Edição 971 | Ano V

São Paulo / SP

Google deixa de oferecer serviço que agiliza internet no Brasil

Em resposta às recentes acusações de espionagem da NSA, a Câmara dos Deputados está propondo uma nova lei para obrigar as empresas de internet a armazenar dados sobre os usuários brasileiros dentro do País, em que ele estará sujeito às leis de privacidade locais. Porém, o Google não gostou na resolução e está retirando o serviço DNS, que agiliza a internet do usuário, do Brasil. As informações foram publicadas em um relatório da consultoria norte-americana Renesys, que afirma que o serviço começou a ser interrompido após a presidente Dilma Rousseff anunciar a intenção de exigir o armazenamento local de dados do usuário, em setembro. O que é DNS O DNS, ou Domain Name System, é um recurso que transforma automaticamente o endereço de um site em um IP (Internet Protocol). Por exemplo, quando o usuário digita o 
endereço de algum site, como www.google.com, o computador deve primeiro converter este nome em um endereço de IP para ter acesso à página. Em dezembro de 2009, o Google criou a sua própria versão do serviço, que registra os usuários pelo seu provedor de internet, agilizando todo esse processo. O serviço é gratuito para os usuários, porém, é uma forma de a empresa negociar os dados dos internautas para aplicações publicitárias. São esses dados que são passados para as empresas de publicidade que estão sujeitos às leis de privacidade mais rigorosas propostas pelo governo brasileiro.  (Fonte: InfoMoney)



Brasília / DF

Governo quer evitar atrasos nas concessões de rodovias

O desespero do governo para evitar que atrasos nas concessões de rodovias e ferrovias criassem más notícias às vésperas das eleições foi uma das causas do desgaste do presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, que deixa o cargo no início de dezembro. Pouco mais de um ano após assumir a estatal, Figueiredo aceitou em silêncio a perda de prestígio, mas não esconde dos mais próximos o cansaço de assistir a agenda eleitoral se sobrepor às discussões técnicas. Sua ideia era ficar até o fim de 2014. Ao longo do ano, percebeu que sairia quando suas opiniões deixaram de ser levadas em conta por Dilma Rousseff. Os maiores embates ocorreram com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que tomou a frente do Programa de Investimentos em Logística (PIL), uma das bandeiras eleitorais de Dilma e Gleisi, que deve disputar o governo do Paraná.

Enquanto era escanteado das decisões mais importantes, Figueiredo dizia nos bastidores que atrasos na licitação das rodovias e ferrovias deveriam ser assumidos como parte normal do processo. Na avaliação dele, os editais só deveriam sair depois que todas as questões econômicas e de engenharia fossem discutidas com investidores e com a sociedade, incluindo governos estaduais e municipais, segundo interlocutores. Mas, diante das cobranças de que o programa completaria um ano sem o leilão de nenhum lote, e faltando um ano para as eleições, Gleisi assumiu o controle de todo o processo. Segundo interlocutores, Figueiredo defendia maior consistência nos projetos. Apesar de várias sinalizações ruins dos investidores, principalmente a respeito do pedágio elevado, o governo licitou a BR-262 em setembro. Não houve interessados.

Só então o governo aceitou rever questões como a previsão de crescimento do PIB nos estudos dos editais. Antes fixada em 4,5% ao ano, ela foi reduzida para 3,5% e, depois, 2,5%. A projeção de crescimento do tráfego caiu de 1,2 para 1. Para Figueiredo, tudo isso poderia ter sido revisto antes, de uma só vez, e não na base da "tentativa e erro". Segundo fontes ouvidas pelo Estado, Figueiredo relatou a insatisfação em reuniões com o núcleo do Planalto. A falta de investidores nacionais também atrapalhou. Após roadshows para convocar estrangeiros, Gleisi não quis aguardar que os investidores firmassem parcerias no País, mais uma vez para não atrasar o cronograma. Segundo auxiliares, Bernardo discordou e sugeriu aguardar a chegada desses investidores para os leilões.

Houve também conflitos com o Ministério da Fazenda, sobre o retorno dos investimentos, e com o Tribunal de Contas da União (TCU), sobre a função da Valec na compra e venda da capacidade de carga das ferrovias. Um dos episódios que marcou o enfraquecimento de Bernardo foi o Trem de Alta Velocidade (TAV). Ele propôs que a Taxa Interna de Retorno (TIR) fosse maior que a de rodovias e ferrovias, chegando a 8%. Dias depois, a Fazenda fixou em 7%, comprovando sua perda de prestígio no governo. A EPL será tocada pelo ex-ministro dos Transportes Paulo Passos.  (Agência Estado)


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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP

IGP-DI recua em outubro

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 0,63%, em outubro. A variação registrada em setembro foi de 1,36%. Em outubro de 2012, a variação foi de -0,31%. A variação acumulada em 2013, até outubro, é de 4,51%. Em 12 meses, o IGP-DI variou 5,46%. O IGP-DI de outubro foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 31 do mês de referência.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 0,71%, em outubro. No mês anterior, o índice apresentou variação de 1,90%. O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de 0,50%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 0,42%. O principal responsável por esta aceleração foi o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -5,94% para -2,12%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 0,84%, ante 1,32%, no mês anterior.

O índice do grupo Bens Intermediários apresentou taxa de variação de 0,11%, ante 2,01%, no mês anterior. O principal responsável por este recuo foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 2,89% para 0,22%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de 0,11%. No mês anterior, a variação foi de 2,22%.

No estágio das Matérias-Primas Brutas, a taxa de variação passou de 3,55%, em setembro, para 1,69%, em outubro. Os destaques no sentido descendente foram: soja (em grão) (7,51% para 0,97%), aves (8,49% para 2,32%) e milho (em grão) (1,23% para -2,19%). Em sentido ascendente, vale mencionar: minério de ferro (4,79% para 5,78%), bovinos (2,46% para 3,31%) e suínos (9,92% para 12,01%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,55%, em outubro, ante 0,30%, no mês anterior. Seis das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A contribuição de maior magnitude para o avanço da taxa do índice partiu do grupo Alimentação (0,14% para 0,93%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de -12,54% para 0,91%.

