Edição 308 | Ano II

Rio de Janeiro / RJ
Meirelles diz que é preciso reformar o sistema financeiro internacional
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou que a reação dos mercados globais à investigação da SEC, a CVM - Comissão de valores mobiliários - dos EUA, sobre suposta fraude em títulos lastreados no mercado imobiliário foi "ampliada" porque as Bolsas viviam uma fase de "exuberância". Meirelles disse ainda que o problema revela, assim como a crise do subprime ao final de 2008, a necessidade urgente de uma reforma no sistema financeiro internacional a fim de dar mais "transparência" aos produtos oferecidos pelos bancos a seus clientes. "É uma reação normal dos mercados, que é ampliada pelo fato de os mercados estarem num momento muito exuberante. Alguma correção [para baixo das Bolsas], de uma certa maneira, era esperada", disse Meirelles, após receber homenagem do IBEF - Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças.
Segundo o presidente do BC, a "preocupação dos mercados se relaciona com a extensão e os resultados da investigação" da SEC. Ou seja, se ela está limitada ao Goldman Sachs ou se irá encontrar problemas similares em outras instituições financeiras no futuro. "Temos de esperar, em primeiro lugar, para ver os detalhes e se existe extensão para outras instituições financeiras", disse, sobre o processo de investigação da SEC.
Meirelles ponderou, no entanto, que a atual situação não tem as mesmas proporções nem o alcance da crise do subprime, que levou o mundo a mais severa crise econômica desde 1929. "Isso não é nada similar ao que tivemos no passado [com o subprime] porque eram perdas muito grandes de crédito. Aqui [na investigação do Goldman Sachs], estamos falando em questões que são importantes, seríssimas, mas são discussões sobre indenizações a investidores [que compraram os títulos investigados] e punições que possam vir a executivos que podem ser culpados de atos indevidos."
Esse novo problema, diz, serve de "alerta" para a premência de mudanças nos mecanismos de controle das instituições financeiras. "É mais um tipo de alerta para as novas regras de transparência que estejam sendo discutidas na Basileia sejam implementadas no mundo todo. Não há dúvida que um dos problemas que gerou a última crise [do subprime] foi a falta de transparência dos produtos [financeiros, títulos etc]. Não há dúvida que existe falta de transparência no mercado imobiliário nos EUA."
TCU - Em sua palestra a executivos de finanças, Meirelles defendeu um "novo arranjo institucional" com o objetivo de facilitar a manutenção de um crescimento sustentado do país, citando especialmente o papel do TCU (Tribunal de Contas da União). "Temos de fazer um [novo] arranjo institucional. Temos de pensar isso no futuro no Congresso para que a sociedade tenha, de um lado, uma fiscalização eficaz, mas que seja eficaz também no sentido que as obras possam andar", disse. O presidente do BC ressaltou que também é preciso "repensar" o papel de outras instituições e a "divisão de funções dentro do Legislativo, do Executivo, do Judiciário e do Ministério Público". A fala de Meirelles faz coro à do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que reclama da paralisação de obras sob suspeita de superfaturamento por parte do TCU e critica o atraso, por isso, de importantes obras de infraestrutura.


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INDICADORES ECONOMICOS


RESUMO da Semana – 12 a 16 de abril de 2010

IPC-S registra o menor resultado desde fevereiro - O IPC-S de 15 de abril de 2010 registrou variação de 0,80%, taxa 0,18 ponto percentual (p.p.) abaixo da apurada na última divulgação. Este foi o menor resultado desde a quarta semana de fevereiro de 2010, quando a taxa do índice ficou em 0,68%.

IGP-10 desacelera em abril - O IGP-10 registrou em abril variação de 0,63%. Em março, a taxa foi de 1,10%. Os três componentes do IGP-10 apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem de março para abril: IPA, de 1,34% para 0,51%, IPC, de 0,78% para 0,80% e INCC, de 0,33% para 1,01%.

IPC-3i tem forte alta no primeiro trimestre do ano - O IPC-3i registrou no primeiro trimestre de 2010, variação de 2,72%. A variação do IPC-3i em 12 meses, 5,33%, superou a taxa acumulada pelo IPC-BR, que foi de 5,17%, no mesmo período.

IGP-M desacelera no primeiro decêndio de abril - O IGP-M registrou, no primeiro decêndio de abril, taxa de variação de 0,27%. Em março, no mesmo período de apuração, a taxa foi de 0,95%. Os três componentes do IGP-M apresentaram as seguintes trajetórias: IPA, de 1,22% para 0,13%, IPC, de 0,43% para 0,28%, e INCC, de 0,45% para 1,12%.


IPC-C1 mostra aceleração em março - O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) do mês de março apresentou variação de 1,40%, taxa 0,50 ponto percentual acima da apurada em fevereiro de 2010. Com este resultado, o indicador acumula alta de 3,66%, no ano e 6,00%, nos últimos 12 meses.



