Edição 270 | Ano II

Brasília / DF
Com manutenção da Selic, Brasil volta a ser líder em juros reais
A nova manutenção na taxa básica de juros, a Selic, feita pelo Copom - Comitê de Política Monetária - levou o Brasil a assumir novamente a liderança no ranking de juros reais. De acordo com estudo da consultoria Uptrend, o país volta ao primeiro lugar com taxa de 4%, seguido pela Indonésia, com 3,6%. O ranking, que mostra os juros nominais de 40 países subtraídos das projeções de inflação nos próximos 12 meses, tem China, com juros de 3,3%, e Austrália, com 2,4%, na terceira e quarta colocações, respectivamente. "A elevação de projeções de inflação em alguns países, aliada a diversas quedas de juros mundo afora, alterou novamente a dinâmica do ranking e colocou o Brasil mais uma vez no topo", afirma o relatório divulgado pelo presidente da consultoria, Jason Vieira. "O país perdeu parte de sua atratividade de investimentos em renda fixa com a entrada em vigor do IOF de 2% para aplicações de investidores não-residentes. Porém, a retomada do topo do ranking mundial de juros reais tende a melhorar os investimentos em renda fixa", segundo Vieira.
Ele afirma ainda que a atual política monetária deve tardar a se alterar. "Os juros aos 8,75% ao ano serão uma realidade por boa parte de 2010", diz Vieira, que ressalta que uma possível mudança só reforçaria a posição, já que a expectativa é de aperto monetário - ou seja, aumento da taxa. Colômbia (1,5%), no oitavo lugar e África do Sul (1,1%), em décimo, são as novidades entre os primeiros colocados. As últimas posições no ranking de juros reais ficam com Índia, com juros reais de -9%, Venezuela (-7,6%), Israel (-2,6%), Estados Unidos (-2,5%) e Inglaterra (-2,3%).
Veja abaixo os dez primeiros colocados da lista de juros reais:
1º Brasil - 4%

2º Indonésia - 3,6%
3º China - 3,3%
4º Austrália - 2,4%
5º Japão - 2%
6º Argentina - 2%
7º Chile - 1,9%
8º Colômbia - 1,5%
9º Taiwan - 1,5%
10º África do Sul - 1,1%
(Fonte: UpTrend Consultoria)


Da redação – Brasília / DF
Caixa terá R$ 50 bilhões para financiar casa própria em 2010
A Caixa Econômica Federal terá orçamento inicial de R$ 50 bilhões para o crédito imobiliário em 2010. A informação foi dada pelo vice-presidente da área de governo do banco, Jorge Hereda, durante apresentação do balanço
do crédito de 2009. Segundo ele, o valor será revisto ao longo do ano. Historicamente, a Caixa parte de um orçamento pouco maior do que o total de empréstimos do período anterior e o eleva de acordo com a demanda - em 2009, fechou em R$ 47,05 bilhões e começou com R$ 27 bilhões. "O valor original nunca é o final. Faremos revisões ao longo de 2010 e ampliaremos o que for necessário, de acordo com a procura", explica. Hereda acrescenta que as modificações são feitas em março, junho e no meio do segundo semestre. A maior parte do volume será destinada ao crédito imobiliário com recursos do FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço -, R$ 30 bilhões do total de R$ 50 bilhões - são linhas para financiamentos de imóveis até R$ 130 mil e para famílias com renda de até R$ 4,9 mil. Já a linha do SBPE - Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo -, que tem como limite valor de imóvel de R$ 500 mil, terá R$ 20 bilhões de orçamento em 2010.

São Paulo / SP
Canadenses querem fechar negócios com editoras brasileiras em fevereiro
Editores do Canadá vão visitar o Brasil, em fevereiro, com o objetivo de fechar negócios com empresas brasileiras. A reunião está marcada para o dia 24/2, às 14h, em São Paulo, informa a CBL - Câmara Brasileira do Livro. A instituição vai receber uma delegação de representantes das editoras McGill-Queen's University Press, especializada em obras acadêmicas da área de Humanas e Ciências Sociais; Second Story Press, do segmento de ficção e não-ficção e livros infantis; e Les Éditions Fides Inc., da área de livros religiosos, ficção e não-ficção, poesia, história e pesquisa. "Todas elas têm o mesmo objetivo: fazer negócios com editoras e distribuidoras brasileiras", diz a CBL. A visita é mais um passo do maior intercâmbio do mercado editorial brasileiro com o exterior. Em novembro
do ano passado, a instituição recebeu uma comitiva de empresários indianos. Na última feira de Frankfurt, a CBL detectou maior interesse de estrangeiros por títulos brasileiros. (Agência Reuters)

Washington / EUA
Brasil é um dos mais poluídos por ozônio
O Brasil está praticamente em último lugar em um ranking elaborado pelas universidade americanas Yale e Columbia em relação à poluição causada pelo ozônio - quanto mais próximo da 1ª posição, menos vezes o país ultrapassou o padrão de qualidade do ar para o poluente. Atualmente, o ozônio é o poluente que mais preocupa quando o assunto é tratado no Brasil. E o Índice de Desempenho Ambiental 2010 indica que a apreensão tem fundamento. No ranking de 163 países, o Brasil está em 160º lugar - só ganha do Congo, Bolívia e Angola. É a pior posição do País em um total de 25 indicadores.
O Brasil também não se saiu bem no quesito cobertura florestal - ficou na 113ª posição - e em emissões per capita de gases de efeito estufa (143º lugar). A matriz energética limpa, baseada principalmente em hidrelétricas, ajudou o País a obter o 15º lugar "em intensidade de carbono" na área de energia. Na classificação geral, o Brasil alcançou o 62º lugar, com 63,4 pontos, em um máximo de 100. Na versão anterior, de 2008, o País ficou em uma posição melhor - 35º lugar, com 82,7 pontos, entre 149 países.
Os primeiros colocados no ranking de 2010 são Islândia, Suíça, Costa Rica e Suécia. Eles conseguiram boas notas tanto no controle da poluição quanto na gestão de recursos naturais. Serra Leoa foi o pior colocado. Muitos dados são de 2007 e 2008 e saíram de instituições como Banco Mundial e Nações Unidas. Alguns dados, porém, são de relatórios nacionais e não tiveram verificação externa. Os pesquisadores avaliam que os países do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) têm grandes populações e enfrentam problemas como poluição e má gestão. Por isso, precisam elevar investimentos ambientais, ter instituições mais eficientes e garantir a aplicação das leis.


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ESPECIAL - Davos 2010, da Suiça


