Edição 254 | Ano II

Brasília / DF
Brasil fecha 2009 com menor número de falências desde 2005
O número de falências decretadas no Brasil em 2009 foi o mais baixo desde a promulgação da Nova Lei de Falências, em junho de 2005. Foram 908 decretos em todo o país, de acordo com a Serasa Experian. A entidade apontou a recuperação econômica, iniciada em março de 2009, e o crescimento da economia brasileira a partir do último trimestre do ano como contribuição para a o recuo. As falências decretadas de microempresas em 2009 totalizaram 831 ocorrências, representando 91,5% do total de todos os portes, o mais baixo percentual desde 2005, revelando que menos microempresas faliram em 2009. Em 2008, esta relação era de 92,2%; em 2007 de 95,5%; em 2006 de 95,2% e em 2005 de 97,7%. Já as falências decretadas das médias e grandes empresas (77) cresceram em 2009, na comparação com 2008.
Quanto às médias empresas (58), houve uma evolução maior no número de decretos (seis a mais que 2008), "evidenciando que as empresas desse porte sofreram mais com a crise, em razão da recessão nos mercados internacionais e da valorização do real", destacam os economistas da Serasa Experian. Quanto aos pedidos de falência, houve crescimento ao longo dos doze meses de 2009. Foram 2.371 requerimentos - sendo 1.512 de micro e pequenas empresas -, contra 2.243 em 2008. "Os requerimentos de falência foram muito utilizados em 2009, ora como instrumento de cobrança, ora como consequência das dificuldades que as empresas passaram com o crédito restrito, em decorrência das incertezas em relação à crise financeira global", segundo os analistas. As recuperações judiciais requeridas, por sua vez, mais do que dobraram.
Em 2009 foram 670 pedidos de recuperação judicial, sendo 365 de micro e pequenas empresas. Em 2008, houve 312 requerimentos. "O instrumento foi uma alternativa utilizada em 2009 pelas empresas em dificuldades, para evitarem a falência, lembram os economistas. As recuperações judiciais deferidas e concedidas, etapas seguintes do processo, seguiram na mesma direção", informa a Serasa. A perspectiva apontada pelos especialistas da Serasa Experian é de que as falências e recuperações caiam em 2010, seguindo o maior crescimento da economia, a recuperação do crédito para empresas e suas melhores condições (prazos e custos). (Agências Brasil e Estado)

Londres / Inglaterra
Diretores de bancos centrais vão discutir risco de volta da crise
O BIS - Banco de Compensações Internacionais - convocou uma reunião de presidentes de bancos centrais e outros dirigentes financeiros para este fim de semana, com o objetivo de analisar a possibilidade de uma recaída nos "riscos excessivos" que originaram a crise. Na convocação da reunião, que será realizada em Basiléia (Suíça), o BIS - que é uma espécie de BC dos bancos centrais - se queixa que "as assinaturas financeiras voltam a mostrar o comportamento agressivo que prevaleceu no período anterior à crise". O BIS faz, em sua notificação de caráter restrito, uma série de propostas que poderiam contribuir para criar um sistema financeiro menos vulnerável. Entre os banqueiros do setor privado que assistirão à reunião estão Larry Fink, do BlackRock, Vikram Pandit, do Citigroup, e John Stumpf, do Wells Fargo. Segundo o diário britânico "Financial Times", também foram convidados Lloyd Blankfein, executivo-chefe da Goldman Sachs, e Jamie Dimon, da JPMorgan Chase, que não devem, no entanto, participar do evento. "Existe a preocupação de que a segurança que haverá financiamento abundante e barato possa encorajar (os banqueiros) a assumir riscos excessivos", diz o texto da convocação. (Agência EFE)


Da redação – Brasília / DF
ANP calcula economia de até R$ 1.5 bilhão com biodiesel
A obrigatoriedade da mistura de 5% de biodiesel em todo o óleo diesel consumido no Brasil, que entrou em vigor no último dia primeiro, vai gerar economia de divisas na ordem de até R$ 1,5 bilhão por ano, devido à redução das importações de óleo diesel. A nova mistura não se aplica ao óleo diesel marítimo. Segundo o estudo realizado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), cada litro da nova mistura diminui em 3% a emissão de CO2, além de reduzir também a emissão de material particulado. Em novembro, foi realizado o primeiro leilão para atender à mistura de B5. Foram adquiridos 575 milhões de litros de biodiesel. O biodiesel é considerado excelente "aditivo verde" com baixos teores de enxofre, como o diesel S50, já utilizado nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza e Recife e nas frotas cativas de ônibus dos municípios de São Paulo e Rio de Janeiro. Dados dos fabricantes d! e auto-peças atestam que 2% de biodiesel adicionados ao diesel seriam suficientes para aumentar em cerca de 50% a lubricidade do combustível. Desde que a mistura B2 começou a ser utilizada, em janeiro de 2007, a ANP vem garantindo o abastecimento de biodiesel em todo o Brasil. Desde 2005, a Agência realizou 16 leilões para venda do combustível pelas unidades produtoras. A introdução do biodiesel na matriz energética brasileira é reconhecida internacionalmente como um caso de sucesso em matéria de uso de combustível renovável em larga escala. Em 2009, a produção chegou a 1.291.800 bilhão de litros.


São Paulo /SP
Anadarko nega interesse em ativos da Devon no Brasil
A companhia norte-americana Anadarko Petroleum informou onte, dia 6/1, que não está interessada em comprar os ativos em alto mar, no Brasil, que foram colocados à venda pela Devon Energy, em novembro. "Nós não estamos interessados em adquirir uma fatia maior, pois nossa participação atual já representa uma oportunidade muito grande e nos coloca bem no centro da nossa zona de conforto do ponto de vista do gerenciamento de risco", afirmou em comunicado o porta-voz da companhia, John Christiansen. Executivos da Anadarko, que tem sede em The Woodlands, Texas/EUA, haviam afirmado anteriormente que a empresa poderia avaliar alguns dos ativos que a Devon está vendendo na Bacia de Campos, incluindo uma fatia no projeto Itaipu. O projeto, no qual a Anadarko já possui 33% de participação, fica cerca de 25,7 quilômetros ao norte da descoberta chamada Wahoo, operada pela Anadarko. Segundo Christiansen, seria ideal para a companhia tornar-se a controladora dos dois blocos, já que os resultados mais recentes das perfurações indicam a presença de grandes reservas de petróleo, com potencial para serem ainda maiores. No entanto, a empresa não está interessada em aumentar sua posição, acrescentou o porta-voz. Em entrevista à rede CNBC na segunda-feira, o executivo-chefe da Anadarko, Jim Hackett, já havia dito que a companhia não está interessada nos ativos brasileiros da Devon. "Nós realmente não queremos participar do leilão da Devon", disse Hackett. O executivo disse esperar que a venda de ativos da Devon no Brasil ajude a validar a carteira da Anadarko no País, que é "bastante subavaliada" no preço de suas ações. Com a Anadarko fora da competição, grandes companhias de petróleo, como ExxonMobil, Chevron e Petrobras, podem surgir como fortes candidatas, segundo Phil Weiss, analista da Argus Research. (Agência Dow Jones)


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MANCHETES DOS PRINCIPAIS JORNAIS Nacionais e Internacionais
HOJE – Quinta-feira / 7 de janeiro de 2010


Jornais nacionais
Folha de S.Paulo / Prejuízo com chuva supera R$ 1 bilhão
Agora S.Paulo / Acordo reduz cobrança de tarifa bancária de aposentado
O Estado de S.Paulo / Pressão do Planalto faz FAB alterar relatório sobre caças
Jornal do Brasil / Argentina abre todos os arquivos da ditadura
O Globo / Crise não impede aumento de horas extras no Senado
Valor Econômico / Confronto com o BC abre crise na Argentina
Correio Braziliense / Farra sem escalas
Estado de Minas / 169 mil servidores terão correção de tempo de serviço
Diário do Nordeste / Restrição a caminhões começa em fevereiro
A Tarde / Aids matou mais que dengue e gripe H1N1
Extra / Aposentados vão ter pacote de serviços bancários gratuito
Correio do Povo / Acidente deflagra revisão de pontes
Zero Hora / Dez sobreviventes narram drama do Jacuí

Jornais internacionais
The New York Times (EUA) / Democratas estão cautelosos depois da aposentadoria de dois senadores
The Washington Post (EUA) / Metrô quase atinge equipe de inspetores de segurança
The Times (Reino Unido) / Brown enfrenta tempestade
The Guardian (Reino Unido) / Brown: o último motim
Le Figaro (França) / Auchan relança a guerra de preços
Le Monde (França) / Clima: as novas metas fiscais do carbono industrial
China Daily (China) / Onda de frio provoca racionamento de energia
El País (Espanha) / Associações militares têm mais limitações do que a Guarda Civil
Clarín (Argentina) / Cristina quer que ele saia, mas Redrado resiste


