Edição 975 | Ano V

Da redação - São Paulo / SP

Clima econômico na América Latina segue estável

O indicador Ifo/FGV de Clima Econômico da América Latina (ICE) de outubro - elaborado em parceria entre o Instituto alemão Ifo e a FGV tendo como fonte de dados a Ifo World Economic Survey (WES) – repetiu o resultado da última sondagem de julho (4,4 pontos). A estabilidade foi determinada pela combinação de piora no Indicador Ifo/FGV da Situação Atual (ISA) (de 4,5 para 4,0 pontos) e melhora no Indicador Ifo/FGV de Expectativas (IE) (de 4,3 para 4,8 pontos) . Apesar da melhora das expectativas, ambos os indicadores ficaram abaixo da média histórica dos últimos dez anos, permanecendo na zona de avaliação desfavorável.

Entre julho e outubro, o ICE do mundo aumentou de 5,2 para 5,5 pontos, ficando acima da média dos últimos dez anos. A alta foi liderada pelo IE, que além de ter subido de 6,0 para 6,4 pontos entre julho e outubro, manteve-se na zona favorável. O ISA do mundo, no entanto, permaneceu na zona desfavorável ao passar de 4,4 para 4,5 pontos. Nas regiões/países onde o ICE melhorou, como a União Europeia e a Ásia, o comportamento foi similar. A melhora nas expectativas puxou a subida do ICE, enquanto o ISA aumentou pouco, mas continua na zona de avaliação desfavorável.

Nos Estados Unidos, os problemas associados à questão do teto da dívida levaram a uma piora de todos os indicadores, embora o clima econômico continue favorável. Dos BRICS, Índia, Rússia e África do Sul também registraram queda no ICE e permanecem na zona de avaliação desfavorável. Deste grupo de países emergentes, apenas China e Brasil registraram alta no ICE. O ICE da China aumentou em 27,3% e o país entrou na zona favorável. O ICE do Brasil cresceu com um percentual próximo (26,3%), mas o país ainda permanece na zona de avaliação negativa. A projeção de crescimento médio do PIB mundial nos próximos 3 a 5 anos, publicada pelo Ifo World Economic Survey (WES), mostrou um pequeno aumento  em relação ao mesmo período do ano passado, passando de 2,5% para 2,6%. Os PIBs da Ásia e da União Europeia foram revistos de forma favorável, refletindo a melhora no ICE. O primeiro passou de 3,5% para 3,7% e o segundo de 1,2% para 1,6%. Nos Estados Unidos, houve queda na projeção, porém pequena (2,3% para 2,2%). Para a América Latina a estimativa passou de 3,6% para 3,2%.

Resultado dos Países da América Latina - Os três indicadores (ICE, ISA e IE) estão na zona favorável para a Bolívia, Colômbia, Peru e Paraguai. Na Colômbia, houve piora do clima econômico, puxada pelas expectativas. No Paraguai, houve recuo do ISA e do IE. Na Colômbia, os protestos em setembro contra a políticas econômica podem ter influenciado os resultados. No Paraguai, apesar da queda, o ICE é ainda o maior da região. Divergências quanto à imposição de um imposto sobre exportações de produtos agrícolas podem ser um dos fatores para explicar a queda no indicador. Na Bolívia o indicador ficou estável e no Peru melhorou.

Além destes países, apenas Chile e Equador apresentaram ICE favorável em outubro de 2013. No Brasil, apesar do ICE desfavorável, os três indicadores melhoraram e as expectativas estão na zona favorável, sinalizando uma fase de recuperação da economia. Nota-se que a melhora sinaliza a interrrupção da tendência de piora no clima econômico iniciada em janeiro do presente ano. Não obstante, o resultado do ICE de outubro ainda é inferior aos valores registrados ao longo do ano de 2012. Assim, explica-se porque a projeção do PIB para os próximos 3 a 5 anos foi revista para baixo na comparação entre outubro de 2012 e 2013 de 3,7% para 2,6%. O clima econômico no Brasil melhorou em outubro, mas o resultado não sugere a volta do otimismo que predominou no início de 2013, quando o indicador das expectativas chegou a 7,2 pontos. Argentina e Venezuela permanecem com os piores indicadores da região e os últimos colocados no ranking do ICE médio quadrimestral.

Por fim, a Sondagem da América Latina de outubro traz a lista dos principais problemas que os especialistas apontam como inibidoras do crescimento econômico atual dos países. Falta de competitividade internacional seguida de falta de confiança nas políticas governamentais e escassez de mão de obra qualificada são as principais questões na região latino americana. Na Sondagem de abril, a falta de confiança nas políticas do governo estava em terceiro lugar e a escassez de mão de obra em segundo. Não é um bom sinal, pois investimentos dependem de confiança nas políticas governamentais.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)



