Edição 969 | Ano V

Brasília / DF

Brasil é 3º do mundo em gasto com juro

Mapa de indicadores fiscais elaborado pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) mostra o gasto do Brasil com juros da dívida pública como o terceiro maior do mundo. Entre dados coletados de praticamente todos os países, a despesa brasileira, equivalente a 5,7% da renda nacional, só perde para a da Grécia, mergulhada em crise financeira, e a do Líbano, cujas finanças são abaladas pelos custos de guerra. Os números reunidos são, na maioria, de 2011. De lá para cá, os pagamentos aos credores da dívida pública caíram para 4,9% do Produto Interno Bruto, mas o país continua encabeçando rankings globais de taxas de juros. A anomalia das contas brasileiras ajuda a entender por que, em relatório publicado na semana retrasada, o FMI discordou da tese do governo Dilma Rousseff segundo a qual a redução do endividamento nos últimos anos abriu espaço para afrouxar a política de controle fiscal.
Como aponta a administração petista, a dívida pública brasileira --equivalente a 65% do PIB no mapa do Fundo-- é inferior às de países desenvolvidos como Estados Unidos (103% do PIB), Japão (230%), Alemanha (81%) e França (86%). O mercado credor, no entanto, trata diferentemente os devedores desenvolvidos, que emitem moeda forte, e os demais. Nos quatro países do exemplo, as despesas com juros variam de 0,9% (Japão) a 2,5% do PIB (França).
Já no mundo emergente, os governos mais endividados arcam com custos muito maiores. Índia e Egito, além do Brasil, figuram entre os que mais gastam com juros da dívida pública. Não por acaso, o setor público brasileiro, a despeito do afrouxamento fiscal dos últimos anos, é um dos que mais poupam para o abatimento da dívida -outro argumento sempre invocado pela administração petista. Na visão do FMI, porém, ainda é necessário mais aperto nas contas para reduzir a dívida e elevar a credibilidade do devedor. Dessa forma, a conta de juros poderia cair.

As divergências - Há ainda divergências entre o Brasil e o Fundo em torno do cálculo correto das dimensões e da evolução da dívida pública do país. O governo brasileiro tradicionalmente trabalha com o conceito de dívida líquida, ou seja, descontando o valor dos créditos a receber. Por essa metodologia, o endividamento está em queda contínua como proporção do PIB. Já o FMI considera que a evolução da dívida líquida está distorcida pelas manobras contábeis adotadas no Brasil, como a emissão de títulos públicos para injetar mais dinheiro nos bancos estatais. Essa operação não aparece na dívida líquida porque, em tese, os recursos foram emprestados aos bancos. Se considerada a dívida bruta, a melhora do indicador foi interrompida a partir de 2009, justamente quando a área econômica afrouxou o controle fiscal e passou a estimular o crédito para enfrentar os efeitos da crise econômica global. O governo também discorda do cálculo do FMI para a dívida bruta. A conta brasileira deixa de fora os títulos públicos que são utilizados pelo Banco Central para a política monetária. Argumenta-se que esses papéis são vendidos e comprados apenas para regular a quantidade de dinheiro na economia, e não para financiar o Tesouro. Sem eles, a dívida seria de 54,2% do Produto Interno Bruto no mapa do FMI.  (Agência Folha)


Brasília / DF

Ameaça de corte de nota de risco pressiona governo

O risco fiscal do Brasil entrou de vez no radar dos investidores. Depois da divulgação do déficit recorde das contas do setor público em setembro, que confirmou a piora do quadro fiscal, o mercado financeiro começou a se antecipar. Já pesam sobre as taxas de juros e sobre o câmbio um eventual rebaixamento da nota do Brasil pelas agências de classificação de risco. O corte da nota pode ocorrer em 2014. 
O resultado ruim das contas públicas reforçou no governo a urgência de ajuste nas receitas e despesas para reverter o risco do rebaixamento e a desconfiança com a política fiscal. Mas a melhora no curto prazo é considerada de difícil execução, pela ausência de um plano para "fechar a torneira" dos gastos. Já é dado como certo que, por um bom tempo, não haverá como apresentar resultados consistentes. Ou seja, saldos positivos robustos nas contas públicas que não sejam ancorados em receitas extraordinárias, como as provenientes de programas de parcelamentos de dívidas de impostos (Refis) e pagamentos de dividendos dos bancos estatais. Até mesmo para economistas do governo que acompanham a evolução das contas públicas, o governo pode ter agido tarde demais para evitar o rebaixamento da nota do País. Nos últimos meses, a equipe econômica vem renegando as práticas que alimentaram a desconfiança do mercado. Sinalizou que não adotará novas manobras contábeis para disfarçar os resultados das contas públicas, conterá a política de cortes de impostos setoriais, controlará a expansão dos bancos públicos e o repasse dos empréstimos do Tesouro Nacional ao BNDES. Como aperto fiscal não combina com ano eleitoral e despesas pesadas com subsídios e novas desonerações já estão contratadas para 2014, a fatura maior do ajuste deverá ficar para o próximo presidente. O governo trabalha agora com uma margem pequena para mitigar o risco fiscal.

