Edição 965 | Ano V

Washington / EUA

Brasil melhora duas posições em ranking de burocracia

O Brasil saltou da 118ª para a 116ª posição no ranking que mede a facilidade de se fazer negócios em 189 países, feito pelo Banco Mundial, mas continua abaixo da média latino-americana. O relatório do ano passado do Banco Mundial mostrava o Brasil na 130ª colocação, mas o levantamento sofreu revisões e agora mostra que o país estava 12 postos acima do que inicialmente mostrado. Em 34º lugar, o Chile é o mais bem colocado na América Latina. Em cinco anos, o tempo para se abrir uma empresa em Santiago caiu de 27 dias para seis dias. Peru e Colômbia, segundo e terceiro na região, ficaram em 42º e 43º no mundo respectivamente, com reformas desburocratizantes em oito anos. Guatemala, Peru, Costa Rica e México ficaram entre os 50 países que mais evoluíram no ranking do Banco Mundial desde 2005.
A Guatemala criou um balcão único para a obtenção de alvarás de construção e um portal on-line em que uma nova empresa pode ser registrada em diferentes agências do governo. Paraguai e Belize também estão mais bem colocados que o Brasil no levantamento anual. Venezuela, Bolívia e Suriname foram os menos bem colocados na região (181º, 162º e 161º). Nos custos para exportar e importar, por contêiner, o país foi respectivamente o 3º e o 4º pior colocado no ranking, pelos valores mais altos (US$ 2.215 e 2.275). Cingapura continua em primeiro lugar como melhor lugar para se fazer negócios, seguido de Hong Kong, Nova Zelândia, EUA, Dinamarca, Malásia e Coreia do Sul. O ranking, em sua 11ª edição, mede dez fatores do ciclo de vida de uma empresa.  (Agência Folha)



São Paulo / SP

Brasil tem desafio de estimular investimentos

A presidente da República, Dilma Rousseff, afirmou nesta segunda-feira, 28, durante discurso que encerrou o evento "As Empresas Mais Admiradas no Brasil", da Revista Carta Capital, que o País tem um grande desafio de estimular mais ainda os investimentos de longo prazo. Ela destacou que o leilão do poço de Libra está dentro deste objetivo, que ela classificou como um sucesso. "Foi formado um forte e eficiente consórcio, com participação da Petrobrás e outras quatro empresas", destacou Dilma.
"Competência tecnológica e recursos financeiros são os traços fundamentais desse consórcio de empresas", destacou a presidente da República. De acordo com Dilma, com esse resultado obtido com o leilão de Libra o País deu um grande passo para a exploração do pré-sal com o modelo de partilha. "Libra tem de 8 a 12 bilhões de barris. Temos todo o petróleo que descobrimos nos últimos 30 anos", destacou.
De acordo com a presidente, Libra deve requerer um grande número de plataformas, que deverá variar de 12 a 18. Dilma Rousseff destacou que o modelo de partilha é o mais adequado para a exploração daquele poço de petróleo gigante. "Como o sistema de partilha, ficamos com 75% e as empresas com 25% das receitas de petróleo", apontou.
A presidente ressaltou que as empresas que venceram o leilão terão que encomendar 60 barcos de apoio. "Trezentos quilômetros de gasodutos terão de ser construídos", destacou Dilma Rousseff. Devido à grande necessidade de investimentos pelo consórcio vencedor de Libra, a presidente ressaltou que tal fato deve gerar a criação de centenas de milhares de empregos.
Segundo a presidente, o sistema de partilha foi adotado porque o governo sabe o lugar e a quantidade de óleo em Libra. "O petróleo é de boa qualidade e a área é de baixo risco", comentou. "O petróleo fica com o povo brasileiro. Quando não se sabe onde o petróleo está e nem quanto tem o sistema de concessão", apontou.  (Agência Estado)



São Paulo / SP

Recuperação judicial é a última chance para a OGX, de Eike, sair do buraco

Na próxima quinta-feira, dia 31/10, vence o prazo da OGX , de Eike Batista, para apresentar seu pedido de r ecuperação judicial . A solicitação garantiria à empresa um prazo de 180 dias – prorrogável por mais 180 – para apresentação de um plano de reestruturação e quitação dos débitos pendentes. Essa iniciativa, no entanto, não deve fechar as cortinas para o caso. Uma vez protocolado, o pedido passará para avaliação dos principais credores da empresa. E é aí onde está escrita a introdução para os próximos capítulos do caso. “A dívida da OGX está muito dispersa, o que torna a negociação muito mais difícil”, afirma Antônio Gledson de Carvalho, professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP). “A maior questão reside sobre como serão distribuídos os ativos da empresa às partes que tem direito. Vamos assistir ao conflito de credores e acionistas de todas as classes.”

É exatamente essa dispersão que faz com que a recuperação judicial seja a alternativa menos danosa à empresa de Eike Batista neste momento. “São apenas duas saídas. Ou os credores encaminham a empresa para liquidação total ou aceitam o plano e dão mais uma chance para a companhia’, explica Carvalho. “É sempre uma chance.” Caso a recuperação judicial da OGX seja aprovada, na expectativa do analista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi, é impossível calcular o que é pior: aceitar a liquidação dos ativos ou tentar uma recuperação judicial com poucas chances de sucesso. “A empresa não tem fundamento nenhum”, afirma.  

A despeito das proporções – Eike poderá protagonizar a maior falência da história da América Latina –, a recuperação judicial ou a falência da OGX não deve gerar grandes impactos na credibilidade do Brasil. Alex Agostini, analista sênior da Austin Rating, prefere não fazer prognósticos, mas garante que hoje o investidor estrangeiro mira mais a condição macroeconômica do País que o particular caso da petroleira de Eike Batista. “O caso não é bom para a imagem do Brasil, mas há mais focos de atenção a serem observados”, afirma. O fato é que a maior parte dessa história já estava nos prognósticos do mercado desde que a empresa anunciou a dificuldade em captar o petróleo das reservas que prometiam render grandes resultados. Mailson da Nóbrega, sócio da consultoria Tendências, não acredita que possa haver um contágio do mercado de capitais no caso de a OGX tomar o caminho da recuperação judicial. "Será a crônica de uma morte anunciada. Não será surpresa para ninguém. O mercado de capitais não vive só de sucesso, mas também de fracasso. Vide o caso da Enron [gigante americana do setor de energia que quebrou em 2001], que não decretou o fim do mercado financeiro americano", opina. Para Nóbrega, o que deve mudar é que os investidores passarão por um tempo a aumentar a cautela em relação a empresas brasileiras: "Eles deverão aumentar a demanda por informações de empresas brasileiras que queiram colocar seus papéis no exterior".