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INDICADORES ECONÔMICOS

São Paulo / SP
Inflação da 3ª idade fecha 2009 em 4,09%
O IPC-3i - Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade -, que mede a inflação entre a população idosa, encerrou o ano passado com alta de 4,09%, após avançar 6,35% em 2008. Hoje, a FGV - Fundação Getúlio Vargas - anunciou o desempenho anual do indicador, e também a taxa do índice referente ao quarto trimestre de 2009, que teve alta de 0,51%, após apresentar aumento de 0,86% no terceiro trimestre daquele ano. Com isso, a inflação sentida pelo idoso em 2009 é a menor em três anos, perdendo apenas para a taxa anual de 2006 (2,26%).
De acordo com a fundação, a inflação em 2009 sentida pelos idosos foi superior à apresentada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), que mede a inflação no varejo em todas as faixas etárias e subiu 3,95% mesmo período. No quarto trimestre do ano passado, o IPC-3i teve taxa igual a do IPC-BR para o mesmo período.
Em 2009, os preços que mais pesaram no bolso do idoso foram basicamente de tarifas e preços administrados. Os aumentos de preço que contribuíram mais para o cálculo da inflação do idoso em 2009 foram plano e seguro saúde (5,15%), aluguel residencial (6,87%) e tarifa de eletricidade residencial (5,44%). Mas o avanço de preços foi contido, em parte, por quedas de preços, no ano passado, em passagem aérea (-25,36%), tomate (-21,37%) e feijão carioquinha (-31,76%).
Em comunicado, a FGV informou que, entre as sete classes de despesa pesquisadas para cálculo do índice, as principais contribuições para a desaceleração de preços verificada entre o terceiro e o quarto trimestre do ano passado partiu das movimentações de preços em três classes de despesa. É o caso das quedas ou desaceleração de preços registradas em Alimentação (de 0,60% para -0,51%), Habitação (de 1,59% para 0,95%) e Despesas Diversas (de 1,08% para 0,38%). Os outros grupos apresentaram aceleração de preços ou fim de deflação. É o caso de Vestuário (de -0,44% para 2,13%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,53% para 0,63%), Educação, Leitura e Recreação (de -0,44% para 1,00%) e Transportes (de 0,77% para 1,76%).
Entre os produtos, as altas mais expressivas de preço no quarto trimestre de 2009, no âmbito do IPC-3i, foram registradas em limão (240,90%), tarifa de eletricidade residencial (4,37%) e mamão papaia (61,77%). Já as mais significativas quedas foram apuradas nos preços de leite tipo longa vida (-15,04%), batata inglesa (-19,43%) e cenoura (-21,61%). O IPC-3i representa o cenário de preços em famílias com pelo menos 50% dos indivíduos de 60 anos ou mais de idade, e renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos. (Agência Estado)


Da redação – Brasília / DF
País deve crescer 5,2% este ano
O mercado financeiro terminou o ano passado prevendo crescimento de 5,2% para a economia e inflação dentro da meta em 2010, de acordo com a pesquisa semanal Focus, realizada pelo Banco Central com cerca de cem economistas. As perspectivas são mais otimistas do que as feitas há um ano, quando as incertezas geradas pela crise apontavam para um cenário completamente diferente do verificado agora. Em janeiro de 2009, a perspectiva era encerrar o ano com juros mais altos, inflação acima da meta e um dólar a R$ 2,25. Os dados já conhecidos mostram que os juros ficaram em 8,75% ao ano, em vez dos 12% previstos. O dólar terminou dezembro vendido a R$ 1,74. E o dado sobre inflação, que será conhecido na próxima semana, mostra que o índice oficial vai ficar abaixo da meta de 4,5% – e dos 5% previstos há um ano. Se nesses pontos os números mudaram para melhor em 2009, em outros pioraram. Naquela época, esperava-se um crescimento de 2,4% para a economia brasileira no ano passado. Agora, o próprio governo já trabalha com um número próximo de zero, enquanto o mercado financeiro projeta retração de 0,24%. Para 2010, a disparidade das previsões, por enquanto, é menor. Em janeiro do ano passado, esperava-se um crescimento de quase 4% para o ano atual. Para alcançar esse resultado e manter a inflação sob controle, as apostas continuam sendo de que o BC comece a aumentar os juros em abril. Para os analistas, em dezembro a taxa Selic chegará a 10,75%. A previsão é que o dólar encerre 2010 a R$ 1,75. A inflação prevista é de 4,5%. O saldo comercial estimado para o final deste ano é de US$ 11,3 bilhões. Em 2009, a previsão era US$ 14,5 bilhões e o apurado foi US$ 24,62 bilhões.


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Nas Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Maioria das bolsas cai com realização de lucros
Quase todas as bolsas asiáticas fecharam em queda nesta quinta-feira, influenciadas principalmente por realizações de lucros e, na China, pelo movimento de aperto na política monetária.
- A Bolsa de Hong Kong se retraiu com a realização de lucros depois de uma série de avanços recentes. O índice Hang Seng perdeu 0,7% e fechou aos 22.269,45 pontos.
- Nas bolsas da China, o inesperado aumento na principal taxa de juros do mercado interbancário provocou um declínio generalizado nas blue chips. Segundo analistas, o movimento do Banco do Povo da China (PBOC na sigla em inglês, banco central do país) sinaliza uma mudança em sua política com o objetivo de prevenir riscos de inflação no novo ano. O índice Xangai Composto, que acompanha as ações A e B, teve queda de 1,9% e fechou aos 3.192,78 pontos. O índice Shenzhen Composto também baixou 1,9% e encerrou aos 1.179,99 pontos.O yuan se desvalorizou diante do dólar, que se fortaleceu contra o euro na Ásia ante a realização de lucros com moedas sensíveis ao risco. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado a 6,8277 yuans, ligeiramente acima dos 6,8274 yuans do fechamento da véspera. A paridade central foi fixada em 6,8276 yuans, quase inalterada em relação 6,8277 da quarta-feira.
- Em Taiwan, o índice Taiwan Weighted da Bolsa de Taipei desceu 1,1% e fechou aos 8.237,42 pontos, pressionado pela realização de lucros.
- A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, encerrou em queda, influenciada por uma rápida valorização do won em relação ao dólar que afetou as ações das exportadoras, neutralizando os ganhos dos estaleiros e das empresas de transporte marítimo. O índice Kospi caiu 1,3% e terminou aos 1.683,45 pontos.
- A Bolsa de Sydney, na Austrália, fechou em baixa, refletindo as perdas dos papéis de bancos, que arrastaram algumas ações periféricas para baixo. A alta de algumas mineradoras, conduzida pelos preços das commodities, e os fortes resultados das vendas no varejo não foram suficientes para sustentar os ganhos do início do pregão. O índice S&P/ASX 200 caiu 0,5% e fechou aos 4.899,4 pontos.
- O índice PSE da Bolsa de Manila, nas Filipinas, fechou com alta de 1,2%, terminando aos 3.077,78 pontos.
- A Bolsa de Cingapura terminou em baixa, com os investidores nos demais mercados da Ásia sacando os lucros de recentes ralis e já que o mercado futuro americano apontou para possível baixa na abertura de Wall Street. O índice Straits Times recuou 0,6% e fechou aos 2.913,25.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, caiu 0,6% e fechou aos 2.586,89 pontos, liderado por mais vendas de papéis de bancos, montadoras uma vez que a recente alta dos preços do petróleo pode disparar a inflação, caso o governo eleve os preços dos combustíveis. Traders também atribuem as vendas a realizações de lucros em papéis relacionadas à commodity depois de recente rali.
- O índice SET da Bolsa de Bangcoc perdeu 0,2% e fechou aos 734,63 pontos depois de novamente falhar em romper os 740 pontos de resistência. Banpu, com alta de 6,8% limitou as perdas, com expectativas de forte alta dos preços do carvão este ano.
- O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, teve queda de 0,1% e fechou aos 1.291,42 pontos, com realizações de lucros após três dias de sucessivos ganhos.



HOJE – Nas Bolsas da Europa

Londres / Inglaterra
Bolsas europeias recuam à espera de dados dos EUA
As Bolsas europeias registram baixa nesta manhã, com o mercado à espera dos dados sobre desemprego (payroll) nos EUA, a serem divulgados amanhã. Os índices também são prejudicados pela debilidade da Ásia, onde o aperto da política monetária chinesa pressionou o índice de Xangai. A forte queda das vendas no varejo da zona do euro (que reúne os 16 países que adotam o euro como moeda) contribui para os declínios.
- Londres / Inglaterra - Às 8h20min (de Brasília), o índice FT-100 da Bolsa de Londres recuava 0,44%.
- Paris / França – O índice CAC-40 cedia 0,65%.
- Frankfurt / Alemanha - O Dax operava em baixa 1,00%, após a agência de estatísticas Destatis estimar que as vendas no varejo da Alemanha caíram entre 1,9% e 2,1% em 2009. A estimativa baseia-se em dados mensais de varejo que incluem os números de novembro e projeções para dezembro, tradicionalmente um dos meses mais fortes do ano.
- Roma / Itália - O índice FTSE MIB da Bolsa de Milão abriu hoje em baixa de 0,26%, para 23.559,79 pontos.