A tempestade - Deixar a situação como está em 2014, porém, é arriscado, porque o Brasil pode estar à beira da "tempestade perfeita", como definiu em artigo recente no jornal Valor Econômico o ex-ministro da Fazenda, Delfim Netto. Essa tormenta pode abater o Brasil com uma eventual coincidência de a nota ser rebaixada por uma agência de risco em meados do ano que vem, ao mesmo tempo em que o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) retira os estímulos à economia. Nos dois casos, investidores poderiam tirar recursos do Brasil, o que desvalorizaria o real e pressionaria a inflação. A concretização desse cenário colocaria o governo Dilma Rousseff no córner em plena campanha, sendo forçado a elevar os juros e causar a alta do desemprego. Se publicamente os integrantes da equipe econômica reduzem a importância da avaliação das agências de classificação de risco e das críticas de organismos internacionais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), internamente o "fantasma" do rebaixamento assombra os gabinetes. "O humor dos investidores azedou de vez com o fiscal", admitiu uma fonte da área econômica. Essa preocupação levou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a anunciar medidas para conter gastos com abono salarial e seguro-desemprego. Segundo a fonte, o governo pode ter subestimado os riscos associados ao não cumprimento da meta fiscal em 2013, cenário que já está na conta do mercado. "Essa conta não sairá de graça", reconhece.

No cenário atual, dependendo da adesão das empresas aos Refis, o esforço fiscal pode não ser muito maior que 1,5% do PIB, disse a fonte. Para 2014, o governo conta mais uma vez com a retomada do crescimento para melhorar o cenário fiscal. Se ela não vier com a força esperada, a arrecadação não crescerá como o previsto e o risco fiscal vai aumentar. Por isso, não está descartado o adiamento de desonerações tributárias previstas para entrar em vigor no ano que vem. "O mercado já botou no preço o downgrade (rebaixamento da nota de risco)", disse o economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Carlos Thadeu de Freitas, que considera, no entanto, "precoce" esse movimento de precificação do mercado, que impacta as taxas de juros no mercado futuro e o câmbio. Na sua avaliação, a incerteza em relação ao Fed "coloca mais munição" ao risco fiscal. "O Brasil não pode ser pego mais uma vez de calça curta", adverte o economista.   (Agência Estado)


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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP

IGP-M recua, mas patamar ainda é alto

O índice que regula o valor dos contratos de aluguel registou variação bem abaixo da taxa divulgada no mês anterior. O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) teve variação de 0,86% em outubro contra 1,50% em setembro, período em que teve sua maior alta desde 2008. Contudo, segundo Salomão Quadros, economista do Instituto Brasileiro de Economia (FGV/IBRE), apesar do recuo nesta última apuração o índice continua em um patamar alto. “O número perto de 1% está longe de ser considerado baixo”, destaca o economista.
Um dos fatores que contribuiu para a desaceleração do IGP-M de outubro foi o recuo no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que passou de 2,11% em setembro para 1,09% na apuração atual. Os componentes do IPA que contribuíram para esse comportamento de queda foram matérias-primas agropecuárias como soja, trigo, arroz, leite e milho.
Na contramão das desacelerações, o grupo ‘alimentação’ registrou alta ao passar de 0,14% em setembro para 0,63% em outubro. Os preços das carnes bovina, suína, aves e derivados tiveram alta. Subiram também alguns derivados de leite. Conforme Salomão Quadros, “isso ainda pode perturbar um pouco a inflação ao consumidor no mês de novembro”. Apesar disso, o economista acredita que o resultado do IGP-M de novembro deve manter a tendência de queda, a qual vem motivada pela estabilização do câmbio.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)