Em Davos, Soros defende desmembramento de bancos grandes
O megainvestidor George Soros defendeu, nesta quarta-feira, que as instituições bancárias "grandes demais para quebrar" deveriam ser divididas. A declaração foi feita durante um almoço em Davos, na Suíça, onde foi aberto o 40º Fórum Econômico Mundial. Soros ainda declarou seu apoio à proposta de reforma sugerida pelo presidente americano, Barack Obama, de limitar o tamanho dos bancos. Pela proposta, os bancos seriam desmembrados - as transações comerciais seriam separadas das operações de investimentos. Soros disse, no entanto, que mesmo após a divisão proposta por Obama, alguns bancos de investimento ainda seriam "grandes demais para quebrar".
De acordo com ele, para conter esses bancos, todas as grandes economias do mundo deveriam ter um acordo de regulação financeira comum que estabeleceria limites para alavancagem - a quantidade de dinheiro que os bancos podem emprestar para investimentos. Segundo o investidor, sem o acordo global, o capital simplesmente seria transferido para o país que oferece menos regulação. Em contrapartida, se todas as economias participassem, os países poderiam exercer os controles necessários sobre o fluxo de dinheiro para prevenir que alguns países burlem o sistema, ou para evitar que o "Goldman Sachs abra um negócio na Somália", como afirmou um dos participantes do encontro.
Alguns representantes dos bancos presentes no almoço se opuseram à proposta de Soros e alertaram para os riscos de uma maior regulação. O chefe do banco Barclays Capital, Bob Diamond, afirmou que não via "nenhuma evidência para sugerir que encolher os bancos e diminuí-los seria a resposta". Já o representante do Morgan Chase, Jacob Frenkel, demonstrou sua preocupação sobre a "má regulação". "Bolha" - Soros afirmou ainda que a atual crise econômica é uma "super bolha" que teria sido gerada pelo próprio sistema e seria a culminação de 25 anos de "bolhas menores" e de tentativas fracassadas de combatê-las. Soros disse ainda que essas "bolhas" teriam sido causadas pela facilidade de crédito, negócios arriscados, nos quais investidores realizavam empréstimos múltiplos para financiar um investimento. De acordo com o investidor, tanto os reguladores como os banqueiros tiveram a impressão errada de que os mercados são eficientes e que eles foram "cegados" pela ideologia do fundamentalismo do mercado, presumindo que os mercados devem ser sempre regulados com pouca rigidez. Soros afirmou que, quando essas "bolhas" explodem, os governos e reguladores prejudicam ainda mais a situação econômica, cortando as taxas de juros e deixando o capital ainda mais barato - até que a bolha do subprime trouxe todo o sistema abaixo. (Agência BBC Brasil)



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MANCHETES dos principais JORNAIS no Brasil e na Mundo


Jornais nacionais
Folha de S.Paulo /
Lula ignora TCU e dá verba para obras sob suspeita
Agora S.Paulo /
Tribunal dá benefício maior a aposentado que trabalha
O Estado de S.Paulo / Lula garante verba para obras federais sob suspeita
Jornal do Brasil / Aumento de despesa foi o maior da era Lula
O Globo / Lula atropela o TCU e libera verba de obras suspensas
Valor Econômico / Crédito de R$ 25 bi dá lucro extra para incorporadoras
Correio Braziliense / CNJ: Desembargador do DF trabalha pouco
Estado de Minas / Confins já opera com saturação
Diário do Nordeste / Criminosos devolvidos para o Estado
A Tarde / Posto isolará casos de H1N1 e de meningite
Extra / Inquilino só pode ser despejado em 15 dias se não tiver fiador
Correio do Povo / Lula hospitalizado em Recife
Zero Hora / Lula é internado às pressas em Recife

Jornais internacionais
The New York Times (EUA) / Obama afirma que não pode pagar por "política do não"
The Washington Post (EUA) / Primeiro discurso do Estado da União de Obama: "Enfrentamos um deficit de confiança"
The Times (Reino Unido) / Cientistas escondem dados sobre o clima em e-mail polêmico
The Guardian (Reino Unido) / 40 dias que transformaram a guerra do Iraque de ilegal para legal
Le Figaro (França) / 9 entre 10 franceses apoiam redução das despesas públicas
Le Monde (França) / Diálogo com os talebans, nova estratégia no Afeganistão
China Daily (China) / Agência do governo é criada para tomar conta da política energética do país
El País (Espanha) / Rajoy suspende vice-prefeito de Madri para acalmar Aguirre


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INDICADORES ECONOMICOS

Da redação – São Paulo / SP
Índice que reajusta aluguéis reverte queda e fecha janeiro em alta de 0,63%
O IGP-M - Índice Geral de Preços – Mercado - subiu 0,63% em janeiro, revertendo a queda vista em dezembro, de 0,26%. Nos últimos 12 meses, o índice acumula queda de 0,67%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pela FGV - Fundação Getulio Vargas. O resultado apresentado hoje mostra a evolução do indicador ao longo do mês: na primeira prévia o IGP-M apontou alta de 0,27% e na segunda, de 0,51%. A metodologia aplicada na apuração do IGP-M é a mesma do IGP-10 e do IGP-DI, também apurados pela FGV, com a única diferença de ter um período de coleta diferente. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.


Brasília / DF
Copom mantém taxa de juros em 8,75% ao ano pela quarta vez
O Copom - Comitê de Política Monetária do Banco Central - decidiu por unanimidade nesta quarta-feira manter a taxa básica de juros (Selic) nos atuais 8,75% ao ano. A decisão, tomada na primeira reunião do conselho em 2010, já era esperada pelo mercado financeiro. "O Comitê irá acompanhar a evolução do cenário macroeconômico até sua próxima reunião, para então definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária", diz a nota divulgada após a reunião. Foi a quarta reunião consecutiva em que o Copom resolveu manter a taxa inalterada, após cinco cortes seguidos na Selic entre janeiro e julho do ano passado. A primeira manutenção ocorreu em 2 de setembro, o que foi repetido em 21 de outubro e na última reunião, no dia 9 de dezembro.
A Previsão - A manutenção da taxa de juros já era esperada pelo mercado financeiro. Na pesquisa Focus, divulgada pelo Banco Central na última segunda-feira, os economistas previram a Selic em 8,75% até abril, quando, segundo eles, começaria a subir. Para o fim de 2010, a previsão é que a Selic encerre o ano em 11,25%. A previsão de aumento nos juros em 2010 feita pelo mercado se deve à expectativa de um maior aquecimento da economia, que pode aumentar o consumo e pressionar os preços dos produtos, fazendo com que a autoridade monetária eleve a Selic para controlar a inflação.
Para o fim deste ano, o mercado passou a prever o IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo - acima da meta de 4,5% traçada pelo governo, em 4,6%. Os economistas projetam o crescimento do PIB em 5,3%. No último relatório de inflação, divulgado pelo BC no fim de dezembro, a expectativa do órgão é que a inflação termine 2010 também em 4,6%, acima da meta e dos 4,4% previstos no relatório de três meses antes. Para o PIB, a projeção é de crescimento de 5,8%.


Brasília / DF
Para Tesouro superávit foi reflexo do empenho do governo
O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, rebateu nesta quarta-feira as críticas feitas à qualidade do superavit primário feito pelo governo central em 2009. No ano passado, a economia do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central para o pagamento dos juros da dívida foi de R$ 39,2 bilhões. Para cumprir a meta do governo central para o ano, porém, foi necessário abater da meta R$ 400 milhões de investimentos feitos no PAC - Programa de Aceleração do Crescimento - e no PPI - Programa Piloto de Investimentos.
Além disso, ao longo do ano o governo utilizou diversas "manobras" para garantir um aumento nas receitas para que o superavit fosse cumprido, como a transferência de recursos referentes a depósitos judiciais que estavam na Caixa Econômica Federal para o Tesouro e a antecipação do pagamento de dividendos de estatais. "Eles podem dizer que o gol não é bonito, mas certamente não foi feito fora das regras. O fato de que se utilizou de depósitos judiciais ou de dividendos não diminui a qualidade do primário nem impacta negativamente. Economicamente, o primário de 2009 não tem nenhuma diferença de outros anos", afirmou.
O valor dos investimentos abatidos, porém, deve ultrapassar o R$ 1 bilhão, já que o superavit final - que será divulgado amanhã pelo Banco Centra - considera também o resultado das estatais e dos governos municipais e estaduais. O abatimento de investimentos da meta de superavit só foi feito anteriormente em 2002. Na ocasião, porém, o recurso só foi utilizado depois da revisão que elevou o valor do PIB - Produto Interno Bruto - no ano, o que fez com que o superavit precisasse ser maior para cumprir a meta.
Dezembro - Em dezembro, governo central teve superavit de R$ 1,69 bilhão, contra R$ 10,6 bilhões em novembro. Foi a primeira vez desde 1998 em que o último mês do ano apresentou resultado superavitário, em parte por conta do pagamento de R$ 3,5 bilhões em dividendos da Eletrobrás para o governo.


