I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 173 | Ano I

São Paulo/SP – Da redação
Estudo da Fiesp aponta que Brasil é o segundo mais atingido pela crise
O Brasil é o segundo país mais prejudicado pela crise internacional, segundo estudo apresentado na quarta-feira, 11/3, pela Fiesp - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Em comparação com vários países, entre os quais Alemanha, Espanha, Reino Unido, EUA, Japão, Canadá, China, México e Coreia, o Brasil foi o que apresentou maior retração acumulada do
PIB, desde o início da desaceleração da economia mundial. De acordo com a pesquisa, o Brasil acumulou queda de 5,3 pontos percentuais do PIB (soma de todos os bens e riquezas produzidos no país) desde que a crise começou a afetar o desempenho da economia, no fim do ano passado. De um crescimento de 1,7% ocorrido no terceiro trimestre de 2008, o País apresentou retração do PIB de 3,6% do quarto trimestre.
Os EUA, por exemplo, apresentaram diferença acumulada de -2,8 pontos percentuais. De um crescimento de 1,2% no terceiro trimestre de 2007 - o último antes do início da desaceleração - o País fechou o quarto trimestre de 2008 com queda de 1,6% no PIB. No Japão, a variação foi de -4,2 pontos percentuais e na Zona do Euro, de -2,2 pontos. Levando em consideração as premissas do estudo, o Brasil só teve melhor resultado do que a Coreia, que apresentou diferença de -7,2 pontos percentuais. O resultado, porém, foi acumulado em quatro trimestres de retração da economia. No Brasil, isso ocorreu em um trimestre. "O que sente a sociedade são os pontos percentuais de queda do PIB", afirmou Paulo Francini, um dos responsáveis pelo estudo. "O Brasil, em termos de amplitude e em termos de prazo, não tem paralelos." A ministra da Casa Civil,
Dilma Rousseff, disse ontem que a queda do PIB do país foi "muito grande", mas que não vai influenciar no crescimento econômico deste ano. Segundo ela, o Brasil tem "fundamentos fortes" para superar os impactos da crise financeira global. Dilma disse ontem, que o governo aproveita a crise financeira para criar oportunidades, ampliando as frentes de exportação, a exemplo do setor petrolífero, onde o Brasil passou de importador para exportador, e da indústria naval. "Por que a indústria naval está 'bombando' [crescendo muito], como dizem os jovens? Porque nós temos para onde vender", disse ela, acrescentando que as exportações do setor de derivados de petróleo, também devem crescer, com mais vendas externas de diesel. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ontem, ao presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, maior pressa no ritmo de redução da taxa básica de juros, hoje em 12,75%. Sob impacto da retração do PIB, conforme a reportagem, Lula afirmou que o mais adequado é um corte de 1,5 a 2 pontos percentuais. Há quem, no entanto, mantenha a projeção de que taxa básica de juros será reduzida em apenas 1 ponto percentual, confiando em uma postura mais 'conservadora' do Banco Central. (Agência Brasil)

Brasília/DF – Da redação
Taxa Selic volta para o piso histórico de 11,25% ao ano
O Copom - Comitê de Política Monetária - do Banco Central decidiu ontem, reduzir a taxa Selic em 1,5 ponto percentual, para 11,25% ao ano, sem viés, por unanimidade. "Avaliando o cenário macroeconômico, o Copom decidiu neste momento, reduzir a taxa Selic para 11,25% ao ano, sem viés, por unanimidade. O Comitê acompanhará a evolução da trajetória prospectiva para a inflação até a sua próxima reunião, levando em conta a magnitude e a rapidez do ajuste da taxa básica de juros já implementado e seus efeitos cumulativos, para então definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária", diz o comunicado divulgado após a reunião. É a primeira queda dessa magnitude desde 19/11/2003, quando a Selic caiu de 19% para 17,5% ao ano. Com a redução, a Selic retoma o piso histórico de 11,25%, que vigorou do período de 5/9/2007 a 16/4/2008. A ata da reunião de ontem será divulgada no dia 19/3. A próxima reunião do Copom será em 28/4 e 29/4. (Colaboração: Agência Brasil)

São Paulo/SP
Petrobras admite que pode reduzir gasolina e diesel
O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, admitiu ontem, que a estatal poderá reduzir os preços do diesel e da gasolina, mas ressaltou que a queda está atrelada à estabilidade dos preços do barril do petróleo e do câmbio nos patamares atuais, por um prazo de três a quatro meses. Gabrielli fez as declarações em entrevista à TV Brasil, que foi transmitida ontem à noite. Segundo informações da Agência Brasil, Gabrielli enfatizou que a manutenção do preço do petróleo no nível de US$ 40 por barril no mercado internacional, não é suficiente para a queda dos preços da gasolina e diesel. "Não é só uma questão do preço do barril do petróleo estar abaixo ou acima dos US$ 40. É necessário, também, que se observe o preço da gasolina e, essencialmente, a taxa de câmbio daqui a três meses", disse, e acrescentou: "Se essas três circunstâncias de hoje se mantiverem, provavelmente, em três a quatro meses, se olhar o mercado futuro, provavelmente o preço da gasolina e o preço do diesel terão que se ajustar no mercado brasileiro". "Não há como você descolar, em uma situação de estabilidade, o mercado brasileiro do preço internacional e do câmbio", apontou. Em 2/5/2008, após quase três anos sem reajuste, os preços da gasolina e do diesel subiram 10% e 15%, respectivamente. Na época, os preços do barril do petróleo no mercado externo estavam na faixa dos US$ 140. (Agência Estado)

Porto Alegre/RS
Governadora do RS volta a falar em 'tentativa de golpe'
Yeda Crusius (PSDB) voltou a citar ontem, dia 11/3, suposta "tentativa de golpe" contra sua gestão. "O nosso governo foi eleito democraticamente", afirmou Yeda. "Repudiamos qualquer tentativa de golpe sobre a população do Rio Grande do Sul que esteja prestes a acontecer", acrescentou, sem especificar ao que se referia. Na semana passada, Yeda havia criticado o que chamou de "uma direita golpista" e "uma esquerda pseudorrevolucionária", sem citar nomes, por "denúncias requentadas e desrespeitosas" contra sua administração. Líderes do PSOL acusaram ex-integrantes do governo da tucana, de prática de Caixa 2 na campanha eleitoral de 2006, sem exibir provas das denúncias. Yeda apresentou palestra ontem, em reunião-almoço na Federasul - Federação das Associações Comerciais e de Serviços do RS -, que tinha o desempenho fiscal do governo como tema central. Durante a palestra, disse que não quer "guerra", pois ela "mata dos dois lados", mas confia nas instituições para enfrentá-la, "se ela vier". Na avaliação da governadora, o Estado está conhecendo um debate político que se aproveita da liberdade de imprensa para "tentar jogar culpas sobre os gestores que eles não têm". No plano econômico, Yeda admitiu que o governo poderá ter que reduzir investimentos se o efeito da crise financeira mundial for mais intenso que o sentido até agora. No entanto, disse que só fará isso depois de aprofundar cortes nas despesas de custeio. "Temos vários instrumentos estaduais para nos contrapor ao avanço da crise", avaliou. (Agência Estado)