ONTEM – Na Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa fecha pela oitava vez em alta
A Bovespa já acumula oito pregões de valorização das ações, sustentada pelo fluxo de capital estrangeiro (que foi recorde no ano passado) e o otimismo dos investidores sobre a recuperação da economia global. A taxa de câmbio doméstica cravou R$ 1,73. Desde 21 de dezembro, data do último pregão em que o índice de ações retraiu, a Bolsa já teve alta de 7,3%.
- O Ibovespa avançou 0,70% no fechamento, aos 70.729 pontos, o patamar mais alto desde junho de 2008.
- O giro financeiro foi de R$ 7,19 bilhões.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,739, o que significa um acréscimo de 0,46%.
- A taxa de risco-país marca 191 pontos, número 2,55% abaixo da pontuação anterior.
Análise 1 - "O Fed mostrou que ainda está preocupado com a economia e que deve manter os juros baixos. E o relatório de empregos [da ADP] mostrou o melho resultado em meses, quer dizer, indicou que a situação ainda está ruim, mas melhorando um pouco", sintetiza Bernardo Rodarte, gerente de operações da corretora Sita. "A grande questão é que ainda tem muito dinheiro rodando no mercado internacional, que praticamente não tem para onde ir. Estrangeiro não está mais vendendo ação por aqui", acrescenta. O profissional, refletindo a opinião de outros colegas no mercado, acredita que a Bolsa de Valores está à beira de uma realização de lucros (venda de ações "caras"), com oito dias consecutivos de ganhos. "Já está na hora de uma realização, que vai ser até saudável. A Bolsa já subiu bastante no ano passado", avalia. "Teve um pouco de fluxo de saída, provavelmente de algumas empresas já antecipando alguma operação de remessa de dividendos. Nós temos que lembrar que, a partir das próximas semanas, nós devemos ter alguma pressão de alta justamente por causa desse tipo de operação", comenta José Carlos Benites, gerente da corretora Moeda.
Análise 2 - Entre as principais notícias do dia, a consultoria privada ADP reportou uma perda líquida de 84 mil vagas no setor privado americano (saldo entre postos abertos e fechados) no mês de dezembro. Analistas previam uma destruição de 73 mil postos de trabalho no período. Já o dado de novembro foi revisado: em vez de uma perda de 169 mil, foram 145 mil empregos perdidos. A área de análise da consultoria fez uma avaliação otimista sobre as perspectivas dos próximos meses: "os cortes de empregos estão diminuindo rapidamente e, se a tendência recente se mantiver, o emprego no setor privado deve voltar a crescer nos próximos meses". Outro indicador privado também teve um resultado positivo: o índice ISM apontou uma recupação do nível de atividade para o setor de serviços entre novembro e dezembro, mas o desempenho frustrou expectativas do setor financeiro.
Análise 3 - No front doméstico, o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - reportou que a produção industrial do país teve queda de 0,2% em novembro frente a outubro, interrompendo uma sequência de dez altas consecutivas. O Banco Central registrou que o fluxo cambial do país (diferença entre saídas e entradas de dólares) teve um resultado positivo em US$ 28,73 bilhões no ano passado. Em 2008, o fluxo ficou negativo em menos de US$ 1 bilhão.


Nova Iorque / EUA
Bolsas de NY fecham "de lado" após dados de emprego e ata do Fed
As Bolsas americanas fecharam ontem, dia 6/1, sem uma tendência definida, com os investidores à espera da divulgação dos dados oficiais de emprego em dezembro, que ocorrerá na sexta-feira. Dados privados e a ata da última reunião do Fed - Federal Reserve - tocaram no assunto hoje, mas sem alterar significativamente as impressões do mercado em relação aos dados de sexta-feira.
- O Dow Jones Industrial Average - principal indicador da Nyse - Bolsa de Valores de Nova York - teve leve alta de 0,02%, para 10.573,68 pontos.
- O ampliado S&P 500 ganhou 0,05%, para 1.137,14 unidades.
- Na Bolsa tecnológica Nasdaq, o indicador Nasdaq Composite recuou 0,33%, para 2.301,09 pontos.
Análise 1 - Segundo a empresa de recursos humanos ADP, a perda de empregos no setor privado teve o novo mês seguido de recuo em dezembro. Houve perda de 84 mil postos de trabalho, o menor corte desde março de 2008. "Os cortes de empregos estão diminuindo rapidamente e, se a tendência recente se mantiver, o emprego no setor privado deve voltar a crescer nos próximos meses", diz o comunicado da consultoria. "Com um informe próximo das previsões dos analistas do setor, o elemento-chave para o mercado é que o dado da ADP não provocará uma revisão negativa para as previsões para os dados de desemprego de sexta-feira", apontou o analista Patrick O'Hare, do site de análises financeiras Briefing.com.
Análise 2 - Já os diretores do Fed apontaram na ata da última reunião do Fomc - Comitê Federal de Mercado Aberto - ocorrida em meados de dezembro e que manteve a taxa básica de juros em uma faixa entre zero e 0,25% - que continuam preocupados com o desemprego. "A debilidade do mercado de trabalho continua sendo fonte de forte preocupação para os participantes [da reunião]", indicou o documento. "No geral", os membros do Fomc previram que a taxa de desemprego, atualmente na casa dos 10%, se manteria "elevado durante mais algum tempo". "A taxa de desemprego não é o único indicador do profundo enfraquecimento do mercado de trabalho", agrega a ata. Outro dado divulgado ontem, dia 6/1, foi o de atividade no setor de serviços nos EUA, que voltou a subir em dezembro mas em um ritmo menor que o esperado. O ISM - Instituto de Gestão de Oferta - informou que o índice ficou em 50,1 pontos no mês passado, contra 48,7 em novembro. Apesar do aumento, o resultado ficou abaixo dos 50,5 pontos esperados pelos analistas. Leituras abaixo de 50 pontos indicam contração; acima desse limite, o sinal é de expansão.


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias têm dia fraco com desânimo nos EUA
As Bolsas da Europa tiveram um dia de movimento fraco ontem, dia 6/1. Os investidores encontraram algum ânimo no setor de mineração, mas o desempenho das Bolsas americanas, afetadas pelo dado modesto sobre o setor de serviços, desestimulou os negócios.
- A Bolsa de Londres teve leve alta de 0,14%, indo para 5.530,04 pontos no índice FTSE 100.
- Bolsa de Frankfurt teve leve variação positiva de 0,04% no índice DAX, para 6.034,33 pontos.
- Bolsa de Zurique teve baixa de 0,30%, indo para 6.559,41 pontos no índice Swiss Market.
- Bolsa de Madri teve alta de 0,18%, com 1.272,66 pontos no índice Madrid General.
Análise - Nos EUA o ISM - Instituto de Gestão de Oferta - apresentou o índice de atividade do setor de serviços de dezembro, que ficou em 50,1 pontos, contra 48,7 um mês antes. Apesar do aumento, o resultado ficou abaixo dos 50,5 pontos esperados pelos analistas. Leituras abaixo de 50 pontos indicam contração; acima desse limite, o sinal é de expansão. Além disso, a ADP informou hoje que o setor privado da economia americana perdeu 84 mil postos de trabalho em dezembro. Trata-se do menor corte desde março de 2008.


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MERCADO FINANCEIRO


Brasília / DF
Banco do Brasil vai aumentar participação na Brasilcap
O BB deve anunciar hoje a reorganização acionária de sua subsidiária do segmento de capitalização, a Brasilcap. Segundo fonte próxima às negociações, as últimas conversas entre a instituição federal e os sócios privados (Sul América, Icatu e Aliança da Bahia) apontam para o aumento da participação do BB na companhia, dos atuais 49,9% do capital para 75% das ações. Procurado, o banco informou que não comenta rumores, mas disse que a instituição realizará entrevista coletiva amanhã no Rio de Janeiro para anunciar alterações “no modelo de seguridade”. Há pouco menos de um mês, em 15 de dezembro, o presidente do BB, Aldemir Bendine, anunciou que o banco federal estava na reta final das negociações com seus três sócios na Brasilcap para concluir uma reorganização acionária na companhia. A intenção dessa mudança é dar mais peso ao BB na empresa. “Minha preferência não é pelo modelo de 49,9%, é pelo sistema de 75%”, afirmou, ao comentar o modelo que poderia ser usado nas próximas investidas do BB em subsidiárias com sócios privados. No caso específico da Brasilcap, na qual o banco federal já tem 49,9% das ações ordinárias, que dão direito a voto, a intenção é aumentar a participação com o uso de papéis preferenciais, que não dão direito a voto. Uma das alternativas é emitir ações preferenciais que seriam adquiridas integralmente pelo BB. Assim, o banco poderia ter 100% das ações PN e 49,9% das ON, o que soma 75% do capital. Esse modelo permite que o BB aumente sua participação na empresa sem transformar a subsidiária numa estatal e sem alterar o poder de decisão da companhia, que continuaria com os sócios privados. “A discussão já foi aberta com os três sócios e essa decisão pode ser anunciada a qualquer momento”, disse o presidente do BB em 15/12/2009. Na Brasilcap, a Sul América tem 16,67% do capital atual, a Icatu detém 16,67% e a Aliança da Bahia, 15,8%. Se anunciado, o negócio na Brasilcap será o segundo do banco em menos de 90 dias no segmento. (Agência Estado)


