Edição 977 | Ano V

ANÁLISE - Da redação - São Paulo / SP

Armadilha da Renda Média: Visões do Brasil e da China

Nas últimas décadas, muitos países atingiram um nível de renda média, mas poucos tiveram sucesso em completar a transição para o grupo de países desenvolvidos, caracterizando o que tem sido chamado de “armadilha da renda média”. Embora tenham diferenças marcantes, Brasil e China compartilham o fato de serem duas grandes economias que atingiram o estágio de renda média e ambicionam completar a transição para o grupo de países desenvolvidos. Nesse sentido, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/IBRE) e o Instituto de Estudos da América Latina da Academia de Ciências Sociais da China (ILAS/CASS) fizeram uma parceria com o objetivo de estimular reflexões a partir das respectivas experiências de desenvolvimento e, desse modo, auxiliar na proposição de caminhos diante dos desafios enfrentados por ambos os países. Para divulgar os resultados desse intercâmbio, o IBRE realizou um seminário nesta sexta-feira, dia 22 de novembro de 2013. Nesse evento, que contou com a presença de pesquisadores brasileiros e chineses, foram apresentados e debatidos temas como os desafios do crescimento e inclusão social. Ao final do seminário foi realizado o lançamento do livro “Armadilha da Renda Média: Visões do Brasil e da China”, que reúne os estudos elaborados no âmbito da parceria FGV/IBRE e ILAS/CASS.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)




Da redação - Porto alegre / RS

Curso online gratuito de educação financeira ajuda a controlar gastos

A empresa DSOP Educação Financeira especializada em cursos a distância, presenciais e corporativos sobre educação financeira resolveu lançar uma versão reduzida gratuita do seu curso básico para os usuários online. Com duração total de 50 minutos, divididos em oito videoaulas, o Curso de Educação Financeira Online Gratuito tem como público alvo pessoas que precisam retomar o controle da vida financeira. Ele oferece um vôo panorâmico sobre a chamada Metodologia DSOP, desenvolvida pelo fundador da empresa, Reinaldo Domingos. Cada videoaula combina informações e exercícios e finaliza com um teste, que deverá ser realizado para avançar para as próximas aulas. Por ser online, ele pode ser feito no ritmo do usuário e em diferentes dispositivos digitais - a empresa tem versão para desktops, notebooks, tablets ou smartphones. O curso também oferece materiais de apoio para download e exercícios sobre cada uma das aulas apresentadas. Dessa forma, possibilita que se aprenda com maior facilidade na teoria e na prática. O curso está disponível no site da empresa, mediante cadastro.


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INDÚSTRIA

Da redação - Curitiba / PR

Vapza aposta em exportação para dobrar receita em 2 anos

A Vapza, fabricante paranaense especializada em alimentos cozidos a vapor, quer alçar novos voos, expandindo sua atuação também no mercado internacional. A expectativa da companhia é dobrar seu faturamento em dois anos, passando dos R$ 48 milhões registrados em 2012 para cerca de R$ 72 milhões ainda neste ano e superando a casa dos R$ 100 milhões em 2014. Para isso, a Vapza aposta em seu método de processamento de alimento, que garante uma duração de até 18 meses fora da geladeira, mesmo sem o uso de conservantes. Hoje são oferecidos itens como carne-seca, mandioca e feijão, todos cozidos dentro da própria embalagem, fechada a vácuo. Segundo o vice-presidente da empresa, Enrico Milani, a tecnologia de produção já está consolidada. "O próximo passo da Vapza agora é expandir sua rede de distribuição, dentro e fora do Brasil. Atualmente, a exportação representa cerca de 5% do faturamento", disse o executivo em entrevista ao DCI. Com a recém-adquirida certificação para vender nos EUA e participação em feiras internacionais, a meta é expandir a fatia das exportações para 20% até o final do ano que vem. 

