I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 126 | Ano I

Governo federal libera banco público para dar crédito para devedores de impostos
Os bancos públicos estão dispensados de exigir Certidão Negativa de Débitos para as empresas que solicitarem empréstimos nessas instituições. A mudança faz parte de uma medida provisória publicada ontem, pelo governo federal. Segundo o assessor de tributação da Receita Federal, Sandro Serpa, a medida tem como objetivo evitar a queda nas concessões de crédito durante esse período de crise. Hoje, os bancos públicos são obrigados a exigir esse documento na liberação de operações de crédito. A dispensa vale por um período de seis meses e vai evitar que empresas que não estejam conseguindo pagar seus impostos por causa da crise, por exemplo, fiquem sem crédito oficial. A Receita não comentou a possibilidade de esse mecanismo funcionar como um incentivo para que haja queda no pagamento de impostos.
Nota fiscal
A medida provisória também traz outras mudanças na legislação tributária, entre elas, a nova tabela de Imposto de Renda Pessoa Física, que ganhou novas alíquotas, conforme anunciado na semana passada. Na MP, o governo também cria um mecanismo para incentivar os programas estaduais e municipais de nota fiscal eletrônica. Os créditos originados nesses programas ficarão isentos de IRPF, IRPJ/CSLL e PIS/Cofins a partir de 2009. Hoje, quem exige nota fiscal, ganha créditos para descontar, por exemplo, no pagamento de IPVA ou IPTU. Os valores também podem ser depositados em conta corrente, em alguns casos. Em relação às empresas, quem emite nota também ganha créditos. Atualmente, no entanto, há cobrança de tributos sobre essa renda.
Exportações
A MP também traz novos benefícios para exportadores. As empresas que acumulam crédito de ICMS nas exportações, poderão vender esses créditos sem pagar PIS/Cofins a partir de 2009. Hoje, a venda desses créditos é tributada. O governo modificou também, o sistema de drawback verde amarelo. Agora, as exportadoras que compram insumos apenas no mercado nacional terão o benefício tributário. Hoje, é necessário que elas também importem insumos. Além disso, houve ampliação na lista de insumos que poderão entrar na lista de isenções, para beneficiar o agronegócio.
Regimes de tributação
O governo colocou ainda na MP, a prorrogação para celebração de contratos de leasing de aeronaves com alíquota zero de IR na fonte, que acabava no final desse ano, para 2013. Outra prorrogação é a possibilidade de que as receitas de obras de construção civil sejam tributadas no sistema cumulativo de PIS/Cofins. O prazo que vencia em 2008 foi adiado para 2010.

Indústria de alimentação animal tem crescimento forte
A crise financeira internacional não comprometeu o desempenho da indústria de alimentação animal em 2008. Apesar de já sentir os impactos da turbulência econômica, o setor fecha o ano com resultados expressivos. A indústria de alimentação animal encerra 2008, com uma produção de 59 milhões de toneladas de rações balanceadas, mais dois milhões de toneladas de suplemento mineral para pecuária de corte. O volume é 10% superior ao assinalado em 2007, período em que produziu 54 milhões de toneladas de ração.
A movimentação financeira do setor foi ainda mais vigorosa. O montante de matérias-primas, movimentadas pelas empresas do setor em 2008, deve ultrapassar os US$ 16 bilhões, marca que representa uma expansão de quase 20% quando comparado ao valor registrado no ano passado. Com o resultado o Brasil mantém-se na terceira posição do ranking mundial de maiores países produtores de alimentos para animais, atrás apenas dos EUA e da China.
Os dados foram apresentados por Mário Sérgio Cutait, presidente do Sindirações - Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal -, durante almoço para empresários e jornalistas, realizado na sexta-feira, 12/12, na sede da Fiesp - Federação das Indústrias de São Paulo -, em São Paulo. “O setor de nutrição animal já acusa os efeitos da crise financeira. Novembro e dezembro impactaram negativamente, no balanço, mas não chegaram a afetar as previsões de crescimento na produção”, afirmou Cutait. “Esse novo cenário econômico trouxe incertezas, mas não impediu o crescimento de nosso setor em 2008”. De acordo com Cutait, a indústria de alimentação animal foi beneficiada pela alta demanda registrada nos 10 primeiros meses do ano. Segundo ele, o avanço das exportações brasileiras de proteína animal, continua a ditar o ritmo de crescimento da indústria de alimentação animal. O bom momento vivido pela economia brasileira e o aquecimento da demanda interna por carnes, também deram sustentação aos resultados do setor em 2008.
Perspectivas – Cutait demonstrou bastante otimismo ao fazer projeções para o desempenho do setor em 2009. Embora admita que a crise financeira vá reduzir o ritmo de crescimento do setor de nutrição animal no próximo ano, o presidente do Sindirações acredita num avanço de 5% na produção em 2009. “Mesmo com esse cenário, vamos continuar crescendo. A indústria de nutrição animal deve registrar um desempenho estável em 2009. Não haverá retração no setor, sobretudo pelo caráter de primeira necessidade dos itens alimentares”, diz Cutait. Para o presidente do Sindirações, o agronegócio é o setor que menos vai sentir os efeitos da crise financeira internacional. Em sua opinião, mesmo que haja retração na demanda internacional de proteína animal, as exportações brasileiras de carnes deverão repetir em 2009, os mesmos resultados registrados esse ano.
O mercado interno, por sua vez, opina Cutait, também deve manter-se aquecido. Projeções da Abia - Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação -, revela o presidente do Sindirações, prevêem um crescimento de 4% na produção de alimentos em 2009. “Apesar da crise, a economia dos países emergentes, mesmo que num ritmo menor, vai continuar crescendo, fato que, por extensão, deve manter a demanda por alimentos em alta”, avalia. Cutait citou o relatório elaborado pelo FMI - Fundo Monetário Internacional -, divulgado em novembro, que indica que a economia chinesa deve aumentar 8,5% em 2009. O mesmo estudo prevê um crescimento de 3% para a economia brasileira no próximo calendário. “Os Brics [Brasil, Rússia, Índia e China] darão sustentação ao crescimento da economia mundial em 2009. A crise e o desemprego não farão as pessoas comerem menos. A demanda por alimentos vai continuar forte”, pondera Cutait. “Durante as crises, o último segmento a sentir os seus impactos é o de alimentação. Nossa união será a chave para o sucesso do setor de nutrição animal em 2009”.

Federal Reserve reduz juros para o menor patamar da história
O Federal Reserve decidiu nessa terça-feira, estabelecer sua taxa de juros para uma margem entre zero e 0,25% ao ano, em sua última reunião regular de 2008, o menor patamar de sua história. A taxa estava em 1%, nível a que chegou na reunião de outubro. Na reunião, o Fed ainda decidiu, por unanimidade, cortar a taxa de redesconto em 0,75 ponto percentual, para 0,5% ao ano. Entre a reunião anterior, em 29/10, e a de ontem, o Fed se viu diante de dois dados, principalmente que evidenciam a fragilidade da economia americana: o mês de novembro registrou a
perda de 533 mil empregos e o Nber - Escritório Nacional de Pesquisa Econômica, na sigla em inglês - informou que a economia americana está em recessão desde dezembro de 2007. Segundo o Nber - é um dos principais institutos de economia dos EUA, responsável por avaliar quando o país está oficialmente em recessão ou não, e quando esta acabou -, a economia americana atingiu um pico em dezembro de 2007, que marcou o fim do ciclo de expansão começado em novembro de 2001 e o início da recessão. As estimativas são de que a economia dos EUA prosseguirá em recessão até meados de 2009. No comunicado da reunião de outubro, o Fed já reconhecia que "o ritmo da atividade econômica parece ter caído acentuadamente, devido em grande parte a um declínio nos gastos dos consumidores. Em outubro, de fato, os consumidores americanos se tornaram mais avessos a fazer gastos no clima de incerteza sobre a economia: a queda naquele mês foi de 1%, a maior desde setembro de 2001. Em setembro já havia sido registrada uma queda de 0,3%.

