Edição 239 | Ano II

São Paulo / SP
Nobel de economia alerta para excesso de otimismo com Brasil
O Brasil tem tido um desempenho melhor que outros países na atual crise, mas é preciso ficar atento ao excesso de otimismo, avaliou ontem a tarde, dia 2/12, o prêmio Nobel de Economia Paul Krugman. "O Brasil está indo bem. Tem sido uma boa história. Isso não é a mesma coisa que dizer que o Brasil vai se tornar uma superpotência econômica no ano que vem. E os mercados estão agindo como se isso fosse verdade", disse Krugman a jornalistas em São Paulo. "Os mercados estão saindo um pouco da realidade." Em meio à redução dos juros nas grandes economias, o Brasil, com PIB em crescimento e juros básicos de 8,75% ao ano, já atraiu em 2009 mais de US$ 26 bilhões de fluxo cambial em termos líquidos. No ano, o Ibovespa tem alta de quase 83%, e o dólar já caiu mais de 26% frente ao real.
Para Krugman, no entanto, o passado sugere que não é tão bom ser o principal foco do mercado porque isso abre a possibilidade de subestimar os riscos. Ele citou como exemplos as crises no México, na Argentina e no Sudeste Asiático. "(Além disso), o Brasil ainda não demonstrou que será uma economia de crescimento realmente rápido", disse. Apesar do tom cauteloso, Krugman elogiou o desempenho inédito do Brasil na crise global. Segundo ele, foi a primeira vez que o país usou políticas anticíclicas para frear uma recessão, algo possível somente graças à melhora dos fundamentos econômicos levada a cabo nos anos anteriores. Sobre o mercado de câmbio, Krugman avaliou que o real está sobrevalorizado e que a taxação sobre a entrada de capital estrangeiro não foi efetiva para mudar a tendência. Ontem, dia 2/12, a moeda norte-americana terminou o dia a 1,723 real.
A baixa do dólar tem levado economistas a prever um aumento do déficit em transações correntes - com queda do superávit comercial, por exemplo -, que teria de ser coberto pelo fluxo oriundo de transações financeiras. Para Krugman, isso não é um grande problema. "Basicamente, isso aumenta o risco para a economia, mas não estamos falando de um apocalipse. Não estamos falando (de um caso como o) da Argentina", ponderou. Krugman mostrou pessimismo sobre os EUA, estimando que o desemprego chegará ao final de 2010 ainda próximo dos 10%. Em sua avaliação, os motores da principal economia do mundo têm sido os "insuficientes" estímulos fiscais e os estoques das empresas. Paul Krugman recebeu o prêmio Nobel de Economia em 2008, no auge da crise financeira global, pela análise de padrões de comércio e atividade econômica. Ele leciona nas universidades de Princeton, Yale, Stanford e no MIT, nos EUA. (Agência Reuters)

Nova Iorque / EUA
ONU prevê recuperação frágil e lenta da economia mundial em 2010
Após mais de um ano de crise, a economia mundial começará a se recuperar lentamente em 2010, com um crescimento de 2,4% sustentado nas políticas de estímulo adotadas pelos países mais industrializados, diz a ONU em relatório divulgado hoje, dia 3/12. "A recuperação será frágil e, em alguns casos, insuficiente para recuperar o terreno perdido", disse hoje na apresentação do relatório o diretor da Unidade de Políticas de Desenvolvimento e Análise do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU, Rob Vos.
O documento, intitulado "Situação e perspectivas da economia mundial", assegura que os fortes cortes na produção industrial provocados pela crise já foram revertidos. No entanto, o estudo não prevê um sólido aumento na demanda privada capaz de substituir a injeção de dinheiro público a qual evitou que o mundo caísse em um abismo econômico. Além disso, o relatório diz que a situação da economia mundial começou a melhorar no segundo trimestre de 2009 e se consolidou no quarto, o que não evitará o registro de uma contração de 2,2% no final do ano. Apesar de descrever um panorama mais promissor, a análise da ONU não deixa a cautela de lado e adverte que a recuperação prevista para 2010 será 'frágil' e que o perigo de uma recaída é muito presente.
O aumento da atividade se deverá mais à reposição do estoque perdido nas empresas do que a um aumento na demanda de consumidores e investidores, ressalta o documento. Segundo a ONU, as economias em desenvolvimento, particularmente as asiáticas, serão as que mais crescerão no ano que vem. A China avançará 8,8%, enquanto a Índia alcançará crescimento de 6,5%, o que situará os dois países acima da média de 5,3% prevista para o mundo em desenvolvimento.
América Latina e Caribe verão sua atividade econômica crescer acima da média mundial, com 3,4% de crescimento anual. A economia brasileira avançará 4,5% e a do México, 3%. O relatório também prevê o retorno ao crescimento para as economias desenvolvidas, embora de forma moderada. Os países da zona do euro avançarão 0,4%, o Reino Unido, 0,6%, e Japão, 0,9%, enquanto os EUA cresceriam 2,1%.
A economia da África, por sua vez, crescerá 4,3% em 2010, e a da Rússia, 1,5%. A ONU considera que a reativação econômica foi impulsionada em grande parte pelos efeitos das políticas de estímulo conduzidas na maioria das grandes economias, que em conjunto alcançarão US$ 2,6 trilhões entre 2009 e 2010. De toda forma, os especialistas da ONU acham que a recuperação da atividade será lenta ao longo do próximo ano, algo que não permitirá uma diminuição notável dos índices de desemprego. O retorno aos números positivos também não garante, por enquanto, a volta das épocas de forte crescimento anteriores à crise, particularmente nos países menos desenvolvidos.
Em 2009, a renda per capita caiu em 107 dos 160 países estudados no relatório, enquanto apenas 21 nações em desenvolvimento alcançarão em 2010 taxas de crescimento superiores a 3%, o mínimo considerado como necessário para reduzir os índices internos de pobreza.
A ONU adverte que este panorama pode piorar caso os governos abandonem as políticas de estímulo antes do tempo. Ao mesmo tempo, a instituição reconhece que os governantes enfrentam um "dilema", já que o outro risco potencial é a enorme acumulação de dívida gerada pela crise e o aumento do gasto público nos países mais ricos, o que levou a um grande "desequilíbrio global" e ao enfraquecimento do dólar.Por isso, a ONU defende manter os estímulos fiscais no curto prazo para que, gradativamente, o setor privado assuma a tarefa de criar demanda.
A organização também pede que os novos investimentos públicos sejam orientados para investimentos em produtividade no longo prazo, como as novas tecnologias necessárias para combater a mudança climática. Em terceiro lugar, adverte para a necessidade de reequilibrar as balanças comerciais com um aumento das exportações dos países ricos e um estímulo da demanda interna em economias emergentes, como a China. (Agência EFE)