Brasília / DF

Marco Civil da Internet será alterado a pedido de teles

O governo federal deve ceder às teles e incluir no Marco Civil da Internet uma garantia de que a neutralidade da rede não impeça a venda de pacotes de serviços com franquia de dados e diferentes velocidades. O projeto teve a votação adiada para a próxima semana devido à negociação de alterações no texto. As operadoras de telefonia têm feito oposição ao conceito de neutralidade da rede por entender que isso limita seus negócios. A neutralidade determina que não se pode depreciar o acesso a um site ou determinado tipo de conteúdo. Ou seja, se um consumidor compra 10 megabytes de velocidade, ele não pode ter a velocidade reduzida para acessar um site que não seja parceiro do provedor ou ter de pagar mais para acessar um vídeo ou usar aplicações em streaming. A depreciação só pode acontecer por razões técnicas, diz o texto. Para as empresas da área, da forma como está o relatório de Alessandro Molon (PT-RJ), o conceito poderia ser usado para impedir também a venda de pacotes com diferentes velocidades ou franquia de dados. O entendimento é que, como não se pode depreciar, não seria possível reduzir a velocidade quando o consumidor estourasse o pacote de dados contratado. Molon diz que sua intenção não é interferir em modelos 
de negócio. Em sua visão, o texto já garante às operadoras a venda dos pacotes. Ele reconhece, porém, que houve diversos pedidos de alteração para explicitar essa possibilidade.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que acompanha as discussões pelo governo, reconheceu que haverá alterações. “O governo defende a neutralidade, mantém a sua posição, mas acredito que é possível superar alguns entraves com questões redacionais.” O líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), que havia defendido a tese das teles, afirma que será possível aprovar o projeto com as alterações solicitadas. Outro ponto que deve sofrer a alteração é sobre a guarda de registro de visitantes em sites e aplicativos. O texto deixou a chamada “guarda de logs” como facultativa, mas profissionais de segurança afirmam que isso pode atrapalhar investigações. O desafio é encontrar uma redação que garanta a guarda do registro sem inviabilizar blogs, sites pessoais e páginas sem fins comerciais. O tema que levou o Planalto a patrocinar o projeto, porém, dificilmente terá eco na Câmara. A maioria dos partidos já se posicionou contra a obrigatoriedade de armazenamento de dados no Brasil. A medida foi defendida pela presidente Dilma Rousseff em resposta a denúncias de espionagem dos EUA.  
(Agência Estado)



São Paulo / SP

Petrobras vende ativos no Peru para chinesa CNPC por US$ 2,6 bilhões

A Petrobras informou ter assinado nesta quarta-feira a venda de sua subsidiária integral Petrobras Energia Peru para a China National Petroleum Corporation (CNPC) pelo valor total de 2,6 bilhões de dólares. Segundo a estatal, a conclusão da transação está sujeita a determinadas condições, como a aprovação dos governos chinês e peruano. O acordo considera 100 por cento do Lote X, campo maduro em produção desde 1912 de onde a Petrobras informou que foram extraídos 16 mil barris de óleo equivalente por dia em 2012. A transação também inclui 46,16 por cento de participação no Lote 57, campo pré-operacional de gás natural e condensado, e a totalidade do Lote 58, bloco exploratório próximo ao Lote 57 com recentes descobertas relevantes de gás natural e condensado. "Esta operação representa mais um importante passo no Programa de Desinvestimentos (Prodesin) da Petrobras, previsto no Plano de Negócios e Gestão 2013-2017", informou a Petrobras em comunicado. A petroleira possui meta de desinvestimento de 9,9 bilhões de dólares para o período 2013-2017, segundo dados do plano de negócios anunciado em março. Entre os anúncios já feitos pela empresa dentro do plano de desinvestimento, estão a venda de participação em blocos no Golfo do México, além do acordo com o banco de investimento BTG Pactual pela fatia de ativos de exploração e produção da Petrobras na África por 1,52 bilhão de dólares. Na véspera, o conselho da Petrobras realizou uma reunião extraordinária, na qual também aprovou propostas de incorporação de suas subsidiárias PIFCo e CRSec, com o objetivo de simplificar sua estrutura societária.  (Agência Reuters)


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Ásia:

Bolsas asiáticas caem após frustração na China

As ações nos principais mercados da Ásia encerraram em queda, pressionados pela falta de clareza na agenda de reformas da China e por realizações de lucros.
Na China, o índice Xangai Composto registrou perdas de 1,8%, para 2.087,94 pontos, e o Shenzhen Composto também recuou 1,8%, aos 996,37 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em baixa de 1,91% e atingiu os 22.463,83 pontos.
"Os investidores de varejo tinham grandes expectativas para a Terceira Plenária. Mas o comunicado falhou em responder como o governo irá proceder com assuntos como reformas no setor financeiro e no registro de imóveis", disse Amy Lin, analista na Capital Securities.
A expectativa era que os líderes políticos do país anunciassem o direcionamento da economia para a próxima década. "O comunicado não provê aos investidores nenhuma surpresa positiva e as reformas que eram observadas de parto em empresas estatais estão fora do documento", afirmou Zhang Gang, analista na Central China Securities.
As ações de bancos privados e refinarias de petróleo fecharam em queda, devolvendo parte dos ganhos que haviam registrado anteriormente, quando se acreditava que elas seriam as maiores beneficiadas das reformas econômicas. As ações do Ping An Bank caíram 5,1%, as do China Minsheng Bank perderam 4,4%, e as da Shanghai Lonyer Fuels cederam 8,8%.
Agora, Zhang acredita que os investidores adotaram uma postura de cautela para verificar se o governo central dará alguma indicação clara nos próximo dias sobre como as autoridades de diferentes níveis do governo devem proceder com as reformas.
Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 fechou em baixa de 1,4%, aos 5.319,2 pontos, após atingir durante o pregão a pontuação mais baixa em quatro semanas, de 5.308,5 pontos. Essa foi a maior perda porcentual em seis semanas.
Os investidores aproveitaram a espera pelas ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) para realizar ganhos. "Há muitas emissões de ações por vir. As pessoas parecem estar apenas realizando alguns ganhos para abrir espaço para isso", disse o consultor institucional sênior do BBY, Peter Argyrides. Segundo levantamento do Goldman Sachs, há 13 IPOs para serem conduzidos em breve na Austrália e cerca de 30 na Ásia.
As ações da Westpac, ANZ Bank e National Australia Bank caíram entre 1,8% e 2,5%, depois de serem negociadas ex-dividendo na última semana.
Em Taiwan, o índice Taiwan Weighted encerrou o dia em queda de 1,1% e atingiu os 8.104,26 pontos, ainda pressionado pela perspectiva de redução nos estímulos do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) à economia e com perspectivas fracas para as empresas de tecnologia no último trimestre do ano. Na Coreia do Sul, o índice Kospi perdeu 1,6%, para 1.963,56 pontos, e o PSEi, nas Filipinas, encerrou o dia estável, aos 6.320,96 pontos.


