I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 147 | Ano I

Lula defende ajuste das taxas de juros no Brasil O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu ontem, que as taxas de juros praticadas no país precisam passar por um ajuste, para refletir o "momento histórico" por que passa a economia. Apesar de considerar que a fase mais crítica da crise de crédito já tenha ficado para trás, Lula reconheceu que o sistema de financiamento brasileiro, ainda não voltou à normalidade. "Achamos que é preciso que as taxas de juros sejam adequadas ao momento histórico que vive o Brasil", afirmou o presidente, em entrevista coletiva, após visitar o vice-presidente José Alencar, que está internado no hospital Sírio Libanês, na capital paulista, se recuperando de uma cirurgia para retirada de tumores. Dados divulgados pelo Banco Central na terça-feira, mostraram que os bancos voltaram a ampliar os empréstimos em dezembro, depois de dois meses consecutivos de queda nas novas concessões.
A taxa média de juro cobrada pelos bancos registrou uma leve queda, mas ainda assim, permanece em patamar bastante elevado, de 43,2% ao ano. "Precisamos ajustar a questão do crédito nos bancos públicos e privados para que o crédito volte à normalidade", afirmou o presidente. Segundo o presidente, é o crédito que vai fazer a roda da economia girar. "Volto a dizer o que disse em um pronunciamento no final do ano passado, nós precisamos produzir, o comércio precisa vender e o povo precisa comprar", afirmou.
Na semana passada, o Copom - Comitê de Política Monetária - do Banco Central, fez o primeiro corte da taxa básica de juro - a Selic - desde setembro de 2007. Ainda assim, a taxa caiu para 12,75% ao ano, patamar elevado em comparação com os juros básicos praticados em outros países. Em relação ao contingenciamento de 37,2 bilhões de reais anunciado na terça-feira, o presidente disse que vai tratar o Orçamento da União com responsabilidade, gastando apenas o que puder gastar, mantendo os investimentos públicos. "E são mantidas as obras importantes. Vamos cortar o que pudermos cortar em custeio, mas não em investimento."
O anúncio da tarde de ontem, no entanto, mostrou um congelamento de 14,6 bilhões de reais em investimentos, 30% do total previsto destes recursos no Orçamento excluindo o PAC - Programa de Aceleração do Crescimento. Sobre o vice-presidente, Lula disse estar confiante na recuperação de seu colega. "Eu acho que a recuperação do Zé Alencar vai ser mais rápida do que em qualquer ser humano comum, porque a capacidade de reação do Zé Alencar, é extraordinária", disse. Depois da visita, Lula participou de uma cerimônia de comemoração dos 86 anos da previdência social. (Agências Brasil e Reuters)

Fluxo de capitais para os emergentes vai cair 65%
O fluxo líquido de capitais do setor privado para as 30 principais economias emergentes deve cair dramaticamente, em 2009, de acordo com estimativa do IIF - Instituto Internacional de Finanças -, por causa da desaceleração econômica global. Por conta desta redução, a entidade pediu que o FMI - Fundo Monetário Internacional - redobre os esforços para oferecer crédito a estes países. O IIF prevê que o fluxo de capitais privados deverá recuar 65%, para US$ 165 bilhões, em 2009, de US$ 466 bilhões em 2008. Em outubro, o instituto previa um valor de US$ 562 bilhões para este ano. Em 2007, o movimento foi de US$ 929 bilhões. A forte redução nas estimativas do IIF levou a instituição a pedir que o FMI relaxe mais as regras para concessão de empréstimos, ecoando os comentários de autoridades do Tesouro nos EUA. "Os recursos do FMI precisam ser expandidos e sua abordagem modificada para fornecer financiamento aos mercados emergentes, que vivem uma crise que não foi provocada por eles", disse William Rhodes, executivo do IIF. A entidade advoga linhas de crédito de dois anos, em vez dos programas de curto prazo colocados em prática no final de outubro e também propõe que os países tenham direito a uma cota de financiamento que seja o dobro da atual. Sobre como custear o financiamento aos emergentes, Rhodes e o diretor-gerente do IIF, Charles Dallara, observaram que o Japão se dispôs a destinar US$ 100 milhões, mas que países como a China, entre outros, poderiam também ser chamados a contribuir. O IIF também estimou uma queda expressiva no investimento direto nos emergentes, para US$ 197,5 bilhões, de US$ 263,4 bilhões em 2008. Com relação ao PIB - Produto Interno Bruto -, o IIF prevê crescimento médio de 2,7% nas economias emergentes em 2009, ante 5,7% no ano passado. (Agência Dow Jones, Zurique)

Investimento estrangeiro no País em 2008 é o maior em 61 anos
Os IED - investimentos estrangeiros diretos - no Brasil bateram novo recorde histórico em 2008, apesar do agravamento da crise financeira mundial a partir de setembro. O ingresso de IED somou US$ 45,060 bilhões em 2008, o maior nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1947. O recorde anterior era de 2007, com US$ 34,585 bilhões. Segundo o BC, o valor de IED em 2008 correspondeu a 2,84% do PIB. Em 2007, este ingresso atingiu 2,59% do PIB. Para o BC, a trajetória do IED mostra que a perspectiva das empresas que investem no Brasil é de médio e longo prazo e revela que há confiança na melhora das condições econômicas do futuro. Em dezembro, o IED somou US$ 8,117 bilhões, quase dez vezes mais que o registrado em dezembro de 2007 (US$ 886 milhões). O forte incremento no ingresso de IED em dezembro foi gerado por uma grande operação no segmento de mineração, segundo o BC. No mês passado, a CSN - Companhia Siderúrgica Nacional - vendeu 40% da subsidiária Namisa para uma companhia formada por acionistas japoneses. A venda somou US$ 3,08 bilhões, segundo comunicado da CSN enviado à Bolsa de Valores de São Paulo.

Governo anuncia contenção de R$ 37,2 bilhões do Orçamento para este ano
O governo federal decidiu fazer uma contenção total de R$ 37,2 bilhões no Orçamento Geral da União destinado a 2009. Com isto, serão congelados R$ 22,6 bilhões referentes a custeio e R$ 14,6 bilhões relativos a investimentos. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse na terça-feira, que ficarão disponíveis cerca de R$ 111 bilhões. Bernardo disse que esta contenção de R$ 37,2 bilhões é apenas uma medida prévia até março. Segundo ele, somente no próximo mês será possível fazer o contingenciamento final. O objetivo é concluir esta programação até o dia 20/3.
O ministro reconheceu que o governo não fez o controle das contas definitivo, porque o momento é de "incertezas", em decorrência dos impactos da crise financeira internacional e também, por falta de informações detalhadas sobre a arrecadação de tributos. O ministro disse que a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, serão preservadas as áreas de saúde, educação, ciência e tecnologia, além de programas sociais. Mas todos estes setores terão cortes. "Nós temos uma determinação do presidente Lula sobre as áreas que nós temos que preservar", afirmou.
Segundo Bernardo, o objetivo é fazer uma espécie de reprogramação nos próximos meses. Políticos que acompanham o Orçamento afirmam que o governo estaria aguardando o resultado das eleições no Senado e na Câmara - no próximo dia 02/02 - para negociar com os parlamentares e o apoio do novo comando do Congresso, os cortes que serão efetuados pela União. Desta forma, seriam evitados os choques com os parlamentares. "Nós pretendemos recompor, o que não significa que voltará aos mesmos valores", disse o ministro. "Até março nós vamos verificar o que poderá ser feito", afirmou. "Se depender dos nossos ministros, vamos ter de fazer 100% de recomposição [por causa do contingenciamento]."

Apesar de desaceleração em 2009, supermercados rejeitam demissões
O presidente da Abras - Associação Brasileira de Supermercados -, Sussumu Honda, afirmou na terça-feira, que prevê uma desaceleração nas vendas e faturamento do setor em 2009, por conta da crise, mas rejeitou a possibilidade de ocorrerem demissões. Segundo a previsão da Abras, o faturamento deve ter crescimento real de 2,5%, ante alta de
8,98% anotada no acumulado de 2008. Se confirmado, será o pior resultado desde 2006, quanto houve retração de 1,65%. Honda justificou a desaceleração com a chegada da crise ao setor, principalmente com a queda da confiança do consumidor e a forte desaceleração da massa salarial por conta das demissões e corte de vagas. Apesar de não ser decisiva, a retração do crédito, também influenciará nos resultados, segundo ele. "A massa salarial deve crescer entre 1,5% e 2% em 2009, contra 7% em 2008", disse Honda. "Mas devemos lembrar que consumo não é só renda, é também expectativa, e já chegou a percepção de crise na classe C, o que é um grande contingente [para o consumo]." O crédito afeta essencialmente a venda de produtos não-alimentícios, principalmente eletrodomésticos nos grandes hipermercados. "É uma faixa importante do mercado. Os hipermercados [citando Carrefour, Walmart e Pão de Açúcar] têm mais ou menos 40% do faturamento total do setor, e neles, de 30% a 36% da receita vêm de produtos não alimentares, que por sua vez, precisam de crédito", explica Honda. Sobre demissões, Honda informou que os supermercados não vão cortar vagas, porque o faturamento segue em alta em 2009, apesar de desacelerar, e porque as redes devem manter ao menos, parte dos investimentos em expansão de lojas, com foco no interior. "O setor não vai demitir. É um mercado maduro em alguns lugares, mas ainda há espaço para crescer. As grandes redes já estão se expandindo para o interior, nas cidades grandes e médias", disse. "E não haverá queda do faturamento. Sem queda, não há porque demitir." Em 2008, o setor encerrou com cerca de 900 mil funcionários diretos, alta de 3,45% sobre o quadro de 2007, quando eram 870 mil.

