 de julho no Centro de Exposições Albano Franco, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, a Feira do Empreendedor 2010. (LEIA MAIS)

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ARTIGOS - Conheça nossos especialistas


- Hidrovias são opção segura para otimização da logística do RS.
Ricardo Guimarães (Advogado, Ex-diretor de Infraestrutura da Seinfra/RS e ex-Diretor Adm-Financeiro do DAER) (LEIA)

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