Brasília / DF
Investimento de estatais cresce 40% até outubro e soma R$ 53 bilhões
O Ministério do Planejamento informou que as empresas estatais brasileiras realizaram investimentos de R$ 53,6 bilhões no acumulado do ano até outubro, um incremento de 40,3% sobre o mesmo período do ano anterior. Os dados foram disponibilizados ontem pelo Dest -Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais - do ministério, órgão responsável pelo acompanhamento das 68 empresas estatais federais. Segundo a ONG Contas Abertas, este é o maior volume de investimentos estatais para o acumulado janeiro-outubro desde 1995, já descontada a inflação do período. Além do aumento do volume investido, as estatais também elevaram a quantidade de recursos utilizados do que estava dotado no Orçamento. Até outubro elas executaram 67,1% da dotação orçamentária (R$ 53,6 bilhões de R$ 79,9 bilhões), contra 56,8% (R$ 38,2 bilhões de R$ 67,3 bilhões) no ano passado. "Das 68 empresas, 59 são do setor produtivo e nove, do financeiro. Os recursos foram aplicados em áreas como energia elétrica, petróleo e derivados, armazenamento agrícola, administração portuária, serviços postais e indústria de transformação, entre outras", informou o ministério em nota. Segundo a Contas Abertas, o setor que mais recebeu investimentos neste ano foi o de energia, com aplicação de R$ 51,6 bilhões. Dentro deste setor se encontram, por exemplo, os investimentos da Petrobras e das empresas de energia elétrica. Das 12 empresas estatais que tiveram uma execução de recursos para investimentos maior que a média, 10 são deste setor. A ONG ainda levantou que a região que mais recebeu investimentos foi a Sudeste (R$ 20,9 bilhões), seguida por Nordeste (R$ 5,7 bilhões), Sul (R$ 2,6 bilhões), Norte (R$ 899,8 milhões) e Centro-Oeste (R$ 153,8 milhões). Os investimentos das estatais no exterior somaram R$ 9,3 bilhões no ano.


São Paulo / SP
Produção de aço no Brasil deve crescer 24,2% em 2010
A produção de aço bruto no Brasil deve crescer 24,2% em 2010, para 33,1 milhões de toneladas, conforme previsão do IABr (Instituto Aço Brasil) divulgada nesta quarta-feira. O consumo de aço no mercado interno no ano que vem deve apresentar alta de 21,6%, para 22,9 milhões de toneladas, segundo o instituto. Sobre exportações, a entidade prevê que o Brasil venderá 16% mais aço ao exterior, chegando a 11 milhões de toneladas.

São Paulo / SP
Construção civil prevê expansão de 8,8% em 2010
A construção civil brasileira deve registrar uma expansão de 8,8% no PIB - Produto Interno Bruto - no próximo ano, após o crescimento de 1% em 2009, estima o SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) segundo dados divulgados ontem, dia 2/12. Ana Maria Castelo, economista da FGV Projetos, explica que há uma diferença entre o cálculo do PIB feito pela entidade e aquele contabilizado pelo IBGE, que considera principalmente a produção de material de construção. Normalmente, afirma, os números são semelhantes, mas, neste ano, houve "um descolamento" devido a vários fatores, entre eles os estoques feitos pela indústria e pelo comércio nos momentos mais críticos da crise. Considerando a metodologia do IBGE, o setor deve ter uma queda de 6% em 2009 no confronto com o ano anterior.
Os setores que receberão mais recursos no próximo ano, de acordo com a entidade, serão o imobiliário residencial e o energético. Os investimentos imobiliários deverão passar de R$ 170 bilhões neste ano para R$ 202 bilhões em 2010. Com isso, a expectativa é que as vagas com carteira assinada no setor tenham um aumento de 8%, atingindo 2,4 milhões de empregos formais no próximo ano - 180 mil postos a mais do que em 2009.
Nos nove primeiros meses deste ano, houve um crescimento de 7,3% no comparativo com o mesmo período de 2008, chegando a 2,297 milhões de trabalhadores com carteira assinada na construção civil no fim de setembro. O SindusCon-SP também divulgou uma pesquisa feita pela FGV (Fundação Getulio Vargas) que aponta uma redução de 3,3% no deficit habitacional no País, para 5,572 milhões de moradias. Desse total, 80% está concentrada nas famílias com renda mensal de até três salários mínimos.
Essa faixa da população é o foco de 40% do total de um milhão de imóveis que devem ser construídos dentro das regras do programa federal Minha Casa, Minha Vida, um dos responsáveis pela perspectiva de crescimento do setor em quase dois dígitos no próximo ano. No entanto, para o presidente da entidade, Sergio Watanabe, "infelizmente essa contratação não vai atacar o deficit habitacional nas capitais, onde se encontra a maior parte dele". Eduardo Zaidan, economista do sindicato, destaca a importância da aprovação da PEC - Proposta de Emenda Constitucional - 285, que tramita no Congresso, para diminuir a necessidade de construção de moradias nesse segmento. "Sem uma política pública perene, não se consegue avançar nessa questão", completou.


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MANCHETES DOS PRINCIPAIS JORNAIS do Brasil e do mundo

HOJE - Quinta-feira, dia 3/12

Jornais nacionais
Folha de S.Paulo

Para Mensalão do DEM, PT propõe impeachment

Agora S.Paulo

Veja o valor da aposentadoria conforme sua idade e seu salário
O Estado de S.Paulo

Arruda licitou panetones no dia da operação da PF
Jornal do Brasil

Insegurança fecha mil lojas por ano no Rio
O Globo

Grupo que negociava propina chamava Arruda de 'big boss'
Valor Econômico

Previsões melhoram e PIB crescerá até 6,5% em 2010
Correio Braziliense

Durval acusado de desviar R$ 432 mi
Estado de Minas

A ameaça que vem do aço
Diário do Nordeste

Aprovado projeto para criação de municípios
A Tarde

Estado vacinará crianças contra meningite em 2010
Extra

Apreensão de armas cai 17% em um ano
Correio do Povo

Destruição se alastra pelo Estado
Zero Hora

Protestos e ações de impeachment isolam Arruda

Jornais internacionais
The New York Times (EUA)

Estado de Nova York rejeita no Senado projeto de lei que permite o casamento gay
The Washington Post (EUA)

Legisladores fiscalizam nova estratégia afegã
The Guardian (Reino Unido)

Negociações sobre as mudanças climáticas devem fracassar em Copenhague, diz cientista
Le Monde (França)

Afeganistão: a aposta de risco de Barack Obama
China Daily (China)

Tropa americana planeja definir impacto da China
El País (Espanha)

Zapatero pede reforma trabalhista que reduz a redundância de pagamento
Clarín (Argentina)