Grupo Pão de Açúcar amplia a sua rede de postos
O Pão de Açúcar, segundo maior supermercadista nacional, prepara um ambicioso plano de expansão para sua rede de postos de combustíveis: até o final de 2010 a rede, que hoje conta com 74 postos em operação, quer alcançar a marca de 200 unidades, o que deve consumir um investimento de cerca de R$ 300 milhões. No momento, as negociações estão concentradas no interior de São Paulo. O grupo acaba de adquirir seis postos Repsol, cuja rede foi comprada em dezembro pela AleSat Combustíveis.

Produção de aço registra queda no Brasil com impactos da crise
A crise chegou com força na indústria siderúrgica e contribuiu para que a produção nacional caísse 0,2% em 2008, segundo dados divulgados na terça-feira, pelo IBS - Instituto Brasileiro de Siderurgia. Ao todo, foram produzidos 33,7 milhões de toneladas de aço. Foi a primeira queda verificada desde 2006. "Esta retração deveu-se principalmente, às quedas de produção registradas em novembro e dezembro, em decorrência da baixa demanda de praticamente todos os grandes setores consumidores", explicou o IBS, em comunicado. A produção de aços laminados em 2008 despencou 4,5% na comparação com o ano anterior, ficando em 24,7 milhões de toneladas. As vendas internas em 2008 somaram 21,8 milhões de toneladas, o que representou acréscimo de 6% sobre o ano anterior. O IBS destaca que este resultado foi proporcionado, especialmente, pela boa performance do setor até outubro. Nos dez primeiros meses de 2008, o crescimento acumulado foi de 14,4%.
As exportações de produtos siderúrgicos totalizaram 9,3 milhões de toneladas em 2008, retração de 10,9% sobre 2007. A maior demanda do mercado interno até o agravamento da crise foi decisiva para o incremento das vendas externas, segundo o IBS. Antes da turbulência na economia mundial, as siderúrgicas haviam passado a concentrar esforços no atendimento da então crescente demanda interna. Em valores, significaram US$ 8,1 bilhões, representando aumento de 21,1% em relação a 2007. O IBS creditou este desempenho aos elevados preços do mercado internacional de janeiro a setembro. As importações totalizaram 2,6 milhões de toneladas, ou US$ 3,7 bilhões, em valores.
O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos foi de 24 milhões de toneladas em 2008, aumento de 9,1% na comparação com 2007. O destaque foi o aumento no consumo de aços longos, cujo incremento foi de 16,9%. Este tipo de produto é voltado para a construção civil. O resultado poderia ter sido ainda maior, já que, de acordo com o IBS, houve forte retração nos últimos dois meses do ano passado.

ArcelorMittal nega negociação de ativos no Brasil com Usiminas
A ArcelorMittal negou na terça-feira, que esteja negociando seus ativos no Brasil para a Usiminas. A siderúrgica emitiu comunicado ontem, na qual destaca a "importância estratégica" das três usinas que possui no país - ArcelorMittal Tubarão, ArcelorMittal Aços Longos e ArcelorMittal Vega. A informação foi publicada pelo site internacional Steel Business e por um relatório reservado do setor siderúrgico publicado no Brasil. Além destas unidades, a ArcelorMittal possui uma fábrica produtora de aços especiais, a ArcelorMittal Inox Brasil. A empresa afirma ainda, que as unidades brasileiras se transformaram em uma plataforma de crescimento do grupo na América Latina. "A ArcelorMittal Brasil reforça a importância estratégica destas unidades para os negócios do grupo ArcelorMittal em escala mundial e reafirma que não existe, portanto, a intenção de se desfazer destes ativos", informou a companhia.

Crise deve fechar 2,4 milhões de empregos na América Latina em 2009
A crise econômica mundial deverá atingir com mais força que o esperado os empregos urbanos na América Latina e no Caribe em 2009. De acordo com o Panorama Laboral, estudo divulgado anualmente pela OIT - Organização Internacional do Trabalho -, a expectativa é de que cerca de 2,4 milhões de pessoas percam os empregos na região em 2009. O estudo, apresentado ontem, em Brasília, mostra que o ciclo de redução do desemprego, que vinha se desenhando nos últimos cinco anos, vai chegar ao fim em 2009. Desde 2003, quando o nível de desocupação na América Latina e no Caribe atingiu o patamar de 11,2%, o indicador vinha caindo e chegou a 7,5% no último ano. Os aumentos consecutivos no número de empregos vinham sendo provocados pelo crescimento econômico da região, que em 2008 ficou em 4,6%. Porém, em tempos de crise, as previsões negativas da OIT indicam que este crescimento deverá desacelerar para 1,9% neste ano, aumentando o número de desempregados, hoje de 15,7 milhões. Com isto, a taxa de desocupação da população economicamente ativa nas cidades pode voltar aos 8,3% de 2007.
O Panorama Laboral alerta ainda, que a perda da renda e do emprego de chefes de família e um processo de retorno de migrantes aos seus lugares de origem, podem pressionar ainda mais os mercados. O diretor da OIT para a América Latina e o Caribe, Jean Maninat, disse que os governos precisam encontrar "fórmulas urgentes" para combater o desemprego. "Estes prognósticos mostram a necessidade de que sejam tomadas medidas para reduzir o impacto da crise com políticas anticíclicas e inovadoras, com programas de investimento, apoio a empresas produtivas e proteção à população mais vulnerável", disse Maninat.
Mulheres e jovens - Segundo o estudo, as mulheres e os jovens são os mais prejudicados quando o assunto é desemprego na América Latina. O nível de desocupação entre os jovens das áreas urbanas desta região é 2,2 vezes maior que a média geral de desemprego, que foi de 7,5% em 2008. Entre as mulheres, o número de desempregadas é 1,6 vez maior que entre os homens. Quando o assunto é informalidade, as diferenças de sexo também se refletem. No caso dos empregos informais - aqueles cujo assalariado trabalha em uma empresa mas não tem acesso a seguro social e outros benefícios -, a incidência entre as mulheres era de 60,2% em 2007, contra 57,4% entre os homens. Quando são analisados os empregos em setor informal, aqueles cujo trabalhador é autônomo e não tem acesso aos benefícios sociais, a realidade muda e a incidência é maior entre os homens, 41,6%, que entre as mulheres, 39,6%. O estudo da OIT ressalta que ampliar o acesso e melhorar a cobertura dos serviços de proteção social, são desafios que devem ser encarados pelos países da América Latina e do Caribe, porque isto "melhora as condições de trabalho e ajuda a diminuir a pobreza".

Crise econômica reduz registro de patentes em 2008
A crise econômica desacelerou o número de patentes registradas em 2008 para 6,9% abaixo da média dos três últimos anos, apontou ontem, a OMPI - Organização Mundial da Propriedade Intelectual. "Historicamente, o registro de patentes cai durante os períodos de dificuldade econômica devido à falta de fontes disponíveis para o investimento e a inovação", explicou Francis Gurry, diretor-geral da OMPI, em entrevista coletiva. No entanto, ele disse que o período difícil pode servir para estimular a inovação, já que obriga "uma melhora na eficácia, a fazer mais com menos e a desenvolver soluções mais inteligentes." Gurry explicou que, embora o crescimento dos registros de patentes no ano passado tenha sido de 2,4%, o total de 164.000 solicitações nunca foi tão alto. Empresas de países como Coreia do Sul, China e Suécia foram as que demonstraram mais dinamismo em termos de inovação em 2008. Repetindo a tendência de exercícios anteriores, os EUA tiveram mais patentes solicitadas, com 53.521 pedidos ou 32,7% do total - 1% a menos em comparação com 2007. Em segundo lugar aparece o Japão, com 17,5% do total e que teve alta de 3,6% nas patentes, apesar da crise. Depois dos japoneses aparecem Alemanha, Coreia do Sul, França, China, Reino Unido, Holanda e Suécia. As empresas de tecnologia lideram os registros de patentes. Uma multinacional chinesa capitaneia a lista pela primeira vez, com as 1.737 patentes do grupo de telecomunicações Huawei, seguido da Panasonic, no Japão (1.729), e da holandesa Philips (1.551). (Agência Efe, de Genebra)

Preço do álcool sobe, mas é vantajoso em 18 Estados
O preço médio do etanol subiu nos postos em 15 Estados brasileiros. Mesmo assim, o combustível está competitivo no tanque dos carros flex fuel em 18 Estados, de acordo com dados da ANP - Agência Nacional de Petróleo -, compilados pela Agência Estado, referentes à semana passada (até sexta-feira, dia 23). A vantagem é calculada considerando que a potência energética do motor a álcool equivale a 70% da potência dos motores à gasolina. O número de Estados em que o etanol permanece competitivo é maior que os 17 registrados na semana anterior. A gasolina segue vantajosa em 6 Estados brasileiros ante 7 no período anterior. Em 3 Estados é indiferente o uso do etanol ou da gasolina pelo consumidor. Segundo o levantamento, os Estados onde a vantagem do etanol é mais significativa são: o MT (preço do etanol é 53,40% do preço da gasolina - até 70% o etanol é competitivo), SP (54,78%), PR (60,21%), ES (61,87%), AL (62,17%), PE (62,42%) e TO (63,99%). A gasolina continua mais vantajosa principalmente em RO (preço do etanol é 80,45% do valor da gasolina), PA (76,09%), AP (75,28%) e PI (74,72%). É indiferente utilizar etanol ou gasolina no tanque no Amazonas, Distrito Federal e Rio Grande do Norte. O levantamento também revela que os preços médios do etanol combustível caíram em 10 Estados brasileiros no período analisado. As cotações subiram em 15 Estados. As cotações permaneceram estáveis em dois Estados - São Paulo e Minas Gerais. As maiores quedas foram registradas no AP (-8,52%), PR (-1,82%) e PB (-1,75%). As maiores altas foram registradas no TO (+2,32%), PI (+1,11%) e MR (+1,06%).