São José do Rio Preto/SP - Da Redação
Rodobens Divulga Resultados de 2008 e 4T08
A Rodobens Negócios Imobiliários, incorporadora imobiliária residencial com mais de 17 anos de atuação e com foco em cidades do interior brasileiro, anunciou ontem seus resultados auditados referentes ao exercício de 2008. As informações financeiras e operacionais apresentadas a seguir, estão em bases consolidadas de acordo com as práticas contábeis geralmente aceitas no Brasil e em Reais (R$). O Lucro líquido de R$83 milhões em 2008, com margem líquida de 20,5% e crescimento de 164% sobre 2007. O EBITDA de R$ 77 milhões em 2008, com margem líquida de 19,1% e crescimento de 358% sobre 2007. A receita líquida de R$ 404 milhões em 2008, crescimento de 223% sobre R$ 125 milhões no ano 2007. Os resultados de 2008 pro forma, pelas práticas contábeis adotadas até o 3T08: lucro líquido de R$ 104 milhões, com margem líquida de 25,5% para receita líquida de R$ 409 milhões. EBITDA de R$ 97 milhões, com margem de 23,7% da receita líquida (vs. 20,1% em 2007). Os Resultados 4T08 pro forma: lucro líquido de R$ 24 milhões, com margem líquida de 21,2% para receita líquida de R$113 milhões (-2% vs. 3T08). EBITDA de R$ 22 milhões, com margem de 19,2% da receita líquida (vs. 22,5% no 3T08). Os Financiamentos bancários para a construção contratados por SPEs no montante de R$ 536 milhões para empreendimentos lançados, com R$359 milhões ainda a liberar (parte Rodobens R$248 milhões), com taxa de juros média ponderada de 10,3% ao ano +TR. As vendas Contratadas de R$ 536 milhões (somente parte Rodobens), com crescimento de 70% sobre 2007. Foram vendidas 6.438 unidades líquidas (VGV2 Total R$ 846 milhões), das quais 84% de empreendimentos com preço médio até R$ 150 mil. (Fonte: PRNewswire)

Rio de Janeiro/RJ - Da redação
AMILPAR - Receita cresce 26,5% e Lucro Líquido Ajustado sobe 28,7% no ano de 2008
A Amilpar, a maior empresa de medicina de grupo no Brasil, anunciou ontem os resultados de 31/12/2008. Ao final de dezembro, o número total de beneficiários registrou 3,2 milhões, 18,4% superior em relação ao final de 2007 e 1,7% maior se comparado ao 3T08. A Receita Operacional ajustada totalizou R$ 1.155,1 milhões no quarto trimestre de 2008, 21,1% superior em relação ao 4T07. No ano de 2008, a receita acumulou R$ 4.385,2 milhões, um crescimento de 26,5% comparado ao ano anterior. O EBITDA ajustado registrou R$ 105,3 milhões (9,1% de margem) no 4T08, em relação ao 3T08 aumento de 47,5% com melhoria na margem EBITDA de 2,8 pontos percentuais. Este indicador foi de R$ 404,4 milhões (9,2% de margem) nos 12M08, comparado aos R$ 382,8 milhões no ano de 2007 e R$ 114,5 milhões no 4T07. O Índice de Sinistralidade da carteira de planos registrou 69,0% no 4T08 (67,6% no 4T07) e ficou em 67,8% nos 12M08 (68,1% em 2007). O Lucro Líquido ajustado alcançou R$ 89,6 milhões no quarto trimestre de 2008, 108,9% superior quando comparado aos R$ 42,9 milhões do 3T08 e 35,8% acima do 4T07. No acumulado dos 12M08 o lucro líquido ajustado ficou em R$ 301,1 milhões, superior 28,7% em relação aos 12M07. O caixa líquido (disponibilidades menos o endividamento financeiro) ao final de dezembro de 2008 totalizou R$ 1.078,2 milhões. (Fonte: PRNweswire)

São Paulo/SP - Da redação
Ultrapar Participações S.A. anunciou resultados do quarto trimestre e do ano de 2008
A Ultrapar Participações S.A., empresa com atuação nos setores de distribuição de combustíveis (Ultragaz/Ipiranga), químico (Oxiteno) e de soluções logísticas integradas para granéis especiais (Ultracargo), anunciou ontem, seus resultados do quarto trimestre e do ano de 2008. No 4T08 apresentamos mais um trimestre de evolução positiva nos resultados, apesar do ambiente mais desafiador que se instalou na economia mundial. Tivemos crescimento de receita em todas as unidades de negócio e produzimos um EBITDA consolidado de R$ 331 milhões, 50% acima do 4T07. No ano, o Ebitda da Ultrapar atingiu R$ 1.064 milhões, crescimento de 37% em relação a 2007. O Ebitda da Ultrapar supera em R$ 1 bilhão em 2008, 37% acima de 2007. O lucro líquido atinge R$ 388 milhões no ano passado, ficando 113% acima do ano anterior. O conselho aprovou a distribuição complementar de dividendos no valor de R$ 119 milhões, correspondendo a um total de R$ 238 milhões referente a 2008, o que significa 61% do lucro líquido do ano. Com foco na manutenção da posição financeira, o conselho aprovou a contratação de R$ 1,7 bilhão em empréstimos e de R4 528 milhões para o plano de investimentos de 2009. “2008 foi mais um ano de grandes realizações na Ultrapar. Demos continuidade à nossa estratégia de expandir a escala e aumentar a competitividade de nossos negócios com as aquisições da Texaco e da União Terminais e com a conclusão de importantes projetos de expansão na Oxiteno. Em 2009 focaremos na obtenção dos benefícios proporcionados pela maior escala operacional e financeira da companhia, que associadas à solidez e resiliência da Ultrapar, nos deixam em posição privilegiada para prosseguir no caminho de crescimento sustentável e de geração de valor, mesmo neste ambiente macroeconômico mais desafiador.” (Fonte: PRNweswire)

