Edição 342 | Ano II

Rio de Janeiro / RJ
Empresas brasileiras reduziram presença no exterior em 2009
A crise econômica global de 2009 fez as multinacionais brasileiras reduzirem presença no exterior, em meio às incertezas no ambiente internacional, apontou estudo divulgado ontem, dia 9/6, pela Fundação Dom Cabral. Levantamento com base nas informações fornecidas pelas maiores transnacionais brasileiras revelou que, em média, a receita com vendas fora do Brasil caiu quase 16% no ano passado, para R$ 126,2 bilhões.
Os ativos dessas mesmas companhias no exterior apresentaram em 2009 redução de 12,4%, para R$ 183,6 bilhões, "possivelmente pela venda de negócios, diminuições nas participações ou fechamento das subsidiárias que mais sofreram com a turbulência financeira". Além disso, a desvalorização do dólar teve influência nesse resultado, ao reduzir o valor em reais dos ativos. Dos itens analisados pela Fundação Dom Cabral, apenas o número de funcionários em empresas no exterior controladas por grupos brasileiros subiu, com avanço de 13,7%. "Isso pode indicar que as transnacionais continuam crescendo e planejando expansões nacionais e globais", segundo o estudo.
O frigorífico JBS aparece no topo da lista de 2010, com índice de internacionalização de 0,616 - calculado com base em receita, ativos e funcionários no exterior. A JBS tem 83,6% das vendas e 64% dos funcionários no exterior, ainda que seus ativos fora do Brasil representem menos, 37,3% do total. A Gerdau aparece em seguida, com índice de 0,495. A siderúrgica tinha pouco menos da metade das vendas e dos empregados no exterior, mas 54,4% dos ativos fora do Brasil no fim de 2009. O levantamento não leva em conta instituições financeiras. (Agencia Reuters)


Washington / EUA
Banco Mundial prevê crescimento de 2,9% a 3,3% em 2010
O Banco Mundial prevê um crescimento de 2,9% a 3,3% no mundo em 2010, segundo previsões econômicas semestrais publicadas ontem, dia 9/6, em Washington. A instituição mostrou uma recuperação da economia mundial, apesar de igualmente alertar para a tensão dos mercados em relação à situação orçamentária de vários países europeus, que constitui um novo desafio para economia do planeta. "A recuperação econômica mundial continua, mas a crise da dívida da Europa colocou novos obstáculos no caminho em direção ao crescimento sustentável no médio prazo", advertiu o organismo em seu relatório de perspectivas econômicas mundiais de 2010 publicado ontem. O Banco Mundial previu, além disso, uma expansão global do PIB entre 3,2% e 3,5% em 2012. O crescimento reverterá a tendência mundial marcada pelo retrocesso de 2,1% em 2009, acrescentou a instituição. (Agências EFE e France Presse/AFP)


Da redação – Porto Alegre / RS
Despreparo de gestores pode causar a falência das empresas
A dificuldade de acesso ao crédito, mudanças constantes no cenário econômico e nas regras de mercado, a ausência de um planejamento estratégico compatível com a realidade do mercado são alguns dos fatores que podem contribuir para a falência de uma empresa. Esses aspectos estão relacionados às altas das estatísticas do setor, para pequenas e média empresas, e revelam a carência de preparo dos gestores em relação à elaboração de um planos de negócio adequado. O diretor da Gerencial Auditoria e Consultoria, Ângelo Mori Machado, afirma que a saúde das empresas é afetada inúmeras vezes pela insuficiência de preparo profissional. Segundo ele, o brasileiro (e o gaúcho em especial) é um empreendedor nato, mas em muitas ocasiões se descuida dos aspectos técnicos indispensáveis ao abrir uma empresa. "A baixa experiência dos profissionais, a falta de informação e planejamento organizacional e estratégico para o negócio levam às falhas", explica.
O auxílio ou apoio de outros profissionais pode ser uma solução para que esses problemas sejam evitados. "O gestor reduz de forma significativa os riscos de falência ou os períodos conturbados se utilizar uma assessoria que possa estudar, além do regime tributário ideal, a saúde econômico-financeira da futura empresa", completa o diretor. Cursos disponíveis em entidades de classe e em universidades também minimizam o despreparo para uma implantação com sucesso, oferecendo maior segurança para as ações gerenciais do empreendedor.
De acordo com pesquisas de mercado, de cada 10 pequenas empresas abertas no Brasil, apenas duas sobrevivem até o quinto ano de vida, uma mortalidade superior a 80%. Organizar uma empresa requer um esboço do negócio que inclua o comportamento dele diante das tendências do mercado e da crescente onda de competitividade. Para isso, questões técnicas são envolvidas, como os instrumentos que servirão de apoio para a gestão. "O conhecimento do Ponto de Equilíbrio econômico e financeiro, das projeções para o fluxo de caixa e aspectos fiscais, da Margem de Contribuição por produto, linha de produtos ou unidade de negócio são alguns exemplos básicos da composição de informações para um planejamento estratégico", agrega Ângelo. (Fonte: WH Comunicação)