Grupo Orsa demite 713 funcionários no Pará e no Amapá
A redução da demanda mundial por celulose e a queda nos preços internacionais do insumo, levaram o Grupo Orsa a demitir 713 funcionários das empresas controladas Jari Celulose, Marquesa e Orsa Florestal, nos Estados do Pará e Amapá. O corte representa quase um quarto da força de trabalho da empresa na região do rio Jari, que faz a divisa entre os dois Estados. As demissões foram oficializadas no início deste mês, segundo a assessoria de imprensa da companhia. A maior parte dos cortes ocorreu na Jari Celulose, empresa com capacidade de produção de 420 mil toneladas anuais de celulose de eucalipto. A razão para as demissões, segundo a empresa, é a expectativa de redução das vendas em 2009. Após comercializar aproximadamente, 390 mil toneladas do insumo no ano passado, a companhia prevê que os negócios este ano, atinjam no máximo 350 mil toneladas. O mercado externo responde por aproximadamente 95% das vendas da empresa. Além da redução no volume de vendas, a companhia, também aponta como uma das causas para as demissões a queda nas cotações internacionais do insumo desde o agravamento da crise mundial, em setembro passado. No mês de agosto, anterior ao anúncio da falência do Lehmann Brothers, a companhia chegou a comercializar a tonelada de celulose por US$ 840, valor que caiu para US$ 400 neste mês. O presidente do Sinap - Sindicato Nacional dos Papeleiros -, Iduigues Martins, alerta que a decisão do Grupo Orsa pode ocasionar a substituição de funcionários próprios por terceirizados. Além dos 2,9 mil funcionários da região, o grupo emprega 4,5 mil funcionários em outras unidades no restante do País, com atuação em mercados como o de embalagens de papel e papelão e madeira. (Agência Estado)

Gastos de turistas brasileiros no exterior batem recorde em 2008
O dólar barato, que vigorou durante quase todo o ano passado, contribuiu para que os gastos de turistas brasileiros no exterior subissem 33,5% em 2008, para US$ 10,9 bilhões, e batessem o recorde histórico. O valor foi o mais alto desde 1947. O comportamento dos gastos mostra, entretanto, que a crise financeira internacional, que gerou aumento do dólar de meados de setembro em diante, está interrompendo o forte ímpeto de gastos de turistas brasileiros no exterior. Isto porque, entre maio e setembro, os gastos ficaram acima de US$ 1 bilhão por mês. Em outubro, novembro e dezembro, porém, caíram para US$ 773 milhões, US$ 568 milhões e US$ 628 milhões, respectivamente. Por outro lado, os gastos de turistas estrangeiros no Brasil também avançaram em 2008, para US$ 5,78 bilhões, outro recorde histórico. Isto representa um crescimento de 16,7% em relação ao valor registrado em 2007 (US$ 4,95 bilhões), que também era o recorde anterior.

Coleção Inverno 2009 da Via Uno brilha no SP Fashion Week
A coleção Inverno 2009 da Via Uno desembarca no Iguatemi Caxias do Sul em fevereiro, mas o público já pode dar uma conferida nas novidades que irão vestir os pés mais chiques da próxima estação, durante a 26ª edição do SPFW - São Paulo Fashion Week -, na última semana. Os modelos brilharam na passarela no desfile da estilista Fábia Bercsek, que escolheu a grife por ter em comum a busca pelo belo e perfeito. Batizada de Vitória Régia, a coleção para o inverno deste ano da estilista é dinâmica, com estampas ilustradas, tecidos inovadores e muitas aplicações de metal. As silhuetas são impactantes e contemporâneas. Este universo feminino levou para os pés botas, sapatilhas e scarpins da coleção Via Uno, selecionados por Fábia.


________
ESPECIAL


As maiores demissões anunciadas em decorrência da crise financeira global
Diversas empresas anunciaram cortes de empregos por causa da crise econômica mundial. Seguem os principais anúncios dos últimos meses.
27 de janeiro: A Corning, fabricante de vidro nos EUA, irá eliminar 3.500 empregos até o fim de 2009. Grupo japonês
NEC Tokin anunciou que cortará 9.450 empregos no mundo, enquanto a empresa americana do setor de informática IBM estaria planejando demitir mais de 2.800 funcionários.
26 de janeiro: 20.000 demissões foram anunciadas pelo fabricante de máquinas de obras americano
Caterpillar; 8.000 pela operadora das telecomunicações americana Sprint Nextel; 7.000 pelo especialista americano em materiais e produtos de construção Home Depot; 7.000 pelo grupo de banco e seguro holandês ING; 6.000 pelo grupo holandês da eletrônica Philips; 3.500 pela siderúrgica anglo-holandesa Corus e mais 2.000 pela General Motors nos EUA.
A empresa farmacêutica
Pfizer anunciou que deve fazer um corte de 10% em seu quadro de funcionários, o que pode representar cerca de 8.000 demissões na companhia.
No Japão, Toyota, Honda, Nissan, Mitsubishi Motors, Mazda e todos os outros construtores japoneses vão se desfazer de cerca de 25.000 assalariados, terceirizados ou com contratos temporários, em suas fábricas japonesas daqui até março, segundo dados da agência de notícias japonesa Jiji.
22 de janeiro: a Sonami - Sociedade nacional de minas - do Chile anunciou que 12.000 empregos foram eliminados entre setembro e dezembro de 2008. O gigante americano da informática Microsoft anunciou a demissão de 5.000 funcionários, dos quais 1.400 imediatamente. O fabricante de material eletrônico japonês Sony decidiu acelerar o programa de demissões de 16.000 empregos anunciado em dezembro.
21 de janeiro: a sueca Ericsson (telefonia móvel) anunciou a demissão de 5.000 funcionários no mundo, enquanto o grupo de mineração anglo-australiano BHP Billiton, o maior no mundo, anunciou 6.000 e seu concorrente Rio Tinto, mais de 2.300.
14 de janeiro: o fabricante de equipamentos do setor das telecomunicações americano Motorola anunciou a demissão de 4.000 empregos - são 17.000 desde janeiro de 2007. A Associação dos produtores e importadores de automóveis disse que 100.000 empregos do setor estavam em perigo na Romênia.
8 de janeiro: o japonês TDK, de tecnologias de estocagem informática, demitiu 8.000 funcionários no exterior.
6 de janeiro: o produtor americano de alumínio Alcoa anunciou a demissão de 13.500 empregados no mundo, ou seja 13% de seus efetivos.
21 de dezembro: o governo sul-coreano prevê 19.000 cortes de empregos públicos.
17 de dezembro: Valeo (equipamentos automotivos) cortou 5.000 empregos no mundo, dos quais 1.600 na França.
11 de dezembro: o sindicato patronal da indústria farmacêutica (Leem) calculou que entre 5.000 e 6.000 demissões na França até 2010.
2 de dezembro: A General Motors anunciou demissões de até 31.500 funcionários em três anos.
27 de novembro: A ArcelorMittal, primeiro grupo siderúrgico mundial, previu a demissão de até 9.000 funcionários no mundo, dos quais 6.000 na Europa.
14 de novembro: o grupo de informática americano Sun Microsystems anunciou de 5.000 a 6.000 demissões.
31 de outubro: A American Express demitiu 7.000 empregados, e a Whirlpool, fabricante de eletrodomésticos, 5.000.
24 de outubro: o construtor de automóveis americano Chrysler anunciou o corte de 5.000 postos.
22 de outubro: o grupo farmacêutico Merck previa 7.200 postos a menos daqui até 2011, dos quais 6.800 demissões.
9 de outubro: A Hewlett Packard anunciou 24.600 demissões no mundo.
8 de julho: A Siemens, terceira empresa alemã, anunciou o fechamento de 16.750 empregos no mundo, dos quais 5.250 na Alemanha.
(Agência France Presse, de Paris)

