Edição 961 | Ano V

Paris / França

Brasil precisa reduzir número de impostos para crescer

Um estudo econômico sobre o Brasil publicado pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) na tarde de ontem, dia 22/10, apontou os recentes progressos do Brasil na economia e distribuição de riquezas, mas destacou que questões estruturais ainda são um desafio de longo prazo para o país. O estudo sugere que, para aumentar a produtividade e aumentar o bolo que permite a redistribuição de renda, é preciso dar atenção especial para reformas estruturais, como forma de melhorar a infraestrutura e o ambiente de negócios.
Entre as principais medidas sugeridas, estão "simplificar um sistema tributário oneroso e abrir oportunidades de comércio e investimento; [...] dar continuidade aos esforços de consolidar uma gama diversa de impostos indiretos em um único imposto sobre valor agregado, reduzir a proteção tarifária e eliminar os requisitos de conteúdo local e os apoios a setores específicos". "O Brasil subiu no ranking das maiores economias emergentes do mundo, ao mesmo tempo em que tornou o seu crescimento econômico mais inclusivo", disse o relatório. O secretário-geral da OCDE Angel Gurría acrescentou que "crescimento e políticas sensatas permitiram que 40 milhões de pessoas se juntassem à classe média na última década. Hoje, o desafio é criar as condições que vão permitir novas melhorias nos padrões de vida", afirmou.
Entre as áreas que devem merecer atenção nos próximos anos, a OCDE destaca, especialmente, a continuidade da política macroeconômica, visando trazer a inflação de volta ao centro da meta de 4,5%. "A OCDE recomenda que é importante que o Brasil tire proveito de sua reputação arduamente construída gerindo as finanças públicas de forma clara, previsível e transparente", afirmou o relatório.
A OCDE também recomendou a continuidade e ampliação dos programas sociais e de distribuição de renda, especialmente o Bolsa Família. "As políticas sociais também desempenharam um papel chave na redução da pobreza e na redução das disparidades de renda, e o Brasil deve concentrar recursos nos programas que se mostraram mais eficazes na melhoria das condições de vida das pessoas pobres, incluindo os programas de transferência de renda, como o Bolsa Família." 
(Fonte: Assessoria de imprensa da OCDE)


Da redação - São Paulo / SP

Número de mulheres empreendedoras cresce mais de 20% em dez anos

O empreendedorismo feminino vem ganhando cada vez mais espaço no País, seduzindo muitas que desejam abrir seu próprio negócio, ou  até mesmo para ficarem mais perto da família. O número de mulheres empreendedoras cresceu 21,4% em dez anos, de acordo com o  Anuário das Mulheres Empreendedoras e Trabalhadoras em Micro e Pequenas Empresas, elaborado pelo Sebrae em parceria com o Dieese.
O estudo analisou negócios com faturamento de até R$ 3,6 milhões entre 2001 e 2011 e também revela que muitas delas tomam essa decisão cedo, pois 41,3% têm entre 18 e 39 anos, enquanto 52% têm entre 40 e 64 anos. A pesquisa aponta ainda que cerca de 40% delas são chefes de família e 70% têm ao menos um filho.
A necessidade de ficar mais próxima da família levou a empresária Suzana Leal e o seu marido a abrirem mão de uma lanchonete em um shopping para investirem em um negócio em casa. “O trabalho no shopping era de segunda à segunda, durante um período extenso, o que nos impedia de passar um tempo significativo com nossos filhos”, explica Leal. Com o objetivo de participar mais da criação dos dois filhos gêmeos e de ficarem mais próximos, o casal adquiriu uma máquina de fabricar sandálias da Compacta Print e criaram a loja virtual Lala Personalizados. “Atualmente trabalho bem menos do que antes, faturo o mesmo valor do que a empresa anterior e ainda estou perto da minha família”, comemora Leal.  (Fonte: Miasi comunicação)

____________________
MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Ásia:

Bolsas asiáticas caem com realização de lucros

Os principais mercados acionários da Ásia encerraram o pregão em baixa, pressionados por realizações de lucros após o decepcionante relatório de emprego nos EUA, que aumentou as preocupações com o crescimento econômico do país. "As ações mantiveram os ganhos nos EUA, mas logo que as ações na Ásia começaram a cair, as negociações avessas a risco se espalharam", disse o gerente de produtos de câmbio no Aozora Bank, Akira Moroga. O governo norte-americano anunciou ontem a criação de 148 mil postos de trabalho em setembro, abaixo da projeção de 180 mil.

- Na China, o índice Xangai Composto fechou em queda de 1,3%, para 2.183,11 pontos, o Shenzhen Composto perdeu 2,1%, ao cair para 1.065,22 pontos e o Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, encerrou em baixa de 1,36%, atingindo os 22.999,95 pontos. O movimento negativo foi influenciado por investidores embolsando ganhos recentes em small caps e nos setores de tecnologia e de telecomunicações.
Analistas acreditam que o mercado deverá manter um processo de consolidação até a plenária do Partido Comunista no próximo mês, quando as lideranças do governo deverão discutir os planos de reformas econômicas, mas as perdas devem ser limitadas.
"Os investidores estão se tornando cautelosos, dadas as incertezas sobre o cenário de crescimento para as empresas menores e as potenciais medidas de aperto pelo governo no setor imobiliário", disse Xu Yinhui, analista da Guotai Junan Securities.