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – São Paulo / SP
Investidor aplica R$ 35 bilhões em fundos
Os fundos de investimentos brasileiros receberam R$ 35 bilhões em aplicações nos primeiros cinco meses deste ano. A cifra, que já inclui os resgates feitos no período, é o maior dos últimos dois anos, segundo dados divulgados hoje pela Anbima (associação dos bancos de investimento). Somente em maio, a captação líquida (aplicações menos resgates) foi de R$ 1,8 bilhão. A associação mostra que, ao longo deste ano, o investidor brasileiro preferiu os fundos de Renda Fixa (aplicações de R$ 24,2 bilhões) e os fundos de curto prazo (aplicações de R$ 6,8 bilhões), que apresentaram retornos de 4,32% e 3,45% até maio. A inflação do período foi de 3,09%, se medida pelo IPCA (que reflete o custo de vida para famílias com renda até 40 salários-mínimos), ou de 5,12%, pelo IGP-DI (que reflete a oscilação de preços no atacado, no varejo e na construção civil). A situação se modifica tomando como referência somente o mês de maio. No caso dos fundos do tipo Renda Fixa, os resgates superaram as aplicações por R$ 950 milhões. O mesmo ocorre nos fundos identificados como "Curto Prazo", com uma captação líquida de R$ 522,8 milhões. No mês passado, os fundos multimercados (renda variável e renda fixa) tiveram a maior captação do período (R$ 4,20 bilhões), seguido pelas aplicações em fundos de previdência (R$ 848,8 milhões).


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia fecham sem sinal definido
Os investidores andaram de lado nesta quinta-feira, dia 10/6, na maioria dos mercados asiáticos. Com isso, as bolsas fecharam sem tendência definida.
- A Bolsa de Hong Kong apresentou ligeira alta, com os investidores mostrando cautela, à espera dos dados sobre a inflação da China, a serem divulgados amanhã. O índice Hang Seng subiu 11,46 pontos, ou 0,1%, e terminou aos 19.632,70 pontos.
- Já a Bolsa de Xangai, na China, fechou em queda, liderada pelas ações de bancos e imobiliárias - o 12º aumento mensal seguido do preço dos imóveis elevou as preocupações de que Pequim não irá relaxar as medidas de aperto sobre o setor. O índice Xangai Composto caiu 0,8% e encerrou aos 2.562,58 pontos. Por sua vez, o índice Shenzhen Composto ganhou 0,2% e terminou aos 1.069,20 pontos. O yuan se desvalorizou em relação ao dólar por conta da demanda das empresas em relação à moeda norte-americanas, apesar dos fortes números das exportações. No mercado de balcão, o dólar fechou aos 6,8308 yuans, de 6,8281 yuans do fechamento de quarta-feira. Após quatro sessões consecutivas de baixa, a Bolsa de Taipé, em Taiwan, teve forte alta, em virtude da presença de investidores em busca de ofertas de ocasião. O índice Taiwan Weighted subiu 1,6% e fechou aos 7.181,77 pontos.
- Na Coreia do Sul, compras programadas sustentaram a alta da Bolsa de Seul, como resultado do vencimento simultâneo dos contratos de opções e de futuros do mês de junho. O índice Kospi avançou 0,3% e fechou aos 1.651,70 pontos.
- A Bolsa de Sydney, na Austrália, atingiu seu maior nível de fechamento da semana graças aos dados do mercado de trabalho local, que saíram mais fortes do que o esperado, e ao crescimento das exportações chinesas. O índice S&P/ASX 200 ganhou 1,1% e fechou aos 4.435,3 pontos.
- O índice PSE da Bolsa de Manila, nas Filipinas, recuou 1% e terminou aos 3.224,49 pontos.
- A Bolsa de Cingapura teve forte alta, ajudada pelo mercado futuro americano, embora o baixo volume de negociações sugira que os investidores permanecem cautelosos às vésperas da Copa do Mundo de Futebol. O índice Straits Times subiu 1,2% e fechou aos 2.779,58 pontos.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta recuou 0,5% e fechou aos 2.770,87 pontos, liderado por realizações de lucros em papéis de bancos e telecomunicações depois de recente rali, num movimento de correções após ganhos.
- O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, avançou 0,5% e fechou aos 768,16 pontos, em dia de negociações moderadas, com os investidores preocupados com a crise de dívidas na Europa.
- O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, subiu 0,1% e fechou aos 1.291,31 pontos, em um dia de negociações apertadas devido à falta de fatores de estimulo.


HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres abriu em baixa nesta quinta-feira, e seu índice geral, o FTSE-100, perdeu 25,14 pontos (0,49%), até 5.060,72. O barril de petróleo Brent para entrega em julho abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres nesta quinta-feira, cotado a US$ 74,36, US$ 0,09 a mais que no fechamento de quarta
- Frankfurt / Alemanha - A Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em baixa hoje, e seu principal índice, o DAX 30, perdeu 0,42%, até 5.959 pontos. O euro abriu praticamente estável em relação ao dólar no mercado de divisas de Frankfurt nesta quinta-feira, cotado a US$ 1,2053, contra US$ 1,2059 de quarta. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na quarta-feira câmbio oficial do euro em US$ 1,2010.
- Madri / Espanha - A Bolsa de Valores de Madri abriu em baixa nesta quinta-feira, e seu principal indicador, o Ibex-35, perdeu 97,50 pontos (1,09%), até 8.771.
- Paris / França - A Bolsa de Valores de Paris abriu em baixa hoje, e seu principal indicador, o CAC-40, desceu 0,88%, até 3.416,54 pontos, contra 3.446,77 do fechamento de quarta.
- Roma / Itália - A Bolsa de Valores de Milão abriu em baixa nesta quinta-feira, e seu índice seletivo, o FTSE-MIB, desceu 0,64%, até 18.792,63 pontos..

ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa vira tendência perto do fim e fecha com recuo de 0,51%
A Bovespa permaneceu em terreno positivo durante o pregão de ontem, dia 9/6. Perto do encerramento dos negócios, ordens de venda derrubaram o índice Ibovespa, seguindo a tendência negativa em Nova Iorque. O presidente do banco central americano, Ben Bernanke, foi mais uma vez o principal "protagonista" do dia nos mercados, reforçando a perspectivas de crescimento da economia dos EUA nos próximos anos, ainda que longe de ser "robusto". Pouco depois, um relatório do BC local (o "Livro Bege") apontou uma melhora modesta do nível de atividade nos meses de abril e maio.
- O índice Ibovespa, cedeu 0,51% no fechamento, aos 6.478 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 5,17 bilhões.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,848, em um declínio de 0,64%.
- A taxa de risco-país marca 246 pontos, número 0,40% abaixo da pontuação anterior.
Análise 1 - Com a pespectiva de que finalmente o Congresso brasileiro aprove o plano de capitalização da estatal, as ações da Petrobras valorizaram nos últimos dias. Ontem, a ação ordinária teve alta de 0,43%, mas a ação preferencial, que concentra a maior parte dos negócios, desvalorizou 0,37%. O Banco Central revelou que o fluxo cambial do país (diferença entre saídas e dólares) foi positivo em US$ 2,6 bilhões no mês de maio. No início de junho, as saídas batem as entradas por US$ 267 milhões. Entre as primeiras notícias do dia, a FGV apontou inflação de 1,57% em maio ante 0,72% em abril, pela leitura do IGP-DI. O mercado esperava uma taxa em torno de 1,30%. Já o IBGE revelou uma inflação de 0,43% em maio contra 0,57% em abril, em linha com as expectativas.
Análise 2 - A produção industrial do país caiu, na comparação de abril contra março, em sete das 14 regiões pesquisadas pelo IBGE. Na média nacional, a indústria apresentou retração de 0,7% na mesma base de comparação. O presidente do banco central americano, Ben Bernanke, declarou que a crise europeia deve ter um impacto "modesto" sobre a recuperação dos EUA, na medida em que os mercados financeiros se estabilizem. O BC brasileiro anuncia a nova taxa Selic após o encerramento dos mercados. A maioria dos analistas do setor financeiro acredita que o juro primário deve ser ajustado para 10,25% ao ano.
Perspectivas dos Cenários - Estudo da corretor Ativa sobre 24 setores empresariais representados na Bovespa apontou "forte crescimento" na margem operacional (indicador de potencial de lucros), baseados nos resultados já divulgados do primeiro trimestre. Para a equipe de analistas da Ativa, o quadro é "promissor" para os balanços do segundo trimestre: os resultados das empresas ainda não devem refletir nem os ajustes recentes da taxa de juros (com defasagem de seis meses, em tese) e o cenário externo "nebuloso". "Quanto aos resultados corporativos mantemos perspectiva positiva para o segundo trimestre de 2010, refletindo o cenário corporativo doméstico é a recuperação de algumas commodities [matérias-primas]", avaliam os profissionais da corretora, destacando os setores de tecnologia, alimentos, construção civil, consumo e varejo, shopping center, autopeças, bens de capital e mineração, entre outros.

Nova Iorque / EUA
Bolsas americanas caem após declaração de Angela Merkel
O mercado norte-americano fechou em queda, com as ações dos setores financeiro e de petróleo entre as que mais caíram. A queda foi atribuída a um novo crescimento das preocupações quanto ao crescimento da economia global.
- O índice Dow Jones fechou em queda de 40,73 pontos (-0,41%), em 9.899,25 pontos.
- O Nasdaq fechou em queda de 11,72 pontos (-0,54%), em 2.158,85 pontos.
- O S&P-500 fechou em baixa de 6,31 pontos (-0,59%), em 1.055,69 pontos.
Análise - O S&P-500 chegando a avançar 1,5%, mas passaram a recuar à tarde, depois de a chanceler alemã, Angela Merkel, defender o pacote de austeridade de 81 bilhões de euros anunciado por seu governo e dizer que "chegou o momento" para remover as medidas de estímulo ao crescimento. "Se ela está dizendo que é hora de remover o estímulo, o que isso vai fazer com a economia mais forte da Europa? O que ela está fazendo é apenas criar mais e mais incertezas", comentou Michael Shea, da Direct Access Partners. Para ele, as declarações de Merkel são "como um tapa na cara", que veio num momento em que melhorava o sentimento dos investidores quanto à economia global - graças, em parte, a um informe da agência Reuters de que as exportações da China teriam crescido 50% em maio, e a declarações otimistas do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, sobre a perspectiva da economia norte-americana. Entre as ações que mais caíram estavam as do setor de petróleo, em meio a temores de que a britânica BP poderá ver-se obrigada a suspender o pagamento de dividendos por causa das despesas previstas com multas e indenizações relacionadas ao vazamento de petróleo no Golfo do México, ainda fora de controle depois de 51 dias. Os ADRs da BP caíram 15,80%, arrastando consigo todo o setor de petróleo (Anadarko Petroleum -18,62%, ExxonMobil -1,98%). As ações do setor financeiro também caíram, depois de a seguradora de bônus Ambac Financial dizer que poderá ser obrigada a pedir concordata (Ambac -39,62%, Bank of America -2,09%, Goldman Sachs -0,71%).