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

São Paulo / SP
Na 1ª abertura de capital do ano, ação da Aliansce sai abaixo do piso
A primeira oferta de ações de 2010 na Bovespa, que acontece em um momento de queda nos mercados globais, ficou aquém do esperado. Investidores se dispuseram a pagar R$ 9 pela ação da empresa de shopping centers Aliansce, abaixo do piso da faixa estimada que ia de R$ 10 a R$ 13. A companhia já tinha tentado abrir o capital em 2007, mas o plano na ocasião foi frustrado depois que a CVM - Comissão de Valores Mobiliários - suspendeu o pedido de análise da oferta pública inicial (IPO), alegando que um executivo da companhia teria fornecido à imprensa informações que não estavam no prospecto preliminar.
A oferta primária da Aliansce envolve 50 milhões de ações, com giro financeiro de R$ 450 milhões. A secundária inclui 24,750 milhões de ações, com montante de R$ 222,75 milhões. Assim, no total, a operação movimenta R$ 672,75 milhões. Quando divulgou o cronograma da operação, que tem o BTG Pactual como coordenador-líder, a Aliansce estimava que sua oferta movimentaria até cerca de R$ 1,1 bilhão, considerando lotes suplementar e adicional e o teto do preço previsto, de R$ 13.
A empresa chega à Bolsa na mesma semana em que a Metalfrio cancelou uma oferta de ações, já durante o período de reserva dos papéis, em uma operação avaliada em cerca de R$ 300 milhões. Antes disso, em 21 de janeiro, a M. Dias Branco paralisou uma oferta secundária em andamento, devido às condições desfavoráveis nos mercados. O Ibovespa, principal índice de ações brasileiras, acumula queda de 5% em 2010. Em relação ao pico de fechamento do ano, registrado em 6 de janeiro, a baixa é de 8%.
O mau humor nas bolsas em todo o mundo decorre de preocupações com o aperto do crédito na China, a situação fiscal na Europa e a recuperação irregular da economia norte-americana. A Aliansce foi formada por uma joint-venture entre a Nacional Iguatemi e a norte-americana General Growth Properties em 2004. Atualmente, administra ou participa de cerca de 20 empreendimentos, entre os quais o Shopping Iguatemi Salvador. A estreia das ações da Aliansce na Bolsa paulista está marcada para sexta-feira.


HOJE – Fechamento das Bolsas asiáticas

Hong Kong / China
Bolsas asiáticas sobem após discurso de Obama com foco na economia
As principais Bolsas asiáticas tiveram uma quinta-feira de alta, interrompendo uma sequência de nove quedas, animadas por expectativas positivas de balanços corporativos e por um rali nos futuros dos mercados norte-americanos depois que o presidente Barack Obama pareceu moderar seu tom sobre as restrições aos bancos.
- O índice Nikkei 225, da Bolsa de Tóquio, fechou com alta de 1,58%, a 10.414 pontos, com os bons resultados da Honda, que avançou 3,3%. No discurso de ontem, no entanto, Obama destacou a criação de emprego como sua prioridade.
- A Bolsa de Seul (Coreia do Sul) avançou 1,04%, para 1.642 pontos. As ações da Hyundai subiram 4% depois de apresentar um lucro operacional trimestral recorde.
- Na Bolsa de Xangai, o principal índice subiu 0,25%, para 2.994 pontos.
- A Bolsa de Hong Kong fechou com valorização de 1,61%, indo para 20.356 pontos.
- Pela região, a Bolsa de Sydney (Austrália) avançou 0,62%, para 4.673 pontos.
Análise - "Parece haver alívio no mercado porque Obama não fez observações fortes sobre o plano de regulação bancária. Mas precisamos continuar vendo como esse plano segue", afirmou Ayako Sera, estrategista de mercado na Sumitomo Trust and Banking, em Tóquio. Na semana passada o presidente dos EUA anunciou que planejava medidas para restringir a tomada de risco pelos bancos, o que poderiam afetar os ganhos das instituições, gerando um movimento de vendas de ações do setor financeiro.



HOJE – Na abertura das Bolsas Européias

- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres abriu hoje em alta e seu índice geral, o FTSE-100, subia 36,82 pontos (0,71%), até 5.254,29. O barril de petróleo Brent para entrega em março abriu hoje em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 72,35, US$ 0,11 a mais que no fechamento da jornada anterior
- Berlim / Alemanha - A Bolsa de Valores de Frankfurt contrariou a tendência seguida pela maioria dos mercados europeus e abriu hoje em baixa, com o índice DAX 30 descendo 0,45% no início do pregão, até 5.643 pontos. O euro abriu hoje em baixa, e era negociado nos primeiros minutos do pregão no mercado de divisas de Frankfurt a US$ 1,4019, contra US$ 1,4037 de ontem. O Banco Central Europeu (BCE) fixou ontem o cambio oficial do euro em US$ 1,4072.
- Madri / Espanha - A Bolsa de Valores de Madri abriu em alta nesta quarta-feira, e seu principal índice, o Ibex-35, subia 115,30 pontos (1,05%), até 11.160.
- Roma / Itália - A Bolsa de Milão abriu hoje em alta e seu principal indicador, o FTSE-MIB, subia 0,97%, até 22.211,91 pontos.
- Paris / França - A Bolsa de Valores de Paris abriu hoje em alta, e seu principal indicador, o CAC-40, subia 1,23%, até 3.805,89 pontos.



ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa fecha em queda de 0,69%
A Bovespa emendou seu quinto dia de perdas na jornada desta quarta-feira. A queda do índice Ibovespa amenizou nas últimas horas, mas não ao ponto de escapar do campo negativo. Crise na Grécia, expectativa pelo FED – Federal Reserve -, nos EUA, e o Copom, no Brasil, e o "efeito China", continuam a tirar o ânimo do investidor para voltar às compras. A taxa de câmbio doméstica subiu pelo sétimo dia e marcou R$ 1,85, seu nível mais alto desde setembro.
- O Ibovespa, índice que reflete os preços das ações mais negociadas, cedeu 0,69% no fechamento, aos 65.069 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 6,13 bilhões.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,859, em um avanço de 1,25%.
- A taxa de risco-país marca 221 pontos, número 0,91% acima da pontuação anterior.
Análise - "Os últimos números da economia mundial estão vindo muito negativos, e o mercado fica abalado com China, Grécia, Estados Unidos. Fica difícil você fixar uma taxa de câmbio. É um mercado muito volátil, porque nós estamos numa economia globalizada. Nessas horas, muitos se refugiam no dólar, com medo desses números", comenta Mauro Araújo, da mesa de operações da corretora Vision.
EUA e Brasil - Entre as principais notícias do dia, o Departamento de Comércio dos EUA informou que as vendas de novas casas caíram 7,6% em dezembro. Economistas do setor financeiro esperava um aumento de 4,2%. A fabricante americana de máquinas pesadas Caterpillar informou nesta quarta-feira que um teve lucro líquido de US$ 232 milhões (US$ 0,36/ação) no quarto trimestre do ano passado, ante ganhos de US$ 661 milhões no último trimestre de 2008. A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) apontou inflação de 1,16% (acima das expectativas de 0,85%) no município de São Paulo, pela leitura do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) até o dia 23. O Banco Central informou que as entradas de dólares superaram as saídas em US$ 10 milhões neste mês, até o dia 22. Até o dia 18, o valor era positivo em US$ 816 milhões, mas houve grande saída de recursos na quarta-feira e quinta-feira da semana passada. Nas próximas horas, será a vez do Copom (Comitê de Política Monetária) brasileiro anunciar a taxa básica de juros do país, a Selic, referência para o custo dos empréstimos a consumidores e empresas. Muitos economistas de bancos e corretoras esperam que o Comitê mantenha a chamada taxa Selic em seu nível atual -8,75% ao ano - mas já enxergam riscos de que esse juro suba a partir de abril ou junho, provavelmente encerrando 2010 acima dos 10% ao ano.