Para o professor de finanças do Insper, Ricardo José de Almeida, o mercado já vinha precificando esse pedido de recuperação, o que amorteceu o impacto da notícia sobre as ações da petroleira de Eike Batista neste início de semana. “São expectativas que vieram se confirmando no decorrer do caso”, afirma. Na avaliação de Almeida, a maior imprudência, no entanto, não foi de Eike Batista nem dos investidores. “Não é adequado colocar uma empresa pré-operacional em um índice que referencia fundos passivos”, comenta. Uma companhia jovem sem nenhum resultado prático naturalmente implicaria em um alto risco para a credibilidade da BM&FBovespa , bem como para o bolso do investidor. Embora a composição do índice seja feita com base no volume de negócios, Almeida lembra que a BM&FBovespa tem mecanismos para eliminar esse risco do índice, uma vez que passa por uma crise transacional. “A situação é especial. Da mesma forma que excluíram os papeis da Telebrás do índice, por exemplo, deveriam ter tirado os papéis da OGX”, afirma. “Mecanismos eles têm, mas o motivo para ter mantido o papel com tanta relevância dentro do índice eu desconheço.”

Débitos menores que o patrimônio - A advogada sócia do Mulky e Paim, Suely Mulky, lembra que, por definição, a recuperação judicial acontece apenas quando o débito total da empresa é menor que seu patrimônio. “É uma forma de ganhar tempo para ajustar o caixa da empresa”, diz. No plano, conforme prevê a lei, os débitos trabalhistas são os primeiros a serem pagos. Embora tenha confirmado a demissão de 90 funcionários, a petroleira não fala quantos ainda seguem contratados pela empresa. Estes seriam os primeiros beneficiados de um plano de recuperação da empresa. “Em caso de falência, dificilmente os funcionários verão o dinheiro em um prazo aceitável”, conta Suely. Juridicamente, a saída de Eike Batista da liderança de suas empresas não representa nenhuma mudança na responsabilização dos débitos. “Em último caso, ele segue respondendo com o próprio patrimônio.” 
(Fonte: Agência iG/SP)


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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP

Confiança da indústria recua 0,2% em outubro

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 0,2% no mês de outubro em relação a setembro, passando de 98 pontos para 97,8 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta terça-feira, 29. Com a relativa estabilidade na margem, o índice se manteve no menor nível desde julho de 2009 (95,7 pontos). De acordo com a FGV, o resultado geral da pesquisa indica que o setor inicia o quarto trimestre de 2013 com o ritmo de atividade ainda fraco, porém com expectativas um pouco mais favoráveis em relação aos meses seguintes.

No âmbito do ICI, o Índice da Situação Atual (ISA) registrou a quinta queda consecutiva ao recuar 0,8%, para 98,1 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE) avançou 0,4%, para 97,5 pontos. No ISA, a maior contribuição para a queda veio do indicador que mede o grau de satisfação com a situação atual dos negócios, cujo indicador recuou 3,2%, para 101,5 pontos, o menor nível desde julho de 2009 (97,4 pontos).
A proporção de empresas avaliando a situação dos negócios como boa caiu de 23,1% para 19,8% entre setembro e outubro, enquanto a parcela de empresas que a avaliam como fraca ficou praticamente estável, ao passar de 18,2% para 18,3%.

Emprego - O indicador de emprego previsto foi o componente com maior impacto sobre a evolução do IE em outubro. Após quatro quedas consecutivas, o indicador subiu 2,2%, para 104,4 pontos. Houve aumento na proporção de empresas que preveem ampliação no total de pessoal ocupado nos três meses seguintes, de 13,9% para 14,8%, e redução da parcela das que preveem diminuição, 11,7% para 10,4%. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) apresentou relativa estabilidade em outubro, ao passar de 84,2% para 84,1%.  
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


Brasília / DF

Focus mantém previsão para inflação, câmbio e juros

O relatório de mercado Focus publicado nesta segunda-feira, 28, pelo Banco Central revelou bastante estabilidade nas estimativas para a inflação de 2013. A mediana para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor amplo (IPCA) de 2013 seguiu em 5,83%, como na semana passada. Há quatro semanas estava em 5,82%. Já para 2014, a mediana das previsões para a inflação caiu levemente, de 5,94% para 5,92%. A taxa vista um mês atrás era de 5,97%. A Focus revelou também que, no caso da mediana das estimativas suavizadas à frente para a inflação acumulada em 12 meses, houve uma desaceleração de 6,25% para 6,22%. Há quatro semanas, estava em 6,21%. Para o curto prazo, os analistas praticamente também mantiveram suas projeções.
A estimativa para o IPCA de outubro foi ajustado de 0,56%, patamar em que se encontrava também há um mês, para 0,57%. No caso da mediana das estimativas para o índice em novembro, houve manutenção da taxa de 0,67% ante o porcentual de 0,65% registrado quatro semanas antes. Entre os profissionais que mais acertam as previsões para o médio prazo, o grupo denominado pelo BC de Top 5, o IPCA de 2013 deverá ficar em 5,88% como já estava a taxa vista uma semana antes - quatro semanas atrás, estava em 5,80%. No caso de 2014, esse mesmo grupo não mexeu na expectativa de 5,74% para esta semana. Um mês atrás, a projeção era de 6,17%.

Selic - Após atingir a marca de dois dígitos na semana passada, a Selic, a pesquisa desta segunda-feira mostra uma previsão estacionada em 10,00% ao ano em 2013. Um mês antes a taxa prevista era de 9,75% ao ano. Atualmente, a Selic está em 9,50% ao ano. No caso de 2014, a mediana das previsões para os juros básicos da economia seguiu em 10,25% ao ano de uma semana para outra ante taxa de 9,75% vista quatro semanas atrás. Com poucas mudanças nas estimativas, foi mantida a média deste ano (8,38%). No caso de 2014, passou de 10,19% para 10,25%. Um mês antes, essas taxas estavam, respectivamente em 8,34% e 9,75% ao ano.