No Brasil, as vendas da empresa se concentram nas classes A e B, com alguma participação na classe C, diz Milani. Por serem isentos de conservantes, o executivo evitar comparar seus produtos aos enlatados ou congelados. "Com o cozimento na própria embalagem, os nutrientes são preservados. Quando cozidos diretamente na água, há perda de valor nutricional", acrescenta. A tecnologia de processamento foi trazida da França em 1995, e no ano seguinte a empresa lançou o primeiro produto, uma linha de batata cozida. Em seguida, foram feitas adaptações ao processo para expandir o portfólio, com lentilha, arroz, feijão e canjica. Atualmente, o foco da Vapza é expandir a linha de carnes, que já conta com carne-seca, frango desafiado e carne em tiras. "Temos lançado quatro ou cinco produtos por ano. Perspectiva é continuar assim." De acordo com Milani, as carnes, além de possuir maior valor agregado, são mais demandadas pelos clientes. Além das vendas para o varejo, cerca de 43% do total, a Vapza também vende seus produtos para restaurantes e lanchonetes. As vendas para essa segunda fatia corresponde a 56% do faturamento da empresa. 

Com isso, a companhia vem obtendo resultados acima da média do mercado. Enquanto a indústria de alimentos fatura cerca de R$ 430 bilhões ao ano e registra expansão de 14,55% no acumulado de 12 meses até julho deste ano, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIA), a Vapza, tem crescido cerca de 50% ao ano. Questionado se há planos de expansão para a fábrica, localizada em Castro (PR), para atender a esse crescimento, Milani disse que, ao menos por ora, não será preciso. "A capacidade instalada suporta uma produção até 30% maior. Mas até o começo do ano que vem vamos receber mais máquinas", admite. Para manter a expansão a Vapza considera expandir para regiões como Nordeste, Norte e Centro-Oeste. 


São Paulo / SP

Pilgrim’s faz mudanças operacionais para economizar US$ 200 milhões

A Pilgrim's Pride Corporation, controlada pela brasileira JBS, anunciou esta semana mudanças operacionais que têm como objetivo gerar economias de cerca de US$ 200 milhões em 2014.  As alterações incluem o fechamento da unidade de processamento de frango in natura em Boaz, no Estado do Alabama. De acordo com comunicado da empresa, a partir de  24 de janeiro do próximo ano, a Pilgrim’s vai expandir suas operações em  Russellville, no Alabama, e em Douglas, na Geórgia, para absorver as operações  de Boaz.
O comunicado informa que essa mudança vai permitir que a companhia mantenha  os atuais níveis de produção, utilizando de forma mais eficiente a capacidade  ociosa e gerando mais de  US$ 20 milhões em margem adicional. Além disso, a Pilgrim’s vai investir cerca de  US$ 10 milhões para modernizar sua unidade de ração de  Falkville, também no Alabama. “Diante de nossa decisão de consolidar operações, nossa intenção é oferecer incentivos de retenção para encorajar muitos dos membros de nossa equipe em Boaz a permanecerem com a companhia em diferentes unidades”, disse Bill Lovette, CEO da  Pilgrim's Pride.
A Boaz é a menor operação da Pilgrim’s em termos de capacidade de processamento e emprega cerca de 1.100 pessoas. Segundo a empresa, muitos funcionários terão “oportunidades” em outras unidades próximas à Boaz. Além disso, os contratos com os produtores que fornecem atualmente para a unidade de Boaz poderão atender as necessidades das operações de Russellville e Douglas. A empresa informou ainda que irá  investir cerca de  US$ 25 milhões para ampliar a capacidade de desossa de aves e modernizar a planta de Mt. Pleasant, no Texas.  (Agência Valor)


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AGRONEGÓCIO



Da redação - São Paulo / SP

Estação de monta impulsiona mercado de inseminação artificial bovina

É um dos períodos de maior venda nas centrais de inseminação artificial, que, neste ano, apresentam expectativa de crescimento de até 25,0% em relação ao mesmo período do ano passado. A importância da estação de monta será abordada em uma série especial de três reportagens produzidas para o Jornal da Pecuária. "Neste ano, temos chuva, solo molhado, capim crescendo, e o gado está recuperando o escore corporal. E temos uma valorização muito grande da arroba e do preço do bezerro de qualidade", analisa o diretor da ABS Pecplan, Márcio Nery.