Também foram computados acréscimos nas taxas de variação de outras cinco classes de despesa: 

- Educação, Leitura e Recreação (0,11% para 0,50%);
- Saúde e Cuidados Pessoais (0,43% para 0,57%);
- Habitação (0,51% para 0,58%);
- Comunicação (0,20% para 0,47%); e 
- Despesas Diversas (0,09% para 0,25%).

Os itens que mais contribuíram para estes movimentos foram: passagem aérea (-0,95% para 9,94%), medicamentos em geral (0,15% para 0,27%), aluguel residencial (0,63% para 0,80%), tarifa de telefone móvel (-0,43% para 1,10%) e alimentos para animais domésticos (-0,14% para 1,89%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos Transportes (0,07% para -0,01%) e Vestuário (0,86% para 0,72%) registraram decréscimo em suas taxas de variação. Para estas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: gasolina (-0,24% para -0,63%) e calçados (0,96% para 0,23%), nesta ordem.

O núcleo do IPC registrou variação de 0,41%, em outubro. Em setembro, a taxa foi de 0,45%. Dos 85 itens componentes do IPC, 37 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 12 apresentaram taxas abaixo de 0,00%, linha de corte inferior, e 25 registraram variações acima de 0,93%, linha de corte superior. Em outubro, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 69,23%, ante 63,91%, no mês anterior.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em outubro, taxa de variação de 0,26%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,43%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou 

variação de 0,55%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,91%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não registrou variação pelo terceiro mês consecutivo. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


ANÁLISE - Blog Achados Econômicos, por Sílvio Guedes Crespo

Bolsa brasileira tem a 3ª maior queda do mundo em 2013

As principais Bolsas de Valores do mundo mostraram-se um excelente investimento neste ano na maior parte do mundo, com exceção de alguns poucos países – entre eles, o Brasil.

O Ibovespa, indicador de referência das ações brasileira, acumulou uma queda de 10,99% nos dez primeiros meses do ano. Apenas em outros dois países o mercado acionário recuou mais: no Chipre (-16,58%) e no Peru (-20,88%). A maior alta encontrada foi na Venezuela, de 454% (saiba mais). O blog Achados Econômicos analisou 78 países, totalizando 79 índices de ações, uma vez que considerou dois para os Estados Unidos (Nasdaq e Dow Jones).

Ricos - Países ricos, fortemente afetados pela crise internacional, estão vivendo um momento de recuperação do preço das ações. Tirando uma média simples, os principais índices de ações do G-7, grupo que reúne sete países ricos e altamente influentes, subiram 22,5% neste ano. Em todas as 24 nações ricas pesquisadas, o aumento médio foi de 21,5%. Em nenhuma delas houve queda. Os países mais afetados pela crise, que haviam registrado fortes perdas na Bolsa após 2008, ficaram entre os melhores investimentos em 2013. Na Grécia e na Irlanda, a alta acumulada é de 31%; na Espanha, 26%; em Portugal, 14%.

Emergentes - Entre os principais emergentes, o desempenho não foi tão bom. A média dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) ficou em 3,54%, devido ao desempenho negativo do Brasil e da China.
Excluindo a Venezuela, que teve uma alta excepcional e distorceria a média, as Bolsas da América Latina avançaram 6% neste ano. A queda em Brasil, México, Colômbia e Peru puxou a média para baixo.

Recuperação no Brasil - A forte queda da Bolsa brasileira ocorreu no primeiro semestre. Em julho, iniciou-se uma trajetória de alta e, desde então, o Ibovespa subiu 14,33%. Nestes últimos quatro meses, as ações nacionais passaram a acompanhar a alta verificada no mercado mundial. Em média



HOJE na Ásia:

Bolsas asiáticas encerram pregão perto da estabilidade

As bolsas na Ásia encerraram o pregão com poucas oscilações sobre o dia anterior, na espera por mais pistas para avaliar os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos).
Ontem cresceram as apostas de que o Fed poderá começar a reduzir os estímulos mais cedo do o mercado projetava, após o índice dos gerentes de compras (PMI) do setor de serviços superar as expectativas de analistas consultados pela Dow Jones e subir para a marca de 55,4 em outubro, de 54,4 em setembro. O Fed indicou anteriormente que a retirada dos estímulos está condicionada à melhora da economia.
Os investidores esperaram por importantes eventos que acontecerão nos próximos dias. Na sexta-feira sairá nos EUA os dados do relatório de emprego, enquanto na China ocorrerá um importante encontro das lideranças políticas no sábado.
O índice S&P/ASX 200, na Austrália, encerrou o dia estável, a 5.433,81 pontos, assim como o Kospi, na Coreia do Sul, encerrou a 2.013,67 pontos, praticamente sem alteração sobre o dia anterior. O Taiwan Weighted avançou 0,2%, para 8.281,97 pontos, e o índice PSEi, nas Filipinas, recuou 0,6%, para 6.477,30 pontos.
Na Austrália o destaque do pregão ficou por conta das mineradoras. As ações da BHP Billiton e da Rio Tinto subiram 0,6% e 1,4%, respectivamente, impulsionadas pela alta no preço do minério de ferro, que atingiu a máxima em quatro semanas.
Já o mercado da China destoou da região, uma vez que os investidores se mostraram cautelosos em realizar novas compras antes da Terceira Plenária do Partido Comunista, que se inicia no sábado.
"A recente reação cética do mercado ao chamado 'Plano de Reforma 383' reflete a visão cautelosa sobre a capacidade dos líderes chineses de conduzir reformas", escreveu em relatório a Macquarie Equities Research. O relatório nota que um amplo plano proposto por um think-tank ligado ao Conselho Estatal foi visto mais como uma lista de propostas do que como um plano de ação.
Ontem depois do fechamento o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) alertou em seu relatório trimestral de política monetária que os preços ao consumidor provavelmente subirão mais no quarto trimestre. O PBoC também mostrou preocupação com o mercado imobiliário e com as dívidas locais.
O índice Xangai Composto fechou em baixa de 0,8%, aos 2.139,61 pontos, e o Shenzhen Composto caiu 1,0%, para 1.023,86 pontos.
As ações de montadoras de automóveis chamaram atenção no campo negativo depois de as autoridades de Pequim anunciarem que reduziriam o número de licenças de emplacamento para novos carros, em uma medida para reduzir a poluição. As ações da SAIC Motor caíram 3,4%, e as da Chongqing Changan Automobile perderam 5,6%.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng encerrou o dia praticamente estável, aos 23.036,94 pontos. O destaque por lá foi o início das negociações com os papéis do Bank of Chongqing, o primeiro banco a abrir o capital em Hong Kong nos últimos três anos. As ações do banco fecharam em baixa de 0,2%.