ECONOMIA NACIONAL

Comércio Varejista
Em fevereiro, vendas do varejo crescem 1,6% e receita nominal 2,2%

Segundo o IBGE, ambas as taxas foram caculadas em relação a janeiro, na série com ajuste sazonal. O resultado positivo, pelo segundo mês consecutivo, expressa um crescimento mais consistente no ritmo de vendas. Na comparação com fevereiro de 2009, o volume de vendas e a receita nominal do varejo cresceram 12,3% e 15,3%, respectivamente. No primeiro bimestre, esses indicadores registraram elevação de 11,3% e 13,9%. Nos últimos doze meses, volume e receita acumularam crescimentos de 6,0% e 10,5%. Quanto ao Comércio Varejista Ampliado, na passagem de janeiro para fevereiro, houve crescimento de 2,1% para volume de vendas e 2,5% para a receita nominal.


Setor Externo
Balança comercial de abril acumula superávit de US$ 790 milhões
A balança comercial das duas primeiras semanas de abril de 2010 fechou com saldo comercial positivo de US$ 790 milhões. O valor é resultado da diferença entre as exportações e importações realizadas de 1º a 11 de abril - com seis dias úteis. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, nesse período, as vendas externas do Brasil foram de US$ 4,711 bilhões (média diária de US$ 785 milhões) e as compras internacionais de US$ 3,921 bilhões (média diária de US$ 653 milhões). A corrente de comércio (soma dos valores exportados e importados) alcançou US$ 8,632 bilhões, com média diária de US$ 1,438 bilhão.


Internacional
Produção industrial dos EUA sobe 0,1% em março

Segundo informou nesta quinta-feira, o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), a produção industrial dos Estados Unidos subiu 0,1% em março. A taxa de utilização da capacidade instalada avançou para 73,2%, ante os 73,3% esperados. Os dados de fevereiro foram revisados para mostrar que a produção industrial cresceu 0,3% e que o uso da capacidade instalada foi de 73,0%, em comparação com 0,1% e 73,0%, respectivamente, informados anteriormente.


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas asiáticas

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia caem com caso do Goldman Sachs
Os mercados da Ásia iniciaram a semana com forte queda. Nesta segunda-feira, dia 19/4, houve perdas acentuadas por conta das notícias de fraude do banco norte-americano Goldman Sachs e também pelos maus resultados de Wall Street na sexta-feira. A queda nas ações de imobiliárias e bancos chineses, após as recentes medidas adicionais de Pequim para conter a especulação imobiliária, derrubou novamente a Bolsa de Hong Kong. O índice Hang Seng caiu 460,09 pontos, ou 2,1%, e terminou aos 21.405,17 pontos.
- As Bolsas da China fecharam no menor nível em mais de um mês, também por conta das perdas em papéis de imobiliárias e bancos chineses. O índice Xangai Composto despencou 4,8% e encerrou aos 2.980,30 pontos - foi o pior declínio porcentual desde 31 de agosto, quando o índice baixou 6,7%. O índice Shenzhen Composto perdeu 4,4% e terminou aos 1.175,34 pontos. O yuan caiu ligeiramente ante o dólar à tarde devido à alta da divisa americana no mercado externo e ao presidente Hu Jintao, sexta-feira, ter reiterado a política de manutenção do yuan estável, indicando que o país não está ainda pronto para permitir que sua moeda se eleve. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,8268 yuans, de 6,8255 yuans do fechamento de sexta-feira.
- Já a Bolsa de Taipé, em Taiwan, teve o pior desempenho em quase um mês, com a aversão dos investidores ao risco. O índice Taiwan Weighted baixou 3,2% e fechou aos 7.854,22 pontos.
- A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, foi sacudida ainda pelas perdas agudas no segmento de tecnologia e das companhias aéreas, temendo a extensão do caos aéreo na Europa. O índice Kospi baixou 1,7%, sua maior perda diária porcentual em dois meses e meio, fechando a 1.705,30 pontos.
- Na Austrália, a Bolsa de Sydney fechou em baixa pelo segundo dia consecutivo, também influenciada pela restrição ao crédito imobiliário por parte da China. O índice S&P/ASX200 caiu 1,4% e fechou aos 4.915,1 pontos, sua maior queda em um dia nos últimos dois meses.
- Na Bolsa de Manila, nas Filipinas, o índice PSE recuou 1,9% e fechou aos 3.203,91 pontos, com os investidores também influenciados pela expectativa das eleições que se aproximam.
- A Bolsa de Cingapura fechou em baixa, pressionada por novas preocupações sobre o mercado imobiliário chinês e temores sobre os danosos impactos dos cancelamentos de voos europeus em certos setores da economia do país. O índice Straits Times teve queda de 1,5% e fechou aos 2.960,93 pontos, a primeira vez em quase três semanas que o índice fica abaixo de 2.950 pontos.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, recuou 1,3% e fechou aos 2.840,42 pontos, com vendas devido a preocupações de que a correção deva continuar na trilha do caso do banco Goldman Sachs nos EUA e dos problemas de débitos na Europa. Ainda afeta o sentimento os índices futuros da Dow Jones, que estão no território negativo.
- O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, cedeu 0,5% e fechou aos 1.326,67 pontos em meio ao fraco desempenho das bolsas asiáticas depois do caso do órgão regulador do mercado americano contra o Goldman Sachs e da crescente preocupação sobre a recuperação econômica global uma vez que o espaço aéreo europeu permanece afetado pela fuligem de um vulcão da Islândia.
- O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, recuou 1,3% e fechou aos 726,29 pontos. Perdas nas bolsas regionais devido à notícia de investigação da SEC contra o Goldman Sachs pesaram, bem como movimento de vendas de investidores estrangeiros.