Perdigão reduzirá produção em 20% a partir de janeiro
A Perdigão reduzirá a produção de aves e suínos em 20% a partir de janeiro do próximo ano, para ajustar o nível de seus estoques, seguindo orientação da Abef - Associação Brasileira de Exportadores de Frango. A informação foi divulgada ontem, pelo diretor da área internacional da companhia, Antonio Augusto de Toni. Segundo ele, essa redução ocorrerá por meio da quebra de ovos e da redução do peso médio dos animais. A empresa planeja ainda, parada temporária, de cerca de 20 dias, em algumas fábricas, com atividade mais voltada às exportações. O executivo da empresa não soube informar qual será o número de unidades a serem paralisadas no primeiro semestre de 2009, mas ressaltou que a companhia deverá conceder férias coletivas a funcionários que estão com o benefício já vencido. O presidente da Perdigão, José Antonio Fay, ressaltou, no entanto, que apesar da queda na produção a oferta de aves e suínos será mantida, uma vez que a empresa trabalha com estoques elevados. Em razão dos problemas no porto de Itajaí, em Santa Catarina, cerca de 40% do volume que deveria ser exportado pela Perdigão, em novembro, ficou no País. "Pretendemos recuperar 20% disso em dezembro e 20% vai ficar para 2009", completou De Toni. Ele acrescentou ainda, que compradores da carne brasileira, como a Europa e o Japão, também estão com estoque elevado em razão da crise financeira internacional. Com essa estratégia, a Perdigão pretende evitar uma queda muito acentuada nos preços.
Exportações - O presidente da Perdigão afirmou que as exportações de frango da companhia, devem apresentar um crescimento de 5% em 2009. Para o executivo, a crise financeira abre oportunidades de mercado para o Brasil no próximo ano. Ele lembra que o País apresenta um produto mais competitivo no mercado internacional, e que o seu maior concorrente no segmento de aves, os EUA, perde competitividade com a valorização do dólar. "O preço em dólar para o Brasil em 2009, será melhor do que em 2008", ressaltou. O executivo também previu que a produção total da Perdigão deve crescer de 5% a 7% no próximo ano, e que a demanda no mercado interno deve apresentar comportamento semelhante ao do PIB - Produto Interno Bruto. Fay acredita em um aumento de 3% do PIB em 2009, e que alguns produtos de menor preço podem apresentar um crescimento no volume de vendas ainda superior a esse percentual. Já para o mercado de suínos, Fay preferiu não fazer previsões, afirmando que "o cenário é mais nebuloso". Os importadores da Rússia, país que tem maior participação no volume das exportações brasileiras, estão enfrentando problemas financeiros e conseqüentemente, reduzindo o volume de compras do Brasil.
Investimentos - Fay disse também que a empresa deve manter em 2009 o nível de investimento realizado esse ano, em torno de R$ 600 milhões. Segundo ele, a companhia priorizará projetos já iniciados, como a fábrica de Bom Conselho, em Pernambuco, e os aportes na Eleva - empresa que está sendo incorporada ao grupo. Quanto aos planos de aquisição de uma nova unidade no exterior no próximo ano, o executivo disse apenas que a empresa continuará analisando as oportunidades que possam complementar as atividades da Plusfood, empresa com sede na Holanda adquirida pela Perdigão em 2007.

Vale comprará ativos de exploração de cobre na África
A Vale firmou um acordo com a ARM - African Rainbow Minerals Limited - e sua controlada Teal Exploration & Mining Incorporated, para compra de 50% do capital de uma joint venture que deterá as subsidiárias da Teal, por 81 milhões de dólares canadenses (US$ 65,1 milhões com base nas cotações de segubda-feira, dia 15/12), "aumentando as opções estratégicas de crescimento da Vale, no negócio de cobre na África". A ARM é uma companhia sul-africana de mineração e detém 65% do capital da Teal, que, por sua vez, gerencia as atividades de exploração e desenvolvimento de negócios da ARM fora da África do Sul. A Teal, que possui ações listadas nas Bolsas de Toronto e Johannesburgo, é a holding de um grupo de empresas de exploração e mineração, com projetos em desenvolvimento e áreas de exploração na RDC - República Democrática do Congo -, Moçambique, Namíbia e Zâmbia. Segundo a Vale, a Teal possui três projetos de cobre em estágios de viabilidade e aprovação, localizados no cinturão do cobre africano, em Konkola North (Zâmbia), Kalumines (RDC) e Mwambashi (Zâmbia). "Em conjunto, esses três projetos poderão representar uma capacidade de produção nominal de 65 mil toneladas métricas de cobre por ano nos próximos anos", informa a mineradora. Além disso, o portfólio de exploração da Teal indica potencial estimado de mais de 300 milhões de toneladas métricas de minério de alto teor, principalmente na RDC e Zâmbia. De janeiro a setembro de 2008, a receita da Teal totalizou US$ 18 milhões e a dívida líquida em 30/9, estava em US$ 81 milhões. Conforme comunicado da mineradora brasileira, após as várias etapas que resultarão na compra de 50% do capital total das subsidiárias da Teal, o capital da empresa será fechado pelo preço de 3,00 dólares canadenses por ação. A operação de fechamento de capital da Teal será implementada de acordo com um plano de reestruturação aprovado judicialmente, e de acordo com as leis do território de Yukon, no Canadá. O plano será submetido à aprovação dos acionistas da Teal em fevereiro do próximo ano. Caso seja aprovada, a operação deve ser concluída ainda no primeiro trimestre de 2009, segundo a Vale. A implementação do plano, também depende da aprovação das cortes do território de Yukon. No comunicado, a Vale diz ainda, esperar que "a operação crie significativo valor aos nossos acionistas no médio e longo prazo, já que essa nova joint venture, expande nossa plataforma de crescimento em cobre e contribui para a diversificação do portfólio de ativos, promovendo a diversificação geográfica em uma região com o maior potencial de exploração mineral do mundo, o copperbelt africano". (Agência Estado)

ArcelorMittal e 10 empresas são acusadas de formação de cartel na França
O Conselho de Concorrência da França multou 11 empresas de produtos siderúrgicos em 575,4 milhões de euros, dos quais 301,7 milhões serão pagos pela líder mundial ArcelorMittal, por constituir um cartel ilegal para fixar os preços e repartir entre si o mercado. O Conselho de Concorrência justificou a sanção com que as 11 empresas, respaldadas pela FFDM - Federação Francesa de Distribuição de Metais, na sigla em francês -, constituíam "um cartel de grande amplitude, tanto sobre os preços, quanto sobre os clientes e os mercados". "O dano causado à economia é calculado em várias centenas de milhões de euros", e, além disso, esse acordo irregular pretendia "impedir a entrada no mercado de operadores mais competitivos", ressaltou o organismo público. Além dos 301,78 milhões de euros impostos à ArcelorMittal - que anunciou que recorrerá da sentença -, a KDI terá que pagar 169,3 milhões de euros, a Descours & Cabaud, 82,55 milhões de euros, a Marc Morel et Fils, 12 milhões de euros, e a Établissements Maisonneuve, 8 milhões de euros. Outras cinco sociedades terão que pagar valores inferiores a um milhão de euros cada. Inicialmente, a multa seria de 716,45 milhões de euros, mas o valor foi reduzido pela atitude de algumas das empresas implicadas. PUM Service Acier, Arcelor Profil, AMD Sud Ouest, KDI e FFDM não quiseram contestar os fatos dos quais são acusadas e prometeram tomar medidas para impedir que esse tipo de prática se repita, pelo que suas multas foram reduzidas. O conselho de concorrência destacou que o funcionamento de cartel estava "particularmente bem organizado e controlado" e contava com a ajuda de "padrinhos" e "pilotos" que "atuavam em todo o território" francês, que tinham repartido em 11 regiões com “um presidente". O acordo ilegal havia se estabelecido "ao mais alto nível" das companhias implicadas. A ArcelorMittal não quis fazer comentários, além de afirmar que "combate as práticas contra a concorrência, aplicando um programa rígido de respeito às legislações em escala mundial". (Efe, de Paris)