Câmbio - Todas as projeções para o câmbio ficaram congeladas no relatório Focus de hoje. A mediana das estimativas para o câmbio ao final de 2013 ficou em R$ 2,25, como já constava uma semana antes - um mês atrás, a expectativa mediana era de uma cotação de R$ 2,30. Para o fim de 2014, as previsões para o dólar também ficaram estancadas, em R$ 2,40, como na semana anterior e quatro semanas atrás. Com isso, o câmbio médio para 2013 seguiu em R$ 2,16 (um mês antes era de R$ 2,18) e o para 2014 continuou em R$ 2,34 - quatro semanas atrás, estava em R$ 2,38. (Agência Estado)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE na Ásia:

Ações asiáticas têm fraqueza antes de reunião do Fed

As ações asiáticas mostraram fraqueza nos pregões de hoje, dia 29/10, com os investidores aguardando a confirmação de que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, irá manter o estímulo em sua reunião de política nesta semana.
O índice australiano fechou em baixa de 0,48 por cento, depois de ter subido 1 por cento na segunda-feira para nova máxima em cinco anos.
Às 7h38 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 0,17 por cento.
O índice japonês Nikkei cedeu 0,49 por cento, mas fechou acima das mínimas do pregão.
Economistas e participantes do mercado não esperam mudança no programa de compras de ativos de 85 bilhões de dólares ao mês do Fed na reunião de dois dias do banco, que termina na quarta-feira. A maioria prevê que o banco central dos EUA irá adiar qualquer redução de estímulo até março pelo menos.
Os dados econômicos norte-americanos divulgados na segunda-feira não ofereceram nada para alterar essa visão. A produção industrial do país quase não avançou em setembro e as vendas pendentes de moradias tiveram a maior queda em mais de três anos, mostrando que a atividade econômica já estava fraca mesmo antes da paralisação parcial de 16 dias do governo norte-americano, que deve afetar o crescimento do quarto trimestre.


ONTEM no Brasil:

Apoiado em Petrobras, Ibovespa sobe 1,7% após 3 quedas

O principal índice da Bovespa subiu no pregão de onte, dia 28/10, após 3 quedas seguidas, ancorado na disparada das ações da Petrobras, impulsionadas por expectativas ligadas à nova metodologia para preços de combustíveis.

- O Ibovespa subiu 1,7 por cento, a 55.073 pontos, encerrando quase na máxima da sessão, de 55.076 pontos. 
- O giro financeiro do pregão foi de 6,79 bilhões de reais.

Análise 1 - As ações preferenciais da Petrobras subiram 7,57 por cento e as ordinárias avançaram 9,83 por cento, após a companhia informar na noite de sexta-feira que sua diretoria deliberou sobre metodologia de preços de combustíveis, sem informar detalhes do mecanismo. A expectativa de que o novo sistema promova maior alinhamento entre os preços de gasolina e diesel aos praticados no exterior influenciou mais as ações da petroleira do que a frustração com o lucro do terceiro trimestre, que ficou abaixo do previsto por analistas, afetado pela defasagem nos preços e pelo dólar mais forte. "Aplaudimos a iniciativa da Petrobras de adotar uma fórmula de preços. É incerto o nível de proximidade que a fórmula vai trazer em relação aos preços internacionais, se aprovada, mas qualquer metodologia deve aumentar a previsibilidade de lucros da companhia", escreveram em relatório os analistas Caio M. Carvalhal e Felipe Dos Santos, do JPMorgan.

Análise 2 - O diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa, afirmou que a mudança contemplará ajustes automáticos e ajudará a reduzir a alavancagem da companhia. Além da Petrobras, a blue chip Vale também ajudou a levantar a bolsa. As ações de Eletropaulo, B2W e MRV também fecharam em forte alta. Já as ações da OGX, petroleira do empresário Eike Batista, chegaram a cair mais de 20 por cento durante o pregão, impedindo uma alta mais consistente do Ibovespa ao longo do dia, mas encerraram estáveis. "O mercado está esperando para ver se a empresa vai conseguir algum dinheiro ou, em breve, pedir recuperação judicial", disse o sócio da Órama Investimentos Álvaro Bandeira.

Análise 3 - O mercado digeriu outros resultados trimestrais, como o da Suzano, cujos papéis subiram mais de 1 por cento, e da Klabin, cujas ações caíram. BRF, que também divulgou seu balanço nesta segunda-feira, recuou quase 4 por cento, após divulgar resultado abaixo da expectativa média de analistas. Fora do Ibovespa, estreou na bolsa a ação da Anima Educação, que encerrou em alta de 3,84 por cento. Na terça-feira, os papéis de outra companhia de educação, a Ser Educacional, começarão a ser negociados.



ONTEM nos EUA:
Wall Street: Dow Jones fecha estável, Nasdaq -0,08%
Wall Street optou por prudência nesta segunda-feira à espera de vários indicadores e da reunião de política monetária do Fed esta semana: o Dow Jones permaneceu praticamente estável e o Nasdaq perdeu 0,08%.

- O Dow Jones caiu apenas 1,35 ponto a 15.568,93 unidade.
- O índice tecnológico Nasdaq, 3,23 pontos a 3.940,13 unidades.
- O índice ampliado Standard & Poor's 500 ganhou 0,13% (2,34 pontos) e alcançou 1.762,11 unidades, um novo recorde em sua história.

Análise - "Se aprendemos algo desde o começo do ano, é que nada conta além de Ben Bernanke", o presidente do Federal Reserve norte-americano, ironizou Michael Gayed, da Penson Partners. "Quando há uma reunião da instituição tudo fica suspenso", destacou.
Assim, o mercado espera atentamente a reunião do Comitê de Política Monetária (FOMC) do Federal Reserve na terça ou na quarta-feira.
Os operadores esperam que o Fed mantenha sua política de taxas ultrabaixas e fortes injeções de dinheiro ao mercado através de compras de títulos do Tesouro e títulos hipotecários por US$85 bilhões ao mês. Nesse contexto, os investidores se mantiveram prudentes e na expectativa de resultados de empresas, entre eles os da Apple.
A empresa anunciou o fechamento que pela primeira vez em 11 anos seu lucro anual caiu, 11%, a 37 bilhões de dólares. Contudo, seu quarto trimestre foi melhor que o esperado pelo mercado. No mercado de títulos, o rendimento do bônus do Tesouro a 10 anos avançou 2,512% contra 2,503% na sexta-feira pela noite, e o do bônus a 30 anos fechou em 3,602% contra 3,593%. O rendimento dos títulos evolui em sentido contrário ao preço.


