Edição 214 | Ano II

São Paulo / SP
Compra de ações por estrangeiros é a maior em 62 anos
O investimento estrangeiro em ações de empresas brasileiras atingiu em outubro o maior valor registrado desde 1947, início da série histórica. A uma semana do fim do mês, o BC já registrou transações superiores a US$ 13 bilhões - mais de 40% do dinheiro direcionado para esse mercado em 2009. O valor está influenciado pelo lançamento de ações do Santander Brasil, a maior operação desse tipo realizada no ano em todo o mundo. Cerca de um terço do dinheiro total não chegou a entrar no país, pois se refere às compras de papéis de empresas nacionais negociadas na Bolsa de Nova York. O aumento no fluxo de dólares para esses investimentos no Brasil motivou o início da cobrança de 2% de IOF sobre o capital externo. O FMI - Fundo Monetário Internacional -espaldou a decisão do governo como uma forma de se defender de quem "não age de acordo com as regras".

Da Redação - Brasília / DF
Governo Lula arma pacote de R$ 90 bilhões em licitações
Somam mais de R$ 90 bilhões as grandes licitações e compras de vulto a serem concluídas pela União até abril de 2010, a partir de quando a Lei de Responsabilidade Fiscal restringe acertos de longo prazo. Entre os contratos, estão os da usina hidrelétrica de Belo Monte, do trem-bala, dos caças para a Força Aérea Brasileira, da ampliação da ferrovia Norte-Sul e a concessão de uma nova frequência de telefonia celular. Se a esse cálculo forem adicionados grandes contratos da Petrobras e da Transpetro, que têm regras próprias de compras, o patamar de licitações e contratações nesse período pode subir para até R$ 130 bilhões. Regras ambientais e resistências do Tribunal de Contas da União e do Ministério Público, porém, têm atrasado algumas obras. Se os contratos não forem assinados até abril, podem sofrer contestações jurídicas.

Rio de Janeiro / RJ
Desvalorização do dólar reduz preços de eletroeletrônicos
Se, por um lado, a queda do dólar pune a indústria e as exportações, por outro torna mais baratos alguns produtos importados ou com peças feitas no exterior. É o caso especialmente da linha de eletroeletrônicos, que chegou a cair mais de 10% no acumulado deste ano até setembro, segundo levantamento da FGV - Fundação Getulio Vargas. Entre as maiores quedas, estão aparelhos de TV (-7,81%), de celular (-10,58%), máquinas fotográficas e de filmar (-6,51%) e aparelhos de DVD (-4,73%). Para efeito de comparação, o IPC - Índice de Preços ao Consumidor - subiu 3,04% de janeiro a setembro.
As lojas se abastecem desses produtos majoritariamente em indústrias instaladas no Brasil, mas boa parte dos componentes é importada. Daí o impacto do câmbio valorizado. Para André Braz, economista da FGV, a tendência é que esse movimento se acentue ainda mais, graças à nova onda de queda do dólar, que ainda não chegou ao varejo. "Certamente, os preços neste Natal serão menores do que no ano passado. Todos os importados vão sentir. A queda do dólar foi muito forte nos últimos meses", afirma.
Segundo o economista, esses itens já haviam tido uma redução de preço no mesmo patamar em 2008 e voltaram a cair neste ano influenciados pela desvalorização cambial. O dólar, que fechou na sexta-feira cotado a R$ 1,71, acumula queda de 26,61% no ano. Nem o repique da moeda norte-americana no fim de 2008 e no início deste ano, afirma, arrefeceu essa tendência. Braz diz que, tanto neste ano como em 2008, o dólar perdeu valor em proporções similares.
Sem remarcação - Apesar da queda constatada pela FGV, o grupo Pão de Açúcar, que controla o Ponto Frio e vende eletroeletrônicos em seus hipermercados, manteve seus preços. Diz que não sentiu ainda o impacto recente do câmbio nas últimas encomendas que fez à indústria no caso da linha de TV e áudio. Até porque, diz a empresa, o setor não esperava o aquecimento do consumo e o número de TVs disponíveis no mercado caiu bastante. A redução da oferta, segundo a empresa, explica a manutenção dos preços. A Eletros - Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos - não se posicionou até a conclusão desta edição.
Natal - Pelos dados da FGV, alguns importados da linha de alimentos também caíram, mas sem a mesma intensidade dos eletroeletrônicos. O bacalhau recuou 11,48% no acumulado do ano. O azeite cedeu 2,2%. Já o vinho resistiu ao câmbio e subiu 5,76%. Braz crê, porém, que tais itens da mesa natalina - e outros como nozes, castanhas e frutos secos- caiam de preço até o final do ano, sob efeito da maior desvalorização do dólar. As lojas já fizeram suas encomendas com a cotação mais baixa, o que assegura promoções ao final do ano. Segundo José Souza e Silva, presidente da Bolsa de Alimentos do Rio de Janeiro, os produtos natalinos sairão 20% mais baratos neste ano. O bacalhau do tipo porto, afirma, poderá ser encontrado por R$ 25 o quilo. O economista da FGV faz, porém, uma ressalva: há espaço para a recomposição de margens do comércio, o que impedirá o repasse integral da queda do dólar. É que o rendimento se manteve em alta ao longo de toda a crise e o crédito já dá sinais de reaquecimento. Com esses dois estímulos ao consumo, afirma, os varejistas vão encontrar espaço para sustentar os preços e não repassar toda a queda do atacado.