Coteminas dá férias coletivas de 20 dias para 3 mil funcionários
A Coteminas, grupo do setor têxtil que tem a família do vice-presidente José Alencar como proprietária, iniciou nessa semana, férias coletivas nas unidades da empresa em Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Norte e Paraíba. São cerca de 3.000 trabalhadores de um total de 12 mil funcionários da empresa, incluindo o setor comercial em São Paulo. O vice-presidente da área industrial do grupo, Pedro Garcia, disse que as férias coletivas de 20 dias não têm relação com a crise internacional. Ele disse que essa programação existe desde janeiro, mas acrescentou que, se a demanda estivesse aquecida, não haveria férias agora. "Se tivesse demanda total, teríamos adiado as férias para janeiro." Como isso não ocorre, as unidades operacionais mantiveram as suas programações de férias para 25% da força de trabalho, especialmente nos setores de fiação e tecelagem. Por enquanto, não há nenhuma mudança de programação na produção por causa da crise. "O mercado interno está muito bom", disse Garcia. A empresa continua exportando para os EUA, embora não se saiba ainda, se haverá redução de encomendas. Por enquanto, os pedidos que a empresa já tinha, permanecem. Garcia disse que a expectativa é com relação ao comportamento do consumidor americano. "Se ele não estiver comprando, pode ser natural que o pessoal não renove, nos mesmos volumes, as quantidades pedidas durante 2008. Nós esperamos que renove, mas a decisão final é do consumidor." Cerca de 30% da produção é destinada ao mercado externo. A holding Coteminas possui nos EUA a Springs US, que produz travesseiros e outros produtos sintéticos, com diversos centros de distribuição no país. A empresa possui ainda uma fábrica de toalhas. São cerca de 3.000 funcionários nos EUA. Lá também o ritmo se mantém.

Seprorgs realiza palestra sobre automação comercial

Hoje, dia 17/12, o Seprorgs - Sindicato das Empresas de Informática do RS - promove a palestra 'Mudanças e Perspectivas para Automação Comercial'. O evento, das 9h às 17h30min, terá como palestrantes Claudenir Andrade, que atua há dez anos na área de automação comercial, formado em Análise de Sistemas pela Academia de Sistemas Informáticos de Madri e Evandro Carlos Procedi, gerente de Desenvolvimento da HOS Sistemas de Informática. O encontro acontece na sede do Secovi - Sindicato da Habitação.


Intercâmbio Global comemora crescimento no último trimestre
Apesar da crise financeira que se abate sobre a economia global, afetando de forma incisiva o setor de turismo a Intercâmbio Global, operadora de Turismo Educacional, com 30 anos de história, comemora o aumento das vendas e encerra o ano com um saldo positivo. No acumulado do semestre, a operadora elevou seu faturamento em 91%, se comparado ao mesmo período de 2007. O resultado de novembro, um crescimento recorde de 183%, puxou os números para cima. “O faturamento nos três últimos meses foi de R$ 1,5 milhão e a expectativa é de continuarmos nessa curva ascendente a partir de fevereiro”, afirma Rafael Villas Bôas, diretor de marketing e vendas da empresa. Para chegar nesses números, na contramão do mercado, a Intercâmbio Global estimulou o foco nas agências de turismo, criando ações de incentivo para todos os seus parceiros, inclusive para as equipes de vendas, e renovou sua equipe apostando na contratação de profissionais especializados. “Esse crescimento foi planejado e era esperado. Foi menor do que deveria, em função da crise mundial, que, se por um lado reduziu o número de vendas potencial do período, por outro melhorou as margens e o resultado da empresa. A Intercâmbio Global seguirá fortalecendo suas parcerias e entregando um serviço de qualidade para os Agentes de Turismo e seus clientes”, conta.
No último trimestre a Intercâmbio Global ampliou sua cesta de produtos e passou a oferecer todos os serviços relacionados a uma viagem internacional (câmbio, cartão de telefonia, carteirinha de estudante internacional, entre outras). A empresa apostou na inovação e passou a oferecer produtos inéditos, como a Neutralização das Emissões de Carbono de Estudantes de Intercâmbio. “Também criamos novas áreas, como um Departamento de Desenvolvimento e Inovação, ligado à Diretoria de Relações Internacionais, focado apenas na construção de novos produtos e serviços”, conta Villas Bôas. Ele explica que o crescimento para próximo ano está relacionado a essa área de desenvolvimento, e aos novos produtos criados por ela. Entre os cursos inéditos estão programas como o Tour de Gestores Educacionais para San Francisco (desenvolvido em parceria com o Semesp), o curso de Inglês para professores, no Canadá; o Curso de Prática de Medicina Veterinária, no Kruger Park, na África do Sul; entre outros.
Intercâmbio e Economia - Segundo dados da BELTA - Brazilian Educational & Language Travel Association -, 43 mil brasileiros saem para estudar no exterior todo ano. Por outro lado, o país recebe cerca de 60 mil estudantes estrangeiros por ano, dados da pesquisa realizada pela Language Travel Magazine, em 2006. “A balança comercial favorece o Brasil nesse sentido, mas a Educação Internacional tem uma importância estratégica no posicionamento do país e na capacitação de profissionais, para os desafios da Nova Economia. Nesse sentido, nosso desejo é emitir um número ainda maior de estudantes para uma formação e uma experiência fora do país, para que em seu retorno estejam mais globalizados e competitivos”, finaliza Rafael.

Audiência pública discutiu uso racional da água em Porto Alegre
A audiência pública que tratou da regulamentação da lei 10.506/2008, que institui o Programa de Conservação, Uso Racional e Reaproveitamento de Águas, ocorreu na noite de segunda-feira, dia 15/12, no Plenário Otávio Rocha da Câmara Municipal de Porto Alegre. A reunião, presidida pelo vereador Beto Moesch (PP), autor da lei, teve por objetivo discutir os aspectos técnicos para o aproveitamento da água da chuva e das águas servidas (provenientes do chuveiro, banheira, lavatório de banheiro e máquina de lavar roupas, conhecidas como águas cinzas, e oriundas do vaso sanitário e da pia de cozinha, chamadas de águas negras) nas edificações. Moesch destacou que o texto da lei prevê a realização de audiências públicas visando a sua regulamentação. Por isso, lamentou a ausência de representantes do Dmae - Departamento Municipal de Águas e Esgotos - no evento. Também estranhou o comparecimento de apenas um membro do Grupo de Trabalho designado para regulamentar o Programa. “Isso mostra o desinteresse, para não dizer o desrespeito, do Poder Executivo para com o Poder Legislativo”, comenta. O vereador lembrou que, desde 2005, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente já exige o uso da água da chuva para licenciar empreendimentos. Além disso, citou especialistas que garantem que, em uma casa de 80 mil reais, a adoção do sistema de reaproveitamento das águas não custa mais de mil reais. “Em seis meses, com a diminuição da tarifa de água, já se recupera o investimento”, afirma.
O representante do Sinduscon-RS - Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul -, Paulo Garcia, questionou os números mencionados por Moesch. “O custo da manutenção vai ser muito mais caro”, diz. A entidade, juntamente com o Dmae, já havia promovido forte campanha contra o Programa, tendo solicitado ao prefeito José Fogaça, o veto aos principais artigos do projeto. Em relação ao episódio, Moesch ressalta: “É importante que a sociedade saiba por que, muitas vezes, não se avança em quesitos socioambientais e de sustentabilidade em Porto Alegre. Mas continuamos empenhados e vamos conseguir colocar em prática o uso racional da água”.


