Edição 973 | Ano V

Brasília / DF

Desonerações custarão R$ 24 bilhões ao próximo governo

O pacote de 47 medidas de desoneração tributária adotadas pelo governo federal apenas neste ano deixará uma "herança" de quase R$ 24 bilhões ao próximo presidente da República, segundo estimativa oficial da Receita Federal para esses gastos indiretos em 2015. O valor equivale, por exemplo, ao orçamento do programa Bolsa Família para este ano, de R$ 23,2 bilhões.
A conta dos estímulos econômicos deve somar quase R$ 28 bilhões em isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios tributários em 2014, ainda na gestão Dilma Rousseff, de acordo com cálculos do Fisco.
O governo tenta, desde 2010, reanimar a economia com uma dose cavalar de subsídios e isenções, incluindo as previdenciárias. No acumulado até setembro, a Receita Federal contabiliza R$ 58,1 bilhões em desonerações tributárias, sobretudo em razão da retirada de impostos sobre as folhas de salários, reduções de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e da Contribuição de Intervenção sobre Domínio Econômico (Cide) dos combustíveis.
O Ministério da Fazenda estima chegar a R$ 80 bilhões em desonerações de tributos até o fim de 2013. "É uma estimativa inicial. Pelo andamento das coisas, deve ser maior do que isso", disse um fonte da área tributária sobre as previsões para 2015.
Desde a semana passada, o mercado financeiro vem apostando que o Banco Central terá que elevar os juros mais do que o previsto inicialmente devido a um suposto descontrole dos gastos do governo, que pressionam a inflação. A desconfiança foi reforçada pela divulgação de um déficit de R$ 9,04 bilhões, antes do pagamento de juros da dívida, nas contas públicas em setembro.

Alimentos - Um dos principais itens a reduzir a arrecadação de impostos no primeiro ano de mandato da nova gestão será a desoneração de PIS/Cofins da cesta básica, cujo custo está previsto em R$ 8,3 bilhões. Anunciada em março, e com prazo de validade indeterminado, a medida zerou a alíquota para vários produtos, como carnes bovina, suína, ovina, caprina, de aves e de peixe, café, açúcar, óleo de soja, manteiga, margarina e até sabão, pasta de dente, fio dental e papel higiênico.
Outra conta pesada para 2015, estimada em R$ 4,1 bilhões, é a redução da base de cálculo de PIS/Cofins Importação, incluída na lei que reabriu prazos para o refinanciamento de dívidas (Refis). Com a lei, o governo passou a calcular o total devido apenas sobre o valor aduaneiro, e não mais sobre o ICMS e as próprias contribuições. Publicada em maio deste ano, a Lei n.º 12.859, com validade até 2017, também significará forte redução na arrecadação, projetada em R$ 2,42 bilhões em 2015. Derivado da Medida Provisória n.º 613, o texto reduziu as alíquotas de PIS/Cofins para a importação e a produção de químicos, como etano, propano e butano, entre outros. A medida também instituiu o crédito presumido para a importação e produção de etanol, cujo custo tributário está estimado em R$ 1,46 bilhão em 2015. Também terão impacto relevante no próximo governo a zeragem das alíquotas de PIS/Cofins sobre serviços de transporte coletivo municipal de passageiros, previsto em R$ 1,58 bilhão, e a prorrogação da alíquota zero sobre trigo (farinha, pré-mistura e pão) e massas - R$ 1,3 bilhão. Da mesma forma, deve afetar a receita o aumento do limite de faturamento bruto, de R$ 48 milhões para R$ 72 milhões, para opção pela tributação pelo regime do lucro presumido, que tem previsão inicial de R$ 1,08 bilhão.  (Agência Estado)


Roma / Itália

Estudo aponta que vai faltar vinho no mundo com deficit é de 3,6 bilhões de garrafas

O mundo está prestes a vivenciar uma escassez global de vinho. A avaliação alarmante foi divulgada na semana passada por pesquisadores da Morgan Stanley Research. De acordo com relatório da instituição, já em 2012, a oferta mundial de vinho não superou a demanda. Houve uma sub-oferta de aproximadamente 300 milhões de caixas da bebida - ou 3,6 bilhões de garrafas -, que deveriam ter sido produzidas a mais para suprir a ânsia do mercado. Foi o maior deficit dos últimos 40 anos. Segundo o Morgan Stanley, o pico da produção mundial foi alcançado em 2004, com a oferta superando a demanda em 600 milhões de caixas. Desde então, o fornecimento vem caindo. Só na Europa, responsável por cerca de metade do vinho consumido no mundo, a queda registrada na produção desde 2004 foi de 25%, e de 10% só no ano passado. Para os pesquisadores, entre as principais causas da diminuição da produção estão a ocorrência de condições climáticas desfavoráveis no continente europeu e a prática de alguns produtores de destruir parte das vinícolas para evitar superprodução e achatamento de preços.

Na contramão da queda de fornecimento, tem aumentado o consumo mundial da bebida, impulsionado principalmente por Estados Unidos, China e Rússia. Os EUA, inclusive, são considerados hoje o segundo maior consumidor mundial de vinho, atrás apenas da França. Já a China aparece em quinto lugar no ranking global de bebedores. Em curto prazo, a conseqüência da diminuição de produção e aumento do consumo, segundo o relatório, será a redução dos estoques, com uma maior saída de vinhos de safras antigas.

