Edição 970 | Ano V

São Paulo / SP

BNDES cortará crédito em 20% no ano que vem

Os recursos liberados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 2014 deverão ficar em R$ 150 bilhões, em torno de 20% abaixo dos R$ 190 bilhões esperados para este ano. A indicação foi dada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, em entrevista à agência de notícias ‘Bloomberg’, num esforço para indicar que a política de repasses aos bancos públicos será desmontada e para recuperar a credibilidade das contas públicas com os investidores estrangeiros e agências de classificação de risco. Esta sinalização teve início em setembro e passou a ser assumida nas declarações públicas de Mantega e do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, a partir de outubro. Coutinho passou a indicar que o banco de fomento concentraria seus esforços no financiamento aos investimentos em infraestrutura.
Para dar conta dos valores recordes de desembolso projetados para este ano, o BNDES precisava continuar recebendo aportes do Tesouro Nacional, para complementar seu funding (capital), mantendo-se a política iniciada em 2009. Os R$ 190 bilhões previstos neste ano exigiriam aporte extra de cerca de R$ 30 bilhões do Tesouro Nacional no segundo semestre.
Estes recursos seriam adicionais aos R$ 15 bilhões emprestados no fim do primeiro semestre, como uma injeção de capital - melhorando os indicadores de capitalização do banco. No entanto, as críticas do mercado internacional, de economistas do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), bem como a ameaça de rebaixamento por parte das agências de risco, assustaram o governo. Em meados de outubro, Guido Mantega anunciou que a meta do governo era zerar, no futuro, os aportes do Tesouro ao banco de fomento.

A dívida - Para o economista Gabriel Leal de Barros, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), a declaração do ministro da Fazenda aponta para o fim da política de recomposição de funding dos bancos públicos, "principal responsável por fazer a nossa dívida pública ser o dobro da média dos países latino-americanos". "A motivação para as declarações é o receio de sofrer um downgrade (rebaixamento na nota de crédito do País dada por agências de risco)", afirma Barros. Com a estratégia na berlinda, o Ministério da Fazenda e o BNDES começaram a pensar em alternativas. O objetivo passou a ser receber menos recursos do Tesouro do que os R$ 45 bilhões de 2012. A intenção é baixar o valor do aporte neste segundo semestre para, no máximo, R$ 20 bilhões. Um primeiro passo foi ampliar a captação de recursos no exterior. Uma operação concretizada em setembro levantou US$ 2,5 bilhões no mercado internacional. Com isso, os R$ 30 bilhões que faltavam para o BNDES fechar as contas do ano foram reduzidos em R$ 5 bilhões. O banco estaria estudando ainda "monetizar" alguns de seus ativos (como a carteira de ações da BNDESPar, empresa de participações do banco) para reforçar o seu caixa.

Os custos elevados - Os repasses do Tesouro Nacional para o BNDES começaram em 2009, com um empréstimo de R$ 100 bilhões. No total, R$ 300 bilhões já foram repassados ao BNDES durante esse período. Economistas especializados em dívida pública criticam a estratégia por causa de seus custos, elevados e pouco transparentes. Barros, do Ibre/FGV, desconfia da capacidade de reduzir os desembolsos do BNDES em R$ 40 bilhões. O mais provável, segundo ele, seria uma redução menor. Ainda assim, seria preciso diminuir esse montante para dar credibilidade à sinalização das autoridades econômicas do governo.  (Agência Estado)


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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP

Regras previdenciárias precisam mudar

Para que os problemas previdenciários não sejam maiores no futuro, especialistas alertam para a necessidade de mudanças em algumas regras atuais. Fabio Giambiagi, chefe do Departamento de Gestão de Risco de Mercado do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Giambiagi defende regras bastante duras para quem vier a ingressar no mercado de trabalho no futuro. “O ideal seria termos uma idade de aposentadoria de 67 anos e 40 anos de tempo de contribuição”, avalia. Mas, não apenas isso seria o suficiente. O economista elenca mais outras quatro mudanças necessárias: transição entre regras atuais e futuras, redução da diferença de idade por gênero, regras mais restritivas para a concessão de pensões e indexação de todas as aposentadorias ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). “É necessária uma redução da diferença de requisitos por gênero, hoje de cinco anos. Isso porque o que temos é claramente incompatível com a realidade previdenciária e social dos dias de hoje, em que a igualdade de gêneros configura-se como uma tendência clara mundo afora”, ressalta. Giambiagi destaca ainda a importância da desvinculação entre o salário mínimo e o piso previdenciário, com a adoção de uma regra pela qual todas as aposentadorias passem a ser reajustadas anualmente pelo INPC. “Cedo ou tarde o Brasil vai ter de se adaptar a uma realidade demográfica mais adversa já que teremos o fim do chamado ‘bônus demográfico’ e veremos o crescimento da população idosa a taxas muito maiores que as da População Economicamente Ativa”, observa.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE na Ásia:

Apenas bolsas da China e Austrália fecham em alta

As bolsas asiáticas fecharam em sua maioria em queda, mas as bolsas chinesas reverteram as perdas registradas no início do dia e encerraram os negócios no campo positivo, na expectativa por medidas do governo para liberalizar o setor financeiro. Durante o pregão muitos mercados da região oscilaram entre perdas e ganhos. Os investidores começaram a se preparar para uma série de eventos importantes no final da semana, como o relatório de emprego dos EUA na sexta-feira e o início de uma importante reunião das lideranças da China no sábado.

- O índice Xangai Composto subiu 0,4% e alcançou os 2.157,24 pontos e o índice Shenzhen Composto avançou 1,3%, para 1.034,61 pontos. A esperança dos investidores é que novidades sejam divulgadas na Plenária do Partido Comunista, marcada entre 9 e 12 de novembro. "A principal medida de sucesso seria se as lideranças apresentassem um plano amplo e coerente para a reestruturação econômica", escreveu em relatório a equipe da Capital Economics. Durante a madrugada, o HSBC divulgou uma alta do índice dos gerentes de compras (PMI) do setor de serviços da China para 52,6 em outubro, de 52,4 no mês anterior.

- Na Austrália o índice S&P/ASX 200 também fechou em alta e subiu 0,8%, aos 5.432,0 pontos. O pregão australiano foi impulsionado por ganhos de mineradoras e de bancos. As ações da BHP Billiton, Rio Tinto e Fortescue Metals subiram entre 0,9% e 4,0% depois de o preço do minério de ferro subir 0,4% durante a noite. Os papéis do setor bancário valorizaram antes de distribuições de dividendos. Mais cedo, o Banco da Reserva da Austrália (RBA, na sigla em inglês) anunciou a manutenção da taxa básica de juros em 2,5% ao ano, mas alertou que o dólar australiano está "desconfortavelmente elevado", o que provocou uma leve queda na taxa de câmbio.

- Em Hong Kong o índice Hang Seng foi afetado por perdas generalizadas no mercado e encerrou o dia em baixa de 0,7%, recuando para 23.038,95 pontos. Apenas 4 das 50 ações do índice fecharam em alta, em um pregão marcado por baixo volume negociado. O destaque ficou por conta dos ganhos de 1,5% nas ações do HSBC, após a publicação do resultado trimestral. As ações do setor imobiliário recuaram pressionadas pela possibilidade de novas medidas do governo para frear a alta dos preços dos imóveis.