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INDICADORES ECONÔMICOS


RESUMO DA SEMANA - 19 a 23 de outubro de 2009

- Índice de Confiança do Consumidor elevou-se em 2,2% entre setembro e outubro de 2009
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas - composto por cinco quesitos contidos na Sondagem de Expectativas do Consumidor elevou-se em 2,2% entre setembro e outubro de 2009, ao passar de 111,2 para 113,6 pontos, considerando-se dados com ajuste sazonal.

- IPC-S de 22 de outubro de 2009 apresentou variação de 0,04%
O IPC-S de 22 de outubro de 2009 apresentou variação de 0,04%, taxa 0,01 ponto percentual (p.p.) abaixo da apurada na última divulgação. As classes de despesa de maior peso apresentaram relativa estabilidade em suas taxas de variação, o que contribuiu para manter a taxa do IPC-S próxima a divulgada na última semana.

- IGP-M registrou, no segundo decêndio de outubro, variação de 0,04%
O IGP-M registrou, no segundo decêndio de outubro, variação de 0,04%. Em setembro, no mesmo período de apuração, a taxa foi de 0,41%. Os três componentes do IGP-M apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem do segundo decêndio de setembro para o segundo decêndio de outubro: IPA, de 0,55% para 0,02%; IPC, de 0,25% para0,03% e INCC, de -0,04% para 0,13%.

ECONOMIA NACIONAL
Dólar Comercial
Data R$/US$
19/10 1,7130
20/10 1,7450
21/10 1,7440
22/10 1,7304
23/10 1,7130
Fonte: BACEN

Indicadores Financeiros
Copom decide manter a taxa Selic em 8,75 % ao ano

O Copom decidiu manter a taxa Selic em 8,75% a.a., sem viés, por unanimidade, tendo em vista as perspectivas para a inflação em relação à trajetória de metas. Levando em conta, por um lado, a flexibilização da política monetária implementada desde janeiro, e por outro, a margem de ociosidade dos fatores produtivos, entre outros fatores, o Comitê avaliou que esse patamar de taxa básica de juros é consistente com um cenário inflacionário benigno, contribuindo para assegurar a manutenção da inflação na trajetória de metas ao longo do horizonte relevante e para a recuperação não inflacionária da atividade econômica.

Índices de Preços ao Consumidor
IPCA-15 de outubro fica em 0,18%
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) de outubro foi de 0,18%, resultado bem próximo ao de setembro, 0,19%. Com isto, o acumulado do ano ficou em 3,34%, bem abaixo dos 5,28% de igual período do ano anterior. Para os últimos doze, a taxa fechou em 4,14%, também abaixo dos 4,27% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2008, o IPCA-15 fora de 0,30%. Segundo o IBGE, de setembro para outubro alguns itens importantes pressionaram o índice. Foi o caso do botijão de gás, que ficou 2,94% mais caro e deu a maior contribuição individual do mês (0,04 ponto percentual) para a formaçãodo IPCA-15. O preço do gás chegou a aumentar 5,60% em Goiânia e 5,96% em São Paulo, onde ocorreram as maiores reajustes. As despesas com Habitação, 0,47%, foram influenciadas, também, pela taxa de água e esgoto, 1,11%, refletindo parte do último reajuste ocorrido no Rio de Janeiro, 3,85%.

IPC da Fipe fica em 0,09% na segunda prévia de outubro
A segunda prévia de outubro do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apontou inflação de 0,09%, na cidade de São Paulo. O resultado recuou ante a primeira quadrissemana (0,12%) e também em comparação ao mesmo período do mês passado, cujo índice foi 0,42%. Os grupos que apresentaram elevação entre a primeira e a segunda prévia foram Habitação (de 0,38% para 0,39%) e Transportes (de 0,42% para 0,52%). Houve recuo nos segmentos Alimentação (-0,88% para -0,93%), Despesas Pessoais (de 0,34% para 0,22%), Saúde (de 0,67% para 0,65%), Vestuário (de 0,66% para 0,41%) e Educação (de 0,08% para 0,06%).