Para especialista, é errado avaliar a situação do vinho como crítica - Para estudiosos do setor, a análise do Morgan Stanley, porém, é considerada especulativa e irreal. Michele Fino, professor de Direito Romano da Universidade dos Estudantes de Ciência Gastronômica de Pollenzo, diz que é errado atribuir uma classificação de "estado crítico" para bens de consumo como o vinho. "O vinho não é um elemento essencial à vida, como o grão e o cereal. Por isso, aplicar a lógica do grão para falar de vinho é errado. O vinho é um produto hedonístico [relacionado à busca por prazer], que tem uma grande tradição e um grande valor cultural", dsse. Segundo o especialista em gastronomia, graças a esses valroes, sempre defverá haver espaço no mercado mundial para o vinho. "Mas ele não se tornará um bem necessário. Isso é impossível. Vive-se sem vinho, e vive-se inclusive bem. Nós acreditamos apenas que se vive melhor com um pouco de vinho."
(Fonte: Patrícia Araújo, Agência UOL)

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP

Dieese aponta carne e tomate pressionam cesta básica em outubro

Carne, tomate, pão francês, leite e manteiga foram os produtos da cesta básica que mais subiram em outubro, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) (veja galeria abaixo) . Os itens registraram aumento na maioria das 18 localidades pesquisadas pela entidade. Segundo o Dieese, a elevação do preço da carne reflete o impacto da entressafra, "uma vez que as más condições das pastagens no inverno reduzem a quantidade de animais para abate", comentou, em nota. A carne é o produto de maior peso na cesta e apresentou variações entre 0,51% em Brasília e 6,55% em Recife. Apenas duas capitais registraram retração no preço do produto: Manaus (-0,65%) e Florianópolis (-0,26%).

A alta no valor do tomate em 15 capitais em outubro é explicada pelo clima no momento da colheita e, segundo o Dieese, indica uma trajetória de recuperação do baixo preço do item nos meses anteriores. O tomate subiu 52,2% no Rio de Janeiro, 51,46% em Vitória e 41,38% em Florianópolis. As menores elevações foram observadas em Belém (0,33%) e Natal (0,64%). Os recuos foram verificados em João Pessoa (-6,11%), Campo Grande (-3,47%) e Manaus (-2,53%).

A elevação do preço do pão francês oscilou entre 0,35% em Vitória e 4,44% em Salvador. Houve redução no preço do pão em Goiânia (-3,36%), Natal (-0,59%) e Recife (-0,26%). O movimento de alta do produto reflete o aumento do seu principal insumo, o trigo. De acordo com o Dieese, o preço do trigo vem subindo desde setembro devido ao excesso de chuva nas lavouras do Rio Grande do Sul. No caso do leite, a alta nos preços ao consumidor em 13 das 18 capitais pesquisadas foi influenciada pelo aumento dos valores no atacado e também pela valorização dos derivados do produto. O valor do leite teve variações entre 0,33% em João Pessoa e 4,60% em Campo Grande. Houve diminuição em Goiânia (-3,41%), Porto Alegre (-1,67%), Recife (-1,47%), Rio de Janeiro (-1,14%) e Belém (-0,30%).

A manteiga, por ser derivada do leite, apresentou alta em 11 capitais. Foram registrados os maiores aumento em Curitiba (4,80%) e Belém (4,17%). As reduções mais expressivas ocorreram em Florianópolis (-6,14%), Manaus (-3,12%) e Porto Alegre (-2,62%).

Arroz e feijão - Itens do prato típico do brasileiro, o arroz e o feijão foram destaques de queda na pesquisa de outubro. O feijão mostrou redução em 15 localidades, sendo as mais expressivas em Aracaju (-13,28%), São Paulo (-11,48%) e Natal (-10,95%). Os aumentos foram verificados em Vitória (4,70%), Curitiba (1,13%) e Rio de Janeiro (0,68%). Segundo o Dieese, a terceira safra de feijão vem abastecendo o mercado e garantindo a redução dos preços.

Já o preço do arroz caiu em nove cidades em outubro e ficou estável em quatro (Rio de Janeiro, Vitória, Manaus e Natal). As maiores reduções ocorreram em Florianópolis (-4,18%), João Pessoa (-1,80%) e Recife (-1,18%). O aumento do arroz variou de 0,84% (Belo Horizonte e Fortaleza) a 3,20% (Goiânia). "A oferta da terceira safra ainda reduziu o preço do arroz em algumas localidades e os produtores não apresentaram interesse em comercializar o alimento pelo valor de mercado considerado baixo", explicou o Dieese. No mês passado, a cesta básica subiu no mês de outubro em 15 das 18 capitais pesquisadas. As maiores altas foram registradas no Rio de Janeiro (5,86%), em Curitiba (4,80%), Porto Alegre (4,35%) e Vitória (4,06%). As quedas mais expressivas foram registradas em João Pessoa (-2,06%), Manaus (-1,23%) e no Recife (-0,08%).