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INDÚSTRIA

Da redação – São Paulo / SP
Metade das indústrias pretende ampliar investimentos em 2010
Quase metade das indústrias (48%) pretendem ampliar os investimentos neste ano, enquanto 17% projetam que haverá uma diminuição no valor dos aportes, de acordo com sondagem divulgada pela FGV - Fundação Getulio Vargas. A melhora do ambiente dos negócios, a elevação do nível de utilização da capacidade instalada e da confiança dos empresários se refletiram nas previsões. As projeções para 2010 em todos os quesitos pesquisados, que incluem ainda faturamento e pessoal ocupado, são mais favoráveis do que as feitas para 2009, quando o setor foi fortemente afetado pela crise internacional, mas ainda são inferiores às previstas para 2008.
A expansão mais acentuada na previsão de investimentos foi registrada em bens duráveis de consumo, cujo percentual de aumento é o maior da série (58%). A elevação da renda, a prorrogação da redução do IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados - em alguns segmentos e as condições favoráveis do crédito devem sustentar o dinamismo do setor, de acordo com a FGV. Em bens de capital, que reflete o aumento de investimentos em máquinas e equipamentos, 14 dos 21 gêneros pesquisados apresentaram previsões (diferença entre os percentuais de aumento de investimentos menos os de redução) superiores às de 2009, e sete, inferiores. Na comparação com o previsto para 2008, apenas cinco gêneros, voltados para o mercado interno, superam os resultados daquela época. O setor está sendo influenciado pela política de incentivos do governo, como desonerações tributárias e pelo Programa de Sustentação dos Investimentos do BNDES, que oferece uma linha de crédito a juros baixos e prazos longos. Neste ano, pela primeira vez, a faixa que atingiu o maior percentual, entre os empresários que pretendem ampliar os investimentos, é a de expansão acima de 20% - apontada por 33% dos entrevistados. O crescimento entre 10,1% e 20% é previsto por 20% das empresas, enquanto 32% preveem crescimento entre 5,1% e 10%. Outros 15% esperam aumento entre 0,1% e 5%.
Faturamento - As previsões para 2010 são mais animadoras do que as de 2009, principalmente para bens duráveis de consumo, que devem continuar sendo beneficiados pelo bom desempenho dos negócios no mercado interno. A parcela de empresas que projetam aumento das vendas em 2010, já descontada a inflação do período, é de 69%, acima de 2009 (62%), mas abaixo de 2008 (71%). Já a proporção de empresas que planejam faturar menos diminuiu de 12% para 8%. Em 15 dos 21 segmentos pesquisados, as projeções (diferença entre os percentuais de aumento de faturamento menos os de diminuição) superam às do ano anterior, e em seis são inferiores. Os prognósticos de vendas são os maiores da série histórica. Para 2010, a maior incidência foi verificada na faixa de crescimento entre 5,1% e 10%, apontada por 41% das empresas, o mesmo percentual do ano passado. Em seguida, vem a faixa entre 10,1% e 20%, prevista por 30% das empresas.
Pessoal Ocupado - A sondagem também prevê ampliação do quadro em 2010, mas em percentual inferior ao dos investimentos e do faturamento. De acordo com a pesquisa, 40% empresas pretendem contratar, enquanto 12% programam demissões. O setor de bens de capital é o que alcança o maior percentual de previsão de contratação em 2010 (53%). Dos 21 gêneros industriais, 18 pretendem ampliar o contingente de mão-de-obra em relação às previsões feitas para 2009.
Metodologia - Na Sondagem de Investimentos da Indústria de Transformação, foram consultadas 762 empresas, com vendas totais de R$ 459,9 bilhões em 2008, entre os dias 12 de outubro e 30 de novembro em 2009. (Fonte: Assessoria de Imprensa FGV)


Da redação – Caxias do Sul / RS
Portal uruguaio destaca Salton Desejo
O Merlot Salton Desejo é o vinho Recomendado da Semana no portal uruguaio Vinos y Bebidas, assinado por Daniel Arraspide. Nascido na Flórida (EUA), o jornalista e sommelier se dedica aos temas sobre a vitivinicultura. Foi colunista do Diario El Observador e integrou a equipe da Revista Comer & Beber. Arraspide afirma que a Salton é uma empresa brasileira lembrada por todo bom apreciador de vinho e destaca a proximidade de seu primeiro centenário, em 2010. O jornalista apresenta o Salton Desejo como um dos vinhos mais representativos e valorizados da vinícola: um superpremium elaborado a partir da variedade Merlot, proveniente de uma safra selecionada, como uvas de vinhedos com baixa escala. “Se trata de um tinto que apresenta una coloração roxo-violáceo intensa e profunda, quase impenetrável pela luz. Sua complexidade aromática surpreende”, descreve o especialista, que também indica sua harmonização com pratos fortes. Matéria completa no endereço
http://blogs.montevideo.com.uy/bloghome_14781_1_1.html


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AGRONEGÓCIOS

Da redação – São Paulo / SP
Monsanto fecha 1º trimestre fiscal com prejuízo
O grupo agroquímico americano Monsanto teve novo prejuízo no primeiro trimestre do ano fiscal 2009/2010 - de setembro a novembro do ano passado - devido a uma queda de suas vendas, mas o resultado foi melhor do que o obtido no último trimestre do ano fiscal anterior. No trimestre fechado em 30 de novembro, a perda líquida do grupo ficou em US$ 19 milhões, contra um lucro líquido de US$ 556 milhões no mesmo período do ano fiscal anterior. No último trimestre de seu exercício anterior, o produtor de sementes e herbicidas havia registrado uma perda de US$ 233 milhões. O resultado veio pior que o esperado pelos analistas do setor. Eles previam que a Monsanto, que é a principal fabricante de sementes do mundo, seria um resultado próximo a zero. Segundo a empresa, um dos principais motivos para o resultado foi a queda nas vendas do herbicida Roundup, atingido pela competição com produtos genéricos. As maiores quedas, informou a empresa, ocorreram no Brasil e na Europa. A receita líquida da companhia foi de US$ 1,7 bilhão no trimestre - menor do que a previsão dos analistas (US$ 2 bilhões) e do que o obtido no mesmo período do ano fiscal anterior (US$ 2,65 bilhões).


Da redação – São Paulo / SP
Mercado para açúcar deverá seguir firme em 2010
O mercado para o açúcar deverá seguir firme, segundo analistas de mercado. A demanda global pela commodity continua forte, como reflexo ainda da queda da produção da Índia, que deverá se recuperar a partir de outubro deste ano, e também de outros países produtores, que tiveram a oferta reduzida. O Brasil, maior produtor e exportador de açúcar, deverá registrar uma safra recorde de cana em 2010/11, mas continuará abastecendo mercados deficitários, pelo menos até o terceiro trimestre deste ano. Os preços do álcool combustível no país ganham sustentação nesta entressafra, mas sua demanda não se mantém tão em alta como a do açúcar no mercado internacional.


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SETOR AUTOMOTIVO


Detroit / EUA
GM está pessimista sobre chance de salvar Saab do fechamento
O executivo-chefe da montadora americana General Motors, Ed Whitacre, se disse pessimista quanto à possibilidade da empresa não fechar a sua subsidiária sueca Saab, como foi determinado no mês passado. Depois que pediu proteção no Capítulo 11 da Lei de Falências americana (o equivalente à concordata, ou à recuperação judicial no Brasil), a GM já determinou o fechamento das marcas Pontiac, Saturn e Saab e a venda da Hummer como parte do processo de reestruturação para poder voltar a ser lucrativa. Para o executivo, a GM poderá voltar a ser lucrativa neste ano, depois de ter perdido US$ 88 bilhões desde 2005, após realizar essas mudanças. Whitacre afirmou que nenhum dos potenciais compradores da Saab conseguiram obter o financiamento necessário para adquirir e reestruturar a marca sueca. "Acho que fizemos tudo o que era humanamente possível", lamentou o executivo, acrescentando que iniciará o fechamento das fábricas da Saab ainda nesta semana. A montadora holandesa de carros de luxo Spyker Cars era uma das candidatas a comprar a Saab, mas analistas dizem que a questão do financiamento é o principal problema para que ela consiga fechar a aquisição. O executivo disse ainda, durante entrevista na sede da montadora, que o novo diretor financeiro da GM, Chris Liddell, que veio da Microsoft, é candidato à vaga permanente de executivo-chefe. Whitacre ocupa a função provisoriamente desde dezembro, quando Fritz Henderson pediu demissão. "Eu posso dizer que ele [Liddell] certamente pode ser um candidato. Isso caberá ao Conselho e ao seu desempenho", disse. (Agência EFE)