ONTEM no Brasil:

Bovespa fecha na menor pontuação em 2 meses

A Bovespa fechou a sessão de ontem, dia 12/11, na menor pontuação em mais de dois meses, após bater mínimas consecutivas, seguindo a piora do sentimento em Wall Street com declarações de um membro do Federal Reserve. Segundo analistas, a queda mais forte da bolsa brasileira em comparação a observada nas praças internacionais é resultado do contínuo mau humor dos investidores com a situação fiscal. Além disso, o recuo de cerca de 3% dos papéis da Petrobras foi decisivo para a queda mais firme da bolsa doméstica.

- O Ibovespa terminou o pregão com perda de 1,56%, aos 51.804,33 pontos, menor nível desde 4 de setembro (51.715,16 pontos). Na mínima, registrou 51.732 pontos (-1,69%) e, na máxima, 52.811 pontos (+0,36%). No mês, acumula perda de 4,52% e, no ano, de 9,22%.
- O giro financeiro totalizou R$ 7,213 bilhões.

Análise - No meio da tarde, a Bovespa registrou uma sequência de mínimas, seguindo a aceleração das perdas dos índices de Nova York. A piora do sentimento veio logo após o presidente do Federal Reserve de Atlanta, Dennis Lockhart, afirmar, em entrevista à rádio Bloomberg, que uma discussão sobre a redução de estímulos do Federal Reserve "pode muito bem ocorrer em dezembro".
As ações ON do Banco do Brasil lideraram a queda do índice nesta terça-feira, 12, prejudicadas pelo balanço da companhia no terceiro trimestre, que apontou queda de 0,9% do lucro líquido, para R$ 2,704 bilhões, em bases anuais. A ação ON do BB cedeu 5,30%.
A Petrobras figurou entre as maiores baixas do Ibovespa desde o início da sessão, refletindo a afirmação de autoridades de que o reajuste dos combustíveis não seria discutido pelo Conselho da estatal na reunião programada para esta terça-feira, 12. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, deixou o encontro sem negar ou confirmar se o tema foi discutido durante a reunião.


ONTEM nos EUA:

Bolsas americanas fecharam quase em equilíbrio: Dow Jones -0,21%, Nasdaq +0,13%

Wall Street fechou quase estável nos pregões de onten, dia 12/11, em meio a novas especulações sobre as inteções do Federal Reserve de reduzir seus estímulos monetários.

- O Dow Jones Industrial Average, que atingiu um recorde nesta segunda-feira, perdeu 32,43 pontos (0,21%) a 15.750,67.
- O S&P 500 caiu 4,20 pontos (0,24%) a 1.767,69.
- O índice tecnológico Nasdaq fechou estável, subindo apenas 0,13 ponto a 3.919,92.

Análise - Na falta de notícias econômicas mais importantes, os investidores se focaram nas declarações dos membros do Federal Reserve, buscando pistas de quando o banco decidirá começar a reduzir seu programa de compras mensal de títulos de US$85 bilhões. Richard Fisher, presidente do Fed de Dallas, disse à CNBC que o balanço do Fed se tornou "inchado" e alertou que "em algum ponto, vamos ter que começar a reduzir o ritmo das compras". "A inclinação linha-dura do sr. Fischer é bem conhecida, mas está começando a ressoar mais já que os participantes estão cientes que ele será um membro com poder de voto do FOMC em 2014", disse Patrick O'Hare da Briefing.com. Narayana Kocherlakota, presidente do Fed de Minneapolis que também se tornará membro votante do FOMC nos próximos anos, levantou a perspectiva de o Fed "possivelmente oferecer mais estímulos". O mercado de títulos, que ficou fechado na segunda-feira por causa do dia dos veteranos de guerra, recuou. Os rendimentos do bônus do Tesouro a 10 anos subiram 2,77% em relação aos 2,75% na sexta-feira, enquanto os dos bônus a 30 anos avançaram de 3,84% na sexta a 3,86%.


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MERCADO FINANCEIRO

Da redação - Rio de Janeiro / RJ

BID não tem espaço para investir no Rio

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) possui, no Brasil, 14 projetos executados ou em preparação, voltados exclusivamente para a área de infraestrutura de transportes. As ações correspondem a 40% da carteira total de projetos do banco, o equivalente a US$ 3,5 bilhões. Seguindo as linhas estratégicas e políticas do governo federal, na qual o setor é um das prioridades, a previsão do banco é aprovar, até 2014, US$ 7 bilhões em financiamento de projetos voltados à saúde, educação, energia, transportes, entre outros. Apesar disso, o BID não consegue injetar recursos no estado do Rio de Janeiro. E não é por falta de vontade, segundo Karisa Ribeiro, especialista do setor de transportes do banco estrangeiro. “Temos uma equipe de 15 especialistas preparados, caso o Rio queira trabalhar conosco. Mas o fato é que o estado recebeu muito dinheiro do governo federal para projetos de infraestrutura — tendo em vista a Copa e as Olimpíadas—, e não precisa de dinheiro internacional. Estamos abertos a qualquer negociação com a 
cidade”, ressaltou Karisa durante o Seminário Infraestrutura no Brasil – Perspectivas e Desafios nas áreas de Construção, Saneamento, Transporte e Logística, realizado pelo IBRE na última segunda-feira, dia 11/11, na sede da FGV, no Rio de Janeiro.

De acordo com a especialista, em 2008 o BID tinha seis cooperações técnicas com a capital, todas a fundo perdido, cada uma no valor de US$ 1 milhão. Porém, nada se conseguiu. “Nós não conseguimos gastar nada. Tentamos participar dos projetos do BRT (faixas exclusivas para ônibus) para melhorar a questão da mobilidade, mas o mutuário é quem tem de decidir se é hora ou não de aceitar o investimento”, ressaltou. 