HOJE – Abertura das Bolsas Européia

- Londres / Inglaterra - O índice geral da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu em baixa de perdia 11,95 pontos (0,21%),aos 5.732,01.
- Frankfurt / Alemanha - O índice DAX-30 da Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em baixa de 0,28%, aos 6.164 pontos. O euro abriu em baixa hoje no mercado de divisas de Frankfurt, cotado a US$ 1,3463, frente a US$ 1,3488 da sexta-feira. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na sexta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,3535.
- Roma / Itália - O índice seletivo FTSE-MIB da Bolsa de Valores de Milão abriu em baixa de 1,26%, aos 22.717,87 pontos. O índice geral FTSE Italia All Share também abriu em baixa de 1,10%, aos 23.291,87 pontos.
- Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu em baixa de 0,51%, aos 3.966,16 pontos, frente aos 3.986,63 do fechamento de sexta-feira.
- Madri / Espanha - O Ibex-35, principal índice da Bolsa de Valores de Madri, abriu em baixa de 94,20 pontos (0,84%), aos 11.165 pontos, enquanto o Índice Geral da Bolsa de Madri, com todos seus setores em negativo, caía 1,23%.



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INDÚSTRIA

São Paulo / SP
Pequenas indústrias se recuperam em São Paulo
Bastante afetadas pelos efeitos da crise, as pequenas indústrias de São Paulo mostraram recuperação forte em fevereiro, puxando o nível de atividade do setor para cima no mês. Os dados são de levantamento da Fiesp - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo -, feito com base nos dados da Sondagem Industrial da CNI - Confederação Nacional da Indústria. Os números mostram que o indicador de produção da indústria paulista atingiu 49,8 pontos em fevereiro - o nível 50 aponta equilíbrio da atividade. O número foi influenciado positivamente pelo crescimento de 14,5% no índice das pequenas empresas, de 42,9 para 49,1 pontos. As médias tiveram leve queda no mês, de 50 para 47,7, e as grandes companhias tiveram aumento no indicador, de 49 para 51,7.
As empresas de menor porte foram as mais afetadas pela crise, prejudicadas pela restrição no crédito bancário e pelas dificuldades geradas no mercado de trabalho. Com a melhoria das condições econômicas no país, elas voltam a mostrar crescimento na produção. "A recuperação da renda e do crédito beneficia a produção dos chamados bens-salário, como vestuário e alimentos, setores que têm maior participação de pequenas empresas", afirma Fernando Sarti, professor do Núcleo de Economia Industrial e Tecnologia da Unicamp.
De acordo com Paulo Francini, diretor de pesquisas econômicas da Fiesp, a expansão do mercado interno beneficia mais as pequenas empresas. De acordo com ele, o processo de melhoria da indústria leva mais tempo para chegar às companhias de menor porte, o que explicaria parte do crescimento expressivo no mês.
Perspectivas - Os dados da Fiesp apontam ainda que as expectativas da indústria para os próximos seis meses são de continuidade do cenário positivo. O indicador de perspectiva de demanda subiu para 67,5 pontos, de 66 em janeiro. O mercado interno foi o principal responsável pela sustentação da economia brasileira no ano passado, amenizando os efeitos da crise. O economista da Unicamp ressalta que a construção civil deve ser um dos grandes destaques do ano. "O setor tende a crescer muito, e todo mundo que fornece para ele vai sair ganhando", diz. Ele também destaca as empresas agrícolas, produtoras de bens de capital e de bens de consumo.
As exportações, por sua vez, que tiveram forte queda em 2009, devem se recuperar, segundo as empresas ouvidas. O indicador de expectativa para as vendas externas registrou pequena queda no mês, de 55,2 para 53,5, mas está acima do nível 50, que aponta otimismo. O nível das vendas, porém, não voltou aos patamares registrados antes da crise, o que só deve acontecer em 2011, já que a recuperação nos países desenvolvidos, compradores do Brasil, ainda é lenta. "O nível das exportações caiu de 100 para 73 em 2009. Neste ano, deve crescer em torno de 20%, o que traria o indicador para 87", diz.