- O índice Kospi, na Coreia do Sul, perdeu 0,6%, para 2.013,93 pontos, o PSEi, nas Filipinas, fechou em baixa de 0,4%, aos 6.519,58 pontos, e o Taiwan Weighted registrou queda de 1,1%, aos 8.262,2 pontos.


ONTEM no Brasil:

Ibovespa abre semana no azul, apoiado na Vale

O principal índice da Bovespa iniciou a semana em alta, guiado pela mineradora Vale, favorecida por dados positivos da China e expectativas de bons resultados trimestrais, aliados às ações da Petrobras e do Bradesco.

- O Ibovespa subiu 0,78 por cento, a 54.436 pontos. 
- O giro financeiro do pregão foi de 6 bilhões de reais.

Análise 1 - A Vale encabeçou a influência positiva sobre o índice, seguida pela blue chip Petrobras, levando o Ibovespa a andar na frente das bolsas nova-iorquinas. "Favoreceram a Vale dados sobre o setor de serviços da China e comentários de uma autoridade afirmando que o país deve ter crescimento de 7,5 por cento com facilidade, além da possibilidade do anúncio de reformas pelo Partido Comunista", afirmou o estrategista Luis Gustavo Pereira, da Futura Corretora, sobre a exportadora. A última leitura do Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) para o setor de serviços da China mostrou crescimento no ritmo mais rápido em 13 meses em outubro, em mais um sinal de estabilização econômica. A ação da Vale foi fortemente recomendada em carteiras de investimentos para novembro, em meio às expectativas de que a mineradora divulgue bons resultados trimestrais na próxima quarta-feira. Analistas consultados pela Reuters preveem que o lucro deve quase dobrar no terceiro trimestre, na comparação anual.

Análise 2 - Além das ações das blue chips, também fecharam no azul os papéis da Hypermarcas, que divulgou na noite de sexta-feira alta de 17,3 por cento no lucro líquido do terceiro trimestre na comparação anual. O UBS elevou o preço-alvo para as ações da Hypermarcas, de 20 para 23,50 reais, citando "outro conjunto de bons resultados, com ganhos na receita e produtividade". Bradesco, Marfrig e Duratex foram outros destaques de alta do pregão. Na ponta negativa, se sobressaíram as ações da B2W e da MMX. Já Embraer minimizou perdas registradas pela manhã, quando chegou a cair mais de 2 por cento. Autoridades norte-americanas e do Brasil estão investigando se a fabricante de aviões subornou funcionários da República Dominicana e da Argentina em troca de contrato para fornecer jatos para as Forças Armadas.


ONTEM nos EUA:

Wall Street fecha em alta: Dow Jones +0,16%, Nasdaq +0,37%

Bolsas americanas fecharam em alta nos pregões de ontem, dia 4/11, em uma semana carregada de indicadores: o Dow Jones ganhou 0,16% e o Nasdaq, 0,37%.

- O Dow Jones ganhou 23,57 pontos a 15.639,12 unidades.
- O índice tecnológico Nasdaq, 14,55 pontos a 3.936,59 unidades.
- O índice ampliado S&P 500 ganhou 0,36% (6,29 pontos) a 1.767,93 unidades.

Análise - O dia foi "monótono" por falta de indicadores, segundo Dan Greenhaus, responsável pela estratégia do fundo BTIG. "Como houve bastantes avanços nos últimos tempos, o mercado se sente um pouco cansado", disse. Ao mesmo tempo, os resultados de empresas do terceiro trimestre são bons e mostram que "continuam se saindo bem no ambiente atual". Os investidores esperam, sobretudo, a primeira estimativa do PIB dos EUA para o terceiro trimestre na quinta-feira e as cifras mensais do emprego para outubro, na sexta-feira. Ambas as cifras são importantes dados para o Federal Reserve, que comanda a política monetária, principal foco de atenção de Wall Street. No mercado de títulos, o rendimento dos títulos do Tesouro a 10 anos caiu a 2,602% contra 2,620% na sexta-feira à noite e o bônus a 30 anos fechou em 3,691% contra 3,696%. O rendimento dos títulos evolui em sentido contrário a seu preço.


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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP

Bancos liberam linhas de crédito para pequenas empresas pagarem 13º salário

Para dar um fôlego a mais no caixa das micro e pequenas empresas nesse fim de ano, alguns bancos oferecem linhas de crédito voltados ao pagamento do 13º salário dos funcionários. Nas cinco instituições consultadas  – Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica, Itaú e Santander –, há linhas com juros a partir de 0,97% ao mês e prazo de até 48 meses para pagar. Em alguns casos, há, ainda, carência no pagamento da primeira parcela ou bonificações para clientes pontuais.

Banco do Brasil - No BB, por exemplo, a meta desse ano é emprestar R$ 1 bilhão às PMEs pela linha Giro 13º salário – valor superior aos R$ 868 milhões liberados em 2012. De acordo com o banco, o empréstimo é direcionado a empresas de quaisquer portes e ramos de atividade, inclusive empreendedores individuais.

Bradesco - O Bradesco abriu a linha Giro Simples e liberou um volume total de R$ 3 bilhões. O montante inclui a linha CDC Flex, para aquisição de bens com financiamento de até 70% do valor do bem, e que dá o prazo de até 48 meses para pagar. De acordo com o banco, a ideia é reforçar o posicionamento "de manter um relacionamento próximo e de longo prazo com esse empreendedor", já que hoje esse segmento de micro e pequena empresa representa 1,4 milhão de clientes, ou 92% do total de correntistas pessoa jurídica.

Caixa Econômica - A Caixa Econômica Federal, que não informou o total disponível para empréstimos a PMEs, por outro lado apresenta a menor taxa de juros (a partir de 0,97%). O banco deixará a linha Caixa Empresas disponível até 28 de fevereiro de 2014, para atender àquelas que costumam antecipar o 13º no início do ano.

Itaú Unibanco - Já o Itaú Unibanco liberou R$ 5,2 bilhões da linha Capital de Giro para atender o aumento de demanda por crédito das pequenas e médias empresas característico do fim do ano, por serem "mais suscetíveis às sazonalidades do mercado". Segundo o banco, também há produtos nessa linha para empresas –principalmente do comércio – que necessitam de soluções de recebimento imediato, como antecipação de vendas com cartões e descontos de cheques e duplicatas.

Santander - Por último, o Santander liberou R$ 2 bilhões da linha Giro Bonificado para PMEs que, segundo o banco, "beneficiarão o bom pagador": quem pagar as parcelas no dia exato do vencimento poderá ter até quatro delas bonificadas, dependendo do prazo de pagamento. E se a taxa do CDI anualizada ficar abaixo da taxa contratada pelo cliente, ele ganhará uma parcela a mais se mantiver a pontualidade. De acordo com o banco, nos últimos dois anos sua carteira de crédito para PMEs cresceu 30,8%. 