Mercado de Trabalho
Em setembro, desocupação foi de 7,7%
A taxa de desocupação de setembro, estimada pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada pelo IBGE, ficou 0,4 ponto percentual abaixo da de agosto (8,1%) e se igualou ao indicador de setembro de 2008 (7,7%). A população desocupada (1,8 milhão de pessoas) recuou 4,8% em relação a agosto (menos 90 mil desocupados) e não teve alteração na comparação com setembro do ano passado. A população ocupada (21,5 milhões) ficou estável tanto na comparação mensal quanto na anual. Em relação a agosto, o único grupamento de atividade que apresentou variação nesse contingente foi o dos outros serviços (alta de 2,6% no total de pessoas ocupadas); frente a setembro de 2008, só registrou variação significativa o grupamento de educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (3,5%).


Setor Externo
Balanço de pagamentos registrou superávit de US$4,9 bilhões em setembro
De acordo com nota divulgada na última quarta-feira, pelo Banco Central, a conta capital e financeira apresentou superávit de US$7,2 bilhões e as transações correntes, déficit de US$2,3 bilhões. No mês, destacaram-se os ingressos líquidos de investimentos estrangeiros em carteira, US$6,8 bilhões. A conta de serviços apresentou déficit de US$2 bilhões em setembro, 3,7% acima do registrado no mesmo mês de 2008. As despesas líquidas com viagens internacionais somaram US$652 milhões, com reduções de 6,5% nos gastos com viagens ao exterior e de 14,4% nas receitas. O item transportes registrou despesas líquidas de US$469 milhões, ante déficit de US$508 milhões em setembro do ano anterior.

Economia Internacional
Preços ao produtor caem 0,6% em setembro nos EUA
O índice de preços ao produtor (PPI) dos Estados Unidos caiu 0,6% em setembro deste ano, em uma base sazonalmente ajustada, em comparação com agosto, pressionado pelos menores preços da energia, informou o Departamento do Trabalho, na última terça-feira. O núcleo do PPI caiu 0,1% em setembro ante agosto, diante da expectativa de aumento de 0,1%. Na comparação com setembro do ano passado, o índice declinou 4,8%, enquanto o núcleo subiu 1,8%. Os preços dos alimentos cederam 0,1% em setembro ante agosto, enquanto no setor automotivo, os preços dos carros de passageiros subiram 1,0%, e os preços dos caminhões leves caíram 1,4%.


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE e AFP)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia
- Tóquio / Japão - O índice Nikkei da Bolsa de Valores de Tóquio fechou em alta de 79,63 pontos (0,77%), aos 10.362,62.O índice Topix, que reúne todos os valores da primeira seção, subiu 8,69 pontos (0,96%), para 910,72.


HOJE – A abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - O índice principal da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu em alta de 35,21 pontos (0,68%), aos 5.242,57.
- Paris / França - O principal indicador da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu em alta de 0,34%, aos 3.821,38 pontos, frente a 3.808,24 do fechamento da última sessão.
- Frankfurt / Alemanha - O índice DAX-30 da Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em alta de 0,76%, aos 5.788 pontos. O euro ariu em alta no mercado de divisas de Frankfurt, cotado a US$ 1,5042, frente a US$ 1,5018 da sexta-feira pela tarde. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na sexta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,5020.
- Roma / Itália - O índice seletivo FTSE-MIB da Bolsa de Valores de Milão abriu em alta de 0,13%, aos 23.450,79 pontos Já o índice geral FTSE Italia All Share também abriu em alta de 0,10%, aos 23.948,21 pontos.
- Madri / Espanha - O índice Ibex-35 da Bolsa de Valores de Madri abriu em alta de 84,30 pontos (0,72%), aos 11.824, enquanto o Índice Geral da Bolsa de Madri, com todos seus setores em positivo, subiu 0,65%.


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MERCADO FINANCEIRO


Londres/ Inglaterra
RBS deve reduzir envolvimento em seguro ativos
O Royal Bank of Scotland, majoritariamente um estatal britânico, está planejando reduzir seu envolvimento no plano do governo de seguro de ativos, informaram dois jornais neste sábado. O RBS originalmente planejou colocar cerca de 325 bilhões de libras (541,1 bilhões de dólares) de ativos no programa, mas pode reduzir para 300 bilhões de libras ou até 265 bilhões, informou o Financial Times, citando fontes próximas ao assunto. O The Times, sem citar fonte, informou que o banco pretende cortar os ativos em 45 bilhões de libras. Sob o plano, o governo pode injetar bilhões de libras de dinheiro dos contribuintes no banco para compensar a redução, acrescentou o jornal. (Agência Reuters)


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INDÚSTRIA


Da Redação - São Paulo / SP

Lucro da Natura sobe 19% no trimestre
A Natura Cosméticos encerrou o terceiro trimestre com um lucro líquido de R$ 190,176 milhões, 19,1% acima do mesmo período do ano passado. Os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) subiram 14,1%, para R$ 272,1 milhões. A receita operacional bruta somou R$ 1,45 bilhão e a receita operacional líquida ficou em R$ 1,054 bilhão, contra R$ 1,230 bilhão e R$ 909,921 milhões, respectivamente, do terceiro trimestre do ano passado.


