Edição 972 | Ano V

Brasília / DF

Gastos sociais do governo passaram dos R$ 20 bilhões

Não são apenas receitas abaixo do esperado que derrubam as contas do Tesouro Nacional neste ano: a área econômica também cometeu erros de proporções inéditas nas projeções de despesas. Na área social em particular, os programas de Previdência e amparo aos trabalhadores tiveram seus gastos subestimados em mais de R$ 20 bilhões -ou quase um ano de Bolsa Família. Tais benefícios têm pagamento obrigatório e montantes estimados no Orçamento. As estimativas oficiais, atualizadas a cada bimestre, ainda estão longe dos resultados observados no ano. Contava-se, na lei orçamentária, com uma expressiva redução do deficit da Previdência. O buraco, que precisa ser coberto pelo Tesouro, cairia dos R$ 40,8 bilhões de 2012 para R$ 33,2 bilhões. A previsão alimentou a tese oficial de que as três principais despesas federais estariam em queda, repetida até o mês passado pela presidente Dilma Rousseff (as outras são os juros da dívida e a folha de pessoal).

O deficit previdenciário, porém, está em alta desde o início do ano, e os pagamentos de aposentadorias, pensões e auxílios têm crescido acima das expectativas. Só até setembro, faltaram R$ 47,6 bilhões no caixa do INSS, um aumento de espantosos 21,5% sobre o resultado do mesmo período em 2012. Os gastos cresceram a um ritmo de 13,1%, em vez dos 10,3% projetados -aplicada sobre montantes que superam os R$ 300 bilhões anuais, a diferença é grande. A despeito dos sucessivos pacotes de desoneração tributária, as receitas da Previdência não têm se comportado mal, com alta de 11,5%; o governo, no entanto, contava com uma alta de 14,6%. Mesmo com o evidente descompasso com os resultados do ano, a projeção oficial para o deficit só mereceu uma modesta revisão no mês de julho, quando foi elevada para R$ 36,2 bilhões. Em setembro, o valor foi elevado em exatos R$ 12 milhões.

O seguro- desemprego - A estimativa errada que mais tem movimentado a área econômica nos últimos dias é a dos gastos com o seguro-desemprego, que crescem apesar de o mercado de trabalho mostrar indicadores historicamente favoráveis. Acreditava-se que o seguro e o abono salarial, outro programa financiado pelo FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), consumiriam R$ 40,3 bilhões no ano, pouco acima dos R$ 38,9 bilhões do ano passado. No período de 12 meses encerrado em setembro, os dois programas já haviam desembolsado R$ 44 bilhões -naquele mês, a estimativa para o ano subiu para R$ 41,8 bilhões; neste mês, como o governo já adiantou, a conta irá a cerca de R$ 47 bilhões. O governo acredita pelo menos desde 2011 que há abusos na concessão do benefício, mas nunca os gastos haviam se distanciado tanto das previsões. No ano passado, foi preciso ampliar as verbas do seguro-desemprego em R$ 1 bilhão.  
(Fonte: Gustavo Patu, Agência Folha)


São Paulo / SP

Redes sociais e Google ganham muito com jornais e dão pouco em troca

Diretores de grandes jornais do país reafirmaram sua posição crítica em relação a Facebook e Google em evento em São Paulo para discutir os novos paradigmas da comunicação do Brasil. Os grandes jornais retiraram seu conteúdo do site Google News, e "O Globo" não publica mais links no Facebook, apenas chamadas para suas reportagens. "Eu vejo apenas um lado ganhando. As redes sociais se valem desse conteúdo de mais valor produzidos pelos meios profissionais, monetizam isso, mas devolvem pouco de volta", afirmou Sérgio Dávila, editor-executivo da Folha, em seminário promovido pelo Inma (International News Media Association).

Ricardo Gandour, diretor de conteúdo
do jornalEstado de S. Paulo
A visão é compartilhada por Ricardo Gandour, diretor de conteúdo do "Estado de S. Paulo", e Ascânio Seleme, diretor de Redação do "Globo". Para Gandour, existe uma ilusão, porque Facebook e Google são empresas privadas que estão ganhando dinheiro com o conteúdo produzido por meio do investimento dos grandes veículos de comunicação. "O Facebook está usando dados dos nossos leitores, do jeito que eles estão consumindo informações para ganhar dinheiro com isso. É mais uma maneira de tirar dinheiro dos jornais", afirmou Marta Gleich, diretora de Redação da "Zero Hora". Segundo Dávila, é preciso encontrar um novo equilíbrio nessa relação -audiência que os jornais ganham com o acesso gerado nessas redes não é suficiente para igualar o que o Facebook e Google ganham com o conteúdo dos jornais. 

Na França, o Google pagará 60 milhões de euros aos jornais franceses e continuará indexando o conteúdo em sua página. Os diretores debateram novas maneiras de gerar receitas em uma época de migração dos leitores do conteúdo impresso para o on-line - que cria novas fronteiras entre o conteúdo comercial e editorial. Dávila mostrou a experiência do "paywall", implantado na Folha em 2012, e afirmou que os principais temores foram superados. Segundo ele, a audiência aumentou, os assinantes aderiram ao novo modelo e a publicidade digital cresce a taxas de dois dígitos. O editor-executivo reafirmou no evento a necessidade de separação entre os setores comercial e editorial para a manutenção da qualidade do conteúdo.  (Agência Folha)


Brasília / DF

Receita abre consulta do sexto lote de restituição do Imposto de Renda

A Receita Federal abre amanhã, dia 8/11, a partir das 9h, a consulta do sexto lote de restituições do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF) 2013. Poderão também ser consultados os lotes residuais referentes aos exercícios de 2012 a 2008. Segundo nota divulgada na tarde de ontem, dia 6/11, pela Receita, 2.129.401 de contribuintes receberão a restituição referente a esse lote e o valor será creditado em 18 de novembro, totalizando R$ 2,1 bilhões. Desse total, R$ 2,036 bilhões referem-se a restituições do exercício de 2013, que já virão acrescidas de 5,16% da taxa Selic do período de maio a novembro deste ano. As restituições dos lotes residuais de exercícios anteriores totalizam R$ 63,710 milhões para o pagamento de 30.633 contribuintes. Para realizar a consulta e saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na internet ( www.receita.fazenda.gov.br ) ou ligar para o Receitafone (146). A restituição ficará disponível no banco por um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio da internet, mediante formulário eletrônico — Pedido de Pagamento de Restituição —, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato de Processamento da DIRPF.  (Agência Estado)