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ESPECIAL


Nova Iorque/EUA
Gates é o mais rico do mundo e Eike Batista do Brasil

A crise econômica mundial diminuiu o número de bilionários em todo o mundo e deixou os magnatas um pouco menos ricos, de acordo com a revista Forbes. A publicação listou 793 pessoas em sua lista de bilionários de 2009, 30% a menos do que em 2008. Esta é a primeira vez em que a lista diminui desde 2003. A riqueza total líquida dos bilionários caiu 46% neste ano, para US$ 2,4 trilhões e a fortuna de um bilionário médio ficou em US$ 3 bilhões, 23% a menos do que em 2008. Apesar de ter perdido US$ 18 bilhões de sua riqueza em relação ao ano passado, o co-fundador da Microsoft, Bill Gates, desbancou o megainvestidor Warren Buffet e retomou o título de homem mais rico do mundo, com uma fortuna avaliada em US$ 40 bilhões.
Buffett ficou em segundo lugar, com US$ 37 bilhões. Ele perdeu US$ 25 bilhões de sua riqueza em comparação a 2008, após as ações de sua empresa, a Berkshire Hathaway, terem perdido aproximadamente um terço do valor. O mexicano Carlos Slim Helu, que em 2008 ocupava a segunda posição no ranking, caiu para o terceiro lugar, após ter perdido US$ 25 bilhões das riquezas de 2008. O executivo-chefe da Oracle, Larry Ellison, é o número quatro.
A lista de 2009 contém cidadãos de 52 países e de um principado. Os norte-americanos ocupam 10 das 20 primeiras colocações, em comparação a quatro no ano passado. O prefeito da cidade de Nova Iorque, Michael Bloomberg, na 17ª posição, é o único dos 20 mais ricos do mundo que conseguiu aumentar sua fortuna. Bloomberg, que possui um salário de US$ 1 por ano, como prefeito, foi beneficiado por uma reavaliação de sua companhia, Bloomberg LP. Ele também readquiriu uma participação de 20% em sua empresa do Merrill Lynch em julho por US$ 4,5 bilhões. A lista trouxe 32 russos neste ano, quase dois terços a menos do que em 2008.
Anil Ambani, dono da indiana Reliance Infrastructure e 34º da lista, perdeu mais dinheiro do que qualquer bilionário do ranking - US$ 32 bilhões. Na lista de 2008, a fortuna de Ambani havia registrado o maior crescimento de todos. O magnata indiano do aço, Lakshmi Mittal, número oito da lista, perdeu US$ 25,7 bilhões no ano passado. O ex-presidente do AIG - American International Group -, Maurice "Hank" Greenberg, o ex-presidente do Citigroup, Sandy Weill, e o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, estavam entre as pessoas que figuraram na lista da Forbes no ano passado mas que ficaram de fora neste ano.
Os mais ricos do Brasil
Eike Batista, 52 anos, está no seleto grupo de 44 bilionários que conseguiu ampliar sua fortuna ao longo de 2008, segundo a revista Forbes. A fortuna do brasileiro é agora estimada em US$ 7,5 bilhões, um aumento de US$ 900 milhões em relação ao ano anterior. Eike, o brasileiro mais rico, ocupa a 61ª colocação na lista dos mais ricos do mundo divulgada pela revista. Outros 12 brasileiros aparecem no ranking. Joseph Safra, 70 anos, vem logo a seguir de Eike, com a 62ª maior fortuna, US$ 7 bilhões. Jorge Paulo Lemann, com US$ 5,3 bilhões, é o 92º.
Na 196ª colocação aparece Aloysio de Andrade Faria, com US$ 3,1 bilhões. Dorothea Steinbruck e família, com US$ 3 bilhões, estão em 205º lugar. Antonio Ermírio de Moraes e família, com fortuna de US$ 2,8 bilhões, ocupam a 224ª colocação. Marcel Herrmann Telles é o 285º mais rico do mundo, com US$ 2,4 bilhões. Moise Safra, com US$ 2,1 bilhões, é o 318º.
Os brasileiros ainda são representados por Carlos Alberto Sicupira (318º lugar na lista), com fortuna de US$ 2,1 bilhões, e Abílio dos Santos Diniz (468º), com US$ 1,5 bilhão. Guilherme Peirão Leal, com US$ 1,2 bilhão, e Antonio Luiz Seabra, também com US$ 1,2 bilhão, estão empatados em 601º lugar. Julio Bozano, com US$ 1,1 bilhão, é o último brasileiro no ranking da Forbes, aparecendo na 647ª colocação. (Agence France Presse/AFP)

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INDICADORES ECONÔMICOS


São Paulo/SP
IGP-M abre março com deflação, refletindo quedas no atacado
O IGP-M - Índice Geral de Preços do Mercado - registrou queda na primeira leitura de março, refletindo um forte declínio dos custos no atacado, sobretudo no setor agrícola. A queda foi de 0,45% na primeira prévia deste mês, ante alta de 0,42% em igual período de fevereiro, informou a FGV - Fundação Getúlio Vargas - ontem. Entre os componentes do IGP-M, o IPA - Índice de Preços por Atacado - teve baixa de 0,71%, depois de subir 0,49% na leitura inicial de fevereiro.
- O IPA agrícola caiu 2,09% na primeira prévia de março, ante alta de 1,49% na primeira de fevereiro. O IPA industrial recuou 0,25%, seguindo o avanço de 0,12% anterior.
- O IPC - Índice de Preços ao Consumidor - teve variação positiva de 0,03%, ante elevação de 0,21% anterior.
- O INCC - Índice Nacional de Custo da Construção - avançou 0,16%, abaixo da alta de 0,43% na primeira leitura de fevereiro.
- A primeira leitura do IGP-M de março foi calculado com base na variação dos preços entre os dias 21/2 e 28/2. (Fonte: FGV)


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)

São Paulo/SP
Ibovespa melhora no final, mas garante só 0,03% de alta
Num pregão volátil, a Bolsa de Valores de São Paulo escapou da queda na hora final, influenciada por Wall Street. As Bolsas norte-americanas estiveram mais firmes em garantir os ganhos nesta sessão, e receberam um incentivo extra no final da tarde, com declarações sobre os resultados do banco JPMorgan. A Bolsa brasileira, que recuava, seguiu a melhora e virou.
- O Ibovespa terminou a sessão com ligeira alta, de 0,03%, aos 38.804,80 pontos. Na mínima do dia, tocou os 38.238 pontos (-1,43%) e, na máxima, os 39.310 pontos (+1,33%).
- No mês, a Bolsa acumula elevação de 1,63% e, no ano, de 3,34%.
- O giro financeiro totalizou R$ 3,626 bilhões. Os dados são preliminares.
Análise - Depois dos ganhos fortes da véspera (ontem o Ibovespa subiu 5,59%), os investidores passaram boa parte do pregão à procura de justificativas para continuar a comprar papéis, mas o dia ontem foi relativamente fraco no exterior. Até o final da tarde, as ordens de compras ainda ecoavam as declarações da véspera do executivo-chefe do Citigroup, Vikram Pandit. Cerca de uma hora antes de o pregão terminar ontem, a rede americana de notícias CNBC soltou uma informação sobre os resultados do JPMorgan, dando um fôlego extra às Bolsas norte-americanas. A Bovespa acompanhou.

Nova Iorque/EUA
Bolsas de NY fecham em alta, mas dúvidas persistem
O mercado de ações norte-americano finalmente conseguiu fechar em alta por dois dias seguidos, desde o início de fevereiro, depois que o setor financeiro recebeu um impulso adicional dos comentários do executivo-chefe do banco JPMorgan, Jamie Dimon, expressando confiança na rentabilidade do banco e minimizando os temores de estatização.
- O índice Dow Jones subiu 3,91 pontos (0,06%) e fechou em 6.930,40 pontos - o índice ainda não fechou nenhum dia acima dos 7 mil pontos neste mês.
- O Nasdaq avançou 13,36 pontos (0,98%) e fechou em 1.371,64 pontos.
- O S&P-500 subiu 1,76 ponto (0,24%) e fechou em 721,36 pontos.
Reação das Ações - As ações do Citigroup, por exemplo, fecharam a US$ 1,54, com uma alta de 6,21%, mas abaixo de sua máxima no dia, que foi de US$ 1,70. O Goldman Sachs elevou sua recomendação de investimento para o Morgan Stanley e o US Bancorp de "neutro" para "comprar". As ações do Morgan Stanley fecharam em alta de 8,01%, enquanto as do US Bancorp avançaram 8,95%. O setor de tecnologia também mostrou vigor durante a sessão, incluindo Apple (+4,57%), Dell (+2,51%), eBay (+4,96%) e Google (+3,16%). As ações da Hewlett-Packard dispararam 5,81% depois do UBS ter elevado sua recomendação para a companhia.
Análise 1 - Os céticos viram sinais de fraqueza na inconstância do mercado e, particularmente, do setor bancário. De fato, as ações alternaram altas e baixas durante boa parte da sessão, com os bancos ampliando e devolvendo os ganhos. Entre as notícias do dia, a CNBC informou que Jamie Dimon disse em entrevista por telefone para a CNBC, que o banco foi lucrativo em janeiro e fevereiro. Dimon disse ainda, que acha que nenhum banco americano deve ser nacionalizado. As ações do JPMorgan fecharam em alta de 4,62%.