_______________________
INDICADORES ECONÔMICOS


FGV: confiança do consumidor está historicamente baixa
A confiança do consumidor apresentou "leve recuperação" em janeiro, com a taxa positiva de 3% para o ICC - Índice de Confiança do Consumidor. Entretanto, o consumidor mostra-se ainda muito cauteloso, ao se comparar o resultado do primeiro mês deste ano a iguais períodos de anos anteriores. A análise é do coordenador do Núcleo de Pesquisas e Análises Econômicas da FGV - Fundação Getúlio Vargas -, Aloisio Campelo.
Ele informou que a pontuação do ICC atingiu 100,3 pontos em janeiro deste ano, o mais baixo patamar para um mês de janeiro, considerado um período de otimismo para o consumidor brasileiro. "É um resultado que pode ser considerado relativamente favorável, em comparação com outros dados macroeconômicos. Mas o patamar do ICC está muito baixo, em termos históricos. O consumidor ainda está pessimista", alertou o economista.
Ele explicou que, ao se analisar o desempenho de janeiro do índice, é possível perceber que houve um saldo positivo "na margem", mas que o cenário como um todo, principalmente nas respostas referentes às expectativas, mostram-se cautelosas e nada otimistas. Para ele, um exemplo são as respostas de intenção de compras de bens duráveis para os próximos meses, que atingiram em janeiro os piores resultados da história do índice.
Ao fazer um retrospecto do desempenho do índice, o economista lembrou que, em dezembro do ano passado, o indicador atingiu o pior patamar da série, iniciada em setembro de 2005, influenciado pela derrubada das expectativas. No último mês de 2008, as respostas dos entrevistados sobre os rumos futuros da economia, de sua situação financeira familiar e de intenções de compras, foram muito ruins.
Mas em janeiro, um mês que sazonalmente o humor do consumidor está mais positivo, por ser o início do ano, normalmente as respostas sobre expectativas tendem a apresentar alguma melhora. Portanto, ao se comparar as expectativas do consumidor em janeiro com as de dezembro, as projeções dos entrevistados foram comparadas com uma base de respostas em um nível muito baixo - o que ajudou a formar uma taxa positiva para o ICC em janeiro.
Campelo afirmou ainda, que a ligeira recuperação apontada pelo indicador em janeiro está sendo sustentada por uma esperança na melhora da economia local para os próximos meses, impulsionada principalmente pelas camadas de renda mais elevadas.
Ao se pesquisar o índice por faixas de renda, somente entre as famílias que ganham entre R$ 4.800 e R$ 9.600 o ICC subiu 5,9%; já entre as famílias que ganham acima de R$ 9.600, o indicador avançou 3,5%. "Há uma avaliação disseminada entre as classes mais altas de que a situação já esteve muito ruim, e por já ter sido muito ruim, agora tende a melhorar", afirmou.
Outro ponto destacado pelo economista é que houve melhora nas avaliações futuras do consumidor no que se refere à inflação e juros. Em janeiro os entrevistados preveem para os próximos 12 meses, taxa de 6,9% para inflação, sendo que a projeção desta taxa era de 7,4% em dezembro. No caso dos juros, 25,55% dos entrevistados esperam redução para os próximos meses, sendo que este percentual era de 16,5% em dezembro do ano passado. A FGV entrevistou mais de dois mil domicílios, em sete capitais, para o cálculo do índice.

Sem crise global, arrecadação no Brasil cresceria até 9%
O secretário-adjunto da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, disse ontem, que a crise financeira teve impacto sobre o crescimento da arrecadação em 2008. O crescimento real, que foi de 7,8%, ficaria entre 8% e 9% se o país não tivesse sido atingido pela crise mundial. "Em dezembro, os indicadores tributários indicaram que a crise tinha chegado na economia real brasileira", afirmou. Apesar disso, ele afirmou que o resultado de 2008 foi muito positivo. No ano passado, o montante arrecadado foi de R$ 701,403 bilhões. "Foi uma arrecadação extremamente positiva e para um ano de crise, não poderia haver um melhor resultado", disse.
Dezembro - Cartaxo ressaltou a redução de 9,51% da Cofins em dezembro, em relação ao mês anterior, o que significa que a crise está impactando as empresas brasileiras. "E um imposto que incide sobre faturamento e reflete de forma quase instantânea a produção de todos os setores econômicos", completou. O IPI-Automóveis também registrou queda de 32,06% em dezembro em relação ao mês anterior e 54,61% em relação a dezembro de 2007. Isto ocorre principalmente, pela queda de 30,9% no volume das vendas em novembro, com impacto na arrecadação de dezembro.


__________________
MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)


Bovespa fecha em alta de 0,49%, puxada por ações da Vale
As ações da Vale do Rio Doce valorizaram com força na terça-feira, e contribuíram para a Bovespa fechar em terreno positivo. As Bolsas americanas, mesmo com noticiário bastante negativo, também operaram em alta. O câmbio, mesmo com a intervenção do Banco Central, atingiu R$ 2,33.
- O Ibovespa, teve ganho de 0,49% no fechamento, alcançando os 38.698 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 3,18 bilhões.
- O dólar comercial foi negociado a R$ 2,330, o que representa um avanço de 0,86%.
- A taxa de risco-país marca 427 pontos, número 1,18º% acima da pontuação anterior.
Em um pregão com volume financeiro bastante fraco, somente as ações preferenciais da Vale giraram cerca de R$ 580 milhões. A cotação subiu 3,63%, em meio a especulações sobre uma recuperação da demanda chinesa por commodities metálicas. Há meses a Vale vem negociando um reajuste de preço do minério com os chineses, mas parece que agora vai haver algum acerto. Já existe até um consenso no mercado sobre o tamanho do reajuste, e se isto pode ocorrer, pode ser muito positivo para a Vale, ainda mais com a valorização do real.
Analistas também citam como um forte motivo para a procura pelos papéis da mineradora, desde que anunciou uma proposta de remuneração mínima aos acionistas da ordem de US$ 2,5 bilhões para 2009.
Entre as principais notícias do dia, o setor imobiliário americano sofreu mais uma vez com uma forte queda nos preços dos imóveis: o índice Standard & Poor's/Case-Shiller apontou queda de 18,2% em novembro de 2008 na comparação com o mesmo mês do ano anterior.
O índice se refere aos preços observados nas 20 principais regiões metropolitanas dos EUA. Trata-se do maior recuo desde o início da série, em 2000.
E a recessão continua a assustar os consumidores americanos. A sondagem regular do instituto privado Conference Board, mostrou que o nível de confiança na economia dos EUA teve uma baixa histórica em janeiro. O índice teve uma leitura de 37,7 pontos em janeiro ante 38,6 em dezembro (número revisado). Analistas do setor financeiro projetavam uma leitura de 39 pontos.
O setor corporativo não ajuda a melhorar os ânimos: a companhia química americana DuPont informou um prejuízo de US$ 629 milhões no quarto trimestre. O prejuízo por ação da empresa no período foi de US$ 0,70. Um ano antes, a DuPont teve lucro de US$ 545 milhões (US$ 0,60 por ação).
O governo alemão anunciou que deve lançar um pacote de 50 bilhões de euros (US$ 65,9 bilhões), com investimentos em infraestrutura, cortes de impostos e ajuda para o setor automobilístico.
No front doméstico, a FGV - Fundação Getulio Vargas - apontou um aumento no nível de confiança do consumidor na economia. O chamado ICC - Índice de Confiança do Consumidor - teve crescimento de 3% neste mês, ao passar de 97,4 pontos para 100,3. Nos três anos anteriores, o índice subiu em média 1,6% no mesmo período.


Bolsa de NY encerra com ganho após balanços
O mercado norte-americano de ações fechou em alta, apesar de uma nova rodada de indicadores econômicos fracos (o índice de preços de imóveis residenciais Case-Shiller registrou queda recorde e o índice de confiança do consumidor, da Conference Board, caiu a nova mínima histórica). A alta foi atribuída à recuperação de ações do setor financeiro e a informes de resultados de várias empresas. Para Elizabeth Miller, presidente da Summit Financial Advisors, os balanços do quarto trimestre "sugerem que 2009 poderá não ser tão ruim como se prevê".
- O índice Dow Jones fechou em alta de 58,70 pontos, ou 0,72%, em 8.174,73 pontos.
- O Nasdaq fechou em alta de 15,44 pontos, ou 1,04%, em 1.504,90 pontos.
- O S&P-500 subiu 9,14 pontos, ou 1,09%, para fechar em 845,71 pontos.
- O NYSE Composite subiu 70,83 pontos, ou 1,35%, para 5.315,44 pontos.
Das 30 componentes do índice Dow Jones, 25 ações fecharam em alta, entre elas as de duas empresas que divulgaram resultados (American Express disparou 8,33% e DuPont subiu 0,39%); as da Verizon Communications, que também divulgou balanço, caíram 3,32%. No setor financeiro, as ações do Bank of America subiram 8,33%, as do Citigroup avançaram 6,61%, as do Goldman Sachs avançaram 5,47%, apesar de a Fitch ter rebaixado seu rating de AA- para A+.
Várias siderúrgicas divulgaram resultados, entre elas US Steel (+6,89%), Steel Dynamics (+15,04%) e AK Steel (-8,09%). Também divulgaram balanços a Texas Instruments (+3,66%), a Netflix (+15,49%) e a Delta Air Lines (-20,14%). As ações da Yahoo!, que divulgaria resultados depois do fechamento, caíram 1,33%.


Bolsas europeias caem com indicadores econômicos nos EUA
As Bolsas europeias fecharam em baixa na terça-feira. Os investidores encontraram algum ânimo no otimismo da Siemens para este ano, mas a queda na
confiança do consumidor nos EUA para um nível baixo recorde neste mês, afetou os negócios.
- A Bolsa de Londres fechou em baixa de 0,35% no índice FTSE 100, ficando com 4.194,41 pontos.
- A Bolsa de Paris teve ligeira variação negativa de 0,03% no índice CAC 40, para 2.954,53 pontos.
- A Bolsa de Frankfurt teve baixa de 0,08% no índice DAX, fechando com 4.323,42 pontos.
- A Bolsa de Milão teve baixa de 0,13% no índice MIBTel, que ficou com 14.167 pontos.
- A Bolsa de Zurique caiu 1,26%, ficando com 5.348,91 pontos no índice Swiss Market.
- A Bolsa de Amsterdã teve alta de 0,29% no índice AEX General, que ficou com 248,59 pontos;
- O índice FTSE 300 - que reúne as ações das principais empresas européias - fechou em alta de 0,2%, com 785,82 pontos.