Da redação - São Paulo / SP

IPC-Fipe acumula alta de 2,74% no ano

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que fechou outubro em alta de 0,48%, soma altas de 2,74% no acumulado do ano e de 4,24% no acumulado de 12 eses encerrados em outubro. Dentre os grupos que fazem parte do IPC, o que apresentou a maior alta no acumulado do ano foi Educação (7,12%), seguido por Saúde (6,18%), Despesas Pessoais (3,99%), Alimentação (3,91%), Vestuário (1,83%), Transporte (1,44%) e Habitação (0,95%).
Já na comparação de 12 meses terminados em outubro, a Fipe mostra que os gastos com Despesas Pessoais lideraram a lista das maiores altas no IPC, acumulando avanço de 7,82%. O grupo Educação veio em seguida, com 7,40%, junto com Saúde (6,95%). O grupo Alimentação acumula acréscimo de 6,29%, Vestuário subiu 4,12%, Habitação ganhou 1,75%, e Transporte somou alta de 1,87%.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da Fipe)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE na Ásia:

Bolsas asiáticas caem em dia de feriado no Japão

Os principais mercados acionários da Ásia encerraram o pregão em queda, apesar da surpresa positiva com o dado de atividade no setor de serviços da China. A região não contou com negociações no Japão e na Índia, por conta de feriados.
A China reportou durante o fim de semana o índice oficial dos gerentes de compras (PMI) de serviços, com uma alta para 56,3 em outubro, na maior leitura em 14 meses. O dado impulsionou as bolsas asiáticas no início do pregão, mas os mercados perderam força no decorrer da sessão.

Os investidores ainda aguardam por eventos importantes para os próximos dias. Esta noite o HSBC também divulga o PMI de serviços da China para outubro, enquanto o Partido Comunista dará início no fim de semana à reunião na qual se espera o anúncio de reformas econômicas. O mercado também aguarda o relatório de emprego dos EUA na sexta-feira.
"Enquanto isso, alguns especuladores podem comprar ações do setor ambiental, de serviços e de telecomunicações, já que esses setores provavelmente ganharão a maior atenção dos líderes do país em sua busca para direcionar a economia da China a um caminho mais sustentável", disse Zhang Gang, analista na Central China Securities.
O índice Xangai Composto encerrou com ligeira alta de 0,07%, aos 2.149,63 pontos, o Shenzhen Composto subiu 0,4%, aos 1.021,47 pontos, e o Hang Seng perdeu 0,26% e recuou para 23.189,62 pontos. Em Hong Kong, os investidores adotaram uma postura de cautela antes da divulgação do resultado trimestral do HSBC, o maior representante do índice Hang Seng, com 15% de participação.

No mercado chinês, as ações do setor bancário e de construtoras encerraram o dia em baixa. Os investidores estão preocupados com uma queda no ritmo de crescimento do lucro dos bancos em meio à pressão das taxas de juros e de uma economia doméstica em fase de maturação, enquanto no setor imobiliário há preocupação de mais medidas de aperto após o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) dizer que aumentará o valor da entrada para a compra de um segundo imóvel para 70%, de 60%.
Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 fechou em baixa de 0,4% e atingiu os 5.390,5 pontos, um dia antes da decisão de política monetária do Banco da Reserva da Austrália (RBA, na sigla em inglês), o que reduziu o volume negociado no pregão.

O cenário corporativo foi movimentado por resultados trimestrais. As ações do Westpac, o segundo maior banco do país, recuaram 1,2% após a instituição anunciar uma receita abaixo do esperado, embora o lucro líquido tenha crescido 8%, para 7,1 bilhões de dólares australianos. As ações da Coca-Cola Amatil perderam 4,7% depois de a empresa alertar que o lucro operacional do ano fiscal de 2014 provavelmente cairia de 5% a 7% do resultado de um ano antes.
O mercado australiano também foi pressionado pela sugestão do presidente do Fed de Dallas, Richard Fisher, de que o a redução do programa de estímulos dos EUA pode ocorrer antes do esperado. Ele disse que o risco de uma crise fiscal não pesou na decisão de setembro e que não será uma consideração no futuro.
Em Taiwan, o índice Taiwan Weighted recuou 0,4%, para 8.354,14 pontos, à medida que os investidores permaneceram longe do mercado na espera pela divulgação de metas das empresas para o quarto trimestre, disse Henry Miao, analista na Hua Nan Securities. Nas Filipinas o índice PSEi recuou 0,6%, aos 6.543,39 pontos, também na expectativa por resultados trimestrais. Na Coreia do Sul o índice Kospi fechou em baixa de 0,7% e caiu para 2,025,17 pontos. 