Da redação – são Paulo / SP
Países emergentes puxam venda global de carros
Em um ano em que as vendas de veículos caíram pelo mundo, os países emergentes, especialmente China, Índia e Brasil, conseguiram manter seus mercados aquecidos – e a expectativa é que eles continuem a puxar o mercado global neste ano. Com exceção da Rússia (cuja economia foi dragada pela queda do petróleo), o Bric (bloco de gigantes emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia e China), repetindo o que ocorreu na economia em geral, destacou-se na venda de automóveis, com crescimento na casa de dois dígitos, enquanto o mercado global recuou cerca de 4%. A Alemanha, que ofereceu generosos subsídios, e a Coreia do Sul também se destacaram.
O Brasil teve um aumento de 12,7% nas vendas, o quinto maior crescimento global, segundo estimativa da consultoria Jato Dynamics, e consolidou o posto obtido em 2008 de quinto principal mercado do mundo. Ajudadas pela redução do IPI e pela recuperação da economia, as vendas somaram 3 milhões - novo recorde. Para o diretor-superintendente da Jato, Luiz Carlos Augusto, o desempenho do mercado brasileiro deve ser visto como o mais sustentável no Bric. "A China vive um boom, mas há dúvidas sobre até quando isso dura, e a Índia tem um crescimento significativo, mas não tão maduro como o brasileiro", afirmou.
O bom momento do mercado automotivo no país deve prosseguir neste ano. A Fenabrave (associação das concessionárias) projeta uma expansão de 9,7% para 2010, número próximo ao previsto pelo banco canadense Scotiabank, que estima avanço de 10,1%. Mas o melhor resultado veio da China, que pela primeira vez tomou o posto dos EUA de maior mercado automotivo mundial (contando caminhões e ônibus). Levando em consideração apenas automóveis e comerciais leves, os chineses ainda permanecem atrás dos americanos, mas tiveram alta de 52% nas vendas, enquanto os EUA sofreram queda estimada em 18%, apesar da ajuda do governo para a troca de carros antigos por outros que consomem menos combustível.
Vantagem - Segundo o sócio da PriceWaterhouse Marcelo Cioffi, os emergentes tem como vantagem uma "demografia favorável". Na Índia, segundo ele, há 1 carro para cada 78 habitantes, e na China, 1 para cada 29. O Brasil tem uma relação ainda folgada - 1 carro para 7,4 pessoas. "Existe muito espaço ainda para crescer nesses países, porque há uma combinação importante de expansão no crédito e aumento na renda", disse. Nos mercados desenvolvidos, além de haver uma limitação mais estrutural ao crescimento - nos EUA, há 1 carro para cada 1,2 habitante - e da crise em si, as montadoras passaram por dificuldades. GM e Chrysler (respectivamente, a primeira e a terceira maiores montadoras dos EUA) passaram pelo processo de concordata - inimaginável até pouco tempo atrás - e hoje pertencem em parte ao governo americano.
Para 2010, porém, a expectativa de analistas é que o mercado dos EUA volte a se expandir, já que se espera que a maior economia mundial retome crescimento mais sustentável, com queda do desemprego e aumento da renda média. Mas o avanço americano não deve chegar nem perto do chinês. Enquanto o crescimento das vendas de automóveis na China deve ser de aproximadamente 20%, o dos EUA deve ficar em torno da metade disso.
Quem também deve se destacar é a Índia, que teve o segundo maior crescimento em 2009: 28%, estima a Jato Dynamics. Para este ano, o avanço projetado é da casa dos 10%, de acordo com o Scotiabank. No mundo rico, especialmente na Europa, o cenário para este ano não é positivo. As vendas na Alemanha devem cair fortemente, já que o governo não deve colocar novos subsídios para a troca de veículos, o que ajudou as vendas no ano passado a crescerem na casa dos 20%. (Agência Reuters)


São Paulo / SP
Governo prorroga o prazo do IPI reduzido para máquinas agrícolas
O governo prorrogou até o dia 30 de junho de 2010 a redução das alíquotas do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) sobre veículos leves de transportes e máquinas agrícolas. Os principais itens são picapes, furgões, caminhonetes e tratores. O assessor técnico da subsecretaria de Tributação da Receita, Alexandre Guilherme Andrade, explicou que tradicionalmente o governo concede incentivos para veículos de serviço e que a recomposição das alíquotas de IPI neste momento em que os veículos de passageiros estão com o imposto reduzido provocaria um desequilíbrio.
Tabela - No entanto, segundo a tabela publicada em seção extra do Diário Oficial da União, o IPI para semi-reboques para caminhões foi restabelecido de 0% para 5%. Outros cinco itens incluídos em ex-tarifário (sem produção nacional) tiveram a alíquota elevada. O IPI para chassis, frigoríficos ou isotérmicos de camionetas, furgões e picapes, por exemplo, subiu de 1% para 4%. A alíquota para veículos com caixa basculante de camionetas, furgões e picapes passou de 3% para 4%. Mesmo com a elevação, estas tarifas ainda são metade da alíquota original que voltará a vigorar em 1º de julho de 2010.
Renúncia fiscal - As novas desonerações significam uma renúncia fiscal de R$ 400 milhões. "A demanda por estes veículos não é tão elástica quanto para veículos para passageiros. É uma questão mais industrial e comercial. O valor desta renúncia vai depender da retomada da economia", destacou Andrade. Ele disse que a redução do IPI barateia e estimula os investimentos. (Agência Estado)


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VAREJO & SERVIÇO

Da redação – São Paulo / SP
Varejo cresce 5,8% em 2009

As vendas do varejo brasileiro cresceram 2,4% em dezembro em relação ao mês imediatamente anterior, já desconsiderando influências sazonais, e fecharam o ano com uma expansão de 5,8% em relação a 2008. Embora seja um número bastante positivo em um ano marcado pela crise financeira global, a expansão foi a menor desde 2004. Segundo a Serasa Experian, o destaque do varejo em 2009 foi o segmento de Móveis, Eletroeletrônicos e Informática, que, com estímulos fiscais, a melhoria gradativa da confiança dos consumidores e a retomada firme do crédito, registrou crescimento de 12,8% no ano. Empatados no segundo lugar ficaram os setores de Tecidos, Vestuário, Calçados e Acessórios; e Veículos, Motos e Peças, ambos com crescimento de 7,9%. Apenas dois segmentos registraram movimentação negativa: Combustíveis e Lubrificantes (-2,0%) e Material de Construção (-13,7%).


Da redação – São Paulo / SP
Makro abre loja no Acre

O Makro, maior atacadista brasileiro de autosserviço, inaugurou às vésperas do Natal sua 73a loja no país. O ponto de venda, em Rio Branco (AC), é o primeiro da empresa no Acre, demandando um investimento total de R$ 21 milhões. A operação começou com cerca de 20 mil clientes cadastrados. A nova loja, que pretende atingir uma população de 500 mil pessoas em um raio de 350 quilômetros, possui 4.600 metros quadrados de área de vendas, na BR 364; e oferece 12.700 itens de alimentos e não-alimentos, incluindo produtos de marcas próprias, institucionais, regionais e importados. Com isso, o Makro completa seu programa de expansão em 2009, com R$ 240 milhões investidos na abertura de oito unidades. Para 2010, a empresa investirá na consolidação de suas operações em São Paulo e em outros Estados do Norte, Nordeste e Sudeste.


Correspondente Internacional - Maria João Souto Freitas, em Lisboa
Alemã Metro expande presença no mercado chinês

O grupo alemão Metro, um dos cinco maiores varejistas globais, disse que levará neste ano sua rede de lojas de eletrônicos Media Markt para o mercado chinês, com a abertura das primeiras unidades em Xangai. O objetivo é abrir, em cinco anos, mais de 100 pontos de venda. A operação da Media Markt na China será feita por uma joint-venture entre o grupo Metro (75%) e a empresa local Foxconn (25%).


Tóquio / Japão
Japonesa Uniqlo acelera expansão na Europa

A rede japonesa de vestuário Uniqlo pretende ampliar sua presença no mercado europeu em 2010, com a abertura de lojas em cidades como Madri, Barcelona e Milão. Também estão nos planos uma loja na Alemanha e até seis novas unidades em Paris, depois do sucesso da flagship da empresa na cidade, campeã de vendas da rede em todo o mundo em novembro. No Reino Unido, onde a empresa conta com 14 lojas, também deverão ser abertos novos pontos de venda. (Agência EFE)


Da redação – São Paulo / SP
Vivenda do Camarão cresce 25% em 2009

A Vivenda do Camarão, maior rede de frutos do mar do país, fechou o ano de 2009 com um crescimento de 25% nas vendas, com a inauguração de 18 lojas no País. Com o aumento do número de unidades em operação, a base de clientes atendidos passou de 450 mil para 600 mil por mês. Em junho do ano passado, a empresa passou a atuar também no segmento de food service, com a oferta de congelados à base de frutos do mar em canais como hotéis, motéis, bares e restaurantes. Atualmente, o food service corresponde a 3% do faturamento da Vivenda, mas a meta é ampliar essa participação para 35% em cinco anos. Em 2010, a expectativa da Vivenda é inaugurar cerca de 30 restaurantes em todo o país, chegando a 130 lojas em solo nacional e uma no Paraguai.


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Pão de Açúcar fecha ano com 40 lojas Assai

O Grupo Pão de Açúcar inaugurou às vésperas do Natal sua 40º loja Assai, bandeira especializada no atacarejo (cash&carry). O ponto de venda está localizado na Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo. No ano de 2009, os investimentos na bandeira chegaram perto de R$ 100 milhões, com a abertura de 12 lojas em São Paulo, Ceará e Rio de Janeiro.


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Doggis abre terceira loja no Brasil

A rede chilena de hot dogs Doggis, controlada no Brasil pelo grupo BFFC, inaugura no Caxias Shopping, em Duque de Caxias/RJ, sua terceira unidade no Brasil. Neste ano, a expectativa é inaugurar mais sete pontos de venda no eixo Rio-São Paulo.


Da redação – São Paulo / SP
Grupo SBF aposta em seguros massificados

O Grupo SBF, proprietário das redes de lojas Centauro, By Tennis, Almax Sports e operador da Nike Store no Brasil, passa a oferecer aos clientes uma linha de seguros alinhados ao conceito de esportes, lazer e entretenimento. Para isso, a empresa fechou uma parceria com a Assurant Seguradora, especializada em seguros massificados, e com a corretora Vertex Seguros. A expectativa é comercializar, nas 150 lojas do grupo distribuídas em 17 Estados brasileiros, mais o Distrito Federal, e também na loja virtual Centauro.com.br, cerca de 1,5 milhão de apólices no primeiro ano, com valor entre R$ 1,99 e R$ 16,99.