Vale contratar linhas para garantir capital de giro - É vantajoso pegar um empréstimo para pagar o abono do fim do ano? Sim, na opinião do professor de finanças da Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras), Sílvio Paixão. Mas desde que a contratação seja baseada em dois pilares vantajosos para o pequeno empreendedor: a opção de poder reservar capital de giro exclusivamente para a atividade principal, e a possibilidade de pagar o empréstimo em suaves prestações a custos mais "amigáveis". "Essas linhas costumam fazer sucesso entre as PMEs –em particular nesse ano, que estão surgindo opções interessantes tanto em bancos públicos como privados", afirma.
Se num primeiro momento o empresário contratar uma dessas linhas para pagar o 13º, mas garantir o capital de giro com o dinheiro das vendas da empresa, por exemplo, é vantagem. "Isso sem contar os custos financeiros, que estão bastante razoáveis", afirma Paixão. Porém, o professor alerta que, para que isso dê certo, a gestão de caixa tem que ser "primorosa" – o que permite tomar essa decisão com propriedade e manter a boa administração dos recursos. "Ela tem que ser excelente para contemplar esse pagamento com folga nos próximos 12, 24 ou 36 meses. Ou seja: eu entendo que a lucratividade da atividade tem de ser superior ao custo financeiro apresentado pelo banco. Em resumo, o sucesso da operação depende da gestão de caixa", reforça.

Cuidado ao tomar crédito para não 'prorrogar' desastres - Apesar de facilitar a vida das empresas, Sílvio Paixão lembra que a desvantagem em fazer empréstimo para pagar o 13º é comprometer os limites de crédito que existem em outras instituições financeiras. Por outro lado, mais do que isso, é preciso ter cuidado para não criar um 'rombo'' no orçamento devido a uma decisão mal-tomada. "Se a empresa consegue trabalhar com o capital de giro próprio, usar bem essas linhas viabiliza tempo e ajuda até a construir reserva para pagar o ano que vem. Mas, se ela está pegando crédito por não ter caixa ou perspectiva de entrada de capital a curto prazo, só está prorrogando o desastre." Portanto, toda vez que for oferecida uma linha do tipo, o pequeno empresário tem de avaliar se ela realmente atende às necessidades da empresa naquele momento, diz o professor. E não existe, segundo ele, pegar para fazer 'reciprocidade', ou seja, para tentar criar um relacionamento com o banco. "Só se trouxer alguma vantagem financeira para você como, por exemplo, contratar uma linha que custa 1%, mas conseguir uma aplicação que renda 2%. Essa é a lógica de pegar empréstimo: baixar o custo dos recursos de capital da empresa, ou regularizar o fluxo de caixa para amortizá-lo o quanto antes. Tapar buraco, nem pensar", finaliza.

Saiba como pagar o 13º corretamente - O pagamento do 13º salário segue prazos e regras estabelecidos pelas leis trabalhistas. De acordo com a Confirp Contabilidade, todas as empresas têm até 30 de novembro para pagar a primeira parcela do abono. Já a segunda deve ser paga até 20 de dezembro. Todas as empresas devem pagar o 13º salário. O não-pagamento é considerado infração pela Lei 4.090/62, podendo resultar em pesadas multas para a empresa se for autuada por um fiscal do trabalho. Segundo o consultor Fabiano Giusti, o valor da multa é de 160 UFIRs (R$ 170,25) por empregado, que é dobrado em caso de reincidência. O abono é devido por mês trabalhado, ou fração do mês igual ou superior a 15 dias, diz o consultor. Ou seja, se o empregado trabalhou, por exemplo, de 1º de janeiro a 14 de março, terá direito a 2/12 (dois doze avos) de 13º proporcional, já que a fração do mês de março não foi igual ou superior a 15 dias.

Desta forma, o cálculo é feito mês a mês, observando sempre a fração igual ou superior a 15 dias. De acordo com Giusti, médias dos demais rendimentos, como hora extra e comissões adicionais, também são somadas ao valor do salário usado como base para o cálculo do décimo terceiro. Para quem só recebe comissão, deve-se calcular o valor baseando-se na média adas comissões recebidas durante o ano ou pela convenção coletiva. Como em um salário normal, também ocorrem descontos, que devem ser feitos apenas na segunda parcela. São eles o IR (Imposto de Renda), a contribuição para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), pensões alimentícias, se devidas, e contribuições associativas previstas em algumas convenções coletivas.

Para fracionar o pagamento aos empresários, o FGTS é pago nas duas parcelas, juntamente com a remuneração salarial do mês do pagamento. Seus percentuais variam de 8% para empregados celetistas e domésticos (quando aplicável), e de 2% no caso de menor aprendiz, afirma Giusti. O valor deverá ser pago, também, na rescisão de contrato em casos de demissão sem justa causa, pedido de dispensa, fim de contrato por tempo determinado e aposentadoria. O valor deverá ser proporcional aos meses em serviço. Quando ocorre a demissão com justa causa, o trabalhador perde o benefício e, caso já tenha sido paga a primeira parcela, o valor efetivamente adiantado deverá ser abatido do saldo de salário ou demais verbas rescisórias. "Caso a data máxima de pagamento do abono caia em um domingo ou feriado, o empregador deve antecipar efetuá-lo no último dia útil anterior. Dar a gratificação em uma única parcela, como alguns empregadores fazem, normalmente em dezembro, é ilegal e por gerar multa", diz o consultor.
(Fonte: Karina Lignelli - Agência UOL/SP)


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INDÚSTRIA


São Paulo / SP

Marcopolo tem lucro de R$ 86,9 milhões no terceiro trimestre

A Marcopolo anunciou na tarde de ontem, dia 4/11, lucro líquido de R$ 86,9 milhões no terceiro trimestre de 2013, o que representa uma alta de 25,6% sobre igual período de 2012. A Marcopolo afirmou que o resultado se deve ao aumento no volume de vendas, melhores margens, câmbio mais favorável e resultado financeiro positivo. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 28,3% no terceiro trimestre e atingiu R$ 127,7 milhões. A margem Ebitda foi de 13,1%, acima da margem de 11,8% verificada no período de julho a setembro de 2012. A empresa afirmou que conseguiu ver melhora da margem das exportações por conta da desvalorização do real frente ao dólar, avanço do mix de vendas, maior receita de volares e menor faturamento de chassis. A receita operacional líquida alcançou R$ 975,8 milhões, alta de 16,1% sobre igual período de 2012. (Agência Estado)


Da redação - São Paulo / SP

Bauducco prepara Natal recheado de tradição

Líder no mercado brasileiro, com 44,6% do market share, segundo dados do Instituto Nielsen, a Bauducco irá investir em estratégias regionais para maximizar a penetração da categoria de panettones no Natal deste ano, quando a empresa espera produzir 65 milhões de unidades do produto. A Bauducco tem no Natal sua data de vendas mais significativa. Este ano, em especial, a empresa realizou um estudo que mostrou comportamentos e hábitos dos consumidores. Desta forma, a empresa conseguiu olhar e traçar as ações para estar mais próxima dos desejos e necessidades dos clientes.
Em cima desses resultados, a Bauducco traçou uma estratégia focada para aumentar a penetração em regiões específicas do país, principalmente Nordeste e Sul e, assim, aumentar o share e volume de vendas. 

Pela primeira vez, a campanha de marketing foi pensada com ações especiais para esses locais. Terá um filme especial da Campanha de Natal para essas regiões. Um material que reforça os hábitos das famílias, a tradição e a simbologia desta data. Além disso, a Bauducco irá investir em diversos pontos de contato com o consumidor por meio de um plano 360° que contemplará desde a mídia tradicional (TV, jornais, revistas, online, etc), até ativações em aeroportos e diversas parcerias estratégicas como shoppings e um navio de Natal.