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MERCADO FINANCEIRO

São Paulo / SP

UBS diz que exposição do Itaú e Bradesco ao grupo EBX diminuiu

A exposição dos dois maiores bancos privados brasileiros ao grupo EBX, de Eike Batista, está em queda, segundo relatório elaborado pelo UBS Securities, sinalizando que o risco de provisões adicionais para calotes está diminuindo. As garantias apresentadas por Batista e pela EBX, conglomerado de mineração, energia e logística, estão provando ser o suficiente para reduzir a probabilidade de perdas no Itaú Unibanco e no Bradesco, disse o estrategista baseado em Londres Philip Finch, em uma nota a clientes.
A onda de aquisições de 3,5 bilhões de reais que tem como alvo alguns ativos do grupo EBX também está ajudando a reduzir a exposição dos bancos ao risco, disse o UBS. "Não esperamos maiores provisões nos próximos trimestres enquanto as garantias poderiam reduzir perdas potenciais", disse Finch no comunicado divulgado na sexta-feira. Mesmo depois da exposição do Banco Santander Brasil ter subido no final de junho, "ainda achamos que o risco para estes bancos é limitado".
Segundo estimativas de Finch e sua equipe, a exposição combinada de Itaú, Bradesco e Santander Brasil à OGX, Eneva (antiga MPX Energia), LLX Logística SA, OSX Brasil e CCX Carvão da Colômbia caiu para 1,93 bilhão de reais no final de junho, ante 2,27 bilhões de reais em março. A maioria dos empréstimos e financiamentos são apoiados em garantias em dinheiro e ações das empresas EBX. "Reconhecemos a desvalorização das ações das empresas, mas mesmo assim os bancos poderiam executar as garantias em dinheiro", disse a nota. Segundo Finch, o Itaú tem garantias melhores que o Bradesco. Os bancos poderiam usar provisões em excesso para absorver eventuais perdas. O Bradesco tem cerca de 4 bilhões de reais em provisões adicionais para calotes, enquanto o Itaú tem 5 bilhões de reais e o Santander Brasil tem 700 milhões de reais.  (Agência Reuters)

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INDÚSTRIA


São Paulo / SP

Produção de celulose acumula alta de 6,6% até setembro

A produção de celulose de janeiro a setembro registrou crescimento de 6,6%, em comparação ao mesmo período de 2012, totalizando 11,10 milhões de toneladas produzidas, informou a Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa). No ano passado, o volume no período foi de 10,40 milhões de toneladas. As exportações do produto também cresceram, chegando a 6,97 milhões de toneladas, 12,6% a mais do que os 6,19 milhões de toneladas dos mesmos meses de 2012. Segundo a entidade, as vendas de celulose para a China, que segue como o segundo maior mercado para o produto brasileiro, somaram US$ 1,11 bilhão, com aumento de 26,7% no acumulado do ano, enquanto que para o principal mercado, a Europa, a receita teve leve variação positiva de 0,6% no período, totalizando US$ 1,61 bilhão. Em relação ao papel, a produção nacional totalizou 7,76 milhões de toneladas, o que representa 1,4% de crescimento de janeiro a setembro deste ano, em relação a igual período de 2012, quando foram produzidas 7,66 milhões de toneladas. No acumulado, as vendas domésticas de papel também registraram aumento de 2,7%, chegando a 4,19 milhões de toneladas. A receita de exportação do setor de celulose e papel acumulou um crescimento de 8,4% de janeiro a setembro, totalizando US$ 5,32 bilhões. Em relação à celulose, o crescimento da receita de exportação foi de 12,7% no acumulado do ano, chegando a US$ 3,84 bilhões, enquanto o segmento de papel apresentou variação de – 1,3%, com US$ 1,47 bilhão. Com isso, o saldo da balança comercial do setor somou US$ 3,90 bilhões nesses dez meses, 13,8% superior ao alcançado no mesmo período de 2012.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da Bracelpa)

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SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO

São Paulo / SP

Dufry tem lucro de R$ 177,7 milhões no 3º trimestre

A Dufry anunciou nesta segunda-feira lucro líquido não auditado de 177,7 milhões de reais no terceiro trimestre, um aumento de cerca de 30 por cento quando comparado com 132,7 milhões de reais um ano antes, informou a empresa hoje, dia 4/11. A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de 417,9 milhões de reais entre julho e setembro, ante 294,9 milhões de reais em igual período de 2012. A receita líquida total da empresa totalizou 2,541 bilhões de reais, ante 1,784 bilhão de reais um ano antes. Ao mesmo tempo, o custo com produtos vendidos ficou em 1,053 bilhão de reais, alta de mais de 40 por cento sobre um ano antes.  (Agência Reuters)