ONTEM na Europa:

Ações europeias recuam; ação da InterContinental cai

As ações europeias fecharam em queda nesta segunda-feira, com investidores evitando fazer grandes apostas antes da divulgação de dados econômicos dos Estados Unidos ainda nesta semana que podem fornecer sinais sobre quando o Federal Reserve, banco central do país, vai reduzir o programa de estímulos.
O FTSEurofirst 300 recuou 0,14 por cento, para 1.282 pontos. Por sua vez, o índice de blue-chips Euro STOXX50 perdeu 0,41 por cento, para 3.022 pontos.
O volume foi fraco. Ficou em apenas 70 por cento da média diária de 90 dias do FTSEurofirst 300, o que acabou exacerbando oscilações do mercado. O baixo volume teria ocorrido em resposta à mais forte tempestade em décadas na Grã-Bretanha paralisou boa parte do sistema ferroviário do sul da Inglaterra nesta segunda-feira, mantendo operadores londrinos longe das mesas.
O FTSEurofirst 300 tem operado em compasso de espera na última semana, com a paralisação do governo dos EUA interrompendo o fluxo de dados econômicos em outubro, turvando o quadro para investidores à procura de sinais sobre o desempenho da economia.
Operadores dizem que o foco nesta semana ficará amplamente nos dados de outubro dos EUA, especialmente os dados do emprego divulgados pela ADP na quarta-feira e dados do ISM na sexta-feira.
"As pessoas estão esperando mais dados dos EUA... antes de começarem a tomar grandes decisões", disse o analista Lynnden Branigan. "Eu acho que o mercado vai caminhar de lado, sem direção por ora. Mas acho que, em última instância, vai começar a subir", afirmou.
O papel da InterContinental Hotels Group teve queda de 2,3 por cento, devido a crescimento mais fraco nos EUA.

Em LONDRES, o índice Financial Times fechou em alta de 0,07 por cento, a 6.725 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,08 por cento, para 8.978 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 0,48 por cento, para 4.251 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,24 por cento, para 18.829 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 retrocedeu 0,81 por cento, para 9.736 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 encerrou em alta de 0,76 por cento, para 6.196 pontos.

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MERCADO FINANCEIRO

Da redação - São Paulo / SP

Itaú ganha R$ 4 bilhões no 3º trimestre, maior lucro da história dos bancos

O Itaú Unibanco, maior banco privado do país, divulgou na tarde de ontem, dia 28/10,de R$ 4,022 bilhões no 3º trimestre, alta de 17,8% em relação ao mesmo período do ano passado (quando ganhou R$ 3,412 bilhões). Em relação ao lucro do 2º trimestre, que foi de R$ 3,583 bilhões, o banco registrou alta de 12,25%. No mesmo sentido, as despesas com provisões para devedores duvidosos recuaram 7,6% para R$ 4,53 bilhões no período. O Retorno Sobre Patrimônio Líquido anualizado (ROE), medida de rentabilidade para bancos, foi de 20,8%, ante 17,5% no mesmo intervalo de 2012. A carteira de crédito (incluindo avais e fianças) encerrou o terceiro trimestre em R$ 456,5 bilhões, alta de 9,3% ante o mesmo trimestre do ano passado. É o maior lucro na história do setor para o período, segundo levantamento da consultoria Economatica. Com isso, no acumulado do ano, o Itaú registra ganhos de R$ 11,222 bilhões. O resultado foi beneficiado pela queda na inadimplência. A taxa de inadimplência de operações vencidas há mais de 90 
dias ficou em 3,9% no terceiro trimestre, um recuo ante os 4,2% do trimestre imediatamente anterior e os 5,1% do período de julho a setembro de 2012.

MAIORES LUCROS DE BANCOS NO 3º TRIMESTRE

Banco Lucro (em R$ bilhões) Ano
Itaú Unibanco    4,022 2013
Itaú Unibanco    3,807 2011
Itaú Unibanco    3,372 2012
Bradesco    3,064     2013
Itaú Unibanco    3,034 2010
Banco do Brasil    2,945 2011
Bradesco    2,862   2012
Bradesco    2,815 2011
Banco do Brasil    2,728 2012
Banco do Brasil    2,625 2010
(Fonte: Economatica)

Itaú reforça aposta no mercado de cartões - O Itaú Unibanco reforçou seu foco no setor de cartões ao anunciar no início do mês o lançamento de uma bandeira nacional de cartão de crédito chamada Hiper, que 
será aceita em toda a rede Redecard, e foi criada a partir da experiência do banco com a bandeira já existente Hipercard. A intenção é atingir consumidores de diferentes classes sociais, inclusive os brasileiros que 
contam com cartões de bandeiras internacionais, pois o público nacional tem o costume de utilizar diferentes cartões. Segundo o banco, o Hiper tem uma base potencial de 40 milhões de clientes, sendo aceita em mais de um milhão de estabelecimentos credenciados pela Redecard. Os não-correntistas também são alvo da instituição. 
(Fontes: Assessoria de Imprensa do Itaú e Economática)


Da redação - São Paulo / SP

Franquias do Setor Financeiro faturam mais de R$ 2 bilhões no país

A Rizzo Franchise – maior empresa de pesquisas do Franchising em toda a América Latina – acaba de divulgar os números do setor Financeiro, um dos 26 setores que classificam os tipos de franquias e inclui os correspondentes bancários, lojas de empréstimos consignados, financeira, cobrança e seguros. O setor é formado por 36 empresas franqueadoras que, juntas, já abriram 1.651 unidades em todo o país. O faturamento de todas elas já representa mais de R$ 2 bilhões do faturamento total do Franchising no país e gera, hoje, 6.834 empregos diretos.
O grande crescimento do crédito consignado para aposentados e as facilidades para empréstimos pessoais, que possuem taxas muito mais atraentes do que os próprios bancos, são os principais fatores de crescimento dessas franquias hoje no Brasil. A CREDFÁCIL , por exemplo, abriu 10 novas franquias até o mês de setembro deste ano, o equivalente a uma nova loja por mês, em diversas localidades brasileiras, principalmente em cidades menores, onde o acesso bancário ainda é restrito. Com isso a rede passa a ter 90 franquias ao todo, sem falar das inaugurações previstas até o final de ano.
Mas não é só pela facilidade do crédito mesmo a pessoas negativadas que as franquias do setor Financeiro vem crescendo em todo o Brasil com a abertura de um número bem maior de lojas do que nos outros anos. Segundo André de Oliveira, proprietário da rede CREDFÁCIL, o bom faturamento das lojas e a alta rentabilidade oferecida aos franqueados é o principal motivo que tem atraído mais candidatos à Credfácil. “Uma loja bem trabalhada, com um franqueado que goste de fazer relacionamentos e criar uma carteira de clientes fiéis, chega a faturar R$ 200 mil mensais, com uma rentabilidade de 12%. Além disso, todas as vendas realizadas são comissionadas imediatamente, então o franqueado não precisa se preocupar em prazos para receber o que vendeu”, diz. Além dos créditos pessoais, consignado, crédito para servidores públicos e diversos tipos de financiamento, dois serviços da Credfácil, segundo Oliveira, têm traído bastante o público: o refinanciamento de imóveis e o financiamento de automóveis e equipamentos, incluindo 
máquinas agrícolas.  (Fonte: Inédita Comunicação Estratégica) 