Da redação - São Paulo / SP

Jantar de Gala beneficente arrecada R$ 550 mil

O Instituto Ronald McDonald comemora o sucesso da quinta edição do Jantar de Gala, que aconteceu no dia 24 de outubro, no espaço Rosa Rosarum em São Paulo. O evento, cujo objetivo arrecadar recursos para aumentar os índices de cura do câncer infantojuvenil em todo o país, arrecadou R$ 550 mil. Na cerimônia, estavam presentes Woods Staton, presidente e CEO da Arcos Dorados, Jose Valledor, presidente da Arcos Dorados no Brasil, Francisco Neves, superintendente do Instituto Ronald McDonald, o jornalista da TV Record, Celso Zucatelli como mestre de cerimônia e alguns empresários e executivos. A atração principal ficou por conta do tenor Jorge Durian, que fez um dueto com Giovanna Maira,  cantora que perdeu a visão devido a um câncer na infância. Os artistas interpretaram canções de sucesso para mais de 550 convidados.

Em suas quatro edições, através do patrocínio de empresas socialmente responsáveis, foram arrecadados cerca de R$2 milhões, recursos destinados a projetos em benefício de crianças e adolescentes com câncer. Entre as empresas patrocinadoras em 2013 estavam: Arcos Dourados, Marfrig, Santander, Amil, Bradesco, Advocacia Krakowiak, Taterka, ABFM, AON, Banco do Brasil, Benício Advogados, Carino Ingredientes, Coca-Cola, Comfrio, Creata, Dixie Toga, Dupont, Ecolab, Griffith Laboratories, Intertek, Ideal Work, Icatu Seguros, Kerry, JBS, Lefosse Advogados, Martin Brower, McCain, Multilixo, Nestlé, Outback, PWC, Sadia, Sealed Air, The Marketing Store, Ticket e Unilever.

O Jantar de Gala Instituto Ronald McDonald é realizado com muito sucesso em outros países da América Latina e do mundo. No Brasil, o evento teve a sua primeira edição em dezembro de 2009 quando toda arrecadação foi revertida para a reforma do ambulatório do Hospital do Câncer de Cuiabá (MT). Desde então, o encontro firmou-se como uma das principais fontes de captação de recursos para projetos em prol do combate ao câncer infantojuvenil, assim como o McDia Feliz, o Invitational Golf Cup Instituto Ronald McDonald e a campanha dos cofrinhos. Em 2012, os recursos arrecadados com o patrocínio de mais de 50 empresas beneficiaram a conclusão da Casa Ronald McDonald Jahu.  (Fonte: S2Publicom)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP

IGP-DI recua em outubro

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 0,63%, em outubro. A variação registrada em setembro foi de 1,36%. Em outubro de 2012, a variação foi de -0,31%. A variação acumulada em 2013, até outubro, é de 4,51%. Em 12 meses, o IGP-DI variou 5,46%. O IGP-DI de outubro foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 31 do mês de referência.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 0,71%, em outubro. No mês anterior, o índice apresentou variação de 1,90%. O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de 0,50%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 0,42%. O principal responsável por esta aceleração foi o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -5,94% para -2,12%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 0,84%, ante 1,32%, no mês anterior.

O índice do grupo Bens Intermediários apresentou taxa de variação de 0,11%, ante 2,01%, no mês anterior. O principal responsável por este recuo foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 2,89% para 0,22%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de 0,11%. No mês anterior, a variação foi de 2,22%.

No estágio das Matérias-Primas Brutas, a taxa de variação passou de 3,55%, em setembro, para 1,69%, em outubro. Os destaques no sentido descendente foram: soja (em grão) (7,51% para 0,97%), aves (8,49% para 2,32%) e milho (em grão) (1,23% para -2,19%). Em sentido ascendente, vale mencionar: minério de ferro (4,79% para 5,78%), bovinos (2,46% para 3,31%) e suínos (9,92% para 12,01%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,55%, em outubro, ante 0,30%, no mês anterior. Seis das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A contribuição de maior magnitude para o avanço da taxa do índice partiu do grupo Alimentação (0,14% para 0,93%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de -12,54% para 0,91%.

Também foram computados acréscimos nas taxas de variação de outras cinco classes de despesa: 

- Educação, Leitura e Recreação (0,11% para 0,50%);
- Saúde e Cuidados Pessoais (0,43% para 0,57%);
- Habitação (0,51% para 0,58%);
- Comunicação (0,20% para 0,47%); e 
- Despesas Diversas (0,09% para 0,25%).

Os itens que mais contribuíram para estes movimentos foram: passagem aérea (-0,95% para 9,94%), medicamentos em geral (0,15% para 0,27%), aluguel residencial (0,63% para 0,80%), tarifa de telefone móvel (-0,43% para 1,10%) e alimentos para animais domésticos (-0,14% para 1,89%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos Transportes (0,07% para -0,01%) e Vestuário (0,86% para 0,72%) registraram decréscimo em suas taxas de variação. Para estas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: gasolina (-0,24% para -0,63%) e calçados (0,96% para 0,23%), nesta ordem.