Análise 2 - Apesar de iguais garantias dadas de executivos do Citigroup e do Bank of America nos dias anteriores, os investidores ainda estão preocupados com o peso dos "ativos tóxicos" em seus balanços. "Até agora, temos visto a degradação dos valores de ativos e derivativos de moradia, mas você, ainda tem a deterioração dos créditos corporativos e dos créditos de hipotecas comerciais", disse Daniel Alpert, fundador do banco de investimentos butique Westwood Capital. No geral, os empréstimos para empresas e hipotecas levam mais tempo para entrar em default em comparação com os empréstimos para o consumidor, mas muito provavelmente, estão caminhando para aquela direção, disse Alpert. Por exemplo, a taxa de ocupação e os preços nos hotéis recentemente começaram a "despencar", provavelmente deixando algumas redes de hotéis em situação apertada, disse. Os bancos vão sentir esse problema por causa da imensa exposição às hipotecas comerciais e bônus corporativos, acrescentou.

Londres/Inglaterra
Bolsas da Europa fecham em alta mas Londres cai
Os mercados da Europa deram continuidade aos ganhos da sessão de terça-feira, dia 10/3 e fecharam em alta ontem, dia 11/3, impulsionados, mais uma vez, pelo setor financeiro. Ontem, as ações do banco suíço Credit Suisse e do alemão Deutsche Bank, figuraram entre os destaques, assim como as de seguradoras. A exceção ficou por contado do mercado londrino, que fechou em baixa o pregão de ontem, dia 11/3.
- Na França, a Bolsa de Paris subiu 0,39% e fechou em 2.674,20 pontos. Os bancos BNP Paribas e Credit Suisse subiram 8% e 9%, respectivamente, enquanto a seguradora francesa AXA fechou em alta de 7,8%. O grupo de publicidade JC Decaux teve baixa de quase 19%, depois de anunciar 51% de queda no lucro e dizer que vai registrar sua primeira queda na receita comparável no primeiro trimestre deste ano.
- Na Alemanha, a Bolsa de Frankfurt subiu 0,70% e fechou a 3.914,10 pontos, impulsionado pela recuperação técnica dos setores financeiro e automotivo. O Deutsche Bank fechou em alta de 8% e liderou os ganhos do dia. Entre as montadoras, BMW avançou 6,5% e Daimler ganhou 2,2%.
- Na Espanha, a Bolsa de Madri encerrou a sessão em alta de 0,72% e fechou a 7.204,7 pontos. O banco BBVA subiu 3,1%, o Santander avançou 2,9% e o Sabadell ganhou 4%. O setor de energia dominou a outra ponta do pregão, com a Red Eléctrica caindo 4,9% e a Enagas perdendo 4,2%, após relatos afirmarem que o governo espanhol poderá fundir companhias e vender suas redes de eletricidade e gás.
- Em Portugal, a Bolsa de Lisboa subiu 0,92%, para 5.923,58 pontos.
- A nota destoante do dia foi Londres, onde o índice FT-100 caiu 0,58% e fechou em 3.693,81 pontos. O conglomerado financeiro HSBC caiu 6,3%. O banco britânico Lloyds devolveu os ganhos da sessão anterior, e caiu 12,4%. Por outro lado, as seguradoras tiveram ganhos: Legal & General subiu 8,2%, Prudential ganhou 3,5% e Old Mutual registrou alta de 4,2%.

HOJE nas Bolsas asiáticas
Bolsas da Ásia oscilam sem tendência definida mas Tóquio cai 2,4%
As principais Bolsas da Ásia oscilaram pouco e sem tendência definida nesta quinta-feira, com exceção de Tóquio, que caiu 2,4% com exportadores prejudicados por uma alta do iene. Com a queda, o índice Nikkei atingiu os 7.198 pontos.
- Em Hong Kong, uma pequena alta (1,1%) nas ações do banco europeu HSBC fizeram o índice Hang Seng subir 0,59% e fechar em 12.001 pontos.
- Na China, o índice Shangai Composite fechou praticamente estável (-0,24%), em 2.133 pontos.
- O índice Kospi, da Coreia do Sul, também fechou praticamente no mesmo nível em que abriu (1.128 pontos, alta de 0,08%).
- Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 caiu 0,27% e fechou em 3.235,50 pontos.



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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo/SP
BB e Nossa Caixa iniciam integração de caixa eletrônico
Os clientes da Nossa Caixa poderão a partir de hoje, realizar saques e consultas de saldo nos caixas eletrônicos do Banco do Brasil. O número de máquinas a que esse grupo de correntistas terá acesso será de 39 mil, sendo 7.852 terminais de autoatendimento só no Estado de São Paulo. "A velocidade com que esse serviço foi ofertado diz muito sobre a capacidade de integração dos dois bancos, que estão empenhados em buscar o máximo de sinergia entre suas operações", disse o novo presidente da Nossa Caixa, Paulo Bonzanini. Na primeira fase dessa integração, o serviço estará disponível apenas para os titulares de contas da Nossa Caixa. Depois, o número de serviços disponíveis será ampliado e o compartilhamento estendido aos clientes do BB. (Agência Estado)

São Paulo/SP – Da redação
BNDES libera FINAME para empresas que utilizam serviços de manufatura
O BNDES alterou a regra que limitava o cadastramento no FINAME, de máquinas e equipamentos por parte de empresas de informática, conceituadas na Lei de Informática, que terceirizam as suas atividades de fabricação. A medida foi tomada a pedido da ABINEE, que vinha desenvolvendo gestões junto ao BNDES pleiteando a possibilidade de cadastramento no programa por parte das empresas detentoras de marcas e tecnologias que utilizam serviços de empresas especializadas em manufatura (EMS), prática muito utilizada na organização industrial do setor. A alteração já está publicada no site do BNDES e se encontra no artigo 5º do novo
Programa de Credenciamento da instituição, onde constam os documentos necessários para o cadastramento. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Abinee)


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INDÚSTRIA


São Paulo/SP
Empresários da construção civil estão mais pessimistas
Os empresários da construção estão pessimistas quanto ao desempenho das empresas e da economia em decorrência da crise financeira internacional, conforme a 38ª Sondagem Nacional da Indústria da Construção Civil. A pesquisa foi realizada em fevereiro pelo Sinduscon-SP - Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo - e pela FGV Projetos, com apoio da CBIC - Câmara Brasileira da Indústria da Construção. Foram entrevistados 214 empresários do setor de todo o Brasil. Conforme a pesquisa, indicadores acima de 50, indicam otimismo e abaixo de 50 apontam pessimismo. O indicador nacional do desempenho das empresas ficou em 41,8, em fevereiro, com queda de 18,5% nos últimos três meses e de 27,7% em doze meses. No estado de São Paulo, o indicador ficou em 40,7, o que indica um pessimismo ainda maior. Houve queda de 19,4% em relação a novembro e de 29,4% no ano. No critério perspectivas de desempenho futuro, o indicador nacional foi de 40,9, com queda de 6% no trimestre, e o paulista, de 39,6, com redução de 8%.
Embora haja pessimismo quanto ao desempenho das construtoras, o setor ainda acredita que será menos afetado que a economia em geral. Segundo o Sinduscon-SP, essa visão é demonstrada pelo indicador que mede a expectativa de crescimento econômico, cujo desempenho foi pior que o da indústria, ficando em 23,6 no Brasil e em 23,3 em São Paulo, com quedas de 22% e 23,8%, respectivamente.
Já nos critérios perspectivas de evolução de custos e inflação reduzida, os empresários demonstraram otimismo. Esses dois itens já tinham melhorado na sondagem anterior, mas ainda estavam no patamar considerado pessimista. O indicador nacional de perspectivas de evolução dos custos ficou em 57,6 em fevereiro, com aumento de 27,1% no trimestre e de 35% em relação a doze meses. Na medição paulista, o indicador ficou em 58,1, com crescimento de 28,7% no trimestre de 33% no ano. Em relação a inflação reduzida, o indicador foi de 54,3 no Brasil e de 54,2 em São Paulo.
Com lógica contrária aos itens anteriores, o critério dificuldades financeiras ficou em 59,2 no Brasil e em 60,5 em São Paulo, com queda de 5,9% e de 6,1% no trimestre, respectivamente. No caso desse item, valores acima de 50 indicam pessimismo, e a queda aponta melhora. Na pesquisa anterior, realizada em novembro, esse indicador tinha apresentado alta superior a 20% em relação ao trimestre anterior. Em nota, o Sinduscon-SP informou que "as finanças ainda preocupam o setor, mas a tendência é de alívio". (Agência Estado)