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias sobem após três dias de perdas
As principais Bolsas de Valores da Europa subiram nos pregões de ontem, dia 9/6, interrompendo uma sequência de três dias de perdas, após dados sobre as exportações chinesas melhores que o esperado aumentarem as esperanças sobre a recuperação econômica global.
- O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações da região, subiu 1,8%, a 997 pontos. O indicador caiu nas sessões anteriores em meio a preocupações com a crise de dívida na Europa.
- Bolsa de Londres fechou em alta de 1,15% no índice FTSE 100, aos 5.085 pontos.
- Bolsa de Frankfurt subiu 1,98% no índice DAX, para 5.984 pontos.
- Bolsa de Paris ganhou 1,96% no índice CAC-40, indo a 3.466 pontos.
- Bolsa de Milão teve valorização de 2% no índice Ftse/Mib, fechando aos 18.912 pontos.
- Bolsa de Madri subiu 2,29% no índice Ibex-35, para 8.868 pontos.
- Bolsa de Lisboa encerrou em alta de 0,53% no índice PSI20, a 6.905 pontos.
Análise - "É um rali de alívio. Acho que estamos em uma recuperação técnica", disse Giuseppe-Guido Amato, estrategista na Lang & Schwarz. "Se é uma maravilha de um dia, não sabemos. A única certeza é a volatilidade elevada. Os ganhos do primeiro trimestre foram bons e o segundo trimestre pode ser bom, mas o cenário macro triunfa sobre o micro agora. A aceleração da recuperação está desaparecendo. Há uma possibilidade de uma recaída da recessão." As ações de bancos adicionaram mais pontos ao índice. Banco Santander, Credit Suisse, HSBC, Société Générale e UniCredit subiram entre 1,4% e 4,7%. O sentimento do mercado foi impulsionado após fontes afirmarem que as exportações da China em maio ficaram acima do esperado, acalmando investidores preocupados de que os problemas na Europa iriam reduzir a demanda por bens asiáticos.

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MERCADO FINANCEIRO

Da redação – São Paulo / SP
Bancos precisam investir em colaboração para atrair geração Y
Os bancos precisam se preparar para atrair os clientes da nova geração, com a reformulação de site e a adoção de ferramentas colaborativas. O recado foi dado pelo consultor norte-americano Don Tapscott, autor de 11 livros, entre os quais o “Wikinomics: como a colaboração em massa pode mudar o seu negócio”. Dan Tapscott foi um dos palestrantres da cerimônia de abertura do 20º Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições Financeiras (Ciab 2010), realizada nesta quarta-feira, 09/6 no Transamérica Expo Center, em São Paulo. Tapscott, que ficou conhecido pelo termo “wikinomics”, que traduz a nova economia emergente das redes sociais criadas pela geração Y”, destacou características da geração Y, como o culto à inovação e à velocidade.
Segundo ele, apesar de não lerem jornais, nem acompanharem o noticiário pela TV, esses jovens são muito inteligentes e multimídia, pois cresceram com ferramentas colaborativas. Acham o e-mail um meio de comunicação ultrapassado, e são fascinados pelo YouTube, Facebook, Twitter, Messenger e outras comunidades. O consultor observa que essa nova geração gosta de compartilhar ideias e informações, é defensora de tecnologias abertas e valoriza integridade e transparência dos negócios. Por tudo isso, segundo ele, os bancos precisam transmitir confiança para conquistar essa nova geração, tanto entre os talentos da sua força de trabalho, quanto como clientes que contratarão seus serviços. Para os novos clientes, ele recomenda reformulação dos websites. Os atuais com informações produzidas pelas instituições financeiras são considerados velhos por Tapscott, já que esse público gosta de criar seus conteúdos. Seu filho de 20 anos, por exemplo, quando recebeu seu livro Wikinomics de presente no Natal do ano passado, imediatamente criou uma comunidade na internet. Em poucos minutos, 150 pessoas de sete países estavam opinando o conteúdo e apontando erros. “Foi uma contribuição importante para mim”, diz.
Tapscott afirma ainda que essa nova geração não quer produto, mas uma boa experiência como a criada pela Apple com o iPod. "Esses jovens querem serviços em qualquer lugar, se engajar nas promoções e definirem marcas pela sua integridade", afirma o consultor, que recomenda aos bancos que peçam para esses novos clientes ajudarem na criação de produtos, premiando os vencedores. "É uma forma de saberem o que gostam e o que pensam", explica. O consultor alerta ainda que mais que se preocupar em dar retorno para os acionistas os bancos precisam participar da transformação da sociedade que está se tornando numa rede aberta. Aos executivos dos bancos que ainda têm resistência, seu conselho é: tenham mentores para ensinar o que esses jovens gostam, como uso de blogs, Twitter e outras ferramentas.