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)

Bovespa dispara após decisão histórica do Fed e fecha em alta de 4,37%
A Bovespa tomou novo fôlego com a decisão surpreendente do
Federal Reserve , que ajustou a taxa básica de juros dos EUA para o menor nível da história, uma faixa entre zero e 0,25% ao ano. A maioria dos economistas do setor financeiro estimava um ajuste para 0,50%. O câmbio fechou a R$ 2,37.

- O
Ibovespa, avançou 4,37% para os 39.993 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 3,42 bilhões.
-
O dólar comercial foi cotado a R$ 2,372 para venda, em queda de 0,71%.
- A taxa de risco-país marca 491 pontos, número 1,97% abaixo da pontuação anterior.

Análise - "A primeira reação foi bastante positiva, mas a decisão é, na verdade, uma faca de dois gumes. Realmente, o corte traz um grande alívio: na visão do mercado, o Fed acertou no 'timing' de sua decisão, ao acelerar um processo que já ocorreria, dado um certo horizonte de tempo. Só que ele gastou munição. A 'bala monetária' está chegando a zero", avaliou o economista Frederico Turolla, professor da ESPM - Escola Superior de Propaganda e Marketing. O Banco Central avisou que vai realizar hoje, a partir das 11h30min, três leilões de venda de moeda com recompra prevista para os meses de fevereiro, março e abril de 2009, sem informar imediatamente a oferta de dólares. A autoridade monetária vendeu moeda ontem, aceitando ofertas por R$ 2,360 (taxa de corte).


Confiante nas decisões do Fed, Bolda de NY fecha em alta
O mercado norte-americano de ações fechou em alta forte, liderada pelas ações das grandes empresas do setor financeiro. O índice S&P-500 fechou no nível mais alto desde 10/11. As ações ligadas ao setor de consumo, também subiram, refletindo a esperança de que as decisões anunciadas pelo Federal Reserve, sejam eficazes para que o país saia rapidamente da recessão.

- O índice Dow Jones fechou em alta de 359,61 pontos (4,20%), em 8.924,14 pontos.
- O Nasdaq registrou alta de 81,55 pontos (5,41%), em 1.589,89 pontos.
- O S&P-500 subiu 44,61 pontos (5,14%), para fechar em 913,18 pontos.
- O NYSE Composite avançou 307,07 pontos (5,59%), para 5.804,97 pontos.

Análise 1 - A taxa dos Fed Funds, que orienta o crédito interbancário no overnight, foi reduzida de 1% para uma faixa entre 0% e 0,25%, nível mais baixo desde que o Fed começou a publicar a meta dos Fed Funds, em 1990 (na verdade, levando em conta os instrumentos anteriores de política monetária do Fed, a taxa básica foi reduzida ao nível mais baixo desde pelo menos 1954). O Fed também anunciou que manterá os juros baixos por algum tempo, e abriu um novo leque de ferramentas de sua política, destacando que vai focalizar o estímulo à recuperação econômica "por meio de operações no mercado aberto e outras medidas que sustentem o tamanho do balanço patrimonial do Federal Reserve, num nível alto".
Análise 2 - Além das compras de títulos da dívida das agências de crédito hipotecário e de títulos lastreados em hipotecas, o Fed sinalizou que poderá passar a comprar títulos do Tesouro e, curiosamente, também aproveitou o comunicado para dizer que a Linha de Empréstimos de Títulos Lastreados em Ativos a Termo (Talf, na sigla em inglês), que havia sido anunciado em 25/11, começará a operar no início de 2009.

Reação das ações - As ações do Goldman Sachs subiram 14,35%, apesar de a instituição ter publicado seu primeiro prejuízo trimestral desde que abriu o capital, em 1999. Outras ações do setor financeiro também tiveram altas fortes (Citigroup subiu 11,22%, Bank of America avançou 7,02% e JPMorgan Chase teve alta de 12,99%). A expectativa de que as decisões do Fed conduzam a uma recuperação econômica beneficiou ações de vários setores, como Boeing (alta de 8,16%), Intel (alta de 7,20%) e General Electric (alta de 5,72%).


Bolsas européias fecham em alta com Goldman Sachs e espera por decisão do Fed
As Bolsas européias fecharam em alta na terça-feira. Os investidores ficaram animados devido à expectativa de que o Federal Reserve reduza sua taxa de juros - a atual taxa é de 1% ao ano, e as previsões são de um corte de 0,5 ponto percentual ou mesmo maior. Os resultados do
Goldman Sachs, apesar de negativos, superaram as expectativas e deram alguma força ao setor bancário.
- A Bolsa de Londres fechou em alta de 0,74% no índice FTSE 100, indo para 4.309,08 pontos.
- A Bolsa de Paris subiu 2,03% no índice CAC 40, indo para 3.251,66 pontos.
- A Bolsa de Frankfurt teve alta de 1,61% no índice DAX, ficando com 4.729,91 pontos.
- A Bolsa de Amsterdã teve alta de 0,47% no índice AEX General, que ficou com 248,26 pontos
- A Bolsa de Milão fechou em alta de 1,02% no índice MIBTel, que ficou com 15.064 pontos.
- A Bolsa de Zurique fechou em alta de 0,73%, com 5.567,14 pontos no índice Swiss Market.

Análise - O Goldman informou ontem, que teve seu primeiro prejuízo trimestral desde quando lançou ações em Bolsa de Valores, em 1999. A perda foi de US$ 2,12 bilhões no quarto trimestre do exercício fiscal de 2008 (encerrado no final de novembro). A perda por ação atingiu US$ 4,97, muito acima do previsto por analistas, que estimam prejuízo de US$ 3,50 por ação para o período.