São Paulo / SP

Lucro da Hypermarcas chega a R$ 80,2 milhões com alta de 17,3% no 3º trimestre

A empresa de bens de consumo Hypermarcas reportou no final da noite da última sexta-feira, dia 1/11, lucro líquido de R$ 80,2 milhões no terceiro trimestre de 2013, alta de 17,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 264,9 milhões, alta de 21,5% contra o terceiro trimestre de 2012. A receita líquida atingiu R$ 1,11 bilhão, com crescimento de 12% na mesma comparação. O crescimento da receita foi composto por expansão de 15,6% na divisão Farma e de 7,9% na divisão Consumo, explicou a companhia. Nos nove primeiros meses do ano, o aumento da receita líquida da companhia foi de 10,3%. "Esse desempenho é consequência de melhorias na execução comercial da companhia, tais como 
melhoria na cobertura da distribuição de seus produtos e marcas, melhoria na exposição e gestão de categorias nos pontos de venda, assim como ganhos de produtividade de suas diversas equipes de campo", disse a empresa. (Agência Reuters)


São Paulo / SP

Fundadores podem tentar reaver a BlackBerry

As negociações para a venda da BlackBerry se intensificaram depois que três potenciais pretendentes conversaram na última sexta-feira, dia 1/11, sobre a possibilidade de unir forças para fazer uma proposta pela empresa antes desta segunda-feira, 4, prazo final para recebimento de ofertas. Depois que um dos maiores acionistas da BlackBerry fechou um acordo preliminar de compra em setembro, os consultores da empresa decidiram oferecê-la a um grupo maior de possíveis compradores - em um acelerado processo de venda destinado a dar fim à espiral negativa da companhia. Na sexta-feira, Mike Lazaridis e Doug Fregin, que fundaram a empresa em 1984 mas não trabalham mais nela, devem preparar uma oferta em parceria com a fabricante de chips para telefones celulares Qualcomm e com o Cerberus Capital Management, segundo fontes. No entanto, em um sinal de que o processo de venda está longe do fim, a Fairfax Financial Holdings, que fechou um acordo preliminar com a BlackBerry, ainda não conseguiu financiamento para sua proposta, de acordo com outra fonte. A diretoria da BlackBerry e seus consultores decidiram vender a empresa depois de anos de perdas de mercado para concorrentes como Apple e Samsung. Dados da empresa de pesquisas IDC mostram que a BlackBerry, que um dia dominou mais de metade do mercado de smartphones dos EUA, agora tem apenas 2%.  (Agência Estado)


São Paulo / SP

Setor de franquias deve crescer 14% e faturar R$ 117 bilhões

A Associação Brasileira de Franchising (ABF) anunciou hoje a previsão de crescimento de 14% do setor de franquias e um faturamento de 117 bilhões de reais em 2013. Apesar do ambiente econômico instável, com o poder de compra da população e as inaugurações previstas foi possível manter o ritmo de crescimento acima dos 10%. No ano passado, o setor de franquias cresceu 16,2%, atingindo o faturamento total de 103 bilhões de reais. Em comunicado, Cristina Franco, presidente da ABF, afirma que “as franquias geram renda, levam produtos e serviços para os locais mais distantes do país e contribuem significativamente para a formalização do mercado e capacitação de mão de obra”. As expectativas para 2014 é de que o setor cresça 13%, com um aumento de 9% em inaugurações e 8% de novas marcas. Atualmente, existem 168 redes estrangeiras no país e para o ano que vem é esperada a chegada de 30 a 40 novas marcas estrangeiras.  (Fonte: Exame)


São Paulo / SP

Usina Jeanswear cresce dentro de multimarcas com miniloja

Para aumentar a fidelização de clientes mesmo atuando em lojas multimarcas, a empresa de vestuário Usina Jeanswear está apostando na expansão de microfranquias dentro de outras lojas. Denominada Indoor pela empresa, o modelo consiste em um pequeno espaço (corner) reservado exclusivamente a produtos da marca de roupas e acessórios. A companhia cobra uma taxa simbólica de R$ 300 para montar o corner. Em troca, o varejista multimarca tem obrigação de manter o espaço funcionando e com produtos da Usina. O resultado tem sido positivo: as vendas da atacadista para multimarcas cresceram 236% desde que o projeto foi implementado, em outubro de 2012. 
Segundo a diretora de marketing da Usina Jeanswear, Silvia Baptista, o projeto tem grande valor não apenas no acréscimo de vendas, mas também na construção da própria marca. "Temos a necessidade de trabalhar com o ponto de venda, e com essa microfranquia conseguimos melhorar a exposição e melhorar o giro para o cliente", afirma.  Hoje são 33 franquias Indoor presentes nos estados de São Paulo e Minas Gerais. "A projeção é encerrar 2013 com 50 corners e dobrar isso para 100 em 2014", comenta Silvia. "Atualmente estamos mais concentrados em São Paulo e Minas, mas o objetivo é aumentar esse raio de atuação para o norte, nordeste e sul. É preciso ter cuidado, porque acompanhamos todo o processo, fornecendo suporte e treinamento." Além das microfranquias, o player está presente em mais de mil lojas multimarcas em todo o Brasil, e conta com duas lojas próprias, em São José do Rio Preto (SP) e em Passa Quatro (MG).  (Fonte: DCI)