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AGRONEGÓCIOS

Da redação – São Paulo / SP
SBW do Brasil se torna a maior produtora de mudas micropropagadas do País
A empresa SBW do Brasil acaba de iniciar as obras de ampliação de sua sede, localizada em Holambra, interior de São Paulo. A obra com 750 m² aumentará em 100% o espaço físico da linha de produção do laboratório da empresa, o que proporcionará a duplicação na capacidade de produção, comercialização e fornecimento de mudas micropropagadas in vitro, passando de 6 milhões, para aproximadamente 15 milhões de mudas ao ano. A obra, que deve estar pronta ainda este ano, tornará a empresa a maior produtora de mudas micropropagadas do Brasil, já sendo hoje uma das maiores da América Latina. Além disso, a SBW do Brasil se destaca como referência, não só em capacidade e volume produzido, mas também em diversidades de espécies trabalhadas e de serviços prestados em cultura de tecidos vegetais.
Mudas micropropagadas - Gradativamente sendo conhecidas no Brasil, as mudas micropropagadas são popularmente chamadas de ‘mudas clonadas’ ou ‘mudas de laboratório’. A SBW do Brasil desenvolve e comercializa para o País e exterior essas mudas através das mais modernas técnicas biotecnológicas, com certificação de limpeza fitossanitária e identidade genética. Ou seja, são próprias para a formação de um banco de matrizes ou implementação de um campo de produção, no qual o produtor tem a garantia de uma produção de qualidade e livre de pragas e doenças. Os resultados envolvem aumento de produtividade, diminuição de perdas e redução nos custos de produção.
As mudas ou plântulas como são chamadas, são produzidas a partir de matrizes selecionadas que a empresa de melhoramento ou o produtor que contrata os serviços seleciona sua melhor planta, aquela que apresenta melhor desenvolvimento e produtividade, ou ainda melhor resistência ou tolerância as pragas e doenças e as encaminha ao laboratório para que sejam clonadas. “Elas podem ser, inclusive, micropropagadas em caráter de exclusivamente para o produtor que quer iniciar uma nova produção a partir de uma planta que considere ideal, tendo total exclusividade e sigilo do seu produto”, conta a Diretora Comercial, Conny de Wit.
Parceira dos principais centros de pesquisa do País, como Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), IAC (Instituto Agronômico de Campinas), EMPAER (Empresa Mato-Grossense de Pesquisa e Extensão Rural), EPAGRI (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina) e UFSCAR (Universidade Federal de São Carlos/SP), dentre outras, a SBW do Brasil é referência e líder no mercado nacional. A necessidade de dobrar sua capacidade de produção é o reflexo direto de que os produtores têm confiado, investido e sentido os benefícios das mudas micropropagadas.
Entre as principais espécies produzidas e comercializadas pela empresa estão aquelas do grupo das plantas e flores ornamentais que representam 30% da produção da empresa; banana também com 30%; batata e abacaxi com 10%; cana-de-açúcar com 15% e as florestais (eucalipto, pinus e teca) com 15% da produção. O preço médio da muda é de aproximadamente R$ 0,60.

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SETOR AUTOMOTIVO


Da redação – Porto Alegre / RS
GM inicia obras de ampliação produção no RS
A General Motors iniciou nesta quarta-feira as obras de ampliação de sua planta industrial em Gravataí, na região metropolitana de Porto Alegre. O investimento será de R$ 1,4 bilhão. A capacidade instalada de produção da fábrica vai passar de 230 mil veículos por ano para 380 mil a partir de 2012 - um incremento de 65%. O aumento na área útil será de 74 mil metros quadrados, totalizando 290 mil metros quadrados. O presidente da GM, Jaime Ardila, disse na manhã de hoje em Gravataí que serão produzidos na planta gaúcha dois modelos do projeto Ônix, mantido em segredo pela montadora. As obras começaram dias após a empresa anunciar a expansão de investimentos na fábrica de São Caetano do Sul/SP. (Fonte: Agência Folha)


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VAREJO & SERVIÇOS


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Marca própria responde por 6,5% das vendas do Pão de Açúcar
No Grupo Pão de Açúcar, maior varejista nacional, as marcas próprias respondem por 6,5% do faturamento, tendo crescido 22% no último ano. Nas categorias de alimentos, a alta foi de 27%, acima das projeções da companhia, enquanto em não-alimentos o crescimento foi de apenas 2,5%, mas também acima das expectativas da varejista. As informações foram divulgadas ontem, no 1o Congresso Nacional de Marcas Próprias e Terceirização, realizado pela GS&MD - Gouvêa de Souza e pela Abmapro em São Paulo.