ONTEM no Brasil:

Bovespa recua por bancos, com investidores de olho no Fed e cenário fiscal

O principal índice da Bovespa teve baixa de 1 por cento no pregão de ontem, dia 5/11, pressionado por papéis do setor financeiro e com investidores preocupados com a deterioração do cenário fiscal brasileiro e o futuro da política monetária norte-americana.

- O Ibovespa caiu 1,11 por cento, a 53.831 pontos.
- O giro financeiro do pregão foi de 6,9 bilhões de reais.

Análise 1 - Com o mercado em compasso de espera, ainda aguardando a divulgação de dados de emprego dos Estados Unidos na sexta-feira que possam indicar os próximos passos do banco central local, as bolsas norte-americanas operavam próximas da estabilidade. "A tendência de ganhos lá fora perdeu força, após máximas históricas terem sido atingidas nos EUA. Também estamos tendo uma pausa para respirar nos últimos dias", afirmou o sócio da Órama Investimentos, Álvaro Bandeira. No cenário doméstico, a deterioração do cenário fiscal, que contribuiu para a alta de quase 2 por cento do dólar, gerou pessimismo entre investidores. O resultado primário deficitário de setembro, divulgado na semana passada, foi o pior para o mês na série histórica do Banco Central. "A bolsa está trabalhando em cima de uma linha de suporte de tendência de alta traçada recentemente. Mas muito ainda se fala da situação do Brasil em termos do desempenho econômico... Uma tomada de decisão mais definitiva fica muito incerta. O mercado está lateralizado há quatro dias", afirmou o analista Leandro Silvestrini, da Intrader.

Análise 2 - Papéis de instituições bancárias foram a principal influência negativa sobre o Ibovespa, com destaque para Itaú Unibanco e Bradesco. A Cielo, que divulgou seu balanço na noite da véspera, também apareceu entre as maiores pressões de queda. A rede de meios de pagamento teve crescimento de 17 por cento no lucro do terceiro trimestre ante o mesmo período do ano anterior, mas teve compressão nas margens. BR Properties também recuou após divulgar seu resultado trimestral, com queda de 65 por cento no lucro trimestral. Marfrig, MMX, Rossi Residencial e BM&FBovespa foram outras das principais quedas.No sentido contrário, destacou-se a ação da Embraer. Segundo operadores, o papel teve uma sessão de ajuste após fortes quedas recentes. Light também subiu, após a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovar nesta terça-feira aumento médio de 3,65 por cento nas tarifas da distribuidora fluminense. Fora do índice, as ações da OSX saltaram 20,75 por cento, após notícia de que a empresa de construção naval conseguiu refinanciar um empréstimo. Nesta terça, duas fontes afirmaram à Reuters que a companhia controlada pelo ex-bilionário Eike Batista conseguiu estender uma dívida de 400 milhões de reais com a Caixa Econômica Federal e o Santander Brasil. "Para uma empresa que está quase quebrando, isso (rolagem do empréstimo) é uma ótima notícia", disse um gestor, que pediu para não ser identificado.



ONTEM nos EUA:

Bolsas americanas fecham em baixa

Wall Street fechou de lado os pregões de ontem, dia 5/11, entre previsões decepcionantes da zona do euro e um bom indicador nos Estados Unidos: o Dow Jones caiu 0,13% enquanto o Nasdaq ganhou 0,08%.

- O Dow Jones caiu 20,90 pontos a 15.618,22 unidades enquanto.
- O Índice tecnológico Nasdaq ganhou 3,27 pontos a 3.939,86.
- O índice ampliado S&P 500 perdeu 0,28%, 4,96 pontos, a 1.762,97 unidades.

Análise - O mercado começou em queda devido às previsões de crescimento pouco estimulantes na zona do euro. Contudo, nos Estados Unidos a atividade no setor de serviços cresceu mais que o previsto em outubro. A alta durante o dia mostra, segundo Michael James, da Wedbush Securities, a "forte resistência do mercado". "Apesar de o mercado subir 20% desde o começo do ano, os investidores ainda estão ávidos por lucros e toda queda dos índices, por mais leve que seja, é visto como uma oportunidade para os compradores", explicou. No mercado de títulos, o rendimento do bônus do Tesouro a 10 anos avançou a 2,662% contra 2,602% na segunda-feira à noite, enquanto o bônus a 30 anos caiu 3,758% contra 3,691%. O rendimento dos títulos evolui em sentido contrário ao preço.