Análise - O conglomerado industrial alemão
Siemens informou ontem, que seu lucro líquido no primeiro trimestre fiscal (quarto trimestre do ano passado) caiu 81%. Mesmo assim, o resultado superou as expectativas dos investidores. "A Siemens teve um bom início no ano fiscal de 2009, incluindo um volume de encomendas maior que o de nossos concorrentes no período", disse o executivo-chefe da empresa, Peter Loescher, em um comunicado. "Estamos mantendo nossas metas para 2009, embora atingi-las tenha se tornado uma meta mais ambiciosa".

Os papéis que tiveram os melhores ganhos na segunda-feira foram: do setor financeiro, com destaque para os dos bancos Royal Bank of Scotland (8,3%) e do Credit Agricole (3,2%). O setor automobilístico também teve ganhos, com destaque para BMW (2%) e Daimler (3,1%).
Na segunda-feira, dia 26/01, o governo britânico anunciou que destinará 2,3 bilhões de libras (cerca de US$ 3,2 bilhões) em forma de
empréstimo ao setor automotivo em dificuldades no país. Segundo o ministro britânico do Comércio, Peter Mandelson, as empresas terão a garantia de 2,3 bilhões de libras de empréstimos, dos quais 1,3 bilhão de libras saíram do Banco Europeu de Investimentos.


Bolsas da Ásia fecham com ganhos
As principais Bolsas da Ásia fecharam com ganhos nesta quarta-feira em uma semana marcada por feriados na maioria dos países da região.
- Após dois dias fechada, a Bolsa da Coreia do Sul encerrou o dia com alta de 5,91%.
- Em Tóquio (Japão), o índice Nikkei 255 teve alta de 0,56%, aos 8.106,29 pontos, ignorando a estimativa da indústria japonesa de que mais de 400 mil trabalhadores temporários do setor manufatureiro podem perder seu emprego no Japão até março deste ano.
- As Bolsas permaneceram fechadas ontem em Hong Kong, China e Filipinas devido ao feriado do Ano Novo Lunar.
-Em Sydney (Austrália), o indicador ASX subiu 0,55%.

Análise - As previsões do documento são cinco vezes maiores do que as feitas em dezembro pelo Ministério do Trabalho, que apontavam que apenas 85 mil pessoas perderiam seu emprego. Segundo o relatório, a manufatura industrial conta atualmente com um milhão de empregados temporários. Segundo analistas, o que animou os investidores na região foi a possibilidade de o Congresso dos Estados Unidos aprovarem o novo pacote de estímulo econômico, de US$ 825 bilhões, proposto pelo governo de Barack Obama. Ontem, o presidente americano visitou os congressistas para pedir a rápida aprovação do plano. "Eu não tenho a expectativa de ter um acordo de 100% com meus colegas republicanos, mas espero que todos nós
deixemos a política de lado e nos preocupemos com o povo americano imediatamente", afirmou Obama. Segundo a proposta apresentada pelos democratas, o plano será composto por US$ 275 bilhões relativos a reduções de impostos e US$ 550 bilhões em investimentos prioritários programados.


___________________
MERCADO FINANCEIRO


Custo de empréstimos atinge maior nível desde 2003 e pesa no crédito
Apesar da redução de impostos e custos que afetam o crédito bancário, a parcela dos juros que embute o ganho dos bancos (o chamado "spread") subiu no fim de 2008. De acordo com o Banco Central, o "spread" bancário subiu em dezembro para 30,6 pontos percentuais, o maior nível desde agosto de 2003. O spread é a diferença entre a taxa de captação dos bancos e os juros que eles cobram do consumidor e das empresas.
O "spread "é composto por impostos, custos operacionais, inadimplência e também pelo ganho dos bancos. No último trimestre do ano, o governo reduziu compulsórios e impostos, mas não houve queda no "spread". Em setembro, os bancos pagavam 14% na captação e emprestavam a 40,4% ao ano. A diferença era de um "spread" de 26,4 pontos. Em dezembro, os bancos já conseguiam dinheiro mais barato (12,6%), mas a taxa de empréstimo subiu para 43,2%, o que aumentou o spread para 30,6 pontos.
Cheque especial
Outro dado que mostra este movimento é a comparação com a taxa básica de juros, que subiu 2,5 pontos percentuais no ano. Neste período, o custo de captação dos bancos aumentou menos (1,1%), mas os juros avançaram 9,4%. No cheque especial, por exemplo, o spread aumentou 34,7 pontos percentuais no ano passado, o maior aumento entre todas as modalidades de crédito. Da taxa de 174,9% ao ano, cobrada do consumidor em dezembro, 162,5 pontos eram de "spread". "Esta elevação dos juros no ano foi puxada pela elevação do 'spread'. As instituições financeiras estão mais conservadoras e elevando o spread devido à percepção de risco", afirmou o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes.
Em dezembro, por exemplo, o governo anunciou uma redução do IOF - Imposto sobre Operações Financeiras - para crédito ao consumidor de 3% para 1,5%. Em janeiro de 2008, quando o governo aumentou o IOF, o spread subiu quase 5 pontos. Segundo o BC, mesmo o aumento da inadimplência não se deu no mesmo nível do aumento do spread. A inadimplência geral subiu, pelo quarto mês seguido, e passou de 4% em setembro para 4,4% em dezembro. Para pessoa física passou de 7,3% para 8,1%, maior nível desde setembro de 2002. "A inadimplência subiu. Mas não sei se isto seria suficiente para a elevação de spread nesta magnitude", afirmou Altamir.

Banco Santander pode pagar por fraude de Madoff
Dois escritórios de advocacia apresentaram processos coletivos nos EUA contra o Banco Santander e sua filial Optimal, reivindicando compensações pelas perdas sofridas devido à fraude pela qual o investidor Bernard Madoff responde na Justiça. Os processos foram apresentados pelo escritório espanhol Cremades & Calvo Sotelo e pelo americano Lobaton and Sucharow ao Tribunal do Distrito Sul da Flórida. O advogado Javier Cremades disse que seu processo coletivo foi interposto inicialmente, em nome de dois clientes, do Chile e da Venezuela, mas que outros clientes do Santander podem se somar a eles, caso tenham investido em fundos com sede em Miami, que tenham sido lesados por Madoff. Cremades disse que os clientes que não puderem se unir à ação coletiva nos EUA poderão fazê-lo na Espanha. Ele também afirmou que em breve se reunirá com cerca de 20 escritórios de advocacia de todo o mundo para formular uma estratégia conjunta para "o problema global causado por Madoff". Além do Banco Santander e de sua filial de "hedge funds" Optimal, a ação se dirige também, ao banco que tinha a custódia dos fundos lesados pela fraude, o HSBC, o auditor, PWC, e outros. (Agência Efe, de Madri)

_____________
AGRONEGÓCIOS

Setor de avicultura pode iniciar demissões em março
Afetado por um conjunto de fatores, que passa principalmente pela crise internacional, o setor de avicultura vive um momento delicado e em âmbito nacional, já ocorrem demissões em massa. Em Mato Grosso do Sul, a previsão, se o cenário não se reverter, é que ocorram demissões progressivas, a partir de março. A informação é do presidente da Associação Sul-matogrossense dos Avicultores, Albenah Garcia Filho. Ele explica que a falta de crédito para exportação, combinada com as dúvidas sobre a extensão dos efeitos da crise e o fato de os principais compradores internacionais serem dependentes do petróleo, que sofreu forte desvalorização, causaram um baque nas exportações.
Outro problema diz respeito ao porto de Itajaí/SC, que sofreu assoreamento, por conta das chuvas, comprometendo a capacidade de carregamento e descarregamento. O porto é o principal usado para escoamento da carne de aves. “Além disso, no hemisfério norte é inverno e se compra menos”, acrescenta. Segundo Garcia, com as exportações afetadas muitas empresas direcionaram um volume maior ao mercado interno, o que derrubou o preço. Tomando como exemplo Mato Grosso do Sul ele diz que hoje o quilo é entregue entre R$ 2,10 e R$ 2,20, para os supermercados, quando em outubro o preço era de R$ 3,00.
A queda nas exportações e, por consequência, a produção é mensurada pelo alojamento de pintos. No País, em outubro, eram 480 milhões de aves alojadas e caiu a 435 milhões em novembro. Já em dezembro, por conta do consumo de Natal, ficou em 440 milhões e a tendência é que neste mês o número se iguale, na melhor das hipóteses. Em Mato Grosso do Sul a primeira empresa a manifestar dificuldades foi a Diplomata, em Campo Grande. O grupo, antigo Frangovit, abatia um volume expressivo de aves – 40 mil ao dia de um total de 500 mil abates ao dia em todo o Estado. Em dezembro demitiu mais de 400 funcionários e suspendeu, por tempo indeterminado, todas as atividades. Garcia diz que se o cenário se mantiver haverá demissões. Ele diz que em âmbito nacional elas já ocorrem e cita que a Sadia recentemente dispensou 300 executivos. O mês de março será decisivo para as indústrias, que hoje sustentam 5 mil empregos diretos em Mato Grosso do Sul. Para cada emprego direto são calculados outros dois indiretos, entre integrado, produtor de grão, fábrica de ração e transportador.