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INDÚSTRIA

Da redação - São Paulo / SP

Lucro líquido da BRF cresce 216% no 3º trimestre

A BRF registrou lucro líquido de R$ 287 milhões no terceiro trimestre de 2013, crescimento de 216% em relação ao 3T12, com melhora na margem líquida de 2,5 pontos percentuais, atingindo 3,8% no período. O lucro bruto chegou a R$ 1,9 bilhão, 25% superior ao de igual período do ano passado, com aumento de margem bruta de 21,2% para 25,2%. A receita líquida consolidada cresceu 5,4%, para R$ 7,6 bilhões, e o EBITDA ajustado atingiu R$ 911 milhões, o que representa avanço de 61% na comparação com o 3T12. A margem EBITDA ajustada alcançou 12%, ante 7,9% registrados no mesmo período de 2012. Entre os fatores que contribuíram para o desempenho favorável no período estão os reflexos de melhorias operacionais e financeiras promovidas pela BRF, a recuperação gradual das exportações, com preços beneficiados pelo câmbio, e o incremento do portfólio de maior valor agregado, que contou com 41 novos produtos no trimestre, e melhores margens.

Os resultados, com crescimento da geração de caixa e menor alavancagem da companhia, estão em linha com o previsto no Plano de Aceleração, anunciado pela BRF em agosto, que direciona a empresa como referência global em seu segmento de atuação. No período, a BRF investiu R$ 377 milhões, sendo R$ 127 milhões em ativos biológicos. Esses investimentos foram direcionados principalmente a aumento da capacidade produtiva, construção e ampliação de unidades e linhas, projetos de automação, melhoria de processos e em suporte. Outros destaques do período foram o volume financeiro de ações negociadas, que atingiu uma média de US$ 80 milhões por dia, 6% superior ao do 3T12, e a escolha da BRF para integrar o novo índice do Pacto Global da ONU e o Dow Jones Sustainability Index Emerging Markets pelo segundo 
ano consecutivo.

Mercado Interno - A receita no mercado interno totalizou R$ 3,2 bilhões no 3T13, aumento de 3,4% na comparação a igual período de 2012, mesmo com um ambiente desafiador. Ainda com volume 16,3% menor, reflexo do consumo interno mais retraído e do impacto da venda de ativos e suspensão das marcas, o resultado operacional chegou a R$ 274,9 milhões, evolução de 49,5%; com margem de 8,6%, ganho de 2,6 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado.

Mercado Externo - No 3T13, as exportações somaram R$ 3,2 bilhões, alta de 6,3% ante o 3T12. O desempenho no mercado internacional ficou abaixo do esperado devido a alguns fatores conjunturais, entre os quais as fortes chuvas que atingiram o Porto de Itajaí e impactaram todas as atividades portuárias por diversos dias. Por outro lado, o cambio favorável, o crescimento da receita no mercado europeu e a retomada do ritmo de demanda na Ucrânia contribuíram para melhores preços e imprimem tendência favorável de desempenho para a BRF até o fim do ano.

Lácteos - A continuidade da estratégia de melhoria do negócio com mix de produtos de maior valor agregado, como iogurtes, queijos e bebidas lácteas, permitiu uma receita no 3T12 de R$ 760 milhões no trimestre, crescimento de 9,8% no comparativo com o mesmo período. A margem operacional no segmento foi revertida com melhora expressiva de cinco pontos percentuais, atingindo 4,5% ante 0,5% negativo no 3T12. O desempenho resulta do melhor repasse de custos, mesmo diante do contexto de máxima histórica dos custos de captação de leite no campo.

Food Services - Embora o cenário de desaceleração provocado pelo menor consumo fora do lar tenha se mantido no terceiro trimestre, as vendas na área de food services cresceram 5,8% em relação do 3T12, atingindo R$ 374,5 milhões de faturamento líquido. O resultado operacional do trimestre atingiu R$ 26,9 milhões, com margem operacional de 7,2%, contra 7,7% do mesmo período do ano passado, impactada pelo custo sensivelmente maior do que o preço médio aplicado no trimestre. No acumulado do ano, o lucro operacional teve melhora de 16,5%, levando a margem de 9,3% para 10,4%.

Mercado Acionário - As ações da BRF encerraram o trimestre cotadas a R$ 54,00 na BM&FBovespa, com valorização de 11,5% comparada ao fechamento do trimestre anterior. Na NYSE, os ADRs fecharam em US$ 24,53, valorização de 13%. O valor de mercado da companhia totalizou R$ 47,1 bilhões, crescimento de 11,5% em relação do 3T12. O volume financeiro negociado no 3T13 atingiu a média de US$ 80 milhoes/dia, crescendo 6% em comparação com o 3T12. Nos nove meses do ano, a média está 11% superior ao negociado em igual período do ano passado.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da BRF)


Da redação - São Paulo / SP

Grendene começará a produzir móveis com designer francês em 2014

 Francisco Schmitt, diretor de
relações 
com investidores
A fabricante de calçados Grendene dará o primeiro passo para diversificar seus negócios a partir do ano que vem, quando inicia a venda de móveis de plástico produzidos em grande volume e com preços acessíveis com o designer francês Philippe Starck. O último passo foi constituir uma empresa no Brasil e também no continente onde o designer trabalha. A cidade escolhida foi Milão, na Itália, onde a empresa pretende ter um centro de desenvolvimento de design com Starck. Agora, começa a etapa de desenvolvimento de produtos. A expectativa para o novo negócio é alta, conta Francisco Schmitt, diretor de relações com investidores. A Grendene espera faturar US$ 200 milhões ao ano no novo segmento. "Considerando uma receita de R$ 2 bilhões, que a empresa registrou em 2012, o número representa cerca de 15%", calcula.  O segmento de móveis de plástico é resultado de uma associação entre a Grendene, que tem o controle do negócio, com o designer francês, e outros sócios menores. Os produtos devem ser vendidos tanto na Europa quanto no Brasil. A favor da Grendene, que vai experimentar um novo segmento de negócio, está a expertise em atender os públicos B e C, que devem ser o foco do negócio de móveis. E também o tipo de móveis, que não dependerá necessariamente do desempenho da construção civil. "Os móveis com design acabam sendo mais objeto de decoração do que utilitário. O cliente não tem de necessariamente 
comprar um para a casa nova", conta Schmitt. Com esta flexibilidade, a companhia acredita que haja espaço para o crescimento do negócio no mercado interno e na Europa, mesmo em um ambiente econômico mais nebuloso. O investimento no negócio de móveis soma R$ 22,5 milhões. 
(Fonte: Agência iG/SP)