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MERCADO FINANCEIRO

São Paulo / SP

Lucro do BTG Pactual cai quase 6% no trimestre, ante 2012

O banco BTG Pactual registrou lucro líquido de R$ 746 milhões no terceiro trimestre deste ano, o que representou um resultado 5,93% menor em relação a igual período do ano passado. Na comparação com o segundo trimestre deste ano, o lucro teve alta de 14,88%. O principal motivo para a retração no lucro na base anual se deve à queda nas receitas, que somaram R$ 1,417 bilhão entre julho e setembro. A cifra é 15,9% menor do que no mesmo intervalo do ano passado. Em relação ao segundo trimestre, porém, houve uma alta de 40,1% nas receitas. Dentre as unidades de negócios do BTG Pactual, as áreas de banco de investimento, "sales and trading" (corretora e tesouraria) e "principal investments" (private equity e investimentos com recursos próprios) sofreram queda de receitas em relação ao terceiro trimestre do ano passado. O retorno sobre o patrimônio líquido ajustado do ano atingiu 19,4%, com uma retração de 5,5 pontos percentuais em relação ao terceiro trimestre de 2012. Na comparação com o segundo trimestre, houve uma recuperação de 1,9 ponto percentual. O índice de Basileia do BTG Pactual ficou em 18,1%, maior que os 17,8% do segundo trimestre. No terceiro trimestre de 2012, o indicador estava 0,9 ponto percentual menor.
(Agência Valor)


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INDÚSTRIA


São Paulo / SP

Lucro da YPF quase dobra no 3º trimestre

A YPF quase dobrou os seus ganhos no terceiro trimestre de 2013, refletindo o aumento da produção de petróleo e gás entre julho e setembro em comparação com mesmo período do ano passado. O lucro líquido da estatal argentina aumentou 87% na relação anual, para 1,4 bilhão de pesos argentinos (US$ 235 milhões). A produção de petróleo e gás da companhia aumentou em 3,4% e 4,7%, respectivamente. Este foi o quarto trimestre consecutivo em que a produção aumentou.  (Agência Estado)


Paris / França

Lucro da Alstom é de 375 milhões de euros no 1º semestre

A Alstom, conglomerado francês de energia e transportes, anunciou hoje, dia 6/11, que o seu lucro líquido recuou 3% no primeiro semestre do ano fiscal encerrado em 31 de março de 2014, para 375 milhões de euros, de 386 milhões de euros na mesma época do ano passado. O resultado foi determinado por maiores despesas financeiras e aumento dos custos de reestruturação. No mesmo período, as vendas somaram 9,73 bilhões de euros, de 9,74 bilhões de euro no primeiro semestre do ano fiscal encerrado em 31 de março de 2013. O lucro operacional da Alstom recuou para 695 milhões de euros, de 703 milhões de euros no mesmo período do ano fiscal anterior. (Agence France Presse / AFP)


São Paulo / SP

Cosan deve voltar ao lucro no 3º trimestre, dizem analistas

Após prejuízo de R$ 198 milhões no 2º tri, Cosan deve lucrar R$ 244 milhões entre julho e setembro, segundo projeções. A Cosan deve fechar o terceiro trimestre do ano com lucro líquido de R$ 244 milhões, de acordo com a média das projeções de seis instituições financeiras consultadas pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. Entre os bancos ouvidos estão Itaú BBA, Santander, Citi, BTG Pactual, Credit Suisse e JPMorgan. No segundo trimestre deste ano, a companhia reportou um prejuízo de R$ 198 milhões.  Ainda segundo os analistas, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) deve alcançar R$ 1,156 bilhão no período. Para receita líquida, a média das prévias aponta para o total de R$ 9,7 bilhões.
Em relatório, o JPMorgan afirmou que o resultado da Cosan será impulsionado principalmente pela Raízen, joint venture entre a companhia e a Shell. O banco reiterou a classificação "overweight" (desempenho acima da média do mercado) para a Cosan e recomendou a compra dos papéis da companhia, com preço alvo de R$ 55. Segundo o JPMorgan, depois de dois trimestres "decepcionantes", os investidores da empresa parecem estar indecisos quanto ao futuro. A aposta do banco é de uma estratégia de investimento para o longo prazo.

Em relatório, os analistas listaram cinco razões para a compra das ações da Cosan. A primeira delas é a estratégia da empresa no setor logístico, com a controlada Rumo. "Investimentos em melhoria dos gargalos existentes permitirão que a Cosan ganhe valor e amplie a margem, diminuindo os obstáculos enfrentados por transportadores de grãos no Brasil, e fornecerão interessantes canais de ganhos para a Rumo."

Para os analistas do Citi, a melhora da demanda por combustíveis, com uma recuperação no setor de aviação, permitirá o aumento das margens da Raízen Combustíveis. Para a Raízen Energia, a expectativa é de fortes volumes de açúcar e etanol com a aproximação do auge da colheita. "A recuperação das margens de distribuição de combustíveis e melhor alavancagem operacional na cana-de-açúcar deve restabelecer a confiança do guidance (meta) para o ano", disseram os analistas Felipe Koh e Juan Tavarez, do Citi.

Em relação à Rumo, o Itaú BBA considerou as maiores vendas de açúcar e as multas pagas pela ALL (por causa do não cumprimento de obrigações contratuais) como positivas para o resultado da empresa logística, controlada pela Cosan. Em abril, a Cosan alterou o exercício social da empresa, adotando o ano calendário em substituição ao ano-safra (que se estende de abril a março do ano seguinte). Em 2013, excepcionalmente, o exercício corrente será de nove meses, iniciado em 1º de abril e com data de término em 31 de dezembro.  (Agência Estado)


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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP

Em 5º na pauta, frango mantém posição melhor que a de um ano atrás

Os dados da SECEX/MDIC apontam que entre janeiro e outubro de 2013 a receita cambial auferida pelo Brasil com a exportação de carne de frango in natura aumentou 6,67%, somando US$5,884 bilhões. Com esse valor o produto manteve o quinto posto na pauta exportadora, um acima dos ocupados no mesmo período de 2011 e de 2012. Em função, também do aumento da receita, a participação da carne de frango in natura na pauta exportadora aumentou de 2,7% para 2,9%, incremento de 7,68%. Mera curiosidade: a participação do frango teria sido superior a 3% não fosse o inusitado aparecimento, na 8ª posição, de uma plataforma de petróleo exportada contabilmente pela Petrobras em outubro passado.  (Fonte: AviSite)