O núcleo do IPC registrou variação de 0,41%, em outubro. Em setembro, a taxa foi de 0,45%. Dos 85 itens componentes do IPC, 37 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 12 apresentaram taxas abaixo de 0,00%, linha de corte inferior, e 25 registraram variações acima de 0,93%, linha de corte superior. Em outubro, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 69,23%, ante 63,91%, no mês anterior.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em outubro, taxa de variação de 0,26%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,43%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,55%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,91%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não registrou variação pelo terceiro mês consecutivo.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

Nova Iorque / EUA

Twitter entra na Bolsa com ação a 26 dólares

O Twitter fará sua estreia na Bolsa de Nova York com a ação a 26 dólares, revela uma mensagem divulgada pelo microblog na noite de ontem, dia 6/11. A empresa prevê lançar 70 milhões de títulos "TWTR" no New York Stock Exchange, visando captar 1,82 bilhão de dólares. Uma opção de venda de 10,5 milhões de ações adicionais pode ser apresentada no prazo de 30 dias, elevando o total captado a 2,1 bilhões de dólares. Sobre a base de 555 milhões de títulos em circulação após a entrada na Bolsa (incluindo a opção adicional) e ao preço de 26 dólares, o Twitter valeria algo em torno de 14,4 bilhões de dólares.

O preço de lançamento é superior à faixa oficialmente prevista pelo Twitter na segunda-feira, entre 23 e 25 dólares, mas está abaixo da previsão de alguns meios especializados, que apontavam 27 dólares. "Os investidores veem as redes sociais e o setor móvel como indispensáveis, e não será surpresa (...) que a demanda supere a oferta", comentou Eden Zoller, analista da Ovum.
O valor previsto de 1,82 bilhão de dólares está longe dos 16 bilhões captados em maio pelo Facebook, que detém o recorde de entrada na Bolsa para o setor tecnológico nos Estados Unidos.

A entrada do Google em Wall Street captou 1,92 bilhão de dólares, em agosto de 2004. O valor de 14,4 bilhões de dólares para o Twitter é muito para um grupo que jamais registrou lucro (prejuízo de 134 milhões de dólares nos nove primeiros meses de 2013) e cuja base de usuários é significativamente menor que a do Facebook. "É crucial para o Twitter reagir rápida e eficazmente após entrar na Bolsa (...) e melhorar seu crescimento e rentabilidade", adverte Zoller, apontando para a "urgência" de se incrementar a renda com publicidade fora dos Estados Unidos.  (Agence France Presse / AFP)



HOJE na Ásia:

Bolsas asiáticas caem antes de eventos e indicadores

Os mercados asiáticos encerraram as negociações em queda, na espera por importantes eventos nos próximos dias e por pressões no noticiário local. Os EUA publicarão o relatório mensal de emprego amanhã, um indicador muito aguardado para avaliar se o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) terá condições para reduzir o programa de estímulos. Durante o fim de semana as atenções se voltarão para a Terceira Sessão Plenária do Partido Comunista da China, quando as principais lideranças do país devem revelar uma agenda de reformas para a próxima década.

Na China, além da reunião dos líderes, os investidores aguardam indicadores importantes, como a balança comercial e o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de outubro, que serão divulgados amanhã. O índice Xangai Composto fechou em baixa de 0,5%, aos 2.129,40 pontos, assim como o Shenzhen Composto perdeu 1,2%, para 1.011,26 pontos, e o Hang Seng recuou 0,7%, atingindo 22.881,03 pontos. As apertadas condições de liquidez no sistema bancário da China também estão pressionando as bolsas. Os quatro principais bancos estatais da China estenderam a menor quantidade de novos empréstimos em yuan em outubro, informou o Shanghai Securities News.

Em Hong Kong, as ações da Lenovo chamaram atenção pela valorização de 2,1% depois de a empresa reportar um aumento de 36% no lucro líquido, superando as expectativas do mercado.

As perdas também foram registradas em outras regiões na Ásia. Nas Filipinas, o índice PSEi perdeu 0,6% e caiu para 6.435,2 pontos, no menor nível em três semanas. Na Coreia do Sul, o índice Kospi fechou em baixa de 0,5%, aos 2004,04 pontos, enquanto em Taiwan o índice Taiwan Weighted fechou praticamente com a mesma pontuação do dia anterior, aos 8.283,71 pontos. Na Austrália, o S&P/ASX 200 cedeu 0,2%, atingindo os 5.422,0 pontos. As ações do setor bancário pressionaram as negociações na Austrália após serem negociadas ex-dividendo, isso é, quando os acionistas não têm mais o direito a receber a distribuição de dividendos. As ações da Australia & New Zealand Banking Group e da National Australia Bank caíram 4,2% e 3,4%, respectivamente. 


ONTEM no Brasil:

Bovespa cai pelo segundo dia com decepção com cenário fiscal

O principal índice acionário brasileiro teve sua segunda baixa seguida no pregão de ontem, dia 6/11, em meio ao nervosismo quanto à situação fiscal do Brasil e à política monetária dos Estados Unidos, com destaque para o recuo de papéis de bancos e da PDG Realty, após a incorporadora ter divulgado prejuízo trimestral.

- O Ibovespa recuou 0,83 por cento, a 53.384 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 7,5 bilhões de reais.
- O índice brasileiro fechou na contramão dos norte-americanos Dow Jones e S&P 500, aprofundando a perda de 1,11 por cento da véspera, quando atingiu seu menor nível em quase um mês.

Análise 1 - "Vários fatores somados estão gerando esse movimento: tanto balanços de companhias mais fracos, quanto a perspectiva de números norte-americanos que podem ditar a política de redução de incentivos e a piora das contas brasileiras", afirmou o economista Fausto Gouveia, da Legan Asset. A queda foi guiada por ações de bancos como Itaú Unibanco, Banco do Brasil e Bradesco, conforme o mercado continuava se ressentindo do cenário fiscal do país. O desempenho fiscal em setembro, divulgado na quinta-feira, praticamente enterrou as chances de o setor público cumprir a meta de superávit primário do ano, despertando preocupações quanto à nota de crédito do país. "As taxas de juros voltaram a se elevar ao longo da curva e alguns setores começaram a reagir mal, como o imobiliário e o de consumo. Estamos tendo uma ligeira maior aversão ao risco com ativos domésticos", afirmou o economista Daniel Cunha, da XP Investimentos No cenário externo, permanecia a espera pela divulgação na sexta-feira do relatório de emprego dos Estados Unidos, cujo resultado deve ser determinante na decisão do banco central local sobre quando reduzir seu programa de estímulos à economia. Do lado corporativo, PDG Realty recuou com força, após a construtora ter divulgado na noite da véspera prejuízo trimestral de 111,3 milhões de reais, ante lucro de 27,1 milhões de reais no mesmo período de 2012. "Os números vieram abaixo das estimativas. O resultado foi impactado pelo menor número de lançamentos e alto nível de cancelamento das vendas e projetos", afirmou o diretor da Ativa Corretora, Ricardo Correa, em relatório.