- Na Austrália o índice S&P/ASX 200 fechou em baixa de 0,3%, aos 5.356,1 pontos, e encerrou uma série de seis pregões em alta. A bolsa foi pressionada por uma inflação maior que a projetada, o que reduziu as expectativas por mais cortes de juros pelo Banco da Reserva da Austrália (RBA, na sigla em inglês). O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Austrália acelerou 1,2% no terceiro trimestre, na comparação com o trimestre anterior, e 2,2% na comparação com o mesmo período de um ano antes. "Acho que os dados do CPI colocam os cortes de juros completamente fora de questão até o ano novo", disse o diretor de vendas de trading da CIMB, Justin Gallagher. Apesar disso, as ações da mineradora BHP Billiton foram na contramão do mercado e fecharam em alta de 1,2%. Muitos analistas elevaram as estimativas de lucro para a mineradora depois que ela aumentou sua projeção de produção de minério de ferro no ano fiscal de 2014 em 2,4%.

- Em Taiwan, o índice Taiwan Weighted encerrou em queda de 0,3%, para 8.393,63 pontos, seguindo o movimento negativo da região. Algumas ações de fornecedores da Apple que registravam alta no início do pregão também cederam ao longo do dia. 

- Na Coreia do Sul, o índice Kospi recuou 1,0% e caiu para 2.035,75 pontos. 

- O movimento contrário do dia ficou por conta do índice PSEi, nas Filipinas, que avançou 0,5%, para 6.635,11 pontos, onde prevaleceu a leitura de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) adiará a redução dos estímulos para o ano que vem. 


ONTEM no Brasil:

Ibovespa tem 9ª alta consecutiva com empresas de metais e construtoras

O principal índice da Bovespa voltou a subir ontem, dia 22/10, alcançando nova máxima desde maio, apoiado em ganhos de ações de empresas de metais e após dados mais fracos que o esperado de criação de empregos nos Estados Unidos reforçarem expectativa de manutenção de estímulos à economia até 2014.

- O Ibovespa subiu 0,68%, aos 56.460 pontos. 
- O giro financeiro do pregão foi de R$ 6,5 bilhões.

Análise - Com o avanço desta terça-feira (22), apoiado em ações de empresas de metais e construtoras, o índice ampliou seu rali para nove altas nas últimas dez sessões. Nos EUA, dados mostraram que os empregadores contrataram bem menos funcionários do que o esperado em setembro , sugerindo uma perda de ímpeto na economia que sustenta a decisão do Federal Reserve, banco central do país, de manter as compras de títulos mensais nos níveis atuais.
As vagas de emprego fora do setor agrícola aumentaram em 148 mil no mês passado, afirmou o Departamento de Trabalho, ante expectativa de aumento de 180 mil vagas, e a taxa de desemprego do país ficou em 7,2%. Por aqui, ações de metais, como CSN (+4,28%) e Gerdau (+2,89%), e de construção, como PDG Realty (+3,47%), foram destaque de alta. A Eletropaulo (+7,85%) teve a maior valorização do índice. Contudo, a maior pressão positiva foi com a preferencial da Vale (+1,41%), após a BHP Billiton, maior mineradora do mundo, ter elevado sua meta de produção de minério de ferro para 2013. O setor de siderurgia acompanhou o movimento positivo. O papel da Gol (+6,86%) também subiu, estendendo alta de 6,55% da véspera , após a companhia aérea divulgar dados fortes na prévia de números de tráfego de setembro. No sentido oposto, a preferencial da Petrobras (-1,07%), que subira 5,3% ontem foi a maior pressão de queda.
Também foi destaque negativo a fabricante de cigarros Souza Cruz (-1,78%), após a empresa ter reportado na véspera queda do lucro e da receita no terceiro trimestre. O resultado foi afetado pela redução nos embarques de fumo.


ONTEM nos EUA:

Dow Jones sobe 0,49% e alcança seu nível mais alto em um mês

O Dow Jones Industrial, principal índice de Wall Street, fechou em alta de 0,49% os pregões de ontem, dia 22/10, e alcançou seu maior nível em um mês, enquanto o S&P 500 atingiu um novo recorde pelo quarto dia consecutivo.

- O Dow Jones somou 75,46 pontos, para 15.467,77. 
- Já o seletivo S&P 500 subiu 0,57%, até 1.754,67.
- O índice composto do mercado Nasdaq avançou 0,24%, para 3,929,57, o que representa seu maior nível em 13 anos.

Análise - As badaladas do sino de fechamento dos mercados puseram fim a uma jornada marcada pelas altas desde o início, depois que os dados de desemprego dos Estados Unidos em setembro, divulgados hoje, mostraram um mercado de trabalho mais fraco que o esperado. Embora o índice de desemprego tenha caído até 7,2%, o nível mais baixo desde novembro de 2008, a economia só acrescentou 148 mil empregos líquidos, menos que os 180 mil previstos pelos analistas. Para os mercados, estes números acrescentam mais peso à possibilidade de o Federal Reserve (Fed, banco central americano) não recortar por enquanto o volume de seu estímulo monetário à economia. Além disso, alguns resultados trimestrais divulgados hoje acrescentaram mais otimismo a Wall Street.
Dois terços dos valores do Dow Jones Industrial registraram aumentos, entre os quais se destacaram Procter & Gamble (1,79%), Caterpillar (1,68%) e Wal-Mart (1,56%).
No lado negativo, United Technologies (-1,38 %) e Cisco (-1,22 %) protagonizaram as maiores quedas. Entre as grandes tecnológicas que cotam no mercado Nasdaq, a Apple caiu 0,29% após apresentar hoje sua nova geração de tablets, o Facebook perdeu 2,18% e a Amazon subiu 1,87%. Em outros mercados, o ouro subiu cerca de 2% até US$ 1.342,5 a onça, seu nível mais alto em três semanas, enquanto a rentabilidade da dívida americana a dez anos caiu até 2,516%. 