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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação – São Paulo / SP
Tyson do Brasil inicia exportações a partir da unidade de Itaiópolis
A Tyson completou um passo decisivo para sua expansão internacional a partir do Brasil: começou nesta semana a exportar carne de frango pela unidade de Itaiópolis, em Santa Catarina. Agora, todas as três fábricas da multinacional no País – Itaiópolis/SC, São José/SC e Campo Mourão/PR – estão habilitadas para embarcar aos principais mercados externos. Os diversos cortes de frango serão enviados a clientes da Tyson em Hong Kong, Japão e países do Oriente Médio. O primeiro carregamento de Itaiópolis soma 28 toneladas. “A exportação a partir de Itaiópolis segue o plano de metas estabelecido em setembro de 2008, quando a Tyson iniciou as atividades no Brasil. Nosso próximo passo é habilitar Campo Mourão e Itaiópolis também para vendas à União Europeia”, afirma Raphael Martins, diretor Comercial da Tyson do Brasil.
Hoje, de toda a produção brasileira, 40% dos cortes são exportados, principalmente para os mercados chineses, europeus, africanos e do Oriente Médio. Agora, com os embarques a partir de Itaiópolis, a balança de produção da Tyson do Brasil deve pesar mais em favor do mercado externo – 60% do total produzido. No mercado doméstico, atualmente o principal foco é a região Sul, com planos para expansão nas demais regiões do Brasil. “Acreditamos e apostamos no potencial de crescimento do Brasil e dos mercados internos. Prova disso é o crescimento progressivo nas contratações. Em Itaiópolis, por exemplo, o quadro de colaboradores cresceu mais de 10% desde o início de 2010”, explica Martins. O executivo lembra que o planejamento estratégico da Tyson do Brasil segue o plano estabelecido em 2008 e prevê aumento da produção em todas as unidades, de acordo com a demanda do mercado. “A capacidade produtiva atual e planejada está em concordância com a nossa estratégia inicial e de acordo com a demanda do mercado”, finaliza.
Sobre a Tyson Foods - A Tyson Foods é uma das maiores processadoras de carne de frango, bovina e suína do mundo. Está na segunda posição das maiores produtoras de alimentos da Fortune 500. A companhia desenvolve grande variedade de produtos a base de proteína e alimentos preparados e é reconhecidamente líder nos setores de varejo e serviços de alimentação nos mercados em que atua. Tem clientes e consumidores nos Estados Unidos e em mais de 90 países. A companhia conta com aproximadamente 117 mil colaboradores atuando em mais de 400 unidades norte-americanas e escritórios ao redor do mundo. (Fonte: CDI Comunicação)

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TECNOLOGIA & WEB


Londres / Inglaterra
Pesquisa mostra que maioria dos CEOs está desconectada de TI
De acordo com estudo da empresa de pesquisas e análises Forrester, somente 16% dos chefes executivos (CEOs) das companhias mundiais de grande porte mencionam tecnologia eu seus relatórios anuais de gestão. Pior: algumas empresas de tecnologia estão na lista das que não mencionam a infraestrutura interna de TI nesses documentos. Dentre elas, Microsoft, Dell, HP e IBM. “Isso mostra uma que a tecnologia tradicional e o maior líder da empresa não estão conectados”, avalia o CEO da Forrester, George Colony. A abordagem tradicional de Tecnologia, de acordo com o Forrester, é aquela na qual os negócios depositam projetos no departamento de TI, que deve se contorcer para administrar a demanda e a entrega. “Em um contexto desses, o CEO realmente não consegue agregar valor”, diz Colony. Por outro lado, na abordagem mais moderna, Colony diz que a organização se concentra em um número determinado de capacidades chaves para o negócio (de 10 a 15), em vez de criar centenas de projetos. Nesse caso, o CEO pode e deve se envolver. “Para chegar a esse ponto, o CEO deve ter uma visão de alto nível da direção que a companhia está tomando. Apesar de isto soar óbvio, não é o que acontece com frequência”, pontua Colony. Nesse contexto, o CEO e o CIO trabalham em conjunto: enquanto o CEO promove mudanças na forma como os relacionamentos ocorrem dentro da companhia, o CIO assume um papel no qual não se restringe a receber ordens, mas trabalha em conjunto com os departamentos de negócios para definir prioridades. “O CIO precisa colocar, sob discussão, as melhores práticas de TI, orientando sobre o funciona ou não e quais capacidades podem realmente transformar a organização”, completa Colony. (Agência EFE)