Análise 2 - A mineradora MMX foi outro destaque de queda. A ação recuou nos últimos três pregões, depois de ter registrado alta de 41,67 por cento na quinta-feira passada. Em comunicado enviado ao mercado na sexta, a mineradora disse desconhecer "a causa exata das oscilações registradas na cotação de suas ações", mas citou "possíveis especulações de mercado" após ter vendido o controle do Porto Sudeste.
A queda do Ibovespa foi contida pela forte alta dos papéis da gigante exportadora Vale, que divulga seus números trimestrais após o fechamento do mercado. Analistas consultados pela Reuters esperam que o lucro da mineradora praticamente dobre no terceiro trimestre na comparação anual. Gafisa foi outro destaque positivo durante todo o pregão, após a incorporadora divulgar que seu lucro mais que triplicou no terceiro trimestre deste ano. Contudo, o papel devolveu a maior parte dos ganhos e fechou com variação positiva de 0,35 por cento. Fora do índice, se destacaram os papéis de OSX Brasil e Lupatech.
A OSX recuou 18,75 por cento. A empresa de construção naval confirmou reportagem da Reuters na véspera sobre acordo com bancos para rolagem de empréstimo-ponte de 461 milhões de reais, operação que dá força para que a companhia faça um iminente pedido de recuperação judicial, segundo fontes próximas do assunto. Já a Lupatech disparou 28,21 por cento, após o anúncio de que o Conselho de Adminstração da empresa aprovou plano de reestruturação da dívida, incluindo proposta de troca de 85 por cento das debêntures e bônus perpétuos por ações.


ONTEM nos EUA:

Dow Jones bate novo recorde, e Nasdaq fecha no vermelho em NY

O Dow Jones fechou com um novo recorde em Wall Street, no pregão de ontem, dia 6/11, enquanto o índice Nasdaq terminou no vermelho, com os investidores preferindo prudência e se afastando dos ativos mais arriscados. Segundo resultados definitivos do fechamento, o Dow Jones avançou 0,82%, o correspondente a 128,66 pontos, situando-se a 15.746,88 unidades - um nível nunca atingido.
Já o Nasdaq, predominantemente tecnológico, recuou 0,20% (-7,91 pontos), caindo para 3.931,95 pontos.
O índice ampliado S&P 500 ganhou 0,43%, ou 7,52 pontos, ficando nas 1.770,49 unidades.
"Os mercados foram tomados de um pouco de nervosismo e confusão", comentou Michael Gayed, da Pension Partners.
"Os investidores reduzem sua exposição ao risco, afastando-se dos títulos do momento no Nasdaq e das pequenas capitalizações da Bolsa", acrescentou.
Esses títulos, entre eles o Facebook, estão, de fato, mais voláteis. Isso significa que estão potencialmente mais rentáveis, mas, ao mesmo tempo, mais arriscados.
O mercado se preparava também para receber mais um do gênero, o microblog Twitter, cuja primeira cotação foi fixada a 26 dólares por ação, segundo a própria empresa.
Nesta quarta, as grandes empresas do Dow Jones se beneficiaram do movimento de retorno aos valores seguros, assim como os setores cujos resultados são estáveis e previsíveis, como as companhias de gás, de energia elétrica e até do setor de saúde.
Assim, os investidores se protegeram da publicação de números cruciais esperados no fim de semana: os dados sobre emprego e desemprego nos EUA para o mês de outubro, previsto para sair na sexta-feira, além do Produto Interno Bruto (PIB) americano do terceiro trimestre, esperando para esta quinta. De acordo com William Lynch, da Hinsdale Associates, os mercados não antecipam bons números.
Em um outro sinal de confusão, o mercado obrigatório fechou sem uma direção clara.
O rendimento do bônus do Tesouro para dez anos caiu para 2,640%, contra os 2,662% registrados na terça à noite, e o de 30 anos aumentou para 3,769%, contra os 3,758% da véspera.


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MERCADO FINANCEIRO



Brasília / DF

Poupança tem captação líquida recorde de R$ 4,51 bilhões em outubro

A caderneta de poupança registrou captação líquida de R$ 4,512 bilhões no mês de outubro, informou na tarde de ontem, dia 6/11, o Banco Central. O resultado é o mais elevado para o mês da série histórica, iniciada em 1995. Até o dia 30 de outubro, o saldo líquido da poupança não chegava a R$ 2 bilhões. Apenas no dia 31 ingressaram na aplicação R$ 2,519 bilhões, ou 79% do saldo total. Em outubro, os depósitos somaram R$ 125,8 bilhões, enquanto os saques totalizaram R$ 121,3 bilhões. Em setembro deste ano, a captação foi positiva em R$ 6,696 bilhões. Em outubro do ano passado, a entrada superou a saída de recursos em R$ 3,242 bilhões. Mais do que isso, o resultado dos primeiros 10 meses de 2013 já ultrapassou a marca de R$ 49,720 bilhões visto em todo o ano de 2012. De janeiro a outubro, os depósitos na caderneta superaram 
os saques em R$ 53,459 bilhões. No acumulado dos dez primeiros meses de 2012, a captação ficou positiva em R$ 36,428 bilhões. Em 2013 até outubro, os depósitos somaram R$ 1,166 trilhão e os saques, R$ 1,112 trilhão. Com os dados de outubro, o saldo da poupança este ano, já considerando os rendimentos, está em R$ 574,250 bilhões.