_____________
AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP

Nova baixa e frango vivo paulista empata com o mineiro

Ontem, dia 22/10, o frango vivo disponibilizado no interior paulista enfrentou sua sexta baixa em sete dias de negócios. Perdeu mais cinco centavos e foi negociado por R$ 2,70/kg, valor 10% menor que o alcançado no início da semana passada. Aparentemente alheio ao que vem ocorrendo em São Paulo, o mercado de Minas Gerais manteve o mesmo valor praticado desde a última quinta-feira, dia 17, ocasião em que o preço do produto recuou para R$ 1,70/kg. E isso, em última instância, quer dizer que, após quase mês e meio com preço superior ao dos mineiros, os produtores paulistas voltam a receber 
remuneração idêntica pelo produto. Talvez não seja equivocado dizer que uma anomalia de mercado está sendo corrigida. Pois, tradicionalmente, o frango vivo de Minas Gerais alcança valor igual ao superior ao registrado entre os paulistas, sendo raras (e de curta duração) as ocasiões em que a cotação do produto fica aquém da registrada em São Paulo. O AviSite faz acompanhamento do gênero e constata que, nos últimos quatro anos, a cotação registrada em Minas Gerais foi, na média, oito centavos superior à de São Paulo. E esse resultado, note-se, está sendo “empurrado para baixo” pela diferença (de até 20 centavos) que nas seis últimas semanas favoreceu o frango paulista. E como é pouco provável que essa “tradicionalidade” tenha sido rompida, nada impede que o frango vivo de São Paulo venha, novamente, a registrar cotações inferiores às de Minas Gerais.  (Fonte; AviSite)



Da redação - Brasília / DF

CNA convida agroindústrias para comitiva à China em novembro

 Presidente da Confederação da Agricultura e
Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu
A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, convidou empresários e lideranças de entidades do agronegócio a participarem da missão que a entidade realizará na China, de 5 a 15 de novembro, em Pequim e Xangai, em uma programação que terá a presença do vice-presidente da República, Michel Temer. A comitiva liderada pela CNA irá ao país asiático para fazer a promoção comercial dos produtos agropecuários brasileiros no mercado chinês, com o objetivo de ampliar e diversificar a pauta comercial entre os dois países. 

Hoje esta pauta está concentrada basicamente na soja, que responde por 72% das exportações dos produtos do agronegócio brasileiro para aquele país. “Precisamos do apoio das agroindústrias para buscar essas parcerias com este mercado tão promissor”, destacou Kátia Abreu que, nesta segunda-feira, promoveu reunião com empresários e dirigentes de entidades ligadas ao segmento rural, em São Paulo. 

O encontro reuniu empresas e indústrias que já exportam para outros países e aquelas com potencial exportador, e que tenham interesse em firmar parcerias comerciais com os chineses. Nos últimos anos, a China se tornou um dos principais parceiros comerciais do Brasil. Entretanto, a lista de produtos do agronegócio é pouco diversificada, o que tem reforçado o interesse da CNA em contribuir para aumentar a venda e atrair investimentos chineses em segmentos como carnes bovina, suína e de aves, café, açúcar e etanol, produtos lácteos, produtos florestais, suco de laranja, caprinos e ovinos e pescados, entre outros. 

Segundo a senadora, apesar da importância de outros países que são parceiros comerciais do Brasil, como Estados Unidos e União Europeia, não há perspectivas de aumento expressivos das exportações para estes dois mercados, diante da autossuficiência do primeiro e dos protecionismos praticados pelo bloco europeu. Por outro lado, disse a presidente da CNA, a China tem 1,3 bilhão de pessoas que precisam consumir alimentos e uma classe média que cresce cada vez mais. Ela salientou, ainda, a importância da agroindústria neste processo, com o objetivo de promover a marca dos produtos brasileiros no mercado chinês. “Queremos fortalecer a agroindústria brasileira, especialmente a média. Por isso, estamos negociando linhas de crédito especiais para este segmento”, afirmou. 

No encontro, a presidente da CNA relatou algumas reclamações dos chineses para fechar negócios com os brasileiros. Uma delas é a falta de projetos e de informações referentes ao agronegócio brasileiro. Para sanar esta dificuldade e dar subsídios aos chineses para fechar negócios com os brasileiros, a CNA estará disponibilizando, nos próximos dias, o portal Agroinvest Brasil, onde as empresas estrangeiras interessadas em investir no Brasil poderão acessar os projetos das empresas brasileiras interessadas em ampliar suas vendas ao mercado asiático. O portal também terá todas as informações referentes ao 
agronegócio brasileiro e à legislação ligada ao setor. Os detalhes do portal foram apresentados pelo presidente do Instituto CNA, Moisés Gomes. 
A senadora relatou, ainda, o interesse das churrascarias brasileiras em investir na China, o que poderá ajudar a reforçar a presença da carne brasileira no continente asiático. Outro produto citado por ela foi o café. 

Segundo a senadora, apesar do consumo do produto na China crescer 30% ao ano, os chineses consomem apenas 3 xícaras de café/ano, enquanto a média mundial é de 250 xícaras anuais. “Precisamos criar uma Starbucks brasileira. Meu sonho é que eles passem a consumir, em um primeiro momento, 20 xícaras por ano”, destacou. Para ajudar a promover os produtos brasileiros no exterior, a senadora também falou sobre o Time AgroBrasil, campanha lançada no ano passado para divulgar a imagem ambientalmente sustentável dos produtos agropecuários brasileiros, e que tem como estrelas o ex-jogador Pelé e o ator Murílio Benício. 