Norwalk / EUA
Lucro da Xerox cai pela metade no trimestre
A fabricante americana de impressoras Xerox reportou uma queda de 50% no lucro referente ao terceiro trimestre de 2009, que foi de US$ 123 milhões, ou US$ 0,14 por ação, contra US$ 258 milhões, ou US$ 0,29 por ação, no mesmo período de 2008. De acordo com a fabricante, os números refletem a desaceleração dos gastos com equipamentos de escritório pelas empresas. Mesmo assim, os resultados superaram as expectativas do mercado financeiro norte-americano, devido ao corte de custos promovido pelas companhias. Já a receita total da companhia caiu 0,16%, para US$ 3,68 bilhões. O resultado foi o primeiro divulgado após a Xerox anunciar mês passado a compra da empresa de serviços Affliated Computer Services por US$ 6,4 bilhões. No segundo semestre, o lucro da Xerox caiu 34,8%, somando US$ 140 milhões, enquanto a receita da companhia atingiu US$ 3,73 bilhões, retração de 18% em relação ao montante verificado um ano antes. (Agência Reuters e AFP)

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AGRONEGÓCIOS

Da Redação - Brasília /DF
Produção acumulada de açúcar cresce 11% em relação a 2008
O volume acumulado de açúcar produzido nas usinas do Centro-Sul, do início da atual safra até 15/10, é de 22,98 milhões de toneladas, 11,07 % superior aos 20,69 milhões produzidos no mesmo período do ciclo passado. Do total de cana processada, 43,99% foram destinados à produção de açúcar. A informação é da Unica - União da Indústria de Cana-de-Açúcar.

Da Redação - Brasília / DF
Produção de etanol tem queda de 3% no acumulado do ano
O volume acumulado de etanol produzido nas destilarias do Centro-Sul, do início da atual safra até 15/10, é de 17,95 bilhões de litros, 3,06 % inferior aos 18,52 bilhões produzidos no ciclo anterior. Do total de cana processada, 56,01% foram destinados à produção de etanol. Comparando-se a produção da primeira quinzena de outubro com a anterior (segunda quinzena de setembro), verifica-se que a produção de etanol anidro foi o que mais cresceu: enquanto a moagem de cana cresce 18,1%, a de açúcar aumentou 21,96% e a de etanol anidro foi 23,64% superior, demonstrando claramente a priorização pelos produtores da produção de etanol anidro. As saídas físicas de etanol ocorridas na primeira quinzena de outubro permanecem nos mesmos níveis das quinzenas anteriores. A redução nas saídas de etanol hidratado deve ocorrer a partir da segunda quinzena de outubro, em função dos preços relativos entre o etanol e a gasolina. Em cerca de 35% do mercado nacional, já se verifica uma relação de preços do etanol superior a 65% do preço da gasolina na bomba.

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SETOR AUTOMOTIVO


Tóquio / Japão
Honda vai investir cerca de US$ 109 milhões na Indonésia até 2011
A montadora japonesa Honda Motor planeja investir mais de 10 bilhões de ienes (US$ 109 milhões) até 2011 para aumentar em 20%, para 3,6 milhões de unidades, sua capacidade de produção anual de motocicletas na Indonésia, informou o jornal Nikkei em sua edição de segunda-feira. A P.T. Astra Honda Motor, uma joint venture da Honda com a P.T. Astra International, pretende expandir uma de suas três fábricas no país por meio da construção de novas instalações com capacidade para produzir 600 mil unidades por ano. A construção deverá começar em 2010 e o lançamento está previsto para 2011.A Indonésia é atualmente o segundo maior mercado de motocicletas da Honda, perdendo apenas para a Índia. A montadora vendeu um recorde de 2,87 milhões de motos em 2008 no país. (Agência Dow Jones)


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VAREJO & SERVIÇO


Da Redação - São Paulo / SP
Bertin e Swift batizam açougues de rua e supermercados