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

São Paulo / SP

BM&FBovespa tem lucro 1,8% maior no terceiro trimestre

A BM&FBovespa registrou lucro líquido atribuído aos acionistas de R$ 281,6 milhões no terceiro trimestre de 2013, alta de 1,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Por outro lado, em relação ao intervalo imediatamente anterior, o lucro caiu 19,7%. Já o lucro líquido ajustado ficou em R$ 403,7 milhões no período, alta de 0,8% em relação a igual período do ano passado, mas queda de 14% na relação trimestral. A receita líquida no período ficou em R$ 535,4 milhões, o que representou um aumento de 2,6% em relação ao mesmo intervalo do ano passado. Em relação à receita apresentada no segundo trimestre, houve recuo de 10,7%. Ainda em seu demonstrativo financeiro, a companhia apresentou uma margem operacional de 63,7% no trimestre passado, ante 66,5% do mesmo período do ano passado e de 70,5% no trimestre imediatamente anterior. "Apresentamos mais um trimestre sólido, com crescimento de receitas apesar das condições de mercado", afirmou, no documento que acompanha o demonstrativo financeiro da empresa, o presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto. "Mantivemos o foco no controle de despesas no terceiro trimestre, permanecendo em linha com o orçamento previsto para o ano. Além disso, 
recompramos mais de 0,5% das ações em circulação da companhia, reafirmando nosso compromisso de retornar valor a nossos acionistas", completa, ainda no documento, Eduardo Refinetti Guardia, Diretor Executivo de Produtos e de Relações com Investidores.  (Agência Estado)



HOJE na Ásia:

Bolsas asiáticas caem antes de eventos importantes

As ações no mercado asiático fecharam os pregões de hoje, dia 8/11, em queda diante da especulação de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) poderá reduzir os estímulos em breve. Ontem os EUA anunciaram um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,8%, acima da projeção de uma alta de 2,0% e superior ao resultado do trimestre anterior, de 2,5%. O Fed condicionou o início da retirada dos estímulos à melhora dos dados econômicos. Agora, o foco do mercado se volta para o relatório mensal de emprego dos EUA, a ser publicado ainda hoje.
A atenção nos próximos passos da política monetária norte-americana ofuscou os dados da China. Durante a madrugada a China divulgou um superávit comercial de US$ 31,1 bilhões em outubro, superando a projeção de US$ 23,9 bilhões. Em setembro, o superávit havia sido de US$ 15,2 bilhões.
O índice Xangai Composto perdeu 1,1%, para 2.106,13 pontos, e o Shenzhen Composto fechou em baixa de 1,3%, aos 977,88 pontos.
Até o pregão de segunda-feira ainda há muitas informações na China para o mercado avaliar. Além dos números de inflação, de vendas no varejo e de produção industrial, as lideranças políticas conduzirão um encontro durante o fim de semana que poderá definir uma nova agenda de política econômica para a próxima década.
"O que o mercado mais teme é a incerteza, e com mudanças desconhecidas na política à frente, talvez mesmo incluindo a aceleração nas aprovações de ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês), muitos investidores decidiram ficar de fora do mercado", disse Deng Wenyuan, analista na Soochow Securities.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em queda de 0,6%, para 22.744,39 pontos. O destaque corporativo ficou por conta das ações da China Cosco Holdings, em queda de 5% após a empresa anunciar que um de seus executivos está sendo investigado por "departamentos relevantes" do país.
Na Austrália, o mercado também fechou em baixa, apesar da projeção de crescimento mais fraca traçada pelo Banco da Reserva da Austrália (RBA, na sigla em inglês) ser compensada pelo reforço de que a autoridade monetária manterá um viés de queda nas taxas de juros. Com o temor de uma redução dos estímulos nos EUA, o índice S&P/ASX 200 perdeu 0,4%, para 5.400,7 pontos.
O movimento de queda também foi visto nos outros mercados da região. Nas Filipinas, onde um forte tufão obrigou a evacuação de 125 mil pessoas, o índice PSEi caiu 1,3% e atingiu os 6.355,18 pontos, enquanto em Taiwan o índice Taiwan Weighted perdeu 0,7%, para 8.229,59 pontos, e na Coreia do Sul o índice Kospi perdeu 1,0%, aos 1.984,87 pontos. 


ONTEM no Brasil:

Ibovespa tem 3a queda, guiada por Vale, por apreensão com Fed e fiscal

A Bovespa emendou a terceira queda no pregão de ontem, dia 7/11, com seu principal índice caindo ao menor nível em quase um mês, diante da apreensão com a situação fiscal brasileira e o futuro do programa de estímulos monetários nos Estados Unidos, ofuscando o otimismo com o corte de juros do Banco Central Europeu.

- O Ibovespa caiu 1,21 por cento, a 52.740 pontos, menor patamar desde 9 de outubro. 
- O giro financeiro do pregão foi de 8,5 bilhões de reais.

Análise 1 - Os investidores se mostraram cada vez mais nervosos sobre o futuro do programa de estímulo econômico do Federal Reserve, banco central norte-americano. Os temores ganharam fôlego na sessão após dados mostrarem que a economia norte-americana cresceu 2,8 por cento na taxa anualizada no terceiro trimestre, acima do esperado. Porém, o relatório mostrou fraqueza nos gastos do consumidor, reforçando a ansiedade dos investidores antes da divulgação de dados sobre o mercado de trabalho na sexta-feira. Além disso, agentes do mercado temem uma piora na nota de crédito do Brasil, depois do desempenho fiscal de setembro ter praticamente enterrado as chances do setor público cumprir a meta de superávit primário do ano. "Estrangeiros estão na ponta comprada e são muito sensíveis a um eventual rebaixamento", afirmou o analista-chefe da Corretora Magliano, Henrique Kleine. A ação preferencial da mineradora Vale, que iniciou o pregão em alta, fechou em queda de mais de 3 por cento, mesmo após a companhia ter divulgado forte resultado trimestral na véspera. O papel encerrou o mês passado em alta de 7,2 por cento, contra valorização de 3,66 por cento do Ibovespa, com investidores já antecipando resultados fortes.