Apesar da carência de investimentos no setor de infraestrutura de transportes no Brasil, o BID ainda não expandiu sua carteira de projetos por alguns motivos, entre eles a questão fiscal, já que para ter um empréstimo do banco, o mutuário (leia-se o município ou o estado), tem que estar legalmente apto para tal. Outra razão é a capacidade do BID em analisar os projetos. Atualmente, existem mais demandas do que a instituição bancária pode atender. “Nossa carteira é muito pesada. Temos mais pedidos do que podemos atender e, por isso, precisamos priorizar aqueles que darão mais retorno ao país, considerando pontos como melhoria do transporte urbano e rodoviário, além da questão de ser mais sustentável, ter menor impacto ambiental, fazer reassentamento, etc”, salienta Karisa.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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INDÚSTRIA

São Paulo / SP

Marfrig tem prejuízo líquido de R$ 194 milhões no 3º trimestre

A Marfrig Alimentos encerrou o terceiro trimestre com prejuízo líquido de 194 milhões de reais, reduzindo resultado negativo de 478,7 milhões sofrido no trimestre imediatamente anterior. A geração de caixa medida pelo lucro líquido antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado avançou 34 por cento na mesma base de comparação, para 375,2 milhões de reais. A margem passou de 6,3 para 7,6 por cento.  (Agência Reuters)


São Paulo / SP

Vigor tem lucro líquido de R$ 12 milhões no 3º trimestre

Empresa de lácteos do Grupo JBS, a Vigor Alimentos registrou lucro líquido consolidado de R$ 12,687 milhões no terceiro trimestre deste ano, revertendo o prejuízo líquido de R$ 2,717 milhões obtido um ano antes. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado do terceiro trimestre de 2013, que passou a contemplar os resultados da Itambé Alimentos, totalizou R$ 58,6 milhões, aumento de 566,2% na comparação anual. A margem Ebitda avançou 3,5 pontos porcentuais, para 6,1%. A receita líquida consolidada da Vigor Alimentos alcançou R$ 965,4 milhões no terceiro trimestre deste ano, crescimento de 183,1% em relação a igual intervalo de 2012.  (Agência Estado)


São Paulo / SP

PepsiCo vai investir US$ 5,5 bilhões na Índia nos próximos seis anos

A PepsiCo anunciou na tarde de ontem, dia 12/11, que pretende investir cerca de US$ 5,5 bilhões ao longo dos próximos seis anos para expandir as operações na Índia, como parte do esforço da companhia com o objetivo de construir o negócio nos mercados emergentes à medida que as vendas caem nos países desenvolvidos. O plano da fabricante de bebidas dos Estados Unidos, no entanto, coincide com uma desaceleração econômica na Índia, onde o crescimento recuou ao menor nível em uma década e assustou outros investidores estrangeiros. O investimento, de acordo com o presidente e diretor executivo da PepsiCo, Indra Nooyi, "é um voto de confiança no futuro da Índia". O anúncio, feito em visita a Nova Délhi, segue mensagem semelhante da concorrente Coca-Cola, que afirmou em 2012 que investiria US$ 5 bilhões no país até 2020.   (Agência Estado)

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AGROBUSINESS


Brasília / RJ

Agronegócio tem saldo comercial recorde de US$ 72 bilhões em 10 meses

A balança comercial do agronegócio teve superávit de US$ 72,1 bilhões de janeiro a outubro deste ano, valor 7,2% acima do registrado no mesmo período de 2012 (US$ 67,2 bilhões) e o maior da série histórica para o período. O bom desempenho do agronegócio não foi suficiente para garantir saldo positivo da balança comercial brasileira, que até agora tem déficit de US$ 1,832 bilhão, pressionada pelas importações recordes de US$ 202,3 bilhões de janeiro a outubro. O levantamento, divulgado ontem pelo Ministério da Agricultura, mostra que as exportações do agronegócio somaram US$ 86,4 bilhões, valor 6,9% superior ao de janeiro a outubro de 2012.

O valor correspondeu a 43,1% das exportações do País no período (US$ 200,4 bilhões), a segunda maior participação da série histórica, inferior apenas aos 43,6% de 2009. Já as importações do agronegócio de janeiro a outubro somaram US$ 14,29 bilhões, valor 5% acima do registrado em igual período do ano passado (US$ 13,6 bilhões). O estudo revela que os produtos de origem vegetal foram os que mais contribuíram para o aumento de US$ 5,54 bilhões nas exportações do agronegócio. O complexo soja teve participação de 82% na expansão das vendas, seguido de cereais, farinhas e preparações com 19,6% e das carnes com 17,7%.

No geral, o principal setor em valor exportado foi o complexo soja, com US$ 29,19 bilhões, 18,4% superior ao de janeiro a outubro de 2012. As vendas externas de soja em grãos foram responsáveis por 76,9%, somando US$ 22,44 bilhões. O valor é 30,5% superior ao acumulado no mesmo período de 2012. O aumento se deve à ampliação em 29,5% da quantidade embarcada, de 32,52 milhões para 42,1 milhões de toneladas, em conjunto com a expansão de 0,8% no preço médio, dizem os técnicos. As exportações de farelo de soja somaram US$ 5,57 bilhões e 11,2 milhões de toneladas (alta de 0,4%, em valor e queda de 10,7% em volume), As de óleo somaram US$ 1,19 bilhão (queda de 37,8% em valor e 28% em volume).