A estação de monta é uma estratégia, cada vez mais usada nas fazendas brasileiras, para programar a reprodução dos animais, principalmente os de corte. Com isso, o criador organiza os trabalhos da fazenda, além de padronizar o rebanho, concentrar o nascimento dos bezerros e ajudar na seleção dos animais. Até o mês que vem, essa será a rotina na Fazenda Santa Marta, no município de Campo Florido, no Triângulo Mineiro. O foco é a reprodução do rebanho nelore PO. Conseguir fazer a cobertura de todas as 1,2 mil fêmeas até o fim do ano somente é possível organizando o trabalho em um período próprio.

A cobertura das fêmeas pode ser feita por meio de monta natural, inseminação artificial convencional ou inseminação artificial em tempo fixo (IATF). Uma estratégia complementa a outra na busca por uma taxa de prenhez cada vez maior, diminuindo o número de vacas vazias. De acordo com o gerente da Fazenda Santa Marta, Daniel Anelli, uma vaca que não emprenhou no período correto da estação de monta vai para o descarte. Ele explica que, na propriedade, os manejos são programados. "Todas as segundas, terças e sextas há manejo de IATF, de inseminação artificial e de implante. Organizamos assim para a equipe trabalhar melhor", diz Anelli. Segundo o gerente de produto corte zebu da ABS, Gustavo Morales, com a estação de monta bem feita se consegue melhorar os índices zootécnicos das propriedades. "Você tem vários dados para fazer a seleção e o melhoramento genético do rebanho dentro da propriedade", afirma. 

O período ideal para se fazer a estação de monta é aquele em que há uma maior oferta de alimento, ou seja, pastagem de qualidade. Nos estados das regiões mais ao Centro do Brasil, isso geralmente acontece entre os meses de novembro e janeiro. Fazendo esse planejamento, os bezerros consequentemente irão nascer no início do próximo período chuvoso. Segundo pesquisas, isso favorece um melhor peso à desmama.  (Fonte: Scot Consultoria)


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MERCADO AUTOMOTIVO



São Paulo / SP

Novas montadoras no Brasil vão gerar excedente de 1,6 milhão de veículos

A chegada de novas montadoras ao País vai gerar excesso de capacidade produtiva calculado em cerca de 1,4 milhão de veículos (sem contar caminhões e ônibus) em 2017, projeta a Pricewaterhouse Coopers (PwC). A sobra chegará a 1,6 milhão de unidades em 2015, mas depois deve cair para pouco mais de 1 milhão de unidades em 2019. A PwC calcula que, em 2017, as fábricas terão estrutura para produzir 6,1 milhões de veículos, volume que praticamente será mantido dois anos depois. Já a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) prevê capacidade de 5,7 milhões de veículos até 2017, ante demanda de 4,6 milhões, incluindo caminhões e ônibus, o que resultaria numa sobra de 1,1 milhão de veículos. Hoje, diz a entidade, sobram 700 mil. 

Compactos serão mais atingidos - "O excesso será maior justamente no segmento de compactos", diz o sócio da PwC, Ricardo Pazzianotto. É nessa faixa que o volume de produção é maior. Já o segmento de luxo, que está atraindo três novas marcas ao País – Audi, BMW e Mercedes-Benz – não corre o risco de excesso de capacidade. Esse nicho deverá triplicar de tamanho em quatro anos, para cerca de 100 mil unidades, segundo as fabricantes. Juntas, as três marcas alemãs anunciaram planos de produção de 78 mil veículos ao ano. Ainda haverá os importados e a Land Rover, que também fará veículos de luxo, mas da categoria de utilitários-esportivos."Sem dúvida será uma briga forte, mas saudável", diz o presidente da Mercedes-Benz do Brasil, Philipp Schiemer. O presidente da GM América do Sul, Jaime Ardila, também aposta em dias difíceis. "É possível que o setor opere com ociosidade e vai haver guerra de preços".