Baixaram a maioridade: agora é de 18


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia seguem em alta
A maioria das bolsas asiáticas apresentou elevação nesta quinta-feira, dia 3/12. A disparada em Tóquio não foi seguida pelos demais mercados regionais, estimulados por fatores locais, após Wall Street andar de lado.
- A Bolsa de Hong Kong subiu pelo terceiro pregão consecutivo. O índice Hang Seng avançou 264,30 pontos, ou 1,2%, e terminou aos 22.553,87 pontos.
- Após três pregões seguidos de ganhos, a Bolsa de Xangai, na China, teve ligeiro declínio por conta da realização de lucros nos bancos e imobiliárias. O Xangai Composto caiu 0,2% e encerrou aos 3.264,63 pontos - o índice subiu 5,5% nas três sessões anteriores. Já o Shenzhen Composto ganhou 0,5% e terminou aos 1.234,17 pontos. A valorização do dólar em relação às principais moedas asiáticas levou a unidade norte-americana a apresentar alta sobre o yuan. Os ganhos, contudo, foram limitados pela pouca variação da taxa de paridade central dólar-yuan. No mercado de balcão, às 4h30min (horário de Brasília), a cotação de compra e venda do dólar era de 6,8266 yuans, acima do fechamento de quarta-feira, que foi de 6,8263 yuans.
- Já a Bolsa de Taipé, em Taiwan, fechou praticamente estável. Os investidores andaram de lado, às vésperas das eleições municipais de sábado. O Taiwan Weighted subiu 0,09% e encerrou aos 7.684,67 pontos.
- Empresas de tecnologia e de construção naval lideraram a alta da Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, onde o índice Kospi avançou 1,5%, para 1.615,0 pontos.
- Na Austrália, os ganhos no setor de matérias-primas sustentaram a Bolsa de Sydney num pregão misto. O índice S&P/ASX 200 fechou com alta de apenas 0,3%, aos 4.774,6 pontos.
- Nas Filipinas, o índice PSEi da Bolsa de Manila recuou 0,9%, para 3.090,91 pontos.


HOJE – A abertura das Bolsas da Europa


- Frankfurt /Alemanha - O euro subiu hoje frente ao dólar na abertura do mercado de divisas de Frankfurt, sendo negociado a US$ 1,5109, contra US$ 1,5088 da última sessão.

- Roma / Itália - O índice FTSE MIB da Bolsa de Milão operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 1,06%, aos 22.812 pontos.


ONTEM - Resumo dos pregões

São Paulo / SP
Bovespa fecha em alta de 0,30% e atualiza pico de 2009
A valorização das commodities (matérias-primas) ajudou a Bovespa a renovar sua pontuação máxima deste ano, na sessão de ontem, dia 2/12. As ações preferidas pelos investidores na Bolsa brasileira são justamente de empresas ligadas ao setor de mineração e petróleo. Os papéis do setor bancário também ajudaram a sustentar o mercado brasileiro, descolado de Nova Iorque. A taxa de câmbio doméstica cravou R$ 1,72. O preço internacional do ouro atingiu novo recorde hoje, enquanto a cotação do cobre bateu seu maior valor em 14 meses.
- O Ibovespa, índice que reflete os preços dos papéis mais negociados, subiu 0,30% no fechamento, aos 68.614 pontos. O giro financeiro foi de R$ 6,78 bilhões. Ainda aberta, a Bolsa de Nova York retrai 0,27%. A ação preferencial da Vale, que movimentou R$ 521 milhões, desvalorizou 0,90%, enquanto a ação preferencial da Petrobras teve perda de 0,95% (giro de R$ 581 milhões). Ainda no rol dos papéis mais negociados, a ação da Gerdau teve alta de 1,96% enquanto o papel da CSN ascendeu 1,45%. A ação do Itaú-Unibanco avançou 1,14%; a ação do Bradesco ganhou 0,18%. E a ação do banco Panamericano subiu 4,50%, com giro de R$ 26 milhões, na sessão de hoje da Bovespa, um dia após a Caixa Econômica Federal ter revelado a compra dessa financeira por R$ 740 milhões.
- O dólar comercial foi negociado por R$ 1,722, em leve queda de 0,05%.
- A taxa de risco-país marca 215 pontos, número 1,82% abaixo da pontuação anterior.
Recomendações para dezembro - Corretores veem um mês de dezembro um pouco mais volátil que os anteriores, em que investidores devem balançar entre embolsar os (fortes) ganhos acumulados neste ano, enquanto procuram antecipar o provável crescimento do País (e da economia mundial) em 2010. De modo geral, analistas não esperam um movimento mais intenso de vendas,devido ao fluxo renovado de recursos estrangeiros, mas o novo foco são papéis de empresas mais voltadas para o mercado interno. "Entendemos que muitos investidores já estão focando 2010 e que aí teria vários fundamentos que justificariam a compra de ações brasileiras como: economia crescendo perto dos 6% ao ano, crédito bancário expandindo mais e em todos os segmentos, emprego e renda em alta, investimentos bem acima dos níveis históricos e voltados o mercado interno, principalmente", avalia a equipe de analistas da Gradual Investimentos, em relatório distribuído ontem, dia 2/12.
- As ações da Petrobras, da Vale e do Pão de Açúcar são denominadores comuns nas recomendações de quatro corretoras para o mês de dezembro.
- Além desses três papéis, a Planner também indica para seus clientes os ativos da Gerdau (siderurgia), Itaú-Unibanco, Banco do Brasil e Visanet (serviços financeiros). Natura e Lojas Renner são as outras sugestões bem como Gol, Cyrela e Tractebel.
- A corretora Ativa também recomenda a Tractebel, bem como Lojas Americanas, Itausa, Oi, CCR Rodovias, Randon, Guarani e Weg.
- Na carteira de ações sugerida pela Spinelli, entram ainda Cosan, Banco do Brasil, Itaú-Unibanco, JBS, Duratex e Cyrela, além de BM&F-Bovespa.
- A Gradual Investimentos aponta, além das três já citadas, Copasa, Sul América, Brookfield, Eztec, Brasil Foods, Abnote, Guarani, Light, Cremer e Marcopolo.
- A Petrobras é a única unanimidade dessas quatro corretora com a TOV, que também indica AES Tietê, CPFL, Klabin, Eletropaulo e Log-In.


Nova Iorque / EUA
Bolsas de NY fecham "de lado" com queda do petróleo e otimismo no varejo
As Bolsas americanas fecharam o pregão de ontem, dia 2/12, sem tendência definida, em meio a uma pressão baixista do petróleo sobre papéis do setor de energia e com o otimismo no varejo, em especial sobre as vendas on-line de fim de ano.
- O Dow Jones Industrial Average - principal indicador da Nyse (Bolsa de Valores de Nova York) - recuou 0,18%, para 10.452 pontos.
- O ampliado S&P 500 teve oscilação positiva de 0,03%, para 1.109 pontos.
- Na Bolsa tecnológica Nasdaq, o indicador Nasdaq Composite subiu 0,42%, para 2.185 pontos.
Análise 1 - O preço do petróleo recuou mais de 2% na Nymex depois do forte aumento das reservas da commodity nos EUA, e levou consigo papéis de empresa de petróleo. Mineradoras e siderúrgicas também tiveram o mesmo problema. Preocupações de que os lucros dos bancos possam ser prejudicados por uma legislação em análise para o mercado de derivativos também minaram o entusiasmo com o mercado. Em meio a contínuas dúvidas sobre o desempenho do setor varejista na temporada de festas de fim de ano, o mercado passou a acreditar que as companhias que realizam vendas on-line devem apresentar fortes resultados, depois de a empresa de análise comScore dizer que as vendas na Cyber Monday, a segunda-feira seguinte à Black Friday, subiram 5% em comparação ao mesmo período do ano passado.
Análise 2 - No campo macroeconômico, um relatório da ADP National Employment mostrou que os empregadores privados norte-americanos cortaram 169 mil postos de trabalho em novembro. O número chamou a atenção de Wall Street porque a fraqueza no mercado de trabalho é um dos maiores obstáculos à recuperação econômica. Embora o dado tenha vindo menor que o de outubro, que apontou menos 195 mil vagas, o documento da ADP trouxe números piores que o esperado. O relatório mensal sobre o mercado de trabalho como um todo dos Estados Unidos deve ser divulgado na sexta-feira pela manhã, dia 4/12.