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ÍNDICES ECONÔMICOS


Cinco cidades concentraram 25% do PIB em 2006, aponta IBGE
Cinco cidades do país - São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Curitiba - concentravam, em 2006, 25% do PIB - Produto Interno Bruto - do país, segundo levantamento do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -, divulgado na terça-feira. Os dados apontam que 34,4% da riqueza foi produzida nas capitais brasileiras. Desse total, 19,4% coube à região Sudeste; 5,1% foram relativos ao Centro-Oeste; 4,5% ao Nordeste; 2,9% ao Sul, e 2,5% à região Norte.
A concentração fica ainda mais evidente se for levado em consideração, que metade do PIB foi gerado por 50 cidades, que representam 30,1% da população. Se comparado ao verificado em 2002, constata-se que houve pouca alteração nesse quadro. Naquele ano, quatro municípios agregavam 25% do PIB, e 40 cidades eram responsáveis por metade da renda gerada. São Paulo continuou liderando a geração de riquezas no país, concentrando 11,9% do PIB, pouco abaixo dos 12,2% verificados em 2005. O Rio de Janeiro vem em seguida, com 5,4% do total do PIB, ante 5,5% verificados no ano anterior. Brasília (3,7%), Belo Horizonte (1,3%) e Curitiba (1,3%) completam a lista dos municípios com maior participação no PIB nacional.
Concentração de capitais
No ranking das dez cidades com maior PIB do país em 2006, oito são capitais: São Paulo/SP, Rio de Janeiro/RJ, Brasília/DF, Belo Horizonte/MG,Curitiba/PR, Manaus/AM, Porto Alegre/RS, Guarulhos/SP, Baruer/SP e Salvador/BA. Ainda de acordo com o IBGE, 10% das cidades com maior PIB geraram 24,4 vezes mais riqueza que os 50% dos municípios com menor PIB. Entre as capitais, apenas Florianópolis/SC não liderou a geração de riquezas em seu Estado. Em Santa Catarina, a liderança ficou com Joinville, que é a cidade mais populosa do Estado. Florianópolis representou apenas 7,2% do PIB de Santa Catarina, o que revela maior autonomia do Estado em relação à capital. Quadro bastante diferente do que é representado por Manaus, cujo PIB correspondeu a 81,5% do total do Amazonas. Em Roraima, Boa Vista representou 71% do PIB, patamar pouco acima do verificado no Amapá, onde 64% do PIB ficou concentrado no Macapá.
Regiões
O IBGE revela que o Rio de Janeiro vem reduzindo a dependência da capital de forma significativa, embalado pelo desenvolvimento econômico do Norte Fluminense. Em 2006, o PIB gerado pela cidade do Rio de Janeiro representou 46,5% do total do Estado. Em 2002, a capital fluminense era responsável pela geração de 53,1% do total de riquezas do Estado. Por regiões, o IBGE constatou que a concentração da geração de riquezas foi mais forte no Norte, onde apenas seis cidades – Manaus/AM, Belém/PA, Porto Velho/RO, Barcarena/PA, Macapá/AP e Paraupebas/PA - foram responsáveis por 50% do PIB daquela parte do país. No Sudeste, 14 municípios geraram cerca de 50% da renda local. Somente São Paulo foi responsável por 21% do total. A soma da geração de riquezas oriundas de Salvador/BA, Fortaleza/CE, Recife/PE e São Luiz/MA, representou 24,5% do total observado no Nordeste. No Sul, responderam por aproximadamente 25% do total os municípios de Curitiba/PR, Porto Alegre/RS, Joinville/SC, Canoas/RS e Caxias do Sul/RS. Metade das riquezas foram geradas em 27 cidades da região. Já no Centro-Oeste, excluindo-se Brasília/DF, que representava 43% do PIB da região, verificou-se que cerca de 20% da renda foram oriundos de Goiânia/GO e Campo Grande/MS. O menor PIB do país foi constatado em Santo Antônio dos Milagres/PI, antecedido por São Miguel da Baixa Grande/PI, Olho D'Água do Piauí/PI, Quixabá/PB e São Félix do Tocantins/TO.

FGV: preços agrícolas caem 0,21% no âmbito do IGP-10
A Fundação Getúlio Vargas anunciou ontem, que a inflação medida pelo IGP-10 - Índice Geral de Preços - 10 - ficou em 0,03% em dezembro, ante 0,73% apurado em novembro. Os preços dos produtos agrícolas no atacado caíram 0,21% no mês, em comparação com a queda de 0,85% em novembro, no âmbito do IGP-10. A instituição informou ainda, que os preços dos produtos industriais no atacado tiveram queda de 0,22% em dezembro, ante avanço de 1,41% em novembro. Dentro do IPA-EP - Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento -, que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais caíram 0,16% em dezembro, ante aumento de 0,48% em novembro. Por sua vez, os preços dos bens intermediários tiveram deflação de 0,88% em dezembro, ante alta de 1% em novembro. Já os preços das matérias primas brutas apresentaram alta de 0,71% em dezembro, ante elevação de 0,89% em novembro.


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AGRONEGÓCIOS


Conab prevê safra recorde de cana para o Brasil
A Conab - Companhia Nacional de Abastecimento - divulgou segunda-feira, 15/12, seu novo levantamento para a safra 2008/09 de cana para o Brasil. A previsão da produção de cana-de-açúcar indica que o processamento deverá ser de 571.4 milhões de toneladas, 13,9% a mais do que os 501,5 milhões de toneladas processadas na safra passada. Esse será o volume total de cana que será esmagado para produzir açúcar e álcool. Na região Norte e Nordeste do país, a moagem deverá ficar em 69,2 milhões de toneladas, alta de 4,7%. A região produzirá 5,01 milhões de toneladas de açúcar, um aumento de 3,13%. A oferta de álcool crescerá 2,75%, para 2,28 bilhões de litros. No caso da região Centro-Sul do Brasil, a moagem de cana subirá 15,34%, passando de 435,39 milhões de toneladas para 502,15 milhões. A produção de açúcar ficará em 27,01 milhões de toneladas. Para o álcool, a região terá um aumento na produção de 17,02%, para 24,33 bilhões. Na safra passada, a participação da cana destinada para a produção de álcool ficou em 54,03% e de 45,97% para o açúcar. Nessa safra, o mix será 56,9% para o álcool e de 43,1% para o açúcar.

Cerrado Mineiro tem a maior produtividade do País
As lavouras de café do Cerrado de Minas Gerais - nos municípios do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Noroeste – apresentaram, em 2008, a maior produtividade do País. A informação faz parte do último levantamento da safra brasileira de café realizado pela Conab - Companhia Nacional de Abastecimento. Segundo o estudo, a produtividade dos cafezais do Cerrado foi de 28,6 sacas de café beneficiado por hectare. A média do Estado ficou em 22,5 sacas por hectare. A produtividade do Cerrado, também supera a média do todos os outros estados produtores, como ES (20,9 sacas/ha) SP (23,5 sacas/ha), PR (26,9 sacas/ha), BA (17,1 sacas/ha) e RO (12,0 sacas/ha). A média nacional ficou em 21,2 sacas de café beneficiado por hectare.O Cerrado concentra a maior área de café irrigado de Minas Gerais. A tecnologia é a principal responsável pela produtividade elevada. “A região também, é a que mais utilizada a colheita mecanizada, favorecida pela topografia plana”, explica o assessor da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Wilson Lasmar. A estimativa é de que mais da metade da colheita na região seja feita com máquinas. Wilson Lasmar também lembra que o café da região foi o primeiro a obter certificação de origem do produto. A produção de café do Cerrado mineiro esse ano, foi de 4,5 milhões de sacas. O número corresponde a 17,6% da safra estadual, que foi de 23,6 milhões de sacas. Minas Gerais responde por metade da safra nacional de caféPatrocínio, o maior produtor - O Cerrado de Minas Gerais também abriga o maior produtor estadual de café. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, município de Patrocínio, no Alto Paranaíba, detém o título com uma produção de 672 mil sacas de café. Os cafezais no município ocupam 29 mil hectares. Em segundo lugar na lista, aparece o município de Monte Carmelo, também no Alto Paranaíba, com uma produção de 432 mil sacas e uma área de 13,5 mil hectares. (Assessoria de Impensa da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais)

Frigorífico Mercosul fecha unidade no Paraná
Os cerca de 480 funcionários do frigorífico Mercosul, em Paiçandu, a 420 quilômetros de Curitiba, no noroeste do Paraná, foram surpreendidos ao retornarem ontem de férias coletivas de 20 dias, com o convite para assinarem as cartas de demissão. O grupo Mercosul, um dos maiores do ramo de frigoríficos do País, decidiu fechar a unidade. Há cerca de um mês, já havia fechado uma outra unidade, em Naviraí/MS. Com isso, o grupo permanecerá com sete unidades.
O gerente de Recursos Humanos do grupo, Carlos Alberto Brandalize, disse que a decisão de encerrar as atividades em Paiçandu foi tomada em razão da falta de gado para o abate e do preço alto que os produtores pediam, quando podiam oferecer a matéria-prima. “Como essa situação vinha se perpetuando, acabou na decisão de fechar a unidade”, disse.
O Mercosul operava em Paiçandu havia cerca de três anos, com trabalhos de abate e desossamento de bovinos. Como a unidade de Naviraí também alimentava Paiçandu, para o desossamento, uma parcela da atividade já tinha se encerrado. “Tudo isso foi agravado pela crise mundial”, disse Brandalize. “Boa parte de nossos clientes do exterior, também deixou de honrar os compromissos.” Segundo ele, no auge da produção, a unidade de Paiçandu chegou a abater 650 cabeças por dia, mas, ainda foi prejudicado pelo fechamento temporário dos mercados russo e, posteriormente, do venezuelano. “Agora estávamos há vários dias sem abate, mas, quando tinha, ficava em cerca de 200 cabeças”, disse. “Tentamos resolver com as férias coletivas, mas não conseguimos.” Brandalize disse que a empresa vai concentrar as forças na unidade que possui em Nova Londrina, a 180 quilômetros de Paiçandu, onde é feito apenas o desossamento.
A expectativa do grupo é que possa reativar o setor de abate. Se isso acontecer, a previsão é de que cerca de 80 funcionários, sejam contratados para se somar aos 400 que trabalham na unidade. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Alimentos de Maringá, o pagamento do 13º salário aos demitidos, deve ser feito normalmente no dia 19/12, e as verbas rescisórias serão divididas em cinco parcelas a partir do dia 15/01.