Sobram veículos no mundo - No mundo todo, já estão sobrando neste ano 24,8 milhões de veículos, resultado de uma capacidade instalada de 105,8 milhões de unidades, e produção esperada de 81 milhões. O número supera em 1,8 milhão de veículos a ociosidade de 2012. Para 2014, o quadro só piora: a sobra sobe para 27 milhões de unidades. Segundo a PwC, o cenário só melhora em 2019, quando o excesso global de capacidade cairá para 22,6 milhões de veículos, ante uma produção estimada de 106 milhões de unidades. "De 2006 para 2019, cerca de 50 milhões de veículos terão sido acrescentados à capacidade produtiva mundial, o equivalente a 350 novas plantas para 150 mil veículos cada", compara o consultor Marcelo Cioffi. "Houve um crescimento desarmônico", constata. Ajudarão a reduzir a conta da ociosidade em 2019 a continuidade do crescimento dos mercados emergentes e a recuperação dos Estados Unidos e da Europa. Além da melhora nas vendas, os dois blocos promoveram importantes reestruturações que incluíram o fechamento de fábricas. Só no Estado americano de Michigan, onde está Detroit, considerada a cidade dos carros, havia 19 fábricas de veículos em 2002, número que dez anos depois caiu para 12. "Houve redução do número de fábricas, mas aumento de produtividade", informa Cioffi.  (Agência Estado)


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SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO

Nova Iorque / EUA

McDonald's aposta em lojas gourmet nos EUA

O McDonald's criou um serviço de sanduíches customizados para duas de suas lojas nos Estados Unidos. Localizadas na Califórnia e no Illinois, as unidades permitem aos clientes a escolha dos ingredientes de seus lanches por meio de iPads. Sem previsão para adoção em toda rede de fast food, a experiência tem dado o que falar. Na loja da Laguna Niguel, na costa oeste americana, empregados vestidos com aventais chics recebem os clientes num ambiente refinado. Além do cardápio usual, a loja oferece cerca de 20 ingredientes diferentes para quem quiser montar seu próprio lanche - incluindo guacamole, cebola caramelizada, bacon defumado e cogumelos grelhados. "Os sanduíches faça-você-mesmo não vão para a chapa antes de serem pedidos", destaca o portalChicago Business. O lanche sai por 5,80 dólares.

Mudanças - "O McDonald's está começando a se tornar uma rede mais focada em adultos", afirmou o analista Jeff Davis, da consultoria americana Sandelman and Associates, em entrevista ao site Orange County Register. Outro indício que a rede está mudando de público foi o anúncio recente da parceria com a Kraft Foods para criação do McCafe, um produto da marca que será vendido em supermercados. Por trás das transformações na rede, podem estar problemas como as vendas globais abaixo do esperado em outubro. (Agência EFE)


São Paulo / SP
Franquia Coxinha Du Chef custa R$ 110 mil
Com três lojas próprias em São Paulo, a rede Coxinha Du Chef serve sabores de coxinhas que vão além do frango, como queijo, calabresa e até brigadeiro. A empresa pretende expandir o crescimento das franquias, abrindo 100 novas unidades no próximo ano. A taxa de franquia cobrada é de 40 mil reais. As unidades podem ter faturamento mensal estimado de até 40 mil reais. Investimento inicial: a partir de R$ 110 mil. Prazo de retorno do capital: a partir de 18 meses.   (Fonte: Exame)


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COMÉRCIO EXTERIOR




Da redação - São Paulo / SP

Quadro dos principais importadores do frango brasileiro permanece sem alteração

Completados os 10 primeiros meses do ano, o quadro de importadores da carne de frango brasileira permanece inalterado em relação a meses anteriores e, tudo indica, deve encerrar o atual exercício com poucas 
modificações em relação a 2012. Como em 2012, Arábia Saudita, Japão e Holanda tendem a permanecer nos três primeiros postos, a despeito de os Emirados Árabes Unidos virem avançando e terem registrado, até outubro, receita cambial muito próxima da proporcionada pela Holanda.
Aliás, em 2013 os Emirados deixam o sexto posto ocupado no ano passado e, invertendo de posição com a China, sobem para o quarto posto. A China, por sua vez, passa a importar menos que Hong Kong que, por isso, devem manter o mesmo quinto posto anterior. Por ora, o que tende a mudar é a ponta inferior do quadro dos “10 mais”, com a ascensão de Reino Unido e Cingapura para o nono e décimo lugares, respectivamente (em 2012, décimo segundo e décimo quarto lugares, também respectivamente). Quem deixa a relação são Egito e Iraque – este agora na décima segunda posição. O Egito (cujo volume importado caiu quase 40% entre janeiro e outubro) se encontra agora na décima terceira posição.  (Fonte: AviSite)