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias sobem com otimismo sobre dados de emprego nos EUA
As Bolsas europeias fecharam em alta ontem, dia 2/12. Os investidores mantiveram o bom humor após a divulgação de dados sobre o mercado de trabalho nos EUA referentes a novembro, apurados por consultorias privadas. Os números animaram os negócios dois dias antes da divulgação dos dados do governo americano sobre empregos.
- A Bolsa de Londres subiu 0,29%, indo para 5.327,39 pontos no índice FTSE 100.
- A Bolsa de Frankfurt teve leve alta de 0,09% no índice DAX, para 5.781,68 pontos.
- A Bolsa de Zurique teve alta de 0,23%, indo para 6.386,54 pontos no índice Swiss Market.
- A Bolsa de Amsterdã fechou com ganho de 0,32%, com 316,44 pontos no índice AEX General.
- A Bolsa de Madri teve leve alta de 0,08%, com 1.238,35 pontos no índice Madrid General.
- O índice FTSEurofirst 300 - que reúne ações das principais empresas européias - subiu 0,5%, ficando com 1.015,77 pontos.
Análise - A consultoria de recursos humanos ADP Employer Services informou que o setor privado da economia americana perdeu 169 mil postos de trabalho em novembro, contra uma expectativa de corte entre 150 mil e 160 mil vagas. O dado de outubro, por sua vez, ficou ligeiramente melhor que o inicialmente divulgado - foram perdidos então 195 mil postos, contra 203 da leitura preliminar. Além disso, a consultoria Challenger Gray & Christmas informou que os anúncios de cortes de empregos nos EUA em novembro caíram 9,6% na comparação com outubro, para 50.349 postos de trabalho - menor total desde dezembro de 2007. A previsão dos analistas para a divulgação do governo americano na sexta é de que tenham sido fechadas no país cerca de 120 mil vagas - o que, se confirmado, seria o menor corte desde janeiro de 2008, quando foram fechadas 72 mil vagas. A taxa de desemprego, no entanto, deve permanecer no mesmo patamar, 10,2%, a maior em 26 anos. Os temores vistos entre o fim da semana passada e o início desta sobre a moratória da dívida da Dubai World - o braço de investimentos do emirado de Dubai - se mostraram "infundados", disse o gerente da Global Equities em Paris, Marc Touati, à agência de notícias Reuters. "Acabou por se tornar uma boa oportunidade para embolsar os ganhos recentes, antes que os mercados subam de novo", afirmou.


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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Indústria brasileira direciona foco para mercado interno
Atentas para a boa maré do mercado doméstico, impulsionado pelo aumento da renda, do emprego e do crédito, as indústrias decidiram redirecionar o foco dos negócios para os clientes locais. Com isso, escapam do real valorizado que atrapalha as exportações e da demanda externa ainda ressentida da crise financeira internacional. "Várias indústrias estão redirecionando a produção antes exportada para o mercado doméstico, quando é possível", diz o diretor de Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Roberto Giannetti da Fonseca. A fabricante de aviões Embraer vai mais que dobrar neste ano a participação das vendas domésticas no faturamento. Em 2008, o mercado interno respondeu por 4% da receita de US$ 6,3 bilhões. Este ano, a fatia das vendas domésticas será de cerca de 10% de um faturamento projetado de US$ 5,5 bilhões. "Venda para o mercado interno de US$ 530 milhões é a maior cifra nominal da história da empresa", afirma o vice-presidente executivo financeiro e de relações com investidores, Luiz Carlos Aguiar. O executivo frisa que 90% das vendas são para o exterior, mas que as vendas de aeronaves para dois novos clientes, as companhias aéreas Azul e Trip, deram uma injeção de ânimo na empresa. O Grupo Orsa, que atua em celulose, embalagens e madeira, começou a sentir a recuperação do mercado interno em setembro. "O mercado interno recuperou com vigor. Nossa fábrica de embalagens está operando no limite da capacidade instalada", diz Sérgio Amoroso, presidente do Grupo Orsa. Ele conta que o setor de papelão ondulado, um dos termômetros da atividade econômica, cresceu 8% em volume em outubro, comparado ao mesmo período de 2008. "O segmento está batendo recordes de volumes, o que mostra uma demanda aquecida em todos os setores, de alimentos a eletrodomésticos", diz o empresário. (Agência Estado)


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AGRONEGÓCIOS


Da redação SP - Pradópolis / SP
São Martinho compra fatia da Mitsubishi na usina Boa Vista por US$ 14 milhões
O grupo São Martinho, um dos maiores produtores de açúcar e etanol do Brasil, comprou a fatia de 10% que a Mitsubishi Corporation possuía na Usina Boa Vista por US$ 14,07 milhões. Com a aquisição, o grupo São Martinho passa a deter 100% do capital social da Usina Boa Vista. De acordo com a companhia, o contrato de exportação de etanol com a Mitsubishi, celebrado em março de 2007, continua válido e será atendido pelas unidades da São Martinho.

Da redação – São Paulo / SP
Resultado financeiro da armazenagem cresce 62,5%
De janeiro a setembro deste ano, as receitas menos despesas da rede armazenadora da CEAGESP atingiram R$ 2,156 milhões, com crescimento de 62,5% sobre o R$ 1,326 milhão do resultado financeiro contábil de igual período de 2008. Além disso, a Companhia registrou um estoque médio (índice de ocupação) de 30,34% em 2009, contra 26,28% em igual período do último ano. No entanto, a diminuição no recebimento de açúcar neste ano, em razão do aumento do preço do produto no mercado externo, contribuiu para a queda de 35% no volume de entrada de mercadorias em comparação a igual período de 2008. Nos nove primeiros meses de 2009, as unidades da CEAGESP receberam 540 mil toneladas, enquanto, no último ano, registraram entrada de 823 mil toneladas. Atualmente, a CEAGESP administra a maior rede pública de armazenagem do Estado de São Paulo e uma das maiores do Brasil, com 34 unidades (19 ativas) armazenadoras no Estado, que possuem capacidade de estocar, simultaneamente, mais de um milhão de toneladas de produtos. Os Armazéns, Silos e Graneleiros da empresa representam cerca de 10% do Estado, 6% do Sudeste e 1% do País. (Fonte: Assessoria de Comunicação – CEAGESP)