Análise 2 - Pela manhã, o Ibovespa chegou a subir mais de 1 por cento, após decisão do Banco Central Europeu (BCE) de reduzir a taxa básica de juros para nova mínima histórica de 0,25 por cento ao ano, diante da desaceleração inesperada na inflação e da fraca recuperação econômica da zona do euro. "Teoricamente, a decisão pode contribuir para uma melhora na situação do nível de atividade da Europa, o que acaba beneficiando o mundo como um todo", afirmou o analista de renda variável João Pedro Brugger, da Leme Investimentos. "E, com o dinheiro mais barato e a maior injeção de liquidez, o dinheiro não necessariamente vai para o mercado produtivo, pode migrar para mercados de risco maior". O analista acrescentou, contudo, que é difícil medir em termos da economia real até que ponto a Europa pode se recuperar.

Os destasques - Além da Vale, a preferencial da Petrobras e PDG Realty ficaram com as principais pressões negativas sobre o Ibovespa. Já a Usiminas exerceu a maior pressão de alta, seguida por Eletropaulo, 
que anunciou na véspera lucro líquido trimestral de 27 milhões de reais. Dentre as outras companhias que divulgaram resultados trimestrais entre o fechamento da véspera e a abertura desta sessão, Kroton, Braskem e Cosan subiram e Ultrapar e Telefônica Brasil caíram.



ONTEM nos EUA:

Bolsas americanas fecharam em baixa

Wall Street fechou em queda os pregões de ontem, dia 7/11, apesar da bem-sucedida estreia do Twitter na bolsa e de um relatório sobre o crescimento dos Estados Unidos que superou as expectativas.

- O Dow Jones Industrial Average caiu 152,90 pontos (0,97%) a 15.593,98.
- O S&P 500 teve queda de 23,34 (1,32%) a 1.747,15.
- O índice tecnológico Nasdaq Composite Index caiu 74,61 (1,90%) a 3.857,33.

Análise - Os mercados caíram apesar das ações do Twitter terem se valorizado mais de 70% em relação ao preço inicial de 26 dólares. O Departamento de Comércio informou nesta quinta-feira que a economia cresceu a uma taxa anual de 2,8% no terceiro trimestre, muito acima do 1,9% esperado pelos analistas. Especialistas disseram que os grandes números mascararam a fraqueza nos gastos com consumo e em outras áreas. Contudo, "o mercado está olhando para este dado como um número forte", disse David Levy da Kenjol Capital Management. O mercado se questiona se o relatório sobre o PIB influencia o calendário do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de reduzir seu programa de compra de títulos mensal de 85 bilhões de dólares, disse Levy.
As quedas registradas na bolsa antecedem o relatório mensal de empregos dos Estados Unidos que é publicado hoje. As expectativas sobre o crescimento dos empregos são baixas, mas um relatório surpreendentemente positivo pode persuadir o mercado de que o Fed reduzirá suas injeções de liquidez mais cedo, dizem analistas. O mercado de títulos subiu. O rendimento dos títulos do Tesouro a 10 anos caíram a 2,61% em relação aos 2,64% do dia anterior, enquanto o dos títulos a 30 anos registraram queda de 3,73% frente a 3,77%.


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INDÚSTRIA

São Paulo / SP

Fitch mantém rating da Marfrig

Depois de colocar a nota de crédito da Marfrig em revisão para possível rebaixamento em junho, a agência de classificação de risco Fitch informou hoje que concluiu o processo de avaliação, mantendo o rating de empresa de carnes em “B”, e agora com perspectiva estável. De acordo com a Fitch, a mudança de perspectiva para a Marfrig deve-se à venda da Seara Brasil e da Zenda para JBS, por meio da transferência de R$ 5,8 bilhões em dívidas, e à estratégia de crescimento anunciada pela direção da empresa que prevê o retorno da geração de caixa esperado pelo mercado, com fluxo de caixa positivo a partir de 2015.
A Fitch informa que a nova avaliação sobre o rating da companhia reflete a expectativa de que o índice de alavancagem da Marfrig recuará de maneira orgânica — ou seja, sem a necessidade de venda de ativos — para algo abaixo de 4 vezes no fim de 2015. As avaliações da Fitch estão em linha com os “guidances” divulgados pela Marfrig no mês passado. Em comunicado, a Fitch diz que não prevê aquisições importantes nos próximos 18 meses, uma vez que a direção da Marfrig terá de concentrar suas atenções na geração de caixa da empresa.
De acordo com a agência, a incapacidade de cumprir a prometida geração de caixa positiva a partir de 2015, mantendo a alavancagem acima de 4 vezes, é um dos fatores que poderia mudar a perspectiva para o rating da companhia. Em contrapartida, uma elevação do rating pode acontecer caso a Marfrig seja capaz de, no médio prazo, ampliar a rentabilidade da companhia e registrar fluxo de caixa consistentemente positivo, reduzindo a alavancagem e o endividamento bruto e líquido.Hoje, as ações da Marfrig voltaram a ter forte queda na BM&FBovespa. Às 16h12, os papéis caíam 7,14%, a R$ 4,16.
(Agência Valor)