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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP

Maior volume de frangos se concentra, agora, no 3º trimestre

a avicultura sabe por experiência própria (e ninguém precisa demonstrar isso) que, normalmente (isto é, excetuadas situações excepcionais de mercado) a menor produção de carne de frango de cada exercício se concentra no primeiro trimestre do período, enquanto, opostamente, a maior produção fica reservada para o trimestre final do ano. De toda forma, nunca é demais confirmar tal ocorrência através de informações oficiais. E os dados do IBGE relativos aos abates de frango em estabelecimentos sob inspeção apontam exatamente nessa direção. Ou seja: computados os resultados trimestrais dos últimos 16 anos (1997 a 2012), constata-se que em 12 deles (75% do total), a menor produção anual ocorreu no trimestre inicial, enquanto o maior volume em pelo menos 10 desses 16 anos (62,5% do total) foi registrado nos últimos três meses do ano.
Mas parece que a fase do “maior volume no 4º trimestre do ano” vai ficando para trás. Porque, nos últimos quatro anos (ou seja, a partir da eclosão da crise econômica mundial no final de 2008) a maior produção trimestral de cada exercício vem se concentrando no terceiro trimestre e não mais no quarto, como sempre foi praxe. 
À primeira vista, a mesma ocorrência (produção do 3º trimestre maior que a do 4º trimestre) deveria se repetir também em 2014, pois (informações de mercado), a produção vem se mantendo estável e o volume de pintos de corte do mês de outubro (normalmente recorde no ano) deve ser inferior ao de julho passado. Porém, as atuais condições de mercado sugerem que isso pode não ocorrer, ou seja, o volume do corrente trimestre tende a superar o do trimestre passado. Mas não porque esteja ocorrendo um aumento real de produção e, sim, porque o último inverno causou um “buraco” no volume produzido – daí, no trimestre passado, o frango vivo ter chegado a R$3,00/kg no mercado paulista. Ainda assim, o resultado do ano pode apresentar resultado inesperado. Porque, pela primeira vez, o maior volume pode ocorrer no segundo trimestre, período em que o IBGE detectou aumento de 8% sobre o trimestre anterior. Como, de lá para cá, o setor teve comportamento comedido, o resultado então alcançado não deve ser superado. 
(Fonte: AviSite)



Da redação - São Paulo / SP

Frango vivo: novas baixas em SP e MG e preços de dois meses atrás

Toda a valorização que o frango vivo obteve nos últimos dois meses foi por água abaixo. Ontem, tanto em São Paulo como em Minas Gerais, o preço do produto sofreu nova queda de cinco centavos e, com isso, a remuneração ao produtor retornou aos mesmos valores registrados em 29 de agosto passado: R$2,55/kg no mercado paulista; R$2,65/kg entre os mineiros.  
(Fonte: AviSite)


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MERCADO AUTOMOTIVO


São Paulo / SP

Pirelli investirá US$ 200 milhões em nova linha de pneus para veículos pesados

A Pirelli vai investir US$ 200 milhões até 2015 anos para desenvolver uma nova linha de pneus para o setor de caminhões e ônibus. Os produtos começam a ser vendidos a partir de hoje, dia 29/10. Criada no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da fabricante em Santo André (SP), a tecnologia visa proporcionar mais durabilidade e menor consumo de combustível. De acordo com Gianfranco Sgro, diretor geral de operações da Pirelli na América do Sul, o novo pneu tem 30% mais vida útil do que os antigos modelos e consome entre 5% e 7% menos combustível. A nova família conta com melhora de 15% em rendimento quilométrico e em resistência ao rolamento. O novo produto vai custar cerca de 2% mais do que os atuais. A intenção é substitui-los gradualmente até o fim de 2014. A nova família de pneus será produzida na unidade de Santo André e de Gravataí (RS) e foi testada por três anos em quase 1,5 milhão de quilômetros em frotas da Argentina, Brasil, Chile e Colômbia. Também faz parte da nova linha um pacote de serviços, 
que vai desde um sistema que monitora a pressão e temperatura do pneu por meio de um sensor instalado no próprio produto até uma ferramenta eletrônica que avalia a banda de rodagem, que com um software próprio pode verificar o custo real por quilômetro rodado. O mercado de pneus pesados no Brasil é responsável pela comercialização anual de cerca de 9 milhões de unidades. A Pirelli responde por algo em torno de 25% deste total.
(Agência Folha)


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SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO


Da redação - São Paulo / SP

Primeira fralda ecológica do Brasil chega na Tricae

O consumo consciente é uma responsabilidade de toda a sociedade e pequenas contribuições fazem toda a diferença na busca pelo desenvolvimento sustentável. Antenada com essa necessidade a Tricae, loja 
virtual especializada em produtos infantis, traz a Wiona, primeira fralda ecológica do Brasil. A decomposição na natureza, com suas características comuns, é estimada em aproximadamente 600 anos, já para as fraldas ecológicas esse prazo é de até cinco anos.    
Com componentes biodegradáveis, os materiais têm origem vegetal e renovável, revestidas externamente por um bioplástico feito de amido de milho e batata. As fraldas oferecem alta absorção, reduzindo o 
número de trocas por dia e, além disso, são hipoalergênicas, evitando irritações na pele do bebê.
Todo o processo de produção das fraldas também é feito de maneira ecologicamente correta, pois a celulose utilizada no interior do produto é extraída de madeiras provenientes de bosques de reflorestamento, o 
branqueamento é feito com oxigênio, sem o comum uso do cloro, a quantidade de gel superabsorvente (SAP) foi reduzida em 50% na comparação com outras marcas, e o uso de mais celulose foi feito para potencializar a absorção do produto. Até mesmo o cheiro das fraldas Wiona foi pensado de maneira ecológica. Em vez do uso de perfumes, é utilizado o chá de camomila, que além de reduzir odores, auxilia na regeneração da delicada pele dos bebês. A embalagem das fraldas é feita de bioplástico, sem o uso de tintas tóxicas, além de ser 100% reciclável.  (Fonte: Misasi Comunicação)