Tradicionalmente, outubro não é um mês forte de arrecadação de fundos para a poupança. Segundo especialistas, um dos fatores que explicam o movimento mais fraco de outubro em relação aos demais meses do segundo semestre é o de que já foi dado o adiantamento do pagamento do 13º salário a aposentados em agosto e setembro (quando os saldos foram recordes), e ainda não começou a ser debitado o benefício para os demais trabalhadores e pensionistas, o que ocorre nos meses de novembro e dezembro. Historicamente, dezembro é sempre um mês forte de captação de poupança. A poupança segue como importante investimento entre os brasileiros, mesmo com as mudanças na remuneração da aplicação, que diminuíram o rendimento da caderneta dos depósitos feitos entre maio do ano passado e agosto deste ano. Pela nova forma de remuneração, sempre que a taxa básica de juros, a Selic, for igual ou menor que 8,5% ao ano, o rendimento passa a ser 70% da Selic mais a Taxa Referencial (TR). Atualmente, a Selic está em 9,50% ao ano. Quando a taxa básica sobe a partir de 8,75% ao ano passa a valer a regra antiga de remuneração fixa de 0,5% ao mês mais TR. (Agência Estado)

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INDÚSTRIA


Rio de Janeiro / RJ

Lucro líquido da Vale dispara 139% para R$ 7,949 bilhões no 3º trimestre

A mineradora Vale teve lucro líquido de R$ 7,949 bilhões no terceiro trimestre deste ano, contra R$ 3,321 bilhões no mesmo período do ano passado, informou a empresa na tarde de ontem, dia 6/11. A alta era esperada pelo mercado após a divulgação de dados positivos da China, maior importadora global da commodity. Na sexta-feira (1º), Murilo Ferreira, presidente da Vale, disse que o ambiente econômico chinês é favorável para os negócios da companhia. Em dólares, o lucro líquido da maior produtora de minério de ferro do mundo atingiu US$ 3,502 bilhões. "A recuperação esperada nos embarques de minério de ferro e pelotas ... e seus preços mais elevados foram os principais responsáveis pelo resultado alcançado no 3T13", afirmou a mineradora, em nota, na tarde de ontem, dia 6/11. A Vale também chamou a atenção para o custo operacional do minério de ferro — mina, planta, ferrovia, porto após royalties —, que caiu para US$ 22,10 por tonelada métrica ante o valor de US$ 24,15 do segundo trimestre de 2013. "A combinação de alta qualidade com baixo custo operacional permanece como uma de nossas mais importantes vantagens competitivas no mercado global", disse a mineradora. A gigante Vale produziu 85,89 milhões de toneladas de minério de ferro no terceiro trimestre, alta de 17,3% em relação ao trimestre anterior e aumento de 2,3% na comparação com o mesmo período do ano 
passado.  (Agência Reuters)



Da redação - São Paulo / SP

Bauducco cria nova categoria de produto

A Bauducco acaba de  lançar uma nova categoria no mercado: pão de mel. O produto chega ao varejo, das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, com a intenção de ser uma opção saborosa e prática para o consumidor que gosta dessa guloseima, mas até então, só encontrava produtos desse tipo fabricados de maneira artesanal ou vendidos em docerias. O Pão de Mel da Bauducco, além de vir em formato exclusivo de estrela, se difere dos outros encontrados no mercado devido à cobertura de chocolate ao leite e a maciez de sua massa – dificilmente encontrada em produtos industrializados. O conceito do produto segue a linha da assinatura, “O verdadeiro pão de mel da Bauducco que caiu dos céus”, atender o desejo do cliente que antes, praticamente, só tinha o chocolate como opção de doce.
O consumidor poderá encontrar em dois tipos de embalagens: o formato individual de 30g custará R$0,99 e a bandeja com quatro unidades de 120g sairá por R$ 3,59. A categoria de pão de mel industrializado ainda é pequena no Brasil, com apenas 13% de penetração no mercado devido a pouca oferta de marcas, baixa distribuição e difícil acesso ao público. Sendo assim, a Bauducco avaliou a oportunidade de atender essa demanda de seus clientes, que não fazem mais parte do público infantil. “O produto tem um posicionamento direcionado aos jovens que também desejam produtos indulgentes e que deem prazer sem hora marcada”, disse Maricy Gattai, gerente de Marketing da Bauducco. Os consumidores encontrarão o produto nas gôndolas de bolinhos e pães, dos hiper e supermercados, das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.  (Fonte: FSB Comunicações)



Da redação - São Paulo / SP

Leonardo Miethke assume interinamente como Diretor Presidente da Merial Saúde Animal no Brasil

Leonardo Miethke
O anúncio acontece após processo de transição de Marcelo Bulman, que estava na Merial há 17 anos e exercia a função de Diretor Presidente há um ano. A Merial enaltece as contribuições de Bulman, médico veterinário e executivo, que apoiou o crescimento expressivo da companhia nos últimos anos exercendo importantes trabalhos em diversos setores de atuação. Marcelo deixa a companhia para se dedicar a novos projetos pessoais, enquanto Leonardo Miethke assume o cargo interinamente até nomeação definitiva do sucessor. Leonardo iniciou a carreira na Merial em 1996. Atualmente é o Diretor Financeiro da Merial Lapac, braço da multinacional para negócios na América Latina e Pacífico. Tem 39 anos, é casado e formado em Economia pela Unicamp.

Sobre a Merial - Merial é uma empresa líder mundial em saúde animal voltada para a inovação, fornecendo uma gama completa de produtos para melhorar a saúde, o bem-estar e o desempenho de várias espécies de animais. Merial emprega aproximadamente 6.000 pessoas e opera em mais de 150 países ao redor do mundo. Seu faturamento em 2012 ultrapassou US$ 2,8 bilhões. Merial é uma empresa Sanofi.  
(Fonte: Texto Comunicação Cosporativa)



Da redação - São Paulo / SP

Basf investe US$ 80 milhões na produção de defensivos agrícolas

O Brasil está em alta na Basf. Nos próximos três anos, a subsidiária brasileira deverá receber um quinto de todo o investimento global do grupo em agrociência. Só em 2014 serão mais de US$ 80 milhões destinados à produção de defensivos agrícolas.