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SETOR AUTOMOTIVO


Venda de veículos depende de queda de juros e impostos, diz Volks
O presidente da Volkswagen do Brasil, Thomas Schmall, afirmou nessa terça-feira, que a indústria automotiva depende de medidas com efeito a médio e longo prazos, além das emergenciais tomadas pelo governo, como a redução do IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados. Entre as reivindicações do setor está a redução da taxa de juros, atualmente em 13,75% ao ano, e da carga tributária, que onera os veículos em cerca de 30%, na média. "A curto prazo, as medidas do governo ajudam o setor. A médio e longo prazos, no entanto, é “preciso aumentar a demanda. Para isso, precisamos de mais investimentos, reduzir os juros e a carga tributária", afirmou o executivo.
A Volks espera terminar 2008 com crescimento de 6% em suas vendas. As exportações, no entanto, fecharão em 170 mil unidades, abaixo das 182 mil unidades de 2007. A empresa calcula que, no mundo, todas as marcas devem apresentar redução de 20% nas vendas em 2009, para cerca de 50 milhões de unidades. "Sofremos uma desaceleração muito rápida e que não esperávamos e 2009, será um ano difícil para todo o mundo", afirmou Schmall. Ele disse que o Brasil deve apresentar redução de mercado em 2009, sem detalhar projeções, mas afirmou estar otimista quanto à recuperação do setor e que a Volks saíra da crise mais fortalecida. O executivo afirmou que a empresa vendeu cerca de 4.400 veículos no feirão do último final de semana, alta de cerca de 20% sobre os finais de semana anteriores.
Para garantir a participação de mercado (a Volks é a segunda do ranking), a empresa promete para 2009 "16 novidades", que o presidente não detalha. Ele afirmou também, que a empresa deve manter os investimentos de R$ 3,2 bilhões programados para o período 2007-2011, mas adiantou que ao menos um terço, que não está vinculado a produtos, pode ser remanejado, dependendo dos efeitos da crise.

New Holland antecipa dispensa de 350 funcionários temporários
A CNH - Case New Holland -, fabricante de tratores e implementos agrícolas, antecipou para ontem, a dispensa de 350 funcionários da fábrica instalada na Cidade Industrial de Curitiba, cujos contratos temporários venceriam até março do próximo ano. Por meio da assessoria de imprensa, a empresa alegou que houve reversão das expectativas para 2009, em razão da crise financeira mundial, por isso precisou rever a produção para o primeiro trimestre. Os números não foram divulgados pela CNH. A empresa acredita que a crise atingirá o mercado agrícola, cuja safra começa a ser colhida no primeiro trimestre. Estima-se que o segmento de colheitadeiras tenha redução mais significativa. O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, Sérgio Butka, disse que foi informado segunda-feira, pela empresa. Segundo ele, a redução de queda de vendas prevista é de 20%. Butka afirmou que negociou a extensão da assistência médica para os trabalhadores até março, além do pagamento de aviso prévio. O presidente do sindicato comentou que esse é mais um ajuste que as empresas estão fazendo em razão de estarem vivendo uma "bolha" de produção nos últimos meses, o que levou à contratação de trabalhadores. "Acredito que vamos ter um primeiro trimestre difícil e estamos procurando alternativas, porque a partir do segundo trimestre, as coisas devem retomar o rumo normal", disse Butka. Segundo ele, caso a produção seja retomada, parte dos demitidos pode retornar ao trabalho. (Agência Estado, de Curitiba)


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COMÉRCIO EXTERIOR


Exportações brasileiras crescem 19,7%
As exportações brasileiras registraram um aumento de 19,7% na segunda semana de dezembro, pela média diária, na comparação com a primeira semana do mês. No período, as vendas externas somaram US$ 3,576 bilhões, com média diária de US$ 715,2 milhões. O resultado refletiu, principalmente, os embarques de produtos básicos (+37,8%), como petróleo, minério de ferro, soja em grão, milho em grão, fumo em folhas e minério de cobre. As exportações de manufaturados, também cresceram 20,5% no período com destaque para aviões, óleos combustíveis, aparelhos celulares, açúcar refinado, bombas e compressores. Em contrapartida, as vendas de semimanufaturados tiveram queda de 24%, na segunda semana do mês, com retração das vendas de açúcar em bruto, couros e peles, semimanufaturados de ferro e aço, ferro fundido e alumínio em bruto.

British Petroleum propõe redução de tarifa para etanol de cana
A BP - British Petroleum -, segunda maior empresa petroleira da Europa, defende a redução da tarifa e outras barreiras comerciais para estimular as importações de etanol de cana-de-açúcar. A União Européia cobra atualmente € 0,19 por litro de etanol importado. A BP é sócia majoritária (50%) na brasileira Tropical BioEnergia, junto com os grupos Santelisa Vale (25%) e Maeda (25%). A petroleira britânica investiu US$ 796 milhões no negócio, em junho desse ano. Em setembro, iniciou suas atividades industriais, com a expectativa de moagem 720 mil toneladas de cana-de-açúcar na safra 2008/09, produzindo açúcar e álcool, anidro e hidratado, desde o primeiro ano de processamento. A planta tem capacidade diária para processar até 12 mil toneladas, realizado através do processo de difusão.

Friboi afirma que mantém fluxo internacional
A JBS - Friboi - mantém seu fluxo de comércio internacional normalizado. A empresa divulgou nota ao mercado afirmando que, em atenção às consultas que vem recebendo de seus parceiros e investidores, comunica que desenvolveu ao longo dos anos, uma plataforma de produção diversificada para atender a necessidade de seus clientes e distribuidores, através de 64 unidades de produção e 14 centros de distribuição ao redor do mundo. “Isso permite à companhia se proteger realocando suas vendas entre suas unidades de produção.” De acordo com a empresa, essas unidades de produção, sofrem inspeções constantes por parte dos países importadores para verificação de cumprimento de legislações e exigências novas naqueles mercados. A JBS diz que faz investimentos constantes para manter suas unidades em cumprimento com esses requerimentos. Ainda no comunicado, a Friboi afirma que, recentemente, foram anunciados bloqueios temporários das exportações de uma unidade de produção em Wisconsin para Japão, outra de Colorado para Coréia do Sul, enquanto a Rússia suspendeu a importação de uma unidade.


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ENERGIA & Telecomunicações

Superintendência da Anatel multa Telemar em R$ 19 milhões
A Superintendência de Serviços Públicos da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) multou em R$ 19 milhões a Telemar Participações, controladora da Oi, na semana passada. A conselheira da Anatel Emília Ribeiro informou hoje que a multa foi aplicada porque a Telemar Participações não comunicou a tempo à Anatel a reestruturação promovida na Oi com vistas à compra da Brasil Telecom (BrT). Segundo a conselheira, a Telemar pode recorrer ao Conselho Diretor da Anatel contra a punição aplicada pela Superintendência de Serviços Públicos da agência. Emília Ribeiro falou com jornalistas após participar da abertura de audiência pública promovida pelo Conselho Consultivo da Anatel para discutir a fusão entre a Brasil Telecom e a Oi.