Da redação – São Paulo / SP
PBKids vende 15% mais no Natal

A PBKids, rede varejista de brinquedos com 50 lojas no país, disse que suas vendas cresceram 15% no período de Natal em relação ao mesmo período de 2008. Com isso, as vendas fecharam 2009 com uma alta de 19% na comparação anual. O tíquete médio foi de R$ 130,05, contra R$ 122 na temporada de Natal de 2008. Segundo a empresa, os lançamentos tiveram grande influência no aumento das vendas. Os destaques foram as fashion dolls da linha Only Hearts Club e, para os meninos, as réplicas de carros clássicos como Fusca, Kombi e Cadillac, com controle remoto e detalhes idênticos aos originais. Já a linha Mookie teve boa saída, com diversos acessórios para atividades ao ar livre. Para 2010, a PBKids confirmou a abertura de duas lojas, em Maceió (AL) e na Granja Viana, em São Paulo. No ano passado, foram seis novos pontos de venda, em Salvador (BA), Manaus (AM), Caxias do Sul (RS), Belém (PA) e São Paulo (na Villa Daslu e na Vila Olimpia).


Da redação - São PAulo / SP
Sony passa a comercializar linha VAIO em lojas Extra

A Sony fechou uma parceria com a rede de hipermercados Extra, maior varejista de produtos de informática do país, para comercializar seis modelos de notebooks da linha VAIO nas lojas da rede em todo o país. A partir deste mês, os equipamentos estarão disponíveis em mais de 150 lojas, em um movimento que faz parte dos planos da Sony de ampliar a presença da marca fora das lojas especializadas em eletrônicos.



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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação – São Paulo / SP
Carne de frango foi a que teve o melhor desempenho em dezembro de 2009
No último mês de 2009 e comparativamente ao mês anterior, as exportações brasileiras de carnes apresentaram um acréscimo de 8,61% na receita cambial. No último mês de 2009 e comparativamente ao mês anterior, as exportações brasileiras de carnes apresentaram um acréscimo de 8,61% na receita cambial, que ficou próxima dos US$825 milhões – terceiro melhor resultado registrado desde novembro de 2008, mês em que as exportações de carnes começaram a entrar em declínio em consequência da crise econômica mundial. Mas quem atuou nesse aumento, quase que exclusivamente, foi a carne de frango, cuja receita cambial aumentou no mês 23,41%, enquanto a da carne bovina crescia apenas 0,38% e a da carne suína declinava 22,31%. Idêntico comportamento foi observado no volume embarcado, que cresceu 10,75%. E, aqui, o declínio alcançou não só a carne suína (-23,64%), mas também a bovina (-0,86%), enquanto aumentaram em 21,18% os embarques de carne de frango. No preço médio, as três carnes tiveram evolução quase equivalente no mês (carne suína, +1,74%; carne bovina, +1,25%; carne de frango, +1,84%). Mas só a carne bovina (+4,30%) e a de frango (+7,62%) voltaram a apresentar variação positiva em relação ao mesmo mês do ano passado. A carne suína encerrou o ano com preço quase 10% inferior ao de dezembro de 2008.



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MERCADO DE TECNOLOGIA

São Francisco / EUA
HP lança laptops e netbooks com foco em telas sensíveis a toque
A Hewlett-Packard está lançando uma nova linha de laptops e netbooks procurando aproveitar seu bom momento no mercado de computadores pessoais. A maior fabricante mundial de PCs revelou seu primeiro netbook sensível ao toque como parte de uma linha de produtos para a feira Consumer Electronics Show, que acontece esta semana em Las Vegas. O rápido crescimento dos netbooks impulsionou o mercado de PCs durante a desaceleração econômica. Os computadores de baixo custo devem chegar a 20 por cento de toda distribuição de PCs este ano, segundo a DisplaySearch, um grande aumento em relação a 2008. O Mini 5102, primeiro netbook com tela sensível ao toque da HP, tem uma tela de 10 polegadas, pesa cerca 1,2 quilogramas e é voltado para estudantes e profissionais. Ele tem um programa de reconhecimento facial e processador Atom da Intel. O preço é de 399 dólares nos EUA. A HP ainda apresentou o modelo Mini 201, de 299 dólares, voltado para o varejo e o Mini 2102, de 329 dólares, voltado para usuários corporativos. Os netbooks vem com o QuickWeb, um software baseado em Linux que a companhia afirma que permite o acesso à Internet e arquivos em segundos, sem necessidade de boot. A HP tem promovido pesadamente a tecnologia de toque em sua linha de PCs, e a empresa está preparando seu mais completo laptop com o recurso, o TouchSmart tm2, que possui uma tela que pode ser girada no eixo e que pode ficar deitada em modo tablet. O computador de 949 dólares vem com tela de 12 polegadas com capacidade multitouch, igual à encontrada em smartphones. (Agência Reuters)


Da redação – Porto Alegre / RS
Investimentos garantiram crescimento
A Cigam Software de Gestão alcançou 30% de crescimento em 2009, ultrapassando a meta de 20% estabelecida. Motivos para festejar não faltam, frente a excelente fase da empresa, reconhecida como uma das 100 Melhores Empresas para se Trabalhar no país, 10ª melhor na área de TI, 1ª em respeito e a 3ª que melhor treina, prêmios destacados nas revistas Época e ComputerWorld e pelo Great Place to Work Institute (GPTW). Com isso, comemora mais um ano de superação, depois de passar pela forte crise financeira que atingiu o país e o mundo recentemente. Após tantas conquistas, a empresa de Novo Hamburgo prospecta boas expectativas, e estabelece metas ainda maiores para 2010. Com intenção de alcançar novamente os 42% de crescimento obtidos em 2008, a Cigam vai investir ainda mais na formação de pessoal. “A crise não nos assustou, por isso apostamos na recuperação rápida da economia e colocamos em pratica o planejamento estratégico elaborado antes dos dias difíceis chegarem. Ganhamos com a tomada de decisão, normalizando o crescimento da empresa e conseguindo 70% de faturamento nas vendas, apesar de toda a turbulência do ano. Assim, consideramos que 2009 foi um ano bom para os negócios e esperamos que 2010 seja ainda melhor”, conta Robinson Klein, diretor de mercado da Cigam.
Investimentos - Klein destaca que muitos investimentos foram feitos durante este ano, para obter maior alcance de interesses e, por conseqüência, melhor desenvolvimento da empresa. A Cigam abriu filial na capital paranaense, Curitiba, e duas novas unidades em Cuiabá, Mato Grosso, e Campo Grande, Mato Grosso do Sul, além de ampliar a área física de sua matriz, em Novo Hamburgo, em cerca de 50% e seu quadro de colaboradores em 27%. Como empreendimento com foco em oferecer melhor gestão empresarial a seus clientes, seguiu em 2009 sua busca em se tornar empresa modelo em gestão, investindo continuamente em recursos humanos e treinamento. Os resultados, que até agora vinham como boas pontuações no Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP), foram especialmente significativos desta vez, dando para a Cigam grandes títulos. O reconhecimento nacional chegou com a boa colocação na lista das 100 Melhores Empresas para se Trabalhar no Brasil, e décima melhor na área de TI, além dos muitos destaques conquistados, como o prêmio empresarial da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha (ACI-NH/CB/EV), na área de serviços.
Momentos marcantes - Para Robinson não foram só as premiações que tornaram 2009 um ano marcante. “Conquistamos cerca de 430 novos clientes neste ano, com os maiores projetos na área de distribuição e indústria. Também implementamos o CMMI - Capability Maturity Model Integration, um programa de qualidade e maturidade de software. Porém o que marcou mesmo foi termos conseguido a aprovação do Projeto de Inovação do Sebrae e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que nos trouxe R$ 500 mil de subvenção econômica para investir em inovação, com uma solução de Ubiguidade, que possibilita que os clientes contem com informações gerenciais em seu celular, para auxiliar na tomada de decisões de seus negócios”, afirma Klein. Segundo o diretor de mercado, todos os acontecimentos citados, unidos à grande demanda de serviços relacionados a questão tributária, que envolvem os projetos de Nota Fiscal Eletrônica (NF-E) e Sped Fiscal, além dos programas de gestão de custos e informações gerenciais, foram os grandes responsáveis por tamanho crescimento e rápida recuperação da crise econômica. “Muitas empresas necessitaram refinar seus resultados e ajustar seus custos com maior precisão, para enfrentar as reduções de margens exigidas pelo mercado”, acrescenta.
Aprendizado - Klein enfatiza que a turbulência financeira ocorrida no país e no mundo mostrou novos rumos e maneiras de se trabalhar, com foco no melhor serviço e o desenvolvimento da empresa. “A parte boa da crise foi o aprendizado. Como decidimos continuar com os planos mesmo no momento de dificuldade econômica, conseguimos aproveitar as novas oportunidades assim que passou a “marolinha”, e para isto foi fundamental continuar investindo na formação de pessoal”, conclui.