Da redação - Porto Alegre / RS

Alto Padrão atrai lançamentos imobiliários 

Os empreendimentos de alto padrão ganham força no mercado após uma fase de grandes investimentos em imóveis do perfil Minha Casa, Minha Vida. Analistas estimam que a margem bruta do setor é de 30 a 35%, enquanto o ganho dos empreendimentos voltados para o programa habitacional do Governo é menor, entre 20 e 25%. Ainda, de acordo com a MS Properties, empresa especializada em negócios imobiliários, o aumento da renda média dos brasileiros aliado aos estoques para vender no segmento de baixa renda resultantes de cancelamentos de contratos impulsionaram os lançamentos de alto padrão. A tendência é nacional, estando a concentração desse perfil de empreendimento nas duas maiores cidades do país: São Paulo e Rio de Janeiro, onde o preço do metro quadrado chega a superar o valor de R$10 mil. (Fonte: WH Comunicação)


Da redação - São Paulo / SP

Faculdade União aumenta portfólio da instituição e apresenta cinco novos cursos em Ponta Grossa

A Faculdade União apresenta cinco novos cursos de bacharelado e tecnólogos aos interessados em continuar os estudos: Arquitetura e Urbanismo, Ciências Contábeis, Engenharia de Produção e Tecnologia em RH e Logística. Ao todo, a instituição oferece oito opções nas áreas de Exatas e Humanas. As inscrições para o vestibular estão abertas até dia 22 de novembro, na unidade ou no site www.vestibularja.com.br, no valor de R$ 30,00. Com questões de múltipla escolha mais uma redação, a prova acontecerá no dia 24 de novembro, das 14h às 17h. O resultado será divulgado no dia 1 de novembro a partir das 18h, na unidade ou nos sites www.vestibularja.com.br ou www.uniao.edu.br. Mais informações pelo telefone (42) 3220.9999.  
Os vestibulandos poderão utilizar a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) do ano passado. Para facilitar o ingresso ao ensino superior, os calouros ainda contam com as vantagens do FIES, programa mantido pelo governo federal de financiamento estudantil para custear até 100% do valor da mensalidade com juros anuais de 3,4%, carência de 18 meses para início da amortização após a conclusão do curso e parcelas de até R$ 50,00 por trimestre da graduação, além de uma variedade de linhas de crédito universitário e convênios na região.

Para efetuar a matrícula é necessário apresentar os seguintes documentos: uma foto 3x4 ou 5X7 recente; uma cópia simples do comprovante de residência e militar, uma cópia simples do título de eleitor e comprovante de votação nos dois turnos da última eleição, cédula de identidade, CPF, certidão de nascimento ou casamento e cópia autenticada do histórico escolar junto com o original. A matrícula dos aprovados na primeira chamada será realizada uma semana após a divulgação dos resultados, das 8h às 21h, na secretaria da unidade. Os aprovados na primeira fase do vestibular serão convocados para matrícula a partir do dia 4 de novembro, no SAA da unidade. 
Composta por laboratórios de informática, física, química e desenho técnico, salas de aula equipadas com ambiente multimídia, biblioteca com acervo atualizado e Núcleo de Práticas Jurídicas, a Faculdade União oferece aos alunos conteúdos alinhados às práticas do mercado por meio do corpo docente especializado. Segundo o diretor da unidade, Marco Antonio Razouk, a concorrência de trabalho está muito acirrada e, por esse motivo, é necessário escolher a instituição de ensino com cautela. “Torna-se necessário analisar os professores, a estrutura, as disciplinas, oportunidades de estágios, metodologia de ensino e a localização, uma vez que o futuro profissional levará o nome da instituição em todos os momentos da carreira”, completa. 

Cursos da Faculdade União:
Administração
Arquitetura e Urbanismo
Ciências Contábeis
Direito
Engenharia de Produção
Tecnologia em Sistemas para Internet
Tecnologia em Logística
Tecnologia em Recursos Humanos
(Fonte: S2Publicom ) 


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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação - São Paulo / SP

Setor avícola brasileiro se prepara para visita de missão sanitária da Rússia

O presidente executivo da União Brasileira de Avicultura (UBABEF), Francisco Turra, informou ontem, dia 28/10, que o setor avícola está preparado para receber a missão com autoridades sanitárias do Serviço Federal de Vigilância Sanitária e Fitossanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor), prevista para os próximos dias, com o objetivo de avaliar o atendimento às exigências sanitárias impostas a plantas que hoje exportam para aquele mercado. De acordo com o presidente da UBABEF, um grande esforço vem sendo promovido pelo setor avícola nacional para se manter como parceiro comercial do mercado russo.  Isto, conforme explica, devido ao apreço do consumidor daquele país pela carne de frango made in Brazil. “Em encontro recente promovido na Embaixada do Brasil em Moscou, uma liderança de associação de consumidores da Rússia afirmou que a carne de frango brasileira é muito apreciada e disputada naquele mercado, devido aos níveis de qualidade e sanidade. O consumidor russo deseja ter acesso ao nosso produto”, disse o 
executivo.
Por este motivo, defende Turra, a UBABEF tem rechaçado qualquer ameaça ou insinuação de que o setor avícola brasileiro não está capacitado para exportar para o país-membro da União Aduaneira. “Não podemos trabalhar com hipóteses que denigram a imagem da cadeia exportadora avícola brasileira, que é líder mundial. A Rússia é, hoje, membro da Organização Mundial do Comércio (OMC), e todas as decisões que o governo russo tomar deverá atender às normas internacionais de comércio, e não a critérios especificamente nacionais”, destaca.
A afirmação de Turra vem após declaração de um representante do Rosselkhoznadzor, noticiada na imprensa daquele país, ameaçando agroindústrias avícolas brasileiras de embargo caso autoridades em missão 
sanitária no Brasil detectassem níveis de cloro acima do permitido pela Rússia na água usada nos abatedouros de frango. Conforme informa o presidente da UBABEF, diferentemente do que foi especulado na notícia, o Brasil não utiliza cloro (como descontaminante de carcaças) no processo de abate de aves. O nível de cloro da água potável utilizado nos abatedouros brasileiros acata o que é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e está de acordo com os padrões de potabilidade de água estabelecidos pelo Ministério da Saúde. O Ministério da Agricultura brasileiro já encaminhou documento 
oficializando a posição brasileira às autoridades russas sobre o tema.
Uma missão sanitária com técnicos do Rosselkhoznadzor estava prevista para visitar plantas avícolas brasileiras nesta semana.  A visita foi adiada para os próximos dias, ainda sem data acertada. As exportações brasileiras para a Rússia enfrentam problemas desde julho de 2011, quando embargos foram impostos a plantas avícolas do Brasil. Em 2010, a avicultura brasileira exportou para aquele mercado 145,1 mil toneladas. Em 2011, os embarques caíram para 60,5 mil toneladas e, em 2012, atingiram 69,5 mil toneladas.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Ubabef)