Com satélite, Embratel quer atrair classe C para TV paga
Depois de criar uma opção de acesso à Internet para a classe C em agosto, a Embratel Participações lança neste mês um serviço de TV paga que também tem nessa faixa de público o seu alvo. Para isso, a companhia vai utilizar a licença de TV via satélite que conseguiu junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em abril deste ano, além de sua rede de satélites próprios Star One série C2. O serviço está disponível, neste momento, em algo como 400 cidades, das quais 75 por cento das capitais brasileiras, como explicou Antonio João, diretor responsável pelo Via Embratel, nome dado à TV paga da companhia. A nova operação terá alguns diferenciais em relação aos serviços oferecidos pelas principais empresas de TV paga do Brasil.
O Via Embratel, por exemplo, não carregará os canais de TV aberta em sua grade. "Se colocássemos teríamos de repetir a programação de todas as afiliadas e precisaria um satélite só para isso", explicou o executivo. Segundo ele, o público da periferia das grandes cidades e os municípios do interior, que são o foco da Embratel neste momento, "já tem uma solução para os canais abertos", como o uso de antena externa. O serviço também não prevê a oferta de banda larga, diferentemente das ofertas da NET, maior operadora de TV paga do país, ou da Telefônica, que adquiriu parte das operações da TVA para formar pacotes.
De acordo com Antonio João, até o primeiro trimestre de 2009 a Embratel vai combinar outros produtos na oferta de TV paga, mas entre eles estão descontos no uso do código 21 da Embratel para chamadas de longa distância e o telefone fixo da companhia, o Livre, nas regiões em que ele estiver disponível. Ele afirmou que em algumas localidades o Livre inclui conexão à Internet, no serviço batizado de Livre.com, mas ela é de banda estreita. Pelas características do público que quer atingir, a Embratel também deu preferência a canais que tenham a programação dublada, e não legendada, porque detectou em pesquisas que seu público tem essa preferência, segundo o executivo. São dois pacotes de canais, o Essencial e o Família, a preços a partir de 59,90 reais mensais. A qualquer um dos pacotes pode-se acrescentar o pacote Cinema, que inclui os 5 canais Telecine, ampliando a mensalidade em 30 reais.
Parceiros vendem e instalam - Há seis meses, a Embratel tem selecionado parceiros em cada região para a instalação e também as vendas ativas do Via Embratel. Por isso, apesar da licença ser nacional, o serviço só está disponível em 400 cidades. Até abril de 2009, no entanto, a companhia espera ter ampliado a cobertura do serviço para 90 por cento da área geográfica brasileira, já que até lá espera ter cadastrado instaladores em todas as regiões. A companhia não fornece estimativa de quantos clientes espera conquistar com o Via Embratel, mas Antonio João informa que, a partir de pesquisas, a empresa detetou que "tem boa parte da população, principalmente da classe C, que hoje não tem uma oferta adequada de TV por assinatura". Como é acionista minoritária da NET, a Embratel não pretende vender ativamente o serviço Via Embratel aonde existir a rede de cabos da NET, mas Antonio João explica que, se o cliente quiser e procurar a companhia, não deixará de vender mesmo a ex-assinantes da NET. "É melhor que ele venha para nós que ir para a concorrência", afirmou. (Reuters)

TIM Brasil anuncia reestruturação esta semana
A TIM Brasil passará por uma reestruturação cujo anúncio será feito, oficialmente, essa semana. Executivos da Telecom Itália, controladora da operadora, virão ao Brasil para comunicar as mudanças. Há rumores de que o presidente da TIM Brasil,
Mário Cesar Pereira de Araújo, permaneceria na empresa, mas deixaria o cargo. Ele seria substituído pelo italiano Luca Luciani, que desde 2007 responde pela operação móvel da Telecom Itália, naquele país. A informação sobre o troca-troca de executivos é do jornal Folha de São Paulo.
No dia 03/12, a diretoria da Telecom Itália apresentou o plano de negócios da companhia para o triênio 2009/2010/2011. No documento, a operação brasileira aparece com destaque, apresentada como um dos focos da empresa para o período. Outro interesse da companhia italiana é o mercado doméstico. De acordo com comunicado da Telecom Itália, para analistas e imprensa, o Brasil "é um sólido mercado emergente, onde a Telecom Itália está interessada em reforçar sua presença, alavancando o potencial da telefonia móvel como um promotor do aumento da banda larga, além de explorar oportunidades criadas pela migração da telefonia fixa para a móvel". O texto informa que a empresa continuará a investir em inovação para garantir que a marca TIM se torne o padrão para produtos convergentes. A Telecom Italia prevê que o mercado brasileiro tenha 2,5 milhões de assinantes de banda larga móvel em 2011, e a empresa estima um market share de aproximadamente 25% nesse setor. O mercado de telefonia fixa é visto como uma oportunidade para a TIM Brasil, que, por ser uma operadora puramente móvel, não corre risco de canibalização de sua base de fixa.
No plano estratégico, a empresa italiana estabeleceu as seguintes metas para sua operação brasileira: receita de aproximadamente 15,3 bilhões de reais em 2009, com crescimento anual médio de 8% entre 2008 e 2011; Ebitda de aproximadamente 3,6 bilhões de reais em 2009, com margem Ebitda de 27,5% em 2011; Capex de cerca de 2,8 bilhões de reais em 2009, correspondendo a 13,5% da receita em 2011.
No terceiro trimestre de 2008, a TIM Brasil teve lucro de 22,5 milhões de reais. No segundo trimestre do ano, a companhia registrou prejuízo de 34,1 milhões de reais e deu início a mudanças na sua diretoria, com a saída do diretor financeiro e de relações com investidores e do diretor de recursos humanos. Mário César Pereira de Araújo passou a acumular a presidência e a diretoria financeira e de relações com investidores. Antes de ingressar na TIM, empresa da qual é presidente desde 2003, Araújo foi presidente da TCO - Tele-Centro Oeste Celular -, comprada pela Vivo, posteriormente.

Aneel autoriza aumento de R$ 521 milhões em encargo da conta de luz
A Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica - aprovou nessa terça-feira, um reajuste de R$ 521 milhões na CCC - Conta Consumo de Combustíveis Fósseis -, encargo da conta de luz que é cobrado para subsidiar a energia mais cara gerada por termelétricas na Região Norte. O montante será dividido com todos os consumidores de energia elétrica do país. Em fevereiro, a Aneel já havia aprovado um total de R$ 3 bilhões para a CCC, mas a Eletrobrás pediu mais dinheiro por causa do aumento do diesel que, de acordo com a agência, foi de 15% a 34%. Além disso, algumas empresas deveriam restituir à CCC o dinheiro que recebem como crédito de ICMS, o que não foi feito.