Da redação - Brasília / DF

Chuva pode reduzir produção de hortaliças em 50%

A chegada da chuva e o consequente aumento da umidade não trazem apenas alegrias para o produtor rural. É neste período que hortaliças, especialmente as folhosas, mais sofrem com doenças fúngicas e bacterianas. Segundo o supervisor de Desenvolvimento Vegetal da Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seagro), José Américo Vasconcelos, algumas medidas simples podem evitar prejuízos. Conforme Vasconcelos, a primeira alternativa é escolher variedades de hortaliças mais resistentes a doenças. “Selecionar material para cultivo que seja menos vulnerável ao clima úmido é o primeiro passo que o produtor deve adotar para manter uma produção contínua e sem prejuízos”, afirma. Outro cuidado é manter o plantio sob plástico ou sombrite, reduzindo a incidência direta da água da chuva nas hortaliças. “Na seca, a irrigação é controlada. Fazer a proteção do cultivo permite que, mesmo na chuva, seja possível controlar a irrigação e reduzir a umidade, garantindo que mesmo na entressafra seja possível produzir”, ressalta, lembrando que, no período chuvoso, a produção de hortaliças pode reduzir em 50%, devido a problemas de manejo.  (Fonte: Assessoria de Imprensa Seagro TO)

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SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO



São Paulo / SP

Varejo pode ter melhor Natal em 2 anos

As vendas a prazo do varejo na semana antes do Natal, ou seja, de 18 a 24 de dezembro, devem acelerar em 2013 em relação aos anos anteriores e crescer 5% na comparação com 2012. Essa expectativa foi obtida a partir de sondagem realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Se as expectativas se confirmarem, "este será o melhor Natal para o comércio varejista dos últimos dois anos", citam SPC e CNDL, em nota. As expansões foram de 2,37%, em 2012; de 2,33%, em 2011; e de 10,89%, em 2010. Para lojistas, a injeção de R$ 143 bilhões pelo pagamento do 13º salário e a inflação sob controle são os fatores que vão alavancar as vendas do varejo neste fim de ano. "Atualmente caminhamos sobre níveis recordes de empregabilidade. Além disso, a inflação foi domada e está sob controle. Dessa forma, os fatores dinheiro novo combinado com inflação estabilizada melhoram as condições de compra do consumidor", afirma o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior. CNDL e SPC, entretanto, alertam para o fato de que o crédito poderia ter uma participação maior, e que uma das travas em relação a isso é o encarecimento dos juros. "As pessoas estão mensurando mais a relação orçamento livre versus comprometimento. Por isso, as compras à vista devem ganhar mais espaço. Já aqueles que optarem pelas compras a prazo optarão por dividi-las em prazos menores", diz Pellizzaro. (Agência Estado)


Da redação - São Paulo / SP

Habib's pretende abrir 1000 lojas em 10 anos

A Box 30, casa de salgadinhos do Habib's, quer alcançar a marca de 1000 lanchonetes dentro de até 10 anos. O plano foi anunciado por Alberto Saraiva, fundador da companhia, em entrevista coletiva na sede da empresa no bairro do Morumbi, em São Paulo, na manhã de hoje. De acordo com Saraiva, a menor demanda de espaço torna a meta possível de ser alcançada pelo grupo - que está animado com o desempenho das 12 lojas da marca já abertas, concentradas no estado de São Paulo. "Nossa unidade no Largo 13, em São Paulo, ocupa 35 metros quadrados", afirmou Saraiva. Além disso, o baixo investimento necessário para abertura de lojas é outra vantagem. Hoje, um franqueado interessado em abrir uma filial da Box 30 gasta em torno de 300 mil reais. No ano que vem, o Habib's planeja abrir pelo menos 20 novas 
unidades com a marca.  (Fonte: new trade)


Da redação - São Paulo / SP

Hoje no Brasil a abertura de uma empresa pode levar até 119 dias

Vai abrir ou fechar uma empresa? Já verificou o nome da empresa para saber se já não há homônimos, a atividade que irá desenvolver é permitida no local escolhido, e o procedimento para o fechamento, qual é? Atualmente muita burocracia envolve esses temas. Diante dessa situação, no mês passado a presidente Dilma Rousseff, afirmou que o governo vai simplificar os processos de abertura e fechamento de empresa através do Portal Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim), no qual será possível fazer todo o trâmite de registro ou encerramento de firmas com prazo máximo de cinco dias, na maioria dos casos. Segundo Guilherme Afif Domingos, ministro da Secretaria de Micro e Pequena Empresa - criada este ano pelo governo para reduzir a burocracia enfrentada pelo setor - o novo portal deve estar em funcionamento dentro de um ano e ainda permitirá a troca de informações entre as empresas para encontrar possíveis fornecedores e compradores. Ainda segundo o ministro, hoje no Brasil, a abertura de uma empresa pode levar até 119 dias. Para orientar os profissionais da área contábil, e demais interessados as regras desses processos, a Contmatic Phoenix (www.contmatic.com.br), empresa especializada no desenvolvimento de softwares administrativos e de gestão (ERP), promove os cursos de Abertura e Encerramento de empresas, neste mês de novembro. Conduzido pelo professor dos Cursos Contmatic Francisco Mota da Silva, o curso é realizado na sede da Contmatic Phoenix, na Rua Padre Estevão Pernet, 215, no bairro do Tatuapé, em São Paulo. “É importante saber o passo a passo de cada procedimento. Realizando todas as análises sobre os processos será possível evitar autuações por parte do Fisco ou até a perda de todo o investimento aplicado”, afirma o professor dos cursos Contmatic, Francisco Mota da Silva.