Há um mês elas se tornaram uma só, mas na hora de convencer o consumidor a comprar carne in natura pela marca, a disputa Bertin e JBS, dona da Swift, se dá quilo a quilo. A despeito da fusão anunciada em setembro, que deu origem à maior empresa de proteínas do mundo, os dois frigoríficos continuam adotando estratégias próprias e elegeram os açougues das redes varejistas como palco da disputa. Em vez de levar para casa um quilo de acém ou um pedaço de picanha, o consumidor escolhe o corte da "Bertin - ao seu lado para fazer o melhor" ou da "Swift - uma escolha saudável". São esses os slogans que estão sendo estampados em pelo menos 183 açougues de supermercados do país (85 da Bertin, no Estado de São Paulo, e 98 da Swift, nas regiões Sudeste e Nordeste). Juntas, as empresas estão investindo cerca de R$ 20 milhões em marketing. Até o fim do ano, a Bertin promete somar 200 lojas "batizadas" e, a Swift, 248. A marca da JBS tem ainda o plano de gravar seu nome em 50 açougues de bairro de São Paulo, interior e capital, a partir de novembro. Nesse caso, o programa de relacionamento prevê prêmios, que envolvem até a reforma da fachada da loja e a instalação de toldos. Também a Bertin estuda levar sua marca aos açougues de bairro, com o projeto Boutique de Carne, que deve ser implantado no começo de 2010. Tanto nas investidas de Bertin quanto de Swift nos supermercados, a caracterização do ponto de venda não significa exclusividade, uma vez que o varejo em geral prefere trabalhar com mais de um fornecedor. Mas para o consumidor, acostumado a ver a carne como commodity, o impacto é bem maior. "Nós aumentamos o giro de produtos da Swift em até 45% nas lojas caracterizadas com a marca", afirma o gerente de marketing do grupo JBS, Flávio Saldanha. A companhia acaba de adotar o nome Swift, antes restrito a produtos industrializados, como guarda-chuva de todo o seu portfólio de carne in natura. Com isso, as suas outras duas linhas de maior valor agregado - a Maturatta, de churrasco, e a Organic Beef, de carne orgânica - também recebem assinatura Swift. Os varejistas que aceitam ter parte da sua loja estampada com a marca entram no programa "Açougue Swift", uma nova versão do "Açougue Nota 10 Friboi", criado há oito anos para ajudar o ponto de venda a aumentar a sua rentabilidade. O programa oferece vantagens exclusivas ao supermercadista, como garantia de fornecimento dos produtos na entressafra e preço estável de cortes como o da picanha, mesmo em períodos de aumento da demanda, a exemplo das festas de fim de ano. (Fonte: Assessoria de Imprensa JBS e Bertin e Agência Valor)


Da Redação - São Paulo / SP
Atividade econômica fica estável em agosto
O Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Atividade Econômica ficou estável em agosto, após sete altas consecutivas. O indicador ficou em 99,7 pontos, o mesmo índice de julho. Para a Serasa Experian, a estabilidade do índice mostra que o temor de superaquecimento da economia, que forçaria um novo ciclo de elevação da taxa básica de juros para reduzir os riscos inflacionários, pode não acontecer nos próximos seis meses. Para a Serasa Experian, ao longo dos próximos seis meses a economia brasileira prosseguirá em trajetória de recuperação, mas sem uma expansão mais acelerada.

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COMÉRCIO EXTERIOR

São Paulo / SP
Exportadores fazem estratégia contra o real forte
Os exportadores estão utilizando duas "armas" financeiras para reduzir a perda de rentabilidade provocada pela valorização do real: deixam seus dólares no exterior ou compram derivativos no mercado local. O início da incidência de 2% do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) não deve mudar as estratégias, pois o mercado e os exportadores não acreditam que a medida vai alterar a tendência de queda do dólar.As saídas encontradas pelos exportadores estão em direções opostas. No primeiro caso, as empresas deixam seu dinheiro no exterior, em dólares. Estimativas informais do mercado apontam que, no acumulado de 12 meses até setembro, os exportadores possuem US$ 16 bilhões lá fora. Essa é a diferença entre as exportações realizadas e o câmbio efetivamente contratado. "É um represamento grande", disse o diretor da corretora NGO Câmbio, Sidnei Nehme. Esses recursos são uma garantia extra para o mercado de que o real vai seguir se valorizando, pois tem muito dinheiro ainda para entrar no País, e neutralizam os efeitos do IOF. Analistas do mercado e fontes do governo, no entanto, não acreditam em um efeito brusco para o câmbio, porque o dinheiro dos exportadores deve entrar no País aos poucos, e o Banco Central (BC) segue comprando dólares no mercado.Segundo José Augusto de Castro, vice-presidente da Associação Brasileira de Comércio Exterior (AEB), as empresas algumas vezes optam por deixar seus recursos no exterior para pagar insumos importados, ou são multinacionais que precisam fazer remessas de lucros para o exterior. Já as companhias que deixam seus dólares no exterior esperando que a moeda americana se valorize em relação ao real podem estar fazendo mau negócio. Por exemplo, há companhias que deixaram de internalizar os seus recursos quando o dólar estava a R$ 1,90 e agora a moeda baixou para R$ 1,70.A alternativa oposta é fazer hedge e ficar "vendido" em dólar, ou seja, garantir um preço em reais para a sua mercadoria. As empresas estão retomando lentamente as operações com derivativos mais ousados, após o trauma vivido na época da crise. Segundo uma fonte do governo federal, os derivativos voltaram, mas não é um movimento coletivo, que represente um risco sistêmico. Os dados da Cetip - empresa que administra operações no chamado mercado de balcão organizado - ainda não apontam alta significativa nas operações de derivativos. (Agência Folha)