Novidades - As embalagens do tradicional panettone e Chocottone chegam com receitas na lateral, para aproximar o consumidor do produto. Também, pela primeira vez a marca irá lançar uma embalagem-cenário que ilustra a vila do Sr. Bauducco, uma alusão aos principais valores da marca como família, tradição e aconchego. “O slogan deste ano quer resgatar os bons sentimentos que chegam com o Natal e mostrar o panettone como símbolo da data e reforçar os valores que são semelhantes da empresa”, afirma diretor de marketing, Marcello Gello. Além disto, outras novidades terão espaço no Natal da Bauducco. Na linha presente, a Bauducco apresenta novas embalagens do Chocottone Edição Especial Trufa e também Chocolate, dois novos layouts das latas de Panettone e Chocottone e, ainda, uma novidade: os "Clássicos Bauducco", que traz o Panettone e o Chocottone 500g em uma sofisticada embalagem.  (Fonte: FSB Comunicações) 


Da redação - São Paulo / SP
Bridgestone investe para atender demanda da agricultura brasileira

A Bridgestone, maior fabricante de pneus do mundo, se antecipou à tendência do mercado com um projeto de expansão relacionado a pneus AGR (agrícola radial) em sua fábrica de Santo André, em São Paulo. A companhia investirá mais de US$ 14 milhões (aproximadamente R$ 33 milhões) para dobrar sua capacidade produtiva. A empresa detém e comercializa marcas líderes de pneus, como Bridgestone, Bandag, BTS e Firestone. "Hoje, os agricultores no Brasil estão trabalhando com equipamentos mais pesados, buscando maior produtividade e mais eficiência de suas máquinas. Considerando um aumento do ciclo médio de vida em horas, bem como a tendência crescente de vendas de equipamentos nos últimos anos, nossa expectativa é que tenhamos nível intenso de substituição de pneus a curto e médio prazos", explica o Diretor 
Comercial da Bridgestone da divisão de pneus comerciais (BBTS), Marcos Aoki.
O investimento acompanha a crescente demanda por equipamentos nos últimos anos, devido à expansão do potencial agrícola do país. Para 2013, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) estimou um crescimento de 18% nas vendas de máquinas agrícolas. De janeiro a agosto, a ANFAVEA registrou vendas de 56,6 mil unidades, um aumento de 26,4 % sobre o mesmo período do ano passado. O equipamento agrícola produzido e vendido no Brasil também tornou-se mais sofisticado para atender maiores demandas dos produtores agrícolas e os pneus radiais da Bridgestone evoluíram para oferecer elevada performance.

Em sua planta de Santo André, a Bridgestone instalará o BSJ Unistage AGR TAM, uma máquina para produção de pneus agrícolas radiais que apresenta a última geração de equipamentos japoneses, com elevada capacidade de produção. Com este novo equipamento, a Bridgestone será capaz de produzir pneus radiais de alto desempenho para acompanhar a crescente demanda por produtos mais robustos e/ou com menor compactação do solo. Esta tecnologia exclusiva Bridgestone já é aplicada pela empresa em fábricas de pneus agrícolas na América do Norte e Turquia. O processo de adaptação da fábrica já foi iniciado na unidade de Santo André e o primeiro equipamento deverá chegar no segundo semestre de 2014.

O projeto de expansão também inclui investimentos em infraestrutura e ferramentas, bem como a instalação de três prensas de vulcanização, o que proporcionará um aumento da capacidade e melhoria da flexibilidade de produzir tamanhos maiores de pneus AGR. Com a nova instalação de máquinas, a Bridgestone planeja iniciar sua produção incremental na planta de Santo André em maio de 2015, aumentando a produção para 60 pneus/dia em julho de 2015. A Bridgestone detém uma parcela significativa do mercado nacional de pneus agrícolas, produzindo atualmente seis tamanhos para o segmento de pneus radiais no Brasil com marca Firestone e importa mais tamanhos que não estão disponíveis na produção doméstica. Com esta expansão, a empresa possibilitará a adição de seis novos tamanhos de pneus AGR em seu mix de produção. A Bridgestone oferece produtos para tratores agrícolas, máquinas colhedoras, pulverizadores agrícolas, pivôs de irrigação, implementos agrícolas e retroescavadeiras.  (Fonte: Alfapress Comunicações)


Da redação - São Paulo / SP

Schulz vende máquinas de fundição, usinagem e materiais diversos em leilão

A empresa joinvilense de capital aberto, é uma das mais completas fábricas de compressores de ar do mundo, também com presença significativa no mercado automotivo, fornecendo peças fundidas, brutas e usinadas para ônibus, caminhões, tratores e outros segmentos. Sempre à frente em tecnologia, a companhia tem renovado o maquinário de seu parque fabril e, por isso, vai leiloar diversas máquinas metal mecânicas, peças, equipamentos industriais, sucatas e alguns resíduos industriais.
São mais de 250 lotes localizados em Joinville/SC, entre os quais se destacam: fresadoras, tornos verticais, furadeiras de coluna, fornos regeneradores de areias, conjunto de máquinas de moldar (Maximatch e Vick), cabines de pinturas, balanças, esteira transportadora, tornos mecânicos, tornos CNC, motores elétricos e pó de zinco, entre outros.
O leilão ocorre pela internet e presencialmente em igualdade de condições. O encerramento será no próximo dia 8 de novembro, a partir das 14h. Os lances online já podem ser feitos pelo site www.superbid.net. O pregão presencial, por sua vez, acontece no dia do encerramento, no auditório da Superbid (Alameda Lorena, 800, 2º andar, Jardim Paulista - São Paulo/SP) ou na Schulz S.A (Rua Dona Francisca, 6901 – Distrito Industrial – Joinville/SC). Vale lembrar que os bens serão vendidos no estado em que se encontram e, portanto, sem garantia. Os interessados devem se cadastrar no próprio site www.superbid.net e participar do leilão ofertando lances via internet e/ou presencialmente, nos endereços e horário mencionados. 
(Fonte: Misasi Comunicação)

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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP

Fiesp aponta para onde caminha a produção brasileira de carne de frango

Nas projeções do Outlook Fiesp 2023, recentemente lançado, dentro de 10 anos apenas duas Regiões brasileiras terão aumentado sua participação na produção brasileira de carne de frango: Centro-Oeste e Norte. O aumento na Região Norte tende a ser apenas marginal, mas o do Centro-Oeste pode ser significativo: +37% em relação à participação de 2012. Isso não significa que uma ou mais das outras três Regiões irá reduzir sua produção. No Sudeste a produção de carne de frango tende a um incremento de 14%; no Sul, de 21%; e no Nordeste, de 22%. Mas no Norte e no Centro-Oeste os aumentos serão bem mais significativos, de 36% e 74% respectivamente. Com isso, a participação do Centro-Oeste na produção brasileira sobe 13,7% para 18,8%, ficando muito próxima da participação registrada pelo Sudeste, que recua de 22,5% para 20,3%. O Sul também perde participação – de 59,7% para 56,9% do total. Mas continua líder absoluto do setor. A participação do Nordeste sofre, igualmente, ligeira redução – de 3,3% para 3,2% - enquanto na Região Norte ocorrerá pequeno acréscimo – de 0,8% para 0,9%. Os índices de evolução previstos elevarão a produção brasileira de carne de frango para 15,7 milhões de toneladas, volume 24,3% superior ao registrado em 2012. A média de expansão prevista é de 2% ao ano.  (Fonte: AviSite)