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COMÉRCIO EXTERIOR


São Paulo / SP

País exporta 2,563 milhões de sacas de café em setembro

As exportações de café brasileiro ganharam força no mês passado. Dados divulgados pela Organização Internacional do Café (OIC) mostram que o país embarcou 2,563 milhões de sacas de 60 quilos em setembro. O volume é 13,3% maior que o visto um ano antes. No acumulado de 12 meses (entre outubro do ano passado e setembro de 2013) as exportações brasileiras somaram 30,949 milhões de casas, montante 7,2% superior ao de 12 meses anteriores.  Os números conhecidos na capital britânica mostram que o desempenho do Brasil segue acima do observado pelo restante do mercado mundial. Ao todo, as exportações globais de café - incluindo países membros e não membros da OIC - somaram 7,845 milhões de sacas no mês passado, queda de 4,64% na comparação com setembro de 2012. 
No acumulado em 12 meses, o desempenho brasileiro também é melhor. Em todo o mundo, os embarques somaram 110,174 milhões de sacas de outubro de 2012 a setembro de 2013, o que representa alta de 2,3% na comparação com igual período anterior. Entre os demais grandes exportadores, os números foram mistos. O Vietnã, por exemplo, embarcou 1,1 milhão de sacas em setembro e 19,9 milhões de sacas em 12 meses. O volume mostra alta de 16% na comparação mensal, mas recuo de 7,8% nos 12 meses. Outro grande exportador, a Colômbia, enviou ao exterior 681 mil sacas no mês passado e 8,8 milhões de sacas de outubro de 2012 a setembro de 2013. Nesse caso, os números mostram aumento dos embarques em 29% no mês e 21% no acumulado de 12 meses. Por fim, a Indonésia embarcou 881,5 mil sacas em 
setembro e 10,6 milhões de sacas em 12 meses. Nesse caso, os volumes representam queda de 37% no mês, mas alta de 23% no acumulado. 
(Agência Estado)


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TI, WEB e e-COMMERCE

São Paulo / SP

Tinder cresce 140% ao mês no Brasil, que em breve será o 2º maior mercado do app

O Tinder pegou no Brasil. Se você ainda não sabe o que é, uma breve definição: um app de paquera extremamente simples para celulares. Você define se está interessado em homens ou mulheres e começa a ver fotos de usuários nos arredores, descartando-os ou aprovando-os. Caso o interesse seja mútuo, o aplicativo notifica as duas pessoas, que podem iniciar uma conversa privada. Justin Mateen, cofundador do Tinder, não revela números absolutos, mas afirma que o app cresce mais de 140% ao mês no Brasil. Em breve, segundo ele, o país será o segundo maior mercado do app, atrás dos EUA.
Um dos fatores que contribuíram para a explosão do app por aqui foi o lançamento para Android, o sistema móvel mais popular no país, em julho. Para quem acusa o Tinder de tornar as relações mais superficiais, Mateen responde que o app é "um reflexo honesto da interação humana". "Quando você conhece alguém em um café, a primeira coisa que você nota sobre ela é sua aparência física. Na conversa, você busca semelhanças como amigos ou interesses mútuos -é exatamente isso que o Tinder traz à tona."
Outro app famoso de paquera, o Bang With Friends, que oferece sexo entre amigos do Facebook, passa por um processo de mudança de marca que o tornará mais sutil. Depois de um processo da Zynga, dona da marca "With Friends" (com amigos), o app foi rebatizado de Down, referência à expressão "get down", que pode ter conotação sexual, mas é muito menos grosseira do que o nome original (trepe com amigos).
O Down começou a permitir também escolher entre amigos de amigos -função já disponível no Android. Colin Hodge, cofundador do Down, aponta o círculo social menor como vantagem em relação a concorrentes como o Tinder. "O Down é seguro e direto: você só vê pessoas conectadas a você na sua rede." Mateen diz que não há nada a temer sobre o Tinder. "É a forma mais eficiente de conhecer pessoas novas. Se você não está no Tinder, está em desvantagem social."
A médica Natália de Mattos, 27, se impressionou com a rapidez do app. "No primeiro dia já conversei com um cara que tinha uma amiga em comum. Logo vieram mais 'matches' e, em duas semanas, tinha um encontro marcado", conta. Mas o Tinder não garante bons encontros nem quando as perspectivas são animadoras, como mostra a experiência da redatora Bia Bonduki, 32. "O cara era bonito, dentro da idade que eu prefiro, tinha amigos em comum, tinha um papo interessante e parecia ter uma certa estabilidade mental." O encontro cara a cara, porém, foi ruim. "O que o Tinder não garante é que quando você vir a pessoa se mexendo ela vá lhe agradar."  (Agência Folha)