Rio de Janeiro/RJ
Previ vê ajuste do minério buscando equilíbrio da indústria
O presidente da Previ, Sérgio Rosa, está confiante que as negociações sobre o preço do minério de ferro este ano vão buscar o equilíbrio da indústria, tanto por parte das siderúrgicas como das mineradoras, para não faltar matéria-prima para o aço mais à frente, quando a crise for superada. Controlador da Vale, Rosa admitiu que as conversas para o novo preço serão "complexas e duras", e considerou "exageradas" as declarações de produtoras de aço da China, que na quarta-feira, divulgaram que desejam queda pela metade do valor do minério em relação ao ano passado. "O preço não necessariamente vai refletir toda a variação que estamos vendo no presente, será uma negociação não só dura como complexa para manter a indústria organizada", declarou ele a jornalistas durante a divulgação do balanço da Previ em 2008. Siderúrgicas e mineradoras estão em plenas negociações para ajustar o preço do minério em um momento em que a demanda por aço no mundo está caindo. No ano passado, analistas chegaram a projetar queda de 80%, mas este ano já avaliam um desconto menor para o produto, que varia de estabilidade a queda de 40%. Ele defendeu as demissões realizadas pela Vale no ano passado e criticadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmando que, com a queda nas vendas no mercado externo, as empresas não tinham outra opção. "Empresas que dependem muito fortemente das vendas externas, como Vale e Embraer, se não fizerem ajuste na capacidade perdem dinheiro. A Vale tinha feito muitas contratações, então o saldo ainda ficou positivo", afirmou. (Agência Reuters)


São Paulo/SP
CMED autoriza aumento de até 5,9% para remédios
A CMED - Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos - estipulou ontem, o teto para reajustes no preço de remédios vendidos no País. A partir do dia 31/3, os fabricantes poderão reajustar os preços de seus produtos em no máximo 5,9%. A medida vale até março de 2010 e incide sobre o preço de cerca de 20 mil medicamentos comercializados no País, com exceção de produtos fitoterápicos e homeopáticos. As empresas produtoras de medicamentos interessadas em reajustar preços devem apresentar até o dia 31/3 um relatório contendo os valores que pretendem cobrar. As multas, nas situações em que ficarem comprovadas infrações aos dispositivos legais, podem variar entre R$ 212,00 e R$ 3,2 milhões. A CMED é composta por representantes dos ministérios da Saúde, Justiça, Fazenda, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Casa Civil e tem, entre suas principais funções, a regulação do mercado e o estabelecimento de critérios para definição e ajuste de preços de medicamentos. (Agência Estado)

Porto Alegre/RS – Da redação
REFAP é premiada por Reputação Corporativa
A Alberto Pasqualini – Refap S. A. recebe hoje, 12/3, a partir das 11h30min, no Hotel Plaza São Rafael, o prêmio Reputação Corporativa da Revista Amanhã. A distinção é resultado de uma pesquisa realizada nos três estados do sul do País. No RS 2 mil gaúchos foram ouvidos pela Troiano Consultoria de Marca. No questionário, os internautas avaliaram as 50 empresas de maior faturamento no RS, selecionadas a partir do ranking Grandes & Líderes, produzido anualmente pela revista Amanhã e pela Pricewaterhouse Coopers. Os quesitos avaliados foram Admiração e Confiança; Capacidade de Inovação; Qualidade dos Produtos e Serviços; Responsabilidade Social e Ambiental; e Histórico e Evolução. Esses atributos são considerados os principais “pilares” da reputação de uma empresa, segundo Jaime Troiano, diretor da Troiano Consultoria. (Fonte: Uffizi)

Caxias do Sul/RS – Da redação (Porto Alegre)
Salton é líder no prêmio Marcas de Quem Decide
A Salton recebeu na terça-feira, 10/3, o prêmio Marcas de Quem Decide como a empresa mais lembrada no segmento Champanhe/Espumante. Em solenidade no Centro de Eventos do Plaza São Rafael, o diretor comercial da vinícola, Daniel Salton, recebeu o certificado como representante de uma das principais lideranças econômicas e empresariais do Rio Grande do Sul, conforme pesquisa promovida pelo Jornal do Comércio. Organizada pelo Instituto Qualidata, a pesquisa apurou entre o público formador de opinião, quais as marcas mais lembradas e preferidas pelo consumidor nas categorias produtos, serviços e empresas, além das especiais A Grande Marca Gaúcha e Meio Ambiente. A análise foi realizada entre 25/11/2008 e 25/1/2009, com um universo de 480 empresários, executivos e profissionais liberais de mais de 40 municípios. O prêmio, que teve sua primeira edição em 1998, funciona como uma espécie de termômetro do mercado. “Mais do que um conjunto de dados, reflete a força de encantamento das marcas”, afirma o diretor do instituto, Rogério Di Vicenzi Rodrigues. Para Daniel Salton, a pesquisa reflete o que a vinícola vem observando nos últimos anos: a demanda crescente de consumidores que apreciam os vinhos e espumantes Salton. (Fonte: Enter Comunicação)


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AGRONEGÓCIOS


Araçatuba/SP - Da redação (Cobertura Especial I-Press.biz)
Ana Lúcia Diaz – Editora Assistente

Iveco ignora crise e fecha negócios durante a Feicana
A Iveco, que projeta, produz e vende uma ampla gama de caminhões leves, médios e pesados, para vários segmentos dentre eles o canaviero, teve uma boa procura por seus veículos durante a Feicana/Feibio 2009, que acontece de 10/3 a 12/3, em Araçatuba/SP. De acordo com Ciro Costa Dabés, engenheiro de vendas da empresa, a crise que ronda o mercado não abate a venda dos veículos. “O mercado não reduziu, mas postergou aquisições, que já aqueceram com a proximidade do inicio da safra”, comentou Dabés, que informou a venda de mais de 60 unidades do caminhão Trakker canavieiro para os próximos três meses de safra. “Até agora já fechamos vendas de veículos com usinas e produtores de cana”, disse o engenheiro de vendas, que destaca também, a boa procura pelo furgão Oficina Móvel, que está sendo exposto no evento. Lançamentos - Segundo Ciro Costa Dabés, a empresa tem o desafio de lançar neste ano mais dois novos modelos que atenderão necessidades de apoio a caminhões e transporte de passageiros. Outra novidade informada, é que mais de 20 concessionárias serão instaladas pelo Brasil, prestando atendimentos pós-venda, incluindo atendimento especifico ao setor canavieiro.