Programação – A superintendente de Relações Internacionais da CNA, Tatiana Palermo, apresentou a programação da comitiva que estará em Pequim e Xangai de 5 a 15 de novembro. A agenda inclui, além da participação do vice-presidente da República, Michel Temer, encontros com autoridades chinesas, visitas técnicas, e a realização do seminário Agroinvest Brasil 2013, no dia 12 de novembro, onde os participantes debaterão as oportunidades de negócios entre Brasil e China. Para o ex-ministro e consultor da CNA, Roberto Brant, em um cenário de crise econômica mundial, a China é um dos principais mercados propícios a abrir novas oportunidades para o agronegócio brasileiro. “Precisamos nos concentrar na China, pois não teremos nenhum futuro na economia se não dermos este salto para o mundo externo. Parado, ninguém acompanha a China e precisamos andar ao lado dela”, ressaltou.  Já o ex-embaixador do Brasil na China e consultor da CNA, Clodoaldo Hugueney, reforçou que, no momento atual de negociações internacionais de comércio, a China se posiciona como uma grande oportunidade para o agronegócio brasileiro. Ele lembrou que o país asiático responde por 30% do crescimento mundial. “A renda da população está aumentando e a população está se urbanizando. Neste contexto, precisamos de um planejamento estratégico de longo prazo ”, enfatizou. 
(Fonte: Assessoria de Imprensa da CNA)

___________________
MERCADO AUTOMOTIVO


Paris / França 

Receita da Peugeot Citroen cai 3,7% no 3º trimestre

A montadora Peugeot Citroen informou hoje, dia 23/10, que a sua receita consolidada caiu 3,7% no terceiro trimestre deste ano, refletindo uma baixa de 5,8% da receita do segmento de automóveis. De acordo com a montadora, a força do euro frente a outras moedas, como o rublo russo, o peso argentino e a libra britânica, impactos o desempenho das vendas da companhia. Entre julho e setembro, a Peugeot Citroen vendeu 610.400 veículos em todo o mundo, uma queda de 2,4% ante o mesmo período do ano anterior. A montadora reafirmou a sua orientação financeira para o ano inteiro, dizendo que ainda espera reduzir o seu consumo de fluxo de caixa operacional em pelo menos metade do registrado em 2012 e reforçou que espera uma redução adicional "muito significativa" em 2014. A Peugeot Citroen comunicou que espera que o mercado de automóveis da Europa contraia 4% em 2013, em comparação com uma previsão anterior de queda de 5%. As vendas de automóveis da companhia no mercado chinês cresceram 29% nos nove primeiros meses do ano.  (Fonte: Dow Jones Newswires)


Da redação - São Paulo / SP

Honda divulga som do motor que equipará McLaren em 2015

Honda e McLaren, uma parceria de sucesso na Fórmula 1. Entre 1988 e 1992, as marcas conquistaram juntas 44 vitórias, 91 pódios, 53 pole positions, quatro títulos de pilotos e outros quatro de construtores. Neste ano, para alegria dos fãs da modalidade, a Honda anunciou seu retorno à F1 novamente como fornecedora dos propulsores que equiparão os carros da McLaren a partir de 2015. E, para dar uma prévia do que virá na reedição dessa vitoriosa parceria, a Honda acaba de divulgar o som do motor V6 turbo de 1,6 litros, com um som limpo e cheio de potencia. A divulgação faz parte de uma ação promocional da Honda, que trabalha no desenvolvimento do equipamento que buscará os títulos Mundiais de Pilotos e Mundiais de Construtores a partir de 2015. Confira o som dos motores Honda na F1 AQUI.

Sobre a Honda no Brasil - Presente no país desde 1971, quando começou a importar, e em seguida a produzir motocicletas em Manaus (AM), a Honda é atualmente a maior fabricante de motos do País. Neste ano, a empresa atingiu a marca acumulada de 19 milhões de unidades produzidas. Em 1992, a empresa entrou no competitivo mercado automobilístico brasileiro também por meio de importações e, a partir de 1997, com a produção nacional de automóveis no município de Sumaré (SP). Em 2012, a empresa alcançou duas marcas importantes no país: em agosto, atingiu o volume de um milhão de veículos produzidos no Brasil desde o início da operação da planta de Sumaré; e, em dezembro, a Honda registrou a venda do milionésimo automóvel no mercado nacional desde 1992. Neste ano, a marca ainda anunciou a construção da segunda fábrica de automóveis, em Itirapina, também no interior de São Paulo. Desde 2001, a empresa iniciou a fabricação no Brasil de três modelos de motores estacionários, além de comercializar geradores, motobombas, roçadeiras, cortadores de grama e motores de popa importados de outras fábricas da marca no mundo.
(Fonte: FSB Comunicações – Agência Institucional da Honda South America)


São Paulo / SP

Lucro da Harley-Davidson sobe US$ 163 milhões no terceiro trimestre

A Harley-Davidson divulgou resultados trimestrais mais fortes na tarde de ontem, dia 22/10, puxados pelo aumento normal de vendas de motocicletas no verão em seu principal mercado na América do Norte, mas manteve inalterada sua projeção de vendas globais para o ano. A empresa sediada em Milwaukee divulgou lucro de US$ 162,7 milhões no terceiro trimestre, ou US$ 0,73 por ação, ante US$ 134 milhões, ou US$ 0,59 por ação, no ano anterior. A receita geral com motocicletas, peças e acessórios, serviços financeiros e vestuário aumentou 7% para US$ 1,34 bilhão, segundo a empresa.


