Edição 962 | Ano V

Washington / EUA

Investimento baixo freia PIB maior brasileiro

A baixa taxa de investimento no Brasil em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) está encurtando o potencial de crescimento do país, segundo o relatório do FMI. Para manter um crescimento sustentável de 3,5% ao ano, a mesma média entre 2000 e 2012, mas 0,75 ponto percentual abaixo do previsto anteriormente para os próximos anos, o Brasil precisa aumentar a taxa de investimento e recuperar a produtividade. O FMI diz que a baixa taxa de investimento em 2011 era explicada pela queda do preço das matérias-primas e aperto nas condições financeiras internacionais, em um momento de crise da dívida na Europa e de temor de calote nos Estados Unidos. Mas, a partir do início de 2012, a melhora no ambiente global não conseguiu provocar a aceleração dos investimentos, causada por "fatores domésticos", com quedas na estimativa de crescimento e incertezas. "O crescimento dos investimentos entre os emergentes desacelerou, mas continuou crescendo, enquanto no Brasil ficou paralisado e começou a regredir", diz o relatório do Fundo.

No Brasil, a taxa de investimento equivale a 18,6% do PIB, ante 46% na China, 30% na Índia, 33% na Indonésia e 28% na Coreia do Sul. O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Marcio Holland, discordou do enfoque, dizendo que o ajuste em curso, de uma economia mais dependente do consumo que do investimento, aconteceu antes do que diz o FMI. "Desde 2006, 2007, com o PAC, conseguimos investir mais, depois de décadas sem investimentos em infraestrutura", disse, em coletiva de imprensa. "Entre 2003 e 2012, a taxa de investimento cresceu 5,7% ao ano em média, ante 3,6% da economia e 4,3% do consumo. O balanceamento já estava acontecendo há algum tempo." Holland criticou a pouca ênfase ao dinamismo do mercado de trabalho brasileiro ("com desemprego de 5,3%, enquanto o mundo passa por uma fase de taxas altas") e disse que as próprias previsões de mercado apontam uma alta no investimento de 6% (acima do crescimento econômico). (Agência Folha)


Londres / Inglaterra

Investidor observa endividamento do mercado brasileiro

Um novo estudo mapeou as causas da insônia do megainvestidor internacional. Algumas delas: e se um ataque ao Irã repercutir no preço do petróleo? E se as desavenças comerciais entre EUA e China crescerem? No caso do Brasil, a grande questão que se colocou foi sobre o risco de o endividamento atual das famílias se mostrar insustentável. O trabalho do Economist Intelligence Unit, braço da revista britânica The Economist, pediu que 730 investidores pelo mundo avaliassem o impacto de diferentes eventos nos resultados das suas aplicações, e também mostrou o que eles desejam. O investidor pedirá de Natal uma China mais aberta, a indústria americana se recuperando de vez ou Portugal arrumando suas contas e evitando o risco de levar a Europa junto para o buraco. Os entrevistados foram presidentes, diretores e integrantes de conselhos de administração, principalmente os de bancos e de grandes fundos de pensão. Apesar da defesa da austeridade no caso de Portugal, 65% dos investidores entrevistados concordaram que o aumento da desigualdade de renda oferece riscos ao futuro do capitalismo. Ronen Schwartzman, presidente do Ten Capital Advisors, de Nova York, foi citado no estudo dizendo, por exemplo, que, com a classe média americana empobrecendo, haverá um enfraquecimento da economia danoso para todos.

O risco europeu - Na Europa, a julgar pela atual conjuntura, será lucro se a situação não piorar. Os investidores estão preocupados com as políticas francesa e italiana -a perda de confiança nesses países poderia espalhar instabilidade pela Europa. A esta altura, porém, apenas 22%, consideram provável que a Grécia saia do euro. Na América Latina, além dos suspeitos de sempre -Venezuela e Bolívia, vistas como sem segurança jurídica alguma- e do endividamento das famílias brasileiras, os investidores comentaram outros dois problemas. Um deles é a violência no México, que desagrega o país e causa instabilidade econômica. O outro é o descontrole inflacionário argentino. "O grande investidor sabe que os países da América Latina não são todos iguais", diz Janie Hulse, editora do estudo. "A Argentina, em comparação com o Brasil, tem criado uma imagem mais vinculada à Venezuela e a outros países problemáticos. O Brasil tem a sua inflação, mas não é nada comparável com o que há na Argentina." De qualquer forma, em 2011, 41% dos entrevistados achavam que o Brasil estava entre os três países com maior potencial de crescimento para o próximo ano. Na pesquisa atual, foram 29%.

Dinheiro abundante - Por fim, os entrevistados foram questionados sobre as consequências do excesso de liquidez atual -em outras palavras, o governo americano tem liberado uma quantidade imensa de dólares na economia, e esse dinheiro tem de ir para algum lugar. O destino mais citado foi o aumento radical da dívida pública dos países ricos -os próprios Estados Unidos, principalmente. O investidores receiam que esse débito se torne grande demais. Se ele ficar impagável, o que a Casa Branca poderia fazer seria dar um calote, com consequências impensáveis, ou tolerar maior inflação -a correção de preços, embora desorganize a economia e penalize especialmente os pobres, reduz o valor real da dívida. É um calote disfarçado. Assim, os títulos públicos dos países ricos são campeões na categoria "ativo que deve se tornar mais arriscado no médio prazo". Em segundo, o destino mais citado dessa liquidez foram as propriedades nos emergentes, como imóveis no Brasil. Enquanto os investidores apontam o petróleo como um setor que oferece grandes oportunidade de lucros em vários lugares do mundo, na América Latina ele é deixado para trás pela agricultura. Se 44% dos entrevistados citam a agricultura, a indústria vai bem pior: só 2% dos megainvestidores consideraram uma boa ideia botar dinheiro nesse setor na América Latina. Europa, Estados Unidos e Ásia, por outro lado, têm, respectivamente, 12%, 11% e 16%.

O evento - Para debater isso, a "Economist" realiza hoje um encontro sobre o futuro da economia do país. A ideia, segundo da revista britânica, é explorar o impacto da nova riqueza gerada no país por essa nova classe média e discutir os modelos de negócios que irão catalisar inovação e amplificar possibilidades. Entre os palestrantes, estão Otavio Azevedo, presidente da Andrade Gutierrez, Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, David Marcus, presidente do PayPal. O evento, que é pago, será realizado no hotel The Grand Hyatt, São Paulo, que fica na Avenida das Nações Unidas, 13.301, no Itaim Bibi, em São Paulo. (Fontes: The Economist e Agência Folha)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP

IPC-S da 3ª quadrissemana do mês sobe em 5 capitais

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu em cinco das sete capitais pesquisadas na terceira quadrissemana de outubro em relação à segunda, divulgou a instituição nesta quinta-feira, 24. No geral, o IPC-S avançou de 0,45% para 0,49% entre os dois períodos. Por região, o IPC-S apresentou acréscimo na taxa de variação de preços em Salvador (0,17% para 0,29%), Brasília (0,20% para 0,32%), no Recife (estabilidade em 0,12%), em Porto Alegre (0,63% para 0,71%) e São Paulo (0,49% para 0,54%). O IPC-S recuou em Belo Horizonte, de 0,70% para 0,68%, e no Rio de Janeiro, de 0,56% para 0,47%.  
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Ásia:

Bolsas asiáticas fecham sem direção e China recua

As principais bolsas asiáticas encerraram o pregão sem uma direção definida, apesar do bom índice dos gerentes de compras (PMI) industrial da China em outubro. A leitura preliminar do PMI industrial da China subiu para 50,9, de 50,2 em setembro. O número atingiu a máxima em sete meses e superou as projeções do mercado, segundo a equipe de análise do Citigroup.