TV digital ajuda a proteger alguns setores dos efeitos da crise
A implantação da
TV digital no Brasil tem contribuído para proteger alguns setores empresariais dos efeitos da crise financeira. É o que afirma o representante da Abinee - Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica -, Carlos Aberto Fructuoso. “Até agora a crise não afetou em nada os nossos contratos. Nesse ano, crescemos cerca de 20% em relação a 2007”, disse. Segundo ele, o período entre os finais de dezembro e abril apresenta-se historicamente, como o de maior queda nas vendas para o setor, independentemente da crise. “Esse é justamente o período de pico dos reflexos da crise internacional no Brasil. Por isso, nossa previsão é de que em maio, quando as vendas retomam o ritmo normal, o pico da crise já tenha passado, evitando a contaminação do nosso setor”, afirmou. Para o vice-presidente de Novos Negócios para a América Latina da Samsung do Brasil, Benjamin Sicsú, a tendência de o público comprar cada vez mais produtos ligados à TV digital, além de acelerar o processo de adaptação, ajuda o setor a encarar o período de recessão. “A crise pode até retardar momentaneamente, a venda de alguns produtos, mas muito pouco, porque o volume total de vendas na área eletrônica deve manter um crescimento próximo ao do ano passado, entre 6,8% e 7%. Nossa expectativa é a de aumentar as vendas, a partir do lançamento de televisores menores do que os fabricados atualmente”. Sicsú informou que ainda não houve demissões de trabalhadores em decorrência da crise. “O que pode ter ocorrido é a não-efetivação do volume esperado de contratações temporárias”. Fructuoso e Scsú participam do seminário TV Digital no Brasil, promovido pela Câmara dos Deputados. (Agência Brasil)


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MERCADO ONLINE


Google afirma que plano não ameaça neutralidade da rede
O Google anunciou que está comprometido com os princípios de acesso igual à Web, depois que uma reportagem informou que a empresa havia procurado provedores de acesso à Internet com uma proposta de criação de uma "via expressa" para o seu conteúdo. Richard Whitt, o diretor jurídico de telecomunicações e mídia do Google em Washington, escreveu em um blog da empresa que a líder nos serviços de busca ofereceu a colocação de servidores próprios nas instalações de provedores de acesso à Internet, o que deixaria seus dados mais perto dos dados dos consumidores e portanto facilitaria o acesso.Whitt disse que as ofertas não violam a chamada neutralidade da rede - o princípio de que as operadoras de telefonia e provedores de acesso à Internet deveriam tratar todo o tráfego que conduzem de maneira igual.
O Google respondeu a uma reportagem publicada pelo Wall Street Journal na segunda-feira, de acordo com a qual suas práticas colocam em risco a posição da empresa quanto à neutralidade da rede. A empresa afirmou que os provedores seriam capazes de acelerar a velocidade de acesso por meio da co-localização e do cache, duas técnicas que facilitam o tráfego de dados, desde que o fizessem sem discriminação. "No entanto, elas não deveriam poder utilizar seu controle unilateral sobre as conexões em banda larga dos usuários para prejudicar a liberdade de escolha, a competição e a inovação," disse o executivo.
O debate sobre a neutralidade da rede vem opondo provedores de acesso como a AT&T a empresas como Google e Microsoft. Os provedores dizem que precisam de flexibilidade para administrar seu tráfego sempre crescente, sem interferência do governo, enquanto as empresas de conteúdo se preocupam com a possibilidade de que eles adquiram o poder de bloquear ou desacelerar o tráfego. Muitos acreditam que a neutralidade da rede ganhará força sob o presidente eleito Barack Obama, que defende esse princípio. (Reuters, de Washington)

Arun Sarin, ex-CEO da Vodafone, não aceita cargo de CEO do Yahoo
O ex-executivo da Vodafone,
Arun Sarin, decidiu não aceitar a possibilidade de se tornar o próximo CEO - Chief Executive Officer - do Yahoo. A companhia teria expressado seu interesse em Sarin para ser o sucessor de Jerry Yang. Mas, segundo reportagem do Financial Times, fontes do mercado revelaram que o executivo espera dizer ao Yahoo que não quer o trabalho. O Yahoo não comentou as especulações. Sarin estaria analisando propostas de empresas públicas dos EUA, inclusive uma vaga em uma companhia de private equity. Uma das razões pela rejeição do cargo no Yahoo seria o risco de que a companhia pudesse ser desmembrada, já que ela sofre pressões dos acionistas em fechar o acordo com a Microsoft para vender sua unidade de busca. Além disso, em novembro, o Yahoo anunciou a venda de seu serviço de comparação de preços Kelkoo, na Europa. Há muitos rumores sobre vários executivos de internet para a vaga de CEO do Yahoo. O mais forte candidato interno, atualmente, é Sue Decker, investidora da companhia, enquanto Jonathan Miller, ex-CEO da AOL, já havia sido considerado pelo conselho do Yahoo, anteriormente. (IDG Now!)


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MERCADO DE TI

Alfamídia apresenta resultados positivos de convênio para capacitação em TI
A Alfamídia, em parceria com a Assespro-RS - Associação de Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet , regional do Rio Grande do Sul - e a Smed - Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre - faz balanço das atividades de 2008, comemorando os resultados obtidos com o programa de capacitação de alunos de cursos técnicos das redes municipal e estadual de ensino. As aulas, com foco na especialização de linguagens Java e PHP foram encerradas com 80 estudantes formados, que utilizaram material didático desenvolvido pela Alfamídia. Desde o começo dos treinamentos, em 2007, o curso já habilitou mais de 130 alunos, das escolas da rede municipal e estadual Dom João Becker, Protásio Alves, Liberato Salzano Vieira da Cunha e Emílio Meyer.
A empresa participou, também, do treinamento dos profissionais que atenderam os estudantes, com instrutores especializados nas linguagens de programação. Segundo o diretor da Alfamídia, Rodrigo de Losina, a capacitação estimula os jovens estudantes a seguirem o caminho da tecnologia. "A área de informática é fértil e muito promissora. No combate à exclusão digital, queremos promover a qualificação de mão-de-obra especializada em desenvolvimento de software, para garantir ainda mais, o crescimento da TI - Tecnologia da Informação - no Estado", afirma Losina.
Para Losina, a qualidade das informações recebidas, também é essencial para a formação plena de futuros profissionais: "A Alfamídia possui um rígido sistema de qualidade, com processos claramente definidos para todas as atividades que executa. Mais importante que nossa preocupação com os processos, é nossa preocupação com nossos alunos e clientes. Essa metodologia foi empreendida em todos os treinamentos ministrados junto às escolas, o que garantiu a qualidade e o sucesso desse projeto", completa.
Histórico - O convênio entre a Assespro-RS, Procempa e Prefeitura de Porto Alegre, foi assinado em agosto de 2007. A parceria tem como objetivo a implementação da Escola de Desenvolvedores de Software, utilizando as instituições públicas de ensino da capital gaúcha que possuem curso técnico. Todo o conteúdo programático foi desenvolvido pela Assespro, de acordo com as necessidades das empresas no setor. A primeira escola a participar do programa foi a Emílio Meyer, com 40 vagas. O convênio surgiu após o sucesso do programa em escolas estaduais, assinado em 2006, e que já capacitou 21 professores da rede estadual de ensino. Esse é o primeiro programa no País que utiliza escolas públicas para a capacitação dos alunos, de acordo com a exigência do mercado de trabalho, assim como o treinamento do corpo docente do ensino público.



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MERCADO DE LUXO


Crise faz Louis Vuitton desistir de abrir loja no Japão

A unidade japonesa do grupo francês Louis Vuitton, abandonou seus planos de abrir uma loja no distrito comercial de Ginza, em Tóquio, por causa da queda de suas vendas, informa o jornal "Nikkei". O grupo tinha planejado abrir uma das maiores lojas da Louis Vuitton no mundo, em um prédio de 12 andares. A marca de luxo sentiu os efeitos da crise financeira. As vendas da Louis Vuitton caíram 7% no Japão - um dos principais mercados de luxo do mundo - nos primeiros nove meses desse ano. Diante da baixa nas vendas e da crise financeira internacional, o grupo francês decidiu cancelar seu contrato de aluguel com a imobiliária dona do edifício. A Louis Vuitton e outras marcas, como Bulgari, Gucci, Burberry e Hermes, todas presentes no bairro de luxo de Ginza, obtêm pelo menos um quarto de seu lucro mundial no Japão, segundo a Organização de Comércio Exterior do país. (Efe, de Tóquio)

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EXPEDIENTE


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