Nova Iorque / EUA
Mattel lucrou US$ 24,8 milhões no primeiro trimestre do ano
A empresa americana Mattel, fabricante da boneca Barbie e de outros brinquedos, anunciou nesta sexta-feira que fechou o primeiro trimestre do exercício atual com um lucro de US$ 24,8 milhões, frente a um resultado negativo em igual período do ano anterior. Entre janeiro e março contabilizou um lucro líquido de US$ 0,07 por ação, comparado com US$ 0,14 por título que perdeu no primeiro trimestre de 2009, quando registrou um prejuízo líquido de US$ 51 milhões. A renda por vendas no primeiro trimestre chegou a US$ 880,1 milhões, o que representa aumento de 12% frente do conseguido há um ano. O ganho por ação e a receita foram mais positivos do que os analistas esperavam. A receita por vendas em nível mundial dos brinquedos da marca Barbie chegaram a 5%, os de seus produtos Fisher-Price aumentaram 11% e os da American Girl 6%, entre outras categorias. A companhia fechou 2009 com um lucro líquido de US$ 528,7 milhões, 39% mais que no ano anterior. (Agência EFE)

Nova Iorque / EUA
Apple quer fabricar iPhone no Brasil para reduzir custos e vender mais
A Apple estuda a fabricação de produtos no Brasil, como o iPhone, o MacBook e, possivelmente, o iPod. A empresa negocia com a chinesa Foxconn, que atualmente é a companhia contratada pela Apple para fabricar seus produtos na China, o uso de fábrica em Jundiaí, no interior de São Paulo. O objetivo é diminuir custos e impulsionar a venda dos aparelhos no Brasil, onde a carga de impostos impede avanço maior no mercado. Além de precisar conseguir um PPB (Plano Produtivo Básico) para ter direito a descontos de impostos, principalmente na importação de insumos, a Apple teria também de fazer algum investimento em parceria com a Foxconn para que a fábrica da chinesa em Jundiaí pudesse receber uma linha de montagem exclusiva.

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AGRONEGÓCIOS



Da redação – São Paulo / SP
Embrapa inaugura obra para incrementar produção de sementes
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) inaugura sua Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS), em Balsas, no Maranhão, em solenidade a ser realizada hoje, dia 19/4, entre 14h30min e 16h, no Campo Experimental da Embrapa Soja, em Balsas. Participam da solenidade de inauguração da UBS: o gerente geral da Embrapa Transferência de Tecnologia, Ronaldo Pereira de Andrade, o chefe geral da Embrapa Soja, Alexandre José Cattelan, o deputado federal Roberto Rocha, entre outras autoridades. A Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS) é uma estrutura com equipamentos adequados ao processo de recepção, beneficiamento e armazenamento de sementes. “Esta nova estrutura permite à Embrapa garantir qualidade superior às sementes genéticas de suas cultivares – material que é disponibilizado aos sementeiros para produção de sementes em grande escala”, explica o pesquisador Luiz Carlos Miranda, da Embrapa Transferência de Tecnologia. A UBS irá atender cinco culturas: soja, milho, feijão, arroz e vigna (feijão de corda). No entanto, um dos seus grandes diferenciais é estar instalada próxima aos produtores de sementes de soja do sul do Maranhão; sul do Piauí e Tocantins. Segundo o chefe geral da Embrapa Soja, Alexandre Cattelan, a UBS irá aumentar a eficiência dos produtores de semente que comercializam as cultivares de soja da Embrapa na região Norte, Nordeste e Centro Oeste. “Pretendemos atender a demanda por sementes de qualidade do setor produtivo da região que vem se consolidando como pólo de desenvolvimento agrícola do País”, afirma Cattelan. “Esta UBS permite ainda que a Embrapa trabalhe em sintonia com os diferentes segmentos do setor de sementes”. (Fonte: Embrapa Soja)


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VAREJO & SERVIÇO


Rio de Janeiro / RJ
Empresários se reúnem para discutir contrato de Casas Bahia e Pão de Açúcar
Os empresários Abilio Diniz e Michael Klein se reuniram ontem em São Caetano do Sul para discutir a revisão do contrato de aquisição do controle das Casas Bahia pelo Grupo Pão de Açúcar. A reunião, acompanhada por um time de advogados de cada lado, não foi conclusiva. Segundo fontes, houve alguns avanços, mas não foi estabelecido nenhum prazo para o término das conversas.
No final da tarde, as Casas Bahia divulgaram uma nota dizendo que a empresa "continua empenhada em manter tratativas negociais visando a preservação dos interesses de seus sócios e de seus mais de 56 mil colaboradores". O Pão de Açúcar não se manifestou. No encontro, Diniz aproveitou para reclamar do fato de a notícia da revisão do contrato ter vazado para a imprensa. A confirmação das notícias de que o acordo entre as duas empresas poderia dar para trás - por meio de um comunicado ao mercado divulgado pelo Pão de Açúcar - fez as ações do Pão de Açúcar despencarem.
A associação entre Casas Bahia e Pão de Açúcar criou o maior grupo varejista do país, com faturamento de R$ 40 bilhões. O acordo foi assinado em dezembro do ano passado e previa um prazo de seis meses para que fosse detalhado. Na segunda-feira, faltando pouco mais de um mês para o fim desse prazo, Klein solicitou a Diniz a revisão do contrato. Entre as questões que a família Klein quer rever do contrato, está o valor dos ativos das Casas Bahia e o cronograma para que eles possam se desfazer das ações da nova companhia.