Araçatuba/SP - Da redação (Cobertura Especial I-Press.biz)
Ana Lúcia Diaz – Editora Assistente

Massey Ferguson mostra lançamentos da Série 7100
A Massey Ferguson leva para a Feicana 2009 sua linha de máquinas que atendem ao mercado sucroalcooleiro, com destaque para os lançamentos da nova Série 7100. Os quatro modelos de tratores MF 7140, MF 7150, MF 7170 e MF 7180 (com faixa de potência entre 140 e 180 cv) são ideais no plantio e manejo de grandes áreas, mantendo o baixo custo operacional e a facilidade de manutenção que caracterizam todos os equipamentos da marca líder no mercado brasileiro de tratores. A Massey Ferguson é uma das patrocinadoras oficiais da Feicana, que acontece em Araçatuba/SP até hoje, 12/3. Para o atendimento ao agricultor durante a feira, conta com uma equipe de fábrica em vendas, pós-vendas e peças, além do apoio e suporte de 9 concessionárias da região. São elas: Arakaki, Agroterra, Corema, Corema Oeste, Marão, Ourinhos Diesel, Stéfani, Terra Tratores e Tratomag.
Nova Série 7100 - Totalmente projetada no Centro de Tecnologia da Massey Ferguson no Brasil, a nova Série 7100 da Massey Ferguson chega ao mercado com quatro modelos de tratores na faixa de potência entre 140 e 180 cv – os modelos MF 7140, MF 7150, MF 7170 e MF 7180. A série traz novo design, moderno e arrojado, alinhando ao atual padrão internacional da Massey Ferguson e com maior conforto operacional. O câmbio é sincronizado com 12 velocidades à frente e cinco à ré e possui excelente escalonamento de marchas na faixa de trabalho. O motor AGCO SISU POWER, mundialmente reconhecido por seu desempenho, o controle remoto de centro fechado com 138 ℓ/min e o sistema de três pontos com controle eletrônico de alta capacidade de levante, conferem um maior desempenho e versatilidade de uso para esses tratores. Os modelos cabinados da Série 7100 podem ser configurados com o sistema de direcionamento automático Auto-Guide. Com ele, a máquina é guiada de forma automática por uma trajetória exata, mantendo a distância constante entre uma passada e outra, o que traz para o produtor um aumento de rendimento (ha/dia) e da qualidade de trabalho mesmo durante a noite, ao permitir o trabalho em velocidades mais altas. Este sistema possibilita o aproveitamento de todo o terreno, cobrindo áreas maiores, com menos custos e eliminando as falhas ou sobreposições, mantendo o trabalho em linhas retas e curvas, diminuindo os efeitos de irregularidades do terreno e auxiliando o operador a garantir a precisão contínua do trabalho.

Varginha/MG – Da redação (Rio)
Rodada de Negócios de Café
Produtores de café do sul de Minas participam de Rodada de Negócios promovida pelo Sebrae-MG. Eles poderão diminuir custos com a compra conjunta de materiais para colheita. Participam do encontro 16 cooperativas ligadas à Central de Negócios da Coccamig - Cooperativa Central dos Cafeicultores e Agropecuaristas de Minas Gerais. A expectativa é que a Rodada, realizada em 12/3 e 13/03, em Varginha, gere mais de R$ 2 milhões em negócios. Serão ofertados mais de 12 itens entre eles, sacarias, rodos, carrinhos, panos e rastelos. Cerca de 30 fornecedores já estão cadastrados para participar do encontro. A expectativa é que o resultado deste ano ultrapasse o da edição anterior, que foi de R$ 1,5 milhão em vendas imediatas. Para os produtores as negociações serão uma oportunidade de diminuírem o custo e conseguirem maiores descontos na compra de produtos utilizados durante a colheita. "A Rodada possibilita às cooperativas adquirirem produtos em grande volume, fazendo com que haja uma redução nos custos, que pode chegar até 10%", explica o técnico do SEBRAE-MG, em Varginha, Juliano Cornélio. A Coccamig representa cerca de 20 mil produtores das regiões Sul, Oeste, Zona da Mata e Alto Paranaíba. Em 2007, a cooperativa comercializou três milhões de sacas de café arábica. Deste volume, 60% foram destinados ao mercado externo. No ano passado as compras conjuntas reduziram os custos de aquisição entre 6 a 17%. (Fonte: Assessoria de Imprensa Sebrae/MG)



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SETOR AUTOMOTIVO

São Paulo/SP – Da redação
Vendas de veículos crescem 1% em fevereiro
A Anfavea - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores - disse que as vendas em fevereiro de 2009 totalizaram 199,4 mil unidades, o que representa um crescimento de 1% ante janeiro e uma redução de 0,7%, em relação a fevereiro de 2008. No acumulado do bimestre, foram comercializadas 396,8 mil unidades, um volume 4,6% inferior ao registrado em igual intervalo de 2008. Segundo a entidade, foram produzidos no segundo mês do ano, 201,7 mil veículos, o que representa crescimento de 9,2% ante janeiro. Na comparação com igual mês do ano passado, a produção caiu 20,6%. No acumulado dos dois primeiros meses do ano, foram produzidos 386,5 mil veículos, com retração de 24,1% sobre o mesmo período de 2008.

São Paulo/SP – Da redação
Vendas de veículos flex sobem em fevereiro para 166,8 mil
As vendas de veículos bicombustíveis no Brasil subiram para 166.812 unidades em fevereiro, ante 163.545 em janeiro, informou a Anfavea - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). No entanto, o volume caiu ante fevereiro de 2008, quando as vendas somaram 168.744 unidades. A participação dos flex no total das vendas de veículos leves em fevereiro atingiu 87,2%, contra 86,2% em janeiro e 88,3% em igual mês do ano passado.

Washington/EUA
Toyota anuncia 1 milhão de híbridos vendidos nos EUA
A Toyota anunciou ontem, que alcançou a marca de 1 milhão de veículos híbridos vendidos nos EUA em menos de nove anos e que controla 75% do mercado deste tipo de veículo no país. O fabricante japonês vende atualmente seis modelos híbridos, sob as marcas Toyota e Lexus, nos EUA e anunciou planos para que, no futuro, todos seus veículos funcionem com combustível e eletricidade. No mundo todo, a Toyota tinha vendido 1,7 milhão deste tipo de automóvel em janeiro deste ano. "Um milhão de híbridos em menos de nove anos, indica a rapidez com que os consumidores americanos aceitaram esta importante tecnologia", afirmou o presidente da Toyota nos EUA, Jim Lentz. Lentz acrescentou que, de agora e até 2012, a empresa japonesa colocará à venda dez novos modelos híbridos. (Agência EFE)



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VAREJO & COMÉRCIO


São Paulo/SP – Da redação

Varejo de shopping desacelera em fevereiro
O índice MercadoFlux, indicador da atividade comercial de shopping, aponta baixa de 2% no desempenho geral do setor em fevereiro, em relação a fevereiro de 2008. Esse é o primeiro resultado negativo em dois anos na comparação anual. Mesmo considerando que fevereiro seja um mês atípico, causador de sazonalidade no calendário do varejo, com resultados sempre abaixo da média da maioria dos demais meses do ano, em 2008 o índice ficou oito pontos acima do observado em 2007. Já neste ano de 2009 o índice caiu para 93,7 frente aos 95,5 de 2008. Esse pode ser um indício de cautela do consumidor, mas ainda é prematuro associar o resultado ao efeito da crise financeira.