Porto Alegre / RS

Preço da soja em alta faz produtores do RS reduzirem plantio do milho

Sai o trigo e entra a soja. Em São Luiz Gonzaga, no noroeste do Rio Grande do Sul, o trabalho das máquinas é intenso. Clenio Pieniz está otimista para a próxima safra e iniciou esta semana o plantio nos mais de 700 hectares. O produtor também está investindo no milho, mas em uma área bem menor, cerca de 80 hectares. "A gente ainda planta milho para a rotação de cultura, que eu acho essencial para o plantio direto e para atingir uma produtividade maior em relação às doenças na soja", diz. Com o preço em alta, os produtores estão apostando cada vez mais na soja. A saca de 60 quilos chega a custar R$ 65 em algumas regiões, já a saca de milho, que segue perdendo espaço nas lavouras gaúchas, sai por menos de R$ 25. Muitos produtores estão desistindo da cultura e os efeitos podem aparecer lá na frente. "Os problemas futuros seriam a diminuição do potencial produtivo da cultura da soja porque o milho é responsável pelo aumento da produção, pela rotação de culturas, pelo benefício que ele causa no solo, tanto no ciclo de nutrientes quanto na parte biológica do solo" explica Fábio Hauschild, engenheiro agrônomo. Ainda segundo o agrônomo, a área plantada com milho no sudoeste do Rio Grande do Sul caiu pela metade nos últimos três anos.
(Fonte: G1)


Da redação -  São Paulo / SP

Carne de frango e vivo têm desvalorização de até 14% em outubro

As cotações da carne de frango e do animal vivo tiveram forte queda em outubro em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea. Em São José do Rio Preto (SP), o preço do frango resfriado acumulou recuo de 13,6% no mês, com a média de R$ 3,48/kg na última quinta-feira, dia 31/10. Na praça paulista de Descalvado, a baixa acumulada na cotação do mesmo produto foi de 9%, com o quilo a R$ 3,57/kg. Em Pará de Minas (MG), o resfriado se desvalorizou 12,6% em outubro, a R$ 3,81/kg. Para o frango congelado, as quedas mais acentuadas no acumulado do mês ocorreram em São José do Rio Preto e em Pará de Minas, de 13% e 9%, nesta ordem - nessas regiões, o preço médio da carne passou para R$ 3,48/kg e R$ 3,96/kg no dia 31. Quanto aos preços do frango vivo, na Grande SP, o quilo se desvalorizou 14% no mês, passando a ser comercializado na média de R$ 2,52 na quinta-feira, 31. Em Pará de Minas (MG), o recuo foi de 9,5%, com a média do animal passando para R$ 2,54/kg. Segundo pesquisadores do Cepea, além de os elevados patamares de preços da carne continuarem inibindo o consumo, a oferta de animais para abate têm aumentado ligeiramente. Nos últimos sete dias (de 24 a 31 de outubro), especificamente, a cotação do frango inteiro congelado negociado no atacado do estado de São Paulo caiu 3,1%, com o quilo do produto negociado a R$ 3,65 nessa quinta-feira, 31. Para o resfriado, a baixa foi de 5% no período, para R$ 3,51/kg na quinta. 


Atacado em SP        Frango Inteiro Congelado     Frango Inteiro Resfriado

24/out               3,77                           3,70

31/out               3,65                           3,51

Var. Semanal              -3,1%                          -5,0%

Atacado, média (R$/kg) das regiões de São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado
(Fonte: Cepea/Esalq)

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SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO



 Líbano Miranda Barroso

Rio de Janeiro / RJ

Grupo Pão de Açúcar contrata Líbano Barroso

A Companhia Brasileira de Distribuição (Grupo Pão de Açúcar) anuncia Líbano Miranda Barroso como diretor vice-presidente de Infraestrutura e Desenvolvimento Estratégico. O economista esteve em diversas funções de direção no Grupo TAM desde 2004 até o ano passado, sendo o último cargo CFO da Latam, união de TAM e LAN. O mandato no Grupo Pão de Açúcar vai até o dia 5 de maio de 2014. Antes do setor de aviação, Barroso passou pelo banco Safra, Andrade Gutierrez Concessões e CCR. Possui MBA em Finanças pelo IBMEC e pós-graduação em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). (Agência Estado)



São Paulo / SP

Lucro da Even cai 13,5% no terceiro trimestre

A Even Construtora e Incorporadora divulgou na tarde de ontem, dia 4/11, seu balanço financeiro, que registrou lucro líquido ajustado de R$ 67,409 milhões no terceiro trimestre deste ano. O resultado registra queda de 13,5% na comparação com o segundo trimestre deste ano. De julho a setembro, o Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 112,207 milhões, recuo de 15,1% ante o período de abril a junho. A margem Ebitda ajustada ficou em 19,8% ante 18,7% registrados no segundo trimestre. No terceiro trimestre, a receita líquida de vendas e serviços chegou a R$ 566,644 milhões, o que representa uma baixa de 19,8% em relação ao segundo trimestre deste ano.  (Agência Estado)



São Paulo / SP

Serasa lança serviço que monitora uso do CPF 24 horas por dia

Com objetivo de diminuir fraudes ao Cadastro de Pessoa Física (CPF), a Serasa Experian lançou um serviço que faz monitoramento 24 horas das transações efetuadas utilizando o número. O serviço é gratuito durante os primeiros 30 dias e pode ser contratado por um mês, um trimestre ou um ano, por R$ 10 mensais. O cliente recebe um relatório quinzenal do uso de seu CPF, que cobre perda/roubo de documentos, pendências financeiras, registro de cheques sem fundos, ações judiciais, falências, sociedades, consultas e negativações do cadastro. Cadastros em serviços de telefonia, falsas petições virtuais e ofertas de empréstimos são algumas das armadilhas que roubam dados de 1,6 milhão de pessoas por ano. O uso do cartão no consumo de serviços (como salão de beleza e pacotes turísticos, no balcão do
estabelecimento), de acordo com a empresa, também é uma porta de entrada para a fraude: só em 2011 foi responsável por mais de 486 mil novas ocorrências de golpe.

A consulta a serviços bancários pela internet continua não se mostrando totalmente segura e responde por 19% das fraudes do gênero. Muitas vezes os criminosos utilizam, inclusive, dados de pessoas falecidas. Pesquisas realizadas pela Serasa apontam os golpes mais aplicados: emissão de cartões de crédito, financiamentos eletrônicos, abertura de conta, compra de automóveis e até mesmo abertura de empresas. Para que essas fraudes sejam evitadas, a empresa faz algumas recomendações: não fornecer dados a estranhos, não confirmar dados por telefone, manter os documentos ao alcance da visão quando solicitados em cadastro no varejo, manter o sigilo da senha de cartões (inclusive no momento de digitá-las), não se cadastrar em sites desconhecidos ou sem recomendação de pessoas conhecidas, divulgar apenas os dados necessários em redes sociais, atualizar o antivírus de computadores pessoais e evitar transações bancárias a partir de computadores conectados a redes públicas de internet. (Agência Estado)