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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP

Frango, ovo, milho e inflação em outubro de 2013

Em outubro, frango, ovo e milho perderam para a inflação, aqui referenciada pelo IGP-DI da Fundação Getúlio Vargas. Que, embora em ritmo menor que o observado em setembro, aumentou 0,63%, enquanto os três produtos citados recuavam, respectivamente, 3,89%, 15,09% e 1,83%. As perdas se mantêm também no ano. Pois a inflação acumulada em 10 meses soma 4,51% e os preços do frango, do ovo e do milho retrocederam, nesse período, 4,41%, 12,39% e 29,16%. Em termos anuais, o frango vivo permaneceu com evolução positiva - +12,80%. O ovo praticamente retrocedeu ao preço de um ano atrás - +1,68% - e, assim, registra evolução real negativa. Já o milho enfrentou a maior perda (-22,67%). Mas nenhum dos três produtos supera a inflação acumulada nos tempos do Real, isto é, desde julho de 1994. Pois, para uma inflação que já supera os 425%, o preço do frango evoluiu 370% e o do milho perto de 230%. Mas pior, mesmo, continua sendo a situação do ovo, com preço 157% superior ao de 1994.  (Fonte: AviSite)


Da redação - Brasília / DF

Estoques finais de milho e soja no Brasil

Para o final da temporada 2013/2014, a CONAB estima um volume de 22,10 milhões de toneladas de milho estocadas. Ou seja, no caso do milho, a oferta elevada do grão no mercado interno será novamente um fator baixista sobre os preços, em especial após a colheita da safrinha. Para a soja, a estimativa é de 1,01 milhão de toneladas estocadas ao final de 2013, frente as 444,0 mil toneladas em 2012. Para a safra que se inicia, a CONAB estima os estoques finais em 3,33 milhões de toneladas de soja, cenário mais confortável em relação às duas últimas temporadas.  (Fonte: Mídia News)


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SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO

Da redação - São Paulo / SP

Blockbuster suspenderá aluguel de DVDs e fechará suas 300 lojas nos EUA

A Dish Network, empresa proprietária da cadeia de locadoras Blockbuster, anunciou nesta quarta-feira que suspenderá seu negócio de aluguel de filmes por correio em meados de dezembro e fechará suas 300 lojas nos Estados Unidos no início de 2014. "Não é uma decisão fácil, mas a demanda dos consumidores se dirige claramente à distribuição digital do entretenimento audiovisual", disse hoje em comunicado o presidente e executivo-chefe da Dish Network, Joseph Clayton. A empresa detalhou que manterá os direitos de exploração porque segue vendo valor na marca Blockbuster, assim como os direitos autorais de sua "significativa" biblioteca audiovisual. O anúncio de hoje representa o ferrolho definitivo da Blockbuster, empresa que alcançou uma enorme popularidade e que chegou a ser líder de seu setor, mas que terminou sendo vendida por US$ 320 milhões após pedir falência em 2011. A Blockbuster se viu em sérias dificuldades e fechou centenas de lojas no mundo todo afetada por uma queda de receita causada pela pirataria e pela concorrência de empresas como o Netflix e sua oferta de filmes online. (Agência EFE)


Da redação - São Paulo / SP

Estudo mostra que apenas 9,7% dos 200 mil motoboys em SP são registrados

A cidade de São Paulo possui uma das maiores frotas de motoboys do Brasil, e do mundo, de acordo com a pesquisa Mapa do Motofrete em São Paulo, desenvolvida pela Loggi, empresa especializada em logística urbana aplicada em entregas. Segundo o levantamento, 200 mil profissionais trabalham diariamente nas ruas da capital, representando 40% dos 500 mil entregadores espalhados pelo Estado. Em todo o Brasil, a empresa estima uma realidade de aproximadamente 900 mil mensageiros. Analisando o perfil do profissional, a Loggi aponta que 98% da frota paulista é composta por homens, sendo que 75% são pais de família. A maior faixa etária esta entre 24 e 45 anos, que representam 85%. Do total dos motoboys que atuam em São Paulo, apenas 9,7% são registrados, de acordo com a pesquisa.

A maior utilização do serviço de mensageiros em São Paulo está no transporte de documentos, como papéis, envelopes ou contratos, que representam 59% dos pedidos. Deliveries de comida, sejam de pizzarias, fast foods ou outra etnias ficam em segundo lugar com 23%; enquanto entregas de compras correspondem aos 18% finais. A respeito da solicitações realizadas, a Loggi calcula que uma corrida porta a porta entre dois pontos, em média, dura 27 minutos, considerando o centro expandido de São Paulo. O valor médio é de R$ 30, sendo que R$ 12 são revertidos ao mensageiros. No total, o ganho mensal deste profissional chega aproximadamente em R$ 1.950, 40% do faturado no mesmo período.