Nova Iorque / EUA
Bolsas de NY sobem após Fed e Apple impulsiona Nasdaq
As Bolsas de Valores norte-americanas encerraram em alta ontem, dia 27/1, após o Federal Reserve dizer que manterá o juro básico do país próximo de zero e com os investidores à espera do discurso do Estado da União, a ser proferido pelo presidente Barack Obama nesta noite. O índice Nasdaq teve um avanço de última hora na esteira da apreciação de quase 1% dos papéis da Apple, depois do lançamento do iPad.
- No fechamento, o índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, avançou 0,41%, para 10.236 pontos.
- O Nasdaq Composite subiu 0,80%, para 2.221 pontos.
- O Standard & Poor's 500 ganhou 0,49%, para 1.097 pontos.
Análise 1 - Analistas de mercado afirmaram que a decisão do Fed não foi uma surpresa, mas o tom um pouco mais otimista do comunicado mudou o curso da sessão, depois que uma onda de notícias inesperadas de Washington nas duas últimas semanas derrubou os mercados de ações. "O mercado teve um rali porque não houve nada de muito negativo que pudesse ser auferido do comunicado do Fed", disse Michael James, operador sênior do Wedbush Morgan, banco de investimento regional de Los Angeles. "Temos sido golpeados (ultimamente) por tantas notícias negativas, ou de Washington ou da China, que houve algum alívio no fato de não haver nada muito ruim que pudesse ser extraído do comunicado do Fed."
Análise 2 - As ações da Apple subiram 0,9%, revertendo a queda de mais de 3% do início da sessão. O mote para o avanço foi o anúncio de tablet iPad. Boeing, com uma valorização de 7,3%, foi a maior influência positiva no Dow Jones, depois de a segunda maior fabricante de aeronaves do mundo divulgar resultados trimestrais mais fortes que o esperado e uma previsão de um 2010 lucrativo.


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias fecham em queda com bancos e crise na Grécia
As Bolsas europeias fecharam em queda os pregões de ontem, dia 27/1, com os papéis dos bancos entre os que mais perderam, após resultados trimestrais fracos do espanhol BBVA. As preocupações de investidores sobre os problemas fiscais da Grécia também afetaram os mercados.
- A Bolsa de Londres fechou em baixa de 1,13% no índice FTSE 100, com 5.217 ponto.
- A Bolsa de Frankfurt caiu 0,45% no índice DAX, para 5.643 pontos;
- A Bolsa de Paris perdeu 1,24% no índice CAC-40, para 3.759 pontos;
- A Bolsa de Milão teve desvalorização de 1,83% no índice Ftse/Mib, para 21.997 pontos;
- A Bolsa de Madri retrocedeu 2,69% no índice Ibex-35, para 11.042 pontos;
- A Bolsa de Lisboa encerrou em queda de 0,75% no índice PSI20, para 8.040 pontos;
- A Bolsa de Zurique caiu 0,17%, para 6.473 no índice Swiss Market;
- A Bolsa de Amsterdã caiu 0,73% no índice AEX general, que ficou com 327,26 pontos
- O FTSEurofirst 300, índice das principais ações da Europa, encerrou em queda de 0,91%, a 1.013 pontos. Neste mês, o índice acumula queda de cerca de 3% e está no caminho de registrar o pior ritmo mensal desde que a recuperação econômica começou em março.
Análise - Os bancos ficaram entre os que mais perderam. Os papeis do BBVA caíram 6,4% após ter dito que sua proporção de empréstimos ruins subiu quase 1 ponto percentual no quarto trimestre em relação ao terceiro. As ações do Banco Santander, do HSBC e do Barclays recuaram de 1,6% a 5,1%, enquanto as dos bancos gregos Alpha Bank, Bank of Piraeus e National Bank of Greece caíram de 5,6% a 7,9%. "Nós não podemos manter os ganhos, o que não é um bom sinal... A Grécia ainda é um grande problema", disse o estrategista Giuseppe-Guido Amato, do Lang & Schwarz em Frankfurt. "Se a incerteza relacionada à Grécia estiver aumentando, então você verá o dólar firme ante os bônus alemães. O fortalecimento do dólar está correlacionado aos mercados em queda." O dólar subiu para a máxima em seis meses ante o euro por preocupações sobre os problemas fiscais da Grécia, enquanto o spread do rendimento do bônus grego de 10 anos ante o bônu alemão de referência subiu para o maior patamar desde que a Grécia adotou o euro em 2001. A confiança dos investidores foi derrubada após a Grécia ter negado reportagens de que o país tinha escolhido o Goldman Sachs para vender ate 25 bilhões de euros de bônus para a China.


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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP
Lucro do Bradesco cresce 5,01% e fecha 2009 em R$ 8 bilhões
O Bradesco fechou 2009 com um lucro líquido de R$ 8,012 bilhões, uma alta de 5,1% em relação aos R$ 7,625 bilhões
registrados em 2008. O lucro corresponde a um ganho de R$ 2,34 por ação. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, dia 28/1. No quarto trimestre o banco teve um lucro líquido de R$ 2,181 bilhões, um crescimento de 35,9% sobre o resultado no mesmo período de 2008 (R$ 1,605 bilhão). Sobre o terceiro trimestre do ano passado o crescimento foi de 20,4% --entre julho e setembro o banco lucrou R$ 1,811 bilhão. O valor de mercado do Bradesco chegou a R$ 103,1 bilhões no ano passado. Os ativos totais do banco registraram saldo de R$ 506,2 bilhões, um crescimento de 11,4% em relação ao saldo final de dezembro de 2008. A carteira de crédito total em dezembro atingiu R$ 228 bilhões, aumento de 6,8% em relação ao saldo final de dezembro de 2008. As operações com pessoas físicas totalizaram R$ 82,085 bilhões (crescimento de 11,5%), enquanto as operações com pessoas jurídicas atingiram R$ 145,993 bilhões (crescimento de 4,3%). (Agência Estado)