Da redação – São Paulo / SP
Cloud computing provocará uma ruptura na TI
A computação em nuvem (cloud computing) servirá como um divisor de águas na história dos departamentos de TI. Pelo menos, na visão de Ronei Silva, sócio-diretor da consultoria TGT Consult. Para o especialista, o conceito de cloud estimulará uma ruptura na forma como as áreas de tecnologia da informação se organizam e na maneira como elas fornecem os serviços para o restante da organização. “A TI vai ter de criar um centro de competência para lidar com os múltiplos fornecedores”, pontua Silva. Ainda de acordo com ele, esse movimento será provocado pela disseminação da computação em nuvem e por um aumento na demanda por projetos baseados em SOA (arquitetura orientada a serviço). O consultor ressalta também que se cloud computing representa um caminho sem volta, por outro lado, ainda representa um conceito incipiente no mercado. “O modelo não está bem explicado e os próprios fornecedores não se mostram aptos a esse tipo de oferta”, pontua o especialista. Um dos claros sinais dessa imaturidade, segundo ele, é o fato de que os provedores de serviços baseados na computação em nuvem não conseguem oferecer uma das premissas desse tipo de oferta: o pagamento pelo serviço efetivamente utilizado. Do lado dos usuários, a postura das corporações representa outra importante barreira à disseminação das ofertas. “As empresas precisam romper com o paradigma de que precisam ter o controle absoluto sobre as soluções”, destaca Silva, que acrescenta: “O conceito vai estar maduro em três a cinco anos.” (Fonte: CIO Brasil)

Da redação – Porto Alegre / RS
Cigam vai premiar torcedores que acertarem resultados dos jogos da Copa
O Chute Mágico é a promoção que a Cigam Software de Gestão preparou para Copa do Mundo 2010. Para participar, basta se cadastrar no site www.chutemagico.com.br, receber o e-mail de confirmação e chutar o placar dos jogos até duas horas antes do início das partidas. O período de participação é de 11/6 a 11/7. O primeiro colocado ganhará um IPad 16GB, o segundo um Smartphone Nokia 5530 e o terceiro a camisa oficial da Seleção Brasileira. Aquele que indicar mais ‘chutadores’ para participar da competição ganhará como prêmio a camisa da seleção campeã da Copa. O regulamento completo está no site www.chutemagico.com.br. Segundo Robinson Klein, diretor da Rede Cigam, a promoção foi a maneira encontrada pela empresa de compartilhar a emoção e a expectativa com a Copa do Mundo. “A Cigam tem promovido ações abertas aos internautas em geral, mesmo aqueles que não utilizam o ERP, com objetivo de ampliar o nível de conhecimento e relacionamento com o público,” afirma Klein.
Sobre a Cigam - A Rede Cigam, nasceu em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul em 1986, hoje presente em todo pais com 26 unidades em SP, MG, RJ, DF, BA, PR, SC, RS, MS, MT e ES. Atende a mais de 2.000 clientes, está entre as 100 melhores empresas para se trabalhar no Brasil; é terceira empresa que melhor treina no País, e a primeira em respeito na área de Tecnologia da Informação (TI). A CIGAM está entre as maiores empresas de Software de Gestão Empresarial (ERP) do Brasil. O crescimento a este estágio está centrado em seu modelo de gestão, de formação profissional e a tecnologia de alta produtividade utilizada. A gestão estratégica é desenvolvida através de BSC e apoiada por ferramentas como CMMI, PMI (PMBOK), PGQP e ISO, modelo que permeia também o ERP que a empresa oferece ao mercado. A CIGAM foi pioneira na criação da Universidade Corporativa Cigam (UCC) em agosto de 2007. Com base em modelo sustentável para a formação profissional, especialização em gestão e nos produtos da empresa, a UCC virou modelo, por oportunizar o crescimento dos profissionais e contribuir com os clientes na formação de sua equipe e melhoria de sua produtividade. (http://www.cigam.com.br). (Fonte: Assecom - Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)

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LOGÍSTICA & INFRAESTRUTURA


Da redação – Porto Alegre / RS
WTorre vende subsidiárias navais por R$ 410 milhões
A WTorre anunciou ontem, dia 9/6, a venda de duas subsidiárias navais por R$ 410 milhões. A WTorre ERG Empreendimentos Navais e Portuários, detentora do projeto Estaleiro Rio Grande, no Rio Grande do Sul, e a WTorre Óleo e Gás Construções Navais, que detém direitos sobre áreas adjacentes ao mesmo projeto, foram adquiridas pela Engevix Engenharia e pela Funcef (Fundação dos Economiários Federais). O negócio ainda está sujeito à aprovação de órgãos nacionais de defesa da concorrência, afirma comunicado da companhia. O Estaleiro Rio Grande, com área total construída de 440 mil metros quadrados, abrigará, segundo a WTorre, o maior dique seco da América Latina, com 133 metros de largura por 350 metros de comprimento. O projeto terá capacidade de receber, simultaneamente, duas embarcações para construção ou manutenção, "igual às atuais estruturas asiáticas deste segmento".