Da redação – Porto Alegre / RS
Arrozeiros pedem R$ 220 milhões para lavouras no RS
Produtores de arroz e parlamentares do Rio Grande do Sul solicitaram esta tarde ao ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, R$ 220 milhões para recomposição das lavouras afetadas pelas chuvas na região. Esse montante seria destinado para replantio de safra, recomposição de barragens e estradas e para plantação de áreas que estão paradas por causa do mau tempo. "A necessidade é urgente. Precisamos dos recursos para ontem", comentou o presidente da Federação dos Arrozeiros (Federarroz), Renato Caiaffo da Rocha. Dentro dos R$ 220 milhões, uma fatia de R$ 70 milhões a R$ 80 milhões seria destinada pelo Banco do Brasil a título de custeio antecipado ao produtor. Os agricultores pediram também um aumento do valor extra limite de R$ 1,450 mil por hectare para replantio e de R$ 500 por hectare para produtores de áreas alagadas que ainda não iniciaram a plantação.
A comitiva saiu esta tarde da Agricultura apenas tendo "a boa vontade" do ministro Stephanes como resposta, segundo relatou o deputado Cláudio Diaz (PSDB/RS). Isso porque, explicou depois o deputado Luis Carlos Heinze (PP/RS), a pasta possui os recursos, mas os mesmos devem ser equalizados pela Fazenda, além de terem de passar pelo aval do CMN - Conselho Monetário Nacional. Por isso, o próximo ponto de parada seria com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Machado. "Vamos pedir um CMN extraordinário para a Fazenda", disse Heinze.
A situação dos arrozeiros do Estado está crítica, na avaliação do secretário de agricultura do Rio Grande do Sul, João Carlos Machado, que também compõe a comitiva. "Tem muita lavoura debaixo d'água, mais de 100 mil hectares", calculou. De acordo com ele, apesar de a cultura ser dependente de muita água, as chuvas atrapalharam o processo porque é necessária a utilização de defensivos antes do momento da irrigação, o que não ocorreu em muitos casos. "Não temos tempo para esperar." Os recursos solicitados serão destinados mais às regiões sul e oeste do Estado, de acordo com o deputado Afonso Hanh (PP/RS).


Nova Zelândia
Consumo de matérias-primas GM não torna o frango GM
Empresa avícola da Nova Zelândia conseguiu, a um só tempo, chamar a atenção das autoridades de saúde pública e dos pesquisadores e cientistas locais. Ao anunciar que seu frango é um alimento livre de organismos geneticamente modificados (GM-free), uma empresa avícola da Nova Zelândia conseguiu, a um só tempo, chamar a atenção das autoridades de saúde pública e dos pesquisadores e cientistas locais. O governo acusa a empresa de utilizar falsa publicidade para vender o produto. Entende que, ao consumir ração contendo farelo de soja proveniente de grãos submetidos a alterações genéticas, as aves da empresa não podem ser comercializadas como sendo “GM-free”. Já os cientistas e pesquisadores se manifestaram em defesa da empresa. Observaram por exemplo que, sendo verdadeira a tese de que a ingestão de um alimento com organismos geneticamente modificados altera o DNA de quem o consome a ponto de também torna-lo um organismo geneticamente modificado (OGM), então o próprio homem é um OGM já que consome continuamente frutas, verduras, hortaliças e outros alimentos submetidos intensivamente a alterações genéticas. Ou, como destaca o dr. Jimmy Suttie, pesquisador neozelandês dedicado exatamente à biotecnologia, “da mesma forma que a ingestão do DNA de um tomate não se torna parte do DNA do homem, não há como o DNA do ingrediente de uma ração avícola se tornar parte do DNA do frango”. (Agência Reteurs)


Rio Verde / MS
Expoverde 2009 começa nesta quinta-feira
Agora são dezessete o número de exposições que compõem o Ranking Oficial MS 2009-2010. A mais nova feira a entrar no novo calendário é a 35ª Expoverde, Exposição Agropecuária de Rio Verde, que começa hoje, dia 3/12. O evento segue até o dia 06, domingo, no Parque de Exposições Olívio Valteno de Oliveira. Durante o evento, os pecuaristas contarão com duas oportunidades para comercializar gado de qualidade. No dia 04, sexta-feira, às 20h, acontece o Leilão Criadores de Rio Verde, com a transmissão do Novo Canal. Em oferta, 2 mil animais para corte. Já o Leilão Reprodutores de Rio Verde disponibilizará no dia 05, sábado, às 20h, uma seleção de grandes touros Nelore PO.
Além disso, haverá rodeio de quinta a domingo, baile, provas com cavalo pantaneiro - bagualadas e pialo, apresentações de duplas sertanejas regionais, e, no primeiro dia da festa, show do cantor Pedro, filho do cantor Leonardo e integrante da dupla Pedro e Thiago. Recentemente, ele participou do Reality Show “A Fazenda”, da TV Record, e foi um dos quatro últimos a deixar o lugar; eliminado na reta final da disputa pelo prêmio de R$ 1 milhão.
Outras grandes atrações são o Concurso Leiteiro e o julgamento dos animais da raça Nelore. A organização espera receber 50 expositores e 15.000 visitantes durante os quatro dias de exposição. “É um resgate desta feira que está parada há cinco anos. O trabalho desenvolvido por mim em parceria com a prefeitura de Rio Verde visa revitalizar o Parque de Exposições e retomar a tradição do evento. Para o ano que vem, pretendemos fazê-la em junho, para aproveitar a safra de bezerros, grande potencial da região”, afirma o leiloeiro rural Adriano Barbosa.
Ranking Oficial MS 2009-2010 - O Ranking Oficial MS sofreu alterações para o novo calendário. Ao todo, serão 16 exposições, sendo 5 obrigatórias – uma a menos que na edição passada – e 2 opcionais, das 11 feiras restantes. A maior feira indoor da raça Nelore do mundo, a Expoinel MS 2009, foi a primeira exposição obrigatória do Ranking Oficial MS 2009-2010. Em outubro, a Exponan - Exposição Agropecuária de Nova Andradina - marcou o início do ranking, porém, a participação do expositor nas pistas de julgamentos da feira foi opcional. (Fonte: Assessoria de Imprensa Nelore MS)


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SETOR AUTOMOTIVO

Berlim / Alemanha
GM quer US$ 4 bilhões para reestruturar Opel
A montadora americana GM - General Motors - espera conseguir até 2,7 bilhões de euros (US$ 4 bilhões) em ajuda estatal para sanear a Opel, sua filial europeia, informou ontem a tarde, dia 2/12, o ministro da Economia da Alemanha, Rainer Brüderle. De acordo com o novo plano de reestruturação apresentado ao governo da Alemanha, a GM contribuiria com 600 milhões de euros (US$ 905 milhões) dos 3,3 bilhões de euros (US$ 4,9 bilhões) necessários para reerguer a montadora, acrescentou o ministro. Em nota, Brüderle diz que os documentos apresentados pela empresa americana não representam um pedido formal de ajuda e, em nenhuma hipótese, devem ser interpretados como pré-requisito para a análise desta possibilidade, já que "não dão resposta às importantes perguntas sobre o futuro de Opel". "Tanto o documento da GM como a renúncia do presidente e executivo-chefe da GM [Fritz] Henderson evidenciam que não há nenhuma linha clara", acrescentou Brüderle, referindo-se à saída do presidente-executivo da montadora, que renunciou ao cargo ontem, após oito meses no cargo. A montadora americana informou dias atrás que o custo da reestruturação da Opel chegará a 3,3 bilhões de euros, dinheiro que sairá da matriz e dos cofres públicos. Estima-se que a GM Europa reduzirá em 20% a sua capacidade de produção e demitirá até 10 mil dos cerca de 50 mil funcionários que tem no continente. As medidas drásticas têm como objetivo fazer a fabricante voltar a ser rentável já a partir de 2012. (Agência EFE)