Madri / Espanha
Lucro do banco BBVA cai 94% no trimestre e fica em US$ 43,5 milhões
O segundo maior banco espanhol, BBVA, sofreu uma forte queda de 94% em seus lucros no quarto trimestre de 2009, devido a medidas efetuadas para tentar se proteger dos ativos devedores, segundo comunicado divulgado nesta quarta-feira. O lucro líquido do grupo foi de 31 milhões de euros (US$ 43,5 milhões) no quarto trimestre, contra os 519 milhões de euros (US$ 729,8 milhões) um ano antes, segundo um comunicado, no qual também foi indicado que "a prioridade no quarto trimestre foi a consolidação das contas do grupo".
A expectativa dos investidores era de um lucro líquido trimestral de 1,07 bilhão de euros (US$ 1,5 bilhão), segundo levantamento citado em reportagem no site do diário americano "The Wall Street Journal". O banco informou que fez uma provisão de 1,79 bilhão de euros (US$ 2,51 bilhões) no trimestre passado para cobrir perdas com créditos duvidosos. A parcela de créditos inadimplentes correspondeu a 4,3% do total no período, contra 3,4% no trimestre anterior e 2,3% um ano antes. O banco ainda registrou 1,05 bilhão de euros (US$ 1,47 bilhão) em encargos para se ajustar ao valor de sua divisão nos EUA e para empréstimos duvidosos.
O BBVA, já com forte presença na América Latina, comprou quatro bancos nos Estados Unidos. A empresa conseguiu evitar os piores efeitos da crise financeira global - que acarretou a recessão da qual apenas recentemente as principais economias conseguiram se recuperar - ao se manter focada no setor de varejo. Com isso, o BBVA conseguiu comprar ativos de bancos mais atingidos -no ano passado a instituição venceu o leilão feito pelo governo americano para ficar com o Guaranty Financial Group, do Texas (sul dos EUA), que teve pesadas perdas com a crise.
O BBVA, no entanto, agora se depara com condições difíceis nas economias de seus principais mercados. As provisões para cobrir perdas incluem 200 milhões de euros (US$ 281 milhões) relativos ao mercado imobiliário na Espanha; 164 milhões de euros (US$ 230,8 milhões) em empréstimos a consumidores na espanha e em Portugal; e 73 milhões de euros (US$ 102,7 milhões) em dívidas de cartões de crédito no México.
Américas - O Bancomer, a filial do BBVA no México, obteve em 2009 um lucro líquido atribuído de 1,359 bilhão de euros (US$ 1,9 bilhão), 29,9% a menos que um ano antes, mas continuou sendo o principal motor do banco espanhol na América. Um ano antes tinha obtido 1,938 bilhão de euros (US$ 2,7 bilhões), informou hoje a entidade. O lucro líquido total obtido pelo Grupo BBVA no ano passado ficou em 4,21 bilhões de euros (US$ 5,894 bilhões), 16,1% a menos que em 2008. Na América do Sul, o banco lucrou em 2009 na região 871 milhões de euros (US$ 1,22 bilhão), 19,8% mais que no ano anterior - que teria sido 21,8% mais se as moedas locais tivessem acompanhado a paridade do euro. O negócio bancário na região em 2009 apresentou 769 milhões de euros (US$ 1,08 bilhão), 11,7% a mais que no ano anterior. Nos Estados Unidos, o banco teve perdas de 1,071 bilhão de euros (US$ 1,5 bilhão), aos 871 milhões de euros (US$ 1,2 bilhão) na América do Sul. (Agence France Presse / AFP)


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INDÚSTRIA


Tóquio / Japão
Lucro líquido da Nintendo cai 9,4% entre abril e dezembro
O fabricante japonês de videogames Nintendo anunciou nesta quinta-feira, dia 28/1, um lucro líquido de 192,601 bilhões de ienes entre abril e dezembro de 2009, 9,4% a menos que no mesmo período do ano anterior, apesar da recuperação das vendas do videogame Wii. No último trimestre do ano passado as vendas do videogame superaram as 10 milhões de unidades e permitiram chegar a um total de 17,05 milhões de unidades vendidas entre abril e dezembro.
Do modelo Nintendo DS, que inclui suas versões Nintendo DSi e Nintendo DSi LL (com tela maior), foram vendidas 23,35 milhões de unidades no mundo todo entre abril e dezembro, os nove primeiros meses do ano fiscal japonês, que encerra em março de 2010. No entanto, as receitas por vendas da Nintendo neste período caíram para 1,18 trilhão de ienes, 23,1% a menos que no mesmo período do ano anterior por causa da frágil demanda nos seis primeiros meses do ano e a apreciação do iene, segundo a empresa.
O lucro operacional, por atividade ordinária, subiu para 296,656 bilhões de ienes, 40,8% a menos que no ano anterior. Em comunicado, a empresa indicou que mantém sua previsão de um lucro líquido de 230 bilhões de ienes para o ano fiscal 2009, como anunciou em outubro passado. Por regiões, as receitas por vendas da Nintendo entre abril e dezembro caíram no Japão (primeiro mercado da empresa) 28%, enquanto na América a queda foi de 16% e na Europa. (Agência EFE)


Lisboa / Portugal
CSN registra oferta por Cimpor e mantém preço em 5,75 euros
O órgão regulador do mercado acionário de Portugal (CMVM) registrou a oferta de aquisição da cimenteira Cimpor feita pela CSN - Companhia Siderúrgica Nacional - nesta quinta-feira. O valor da oferta do grupo brasileiro se manteve o mesmo do anunciado em dezembro, de 5,75 euros por ação.Com o registro da oferta, o relógio começou a tocar sobre a oferta hostil de aquisição e com isso a CSN tem até 17/2 para convencer os acionistas da Cimpor a venderem pelo menos 50% mais uma ação da cimenteira portuguesa. "A CSN revela a importância deste momento no processo da oferta ao reafirmar seu interesse pela Cimpor. Estamos fazendo uma oferta séria, expressa em mais-valias financeiras para os acionistas que estejam disponíveis para vender", disse um representante oficial da CSN à Reuters."Estamos fazendo uma oferta responsável, ao ganratir que a Cimpor continuará com o centro de decisão em Lisboa e cotada na bolsa de valores desta cidade, estando a CSN disponível para trabalhar com os acionistas portugueses que queiram continuar na Cimpor."
O banco Espírito Santo de Investimento é o intermediário financeiro da oferta da CSN. A oferta da CSN, avaliada em 3,86 bilhões de euros, foi seguida por uma proposta de fusão com as operações de cimento da Camargo Corrêa, mas a CMVM deu ao grupo brasileiro até a próxima segunda-feira, dia 1/2, para lançar uma proposta rival de aquisição da Cimpor ou retirar a sua oferta. Além da Camargo Correêa, a Votorantim também confirmou que mantém, desde 2008, contatos diretos com acionistas da Cimpor para a aquisição de uma participação minoritária, mas não tomou ainda qualquer decisão.
Apesar da Cimpor ter uma estrutura acionária fragmentada, os maiores acionistas controlam mais de 80% do capital da cimenteira. O maior acionista da Cimpor é a construtora Teixeira Duarte com 23% do capital, tendo a francesa Lafarge 17,3%, Manuel Fino 10,7%, o Fundo de Pensões do Millennium bcp 10% e a estatal Caixa Geral de Depósitos 9,6%. A Cimpor está entre as 10 maiores produtoras de cimento do mundo, com uma capacidade de produção de 36 milhões de toneladas anuais com clinker próprio.


Nova Iorque / EUA
United Technologies tem lucro 18% menor em 2009
O grupo industrial americano United Technologies anunciou onte, dia 27/1, que obteve um lucro líquido de US$ 3,829 bilhões no ano de 2009, 18,43% a menos que no ano anterior. Em 2009, o lucro por ação no período foi de US$ 4,12 frente aos US$ 4,90 de 2008 e as receitas chegaram a US$ 52,920 bilhões, uma queda de 11% na comparação com o ano anterior. Com relação ao quarto trimestre, o lucro líquido ficou em US$ 1,073 bilhão (US$ 1,15 por ação), abaixo dos US$ 1,145 bilhão (US$ 1,23 por título) do ano anterior. As receitas de outubro a dezembro somaram US$ 14,1 bilhões e foram 5% inferiores aos ao do mesmo período no ano anterior. O presidente e executivo-chefe, Louis Chenevert, ressaltou em comunicado que a companhia fechou o ano com resultados "sólidos" em da época difícil para os mercados. "De um ano para o outro, o ritmo de pedidos ficou estável, embora em níveis menores, e percebemos avanços em algumas economias asiáticas e de maneira notável na China", acrescentou. A companhia, que fabrica elevadores, escadas rolantes, equipamentos de ar condicionados e outros inúmeros produtos para a edificação e a indústria aeroespacial, prevê crescimento do lucro entre 7% e 13% neste ano e que o ganho por ação fique entre US$ 4,40 e US$ 4,65. (Agência EFE)