Rio de Janeiro / RJ

Lucro da Randon salta 508% no 3º trimestre

O grupo de implementos rodoviários Randon teve forte alta no lucro no terceiro trimestre, com maior demanda do mercado de veículos comerciais e de carga devido à boa safra agrícola do ano. O lucro líquido da empresa atingiu 78,65 milhões de reais no de julho a setembro, avanço de 508,5 por cento na comparação anual, informou a companhia na tarde de ontem, dia 7/11. "A produção permaneceu aquecida, preenchendo bom espaço da capacidade instalada", disse a empresa no relatório, citando a boa safra agrícola de 2013, que contribuiu para o aumento das vendas de caminhões e veículos rebocados.
A receita líquida da empresa somou 1,13 bilhão de reais, alta anual de 29,2 por cento, com destaque para o crescimento das receitas do mercado interno, que subiram 36,8 por cento. A receita consolidada do segmento de veículos e implementos subiu 32,4 por cento, para 591,3 milhões de reais. Já as receitas com autopeças subiram 26 por cento. O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia foi de 176,3 milhões de reais, alta de 127,4 por cento sobre o mesmo período do ano anterior. "O otimismo no campo permanece para o próximo exercício e as primeiras expectativas apontam novamente para crescimento da safra 2013/2014", disse a empresa. A Randon afirmou continuar focada na geração de caixa livre visando a redução de seu endividamento líquido, que atingiu 
1,2 bilhão de reais em nove meses, o equivalente a 2,31 vezes o Ebitda dos últimos doze meses. Apesar dos resultados positivos no trimestre, a Randon encerrou setembro com participação de mercado de 28,8 por cento, representada por 14.736 unidades produzidas, abaixo da fatia de 30,7 por cento do mesmo período de 2012.  (Agência Reuters)


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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP

FAO afirma que preço das carnes manteve-se estável em outubro

Em outubro passado, o índice FAO de preços dos alimentos ficou próximo dos 206 pontos, aumentando 2,7 pontos (ou 1,3%) em relação a setembro, mas ainda permanecendo 11 pontos (5,3%) abaixo do valor registrado em outubro de 2012. As carnes, em particular, não participaram do aumento ocorrido no mês, pois, conforme a FAO, o índice de 184,2 pontos de outubro foi apenas 0,15% superior ao de setembro. 
Porém, o movimento dos preços alcançou de forma diferente as quatro carnes que compõem o índice FAO: carnes bovina e ovina valorizaram-se no mês, enquanto as de frango e suína registraram movimento inversamente proporcional - daí a estabilidade observada. Explicando os desempenhos opostos, a FAO cita que a redução de preço das carnes suína e de frango é justificada pelo menor custo das matérias-primas alimentares. Já a alta das outras carnes decorre da limitada disponibilidade de produto no mercado internacional. Um detalhe a ressaltar é a similaridade atual dos três índices de preço contidos no gráfico abaixo. 
Em outubro de 2012, por exemplo, o índice relativo aos grãos (matérias-primas para rações) foi quase 40% superior ao das carnes, além de ficar 17% acima do índice geral dos alimentos. No mês passado ficou negativo em relação ao índice geral (-4%) e apenas 11% acima do índice de preço das carnes.  (Fonte: AviSite)



Da redação - São Paulo / SP

Frango Vivo: poder de compra do avicultor diminui em outubro

O poder de compra do avicultor em relação à sua principal matéria-prima, o milho, diminuiu em relação ao mês anterior. Em outubro foram necessários 149 kg de frango vivo para adquirir uma tonelada da matéria-prima, perda mensal de 2% no poder de compra. Mas a perda é pequena se considerado que setembro foi a melhor relação do ano para o avicultor que desembolsou somente 146 kg de frango vivo para adquirir uma tonelada de milho. Bem diferente de maio quando o avicultor teve que “entregar” 251 kg de frango para adquirir o mesmo volume. Em relação a outubro de 2012 a relação é extremamente favorável ao avicultor. O poder de compra foi superior a 46%, visto que em outubro do ano passado o avicultor precisou do equivalente a 218 kg de frango para adquirir a mesma quantidade do produto.  (Fonte: AviSite)


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MERCADO AUTOMOTIVO


Da redação -  São Paulo / SP

Honda Automóveis do Brasil tem o melhor mês de outubro da sua história

A Honda Automóveis do Brasil (HAB) registrou o seu melhor resultado de vendas para o mês de outubro desde que iniciou a produção no país, há 16 anos. Ao todo, foram emplacados no período 13.317 carros, superando a marca histórica de 13.209 registrada em outubro de 2012. O mês também foi marcado pelo maior market share de 2013, de 4,3%. O principal destaque do período foi o Honda Civic, veículo que segue como líder absoluto da categoria de sedãs médios e que atingiu o melhor desempenho em vendas de toda sua história no país. Foram vendidas 7.158 unidades, ultrapassando assim o último recorde do modelo, alcançado em 2008, quando foram comercializados 6.798 carros. Hoje, o Civic possui 34,2% de share do seu segmento e figura como o 10º colocado no ranking nacional.