Sobre a Loggi - Criada em outubro de 2013, a Loggi foi concebida a partir dos problemas estruturais no Brasil, que encontra na logística urbana um de seus maiores gargalos. Com investimento de R$ 2 milhões para o lançamento de sua operação, a startup oferece serviço online de entrega rápida por mensageiros credenciados e dentro das novas normas legislativas.
(Fonte: Misasi Comunicação)

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - São Paulo / SP

Preço médio do frango exportado: o pior dos últimos três outubros

Se é verdade que a receita cambial obtida pela carne de frango no mês passado correspondeu ao melhor outubro de todos os tempos, é impossível negar que, em termos de preço médio, esse foi o pior dos três últimos outubros. Há um ano, no mesmo mês, o preço médio alcançado (US$2.028,41/t) apresentou valorização de 2,25% em relação a outubro de 2011 (US$1.983,85/t). Já em 2013 o que se viu foi uma queda de mais de 10% em relação ao valor registrado um ano antes. Bem pior, no entanto, é o que ocorreu nos últimos seis meses. Pois, em relação ao que foi registrado em abril deste ano (US$2.204,17/t, por sinal, o melhor preço já alcançado pela carne de frango em toda a história das exportações), a queda supera os 17%. Menos mal que no trimestre agosto-outubro os índices de queda tenham sido mais moderados do que nos três meses anteriores. Mas, retornando ao preço mais recente, o que o gráfico abaixo não mostra (por abranger um período de apenas 25 meses), é que o valor alcançado no mês passado se encontra abaixo, também, do registrado em outubro de 2008, cinco anos atrás. Naquela ocasião – ou seja, no mesmo mês em que o mundo começou a sofrer os primeiros efeitos da explosão da bolha imobiliária norte-americana – a carne de frango in natura exportada pelo Brasil alcançou preço - US$1895,43/t - quase 4% superior ao do último outubro.  (Fonte: AviSite)


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TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação - São Paulo / SP

Internauta brasileiro visita mais sites de humor

Pesquisa NetView da Nielsen IBOPE, joint-venture entre Nielsen e IBOPE, líder mundial em mensuração do comportamento dos usuários de internet, aponta que os sites de humor foram visitados por 32,5% dos usuários ativos brasileiros em setembro, em casa ou no local de trabalho. Esse percentual correspondeu a 18,3 milhões de pessoas e reflete um crescimento de 12% sobre os 16,4 milhões que navegaram em sites dessa subcategoria no mês anterior. Na comparação com setembro de 2012, quando esses sites atingiam 12,2 milhões de pessoas, ou 24% dos usuários ativos brasileiros, o crescimento foi de 50%.
De acordo com José Calazans, consultor da Nielsen IBOPE, grande parte da audiência dos sites de humor é originada a partir de sites de redes sociais. "Estes usuários  publicam em seus perfis mensagens com piadas ou  memes com  links para sites de humor, o que contribui para levar mais visitantes a  tais  sites." Em setembro, também voltou a crescer a audiência de sites de música, de educação, de viagens e de saúde. O número de usuários ativos do mês de setembro foi de 56,4 milhões, ou 1,4% menor que os 57,2 milhões do mês anterior. Na comparação com os 50,8 milhões de usuários ativos de setembro de 2012, o aumento foi de 11%. O total de pessoas com acesso em casa ou no local de trabalho já é de 79,5 milhões, enquanto o número de pessoas com acesso em qualquer ambiente chegou a 105,1 milhões.
(Fonte: Versátil Comunicação Estratégica)


Da redação - São Paulo / SP

Falta de compreensão sobre inteligência de dados atrasa Big Data

A confusão gerada no mercado sobre adoção de ferramentas analíticas de dados vai atrasar o crescimento dos negócios nessa área e retardar os projetos de Big Data. O alerta é de João Tapadinhas, diretor de Business Intelligence do Gartner. Ele abordou esse assunto durante o Symposium ITxpo 2013, que está acontecendo no WTC, em São Paulo. Ao conversar com jornalistas, Tapadinhas comentou que o grande ruído em torno de Big Data está prejudicando as vendas das tecnologias para análise inteligente de dados. Segundo ele, existe uma dificuldade por parte das empresas em entenderem sobre o uso correto das ferramentas analíticas, o que faz com o processo de decisão de compra se torne mais lento. Esta dificuldade já existia antes da propagação do conceito de Big Data, segundo o analista do Gartner. "Muitas companhias fizeram investimentos em BI analítico e não tiveram o retorno esperado", constata Tapadinhas.
Como resultado disso, os negócios nessa área, que haviam registrado crescimento de 17% em 2011, fecharam com queda de 7% em 2012. Tapadinhas espera que as vendas de ferramentas analíticas voltem a crescer, chegando a patamares de 10% até 2016. A indústria tem parcela de culpa da confusão gerada no mundo de tecnologias de inteligência de dados. Mas o analista do Gartner percebe um esforço delas em tentar orientar o mercado. "Em 2015, a maioria dos fornecedores de ferramentas analíticas terá ofertas diferenciadas", acredita Tapadinhas.  

Big Data é a maior prioridade dos CIOs - Apesar dos ruídos, os projetos de ferramentas analíticas é a primeira do ranking entre as dez maiores prioridades dos CIOs para 2013, segundo estudo global do Gartner realizado com 720 organizações. De acordo com levantamento global, 64% das companhias entrevistas estão ou planejam aplicar em projetos de Big Data até o final do ano. Outros 8% disseram que já implementaram tecnologias nessa área. O ano 2013 é considerado o ano da experimentação de Big Data no mercado global, de acordo com o instituto de pesquisas. Os setores mais avançados nessas iniciativas são as indústrias de mídia e comunicação, bancos e serviços. Ao avaliar a adoção de Big Data na América Latina e principalmente no Brasil, Donald Feinberg, vice-presidente de pesquisas do Gartner, comenta que esse tema está na mesma posição entre as prioridades do mercado global. Entretanto, Feinberg ressalva que independente das localidades, os investimentos estão em diferentes estágios. "Começam com a aquisição de conhecimento, passam para a definição da estratégia, seguido por um experimento ou teste de conceito. Após a primeira fase ser bem-sucedida, a implantação acontece e o investimento aumenta", afirma o analista.