Tóquio / Japão
Mitsubishi Motors e Peugeot negociam aliança
A montadora japonesa Mitsubishi Motors negocia com a PSA Peugeot Citroën para fazer do grupo automobilístico francês, seu principal acionista, informou nesta quinta-feira o jornal econômico "Nikkei". A Peugeot projeta investir centenas de milhões de euros na Mitsubishi para formar uma aliança que, segundo o "Nikkei", daria origem ao sexto maior grupo automobilístico do mundo.
Ainda de acordo com a publicação, a fabricante japonesa emitiria novas ações em um valor que poderia chegar a 300 bilhões de ienes (R$ 5,8 bilhões) e daria à Peugeot entre 30% e 50% do capital do grupo. Um porta-voz da Mitsubishi informou à agência de notícias Efe que a companhia, que terminou 2008 no vermelho, está interessada em aumentar as relações com a Peugeot, mas não acrescentou nenhum detalhe sobre as negociações. Caso seja confirmada, esta seria a primeira grande aliança entre um grupo automobilístico japonês e um estrangeiro desde a que foi realizada pela Nissan e a Renault em 1999, quando a empresa francesa comprou 36,8% da japonesa. A Peugeot, por sua vez, buscaria com a operação aproveitar a experiência da Mitsubishi na fabricação de carros elétricos e outras tecnologias ecológicas. (Agência EFE)


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VAREJO & SERVIÇO


São Paulo / SP
Pão de Açúcar prevê ter Natal mais forte que setor
O Grupo Pão de Açúcar espera ter expansão das vendas no Natal acima da média do setor, afirmou à Reuters hoje a tarde, dia 2/12, o vice-presidente financeiro da companhia, Enéas Pestana. Pesquisa da Abras, associação que representa os supermercados do País, apontou que a indústria vê crescimento de 7,9% nas vendas de fim de ano em relação a 2008. "Devemos progredir acima desse patamar. Vai ser um Natal sensacional, não tenho dúvida disso. Novembro já indica isso. Vamos ter um crescimento importante de venda neste último trimestre em função, principalmente, de novembro e dezembro", disse Pestana, sem citar números.No terceiro trimestre, as vendas brutas do Pão de Açúcar no conceito "mesmas lojas" - com unidades em operação há pelo menos 12 meses - tiveram aumento real de 5,1%. De janeiro a setembro, a expansão foi de 3,8%.Conforme o executivo, 2010 promete ainda mais, por ser ano de Copa do Mundo e de eleições. Além disso, ele mencionou o forte crescimento da construção civil como propulsor de vendas no varejo. "A expansão imobiliária é uma alavanca para bens de consumo duráveis muito importante", observou.
Investimentos previstos - De acordo com Pestana, os investimentos do Pão de Açúcar em 2010 serão "muito acima" dos R$ 750 milhões orçados para este ano, concentrados na abertura de lojas ExtraFácil, com média de três caixas, e Assai - bandeira do grupo no "atacarejo".O plano será financiado com recursos do próprio caixa. A empresa deverá encerrar 2009 com R$ 2,3 bilhões em disponibilidades e com dívida líquida representando menos de 0,5 vez a geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação)."Estamos com uma estrutura de capital que a partir do ano que vem beira o desserviço, porque estamos com muita liquidez", disse Pestana. "O que se sugere, neste caso, é um nível maior ainda de investimento e de crescimento, mas acreditamos que pode vir oportunidade de consolidação", prosseguiu, sem dar mais detalhes.Em junho, o Pão de Açúcar comprou a rede varejista de eletroeletrônicos Ponto Frio em uma transação estimada em R$ 1,2 bilhão em dinheiro e ações. (Agência Reuters)


São Paulo / SP
Padarias investem para elevar consumo e preveem alta de 13% no faturamento
As padarias brasileiras passaram bem pela crise econômica e esperam crescimento de 13% no faturamento neste ano, para R$ 50 bilhões, segundo a Abip - Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria. "Os problemas na economia chegam por último ao carboidrato", disse o presidente da associação, Alexandre Pereira. "A crise passou rápido no Brasil e então as padarias passaram bem."
Ele atribui o crescimento nas vendas neste ano à estratégia de "reinvenção" adotada pelo setor de panificação, que tem hoje cerca de 64 mil empresas em todo o país. "O consumidor tem buscado cada vez mais produtos frescos e convenientes", disse Márcio Rodrigues, presidente do Propan (Programa de Apoio à Panificação), citando a falta de tempo dos clientes como a principal razão para isso. De acordo com os dados da Abip, cerca de 60% do crescimento nas vendas neste ano se devem à implementação de novos serviços e produtos nas padarias, como alimentos prontos e a possibilidade maior de fazer refeições, como café-da-manhã e jantar, no estabelecimento, o chamado "food service".
A estratégia do setor inclui também a disponibilização de verduras e frutas frescas, para incentivar os consumidores a irem mais vezes por mês à padaria. "Queremos aumentar o consumo de produtos panificados", disse Pereira. Em 2009, o número de clientes nas padarias cresceu 1,3%, passando de 40,42 milhões para 40,94 milhões. E o presidente da Abip afirmou que ainda há mais espaço para crescer.
Segundo dados apresentados por ele, o consumo de pães entre os brasileiros passou de 26 quilos per capita anuais na década de 1990 para 33 quilos nos anos 2000. O número, porém, ainda está abaixo da recomendação da OMS - Organização Mundial de Saúde -, de 60 quilos anuais por pessoa - ou cerca de três pães por dia. Pereira afirmou, no entanto, que os números estão relacionados a um aspecto cultural e não de preços. "O preço do pão não subiu neste ano, ele inclusive caiu entre 3% e 4% em julho", disse. O presidente da Abip ressaltou que o aumento de preços em 2010, se houver, será pequeno e relativo ao reajuste de salários dos trabalhadores do setor. Em relação ao faturamento, Pereira disse que espera um desempenho no mínimo igual ao deste ano em 2010, com aumento de cerca de 10% nas vendas.
Emprego - Em 2009, a indústria de panificação contratou 10 mil trabalhadores, somando, ao todo, 760 mil postos de trabalho no setor. O número está em linha com o registrado nos últimos três anos, de acordo com a Abip, e é também a previsão para 2010.