São Paulo / SP

Material de construção venderá 7% mais em 2014

As vendas de materiais de construção no varejo em 2014 devem ter um desempenho superior ao de 2013, de acordo com projeção divulgada na tarde de ontem, dia 4/11, pela Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco). A instituição espera que o faturamento do setor no País avance 7,2% no ano que vem, patamar acima da perspectiva de 4,5% para este ano. "Prevemos um crescimento de até 6% no primeiro semestre e de 8% no segundo semestre, fechando o ano com uma variação positiva de 7,2% em 2014", afirmou em nota o presidente da associação Cláudio Conz. A Anamaco trabalha com a estimativa de que o Produto Interno Bruto (PIB) do País cresça em torno de 3,5% em 2014 e minimiza uma possível dispersão dos consumidores de materiais devido ao eventos como a Copa do Mundo e o período eleitoral.
Pesquisa divulgada pela Anamaco mostra que as vendas de materiais de construção no varejo no País cresceram 4,0% nos dez primeiros meses de 2013 em relação ao mesmo período de 2012. Já no acumulado dos últimos 12 meses encerrados em outubro, o crescimento foi de 4,5%. As vendas ainda subiram 3,2% em outubro na comparação com setembro, e ficaram estáveis em relação a outubro do ano passado. Os dados fazem parte da pesquisa com 540 revendedores das cinco regiões do Brasil. "Continuamos com a nossa previsão de crescer 4,5% até o final do ano, pois os meses de novembro e dezembro são sempre muito positivos para o nosso setor", afirmou Conz, referindo-se às tradicionais reformas domésticas antes das festas de fim de ano.  (Agência Estado)



Da redação - São Paulo / SP

Avianca e Instituto Ronald McDonald fecham parceria inédita no Brasil 

Os passageiros de todos os voos da Avianca assistirão a um vídeo que apresentará a atuação do Instituto Ronald McDonald na causa do câncer infantojuvenil. O objetivo é incentivar doações, que se transformam em unidades médicas equipadas para cuidar de pacientes com câncer, hospedagem para quem faz tratamento fora de suas cidades (Casa de apoio), suporte psicossocial e alimentação. Neste primeiro mês, apenas passageiros da ponte aérea Rio de Janeiro x São Paulo e São Paulo x Brasília serão convidados a colaborar durante o voo. Para isso, basta depositar doações de qualquer valor nos envelopes que serão distribuídos pelos comissários de bordo destes voos.
O Instituto Ronald McDonald faz parte do sistema beneficente global Ronald McDonald House Charities (RMHC) que está presente em 57 países e tem como missão criar e apoiar programas que melhoram diretamente a saúde e o bem-estar de crianças e adolescentes de todo o mundo. Com mais de dez anos de atuação na causa do câncer infantojuvenil, a organização articula diferentes agentes da causa e destina recursos a projetos de construção e reforma de casas de apoio e unidades médicas, compra de equipamentos e veículos, capacitação profissional e apoio psicossocial a pacientes e familiares, entre muitos outros.
Segundo o superintendente do Instituto Ronald McDonald, Francisco Neves os recursos obtidos com essas parcerias têm ajudado a transformar a história da oncologia pediátrica brasileira. “Em todo o Brasil, o Instituto apoia projetos de 75 instituições com recursos provenientes exclusivamente de doações. São eventos e campanhas como esta que têm influenciado positivamente as perspectivas de cura de crianças e adolescentes e queremos fazer muito mais”, afirma.
Para a Avianca, apoiar uma ação que se mostra relevante para o bem-estar de crianças e adolescentes no país representa não só o pioneirismo da empresa, mas também o compromisso com a atuação em causas sociais.  Segundo o Vice-Presidente Comercial e de Marketing da Avianca, Tarcísio Gargioni,  “ações em prol da sociedade, que colaboram para a melhoria da qualidade de vida, estão no DNA da Avianca. 

Esperamos que nosso apoio ao Instituto Ronald McDonald ajude a manter e criar novas iniciativas em benefício à saúde das crianças e adolescentes assistidos pelos 75 projetos apoiados no Brasil pelo Instituto.  A ação deve se estender a outros voos da companhia durante todo o ano de 2014”. Juntos, Avianca e Instituto Ronald McDonald planejam impactar mais de 500 mil passageiros até o fim do ano. Os recursos arrecadados serão destinados a projetos pela cura do câncer infantojuvenil em todo o país.  (Fonte: S2publicom)


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - São Paulo / SP

Os líderes mundiais na produção de carne de frango

A edição de novembro corrente da revista Industria Avicola WATTAgNet traz a relação das 50 maiores empresas produtoras de carne de frango do mundo, segundo o número de cabeças abatidas em 2012. Estão distribuídas em pouco mais de duas dezenas de países, contando-se entre elas treze empresas chinesas, sete norte-americanas e apenas quatro brasileiras. Ou melhor, duas. Porque uma delas, a Diplomata, foi desmontada pela crise de 2012; e outra, a Marfrig, hoje está nas mãos da JBS Aves que, agora, representa o Brasil ao lado da BRF. Ao lado é maneira de dizer, pois enquanto a BRF surge isolada, no topo da lista - como maior produtora mundial de carne de frango, à frente das americanas Tyson Foods e Pilgrim’s Pride – a JBS Aves aparece na 23ª posição. Porém, se considerada a absorção da Marfrig pela JBS, esta registra significativa ascensão. Mais exatamente, para o quarto lugar, logo atrás das três empresas já mencionadas, com pouco mais de um bilhão de cabeças/ano.
No entanto, é possível ir mais além com a JBS. Pois além da Marfrig, ela é proprietária da Pilgrim’s dos EUA e da Pilgrim’s do México. E, tudo somado, seus abates anuais ficam próximos dos três bilhões de cabeças anuais, volume que coloca a empresa brasileira na liderança mundial da produção de carne de frango. Isoladamente e a grande distância dos concorrentes mais próximos. A destacar que a relação da Industria Avicola está baseada em dados de 2012 e, por essa razão, pode estar defasada. Assim, a participação de empresas (ou de cooperativas) brasileiras pode ir além do que foi publicado.  (Fonte: AviSite)


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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP

Brasil avança em cloud computing

Estudos do Gartner estimam que o mercado brasileiro movimentará cerca US$ 2 bilhões com serviços de cloud computing em 2013. Para 2017, os negócios nessa área mais que vão multiplicar no País e gerar uma receita de aproximadamente US$ 4,5 bilhões, segundo previsões apresentadas durante o simpósio Gartner/ITxpo 2013, que abriu hoje (4/11) e se estende até quinta-feira (7/11), no World Trade Center (WTC), em São Paulo. Ao analisar o estágio dos serviços em nuvem no Brasil, Cassio Dreyfuss, chairman e keynote do Gartner/ITxpo 2013, avaliou que as empresas estão mais receptivas a esse modelo de contratação de TI. “Estudos preliminares indicam avanço de cloud computing no País. Os CIOs estão percebendo que cloud é inevitável”, afirmou o executivo.

Entretanto, Dreyfuss observa que a falta de infraestrutura de telecomunicações fora dos grandes centros ainda é uma barreira para expansão desse modelo no Brasil. Ele lembrou de um CIO que disse que 
implementou um projeto de nuvem, mas que precisou contratar um link privado por não ter outra opção onde está instalado. “Isso não é cloud computing”, comentou o analista do Gartner. Apesar de reconhecer que a conectividade é um obstáculo para nuvem no Brasil, Ione Coco, responsável pelo programa de CIO do Gartner Brasil, alerta que esse problema não deve ser uma desculpa para projetos de cloud. Sua recomendação é: “comece pequeno, mas faça. Não reclame da falta de infraestrutura”, aconselha.