O Fit também atingiu números expressivos de vendas no mês de outubro: foram registrados 3.028 emplacamentos, um crescimento de 40,1% no comparativo com o mês anterior. Complementando o bom desempenho do portfólio da Honda Automóveis, o City obteve um aumento de 32,6% em relação a setembro, com a venda de 1.980 unidades, e a CR-V avançou 15,9%, com 1.135 veículos comercializados. “A Honda Automóveis do Brasil atravessa um ótimo momento no país, com crescimento contínuo desde o início 2012, considerado, até então, o melhor ano da história da marca no mercado brasileiro. Esse cenário positivo é reflexo da força da marca Honda e do nosso compromisso com a qualidade de nossos produtos e serviços, além da recente renovação de todo o nosso line-up. Com os novos investimentos que estamos realizando no país, para construção de um novo Centro de Pesquisa & Desenvolvimento e de uma segunda fábrica de automóveis, seguiremos avançando rumo aos nossos objetivos”, ressalta Roberto Akiyama, diretor executivo da empresa. 
(Fonte:  FSB Comunicações – Agência Institucional da Honda South America)


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SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO


São Paulo / SP

Zucchi chega ao Brasil

A marca italiana Zucchi, de roupa de cama, mesa e banho, acaba de desembarcar no Brasil. Em menos de 20 dias abriu três lojas no país: duas em São Paulo e uma em Brasília. Até 2018, a empresa pretende ter de 15 a 20 pontos de venda aqui. Entre lojas da Zucchi (mais sofisticada) e de uma segunda marca, o grupo têm 120 unidades só na Itália. "O Brasil, onde já investimos mais de € 2,5 milhões, é nossa prioridade no exterior, pela semelhança cultural e pelo crescente número de consumidores de alto padrão", diz o CEO da empresa, Ricardo Carradori. "Depois vem a China, onde fechamos anteontem com uma empresa de lá para distribuição em 3.000 pontos", afirma Carradori.
No Brasil, onde a empresa entrou sem representantes, um jogo de lençóis pode sair por R$ 3.100 (os linho amassado). Farão sucesso no Brasil? "Na China, não fazem", conta ele. "As pessoas deixaram o campo e associam o tecido à simplicidade. Querem lençol de seda. Ninguém dorme em seda na Itália." Para o Brasil, fizeram especialmente lençóis em tamanho "king size", inexistentes em solo italiano. Parte de um grande grupo que produz os tecidos, artigos para a alta hotelaria e para outras grifes, a Zucchi tem um acervo de blocos com design para impressão - um registro de três séculos de cultura têxtil que ainda estampa os produtos. O faturamento é de 160 milhões de euros.



Da redação -  São Paulo / SP

Faturamento do mercado de brindes deve aumentar cerca de 20% no primeiro semestre de 2014 

Com a aproximação da Copa do Mundo, mais empreendedores se preparam para atender a demanda de produtos para o período. Movimentado por datas comemorativas, festas e grandes eventos, o setor de brindes está entre os mais promissores para quem deseja abrir um negócio. Segundo estimativas da Associação Brasileira de Brindes (ABrinde),  o faturamento do setor deve aumentar 20% até junho de 2014, em razão do campeonato. Somente no ano passado, o segmento atingiu cerca de R$ 6,5 bilhões.  
O setor já se prepara para o aumento das vendas. A empreendedora Ângela Casella adquiriu duas máquinas da Compacta Print e atua no segmento de brindes há dois anos. Com a aproximação da Copa do Mundo, ela passou a pesquisar quais tipos de produtos poderá fabricar, já que muitos símbolos devem ser licenciados. “Estamos fazendo um levantamento, pensando em alternativas viáveis para investirmos”, comenta.
A Compacta Print, companhia que comercializa equipamentos para pequenos empreendedores para a produção de diversos produtos prevê aumento de 30% nas compras de insumos até o final do ano, em razão do evento. “Os empreendedores estruturados já estão adquirindo as matérias-primas para a fabricação dos produtos, para que consigam atender à grande demanda do período”, explica Victor Cortez, diretor de marketing da empresa.
A companhia também estima crescimento na comercialização de máquinas no período que antecede a Copa do Mundo. “Muitas pessoas percebem o potencial desse segmento e a variedade de produtos que é possível trabalhar mesmo após o evento, e aproveitam para investir no sonho do negócio próprio”, comenta. De acordo com o executivo, a organização tem a expectativa de aumentar em 50% as vendas de equipamentos somente no primeiro semestre de 2014.  (Fonte: Misasi Comunicação) 


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - Brasília / DF

Brasil fecha acordo para exportar R$ 4 bilhões em milho à China

Com o acordo, o Brasil vai vender o equivalente a R$ 4 bilhões do grão para o país asiático. Temer e sua comitiva participam no país de eventos oficiais e reuniões com empresários brasileiros e chineses. “O protocolo que assinamos hoje amplia o leque de produtos de alta qualidade e de preço competitivo que o Brasil pode propiciar à China”, disse o vice-presidente, comemorando a parceria com os chineses. A decisão foi tomada durante sessão plenária da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), instância política de mais alto nível de diálogo regular entre os dois países.
A ampliação do agronegócio brasileiro para a China foi um dos principais assuntos da terceira reunião da Cosban. Em discurso após o encontro, o vice-presidente disse que recebeu das autoridades chinesas a indicação de que o processo de suspensão de embargo da carne bovina brasileira será concluído. “Por isso, acordamos com as autoridades chinesas a mais rápida realização de visitas técnicas também com vistas à habilitação de novos estabelecimento exportadoras de carnes bovinas, suínas e de aves”, disse.
A partir do acordo, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vai emitir um Certificado Fitossanitário para amparar as exportações a serem feitas. De acordo com o Mapa, a China vem importando volumes crescentes do cereal nos últimos anos e o Brasil tem perspectivas de se tornar um dos maiores fornecedores de milho para a China. “No ano passado, as exportações brasileiras do produto foram 19,8 milhões de toneladas”, informa o ministério em nota.