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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP

Instituto Ekloos libera sistema de gestão online grátis para ONGs

Acaba de ser liberada pela internet o sistema ONGFácil, considerado o primeiro de gestão gratuito desenvolvido especificamente para ONGs. Idealizado pelo Instituto Ekloos, o objetivo do software é viabilizar ferramentas para que os gestores sociais possam estruturar melhor os projetos e atender com qualidade mais beneficiários. Segundo o Instituto Ekloos, o ONGFácil realiza a gestão das ONGs de forma automatizada e com informações que possam apoiar decisões estratégicas, além de facilitar a prestação de contas para os financiadores. 
De acordo com a empresa, o Brasil tem mais de 290 mil ONGs e a grande maioria ainda utiliza papeis ou planilhas na gestão. "Agora será possível utilizar um sistema automatizado que transforma os problemas da ONG em soluções com rápidos cliques", garante a empresa. “As ONGs são fundamentais para a sociedade, mas realizar um projeto social é um grande desafio. Os recursos são escassos e dificilmente são disponibilizados para gestão. Agora, com um sistema específico com módulos gratuitos, fica bem mais fácil” explica Andréa Gomides, presidente do Instituto Ekloos.
O sistema foi desenvolvido pelo Instituto Ekloos em parceria com a Easybus Software, empresa desenvolvedora de sistemas. “Acreditamos que este sistema irá beneficiar diversas organizações por isso resolvemos doar horas dos nossos programadores como uma ação de Responsabilidade Social” conta Leandro Carvalhal, sócio da Easybus Software.

Como funciona - As ONGs interessadas entram no site e seguem o passo a passo para se cadastrarem e depois usufruírem do sistema. Estão disponíveis as seguintes funcionalidades de forma gratuita: cadastramento de projetos, colaboradores, beneficiários e doadores, sejam pessoas físicas ou jurídicas; controles orçamentários; avaliação de evasão de beneficiários; número de beneficiários atendidos; acompanhamento de frequência e de doações, possibilitando fidelizar os doadores e mantê-los informados das ações realizadas pela entidade. O sistema também controla pagamentos e a tesouraria em módulos adicionais, que por serem mais complexos têm um custo de R$ 210 por mês. O valor pago é revertido para a sustentabilidade do próprio ONGFácil.




São Francisco / EUA

Criptografar tudo é a solução contra espionagem

O diretor e ex-CEO do Google, Eric Schmidt, falou nesta semana sobre uma possível solução contra a espionagem do governo dos EUA, que veio à tona nos últimos meses após revelações do ex-funcionário da NSA, Edward Snowden. Em entrevista para a Bloomberg News, Schmidt afirmou que é possível “acabar com a censura do governo em uma década”. “A solução para acabar com a vigilância do governo é criptografar tudo.” Para o executivo, os “censores” serão derrotados, enquanto que as pessoas ganharão poder. Ele ainda notou que o Google vem trabalhando duro para melhorar sua segurança contra possíveis invasões desde as revelações sobre a NSA recentemente. “Temos fortalecido nossos sistemas de forma notável como resultado dos eventos mais recentes. É razoável esperar que a indústria como um todo vai 
continuar a fortalecer os seus sistemas.”  (Agência EFE)


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INFRAESTRUTURA e LOGISTICA


São Paulo / SP

Aeroportos privados mudam de cara, mas passageiros não percebem melhorias

Cerca de um ano depois de serem transferidos para a gestão privada, os aeroportos de Brasília, Guarulhos e Viracopos têm suas obras de ampliação adiantadas, novas lojas, mais estacionamentos e banheiros reformados. Os passageiros, no entanto, ainda circulam em terminais lotados e companhias aéreas e lojistas reclamam de aumento de preços pelas novas operadoras. Neste momento, as concessionárias correm contra o tempo para entregar as principais obras de ampliação antes da Copa do Mundo. Em Guarulhos, cerca de 8 mil pessoas trabalham na construção do terceiro terminal de passageiros. Em Viracopos, as obras do novo terminal, que substituirá o atual, recebem cobertura para evitar interrupções com as chuvas de verão.