- Mesmo assim, o índice Xangai Composto perdeu 0,86%, para 2.164,32 pontos, e o Shenzhen Composto recuou 0,6%, para 1.058,78 pontos. Esse já é o terceiro pregão consecutivo em terreno negativo. "Os investidores podem precisar de mais sinais positivos para confirmar a força no crescimento econômico", disse Wang Guobing, analista da Northeast Securities. O consenso do mercado é que a economia desacelere neste último trimestre. O analista da Industrial Securities Jiang Shiqing disse que os investidores devem procurar embolsar os ganhos depois de uma forte alta da bolsa nos últimos meses. O índice Xangai Composto avançou 22% desde junho.
As ações do setor cíclico lideraram as vendas do dia. Os papéis da Yanzhou Coal Mining perderam 4,4%, os da Chalco se desvalorizaram 2,1% e os da Baoshan Iron & Steel fecharam em baixa de 1,2%. O setor imobiliário também foi prejudicado pelo anúncio de medidas do governo municipal de Pequim para frear os preços dos imóveis. As ações da Gemdale caíram 1.2%, assim como as da Poly Real Estate Group e da China Vanke perderam 1,8% e 1,2%, respectivamente.

- A Bolsa de Hong Kong acompanhou o restante do mercado chinês e encerrou o dia com perdas de 0,7%, para 22.835,82 pontos.
- Nas Filipinas, o índice PSEi também fechou em baixa, em queda de 0,8%, para 6.583,77 pontos. O bom PMI industrial da China também não foi o suficiente para impulsionar os ganhos das mineradoras na Austrália, como geralmente ocorre. As ações da BHP Billiton e as da Fortescue Metals perderam 0,4% e 0,9%, respectivamente, diante de preocupações de que a China tomará medidas para conter as pressões inflacionárias. O Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) se manteve ausente novamente das operações de mercado aberto, contribuindo para uma menor liquidez no sistema.

- No entanto, os papéis do setor bancário australiano mostraram recuperação antes da publicação de balanços trimestrais. Com isso, O índice S&P/ASX 200, da Bolsa da Austrália, avançou 0,3%, para 5.372,90 pontos.

- O índice Kospi subiu 0,5% na Coreia do Sul, para 2.046,69 pontos, e o Taiwan Weighted ganhou 0,2%, para 8.413,72 pontos. 


ONTEM no Brasil:

Bovespa recua quase 2% por OGX, blue chips e investidores embolsando lucros

A Bovespa interrompeu sequência de três altas no pregão de ontem, dia 23/10, pressionada pelas ações das blue chips Vale e Petrobras, de bancos e da OGX, conforme investidores aproveitaram a queda dos principais mercados acionários globais para embolsar lucros das últimas sessões.

- O Ibovespa recuou 1,81 por cento, a 55.440 pontos. 
- O giro financeiro do pregão foi de 5,6 bilhões de reais.

Análise 1 - Depois de atingir na sessão anterior seu maior patamar desde março, o índice teve um dia de queda generalizada, em que apenas 10 de suas 73 ações fecharam no azul. "É uma realização depois da bolsa brasileira ter subido sem parar recentemente, seguindo os mercados lá fora. Hoje houve quedas na Europa e na bolsa dos Estados Unidos, cujo índice S&P 500 estava nas máximas históricas", afirmou o diretor da Mirae Securities, Pablo Spyer. A bolsa dos Estados Unidos era derrubada por resultados corporativos fracos, como o da Caterpillar, enquanto notícias negativas sobre China e Europa pesaram sobre os mercados globais, contribuindo para a queda da Bovespa. Ontem, um conselheiro de política do Banco do Povo da China, banco central do país, disse que a autoridade pode apertar as condições de crédito no sistema financeiro para lidar com os riscos de inflação no país, um dos maiores parceiros comerciais do Brasil. Na Europa, o BCE votou para submeter os principais bancos da zona do euro a uma série de testes no próximo ano, em uma revisão que busca fortalecer a confiança no setor. Contudo, alguns analistas afirmaram que, caso os testes revelem grandes problemas inesperados em alguns bancos, isso poderia minar a confiança que o BCE pretende elevar.

Análise 2 - Por aqui, Vale, Itaú Unibanco e Bradesco apareceram entre as principais pressões de baixa. Outro destaque negativo foi o papel da petroleira OGX. As ações preferenciais da Petrobras perderam força exibida no início do dia e recuaram mais de 1 por cento, após a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, afirmar que a empresa tem recursos em caixa para pagar a sua parte no bônus de assinatura da reserva de Libra sem a necessidade de reajuste de combustíveis e sem aporte do Tesouro Nacional. As ações da Fibria caíram quase 2 por cento, após a fabricante de celulose divulgar lucro de 57 milhões de reais entre julho e setembro, revertendo prejuízo de mais de 200 milhões de reais um ano antes, mas abaixo da expectativa média de 133 milhões de reais em uma pesquisa da Reuters com seis analistas.
Na contramão do restante do mercado, Embraer subiu cerca de 3 por cento. Mesmo com a queda desta quarta, o Ibovespa ainda acumula alta de 5,9 em outubro. "Estamos vendo uma maior recuperação na economia global e a manutenção de forte liquidez, o que tem atraído alguns investidores de longo prazo para a Bovespa, mas o movimento é muito incipiente", afirmou o sócio da Órama Investimentos, Álvaro Bandeira.


ONTEM nos EUA:

Wall Street fecha em alta: Dow Jones -0,35%, Nasdaq -0,57%

Wall Street recuou nos pregões de ontem, dia 23/10, com realizações de lucros, depois de subir durante vários dias com resultados de empresas: o Dow Jones caiu 0,35% e o Nasdaq, 0,57%.

- O Dow Jones ganhou 54,33 pontos a 15.413,33 unidades
- O índice tecnológico Nasdaq, 22,50 pontos a 3.907,07 unidades.
- O índice ampliado Standard & Poor's 500 que marcou recordes nas quatro sessões anteriores, caiu 0,47% (8,29 pontos) a 1.746,38 unidades.

Análise - "O S&P 500 ganhou 6% nos últimos dias. Era um sinal de compras exageradas, o que apontava para uma queda em algum momento", disse Alec Young, analista da S&P Capital IQ. Trata-se de algo "natural" devido à "realização de lucros", acrescentou. "Os investidores se viram desanimados por preocupações com o setor bancário chinês", destacaram os especialistas da Charles Schwab. 
Segundo observadores, os bancos centrais chineses viram triplicar a quantidade de empréstimos não reembolsados no primeiro semestre do ano. "É um motivo de preocupação para o crescimento chinês", destacou Young. A China registrou seu pior crescimento em 13 anos em 2012. No mercado de títulos, o rendimento do bônus do Tesouro a 10 anos caiu a 2,485% contra 2,512% na terça-feira à noite e o do título a 30 anos caiu 3,582% contra 3,609% no fechamento anterior.


ONTEM na Europa:

Bolsas europeias interrompem série de ganhos com queda de ações de bancos

As ações europeias interromperam série de nove pregões de ganhos nos pregões de ontem, dia 23/10, impactadas por planos de um novo teste de stress bancário mais rígido para os bancos da zona do euro, além de balanços corporativos fracos e projeções pioradas em outros setores.