Da redação – São Paulo / SP
Setor eletroeletrônico tem déficit de US$ 17,5 bilhões em 2009
Dados preliminares da Abinee - Associação Brasileira da Indústria Elétrica Eletrônica - revelam que o déficit da balança comercial de produtos do setor eletroeletrônicoem 2009 superou as expectativas iniciais. O volume de exportações atingiu a casa dos US$ 7,5 bilhões, enquanto o de importações chegou a US$ 25 bilhões, resultando em um saldo negativo de US$ 17,5 bilhões. Em dezembro, a Abinee previa exportações de US$ 7,2 bilhões e importações de US$ 24 bilhões; um déficit de US$ 16,8 bilhões. De acordo com o presidente da entidade, Humberto Barbato, apesar da pequena alteração registrada, há preocupação em relação ao cenário para 2010, com as exportações caminhando para a estabilidade e as importações crescendo no ritmo do mercado interno. As informações consolidadas serão divulgadas na próxima segunda-feira, dia 1/2.



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VAREJO & SERVIÇO


Rio de Janeiro / RJ
Liquigás quer consolidar liderança na distribuição de gás de cozinha
A Liquigás quer ampliar sua atuação no mercado residencial e consolidar a liderança nesse segmento. Para isso, a empresa subsidiária da Petrobras na distribuição de GLP - Gás Liquefeito de Petróleo -, o chamado gás de cozinha, vem lançando novos produtos e investindo no aumento da revenda de seus produtos. Recentemente, a companhia lançou em alguns Estados botijões de gás de 5 e 8 quilos, menores que o tradicional botijão de gás, de 13 quilos (P-13). Em São Paulo, principal mercado do país, encontra-se apenas o modelo de oito quilos, além do P-13. A aposta do presidente da Liquigás, Antônio Rubens Silvino, é que o aumento da renda do brasileiro propicie que a lenha seja cada vez menos usada nas cozinhas. O gás de cozinha cobriria esse vácuo, lembrou o executivo. A lenha é utilizada em cerca de 30% das cozinhas brasileiras. "Um de nossos objetivos é crescer aproveitando a substituição da lenha, cujo aumento da renda poderá acelerar esse processo", afirmou. Silvino participou ontem, dia 27/1, da inauguração do centro de engarrafamento da Liquigás em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, no Rio. O projeto tem investimentos de R$ 110 milhões, e permitirá ampliar o armazenamento, envasamento, distribuição e comercialização de gás de cozinha no estado. A nova unidade tem capacidade para estocar 480 toneladas de GLP e envasar 4.500 toneladas mensais do gás de cozinha em botijões de 5, 8, 13, 20 e 45 quilos. "O projeto Rio é a principal iniciativa na conquista da liderança no mercado total de GLP no Rio de Janeiro e no Brasil", ressaltou Silvino. A Liquigás detém 23,8% de participação no mercado residencial, sendo líder nesse segmento. No Rio, tem 12% de participação, e quer chegar a 20% nos próximos cinco anos. O segmento industrial é liderado pela Ultragaz.



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MERCADO DE TECNOLOGIA


São Paulo / SP
Gigantes de ERP brigam por mercado nordestino
As médias empresas da região Nordeste estão na mira dos grandes fornecedores de ERP - sistema para gestão empresarial - do País. Tanto a SAP quanto a Totvs apostam boa parte de suas projeções de crescimento em 2010 no aumento das vendas em território nordestino. As estratégias das duas marcas têm em comum o fato de que ambas exploram o principal ponto de entrada dos produtos e serviços de TI nas companhias regionais: revendas e integradores. A vice-presidente de SME (segmento de médias empresas) da SAP no Brasil, Cristina Palmaka, afirma que o interesse pela região está relacionado ao alto potencial de negócios. “Fizemos um mapeamento e descobrimos que no Nordeste existe um grande volume de companhias médias que estão profissionalizando suas operações”, explica Cristina, que acrescenta: “E queremos aumentar o número de canais para atingir esse mercado.”
Quanto ao perfil de parceiros buscados pela SAP no Nordeste, a vice-presidente afirma que a prioridade é encontrar integradores habilitados a atender empresas com faturamento entre 100 milhões de reais e 300 milhões reais e capacitados a implementar soluções de ERP e BI (Business Intelligence). A Totvs, por sua vez, traçou uma estratégia alternativa à da SAP. Em vez de utilizar a venda indireta como estratégia para expandir sua atuação no mercado nordestino, a companhia utilizou seus canais como caminho para se aproximar dos clientes regionais. Para tanto, em janeiro deste ano, o grupo adquiriu duas revendas na Bahia (a M2I e a M2S). “Como temos baixa penetração entre as pequenas e médias empresas do Nordeste, sentimos a necessidade de estar mais próximos desses clientes por meio de uma operação própria”, justifica o presidente da Totvs, Laércio Cosentino. Ainda de acordo com o executivo, apesar de a empresa ter optado por um modelo de vendas diretas na região, deve manter a equipe dos canais adquiridos, por conta do relacionamento e do conhecimento que eles têm com as companhias regionais.
Concorrência não declarada - Quanto a uma possível batalha para conquistar as médias empresas nordestinas, a vice-presidente da SAP nega um concorrência direta com a Totvs. “Eles (Totvs) estão mais focados em empresas menores e que tomam a decisão de compra das soluções baseada em preço”, afirma a executiva. “Quando no futuro tivermos nossa oferta de software como serviços mais estruturada, aí sim seremos concorrentes”, complementa Cristina. Da mesma forma, o presidente da Totvs acredita que o principal concorrente da empresa nesse mercado são as pequenas desenvolvedoras de software regionais.