Pesquisa do Gartner apresentada por Donald Feinberg, analista da consultoria no Brasil, aponta que cloud computing está em terceiro lugar no ranking de prioridades dos CIOs da América Latina em 2013, depois de soluções para análise de dados e mobilidade. A posição é semelhante ao do mercado mundial. Segundo o analista, o Brasil também segue essa ordem, o que sinaliza que o País está em sintonia com o resto do mundo. Dreyfuss lembra que normalmente o gap de adoção de novas tecnologias pelo Brasil é de três anos. Porém, no caso dessas últimas, o mercado brasileiro está seguindo praticamente o mesmo ritmo. “Existe uma pressão grande que as empresas invistam em novas tecnologias para serem mais competitivas”, constata o analista do Gartner.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da Gartner)


São Francisco / EUA

Ponha Network Function Virtualisation no seu radar

Nuvens e Software Defined Networks (SDN) andam de mãos dadas. A norma principal da SDN, o protocolo Open Flow, nasceu e ganhou força nos grandes centros de dados - por exemplo, os da Google. E há fortes ambições para levar os seus conceitos para o resto do tecido empresarial e isso já começa a acontecer. De acordo com Brian Levy, da Open Network Foundation, um dos principais benefícios comprovados do modelo SDN é proporcionar “conhecimento e visão global sobre toda a infraestrutura possibilitando tomar decisões realmente inteligentes”. Contudo, há outro conceito que se tornará mais importante para o setor das TIC nos próximos anos, a Network Function Virtualisation (NFV), com a qual se pretende aproveitar o que se aprendeu com a virtualização da infraestrutura. Neste caso, trata-se de virtualizar as funções de rede.

Nas organizações, “tivemos máquinas com volumes de trabalho pouco eficientes, subutilizadas e pretendeu-se partilhar todos esses recursos por toda a infraestrutura. Agora estamos  adotando essa ideia e aplicando-a às funções de rede, nos routers, nos firewalls e em outros elementos e ‘appliances’ dedicados na rede”, diz. Isto resulta em uma mudança fundamental. “Estamos evoluindo de um mundo onde a capacidade de expansão era vertical, no qual é necessário acrescentar uma nova caixa para fazer qualquer coisa, para escalar ou para acrescentar novos recursos”, diz Levy.
O cenário em formação é caracterizado, sobretudo, pela possibilidade de criar milhares de máquinas virtuais e de expandir, com a adição de mais capacidade oferecida por uma máquina virtual em paralelo, dentro de outro ambiente de computação.“Será uma mudança fundamental na estrutura das redes que em poucos anos serão muito diferentes daquilo que são hoje”, prevê Levy.
A transformação resultante deverá proporcionar maior agilidade da infraestrutura de comunicações tanto nos operadores como nos clientes, de acordo com Derek Granat, da Extreme Network. Logo, isso deverá facilitar a rapidez de provisionamento e o alinhamento da qualidade de serviço. Este responsável tem sólidas dúvidas sobre a possibilidade de redução de custos. Isso pode acontecer no âmbito operacional (OpEx), mas no investimento (CapEx) não é tão certo, afirma Granat. “Há seis ou 12 meses, dizia-se que as SDN iam ‘comoditizar’ os switches do plano de encaminhamento e isso simplesmente não é verdade. 

Para se ter determinado nível de experiência de utilização no cliente, precisamos de switches com buffers, com cabos espessos, com um sistema operacional rodando na própria ‘caixa’. E para a centralização do controle é preciso ter um controlador maior do que o dos switches”, explica. Contudo, segundo Brian Levy, o raciocínio deve ser diferente e passa pelo aumento exponencial de dados a percorrerem as redes, mesmo com o crescimento das mesmas. “Não é uma equação equilibrada, e o que precisamos fazer é reduzir o custo por bits transportados. As SDNs irão permitir isso de uma maneira muito, muito eficiente”, responde. Marc Latouche, da Cisco, admite os benefícios da centralização da gestão de rede proporcionada também pelas tecnologias e pelo conceito SDN – para as quais a fabricante tem uma abordagem própria. “Em um cliente, fomos capazes de levar a rede a suportar mais 30% de tráfego, usando a mesma infraestrutura, com a centralização de algumas funções e planos de controle”, relata. Mas, na sua opinião, há funções muito bem realizadas por "appliances" e suportadas por "Application-Specific Integrated Circuits" (ASICs). “Quando falamos em centralização isso não significa ter um ponto único de falha, não significa ter uma única coisa”, ressalva Brian Levy, da Open Network Foundation. Segundo ele, é na resiliência que deverá ocorrer uma importante mudança em toda a arquitetura de rede. “No mundo da SDN e da NVF, podemos ter milhares de instâncias de um elemento, juntas. Se um deles falhar, perde-se um pouco da capacidade mas não se perde o elemento inteiro e pode-se recriar esse componente”, explica. A nova arquitetura pressupõe a criação do que Levy chama de “cadeias de serviços”: trata-se de “um conjunto de máquinas virtuais alinhadas para criar um serviço”. Tanto pode ser de firewall como de detecção de intrusões, ou de outros elementos de rede. “Pode englobar os elementos de computação e também os elementos das aplicações nos servidores. Há, face à rede, uma sobreposição controlada por um controlador muito resiliente”, explica.  (Fonte: Computerworld/EUA)



Da redação - Porto Alegre / RS

Valorizza lança nova comunicação online

 Já está no ar o novo site da Valorizza, empresa caxiense focada no desenvolvimento e consultoria de soluções web e móbile. As mudanças foram realizadas para apresentar ao mercado novas tecnologias e conceitos de navegabilidade e publicação de conteúdo. Criado para as duas plataformas, ele se adapta ao dispositivo em que está sendo visualizado. Mas o grande diferencial é a tecnologia mista online/offline. Ela permite ao internauta acessá-lo e gravá-lo automaticamente na memória do dispositivo, seja ele móbile ou desktop. Assim, pode-se navegar por todo o site mesmo não estando conectado à internet. Além disso, ele pode ser salvo como aplicativo, facilitando o acesso ao conteúdo. O visual renovado, que permite uma consulta rápida e eficaz, é outra novidade. Ele contempla, também, links de fácil acesso permitindo ao usuário conhecer mais sobre os produtos e serviços da empresa, que tem mais de 10 anos de mercado. Para conhecer o novo site, basta acessar www.valorizza.com.br.

Sobre a Valorizza - Com 10 anos de mercado, a Valorizza é uma empresa focada no desenvolvimento e consultoria de soluções web e móbile. Em seu portfólio destaque para soluções às instituições de ensino, força de vendas, móbile, gestão de pessoas e imóveis, produção de websites e portais, além de projetos customizados. Comprometimento que rende frutos. Atualmente, fazem parte de sua carteira de clientes Marcopolo, Telasul, Unisinos, UCS, Unicasa, CDL POA, Inovarh, Opus RH, Imobiliária M2, entre outros.  
(Fonte: Assessora de Imprensa da Valorizza)


Da redação - São Paulo / SP

Apdata fecha parceria com a CloudPay e passa a oferecer o sistema Global Antares em vários países