__________________________
SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO


Da redação - Porto Alegre / RS

Varejistas de todo o Estado reúnem-se na 45ª Convenção Regional de Supermercados, em Tramandaí

As vésperas do começo do verão, quando as vendas do comércio do Litoral Norte aumentam substancialmente em relação às demais estações do ano, a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) promoverá, em Tramandaí, de hoje, dia 23/10, até amanhã, dia 24/10, a 45ª Convenção Regional de Supermercados, que vai reunir pelo menos 68 expositores de produtos, equipamentos e serviços para supermercadistas e representantes de outros segmentos do comércio, como padarias, lojas de conveniência e farmácias.
Realizada anualmente no município, a feira reuniu 3,5 mil pessoas em 2012, e movimentou R$ 5,1 milhões em negócios entre expositores e visitantes na edição passada. "A expectativa é batermos estes números. É um evento consolidado há mais de 15 anos e que teve seu formato adaptado às necessidades dos varejistas do Litoral", explica o presidente da Associação, Antônio Cesa Longo. Segundo ele, o setor supermercadista da região litorânea é berço de grandes lideranças do comércio gaúcho e é case de gestão para outros segmentos do varejo. "Os supermercados das praias aprenderam a reduzir custos sem perder a qualidade dos serviços durante o inverno, evitando, assim, que a operação seja deficitária nos meses mais frios do ano", elogia Longo.

Sorteio de carro entre os compradores - Repetindo uma iniciativa de sucesso adotada na Expoagas, de Porto Alegre, a Associação vai sortear um automóvel zero quilômetro, ao final da 45ª Convenção Regional de Supermercados, entre os visitantes que tiverem efetuado pelo menos R$ 500,00 em compras aos expositores. Assim, a entidade pretende estimular a concretização de negócios já na feira, evitando que as conversações sejam iniciadas na Convenção e concretizadas posteriormente. "As chances de ganhar o carro serão maiores do que na feira de Porto Alegre, já que o número de cupons concorrendo deverá ser menor", lembra Longo.

Durante os dois dias da feira, que acontece no Centro de Eventos de Tramandaí (Rua Ernesto Nunes Bandeira, S/Nº),os supermercadistas do Litoral vão em busca de novidades, lançamentos e tendências para abastecerem os estoques, qualificarem seus serviços e atualizarem as lojas com vistas à chegada do verão. No ano passado, a Convenção de Tramandaí recebeu representantes de 730 empresas varejistas. 

Além dos supermercadistas, a Agas garante gratuidade nos ingressos para representantes de lojas de conveniência, hotéis, bazares, restaurantes, açougues, padarias, lojas de R$ 1,99 e de outros segmentos compradores. "Queremos proporcionar a todo o varejo os mesmos fornecedores dos supermercados e, além disso, valorizar a indústria local", explica Longo. 
Os anfitriões da 45ª Regional serão diretores da Agas de tradição na região litorânea: Ugo Dalpiaz (Super Dalpiaz/Osório), Cesion Pereira (Super da Praia/ Capão da Canoa) e José Reni dos Santos (Superbom/ Imbé).

Cursos - Buscando oportunizar qualificação a gestores e colaboradores do comércio da região, a Agas vai estacionar sua escola móvel no pátio do Centro de Eventos, paralelamente à feira, com quatro cursos: Gestão de Resíduos Sólidos (com Mário Rivas) e A Revolução nas Vendas (com Rogério Machado), dia 23; e A Importância do Coaching para o Sucesso nos Negócios (com Eduardo Mendonça) e A Mágica de Pensar Grande (com Janer Costa) dia 24. 

A 45ª Convenção Regional de Supermercados tem os patrocínios da Superpan, da Megaliti Distribuidora, da Baly Energy Drink, da Dipam Gaúcha, da Sucos CBS e da Seara.  (Fonte: Imprensa AGAS)

__________________
COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - São Paulo / SP

Carne de frango: embarques de 2013 tendem a repetir volume de 2010

A probabilidade é mínima. Supondo-se, porém, que no trimestre final de 2013 os embarques de carne de frango se mantenham dentro da média registrada entre janeiro e setembro – perto de 318.284 toneladas – as exportações do ano não só recuarão ao menor nível dos últimos três anos como também retrocederão exatamente ao volume registrado em 2010 – perto de 3,820 milhões de toneladas. A perspectiva de ficar-se nesse volume é pequena ou nula porque a média registrada em nove meses sofre a influência dos embarques iniciais do ano (janeiro e fevereiro), inferiores a 300 mil toneladas mensais. Ainda assim parecem remotas as chances de se alcançarem os (cerca de) 3,918 milhões de toneladas de 2012, pois isso exige embarques médios mensais de 351 mil toneladas no corrente trimestre, volume que não é 
alcançado desde maio do ano passado. Dessa forma, parece inevitável as exportações de carne de frango sofrerem recuo pelo segundo ano consecutivo, continuando aquém do recorde de 3,943 milhões de toneladas atingido em 2011.  (Fonte: AviSite)