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MERCADO DE TI


Paris / França
Microsoft lucra US$ 3,5 bi no 1º trimestre de 2010
O lucro líquido da Microsoft caiu 17% no primeiro trimestre fiscal de 2010, em comparação ao mesmo período de 2000. A companhia lucrou 3,5 bilhões de dólares, com ganhos de 0,40 dólar por ação, no primeiro trimestre fiscal de 2010. No mesmo período de 2009, a empresa registrou lucro de 4,3 bilhões de dólares. A receita também sofreu queda na comparação ano a ano, totalizando 12,9 bilhões de dólares no primeiro trimestre fiscal de 2010 - 14% menor que os 15 bilhões de dólares registrados no mesmo período de 2009.
Apesar do desempenho, os dois resultados foram melhores que o esperado pelo mercado. Analistas consultados pela Thomson Reuters previam receita de 12,3 bilhões de dólares e ganhos de 32 centavos de dólar por ação da Microsoft no período. Segundo a Microsoft, os números foram puxados para baixo pelo adiamento da receita provinda das vendas do novo sistema Windows 7 para fabricantes antes do lançamento do software. Caso a receita provinda das vendas do Windows 7 não tivesse atrasado, o lucro da companhia teria subido 8% na comparação anual, segundo o balanço. “Estamos muito satisfeitos com nosso desempenho neste trimestre e particularmente com a forte demanda dos consumidores pelo Windows", afirmou o diretor financeiro da Microsoft, Chris Liddell. De qualquer modo, o faturamento "atrasado" de 1,4 bilhão de dólares não seria suficiente para cobrir a queda de receita que a divisão Windows e Windows Live registrou no primeiro trimestre fiscal de 2009. No período, as vendas dessa divisão totalizou 2,6 bilhões de dólares - resultado 1,6 bilhão de dólares inferior ao obtido na comparação ano a ano. A receita na divisão Servidores e Ferramentas se manteve estável em cerca de 3,4 bilhões de dólares, com lucro operacional aumentando 23% para cerca de 1,3 bilhão de dólares. Na divisão Entretenimento e Aparelhos, responsável pelo console Xbox 360, o lucro dobrou para 312 milhões de dólares, mesmo com as vendas se mantendo estáveis em 1,8 bilhão de dólares. (Agência IDG News Service)

Washington / EUA
CA registra lucro de US$ 218 milhões no 3º trimestre
A CA, fornecedora de sistemas para gerenciamento de TI - tecnologia da informação -, obteve receita US$ 1,07 bilhão no terceiro trimestre de 2009, que corresponde ao seu segundo trimestre do ano fiscal 2010. O resultado representa uma queda de 3% em comparação ao mesmo período do ano passado. O lucro líquido da empresa no período foi de US$ 218 milhões, um crescimento de 8% em comparação ao segundo trimestre do ano fiscal 2009. Os ganhos diluídos por ação foram de 41 centavos de dólar, 5% maiores em relação ao reportado no segundo trimestre de 2008. A receita na América do Norte para este segundo trimestre foi de US$ 628 milhões, 2% acima em relação ao mesmo período do ano anterior. No mercado internacional, o faturamento caiu 10% na comparação anual, para US$ 444 milhões. No decorrer deste segundo trimestre, a empresa assinou 18 acordos de licença com valores agregados superiores a US$ 10 milhões, para um total de US$ 634 milhões, em comparação com os 17 acordos de licença que totalizaram US$ 366 milhões no segundo trimestre do ano fiscal 2009. Segundo o presidente da companhia, John Swainson, o mercado está passando por uma melhora no clima econômico, especialmente na América do Norte, e existe vontade, por parte dos clientes, de conversar sobre projetos estratégicos na área de tecnologia. (Agência EFE)