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COMÉRCIO EXTERIOR



Da redação - Brasília / DF

Exportações de carne bovina in natura têm receita de US$ 539,2 milhões

As exportações brasileiras de carne bovina in natura tiveram em outubro o melhor desempenho histórico para o mês, com receita de US$ 539,2 milhões e vendas externas de 118,6 mil toneladas. Os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) mostram que o volume exportado em outubro cresceu 5,7% ante setembro e 17,8% comparado a outubro de 2012. Já a receita cresceu 7,4% em relação a setembro de 2013 e 11% comparativamente a outubro de 2012. No acumulado dos dez primeiros meses de 2013, o setor faturou US$ 4,36 bilhões com as exportações de carne bovina in natura, resultado 17,6% acima do obtido de janeiro a outubro do ano passado e recorde histórico para o período. O valor registrado até agora ficou apenas 3% abaixo de toda receita das vendas externas de carne bovina 
registrada no ano passado. O volume exportado de janeiro a outubro subiu 24,5% e atingiu 970 mil toneladas, o melhor desempenho dos últimos seis anos.  (Fonte: Assessoria de Comunicação do MDIC)


São Paulo / SP

China aumenta ritmo de aquisições de empresas no exterior

A China aumentou a aquisição de companhias de alimentos e da área Agrícola no estrangeiro, mostrando um apetite que vai bem além de Petróleo e mineração, estimulado por forte financiamento estatal. A nova tendência coincide com a presença em Pequim de uma missão de empresários do agronegócio brasileiro interessados em atrair capital chinês em projetos no setor, além de buscar diversificar a oferta de produtos para a China. Pequim gastou US$ 106 bilhões na aquisição de companhias no exterior, sobretudo nos Estados Unidos e Austrália, desde o começo de 2012, conforme levantamento do provedor de dados Dealogic para o Valor. O ritmo se acelera. Entre janeiro deste ano e o fim de outubro empresas chinesas aplicaram US$ 59 bilhões em 287 aquisições de empresas no estrangeiro, 25,5% a mais que no mesmo período de 2012. 

O movimento de compras também foi forte dentro da própria China, atingindo US$ 164,9 bilhões neste ano. No Brasil, chineses gastaram quase US$ 3 bilhões na aquisição de empresas desde janeiro de 2012, mas nenhuma operação envolveu o setor Agrícola. As aquisições de empresas focadas em recursos naturais continuam elevadas. Mas a novidade é que no caso de empresas de alimentos e bebidas o volume de compras alcançou US$ 12,4 bilhões, em 76 negócios dentro e fora do país. No agronegócio, as aquisições somaram US$ 1,37 bilhão, quase três vezes mais que no mesmo período do ano passado. As compras no setor de alimentos e bebidas subiram para a sétima posição - no ano passado haviam ficado na 17ª entre os setores preferidos pelos chineses. No caso da Agricultura, passaram para a 21ª posição, ante a 25ª no ano passado. Levantamento do escritório em Pequim da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) ilustra a virada no movimento dos investimentos externos chineses em Agricultura. 

Entre 2010 e 2012, a China fez 86 operações de compras externas no setor. Uma das transações mais importantes foi feita pela empresa de vestimentas Shandong Ruyi, que comprou a australiana Cubbie Stations, produtora de algodão. A Shuanghui comprou a americana Smithfield Foods, líder em Carne de porco, numa operação de US$ 4,7 bilhões. A Pengxin adquiriu 14 fazendas de leite na Nova Zelândia. O grupo Bright Food tomou o controle de 60% da inglesa Weetabi, especializada em cereais. A Bright comprou também a Manassen Foods, da Austrália, por US$ 522 milhões. Os chineses até agora tem focado principalmente a Austrália, onde a Cofco adquiria a Tully Sugar e o grupo Xangai iniciou investimento de US$ 728 milhões em produção de Cana-de-açúcar. 

Além disso, o grupo New Hope, maior empresa de Ração da China, quer aumentar sua participação no Sudeste Asiático, na África, na América Latina e no Oriente Médio. Segundo a CNA, o Chongqing Grains Group, que tem investimentos na Bahia, tem plano de investimento de US$ 1,2 bilhão na Argentina em Soja, Milho e algodão. O grupo Wanbao Grain pretende investir US$ 279 milhões na produção de alimentos em Moçambique. Para a CNA, a onda de aquisições chineses tende a continuar, assim como novos investimentos que não passam necessariamente pelo controle das empresas. Para a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), a ampliação dos investimentos e das relações comerciais entre o Brasil e a China "certamente trará benefícios a todos".  (Agência Valor)

___________________TI, WEB e e-COMMERCE


São Francisco / EUA

Twitter é acusado de violar três patentes da IBM

A IBM acusa o Twitter de violar pelo menos três de suas patentes registradas nos Estados Unidos. A queixa chega às portas da abertura de capital do microblog, que deve acontecer ainda nesta semana. As patentes em questão fazem referência ao “a recuperação eficiente de URLs”, um “método para apresentar publicidade em um serviço interativo” e “descoberta programada de contatos em comum”, revelou o Twitter nesta segunda, 4/11. A rede de microblog ainda se mostrou confiável uma decisão a seu favor no caso. “Com base em reviews preliminares dessas patentes, acreditamos que temos defesas metirórias das alegações da IBM”. No entanto, a empresa deixou claro “que não há como ter certeza de que seremos bem-sucedidos na defesa contra essas alegações ou para chegar em um acordo que seja satisfatório”. O Twitter deve realizar seu IPO hoje, dia 6/11, ou 7/11.  (Agência EFE)


Da redação - Porto Alegre / RS

Gestão de Processos tem que agregar valor e não gerar mais burocracia nas empresas

O Business Process Management (BPM) ou Gerenciamento de Processos de Negócio foi o tema da palestra de Ionara Rech, na Sexta do Conhecimento, realizada pela Datum T.I., no Tecnopuc. Alexandre Zanetti, CEO da empresa, abriu o evento enfatizando a oportunidade de troca de informação. “O processo de aprendizado é contínuo e, mais do que adquirir conhecimento, consideramos importante estar sempre nos reciclando”, disse Zanetti. A Professora e Coordenadora do Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação (NAGI) da PUC-RS destacou a cultura empresarial implementada com o BPM. “Na visão de um organograma tradicional tudo é vertical e hierarquizado. Hoje esse modelo já não atende as necessidades da maior parte das empresas porque você tende a avaliar tudo por setores enquanto o cliente vê uma empresa. O todo precisa funcionar”, destacou Ionara.