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MERCADO DE TI


São Paulo / SP
Vendas de computadores devem crescer 12% em 2010
O setor já fechou o terceiro trimestre com vendas recordes, de 2 milhões de unidades, 8,5% a mais que no mesmo período de 2008. Os notebooks lideraram esse crescimento e a expectativa é de que a tendência continue no quarto trimestre, com fortes vendas no Natal. "Os netbooks devem ganhar ainda mais espaço em 2010, pois os usuários já estão mais familiarizados com essa categoria. Também merecem atenção os PCs 'tudo-em-um', que chegam neste natal e deverão trazer uma nova movimentação no segmento de computadores desktop", afirmou o analista da IDC Brasil, Luciano Crippa, em comunicado. Segundo Crippa, o crescimento no setor se deve à boa condição econômica do país e aos altos índices de confiança do consumidor. (Agência Reuters)


São Paulo / SP
Tecnologia digital deve ficar mais humana
147.456 processadores, 143 terabytes de memória, 6.675 toneladas de aparelhos de ar condicionado, milhões de watts de energia elétrica e quase 4 mil metros quadrados de área. É esse o tamanho do maior cérebro artificial do mundo, construído no laboratório de inovação IBM, na Califórnia/EUA. Os números podem impressionar, mas o Blue Gene/P consegue simular apenas o cérebro de um gato (e, ainda assim, de forma simplificada). Os robôs ainda passam longe da mente humana: o supercomputador não consegue imitar nem 1% dela. É, robôs ainda têm um bocado para aprender.
A maior dificuldade em um projeto de engenharia reversa do córtex é também a mais óbvia: como reconstruir algo que não sabemos ao certo como funciona? Fundindo as máquinas mais velozes do mundo à nanotecnologia e à neurociência, as simulações, hoje, não passam de aproximações. Rascunhos que, como no tal cérebro mecânico do gato, ignoram estruturas e conexões do órgão real. "A capacidade computacional da mente é absurda. Por isso, criamos um modelo para tentar entendê-la", defende-se o cientista indiano Dharmendra Modha, chefe do setor de computação cognitiva da IBM e criador do projeto. Para ele, "o cérebro é um paradigma", pois "consegue sentir, perceber, interagir, lidar com ambiguidade e entender contextos" e, mesmo assim, "usar menos energia do que uma lâmpada e ocupar um espaço mínimo".
Tecnologia como Ciência - Impensável antes da descoberta da estrutura do DNA, em 1953, a compreensão da mente em termos biológicos é o principal desafio da ciência do século 21. É a possibilidade de entender, finalmente, os caminhos da aprendizagem, da percepção, das lembranças e da consciência, e também a fronteira do livre-arbítrio (afinal, a mente também tem lá seus limites). Mas e a meta da tecnologia, qual é? Ao que tudo indica, é tentar seguir esses mesmos passos. Mesmo com poder de arquivamento enorme, as máquinas ainda são incapazes de fazer o feijão-com-arroz da mente: pensar, sentir, adaptar-se. "Não há máquina que tenha visão crítica e ativa da realidade, que generalize e entenda contextos. A nova computação deve evoluir imitando o cérebro", decreta Miguel Nicolelis, chefe do setor de neurociência da Universidade de Duke. O futuro da tecnologia artificial é se tornar um pouco mais humana.
Homem-Robô - Se você pensou em um ciborgue retrô da ficção científica, tão dominado pela tecnologia que perdeu a humanidade, esqueça-o. As interfaces homem-robô há tempos já saíram da imaginação dos escritores para entrar na realidade de pesquisadores. Os projetos são inúmeros e promissores. Vão de ideias úteis, como uma cadeira de rodas que permite que pessoas paralisadas a controlem apenas com o pensamento, da Toyota, até aparentes besteiras, como um capacete que transforma impulsos cerebrais em tweets (apenas aparente, porque pode significar um avanço para pessoas paralisadas com atividade mental perfeita). O próprio Miguel Nicolelis confia na integração mente-máquina para seu projeto mais ambicioso: levar impulsos cerebrais de quadriplégicos a uma estrutura robótica e devolver-lhes o movimento. Até o consumo deve ser afetado, como mostra uma pesquisa do Intel Labs, de Pittsburgh, que tem o objetivo de "ensinar as máquinas a entender um algoritmo daquilo que pensamos", nas palavras do cientista Dean Pomerleau, cabeça do projeto. A intenção é que, a partir disso, sejam desenvolvidas "interfaces mais ricas que as de hoje", que seriam controladas sem dispositivos. Aposentar controle remoto, mouse e teclado, além de dar uma esperança para quem perdeu os movimentos, são só algumas das promessas dessa área que não sabe mais se é ciência ou tecnologia (e nem precisa mais). (Agência Estado)


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MERCADO WEB


Nova Iorque / EUA
Amazon é processada por pagar hora extra a menos
Um ex-funcionário da Amazon.com processou a varejista online, alegando que a empresa paga hora extra a menos para até 21 mil funcionários de seus galpões em todos os EUA. Na ação ele afirma que a prática da Amazon de arredondar os horários de entrada e saída de seus funcionários para o quarto de hora mais próximo pode custar aos trabalhadores até 15 minutos de pagamento por hora extra todo dia.Os funcionários atingidos pela medida estariam "encarregados de atividades não empreendidas para sua própria conveniência (e) necessárias para a execução de suas responsabilidades", disse o funcionário no processo. Amazon não retornou contato para comentar o caso. A ação foi aberta em 25/11 no tribunal federal de Seattle, onde fica a sede da Amazon, a poucos dias da temporada de vendas de Natal. O autor da ação quer recuperar as horas extras não-pagas com juros. "No mundo de computadorizado de hoje, onde não é mais preciso bater cartão, não há por que arredondar sobre o diferencial", disse Mark Thierman, advogado de Reno, no Estado de Nevada. "Milhões de dólares podem não ter sido pagos", afirmou. O autor do processo, Richard Austin, trabalhou em um centro de distribuição da Amazon em Fernley, Nevada, por cerca de um ano, até agosto passado.Segundo o Departamento do Trabalho dos EUA, é inaceitável empresas arredondarem o início e o fim dos turnos de seus funcionários se isso não resultar na "indenização apropriada pelo tempo que eles realmente trabalharam". (Agência Reuters)


Nova Iorque / EUA
Yahoo expande integração com Facebook
O Yahoo permitirá que seus usuários de e-mail, compartilhamento de fotos e outros produtos online conectem seu conteúdo e atividades diretamente no Facebook, a maior rede social do mundo na Internet. O suporte do Yahoo ao serviço Facebook Connect, que segundo a empresa deve começar a funcionar no primeiro semestre de 2010, representa uma importante medida nos esforços do Yahoo para aproveitar a popularidade da rede social e enfatiza o crescimento do Facebook, que possui mais de 350 milhões de usuários no mundo. No começo deste ano, o Yahoo permitiu que usuários vissem prévias das mensagens de amigos do Facebook diretamente na página principal do Yahoo, como parte de uma melhora na homepage do portal. O anúncio desta quarta-feira é um passo mais profundo na integração do Yahoo com Facebook, automaticamente colocando as atividades realizadas em sites do Yahoo, tais como as fotos compartilhadas no Flickr, na ferramenta de notícias do Facebook. O Yahoo espera que o conteúdo compartilhado no Facebook direcione os visitantes de volta ao Yahoo. (Agência Reuters)