Ainda segundo o Mapa, um grupo de trabalho (GT) será criado para tratar de biotecnologia agrícola e biossegurança, “o que facilita os entendimentos entre o Mapa e as autoridades chinesas nas questões envolvendo produtos geneticamente modificados”.  O vice-presidente disse que o GT vai facilitar atividades como a habilitação de novos tipos de sementes. Temer, que foi escolhido pela presidenta Dilma Rousseff para representar o Brasil nas questões comerciais com outros países, tem também a missão de atrair investimentos chineses em empresas brasileiras. Segundo ele, os brasileiros receberam com “grande agrado [a notícia] do interesse da China em investimentos na área de energia e toda infraestrutura”.
Em entrevista à Agência Brasil antes de embarcar, o vice-presidente disse que o fato de as estatais chinesas CNPC e Cnooc participarem do consórcio que venceu a licitação para explorar o petróleo do Campo de Libra significa abertura para que outras empresas venham para o Brasil. “Temos projetos de infraestrutura extraordinários. Basta dizer que vamos ter 7.500 quilômetros de rodovias que queremos duplicar, ferrovias, especialmente na questão do trem-bala, e sabemos que a China é um dos principais países onde se desenvolveu a tecnologia dos trens de alta velocidade, e temos aeroportos, que vamos conceder à iniciativa privada”, disse na ocasião, acrescentando que a preocupação de investidores com a burocratização dos contratos brasileiros será superada.

O novo diretor da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Paulo Sérgio Oliveira Passos, acompanha o vice-presidente na comitiva. Passos foi ministro dos Transportes e deve assumir a presidência da empresa em breve. Segundo a EPL, este é o maior programa de investimentos em logística no Brasil, por meio do qual 7 mil quilômetros de rodovias e 10 mil quilômetros de linhas férreas devem ser concedidos ao setor privado. Durante a visita, Temer participou ontem (5) do Fórum para a Cooperação Econômica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, em Macau, região que ficou sob domínio de Portugal durante mais de 400 anos. “Faço votos para que a meta a que nos propomos de elevar nossas trocas comerciais para US$ 160 bilhões até 2016 seja atingida de forma exitosa”, disse na ocasião a representantes de Portugal, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Timor Leste e Cabo Verde.
Amanhã, Temer será recebido em Pequim pelo presidente chinês Xi Jinping. Na capital chinesa, o vice-presidente se encontra com um grupo de empresários brasileiros e chineses. Além de Antônio Andrade, os ministros da Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp; da Secretaria de Aviação Civil, Wellington Moreira Franco, e os secretários executivos do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, Ricardo Schaefer, e de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, participam da comitiva do vice-presidente.  (Fonte: Agência Brasil)



Da redação - São Paulo / SP

Exportações brasileiras de carne de frango in natura crescem em outubro

De acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações brasileiras de carne de frango in natura atingiram um volume de 319,6 mil toneladas em outubro de 2013. O resultado representa um aumento de 2,9% sobre o mesmo mês de 2012. Na comparação com setembro deste ano, o aumento é ainda maior - 15,1%. No entanto, no acumulado dos últimos 12 meses, informa a Secex, o volume exportado caiu 2,0% sobre igual período anterior. 

Exportações Brasileiras de Carne de Frango in natura (toneladas):

Mês 2011/2012 2012/2013 (a=100)
  (a)    (b)

Novembro 321.787 279.633 86,9
Dezembro 319.851 314.244 98,2
Janeiro 293.710 259.874 88,5
Fevereiro 257.024 263.651 102,6
Março 335.865 296.489 88,3
Abril 298.504 307.424 103
Maio 338.399 313.281 92,6
Junho 287.931 289.877 100,7
Julho 278.640 311.359 111,7
Agosto 284.529 303.990 106,8
Setembro 281.372 277.550 98,6
Outubro 310.520 319.575 102,9
Totais 3.608.132 3.536.947 98

(Fonte: Secex. Elaboração: Jox.)


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TI, WEB e e-COMMERCE


São Paulo / SP

Varejo eletrônico dribla caos logístico do País com parcerias

O varejo eletrônico encontra no encarecimento do frete o maior entrave para operar no Norte e Nordeste do País. Visando driblar o caos logístico e os altos custos, as empresas apostam nas parcerias para atuar nessas regiões. A Netshoes, por exemplo, firmou acordo com os Correios. Segundo a empresa, como "os Correios chegam a todo o País", não há dificuldades na entrega. Somada à parceria, houve a ampliação dos centros de distribuição, que ajudaram na redução de despesas do grupo. A Netshoes também tem outras 15 empresas de entrega que ajudam na distribuição de seus pedidos, conforme explicou a diretora de operações (COO) Graciela Tanaka. "Temos nos nossos centros de distribuição (CD) postos avançados de atendimentos dos Correios, que são pequenas agências em que os pedidos saem roteirizados direto para os caminhões e os aviões de carga, além de outras 15 empresas nas quais dividimos as entregas pelo volume dos pacotes", explicou a executiva.