Paris / França
Sephora estuda Brasil e México
Após ter sido durante alguns anos uma bola de ferro acorrentada às contas do grupo francês LVMH, a rede de perfumarias e cosméticos Sephora se transformou na galinha dos ovos de ouro do líder mundial do luxo. A Sephora avalia o Brasil e o México e, se for batido o martelo pelo mercado brasileiro, a abertura de loja de grande porte será, possivelmente, acompanhada de uma operação de venda de produtos pela internet. Casar loja física com loja virtual daria a escala necessária para estrear na América Latina. Em 2009, apesar da crise econômica, 88 lojas foram abertas em vários países, inclusive europeus, em recessão. O mesmo número de inaugurações está previsto em 2010, segundo o LVMH. Em fevereiro foi aberto uma flagship store de 1,2 mil metros quadrados em Milão, na Itália. Na França, onde existem 256 lojas, a Sephora abriu 20 unidades no ano passado e deve manter o mesmo ritmo em 2010. Em Paris, as butiques estão por todos os lados, quase tão presentes quanto as estações de metrô da cidade. A loja na avenida Champs-Elysées, com 1,5 mil metros quadrados e mais de 6 milhões de visitantes por ano. A rede francesa de perfumarias já soma mais de mil butiques próprias e 300 estandes em 25 países. Apenas na China, onde está presente desde 2005, a Sephora tem 73 lojas. Em 2010, cerca de 20 a 30 inaugurações devem ser realizadas no mercado asiático, diz Jacques Lévy, presidente da Sephora, que estima fechar o ano com uma centena de lojas na China. "As aberturas serão muito focadas nos mercados onde desejamos manter a liderança, como a Europa, os Estados e um importante programa na China", diz Lévy.

Da redação – Porto Alegre / RS
Lojas Herval mudam de nome para taQi
Com o mote publicitário "A sua Loja Herval agora é taQi", a rede gaúcha Herval, com 63 lojas no Rio Grande do Sul e duas em Santa Catarina, renomeou suas lojas como taQi. A mudança faz parte de um trabalho iniciado em 2005, quando foi diagnosticada a necessidade da Herval reposicionar suas empresas nos diferentes mercados. Alguns negócios acompanham a mudança imediatamente: HS Consórcios, HS Seguros, HS Financeira, H Lar, H Química e Herval Móveis e Colchões. No caso da rede de varejo multimarcas Lojas Herval, por ser a operação mais antiga, o processo foi mais lento. Além da marca, as lojas passam a ser segmentadas: taQi Construção e Ferramentas, taQi Eletro e Móveis e as mistas taQi.

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COMÉRCIO EXTERIOR

Belo Horizonte / MG
Exportação são destaques da região norte de Minas
Manga Madura Pronta para Consumo é o projeto de 30 produtores do norte de Minas reunidos para conquistar o mercado internacional, em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). “Como a nossa região possui apenas três mil hectares para cultivar esse produto, decidimos apostar no diferencial”, disse o presidente da Associação Central dos Fruticultores do Norte de Minas (Abanorte), Dirceu Colares, na 32ª edição do Seminário do Agronegócio para Exportação (AgroEx), em Montes Claros/MG. Segundo o analista de Comércio Exterior do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Adilson Farias, para alcançar sucesso como esse é importante estar atento às fases da exportação: organização contratual, mercadológica, comercial, administrativa, aduaneira e financeira.
Limão - Cerca de 40% do limão produzido no norte da região é exportado. A área plantada passou de 240 hectares, em 2004, para 1.326, em 2009. Com o objetivo de expandir mercados, produtores participaram de missões em São Paulo e visitaram casas de embalagem, lavouras, buscaram compradores e conheceram mercados.
Banana - “Há 20 anos, o consumo de banana em São Paulo era 80% de nanica e 20% exótica. Hoje, 40% das frutas compradas no estado são prata, 40% nanica e 20% exótica. Um avanço”, comemorou Colares. No norte de Minas são aplicadas apenas três pulverizações anuais de fungicidas na lavoura, contra 53 em países como Equador e Costa Rica. Isso demonstra a qualidade do produto brasileiro e a preocupação com o meio ambiente”, enfatizou o presidente da associação dos fruticultores. O Seminário do Agronegócio em Montes Claros/MG reuniu 300 participantes entre produtores rurais, representantes de cooperativas, associações, sindicatos, agroindústrias, distribuidores, instituições de apoio ao agronegócio e potenciais exportadores do estado. (Fonte: Mapa - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento)