- O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações europeias, fechou em queda de 0,63%, aos 1.279 pontos, recuando da máxima em cinco anos.
- O índice bancário STOXX Europe 600 perdeu 2,08% no dia mais fraco em dois meses, após o Banco Central Europeu (BCE) informar que vai reavaliar a qualidade de uma série mais ampla do que o esperado de ativos detidos pelos principais bancos da região no próximo ano, o que pode obrigá-los a captar mais recursos.
- Em LONDRES , o índice Financial Times fechou em baixa de 0,32%, aos 6.674 pontos.
- Em FRANKFURT , o índice DAX caiu 0,31%, para 8.919 pontos.
- Em PARIS , o índice CAC-40 perdeu 0,81%, para 4.260 pontos.
- Em MILÃO , o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 2,38%, para 18.910 pontos.
- Em MADRI , o índice Ibex-35 retrocedeu 1,84%, para 9.828 pontos.
- Em LISBOA , o índice PSI20 encerrou em queda de 1,57%, para 6.247 pontos.

Análise - O recuo levou o setor bancário a afastar-se das máximas em dois anos atingida na terça-feira (22), após acumular ganho de mais de 25% desde o fim de junho. Bancos italianos e espanhóis foram os maiores prejudicados, já que eles detêm grandes montantes de títulos soberanos e seus balanços são, de forma geral, mais fracos do que alguns de seus pares no norte da Europa.


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MERCADO FINANCEIRO

Madrid / Espanha

Santander lucra R$ 9,99 bilhões até setembro no mundo

O Banco Santander obteve um lucro líquido de 3,31 bilhões de euros (R$ 9,998 bilhões) nos nove primeiros meses de 2013, 77% a mais que no mesmo período de 2012. O aumento é justificado especialmente pelas menores necessidades de provisões, o que significa que o banco já lucrou mais que em todo o ano passado (2,295 bilhões de euros). Em comunicado enviado hoje à Comissão Nacional do Bolsa de Valores (CNMV), a entidade explica que a América Latina forneceu 49% do lucro global, área na qual destacou Brasil, com 24% do lucro líquido. A Europa forneceu 40% às contas do grupo, sendo que 7% vieram da Espanha; 15% do Reino Unido e 6% da Alemanha e da Polônia. Por sua vez, os Estados Unidos forneceram 11% dos lucro do grupo. O crédito à clientela caiu 2% nesses nove primeiros meses, até 686,821 bilhões, com uma inadimplência de 5,43%, que no mercado espanhol ficou em 6,40%. Os depósitos globais cresceram 5% e se situaram em 633,433 bilhões. Segundo a entidade, até setembro o banco alcançou uma forte geração de capital, até ficar em 11,56% o capital de máxima qualidade ou "core capital" segundo os critérios de Basel II. Na América Latina, o Santander ganhou 2,589 bilhões de euros (20,9% a menos), e desses, 1,277 bilhões obteve no Brasil, 23,6% a menos e, outros 564 milhões, no México, 31,8% a menos. Na Europa Continental, o lucro líquido foi de 833 milhões, 30,1% a menos; região onde, além do retrocesso de 51% da Espanha, Portugal reduziu seus lucros 19,3% e a Polônia os elevou 11%, enquanto o Santander Consumer Finance ganhou 4,1% mais. O Reino Unido, por sua vez, ganhou 793 milhões até setembro, 1,9% mais, e os Estados Unidos obtiveram 587 milhões, 1,3% mais.  (Agência EFE)


São Paulo / SP

BNDES vai dar prioridade a setores de infraestrutura

 Luciano Coutinho
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai limitar o crédito mais barato e a prazos maiores aos setores de infraestrutura, às empresas intensivas em capital e aos projetos que tragam inovação tecnológica. Os outros setores, notadamente o de serviços e os voltados ao comércio exterior, passarão a arcar com custo de financiamento maior - o banco captará recursos no mercado e repassará parte desse custo aos tomadores. "Essas são as três grandes orientações", informou, em entrevista ao Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho. Segundo ele, a compra de máquinas e equipamentos continuará sendo apoiada pelo crédito barato do banco, para não prejudicar a taxa de investimento da economia. "Nas outras áreas, poderemos modular a oferta de forma que ela possa ser complementada pelo mercado. Se o empreendedor quiser, ofereceremos um pedaço a custo de mercado. Vai ficar mais caro em relação ao crédito para infraestrutura, mas não mais caro em relação ao mercado", assegurou.

As mudanças atendem à necessidade de redução da dependência das empresas dos recursos subsidiados do BNDES e, consequentemente, de diminuição dos aportes do Tesouro Nacional ao banco, uma agenda que vem sendo trabalhada por Coutinho desde 2008, quando os repasses da União começaram a crescer de forma mais rápida em resposta ao aumento da demanda das empresas por investimentos - desde então, a instituição recebeu R$ 300,25 bilhões do Tesouro e, ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou novo repasse, de cerca de R$ 20 bilhões, até dezembro.
Coutinho e sua equipe trabalham na criação de mecanismos para estimular a captação de recursos pelas empresas no mercado de capitais. Uma das ideias é baratear o custo de financiamento das companhias que lançarem debêntures, em operações casadas com a tomada de crédito no BNDES. O banco está disposto, inclusive, a comprar uma parcela desses papéis, com o objetivo de estimular outros investidores a fazerem o mesmo. Pretende, ainda, compartilhar as garantias das operações de crédito com as debêntures, uma forma de tornar esse tipo de investimento mais seguro e, portanto, mais atrativo. O presidente do BNDES assegurou que o banco estatal não perdeu "um centavo" com a debacle das empresas de Eike Batista. Dos R$ 6 bilhões emprestados, apenas R$ 500 milhões remanescem em uma empresa do grupo, mas estão garantidos por fiança bancária.  (Agência Valor)


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INDÚSTRIA


Da redação  Porto Alegre / RS

Celulose Riograndense anuncia produção recorde

A Celulose Riograndense estabeleceu, no dia 18 de outubro, dois novos recordes internos de produção diária de celulose e de branqueamento de celulose:

  - produção total de celulose: 1.652 toneladas/dia (o anterior era 1.645 toneladas/dia, atingido em 27/09/13).
  - produção diária do branqueamento: 1.498 toneladas/dia (o anterior era de 1.497 toneladas/dia, em 13/07/08).

Para o diretor presidente da empresa, Walter Lídio Nunes, os números são bastante significativos, uma vez que a média diária de produção da indústria é de 1.400 toneladas/dia, tanto de celulose quanto do branqueamento da mesma. Ele destaca que "Há 285 dias  estamos com a qualidade da nossa produção 100% classificada, ou seja, atingindo plenamente os parâmetros  de brancura e de índice de sujeira exigidos pelo mercado, condições indispensável para a exportação da matéria". Do total das 450 toneladas anuais de celulose produzidas pela empresa, cerca de 20% a 25% são vendidos para o mercado interno e, o restante, para clientes do Exterior.  Para Lídio, os índices atingidos demonstram a capacidade de produção qualificada da indústria, que está executando o Projeto Guaíba2 para expandir sua produção de celulose para até 1,5 milhão de tonelada/ano a partir de 2015. "O conceito tecnológico de produção e branqueamento da matéria da nova planta fabril será o mesmo do atual, mas com equipamentos e processos mais 
eficientes e mais modernos, que requerem menor uso de água e de produtos químicos e que resultarão em menor geração de efluentes", explica. 
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Celulose Riograndense) 


Da redação - Brasília / DF

Indústria de aviação anunciou Plataforma Brasileira de Biocombustível para Aviação

Stakeholders da indústria de Aviação, autoridades do governo e instituições de pesquisa anunciaram na tarde de ontem, dia 23/10, a Plataforma Brasileira de Biocombustível para aviação, um esforço nacional que visa estabelecer uma indústria de biocombustíveis sustentáveis no Brasil através de pesquisa e desenvolvimento de uma cadeia de produção de múltiplas matérias-primas em diversas regiões do país. Se a Plataforma for bem sucedida, o Brasil, que já possui duas indústrias de biocombustível estabelecidas, pode ser o primeiro país a ter uma indústria sustentável de bicombustíveis para aviação que vai desde a produção da biomassa até sua utilização no voo. 