São Francisco / EUA
Steve Jobs apresenta iPad, o aguardado tablet da Apple
A Apple lançou ontem, dia 27/1, o iPad, minicomputador cuja interface parece um "iPhone expandido", nas palavras do próprio fundador da companhia, Steve Jobs. O anúncio foi feito em um evento da empresa em San Francisco, nos EUA. O iPad chega às prateleiras no final de abril nos EUA. Modelos com 3G estarão no mercado no final de maio. Serão três tamanhos de armazenamento: 16 Gbytes, 32 Gbytes e 64 Gbytes. O preço inicial do tablet é US$ 499 (16 Gbytes, sem conexão 3G). O iPad mais caro é o 64 Gbytes e conexão 3G: custa US$ 829. Sem conexão 3G, o iPad 32 Gbytes custa US$ 599 e o 64 Gbytes, US$ 699. Caso se deseje a conexão, há um custo extra de US$ 130 sobre cada dispositivo. Nos EUA, a assinatura para tráfego de dados via operadora AT&T custará US$ 14,99 para um limite de até 250 MBytes e US$ 29,99 para tráfego de dados ilimitado. A Apple estima que o valor dos pacotes em demais países seja fechado entre junho e julho. A tela do iPad tem 9,7 polegadas de dimensão. A espessura do aparelho é de 1,2 centímetro. Ele pesa 680 gramas. O chip foi desenvolvido pela própria Apple, e leva o nome de A4. A duração da bateria, de acordo com a empresa, é de 10h.
Apresentação - "Que tipo de tarefas o iPad executa? Navega na internet, checa e-mails, compartilha imagens, exibe vídeos, toca música, roda games e livros", listou Jobs, no início da apresentação de hoje. "Quanto mais eu vejo este dispositivo, mais eu começo a pensar que a Apple realmente quer que você substitua seu laptop com essa coisa", provocou. Para mostrar que iPad executa vídeos em alta definição, o executivo exibiu um trailer do filme "Star Trek". A tela do aparelho é sensível a múltiplos toques simultaneamente. O aparelho terá um teclado opcional, que será acoplado ao dispositivo. A resolução da tela pode ter seu desempenho duplicado, segundo demonstrou Scott Forstall, vice-presidente de software da Apple. A prancheta digital é baseada no mesmo sistema operacional do iPhone - o que significa que arquivos e aplicativos voltados ao smartphone serão compatíveis com o novo dispositivo da Apple. Assim como no iPhone, a plataforma do tablet estará aberta para que programadores desenvolvam aplicativos. "Agora algumas pessoas acham que se trata de um netbook - o problema é que os netbooks não são os melhores [produtos]", disse o executivo. "É um caminho melhor do que um laptop, melhor do que um telefone. Você pode escolher qualquer alternativa que quiser. Ver uma página inteira é sensacional."
Livros e jornais - O vice-presidente também apareceu no palco para reforçar o apelo editorial do novo produto. "Achamos que capturamos a essência da leitura de jornais. Uma experiência superior na aplicação nativa", disse Frostall. O layout do jornal "The New York Times" aparecia em formato de papel standard. À medida que se navega no jornal, as fotos se ampliam. Vídeos do "NYT" também rodam no iPad. Minutso depois, Steve Jobs voltou ao palco para demonstrar um aplicativo voltado para livros, o iBooks. "A Amazon fez um excelente trabalho pioneiro, e nós vamos atrás disto. Nosso novo aplicativo se chama iBooks", anunciou. A principal característica do iBooks é a possibilidade de mudança de fonte, segundo demonstrou o executivo. A compra de livros será feita por meio da loja virtual. As grandes editoras norte-americanas já formalizaram parceria com a Apple.
iWork - A Apple também anunciou a criação do iWork -uma suíte de todos os aplicativos "que milhões de consumidores amam", nas palavras de Phil Schiller, diretor de marketing de produto da Apple. Trata-se de pacote de aplicativos que compila programas semelhantes ao Power Point e ao Photoshop, com diagramador de texto e imagens, tabelas variadas (desde organização simples de dados até estatísticas) e galerias de documentos com transições animadas. Entretanto, os aplicativos serão vendidos separadamente - cada um por US$ 9,99.
Mercado - O lançamento do tablet vem em um momento em que analistas estimam um lucro de US$ 1 bilhão para a Apple no mercado de aplicativos. Recentemente, a empresa de pesquisas Gartner divulgou um relatório no qual aponta que mais de US$ 4,24 bilhões foram gastos em aplicativos móveis em 2009, com participação da Apple contabilizada em 99,4% deste segmento, em um total de 2,516 bilhões de downloads. Ainda segundo a projeção, o mercado deve se ampliar para US$ 6,8 bilhões de dólares em 2010, e US$ 29,5 bilhões de dólares em 2013.


Da redação – Porto Alegre / RS
JME Informática instala unidade de gestão de saúde em Minas Gerais
Com a marca consolidada no país, a JME Informática, com sede matriz em Porto Alegre/RS, investe pesado no sistema de franchinsing para garantir seu crescimento empresarial. O resultado é mais uma unidade de seus serviços, desta vez em Uberlândia, Minas Gerais. Com dez filiais espalhadas pelo Brasil, a empresa de gestão de saúde instala sua primeira franquia no estado mineiro, com a pretensão de, em breve chegar até Belo Horizonte. Com a nova unidade, a JME garante assessoria e atendimento regional para os clientes que se utilizam de suas soluções, se responsabilizando principalmente, pela atuação do SIS HOS – Solução Completa para Gestão Hospitalar, presente em mais de 100 hospitais no Brasil. Já seu Sistema de Gestão da Saúde Pública (SIS-SAP), recebe atenção especial, com a formação de estratégia específica para sua área no município. Segundo Jorge Branco, diretor da JME, a marca só se firmou, realmente, no mercado de TI para saúde, após a ampliação dos negócios do empreendimento, na constante busca por soluções ágeis para seus clientes. “O mercado está cada vez mais exigente, então colocamos toda a tecnologia à disposição dos franqueados. A unidade de Uberlândia é a terceira que instalamos no sudeste, já que temos filiais no Rio de Janeiro e em São Paulo. Mas, com certeza é apenas o primeiro passo no estado mineiro, rumando para estendermos logo para a capital”, afirma. A JME conta com representações em quatro regiões do País, marcando presença em doze estados brasileiros, sendo eles: CE, PI, BA, SP, RJ, SC, RS, MG, MS e MG. A empresa leva soluções especificas para os estabelecimentos de saúde, consultoria, assessoria, assistência de análise, treinamento e documentação. (Fonte: Gladis Ybarra Comunicação)


ESPECIAL - Campus Party 2010, de São Paulo / SP

Campuseiros contam o que acham da terceira edição do evento
São mais de 6 mil pessoas, muitos computadores, netbooks e notebooks por todos os lados. Nas bancadas, nos sofás dos lounges ou nos puffs, os geeks curtem a Campus Party até o cansaço total. Mas nesse clima aparente de harmonia, a maioria dos acampantes está irritada com problemas na acústica e com a segurança, os dois campeões de reclamações. Para os novatos, tudo é festa: com palestras simultâneas e muita interação pessoal, Vivian Freitas, que veio para o evento pela primeira vez, diz sentir-se como uma esponjinha, tentando absorver o máximo das informações.
Entretanto, para campuseiros veteranos, a estrutura do evento melhorou, mas alguns problemas que ocorreram no ano anterior, já considerados crônicos, ainda persistem. Um deles é a péssima acústica do Centro de Exposições Imigrantes: um alto tempo de reverberação faz com que seja impossível ouvir o que se está dizendo no palco principal, por exemplo, mesmo que se esteja a poucos metros dele. Outro ponto fraco é a segurança, que não está passando confiança aos campuseiros. Muitos estão com receio de deixar equipamentos nas bancadas enquanto vão ao banheiro, por exemplo, porque perceberam que alguns tipos de credenciais, como as de imprensa, não estavam sendo devidamente verificadas pelos seguranças. Luis Leão, campuseiro que conhece o evento desde a primeira edição, diz não confiar na vigilância, e afirma que os detectores de metais e bancadas posicionadas na saída da arena “são só maquiagem”.
Também pode-se constatar facilmente que os campuseiros estão mesmo interessados é em networking. Nem a chuva e nem a enorme fila de espera para o credenciamento foram suficientes para intimidar esses intrépidos geeks, que atravessam animados dias a noites com bastante ânimo e muita bebida energética – e, normalmente, todo esse esforço é canalizado para conhecer gente nova. Não são só as palestras que importam: em especial, os campuseiros querem mais interação com outros participantes. André Sinkos, campuseiro da área de blogs, diz que não deixaria de vir à Campus Party para assitir as apresentações via streaming em casa. “O evento não é só isso. A parte do networking é que é a grande sacada”, afirma. Até quem assiste de longe pela transmissão oficial, como Rudy Mendes, preferiria estar presente para conhecer mais pessoas, e já faz planos para a próxima edição. “Em 2011 com certeza estarei presente”, promete.
A Campus Party Brasil 2010 acontece no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, entre 25 e 31 de janeiro. Além dos acampantes, o público em geral pode também visitar a exposição. Ingressos e mais informações podem ser encontrados no site oficial do evento em www.campusparty.com.br .