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MERCADO DE TECNOLOGIA


Boston / EUA
Oracle compra empresa de software do setor farmacêutico
A Oracle anunciou planos de adquirir a Phase Forward, que desenvolve software para fabricantes de medicamentos, por cerca de 685 milhões de dólares. O negócio deverá ser concluído até junho de 2010. Os produtos da Phase Forward são oferecidos no modelo Software as a Service (Saas) e cobrem todo o processo de desenvolvimento de remédios, dos testes clínicos ao acompanhamento após a aprovação regulatória, informou a empresa em comunicado. A compra da Phase Forward é uma das maiores já feitas pela Oracle nos últimos tempos. Ela está vinculada à estratégia da empresa de explorar novos negócios em mercados verticais, como o de saúde. Os funcionários da companhia adquirida serão subordinados à unidade de negócios Health Sciences. Em 2009, a Oracle já havia comprado a Relsys, uma concorrente da Phase Forward. Também no ano passado, a empresa adquiriu os ativos de propriedade intelectual da Conformia, que desenvolvia tecnologia para gerenciar o projeto e o desenvolvimento de produtos farmacêuticos. (Agência IDG News Service)

Da redação – São Paulo / SP
Ingram Micro investe R$ 13 milhões em nova sede no Brasil
A subsidiária brasileira da distribuidora Ingram Micro inaugurou uma nova sede, em Tamboré/SP e reestruturou seu programa de relacionamento com os canais de vendas, ampliando seu portal na internet. A companhia investiu R$ 13 milhões na nova sede de 8 mil m², reunindo tanto o centro de distribuição como o escritório da empresa, que antes funcionava na zona Oeste de São Paulo, informa o presidente da Ingram Micro Brasil, Marcelo Medeiros. "Com a empresa toda em um só local, ganhamos sinergia e produtividade", afirma o executivo. "Além disso, ganhamos capacidade de expansão e estamos localizados em um ponto estratégico de transporte", destaca. Antes da mudança, a Ingram já havia ampliado sua equipe de funcionários em 20% passando a contar com 300 colaboradores. Agora, a meta é ampliar o número atual de 10 mil revendas parcerias em 20% este ano, informa Medeiros. "O anúncio de ontem concretiza nossa estratégia de preparar estas empresas para o crescimento do mercado brasileiro em tecnologia", afirma.
Impacto - A preparação dos parceiros é o foco de outra novidade anunciada pela empresa: um programa estruturado de canais batizado de 'IMpacto', que inclui a criação de um novo portal de relacionamento com revendas Member e Gold, que também foi ao ar na quinta-feira. Entre os pilares do novo programa, Medeiros destaca a capacitação dos parceiros de vendas tanto online como na nova sede, além da realização de road shows, a partir de maio, com fabricantes - hoje a empresa trabalha com 55 fornecedores de hardware e software. "Vamos colocar o pé na estrada", afirma o presidente da distribuidora, que já fez alguns pilotos de eventos nas regiões Nordeste e Sul. "O revendedor não quer um distribuidor que fica esperando o telefone tocar com o pedido, mas alguém que vai junto com ele ajudar a atender o cliente", diz. Outra iniciativa nova é um programa de vantagens e fidelidade para os canais. A cada mil reais em pedidos para o distribuidor a revenda acumula um ponto, que pode ser revertido em prêmios ou em dinheiro. "Não é só uma ferramenta de fidelização, mas de vendas", explica o executivo. "Podemos promover um novo produto oferecendo o dobro de pontos às revendas que fizerem pedidos nos primeiros 30 dias, por exemplo".
Injeção de capital - Na avaliação do presidente da Ingram, a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016 devem gerar uma demanda de 3 bilhões de reais em tecnologia para o Brasil. A previsão se baseia nos R$ 50 milhões previstos pelo governo em investimentos de infraestrutura para os dois eventos esportivos sediados no País, tendo em vista os 6% investidos, em média, pelas empresas locais em tecnologia, segundo levantamento da Fundação Getúlio Vargas. "Destes 3 milhões de reais, 40% devem passar pelo canal de distribuição, o que nos traz uma oportunidade de US$ 1,2 milhão", prevê Medeiros. Além da injeção de capital, revendas e fornecedores também devem se preparar para o crescimento acelerado do mercado brasileiro de TI, observado nos últimos anos, com destaque para as vendas de portáteis (notebooks e netbooks) e servidores, tanto no 'modelo tradicional' como nas aquisições de data centers para a oferta de computação em nuvem.
Diante de dois fatores favoráveis para o mercado brasileiro de TI, Medeiros diz que espera ver a Ingram Brasil crescer 'acima da média' a partir deste ano, mas não revela números locais. Do faturamento global de 30 bilhões de dólares registrado pela corporação em 2009, o mercado latino-americano representa 5% (1,5 bilhão de dólares).