A Plataforma Brasileira de Bicombustível foi formalmente estruturada em 8 de agosto de 2013 como uma plataforma colaborativa que reúne os principais stakeholders. Com o intuito de preencher as lacunas identificadas no estudo de Bicombustível Sustentável Alternativo patrocinado pela Boeing, FAPESP e Embraer, a Plataforma visa promover a implementação de uma cadeia de valor altamente integrada de biocombustível e de energias renováveis, “da Pesquisa e Desenvolvimento até o voo”. Fazem parte do conselho, e lideraram o desenvolvimento do programa da Plataforma Brasileira de Bicombustíveis: GOL, Boeing, General Electric, Amyris, Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) e a União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (UBRABIO). Os objetivos da Plataforma foram anunciados pelos executivos membros do conselho após o primeiro voo realizado utilizando biocombustível no Brasil, em 23 de outubro de 2013. O voo foi realizado com um 737-800 da GOL, equipado com motores CFM-56 da GE e Snecma, e fez o percurso de São Paulo a Brasília utilizando uma mistura feita pela Petrobras com óleo de cozinha e óleo de milho não comestível.

A Plataforma está em linha com o intuito de seus stakeholders de atingir as metas do setor para redução da pegada ambiental da aviação comercial. Os objetivos incluem o crescimento neutro em carbono a partir de 2020 e uma redução de 50 por cento nas emissões de carbono em 2050, com base nos níveis de 2005. Esse esforço também está alinhado com o Memorando de Entendimento entre o Brasil e os Estados Unidos de 2007 para promover a cooperação em biocombustíveis. Com base na biodiversidade brasileira, disponibilidade territorial, clima e mão de obra, a Plataforma está tomando uma abordagem inicial de utilização de diversas cadeias de suprimento de matéria-prima, como: cana de açúcar, pinhão manso, camelina, óleo de cozinha usado, macaúba, algas, babaçu, sebo e muitas outras matérias-primas emergentes. 

“A GOL apoia todas as iniciativas que buscam soluções para tornar a aviação brasileira cada vez mais sustentável”, explica Paulo Kakinoff, presidente da GOL. Ao longo deste ano, com medidas para redução de consumo de combustível, a companhia deixou de emitir mais de 30 milhões de toneladas de gases causadores do efeito estufa.“Por meio da Plataforma Brasileira de Biocombustível, o Brasil tem um grande potencial de liderança para criar e fornecer biocombustíveis para aviação para os mercados doméstico e internacional”, diz Julie Felgar, diretora de Estratégia e Integração Ambiental da Boeing Aviação Comercial. 

“Essa iniciativa vai ajudar o mundo e a aviação comercial a amenizar sua dependência de combustíveis fósseis, e melhorar a segurança energética, ao mesmo tempo em que oferece oportunidades de desenvolvimento econômico para o Brasil”. "Essa iniciativa oferece uma excelente oportunidade para uma colaboração intensa e um forte compromisso do governo e de todos os stakeholders, alinhada com a forte agenda ambiental do governo brasileiro”, complementa Donna Hrinak, presidente da Boeing Brasil. “A Boeing está muito satisfeita em trabalhar de forma colaborativa com o governo, companhias aéreas como a GOL, instituições de pesquisa e outras, em uma missão que vai dar mais peso ao papel do Brasil como um líder em inovação de biocombustíveis”. “A GE Aviação tem sido uma das paixões da GE desde sempre, e estamos honrados em poder fazer parte deste projeto ambicioso, totalmente conectado com um dos maiores desafios da aviação, que é reduzir os custos operacionais e a emissão de gases de efeito estufa. Nos último anos, a GE tem focado firmemente no desenvolvimento e lançamento de melhores tecnologias para o setor, incluindo o GEnx, o mais eficiente motor de aviação do mundo. A GE valoriza muito a inovação e definitivamente nós iremos aumentar nossa participação em parcerias como esta, trazendo resultados positivos para todos os envolvidos na cadeia de negócios”, diz Gilberto Peralta, presidente e CEO da General Electric Brasil.

“A Plataforma Brasileira de Bioquerosene é uma iniciativa pioneira a qual a Ubrabio tem orgulho de representar. A entrada do bioquerosene na matriz energética nacional representa o compromisso brasileiro em mitigar a emissão de gases de efeito estufa liberados pela aviação. Neste momento, a Ubrabio entende que é a partir de uma política pública específica para o bioquerosene e nos moldes do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel que o elo entre instituições públicas, privadas, da pesquisa ao uso na aviação, irá gerar benefícios socioeconômicos e ambientais para toda a sociedade, com inclusão produtiva da agricultura familiar, geração de emprego e renda, desenvolvimento da indústria nacional com uma cadeia produtiva de altíssimo valor agregado, saúde e qualidade de vida”, afirma Juan Diego Ferrés, presidente da UBRABIO. “O uso de biocombustíveis na aviação traz desafios que, se bem endereçados, podem resultar em uma verdadeira revolução e nos ajudar a cumprir as metas ambiciosas que nos propusemos de redução das emissões de gases causadores do efeito estufa, em paralelo ao crescimento e à democratização do transporte aéreo. O cumprimento desses desafios traz também oportunidades para outros setores da economia nacional, cuja colaboração nesse esforço coletivo será vital. A ABEAR, como representante das quatro maiores empresas aéreas do Brasil, tem total envolvimento no processo, promovendo o debate, apresentando a visão da indústria e trabalhado para dar evidência ao tema”, Eduardo Sanovicz, presidente da ABEAR.

"A cooperação entre consumidores e os setores público e privado tornou possível o projeto brasileiro de etanol de cana, que foi uma resposta inovadora à primeira crise do petróleo há 40 anos. Hoje, com uma verdadeira revolução tecnológica em andamento, seja na conversão de biomassa via hidrólise ou na produção de hidrocarbonetos, o setor sucroenergético está pronto para esse novo desafio e se une a esta Plataforma para fomentar políticas públicas que reconheçam os benefícios da energia renovável. O que o etanol de cana fez para os veículos leves, a UNICA acredita que o bioquerosene de cana pode realizar para a aviação, reduzindo a dependência nos combustíveis fósseis com inovação que combate o aquecimento global e gera divisas," disse a presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Elizabeth Farina.  (Fontes: Gol, Boeing e Ketchum Estratégia)

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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP
Não cessam, em São Paulo, as baixas do frango vivo
Oferta em elevação e baixa demanda (típica de todo final de mês) continuam ocasionando forte retrocesso na cotação do frango vivo disponibilizado no interior paulista para venda no mercado independente. Ontem, dia 23/10, pela sétima vez em oito dias, o produto sofreu nova baixa de cinco centavos e foi comercializado por R$2,65/kg, retornando assim à mesma cotação alcançada no final de agosto. Como, em Minas Gerais, o preço do frango vivo permaneceu inalterado em R$1,70/kg, mantendo o mesmo valor pelo sétimo dia consecutivo, voltou a prevalecer no estado ligeira diferença positiva em relação ao produto paulista.