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INFRAESTRUTURA e LOGISTICA


Da redação - São Paulo / SP

GOL e Alitalia implementam code-share

A GOL Linhas Aéreas Inteligentes e a Alitalia iniciam hoje a venda dos voos  code-share(compartilhamento de voos). O acordo vai conferir aos clientes da GOL e da Alitalia melhor acesso a conexões entre o Brasil e a Europa. O acordo permite à Alitalia, companhia italiana com mais de 13 voos semanais que partem de Roma para São Paulo e Rio de Janeiro, incluir os seus códigos nos voos da GOL, possibilitando conexões com diversos outros destinos brasileiros.  (Fonte: S2Publicom)


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TELECOM

Da redação - São Paulo / SP

Telefônica Brasil tem lucro líquido de R$ 760,2 milhões no 3º trimestre

A Telefônica Brasil teve lucro líquido de 760,2 milhões de reais no terceiro trimestre, queda de 18,8 por cento sobre o mesmo período do ano passado, informou a operadora hoje, dia 7/11. A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 2,38 bilhões de reais, recuo anual de 18,2 por cento. A margem no período caiu de 34,4 para 27,6 por cento.


Da redação - São Paulo / SP

Brasil encerra setembro com 268,2 milhões de celulares ativos

O Brasil fechou setembro de 2013 com 268,27 milhões de linhas ativas na telefonia móvel e teledensidade de 135,28 acessos por 100 habitantes. Em setembro, foram desativadas 173,6 mil linhas. No nono mês deste ano, havia 211,34 milhões de acessos pré-pagos (o que representa 78,78% do total) e 56,93 milhões pós-pagos (21,22%). A banda larga móvel totalizou 88,31 milhões de acessos, dos quais 552,63 mil são terminais 4G. A teledensidade caiu de 135,45, em agosto, para 135,28, em setembro. No quadro abaixo é apresentada a teledensidade da telefonia móvel nas 27 Unidades da Federação e nas cinco regiões do País. A Vivo continua na liderança do mercado com 76,6 milhões de assinantes e market share de 28,5%, seguida da TIM com 72,8 milhões de usuários e fatia de 27,1%. A Claro aparece na terceira colocação com 67,4 milhões de assinantes e 25,1% de participação e a Oi é a quinta do ranking com 50 milhões de clientes e 18,6% da base total do setor.


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ENERGIA


São Paulo / SP

Ultrapar registra lucro de R$ 327,8 milhões no 3º trimestre

A Ultrapar, holding controladora das empresas Ipiranga, Oxiteno, Ultracargo e Ultragaz, reportou lucro líquido de R$ 327,8 milhões no terceiro trimestre deste ano, expansão de 13% em relação ao mesmo período de 2012. Além das empresas que atualmente compõem o grupo, a Ultrapar é sócia da Odebrecht TransPort na ConectCar, uma empresa de pagamento eletrônico pré-pago que está em fase de implantação no Brasil, e em outubro passado anunciou a aquisição da Extrafarma, do segmento de varejo farmacêutico. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) atingiu R$ 764,5 milhões entre julho e setembro, avanço de 17% ante igual intervalo do ano passado. Este é o 29º trimestre consecutivo de alta do Ebitda da Ultrapar na comparação anualizada. A margem Ebitda ficou em 4,8%, expansão de 0,2 ponto porcentual em relação ao terceiro trimestre de 2012 e ante o segundo trimestre deste ano. O aumento do Ebitda acompanhou a alta de 13% da receita líquida no terceiro trimestre, período em que o indicador totalizou R$ 15,910 bilhões. O faturamento maior reflete principalmente o contínuo crescimento do volume de vendas da Ipiranga, associado aos reajustes nos preços dos combustíveis aplicados no Brasil no início de 2013.  (Agência Estado)


São Paulo / SP

AES Tietê lucra R$ 224,7 milhões no 3º trimestre

A AES Tietê, geradora de energia do grupo AES Brasil, teve uma redução de 7,9 por cento no lucro líquido do terceiro trimestre, na comparação anual, a 224,7 milhões de reais, afetado por menor alocação de energia no período e queda no resultado financeiro. O desempenho operacional medido pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) foi de 393,2 milhões de reais, queda anual de 7,1 por cento. O resultado também foi afetado pela sazonalização de energia menor e por efeito positivo não recorrente de 10 milhões de reais, da venda da PCH Minas, em agosto de 2012.

Já a receita líquida da empresa subiu 6,8 por cento para 580 milhões de reais, com o aumento da energia faturada por meio de outros contratos bilaterais, maior volume e preço da energia vendida no mercado de curto prazo.
Os custos e despesas operacionais da geradora subiram 55,5 por cento, para 187 milhões de reais, em função do maior volume de energia comprada para suprir o aumento do portfólio de contratos bilaterais no mercado livre além da compra de energia no mercado de curto prazo. A energia gerada pela AES Tietê está comprometida em contrato com a distribuidora Eletropaulo até 2015 e o volume de energia entregue à concessionária varia ao longo do ano, de acordo com a demanda do mercado por ela atendido e com a alocação de energia dos demais contratos.

A AES Tietê busca desenvolver uma base de clientes no mercado livre e margens na comercialização para que o contrato com a AES Eletropaulo seja totalmente substituído por uma diversificada carteira de clientes após 2015. "Como resultado dessa estratégia, o portfólio de contratos bilaterais no mercado livre apresentou crescimento de 153 por cento no terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior. O portfólio atual da Companhia totaliza 413 megawatts (MW) médios de energia própria vendida para o período pós 2015. A AES Tietê informou que vai pagar 242,4 milhões de reais em dividendos intermediários, valor que corresponde a 100 por cento do lucro do trimestre mais 17,7 milhões de ajuste de avaliação patrimonial. Os proventos serão pagos no dia 25 para acionistas com base na companhia 
ontem.

Os investimentos - A AES Tietê também reduziu sua previsão de investimentos para o ano. "Inicialmente, a companhia planejava investir 213,1 milhões de reais, mas devido à postergação de investimento nos projetos térmicos da companhia, a estimativa de investimentos alterou-se para 201,7 milhões", informou a empresa. A AES Tietê tem dois projetos térmicos a gás planejados -a Termo São Paulo e a Termo Araraquara- para os quais ainda não conseguiu garantir suprimento de gás natural, necessário para poder desenvolvê-los e levá-los a leilões do mercado regulado. No acumulado de 2013, a companhia investiu 112,5 milhões.  (Agência Reuters)


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