São Paulo/SP – Da redação
Após onze anos, Arapuã vai à falência
Onze anos depois de ter entrado em concordata, a Justiça confirmou nesta semana a falência da rede varejista Arapuã. A decisão foi tomada pela Quarta Turma do STJ - Superior Tribunal de Justiça. A decisão teve um efeito emblemático, para mostrar como pode ser difícil o caminho dos credores para cobrar dívidas na Justiça. A Arapuã pediu concordata em 1998 e, segundo a Lei de Falências em vigor à época, teria dois anos para quitar as dívidas. Estima-se que os débitos totais ultrapassem os R$ 2 bilhões. Desde a concordata, apenas R$ 250 mil foram depositados em juízo pela direção da Arapuã. Na época da concordata, comentava-se que o maior credor seria o Grupo Brasmotor (comprado pela Whirpool). As cifras beirariam R$ 100 milhões. Um juiz de São Paulo já tinha decretado a falência da Arapuã, mas a defesa da empresa entrou com recurso e o caso chegou ao STJ. Agora, a Justiça deve nomear o síndico da massa falida, que vai listar quem são os credores e quais são os bens da família Simeira Jacob, dona da companhia, disponíveis para quitar os débitos. Até o meio dos anos 90 a Arapuã era uma das principais varejistas do Brasil. Rivalizava com Ponto Frio e Casas Bahia. Com dificuldade de caixa, a empresa atrasou o pagamento de fornecedores e viu aos poucos as cerca de 300 lojas desaparecerem.

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COMÉRCIO EXTERIOR


São Paulo/SP
Perdigão nega problemas com frango enviado à Coreia do Sul
A Perdigão informou que não foi notificada pelas autoridades sanitárias da Coreia do Sul ou pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil sobre a devolução de uma carga de 23,5 toneladas de carne de frango congelada que chegou àquele país no último dia 3/3. De acordo com informações de agências internacionais, as autoridades sul-coreanas disseram ter encontrado vestígios da substância chloramphenicol, um antibiótico proibido na produção de frango, no carregamento procedente do Brasil e que pertenceria a Perdigão.
Por meio de nota encaminhada por sua assessoria de imprensa, a Perdigão "assegura que a substância chloranphenicol não é utilizada no processo de criação de aves, destinadas as suas linhas de produção, o que torna absolutamente inviável a presença do referido antibiótico em produtos fabricados pela empresa". Diante da "absoluta impossibilidade" de haver vestígios do antibiótico em carga exportada pela Perdigão, a empresa afirma que vai procurar as autoridades sanitárias da Coreia do Sul para que o fato seja apurado.
Segundo a companhia, o uso e a comercialização da substância chloranphenicol, no âmbito da atividade agropecuária, são proibidos pela legislação industrial e sanitária do Brasil desde 1998. "E a empresa cumpre rigorosamente toda a normatização regulatória relativa às atividades desse setor", acrescenta. A Perdigão diz também, que suas equipes técnicas de qualidade mantêm um rígido controle sobre todas as etapas de sua cadeia produtiva, prática que garante o cumprimento da legislação vigente no Brasil e nos países onde atua.
Além disso, a Perdigão informa que o Plano Nacional de Controle de Resíduos, desenvolvido pelo Ministério da Agricultura brasileiro, considerando amostras de 2006 a 2008, certificou que 100% dos testes relacionados à detecção do chloranphenicol não apresentaram o uso desse princípio ativo na agropecuária nacional, em nenhuma dessas análises. (Agência Estado)

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MERCADO DE TI


São Paulo/SP – Da redação (Cobertura Especial)
HP lança produtos e serviços para ambientes Oracle
A HP usou o Oracle OpenWorld 2009 como palco para o lançamento de novos produtos, soluções e serviços para ambientes Oracle. Entre os lançamentos estão o AMI - Application Modernization & Integration -, voltado para transformação de ambientes de TI por meio de serviços baseados em arquitetura orientada a serviços (SOA), e o Exadata, combinação de servidores e storage HP com o banco de dados e o sistema de BI - Business Intelligence - da Oracle. Nas palestras, os destaques são as apresentações dos casos de sucesso da Unimed Londrina, que abordará seu ambiente de banco de dados de missão crítica, com Linux e Integrity, e da Portobello, uma das maiores empresas do setor de revestimento cerâmico brasileiro, com foco na inovação tecnológica em seu ERP.
Os serviços de aplicativos apresentados são resultado da integração do portfólio da EDS. Eles incluem servidores HP Integrity baseados em processadores Intel Itanium e softwares da Oracle, como o Database 11g RAC - Real Application Clusters -, Oracle Fusion Middleware e Oracle Enterprise Manager/Grid Control, além da solução de virtualização HP Virtual Server Environment Reference Architecture.
Já o Exadata Storage Server é composto por servidor padrão rack da linha HP ProLiant DL180 G5 e conexões InfiniBand de alta velocidade com 1 GB/seg de data bandwidth por servidor. A solução amplia significativamente o desempenho de consultas em relação a soluções não-Exadata, ao transferir o processamento de consultas para fora dos servidores de banco de dados e reduzir o tráfego de armazenamento. Como resultado, a produtividade de gestão de negócios é aprimorada e o acesso à informação de negócios ganha agilidade.
O servidor de armazenamento opera em um ambiente Oracle Database 11g, executado em um Oracle Enterprise Linux, preparado para transferir o processamento de consultas de servidores de banco de dados. O Database Machine, solução que combina banco de dados e storage em um rack único, é baseado nos servidores ProLiant DL360 e é voltado para empresas que montam bancos de dados em escala próxima ao petabyte.


São Paulo/SP – Da redação
Aliança Farmacêutica terceiriza emissão de notas fiscais eletrônicas
Rapidez e facilidade de implementação levaram a Aliança Farmacêutica, distribuidora de produtos farmacêuticos e hospitalares, a optar por uma solução terceirizada para a emissão da
Nota Fiscal Eletrônica. De acordo com Alessandra Souza, farmacêutica bioquímica da companhia, o tempo disponível para se adequar à nova exigência da Receita era curto, por esse motivo, adotar uma plataforma que poderia ser acessada de qualquer máquina via Internet se mostrou a melhor opção. Alessandra afirma que a demora da própria companhia em iniciar o processo, é que gerou a falta de tempo. No final das contas, a preocupação com a possibilidade de enfrentar uma pane de hardware acabou tendo um peso importante na escolha por um serviço terceirizado de emissão das notas, fornecido pela NFe do Brasil. “Como o sistema é totalmente online, posso acessar de qualquer máquina”, explica a farmacêutica. Outros sistemas, inclusive um do mesmo fornecedor do software de controle de estoques da companhia, chegaram a ser testados. Mas a necessidade de treinamento, as dificuldades de implementação, além dos custos, fizeram a Aliança rechaçar a possibilidade de uma solução interna. Entretanto, Alessandra afirma que o sistema contratado não oferece a possibilidade de integração com as soluções de gestão e controle de estoques da empresa, demanda que acabou não sendo atendida. Por outro lado, a bioquímica relata que foram necessários apenas três dias para começar a emitir as notas por meio do sistema. A empresa emite cerca de 150 notas fiscais e doações por mês, para mais de 200 clientes.