De acordo com fontes do mercado, o aumento de oferta que vem sendo registrado deve-se, muito mais, a um aumento de produtividade do plantel em criação do que, propriamente, à expansão numérica desse plantel. Em outras palavras, intensificando-se a primavera é natural um significativo aumento da produtividade, desta vez em níveis superiores aos habituais, pois cessaram de vez os efeitos (de médio prazo) do inverno rigoroso, responsável, por exemplo, por grande elevação da mortalidade dos pintos alojados e causador de déficits de oferta entre agosto e setembro. Mas, no curto prazo, a primavera pode ocasionar resultados tão deletérios quanto os enfrentados na fase mais rigorosa do inverno. É que agora a temperatura tende a elevações extremas e que também redundam em aumento da mortalidade e quebra da 
produtividade. Portanto, a questão da maior oferta tende a ser minimizada. Mas não a da baixa demanda, que só promete reversão após a virada do mês. (Fonte: AviSite)


São Paulo  / SP

Produtor abre cafeteria e faz saca de café valer quase 50 vezes mais

No mercado tradicional de café, uma saca de 60 quilos obtida na fazenda Sapecado, em Cravinhos/SP, vale R$ 400. Essa mesma saca transformada em bebida rende R$ 19,8 mil - quase 50 vezes mais - na cafeteria que os produtores abriram em um shopping da região. O dono da fazenda, Francisco Castilho, 47, abriu a cafeteria em parceria com a mulher, a advogada Mariana Boechat, 34. Essa tem sido uma saída adotada por alguns produtores: mirar no consumidor final para aumentar a rentabilidade das colheitas e reduzir a dependência em relação ao mercado de grãos, no qual os valores pagos pela saca nem sempre cobrem o custo de produção. Abertura de cafeterias, criação de franquias, e produção e venda de grãos especiais vêm se tornando uma tendência, segundo Nathan Herszkowicz, 63, diretor executivo da Abic 
(Associação Brasileira da Indústria do Café). Enquanto o segmento de bebidas especiais, preparadas com café gourmet, cresce 15% ao ano, o de commodities (grãos vendidos crus) se mantém no patamar anual de 1,5%, de acordo com Herszkowicz. "É uma tendência crescente e, por isso, o Brasil vem sendo considerado o maior provedor de grãos de alta qualidade. O mercado gira em torno de R$ 2 bilhões por ano", afirma.

Dono de fazenda já lançou franquia de cafeteria - O esforço em busca do consumidor final tem compensado financeiramente, segundo Castilho, da fazenda Sapecado, em Cravinhos (292 km de São Paulo). A fazenda Sapecado colhe em média 3.500 sacas por ano, em 65 hectares cultivados. Cada saca do grão torrado, que "encolhe" para 48 quilos devido à perda da umidade, rende 5.500 xícaras na loja de café, a R$ 3,60 cada. "Eu nunca fechei o mês no vermelho", afirma Mariana Boechat, que fez cursos sobre a bebida nos Estados Unidos e administra a cafeteria DOC Café juntamente com a irmã Carolina Boechat, 35. A família lançou, recentemente, sua primeira franquia, que funciona em um shopping na zona sul de Ribeirão Preto (SP), e negocia a criação de outras duas em cidades do interior paulista.

Família de Batatais/SP cria marca própria de café - Produtora do grão há mais de um século, uma família de Batatais (352 km de São Paulo) criou há um ano uma marca própria de café, o Café Ananias. O plantio é feito em fazendas em Altinópolis (333 km de São Paulo) e Itamogi, cidade do sul de Minas Gerais. A área com plantio de café ocupa 120 hectares. São colhidas, em média, 4.500 sacas de 60 quilos por ano nas duas propriedades, segundo o produtor Rudolf Kamensek Júnior, 48, que divide a responsabilidade do negócio com os irmãos Fernando, Andréa e Adriana. Depois da colheita, entre maio e agosto, a parte mais nobre da produção, que corresponde a 20% dos grãos, é separada, embalada e vendida sob quatro denominações: Premium, Espresso, Gourmet e Gourmet Premium. Esse café diferenciado é vendido para empórios, cafeterias e supermercados de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, conta Kamensek Júnior. Os preços variam de R$ 20 o quilo (Premium) a R$ 35 (Gourmet Premium). Considerando um preço médio de R$ 27,5 o quilo, cada saca, pesando 48 quilos depois de torrada, chega a valer R$ 1.320.

Diversificação é estratégia para driblar crise do setor - Agregar qualidade ao produto é uma tendência para driblar a crise da cafeicultura, afirma Kamensek Júnior. "O produtor que sair na frente vai ganhar mercado", diz. Há um ano, toda a produção das fazendas de Altinópolis e Itamogi era comercializada, como café "verde", em cooperativas e torrefações. Depois de receber prêmios pela qualidade do grão, há dois anos, a família Kamensek resolveu investir em qualidade para aumentar a rentabilidade do negócio. Em 2012, teve início a torra do grão, numa empresa aberta em Batatais. O próximo passo, segundo Kamensek Júnior, vai ser a criação de uma franquia de lojas de café.

Parceria fornece máquinas e grãos especiais para cafeterias e padarias - Já o Café Vicentini, que produz seus grãos em 300 hectares distribuídos entre cinco fazendas centenárias em Altinópolis (SP), vem mirando forte o consumidor final nos últimos quatro anos, mas numa estratégia de parceria com cafeterias, em vez de abertura de lojas ou criação de franquia. Segundo Guilherme Salomão Vicentini, 33, presidente do Sindicato Rural de Altinópolis e sócio da empresa, são fornecidas máquinas e grãos especiais para cafeterias e padarias de Ribeirão Preto (SP) que queiram colocar o produto na xícara do consumidor. Ribeirão Preto é o foco da empresa na distribuição dos grãos finos, que representam entre 20% e 30% da colheita anual de 10 mil sacas de 60 quilos. A empresa usa somente grãos de suas fazendas para compor os lotes de cafés de qualidade. "Nós misturamos café de diferentes safras, degustando cada lote até atingir o padrão de qualidade almejado. Agora, por exemplo, estamos acrescentando os grãos da safra deste ano aos 
que foram colhidos no ano passado", disse Vicentini. Para ele, o caminho do produtor é agregar qualidade à produção para obter melhor remuneração. "Não tenho dúvida disso. A cafeicultura vive atualmente uma de suas piores crises. Os R$ 250 pagos hoje pela saca são os mesmos que os produtores recebiam há 15 anos. Para se ter uma ideia da situação, comprava-se uma tonelada de adubo com um saco de café há 15 anos. Hoje, são necessários quatro sacos. O óleo diesel custava R$ 0,43 o litro na mesma época. Hoje custa R$ 2,30 nas bombas."  (Fonte: José Bonato -  Agência UOL)



São Paulo / SP

SLC Agrícola prevê crescimento de 20,4% da área plantada em 2013/14

A SLC Agrícola, uma das principais produtoras de grãos e fibras do país, previu hoje o plantio de uma área de 340,2 mil hectares na safra 2013/14, avanço de 20,4% em relação aos 282,5 mil hectares da temporada anterior. Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia detalhou que a maior parcela da área, 185,2 mil hectares, deve ser destinada à soja, um aumento de 22,8% ante o semeado em 2012/13. A expectativa da SLC Agrícola é de uma produtividade de 3,24 toneladas de soja por hectare, elevação de 22,7% na comparação com o ciclo anterior. O custo de produção da oleaginosa deve crescer 17%, de R$ 1.782 para R$ 2.084 por hectare. 