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LOGISTICA & INFRAESTRUTURA

Nova Délhi / Índia
Iata estuda aprovar biocombustíveis em voos comerciais em 2010
A Iata - Associação Internacional do Transporte Aéreo - indicou dia 23/10, sexta-feira, que deve aprovar a utilização de biocombustíveis em voos comerciais em 2010, para tentar reduzir as emissões de dióxido de carbono da indústria.O chefe de iniciativas ambientais da Iata, Paul Steele, afirmou à imprensa em Nova Délhi que o biocombustível receberia a certificação necessária para ser utilizado em voos comerciais no final do próximo ano. A certificação da Iata é vista como o primeiro passo técnico que pode eliminar algumas das incertezas dos investidores sobre o uso de biocombustíveis de alta qualidade na aviação. "Pela primeira vez o transporte aéreo tem a possibilidade de uma alternativa ao combustível tradicional", disse por sua vez o diretor geral da Iata, Giovanni Bisignani.
A Iata considera que o biocombustível na aviação pode reduzir as emissões de dióxido de carbono em 80% e economizar 600 kg de emissões por voo em um avião Boeing 747-400. Paul Steele indicou que recentes voos de teste, realizados para "desvincular o crescimento do tráfego aéreo do aumento de emissões, mostraram que o biocombustível e o combustível tradicional podiam ser misturados sem a modificação dos motores dos aviões". Mas as companhias aéreas enfrentam o desafio de controlar seus custos e procurar biocombustível sem afetar a produção de alimentos, acrescentou. Os mais críticos com os biocombustíveis afirmam que seu desenvolvimento afeta a produção de alimentos e as reservas de água.
Os biocombustíveis são percebidos como uma solução contra o aquecimento climático, mas na realidade pode agravá-la por incentivar o desmatamento, cujo impacto não é levado em conta pelas principais leis sobre o clima, segundo estudo publicado na revista Science de 23/10. Bisignani disse que o biocombustível é somente uma parte da estratégia da Iata para conseguir um crescimento neutro em emissões de dióxido de carbono. Bisignani pediu à comunidade internacional que trate o setor da aviação como uma entidade separada nas negociações antes da Cúpula de Copenhague sobre o aquecimento global, em dezembro. (Agence France Presse – AFP)

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TELECOM & ENERGIA

Da Redação - Brasília /DF
Brasil ultrapassa marca de 166 milhões de celulares
Dados divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) mostram que foram habilitados em setembro 1,5 milhão de telefones celulares, levando a base total de telefonia móvel a 166,1 milhões de unidades. Na comparação mensal, o crescimento foi de 0,96%, levando o índice de teledensidade a 86,6 celulares habilitados para cada 100 brasileiros. No acumulado do ano, foram habilitados 15,4 milhões de aparelhos, o segundo maior índice histórico, atrás apenas dos 19,8 milhões do ano passado.

Washington / EUA
AT&T mantém lucro de US$ 3,2 bilhões no 3º trimestre
A operadora de telefonia norte-americana AT&T registrou lucro 3,2 bilhões de dólares, ou 0,54 dólar por ação no terceiro trimestre, mantendo os ganhos no mesmo período de 2008. De acordo com a empresa, os resultados foram impulsionados pelas vendas do iPhone
levando a AT&T a ter um acréscimo de 2 milhões de clientes no trimestre. Há dois anos, a operadora detém direitos exclusivos do aparelho nos Estados Unidos. Entretanto, no primeiro semestre do ano, a AT&T reportou queda no lucro líquido de 12,6% em relação ao mesmo período do ano passado, indo de 7,233 bilhões de dólares para 6,324 bilhões de dólares. Já a receita operacional total teve decréscimo de 1,6% no trimestre, para 30,8 bilhões de dólares, ante os mesmos meses de 2008. No acumulado do ano, a receita ficou em 92,1 bilhões de dólares. (Agence France Presse - AFP)

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MERCADO DE LUXO

Roma / Itália
Tutto molto bello: o prêt-à-porter se reinventou
Responda rápido: se você tiver que imaginar um belo móvel de design contemporâneo e inovador, deduz que ele vem de qual país? Provavelmente da Itália. Isso porque Milão já tornou a capital mundial do prêt-à-porter desde que se propôs a esse desafio, nos anos 1980 e, com a conquista desse título, várias áreas criativas encontraram na cidade o melhor cenário para se desenvolver. O que dizer então do design, área correlata? E do design aplicado à decoração, onde o que se faz é nada mais, nada menos, do que “vestir” a própria casa? Pois é justamente de Milão que marcas renomadas ganham o mundo. Dois exemplos significativos são a B&B Italia e a Armani Casa. As grifes nasceram em momentos históricos diferentes, mas têm um perfil em comum: aliam as últimas tecnologias à técnicas artesanais e tecidos preciosos, muitas vezes acompanhando as tendências da moda no que se refere a cores e estampas.
A B&B Italia nasceu em 1966 dos sonhos de Piero Ambrogio Busnelli, que até hoje administra a marca, tendo ao lado seus filhos. Porém, para manter sua competitividade nos dias de hoje, a companhia teve que vender 55% de suas ações para um grupo de investimento dirigido pela Bulgari. Atualmente, vende em 54 países através de mais de 700 pontos de venda especializados. No Brasil, a B&B pode ser encontrada através de sua representante, a Atrium, e também em uma loja própria em São Paulo – em um espaço que ocupa mais de 400 m2 -, situada na Al. Gabriel Monteiro da Silva, 642. (Agência Ansa)