O estudo mostra que o segundo setor do ranking de exportações foi o complexo carnes, cujas vendas alcançaram US$ 13,96 bilhões de janeiro a outubro. Os técnicos destacam principalmente as exportações de carne de frango (US$ 6,25 bilhões), 5,6% superiores ao mesmo período do ano anterior. O crescimento foi determinado pela expansão de 7,2% no preço médio, que mais do que compensou a queda de 3,12 milhões para 3,07 milhões de toneladas. As exportações de carne bovina somaram US$ 5,46 bilhões e cresceram 14,8% em valor. Ao contrário da carne de frango, o aumento das vendas de carne bovina foi alcançado pela expansão em 20,8% da quantidade embarcada (de 1,02 milhão para 1,24 milhão de toneladas), suplantando a queda de 4,9% no preço médio. As vendas externas de carne suína foram 7,8% inferiores ao acumulado em 2012, somando US$ 1,15 bilhão. O aumento de 2,3% no preço médio não foi suficiente para compensar a queda de 9,9% na quantidade embarcada. O complexo sucroalcooleiro ficou em terceiro lugar com exportações de US$ 11,64 bilhões no acumulado de janeiro a outubro deste ano. As vendas de açúcar corresponderam a 85,4% desse montante (US$ 9,94 bilhões), 2,7% inferiores ao mesmo período do ano passado. (Agência Reuters)



São Paulo / SP

Avicultores negociam com governo apoio para transporte de milho até o Sul

A indústria de aves do Brasil discute com o governo a realização de leilões específicos para viabilizar o transporte do milho barato de Mato Grosso até a região Sul do país, onde estão grandes consumidores do cereal usado na produção de frangos, disse na segunda-feira, dia 11/11, o presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubabef). Representantes do setor discutirão o assunto nesta terça-feira com o Ministério da Agricultura, dando continuidade a negociações iniciadas na semana anterior. "Há milho suficiente (no país), o que está havendo é uma falta de leilões para o Sul, porque aqui escoamos a maior parte pelo porto do Rio Grande (RS), e necessariamente haverá necessidade de 'importar' de Mato Grosso", disse à Reuters Francisco Turra.

O governo, por meio de leilões de prêmio de escoamento (Pepro), tem subsidiado o transporte de milho, especialmente de Mato Grosso, mas quem tem se benefiado por ora é o setor exportador. Com o sistema, é garantido um preço mínimo ao agricultor, desde que o transporte seja feito para as regiões indicadas no edital. O governo precisa criar uma política para Santa Catarina e Rio Grande do Sul, os maiores produtores de carne de frango do país, disse Turra, que esteve na última sexta-feira com o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, para relatar o impasse vivido pelo setor na região. Segundo ele, os dois Estados juntos precisariam de cerca de 700 mil toneladas para atender à avicultura local no curto prazo, visando atender a demanda antes da chegada de cereal da safra nova, no começo do próximo ano. "É urgente que se promovam leilões aqui", disse Turra.

O programa do governo visa dar sustentação aos preços do produto, em benefício do agricultor, após uma safra recorde do cereal do Brasil, mas a indústria reclama que seus negócios estão sendo afetados, diante de preços mais altos da matéria-prima, em algumas regiões, como o Sul. "O preço do milho está subindo aqui (RS), e como o preço do farelo de soja está subindo bastante... tem uma preocupação do setor, não é apenas com o milho. Precisa de uma política de regulação para o setor", disse. Ele observou que o preço do milho em Mato Grosso está em 12 reais por saca, bem abaixo dos 27 reais a 28 reais registrados em média no Rio Grande do Sul, disse Turra, citando levantamento da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav).

Ontem, dia 13/11, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) fará um leilão de Pepro para apoiar o transporte de 700 mil toneladas, mas o certame exclui a entrega do cereal para os Estados do Sul. "Este leilão não nos atende, e é por isso que nós reclamamos... ciente deste leilão, da exclusão do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, é que o setor reclamou (para o governo)", disse Turra. O diretor-executivo da Asgav, Eduardo Santos, considera que este volume de 700 mil toneladas seria suficiente para suprir o mercado local até a entrada da próxima safra. 

Segundo ele, os representantes terão reunião na terça-feira com o secretário de Política Agrícola, na qual vai pedir a realização urgente de um leilão para a próxima semana. "Estamos em fase avançada... Isso daria uma acalmada nos ânimos. É inconcebível ter milho lá em Mato Grosso com produtor precisando vender, e nós aqui dependendo de uma política agrícola", comentou. Exportação - Do lado da exportação, o setor de carne de frango está atento aos desdobramentos no mercado chinês. Turra observou que há a expectativa de habilitação de mais cinco plantas com permissão para exportar à China. "Há tempos nós esperamos a confirmação... Mas agora com a mexida que foi dada lá pela CNA (Confederação de Agricultura e Pecuária) e pelo vice-presidente da República (Michel Temer), a promessa foi de que teremos a 
habilitação destas cinco unidades", disse Turra. Com a medida o número de plantas habilitadas poderia chegar a 29 plantas, elevando o potencial de exportação brasileira de carne de frango a 230 mil-240 mil toneladas/ano. (Agência Reuters)



Embaixador da China no Brasil, Li Jinzhang
Da redação - Manaus / AM

Embaixador chinês e empresários visitam o Acre para firmar parcerias

A China é um país com economia muito aberta e já se tornou referência em comércio exterior, ou seja, ela é um mercado enorme para o mundo. O país já é o maior parceiro comercial do Brasil e consome muitos produtos brasileiros, principalmente agropecuários. A China importa cada vez mais madeira fabricada na América do Sul e já é o maior consumidor de açúcar do Brasil. E os chineses estão no Acre, de olho no peixe, suíno, aves, carne bovina. O Acre tem potencial para exportar para o mercado chinês a partir da rota do Pacífico e foi esse potencial que uma comitiva de empresários chineses, liderada pelo embaixador da China no Brasil, Li Jinzhang veio conhecer. O grupo, que veio prospectar novos negócios, se reuniu na manhã desta segunda-feira, 11, com o governador Tião Viana, no Palácio Rio Branco. “Nós vimos que o crescimento econômico é a base do desenvolvimento social, e que, assim como na China, os acreanos dão valor às pessoas. A economia se desenvolve para criar condições melhores para o povo. Os indicadores acreanos de saneamento, educação, empregos são muito bons e isso também é um ponto em comum com a China”, disse o embaixador chinês. Li Jinzhang acrescentou que tanto a indústria de madeira quanto a de açúcar tem encontrado atenção especial no Acre. “O fato de estar no interior do Brasil poderia ser uma desvantagem, mas vocês souberam transformar isso em vantagem porque o centro comercial do mundo hoje quer fazer negócios pelo Pacífico. Queremos fortalecer ainda mais as cooperações que existem e aproveitar melhor as oportunidades”, comentou o embaixador. 