Da redação - São Paulo / SP 

Grupo Combustol e Metalpó exporta refratários para mais de 15 países

Indústrias dos Estados Unidos, Canadá, Peru, Chile, Polônia, Cazaquistão e Venezuela, entre outras, têm utilizado refratários made in Brazil. A demanda principal é de fabricantes de louças sanitárias e produtos metalúrgicos que necessitam de peças resistentes à abrasão, cujo desgaste ocorre em decorrência do contato com outros objetos. “Recentemente, exportamos para o Cazaquistão peças para incinerador e, para a Venezuela, artefatos para guiar arames em galvanização. As exportações são responsáveis por 25% da nossa receita”, diz Adimar Cardoso, gerente da Divisão de Refratários do Grupo Combustol & Metalpó um dos principais grupos do país nos segmentos de fornos industriais, refratários, tratamento térmico e metalurgia do pó.
Placas para fornos cerâmicos, metalúrgicos, revestimentos antiabrasivos para mineração e calhas para o vazamento de metais fundidos, entre muitos outros produtos, os refratários estão presentes em todos os processos industriais que utilizam calor. A indústria siderúrgica é a principal consumidora, respondendo por 70% da demanda mundial. Tanto na siderurgia quanto em outros segmentos, em especial na indústria de base, eles são itens imprescindíveis em fornos industriais, de laboratórios, pesquisa e ensino. “A Combustol, além de suprir as próprias necessidades, atende a uma grande fatia do mercado nacional e internacional de peças com formatos ou aplicações especiais, em que o nível de exigência técnica é bastante elevado. A Combustol é especialista em desenvolver produtos exclusivos para cada necessidade dos clientes, sejam eles nacionais ou internacionais. Os refratários são resistentes à flexão e à abrasão, tanto fria quanto quente, possuem alta condutibilidade térmica, baixa molhabilidade por metais não ferrosos e resistência ao choque térmico”, explica o gerente da Divisão de Refratários do Grupo Combustol & Metalpó.

Principais linhas de refratários exportados pela Combustol:
- Niterm: à base de carbeto de silício ligado a nitreto de silício, apresenta elevada refratariedade, resistência à flexão e à abrasão, alta condutibilidade, baixa molhabilidade por metais não ferrosos e boa resistência ao choque térmico. “Essa linha atende às principais necessidades dos clientes e representa 70% do volume das exportações da Combustol”, afirma Adimar.

- Sicterm: produzidos com carbeto de silício e liga de cerâmica. As principais características são a alta refratariedade e a baixa molhabilidade por metais não ferrosos, elevada condutibilidade e boa resistência ao choque térmico.

Sobre o Grupo Combustol & Metalpó - Fundado em 1959, é uma das principais corporações do país nos segmentos de fornos industriais, refratários, tratamento térmico e metalurgia do pó. Atende às maiores empresas dos ramos de siderurgia, metalurgia e petroquímica no Brasil, exporta para mais de dez países, entre eles, Argentina, México, China e Indonésia, além de possuir parcerias tecnológicas com várias companhias internacionais de ponta. Emprega mais de 400 funcionários, em três unidades localizadas nas cidades de São Paulo - a principal, com uma área de 30 mil metros quadrados -­, Rio de Janeiro e Contagem (MG). O Grupo Combustol & Metalpó é o principal produtor de pós metálicos e peças sinterizadas no Brasil; é considerado o maior fornecedor de fornos industriais brasileiro e a Combustol é a única empresa nacional do ramo a possuir fornos em operação em todas as grandes siderúrgicas nacionais.  (Fonte: Versátil Comunicação Estratégica )

___________________
TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP

Sete dicas para escolher a empresa de outsourcing

A necessidade de focar no core business é cada vez mais premente nas empresas para não perder mercado e avançar posições no ranking. Nesse cenário, a terceirização tem papel fundamental. Contudo, entregar tarefas não tão estratégicas para o negócio a um terceiro, mas não menos importantes para a empresa, é uma responsabilidade que requer avaliação cuidadosa para não incorrer em graves dores de cabeça para a corporação. A seguir, sete pontos de maior relevância que devem ser buscados na companhia de outsourcing para obter mais tranquilidade e segurança, antes de tirar de dentro de casa algumas operações que deixarão a sua empresa mais livre para focar inteiramente no core business:

1. Gestão de relacionamento com clientes - A empresa (terceiro) deverá estar apta a monitorar continuamente o relacionamento entre os executivos das duas partes e reagir de modo efetivo, caso perceba qualquer tipo de desarmonia. Tem, ainda, a atribuição de atuar como instância de acesso rápido em caos de emergências ou de eventuais urgências.

2. Documentação dos processos - A empresa tem de manter documentação necessária para munir seu time de profissionais com as informações necessárias, colhidas durante a elaboração e a execução de projetos. Tem por atribuição o registro do conhecimento adquirido com o cliente em todas as fases do projeto. Esses procedimentos facilitam a tomada de decisão para qualquer alteração no projeto ou mudança de escopo.

3. Gestão de risco e de atendimento às normas regulatórias - A empresa prestadora de serviços deve estar compliance com as normas regulatórias. Estar em constante busca por adaptação dos processos internos às regulamentações e orientado à eliminação de riscos, além de garantir o alinhamento dos processos de disponibilidade e de segurança à regulamentação vigente.

4. Gestão de metas - A empresa deve ter as metas alinhadas com foco nos fatores custo, qualidade e inovação. Ter capacidade de guarnecer e apoiar o processo como um todo desde a concepção, planejamento e encerramento dos projetos. Com base em critérios e prioridades nas diferentes fases de projetos.

5. Gestão de serviços e de inovação - Deve estar em linha com as inovações, acompanhar as tendências, de forma a apresentar vantagem para o cliente no mercado em que atua. Estar atenta às informações que auxiliem nas decisões e em eventuais abandonos de tecnologias e processos.  