Outra medida adotada para que as encomendas feitas pelo site chegassem no menor tempo possível ao consumidor foi a inauguração de um novo CD, sendo o terceiro da empresa, localizado no Recife. "Como temos um País de dimensão continental, estruturamos o novo espaço e o inauguramos em 2012. Ele acaba de completar um ano em Recife", diz Graciela.O resultado das iniciativas foi a ampliação do Entrega Super Expressa em Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda e Rio de Janeiro (a mercadoria chega no mesmo dia); a redução do tempo de entrega pela metade para as regiões Norte e Nordeste e redução dos custos com logísticos. "Pagamos bem menos para despachar uma bicicleta, por exemplo, de Recife para alguma região do Norte. Com certeza, se a mercadoria saísse de São Paulo, o custo se tornaria muito mais alto", explicou a executiva.

Questionada sobre como o custo do frete afeta o consumidor, Graciela explicou que só impactará quando o cliente quiser ter o pedido entregue no mesmo dia. Para promover a experiência de consumo positiva, a Netshoes oferece diversas modalidades de entrega, sendo elas: frete grátis; Sedex, entre outros. Todos os investimentos e aportes recebidos pela empresa foram válidos. Com toda essa estrutura montada, a Netshoes administra hoje mais de 20 lojas virtuais diferentes, como a da Mizuno, a da liga de basquete americana (NBA) no México e a do Esporte Clube Bahia. Em 2012, o faturamento da empresa foi de R$ 1 bilhão e novos centros de distribuição não estão descartados. "Fazemos planejamentos anuais, se sentirmos a necessidade de um novo espaço, investiremos com certeza", concluiu Graciela. (Fonte: DCI)


Da redação - São Paulo / SP

Office Web Apps permite agora edição em tempo real

O Office Web Apps, versão baseada na web do pacote de produtividade da Microsoft, agora permite que os usuários co-editem documentos em tempo real, uma ferramenta que o rival Google Docs já possui há mais de dois anos. Até agora, as pessoas podiam editar documentos do Office Web Apps em conjunto, mas as mudanças precisavam ser salvas para que outros colaboradores pudessem vê-las. Com o novo recurso, os usuários poderão ver as modificações dos outros assim que elas forem feitas. “A edição colaborativa de documentos é um recurso muito útil para qualquer aplicativo de produtividade e algo que vai se tornar cada vez mais popular à medida que as equipes ficarem mais distribuídas”, afirma o analista da consultoria Osterman Research, Michael Osterman. Além disso, a Microsoft também adicionou o recurso de auto-save para o app do Word do Office Web Apps – os outros aplicativos do pacote, Excel, PowerPoint e OneNote, já tinham esse recurso.


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ENERGIA

Da redação - São Paulo / SP

Lucro líquido da Cosan sobe 4,8% no 3º trimestre, para R$ 317 milhões

A Cosan, companhia com atuação na área de energia e infraestrutura, registrou lucro líquido antes dos acionistas não controladores de R$ 317 milhões no terceiro trimestre, uma alta de 4,8% frente aos R$ 302,4 milhões reportados um ano antes. Considerando-se o resultado final após essa participação, a Cosan obteve lucro líquido de R$ 208,8 milhões, com queda de 26,3% na comparação com o registrado um ano antes. A companhia obteve receita líquida de R$ 2,43 bilhões no intervalo, com alta de aproximadamente 300% na comparação anual. Já o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou R$ 722,6 milhões entre julho e setembro, com crescimento de 86,8%. Conforme a companhia, foram considerados 100% dos resultados de Comgás, Rumo, Lubrificantes e Especialidades, Radar e do segmento Outros Negócios no resultado consolidado. A partir de 1º de abril, os resultados da Raízen Energia e Combustíveis são apresentados na linha de Equivalência Patrimonial, considerando-se participação proporcional de 50%.
(Fontes: Assessoria de Imprensa da Cosan e Idea Online)


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MÍDIA, MKT e COMUNICAÇÃO

Da redação - Porto Alegre / RS

Penso Ideias leva experises do mercado publicitário à mesa de debates 

Agregar conhecimento para reciclar conceitos é o objetivo de um evento bimestral que acontece na Penso Ideias. Em uma mesa, a conversa é solta entre equipes da agência e convidados experientes do mercado, presentes para promover a troca de informações, melhorias e processos. O último encontro, dia 30/10, foi com os palestrantes Ricardo Baptista e Patrícia Carneiro. A abordagem sobre a interação entre as áreas de Planejamento e Criação na construção de marcas fortes aqueceu os participantes. “Nesses eventos exploramos diversas visões do mercado buscando agregar conhecimento na bagagem dos nossos profissionais. Assim, executamos de forma mais completa a missão de qualificar a nossa equipe e estimulá-la a pensar formas de alcançar o público, promovendo relacionamentos e experiências ainda mais impactantes entre marcas e pessoas”, explica a diretora da Penso, Carolina Batista.  (Fonte: WH Comunicação)


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MERCADO LUXO


Da redação - Rio de Janeiro / RJ

Apartamento no Rio custa R$ 61 milhões e tem 16 vagas na garagem

A rede de hotéis Hyatt está construindo um prédio residencial de alto padrão na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, foi construído em um terreno de 44.974,71m²; (...)

(LEIA NA ÍNTEGRA)


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