Da redação – Porto Alegre / RS
Parcerias e fidelização driblam a crise na TI
A
T@rgetTrust em 2009 cresceu e apareceu ainda mais para o mercado, alavancando o desenvolvimento de empresas de tecnologia. Entre as metas que foram atingidas destacam-se o lançamento do novo Portal, ampliação da equipe operacional, padronização de processos para a busca constante da qualidade e adesão ao programa de qualidade ISO 9001. Segundo Simone Leal Kosmalski, diretora da T@rgetTrust, a empresa sentiu retração na procura de cursos em razão da crise econômica que abalou o mundo, mas a situação também contribuiu para a fidelização de seus clientes, já que a T@rget oferece treinamento de qualidade e conta com instrutores top de mercado. "Nossa proposta é realmente fazer a diferença na vida profissional do aluno. Por isso, somos muito criteriosos no retorno das avaliações", afirma. A T@rget atingiu objetivos elevados que podem ser conferidos nos investimentos feitos em infra-estrutura e em equipe operacional e técnica, manutenção e atualização de material didático, desenvolvimento do novo portal, que no dia do lançamento teve mais de mil acessos; início da implantação do programa de qualidade ISO 9001, e da equipe do comercial participando do curso Gestão Comercial da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Regional RS (Assespro/RS). A empresa realizou em 2009 ainda, diversas promoções premiando ganhadores com cursos e camisetas pelo Portal, orkut ou twiter. Também foram firmadas importantes parcerias, como PROCERGS, GoodCard, BRDE e UniRitter que treinaram suas equipes nas tecnologias Oracle, JAVA e .Net. “Quem procurou treinamento foram pessoas que precisavam se recolocar no mercado ou empresas com projetos que dependiam de treinamento”, explica Simone. Para 2010 o planejamento estratégico da T@rget está ainda em elaboração, mas a projeção é de aumento de 15% no faturamento e a meta será, entre outras, firmar mais parcerias e fortalecer a posição no mercado por reconhecimento de qualidade, tanto por parte do aluno profissional do mercado, quanto das empresas, que percebem que os que recebem formações na T@rget são mais bem preparados. Assim, conforme Simone, a equipe T@rgetTrust, de colaboradores e instrutores está engajada, com todos comprometidos em prestar o melhor serviço, seja em curso, consultoria ou coaching. "Em se tratando de curso, os instrutores são os melhores do mercado, trazem suas experiências para a sala de aula e estão atentos às questões trazidas pelos alunos, bem como as constantes evoluções dos softwares, por isso nosso material é constantemente atualizado", conclui. (Fonte: Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)


Da redação – Porto Alegre / RS
Foco é no mercado de implementos agrícolas e de frigoríficos
A Sidicom Software, de Porto Alegre está comemora o balanço de fim de ano, com a marca de 12% de desenvolvimento, apesar da crise financeira que afetou o país e o mundo, superando a meta de crescimento em 10%, estabelecida para 2009. Para o novo ano, o empreendimento projeta aumentar seu faturamento em cerca de 30%, concluir o processo de certificação ISO 9001 e aumentar a participação no mercado de implementos agrícolas e de frigoríficos. Segundo Ricardo Kurtz, diretor da Sidicom, as projeções para o próximo ano são de aumento maior das exigências fiscais sobre o contribuinte e a conseqüente necessidade de informatização, por meio de sistemas de gestão que atendam essas obrigações, além da acessibilidade via internet dos ERPs. "Em virtude disso haverá concorrência mais justa das empresas, desaparecendo aquelas que hoje têm competitividade baseadas em não seguir as normas fiscais. E isto trará muitos benefícios para toda a sociedade" acrescenta.
Obrigatoriedade - Para Kurtz, o que mais contribuiu no aumento do faturamento deste ano, e evitou que houvesse estagnação, ou até recuo, foram as vendas relativas a funcionalidades de exigências fiscais, tais como a Nota Fiscal Eletrônica (NF-E). Ele afirma que ao se estabelecer a obrigatoriedade, muitos clientes que estavam morosos no processo de decisão acabaram tendo que antecipar o investimento, devido a necessidade da adesão a NF-E, imposta a alguns setores em 2009. Além do Sistema de Gestão Empresarial ERP S4, carro-chefe da empresa, a Sidicom contou com as boas vendas dos módulos de NF-E, Sintegra e Sped Fiscal, bem como dos excelentes serviços da tesouraria e de gestão de resultados, para superar a crise e obter bom desenvolvimento este ano. O investimento realizado em ferramentas de desenvolvimento, também tem sua parcela de responsabilidade no sucesso alcançado pelo empreendimento.
Destaques de 2009 - Dos objetivos traçados para 2009, alguns se destacaram, pela importância de seus efeitos para a empresa, como o procedimento de certificação ISO 9001, iniciada em abril, realizada por consultoria contratada, trabalhando em conjunto com a equipe Sidicom. "Este processo está servindo para perceber que temos rotinas bem organizadas em relação à concorrência, e também para estabelecermos áreas e processos não bem mapeados ainda", ressalta. Também em destaque a conclusão e implantação do projeto que possibilitou o acesso do ERP S4 via internet, a troca de versão do gerenciador do banco de dados do sistema para o Firebird 2.1, a inclusão de novos recursos de pesquisa e de geração de relatório, e o desenvolvimento de duas novas opções de geração de NF-E, totalizando três opções disponíveis para a escolha do cliente, de acordo com sua necessidade. Kurtz conta que os bons números contabilizados no final deste ano, os objetivos alcançados e as conquistas resultaram em mais vontade de trabalhar na sua equipe, criando perspectivas melhores para 2010. "Estamos com grande expectativa para o próximo ano, pois não só prevemos o crescimento do mercado, como também estamos ansiosos para verificar como a empresa ficará após a Certificação ISO 9001", finaliza. (Fonte: Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)


Da redação – Porto Alegre / RS
JME Informática encerra 2009 com crescimento superior a 30%
A JME informática, de Porto Alegre encerra mais um ano alcançando mais de 30% de crescimento comparada ao ano anterior e superando as metas de faturamento e rentabilidade estabelecidas. Com mais seis novas franquias, instaladas no sudeste, centro-oeste e nordeste do país, a empresa solidifica a forte representação de seu Sistema de Gestão da Saúde Pública (SIS-SAP), seu carro-chefe, que alavancou seu grande crescimento. Entre as metas estabelecidas para o ano de 2010, além da certificação ISO 9001, a JME projeta a duplicação de seu faturamento, esperando alcançar rentabilidade de cerca de 30% em relação a 2009. Segundo Jorge Branco, diretor da JME, o sucesso alcançado em 2009 se deve a consolidação do SIS-SAP no mercado. O sistema, que se tornou o grande destaque da empresa, é a solução mais contratada por seus principais clientes. “O SIS-SAP passou de uma representação de 6% no faturamento de 2008, para mais de 35% em 2009, resultando em grandes parcerias a JME, como a Secretaria de Saúde de Caxias do Sul”, ressalta. Diante tanto sucesso, nem a crise financeira que o país e o mundo acabam de passar afetou a JME, o diretor apenas afirma que a crise se refletiu na empresa em meados de 2008, e que este ano foi de recuperação das perdas ocorridas.
Um ano marcante comercialmente - Para Branco, 2009 foi um ano marcante de inúmeras maneiras, com a instalação de suas novas franquias, e colocação do SIS-SAP no mercado, ao lado do já bem colocado Sistema de Gestão Hospitalar (SIS-HOS). “Diversos acontecimentos tornaram este ano de grande importância comercialmente para a JME, porém o evento de mais marcou com certeza foi a aprovação do Prosoft, programa voltado ao financiamento de empresas de TI e operações de capital de risco, que recebeu R$ 220 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Este recurso permitiu a ampliação do processo comercial e investimento em novas tecnologias, nos beneficiando como empreendimento do setor”, afirma.


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MERCADO WEB


Frankfurt / Alemanha
Bug de virada do ano bloqueia 20 mi de cartões de banco na Alemanha
Mais de 20 milhões de cartões de banco de débito Eurocheques (EC) e 3,5 milhões de cartões de crédito, ou seja, quase metade dos distribuídos pelos bancos do da Alemanha, estavam bloqueados na terça-feira, dia 5/1, por uma falha de computador relacionada ao ano de 2010. Desde 1º de janeiro, cerca de 20 milhões de cartões bancários EC, num total de 45 milhões, e 3,5 milhões de cartões de crédito - em um universo de 8 milhões - emitidos por esses estabelecimentos não permitem retirar dinheiro nos caixas automáticos da Alemanha e no exterior, segundo um comunicado da federação de bancos DSGV. "A falha se deve a um problema atrasado do ano 2000, já que alguns chips eletrônicos não reconhecem o ano de 2010", explicou o comunicado. Os titulares dos cartões de banco poderão voltar a retirar dinheiro dos caixas em breve, mas continuarão com restrições quanto aos cartões de crédito, alertou a DSGV. O pagamento com cartões também está difícil em muitas lojas. O serviço deve voltar ao normal apenas na próxima semana. O problema também prejudica os alemães no exterior, levando em conta que muitos se encontram de férias. O problema aparentemente não atingiu o Deutsche Bank, o número um do setor bancário na Alemanha. (Agence France Presse / AFP)


Da redação – São Paulo / RS
E-books superam livros de papel nas vendas de Natal da Amazon

As vendas de livros digitais no Natal superaram a dos exemplares em papel na Amazon, segundo a companhia, na primeira vez na história em que isso ocorreu. Embora o texto não faça menção sobre o número atual das vendas, é possível que o leitor tenha superado as vendas de iPod touch 8GB e do dispositivo GPS Garmin Nuvi 260W. A empresa também informou que o dia 14 de dezembro foi o mais movimentado da Amazon na temporada de compras de Natal, com a venda de cerca de 9,5 milhões de itens em todo o mundo - cerca de 110 por segundo. (Agência IDG Now!)