A Apdata do Brasil (www.apdata.com.br) – pioneira no desenvolvimento de soluções de alta tecnologia e serviços sob medida voltados para Gestão de Pessoas acaba de reforçar a atuação internacional. Depois de expandir atuação para os Estados Unidos e Angola, na África, a empresa agora aumenta, significativamente, sua presença no mercado internacional após fechar parceria com a CloudPay, especialista no mercado mundial de Folha de Pagamento em SaaS (Software as a Service). Com a parceria, a Apdata pretende aumentar o faturamento em mais de 20% em um ano no segmento internacional, mantendo a taxa de crescimento de dois dígitos ao ano. Hoje, a empresa está presente em São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Recife e Orlando (EUA).
A expansão se deve ao contínuo aprimoramento da solução criada pela empresa, o Global Antares (GA), que vem sendo desenvolvido desde 1998 com a concepção inovadora de sistema puro em três camadas: condição essencial para se tornar uma ferramenta mundial. A solução totalmente brasileira está sendo preparada para atender todas as exigências e particularidades de diferentes países como legislação laboral e tributária, idioma, tipo de moeda e entre outros. “Atender o mercado internacional é possível porque a nossa ferramenta é baseada no conceito de flexibilidade e multilegislação, ou seja, as regras legais de cálculos de outros países, quando incluídas no sistema, levam consigo toda a inteligência do nosso produto, como por exemplo, o nosso diferenciado portal de RH multi-idiomas”, afirma a presidente da Apdata, Luiza Nizoli.
Segundo a executiva, o principal objetivo da Apdata é atender todo o mercado mundial de software e serviços voltados para a Gestão de Pessoas, por meio de trabalho direto e parcerias, como essa firmada com a CloudPay. 
Nascida na Inglaterra, a CloudPay, que tem forte presença no mercado internacional de Outsourcing de Folha de Pagamento, recentemente, inaugurou escritório em São Paulo que irá compartilhar com a equipe da Divisão Internacional da Apdata para troca de conhecimento. A empresa é pioneira em Folha de Pagamento baseado em SaaS ( software as a service) para empresas multinacionais. Com o atendimento oferecido a mais de 100 países em 16 diferentes idiomas, a empresa cresceu 70% em 2012. “O valor que a nossa solução oferece é refletida pelas altas taxas de retenção da base de clientes, além da conquista de novos negócios e um forte crescimento”, afirma o CEO da CloudPay, Andrew Pearson. Para ele, o investimento no Brasil deve-se ao fato de o país manter um constante crescimento econômico, tanto que emergiu como a sexta maior economia do mundo. “Por esse motivo é natural que expandir para esse mercado proporcione ao nosso negócio a possibilidade de consolidar ainda mais a nossa organização na região latino-
americana, reforçando para as grandes líderes das indústrias multinacionais, nossa capacidade com o maior sucesso da atualidade”, completa.
Com a parceria, a CloudPay utilizará o sistema de Folha de Pagamento do Global Antares para atender o Brasil e outros países. “Fizemos vários estudos que pudessem nos mostrar uma solução capaz de alavancar o nosso crescimento e encontramos o GA-Global Antares, que pode nos impulsionar com qualidade, produtividade e lucratividade”, conclui o CEO.
(Fonte: Versátil Comunicação Estratégica)


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AGENDA i-press.biz

Da redação - São Paulo / SP

13° edição da HSM Expomanagement é marcado por debates sobre sustentabilidade e tecnologia

A ExpoManagement 2013, maior evento de gestão da América Latina, teve início na manhã desta segunda-feira com a presença de especialistas, executivos e empresas dos mais diversos setores da economia de todo país apresentando os conceitos mais atuais, cases inspiradores e práticas de sucesso do mundo corporativo. O evento acontece entre hoje e quarta-feira (6/11), no Transamérica Expo Center, em São Paulo.
A primeria palestra do dia foi de Paul Dickinson, especialista em sustentabilidade, diretor e fundador do Carbon Disclosure Project (CDP),  entidade que trabalha de perto com as maiores empresas do mundo para 
reduzir as emissões de carbono e melhorar a gestão da água no planeta. Dickinson iniciou sua fala apresentaqndo o trabalho do CDP, que possui o maior banco de dados com informações sobre sobre mudanças climáticas do mundo. Para o especialista, sustentabilidade é o nome que damos para problemas que o governo não consegue solucionar. “Algumas pessoas acreditam que a sustentabilidade é uma prioridade menor, mas estamos falado do futuro que deixaremos para as próximas gerações. Desta forma, eu acredito que as corporações podem e devem ser a solução para os problemas climáticos”, afirma.
Para Dickinson, negócios e política hoje são a mesma coisa. “Os negócios são a nova democracia mundial. Qualdo as pessoas compram um produto ou investem em uma empresa, elas também estão votando no mundo que elas desejam para si mesmas e para seus filhos”. Ele também acredita que os riscos apresentados pelo aquecimento global são, na verdade, uma enorme oportunidade para que o mundo dê um novo salto tecnológico. “A sustentabilidade não é um peso. Os consumidores querem cada vez mais fazer negócios com empresas façam parte da solução, e não do problema, e é aí que residem as oportunidades de negócios do futuro. Estamos experimentando uma evolução no capitalismo, em que passamos da necessidade de maximizar o valor para os acionistas shareholders a necessidade de maximizar o valor das ações que desempenhamos” finalizou.

Wesley Batista, presidente global do Grupo JBS, maior empresa privada do Brasil e líder mundial em processamento de carne bovina, ovina e de aves, abordou os desafios de liderança que uma empresa familiar de atuação global enfrenta. Para o executivo, nada substitui ter as pessoas certas nos lugares certos. “Esse é o segredo da boa gestão de um grupo tão grande. Acreditamos que a simplicidade é essencial, não só na forma de ser, mas na forma de agir.” Ele lembra que o maior desafio do JBS é ser a maior empresa do setor sem sem perder a essência – ser simples e eficiente. “Muitas empresas começam de uma forma simples e quando crescem, criam uma burocracia que por vezes traz problemas sérios para a sobrevivência da organização. Lutamos muito para evitar que isso aconteça, para não aumentar a burocracia, para 
não criar feudos.”

Mas Batista também acredita que para que a governança nas empresas seja algo real e palpável é preciso que as estruturas atuem de fato. “Em muitas empresas o que se vê são estruturas criadas desnecessariamente, o que serve somente para satisfazer uma necessidade dos executivos, e que no fim das contas acaba por não produzir resultados palpáveis para a empresa” finaliza.
A presidente e CEO da IBM, Ginni Rometty, apresentou uma palestra sobre a importância do Big Data para as empresas do século 21. De acordo com a executiva, “estamos finalmente presenciando a convergência de multiplas tecnologias. Atualmente 2,7 bilhões de pessoas estão conectadas à internet e um quarto da população mundial utiliza alguma rede social. Cerca de 80% de todos os dados existentes foram criados nos últimos 2 anos”. Ela diz que há tanta informação sendo criada diariamente que é impossível que as pessoas tenham condições de analisar todos os dados disponíveis.
Segundo Rometty, o principal desafio desta nova era de tecnologia será filtrar as informações relevante nesse mar de dados. Ela acredita que estamos vendo a criação de uma ‘tecnologia mais inteligente’, que irá transformar as empresas, sua natureza e suas atividades com base em três características fundamentais:

- A maior parte das decisões serão tomadas com base em dados e na análise de informações;
- As empresas irão infundir inteligência em tudo o que fazem, e na forma com que fazem;
- O ‘valor’ deverá ser entregue diretamente aos indivíduos, e não mais para grupos.

 “Sou bastante esperançosa sobre o futuro e acredito que a informação vai ser o principal recurso natural do século 21. Mas há uma diferença fundamental entre esse recusro e aqueles que movimentaram a economia das nações em séculos passados: a produção de informação é ilimitada. Tudo o que precisamos é de uma forma eficiente de refiná-la. E é isso que as empresas mais inteligentes do mercado já estão fazendo em todo o mundo”



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