6. Saúde financeira - Deve estar apta a comprovar os resultados financeiros da organização.

7. Controle de continuidade de serviços - Empresa deve ser capaz de gerenciar interrupções nos serviços ou indisponibilidade. Essa função consolida as atribuições de governança, de processos operacionais de controle e de escalabilidade em um constante monitoramento sobre o fluxo de trabalho.
(Fonte: CIO)

_________
TELECOM

Da redação - São Paulo / SP

Claro e Bradesco criam serviço de operações financeiras por celular

A operadora Claro e o Bradesco estão anunciando o primeiro produto da parceria formada em novembro de 2012, que gerou a joint-venture MPO, e lançam o Meu Dinheiro Claro, produto voltado para o público não bancarizado que funciona como um cartão de débito para realizar transações financeiras móveis pelo celular. Inicialmente o serviço está funcionando em quatro cidades-piloto: Belford Roxo, São João de Meriti e Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, e Goiânia, em Goiás. As empresas devem estender o serviço para outros pontos do país em 2014.

O Meu Dinheiro Claro é um cartão pré-pago vinculado a uma linha de telefone móvel Claro. Ele permite fazer compras, transferências em dinheiro entre pessoas que possuem o produto e saques diretamente pelo celular sem a necessidade de um cartão físico, dispensando o cliente de carregar dinheiro em espécie na carteira.
A solução permite fazer compras em estabelecimentos atendidos pela rede da Cielo e fazer saques em qualquer terminal de autoatendimento do Bradesco ou do Banco 24 Horas. O processo utiliza comandos pelo celular, usando a tecnologia USSD, presente em qualquer modelo de aparelho, até os mais simples. No caso de saque, o usuário recebe um número que funciona como um token para a retirada no caixa eletrônico. Os depósitos, por sua vez, são feitos na rede de correspondentes bancários do banco, a Bradesco Expresso.
É possível também fazer consultas de saldo e extrato, além de recarga do celular para qualquer cliente Claro. A adesão é gratuita e o uso da tecnologia não consome os créditos ou a franquia de dados da linha celular. O cliente também recebe, para uso opcional, um cartão físico que pode substituir o celular.

A adesão ao Meu Dinheiro Claro nessas cidade é gratuita, basta ir até uma loja Claro e apresentar CPF, RG e comprovante de residência. O cliente também tem a opção de realizar um pré-cadastro no site do produto e finalizar a adesão na loja Claro. Após preenchimento do cadastro, o usuário receberá a confirmação via torpedo com o passo a passo para finalizar a adesão. A Claro vai cobrar R$ 5 para cada saque realizado e R$ 1,5 por transferência. (Fonte: Assessoria de Comunicação da Claro)

________
ENERGIA

Rio de Janeiro / RJ

Brasil pode voltar a importar urânio em 2014

Após passar 2013 sem recorrer ao mercado externo, o Brasil poderá voltar a importar urânio para o atendimento das usinas nucleares Angra 1 e Angra 2. O problema seria uma possível interrupção na extração do minério na mina de Caetité (BA), cuja continuidade depende da liberação de obras de rebaixamento. "Ou se tem a licença ou não produziremos nada", comentou o presidente das Indústrias Nucleares Brasileiras (INB), Aquilino Martinez, que participou do Congresso Brasileiro de Energia, da Coppe/UFRJ, pntem, dia 22/10. Segundo Martinez, a INB produz cerca de 340 toneladas a 350 toneladas de urânio beneficiado a partir do minério extraído da mina em Caetité. Contudo, isso poderá ser interrompido em 2014. Embora o executivo garanta que se trata apenas de um procedimento técnico da extração minério, a obra de rebaixamento depende de liberação da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). "Lá, a questão não é de radioatividade. É de mineração. A preocupação é que não despenque uma parte da jazida", explicou.

A companhia apresentou em maio passado um estudo à CNEN, que retornou com uma série de condicionantes. A expectativa da companhia é de que a comissão dê uma resposta sobre o tema até o fim de dezembro. O prazo-limite considerado pela INB para não recorrer à importação de urânio é o início do segundo semestre de 2014. "Para atender a recarga de Angra 1, que acontece em março de 2014, temos a previsão de produção garantida", assegurou.

No segundo semestre de 2014, a companhia terá que fornecer urânio beneficiado para abastecer a usina Angra 2. Nesse caso, a INB não teria produto estocado para suprir a térmica, o que exigiria a importação do insumo. Martinez explicou que, atualmente, o quilo do urânio é cotado no mercado internacional na faixa de US$ 95, valor que não é considerado tão alto, tendo em vista que já chegou a alcançar US$ 200 o quilo no passado. Nos cálculos do executivo, a importação para suprir Angra 2 custaria em torno de R$ 80 milhões à INB. O executivo afirmou que a companhia não teria dificuldades de importar urânio. A demanda pelo insumo está em queda com o desligamento das termelétricas nucleares na Alemanha e no Japão, como consequência do acidente nuclear na usina japonesa de Fukushima há dois anos. "Temos grupos do Canadá (Cameco) e da Austrália atuando na venda do urânio", afirmou.

Atualmente, a demanda brasileira por urânio está na faixa de 400 toneladas por ano. Com a entrada em operação de Angra 3, prevista para 2018, o consumo nacional subirá para 700 toneladas. O planejamento plurianual da INB 2014-2018 contempla também o fornecimento do insumo para os projetos do submarino nuclear e o Reator de Multipropósito Brasileiro, o que elevaria a demanda local para 800 toneladas por ano. O cenário revela a necessidade de o Brasil ampliar a sua produção local de urânio, e a estatal já vem discutindo isso. A companhia, junto com a produtora de fertilizantes Galvani, trabalha para viabilizar o início da produção na mina de Santa Quitéria (CE). O projeto aguarda as licenças do Ibama e da CNEN para sair do papel. "Se as licenças saírem até junho de 2014, esperamos começar a produção em 2017", explicou. A produção inicial na mina será de 1,2 mil toneladas ano, com potencial de expansão para 1,6 mil toneladas. A Galvani participa do projeto porque o urânio da mina é misturado com fosfato.