Nova Iorque / EUA
Twitter suspende temporariamente a funcionalidade listas devido a avalanche de erros
O Twitter suspendeu na segunda-feira, dia 1/12, o serviço de listas, que permite a criação de grupos de usuários, durante algumas horas. A suspensão aconteceu devido ao elevado número de erros ocorridos na nova funcionalidade. Em post no site que oferece o status do serviço, o Twitter informou que havia suspenso as listas para realizar o diagnóstico do problema. Em cerca de duas horas a funcionalidade já havia sido reincorporada ao serviço.Nesse meio tempo, os usuários que tentaram acessar as páginas de listas visualizavam a já famosa Fail Whale, baleia do Twitter que aparece nas páginas de erro do serviço quando parte dele torna-se indisponível.De acordo com o site Mashable , a avalanche de erros na funcionalidade aconteceu poucas horas depois do TweetDeck, famoso cliente para desktop do Twitter, ter implementado o suporte a listas, o que pode ter contribuído para os problemas.Outra possível razão seria o aumento do acesso devido a Cyber Monday, segunda-feira imediatamente posterior ao Dia de Ação de Graças, quando são realizadas diversas ofertas em lojas online. Segundo o site Examiner, o Twitter estava sendo pesadamente utilizado para compartilhar as melhores ofertas encontradas pelos usuários.Apesar de ter divulgado a suspensão das listas para a manutenção do serviço, o Twitter não deu explicações sobre as causas do problema.


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LOGISTICA & INFRAESTRUTURA


Tóquio / Japão
American Airlines e TPG oferecem US$ 1,1 bilhão para operar JAL
A companhia aérea American Airlines e o fundo de investimento americano TPG mostraram-se hoje dispostos a investir US$ 1,1 bilhão (R$ 1,9 bilhão) na japonesa Japan Airlines (JAL), imersa em grave crise financeira, informou a agência "Kyodo". Além das duas empresas, a também americana Delta Air Lines ofereceu à JAL, em meados de novembro, uma injeção de US$ 1 bilhão (R$ 1,7 bilhão). Tanto a American Airlines como a JAL pertencem à aliança Oneworld, na qual também estão companhias como a espanhola Iberia, enquanto a Delta pertence ao SkyTeam. Segundo a "Kyodo", a oferta da American Airlines e da TPG já foi apresentada à JAL e ao governo japonês, que por enquanto não se pronunciaram. A longo prazo, a oferta da American Airlines poderia chegar a US$ 1,8 bilhão (R$ 3,1 bilhões), já que ao investimento inicial poderiam ser acrescidos outros US$ 700 milhões (R$ 1,2 bilhão) em um período de dez anos, segundo a agência. Já a Delta e seus sócios ofereceram à JAL um pacote financeiro de US$ 1 bilhão, que inclui US$ 400 milhões (R$ 690 milhões) em capital sem direito a voto. A maior companhia aérea japonesa atravessa graves problemas financeiros, com perda recorde de US$ 1,47 bilhão (R$ 2,53 bilhões) no primeiro semestre deste ano fiscal. (Agência EFE)


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TELECOM & ENERGIA

Da redação - Brasília / DF
Câmara aprova projeto que regulamenta TV paga
A Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara aprovou na noite desta quarta-feira o texto-base do Projeto de Lei nº 29, o PL 29, que propõe a regulamentação única para as mídias de TV por assinatura e abre espaço para que as operadoras de telecomunicações prestem esse serviço. O projeto é de 2007 e foi votado ontem, dia 2/12, às 20h15min, após dois grandes intervalos de uma sessão que começou às 10h. A chamada "Nova Lei da TV por Assinatura" pretende aumentar a competição do mercado de TV por assinatura e criar um marco regulatório unificado para todos os meios - TV a cabo, a rádio, ou a satélite. O projeto seguirá para a CCJ - Comissão de Constituição e Justiça - da Câmara, para depois ser votado no Senado e por último vai à sansão presidencial.
Os temas mais polêmicos do projeto são a criação de cotas para conteúdo nacional, o tempo estabelecido para veiculação de publicidade e a atuação da Ancine - Agência Nacional de Cinema. Pelo projeto, a agência será responsável pela fiscalização do cumprimento das cotas. "É um projeto de flexibilização. Sem a flexibilização, não há votação, não chegaremos a um acordo", afirmou o relator do projeto, deputado Paulo Henrique Lustosa (PMDB/CE), horas antes da aprovação do texto. O projeto determina que, em todos os pacotes comercializados, a cada três canais de espaço qualificado, ao menos um seja brasileiro. O canal brasileiro terá a obrigação de veicular, no mínimo, 12 horas diárias de conteúdo produzido no Brasil, sendo três horas e meia durante o horário nobre.
Além da abertura de janelas para a veiculação do conteúdo nacional, o projeto propõe a instituição de uma política de estímulo à produção de conteúdo audiovisual nacional e independente, com a ampliação das fontes de recursos para o setor. A justificativa é de que uma política de cotas pressupõe a existência de conteúdos nacionais em quantidade e qualidade suficientes, o que demanda mais fomento à produção. O tempo máximo para publicidade comercial nos canais de TV por assinatura deve ser igual ao estabelecido para os serviços de televisão aberta, determina o projeto. Serão votados na próxima quarta-feira cinco destaques ao projeto. Dois deles foram propostos pelo deputado Paulo Bornhausen (DEM/SC) - um que suprime todo o capítulo que trata da criação de cotas para produção nacional e outro destaque para suprimir o capítulo que trata de fomento à produção nacional.


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MERCADO DE LUXO


Chicago / EUA
Tribunal francês multa eBay em 1,7 milhão de euros
Um tribunal francês multou o eBay em 1,7 milhão de euros (US$ 2,5 milhão) por violar um mandado de 2008 que proíbe que usuários franceses do site de leilões comprem ou vendam perfumes e cosméticos do grupo de produtos de luxo Louis Vuitton-Moët Hennessy (LVMH) em qualquer página do eBay. O eBay afirmou que a multa imposta pelo Tribunal de Comércio de Paris é muito alta e que a proibição, que inclui ainda perfumes da Christian Dior, Guerlain, Givenchy e Kenzo, prejudica o consumidor. 'O mandado é um abuso de 'distribuição seletiva'', disse o gerente-geral do eBay na França, Alex von Schirmeister, em comunicado. 'Ele efetivamente coloca restrições sobre contratos de distribuição, o que é uma prática anticoncorrencial.' 'Cremos que os tribunais superiores irão reverter essa decisão', acrescentou. O eBay cumpriu a proibição e a multa não condiz com as vitórias da empresa na justiça na França, Alemanha, Bélgica, Reino Unido e Estados Unidos, afirmou von Schirmeister. Em junho de 2008, um tribunal parisiense determinou que o eBay pague mais de 35 milhões de euros em danos sobre a venda de artigos piratas da LVMH em seus sites, e assinou o mandado proibindo a vendas de perfumes genuínos das marcas Christian Dior, Guerlain, Givenchy e Kenzo. O eBay entrou com recurso contra as decisões. (Agência Reuters)


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