A agenda da comitiva chinesa no Acre teve início com uma apresentação sobre o estado e os indicadores apontados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). O Acre está investindo dois milhões de dólares entre 2011 e 2014, além dos investimentos na região, como a hidrelétrica do Madeira o projeto nacional para a ferrovia. O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) tem sido contínuo nos últimos anos. A taxa de desemprego é a terceira melhor do país. Os resultados na área social também são visíveis. O Acre está entre os cinco estados do país com menor taxa de mortalidade infantil e foi o que mais reduziu o número de mortes nos últimos dez anos. “Esta é a segunda visita que um embaixador chinês faz ao Acre e dessa vez, acompanhado de uma comitiva de empresários, dirigentes de bancos, falou de uma riqueza de um U$ 1, 7 trilhão por ano e o interesse total em investir na nossa região, em associação com os empresários acreanos. O embaixador sentiu segurança jurídica, viu plataforma de investimento muito oportuna e certamente o resultado será uma parceria”, observou o governador Tião Viana.

A comitiva chegou ao Acre através da rodovia do Pacífico, para conhecer a estrada. “Estamos a 1,5 mil quilômetros do Pacífico, mais de três mil do Atlântico, falam também numa ferrovia como associação empresarial. Mas o que importa é que o Acre está 14 dias a menos para chegar à China, do que a rota que passa pelo Canal do Panamá. Isso é uma vantagem comparativa nas relações econômicas futuras”, explicou Tião Viana. A deputada federal Perpétua Almeida, vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, acompanhou a agenda. “A China é o principal parceiro comercial do Brasil e o Acre é um estado que tem se esforçado para melhorar suas relações comerciais, se desenvolver economicamente, e precisamos de parceiros como a China, que possam vir aqui, investir, gerar emprego”. Os 
chineses vão conhecer a Zona de Processamento de Exportação (ZPE), o complexo de piscicultura e os investimentos agroindustriais da região do Alto Acre.  (Fonte: Agência de Notícias do Acre)


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MERCADO AUTOMOTIVO

Wolfsburg / Alemanha

Vendas da Volkswagen sobem em outubro apesar de "incertezas" em mercados

A alemã Volkswagen disse que as vendas em sua principal marca de carros de passeio cresceram 2% em outubro "apesar de uma continuada incerteza econômica". As vendas da marca Volkswagen subiram para 511.400 carros e veículos utilitários esportivos (SUVs) ante 501.400 um ano antes, disse a empresa sediada em Wolfsburg. As vendas nos primeiros dez meses do ano tiveram alta de 3,4% para 4,88 milhões de unidades com crescimento de dois dígitos na China, o maior mercado da Volkswagen, mais do que compensando uma queda de 5,3% na Europa. A divulgação das vendas do grupo, incluindo a divisão de carros de luxo Audi e a de esportivos Porsche, é esperada para o final desta semana.  (Agência Reuters)


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SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO

Rio de Janeiro  RJ

Pão de Açúcar espera alta de 30% nas vendas de alimentos no fim de ano

A divisão alimentar do Grupo Pão de Açúcar (GPA) deve ver um crescimento de 30% nas vendas nos meses de novembro e dezembro em comparação à média dos demais meses de 2013, afirmou o gerente geral de planejamento e infraestrutura logística da companhia, Luciano Lobo. Em entrevista publicada ontem, dia 12/11, no site do GPA, o executivo afirmou que a companhia contará com um aumento de 20% no número de veículos para a temporada de fim de ano. A frota atual é de cerca de 1.600 unidades. Já o quadro de funcionários deverá subir 15%, completou. Hoje, o varejo alimentar do GPA possui 18 centros de distribuição no país, responsáveis pelo abastecimento de 700 lojas. Durante o verão, explicou Lobo, a companhia usará outros dois centros temporários, repetindo uma estratégia adotada nos últimos três finais de ano para fazer frente ao aumento da demanda. As instalações ficam localizadas no Rio de Janeiro e na região da Baixada Santista, em São Paulo.   (Agência Reuters)


São Paulo / SP

Comércio varejista deve crescer 4,5% em 2013

As consultas ao banco de dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) cresceram 4,11% em outubro. Foi o melhor resultado desde abril, quando as consultas relacionadas às vendas a prazo haviam aumentado 7,34%. "O crescimento das vendas verificado em outubro interrompe a trajetória de crescimento moderado e em desaceleração nos últimos meses", cita o "Indicador de vendas e de inadimplência" com dados de outubro, divulgado nesta terça-feira, 12, em Brasília. Outro bom fator foi o recuo de 1,17% no volume de consumidores inadimplentes em outubro em relação ao mesmo mês do ano passado, considerando pagamentos com mais de 90 dias de atraso.
Diante dos mais recentes resultados, com a presença de elementos positivos, CNDL e SPC avaliam que o comércio varejista deve fechar o ano crescendo 4,5%, já descontada a inflação. "É menor que o resultado apresentado no ano passado e também inferior ao que prevíamos no começo do ano, mas o suficiente para apresentar, mais uma vez, um desempenho bastante superior ao PIB nacional", cita o presidente do CNDL, Roque Pellizzaro Junior.