Grupo Cosan vai leiloar 94 lotes de ativos
O Grupo Cosan vai leiloar, na quinta-feira, dia 29/01, 94 lotes compostos por tratores, máquinas agrícolas, caminhões, ônibus, equipamentos industriais e automóveis, como parte do programa de renovação de equipamentos. O pregão será feito pela Superbid. Os ativos estão em unidades da empresa em Araçatuba, Barra Bonita, Bento de Abreu, Guariba, Ipaussu, Jaú, Piracicaba, Rio das Pedras e Valparaíso, todas no interior paulista. Merece destaque os lotes 314, com uma Colheitadeira de Cana Santal Amazon ano 1998, e 341 composta de um Trator CAT D6D ano 1988. O leilão será realizado em pregões físico e pela internet. O encerramento acontece no dia 29/01, às 11h, mas a utilização da Internet no processo proporciona que interessados possam participar de imediato, oferecendo os lances por meio do site
www.superbid.net. As fotos dos ativos, assim como informações detalhadas, estão disponíveis no site. Para fazer os lances, é necessário se cadastrar via Internet e pedir habilitação para o leilão. Os interessados em conferir os ativos antes da compra deverão entrar em contato com a Central de Atendimento da Superbid Leilão Oficial, através do telefone (11) 2163-7800 ou pelo e-mail cac@superbid.net. Quem comparecer ao auditório da Superbid no dia do fechamento do leilão para o pregão oficial, localizado na Alameda Lorena, 800, 2° andar, em São Paulo/SP, disputará em tempo real com quem preferir dar lances via Internet.

Grãos que fazem a diferença

Em meio às oscilações diárias nas bolsas de mercadorias, os analistas quebram a cabeça para mensurar as cotações agrícolas da semana seguinte, mas se dizem certos de que, nas próximas décadas, as médias serão mais apertadas. É consenso que a pressão do mercado fará os preços ficarem cada vez mais próximos dos custos, observa Eugênio Stefanelo, técnico da Conab e mestre em Economia Agrícola. Neste cenário, a única saída para o produtor que busca maior rendimento é se diferenciar, oferecer algo que o comprador valorize mais que a commodity. Os produtores de grãos diferenciados do Paraná acreditam ter encontrado uma saída neste sentido.
Eles investiram em estrutura de armazenagem e secagem na própria fazenda para controlar as variáveis do processo de produção. Há quatro anos, registraram uma associação, que negocia contratos na compra de insumos e principalmente na venda da colheita. Agora, de escritórios montados entre os silos agrícolas, aceitam qualquer exigência do comprador, que pode escolher a variedade, a cor e as características finais dos grãos.
Hoje com 20 sócios, a APGD - Associação dos Produtores de Grãos Diferenciados - situada em Castro, nos Campos Gerais, abrange pelo menos 25 mil hectares, relata o presidente da entidade, Otávio Canesin. Ele considera que o setor descobriu tarde esta via de produção, que tende a crescer gradualmente. Este crescimento depende de o setor agrícola estimular a indústria de alimentos a usar matéria-prima mais adequada para cada fim, considera. “Nosso foco principal na associação é negociar a contratação da produção, com a indústria ou o produtor de alimento que busca soja, trigo e milho diferenciados.”
Os contratos para produção diferenciada começaram a surgir por iniciativa da própria indústria, afirma o produtor Marcos Bertolini. A indústria de salgadinhos, que prefere grãos mais amarelos e nutritivos, até hoje compra milho nos Campos Gerais. Atualmente, os agricultores da região vendem também cereal para flocos, soja para suco de frutas e sorvete e trigo para macarrões especiais. Entre os contratos mais vantajosos, Bertolini cita o de uma carga de soja para a produção de tofu – alimento com textura de queijo fresco – vendido ao Japão. Os grãos alcançaram preço 10% superior neste caso.
Os adicionais pagos pela indústria vão de 5% a 10%, afirma Canesin. Segundo ele, esta margem é consumida, em parte, pelo custo extra que o controle integral da produção exige. “Os custos aumentam 5%, não longe disso.” O produtor Anderson Moreira, de Ponta Grossa, que instalou sete silos há quatro anos, diz que já recuperou o investimento. Um silo com estufa e capacidade para 450 toneladas, suficiente para atender uma área de 50 hectares, custa cerca de R$ 160 mil atualmente.
Custo menor
Moreira observa que os custos de produção variam de acordo com as exigências do cliente e a tecnologia empregada, mas aponta que as despesas com armazenagem e transporte podem até cair no novo sistema. “A venda é feita na propriedade”, acrescenta, “não há despesa de transporte para o produtor”. O produtor Rodolpho Luiz Werneck, de Candói, Região Central, que produz grãos diferenciados sem integrar a APGD, diz que o custo da secagem na propriedade é menor “mesmo usando o gás, que é mais caro que a lenha”. Ele evita deixar sua estrutura ociosa. Com três silos secadores e quatro armazenadores, tem falta de espaço no auge da safra, quando recorre às cooperativas.

_________________
SETOR AUTOMOTIVO


Vendas de veículos estabilizam e Anfavea prevê redução de estoque
O presidente da Anfavea - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores -, Jackson Schneider, afirmou na terça-feira, que as vendas de veículos em janeiro devem se manter no mesmo nível registrado em dezembro do ano passado, em cerca de 194,5 mil unidades. "É praticamente o mesmo ritmo de vendas de dezembro. Ainda não voltou para aquele nível de 280 mil, como vendemos em julho", disse Schneider.
De 1º a 26/01 a indústria vendeu 147.148 automóveis e comerciais leves. No mesmo período de dezembro os licenciamentos somavam 147.152 veículos. O resultado de janeiro, no entanto, ainda deve ficar abaixo do mesmo mês de 2008, quando foram vendidos 215 mil veículos. O presidente da Anfavea afirmou também, que a retomada das vendas deve ajudar a reduzir os estoques. "Chegamos ao início de dezembro com estoques de 300 mil veículos. Com as vendas em dezembro, e algumas férias coletivas, minha perspectiva é que o estoque apresente uma queda significativa em janeiro", afirmou.
Os dados parciais de janeiro mostram a Fiat na liderança do mercado com 33.317 veículos vendidos do dia 1º a 26/01. A General Motors aparece em segundo com 31.127, seguida pela Volkswagen, com 30.182. Em quarto está a Ford, com 17.604 unidades comercializadas. As aquisições de crédito para financiamento de veículos terminaram 2008 com saldo de R$ 138,087 bilhões, alta de 23,7% sobre o resultado do mesmo período do ano anterior. A alta foi puxada, principalmente, pelo leasing, que quase dobrou em 2008.

Toyota tem licença ambiental para fábrica em Sorocaba
O Consema - Conselho Estadual do Meio Ambiente - aprovou ontem, a concessão da licença ambiental prévia para a unidade industrial automotiva da Toyota do Brasil, a ser instalada em Sorocaba, a 92 km de São Paulo. A nova unidade vai produzir cerca de 150 mil veículos leves por ano. A fábrica será instalada no local conhecido como Fazenda Itavuvu, na altura do km 93 da Rodovia Castelo Branco, sentido capital, em área de 3,8 mil quilômetros quadrados (377,8 hectares). A área fica distante 17 quilômetros da zona urbana de Sorocaba. De acordo com as informações do estudo ambiental, o investimento previsto pela empresa é de R$ 1,2 bilhão e a geração de empregos diretos poderá chegar a cinco mil. Em função da aprovação pelo Consema, o Daia - Departamento de Avaliação de Impacto Ambiental - emitirá a licença prévia para que a Toyota possa dar prosseguimento ao processo de licenciamento ambiental. Durante a discussão, os conselheiros decidiram pela inclusão de uma condicionante à futura licença de operação da unidade da Toyota em Sorocaba. A empresa terá de constituir e averbar a reserva legal obrigatória, equivalente a 20% da área, no próprio terreno do empreendimento ou em área próxima. De acordo com a prefeitura de Sorocaba, a direção da Toyota decidiu manter os planos da construção da fábrica em Sorocaba, apesar da crise que atinge o setor automotivo.

__________________
COMÉRCIO EXTERIOR


MDIC confirma exigência de licença automática para importação
O MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - divulgou nota confirmando que estabeleceu, desde segunda-feira, "por um período indeterminado, a exigência de licenças automáticas para a importação de produtos de 24 capítulos da NCM - Nomenclatura Comum do Mercosul". A exigência vale para a importação dos produtos relacionados, de qualquer país de origem. Segundo a nota, a medida tem o objetivo de monitorar as estatísticas de importações brasileiras e identificar divergências nas operações comerciais.
A Secex - Secretaria de Comércio Exterior - do MDIC esclareceu que "esse é um procedimento usual no comércio internacional para fins de monitoramento estatístico". Além disso, informa a nota, a decisão não implica pagamento de quaisquer taxas e nem na necessidade de as empresas importadoras encaminharem documentos à Secex. "Uma vez registrada no Siscomex - Sistema Integrado de Comércio Exterior -, as licenças de importação (LIs) serão liberadas em até 10 dias", informa a nota.
Estão relacionados nos 24 capítulos da NCM, que serão objeto da licença automática, produtos como: cereais; produtos da indústria de moagem; combustíveis minerais, óleos minerais, produtos de sua destilação, matérias betuminosas e ceras minerais, querosene de aviação, coques de hulhas, linhita ou turfa e óleo diesel; têxteis; produtos de ferro fundido, ferro ou aço; bens de capital, exceto partes e peças; instrumentos e aparelhos ópticos, de fotografia, de cinematografia, instrumentos e aparelhos médico-cirúrgicos e suas partes; móveis; e brinquedos. O MDIC esclarece ainda que, quando houver necessidade da aprovação de algum órgão do governo federal, como as importações de material usado ou que gozem de algum benefício tributário - permanecem os requisitos e condições previstos para o licenciamento não automático.