Os gastos para a implantação das lavouras de milho também tendem a subir. Na primeira safra, o aumento esperado é de 6,9%, para R$ 2.902 por hectare. Na segunda safra (também chamada de "safrinha"), a alta prevista é de 11,6%, para R$ 1.570 por hectare. A área que a SLC Agrícola reservará ao milho na primeira safra deve ser 6,5% menor este ano, com 13,51 mil hectares, mas a produtividade tende a superar a da safra passada em 49%, a 10,77 toneladas por hectare. Já a safrinha do grão deve cobrir 36,9 mil hectares, área 6,2% maior que em 2012/13, enquanto o rendimento tende a cair 5,3%, para 6,53 toneladas por hectare. "Na safra 2012/13 tivemos perda de produtividade principalmente na soja e no milho 1ª safra, basicamente em função dos períodos de seca ocorridos em dezembro e fevereiro nos estados da Bahia, Piauí e Goiás, o que afetou o potencial produtivo das lavouras. Para a safra 2013/14 estamos estimando a normalização dos fatores climáticos, possibilitando o alcance do padrão de produtividade que temos atingido ao 
longo dos anos", disse a SLC Agrícola, no comunicado encaminhado à CVM.

Para a cultura do algodão, a companhia deve destinar uma área de 93,77 mil hectares, 22,5% acima de 2012/13. A maior parte (81 mil hectares) será semeada na primeira safra da fibra. A perspectiva é que a produtividade do algodão em pluma suba 3,5% na primeira safra, a 1,68 tonelada por hectare, com um custo de produção 1,9% maior, de R$ 5.484 por hectare. O rendimento da segunda safra da fibra, por sua vez, deve cair 4,2%, para 1,48 tonelada por hectare, com um custo 1,9% superior, a R$ 4.198 por hectare. Ainda segundo a SLC Agrícola, 48,7% do plantio total da empresa em 2013/14 será realizado em terras próprias, 32% em terras arrendadas, 10,3% em áreas de sua subsidiária SLC LandCo e os 9% restantes em sociedade com o Grupo Dois Vales e a Mitsui. 


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SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO

Da redação - São Paulo / SP

Mercado imobiliário aquecido favorece novas construtoras

Apesar de rumores sobre uma suposta desaceleração da economia brasileira e da temida “bolha”, o mercado imobiliário brasileiro segue aquecido. Segundo informações do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), a venda de imóveis residenciais novos registrou crescimento de 13% no País no primeiro semestre de 2013, na comparação com o mesmo período do ano passado.
O cenário favorece a consolidação das novas construtoras e incorporadoras surgidas nos últimos anos, com a explosão de crescimento do setor imobliário. Um exemplo disso é a LV Participações, que completa seu quinto ano de atividades em 2013. Para se diferenciar em um mercado com muita oferta, a empresa aposta forte no atendimento personalizado e na busca de projetos adequados às necessidades da cada bairro. “Exigimos sempre um ótimo padrão de acabamento, cumprindo rigidamente os prazos de entrega e oferecendo um atendimento pós-obra que é nossa referência no mercado”, explica a diretora Rosi Elman Weremchuk. A LV PAR acaba de lançar seu terceiro empreendimento: o “Sollo”, localizado na Rua Santos Neto, 166 (Bairro Petrópolis), próximo as Avenidas Nilo Peçanha e Protásio Alves, em Porto Alegre/RS. 
Conforme censo de setembro do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado (Sinduscon/RS), há mais de 7 mil unidades residenciais à venda apenas em Porto Alegre. O mercado acredita numa influência positiva do aumento do teto para compra com Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que subiu de R$ 500 mil para R$ 650 mil no Rio Grande do Sul desde a última segunda-feira (21.10).  (Fonte: Secovi-SP)

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - São Paulo / SP

Carne de frango: principais importadores nos nove primeiros meses do ano

Entre os 10 principais países que importaram carne de frango brasileira nos nove primeiros meses de 2013, apenas três (Holanda, China e Cingapura) reduziram o volume adquirido, perda que foi totalmente neutralizada e revertida com o aumento dos outros 70%, especialmente da Arábia Saudita (+11,78%) e da Venezuela (+60,38%). Com isso, as compras desses dez países aumentaram pouco mais de 5%, resultado que combinado com uma melhora no preço médio do produto propiciou aumento de 12,37% na receita cambial. O mesmo, entretanto, não se aplica ao grupo integrado pelos demais 131 países que, no período, receberam o produto brasileiro. Pois eles, embora representando pouco mais de um terço das exportações do período, reduziram suas compras em 12,23%, o que faz com que o volume global exportado no período tenha recuado perto de 2%. Felizmente, neste caso, foi pequeno o índice de redução na receita cambial (-3,62%), permitindo que a receita global permaneça com desempenho positivo – de +6,67%. A observar, como complemento, que nos dois últimos meses o Brasil passou a atender um novo (e até agora inédito) cliente: o México. Que, por ora, pouco tem contribuído para a expansão das exportações. Pois ainda que o volume destinado ao México em setembro tenha quase dobrado em relação ao mês anterior, o total acumulado no bimestre (e no ano) não chega às 76 toneladas. E isso faz do México apenas o 123º cliente do frango brasileiro.  (Fonte: AviSite)


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TI, WEB e e-COMMERCE

São Paulo / SP

LinkedIn lança aplicativo para integrar rede social ao e-mail do iPhone

No dia em que o LinkedIn, rede social para profissionais, anunciou que ultrapassou a marca de 15 milhões de usuários no Brasil , a empresa anunciou uma grande mudança na estratégia para dispositivos móveis, como smartphones e tablets. Em um evento nos Estados Unidos, a empresa revelou três novos aplicativos móveis. Com a nova versão dos aplicativos, a empresa tenta se preparar para a imensa quantidade de acessos móveis à rede social nos próximos anos: atualmente, segundo dados divulgados pelo LinkedIn, 33% de todos os acessos à rede social ocorrem por meio do celular, porcentagem que deve chegar a 50% do total em 2015. Uma das partes fundamentais da nova estratégia, segundo os executivos da empresa, é integrar o LinkedIn na principal atividade dos usuários de smartphones: o e-mail. "Ao contrário do que as pessoas acreditam, os usuários não passam mais tempo jogando ou acessando as redes sociais, mas checando os e-mails. Metade de todos os e-mails são lidos pelo celular", disse Rahul Vorha, gerente sênior de produto do LinkedIn e fundador da Rapportive, startup que criou a tecnologia usada pela rede social para ser integrada com o serviço de e-mail, durante o evento.

Chamado de LinkedIn Intro, o novo aplicativo da rede social, revelado nesta quarta-feira, permite que o usuário veja as fotos dos seus contatos direto da caixa de entrada do cliente de e-mail do smartphone. O recurso é útil, por exemplo, para pesquisar informações sobre o histórico profissional de uma pessoa no momento em que negocia com ela por e-mail. Por enquanto, o LinkedIn Intro é compatível apenas com o iPhone e iPad, o que restringe o alcance do novo recurso. Para obter acesso ao novo aplicativo, é preciso solicitar um convite para o LinkedIn por meio da página oficial do serviço. É preciso ver o novo serviço, no entanto, com cautela. Para ativar o Intro, o usuário precisa fornecer seu nome de usuário e senha de acesso ao LinkedIn, que fica na posição de intermediário entre o internauta e o serviço de e-mail utilizado, como o Gmail ou Hotmail. Embora a empresa não tenha acesso direto ao conteúdo das mensagens, o LinkedIn já enfrentou problemas no passado relacionado ao vazamento de informações pessoais dos usuários. Em 
junho de 2012, o LinkedIn confirmou o roubo de senhas de acesso ao site por hackers. Na época, a imprensa internacional noticiou que até 6,5 milhões de usuários teriam sido afetados pela invasão. Na época, a empresa cancelou imediatamente as senhas dos usuários prejudicados, que tiveram que cadastrar um novo código de acesso ao site.