Na comparação com setembro, as vendas a prazo apresentaram uma alta de 3,18%. No acumulado do ano - de janeiro a outubro de 2013, ante mesmo período do ano passado -, a alta foi de 4,39%. O número é obtido a partir das consultas realizadas para compras a prazo e pagamento em cheque.
"Entendemos que o bom crescimento de 4,11% em relação ao mesmo período do ano anterior, verificado em outubro, não tende a ser frequente nos próximos meses", cita o estudo.

O presidente do CNDL destaca que o varejo não conta, atualmente, com os mesmos fatores macroeconômicos que ajudaram a aquecer o setor nos anos anteriores. Ou seja, já passou a época dos altos índices de crescimento da empregabilidade, forte expansão da renda real e larga oferta de crédito mais barato.

O crescimento do Natal - A CNDL e o SPC Brasil preveem ainda bons números para o comércio no Natal de 2013. O volume de consultas ao SPC, inclusive, deve crescer 5% na comparação com o final do ano passado. Essa perspectiva foi apresentada pelo presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior. Até agora, no entanto, a alta estimada no número de consultas era de 4,5%. O valor médio dos gastos, entretanto, deve cair entre 5% e 10%, variando de acordo com a área varejista. "Estou bastante esperançoso com as vendas de Natal deste ano", disse Pellizzaro Junior, destacando que, apesar de uma perspectiva positiva para a data, ela será menos dependente do crédito. "A tendência do mercado de crédito é prazos menores, evitando comprometimento do orçamento do consumidor", explicou o dirigente. Segundo ele, o comerciante já conseguiu organizar os estoques, em relação ao que se percebia no início do ano.

De acordo com o presidente do CNDL, o tíquete médio será mais baixo justamente porque o consumidor deverá optar por parcelamento em prazos mais curtos, para assim fugir dos juros altos. Mas isso não é mau sinal, adverte Pellizzaro Junior. Conforme o presidente do CNDL, resultados mais otimistas nas vendas têm sido observados desde o Dia das Crianças, em outubro. "Outros fatores ajudaram as vendas a crescerem. A gente vem percebendo desde o início do ano o aumento da renda. As convenções coletivas de trabalho apontam ganhos reais de 2% a 3%, a maioria delas, nos últimos dois meses", disse Pellizzaro Junior. Mas ele destacou: o ainda mais importante é que houve uma desaceleração na alta dos preços. "A inflação dos alimentos deu uma esfriada em agosto, setembro", comemorou. 
(Agência Estado)


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TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação - São Paulo / SP

Insourcing é uma boa opção?

O movimento de 'insourcing' – trazer de volta para dentro da empresa os serviços de TI que se encontravam terceirizados – pode ser visto em algumas grandes empresas. Porém, pode ser mais complicado do que a hora de definir pela terceirização dos recursos de TI. Trazer a estrutura de volta para a empresa pode custar mais do que foi investido para contratar os serviços terceirizados. Na conta final incidem taxas de quebra de contrato, preparo das instalações para abrigar a execução dos serviços, bens compartilhados, migração de aplicativos, capacitação de mão de obra e outras transições, como contratação de mais profissionais e as licenças de software. “É imprescindível entender a lacuna existente entre o que você está habilitado para fazer e assimilar se a empresa tem condições de preencher o que falta”, diz Bob Mathers, diretor da consultoria especializada em outsourcing Compass Management Consulting.

O especialista elenca oito pontos que precisam ser levados em conta no momento de optar pelo insourcing:

1. Objetivos - Um bom ponto de partida é definir o que se quer atingir com o insourcing, ou seja, espera-se economia, melhores serviços, ou aumentar a dinâmica dos processos? Definidas as respostas para esses questionamentos é chegada a hora de avaliar a atual estrutura da organização e de descobrir se ela possui os requerimentos necessários. Comparar o custo total implicado na transição com o investimento necessário para manter a terceirização é outra tarefa que deve ser atendida. Uma boa análise da questão leva em torno de três meses e requer dezenas de revisões.

2. Avaliação de custos - No levantamento de custos envolvidos ao reincorporar as funções outrora terceirizadas, a honestidade e as margens de cálculo são absolutamente críticos. Existe uma série enorme de itens na composição do cálculo, entre eles, o quanto isso pode impactar em aumento da conta de energia elétrica, qual o custo para compra de hardware e de software e o investimento para capacitação de pessoal. Questões legais devem ser igualmente apreciadas. Nesse caso entram na conta os custos para encerrar o contrato, a renovação das licenças e os acordos de manutenção. “Também faz sentido pensar no investimento mensal requerido para a manutenção dos serviços. É comum as empresas subestimarem esse valor”, ressalta Mathers. Pode ser especialmente complicado avaliar a capacidade dos funcionários na empresa e quantificar os novos recursos necessários para realocar ou contratar novos empregados.

3. Questões contratuais - Se haverá despesas com taxas de quebra de contrato, é melhor pensar nisso. Muitos instrumentos abrigam cláusulas para a proteção das partes em caso de quebra ou encerramento antes do previsto. A empresa contratada pode realizar investimentos enormes para assumir algumas tarefas e livrar-se dessas despesas contraídas é complicado.

4. Conhecimentos - Ao decidir pela terceirização, a empresa contratada e a contratante devem reunir as equipes técnicas para definir prioridades e requerimentos. A decisão de realizar os serviços na empresa devolve às costas da organização o peso de definir essas questões. Provavelmente muitos dos técnicos que estavam na empresa quando essa decidiu terceirizar os serviços, agora estão trabalhando para essas companhias e não é de responsabilidade da empresa contratada desenvolver uma solução sob medida. Procurar alguém com profundo conhecimento da estrutura da organização é a saída para estabelecer um bom quadro do que precisa ser feito.

5. Suporte - “Independente da estratégia adotada, é importante considerar demandas futuras”, diz Mathers. Desenvolver uma perspectiva futura acerca das condições financeiras e de negócios e estudar de que maneira os serviços reintegrados vão atender à empresa nesse momento faz todo o sentido.