Em Brasília, as obras são feitas no terminal em operação, que terá sua capacidade ampliada em 30% na primeira fase. A meta das administradoras é terminar as principais reformas e ampliações em maio de 2014. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) acompanha mensalmente o desempenho das concessionárias. Em relatório obtido pelo Estado, a Anac classifica como "muito satisfatório" o desempenho das operadoras. "As obras têm sido executadas em ritmo adequado e muitas melhorias podem ser observadas nos três aeroportos", afirma o documento.

De acordo com a Anac, os três consórcios vencedores – juntamente com o de São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana de Natal – desembolsaram R$ 3,2 bilhões de um total de R$ 5,058 bilhões de investimentos obrigatórios na primeira fase. Os três aeroportos foram leiloados em fevereiro de 2012 e as empresas assumiram completamente a operação em fevereiro deste ano. A agência aponta entre as melhorias nos aeroportos a ampliação dos estacionamentos, a reforma dos banheiros e a troca da sinalização. Foi com esse otimismo que o governo  concedeu na sexta-feira mais dois aeroportos à iniciativa privada - o Galeão, no Rio, e Confins, em Minas Gerais.

Percepção - Apesar das reformas, muitos passageiros ainda não perceberam melhorias significativas nos aeroportos privatizados. "Não vi nada de diferente", disse Ana Maria dos Santos, que desembarcou na semana passada em Guarulhos. "Muita cosmética foi feita até agora. O que fará a diferença mesmo na qualidade dos aeroportos são as mudanças na infraestrutura", disse o diretor no Brasil da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), Carlos Ebner. "Isso depende da conclusão das obras", disse. As empresas, no entanto, já sentiram um aumento de preços nos serviços não regulados . A tarifa de embarque, cobrada do passageiro na compra da passagem, é regulada pela Anac e não pode ser elevada pelas concessionárias.  (Agência Estado)

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TELECOM


Da redação - São Paulo / SP

Banda larga móvel bate 100 milhões de conexões no Brasil em agosto

A banda larga móvel bateu 100,8 milhões de acessos em outubro no Brasil, liderando a expansão da internet rápida no País. O número de conexões representa 54% de crescimento em relação ao mesmo período em 2012, segundo balanço divulgado pela Segundo a Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil).  Desse total 85,6 milhões são de conexões de celulares, incluindo os smartphones, e 15,2 milhões são terminais de dados, entre eles modems de acesso à internet e chips de conexão máquina-máquina (M2M).

Com os acessos fixos, o Brasil encerrou outubro com 122,4 milhões de conexões banda larga, com aumento de 43% em comparação ao mesmo período do ano passado. Segundo a Telebrasil, 37 milhões de novas conexões foram ativadas nos últimos 12 meses. A expansão também se deu na cobertura das redes de banda larga móvel, que cresceu 13%, com a ativação de 336 novas cidades nos últimos 12 meses. Ao todo, as redes de terceira geração estão instaladas em 3.463 municípios, onde moram 90% dos brasileiros. 

Esse total de municípios supera em mais de três vezes as obrigações de cobertura previstas no edital, que são de conectar 928 cidades até abril de 2013. Só neste ano, 178 municípios receberam as redes de 3G. A tecnologia 4G, que permite velocidade de conexão à internet até dez vezes mais rápida que a 3G, já conta com mais de 731 mil acessos. O serviço já chega a 74 cidades, que concentram 30% da população. Esse número de municípios é 12 vezes maior que a exigência definida pelo edital de licitação, que era a de cobrir apenas as seis cidades sede da Copa das Confederações, atendidas em abril.



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