Pulse ganha nova versão - Além do LinkedIn Intro, a rede social anunciou a nova versão do aplicativo Pulse , um agregador de sites de notícias similar ao Flipboard adquirido pelo LinkedIn. A partir de agora, o internauta poderá usar sua conta de acesso à rede social profissional para acessar o serviço. Além de cadastrar suas fontes de informação no aplicativo, o usuário poderá ver os artigos publicados pelos influenciadores do LinkedIn. Tratam-se de textos publicados por executivos de sucesso com conselhos de carreira por meio da rede social. A nova versão do aplicativo deve ser disponibilizada aos usuários em breve, mas a rede social não divulgou a data. No total, o LinkedIn oferecerá cinco aplicativos móveis que, segundo o CEO, foram redesenhados e desenvolvidos de forma nativa para iPhone e iPad. "Queremos pegar o melhor do desktop e levar para a plataforma móvel", diz Joff Redfern, vice-presidente de mobilidade do LinkedIn.

Nova versão para iPad - A terceira novidade do evento foi a nova versão do aplicativo do LinkedIn para iPad. Segundo os executivos da empresa, o aplicativo foi totalmente redesenhado para atender às atividades dos usuários do iPad. Após pesquisa, dizem os executivos do LinkedIn, a empresa percebeu que as pessoas usavam o aplicativo da rede social à noite, quando chegavam do trabalho, geralmente no sofá. Com isso, o aplicativo ganhou novo design, que inclui uma interface mais simples e que inclui a ativação de diversas opções por meio de gestos simples, como o swipe. As fotos dos contatos do usuário também ficaram maiores, o que facilita a identificação das pessoas conforme o usuário rola o feed de notícias. No topo do aplicativo, uma nova barra de navegação mostra as funções mais usadas pelo internauta. Além disso, o aplicativo ganhou novas funções como a possibilidade de acessar vagas de emprego por meio do tablet, recurso indisponível na versão atual do aplicativo. Este recurso, segundo os executivos do LinkedIn é importante na versão móvel, uma vez que os profissionais evitam olhar vagas de emprego enquanto estão no trabalho. A nova versão do aplicativo já está disponível para download por meio da App Store.  (Fonte: iG/SP)


Da redação - São Paulo / SP

Pesquisas apontam contrastes entre Sudeste e Norte em relação ao volume das transações de cartões de crédito

A preferência das famílias brasileiras pelos meios eletrônicos de pagamentos, leia-se cartões de débito e crédito, levou o setor a registrar um faturamento de R$ 724,3 bilhões no ano passado, um crescimento de 18% em relação ao ano anterior. As informações são de um estudo da Abecs, a associação do setor, publicado pela Agência Brasil, o qual revela também que o uso dos cartões de crédito e débito representou 26,4% do consumo das famílias brasileiras no ano passado. Cinco anos antes, esse percentual chegava a 16,7%. O mesmo estudo mostra ainda que na comparação dos valores registrados em transações de cartões de crédito por região há um contraste entre o Sudeste e o Norte, com índices de 62% e 3%, respectivamente.
Diante do enorme potencial de crescimento da adoção dos meios eletrônicos de pagamentos no comércio (outro estudo realizado pela Abecs constata que as transações com cartão de crédito e débito já representam 58% do faturamento desse setor no país) na região Norte, a Accesstage (www.accesstage.com.br), empresa especialista em intercâmbio de dados financeiros em vários segmentos do mercado, começa a oferecer suas soluções tecnológicas para as empresas estabelecidas nos municípios da Região Norte.  

Segundo Peterson Pais, gerente de Marketing e Canais de Vendas da Accesstage, a empresa fechou uma parceria com a SkyDo Consultoria para prospectar novos clientes e comercializar suas soluções e serviços, como o a|s Pagamentos (conciliador e autorizador de pagamentos, capturas/varredura de boletos, Débito Direto Autorizado (DDA)), o Way to Pay (e-commerce)  e o a|s Cartões (conciliador de extratos de cartões e vendas), na Região Norte. Essas soluções oferecem inúmeras vantagens estratégicas. A principal delas é a redução de custos e, também, do tempo gasto com gerenciamentos de relatórios financeiros. “Com a nova estratégia, os canais de vendas serão pulverizados. A ideia é dobrar o faturamento da força de vendas externas em até dois anos e, nesse mesmo período, contribuir com o crescimento do faturamento total da empresa”, afirma o gerente da Accesstage. Leonardo Cáceres, diretor Comercial da SkyDo Consultoria, representante comercial da Accesstage no Norte do Brasil, explica que enxerga uma grande oportunidade na região para as soluções tecnológicas da companhia paulista. Ele diz que, em razão da grande distância das principais capitais e do custo logístico para o abastecimento local, a região não é atendida de acordo com a demanda e as oportunidades que existem por lá.

A Accesstage utiliza a estratégia de constituir parceiros comerciais há cerca de três anos, e o modelo de negócios tem sido bem-sucedido. Antes de fechar qualquer parceria, a companhia faz uma longa rodada de discussões, pois é imprescindível que o parceiro conheça muito bem o que ocorre no setor financeiro das empresas da região que vai trabalhar como representante da Accesstage. “O nosso plano de expansão leva em consideração as expressivas taxas de crescimento econômico observadas na Região Norte. Esperamos, por meio da parceria com a SkyDo, expandir nossa presença para outros países da América Latina, baseado nas experiências e conhecimentos que os principais executivos da consultoria têm nesse mercado”, explica o executivo da Accesstage.  (Fonte: Versátil Comunicação Estratégica)


Da redação - Porto Alegre / RS

Datum T.I. tem vagas de emprego

A Datum T.I., empresa especializada no desenvolvimento de softwares, sediada no Tecnopuc, está com nove vagas disponíveis. As oportunidades são para atuar em Porto Alegre e Região Metropolitana. A remuneração é compatível aos cargos. Mais informações podem ser obtidas pelo site da entidade (www.datum.inf.br). Há vagas para as funções de Arquiteto/Desenvolvedor Java, Técnico Eletrônico, Desenvolvedor C, Analista de Sistemas, Testador de software e Desenvolvedor .NET. Para a vaga de Arquiteto/Desenvolvedor Java é necessário ter disponibilidade para eventuais viagens. A empresa quer profissional Java sênior para atuar como arquiteto e desenvolvedor em projeto previsto para até quatro meses. Enquanto isso, a vaga de Técnico Eletrônico pede que o candidato tenha curso técnico completo em eletrônica ou mecatrônica, possua veículo próprio, carteira de motorista B e experiência de, no mínimo, um ano na área. Montagem de placas, abertura de códigos, elaboração de rotinas de teste e montagem, confecção de dispositivos de teste e suporte técnico (telefone ou campo) serão as atividades realizadas.

A Datum T.I., igualmente, procura Desenvolvedor C com experiência sênior em desenvolvimento de drivers C para sistemas embarcados Linux, em espaço de kernel. O candidato atuará em projeto de desenvolvimento de novos equipamentos (software/hardware). A vaga de Analista de Sistema pede como requisito que o aspirante esteja cursando ou concluído Análise de Sistemas, Ciências da Computação e áreas afins. É importante, ainda, conhecimento técnico em Linux e Windows, além de experiência em C.