Da redação - São Paulo / SP

HP e Microsoft unem esforços para apoiar empresas inovadoras na América Latina

Durante o evento CIO Leadership Forum, em Miami, a HP e a Microsoft reafirmaram sua aliança estratégica para continuar levando soluções, serviços e suporte completos às organizações na América Latina. Com mais de 30 anos de compromisso, as duas empresas oferecem às empresas da região soluções integradas para ajudar a impulsionar a inovação e fortalecer a área de TI para agregar valor aos negócios. 
As mídias sociais, a consumerização de TI e as mudanças na demografia das pessoas que trabalham em uma organização evoluíram o modelo de como TI trabalha dentro de uma empresa. A proliferação da tecnologia como um serviço e o aumento da complexidade dos negócios está ampliando a lacuna entre a demanda das empresas e entrega de TI tradicional.  “Hoje há ‘placas tectônicas’ em nosso setor que estão mudando os modelos de consumo, entrega e pagamento por TI”, comentou Alfredo Yepez, vice-presidente da unidade de negócios Enterprise Group da HP Brasil e MCA. Segundo as duas empresas, a aliança HP-Microsoft apoia os clientes a entender e maximizar as oportunidades apresentadas por esse novo estilo de TI. Também tem a missão de ajudar as organizações a alcançar a simplicidade, velocidade e os 
baixos custos para acelerar o crescimento dos negócios bem como transformar a área de tecnologias no principal gerador de inovações.


Da redação - São Paulo / SP

Chega ao Brasil novo programa para capacitar universitários em Cobol

A Micro Focus anuncia a chegada no Brasil do programa de parcerias com universidades - Micro Focus Academy Program, que tem o foco de aumentar o número de profissionais especializados em ferramentas de TI como Cobol para mainframe. Atualmente, aplicações de legado desenvolvidas em Cobol continuam sustentando a vantagem competitiva de muitas organizações, informa a fornecedora. "Com mais de 90% das operações dependendo destas mesmas aplicações em muitos casos, como por exemplo, no setor financeiro, a necessidade de profissionais é bastante clara", diz a Micro Focus. 
O Cobol é uma linguagem de mais de 50 anos de idade, e muitos dos profissionais que se especializaram nesta linguagem estão se aposentando. O novo programa da Micro Focus vem para tentar formar novos especialistas. A iniciativa está sendo desenvolvida desde 2012 nos Estados Unidos, Índia, Inglaterra, França e Itália. “O mercado brasileiro de TI cresce e torna-se mais importante para o País e para o mundo dia após dia. Porém, muito ainda deve ser investido no setor e no aprendizado em tecnologia. Por isso, é importante preparar bem esse profissional em ferramentas como Cobol, que respondem de forma eficiente ao mundo do mainframe", afirma Marco Leone, country manager da Micro Focus Brasil. 
Toda e qualquer universidade que mantém em seu programa de ensino cursos e disciplinas na área de informática como Ciências da Computação, Tecnologia da Informação, Matemática etc, além de cursos de extensão e pós-graduação em TI e programação, pode entrar em contato com a Micro Focus para conhecer o programa e receber informações de como implementá-lo na instituição. No programa Micro Focus Academy, as universidades parceiras têm acesso gratuito às ferramentas necessárias para o aprendizado das soluções tecnológicas da empresa, assim como apoio aos professores e alunos no aprendizado, contribuindo para a melhoria da qualificação dos que já trabalham na área e aqueles que pretendem ingressar nela.  A empresa promove palestras sobre o funcionamento e especificidades do programa para 
esclarecer dúvidas dos alunos, professores e coordenadores das instituições interessadas.  Mais informações estão no site da Micro Focus