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MERCADO ONLINE


Washington/EUA
Mercado de e-commerce deve cair 0,4% em 2009 nos EUA

Um levantamento da eMarketer indica que as vendas pela internet (excluindo viagens) deverão recuar 0,4% em 2009 nos EUA, para US$ 133 bilhões. Por outro lado, com a recuperação da economia, as vendas do varejo online deverão voltar ao ritmo de crescimento de dois dígitos que vinha ocorrendo até o ano passado. Para a eMarketer, esse crescimento futuro virá de consumidores que passam a gastar mais pela internet devido à praticidade desse canal, principalmente no caso do público de maior poder aquisitivo. Em 2012, as vendas deverão começar a cair, devido à saturação do mercado. No período 2008/2013, a expectativa é de um crescimento anual de vendas da ordem de 9%. (Agência EFE)


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LOGISTICA

Curitiba/PR - Da redação (PortoAlegre)

ALL anuncia resultados do 4T08 e 2008
A ALL - América Latina Logística S.A. – a maior empresa independente de serviços de logística da América Latina, anunciou ontem seus resultados para o quarto trimestre e ano de 2008 (4T08 e 2008). O EBITDA consolidado cresceu 23,9% em 2008, para R$1.080,7 milhões e o EBITDAR subiu 17,6% no período, para R$ 1.248,8 milhões. O EBITDA cresceu 25,5% no segmento de commodities agrícolas, 19,0% em produtos industriais, 34,6% em serviços rodoviários e 29,4% na Argentina. A margem EBITDA cresceu de 40,7% para 43,2% em 2008. No 4T08, o EBITDA consolidado aumentou 17,8%, de R$188,8 milhões no 4T07 para R$ 222,4 milhões no 4T08, e o EBITDAR cresceu 14,1%, de R$ 232,7 milhões no 4T07 para R$ 265,6 milhões.
Com um forte 4T08, o volume consolidado cresceu 10,8% em 2008, atingindo 38.204 milhões de TKU. No Brasil, o volume cresceu 11,7%, com um aumento de 11,2% em commodities agrícolas e 12,7% em produtos industriais. No 4T08, o volume aumentou 16,2%, de 8.688 milhões de TKU no 4T07 para 10.100 milhões de TKU, devido principalmente ao mercado favorável de grãos, a ganhos de market share em produtos industriais e ao bom desempenho na Argentina. O yield médio cresceu 6,0% e as receitas consolidadas aumentaram 17,0% em 2008, atingindo R$2.822,4 milhões.
Para 2009, reiteramos o guidance de aumento de volume entre 10% e 12%, impulsionado principalmente, por ganhos de produtividade e crescimento da participação de mercado. Negociamos com clientes 72% do volume esperado para o ano em contratos take-or-pay e esperamos um aumento marginal de yield, assumindo manutenção do preço do diesel no mercado local. Assinado um contrato de longo prazo com a Rumo, empresa controlada indiretamente pela Cosan, para o transporte de 9 milhões de toneladas de açúcar por ano, de Itirapina, no interior de São Paulo, para o Porto de Santos. O contrato também prevê R$1,2 bilhão de investimentos em infraestrutura feitos pela Rumo. O inicio dessa operação está sujeito ao atendimento integral das condições suspensivas previstas no contrato. (Fonte: PRNewswire)

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MERCADO DE TELECOM


São Paulo/SP – Da redação
CEO da Alcatel-Lucent afirma que está “adorando” a crise
Ben Verwaayeen, CEO da Alcatel-Lucent, não parece preocupado com a crise econômica mundial. Em sua primeira visita ao Brasil desde que assumiu o posto em setembro do ano passado, Verwaayeen ressaltou que a crise é um momento em que também surgem oportunidades. "De certa maneira, eu amo a crise", declarou o executivo, que é ex-CEO da BT - British Telecom. Apesar dos seguidos resultados negativos nas operações da Alcatel, Verwaayeen afirmou que a companhia tem recursos para fazer as mudanças necessárias para voltar a ser lucrativa. Na visão dele, isso significa fazer a Alcatel-Lucent crescer no segmento de serviços, mas não apenas de forma oblíqua, centrada em criar projetos e dar suporte exclusivamente a seus próprios produtos. O ex-CEO da BT defende que a companhia tenha uma estratégia multivendor, capaz de atuar com soluções de qualquer fornecedor. O raciocínio de Ben Verwaayeen é que o mercado tradicional de telecomunicações está passando por uma forte transformação, com as redes tornando-se cada vez mais comoditizadas e as aplicações ganhando crescente importância. O CEO da empresa franco-americana acredita que a Alcatel precisa ocupar o espaço que existe no mercado entre as aplicações web e as redes tradicionais. "Faremos a diferença ao permitir que as aplicações sigam para o IP", afirma. "Tenho plena consciência de que os players terão que migrar para este novo mundo. Se eles permanecerem onde estão, terão problemas", destaca. E ele promete: a Alcatel passará por uma grande transformação em seu modelo de negócios. "Eu sei exatamente o que tenho de fazer. Esta companhia será muito, muito, muito diferente daquela que vocês viram nos últimos anos".

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MERCADO DE LUXO

Londres/Inglaterra – Da Sucursal Internacional
Correspondente: Maria João S. Freitas

FOTO: Albert von Thurn und Taxis

Jovens bilionários perderam 30% da fortuna no ano passado
A revista americana Forbes divulgou que os 20 bilionários mais jovens do mundo perderam 30% de sua riqueza em 2008. A riqueza média de bilionários de 40 anos ou menos está em US$ 2,9 bilhões, uma queda em relação à média de riqueza da mesma lista no ano passado, que era de US$ 4,1 bilhões. O mais jovem bilionário do mundo é o príncipe alemão de 25 anos, Albert von Thurn und Taxis, que possui US$ 2,1 bilhões. A fortuna do príncipe, chamado pela Forbes de "solteiro piloto de carros", caiu 10% depois que a crise mundial atingiu as propriedades da família. Mas o príncipe retomou a posição de mais jovem bilionário do mundo graças à crise, que tirou da lista Mark Zuckerberg, 24 anos, o fundador do site de relacionamentos Facebook. "Enquanto o Facebook ganha milhões de usuários por semana, o lucro ainda não acompanhou este número. É difícil imaginar a companhia de propriedade privada valendo hoje, o mesmo que valia no ano passado", informou a revista.
Tecnologia
A Forbes informa que o Vale do Silício, na Califórnia, ainda tem alguns dos jovens mais ricos do mundo. Como exemplo, a revista cita os dois fundadores do Google, Sergey Brin, 35, e Larry Page, 36, cada um valendo uma fortuna de US$ 12 bilhões - o que os torna os mais ricos entre os jovens bilionários. Porém, como o resto do mundo, a crise atingiu os dois fundadores do Google e a fortuna de cada um deles caiu mais de US$ 6,5 bilhões, desde março de 2008. Outro jovem bilionário do setor de tecnologia cuja fortuna diminuiu no último ano, foi o ex-diretor executivo da Yahoo!, Jerry Yang, 40 anos. Ele possui US$ 1,1 bilhão atualmente, e perdeu metade de seu dinheiro nos últimos 12 meses. Yang também perdeu o controle da Yahoo! que ele ajudou a fundar há mais de uma década. Em janeiro ele deixou o cargo de diretor-executivo colocando fim a um ano atribulado, no qual Yang recusou a oferta de US$ 44,6 bilhões da Microsoft pela compra da Yahoo!.


FOTO: Sheik Mansour Bin Zayed Al Nahayan

Novato
Segundo a Forbes, apesar da crise mundial, um novato entrou na lista dos mais jovens bilionários: Sheik Mansour Bin Zayed Al Nahayan, 39 anos, integrante da família real de Abu Dhabi, cuja fortuna é avaliada em US$ 4,9 bilhões. Ele foi destaque em setembro de 2008 ao comprar o time britânico Manchester City por US$ 300 milhões. Um mês depois, Al Nahayan também investiu US$ 5 bilhões em dinheiro para resgatar o banco britânico Barclays. Ele também é o ministro de Negócios Presidenciais dos Emirados Árabes Unidos. A Forbes ainda afirma que sua lista dos 20 bilionários mais jovens do mundo, agora está mais velha. Em 2008 todos os citados estavam abaixo dos 36 anos. Em 2009, as idades variam entre 25 anos a 40 anos, média de 35 anos, em comparação com a média de 32 anos, do ano passado. (Colaboração: BBC)

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