Já para se candidatar a Testador de Software é necessária experiência plena ou sênior em testes de softwares, ter trabalhado com aplicações web, na criação de casos de testes, além de testes em ferramentas (BackOffice), em sites, automatizados (Selenium HQ), de integração, de regressão, funcional e de interface. E, se possível, conhecer as ferramentas Mantis e Testlink. A empresa também está com três vagas para Desenvolvedor .NET para trabalhar em projeto de tempo indeterminado. É desejável experiência plena em desenvolvimento utilizando C#.NET e SQL Server e já ter trabalhado com Procedures SQL (T-SQL).  (Fonte: Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)

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INFRAESTRUTURA e LOGISTICA


São Paulo / SP

Licitação de portos pode levar governo à Justiça

O mau humor do setor privado com os planos do Palácio do Planalto para o arrendamento dos portos e as novas concessões de aeroportos chegou aos tribunais. E o governo espera uma dura batalha contra “interesses econômicos poderosos” na Justiça. Donos de alguns terminais privados nos Portos de Santos, Salvador e Paranaguá já obtiveram liminares judiciais contra a inclusão de suas áreas nas licitações. A Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP), que reúne quase uma centena de empresas em 19 portos, confirma a concessão de “várias liminares” em Santos, Salvador e Paranaguá, mas não informa os beneficiados. “O governo não está pacificando, vai haver judicialização de vários terminais. Não queremos isso, mas a turma vai apelar para isso, pelos seus direitos”, disse o presidente da ABTP, Wilen Manteli. 
“Ainda queremos convencer o governo a adotar um período de transição que sempre é usado quando se muda o regime jurídico.” 

A Advocacia-Geral da União (AGU) detectou o movimento nos terminais portuários, 100 deles com contratos vencidos. E trata o tema como prioridade. “Sabemos das liminares, mas eles estão entrando diretamente contra as Companhias Docas e os portos delegados”, disse o ministro Luís Inácio Adams ao jornal O Estado de S. Paulo. “Há movimentos para manter a situação, e não para agilizar. Agora, isso vai ser feito, mesmo contra os interesses econômicos poderosos.” Para ele, ainda não é possível falar de atrasos. “Mas terá ganho quem não quer fazer licitação e preservar interesses locais.”
Os operadores dos aeroportos privados são mais reticentes. Não se pronunciam sobre a contestação judicial, mas não afastam a alternativa. Nos aeroportos, o alvo principal do setor privado é a regra que limita a 15% a participação dos atuais operadores de Guarulhos, Campinas e Brasília nos consórcios que disputarão Galeão (RJ) e Confins (MG). Consultada, a Invepar, que opera Guarulhos, preferiu não se manifestar sobre eventual questionamento judicial à regra estabelecida nos editais. Nas rodovias, a questão também pode complicar. A concessão da rodovia BR-050, ganha pelo consórcio Planalto, pode ser levada aos tribunais pela Triunfo Participações, segunda colocada na disputa, que ainda avalia a hipótese. A empresa questionou o resultado por meio de recurso à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) argumentando que a documentação do consórcio vencedor estava incompleta. Mas a agência considerou o pedido improcedente.

Problemas - A judicialização é um problema a mais no já conturbado processo de licitação de áreas em portos. As minutas dos editais sofreram questionamentos públicos no Paraná, Bahia, Pará e São Paulo em razão de subdimensionamento, licitação de áreas com contratos em vigor, prazos de concessão e preços de aluguéis. O governo do Paraná ameaçou questionar na Justiça e o vice-governador da Bahia, Otto Alencar, avisou que “tomará providências”. O superintendente do porto de Paranaguá, Luiz Dividino, está mais otimista, mas não descarta a via judicial. “Precedente é bom, já houve mudanças em Santos e no Pará. Mas ou vai resolver ou vai para a Justiça.” A ABTP faz um apelo para resolver o que chama de “questões pendentes” nos contratos. “Além do período de transição para negociar, o governo deveria ver caso a caso, levar em conta questões regionais, os investimentos necessários de imediato e dar prazo palatável para recuperá-los”, afirmou Manteli. O governo já lançou dois editais de portos. O primeiro bloco, de Santos e terminais do Pará, está sob avaliação do TCU. O segundo bloco, compreendendo Paranaguá, Salvador, Aratu e São Sebastião (SP), estará em audiência pública até esta sexta-feira, 25. Colaborou Lu Aiko Otta
(Agência Estado)

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MERCADO LUXO


Da redação - São Paulo / SP

Ricos aproveitam crédito mais barato para financiar bens de luxo

Comprar à vista já foi prioridade entre os milionários. Em tempos de juros menores, o financiamento de bens de luxo caiu no gosto da alta renda, avaliam especialistas do segmento. As linhas de crédito no mercado de luxo ganharam espaço, seja para financiar coberturas duplex ou iates que lembram mansões. Especializado no segmento náutico, o braço financeiro do Santander observou nos últimos anos um crescimento anual de 15% na procura por embarcações, que variam entre R$ 80 mil e R$ 12 milhões, financiadas em até 60 meses. “Esperamos crescer entre 5% e 10% este ano”, estima Fernando Biró, superintendente executivo do banco.   (LEIA NA ÍNTEGRA)

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Reportagem ESPECIAL

Da redação - São Paulo / SP

Cempre anuncia dados inéditos sobre a reciclagem de embalagens pós-consumo no Brasil

O Compromisso Empresarial para Reciclagem (CEMPRE) anuncia o lançamento do CEMPRE Review 2013, publicação que tem por objetivo analisar e atualizar o panorama da reciclagem de embalagens pós-consumo no Brasil. O levantamento traz dados inéditos do setor, coletados a partir de informações disponibilizadas por órgãos públicos e analisados pela LCA Consultoria. São contextualizados neste estudo o cenário do mercado de resíduos recicláveis no Brasil, bem como o papel de cada um dos agentes envolvidos na cadeia produtiva e, principalmente, dos catadores.

O CEMPRE Review 2013 nasce com a proposta de apresentar caminhos e subsidiar decisões para o incremento dos índices de recuperação de embalagens pós-consumo. Por meio de um diagnóstico de mercado, contextualizado a partir dos aspectos econômicos, ambientais e sociais, o documento auxilia ainda na formulação de políticas públicas de incentivos, inclusive tributários, necessários para o combate à informalidade e crescimento do setor com geração de renda.
(LEIA NA ÍNTEGRA)

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ARTIGO

Há benefícios da compra de TI por leasing FMV

Entre outras vantagens, comoc a redução do risco de obsolescência e a possibilidade de atualização tecnológica, a modalidade ajuda a reduzir o desembolso mensal

por Felippe Melo *

O leasing está presente no Brasil há várias décadas e tem sido uma modalidade bastante solicitada por diferentes segmentos e por empresas de todos os portes. Ao analisar esse modelo como um viabilizador para projetos de TI, muitas companhias, porém, ainda apresentam resistência quando se deparam com esse meio para opção de compra a valor de mercado futuro das máquinas (Fair Market Value Leasing ou Leasing FMV). Mas o benefício fiscal e a melhora no payback do investimento estão entre os vários aspectos quantitativos favoráveis na decisão de realizar uma operação de leasing.  Em comparação com uma compra à vista ou mesmo um financiamento, o leasing oferece uma variedade de vantagens bastante atrativas para as empresas. Entre as quais a redução do risco de obsolescência e a possibilidade de atualização tecnológica – por meio de upgrade ou mesmo pela troca do equipamento – ao longo do contrato de forma mais simples e rápida.
(LEIA NA ÍNTEGRA)


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