Tornar o BPM algo capaz de gerar melhores resultados à empresa é decisivo. “É necessário saber se o processo que a organização usa tem uma razão de existir e se ele agrega valor. Se não, se for apenas uma burocracia, ele pode mudar. Gestão de Processos têm que agregar valor e não gerar mais burocracia nas empresas”, defende Ionara. Dando sequência a apresentação, a palestrante definiu conceitos de BPM e os passos necessários para a evolução de um projeto. Mapeamento, análise, implementação e monitoramento são as etapas. “O monitoramento é o grande desafio. É realmente mudar a cultura da empresa e fazer revisões periódicas, instituindo um processo contínuo”, afirmou a palestrante

BMP - O Business Process Management (BPM) ou Gerenciamento de Processos de Negócio é um conceito que une gestão de negócio e Tecnologia da Informação (TI) com foco na otimização dos resultados das organizações por meio da melhoria dos processos de negócios. Nos últimos anos, a utilização do BPM vem crescendo de forma significativa, dada a utilidade e rapidez com que melhora os processos das organizações onde já foi implementado.

Ionara Rech - Coordenadora do Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação (NAGI), Ionara Rech é também coordenadora do Curso de Especialização em Gestão Estratégica de Tecnologia da Informação (TI) e professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Possui graduação, mestrado e doutorado em Administração, tendo como área de concentração Sistemas de Informação e de apoio à Decisão pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Ela tem interesse de pesquisa por gestão, valor e impacto da TI nas organizações, co-criação de valor e gestão da inovação.
(Fonte: Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)


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TELECOM

Da redação - Porto Alegre / RS

“Adrià em casa” grátis

 Em comemoração à visita do renomado chef espanhol Ferran Adrià ao Brasil, o aplicativo “Adrià em casa”, desenvolvido pela Telefónica, poderá ser baixado gratuitamente esta semana – de 0h de hoje até as 6h do dia 11/11 – na App Store, da Apple, para iPad, bem como para Kindle Fire, Kindle Fire HD e tablets Android, na loja de aplicativos da Amazon*. Usuários de tablets Windows também podem baixar o aplicativo sem custo, na respectiva loja de aplicativos. “Adrià em casa” permite aos usuários elaborar os menus que a equipe do famoso ElBulli comia antes de abrir as portas para os clientes, ajudando-os a se organizar para cozinhar como se faz profissionalmente, tanto menus completos como pratos individuais. A aplicação reúne 31 menus equilibrados, de três pratos cada um (primeiro, segundo e sobremesa) e é baseada no livro de Adrià “La cocina de la família”.
A parceria do Grupo Telefónica com o chef faz parte do projeto “Embaixadores”, que teve início em 2010 e conta, além de Adrià, com o pianista Lang Lang. Os embaixadores compartilham a visão e o compromisso 
da empresa, colaborando para difundir esses valores em todos os 24 países onde o Grupo Telefónica atua. Ferran Adrià utiliza a tecnologia para transformar sua forma de atuar e a maneira como a gastronomia é vista, reconhecida e trabalhada. E sua visão vai ao encontro do posicionamento da Telefónica, o de uma Telco Digital, que quer levar o melhor da tecnologia para as pessoas.
Como embaixador da Telefónica, Ferran Adrià já percorreu cidades como Barcelona, Nova York, Munique, Lima, Buenos Aires, Bilbao, Londres, México, Pequim, Bogotá, Quito e Santiago do Chile. Ele faz palestras e participa de encontros com a sociedade, jornalistas e empresários para compartilhar sua visão sobre gastronomia, tecnologia e inovação.
(Fonte: Gerência Canais Regionais | Comunicação Corporativa da Vivo/RS)


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ENERGIA

Foz do Iguaçu / PR

Agricultores geram energia com fezes de animais em parceria com Itaipu

Pequenos agricultores do oeste do Paraná estão gerando energia com dejetos de animais, como porcos e bois. O projeto é patrocinado pela Itaipu Binacional, que administra a usina hidrelétrica na fronteira entre Brasil e Paraguai. Conhecido como "gás verde", por ter pouco impacto no ambiente, o biogás é uma alternativa mais barata de energia que pode ser gerada em qualquer parte do país. Porém, a única experiência de sucesso no Brasil, atualmente, é realizada na cidade de Marechal Cândido Rondon (a 578 km de Curitiba). Em um condomínio com 33 pequenos produtores rurais, dejetos de 
porcos e bois são transferidos para biodigestores, para extração do gás metano. Os biodigestores estão conectados por 22 quilômetros de gasoduto a uma central termelétrica, que abastece com energia as propriedades rurais. A matéria orgânica residual do biodigestor é transformada em um biofertilizante de alta qualidade, segundo o superintendente de Energias Renováveis da Itaipu Binacional, Cícero Bley. A empresa patrocina estudos sobre biogás no Brasil e já investiu R$ 12 milhões nos últimos seis anos. "Quem tem o biogás descobre um poço de petróleo no quintal de casa. Porém, o Brasil está muito atrasado e ainda joga muita energia fora", disse.

Agricultores poderão vender energia - No futuro, toda a energia que for produzida pelos pequenos agricultores do oeste paranaense e não for utilizada poderá ser vendida para a distribuidora de energia do Estado. "Esse exemplo pode ser replicado em qualquer região do país. Porém, é preciso apoio governamental para o desenvolvimento desse mercado", afirmou Bley. O biogás é uma fonte de energia renovável permanente, e já possui exemplos de sucesso na Europa. Somente na Alemanha, existem cerca de 6.000 pequenas usinas desse tipo.