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INFRAESTRUTURA e LOGISTICA


Nova Iorque/EUA e São Paulo/SP

Avança investigação contra a Embraer

Um documento obtido pelo ‘Wall Street Journal’ revela detalhes sobre a investigação conduzida por autoridades do Brasil e dos Estados Unidos nos últimos três anos sobre uma suposta propina paga pela Embraer para obter um contrato de venda de aviões à Força Aérea da República Dominicana. O documento é um pedido de informações das autoridades brasileiras ao governo dos EUA sobre o andamento das investigações, enviado em fevereiro deste ano. De acordo com o texto, funcionários do Departamento de Justiça dos EUA e da Securities and Exchange Comission (SEC, a CVM americana) apresentaram o caso a autoridades brasileiras em março de 2012, em Paris, durante uma conferência internacional sobre combate à corrupção. Nos meses seguintes, os EUA disseram ter evidências, incluindo registros bancários e e-
mails, que mostrariam que executivos da Embraer aprovaram o pagamento de um suborno de US$ 3,4 milhões a um coronel reformado da Força Aérea Dominicana para que ele influenciasse o governo de seu país a fechar a compra de oito aviões Super Tucano por US$ 90 milhões.

Nos Estados Unidos, a investigação está sendo conduzida de acordo com a Lei de Práticas Corruptas estrangeiras. A Embraer anunciou que estava sendo investigada em 2011 e afirmou que está cooperando com as autoridades. A empresa contratou o escritório de advocacia americano Baker & McKenzie para conduzir uma investigação interna, depois de receber uma intimação da SEC em setembro de 2010. Em comunicado divulgado por e-mail na sexta-feira, 1, a fabricante de aviões brasileira disse que "integridade, transparência em suas transações comerciais e ética em seus relacionamentos são os princípios que sempre guiaram a Embraer. A companhia requer que todos os seus funcionários tenham uma conduta de acordo com as leis e regulamentações, tal como estabelecido em suas políticas corporativas e em seu Código de Ética e de Conduta. Devido à confidencialidade obrigatória da investigação, a companhia não pode comentá-la".

As contas bancárias - Segundo o documento visto pelo WSJ, a investigação está centrada no coronel reformado Carlos Piccini, da Força Aérea Dominicana, que em 2009 era diretor de projetos especiais das Forças Armadas de seu país. Piccini teria orientado executivos da Embraer a dividirem o pagamento dos US$ 3,4 milhões entre contas bancárias mantidas por três empresas de fachada. O documento também diz que funcionários da Embraer teriam tentado ocultar os pagamentos dessas propinas registrando-os como comissões relacionadas a uma venda de aeronaves para a Jordânia, que nunca aconteceu. A Força Aérea da República Dominicana disse que Piccini está aposentado e não pode ser encontrado. Pedidos à Presidência da República Dominicana para mediar um contato com ele não foram respondidos, assim como solicitações de comentários sobre o caso. Porta-vozes da SEC e do Departamento de Justiça negaram-se a comentar o caso, assim como os procuradores Fernando Lacerda Dias e Marcelo Paranhos de Oliveira Miller, do Ministério Público Federal.  (Agências Dow Jones Newswires e Estado)

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MERCADO LUXO


São Paulo / SP

Camaro ganha versão elétrica de R$ 1 mil para crianças

O modelo de luxo da Chevrolet, o Camaro, fez sucesso com a música "Camaro Amarelo", da dupla Munhoz e Mariano. 
(LEIA NA ÍNTEGRA)



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AGENDA i-press.biz


Da redação - Porto Alegre / RS

COLETIVA - Natal e Ano-Novo 2013

 Presidente da Associação Gaúcha de
Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo,
fala hoje com a impresa
O presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo, convida a imprensa para a apresentação dos resultados do levantamento Natal e Ano-Novo 2013 - As festas de fim de ano na percepção de supermercadistas e consumidores, que ocorre hoje, dia 4/11, às 10 horas, na Sede da Agas, em Porto Alegre. Serão abordados os resultados do tradicional estudo encomendado anualmente pela Agas ao Instituto Segmento Pesquisas, fazendo uma análise, ainda, sobre:

- Um balanço prévio das vendas do ano;
- Projeções para 2013;
- Tendências de consumo: as categorias que mais crescem e as que mais perdem espaço nas gôndolas;
- O impacto do 13º salário nas vendas do autosserviço gaúcho;
- As variações de preços dos produtos típicos das festas;
- Os produtos apontados pelos consumidores como indispensáveis para o período.



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