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TECNOLOGIA, TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação- São Paulo / SP

LG lança no mercado smartphone de tela curva

A LG anunciou  na tarde de ontem, dia 28/10, o G Flex, seu primeiro smartphone de tela curva. Segundo a empresa, a curvatura (muito mais acentuada que a do Galaxy Round, da Samsung) torna o aparelho mais ergonômico, melhora a qualidade de áudio e a “pegada” na mão.  O G Flex é baseado em um processador quad-core Qualcomm Snapdragon 800 de 2.2 GHz, acompanhado por 2 GB de RAM e 32 GB de memória interna. A tela de 6” tem resolução HD (1280 x 720 píxels) e usa a tecnologia P-OLED (Plastic OLED) recém-desenvolvida pela LG. A bateria, também curva, tem capacidade de 3.500 mAh, maior que a média dos aparelhos no mercado. A câmera traseira tem 13 MP, e o sistema operacional é o Android 4.2.2. O aparelho mede 16 x 8,1 cm, e tem uma espessura de 8,7 mm (no ponto mais grosso), pesando 177 gramas. Segundo a LG, a traseira do aparelho é coberta com um material plástico capaz de se “regenerar”, cobrindo pequenos danos e arranhões automaticamente, o que deixa o aparelho com aparência de novo 
por mais tempo. O esquema de botões na traseira, usado no LG G2, foi mantido no G Flex. O G Flex estará disponível em todas as principais operadoras sul-coreanas em Novembro, segundo a LG. O preço e planos para um lançamento internacional não foram divulgados.


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MÍDIA, MKT e COMUNICAÇÃO

Da redação - São Paulo / SP

Nielsen Sports estuda a evolução de lembrança das patrocinadoras do mundial de seleções

A Copa das Confederações ajudou as marcas patrocinadoras da Fifa. Estudo realizado pela Nielsen Sports, unidade de negócios da Nielsen (www.br.nielsen.com), que tem por objetivo entender e aproveitar as oportunidades do mercado esportivo, mostra que, após o evento, os torcedores brasileiros reconheceram mais as empresas que apoiaram a competição. Realizada em julho de2013, apesquisa mensurou a relação das pessoas com as marcas envolvidas com a Copa das Confederações, primeiro evento ligado à Copa do Mundo realizado no país. Na enquete, mais da metade das pessoas reconheceu pelo menos uma das marcas que patrocinaram o torneio.

Em 2011, residentes de São Paulo e Rio de Janeiro associaram 97 marcas como patrocinadoras da Copa do Mundo FIFA 2014, sendo que apenas 19 delas eram efetivamente patrocinadoras. Isso significa que 48,4% das citações eram de marcas associadas ao evento. Já em 2012, houve uma mudança no cenário: foram associadas 99 marcas à Copa, das quais 20 delas eram de fato patrocinadoras do evento. As citações a essas marcas foram de 57,0%, um aumento de 17,7% na representatividade do total de citações.
Após a Copa das Confederações2013, aNielsen Sports realizou um novo estudo, dessa vez nas seis Cidades-Sede e na cidade São Paulo.

 A associação dos brasileiros às marcas que são efetivamente patrocinadoras representou mais da metade do total das citações. Entre as cinco marcas mais mencionadas, quatro são patrocinadoras oficiais e representam mais de 90% das citações corretas, demonstrando maior índice de lembrança destes grandes “players” (Coca-Cola, adidas, Itaú e Brahma) com suas ações no esporte. "As quatro marcas mais citadas foram aquelas que também mais investiram em campanha de mídia com a comunicação atrelada ao evento. Isso reforça a necessidade de a empresa não apenas investir no patrocínio, mas nas ações de ativação”, afirma Mario Ruggiero, diretor da Nielsen Sports.
No levantamento, os principais destaques foram as cidades de Belo Horizonte, com o maior índice de acerto das marcas patrocinadoras (62,0%) e São Paulo, com o menor índice (49,7%). “São Paulo foi a única cidade pesquisada que não foi sede de jogos da Copa das Confederações. Isso pode ter feito com que os paulistanos lembrassem menos das marcas”, complementa Ruggiero.
Nesse estudo de 2013, as marcas de Bebidas representaram mais da metade das citações das patrocinadoras, seguidas pelos setores de Material Esportivo e Financeiro. Abaixo seguem os resultados de cada segmento avaliado em relação ao total de menções corretas.

Metodologia - Os dados apresentados incluem informações de 2011 e 2012 (realizado nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, com quatro mil entrevistas) e também o estudo realizado em julho de 2013, após a Copa das Confederações (nas seis cidades-sede eem São Paulo, totalizando 1.400 entrevistas). 

Sobre a Nielsen Sports - Essa frente de atuação da companhia tem como objetivo entender e mapear as relações entre consumidores, eventos, marcas e esportes para gerar insights e recomendações para o mercado, além de criar uma base histórica e acumulativa de dados relativos à indústria do esporte.
(Fonte: Versátil Comunicação Estratégica)


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AGENDA i-press.biz

Da redação - São Paulo / SP

Pet South America terá dicas de adestramento de Alexandre Rossi

A Pet South America, principal feira do segmento pet e veterinário na América Latina, que acontece entre os dias 29 e 31 de outubro, no Expo Center Norte, São Paulo, contará com mais uma parceria.  O zootecnista e especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, estará no evento para apresentar palestras e truques de adestramento, utilizando sua cachorra Estopinha, via Skype e ao vivo.  O evento, organizado pela NürnbergMesse Brasil, receberá o especialista nos três dias. Alexandre Rossi comanda o programa Missão Pet, no National Geographic Channel e a empresa Cão Cidadão, que oferece serviços de adestramento e consultas comportamentais.

Serviço:
Pet South America
Data: 29 a 31 de outubro de 2013
Local: Expo Center Norte
Pavilhões Verde e Vermelho
Rua José Bernardo Pinto, 333 - Vila Guilherme - São Paulo/SP
(Fonte: S2Publicom)

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