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MERCADO WEB



Los Angeles / EUA
Facebook pode "solidificar" domínio na Internet
A universitária Alyssa Ravasio desistiu do MySpace no dia em que abriu uma conta no Facebook, e nunca se arrependeu. Ela já perdeu o interesse pelo Twitter. Mas de que maneira o Facebook pode garantir que sua lealdade seja preservada? A breve história da Internet está repleta de cadáveres de sites que as pessoas abandonaram, em sua busca incansável de algo mais novo, mais rápido, melhor e mais bacana. Ravasio, 21, aluna da UCLA e conhecedora de tecnologia, está estudando o impacto da Internet sobre a sociedade e a comunicação, como tema de sua graduação, e não gosta das mudanças promovidas pelo Facebook. Mas o Facebook continuará a contar com sua lealdade, por enquanto, devido a um conceito conhecido como "solidificação tecnológica". Em outras palavras, o site se tornou parte essencial de sua vida. "Creio que o Facebook seja a mais valiosa mercadoria de Internet que existe, mais que o Google, porque eles estão se posicionando para servir como identidade online dos usuários, por meio da conexão entre estes e o site", disse Ravasio. "No Facebook você está presente com seu nome real, seus amigos reais, e, presumindo que eles consigam encontrar maneiras de contornar as questões de privacidade, o site pode se tornar uma espécie de portão de login universal", disse ela. "Eu chego quase a argumentar que o Facebook é o novo celular. É o novo recurso de que você precisa para manter contato, e quase um requisito na vida social moderna." A solidificação tecnológica é a ideia de que, quanto mais uma sociedade adota uma determinada tecnologia, menos provável se torna que os usuários mudem. Esse é o motivo para que o padrão QWERTY de teclado, desenvolvido para máquinas de escrever nos anos 1870, continue a ser o padrão, a despeito do desenvolvimento de diversas configurações mais lógicas. E o Facebook, com mais de 100 milhões de usuários nos EUA e 350 milhões no restante do mundo, parece ter quase conseguido essa solidificação tecnológica, de acordo com a companhia de pesquisa de audiência online Comscore.com. (Agência Reuters)



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TELECOM & ENERGIA


Brasília / DF

Plano de Banda Larga ainda não está decidido
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse que as regras de implantação do Plano Nacional de Banda Larga ainda não foram decididas pelo presidente da República e que, por isso, não iria comentar a minuta de decreto sobre o plano, que propõe a revitalização da Telebrás, que atuaria como operadora dos serviços de banda larga. Ele disse que vai esperar a reunião do dia 10 de fevereiro, marcada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em que o plano de banda larga será discutido. "Quem vai decidir é o presidente da República. Não é o Ministério das Comunicações, o Ministério da Fazenda ou o Ministério do Planejamento", disse Hélio Costa, que defende a ideia de que a expansão da banda larga seja feita em parceria com as empresas privadas. O ministro, que apresentou uma proposta de Plano Nacional de Banda Larga no final do ano passado que não incluía a Telebrás, disse que várias sugestões feitas por ele foram aceitas pelo governo e que este assunto ainda está sendo tratado internamente. Hélio Costa participou nesta tarde de cerimônia em que deu posse ao novo conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Jarbas Valente. (Agência Estado)


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MERCADO DE LUXO


Waterford / Irlanda
Waterford Crystal inaugura moderno centro de visitantes em 2010
Para celebrar o brilho de um novo começo para a marca de cristais mais elegante do mundo, a WWRD Holdings Limited anunciou que planeja inaugurar uma nova instalação de fabricação da Waterford Crystal Prestige, um Outlet varejista e um Centro de visitantes, em junho de 2010. Localizada na cidade homônima da marca de Waterford, Irlanda, a instalação de última geração produzirá exclusivamente 40.000 itens de cristal artesanal luxuosos usando métodos de artesanato tradicionais para seus clientes mais exigentes e para os milhares que vêm visitar as novas instalações. Além de servir como um laboratório da marca para inovação e design moderno, as visitas guiadas à fábrica da Waterford Crystal estarão abertas ao público sete dias por semana, durante todo o ano.
A visita guiada à fábrica da Waterford Cristal deixará os visitantes encantados à medida que são levados por uma jornada visual de 225 anos de fabricação de vidro e veem como cada item individual de cristal é criado por artesãos altamente habilidosos usando métodos exclusivos e tradicionais. Os visitantes também poderão se maravilhar com uma réplica bola da Waterford Times Square sem ter que cruzar o oceano e serão impressionados pela diversidade de exposições, quer seja Esportes, Design de Marca ou - a favorita de muitos - a exposição de Faces e Lugares que apresenta peças da Waterford Crystal especialmente encomendadas que foram presenteadas a celebridades famosas, presidentes e autoridades.
Como se isso não fosse o bastante, a maior exibição da Waterford Crystal do mundo será apresentada na Experiência Varejista, incluindo itens de designer mundialmente famosos, tais como John Rocha, Michael Aram e Jasper Conran. O moderno Centro de Visitantes Waterford Crystal está localizado a duas milhas (pouco mais de 3 quilômetros) do centro da cidade na N25 Cork Road em Waterford, Irlanda. As visitas à fábrica estão abertas ao público o ano todo, de segunda a domingo.
As visitas guiadas também estão disponíveis sete dias por semana. www.waterfordvisitorcentre.com.
A marca Waterford: A Waterford cria, fabrica e comercializa uma ampla gama de cálices, utensílios para bar e artigos de presente em cristal para distribuição em todo o mundo. Nos últimos anos, a Waterford solidificou sua reputação como fornecedora líder de louças para mesa de prestígio e produtos para presentes ao expandir-se em vários negócios novos. As expansões significativas em louças para mesa e presentes ocorreram com o lançamento da Marquis by Waterford, a inclusão da Waterford Fine China, Waterford Fine Flatware e Waterford Holiday Heirlooms. Cada uma dessas iniciativas reflete o compromisso da empresa em criar produtos de prestígio - para serem oferecidos como presente, entretenimento e decoração do lar - com designs clássicos que transcendem o tempo.
Perfil - A WWRD Holdings Limited, fornecedora líder de produtos luxuosos para o lar e estilo de vida, fabrica, distribui e vende marcas bem reconhecidas, incluindo a Waterford, Wedgwood, Royal Doulton, Royal Albert, Minton, Johnson Brothers e Franciscan. A WWRD mantém acordos de licenciamento exclusivos com alguns dos inovadores mais notáveis no mercado do lar e estilo de vida, incluindo Vera Wang, Jasper Conran, Monique Lhuillier, John Rocha, Barbara Barry, Gordon Ramsay, Martha Stewart e Michael Aram. Os produtos da WWRD são distribuídos em proeminentes lojas de departamentos, varejistas independentes e atacadistas em todo o mundo, incluindo os Estados Unidos, Reino Unido, Japão, Canadá, Austrália e Irlanda. A empresa emprega mais de 3 mil pessoas em todo o mundo. (Fonte: PR Newswire)


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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras


Da redação - Porto Alegre / RS
Salton e Nissan juntas em camarote no show de Beyoncé
A qualidade dos produtos da Salton é reconhecida além das fronteiras do país, fator que rende importantes parcerias. No dia 4/2, no parque Planeta em Florianópolis, a Vinícola e a Nissan dividirão um camarote em um dos shows mais esperados do ano: da cantora norte-americana Beyoncé. Na compra de um carro Nissan o cliente ganha um ingresso para o camarote Nissan/Salton. Além disso, na concessionária Globo Nissan do Jardim Atlântico, em Florianópolis, quem comprar o carro e ganhar o ingresso para o camarote, também poderá degustar um dos mais premiados espumantes da vinícola, o Salton Brut Reserva Ouro, que tem como principal características o sabor macio e cremoso, ideal para celebrar grandes momentos. (Fonte: Enter Consultoria em Comunicação)


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