Da redação – Porto Alegre / RS
Resolução 141 da Anac é lesiva aos consumidores
A Resolução 141 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que entra em vigor no próximo dia 15, é extremamente lesiva aos interesses dos consumidores. Esta é a avaliação da Associação Nacional em Defesa dos Direitos dos Passageiros do Transporte Aéreo (ANDEP). De acordo com o presidente da ANDEP, Cláudio Candiota Filho, a Resolução retira direitos já assegurados por decisões judiciais de vários tribunais do país. “A maioria dessas obrigações já existia antes da Resolução 141, mas não era cumprida pelas transportadoras aéreas; e muito menos tinham seu cumprimento exigido pela Anac, ou seja, fora a propaganda, trata-se de uma - espécie de ‘faz-de-conta’ que a ANAC está trabalhando em favor do consumidor-; nada vai mudar. O consumidor continua vulnerável”, acrescenta Candiota.
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) também já apontou falhas na norma. A primeira delas é que a resolução estabelece regras para o overbooking, que, por ser uma prática ilegal, não deveria ser alvo de regulamentação. “Antigamente, o que as companhias aéreas praticavam era o ‘excesso de reservas (booking)’. O que existe hoje é ‘excesso de vendas’ (overselling, no termo em inglês), pois as companhias aéreas não aceitam mais reservas. Logo, o que a Anac está regulando é mais ou menos o seguinte: o fornecedor está autorizado pela agência reguladora a ‘vender’ o que não existe, contanto que, depois, apenas, devolva o dinheiro, independentemente da lesão que causou ao consumidor. É inacreditavel”, salienta o presidente da Andep. A Resolução não prevê a reparação integral de danos, de maneira efetiva; tampouco a indenização imediata. Neste caso, a única alternativa do usuário é se amparar no Código de Proteção e Defesa do Consumidor (CDC), que estabelece a reparação integral dos prejuízos.
Outra falha importante é que a norma estabelece como obrigação das companhias aéreas a reacomodação do consumidor, apenas a partir da quarta hora de atraso do voo, em caso de escala ou conexão. “Quatro horas de atraso era aceitável na década de 30, quando se utilizava aviões monomotores, anfíbios, para o transporte aéreo. Na era do jato, 4 horas de atraso é um abuso e configura o total descumprimento do contrato de transporte aéreo, cuja celeridade é o principal fator de atração do usuário, ou seja, percorrer largas distâncias em curto espaço de tempo”, esclarece Candiota. Tanto a Andep quanto o Idec defendem que a empresa deve prestar assistência e indenizar proporcionalmente, conforme a demora. Além disso, uma liminar, ainda em vigor, obtida em ação coletiva, movida por diversas entidades, obriga as cias aéreas a fornecer assistência ao consumidor em, no máximo, duas horas; além do endosso imediato da passagem em caso de comprovada urgência de embarque pelo consumidor. (Fonte: Amorim Comunicação)

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MERCADO DE LUXO


Da redação – São Paulo / SP
Relógio Zenith El Primero Retrotimer mais que uma marca, um estílo
A Zenith tem sido bem cuidadosa em relação à sua coleção de relógios de 2010. A empresa está mostrando apenas algumas peças, não permitindo que sejam fotografadas e, lentamente, liberando mais detalhes. (LEIA MAIS)

Da redação – Paris / França (Jean Pierre Sorteau – Correspondente)
Gucci cria uma capa para iPad
Um produto que vende mais de 2 milhões de unidades em questão de dois meses obviamente merece atenção. Inclusive de marcas do mundo da moda, como a Gucci. (LEIA MAIS)

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TERCEIRO SETOR


Da redação – São Paulo / SP
Brandsclub fecha parceria com marca Reserva
O Brandsclub está lançando uma campanha beneficente em parceria com a marca Reserva. A Reserva criou alguns items especiais que vão ser mostrados durante a São Paulo Fashion Week, que acontece essa semana. (LEIA MAIS)

Da redação – São Paulo / SP
ABF Expo irá compensar emissão de gases do efeito estufa
A Associação Franquia Sustentável (Afras), braço de responsabilidade social da Associação Brasileira de Franchising (ABF), irá compensar os gases de efeito estufa gerados pela ABF Expo 2010, maior feira de franquias do país, que começou ontem, dia 9/6, em São Paulo. (LEIA MAIS)

Da redação – São Paulo / SP
Leroy Merlin investe em marca própria sustentável
A rede de lojas de materiais de construção Leroy Merlin conta com quatro marcas próprias no mercado brasileiro (SenSea, para metais sanitários; Inspire, para decoração interior; Luxens, em tintas; e Dexter, para ferramentas) e outras 13 internacionalmente. (LEIA MAIS)

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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras


Da redação – São Paulo / SP
Câmara de Comércio França-Brasil apresenta serviços exclusivos para empresários em salão agrícola
Feira Internacional de criadores acontecerá na França em setembro e contará com expositores do mundo inteiro. (LEIA MAIS)

Da redação – Porto Alegre / RS
Seminário discute a vitivinicultura na Metade Sul do RS
Discutir a situação da vitivinicultura com foco na apresentação e prospecção de tecnologias que contribuam com a competitividade dessa atividade na Metade Sul do RS será o principal objetivo do VII Seminário de Vitivinicultura da Metade Sul do RS, que acontecerá de 17/6 a 19/6, no Clube Comercial de Bagé/RS. (LEIA MAIS)

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ARTIGOS - Conheça nossos especialistas

- Sustentabilidade e Responsabilidade Social Corporativa, por Walter Lídio Nunes. (LEIA)

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