Apesar de projetar um excedente de urânio, o executivo ponderou que ainda não há nenhuma intenção da INB se tornar exportadora do produto, embora receba constantemente a visita de delegações de outros países interessados nas reservas brasileiras. "Nossa primeira intenção é garantir o atendimento da demanda interna. A questão é que ainda não sabemos qual é o tamanho do programa nuclear brasileiro", justificou. Com só 25% do território mapeado, o Brasil detém a 6ª reserva do mundo, com 309 mil toneladas de urânio. Até 2030, o planejamento energético do governo prevê sete usinas nucleares em operação no País. Se isso realmente ocorrer, Martinez comentou que as sete térmicas consumiriam, ao longo de 80 anos, 110 mil toneladas de urânio, ou seja, um terço das reservas brasileiras.  (Agência Estado)

______________
MERCADO LUXO

São Paulo / SP

Marcas de luxo vendem roupas, bolsas e carros para pequenos milionários

O mercado de luxo movimenta cerca de US$ 12 bilhões por ano no Brasil, segundo pesquisa do Digital Luxury Group, empresa europeia de estratégia e marketing digital para a indústria do luxo. Só entre 2011 e 2012, o crescimento do setor no país foi de 24%. De olho nesse potencial, muitas empresas têm apostado num público que, até bem pouco tempo, não era seu alvo direto: as crianças. Mini-carros de modelos cobiçados, cadeirinha para bebê com design diferenciado e bolsas de grife são alguns dos produtos disponíveis para esses pequenos clientes no mercado nacional. 
(LEIA NA ÍNTEGRA)

_______________
AGENDA i-press.biz

Da redação - São Paulo / SP

Conferência Internacional da IFSCC recebe renomados cientistas internacionais

Um dos mais importantes eventos científicos do mundo ocorre pela primeira vez no Brasil, recebendo renomados cientistas de diversas partes do mundo. A 22ª Conferência Internacional da IFSCC - International Federation of Societies of Cosmetic Chemists será realizada de 30 de outubro a 1º de novembro, no Windsor Barra Hotel, Rio de Janeiro. Os especialistas promoverão um intercâmbio de informações de alto nível com o tema central Boosting Cosmetic Science in Rio apresentarão os avanços tecnológicos das pesquisas científicas do setor cosmético.

Após um dia de workshop, as apresentações começam no dia 31 de outubro, com destaque para a palestra da premiada dermatologista americana Zoe Draelos, da Carolina do Norte (EUA). Além de clinicar, Zoe é professora-consultora de dermatologia na Universidade Duke. Nesse mesmo dia, a farmacêutica e professora-associada da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Silvia Guterres, apresenta seus trabalhos.

No último dia do evento, é a vez do francês e PHD em Química, Gerard Provot, especializado em química analítica e espectroquímica, trocar conhecimento com o público. Provot faz parte do departamento de química analítica da direção internacional de produtos capilares pesquisa e inovação da L’Oréal. Ele também representa a empresa em Comitês Internacionais de Normatização nas áreas de química analítica e vestígios. O dermatologista australiano Michael Roberts também se apresenta no último dia da conferência. Roberts é professor de Ciência Terapêutica e Farmacêutica da Universidade do Sul da Austrália, professor de Farmacologia Clínica Terapêutica na Universidade de Queensland e possui 40 anos de experiência em pesquisas. O congresso conta ainda com palestras de grandes nomes do setor, como o professor Ghillean Prance, do Reino Unido, a cientista Long Lu da China, e a pesquisadora da Shiseido Cosméticos, Mio Moriyama do Japão, que falarão sobre sustentabilidade. 

O evento é organizado pela NürnbergMesse Brasil - responsável pela principal plataforma de negócios do setor cosmético para a America Latina - em parceria com a Associação Brasileira de Cosmetologia (ABC) e com o apoio institucional da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC).  (Fonte: S2Publicom)



Da redação - Porto Alegre / RS

Workshop aponta caminhos para o sucesso profissional

Trainees, estagiários e jovens executivos enfrentam desafios ao se depararem com alternativas, obstáculos e escolhas em busca do sucesso profissional.  Estar preparado para decidir pode fazer toda a diferença para o sucesso da carreira. É disso que trata a Oficina de Gerenciamento de Estresse, que abordará uma série de temas – prontidão pra a mudança, gerenciamento de emoções, autoconhecimento - com o objetivo de oferecer uma experiência prático-teórica de técnicas auxiliares na prevenção e diminuição do estresse e da ansiedade.
A oficina é ministrada pelo engenheiro e coach com especialização em gerenciamento do estresse Eduardo Gross, para quem os elementos psicossociais são os verdadeiros fatores determinantes no desenvolvimento do potencial. “A mudança de comportamento é fundamental para combater fatores de estresse, alcançar a saúde integral e as metas planejadas”, assegura ele.

O evento acontece no dia 09/11(sábado), com duas opções de horários: das 9h às 12h e das 14h às 17h. Mais informações e inscrições pelos telefones (51) 3093-3752 e (51) 9387-5538 ou onlife@onlifesaude.com.br. 
(Fonte: Amorim Comunicação)


------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
i-press.biz - Copyright © 2008 / 2013 - Todos os direitos reservados