6. Fonte dos problemas - Se o fator motivador para o insourcing for uma decepção com o prestador de serviços, há a necessidade de uma profunda reflexão. “Jamais esqueça que o cliente faz as coisas serem o que são. A não ser que você passe um bom tempo identificando onde foi que participou na construção dessa insatisfação, corre o risco de enfrentar o mesmo problema em pouco tempo”, sinaliza Mathers.

 7. Apoio interno - Nada é mais fatal para reintegrar processos do que a falta de compreensão por parte de executivos em cargos de chefia na organização. O ideal é envolver o board nas discussões sobre a manobra o quanto antes. É fundamental garantir que os projetos em andamento não sejam afetados pela decisão.

8. ROI - Cada serviço terceirizado envolve entre 20 e 30 variáveis. Em um nível macro, à complexidade de realizar o insourcing devem ser integrada a questão de quanto da estrutura da empresa foi efetivamente transferida para o prestador de serviços. Saber, por exemplo, se a base de dados está abrigada na empresa contratada ou nos servidores internos é fundamental. No que se refere ao ROI, para cada processo de insourcing, devem ser calculados até 6 meses, no caso de processos complexos, esse prazo vai de 9 a 14 meses.  (Fonte: Stephanie Overby, CIO/EUA)

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INFRAESTRUTURA e LOGISTICA


São Paulo / SP

Gol reduz prejuízo em 36,3% no terceiro trimestre

A Gol, segunda maior empresa aérea brasileira em participação de mercado, conseguiu reduzir seu prejuízo no terceiro trimestre deste ano em 36,3% em relação a igual período do ano passado. A companhia teve um resultado negativo de R$ 197 milhões no terceiro trimestre, ante perdas de R$ 309,4 milhões entre julho e setembro de 2012, informou na tarde de ontem, dia 12/11. A redução dá sequência ao recuo do prejuízo da companhia no segundo trimestre, quando ficou quase 40% menor em relação a igual período de 2012. Os resultados vêm recebendo impulsos de aumento de preços de passagens e redução de custos depois que a empresa cortou voos e funcionários. 

No terceiro trimestre, o yield (indicador de preços de passagens aéreas) cresceu 28,4% na comparação anual, e assim o crescimento da receita, indicador conhecido no setor como "Prask", subiu 21,1% na mesma base de comparação. "Para os próximos meses, enxergamos menor crescimento de Prask e yield dado a forte base de comparação de igual período no ano passado", disse a Gol em seu relatório de resultados. Impulsionada pelo avanço do Prask, a receita líquida trimestral registrou crescimento de 12,2% na comparação anual, para R$ 2,23 bilhões, diante de um cenário de redução de oferta no mercado doméstico de 7%.

O resultado financeiro da companhia foi de R$ 186,8 milhões negativos, alta de 140,3% ante 2012, afetado pelos resultados de hedge, que totalizaram uma despesa de R$ 40,9 milhões frente a uma receita de R$ 43,8 milhões no mesmo trimestre de 2012, disse a Gol. Houve, porém, melhora do resultado operacional (Ebit), que atingiu R$ 37 milhões no terceiro trimestre, ante prejuízo de R$ 200,7 milhões um ano antes. O Ebitdar (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e leasing de aeronaves) cresceu 287,3% na mesma base de comparação, a R$ 372,5 milhões.  (Agência Reuters)


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TELECOM

São Paulo / SP

Lucro da Oi cai 71% no 3º trimestre a R$ 172 milhões

A operadora de telecomunicações Oi apresentou uma queda de 70,7 por cento no lucro líquido do terceiro trimestre, ante igual período de 2012, totalizando 172 milhões de reais, informou a empresa na noite de ontem, dia 12/11. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) totalizou 2,139 bilhões de reais entre julho e setembro, queda de 2,3 por cento sobre igual período do ano passado.  (Agência Reuters)


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MÍDIA, MKT e COMUNICAÇÃO

Da redação - Porto Alegre / RS

Penso Ideias divulga ações pela Assessoria de Imprensa 

A agência de comunicação Penso Ideias, em Porto Alegre (RS), está trabalhando com a Assessoria de Imprensa da WH Comunicação, representada pela jornalista Aline Wolff da Fontoura. A Penso Ideias tem como foco a estratégias de comunicação que aproximam marcas de pessoas. Uma das ações, recentemente divulgada, é o tapume que cobre o esqueleto da nova biblioteca do Unilasalle Canoas, a ser inaugurada em março do próximo ano pela construtora Lamb. Até lá, a ação da agência transformou o canteiro de obras em um espaço de troca de livros, com uma estante anexa ao tapume que promove a socialização da informação.


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TURISMO  e GASTRONOMIA


Da redação - Porto Alegre / RS

Merluza Austral é o novo prato do lunch menu do Outback Steakhouse

Leve e delicioso, o peixe é finamente temperado, grelhado e servido com molho Remoulade. O Outback Steakhouse oferece a seus clientes mais uma opção de prato saudável no horário do almoço. Nesta semana, o Lunch Menu ganhou o prato Merluza Austral, um maravilhoso peixe proveniente das águas frias do Pacífico Sul, de carne macia, finamente temperado e grelhado.
A novidade é servida com o molho Remoulade, acompanhamento perfeito a base de mostarda, maionese e um mix de temperos exclusivos do Outback que torna o prato ainda mais saboroso. Outra opção é o molho de camarões Scampi que, caso escolhido, somará R$ 4 ao valor do prato.
Com baixo teor de gordura e rica em omega-3, a Merluza Austral será servida de segunda a sexta-feira, das 12h às 15h, por R$ 39,90, combinada com uma entrada (salada ou sopa do dia) e um acompanhamento a escolha do cliente. Uma ótima opção são os legumes a vapor.  (Fonte: Amorim Comunicação)




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