Abinee pede revogação de medida que exige licença prévia de importação
O setor de eletroeletrônicos não gostou das medidas tomadas pelo governo para revisar as estatísticas de importações no País. Desde o dia 26/01, o Departamento de Comércio Exterior do MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - agora analisa cada pedido antes de liberar a entrada de produtos importados no Brasil. Antes, o importador podia obter a licença automaticamente pela Internet. Segundo o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, a medida é uma revisão de estatísticas, já que havia, no fechamento do ano passado, “muita discrepância” entre os números dos Ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior e da Receita Federal.

Resultado de janeiro preocupa governo
As estatísticas de comércio exterior em janeiro causam forte preocupação no governo e confirmam a tendência de déficit neste início de ano, após 93 meses de superávit comercial. Nas quatro primeiras semanas de janeiro, as importações já superam em US$ 645 milhões as exportações - US$ 255 milhões só na semana passada. Este valor indica que o mau resultado na balança comercial pode se aproximar dos piores registrados de todos os meses de janeiro, desde 1990. Analistas preveem que os déficits continuarão até o início da safra agrícola, em março, mas acreditam ainda, ser possível um superávit no fim do ano.
Alarmado com os resultados da balança comercial, o ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, determinou aos seus assessores que façam um acompanhamento detalhado das importações. O ministério passou a submeter grande número de produtos a licenças prévias de importação, mas os técnicos alegam que a medida tem fins "estatísticos", e não haverá demora na emissão do licenciamento. O governo teme que o bom desempenho da economia brasileira atraia exportadores de outros países em busca de alternativas aos mercados mundiais em retração, o que significa que poderá impor limitações em caso de elevação abrupta nas importações de determinado produto. A idéia de levantar barreiras a produtos importados não é bem vista no Ministério da Fazenda, e o ministro Miguel Jorge tem defendido, no governo, maior empenho da redução dos impostos sobre a produção dos exportadores e passou a usar o mau desempenho no comércio exterior como argumento de que a medida é urgente.
Nos primeiros 16 dias úteis de janeiro, as exportações foram de, em média, US$ 471,1 milhões por dia, 21% menores que na média de janeiro de 2008, e quase 25% inferiores a media de dezembro. Os especialistas atribuem a queda à redução nos preços de commodities, como carnes e soja, e à retração dos mercados, que também diminuíram fortemente a demanda por produtos industrializados. Para o economista Fábio Silveira, da RC Consultores, janeiro é tradicionalmente, um mês de resultados mais modestos, com a redução das vendas de produtos agrícolas como a soja e o açúcar, mas os resultados do mês, acumulados até a última semana, foram muito influenciados, também pelas "quedas brutais" nos preços do mercado internacional. A RC está entre as mais pessimistas em relação à balança neste ano, com previsão de US$ 8 bilhões, bem abaixo da média de US$ 14,5 bilhões, prevista pelos especialistas consultados pelo Banco Central.
Nos últimos 19 anos, só em cinco a balança comercial foi negativa em janeiro: em 1995, no auge da desvalorização do dólar com o Plano Real, e de 1998 a 2001, quando as exportações se recuperaram a ponto de ter resultados superiores às importações em US$ 2,5 bilhões por dois anos seguintes. Em 2008, o superávit da balança caiu para US$ 944 milhões, mas, em 2009, segundo comenta Silveira, as estatísticas vão registrar plenamente a grande queda de preços ocorrida devido à crise financeira. Os preços da soja, por exemplo, tiveram queda de 35% no fim do ano passado.
Para o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, o governo ainda tem chance de agir para evitar uma piora dos resultados comerciais em 2010, para quando ele prevê uma queda na área plantada e na produtividade, provocada pelos baixos preços e alto custo de insumos na agricultura. Só a fixação de um preço mínimo "razoável" e melhoria na oferta de crédito, permitirá manter um bom nível de produção, para que o Brasil aproveite a melhoria das condições de mercado, provável no ano que vem, recomenda Rodrigues.
As importações vêm caindo, mas em ritmo bem inferior ao das exportações. Na semana passada, a média diária ficou 8,8% abaixo da média de janeiro de 2008 e 2,2% inferior à de dezembro. A compra de aeronaves reduziu a queda no valor das importações neste mês, mas continua em alta o ritmo de importações de produtos farmacêuticos, siderúrgicos, químicos e papel e celulose. Outros produtos, como fertilizantes, equipamentos elétrico e eletrônicos e automóveis, garantiram a queda no valor das importações.

Vendas do agronegócio aos árabes crescem 30% em 2008
As exportações do agronegócio brasileiro aos países árabes renderam mais de US$ 6 bilhões no ano passado, um crescimento de 30% em comparação com 2007. A ampliação das vendas foi maior do que o aumento dos embarques do ramo como um todo, que ficou em 23%. Os dados são do Ministério da Agricultura. “Um mercado que já era importante ficou relativamente mais importante ainda”, comentou o diretor do Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio no ministério, Eduardo Sampaio Marques.
Os maiores destinos dos produtos brasileiros na região em 2008 foram Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Argélia e Marrocos. As principais mercadorias comercializadas foram: as carnes de frango e bovina, açúcar, cereais - especialmente milho e trigo, óleo de soja e café. A Arábia Saudita, que já é tradicionalmente o maior mercado, ampliou suas importações em 45%, ou seja, acima da média. As carnes tiveram um crescimento de 40%, influenciado principalmente pelo aumento de preço. Mas as receitas registradas com as vendas de outros produtos, como farelo de soja e milho, avançaram ainda mais.
As exportações de milho ao país, por exemplo, cresceram 333%. “O milho [brasileiro] é um produto relativamente novo no mercado internacional. Agora que o Brasil está se tornando exportador”, afirmou Marques. “E a região do Oriente Médio se torna cada vez mais importante como destino do milho”, acrescentou. No caso do Egito, houve aumento importante nas vendas de açúcar (83,7%), de carne de frango (590%) e óleo de soja (174%). O desempenho do açúcar foi influenciado pelo aumento do preço e da quantidade embarcada, mas na realidade ocorreu uma recuperação das exportações, já que em 2007, elas haviam diminuído em relação a 2006.
Já o frango brasileiro é uma mercadoria recente no mercado egípcio, já que até meados de 2006 existiam restrições às importações para proteger a produção local. A abertura veio após a ocorrência de casos de gripe aviária em granjas do país. Os embarques para a Argélia tiveram bastante influência do óleo de soja, cujas exportações cresceram 300%, da carne bovina, com aumento de 56%, cereais (200%) e café verde (183%). Outra mercadoria importante na pauta bilateral é o leite em pó, mas as vendas caíram em 2008.
No caso dos Emirados Árabes, apesar do país continuar na terceira posição entre os destinos na região, as vendas para lá diminuíram 5,72%. Para o Marrocos, que é importante fornecedor de fertilizantes ao Brasil, os embarques cresceram 40%. Em seguida na lista de compradores aparecem Kuwait, Síria, Líbano, Iêmen e Jordânia. O valor exportado para o primeiro colocado, a Arábia Saudita, foi de US$ 1,43 bilhão e, para o 10°, de US$ 192 milhões. Mercados que cresceram acima da média, além do saudita, foram Kuwait, Síria, Tunísia, Jordânia, Omã, Catar, Líbia e Djibuti.

_____________
MERCADO DE TI


Mercado brasileiro de tecnologia movimentou 60,2 bilhões de reais em 2008
O mercado de tecnologia brasileiro movimentou 60,2 bilhões de reais em 2008, afirma estudo da IT Data e do Instituto Sem Fronteiras. O número revela crescimento de 11% sobre os resultados de 2007. Do total, segundo o levantamento, 49 bilhões estão relacionados a investimentos de empresas e 11,2 bilhões são relativos a compras de pessoas físicas. O mercado corporativo não sofreu o impacto da crise em seu orçamento no ano passado - pelo contrário, cresceu 10%, priorizando projetos de governança, ERP - Enterprise Resource Planning - e BI - Business Inteligence. Mas a crise afetou os investimentos para este ano. Um levantamento com 400 Chief Information Officers aponta que o orçamento para 2009 será quase o mesmo de 2008, o que interrompe cinco anos de crescimento acima de 10% no mesmo, devido ao desfavorecimento do dólar. No caso das compras de pessoas físicas, o crescimento em 2008 foi de 14% em relação a 2007, mas poderia ter ultrapassado os 20% sem a crise econômica.

Samsung vence disputa legal por patente de LCD contra Sharp
A fabricante de eletrônicos Sharp disse ter sido derrotada em uma disputa judicial sobre patentes de telas LCD na qual a coreana Samsung Electronics, exige que ela interrompa a importação de alguns produtos relacionados a este tipo de tela para os EUA. A Sharp, entretanto, informou que a decisão da Justiça e da Comissão de Comércio Internacional, ainda é preliminar, e que não impede a Sharp de importar os produtos ou promover atividade comercial nos EUA. Uma porta-voz da Sharp disse que a empresa, terceira maior fabricante mundial de TVs de cristal líquido, atrás da Samsung e da Sony, planeja recorrer e que uma decisão final só deve ser dada pela Justiça no final de abril. A comissão também analisa a queixa da Sharp de que algumas patentes de LCD tenham sido desrespeitadas pela Samsung, mas ainda não há nenhuma decisão neste caso. A Sharp vendeu 4,8 milhões de TVs de LCD fora do Japão no ano que se encerrou em março de 2008. Os EUA responderam por quase metade destas vendas. (Agência Reuters)

_______________
MERCADO ONLINE

Google integra YouTube ao Google Talk
Mais um recurso foi inserido ao Google Talk existente dentro do serviço de emails da Google, Gmail. Agora, usuários podem assistir vídeos do YouTube diretamente em suas janelas de bate-papo, sem precisar abrir uma nova janela para isto. Segundo o site TechCrunch , o recurso, que não funciona para o cliente externo de bate-papo, transforma links para vídeos no YouTube e Google Video em pequenas janelinhas de vídeo. Basta colar um link para qualquer vídeo do serviço que, ao enviá-lo por mensagem, ele será transformado em uma miniatura com o botão Play. Quando este botão é pressionado, o vídeo aparece no topo da janelinha de papo, com uma barra de navegação e controle de som. Por enquanto, o recurso está disponível apenas para as janelas de bate-papo, mas não seria má idéia adaptá-lo também, para mensagens trocadas por email. A novidade segue outra recente adição ao serviço de bate-papo do Gmail, que no fim de 2008 recebeu suporte a conversas em áudio e vídeo.