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RESPONSABILIDADE Ambiental e Social


Da Redação - Belo Horizonte / MG
Dupla inventa filtro para capturar CO2 de indústria
Dois químicos da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais - se uniram a uma empresa para dar um drible no risco representado pelo dióxido de carbono, gás que é o principal responsável pelo aquecimento global. Esferas de cerâmica desenvolvidas pela dupla têm potencial para filtrar a substância nas chaminés das fábricas e transformá-la em insumo industrial, dizem eles.
Por enquanto, a invenção, que deve ser objeto de uma patente internacional, mostrou ser capaz de sequestrar 40% do gás carbônico emitido pela queima de combustíveis. Na segunda fase da pesquisa, recém-iniciada, a intenção é melhorar esse potencial "filtrador" de CO2 (fórmula química da substância) para algo como 60%.
A nova fase do projeto deve mobilizar recursos da ordem de R$ 2,3 milhões, divididos de forma mais ou menos igual entre fundos públicos (da UFMG, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais e da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior mineira) e privados (da empresa Amatech).
Tomando a iniciativa - Aliás, num raro caso de interação entre a pesquisa universitária e o setor empresarial no país, foi o pessoal da Amatech que procurou a dupla da UFMG. "Eles vieram falar com a gente, mas ficou claro que a ideia original deles não era viável", conta Jadson Belchior, que toca o projeto ao lado de Geraldo Lima. "Eles queriam usar um material pastoso que seria complicado de trabalhar." Belchior e Lima puseram-se a imaginar uma maneira de filtrar o CO2 com um material sólido, chegando às esferas de cerâmica, cuja composição química exata não pode ser mencionada ainda por causa da necessidade de conseguir a proteção da patente antes. Eles revelam, porém, que é a estrutura microscópica das esferas que interage com o gás, fazendo com que este se combine à cerâmica (veja o quadro abaixo). "Nos experimentos, as esferas, que pesavam 10 gramas, passam a ter 14 gramas", conta Belchior.
Ainda é preciso encontrar a melhor maneira de integrar as estruturas ao sistema de exaustão de uma indústria, por exemplo. O pesquisador da UFMG diz que uma analogia com tocadores de CDs pode ser útil. "Poderíamos usar algo parecido com aqueles tocadores que possuem espaço para três CDs, já que depois de um tempo a esfera perde a capacidade de absorver gás carbônico", diz. Uma vez que a "gaveta" esteja cheia, o CO2 pode ser extraído das esferas por calor ou por reações químicas, permitindo sua a reutilização e a reciclagem da substância como insumo para indústrias como a de refrigerantes, cujas borbulhas nada mais são que gás carbônico. Isso aumentaria a viabilidade econômica do processo. Hoje, o pico de eficiência da reação ocorre a cerca de 600ºC. Como diferentes indústrias - e diferentes tipos de exaustão - correspondem a temperaturas variadas, a ideia é ampliar a faixa de calor na qual a reação é otimizada.


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AGENDA – CURSOS E EVENTOS

Ceará recebe I Festival Internacional do Camarão de 26 a 29 de novembro
Com o objetivo de incentivar a produção, discutir e viabilizar o aumento de exportações do crustáceo, o Festival promoverá cursos, oficinas de capacitação, workshops, palestras, mesas redondas, festival gastronômico e shows
Para provar que no nordeste brasileiro é onde se produz o melhor camarão do mundo, carcinicultores dos municípios de Acaraú, Itarema e Cruz, das fazendas de camarão da região da Costa Negra, no litoral Oeste do Estado do Ceará, realizarão de 26 a 29 de novembro o I Festival Internacional do Camarão e o I Encontro do Arranjo Produtivo Local da Carcinicultura no Litoral Oeste.
Com o objetivo de incentivar a produção, discutir e viabilizar o aumento de exportações do crustáceo, o Festival promoverá cursos, oficinas de capacitação, workshops, palestras, mesas redondas, festival gastronômico e shows. Já o I Encontro do Arranjo Produtivo Local da Carcinicultura do Litoral Oeste trará como tema “A Cadeia Produtiva do Camarão Cultivado: Inovação, Meio Ambiente e Competitividade, visando a sustentabilidade do setor”. O evento será realizado na Fazenda Cacimbas, localizada na Costa Negra, a 250 km de Fortaleza, e reunirá produtores, técnicos, empresários e chef’s de cozinha nacionais e internacionais que irão levar ao público o que de melhor pode ser feito na culinária mundial com o camarão


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