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MERCADO WEB


Nova Iorque / EUA
Google e Yahoo contra-atacam Xerox em processo de patentes
O Google, seu serviço de vídeo YouTube e o Yahoo registraram seus contra-argumentos frente a um processo movido pela Xerox, que os acusa de violação de patentes de gerenciamento de documentos da empresa em buscas na Internet. Na quinta-feira, em processo no tribunal federal de Delaware, os acusados declararam que não violaram as duas patentes em questão e que, no caso de invalidez da patente, esta não pode ser requerida pela Xerox. A Xerox processou o Google, YouTube e Yahoo em fevereiro, alegando que serviços como o Google Maps, YouTube e AdSense, assim como ferramentas de Internet como o Yahoo Shopping, violam duas patentes registradas em 2001. De acordo com o processo, a Xerox sustenta que suas patentes cobrem tecnologias como sistemas para geração de pesquisas para informações relacionadas a documentos e métodos de integração de informação de documentos e outros dados. A Xerox requer indenização por violações anteriores e que os acusados parem de utilizar a tecnologia. (Agência Reuters)

Montreal / Canadá
Ferramenta do SAS Institute analisa mídias sociais
Empresa de software estatístico SAS Institute anunciou uma nova ferramenta voltada para o cenário de mídia social. Chamado Social Media Analytics (SMA), o produto trabalha com dados estruturados e não estruturados e produz métricas e previsões sobre esses tipos de serviço. O vice-presidente sênior e principal executivo de marketing do SAS Institute, Jim Davis, disse no anúncio, durante fórum da empresa realizado esta semana em Seattle (EUA), que "a verdade é que os dados não-estruturados podem fazer uma grande diferença nos negócios". A empresa afirma que apenas 5% dos dados no mundo são do tipo estruturado. "A solução de ferramenta analítica de mídia social pode ter um forte apelo não apenas a grandes empresas, mas a pequenos negócios também", disse Davis.
Múltiplas fontes - O SMA é uma solução hospedada que coleciona e analisa dados de múltiplas fontes online, como Facebook, Twitter, YouTube, blogs e fóruns. Os resultados em tempo real são mostrados por meio de painéis web, relatórios e alertas. A ferramenta fornece informações sobre sentimentos - se os comentários são positivos ou negativos, de onde vêm, quando ocorreram e até seu conteúdo. Ela também mede a influência dos comentários. Um blogueiro com 5 mil seguidores, por exemplo, pode na verdade alcançar 15 mil pessoas, enquanto um site estabelecido com 10 mil seguidores pode influenciar apenas metade desse total. O arquivo do SMA inclui dados de até dois anos atrás e mantém a gravação contínua de dados online, que permite às empresas fazer "análises históricas", afirma o SAS.
13 línguas - O produto está preparado para interpretar 13 línguas, incluindo o português - uma habilidade necessária, sustenta a empresa, já que mais de 50% das atividades no Twitter são em outras línguas que não o inglês. A configuração inicial, chamada Quick Start Program, pode levar de duas a seis semanas. O preço depende do número de marcas monitoradas e começa em 50 mil dólares. A taxa mensal, calculada com base na quantidade de dados, começa em 10 mil dóalres.


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TELECOM & ENERGIA

São Paulo / SP
País bate recorde em habilitação de celulares no mês de março
O mês de março registrou 2.338.763 novas habilitações de telefones móveis, segundo dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). No primeiro trimestre, foram 5.150.433 novas linhas, recorde no período desde o começo da série histórica, em 2000. No total, o país conta com 179.109.801 celulares. De acordo com a agência reguladora do setor, o crescimento de março em relação a fevereiro foi de 1,32%. Em cada grupo de 100 habitantes no país, 93,01 tem celular. Do total de acessos, 147.730.397 (82,48%) são pré-pagos. Os demais 31.379.404 (17,52%), pós-pagos. A Vivo é líder de mercado, com 30,12%, seguida da Claro (25,45%), TIM (23,65%) e Oi (20,41%). CTBC, Sercomtel e Unicel têm o restante dos clientes. A tecnologia mais usada é a GSM, com 88,37% dos telefones.

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MERCADO DE LUXO

Gênova / Itália
Crespo compra porcentagem de discoteca
O atacante argentino Hernán Crespo, atualmente no Parma, comprou uma porcentagem de uma discoteca na cidade de Gênova, chamada Sol Nascente. A aquisição, realizada pro meio da empresa Cre.S.Po, será anunciada oficialmente na próxima segunda-feira, em evento que contará com a presença de autoridades municipais. A dançarina Tiziana Gasparini, responsável por um estabelecimento balneário anexo à discoteca, também confirmou presença. O jogador deverá ficar responsável pela zona de esportes do balneário. Crespo, que disputou a Copa de 2006 pela seleção argentina, já atuou em diversos clubes italianos. Além do Parma, ele já defendeu a Internazionale e a Lazio. (Agência ANSA)


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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras

Da redação – Porto Alegre / RS
ADVB/RS expande parceria com a Fundação Dom Cabral e promove segunda edição do Programa de Liderança em Vendas
Considerada a melhor escola de negócios da América Latina e a 13ª melhor do mundo segundo o ranking 2009 do Financial Times, a Fundação Dom Cabral (FDC) é mais uma vez a parceira da ADVB/RS na realização do Programa de Liderança em Vendas. Contabilizando grande procura na primeira turma no ano passado, as instituições promovem a segunda edição do Programa que está com matriculas abertas até o dia 03 de maio. Além do Programa de Liderança em Vendas, a expansão da parceria resultou na consolidação do inédito Programa de Liderança em Marketing, que abordará a definição e a implementação de processos de planejamento e administração de marketing nos diferentes contextos de mercado.
Os programas são direcionados a diretores, executivos e gerentes de empresas dos mais diversos segmentos de atuação e oferecem aulas intensivas, com conteúdo avançado e foco prático. As aulas serão ministradas por equipes de professores altamente qualificadas da Fundação Dom Cabral, que possuem ampla vivência do cotidiano empresarial e vasta formação acadêmica. Através de metodologia exclusiva da FDC, que associa excelência acadêmica com as mais bem sucedidas atividades de mercado, os conteúdos analisados consideram a realidade das empresas, deslocando a reflexão do campo teórico para a aplicação prática.
O Programa de Liderança em Vendas tem entre seus objetivos desenvolver as competências do gestor comercial, alinhar a visão da estratégia comercial com a estratégia corporativa, conhecer os processos de gestão de vendas e marketing e como estes se integram, desenvolver o conhecimento em gestão da força de vendas no que diz respeito a planejamento e organização do esforço de vendas, promover a reflexão e o conhecimento de técnicas para mobilização de equipes, ampliar o conhecimento na gestão de resultados e aprofundar em habilidades e técnicas de negociação avançada.
Condensado em 80 horas/aula divididas em cinco módulos – o primeiro deles nos dias 10 e 11 de junho –, o Programa é uma vantagem para o executivo com agenda lotada, mas que deseja se atualizar. A certificação será concedida pela FDC em parceria com a ADVB/RS. Mais informações e inscrições no site www.advb.com.br/camv/cursos ou pelo fone (51) 3211.0399. Matrículas até dia 3/5. Os Programas em parceria com a Fundação Dom Cabral pertencem ao Ciclo Avançado em Marketing e Vendas da ADVB/RS, que proporciona a aproximação de profissionais, empresas, pesquisadores e instituições de ensino com o objetivo de discutir, atualizar e viabilizar a aplicação prática de conceitos e ferramentas de marketing e vendas. (Fonte: Uffizi Consultoria em Comunicação)


Da redação – Curitiba / PR
Paraná é o estado brasileiro com mais inscritos no Desafio Sebrae
Inscrições para o maior jogo virtual de empreendedorismo no mundo terminou na útlima quinta-feira, dia 15; 21.196 universitários paranaenses manifestaram interesse em disputar, número acima de estados como São PauloO Paraná foi o estado brasileiro que registrou o maior número de inscrições do Desafio Sebrae 2010. Ao todo, 21.196 universitários paranaenses manifestaram interesse em participar do jogo que simula, virtualmente, o dia a dia de uma empresa. O Estado ficou na frente, em números absolutos, de outros com populações universitárias maiores, como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. O resultado foi divulgado na manhã desta sexta-feira, dia 16, pelo Sebrae/PR. As inscrições para o Desafio Sebrae terminaram à meia-noite desta quinta-feira, dia 15, em todo o Brasil.
São Paulo registrou 17.790 inscrições; Minas Gerais, 12.247; Rio Grande do Sul, 11.187; Pará, 9.510; Bahia, 7.861 e Mato Grosso, 7.035. Em todo o Brasil, foram 158.484 inscrições. Comparando-se com a edição de 2009, o Sebrae/PR registrou 1.181 inscrições a mais. No ano passado, 20.015 universitários paranaenses formaram cerca de 4 mil equipes. Neste ano, disputarão o Desafio Sebrae, novamente, mais de 4 mil equipes, formadas por estudantes de faculdades e universidades de todo o Estado.
Desde fevereiro, quando o Desafio Sebrae foi lançado oficialmente com cafés da manhã para professores e representantes de instituições de ensino superior, o Estado vinha registrando um número estável de inscrições. Porém, o número disparou nos últimos dias, na medida em que a estratégia do Sebrae/PR, para divulgar e apresentar o jogo no Paraná, começou a surtir resultados. Um dos picos de inscrições que deram ao Estado o primeiro lugar no ranking nacional ocorreu nesta quinta-feira, quando saltou o número de inscrições.
"É um motivo para comemoração. Pelo segundo ano consecutivo, o Paraná registrou um número recorde de inscrições, o que mostra que o empreendedorismo é um tema que desperta o interesse nos paranaenses e, sobretudo, em nossos jovens", diz o diretor-superintendente do Sebrae/PR, Allan Marcelo de Campos Costa, que está em viagem ao exterior. Na sua avaliação, o Desafio Sebrae desperta atitudes empreendedoras, fundamentais em países como o Brasil que, anualmente, registra um elevado número de recém-formados. "É um jogo que estimula a gestão e competências como liderança, trabalho em equipe e administração de conflitos. É um jogo que prepara os jovens para o mercado de trabalho." (Fonte: Savannah Comunicação Integrada)

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