_______________________
LOGISTICA & infra-estrutura


Artigo
Sem liderança em logística, empresas terão dificuldades para lidar com a “crise”!
Em meio à tempestade, o barco era fustigado por ondas que muitos descreveriam como da altura de várias casas, o casco rangia num volume semelhante ao do mais temido monstro mitológico, os braços dos remadores travavam uma batalha inglória contra os remos que pareciam vergar à força da maré. A perda dos poucos mantimentos ainda disponíveis, levados pelas águas que varriam o convés e inundavam as galés, deixava a todos consternados, mas resignados. Os mastros e as velas, inúteis em meio à borrasca, teimavam em permanecer altivos, ainda que vergassem ao sabor dos ventos arrasadores. O céu, negro e distante, negava qualquer orientação, exatamente por esconder a lua e as estrelas.Os boatos haviam surgido, inocentes, há algumas semanas, antes do embarque. A expedição, que pretendia ser a mais ousada da história, fora planejada com esmero, detalhe por detalhe. A escolha dos tripulantes, todos jovens, fortes, inteligentes e preparados. A aquisição das provisões, equipamentos, acessórios, tudo fora pesquisado nos mais intrincados mercados e selecionado para atender às exigências da empreitada. A concepção, a construção e a inauguração da nau, não guardava proporção com nenhum projeto anteriormente levado às águas. Um primor de engenharia e tecnologia. A confiança estava presente nos rostos e nas almas de todos os envolvidos, do artesão dos remos ao timoneiro, do taifeiro aos remadores, dos investidores aos exploradores.Em meio à euforia, surgiu um sinal de alerta, tímido. Os investimentos foram quantificados, projetados e realizados. Os objetivos da expedição, definidos, avaliados e aprovados. Os resultados, calculados. Os oráculos foram consultados. Os santos, invocados. Os agourentos, afastados. Nada poderia dar errado. Nada daria errado.Ao embarque, acompanhou a notícia. A crise! Inimaginável, improvável. “Uma marolinha!”, disseram.Agora, em meio à tempestade, uma voz se sobressai à balbúrdia. Um comando se faz ouvir em meio ao desespero. Uma luz brilha em contraste ao céu de ébano. É o leader. O leader, aquele que guia, aquele que é responsável por todos que estão no barco, aquele que acha a saída, o caminho, a via. A figura, descrita pelo termo viking cunhado à época das grandes expedições nórdicas, passou a ser associada àquele que comanda os negócios, a empresa. Aquele que responde pelas ações de todos, do porteiro ao acionista. Aquele que rege a orquestra, que orienta os fiéis, que comanda o pelotão, que posiciona o time, que coordena os voluntários.Em meio à crise – que crise? – o líder trará, primeiro, realidade. Mostrará que a crise está muito mais na memória construída pela mídia que nos balcões de venda. Organizará as informações de forma justa, fria, pontual, dando a cada um dos comandados a proporção das ações e a direção dos resultados. Então, mapeará as oportunidades e as incertezas, traçando o caminho da natureza sem invencionices e com base na intuição racionalizada. Escolherá os melhores e deles exigirá compromisso e seriedade. Incentivará o estudo e a pesquisa. Dificultará a propagação das mensagens negativas, dos factóides, das futricas. Cobrará resultados, reconhecerá méritos, incentivará empreendedores.Assim, entrando em 2009, as empresas precisarão de leaders, líderes! Em logística, mais ainda. Nenhuma outra atividade empresarial está tão interligada, tão inserida, tão comprometida com a empresa. Não se compra sem avaliar os estoques. Não se produz sem considerar a distribuição. Não se entrega sem planejar a demanda. Não se movimenta sem aprovar os pedidos.Esqueça a crise, lidere. Não ouça os noticiários, ouça a si mesmo. Aja com certeza, com liderança, com coragem. A crise, então, será exatamente a tal “marolinha”!
* Adalberto Panzan, presidente da Associação Brasileira de Logística

________________________
ENERGIA & Telecomunicações


Aneel aprova e suspende reajustes no mesmo dia
A Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica - informou que sua diretoria colegiada decidiu suspender os reajustes de tarifas de energia elétrica aprovados ontem, para três distribuidoras do interior de São Paulo. Segundo a assessoria de imprensa da Aneel, a agência vai refazer os cálculos do subsídio para baixa renda, que permite cobrança de uma tarifa mais barata para quem tem consumo reduzido de energia. O novo cálculo do subsídio poderá resultar em percentuais diferentes de reajuste, explicou a assessoria da Aneel. Os números definitivos só deverão ser conhecidos na próxima semana. Os aumentos médios suspensos - que deveriam entrar em vigor no dia 03/02 - foram de 9,63% para a CJE - Companhia Jaguari de Energia -, de 5,52% para a CLFM - Companhia Luz e Força Mococa - e de 10,29% para a CPFL Sul Paulista - Companhia Sul Paulista de Energia. Constavam ainda da pauta propostas de outros dois reajustes de tarifas: da CPEE - Companhia Paulista de Energia Elétrica - e da CLFSC - Companhia Luz e Força Santa Cruz. Estes dois índices só serão divulgados na próxima semana, porque também terão seu subsídio de baixa renda recalculado.

________________
MERCADO DE LUXO

Champanhe e caviar serão mais escassos em Davos neste ano
O champanhe e o caviar, que os grandes bancos costumavam oferecer em Davos (Suíça) durante a realização do Fórum Econômico Mundial, (WEF, na sigla em inglês) devem ser mais escassos neste ano na famosa estação dos Alpes suíços, pois a crise econômica encolheu as carteiras dos participantes do evento. Um grande número de banqueiros, presentes nas edições anteriores, não consta mais na lista de convidados da 39ª edição do evento anual. Para alguns, o motivo é óbvio: seus estabelecimentos foram carregados pelo tsunami da crise financeira.
Entre elas, o Lehman Brothers, banco de negócios americano que faliu e provocou um enorme desastre em setembro. O ex-presidente da Merrill Lynch, John Thain, demitido semana passada pelo BofA - Bank of America -, que assumiu a instituição em perigo, foi excluído do Fórum no último minuto. O presidente do banco de negócios americano Goldman Sachs, Lloyd Blankfein, também não participará do evento, como seu colega do Citigroup, Vikram Pandit. Apenas o presidente da JP Morgan, James Dimon, deve ir, como alguns poucos e corajosos europeus, entre eles o presidente do Société Générale, Daniel Bouton.
Reflexo da situação, as fartas festas que antecipam a abertura oficial do Fórum devem ser eliminadas da agenda. Segundo o jornal suíço Sonntagszeitung, que citou o responsável do Steigenberger Granhotel Belvedere, Ernst Wyrsch, os orçamentos para as recepções foram reduzidos 30%.
Os convivas terão de se contentar com um menu menos sofisticado desta vez: em vez de caviar e lagosta, serão servidos queijo e presunto, e o champanhe Dom Pérignon deve dar lugar a marcas menos caras ou ao vinho branco. "O Citigroup estava acostumado a realizar festas onerosas, assim como o Goldman Sachs e outros", contou Jean-Pierre Lehmann, professor da escola de comércio IMD de Lausanne. "Mas o ambiente será bem diferente neste ano", previu.
Porém, a crise econômica mais grave desde a Grande Depressão dos anos 30, pode ter pelo menos um efeito benéfico no Fórum de Davos, que já foi símbolo do capitalismo reinante, onde mais de 2.500 autoridades do planeta se acotovelavam tradicionalmente. Assim, segundo Lehmann, ela deve dar um pouco mais de conteúdo aos debates e colocar os "golden boys" de cara com a realidade.
O tema deve estar no centro dos debates. O diretor do WEF, Klaus Schwab, espera desenhar os contornos de uma cooperação internacional para apresentá-los na próxima reunião do G20 (grupo que reúne os países mais ricos e os principais emergentes) em abril, em Londres. Mais de 40 chefes de Estado e de governo são esperados para discutir o assunto, uma participação recorde, segundo o WEF, que espera "uma reunião histórica". (Agência France Presse/AFP, de Davos/Suíça)

___________
EXPEDIENTE


Editora-chefe: Kátya Desessards katya@i-press.biz
Redação: redacao@i-press.biz
Revisora: Lúcia Iná Sá d’Oliveira +55 51 9299.1274 professoraluciaina@gmail.com
Fotógrafo: Nilton Santolin +55 51 84034430 www.niltonsanolin.com.br

Comercial: +55 51 3276.2143 comercial@i-press.biz

Os direitos autorais deste Sítio estão protegidos pela lei nº 9.610/98.
I-Press.biz - Copyright © 2008 - Todos os direitos reservados a Kátya Desessards