Centro apoia agricultores que querem ter o biogás - A iniciativa de Itaipu Binacional para produção de biogás em pequenas propriedades rurais da região oeste do Paraná será replicada no Departamento (Estado) de San Jose, próximo a Montevidéu, no Uruguai. O Centro Internacional de Energias Renováveis – Biogás (CIBiogás–ER) divulga informações sobre esse tipo de energia e dá apoio para agricultores construírem sua própria usina de energia. Caso você tenha ficado interessado e queira mais informações sobre o biogás, é só entrar em contato pelo telefone (45) 3576.7465 ou no e-mail cibiogas@cibiogas.org.
(Fonte: Agência UOL - Matheus Lombardi viajou a convite da Itaipu Binacional)

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MÍDIA, MKT e COMUNICAÇÃO

São Paulo / SP

Publicidade de cartão de crédito terá alerta sobre superendividamento

A publicidade de crédito bancário passará a ser acompanhada de uma mensagem sobre os riscos do superendividamento. Haverá uma frase de alerta, assim como ocorre nas propagandas de bebidas, cigarros e remédios. A mudança faz parte de um manual sobre crédito sustentável elaborado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) que será lançado em 2014. A norma de autorregulação deve abordar também questões como treinamento de pessoal e critérios para concessão de empréstimos.

Em relação à publicidade, a avaliação das instituições financeiras é que a propaganda, muitas vezes, é muito ostensiva e não passa a informação adequada. "Eu poderia fazer uma analogia com a publicidade sobre bebidas: o crédito, em excesso, pode gerar prejuízo", afirmou Gustavo José Marrone de Castro Sampaio, diretor de autorregulação da Febraban, que participa do V Fórum Banco Central sobre Inclusão Financeira, em Fortaleza (CE). Os bancos também tentam aperfeiçoar critérios para concessão, de forma a melhor adequar o produto ao tipo de cliente. Haverá ainda normas sobre informação disponível nos diferentes canais em que o empréstimo pode ser diretamente contratado, como agências, internet e caixa eletrônico.

Também haverá orientação para casos de inadimplência e liquidação antecipada. "Hoje, vários canais estão disponíveis, com seus limites de informação e você precisa regular isso." O manual também deve abordar questões sobre treinamento de pessoal e o aumento de canais para renegociação de dívidas. Sampaio afirmou que o manual é apenas o início de um processo para melhorar a concessão do crédito. "Não existe uma bala de prata que mude o cenário que nós temos hoje. Não vai acabar com o problema do superendividamento. Esse primeiro texto inicia um programa para o futuro", afirmou.  (Agência Estado)


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AGENDA i-press.biz

Da redação - São Paulo / SP

Gurus do management mundial apontam os três principais fundamentos de um bom negócio

O segundo dia da HSM ExpoManagement 2013 - maior evento de gestão da América Latina – foi marcado pelas palestras de grandes nomes da área de gestão empresarial, como Michael Porter e Vijay Govindarajan. Entre os assuntos discutidos, noções de liderança, competitividade e gerenciamento de dados estão entre os destaques da manhã desta terça-feira. O evento vai até hoje, dia 6/11, no Transamérica Expo Center, em São Paulo.

A era do Big Data - A primeira palestra do dia, ministrada por Andrew Mcafee - um dos mais importantes pesquisadores do MIT Center for Digital Business, da Sloan School of Management – procurou elaborar a lista de desafios que os gestores enfrentam hoje com a quantidade de dados disponíveis no mundo. Após publicar seu último artigo sobre este tema - entitulado “Big Data: The Management Revolution”, matéria de capa da Harvard Business Review na edição de outubro de 2012 - Mcaffe foi bombardeado por executivos e gestores com questionamentos sobre como melhorar práticas de gestão. Em sua palestra, na HSM ExpoManagement, o pesquisador procurou responder três principais delas:  De que quantidade de dados estamos falando? Como Big data está mudando o mundo dos negócios? Quais serão os desafios nas práticas de gestão ao adotar essas abordagens? De todas as conclusões que podem sair desses questionamentos, uma se destaca: “Não importa o que você faz para ganhar a vida e qual é a empresa onde trabalha. Existe uma quantidade enorme de informações digitais que são relevantes para o que você faz”, afirma Mcaffe.

Inovação como ferramenta para a liderança - Com a palestra sobre as regras vencedoras dos inovadores estratégicos, Vijay Govindarajan - um dos maiores especialistas do mundo em estratégia e inovação pela Forbes, The Economist e Businessweek, além de professor da Tuck School of Business, do Dartmouth College – fala da inovação como a chave para o sucesso de uma empresa que tem como intenção ser líder ou manter sua liderança em um longo prazo. “Se a ideia é inovar, no entanto, é preciso se acostumar com mudanças”, acrescenta o guru da gestão. E são as mudanças não lineares e pouco tradicionais que dão origem a novos negócios. Por isso, é importante que o empresário esteja atento aos sinais fracos e não lineares para orientar seus projetos de liderança, segundo Govindarajan. Outra ação importante é entender quais dos projetos criados no presente terão seus frutos gerados no futuro. “Ações que pretendem melhorar a eficiência da empresa, por exemplo, vão melhorar sua competitividade no presente”, destaca o guru. “O que vai decidir sobre a liderança da companhia no futuro é a reinvenção.”

A importância de saber que serviço não prestar - As noções sobre como criar e manter uma vantagem competitiva estratégica no mercado foram amplamente exploradas pelo consagrado professor da Harvard Business School, Michael Porter, considerado como a maior autoridade em estratégia competitiva do mundo. Segundo Porter, muitas corporações enxergam na concorrência um desafio para serem as melhores de seus setores, como se houvesse uma só forma de ser vencer. No entanto, esse é o primeiro engano, já que, neste cenário, todas as empresas vão na mesma direção para agradar seus clientes. “Os consumidores, no entanto, têm necessidades diferentes dentro de um mesmo setor e, por isso, querem ter escolhas”, afirma o pesquisador. O resultado de o cliente ter de escolher entre serviços iguais prestados por diferentes companhias é que ele vai optar pelo mais barato. “É isso que vai reduzir a rentabilidade do negócio”, exlica.  A estratégia ideal, portanto, é entregar valores únicos ao cliente. “Para isso, é importante na 
estratégia saber o que não fazer, ou seja, saber delimitar a necessidade de quem a empresa quer suprir”, conclui Porter.  (Fonte: FSB Comunicação)


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