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LOGISTICA & INFRAESTRUTURA


Da redação – São Paulo / SP
Walmart quer economizar bilhões com supply chain global

O Walmart deu início a uma iniciativa mundial de otimização de sua cadeia de suprimentos que deverá trazer uma economia de bilhões de dólares, combinando suas estruturas nacionais de compra. O objetivo é aumentar o percentual de produtos adquiridos diretamente dos fabricantes, eliminando tanto quanto possível o uso de distribuidores, atacadistas e brokers. A empresa hoje gasta cerca de US$ 100 bilhões na compra de produtos de suas marcas próprias, mas menos de 20% desses produtos são negociados diretamente com os fabricantes e as ações de compra costumam ser feitas em nível nacional. Ao globalizar essas compras e eliminar intermediários, a empresa ganha ainda mais escala, com a estimativa de reduzir os custos ao longo da cadeia entre 5% e 15% nos próximos cinco anos, o que representaria uma economia potencial entre US$ 4 bilhões e US$ 12 bilhões, se a varejista alcançar sua meta de comprar 80% dos produtos diretamente dos fornecedores.


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TELECOM & ENERGIA


Da redação – São Paulo / SP
Vivendi eleva participação na brasileira GVT para 85,7%
A operadora de telefonia brasileira GVT informou onte, dia 6/1, ter recebido um comunicado da francesa Vivendi sobre o aumento, de cerca de 5%, em sua participação no capital da companhia. Com isso, a porcentagem de participação da Vivendi na GVT passou para 85,7%, ou 117,7 milhões de ações, em um total de 137,2 milhões. Anteriormente, com o exercício de todas as opções de compra de ações da companhia, a Vivendi detinha 112,3 milhões de ações, ou 81,82% do capital votante. De acordo com o comunicado, a "Vivendi reforça que todas as opções de compra adquiridas em 13 de novembro foram exercidas antes de 23 de dezembro de 2009." A Vivendi diz ainda não participar de qualquer contrato regulando direitos de voto em relação às ações de emissão da GVT. A CVM - Comissão de Valores Mobiliários - investiga a operação de aquisição do controle da GVT pela Vivendi, em processo sob sigilo legal. A Telefônica pretendia comprar a operadora brasileira por meio de um leilão na Bolsa, marcado para 19 de novembro, mas acabou superada pelos franceses, que anunciaram a aquisição da maioria das ações da companhia em negociações privadas, no dia 13/11/2009.


Da redação - Brasília / DF
Governo turbina Eletrobrás para acelerar obras do PAC
A Eletrobrás começa o ano com plano de investimento recorde de R$ 30,2 bilhões até 2012, anabolizada por projeto de fortalecimento de sua musculatura financeira realizado no último trimestre pelo governo. Uma série de medidas feitas pela União turbinou a estatal para que ela cumpra neste ano todos os compromissos com as obras do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento. A Eletrobrás tem papel central na campanha da provável candidata do governo à Presidência, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, o que exige da empresa fôlego financeiro. Para a criação dessa "Nova Eletrobrás", o CMN - Conselho Monetário Nacional - autorizou a empresa a elevar sua capacidade de endividamento em mais R$ 8,5 bilhões em 2010, passando do limite anterior de R$ 3,5 bilhões para R$ 12,04 bilhões; o governo editou medida provisória (nº 466, depois transformada em lei) estabelecendo compensações para as empresas de energia do Norte controladas pelas Eletrobrás.


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MERCADO DE LUXO

Da Redação – São Paulo / SP
Mercado de luxo volta a crescer em 2010
A China deverá levar o setor de luxo de volta ao crescimento em 2010 e impedir que a queda nas vendas deste ano seja tão severa quanto o previsto, segundo estudo da Bain & Co. A queda nas vendas deste ano deve ser de 8%, em vez dos 10% previstos em abril. Em 2010 a expansão pode ser de 1%, para 153 bilhões euros. Nos últimos dois anos, o setor de luxo encolheu. Claudia D'Arpizio, sócia da Bain em Milão, disse que o fundo do poço foi alcançado. "Os mercados estão se estabilizando. Estamos vendo menos descontos e mais sinais da crescente confiança do consumidor. O crescimento será tímido em 2010, mas é um movimento na direção certa." A queda nos mercados da Europa e da América do Norte este ano tem sido suavizada pelo crescimento na China e em outros mercados emergentes, com destaque para a Coreia do Sul. O estudo espelha o otimismo cauteloso de algumas grandes companhias de artigos de luxo. Na semana passada, o grupo britânico Burberry registrou vendas melhores do que o esperado no segundo trimestre. Os gastos dos chineses com artigos de luxo este ano podem chegar a € 6,6 bilhões. Nos EUA seriam 44 bilhões euros; na Europa, 59 bilhões euros; e no Japão, 19 bilhões euros.


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RESPONSABILIDADE Social e Ambiental


Da redação – São Paulo / SP
Grupo Colombo é referência no setor
Um caso clássico de uso racional de água ocorre no Grupo Colombo que implantou em 2002, na sua usina em Ariranha, SP, um projeto que tornou-se inclusive uma das referências no setor. Essa iniciativa surgiu devido à necessidade de minimizar o consumo de água e o volume de vinhaça gerado. “Todas as águas residuárias eram despejadas na vinhaça”, relata Hélio Pavani, gerente operacional das unidades Palestina e Santa Albertina localizadas no Estado de São Paulo, que também desenvolveram processos de tratamentos similares ao da matriz. “Além da estação de tratamento de efluentes, foram instaladas torres pra maior aproveitamento do condensado na indústria. Com isso, o volume da captação diminuiu de 1,8 m3/h para 0,7 m3/h”, detalha Pavani que acompanhou a instalação e o funcionamento do projeto em Ariranha. Segundo ele, houve também a instalação de circuito fechado em toda refrigeração das moendas e na separação da fuligem nas caldeiras e a diminuição da lavagem de cana que consome muita água. O sistema de tratamento é aeróbio com capacidade de 150 m3/h de efluente bruto, composto de lagoas de aeração impermeabilizadas de grande capacidade, divididas em caixas efluente bruto - pulmão, caixas de equalização, caixa de aeração e caixa água polida. “Na caixa de aeração há o lodo ativado que consome as matérias orgânicas, que seria a demanda química de oxigênio, deixando a água em condições idênticas a águas dos rios, com oxigênio dissolvido em torno de 7 - 8 mg/l, na qual chamamos de água polida”, explica Hélio Pavani. A Usina Colombo faz captação em lagoa e poço profundo do aquífero Guarani. “A unidade de Ariranha devolve a água tratada no rio próximo da usina, com DQO 40 ppm, oxigênio em torno 6,5 - 8,0 e PH de 7,5 - 8,0. Estamos fazendo modificações para 2010, com o objetivo de utilizar uma parte desta água na indústria”, informa. De acordo com Hélio Pavani, a utilização dos recursos naturais faz parte do plano diretor da Colombo. “Tudo que envolve o meio ambiente pesa nas decisões da diretoria. Não poupamos investimentos para esta área”, ressalta.


Da redação – Porto Alegre / RS
Governadora Yeda Crusius mostra desconhecimento sobre legislação ambiental
Ontem, dia 6/1, pela manhã, em entrevista ao jornalista André Machado no Programa Atualidade da Rádio Gaúcha, a Governadora teceu preocupantes comentários sobre o PL 154 que traminta na Assembleia Legislativa para revogar e alterar importantes instrumentos para o desenvolvimento sustentável. Fez uma critica à atual legislação com relação à reserva legal para as pequenas propriedades . Todavia , a Governadora deveria saber que isso está tutelado por lei federal e não estadual. Por outro lado, enalteceu o " zoneamento florestal " aprovado recentemente pelo Conselho Estadual do Meio ambiente (CONSEMA) . Na realidade é o zoneamento da silvicultura. Ora, é justamente graças à atual legislação ambiental estadual que se viabilizou o zoneamento referido. O PL 154, ao contrário, não exige absolutamente nada para o plantio e comercialização de qualquer cultura exótica! Defendeu mais estudos e zoneamentos, mas parece que não sabe a governadora que isso também está na atual legislação ambiental estadual , mas que não se coloca em prática. Novamente mostrando não apenas desconhecimento mas também contradição, defendeu a mata ciliar e até mesmo sua recomposição, em virtude das diversas catástrofes que vem afligindo o Estado e que com a alteração das leis, o governo vai se comprometer com sua regeneração e preservação. Que bom, mas a atual legislação também prevê isso, mas também igualmente não se aplica. O PL 154, ao contrário, reduz drasticamente a mata ciliar ou área de preservação permanente, de no minimo 30 metros para no mínimo 5 mentros e máximo 50 metros. (Fonte: Assessoria de imprensa Gabinete Vereador Beto Moesch)


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